O CAMPO DO CONHECIMENTO E DA EXPERIÊNCIA HUMANA NA SAÚDE MENTAL
As instituições especializadas em Saúde Mental por muito tempo tiveram muito mais um viés segregador do que curativo; chegou ao abandono e ostracismo não somente no que se refere ao tratamento dado aos pacientes, mas ao uso dado a estas instituições pelos familiares dos pacientes: esconder, abandonar, esquecer que existiam.
O primeiro hospital. HospĂcio de Pedro II
O início da psiquiatria no Brasil. Segundo Resende (2001, p. 45) a Saúde Pública e a Psiquiatria se uniram na realização da tarefa de sanear a cidade removendo a “morrinha” e a imundície; os focos de infecção nos cortiços; e os focos de desordem provocados pelos mendigos e os desempregados que infectavam os portos e o centros das cidades.
Contexto histórico-social
Saúde mental tratada como Tabu Vergonha Segregação Abandono Esquecimento Mente doente Mente sadia
Hospital Colônia de Barbacena - MG
(AMARANTE, 2007, p. 48)
❖Teórico-conceitual; ❖Técnico assistencial;
❖Jurídico-política; ❖Sociocultural.
❖ Teórico-conceitual Essa dimensão trata da construção e da desconstrução da compreensão do que é doença mental, isolamento, saúde mental, normalidade, etc.
(AMARANTE, 2007, p. 48)
❖ Técnico Assistencial: Diz respeito à construção de novos serviços, espaços sociais e de sociabilidade em substituição aos modelos e espaços tradicionais.
(AMARANTE, 2007, p. 48)
❖ Jurídicopolítico: Faz referência à revisão necessária nas legislações tanto de saúde (sanitárias) como civil e penal, para a compreensão e o entendimento da doença mental, psicopatia, “loucos de todo gênero”.
Estende-se à cidadania dos “sujeitos” em seu entorno social: trabalho, família, dignidade, individualidade e convivência em sociedade.
(AMARANTE, 2007, p. 48)
❖ Sociocultural Busca a transformação na sociedade e em seu imaginário em relação à loucura e à doença mental, à anormalidade, à periculosidade, etc.
(AMARANTE, 2007, p. 48)
Busca a construção da solidariedade e da inclusão dos “sujeitos” em desvantagem social não somente pela doença, mas pelos estereótipos criados para esses “sujeitos”.
Contexto JurĂdico Administrativo