Manutenção y qualidade
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Centro de Diagnóstico Remoto SKF – CDR SKF
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Com o Centro de Diagnóstico Remoto SKF, qualquer indústria ou grupo empresarial com múltiplas plantas pode estabelecer um Programa de Manutenção Preditiva, utilizando para isto apenas a Internet.
azer o monitoramento de todas as máquinas e sistemas produtivos industriais de maneira remota e em tempo real. Este é o objetivo da SKF com o CDR, uma nova modalidade de serviços que permite aos seus clientes o uso das aplicações de monitoramento, bem como os sistemas de diagnósticos e relatórios de forma remota, via Internet. Com o Centro de Diagnóstico Remoto SKF, qualquer indústria ou grupo empresarial com múltiplas plantas pode estabelecer um Programa de Manutenção Preditiva, utilizando para isto apenas a Internet. O sistema foi desenvolvido para prover serviços de monitoramento de vibrações através da Web. Desta forma, as empresas podem coletar e analisar dados utilizando as redes de comunicação de forma remota, em qualquer lugar a qualquer hora. Além disto, o CDR da SKF permite o monitoramento online de sensores fixos ou de caráter temporário através da Internet utilizando tecnologias como GPRS, HSDPA para transmissão remota de dados e diagnósticos automáticos 24 horas por dia, sete dias por semana, com avisos por celular ou e-mail. “É uma solução que permite aos clientes monitorar e proteger a saúde de seus ativos industriais de plantas em
localizações remotas e à distância. O custo deste tipo de monitoramento é menor do que manter uma equipe de pessoas na planta fabril, por exemplo”, explica Paulo Cipriano, coordenador de engenharia e desenvolvimento de Condition Monitoring da SKF do Brasil, que ainda lembra que o investimento na implementação do CDR é mais um fator positivo. “Tudo é feito pela internet, sem necessidade de aquisição de software e hardware”, conclui. O executivo lembra ainda que agora os dados de Manutenção Preditiva coletados localmente por coletores portáteis ou através de sistemas de monitoramento contínuo também podem ser carregados remotamente via Internet. “Assim as informações podem ser analisadas pela equipe de profissionais experientes da SKF, ou do próprio cliente ou ainda de outras empresas de prestação de serviço”, completa. Outro fator positivo é que utilizando o CDR da SKF fica mais fácil padronizar o gerenciamento do Programa de Manutenção Preditiva. “Pois o sistema permite a integração dos participantes a um manual de regras claramente definidas, responsabilidades e recursos para assegurar a qualidade do programa”, completa. No quadro abaixo descrevemos algumas das características, vantagens e benefícios para os clientes SKF com a utilização do Centro de Diagnósticos Remoto. O sistema, que já é um sucesso, vem sendo utilizado em mais de 30 plantas de clientes SKF no Brasil e em toda América Latina. Ao todo, a empresa monitora cerca de 50 mil equipamentos. “É algo inovador, que permite aos usuários contar com toda a experiência de nossos engenheiros
e técnicos especializados na definição de diagnósticos de forma remota, em tempo real, sem perder tempo”, explica Paulo Manoel, gerente de vendas de produtos Condition Monitoring da SKF do Brasil. Além do CDR, a SKF do Brasil também presta outros tipos de serviços de consultoria, tais como construção e configuração de banco de dados, ajuste estatístico de níveis de alarmes, análise de vibração remota, emissão de relatórios e treinamentos online. “Estamos preparados para oferecer uma gama completa de serviços que são fundamentais para o bom funcionamento dos processos fabris de nossos clientes”, conclui.
Característica
Vantagem
Benefício
Redução da necessidade de investimentos em hardware e software
A localização centralizada elimina a necessidade de redundância de infraestrutura, o que significa redução de custo em hardware, software e mão-de-obra.
Redução de custo e contrato com valor fixo possibilitando um melhor planejamento do orçamento.
Acesso Global
Cliente possui acesso mais completo e atualizado aos dados.
Dados disponíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Carga de dados automática
Dados coletados com coletores portáteis ou sistemas contínuos são carregados automaticamente, via Internet, para o Centro de Diagnósticos
Mantém a integridade dos dados e reduz erros humanos.
Repositório de dados centralizado
Usuários autorizados acessam o histórico de dados facilmente de qualquer lugar. Relatórios são gerados de maneira centralizada e distribuídos eletronicamente.
Padronização e disponibilidade global.
Diagnósticos automatizados
Dados analisados de maneira automática pelo sistema SKF @ptitude Decision Support, via e-mail ou mensagem para celular enviadas automaticamente em caso de identificação de sintomas de falha.
Diagnósticos disponíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Hospedagem de dados
Reduz drasticamente a necessidade de suporte de Tecnologia de Informação para o cliente.
Redução de custo com suporte de Tecnologia de Informação.
Padronização de dados
Dados gerenciados de maneira mais eficiente e consistente em função da padronização.
Consistência nas análises e nos relatórios pode ser mantida mesmo para múltiplas plantas.
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índice Publicação bimestral da Novo Polo Publicações e Assessoria Ltda Diretora Responsável Raquel Rodrigues (Reg. Mtb RJ 12705JP) Diretora Dilze Silva Redação Flávia Sanches (RJ) priscila botelho (SP) Projeto Gráfico e editoração Marigilio santos
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Impressão Stamppa gráfica & editora Tiragem desta edição 15.000 exemplares Conselho Consultivo Técnico Alexandre Fróes (NSK) Attílio Bruno Veratti (Icon Tecnologia) Bendt Lassé Hansen (Vitek) Kleber Siqueira (SQL Systems) Lourival Augusto Tavares (Consultor) Marcelo Ávila Fernandes (Astrein) Marcelo Salles (remosa) Renato Herrera (Shell Services) Sérgio Nagao (Rede Família Manutenção) rio de janeiro sede própria Av. Venezuela, 131 Grupos 906 a 908 Cep 20081-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2516-0004
myq@myq.com.br depto. comercial São paulo Valdir Dalle Déa
valdir@myq.com.br
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o século da informação para a era do tempo real sem fronteiras... Novos modos operacionais requerem estratégias mais dinâmicas que continuem a proporcionar ganhos para as empresas. Em linha com essa realidade – e matéria de capa de nossa revista –, a SKF disponibiliza ao mercado o Centro de Diagnóstico Remoto, uma nova modalidade de serviços para monitoramento de máquinas e sistemas produtivos industriais. E se os desafios atuais são grandes, o país dá um passo gigante com o início, em 1º de maio, da produção de óleo no pólo de Tupi do pré-sal da Bacia de Santos. Para dar a necessária retaguarda tecnológica a esta nova atividade, um novo laboratório de excelência é inaugurado: o de Corrosão e Ensaios Não Destrutivos (LNDC), parceria entre Petrobras e UFRJ. Indo mais fundo na MyQ, recomendamos leitura à seção técnica “Análise de vibração em mancais de rolamentos com baixa rotação” sobre estudo de um equipamento com rolamentos de baixa rotação (correia transportadora). E já uma tradição para a comunidade de Manutenção, programe-se com a Excelência Consultoria e Treinamento que realiza anualmente dois seminários: Predict e Planejamento e Informatização da Manutenção. Soluções móveis, validação de sistemas de Manutenção, ganho de produtividade, inteligência artificial, gestão preditiva remota são alguns dos temas em foco. Além de contar com nosso apoio, importantes empresas patrocinam os eventos: 01 dB Brasil, ABB, Astrein, Fluke, Infrared Service, Logical Soft, Meditec, Prüftechnik, Rem, Sigga, SKF, Spes e Vitek.
Nesta edição 5 Infraestrutura Experimenal LNDC 6 Lubrificação Industrial SHELL 8 Seção Técnica UNIFEI/FUPAI 11 Estratégias de Manutenção MIGUEL SELLITTO 12 Artigo Especial 01 dB BRASIL 14 ISO 9000 LUCAS SIQUEIRA 16 Engenharia de Inspeção ABENDI 18 Especial Meio Ambiente BARRAGENS
Tel/fax: (11) 6408-4727
20 Confiabilidade em Válvulas OSMAR LEITE
internet
23 Case de Sucesso VOTORANTIM METAIS ZINCO
www.myq.com.br
30 Capa EVENTOS EXCELÊNCIA
Se você ainda não recebe e/ou quer indicar um amigo para receber, basta encaminhar um e-mail para myq@myq.com.br com a palavra CADASTRAR no assunto e será incluído no mailing de nossa publicação virtual, que já é enviada para mais de 30 mil profissionais.
infraestrutura experimental
Laboratório de ponta Centro instalado no Rio de Janeiro realizará ensaios de corrosão, inspeção de materiais e soldagem com ênfase em pesquisas para o pré-sal
A construção deste laboratório faz parte da estratégia da Petrobras de investimentos em infraestrutura experimental e em formação de recursos humanos nas universidades e institutos de pesquisa brasileiros, em um modelo de relacionamento sustentável, através da formação de redes de parceria tecnológica nas áreas de interesse estratégico da companhia. Através dessa estratégia,
Manutenção no pré-sal
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té 2013, a Petrobras investirá o equivalente a US$ 29 bilhões no desenvolvimento da produção do présal, dos quais US$ 18,6 bilhões destinam-se à Bacia de Santos. Durante sua apresentação no Seminário Gás na Economia 2009, realizado em Santos (SP) no final de abril, o gerente geral da Bacia de Santos, Jose Luiz Marcusso enumerou os principais serviços demandados no âmbito da Manutenção: ensaios não-destrutivos, andaimes e acesso por corda (alpinismo); serviços de mergulho e reparos navais; bombas e equipamentos em geral; pintura; guindastes, limpeza e conservação; eletro-eletrônica; instrumentação e automação; calibração (instrumentos e PSVs); reparos e limpeza de trocadores de calor: – serviços de inspeção que incluem limpeza de dutos (pigs), reparos de dutos e válvulas; materiais nobres e revestimentos de superfícies; e Manutenção dos meios de transporte.
a Petrobras tem investido cerca de R$ 400 milhões por ano, desde 2006, em 36 diferentes redes temáticas, envolvendo cerca de 100 universidades e institutos de pesquisa em todo o país. Por meio dessas parcerias tecnológicas está sendo construído no Brasil um parque tecnológico com nível de excelência internacional nas áreas de petróleo, gás natural e energia.
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Agência Petrobras
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om funcionamento na Coppe/ UFRJ, o país passa a contar com mais um laboratório de excelência na área tecnológica: o de Corrosão e Ensaios não Destrutivos (LNDC). Fruto de parceria entre a Petrobras e a UFRJ, o laboratório recebeu até o momento investimentos de R$ 26 milhões por parte da Petrobras. Até 2011 estes investimentos totalizarão cerca de R$ 30 milhões. O LNDC será um dos mais avançados do mundo para ensaios de corrosão, inspeção de materiais e soldagem, com especial importância para os testes e pesquisas necessários à produção no pré-sal. Os desafios tecnológicos do pré-sal requerem testes em condições singulares, similares àquelas encontradas nos campos descobertos. O LNDC foi concebido para viabilizar testes em elevadas pressões e temperaturas e com presença de fluidos corrosivos.
Melhorias na lubrificação de equipamentos geram ganhos em performance
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quecimento excessivo, perda de desempenho do equipamento, quebras inesperadas. Estes são apenas alguns sintomas comuns em equipamentos industriais e que, em alguns casos, são encarados com normalidade pelas empresas devido à constante reincidência. Nestes casos, o que deveria ser encarado como anomalia passível de análise e bloqueio de falhas, passa a ser visto como condição normal do equipamento. Depoimentos do tipo “este rolamento sempre trabalhou quente deste jeito” ou “este vazamento é normal” começam a ser comuns e os problemas, encarados como situações imutáveis. Diante desta realidade, a Shell, por meio de sua equipe de especialistas de campo, tem atuado fortemente junto aos seus clientes, auxiliando-os a obter maior confiabilidade e disponibilidade dos equipamentos, além de redução de custos globais, com a aplicação de produtos e realização de serviços de altas tecnologia e performance, associados com a grande experiência em Manutenção. Com base neste raciocínio, serão apresentados a seguir alguns casos de melhorias de performance de equipamentos conquistados com melhorias na lubrificação.
Caso 1 – Aquecimento excessivo em mancais de exaustores e insufladores Lubrificante incorreto, excesso de graxa e método de aplicação inadequado podem provocar o aquecimento excessivo de mancais
de rolamento. Esta situação foi evidenciada em alguns exaustores e insufladores, responsáveis pelo fluxo de ar e gases em fornos tipo Cubilo, em operação em determinada empresa. Estes problemas vinham gerando constantes paradas por alarmes de alta temperatura (chegando a até 100°C em algumas situações), quebras excessivas de rolamentos, elevados custos com mão de obra e lubrificantes, além da alta indisponibilidade dos equipamentos. A figura 1 apresenta um dos equipamentos que apresentava o problema.
até 40°C (equipamento operava anteriormente a 91°C e está operando atualmente a 51°C). Consequentemente, foi possível obter os seguintes benefícios:
•
Aumento da disponibilidade dos equipamentos, visto que eliminou a ocorrência de paradas dos mesmos por alta temperatura dos mancais;
• Redução do consumo de lubri-
ficantes e de mão de obra, que era maior anteriormente devido ao plano de lubrificação antigo recomendar graxa em excesso e, em alguns casos, utilizar graxa sintética (de elevado custo) desnecessariamente;
•
Redução dos custos com rolamentos devido à diminuição das quebras dos mesmos;
• Aumento da confiabilidade dos equipamentos e, consequentemente, dos fornos.
Figura 1 – Mancais de exaustor de forno com problemas de superaquecimento
Em virtude disto, realizou-se a adequação do Plano de Lubrificação dos equipamentos, com a adoção do lubrificante correto (Shell Retinax LX2), nas quantidades certas, aplicado por meio de métodos adequados e nas frequências indicadas. Após a implementação das ações de melhorias do Plano de Lubrificação, verificou-se, conforme esperado, a sensível redução das temperaturas dos mancais, chegando, em alguns casos, à diminuição de
Caso 2 – Contaminação por água em redutor planetário Alguns tipos de redutores planetários possuem sistema de filtragem e resfriamento, com filtros de óleo e de trocadores de calor, os quais geralmente utilizam a água como fluido refrigerante. Em alguns casos, quando ocorrem problemas no trocador de calor, a entrada de água no óleo é inevitável, o que acaba gerando uma série de inconvenientes, tais como aumento dos níveis de desgaste e degradação acelerada do lubrificante. Registrou-se esta situação em
Figura 3 – Sistema Hidráulico antes da implementação da melhoria
Figura 4 – Sistema Hidráulico depois da implementação da melhoria
um redutor de acionamento de uma prensa contínua, responsável pela fabricação de painéis de MDF (painéis de fibras de madeira de média densidade), gerando paradas não programadas para a substituição do lubrificante e consequente indisponibilidade do processo. A figura 2 apresenta o redutor em estudo. Diante deste fato, optou-se pela substituição do lubrificante mineral que vinha sendo utilizado por um de base sintética e adequação do sistema de filtragem de óleo, com o objetivo de reduzir os níveis de desgaste e a temperatura operacional do equipamento e eliminar o sistema de refrigeração de óleo.
Caso 3 – Adequação de filtragem de Sistemas Hidráulicos Contaminação por particulados é uma das principais causas de falhas prematuras em sistemas hidráulicos, principalmente aqueles que possuem componentes com folgas micrométricas como servoválvulas, válvulas proporcionais ou bombas de vazão variável. Esta era a causa de falhas que ocorriam nos sistemas hidráulicos de determinadas centrais hidráulicas responsáveis pela aplicação de pressão uniforme no processo de prensagem de MDF. Objetivando a redução de custos com sobressalentes e aumento de disponibilidade e confiabilidade das centrais hidráulicas, realizou-se um estudo de adequação do sistema de filtração das mesmas, utilizando filtros absolutos de alta performance. As figuras 3 e 4 apresentam
um dos equipamentos analisados antes e depois da implementação das melhorias. Com a adequação dos níveis de limpeza das centrais hidráulicas, foram obtidos os seguintes ganhos:
•
Redução de paradas do equipamento para a substituição de componentes danificados;
• Menores custos com componentes e mão de obra;
• Diminuição de descarte de lubrificante contaminado durante as trocas de componentes;
• Combate a vazamentos nos componentes hidráulicos;
• Aumento da disponibilidade dos equipamentos, gerando uma redução de perdas de aproximadamente R$ 240 mil por ano devido a paradas não programadas dos equipamentos.
Com as observações acima, podese concluir que a lubrificação pode ser responsável pela geração de valor na Manutenção e pelo aumento da performance dos equipamentos e processos, contribuindo para o aumento da disponibilidade e confiabilidade dos mesmos. Também é de extrema importância que as melhorias sejam implementadas sempre com o suporte técnico de especialistas no assunto, pois, caso contrário, as consequências poderão ser mais danosas do que os próprios problemas existentes.
O AUTOR Oberdan Carrasco Nogueira Consultor de Soluções da Shell/Fusus Engenheiro mecânico formado pela Universidade Federal do Rio Grande. Experiência em indústrias de processo, petroquímicas e frigoríficos nas áreas de projetos e engenharias de Manutenção e lubrificação.
Manutenção yy qualidade qualidade Manutenção
Figura 2 – Redutor planetário em estudo
Com a aplicação do lubrificante sintético (Shell Cassida GL 320), obteve-se uma redução de 10°C na temperatura do equipamento, fato que possibilitou desativar o sistema de refrigeração do redutor. Além disto, obteve-se uma redução média de 83% dos níveis de desgaste do redutor, evidenciado com o monitoramento do equipamento por meio da análise do lubrificante (serviço Shell LubeAnalyst). Houve também o aumento da disponibilidade do processo graças à eliminação de paradas não programadas para troca de óleo.
seção técnica AUTORES: MÁRCIO TADEU DE ALMEIDA E FABIANO RIBEIRO DO VALE ALMEIDA
Análise de vibração em mancais de rolamentos com baixa rotação
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este artigo mostra-se um estudo de análise de vibração em um equipamento com rolamentos de baixa rotação (correia transportadora).
Dados do Equipamento EQUIPAMENTO: Correia Transportadora (Motor - Correia - Redutor e Mancais) ROTAÇÃO: 30 RPM ou 0,5 Hz Defeito na Pista Externa do Rolamento: BPFO: 3,6 Hz (NSK 22222) A figura 1 a seguir mostra o conjunto estudado e analisado pelos autores do artigo.
Figura 3 - Sinal no tempo em aceleração (rolamento com defeito na pista externa – mês junho)
Nota-se na figura 3 os pulsos da frequência de defeito da pista externa (BPFO=3 Hz). O espectro de vibração em aceleração da figura 4 não apresentam regiões de modulações do defeito.
Figura 1- Equipamento onde ocorreu o problema
Observa-se nos sinais no tempo das figuras 2 e 3, quando o rolamento estava bom e depois com defeito.
Figura 4 - Espectro de vibração em aceleração (rolamento sem defeito – mês de abril)
Já o espectro de vibração em aceleração da figura 5 mostra a presença de modulações do defeito, nota-se que a frequência moduladora é a frequência de defeito do rolamento (BPFO = 3 Hz).
Figura 2 - Sinal no tempo em aceleração (rolamento bom – mês abril)
seção técnica a energia é muito pequena em relação às outras vibrações da máquina, o nível global no gráfico de tendência modificou pouco antes e quando o rolamento estava com defeito.
O espectro de vibração em aceleração da figura 6 realizada numa faixa de 0-6400 Hz não apresenta modulações geradas pelo defeito do rolamento.
Figura 8 - Gráfico de tendência em aceleração
A figura 9 não apresenta níveis de vibrações nas frequências de defeito na pista externa do rolamento e de suas harmônicas no espectro de vibração em envelope. Nota-se que foi utilizado o filtro 3 (500-10000 Hz).
Figura 6 - Espectro de vibração em aceleração (rolamento sem defeito – mês de abril)
O espectro de vibração em aceleração da figura 7 mostra a presença das regiões de modulações geradas pelo defeito no rolamento. Nota-se que a energia gerada pelo defeito é muito pequena em relação às outras vibrações da máquina.
Figura 9- Espectro de vibração em envelope filtro 3 (500 Hz a 10000 Hz) (rolamento sem defeito – mês Abril)
A figura 10 mostra que quando o rolamento estava com defeito, os níveis de vibrações nas frequencias de defeito da pista externa e de suas harmônicas aumentaram.
Figura 7 - Espectro de vibração em aceleração (rolamento com defeito na pista externa – mês junho)
A figura 8 a seguir mostra o gráfico de tendência do nível global em aceleração numa faixa de 0 a 6400 Hz, nota-se que
Figura 10 - Espectro de vibração em envelope filtro 3 - 500 Hz a 10000 Hz (rolamento com defeito na pista externa – mês junho)
Manutenção y qualidade
Figura 5 - Espectro de vibração em aceleração (rolamento com defeito na pista externa – mês junho)
10 Manutenção y qualidade
seção técnica Entre as técnicas usadas para diagnóstico de defeitos em mancais de elementos rolantes, a monitoração da vibração através da análise do envelope é amplamente usada e talvez a abordagem mais popular para detecção de falhas incipientes dos mancais de rolamentos. A análise do envelope oferece um mecanismo para extração da modulação de amplitude da ressonância estrutural, que poderia ser excitada pelo impacto devido ao contato do defeito do rolamento com outros componentes do mancal. Entretanto, esta técnica sofre da dificuldade de determinação da melhor faixa de frequência para o envelopamento devido a natureza dinâmica do padrão de sinal. A escolha incorreta dos filtros pode gerar um erro no diagnóstico, portanto precisa de constante ressintonia, pois os defeitos se desenvolvem em um estágio mais severo, sem mencionar o ruído das vibrações aleatórias. Veja nas figuras 11 e 12, do exemplo do rolamento de baixa rotação, e a utilização dos quatro filtros (SKF) para obter o envelope.
Figura 11 - Sinais no tempo em aceleração e em envelope usando os filtros 1 - 5 Hz a 100 Hz; filtro 2 - 50 Hz a 1000 Hz; filtro 3 - 500 Hz a 10000 Hz; e filtro 4 - 5000 Hz a 40000 Hz (rolamento com defeito na pista externa)
Podemos observar nos sinais no tempo e os espectros de vibrações em envelope que usando os filtros 3 - 500 Hz a 10000 Hz e 4 - 5000 Hz a 40000 Hz respondem melhor ao defeito do rolamento. Já os sinais no tempo e espectros de vibrações em aceleração e em envelope usando os filtros 1 - 5 Hz a 100 Hz e 2 - 50 Hz a 1000 Hz, não apresentam os sinais de defeitos. Portanto as regiões de ressonâncias (frequências naturais) excitadas pelo impacto dos elementos rolantes no defeito da pista externa estão dentro das faixas dos filtros 3 - 500 Hz a 10000 Hz e 4 - 5000 Hz a 40000 Hz. Conclusão – Conclui-se que todo analista de vibração deve tomar cuidado com a lubrificação, rotação e carga, pois estes parâmetros podem alterar os níveis de vibrações e o aspecto do espectro de vibração analisada. A variação da rotação muda as frequências de defeitos do rolamento, mas a frequência natural sempre continuará em alta frequência. Para máquinas que rodam baixo pode-se notar que os níveis de vibrações são muito baixos, e outro cuidado que o analista deve ter é com o setup e a escolha correta do filtro para a utilização da técnica do envelope. A escolha do filtro errado pode gerar erros no diagnóstico de defeitos em rolamentos, principalmente para rolamentos de baixa rotação.
Referências bibliográficas • Curso de Análise de Vibrações - Módulo I - Princípios de Diagnósticos de Defeitos em Máquinas Rotativas FUPAI - Itajubá (MG); • Curso de Análise de Vibrações - Módulo II - Diagnósticos de Defeitos em Mancais de Rolamentos FUPAI - Itajubá (MG); • Curso de Análise de Vibrações - Módulo III - Soluções Práticas para Problemas e Diagnósticos de Defeitos em Máquinas Específicas - FUPAI - Itajubá (MG) • Curso de Análise de Vibrações em Bombas e Ventiladores - FUPAI - Itajubá (MG).
OS AUTORES Márcio Tadeu de Almeida (mtaev@uol.com.br) Professor da Universidade Federal de Itajubá - Unifei Figura 12 - Espectros de vibração em aceleração e em envelope usando os filtros 1 - 5 Hz a 100 Hz; filtro 2 - 50 Hz a 1000 Hz; filtro 3 - 500 Hz a 10000 Hz; e filtro 4 - 5000 Hz a 40000 Hz (rolamento com defeito na pista externa)
Fabiano Ribeiro do Vale Almeida (mtaev@mtaev.com.br) Professor da Fundação de Pesquisa e Assessoramento à Indústria - Fupai
estratégias da manutenção
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a coluna anterior, apresentei a modelagem do tempo entre falhas em uma extrusora, localizando-a na curva da banheira (bath-tube curve). Nesta coluna completarei o estudo, apresentando a mesma modelagem feita para outra extrusora, comprada na mesma época e submetida a um histórico de serviço similar. O caso foi desenvolvido pelo engenheiro Fábio Konzen, egresso da engenharia elétrica da Unisinos. Ele modelou os tempos entre falhas e até o reparo de duas extrusoras em um processo de produção alimentício, cuja função é receber a massa e, a uma certa temperatura e dureza, transformá-la em filamento, a matéria-prima para balas e pirulitos. Os tempos entre falhas da segunda extrusora são dados na tabela 1. O software Proconf chegou aos seguintes resultados para a confiabilidade da primeira extrusora (repetindo a coluna anterior): AJUSTE DOS DADOS - MODELO WEIBULL Parâmetro de Localização = 3,7581 Parâmetro de forma Gamma = 2,1417 Parâmetro de escala Theta = 26,1745 MTTF = 26,94 dias = 646,5 horas Para a segunda, chegou aos seguintes valores AJUSTE DOS DADOS - MODELO WEIBULL Parâmetro de Localização = 0,6692 Parâmetro de forma Gamma = 2,0254 Parâmetro de escala Theta = 23,8785 MTTF = 21,85 dias = 524,4 horas Para a manutenibilidade da primeira, o tempo médio até o reparo foi de MTTR = 1,74 horas. Para a segunda, foi de MTTR = 1,613 horas. A disponibilidade da primeira é Av = MTBF/[MTBF + MTTR] = 646,5/[646,5 + 1,74] = 99,7 % e da segunda é Av = 524,4/[524,4 + 1,613 = 99,69 %. Ambos os resultados são excelentes. Significa que a Manutenção é responsável por menos de 1% das paradas das máquinas. Só empresas de classe mundial atingem mais de 99% de disponibilidade. Como ambas estão na fase de taxa de falha crescente, a estratégia de Manutenção indicada é a Manutenção preventiva para as duas. Chamou a atenção no trabalho do engenheiro Fábio como máquinas similares se desgastaram de modo similar quando foram submetidas a serviços similares. Com isto, demonstramos a utilidade da abordagem quantitativa da confiabilidade para a formulação da estratégia de Manutenção de um parque de máquinas industriais. Máquinas similares, submetidas a esforços similares, devem ter a mesma estratégia de Manutenção.
N° da Falha 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43
Data 04/10/04 11/11/04 02/12/04 07/01/05 25/01/05 13/02/05 04/03/05 17/05/05 06/06/05 25/06/05 16/07/05 07/08/05 27/08/05 08/09/05 02/10/05 20/10/05 01/11/05 29/11/05 21/12/05 08/01/06 14/02/06 28/02/06 10/03/06 26/03/06 17/04/06 05/05/06 25/05/06 18/06/06 21/07/06 11/08/06 02/09/06 21/09/06 20/10/06 06/11/06 26/11/06 13/12/06 05/01/07 23/01/07 28/01/07 25/02/07 08/03/07 29/03/07 16/04/07
Tempo entre Falha (Dias) 0 38 21 36 18 19 19 74 20 19 21 22 20 12 24 18 12 28 22 18 37 14 10 16 22 18 20 24 33 21 22 19 29 17 20 17 23 18 5 28 11 21 18
Tempo até Reparo (horas) 4,32 2,23 3,11 0,13 0,09 0,43 3,3 0,22 0,37 1,7 3,31 1,42 2,77 3,22 0,22 0,34 1,01 0,17 0,23 5,67 0,61 0,23 0,12 2,37 1,03 0,22 0,37 4,71 3,08 0,17 2,35 1,03 0,22 0,79 2,35 3,01 0,89 2,21 7,34 0,15 0,21 0,26 1,34
Tabela 1 – Tempos Entre Falhas da Extrusora 2
Na próxima coluna continuamos. Até lá e boa leitura de MyQ a todos. O Autor Miguel Afonso Sellitto Doutor em Engenharia, professor e pesquisador do PPGEPS UNISINOS sellitto@unisinos.br
11 Manutenção y qualidade
Modelagem de dois equipamentos industriais semelhantes: conclusão
artigo especial
12 Manutenção y qualidade
U
O AUTOR Ramon Augusto Moretti Engenheiro eletricista pela Escola Federal de Engenharia de Itajubá, cursando atualmente o MBA em Gestão da Manufatura e Manutenção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Atua em Manutenção preditiva há mais de 10 anos tendo passado pelos mais diversos segmentos da indústria nacional. Na 01dB Brasil é o engenheiro de aplicação de sistemas de monitoramento online de vibração e parâmetros de processo.
ma ferramenta de produção mantida em Condições Operacionais dentro do custo esperado é a chave para a produtividade e competitividade. A Manutenção tornou-se uma função central na indústria com um impacto que excede em muito as suas próprias unidades de Manutenção. A produtividade perdida devida, por exemplo, à parada da máquina não programada na linha de produção pode diminuir significativamente a rentabilidade e ter conseqüências financeiras sérias. Todas as fábricas, de todos os tamanhos e em todas as indústrias, enfrentam estes desafios. Além do custo elevado da política de Manutenção corretiva ou preventiva, as técnicas de Manutenção Condicional resolvem estes problemas de produtividade com resultados espetaculares. O investimento no aumento da capacidade de produção pode ser reduzido ou tornar-se desnecessário. A Manutenção Condicional é baseada na análise precisa das condições das máquinas e as ações são tomadas somente no momento mais apropriado. Os resultados são conseguidos de forma rápida de modo que o retorno do investimento se dá já dentro do primeiro ano fiscal. O objetivo do LiveproD Aumentar a rentabilidade da sua planta com foco na confiabilidade e simultaneamente na redução dos custos de Manutenção.
Baseado principalmente na análise de vibrações, termografia, análise de óleo e análise dos parâmetros de processo, as técnicas de Manutenção condicional são mundialmente aceitas. Contudo, os benefícios obtidos são frequentemente bem abaixo do seu potencial, pois os procedimentos são raramente ou inteiramente executados, devido a falta de recursos ou de competências. Em 20 anos de experiência, a 01dB-Metravib obteve o conhecimento necessário em tais processos para desenvolver o conceito “LiveproD”. O LiveproD é a união de um conjunto de técnicas e conhecimentos, com base na plataforma OneproD system, que compreende todos os produtos e serviços necessários para a execução e a operação metódica de uma política de Manutenção condicional. Com seu objetivo, a evolução, multi-técnicas, integração e a comunicação, o LiveproD é a solução para a Manutenção condicional do Grupo AREVA para conduzir sua organização para a produção total. Uma multinacional ou uma empresa familiar, máquinas abrigadas ou ao tempo, processo contínuo ou seqüencial, máquinas críticas, redundantes, estratégicas, complexas ou simples… sua planta e suas necessidades são únicas. Assegure-se de que as ferramentas e os procedimentos da confiabilidade que você está usando sejam os corretos, os melhores.
artigo especial
A execução extensiva do LiveproD para o Gerenciamento completo da Manutenção Operacional. Nosso conceito de Gerenciamento da Manutenção Operacional envolve manter o status operacional de seu equipamento a um custo competitivo, com garantia contratual de performance. Gerenciamento do banco de dados por especialistas. De forma local ou remota, somos totalmente responsáveis pela análise dos dados, deixando-o livre para focar no negócio principal. Definição da configuração mais apropriada com os engenheiros de instrumentação, ajustando e inicializando a plataforma. Fornecimento de produtos e serviços para equipar a sua unidade de Manutenção condicional com ferramentas de alto desempenho.
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O investimento no aumento da capacidade de produção pode ser reduzido ou tornar-se desnecessário. A Manutenção Condicional é baseada na análise precisa das condições das máquinas e as ações são tomadas somente no momento mais apropriado. Os resultados são conseguidos de forma rápida de modo que o retorno do investimento se dá já dentro do primeiro ano fiscal.
sistema de gestão integrado Sistema de Gestão Integrado em Organizações de MANUTENÇÃO ISO 9001, ISO 14001, OHSAS18001, SA 8000
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Uso de Sistema de Gestão Integrado (ISO 9001:2008, ISO 14001:2004, OHSAS 18001:2007, SA 8000:2008) para melhorias na Competitividade
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urante anos de experiência em Sistema de Gestão Integrado (SGI) verifiquei que nas Organizações existe ainda uma cultura pouco desenvolvida nas práticas das metodologias voltadas para a Melhoria Contínua em Processos, Produtos, Serviços e no Sistema de Gestão Integrado. As Melhorias Contínuas em Sistema de Gestão Integrado são fundamentais para o sucesso do negócio e podem ser geradas de fontes diversas como:
• Política integrada; • Planejamento Estratégico ou Objetivos e Metas; • Análise crítica pela Direção; • Ações corretivas, ações preventivas; • Auditorias internas e externas; • Monitoramento dos processos; • Uso das percepções de clientes, reclamações de Clientes;
• Análise de processos, Projetos de melhorias; • e outras fontes. O Sistema de gestão integrado nas quatro dimensões Qualidade, Segurança e Saúde, Meio ambiente e Responsabilidade Social abre muitas portas para o aumento de receitas financeiras e redução de custos e por consequência na melhoria da produtividade e rentabilidade do negócio. Em Gestão da Qualidade, por exemplo, o gestor de Manutenção pode melhorar continuamente na:
• Redução de perdas de homem x hora utilizados; • Redução do custo orçado e no aumento da produtivi-
dade de cada serviço realizado; • Interação com os órgãos de produção e de fiscalização de clientes buscando soluções conjuntas de produtividade;
• Redução de tempo de espera na emissão da permissão
de trabalho e liberação dos serviços em conjunto com o cliente; • Na antecipação e disponibilidade de materiais a serem aplicados; • Na entrega de ferramentas e equipamentos antecipados para os executantes dos serviços; • Na redução da perda de tempo de deslocamentos na planta do cliente; • Precisão do planejamento; • Identificação das legislações e requisitos, obtenção da conformidade evitando potenciais erros e falhas no produto / serviço; • Nas comunicações entre todos os níveis e com o cliente; • Auditorias interna e externa sistemáticas com soluções eficazes; • Aplicação de ações corretivas e preventivas eficazes para otimização dos processos; • Etc.
Em Gestão Ambiental o gestor deve trabalhar no seu processo buscando identificar:
• As causas das perdas de materiais (ex: chapas, juntas,
eletrodos, varetas, combustível, lubrificantes, sobressalentes etc.); • As causas de desperdício de energia elétrica (máquinas elétricas ineficientes, pouco uso da luz natural nos galpões, uso de lâmpadas incandescentes, aparelhos elétricos ligados sem utilização); • As causas do desperdício de água (na limpeza predial, na limpeza de equipamentos, nos vazamentos nas instalações hidráulicas) etc.;
sistema de gestão integrado nharia, otimizando os espaços ocupados por estes e otimizando as especificações de materiais e insumos; • Antes de eliminar os resíduos, aplicar formas de Recuperar, Reciclar, Reutilizar, Reprocessar, Tratar, Regenerar ou vender os resíduos gerados; • As legislações e requisitos - obter a conformidade evitando potenciais multas e indenizações ambientais; • Melhorias nas comunicações entre todos os níveis e com as partes interessadas; • Nas auditorias internas e externas sistemáticas, as soluções eficazes; • As ações corretivas e preventivas eficazes para otimização; • Etc. Em Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho (SST) o gestor deve buscar no seu processo:
• Eliminar as perdas de homem x hora ocasionadas por
afastamento por doenças e lesões; • Identificar e eliminar os Incidentes e desvios de SST nos seus processos; • Identificar os perigos, riscos e os controles eficazes de SST para todas as atividades; • Identificar as legislações e requisitos, obter a conformidade evitando potenciais multas e indenizações trabalhistas; • Melhorar as comunicações entre todos os níveis e com as partes interessadas; • Melhorar o desempenho de SST utilizando indicadores e controles eficazes; • As ações corretivas e preventivas eficazes para otimização do negócio; • Nas auditorias internas e externas sistemáticas, as soluções eficazes; • Etc.
O AUTOR Lucas da Silva Siqueira Auditor líder ISO 9001:2000 CQE, CQA, CRE- ASQ
Em Gestão de Responsabilidade Social, o gestor deve buscar no seu processo:
• Melhorar relacionamento e a sinergia entre líderes e liderados;
• Melhorar a autoestima de todo o pessoal no ambiente de trabalho;
• Identificar as legislações e requisitos, obter a confor-
midade evitando potenciais multas e indenizações trabalhistas; • Melhorar as comunicações entre todos os níveis; • Melhorar as instalações e condições de conforto do pessoal; • Eliminar qualquer tipo de discriminação; • Melhorar as comunicações entre todos os níveis e com as partes interessadas; • Fazer a remuneração e plano de benefícios justos para todo o pessoal próprio e para todo o pessoal terceirizado; O ponto crítico fundamental é o posicionamento da alta direção (presidente, diretores, gerentes etc.) na priorização da Melhoria como ferramenta de alavancagem da Organização. No atual mundo de Competitividade acirrada, sobrevivem os mais criativos que procuram continuamente perceber as expectativas, as necessidades e as mudanças do mercado e clientes no cenário atual e futuro. As melhorias podem ocorrer dentro de sua Organização na Rotina (que gera previsibilidade) e no plano Estratégico da Empresa (que gera competitividade). As duas formas são o motor do contínuo aperfeiçoamento empresarial e de motivação para as pessoas. Para a melhoria no nível estratégico, é recomendável que a empresa desenvolva, implemente e melhore o seu planejamento estratégico. Para a rotina, é fundamental a conformidade aos padrões (procedimentos, normas, leis, projetos, desenhos, manuais de fabricantes de equipamentos etc.). Além do acima exposto, as Organizações devem procurar obter a conformidade com as normas citadas no título, não apenas para obter o certificado, mas para orientar e melhorar o seu desempenho competitivo.
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• Formas de reduzir os seus resíduos através de enge-
engenharia de inspeção
A Abende agora é Abendi, com “i”
N
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os 30 anos completados agora em 2009, a Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos concretiza mudanças de rumo para reforçar sua atividade. Além de contar desde abril com nova diretoria para o período de 2009-2011, a entidade passa a estampar nova sigla: Abendi. A mudança na sigla de “e” para “i” acompanha a evolução do mercado END que se volta cada vez mais à engenharia de inspeção, área que vem possibilitando às empresas minimizar suas paradas de Manutenção. Seu novo presidente Carlos Madureira (foto) fala sobre os rumos da associação.
Nova gestão A agora Abendi tem desde abril deste ano nova diretoria, que assume a gestão para o período 2009-2011. O presidente é Carlos Madureira, da empresa BBL. O quadro diretivo é composto pelo vice-presidente Edson José Eufrásio (V&M do Brasil), além dos diretores João Maurício Godoy (Confab Industrial), Maurício Torres Penido (Transpetro) e Sérgio Damasceno Soares (Petrobras).
MyQ Online – De “e” para “i”. Qual o impacto prático dessa troca na sigla da associação? Carlos Madureira – Muita gente questiona o porquê da mudança, mas a razão é simples e perfeitamente adequada a uma nova realidade. O mercado está mudando, estão deixando de existir empresas somente focadas em ensaios não destrutivos e surgindo empresas que praticam engenharia de inspeção, em que os ensaios são uma das ferramentas que, associadas a outras, ajudam a garantir a integridade dos equipamentos. Assim sendo, a letra “E” da sigla antiga tem um caráter estético, enquanto que a letra “I” da atual caracteriza a palavra inspeção, que foi inserida no nome da associação há vários anos. MyQ Online – Qual o estágio já alcançado pela engenharia de inspeção no país e a sua importância para a garantia da integridade de materiais? Carlos Madureira – A engenharia de inspeção no Brasil já atingiu um estágio de excelência, permitindo que muitas empresas minimizem suas paradas de Manutenção, obtendo ganhos significativos em aumento de produção. Obviamente, existem setores que aproveitam bem esta evolução e já implementam novas filosofias, como inspeção baseada em risco, por exemplo, enquanto outros não avaliam corretamente como as empresas de inspeção ou os serviços próprios de inspeção podem ajudar no ganho de produtividade e no
engenharia de inspeção
MyQ Online – Essa área conta com pessoal qualificado e certificado? Carlos Madureira – A área de ensaios não destrutivos possui um sistema já implementado e consolidado, o Sistema Nacional de Qualificação e Certificação – SNQC, que conta hoje com aproximadamente 5000 profissionais qualificados e certificados. Na área de inspeção de equipamentos ainda não existe um sistema implementado, mas os profissionais passam por um curso de formação de 560 horas, abordando todos os tópicos das atividades necessárias na execução de serviços. Um próximo passo seria iniciar um estudo para a certificação deste pessoal. Existem outras áreas que também possuem pessoal qualificado e certificado, como por exemplo, inspeção submarina, inspeção de solda, inspeção de pintura, acesso por corda, inspeção de fabricação etc. MyQ Online – Na nova gestão da agora Abendi, quais as prioridades e metas a serem alcançadas? Carlos Madureira – Em linhas gerais, destacamos os seguintes pontos: a) Consolidar a associação nos temas treinamento, normalização e certificação no Brasil e América Latina; 1. Cursos: consolidar o sistema de OTR – Organismos de Treinamento Reconhecidos; ampliar a atuação da entidade em cursos. 2. Certificação de Pessoas: agilizar a aplicação de exames teóricos e práticos; expandir a atuação do Sistema de Qualificação e Certificação no Brasil e América Latina; promover a constante valorização do profissional de END. 3. Normalização Técnica: abrigar a secretaria do subcomitê 09 (comitê técnico da ISO para o método de emissão acústica); fomentar a participação nas reuniões da ISO TC 135 (comitê técnico para o desenvolvimento de normas de END); elaborar e aprovar mais normas relacionadas às atividades da associação.
b) Difundir novas tecnologias de END. c) Intensificar a atuação da associação no país e na América Latina. d) Reforçar a atuação da associação na área de inspeção industrial. MyQ Online – O que precisa ser melhorado e até mesmo pode ser esperado da entidade daqui para frente? Carlos Madureira – Esperamos continuar com o processo de desatar os cinco nós do sistema de certificação, que são: formação do candidato; as entidades de treinamento; número de profissionais nível 3; tempo de espera para os exames; e capacitação das empresas. Todos estes pontos já vêm sendo monitorados e existem ações em andamento para minimizar seus efeitos. Creio que o maior desafio é fazer com que o SNQC continue sendo uma ferramenta de apoio ao desenvolvimento industrial do país, bem como possa atender aos anseios futuros do mercado comprador de nossas atividades.
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aumento da confiabilidade dos materiais e equipamentos. A integridade dos materiais e equipamentos é uma busca contínua de todos os envolvidos neste processo, pois cada vez mais existe uma conscientização de que o risco quanto à vida humana e ao meio ambiente não pode ser mensurado. Hoje buscam-se novas tecnologias que possam aumentar a confiabilidade dos ensaios e testes, visando assim cada vez mais garantir a qualidade dos serviços de inspeção.
manutenção do meio ambiente
ESPECIAL MEIO AMBIENTE Barragens: Manutenção e tecnologia evitam acidentes e destruição
Por Mauro Banderali, especialista em instrumentação para remediação e monitoramento ambiental e diretor da Ag Solve
A
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construção e a Manutenção de barragens constituem assunto de segurança pública e, também, de grande preocupação para a sociedade. E não é para menos. As barragens são consideradas obras de alto risco e precisam estar constantemente sob avaliação depois de instaladas. Por acumular grande volume de água e, eventualmente, misturas de líquidos e sólidos, qualquer falha em sua estrutura pode ocasionar a liberação do volume acumulado com grande velocidade, atingindo quilômetros de distância, provocando mortes e devastação. Segundo a Comissão Mundial de Barragens, da Organização das Nações Unidas (ONU), estima-se que cerca de 80 milhões de pessoas já tenham sido vítimas, de forma direta ou indireta, da construção e de acidentes em barragens, além do comprometimento de toda fauna, flora e recursos hídricos em seu entorno. Acidentes que, na maioria dos casos, poderiam ter sido evitados com uma Manutenção mais rigorosa e utilização de tecnologias. Atualmente, a redução de investimentos em equipamentos mais sofisticados para estudos geotécnicos na fase de
2009
Xô crise!!!!!
Manutenção em Festa A Abraman completa 25 anos. A revista MyQ completa 15 anos. Mas quem ganha o presente é a sua empresa. São descontos incríveis e facilidades no pagamento. Sim, é isto que estamos oferecendo aos anunciantes da edição especial de Julho/Agosto próximo, que vai circular durante o 14º Congresso Brasileiro de Manutenção e Expoman 2009 (Recife/PE - 31/08 a 04/09) com uma tiragem especial de 20 mil exemplares
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manutenção do meio ambiente
concepção do projeto e, até mesmo, na construção, além da falta de Manutenção e monitoramento constantes em barragens, têm sido as principais causas das falhas de segurança nestes empreendimentos. A postura adotada é um grande erro, já que o valor destes serviços e equipamentos é insignificante quando comparado às despesas de projeto e construção. Embora variem, de acordo com o tipo, dimensão e a complexidade do terreno, é possível afirmar que os custos da instrumentação para condução de estudos geológicos e geotécnicos adequados, e dos trabalhos de prospecção, ensaios a campo e no laboratório, raramente ultrapassam 5% do investimento total da obra ou 50% da despesa com o projeto. É importante ressaltar que, mesmo após o término destas obras, a Manutenção e os investimentos em instrumentação para monitoramento precisam continuar. Embora a medição convencional seja um processo essencial na segurança, o uso de sistemas de monitoramento digital das obras pode constituir um grande diferencial nos trabalhos de campo em razão de permitir a programação de tempos de aquisição de dados horários ou como 10 minutos. Eles são chamados de leveloggers, medidores de nível automáticos, que implementam o banco de dados das medições com maior detalhamento, permitindo uma análise mais profunda dos resultados e redução da incerteza na tomada de decisões. Além de também terem como diferencial a Manutenção da estabilidade dimensional nos seus usos. Pela simplicidade de instalação e por ser um equipamento discreto, permite garantir a leitura mesmo em áreas com histórico de furtos e vandalismos. Os medidores de nível automáticos também reduzem a incerteza na coleta de dados, formando um histórico bastante detalhado e conclusivo da situação atual do projeto por meio de uma análise mais profunda da estrutura. Somente a Manutenção e o monitoramento constantes durante a vida útil das barragens possibilitam o acompanhamento das evoluções do processo natural de envelhecimento das obras, bem como os contratempos associados a este
tipo de estrutura, como o excesso de chuvas, por exemplo. Elas são, de fato, as únicas ferramentas que permitem aos responsáveis pelas obras controlar e sanar com antecedência problemas que podem gerar catástrofes ambientais, com perdas de vidas e bens. Garantir a segurança das barragens se traduz no trabalho de cumprimento das normas de exploração e na implantação de programas de inspeção, observação e Manutenção, bem como a gestão dos sistemas de atuação em casos de emergência. Para isso, é também preciso mais investimento das empresas públicas e privadas em equipamentos de alta tecnologia para que vidas e recursos sejam poupados.
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Garantir a segurança das barragens se traduz no trabalho de cumprimento das normas de exploração e na implantação de programas de inspeção, observação e Manutenção, bem como a gestão dos sistemas de atuação em casos de emergência.
capa confiabilidade em válvulas
Principais modelos de Válvulas de Bloqueio Prezados Leitores
Em alguns casos particulares, a câmara de condensação pode ter um bujão, que pode ser removido para verificar possível vazamento na contra-vedação.
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Daremos seguimento à coluna anterior a respeito das Válvulas-esfera. Uma boa leitura a todos. Gaxeta – É o elemento vedante, que atua entre a haste e a caixa de selagem de uma válvula. A gaxeta da haste pode ser apertada com a válvula sob pressão e substituída sem a retirada do acionador. Mas na maioria dos casos de válvulas-esfera, a gaxeta utilizada é do tipo anel inteiriço. Nestes casos a substituição da gaxeta requer a remoção do acionador.
Gaxeta de teflon
Câmara de condensação
INJEÇÃO DE SELANTE EMERGENCIAL – Caso o cliente queira especificar que a válvula-esfera tenha este sistema de injeção na área de vedação, o custo final do equipamento será maior, mas em casos onde a falha de estanqueidade pode ser prejudicial à segurança e ao processo, a simples injeção de um selante apropriado, recomendado pelo fabricante, garantirá a vedação da válvula.
Gaxetas de Teflon e teflon com grafite
Os tipos de Gaxetas mais utilizados são: Fibra de Carbono, Fibra de Grafite, Teflon puro, Teflon com grafite. Carga Ativa São arruelas que mantém a gaxeta / preme gaxeta com tensão permanente. Este tipo de configuração evita Manutenção periódica do aperto dos prisioneiros do preme gaxeta evitando possíveis vazamentos por falta de aperto, é raro encontrar este arranjo em válvulas-esfera. CAIXA DE SELAGEM – Fora o sistema convencional da caixa de selagem, caracterizada por um flange (preme-gaxeta) que através de dois prisioneiros exerce uma carga de pressão.
CÂMARA DE CONDENSAÇÃO – É sistema que fica abaixo da caixa de selagem tendo por função a de câmara de resfriamento para condensação de gases tais como o vapor.
Injeção de selante
Outra opção é a caixa de selagem que possui anel lanterna, montado no mínimo entre três anéis não comprimidos acima e abaixo do anel lanterna. O anel lanterna pode servir para quatro situações : 1. Câmara de injeção de selante ou para extrusão ou para saída de lubrificação. 2. Câmara de pressurização dentro da qual um fluido externo é pressurizado para equalização de pressão ou um sistema pressurizado para prevenir vazamento do fluido da linha para o meio ambiente. O fluido externo deverá ser compatível com o fluido da linha e inofensivo para o ambiente da válvula. 3. Câmara de selante dentro de serviço a vácuo com introdução de um fluido externo que manterá a selagem do fluido. 4. Câmara de coleta de vazamento para detectar o vazamento da tubulação e garantir sua localização.
confiabilidade em válvulas HASTE – Todos os projetos de válvula-esfera possuem haste a prova de explosão, isto é, quando ocorrer falha no engate desta com a esfera ou de alguma parte da haste que estiver dentro do sistema de pressão, nenhuma parte da haste será ejetada quando a mesma estiver sob pressão.
haja a falha por deformação e perda de material da vedação primária, a vedação secundária (metálica) deverá garantir a vedação da válvula enquanto esta estiver em operação. 2
Detalhe acima de uma válvula-esfera fire safe que teve a vedação resiliente (1) comprometida; a vedação metálica (2) foi mantida. Esta é a fina área de contato-vedação.
A montagem da haste é a prova de expulsão e a fixação à esfera é por meio de duas chavetas cilíndricas. Nas válvulas com vedação metal-metal a superfície da esfera é revestida com cromo duro ou níquel químico. A esfera é suportada por mancais com lubrificação permanente. VALVULA-ESFERA FIRE SAFE – Uma válvula-esfera é considerada a prova de fogo desde que seja capaz de manter a vedação mesmo quando envolvida por um incêndio, os materiais empregados tenham alto ponto de fusão (mais de 1.100º C). Por esta razão, válvulas com o corpo ou peças internas de bronze, latões, ligas de baixo ponto de fusão e materiais plásticos não podem ser consideradas a prova de fogo, portanto não podem ser utilizadas onde se exija esta condição. Este modelo de válvula pode possuir os seguintes sistemas de vedação:
A vedação secundária na sede da válvula com montagem flutuante (coluna anterior MyQ nº 78) é feita através do contato metálico da esfera com o corpo ou a tampa da válvula, após o resiliente desintegrar. No caso de válvula com montagem Trunnion, os porta-sedes devem possuir vedação primária atrás do anel por “o’ring” e, secundária com grafite, após o elastômero desintegrar. Com relação à vedação da esfera com o anel sede é a mesma sistemática da válvula com montagem flutuante, somente que em vez da esfera entrar em contato com a sede é a sede que entra em contato com a esfera.
• SISTEMA DE VEDAÇÃO METÁTICO: Sede de vedação metálica, o preço de aquisição e Manutenção muito alto em função dos custos dos materiais, máquinas para usinagem e acabamento superficiais necessários no ajuste deste tipo de vedação. • SISTEMA DE VEDAÇÃO DUPLA: Resiliente (Primária) - material elástico como borrachas ou teflon; Metálica (Secundária) - vedação secundária somente utilizada no caso de haver algum incidente que venha a destruir a vedação resiliente. A válvula-esfera fire safe, que é utilizada com fluido inflamável, deve ser projetada de forma que a perda da vedação primária (resiliente) através da ação do fogo, não provoque um vazamento significativo interno e externo. Caso
As válvulas-esfera fire safe devem ser certificadas pela norma ISO 10497, que especifica o requerimento e o método do teste a fogo; para confirmar a capacidade da válvula com pressão durante e depois do teste de fogo. O princípio do teste é que a válvula deverá estar fechada com água pressurizada e completamente envolvida com chamas estando a temperatura entre 750°C a 1000°C por um período de 30 minutos O objetivo é envolver a válvula completamente em chamas e garantir que as sedes e as áreas de vedação estão
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confiabilidade em válvulas capa expostas à temperatura da queima. A intensidade do aquecimento é monitorada por cubos calorímetros e termopares. Durante este período os vazamentos internos e externos são monitorados e registrados. Após o resfriamento do teste de fogo, a válvula é testada hidrostaticamente para verificar se as suas capacidades de vedação, do corpo, das sedes e das áreas de vedação, com pressão.
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Manutenção preventiva em válvulas-esfera 1. Plano de Manutenção / Inspeção. 2. Revisar caixa de redução: lubrificar a caixa de engrenagens, sem-fim, haste, bucha da haste e ranhuras com graxa adequada para cada fim e verificar funcionamento, verificar o limite de curso. 3. Quando aplicável, substituir pinhão, sem-fim coroa retentores de vedação e volantes de engrenagem quando necessário. 4. Movimentação da válvula para amaciamento se possível após a lubrificação. 5. Ajuste de gaxetas.
Análise de falhas As válvulas-esfera quando nunca submetidas à Manutenção preventiva planejada, possuem grande possibilidade de falhar quando for necessário o seu uso, ou apresentarem os primeiros sinais de falha como a dificuldade de acionamento, vazamentos pelo engaxetamento, vazamentos por juntas da tampa, quebra da caixa redutora sistema acionador, perde da estanqueidade. Quando o acionamento de uma válvula fica difícil, pesado, entra em cena a famosa “chave de válvula”. Este dispositivo, associado à cultura de se forçar o fechamento da válvula ao extremo, a fim de uma suposta melhora na vedação, no caso das válvulas-esfera, é um grave clássico, pois como a válvula não veda através de cunha, pois não a possui, ou através do deslocamento do seu obturador, já que a esfera apenas gira e desliza sobre as sedes, o uso da chave de válvula, neste modelo de válvula, só irá causar a quebra do seu sistema limitador de curso ou quebrar a caixa de redução da mesma.
• Um dos primeiros elementos a falhar é o limitador de curso. Sem este dispositivo, o operador perde a referência se a válvula-esfera está aberta ou fechada. A abertura ou fechamento parcial da válvula compromete a vida útil das vedações e consequentemente da válvula. • O próximo componente comprometido é a coroa e o sem-fim da caixa de redução. • A vedação da válvula-esfera sempre estará comprometida com deformações da haste. • Válvulas travadas devido ao manuseio errado ou falta de Manutenção costumam criar condições propícias a acidentes nas tentativas de destravá-las.
Experiência prática Válvulas-esfera quando travadas ou com baixa vedação podem ter sua condição melhorada através da manobra 360º. Manobra de giro 360º: Em casos de emperramento devido ao acúmulo de material particulado, borras ou até mesmo pedaços de pig, em muitos casos, é possível melhorar as condições operacionais da válvula através da desmontagem do sistema de limitação de curso. O sistema de limitação de curso de uma válvula-esfera pode ser: • Dois Parafusos presos a carcaça posicionados a 90º em relação à haste; • Caixa redutora com engrenagem e sem-fim, o curso da engrenagem é de 90º e esta é escorada por dois parafusos. Importante é observar a marcação da posição da válvula, geralmente localizada no topo da haste de acionamento; com a válvula sem o sistema de limitação, realizar um giro de 360º no obturador. Caso haja particulado ou até mesmo algum material preso entre a esfera e a sede, este procedimento será o suficiente para liberar as áreas de vedações os contaminantes, caso estas partículas não tenham comprometido o acabamento superficial das sedes e do obturador (esfera).
Na próxima edição, se Deus quiser, iniciaremos o estudo de um novo modelo de válvula. Até lá. O AUTOR Osmar Jose Leite da Silva Especialista em Válvulas pela Comunidade de Equipamentos Estáticos da Petrobras. Caixa de redução quebrada devido a esforço excessivo
osmarvalvula@yahoo.com.br
case de sucesso Projeto: Implantação de Janelas de Inspeção Termográfica (JIT) visando garantir a segurança nas atividades de inspeção nos transformadores da Votorantim Metais Zinco S/A.
Antes da implantação do projeto das JIT, a execução da inspeção termográfica nos transformadores era realizada por um técnico de preditiva, acompanhado por um mantenedor responsável pela Alta Tensão e dois ajudantes eletricistas de empresa contratada.
Para abrir cada tampa de transformador era necessário remover 52 parafusos, o que exigia um grande esforço físico, consumia bastante tempo, além do risco envolvido na retirada das tampas. Era também necessária a utilização de EPI´s apropriados.
Após a instalação das JIT, a inspeção termográfica nos transformadores é realizada de maneira muito mais segura, rápida e confortável. Atualmente não é mais necessária a presença dos dois eletricistas acompanhantes, e o técnico de preditiva utiliza apenas uma chave de fenda de 1/8” para a abertura das janelas de inspeção.
Em suma, o maior benefício obtido com a utilização da Janela de Inspeção Termográfica foi em relação à segurança, pois se tornou possível fazer a medição termográfica dos componentes internos dos equipamentos sem a necessidade de abrir a porta ou remover tampas dos mesmos. Tal procedimento foi necessário para adequação à NR-10. Conseguimos também um grande ganho em relação ao tempo necessário para se executar as inspeções, pois estas se tornaram mais rápidas com o uso das janelas. A JIT - Janela de Inspeção Termográfica - é um produto fabricado e patenteado no Brasil pela empresa Infrared Service.
O AUTOR CARLOS AGNER DA SILVA Formando em Eletrotécnica, trabalha na Votorantim Metais Zinco S/A Unidade Três Marias há 12 anos. Exerce a função de técnico de Manutenção Preditiva desde 2005.
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tualmente estão instalados na unidade Votorantim Metais Zinco S/A – Três Marias (MG) um total de 58 transformadores, sendo que 37 deles são com bucha abrigada e os outros 21 com tampas.
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Temas de grande interesse serão debatidos nestes importantes eventos Soluções móveis, flexibilidade gerencial, validação de sistemas de Manutenção, ganho de produtividade, inteligência artificial, análise de esforços, gestão preditiva remota. Estes são apenas alguns dos inúmeros temas que serão debatidos nos dois dias em que a comunidade de Manutenção vai marcar presença nos tradicionais eventos de informatização, preditiva e inspeção de equipamentos, que acontece anualmente realizado pela Excelência Consultoria e Treinamento. Os patrocinadores deste evento, que tem o apoio da revista Manutenção y Qualidade, são: 01 dB Brasil, ABB, Astrein, Fluke, Infrared Service, Logical Soft, Meditec, Prüftechnik, Rem, Sigga, SKF, Spes e Vitek. De modo a mostrar a importância dos assuntos enfocados, publicamos a seguir as sinopses de todos os artigos técnicos que serão apresentados.
20 e 21 de maio Instituto de Engenharia São Paulo
16º SEMINÁRIO BRASILEIRO DE PLANEJAMENTO E INFORMATIZAÇÃO DA MANUTENÇÃO 15º SEMINÁRIO BRASILEIRO DE MANUTENÇÃO PREDITIVA E INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS
2009
INFORMATIZAÇÃO - DIA 20/05/2009 Unificação das Áreas de Planejamento da Manutenção em uma Única Gerência de PCM – Centralização da Atividade de Planejamento Autor: Herbert Ricardo Garcia Viana - Gerente de Engenharia de Manutenção e Automação Industrial da Vale Sinopse: O artigo mostrará um estudo de caso ocorrido na usina de tratamento mineral de ferro em Carajás, no Pará, de propriedade da Vale, onde será detalhado o conjunto de ações organizacionais adotadas no final de 2006, e amadurecidas ao longo do ano de 2007, com fins de centralizar as áreas de planejamento e controle da Manutenção, desvinculando-as funcionalmente das gerências de execução mantenedora. Será descrito todo o método adotado para unificação dos processos de PCM, que envolveu a mudança da dinâmica organizacional e processual, de uma força de trabalho de 1.200 mantenedores, impactando em um orçamento anual de R$ 240 milhões. Serão expressos os resultados obtidos ao longo de dois anos da adoção do novo modelo, 2007 e 2008, traçando um paralelo com os resultados obtidos em 2006, mostrando significativos avanços nos indicadores de Manutenção, bem como, nos valores de disponibilidade física e custo unitário da planta industrial. Complementa-se o artigo com uma discussão dos perfis de plantas industriais adequadas para adotar um modelo centralizado de PCM – Planejamento e Controle da Manutenção, e aquelas onde a descentralização é vista como melhor modelo, traçando vantagens e desvantagens de ambos os modelos.
Validação de Sistemas de Manutenção com Ferramentas de Mobilidade para Adequação ao FDA Autor: Clóvis Giacomozzi Porto - Coordenador de Manutenção da Organon do Brasil, parte da Schering-Plough Corporation Sinopse: Este trabalho tem por objetivo demonstrar a importância da validação de sistemas de Manutenção para adequação às regras de boas práticas de fabricação aplicadas à indústria do ramo farmacêutico pelos órgãos de vigilância sanitária (Anvisa, FDA etc.), assim como a possibilidade de inclusão de ferramentas de mobilidade (palm top) para otimização da performance da área de Manutenção mantendo a confiabilidade e rastreabilidade dos dados.
Como a Flexibilidade Gerencial de Escolha das Políticas de Manutenção pode Reduzir Riscos, Aumentar Confiabilidade/Disponibilidade e controlar 0 Custo Operacional Autor: Prof. D.Sc. Gabriel A. Costa Lima – Pesquisador do Centro de Estudos do Petróleo da Unicamp; Diretor e Consultor da Crystal Ball
Sinopse: As políticas de Manutenção se constituem na principal flexibilidade dos gerentes para alcançar os objetivos corporativos tais como volume de produção, custo operacional etc. Em algumas atividades, o custo de Manutenção é o principal componente do custo de operação (mineração, petróleo etc.). Em princípio, o aumento do intervalo entre as preventivas e inspeções pode aumentar o risco de falha, mas contribui para a redução do custo. Mas, qual o impacto do intervalo entre as preventivas na confiabilidade? Qual o impacto dos intervalos entre as inspeções na confiabilidade e disponibilidade? Qual o intervalo ótimo entre as preventivas e inspeções? A resposta a estas perguntas depende de uma série de fatores: tolerância ao risco, necessidade de produção, restrições ambientais etc. O artigo mostra como quantificar estas relações e porque os resultados podem agregar valor ao processo de tomada de decisões.
Soluções Móveis: Mobilidade Aplicada à Engenharia de Manutenção integrada ao seu ERP Autor: Zander Reis - Gerente de Tecnologia da Sigga Sinopse: O objetivo é apresentar as vantagens da implementação de uma solução móvel (baseada em Hand-Helds)
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capa nas áreas de Manutenção, como uma importante ferramenta para proporcionar os seguintes ganhos: • Trazer mobilidade ao processo de distribuição das ordens e na coleta de dados da Manutenção; • Coleta de dados confiáveis em campo sobre o tempo de execução do Trabalho; • Ferramenta de incentivo e motivação da equipe de Manutenção; • Importante contribuição para redução dos custos da Manutenção; • Melhor entendimento das regras de negócios do ERP. Vamos demonstrar soluções para Inspeções de Qualidade, Manutenção Preventiva, Manutenção Corretiva Programada, Corretiva Emergencial e Inspeção de Equipamentos, utilizando o SAP PM como exemplo. Estas soluções estão presentes em empresas como Acesita, Vale, Vallourec & Mannesman, Belgo Bekaert, Mineração Samarco, Tractebel Energia e outras grandes empresas, com cerca de 8.000 usuários no Brasil e no Exterior, com implementações integradas aos sistemas IBM Maximo, SAP PM e Oracle EAM. Em resumo, a apresentação terá como grande objetivo demonstrar as possibilidades e aplicações práticas de soluções móveis para as áreas de Manutenção, integradas aos sistemas de ERP, as justificativas para implantação e a análise de retorno de investimento deste tipo de tecnologia.
Confiabilidade Humana na Manutenção – Abordagens para Elaboração de Tarefas, Instruções e Modificações Autor: Celso Luiz S. Figueirôa Filho - Consultor, M.Sc. da Capacit Assessoria e Consultoria Sinopse: Este trabalho apresenta a área de conhecimento dos tipos, características e contexto da ocorrência das Falhas Humanas, que é um assunto dominado, apesar da complexidade devido a multidisciplinaridade que envolve, e tem, portanto, abordagens de diversas áreas profissionais. Atualmente usa-se a expressão Confiabilidade Humana para tratar não só as avaliações quantitativas, mas também as análises qualitativas e que tem impacto imediato sobre as decisões para a melhoria da produtividade. Historicamente a Indústria de Energia Nuclear foi a que deu tratamento mais técnico ao assunto, vindo a área de transporte aéreo em seguida. Em virtude das características de cada segmento, o assunto falha humana na Manutenção acabou tomando corpo na aviação, porém sem as características de modelamento matemático que ocorreu em diversos outros segmentos. O relacionamento entre os sistemas técnicos e humanos aplica–se a todas as áreas de uma indústria, pois foi o homem quem projetou, implantou, adaptou, otimizou, mantém, opera e gerencia o sistema. Porém cada função tem padrões de falhas mais evidentes, e na Manutenção são bastante co-
nhecidos os momentos de decisão que fazem a diferença. As abordagens para melhoria das tarefas, os pontos para desenvolvimento de procedimentos e as sugestões de modificação das interfaces de trabalho para as atividades de Manutenção são conhecidas e podem ser aplicadas sem grandes estratégias. Porém grande parte da não aplicação deste conhecimento deve-se à falta de informação sobre o assunto e da percepção da centralidade do homem nos sistemas. Uma nova percepção traz resultados significativos em curto prazo.
Paradas de Manutenção: Uma Abordagem de Avaliação de Risco do Planejamento Autores: Alexandre Soares Pimenta - Chefe do depto. de Manutenção da Concentração I e Samir Alexandre de Almeida Zaidan - Chefe de Equipe de Planejamento. Ambos da Samarco Mineração S.A. Sinopse: O trabalho tem o objetivo de propor uma metodologia de avaliação de planejamento de grandes paradas de Manutenção à luz de conceitos e ferramentas de gestão de projetos verificando itens que influenciam no risco de nãoatendimento dos objetivos e permitindo uma análise macro deste planejamento. Esta metodologia inclui a avaliação dos fatores que oferecem risco às metas da parada como conhecimento prévio da atividade, supervisão técnica especializada, duração da atividade, inter-relacionamento entre as atividades, folgas de tempo e grau de complexidade. Para validação desta metodologia foram utilizados planejamentos de paradas de até 24 hrs. Apesar de os autores acreditarem que esta ferramenta pode ser estendida a paradas de maior duração, pode ser necessária a reavaliação dos parâmetros para cada índice como, por exemplo, pode ser necessário alterar o percentual de folga no índice de folga. Durante a pesquisa bibliográfica os autores verificaram que este é um método inédito para avaliação de planejamento de parada de Manutenção, porém de grande valor para a indústria de processo e/ou de manufatura de capital intensivo. No dia a dia da indústria é comum serem realizadas paradas de produção para intervenções de Manutenção em equipamentos industriais. Estas paradas de produção vêm sendo exaustivamente estudadas com relação à frequência, à natureza das intervenções a serem realizadas, às técnicas de intervenção, ao processo de re-start; entretanto o planejamento de Manutenção com foco em redução de riscos não foi ainda objeto de estudos. Este planejamento, na maioria das vezes, determina o sucesso do projeto (Parada de Manutenção) e por este motivo entende-se ser importante a aplicação da metodologia proposta neste trabalho para a otimização do planejamento e a redução de riscos do projeto.
Mobilidade na Manutenção: Agilidade na execução e confiabilidade nas informações com ROI garantido
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s empresas que utilizam sistemas informatizados para a Gestão da Manutenção buscam cada vez mais soluções para agregar valor aos processos de negócio, visando otimizar recursos e economizar gastos. A mobilidade aplicada à Manutenção é uma das maneiras de atingir estes objetivos. De uma forma bastante resumida, estas soluções permitem ganhos na otimização do tempo de execução das atividades, redução dos custos com Manutenção da infraestrutura de TI, bem como eliminar tanto a impressão dos documentos envolvidos nos processos de campo como a digitação das informações provenientes destes documentos. Ao invés disto, as informações são transmitidas e recolhidas por meio de coletores de dados portados pelos membros das equipes. Os coletores mostram não apenas as informações que constariam dos documentos impressos, mas muito mais, visto se tratarem de verdadeiros computadores portáteis com múltiplos recursos de visualização e entrada de dados, como por exemplo, a consistência das informações no momento da captura. O uso de Manutenção móvel traz ao processo de Manutenção outros benefícios, como a agilidade na distribuição das ordens, permitindo o despacho das Ordens à distância. Além disto, a experiência de campo mostra que o uso destas ferramentas produz sensível injeção de ânimo e aumento da motivação das equipes de Manutenção. Em resumo, trata-se de uma Importante contribuição para melhoria contínua, melhor cumprimento dos planos e redução dos custos da Manutenção. A SIGGA Soluções em Gestão de Ativos, empresa 100% nacional, oferece a seus clientes o sistema de Manutenção móvel SIGGA SM2, que conta atualmente com mais de 8.000 usuários. O SIGGA SM2 possui integração com os principais sistemas ERP e CMMS do mercado, como o SAP/PM, Oracle EBS/EAM e IBM Maximo. Seu tempo de implementação médio é de 4 meses, e o retorno do investimento é inferior a 12 meses. A equipe de desenvolvimento do SIGGA SM2 une profissionais com ampla experiência em Engenharia de Manutenção e Tecnologia de Informática, o que garante ao produto aderência total às necessidades das equipes de Manutenção, em termos de facilidade de uso, desempenho e robustez.
capa Software Especialista X Software ERP Autor: Francisco Mello Siqueira Júnior – Diretor da SPES Engenharia de Sistemas Sinopse: Uma abordagem prática e objetiva das questões tecnológicas, operacionais, culturais e estratégicas que facilitam e/ou dificultam a adoção de soluções de softwares especialistas ou softwares corporativos (ERP) para a operação e gerenciamento do setor de Manutenção nas empresas.
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INFORMATIZAÇÃO - DIA 21/05/2009 Paradas de Manutenção – Um Projeto Especial Autores: Luiz Henrique Costa e Cláudio Antônio Brito Freitas – Diretores da Qualidados Consultoria e Sistemas Sinopse: Grande quantidade de serviços em um espaço de tempo muito curto, altos custos envolvidos associados à lucro cessante, serviços simultâneos, riscos elevados, muito H/H envolvido. Estas características, entre tantas outras, fazem da parada de Manutenção um dos projetos mais desafiantes, com as principais restrições: tempo, custo, escopo e qualidade. Veja como a utilização de metodologia baseada nas melhores práticas de gerenciamento de projetos garante cases de sucesso. Estrutura da Apresentação: Por que a Parada é um projeto especial? • Características de uma parada; • Principais desafios e problemas; Práticas de gestão aplicadas a paradas de Manutenção - Empresa A: • Contexto: Médio Porte; • Práticas aplicadas: Plano de gerenciamento de RH, Plano de Comunicação e Plano de Integração; Empresa B: • Contexto: Grande Porte; • Práticas aplicadas: Plano de gerenciamento de aquisição (serviços e materiais), Plano de gerenciamento de integração, Plano de gerenciamento de escopo, Plano de gerenciamento de tempo, Plano de gerenciamento de risco e Encerramento.
Ganho de Produtividade na Indústria Através da Integração do PCP com Controle do Ferramental de Apoio à Produção Autor: Nivaldo Ribeiro Pinto – Diretor da Logical Soft Informática Ltda. Sinopse: Através da estruturação dos grupos de ferramentas em “pacotes” de nomenclatura similar a dos produtos industriais com ordem de fabricação comandada pelo PCP, é possível “enxergar” os “status” de cada ferramenta participante do processo em relação a seu potencial de trabalho (aptidão para a produção). Nestes termos, a diarização dos apontamentos de produto acabado significarão créditos
para as ferramentas utilizadas, dando aos gestores a exata noção dos potenciais produtivos remanescentes. Igualmente, através do conceito de “ficha eletrônica”, poderão os operadores das máquinas registrar as ocorrências havidas com as ferramentas durante a produção, criando desta forma um acervo técnico do comportamento das ferramentas. As anotações da produção poderão significar “geração automática de ordens de serviço” para o departamento de Manutenção da ferramentaria, agilizando e aperfeiçoando o processo de registro e do trato das anomalias da produção. Este procedimento gera redução de retrabalhos, melhoria da qualidade e substancial ganho de produtividade. O histórico de cada ferramenta fica registrado na sua “ficha eletrônica”. Ficam abolidas as anotações em fichários de papel e seus incômodos e volumosos armários de armazenamento.
Pl ano Diretor de Manutenção Industrial – PDMI Autor: Bruno Fernandes da Silva - Coordenador de Manutenção da Sabic Innovative Plastics Sinopse: Atualmente muito tem se falado sobre ferramentas e métodos para gestão de Manutenção industrial, onde são conhecidas inúmeras opções e recursos. Ao mesmo tempo, as organizações têm se empenhado em uma busca incessante da melhoria de seus processos. Esta busca tem gerado a aquisição e implantação de diversos sistemas, ferramentas, treinamentos, metodologias e outros, porém estas aquisições muitas vezes são realizadas de forma pontual e não obedecem a um planejamento de longo prazo. O resultado disto é que simples mudanças de liderança ou situação da empresa faz com que processos que demandaram uma grande quantidade de recursos e tempo sejam simplesmente descontinuados. Exemplos deste tipo são interrupções de implantação de sistemas informatizados, programas de TPM, análise de vibrações etc. Estes problemas podem ser evitados quando é traçado um objetivo de longo prazo para o departamento de Manutenção. Este objetivo deve ser fundamento em um Plano Diretor de Manutenção Industrial (PDMI) que descreve claramente a situação atual do departamento, os objetivos futuros de forma modular e como cada objetivo será alcançado. Não obstante são definidas as rotinas para atualização deste plano e garantia que este sempre será seguido, tornando-se um documento vivo e foco do departamento como um todo, alheio a interesses momentâneos. O produto final deste documento é uma visão detalhada da atuação e da condição da Manutenção e o próximo ponto a ser alcançado, objetivos e métricas. O intuito deste trabalho é apresentar uma metodologia que mistura conceitos específicos de planejamento de Manutenção a longo prazo.
Gerenciamento Eletrônico de Prontuários de Instalações Elétricas segundo a NR-10 Autores: Prof. D.Sc. Paulo Cezar Monteiro Lamim Filho - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - Campus de São João da Boa Vista e Giovani Marcondes - Técnico em Informática Sinopse: A energia elétrica é muito importante nos dias de hoje, pois é ela que proporciona o conforto, bem estar, segurança e lazer para a sociedade. Todos conhecem a importância da eletricidade, dadas as suas múltiplas utilizações, e também seus perigos são conhecidos. Apesar do conhecimento do tema muitas pessoas o tratam de maneira irresponsável, onde muitas vezes o não conhecimento a respeito de normas e treinamento especializado colocam em risco o patrimônio e a vida. Diante do crescente aumento da necessidade de capacitar e qualificar trabalhadores que direta ou indiretamente estão em contato com a eletricidade, bem como das medidas de controle das instalações elétricas, foi desenvolvido neste trabalho um Software de Gerenciamento de Instalações elétricas, visando otimizar e disponibilizar as informações necessárias da Norma Regulamentadora n° 10 que trata da Segurança em Instalações e Serviços de Eletricidade.
Overhauling: Uma opção Estratégica para a Rentabilização dos Processos de Manutenção em Locomotivas Autor: Luis Henrique Terbeck Pinto - Engenheiro Mecânico e Consultor Independente Sinopse: Frotas de locomotivas são sempre objetos de análise para os especialistas em confiabilização de processos de Manutenção. As razões óbvias para este fato residem preponderantemente na similaridade entre os componentes e sistemas, mesmo quando provenientes de fornecedores distintos; na dimensão amostral, uma vez que existem diversas frotas de locomotivas ativas no mundo todo e sobretudo na semelhança entre os graus de severidade para as utilizações dos componentes, pois durante a formação de trens, normalmente utiliza-se o máximo de disponibilidade de potência de cada locomotiva. Estas facilidades possibilitam as equipes de Manutenção profissional o emprego de métodos de análise estatística na otimização de estratégias de confiabilização de componentes. Este documento tem o objetivo de aprimorar esta visão estratégica, mostrando a importância da utilização da análise estatística nos trabalhos de definição das ações de Manutenção, principalmente no que se refere ao uso
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do conceito de substituição de componentes em blocos – ou como chamaremos aqui, conceito de overhauling. A condução do trabalho inicia-se pela definição analítica de um modelo de problema comumente encontrado no ramo ferroviário.
Planejamento de Manutenção de PCH’s Autor: Thadeu Carneiro da Silva - Engenheiro Especialista em Planejamento e Controle de O&M da EDP Energias do Brasil Sinopse: O cenário energético atual em que as Pequenas Centrais Hidrelétricas têm um papel importante na geração de energia para um país em desenvolvimento exige, além dos altos padrões de qualidade da Manutenção, um planejamento destas manutenções, visando a minimização das indisponibilidades das usinas e otimização de recursos. Para a resolução destes problemas, deverá ser apresentada a técnica desenvolvida para avaliação dos períodos mais adequados para a realização das manutenções preventivas, onde são utilizadas técnicas preditivas de Manutenção e o acompanhamento das vazões afluentes históricas dos rios da bacia em que a usina está instalada. Esta técnica proporcionou um acréscimo de 5% na média das disponibilidades das usinas do Grupo EDP Energias do Brasil no ano de 2008.
PREDITIVA - 20/05/2009 Detecção de Falhas em Equipamentos Industriais Através de Técnicas de Inteligência Artificial Autores: Prof. D.Sc. Jorge Nei Brito - Departamento de Engenharia Mecânica; Jonathan Chitarra da Silva; Michel Philipe da Trindade e Silva; Renato Gonçalves dos Reis e Vinícius Augusto Diniz Silva - Bolsistas de Iniciação Cientí-
fica. Todos da Universidade Federal de São João del Rei Sinopse: Com a inserção de novos conceitos, como economia de energia, melhorias do processo de controle, aumento da eficiência e redução dos custos de Manutenção, tem aumentado o interesse no desenvolvimento de novas técnicas e ferramentas para a detecção e o diagnóstico de falhas. Deste modo, o monitoramento das máquinas tem um papel indispensável para que se garanta um bom funcionamento de qualquer conjunto. Seguindo esta tendência, tem-se utilizado, cada vez mais, as técnicas de Inteligência Artificial em conjunto com as tradicionais técnicas preditivas, aumentando-se a confiabilidade do diagnóstico. Dentro deste contexto, o foco deste trabalho é a detecção de falhas em equipamentos industriais através das seguintes técnicas de Inteligência Artificial: Sistema Especialista (SE), Redes Neurais Artificiais (RNAs), Lógica Fuzzy (LF) e Sistema Adaptativo Neuro-Fuzzy (Anfis).
Projeto de Desenvolvimento, Instal ação e Acompanhamento de um Sistema Permanente de Medição de Vibração dos Conjuntos MotoBomba da Água de Refrigeração Principal (PAC) da Usina Nuclear de Angra II Autor: Cláudio Braz Martins de Oliveira - Engenheiro Supervisor da Confiabilidade da Manutenção da Eletrobrás Termonuclear S.A. Sinopse: As PAC são conjuntos moto-bomba responsáveis pela circulação da água de refrigeração principal da Usina Nuclear de Angra II. O nosso sistema de água de refrigeração principal utiliza 6 motores verticais de 2000 kW – 13200 kV – 1775 rpm. Originalmente estes motores eram de fabricação Siemens/Brasil tipo 1RN5 639-4 com mancais de deslizamento (hidrodinâmicos). A água bombeada pelas PAC é oriunda diretamente do mar, através de um circuito aberto, e, por meio de condensadores, resfria o vapor proveniente do circuito
secundário da usina, após a passagem do mesmo pelas turbinas. As PAC são, basicamente, divididas em dois componentes: o motor e a bomba. A bomba, por sua vez, possui, além do impelidor e do eixo de transmissão, um sistema planetário para redução da rotação proveniente do motor. O problema de vibração nestes equipamentos diz respeito ao motor particularmente. Nos primeiros anos de operação da Usina tivemos muitas falhas (queima) destes motores devido a problemas de isolamento. Na ocasião a Gevisa apresentou projeto do motor que atualmente está operando. Estes motores possuem a mesma característica elétrica, porém com mancais de rolamento. Porém, após tal substituição, os motores começaram a apresentar níveis de vibração mais elevados, inclusive com dano aos mancais, obrigando a parada das unidades PAC e, consequentemente, redução de potência da Usina durante o período de Manutenção, que na média gira em torno de seis horas. Estes motores têm acompanhamento preditivo (offline) de vibração, como também análises de lubrificante e inspeções termográficas periódicas. Considerando a natureza do problema relatado e a sua importância no processo produtivo da usina, o monitoramento preditivo contínuo em caráter permanente torna-se uma necessidade. Optou-se por um sistema de monitoração priorizando grandezas dinâmicas, baseado principalmente na medição de vibração absoluta da estrutura na região próxima aos mancais superior e inferior dos motores e dos mancais superior e intermediário das bombas. Como medições complementares, serão adotadas medições da temperatura de metal dos mancais, deslocamento do eixo entre o motor e a bomba e nível da maré, fator que conhecidamente influencia o funcionamento das PAC.
A Manutenção Condicional Aplicada aos Motores de Indução - a Tecnologia ESA e EVA Autor: Ramon Augusto Moretti - Engenheiro de Aplicação da 01dB Brasil Sinopse: Algumas técnicas de Manutenção condicional são aplicadas ao diagnóstico dos motores elétricos com mais sucesso ou com menos sucesso. Com o objetivo de otimizar o monitoramento deste tipo de máquina, a 01dBMetravib lança o primeiro equipamento que integra a medição e análise da assinatura elétrica integrado com o monitoramento de vibração. O objetivo do trabalho é apresentar esta nova tecnologia e por em discussão esta forma de monitoramento bem como os resultados encontrados e visibilidade de aplicações.
Análise de Vibração, uma Poderosa e Atualizada Ferramenta de Diagnóstico para o Enfrentamento da Diversidade de Falhas Autores: Joel Elias Nunes - Coordenador das Preditivas da Diretoria do Sistema Sul e Bruno Matias - Técnico Especializado em Manutenção preditiva. Ambos da Vale. Sinopse: A análise de vibração por ser uma técnica já utilizada há muito tempo, com grande sucesso, ainda nos surpreende com sua capacidade e extensão de abrangência. Além de já conhecermos sua eficácia no monitoramento/diagnose em componentes que operam em condições “normais”, esta técnica vem se mostrando eficaz também na detecção de falhas em componentes que apresentam um grau de dificuldade para serem monitorados/diagnosticados, como: • Monitoramento em mancal de rolamento submerso em baixa RPM menor que 6; • Monitoramento em mancal de rolamento axial de difícil acesso e complexidade em seu diagnóstico devido RPM menor que 6 e carga pontual; • Monitoramento em mancais de tambores em transportadores de correias, submetidos a uma constante força em apenas um sentido, com características peculiares de falha (desgaste em 20% da pista externa); • Identificação e diagnósticos referentes a falha de projetos:
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capa - estruturais; - equipamentos vibratórios; - redutores de velocidade; - inversores de frequência. Diante do gradual reaquecimento do mercado industrial, a competitividade aliada a um menor custo virou uma meta desejável. Estes fatores condicionaram as empresas a buscarem adequações de seus “produtos”. Para obter resultados satisfatórios, a utilização de softwares especializados que possibilitam simulações próximas do real favoreceram o “enxugamento” do fator de serviço, proporcionando a fabricação de componentes/equipamentos mecânicos bem próximo de seus limites de resistência. A análise de vibração mediante as suas facetas tem proporcionado detecção precisa e em tempo hábil para tomada de decisões. Estas possibilitam ao setor de Manutenção e projetos equilibrarem a necessidade supracitada com a solicitação real de campo. E por sua credibilidade dos diagnósticos viabiliza a recuperação e evita perdas maiores. Entretanto, para o sucesso na aplicação da técnica de vibração como o exposto, é necessário uma plataforma de trabalho confiável e em constante evolução tecnológica, a qual se soma e completa junto ao fator humano.
Análise de Vibrações Mecânicas Aplicadas para Análise de Esforços em Bases de Acionamentos Autores: Herbert Ricardo Garcia Viana - Gerente de Engenharia de Manutenção e Automação Industrial; Oiti Gomes Paiva - Supervisor de Manutenção Preditiva e Carlos Alberto Rodrigues - Técnico Especializado de Manutenção Preditiva. Todos da Vale. Sinopse: O artigo trata da aplicação dos valores de velocidade das vibrações capturados através de coletores CSI – 2130 em um acionamento de 500 CV, responsável pelo trabalho de um transportador de correias com fins de avaliar o perfil dinâmico do mesmo, tendo como suporte para simulações o software MScope, capaz de fornecer o perfil de movimento do conjunto. O objetivo de conhecer o perfil do movimento do conjunto de acionamento (motor, redutor, acoplamentos e suporte), com base em seus resultados reais capturados em campo (velocidade de vibrações), é de identificar regiões de possíveis fragilidades, que possam provocar efeitos como desbalanceamento e esforços cisalhantes, dando à Manutenção a condição de corrigi-los com ótimo grau de precisão. O artigo mostra um estudo de caso, ocorrido na Usina de tratamento mineral de ferro em Carajás no Pará, de propriedade da Vale onde será detalhado o conjunto de acionamento avaliado, o método de avaliação com a descrição da instrumentação e softwares utilizados, bem como, o procedimento adotado. Ao final do artigo serão expressos os resultados das simulações em
dois momentos: um antes da intervenção sobre a base de suporte do conjunto de acionamento; e um outro com o resultado obtido após a realização das tarefas de reforço desta base, após observação dos resultados da primeira simulação. Complementa-se o artigo com a indicação das possibilidades de replicação dos procedimentos adotados em outros casos no campo da indústria.
Paralelismo de Rolos Através de Giroscopios a Laser de Alta Precisão Autores: Murilo Medeiros e Bruno Vallerio - Engenheiros de Aplicações de Novas Tecnologias da Prüftechnik Brasil Sinopse: Tecnologia pioneira de verificação de paralelismo de rolos através de medição inercial com três giroscópios a laser de alta precisão. Elaboração de informação gráfica e numérica confiável sem presença do elemento humano em todos os passos de captação de informações. Desenvolvimento para pecas de máquina nas quais medições não eram possíveis antes do advento desta nova tecnologia.
Acompanhamento do Estado de Turbomáquinas por Técnicas de Manutenção Preditiva Autor: Daniel Teodoro O. Morais - Engenheiro Mecânico da Vitek Consultoria Ltda. Sinopse: A cada ano que passa a indústria busca novas alternativas para a geração de energia e processos mais eficientes. Por este motivo a aplicação de turbomáquinas para geração de energia, compressão de gases e acionamentos diversos é uma alternativa viável. As turbomáquinas têm um custo elevado de Manutenção e operação e por isto devem ser aplicadas modernas técnicas preditivas para acompanhamento e proteção, garantindo assim maior confiabilidade, consequentemente diminuindo o custo. Este trabalho visa apresentar métodos e instrumentos para monitoramento preditivo de turbomáquinas: monitoramento online e offline. Casos históricos apresentados: - Resultados de um programa de monitoramento online em 7 turbocompressores de gás lift; - Diagnóstico de surge em compressor centrífugo.
PREDITIVA - 21/05/2009 A Evolução da Impl antação da Termografia nos Equipamentos Elétricos e os Resultados Obtidos para a Manutenção Autor: Carlos Alberto Karasinski - Engenheiro de Manutenção da Cooperativa Agrária Agroindustrial
Sinopse: Este trabalho apresenta um panorama do cenário antes e depois da implantação das técnicas de engenharia de Manutenção nas principais unidades de negócio da Cooperativa Agrária Agroindustrial. Mostra em especial a metodologia utilizada para a implantação da técnica de Manutenção preditiva termográfica nas instalações elétricas, trazendo os resultados obtidos em disponibilidade e confiabilidade e finaliza sugerindo os próximos passos para ampliação da utilização desta tecnologia para o monitoramento dos ativos.
Estudo do Comportamento Dinâmico dos Britadores de Carvão da Suncoke Energy Utilizando as Técnicas de ODS - Operation Deflection Shape e Simulação Numérica Autores: Mario Eduardo Correr - Mestrando Unicamp e Eng. de Análise Dinâmica da SKF do Brasil; Rudney Xavier - Responsável pela preditiva da SunCoke Energy e Silas Santana - M.Sc, Eng. de Análise Dinâmica da SKF do Brasil. Palavras chaves: ODS; vibração, Operation Deflection Shape e Simulação Numérica.
Sinopse: Os Britadores A e B instalados na planta da SunCoke Energy em Vitória do Espírito Santo vinham apresentando problemas de vibração mecânica. Estes problemas geravam constantes paradas do sistema, pois os níveis elevados de vibração desarmavam o sistema de proteção dos britadores A e B gerando a parada dos mesmos. Tais problemas começaram devido a necessidade da SunCoke Energy em aumentar a velocidade do processo, mudando assim o diâmetro das polias dos sistemas motriz. Com o objetivo de determinar as causas que geravam as elevações das vibrações mecânicas dos sistemas britadores A e B, foi solicitada à Engenharia de Análise Dinâmica da SKF um estudo da dinâmica do sistema baseado nas técnicas de ODS – Operating Deflection Shape e Simulação Numérica destes equipamentos. Com a utilização destas técnicas foi possível identificar e propor soluções para os problemas encontrados. Este artigo tem por objetivo descrever as condições operacionais de deformação vistas na análise dinâmica dos sistemas, bem como as propostas para solucionar o problema.
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capa Gestão Preditiva Remota de Equipamentos Rotativos Autores: José Tomaz Teixeira Andrade Junior - Analista de Máquinas e Bruno Marques - Engenheiro do Centro de Serviços de Monitoramento da Condição. Ambos da ABB Sinopse: O mercado de prestação de serviços de Manutenção preditiva via análise de vibrações vem mudando. Estão sendo revistos (em função do alto valor agregado) os custos com mão de obra especializada, softwares e equipamentos. O modelo de gestão remota das análises de vibrações trabalhando em conjunto com um software de CMMS (emissão de rotas, controle/registro do histórico) e emissão de OS vem como alternativa para atendimento da demanda com redução dos custos com a ferramenta sem que seja afetado o nível de qualidade e acertividade dos diagnósticos emitidos.
Técnicas de Preditiva Além da Análise de Vibrações Autor: Ricardo Góz – Consultor Fupai e RGóz Engenharia Sinopse: A palestra trata de modo objetivo de técnicas usadas nos Monitoramentos de Condições de Máquinas e Equipamentos, além da consagrada Análise de Vibrações. Os temas tratados serão: Análise Visual; Análise de Performance; Análise de Ruídos; Análise de Temperatura; Análise de óleo e partículas; Emissão Acústica; Termografia e Ultrassom.
Monitoramente e Análise de Vibração em Redutor de Acionamento do Moinho de Cimento Autor: Paulo Henrique Vieira dos Reis - Técnico em Planejamento e Manutenção Preditiva da CCB Cimpor Cimentos do Brasil Ltda. Sinopse: Trabalho de análise e monitoramento de vibração em um acionamento com potência de 2200 KW de um moinho de bolas para produção de cimento. Acompanhamento de tendências de evolução do módulo das amplitudes de vibração em todos os pontos e planos, seguidos de análise de espectros, indicando frequências de variação da vibração da 1ª e 2ª redução do engrenamento do redutor, indicando desalinhamento e folga radial de rolamentos. Detecção de trincas no conjunto de engrenagens do redutor, acompanhamento de monitoramento de vibração e inspeção visual da evolução das falhas nos engrenamentos e planejamento de intervenção em função dos monitoramentos através de técnicas preditiva.
Aumento da Confiabilidade Através de Técnicas Preditivas em Redutores Planetários com Baixa Rotação de Saída. Autores: Augusto Canella Andrade Só - Supervisor Técnico e Maurício Coronado - Gerente de Vendas. Ambos do depto. de Confiabilidade de Planta da Power&Motion do Brasil Sinopse: Dentre os diferentes tipos de redutores disponíveis no mercado brasileiro hoje, uma das formas construtivas que está em destaque pelo seu aumento de vendas é o Redutor Planetário. Aplicado em indústrias dos mais diversos ramos de atuação, um dos fatores que causam este aumento é a intensa expansão que vive hoje o mercado de açúcar e álcool, que pode utilizar em seu processo de moagem da cana-de-açúcar, o redutor planetário. Com o aumento deste tipo de equipamento no mercado surge a necessidade de aumentar o foco de atenção em sua Manutenção, bem como aumentar a confiabilidade deste equipamento utilizando as técnicas preditivas já existentes, verificar a necessidade de criação de novas técnicas preditivas, estudar as respostas que estes equipamentos fornecem sob condições de funcionamento em baixíssimas frequências etc. Para possibilitar tal estudo, A Power&Motion do Brasil, com a permissão de um de seus clientes, estuda hoje um dos maiores redutores planetários fabricado pela Flender - Brasil, aplicado no maior equipamento de moagem de cana de açúcar instalado no Brasil. Este estudo, iniciado em 06/06/2008, consiste em estudar o equipamento desde a sua fabricação e montagem em fábrica e analisar os mais variados parâmetros de funcionamento do equipamento em plena carga de funcionamento no campo, coletando dados de vibração, condições de lubrificante e termometria, juntamente com dados instantâneos de torque e velocidade fornecidos pelo sistema de acionamento. Os dados colhidos estão sendo utilizados para que se definam os melhores parâmetros de análise, melhores pontos de medição de vibração e coleta de óleo segundo o projeto do equipamento, bem como para que determinemos critérios de severidade adequados para equipamentos desta forma construtiva. O trabalho visa gerar os conhecimentos necessários para se analisar estes equipamentos de maneira confiável, conhecer as dificuldades de leitura de vibração, realizar a assinatura vibracional do equipamento utilizando-se de técnicas de análise de baixas rotações, definir a melhor aplicação de sensores etc. Dentre todos os resultados já obtidos e que ainda virão a ser concluídos, o objetivo deste trabalho é provar que as técnicas de confiabilidade podem e devem ser aplicadas a redutores planetários de baixa frequência de saída, fornecendo dados suficientes para se acompanhar a condição deste tipo de equipamento, desde que se apliquem as técnicas de análise e equipamentos adequados.
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