POUSADA COM CONCEITOS DE SUSTENTABILIDADE ILHABELA - TFG

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UNIVERSIDADE SANTA CECILIA

MARINA R. GATO DA SILVA

POUSADA COM CONCEITOS DE SUSTENTABILIDADE ILHABELA

SANTOS SP DEZEMBRO/2018


UNIVERSIDADE SANTA CECILIA

MARINA R. GATO DA SILVA

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO APRESENTADO COMO EXIGÊNCIA PACIAL PARA OBTENÇÃO DO TÍTULO DE ARQUITETO E URBANISTA A FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA,SOB ORIENTAÇÃO DO PROFESSO AGUINALDO SECCO JUNIOR

DATA DA APROVAÇÃO:__/__/____ NOTA:_______ BANCA EXAMINADORA PROF. AGUINALDO SECCO JUNIOR ORIENTADOR NELSON


UNIVERSIDADE SANTA CECILIA


AGRADECIMENTO AGRADEÇO PRIMEIRAMENTE A DEUS POR TER ME PROPORCIONADO VIDA E TER ME GUIADO EM TODOS OS MOMENTOS. MINHA GRATIDÃO POR TER ME DADO UMA FAMÍLIA, ONDE RECEBO ALÉM DO AMOR, APOIO E ESTRUTURA EM TODAS AS SITUAÇÕES. GRATIDÃO AO MEU AVÔ SILVIO GATO ( IN MEMORIAM), EXEMPLO DE HOMEM, HONESTO, QUE SEMPRE HONROU SUA FAMÍLIA, O TRABALHO E A BUSCA PELA CONQUISTA DOS SEUS SONHOS. MEU ETERNO AGRADECIMENTO AS PALAVRAS DE CARINHO E DE AMOR, QUE FICARÃO PARA SEMPRE GUARDADAS EM MINHA MEMÓRIA E NO CORAÇÃO. OBRIGADA MEU VÔ, SEMPRE ESTARÁ VIVO EM MINHA MEMÓRIA.

OUTRA PESSOA A QUEM AGRADEÇO, É MINHA IRMÃ MARIANA, PRESENTE NOS MOMENTOS DA MINHA VIDA. NÃO PODERIA TER EXEMPLO MELHOR DE IRMÃ MAIS VELHA. DEFENSORA DE SEUS IDEAIS E DE SEUS SONHOS. OBRIGADA POR SER ESSA EXCELENTE AMIGA, SEI QUE SEMPRE PODEREI CONTAR COM SEU APOIO E INCENTIVO.

ETERNA GRATIDÃO AS OPORTUNIDADES QUE TIVE. AOS ANOS DE EXPERIÊNCIA NO ESCRITÓRIO DE ARQUITETURA. OBRIGADA AOS PROFESSORES PELA DEDICAÇÃO EM SALA DE AULA, NÃO APENAS PELO ENSINO DA AQUITETURA, MAS TAMBÉM POR ACREDITAREM EM UM FUTURO MELHOR ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO E DO AMOR PELO ENSINAR. AO PROFESSOR ORIENTADOR, PELA TAMBÉM AGRADEÇO AOS PACIÊNCIA E POR ACREDITAR NO MEUS PAIS, POIS SEM ELES NÃO CHE- MEU OBJETIVO DE TRABALHO. GARIA ATÉ AQUI. A MINHA MÃE CILIA MARIA, PELO APOIO E INCONTÁVEIS CONVERSAS, QUE SEMPRE AOS AMIGOS DA VIDA POR ME ACALMARAM E INCENTIVARAM TODA PACIÊNCIA E, AOS AMIGOS E, ATRAVÉS DOS SEUS ENSINAMEN- QUE A FACULDADE ME PROPORTOS SEMPRE MOSTROU QUE FAZER CIONOU POIS, COM CERTEZA, SEM AS COISAS COM AMOR E DEDICA- ELES, SERIA IMPOSSÍVEL PASSAR POR ÇÃO SERIA E SEMPRE SERÁ A MELHOR TODOS OS INCONTÁVEIS TRABAOPÇÃO. É MEU GRANDE EXEM- LHOS E NOITES SEM DORMIR. OBRIPLO DE MULHER. BATALHADORA, GADA PELO APOIO, CARINHO E PERSISTENTE EM SEUS OBJETIVOS. MOMENTOS DE AMIZADE VIVIDOS. AO MEU PAI NELSON, POR TAMBÉM TER SIDO UM EXEMPLO DE HOMEM TRABALHADOR, QUE APESAR DE TODAS AS DIFICULDADES DE SUA VIDA, SE TORNOU UM EXCELENTE PAI, ESTANDO SEMPRE AO MEU LADO. MEU MUITO OBRIGADA.

AGORA RESTARÃO APENAS SAUDADES DESSE PERÍODO VALIOSO DE ENSINO QUE TIVE E, SEGUIREI A TRAJETÓRIA DA MINHA VIDA LEVANDO ESSA BAGAGEM...


SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. O TURISMO GLOBALIZADO E SUA IMPORTÂNCIA

8 15

2.1

O TURISMO GLOBALIZADO

16

2.2

A IMPORTÂNCIA DO TURISMO

19

2.3

AS ORIGENS HOTELEIRAS

23

2.4

HOTELARIA NO BRASIL

27

2.5. SUSTENTABILIDADE NA ARQUITETURA

30

2.5.1 ORIENTAÇÕES PARA A EXECUÇÃO DE UM PROJETO SUSTENTÁ VEL. 34 2.5.2

GESTÃO DA ÁGUA

37

2.5.3

RACIONALIZAÇÃO DA ENERGIA SOLAR

39

2.5.4

GESTÃO DOS RESIDUOS

41

2.5.5 CIVIL 2.6

RACIONALIZAÇÃO DE MATERIAIS NA CONSTRUÇÃO 42 O PROJETO DE ARQUITETURA HOTELEIRA

3. ESTUDO DE REFERÊNCIA

43

45

3.1

CASA 01 - CRICIUMA SC

47

3.2

RESORT MAKENNA

53

3.3

HOTEL NALU NOSARA

57

3.4

CONCLUSÃO

61

4. PRÉ PROJETO

62

4.1

O LOCAL

63

4.2

O TERRENO

65

4.3

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

67

4.3

PRÉ DIMENSIONAMENTO

69

4.4

FLUXOGRAMA E ZONEAMENTO

71

4.5

DESENVOLVIMENTO DA PROPOSTA

71


5. A POUSADA - AMARÉ 74 5.1

PARTIDO ARQUITETÔNICO

76

5.2

SEDE HOSPEDAGEM

78

5.3

BANGALÔ

90

5.4

BAR E RESTAURANTE

96

5.5

SPA

100

5.6

ÁREA DE FUNCIONÁRIOS

104

5.7

CONCLUSÃO

104

6.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

106


1. INTRODUÇÃO


O TURISMO É UMA ÁREA DA ECONOMIA EM PLENA EXPANSÃO. A GLOBALIZAÇÃO E A POPULARIZAÇÃO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO E OS SITES DE BUSCA, FACILITAM E APROXIMAM CADA VEZ MAIS O TURISTA DO SEU DESTINO. DESSA FORMA O TURISMO COM TODOS OS SERVIÇOS OFERECIDOS É UMA FONTE DE RENDA PARA A REGIÃO E CONSEQUENTEMENTE PRODUZ EFEITO NA ECONOMIA DO PAÍS.

GENE COM 800 QUARTOS, ERA UM PALÁCIO QUE FOI PROJETADO PARA CELEBRAR A ARTE E A CIÊNCIA FRANCESA. Á MEDIDA QUE OS MEIOS DE TRANSPORTES FORAM SE DESENVOLVENDO, MAIS HOTÉIS ERAM ERGUIDOS, NA ÉPOCA DE 1950 CONRAD HILTON CONSTRUIU HOTÉIS EM PARIS ESTRANGEIROS, DECLARANDO PARTE DA BATALHA AMERICANA SOBRE O COMUNISMO 2)A PARTIR DO ANO DE 1960 OS HOTÉIS COM ESTILO MINIMALISTA, GLOBALIZADO E FASHIONISTA COMEÇOU A INVADIR A DECORAÇÃO E AMBIENTAÇÃO DESSE RAMO. A IDEIA ERA NÃO PARECER UM HOTEL, MAS SIM UMA CASA SOFISTICADA, OFERECENDO UMA PROPOSTA OPOSTA A GRANDES CADEIAS HOTELEIRAS, E ASSIM AS REDES INCORPORARAM DIVERSAS CARACTERÍSTICAS DOS ‘’BOUTIQUE’’.

SENDO ASSIM, HOUVE A NECESSIDADE DA REDE HOTELEIRA SE DEVOLVER A FIM DE SUPORTAR ESSA CRESCENTE DEMANDA.

O MUNDO FOI CONQUISTADO POR REDE DE HOTÉIS, HOJE EM DIA ESTIMA SE 7,5 MILHÕES DE QUARTOS DE HOTÉIS 3)JÁ NO INÍCIO DOS ANOS 2000, DE ACORDO COM STR GLOBAL. ALEX CALDERWOOD REDEFINIU O CONCEITO ‘BOUTIQUE’, COM LOBBY MAIORES E BARES DISCRETOS, E OS AMBIENTES GASTRONÔMICOS MAIS ACONCHEGANTES PARA LAZER E TRABALHO, DESDE 2005 A 2008 O MODELO DA ECONOMIA COMPARTILHADA NA HOSPEDAGEM TOMOU CONTA ATRAVÉS DE COMPARTILHAR O MESMO ESPAÇO. NOS ANOS DE 2014 À 2018 OS MICRO HOTÉIS ENTRARAM EM VIGOR, COM ESPA-

PODEMOS CONSIDERAR QUE EXISTIRAM TRÊS ERAS PARA OS HOTÉIS: 1)A ERA GRAND HOTEL NO ANO DE 1860 A 1960, ONDE O GRANDE HOTEL FOI INAUGURADO NO ANO DE 1862 PELA IMPERATRIZ EU-

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FIGURA 01: FACHADA FRONTAL HOTEL BALZAC - PARIS FONTE : HOTELBALZAC.COM.BR

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ÇOS SENDO PROJETADOS PENSANDO NOS VIAJANTES QUE PASSAM POR POUCO TEMPO NO QUARTO E MAIS NOS ESPAÇOS MULTIUSOS.

RICOS E AMBIENTAIS. UM EXEMPLO DISSO, É O ECOTURISMO QUE SÓ EXISTE ATRAVÉS DA PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

NESSE CONTEXTO O BRASIL É UM PAÍS COM ENORME POTENCIAL TURÍSTICO EM RAZÃO DA DIVERSIDADE CULTURAL E, PRINCIPALMENTE, DE SUAS BELEZAS NATURAIS, OCUPANDO 1% DO FLUXO MUNDIAL.

A REALIDADE CONTEMPORÂNEA SE BASEIA NOS AMBIENTES CONSTRUÍDOS E NO CRESCIMENTO DESCONTROLADO DAS METRÓPOLES E MATERIAIS CONSTRUTIVOS COM ELEVADO CUSTO ENERGÉTICO. EM CONTRAPONTO A ISSO, A SUSTENTABILIDADE É UMA PREOCUPAÇÃO ATUAL E CRESCENTE, QUE VISA A BOA UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS E ASSIM CADA VEZ MAIS TEM SE PREOCUPADO COM A CRIAÇÃO DE MEIO QUE POSSAM PRESERVAR A NATUREZA E DIMINUIR O IMPACTO CAUSADO A ELA.

NO ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE EM VIAGENS E TURISMO (TTCI - SIGLA EM INGLÊS) DE 2017, UMA MÉDIA DOS FATORES QUE AVALIAM SE UM PAÍS É ATRAENTE PARA O DESENVOLVIMENTO DE UMA INDÚSTRIA TURÍSTICA, O BRASIL FICOU NO 27º LUGAR, ENTRE OS 136 PAÍSES AVALIADOS, SENDO A TERCEIRA MELHOR PONTUAÇÃO DO CONBUSCANDO REFLETIR SOTINENTE AMERICANO, ATRÁS DE BRE OS IMPACTOS SOFRIDOS CANADÁ E ESTADOS UNIDOS. PELA NATUREZA AO LONGO DOS ANOS E O RESULTADO QUE SOFREMOS EM DECORO TURISMO EM SI, TEM RÊNCIA DISSO. A CONSTRUÇÃO GRANDE POTENCIAL ECONÔ- CIVIL TEM GERADO GRANDE MICO, SOCIAL E AMBIENTAL, IMPACTO NO MEIO NO QUAL SENDO CONSIDERADO GRAN- VIVEMOS, E ISSO É PROCESDE GERADOR DE EMPREGOS SO QUE OCORRE AO LONGO DIRETOS E INDIRETOS ALÉM DE DO DESENVOLVIMENTO DEPRESERVAR A IDENTIDADE LOCAL SENFREADO DAS METRÓPOLES. COM OS MONUMENTOS HISTÓ-

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A ARQUITETURA TEM COMO BASE PLANEJAR ESPAÇOS E CONSTRUÇÕES, ACREDITO QUE O PROFISSIONAL DA ÁREA SEJA CAPAZ DE ELABORAR PROJETOS ONDE O AMBIENTE SEJA MINIMAMENTE MODIFICADO E POR ISSO O PROJETO A SER DESENVOLVIDO LEVARA EM CONTA OS PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE.

MAIS FREQUENTADAS PELOS TURISTAS, TAIS COMO CURRAL, ARMAÇÃO E FEITICEIRA).

A SUA BASE DA ECONOMIA ATÉ A DÉCADA DE 40 FOI A ATIVIDADE AGRÍCOLA. ATUALMENTE DEVIDO ÀS SUAS CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS E CLIMÁTICAS, SUA ECONOMIA ESTÁ CENTRADA NO TURISMO, QUE SE NESSE CONTEXTO, O DESENVOLVEU COM MAIS INTENTURISMO É UMA DAS PRIN- SIDADE A PARTIR DOS ANOS 60. CIPAIS ATIVIDADES ECONÔO DESENVOLVIMENTO NA MICAS DA ILHABELA, POR SE REGIÃO, PERMITIU UM AUMENTRATAR DE UM ARQUIPÉLAGO TO NA DEMANDA DE EMPREENO MUNICÍPIO É REPRESENTA- DIMENTOS E ALÉM DISSO A ILHA DO PELOS ILHÉUS COMO TER- TORNOU-SE O LOCAL ESCOLHIRITÓRIO DE PRÁTICAS SOCIAIS, DO POR SER UMA REGIÃO COM ECONÔMICAS E SIMBÓLICAS. INFRAESTRUTURA, ATRAENTE E COM PRAIAS DESLUMBRANTES.

ILHABELA ESTÁ A 230 KM DA CAPITAL E ESTÁ LOCALIZADA NO LITORAL PAULISTA. O ARQUIPÉLAGO É COMPOSTO PELAS ILHAS DE SÃO SEBASTIÃO (PRINCIPAL), DOS BÚZIOS, DA VITÓRIA, DOS PESCADORES (ILHA DO MEIO) E DAS CABRAS. O MUNICÍPIO TEM A MAIOR CONCENTRAÇÃO POPULACIONAL NA FAIXA VOLTADA PARA O CANAL DE SÃO SEBASTIÃO (ÁREA URBANIZADA DA ILHA DE SÃO SEBASTIÃO, NA QUAL SE LOCALIZAM AS PRAIAS

O TEMA

DO TRABALHO É A ARQUITETURA HOTELEIRA COM BASE EM PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL, QUE COMPREENDE A ÁREA DE PROJETO DE ARQUITETURA E CONFORTO AMBIENTAL. A INTENÇÃO É CRIAR UMA PROPOSTA ARQUITETÔNICA QUE PROMOVA O EMPREENDIMENTO E RESPEITE A NATUREZA E O ENTORNO DO LOCAL.

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PORTANTO, O OBJETIVO DESSE TRABALHO É DESENVOLVER O PROJETO DE UM HOTEL COM BASE EM PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL EM TERRENO SITUADO NO BAIRRO DO PIUVA – ILHABELA/SP. O TERRENO ESCOLHIDO ESTÁ LOCALIZADO EM UM LOCAL DE FÁCIL ACESSO, COM VISTA PARA O MAR E PRÓXIMO A PRAIA E POR SER UM DOS POUCOS TERRENOS DESSE PORTE QUE AINDA ESTÃO DISPONÍVEIS NA REGIÃO. ALÉM DISSO ESTÁ LIVRE DE IMPEDIMENTOS AMBIENTAIS, PRÓXIMO A BARES E RESTAURANTES DA REGIÃO. PARA ALCANCE DO OBJETIVO GERAL DESSE TRABALHO, FEZ-SE NECESSÁRIO A BUSCA DE AUTORES QUE FUNDAMENTASSEM ESSE PROCESSO PROJETUAL E AUXILIASSEM NA CONCEPÇÃO E DESEN-

FIGURA 02: CROQUI HOTEL GOLDEN HOLIDAY-NHA TRANG FONTE: GOOGLE IMAGENS


FIGURA 03: CROQUI LOBBY HOTE L UNIQUE FONTE: GOOGLE IMAGENS

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2. ZADO

O E

TURISMO GLOBALISUA IMPORTÂNCIA


PARA FACILITAR A COMPREENSÃO DO PROJETO QUE IRÁ SER DESENVOLVIDO FOI ELABORADO O REFERENCIAL TEÓRICO. AQUI SERÁ EXPLICADO OS CONTEÚDOS DA TEMÁTICA ESCOLHIDA PARA O PROJETO, A ARQUITETURA HOTELEIRA E SEUS CONCEITOS E OS ASPECTOS HISTÓRICOS E CONTEXTUAIS DA TEMÁTICA ESCOLHIDA, COM ÊNFASE NA ARQUITETURA SUSTENTÁVEL.

MAIS IMPORTANTES. ISSO PODE SER EXPLICADO COM O DESENVOLVIMENTO DOS MEIOS DE CONEXÃO E DESCOLAMENTO QUE FEZ COM QUE O TURISMO SE EXPANDISSE, CRIANDO UMA REDE DE VIAGENS, APROXIMANDO AS PESSOAS, INDEPENDENTE DA FAIXA ETÁRIA E DA CLASSE SOCIAL. CRIANDO UM ALASTRAMENTO DE CULTURAS ESPALHADAS PELO MUNDO.

O TURISMO SEMPRE FOI UM DOS ELEMENTOS PARA O PROCESSO DE EXPANSÃO E GLOBALIZAÇÃO MUNDIAL. DESDE AS PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES, O HOMEM SE SENTIA ESTIMULADO PELA CURIOSIDADE DE CONHECER NOVOS POVOS, LUGARES, ESPAÇOS E CULTURAS.

NESSE CONTEXTO, A HOSPEDAGEM OCORRE, DEVIDO A INDISPENSABILIDADE DE ATENDER OS TURISTAS QUE VIAJAM PARA DIVERSOS LUGARES DO PLANETA, PROMOVENDO O DESENVOLVIMENTO DAS REDES HOTELEIRAS. A REDE HOTELEIRA É CONSIDERADA UMA INDÚSTRIA DE SERVIÇOS, FAZ COM QUE OS PROFISSIONAIS DOS RAMOS INVISTAM NÃO APENAS NOS ITENS BÁSICOS, MAS TAMBÉM CRIEM DIVERSIFICAÇÃO DE HOSPEDAGEM CRIANDO CONCORRÊNCIA ENTRE ELES.

SEGUNDO ANDRADE ET AL (2001), COM O FINAL DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL, O TURISMO SE TORNOU UMA DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS

O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO E DE GLOBALIZAÇÃO DA ECONOMIA MUNDIAL. ALÉM DE GERAR UM PROGRESSIVO FLUXO DE VIAGENS REGIONAIS E INTERNACIO-

2.1 MO

O

TURIS-

GLOBALIZADO

16


NAIS AMPLIOU DE FORMA ACELERADA O SETOR DE LAZER E DE TURISMO QUE PASSOU A SER, EFETIVAMENTE O GRANDE PROMOTOR DE REDES HOTELEIRAS.’’ (CARVALHO,2007.P35)

PERCEBE-SE QUE NO TURISMO, OS EFEITOS DA GLOBALIZAÇÃO SÃO CADA VEZ MAIS SENTIDOS EM DIFERENTES SETORES, PRINCIPALMENTE EM EMPRESAS AÉREAS, PRODUÇÃO E COMERCIO DE BENS E SERVIÇOS. ESSE DESENVOLVIMENTO PRIVILEGIA AS ASSOCIAÇÕES ECONÔMICAS, QUE ADOTAM MEDIDAS UNIFICADAS OBJETIVANDO FACILITAR O TRÂNSITO DE BENS, SERVIÇOS E PESSOAS INTEGRANTES DE UM MESMO BLOCO. TAIS MODIFICAÇÕES REFLETEM O DESLOCAMENTO DE PESSOAS. DA PRODUÇÃO E DO COMÉRCIO DE BENS E SERVIÇOS QUE SERÁ ACELERADO NA RAZÃO DIRETA DOS INVESTIMENTOS DE CAPITAIS DESTINADOS À MELHORIA DA INFRAESTRUTURA DE TRATAMENTO DE TRANSPORTES E DE NOVAS TECNOLOGIAS DE COMUNICAÇÕES. AS DISTÂNCIAS, ASSIM COMO OCORRE COM AS FRONTEIRAS POLÍTICAS DE BLOCOS ECONOMICAMENTE ORGANIZADOS, TAMBÉM PERDEM O SEU REAL SIGNI-

FICADO, POIS OS FATOS SÃO DIVULGADOS E CONHECIDOS NUM ESPAÇO DE TEMPO CADA VEZ MENOR, GRAÇAS AOS AVANÇOS DAS MENCIONADAS TECNOLOGIAS.(CARVALHO,2007.P35)

PORTANTO FICA COMPREENDIDO QUE ALÉM DESSAS CONEXÕES, A GLOBALIZAÇÃO TEM LIGAÇÃO DIRETA COM O TURISMO QUE SEMPRE FOI FORTE E ATRAENTE, UMA INDÚSTRIA MUNDIAL. ALÉM DE CRIAR EM TORNO DE SI INÚMERAS ATIVIDADES, PODEMOS ANALISAR QUE TODAS AS ATIVIDADES QUE ESTÃO AO SEU REDOR ESTÃO EM CONSTANTE CRESCIMENTO. A REDE HOTELEIRA É UMA ATIVIDADE QUE AO LONGO DOS ANOS ESTÁ EM CONSTANTE DESENVOLVIMENTO NO BRASIL E NO MUNDO E VEIO A CONSEQUÊNCIA DO PROCESSO DE EXPANSÃO. E NESSE CONTEXTO O ARQUITETO GOES,2015 AFIRMA QUE; O PRIMEIRO DELES ENTRE AS DÉCADAS DE 1920 E 1930, E O SEGUNDO, QUE REPRESENTOU O GRANDE BOOM DA INDÚSTRIA HOTELEIRA,

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A PARTIR DO FINAL DA DÉCADA DE 1960. FOI O PERÍODO DE AUMENTOS SURPREENDENTES NO NÚMERO DE HOTÉIS DAS GRANDES CADEIRAS HOTELEIRAS. ’’ (GÓES, RONALD,2015 P.13)

O RAMO HOTELEIRO TEVE GRANDE EXPANSÃO AO LONGO DOS ANOS COM A ABERTURA DOS PORTOS NO NOSSO PAÍS E A CHEGADA DOS PORTUGUESES, O AUMENTO DE HOTÉIS FOI IMPRESCINDÍVEL PARA ALOJAR OS ESTRANGEIROS QUE CHEGAVAM AO NOSSO PAÍS, COM O INTUITO DE TRABALHO, LAZER OU ATÉ MESMO VIAGENS CULTURAIS. A REDE HOTELEIRA ESTÁ EM CONSTANTE MODIFICAÇÃO PARA ATENDER O SEU PÚBLICO ALVO. O HÓSPEDE ACABOU SE TORNANDO MAIS EXIGENTE, OBRIGANDO AS REDES A SE ADAPTAREM CONFORME AS EXIGÊNCIAS, AMPLIANDO A DIVERSIDADE E OPÇÕES DE HOSPEDAGEM. ATRAVÉS DESSA MUDANÇA, TAMBÉM OCORRE AS MODIFICAÇÕES DE TIPOLOGIA, ESTÉTICAS E LAYOUT DO EQUIPAMENTO DE HOSPEDAGEM EM DECORRÊNCIA DESSE PROCES-

SO. O PRIMEIRO GRUPO É FORMADO PELOS EXECUTIVOS DE NÍVEL INTERMEDIÁRIO, TÉCNICOS, PROFISSIONAIS E VENDEDORES QUE VIAJAM A NEGÓCIOS E PREFEREM TARIFAS MAIS BAIXAS, PROCURANDO HOTÉIS ECONÔMICOS. O SEGUNDO GRUPO É COMPOSTO PELOS EXECUTIVOS, POLÍTICOS E ARTISTAS, QUE PROCURAM HOTÉIS DE ALTO NÍVEL. E O TERCEIRO GRUPO É COMPOSTO POR AQUELES QUE PROCURAM DESCANSO E FORTALECIMENTO FÍSICO/ MENTAL, GERANDO O APARECIMENTO DOS RESORTS E SPAS. (ANDRADE, 2001, P.16)

PERCEBEMOS QUE A IMPORTÂNCIA DE CONHECER O PERFIL DO HÓSPEDE NÃO É APENAS PARA PROJETAR UM HOTEL, BEM COMO QUALQUER TIPO DE HOSPEDAGEM. É DE EXTREMA IMPORTÂNCIA SABER O TIPO DE USUÁRIO QUE IREMOS ATENDER, ATRAVÉS DESSE CONHECIMENTO CONSEGUIMOS ATENDER A SATISFAÇÃO E NECESSIDADE DO CLIENTE.

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2.2 TÂNCIA

A DO

IMPOR- PODE SER DEFINIDO COMO: TURISMO

FICA EM EVIDENCIA QUE AO LONGO DOS ANOS, A ATIVIDADE TURÍSTICA ESTÁ EM UM PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO, OS MARCOS HISTÓRICOS TIVERAM GRANDE INFLUÊNCIA NESSE PROCESSO E VEM SE EXPANDINDO ATRAVÉS DA GLOBALIZAÇÃO. A IMPORTÂNCIA DE COMPREENDER O ESTUDO DA REGIÃO ESCOLHIDA PARA O PROJETO É ALTAMENTE IMPORTANTE POIS É NECESSÁRIO COMPREENDER QUE ESSE RAMO MOVIMENTA A REGIÃO E A ECONOMIA DE FORMA INTENSA, E EXIGE CONSTANTE INVESTIMENTOS QUE ESTIMULE O MESMO. TAMBÉM É NECESSÁRIO SABER O TIPO DE TURISTA QUE VISITA À REGIÃO, E A SUA DEMANDA, PARA ASSIM PROJETAR UMA POUSADA QUE ATENDA A NECESSIDADE LOCAIS E DOS POSSÍVEIS USUÁRIOS. SEGUNDO O NOVO DICIONÁRIO DA LÍNGUA PORTUGUESA DE AURÉLIO BUARQUE DE HOLANDA FERREIRA, TURISMO

TURISMO. [DO INGL. TOURISM, PELO FR. TOURISME] S.M. 1. VIAGEM OU EXCURSÃO, FEITA POR PRAZER, A LOCAIS QUE DESPERTAM INTERESSE. 2. O CONJUNTO DOS SERVIÇOS NECESSÁRIOS PARA ATRAIR AQUELES QUE FAZEM TURISMO (1) E DISPENSAR- LHES ATENDIMENTO POR MEIO DE PROVISÃO DE ITINERÁRIOS, GUIAS, ACOMODAÇÕES, TRANSPORTE, ETC. JÁ A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO TURISMO/NAÇÕES UNIDAS, DEFINE O TURISMO COMO UMA ATIVIDADE ONDE AS PESSOAS REALIZEM VIAGENS E PERMANÊNCIA EM LUGARES DISTINTOS DO SEU ENTORNO HABITUAL, POR UM PERÍODO CURTO COM A INTENÇÃO DE LAZER, NEGÓCIOS E OUTROS. DE ACORDO COM O SITE DA EMPRESA BRASILEIRA DE TURISMO (EMBRATUR) O TERMO DESIGNA:“UMA ATIVIDADE ECONÔMICA REPRESENTADA PELO CONJUNTO DE TRANSAÇÕES, COMPRA E VENDA DE SERVIÇOS TURÍSTICOS EFETUADAS ENTRE

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OS AGENTES ECONÔMICOS DO TURISMO. É GERADO PELO DESLOCAMENTO VOLUNTÁRIO E TEMPORÁRIO DE PESSOAS PARA FORA DOS LIMITES DA ÁREA OU REGIÃO EM QUE TÊM RESIDÊNCIA FIXA, POR QUALQUER MOTIVO, EXCETUANDO-SE O DE EXERCER ALGUMA ATIVIDADE REMUNERADA NO LOCAL QUE VISITA”.

LIAS E COMUNIDADES INTEIRAS, POIS TRATA-SE DA MAIOR ATIVIDADE DO COMERCIO INTERNACIONAL, EMPREGANDO MILHÕES DE PESSOAS DE FORMA INDIRETA OU DIRETA NO RAMO DA HOTELARIA, AGREGANDO TRANSPORTADORAS, AGENCIAS TURÍSTICAS, RESTAURANTES, MUSEUS ENTRE OUTROS.

NO BRASIL A HOTELARIA E O TURISMO SÃO UM DOS SETORES QUE MAIS CRESCEM, ELE É FUNDAMENTAL PARA A ECONOMIA DE VÁRIAS REGIÕES DO PAÍS E HOJE OCUPA PAPEL RELEVANTE NA ECONOMIA MUNDIAL. É UMA DAS ATIVIDADES COM MAIOR REPRESENTATIVIDADE ECONÔMICA, AO LADO DA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO. SEGUNDO INFORMAÇÕES DO INSTITUTO BRASILEIRO DE TURISMO (EMBRATUR), O TURISMO SE CONFIGURA COMO UMA ATIVIDADE QUE GERA ANUALMENTE US$ 4 TRILHÕES E APROXIMADAMENTE 280 MILHÕES DE EMPREGOS EM TODO O MUNDO.

O TURISMO TEM GRANDE CONTRIBUIÇÃO PARA A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO MUNDIAL, E DE PARQUES NACIONAIS, SEGUNDO A ORGANIZAÇÃO EM 2017 OS PARQUES RECEBERAM 20% A MAIS DE TURISTAS.

A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO TURISMO (OMT), APARTA O FATO DE QUE O TURISMO ENRIQUECE INDIVÍDUOS, FAMÍ-

AINDA SEGUNDO OS DADOS DA OMT, O TURISMO ESTÁ ENTRE OS SETORES DE MAIOR CRESCIMENTO NO MUNDO, TENDO TRIPLICADO SEU TAMANHO E IMPACTO ECONÔMICO NOS ÚLTIMOS 50 ANOS. OS DADOS PARA OS DESEMBARQUES DE TURISTAS INTERNACIONAIS NO PERÍODO 1970/2003 MOSTRAM, CONTUDO, CERTA DESACELERAÇÃO DAS TAXAS MÉDIAS DE CRESCIMENTO: O MOVIMENTO MUNDIAL DE TURISTAS POR VIA AÉREA CRESCEU, RESPECTI-

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FIGURA 04: HOTEL CONVENTO DE CARMO

HISTÓRICO

PESTANA

FONTE: TRIVAGO

VAMENTE, 6,1%, 4,5% E 4,0% AO ANO NAS DÉCADAS DE 1970, 1980 E 1990. O PICO DESSA SÉRIE FOI 2004, COM CERCA DE 763 MILHÕES DE DESEMBARQUES.

COM OU SEM ALIMENTAÇÃO, OFERTADOS EM UNIDADES INDIVIDUAIS E DE USO EXCLUSIVO DO HÓSPEDE, MEDIANTE COBRANÇA DE DIÁRIA.

PARA ATENDER ESSA DEMANDA DE TURISTAS, A HOSPEDAGEM RESORT: HOTEL COM INNECESSITOU SER DIVERSIFICAFRAESTRUTURA DE LAZER E ENDA CRIANDO NOVAS CATEGOTRETENIMENTO QUE DISPONHA RIAS E TAMBÉM PARA AUMENTAR DE SERVIÇOS DE ESTÉTICA, ATIA COMPETIVIDADE DO SETOR. VIDADES FÍSICAS, RECREAÇÃO E O MINISTÉRIO DO TU- CONVÍVIO COM A NATUREZA NO RISMO SEGREGOU O SE- PRÓPRIO EMPREENDIMENTO. TOR EM SETE TIPOS: HOTEL FAZENDA: LOCAHOTEL: ESTABELECIMENTO LIZADO EM AMBIENTE RURAL, COM SERVIÇO DE RECEPÇÃO, DOTADO DE EXPLORAÇÃO ALOJAMENTO TEMPORÁRIO, AGROPECUÁRIA, QUE OFERE-

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ÇA ENTRETENIMENTO E VIVÊNCIA DO CAMPO. CAMA E CAFÉ: HOSPEDAGEM EM RESIDÊNCIA COM NO MÁXIMO TRÊS UNIDADES HABITACIONAIS PARA USO TURÍSTICO, COM SERVIÇOS DE CAFÉ DA MANHÃ E LIMPEZA, NA QUAL O POSSUIDOR DO ESTABELECIMENTO RESIDA.

NO CONHECIMENTO POPULAR OU EM ESTUDOS ACADÊMICOS. POUSADA: EMPREENDIMENTO DE CARACTERÍSTICA HORIZONTAL, COMPOSTO DE NO MÁXIMO 30 UNIDADES HABITACIONAIS E 90 LEITOS, COM SERVIÇOS DE RECEPÇÃO, ALIMENTAÇÃO E ALOJAMENTO TEMPORÁRIO, PODENDO SER EM UM PRÉDIO ÚNICO COM ATÉ TRÊS PAVIMENTOS, OU CONTAR COM CHALÉS OU BANGALÔS.

CAMA E CAFÉ: HOSPEDAGEM EM RESIDÊNCIA COM NO MÁXIMO TRÊS UNIDADES HABITACIONAIS PARA USO TURÍSTICO, COM SERVIÇOS DE CAFÉ DA MANHÃ E LIMPEZA, FLAT/APART: CONSTITUÍDO NA QUAL O POSSUIDOR DO ESTABELECIMENTO RESIDA. POR UNIDADES HABITACIONAIS QUE DISPONHAM DE DORMITÓRIO, BANHEIRO, SALA E COHOTEL HISTÓRICO: INSTA- ZINHA EQUIPADA, EM EDIFÍCIO LADO EM EDIFICAÇÃO PRESER- COM ADMINISTRAÇÃO E COVADA EM SUA FORMA ORIGINAL MERCIALIZAÇÃO INTEGRADAS, OU RESTAURADA, OU AINDA QUE POSSUA SERVIÇO DE RECEPQUE TENHA SIDO PALCO DE ÇÃO, LIMPEZA E ARRUMAÇÃO. FATOS HISTÓRICO- CULTURAIS DE IMPORTÂNCIA RECONHECINO ENTANTO, PARA QUE A DA. ENTENDE-SE COMO FATOS HISTÓRICO- CULTURAIS AQUE- ATIVIDADE TURÍSTICA EM UMA LES TIDOS COMO RELEVANTES ÁREA SE DESENVOLVA É NEPELA MEMÓRIA POPULAR, INDE- CESSÁRIO QUE HAJA INVESTIPENDENTEMENTE DE QUANDO MENTO EM INFRAESTRUTURA OCORRERAM, PODENDO O RE- LOCAL, O QUE INCLUI: HOCONHECIMENTO SER FORMAL TÉIS, RESTAURANTES, SISTEMA POR PARTE DO ESTADO BRASILEI- DE TRANSPORTES, ENERGIA RO, OU INFORMAL, COM BASE ELÉTRICA E TANTOS OUTROS. 22


NA CIDADE DE ILHABELA NA 2.3 AS ORIGENS DÉCADA DE 1960, O TURISMO COMEÇOU A SE DESENVOL- HOTELEIRAS VER DE MANEIRA MAIS INTENSA, ATRAINDO MIGRANTES PARA NO DECORRER DOS ANOS, A REGIÃO VINDO PRINCIPALMENTE DA CAPITAL PAULISTA. O SER HUMANO SENTIU A NECESSIDADE DE EVOLUIR, DE SE LOCOMOVER, DE DESCOBRIR HOJE A BASE DA ECONO- LUGARES NOVOS PARA EXPANMIA DA CIDADE É O TURISMO. A DIR SEUS CONHECIMENTOS. CIDADE RECEBE INVESTIMENTO AS PESSOAS NÃO PARAM DE TANTO DA PREFEITURA, COMO SE LOCOMOVER, SEJA PARA DO GOVERNO E DA INICIATIVA VIAGENS LONGAS OU CURPRIVADA, AO LONGO DO ANO TAS, COMERCIAIS, RELIGIOSAS É PROMOVIDO VÁRIOS EVEN- OU ATÉ MESMO CULTURAIS. TOS NA REGIÃO QUE ATRAEM OS MAIS VARIADOS TIPOS DE A CULTURA DE SE LOCOMOVER TURISTAS ENTRE ELES, DESTACAM-SE O ILHABELA IN JAZZ, PARA CONHECER NOVAS FRONTEIO FESTIVAL DO CAMARÃO, O RAS, VEM DESDE AS PRIMEIRAS CIVIXTERRA BRAZIL E A SEMANA IN- LIZAÇÕES, HÁ QUEM ACREDITA QUE TERNACIONAL DE VELA. PORÉM, O TURISMO ERA PRATICADO POR É NA ALTA TEMPORADA QUE SE POVOS PRIMITIVOS AINDA NA PRÉ CONCENTRA O TURISMO, ÉPO- HISTORIA. REGISTROS ARQUEOLÓCA EM QUE A POPULAÇÃO (DE GICOS NA CAVERNA DE MADASIN, APROXIMADAMENTE 38 MIL HA- NOS PIRINEUS, IDENTIFICARAM QUE BITANTES) CHEGA A SE MULTI- SEUS HABITANTES, HÁ 13.000 ANOS, PLICAR EM ATÉ CINCO VEZES. VIAJAVAM ATÉ O MAR E RETORNAVAM (LEAKEY, 1999 APUD BADARÓ, 2005).

COM ESSE DESLOCAMENTO, ACREDITA-SE QUE O INÍCIO DA HOTELARIA NO MUNDO FOI NA GRÉCIA ANTIGA, POR VOLTA DO SÉCULO 7 A.C. OS EVENTOS 23


DESPORTIVOS REALIZADOS EM OLÍMPIA ATRAIAM ESPECTADORES, FAZENDO COM QUE AS PESSOAS SE LOCOMOVESSEM NAS CIDADES PRÓXIMAS COM INTUITO DE ASSISTIR OS EVENTOS. OS JOGOS OLÍMPICOS MOTIVARAM AS PRIMEIRAS VIAGENS DE LAZER, QUE TODOS OS DEMAIS PONTOS DO TRAJETO, E NÃO APENAS OLÍMPIA, ADAPTARAM-SE E CRIARAM ESTRUTURAS DE ALOJAMENTO, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE PARA ESSES PRIMEIROS TURISTAS (CEZAR, 2005).

OUTRO MARCO IMPORTANTE PARA A HOSPEDAGEM, FOI O POVO ROMANO, QUE ATRAVÉS DAS SUAS LOCOMOÇÕES CRIAVAM A NECESSIDADE DE LUGARES PARA ALOJAR AS PESSOAS. ROMA VIVEU POR QUASE DOIS SÉCULOS UM PERÍODO DE PAZ CHAMADO ‘’PAX ROMANA (29 A.C ATÉ 180 D.C), NESSE PERÍODO FOI INTENSIVO A PROJEÇÃO DE ESTRADAS, COMÉRCIOS E HOSPEDARIAS.

QUISAS CIENTÍFICAS (ANÁLISE DE AZULEJOS, PLACAS, VASOS E MAPAS) REVELARAM QUE O POVO ROMANO IA À PRAIA E A CENTROS DE REJUVENESCIMENTO E TRATAMENTO DO CORPO, BUSCANDO SEMPRE DIVERTIMENTO E RELAXAMENTO. (BADARÓ, 2005).

O POVO ROMANO, SE HOSPEDAVAM EM CASAS PARTICULARES OU ATÉ TEMPLOS, E A HOSPEDAGEM ROMANA SE TORNOU PARTE DO SISTEMA DE ECONOMIA DAS CIDADES, GERANDO UM COMÉRCIO LOCAL. ENTÃO A AMPLIFICAÇÃO COMERCIAL FORMADA PELO POVO ROMANO, ORIGINOU TAMBÉM AS PRÓPRIAS PALAVRAS QUE DEFINEM ESSA ATIVIDADE.

A PALAVRA FRANCESA TOUR, RAIZ DO ATUAL CONCEITO DE TURISMO, PROVÉM DO SUBSTANTIVO LATINO TORNUS (“VOLTA”) OU DO VERBO TORNARE (“VOLTAR”). INICIALMENTE SIGNIFICAVA “MOVIMENTO CIRCULAR” E COM O TEMPO PASSOU A DESIGNAR TAMBÉM “VIAGEM OS ROMANOS PODEM SER DE RECREIO, EXCURSÃO”. O TERMO FRANCÊS TOURISME (1643) DISSEMICONSIDERADOS OS PRIMEIROS A VIAJAR POR PRAZER. DIVERSAS PES- NOU-SE NOS MAIS DIVERSOS IDIO24


FIGURA 05: HOTEL RZUN ROTEN - ALEMNHA FONTE:TRIVAGO

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MAS, COMO SE VÊ NO VOCÁBULO INGLÊS TOURISM (1811). NA PRÓPRIA ETIMOLOGIA DA PALAVRA “TURISMO” ESTÁ REFLETIDA A EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE. SEU PRIMEIRO REGISTRO EM PORTUGUÊS, NO SÉCULO XX, JÁ DESIGNAVA BEM MAIS DO QUE “UMA VIAGEM DE IDA E VOLTA” (CUNHA, 1982).

COM O DECLÍNIO DO IMPÉRIO ROMANO, O CRISTIANISMO SE EXPANDIU CRIANDO OUTRO TIPO DE TURISMO, QUE ERAM VIAGENS DE CARÁTER RELIGIOSO ENTRE OS SÉCULOS 7 E 9.

NA ESPANHA MOTIVOU O PEREGRINO FRANCÊS AYMERIC PICAUD A ESCREVER HISTÓRIAS SOBRE O MESMO, CRIANDO UM ROTEIRO SOBRE A TRAVESSIA DA FRANÇA ATÉ O SEPULCRO DE SÃO TIAGO. NO SÉCULO 11, JERUSALÉM FOI CONTIDO PELOS TURCOS, QUE NA ÉPOCA OCUPARAM A ÁSIA CENTRAL E OCIDENTAL, MOTIVANDO A LIBERTAÇÃO DO SANTO SEPULCRO DAS ‘’PROFANAÇÕES’’ TURCAS, FAZENDO COM QUE OS CRISTAOS REALIZASSEM AS EXPEDIÇÕES QUE FICARAM CONHECIDAS COMO CRUZADAS.

COM A EXPANSÃO DO CRISTIANISMO NO MUNDO, MULTIPLICARAM-SE AS PEREGRINAÇÕES RELIGIOSAS A JERUSALÉM, MAIS ESPECIFICAMENTE À IGREJA DO SANTO SEPULCRO, CONSTRUÍDA PELO IMPERADOR CONSTANTINO EM 326 D.C. OS PEREGRINOS ERAM CONHECIDOS ENTÃO COMO “PALMEIROS” E, A PARTIR DO SÉCULO 6, PASSAM A SER CHAMADOS DE “ROMEIROS”, JÁ QUE A CIDADE DE ROMA FOI INCLUÍDA NOS ROTEIROS DAS PEREGRINAÇÕES (BADARÓ, 2000).

AS POUSADAS QUE ATÉ ENTÃO FUNCIONAVAM PRINCIPALMENTE PARA OS VIAJANTES RELIGIOSOS, EM NOME DA CARIDADE SAMARITANA, ASSUMIRAM CARACTERÍSTICAS DE NEGÓCIO LUCRATIVO DIANTE DO MOVIMENTO INTENSO DE SOLDADOS, PEREGRINOS E MERCADORES NOS CAMINHOS EUROPEUS, E UM GRANDE NÚMERO DE NOVOS ESTABELECIMENTOS FOI ABERTO NESSE PERÍODO. ESSA MUDANÇA DO PERFIL DA HOTELARIA, FIRMANDO-SE AGORA COMO ATIVIDADE PROFISSIONAL, TEM COMO MARCO SIGNIFICATIVO A CRIAÇÃO DO PRIMEIRO GRÊMIO NO SÉCULO 7 E 9, A TUM- DOS PROPRIETÁRIOS DE POUSADAS,

BA DO APÓSTOLO SÃO TIAGO,

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EM FLORENÇA, NA ITÁLIA, NO ANO DE 1282 (BADARÓ, 2005).

NOS SÉCULOS 14 A 60, O RENASCENTISMO FOI UMA ÉPOCA DE CRIAÇÃO ARTÍSTICA, CIENTIFICA E RELIGIOSA NA EUROPA, AS VIAGENS ERAM OPORTUNIDADES DE ACUMULAR CONHECIMENTOS APRENDER NOVAS LÍNGUAS E CULTURA. ERAM VIAGENS REALIZADAS PRINCIPALMENTE PELA NOBREZA MASCULINA E PELO CLERO. NA EUROPA DO SÉCULO 16, ALGUNS PAÍSES SE DESTACAVAM COMO CENTROS DE EFERVESCÊNCIA CULTURAL. VISITAR ESSES PAÍSES ERA, ANTES DE MAIS NADA, UM APRENDIZADO INDISPENSÁVEL À BOA EDUCAÇÃO. E SE ESTAS ERAM VIAGENS “EDUCATIVAS”, NECESSÁRIO SE FAZIA CONTAR COM UM PROFESSOR OU TUTOR QUE FALASSE A LÍNGUA DO PAÍS VISITADO E QUE CONHECESSE OS HÁBITOS E COSTUMES LOCAIS. (BADARÓ, 2005).

2.4

HOTELARIA NO

BRASIL ALÉM DOS REQUISITOS JÁ APRESENTADOS, PODE SE CONCLUIR QUE OS MARCOS DA HISTÓRIA INFLUENCIARAM DE FORMA DIRETA A EVOLUÇÃO DA HOSPEDAGEM NO MUNDO. NELSON ANDRADE, PAULO LUCIO DE BRITO E WILSON JORGE (2004), AFIRMAM QUE DURANTE A ANTIGUIDADE, OS COMERCIANTES CRUZAVAM A EUROPA, COM ESPECIARIAS PARA COMERCIALIZAR EM DIFERENTES REGIÕES, E ERA NECESSÁRIO LOCAL PARA SE ACOMODAR NAS CIDADES ONDE CHEGAVAM. NA ÉPOCA, HAVIAM ALGUNS POUCOS CENTROS DE HOSPEDAGEM, POREM A MAIOR PARTE DAS PESSOAS ENCONTRAVAM ABRIGO EM MOSTEIROS, ABADIAS E MESMO NAS PRÓPRIAS IGREJAS. COM A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E EXPANSÃO DO CAPITALISMO, A HOSPEDAGEM PASSOU A SER VISTA COMO UMA ATIVIDADE ECONÔMICA LUCRATIVA, E A PARTIR DE ENTÃO, COMEÇARAM A SURGIR OS HOTÉIS,

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QUE AINDA ERAM UM POUCO DIFERENTES DO MODELO QUE CONHECEMOS HOJE. ESSE MODELO ATUAL, COM BANHEIRO PRIVADO DENTRO DO QUARTO SÓ FOI INTRODUZIDO EM 1870 PELO SUÍÇO CÉSAR RITZ EM PARIS, E POSTERIORMENTE CHEGOU AO ESTADOS UNIDOS EM 1908. (ANDRADE, BRITO E JORGE, 2004)

AINDA SEGUNDO NELSON ANDRADE, PAULO LUCIO DE BRITO E WILSON JORGE (2004, P. 22), NO BRASIL ESSE PROCESSO NÃO FOI MUITO DIFERENTE. OS VIAJANTES DO PERÍODO COLONIAL ENCONTRAVAM ABRIGO EM CONVENTOS, RANCHOS À BEIRA DA ESTRADA, CASAS-GRANDES DOS ENGENHOS E CASARÕES. NOS MOSTEIROS E CONVENTOS ERA COMUM SE ENCONTRAR EDIFÍCIOS EXCLUSIVOS PARA HOSPEDAGEM, ASSIM COMO EXISTIA EM ALGUMAS CASAS. O GRANDE IMPULSO FOI DADO COM A CHEGADA DA CORTE PORTUGUESA E ABERTURA DOS PORTOS, QUE PERMITIU A ENTRADA DE MUITOS ESTRANGEIROS E, CONSEQUENTEMENTE, CRESCEU A DEMANDA POR ALOJAMENTO, FOI ENTÃO QUE COMEÇAM A SURGIR OS HOTÉIS. OUTRO GRANDE IMPULSO FOI DADO EM 1966 QUANDO É 28

CRIADA A EMBRATUR, A QUAL; “... ATUA ATRAVÉS DE INCENTIVOS FISCAIS NA IMPLANTAÇÃO DE HOTÉIS, PROMOVENDO UMA NOVA FASE NA HOTELARIA BRASILEIRA, PRINCIPALMENTE NO SEGUIMENTO DE HOTÉIS DE LUXO (...) NOS ANOS 60 E 70 CHEGAM AO BRASIL AS REDES HOTELEIRAS INTERNACIONAIS”. A PARTIR DESSES MARCOS NA HISTÓRIA TANTO NO MUNDO COMO NO BRASIL, O RAMO HOTELEIRO ESTÁ EM GRANDE EVOLUÇÃO, E GANHANDO MAIS FORÇA NO PAÍS JUNTO COM O TURISMO. OS ESTABELECIMENTOS SÃO DIVERSIFICADOS, BUSCANDO ATENDER TODO O TIPO DE PESSOA QUE PRECISAR DO SEU SERVIÇO, E HOJE APRESENTAM UM GRANDE LEQUE DE TIPOLOGIA, ESTILOS E PORTES.


FIGURA 06: FACHADA HOTEL PHAROUX - RIO DE JANEIRO FONTE: GOOGLE IMAGENS

FIGURA 07: HOTEL BLUE TREE HOTELS - RIO DE JANEIRO FONTE:REVISTAHOTEIS

29


2.5. LIDADE

S U S T E N TA B I NA ARQUITETURA

OUTRO TERMO QUE PASSOU A SER AMPLAMENTE UTILIZADO NA HOTELARIA É O TERMO SUSTENTÁVEL,QUE ATINGE DIVERSOS SETORES E ENTRE ELES O TURISMO. APESAR DE SUA IMPORTÂNCIA EM RELAÇÃO AOS ALERTAS SOBRE A ESTABILIDADE DE DIVERSOS RECURSOS NATURAIS E CONSEQUENTEMENTE, AO QUESTIONAMENTO DO MODELO DE DESENVOLVIMENTO PRODUTIVISTA E ECONOMICISTA VIGENTE, A PARTIR DA RIO-92, O “DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL” TORNOU-SE UM CONCEITO DA MODA, QUE PASSOU A SER INCORPORADO NA RETÓRICA DE DIVERSAS INSTITUIÇÕES E PESSOAS, COM FINALIDADES ECONÔMICAS, POLÍTICAS, SOCIAIS, MAS, PRINCIPALMENTE IDEOLÓGICAS.

O TURISMO SUSTENTÁVEL É A POPULARIZAÇÃO DA IDEIA DO DESENVOLVIMENTO DA UNIÃO E PROCURA POR ESPAÇOS DE CONTATO COM A NATUREZA. AS INTENCIONALIDADES DE ATORES PÚBLICOS E PRIVADOS EM EXPANDIR AS DESTINAÇÕES TURÍSTICAS E OS ATRATIVOS PELO MUNDO, TORNANDO A SUSTENTABILIDADE UMA ATIVIDADE. O TURISMO PARTE DO PRINCÍPIO DE UTILIZAR PAISAGENS, LUGARES E TERRITÓRIOS COMO MERCADORIA. A VALORIZAÇÃO DESSES ASPECTOS NATURAIS, FEZ COM QUE OS EMPREENDEDORES E A GESTÃO POLÍTICA, PASSASSEM A DIVULGAR A IDEIA DE QUE O TURISMO PODER SE TORNAR UMA ATIVIDADE SUSTENTÁVEL. POR ESTAR RESGATANDO E VALORIZANDO O AMBIENTE NATURAL E OS OBJETOS E REPRESENTAÇÕES CULTURAIS, GERA UM NOVO RAMO, QUE PRODUZ RENDA E EMPREGOS.

SEGUNDO DOCUMENTO DA OMT DE 2003, APUD KOROSSY (2008, P. 63), “O SUSTENTÁVEL É NOS DIAS DE HOJE É COMUM TURISMO QUE A SUSTENTABILIDADE SE EN- AQUELE QUE ATENDE ÀS NECAIXE DE MODO GERAL, OU EM CESSIDADES DOS TURISTAS DE ALGUNS SETORES ESPECÍFICOS. HOJE E DAS REGIÕES RECEPTO30


RAS, AO MESMO TEMPO EM QUE PARA AS ATIVIDADES TURÍSTICAS. PROTEGE E AMPLIA AS OPORTUNIDADES PARA O FUTURO”. O TURISMO SUSTENTÁVEL DEVE SER CONCEBIDO POR UM CONDUTOR DA GESTÃO DOS RECURSOS EXISTENTES. VISA A SATISFAÇÃO DAS NECESSIDADES ECONÔMICAS, SOCIAIS E ESTÉTICAS E A INTEGRIDADE CULTURAL, E DOS PROCESSOS ECOLÓGICOS ESSENCIAIS, DA DIVERSIDADE BIOLÓGICA. O TURISMO SUSTENTÁVEL SE FUNDAMENTA NA DIMENSÃO ECONÔMICA, AMBIENTAIS, SOCIAIS E CULTURAIS, UTILIZANDO AS OPORTUNIDADES COMO RECURSOS

“O PLANEJAMENTO DO TURISMO DEVE TER COMO META A CRIAÇÃO DE BENEFÍCIOS SOCIOECONÔMICOS PARA A SOCIEDADE, MAS, AO MESMO TEMPO, DEVE MANTER A SUSTENTABILIDADE DO SETOR TURÍSTICO ATRAVÉS DA CONSERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE E DA CULTURA LOCAL” .(OMT, 1996, P. 74).

A ARQUITETURA SUSTENTÁVEL, TAMBÉM CONHECIDA COMO ARQUITETURA VERDE E ECO ARQUITETURA, É UMA MANEIRA DE CONCEBER O PROJETO ARQUITETÔNICO

FIGURA 08: EDIFICIO BOSCO EM MILÃO FONTE: ARCHDAILY

31


DE FORMA SUSTENTÁVEL, PROCURANDO OTIMIZAR RECURSOS NATURAIS E SISTEMAS DE EDIFICAÇÃO QUE, DE TAL MODO, MINIMIZEM O IMPACTO AMBIENTAL DOS EDIFÍCIOS SOBRE O MEIO AMBIENTE E SEUS HABITANTES. PERCEBEMOS QUE A QUESTÃO DA SUSTENTABILIDADE ESTÁ EM CRESCIMENTO NO MUNDO E EM NOSSO PAÍS. ABRANGE A QUESTÃO COM A PREOCUPAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA ARQUITETURA E COMO DEVE FAZER PARTE DA EVOLUÇÃO DE UMA OBRA.

ESSA OBRA SER CONSTRUÍDA. ATUALMENTE, CONTA-SE COM TECNOLOGIAS ANTERIORMENTE JAMAIS PENSADAS, AVANÇADOS PROGRAMAS DE COMPUTAÇÃO GRÁFICA, SIMULADORES QUE PREVEEM O COMPORTAMENTO DA EDIFICAÇÃO EM QUALQUER MOMENTO DO ANO. A ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA DEVE ESTAR CONCILIADA COM TUDO ISTO, FAZENDO USO DE TODAS ESTAS FERRAMENTAS. SEGUNDO MONTANER (2001), “ O DESAFIO ATUAL CONSISTE EM DEMONSTRAR QUE ARQUITETURA ECOLÓGICA ALÉM DE SER NECESSÁRIA GLOBALMENTE E CORRETA SOCIALMENTE PODE SER MUITO ATRAENTE DO PONTO DE VISTA ESTÉTICO, CONCEITUAL E CULTURAL.” (DALL’ AGNOL, LUANA. GATTERMANN, LILIANY SCHRAMM DA SILVA. CASA, MARIANE GAMPERT SPANNENBERG,2018,P.2)

ATUALMENTE CONTAMOS COM TECNOLOGIAS AVANÇADAS, QUE COLABORAM PARA VISUALIZAR OS COMPORTAMENTOS DE UMA EDIFICAÇÃO. SÃO INÚMEROS OS SOFTWARES QUE NOS AJUDAM A VISUALIZAR O A CORRETA APLICAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DE UMA OBRA ANTES DE SER PROJETADA. ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS E TECNOLOGIAS CONSTRUTIVAS, SÃO ESSENCIAIS PARA MINIMIO CONCEITO DE UMA AR- ZAR OS IMPACTOS AMBIENTAIS QUITETURA SUSTENTÁVEL DEVE E DIMINUIR OS DESPERDÍCIOS SER VISTO DESDE O PROJETO, DAS EDIFICAÇÕES. QUAIS SERÃO AS TÉCNICAS CONSTRUTIVAS E QUAIS MATÉRIAIS SERÃO UTILIZADAS PARA 32


CONSIDERANDO ESSES CUIDADOS, A ARQUITETURA SUSTENTÁVEL IRÁ CONSTRUIR PRÉDIOS E RESIDÊNCIAS QUE SEJAM EFICIENTES ENERGETICAMENTE, UTILIZANDO-SE OPÇÃO DA ENERGIA SOLAR OU EÓLICA, DEPENDENDO DA LOCALIDADE EM QUE SE ENCONTRA A OBRA. OUTRO ITEM IMPORTANTE PARA A ARQUITETURA SUSTENTÁVEL É A UTILIZAÇÃO RACIONAL DA ÁGUA NOS EMPREENDIMENTOS. UMA QUESTÃO DEFINIDA COMO BÁSICA É O APROVEITAMENTO DA ÁGUA DA CHUVA PARA REGAR PLANTAS E JARDINS, LAVAR ÁREAS EXTERNAS E SER USADA NAS DESCARGAS SANITÁRIAS. DESTA FORMA, A ECONOMIA DE ÁGUA É ABSURDA E PODE CHEGAR ATÉ A TRINTA POR CENTO EM RELAÇÃO A UMA CONSTRUÇÃO “NORMAL”. (DALL’ AGNOL, LUANA. GATTERMANN, LILIANY SCHRAMM DA SILVA. CASA, MARIANE GAMPERT SPANNENBERG,2018,P.2)

OUTRA CONSIDERAÇÃO A SER LEVADA EM CONTA É O POSICIONAMENTO DA RESIDÊNCIA OU PRÉDIO. A DISPOSIÇÃO DAS JANELAS E PORTAS, O USO DE VIDRO TAMBÉM É UMA OPÇÃO PARA GARANTIR QUE A CASA 33

SEJA DOTADA DE VENTILAÇÃO E LUZ NATURAL, O QUE GERA UMA ECONOMIA. SEM ESSES CUIDADOS HAVERÁ GASTO NA ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL E NA REFRIGERAÇÃO DESSES LUGARES. A UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS VERDES NA CONSTRUÇÃO CIVIL E A ARQUITETURA SUSTENTÁVEL TÊM-SE MOSTRADO MUITO PROVEITOSA, COMO COMPROVAM AS EXPERIÊNCIAS RECENTES DOS PAÍSES DESENVOLVIDOS, DEVENDO-SE ASSIM ESTIMULAR O USO DESTES MATERIAIS NAS CONSTRUÇÕES BRASILEIRAS, GERANDO UM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL EM TODAS AS ÁREAS.(DALL’ AGNOL, LUANA. GATTERMANN, LILIANY SCHRAMM DA SILVA. CASA, MARIANE GAMPERT SPANNENBERG,2018,P.4)


2.5.1

ORIENTAÇÕES DE RESÍDUOS SÓLIDOS. ISSO

OCORRE COM O PROCEDIMENPARA A EXECUÇÃO DE UM TO DE URBANIZAÇÃO DESENFREADA DOS PAÍSES, CADA VEZ PROJETO SUSTENTÁVEL. MAIS A PESSOAS SÃO ATRAÍDAS PELAS CIDADES. SOMENTE NAS ÚLTIMAS DÉCADAS DO SÉCULO XX, QUE SURGIU DE FATO, A PREOCUPAÇÃO COM O MEIO AMBIENTE, O QUAL ERA TRATADO, DE FORMA GERAL, COMO UMA FONTE INESGOTÁVEL DE RECURSOS NATURAIS. TODAVIA O IMPACTO AMBIENTAL DAS AÇÕES HUMANAS NÃO É UM EPISÓDIO RECENTE, ELE TRAZ UM HISTÓRICO DESDE O DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES AGRÍCOLAS, CONTRIBUINDO PARA OS PRIMEIROS DESMATAMENTOS, PERCORRENDO PELA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL COM GRANDE EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS E ELEVADA QUANTIDADE DE RESÍDUOS GERADOS, ATÉ O ATUAL MODO DE VIDA CAPITALISTA.

O DESENVOLVIMENTO DA URBANIZAÇÃO, TRAZ A EXPANSÃO DO CONSUMO DE RECURSOS NATURAIS E COMO RESULTADO ESSE PROCESSO CRIA MAIOR GERAÇÃO DE RESÍDUOS. “EDIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL É AQUELA QUE PODE MANTER MODERADAMENTE OU MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA E HARMONIZAR-SE COM O CLIMA, A TRADIÇÃO, A CULTURA E O AMBIENTE NA REGIÃO, AO MESMO TEMPO EM QUE CONSERVA A ENERGIA E OS RECURSOS, RECICLA MATERIAIS E REDUZ AS SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DENTRO DA CAPACIDADE DOS ECOSSISTEMAS LOCAIS E GLOBAIS, AO LONGO DO CICLO DE VIDA DO EDIFÍCIO. (ISO/TC 59/ SC3 N 459)”.

A CONSTRUÇÃO CIVIL TEM ASSOCIAÇÃO DIRETA COM ESSA TEMÁTICA, DEVIDO A ENORME ATUALMENTE, O TERMO EXTRAÇÃO DE MATÉRIAS PRIMAS, ‘SUSTENTABILIDADE’ POSSUI PRODUÇÃO DE MATERIAIS, OCU- UMA DEFINIÇÃO QUE VARIA UM PAÇÃO DE TERRAS E GERAÇÃO POUCO DE AUTOR PARA AUTOR; 34


NO ENTANTO, COOK (2001) IDENTIFICA ALGUMAS ETAPAS A SEREM CUMPRIDAS PELOS PROJETOS, PARA QUE HAJAM NÍVEIS DE SUSTENTABILIDADE EM BUSCA DE UMA ARQUITETURA QUE GERE UM MENOR IMPACTO AMBIENTAL SOBRE O AMBIENTE.

ELEMENTOS. O INVESTIMENTO PARA DEIXAR UM IMÓVEL MAIS SUSTENTÁVEL CUSTA EM MÉDIA 5 A 8% DO VALOR DA OBRA, MAS O RETORNO DESSE INVESTIMENTO SE DÁ EM TRÊS VIAS: VALORIZAÇÃO DO IMÓVEL; REDUÇÃO DO CUSTO DE MANUTENÇÃO OPERACIONAL; E QUALIDADE DE VIDA DOS MORADORES EM CONTATO DIRETO COM ESSA TECNOLOGIA VERDE QUE É TAMBÉM UM BEM QUE SE FAZ À NATUREZA. (VENÂNCIO, 2011).

O PRIMEIRO NÍVEL ESTÁ RELACIONADO À ESCOLHA DE MATERIAIS, CONSUMO DE ÁGUA E ENERGIA. O SEGUNDO A PREOCUPAÇÃO COM O ENTORNO: FAUNA, FLORA E QUALIDADE DO AR. O TERCEIRO NÍVEL É RELACIONADO ÀS A SUSTENTABILIDADE SURMUDANÇAS ESTRUTURAIS E ES- GE RELACIONADO AO TERMO TILO DE VIDA. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, QUE FOI DEFINIDO EM 1987 NO RELATÓRIO DE ASSIM O ARQUITETO SE BRUNDTLAND COMO: O DETORNA PEÇA FUNDAMENTAL SENVOLVIMENTO QUE SUNO PROCEDIMENTO DE UM PRE AS NECESSIDADES ATUAIS, AMBIENTE MAIS SUSTENTÁSEM COMPROMETER O ATENVEL, POIS O PROFISSIONAL É DIMENTO DAS NECESSIDADES INCUMBIDO POR DEFINIR DE DAS FUTURAS GERAÇÕES EM QUE FORMA O PROJETO FUNATENDER ÀS SUAS. UM DECIONARÁ E ESPECIFICAR TOSENVOLVIMENTO SUSTENTÁDOS OS MATERIAIS CONSTRUVEL EXIGE O CONHECIMENTIVOS NECESSÁRIOS PARA UMA TO E A CONSCIÊNCIA DE QUE ARQUITETURA MAIS SUSTENTÁOS RECURSOS SÃO FINITOS. VEL, COM MENOR CONSUMO (GRUPO DE TRABALHO DE SUSDE ENERGIA, AGUA E OUTROS TENTABILIDADE ASBEA, 2012).

35


O CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL É BASTANTE ABRANGENTE E DESSA FORMA PROCURA ALIAR QUATRO DIMENSÕES, A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL, ECONÔMICA, SOCIOPOLÍTICA E CULTURAL. ASSIM NESSE SEGMENTO, FICA ESCLARECIDO QUE PARA A EXECUÇÃO DE PROJETO SUSTENTÁVEL É PRIMORDIAL UM ADEQUADO PLANEJAMENTO EM RELAÇÃO À PRESERVAÇÃO DA ÁGUA, ENERGIA, REDUÇÃO E RECICLAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS. UMA CONSTRUÇÃO COM AUTOSSUFICIÊNCIA E AUTO SUSTENTABILIDADE É O ESTÁGIO MAIS ELEVADO DA CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL. ALGUMAS DIRETRIZES PARA EXECUÇÃO DE UMA OBRA SUSTENTÁVEL PODEM SER RESUMIDAS EM NOVE PASSOS PRINCIPAIS, QUE ESTÃO EM CONFORMIDADE COMO SISTEMAS DE AVALIAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE OBRAS NO MUNDO. OS NOVE PASSOS PARA A OBRA SUSTENTÁVEL SÃO:

PASSIVO DOS RECURSOS NATURAIS 3. EFICIÊNCIA

CA

ENERGÉTI-

4. GESTÃO

E ECONOMIA DA ÁGUA

5. GESTÃO

DOS RESÍDUOS NA EDIFICAÇÃO

6. QUALIDADE

DO AR E DO AMBIENTE INTERIOR

7. CONFORTO

-ACÚSTICO

8. USO

TERMO-

RACIONAL MATERIAIS

DE

9. USO

DE PRODUTOS E TECNOLOGIAS AMBIENTALMENTE AMIGÁVEIS

ALGUNS DOS REQUISITOS RELACIONADOS À SUSTENTABILIDADE PODEM SER APLICADOS EM QUALQUER PROJETO. A UTILIZAÇÃO DOS PRINCÍPIOS NO PROJETO NECESSITA PLANEJAMENTO PROJETUAL E INVESTIMENTO FINANCEIRO, ESTE ÚLTIMO TEM RETORNO A MÉDIO PRAZO, 1. PLANEJAMENTO SUSATRAVÉS DA CONTENÇÃO DE TENTÁVEL DA OBRA GASTOS COM ENERGIA, ÁGUA E MANUTENÇÃO DO IMÓVEL. 2. A P R O V E I T A M E N T O 36


O INVESTIMENTO PARA DEIXAR UM IMÓVEL MAIS SUSTENTÁVEL CUSTA EM MÉDIA 5 A 8% DO VALOR DA OBRA, MAS O RETORNO DESSE INVESTIMENTO SE DÁ EM TRÊS VIAS: VALORIZAÇÃO DO IMÓVEL; REDUÇÃO DO CUSTO DE MANUTENÇÃO OPERACIONAL; E QUALIDADE DE VIDA DOS MORADORES EM CONTATO DIRETO COM ESSA TECNOLOGIA VERDE QUE É TAMBÉM UM BEM QUE SE FAZ À NATUREZA. (VENÂNCIO, 2011)

2.5.2 GESTÃO DA ÁGUA

A ÁGUA DE SEU CICLO NATURAL E COM O CRESCIMENTO DAS CIDADES E O AUMENTO DA IMPERMEABILIZAÇÃO DO SOLO A REPOSIÇÃO DO LENÇOL FREÁTICO É IMPEDIDA. PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO, É NECESSÁRIO QUE SEJA FEITA UMA ANÁLISE PARA APROVEITAR DA MELHOR FORMA ESSE RECURSO. DE ACORDO COM O SELO CASA AZUL DA CAIXA ECONÔMICA (2010), A GESTÃO DO USO DA ÁGUA EM EDIFÍCIOS DEVE CONTEMPLAR, FUNDAMENTALMENTE: O SUPRIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL, A GESTÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS E O ESGOTAMENTO SANITÁRIO.

POR SER UM RECURSO NATURAL MAIS ESCASSO DO PLANETA, ELA É CONSIDERADA DE VALOR INESTIMÁVEL E EM RAZÃO DISSO, DEVERÁ SER APROVEITADA DE FORMA UMA ALTERNATIVA PARA MAIS INTELIGENTE, GERANDO BENEFÍCIOS PARA O PLANETA ESSA ECONOMIA, É O USO E TAMBÉM PARA A ECONO- DE ÁGUA DAS CHUVAS, NÃO MIA DOS ESTABELECIMENTOS. POTÁVEL, PARA FINS COMO DESCARGA DE PRIVADAS E JARDE ACORDO COM A DINAGEM POR SER UM DOS MÉUNEP (UNITED N A T I O N S TODOS MAIS COMUNS PARA A ENVIRONMENTPROGRAMME) RACIONALIZAÇÃO DA ÁGUA. MENOS DE 1% DA ÁGUA DOCE EXISTENTE NO PLANETA ESTÁ DISPONÍVEL PARA O CONSUPARA ADOTAR ESSA ALTERMO DOS ECOSSISTEMAS. SEU NATIVA DEVERÁ SER LEVADO EM USO NA AGRICULTURA E PARA CONSIDERAÇÃO AS CONDICONSUMO HUMANO, AFASTA ÇÕES CLIMÁTICAS DO LOCAL, 37


DEVE SER ESCOLHIDO O MELHOR SISTEMA A SER IMPLANTADO, VISTO QUE O VOLUME PLUVIOMÉTRICO É UM FATOR IMPORTANTE PARA DECIDIR O MODO DE APROVEITAMENTO DE ÁGUA DA CHUVA.

POTÁVEL, MAS SANITARIAMENTE SEGURA, TAIS COMO IRRIGAÇÃO DOS JARDINS, LAVAGEM DOS PISOS E DOS VEÍCULOS AUTOMOTIVOS, NA DESCARGA DOS VASOS SANITÁRIOS, NA MANUTENÇÃO PAISAGÍSTICA DOS LAGOS E CANAIS COM ÁGUA, NA IRRIGAÇÃO DOS CAMPOS AGRÍCOLAS E PASTAGENS. QUE (NBR 13969:1997, P.21)

OUTRO MÉTODO PODE SER ADOTADO, É REUSO DE ÁGUA RESIDUAL E ASSIM APROVEITAR AS ÁGUAS PROVENIENTES DE CHUVEIROS, BANHEIRAS E MAQUINAS DE LAVAR ROUPA, CONHECIDO COMO ÁGUAS CINZAS, QUE É UM DO MÉTODO MAIS PROPÍCIO PARA A ELABORAÇÃO DESSE PROJETO.

A NBR-13.969:1997 QUE TRATA DOS “TANQUES SÉPTICOS - UNIDADES DE TRATAMENTO COMPLEMENTAR E DISPOSIÇÃO FINAL DOS EFLUENTES LÍQUIDOS - PROJETO, CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO”, NO ITEM QUE FALA SOBRE REUSO LOCAL, ASSEGURA QUE:

A ESTRATÉGIA DESSE MÉTODO CONSISTE EM UM PROCESSO PELO QUAL A ÁGUA PASSA A SER NOVAMENTE UTILIZADA, SÃO POSICIONADOS DOIS RESERVATÓRIOS UM PARA A ÁGUA POTÁVEL E OUTRO PARA ÁGUA DE REUSO, O PRIMEIRO FICA POSICIONADO EM UM NÍVEL MAIS ALTO GARANTINDO O FLUXO DA ÁGUA, EVITANDO A CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA POTÁVEL, CASO FOSSE FEITO O CAMINHO INVERSO. AMBOS OS RESERVATÓRIOS SÃO INTERLIGADOS PERMITINDO O ABASTECIMENTO COM ÁGUA POTÁVEL, NA FALTA DA ÁGUA DE REUSO.

NO CASO DO ESGOTO DE ORIGEM ESSENCIALMENTE DOMÉSTICA OU COM CARACTERÍSTICAS SIMILARES, O ESGOTO TRATADO DEVE SER REUTILIZADO PARA FINS QUE EXIGEM QUALIDADE DE ÁGUA NÃO

ANTES DE APRESENTAR O SISTEMA ESCOLHIDO É IMPORTANTE RESSALTAR QUE AS ALTERNATIVAS DEVEM ESTAR DE ACORDO COM A NBR-13.969/1997 QUE TRA-

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TA DOS “TANQUES SÉPTICOS COMO O DESEMPENHO GA- UNIDADES DE TRATAMEN- RANTIDO DO SISTEMA SOLAR TO COMPLEMENTAR E DISPO. SIÇÃO FINAL DOS EFLUENTES LÍQUIDOS - PROJETO, CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO”. 2.5.3 RACIONALIZA-

ÇÃO DA ENERGIA SOLAR O MERCADO DISPÕE ATUALMENTE DE DIVERSOS PRODUTOS COM FUNÇÕES QUE VISÃO ESSA ECONOMIA. POR EXEMPLO: VASOS SANITÁRIOS DE CAIXA ACOPLADA COM DUPLO ACIONAMENTO DE BOTÕES PARA RESÍDUOS LÍQUIDOS E SÓLIDOS; TORNEIRAS COM SENSOR DE MOVIMENTO QUE INTERROMPEM O FLUXO DE ÁGUA IMEDIATAMENTE APÓS A SAÍDA DO USUÁRIO; USO DE AERADORES EM TORNEIRAS PARA REDUZIR O FLUXO DEIXANDO A ÁGUA MAIS ESPUMANTE, O QUE PARECE ESTAR SAINDO MAIS ÁGUA, MAS NA VERDADE ESTÁ ECONOMIZANDO ATÉ 30% DA MESMA. (VENÂNCIO, 2011)

UM RECURSO QUE PODE SER EXPLORADO DA REGIÃO DO SUDESTE É A RADIAÇÃO SOLAR. COM VERÕES INTENSOS, PRINCIPALMENTE NA REGIÃO QUE IREMOS REALIZAR O PROJETO PROPICIA ESSA EXPLORAÇÃO RACIONAL. PENSANDO NESSA GRANDE OFERTA, E ANALISANDO OS ALTOS CUSTOS QUE AS EMPRESAS POSSUEM COM ENERGIA E, O IMPACTO QUE ISSO GERA NO MEIO AMBIENTE COM A UTILIZAÇÃO DA MESMA, É FUNDAMENTAL REDUZIR ESSE AGRAVANTE. SEGUNDO O BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL (BEM) DE 2016, PARTE DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA DO PAÍS É DE EDIFICAÇÕES, SENDO 21,3% REFERENTE AO SETOR RESIDENCIAL, 14,8% AO SETOR COMERCIAL E 6,9% AO SETOR

APRESENTANDO TODOS OS ITENS DESCRITO PARA O CONSUMO DE ÁGUA POTÁVEL DE FORMA SUSTENTÁVEL, É IMPRESCINDÍVEL A ESCOLHA CORRETA DE QUAL SERÁ APLICADA NO PROJETO. IMPENDENTE DA ESCOLHA, A SAÚDE E BEM-ESTAR DO USUÁRIO DEVE SER PÚBLICO. COLOCADA DE FORMA CORRETA E CONSCIENTE, ASSIM 39


O SELO CASA AZUL DA CAIXA (2010), DESTACA UM ESTUDO FEITO PELA ELETROBRÁS. SEGUNDO O SELO CASA AZUL DA CAIXA (2010), SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE POSSES DE ELETRODOMÉSTICOS E HÁBITOS DE CONSUMO – SINPHA, REVELAM QUE O USO DE GELADEIRAS E FREEZER DETÉM 27% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE NO SETOR RESIDENCIAL BRASILEIRO, SEGUINDO COM O CHUVEIRO ELÉTRICO 24%, AR CONDICIONADO 20% E POR FIM A ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL COM 14%. O ARQUITETO HELIOMAR VENÂNCIO, EM SEU SEU LIVRO ‘MINHA CASA SUSTENTÁVEL: GUIA PARA UMA CONSTRUÇÃO RESIDENCIAL RESPONSÁVEL’, QUALQUER ATIVIDADE REALIZADA NA SOCIEDADE MODERNA SÓ É VIÁVEL COM O USO DE UMA OU MAIS FORMA DE ENERGIA, E NESSE CONTEXTO O AUTOR AFIRMA QUE:

SOLUÇÃO MAIS ECONÔMICA, EFICAZ E RÁPIDA PARA DIMINUIR OS IMPACTOS AMBIENTAIS DO USO INCORRETO DAS FONTES ENERGÉTICAS, DA EMISSÃO DE CARBONO (CO2), E, CLARO, TORNAR A MANUTENÇÃO DO IMÓVEL MAIS BARATA.” (VENÂNCIO,2011, P. 17)

O SISTEMA DE AQUECIMENTO SOLAR É COMPOSTO DE: 1- PLACAS

COLETORAS: ABSORVEM A RADIAÇÃO SOLAR E TRANSFEREM O CALOR PARA A ÁGUA QUE CIRCULA EM UMA TUBULAÇÃO REVESTIDA INTERIORMENTE DE COBRE. A RELAÇÃO VARIA DE ACORDO COM O FABRICANTE, MAS EM MÉDIA CADA M² DE PLACA AQUECE 100 LITROS DE ÁGUA. 2- RESERVATÓRIO

TÉRMICO (BOILLER): ARMAZENA A ÁGUA AQUECIDA. PODE SER DE COBRE, INOX OU PROPILENO. TUBULAÇÃO: A ÁGUA AQUECIDA NA PLACA FICA MENOS DENSA E A ÁGUA FRIA VINDA DA CAIXA D’ÁGUA EMPURRA A ÁGUA QUENTE PARA O RESERVATÓRIO TÉRMICO. O PROCESSO É CHAMADO DE TERMOSIFÃO. 3-

“ESTIMA-SE QUE TODAS AS RESERVAS DE PETRÓLEO DUREM MAIS 40 ANOS, AS DE GÁS 67 ANOS E AS DE CARVÃO MAIS 164 ANOS. A ECOEFICIÊNCIA ENERGÉTICA É UM DOS PILARES DA SUSTENTABILIDADE DE UMA RESIDÊNCIA, POIS É A

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4- CAIXA

D’ÁGUA: RESERVATÓRIO COMUM DA RESIDÊNCIA QUE ABASTECE OS PONTOS DE ÁGUA FRIA. É IMPORTANTE LEMBRAR QUE EM CASOS RAROS ONDE HAJAM MUITOS DIAS SEM SOL, UM SISTEMA AUXILIAR DE AQUECIMENTO ELÉTRICO É ACIONADO AUTOMATICAMENTE.

COMPENSANDO O INVESTIMENTO INICIAL MAIS ALTO. DESSA FORMA, É ESSENCIAL PENSAR EM PROJETOS COM SOLUÇÕES DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA AFIM DE MINIMIZAR OS IMPACTOS AMBIENTAIS. A ECOEFICIÊNCIA ENERGÉTICA, SE TORNOU UM DOS PILARES DA SUSTENTABILIDADE.

É IMPORTANTE LEMBRAR 2.5.4 GESTÃO DOS QUE EM CASOS RAROS ONDE HAJAM MUITOS DIAS SEM SOL, RESIDUOS UM SISTEMA AUXILIAR DE AQUECIMENTO ELÉTRICO É ACIONADO AUTOMATICAMENTE. A CONSTRUÇÃO CIVIL É CONSUMIDORA DE RECURSOS AMBIENTAIS, CONFORME OUTRO PONTO IMPORMENCIONADO ANTES, A ESTANTE PARA A ECONOMIA DE COLHA CONSCIENTE TANTO ENERGIA EM UM PROJETO, É DOS MATERIAIS COMO DOS A UTILIZAÇÃO DE LÂMPADAS SISTEMAS CONSTRUTIVOS QUE LED.ESSE TIPO DE LÂMPADA SERÃO UTILIZADOS PODEM MIUTILIZA 87% MENOS DE ENERNIMIZAR A GERAÇÃO DE RESÍGIA PARA GERAR A MESMA LUDUOS NA FASE CONSTRUTIVA. MINOSIDADE DE UMA LÂMPASEGUNDO VENÂNDA INCANDESCENTE DE 60 WATTS. A TECNOLOGIA DAS CIO (2011), ENTRE 40 E 60% LÂMPADAS LED, EMITE LUZ FRIA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URSEM CALOR, ATRAVÉS DA MO- BANOS DAS GRANDES CIDAVIMENTAÇÃO DOS ELÉTRONS DES SÃO PROVENIENTES DA ENCONTRADOS NOS SEMI- CONSTRUÇÃO CIVIL. ELES CONDUTORES. ALÉM DISSO, SÃO EM SUA GRANDE MAIOAS LÂMPADAS LED POSSUEM RIA: ARGAMASSA, AREIA, CEMAIS DURABILIDADE DO QUE RÂMICA, CONCRETO, MADEIAS CONVENCIONAIS, ASSIM RA, METAIS, PLÁSTICOS, PEDRA,

41


PAPEIS.

2.5.5 R A C I O N A L I -

A DURABILIDADE DO PROJETO TAMBÉM GARANTE MENOS CICLO DE RENOVAÇÃO E REPOSIÇÃO NA FASE DE USO, O GUIA DE SUSTENTABILIDADE NA ARQUITETURA – DIRETRIZES DE ESCOPO PARA PROJETISTAS E CONTRATANTES: O PROJETO ARQUITETÔNICO ADEQUADO É AQUELE QUE FACILITA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS, QUE TEM COMO PREMISSAS A NÃO GERAÇÃO E A REDUÇÃO DE RESÍDUOS, O APROVEITAMENTO DESSES RECURSOS. O ENCAMINHAMENTO PARA REUSO OU RECICLAGEM, O DESCARTE ADEQUADO E CONTROLADO.(ASBEA, 2012, P.54).

ZAÇÃO DE MATERIAIS NA

TIJOLOS,

TINTAS

E

CONSTRUÇÃO CIVIL

SEGUNDO PESQUISAS, O SETOR DA CONSTRUÇÃO É UM DOS MAIS POLUENTES DO MUNDO, DE ACORDO A PNUMA – PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTE, AS CONSTRUÇÕES CONSOMEM UM TERÇO DOS RECURSOS NATURAIS EM USO NO MUNDO, 12% DA ÁGUA POTÁVEL E 40% DA ENERGIA ELÉTRICA DO PLANETA, ALÉM DE SER RESPONSÁVEL POR UM NESSE SENTIDO, A TERÇO DAS EMISSÕES DE CARCONSTRUÇÃO CIVIL EVO- BONO DO MUNDO. LUIU PARA FACILITAR AS FASES RELACIONADAS A GESPOR SER UMA REALIDADE TÃO DESSES RESÍDUOS, NO DO MUNDO MODERNO, O ARCAMINHO PARA UMA INDUSQUITETO DEVE SE PREOCUPAR TRIALIZAÇÃO MAIS COMPLETA COM O IMPACTO QUE O SEU OBTENDO UM CANTEIRO DE PROJETO IRÁ GERAR SOBRE O OBRA CADA VEZ MAIS LIMPO. MEIO AMBIENTE E, PROCURAR ALTERNATIVAS PARA QUE O PROCESSO DE EXECUÇÃO DE UMA OBRA SEJA DE MENOR IMPACTO NA NATUREZA. É DE EXTREMA IMPORTÂNCIA PRIORIZAR A UTILIZAÇÃO 42


DE MATERIAIS QUE NÃO UTILI2.6 O PROJETO DE ZAM PRODUTOS TÓXICOS NA FABRICAÇÃO, (COMO TINTA E ARQUITETURA HOTELEIRA VERNIZES) E EVITAR OS PRODUTOS QUE LIBERAM GASES TÓXIA BIBLIOGRAFIA SOBRE COS DURANTE A SUA APLICAA TEMÁTICA HOSPEDAGEM É ÇÃO. AINDA MUITO ESCASSA E EXCLUSIVA. NO LIVRO HOTEL: UM PONTO IMPORTANTE PLANEJAMENTO E PROJETO DE É A UTILIZAÇÃO DE MADEIRA NELSON ANDRADE, PAULO LUECOLÓGICA NA OBRA, POR CIO DE BRITO E WILSON JORPARTICIPAR DO PROCESSO DE GE (2004), OS AUTORES CITAM REMANEJAMENTO FLORESTAL QUE PARA A ELABORAÇÃO DE ELA POSSUI O SELO DE CERTI- UM PROJETO, É NECESSÁRIO FICAÇÃO AMBIENTAL. OUTRA FAZER UMA ANÁLISE DE MERALTERNATIVA É A MADEIRA DE CADO, COM RELAÇÃO À DEDEMOLIÇÃO, QUE ALÉM DE MANDA E A OFERTA LOCAL. A POSSUIR UM VISUAL DE ASPEC- ANÁLISE EXIGE CONHECIMENTO RÚSTICO, ELA É FRUTO DE TO ESPECÍFICO E DEVERÁ SER UMA CERTA RECICLAGEM POR EXECUTADO POR PROFISSIONAIS DA ÁREA. ISSO É CORRETA. OUTRA VARIANTE É QUE ATUALMENTE O MERCADO CONTA COM DIVERSOS MATERIAIS QUE IMITAM MADEIRA, QUE PODEM ATÉ CUSTAR MAIS BARATO, E SEREM DE UM PROCESSO DE RECICLAGEM E EXIGIREM MENOR ATENÇÃO A MANUTENÇÃO COMO POR EXEMPLO ALGUMAS CERÂMICAS.

A PROPOSTA DO PROJETO É REALIZAR UMA POUSADA QUE SERIA UM EMPREENDIMENTO FORA DO CENTRO TURÍSTICO URBANO, COM GRANDE BELEZA NATURAL, EXCELENTES CONDIÇÕES CLIMÁTICAS; COM PARTIDO ARQUITETÔNICO HORIZONTAL; O PÚBLICO ALVO É DE TURISTAS EM VIAGENS DE RECREAÇÃO E LAZER. OS AUTORES CITAM QUE OS HOTÉIS DE LAZER DEVEM SER PROJETADOS E ORGANI-

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ZADOS COM APARTAMENTOS QUE POSSUAM A MELHOR VISTA POSSÍVEL, PREFERENCIALMENTE COM VARANDA, MESAS OU ESPREGUIÇADEIRAS, A PISCINA TEM GRANDE IMPORTÂNCIA PARA O PROJETO PAISAGÍSTICO.

SAR SE EXISTE A NECESSIDADE DE UM ESTACIONAMENTO E QUAL SERIA O DIMENSIONAMENTO DO MESMO.

ANDRADE, BRITO E JORGE (2004), PROPÕEM UM ZONEAMENTO DO ESPAÇO SEGREGADO EM 7 GRUPOS: - ÁREA DE HOSPEDAGEM: QUARTOS. - ÁREAS PÚBLICAS E SOCIAIS: RESTAURANTES, BARES E SALÕES DE EVENTOS. - ÁREAS ADMINISTRATIVAS: RECEPÇÃO E GERÊNCIA. - ÁREAS DE SERVIÇO: LAVANDERIA, VESTIÁRIO E DEPÓSITOS. - ÁREAS DE ALIMENTOS E BEBIDAS: COZINHA, RECEBIMENTO E ALMOXARIFADO. - ÁREAS DE EQUIPAMENTOS: CENTRAL DE GÁS, QUADROS DE MEDIÇÃO E CASA DE BOMBA. - ÁREAS RECREATIVAS: QUADRAS E PISCINAS. A SETORIZAÇÃO DO ESPAÇO PODE AUXILIAR NA ORGANIZAÇÃO DO PROJETO E DIMENSIONAMENTO DO LOCAL. OUTRO ITEM QUE INFLUENCIA NA LOCALIZAÇÃO DO PROJETO É COMO SERIA O MEIO DE TRANSPORTE QUE OS HOSPEDES UTILIZARIAM PARA CHEGAR AO HOTEL, PARA ASSIM ANALI44

1. ALÉM DAS CARACTERÍSTICAS ARQUITETÔNICAS, FICA EM EVIDENCIA A IMPORTÂNCIA DE SE PREOCUPAR COM O MEIO AMBIENTE. É INDISPENSÁVEL QUE AS DIRETRIZES PARA UMA CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL SEJAM LEVADAS EM CONTA PARA A ELABORAÇÃO DA OBRA


3.

ESTUDO

DE

REFERÊNCIA


NESSE CAPITULO SERÁ ABORDADO TRÊS ESTUDOS REFERENCIAIS DE CONSTRUÇÕES JÁ EXISTENTES, ESSAS ANALISES TIVERAM GRANDE IMPORTÂNCIA PARA A ELABORAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PROJETO. COMO REFERÊNCIA FORAM UTILIZADOS ARQUIVOS DIGITAIS, LIVROS E SITES QUE CONTRIBUÍRAM PARA A ELABORAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO CAPITULO.

.

3.1 CASA 01

46


3.1

CASA 01 - CRICIUMA SC

A CASA 01 FICA LO- E A ARQUITETA DE INTERIOCALIZADA EM CRICIÚMA - RES VÂNIA MARRONI BÚRIGO. SC, NO CONDOMÍNIO LAGOA DOURADA, O PROJETO SEU DESENVOLVIMENTO FOI ELABORADO PELO ESCRITÓRIO ES ARQUITETURA. CONTOU COM PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE, COM OBJETIVO CONSTRUIR DE MAO PROJETO FOI PREMIA- NEIRA RACIONAL, MINIMIZANDO NA 4 EDIÇÃO DO PRÊMIO DO IMPACTOS AMBIENTAIS, SAINT-GOBAIN DE ARQUITE- TRANSFORMANDO UM OBJETURA – HABITAT SUSTENTÁ- TO DE MORAR EM UM OBJETO VEL NAS CATEGORIAS DES- DE EXEMPLO DE MUDANÇA DE TAQUE SUSTENTABILIDADE E HÁBITOS NA CONSTRUÇÃO PROFISSIONAL MODALIDADE E NO USO DA RESIDÊNCIA. RESIDENCIAL, UM PRÊMIO NACIONAL QUE TEM COMO OBPARA O ARQUITETO DIEJETIVO PREMIAR PROJETOS QUE EXIBEM MELHORES SO- GO ESPÍRITO SANTO, IDEALILUÇÕES PARA O USO RACIO- ZAR ESTE PROJETO FOI UMA NAL DE RECURSOS NATURAIS. OPORTUNIDADE DE APLICAR TODOS OS CONCEITOS DE ECO CONSTRUÇÃO E ECO FOI ELABORADO POR UM SUSTENTABILIDADE: “GANHAR GRUPO DE PROFISSIONAIS ESTE PRÊMIO É A ASSINATURA DE ÁREAS DISTINTA COMO DE QUALIDADE E UMA FORMA RESPONSÁVEL O ARQUITE- DE REFORÇAR A IMPORTÂNCIA TO DIEGO ESPÍRITO SAN- DO TRABALHO QUE ESTAMOS TO E COMO PARTICIPANTES REALIZANDO”. ELE ESPERA QUE ESSE PROJETO SEJA UM MODE LO, MOSTRANDO QUE É POSSÍ A ARQUITETA AMANDA VEL FAZER UMA OBRA ECOLOPAMATO DE SOUZA (PRO- GICAMENTE CORRETA: “É UMA JETO LUMINOTÉCNICO), O SEMENTINHA PLANTADA QUE ARQUITETO PAISAGISTA BENE- PODE COMEÇAR A MOSTRAR DITO ABBUD, O ENGENHEI- QUE O ARQUITETO É UM PRORO MAURO CÉSAR SÔNEGO FISSIONAL MULTIDISCIPLINAR

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E QUE PODE TRANSFORMAR A FOGO DE CHÃO, PISCINA, VIDA DAS PESSOAS”, COMENTA. SALA DE ESTAR, SALA DE DEGUSTAÇÃO, ÁREA DE SERVIÇO, SUÍTES, SENDO A SUÍTE PRININTEGRAR O ENTORNO CIPAL COM CLOSET E ATELIER COM O INTERIOR DA RESIDÊN- DE COSTURA NO SUBSOLO. CIA, FOI UMA DAS INTENÇÕES DO PROJETO E PARA ISSO FOI NECESSÁRIO CONSERVAR A PRIVACIDADE DOS SEUS MORADORES ATRAVÉS DE ESTRATÉGIAS ARQUITETÔNICAS. A IDEIA INICIAL FOI A CRIAÇÃO DE UM PROJETO QUE VISA CONTEMPLAR OS PÁTIOS INTERNOS, COM AMPLOS CÔMODOS SEPARANDO AS ÁREAS PRIVATIVAS DAS ÁREAS SOCIAIS E PROMOVER A RELAÇÃO VISUAL COM A PAISAGEM EXTERNA. LEVOU-SE EM CONSIDERAÇÃO AS ESQUADRIAS E ABERTURAS HORIZONTAIS, POR ASPECTOS BIOCLIMÁTICOS, GERANDO ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO NATURAL, ALÉM DE INTEGRAR OS ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS COM A NATUREZA. O PROGRAMA DE NECESSIDADE DA RESIDÊNCIA NO TÉRREO INCLUI GARAGEM, SUÍTE DE SERVIÇO, BIBLIOTECA, JARDIM, SALA DE CINEMA, ACADEMIA, BANHEIROS, 48


FIGURA 09: FACHADA FRONTAL CASA 01 FONTE:ARCHDAILY

FIGURA 10: CASA 01

Secatibe runtum earum sincilla velenimus auta nobit raecus di omniet

FONTE:ARCHDAILY

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O PROGRAMA DE NECESSIDADE DA RESIDÊNCIA NO TÉRREO INCLUI GARAGEM, SUÍTE DE SERVIÇO, BIBLIOTECA, JARDIM, SALA DE CINEMA, ACADEMIA, BANHEIROS, FOGO DE CHÃO, PISCINA, SALA DE ESTAR, SALA DE DEGUSTAÇÃO, ÁREA DE SERVIÇO, SUÍTES, SENDO A SUÍTE PRINCIPAL COM CLOSET E ATELIER DE COSTURA. NO SUBSOLO TÉCNICO ESTÃO LOCALIZADOS O DEPÓSITO, ESTÚDIO, CENTRAL DE CONTROLE E ENERGÉTICO E A CISTERNAS, JUNTAMENTE COM O TRATAMENTO DE ESGOTO. DESDE O INÍCIO BUSCOU-SE SOLUÇÕES E MATERIAIS ECO EFETIVOS, QUE FOSSEM REALMENTE SUSTENTÁVEIS E SAUDÁVEIS, TANTO PARA AS PESSOAS, QUANTO PARA O MEIO AMBIENTE. FORAM APLICADAS TÉCNICAS PARA O TRATAMENTO DE ÁGUA, REUTILIZANDO E TRATANDO 100% DO ESGOTO GERADO PELA RESIDÊNCIA NO PRÓPRIO TERRENO. OUTRA NOTORIEDADE DO PROJETO FOI NA INOVAÇÃO COM O USO DE DIÓXIDO DE TITÂNIO NO CONCRETO QUE TEM A PROPRIEDADE DE LIMPAR O AR, ELIMINANDO O CO2 DE 12 CARROS POR DIA, POIS COM A

INCIDÊNCIA DOS RAIOS ULTRAVIOLETAS EM CONTATO COM AS PAREDES DE CONCRETO DA CASA FAZ COM QUE LIBERE RADICAIS LIVRES QUE D E C O M PÕEM AGENTES P O L U E N TES ATUANDO COMO U M PURIFICADOR NATURAL DO AR. A CASA 01 TAMBÉM APRESENTA OUTROS ASPECTOS QUE FORAM PENSADOS PELOS PROFISSIONAIS DESDE SUA CONCEPÇÃO PARA REDUZIR OS IMPACTOS AMBIENTAIS. ENTRE ELES ESTÃO: PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS, SISTEMA INTEGRADO ECO ESGOTO QUE REAPROVEITA A ÁGUA PARA IRRIGAÇÃO DO TERRENO, USO DE PLACAS FOTOVOLTAICAS E A FALTA DE NECESSIDADE DE CLIMATIZADORES PARA RESFRIAMENTO OU AQUECIMENTO DA RESIDÊNCIA POR TER SIDO DADA ATENÇÃO ESPECIAL NA VENTILAÇÃO CRUZADA, ILUMINAÇÃO NATURAL, ORIENTAÇÃO SOLAR E USO DO ECOTELHADO - SISTEMA LAMINAR MÉDIO. O PROJETO DE INTERIORES DA RESIDÊNCIA TAMBÉM FOI ESCOLHIDO COM MATERIAIS DIRECIONADOS PARA A SUSTENTABILIDADE, ENTRE ELES:

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OS RODAPÉS DE MATERIAL RECICLADO, MOBILIÁRIOS FIXOS FEITOS COM MADEIRA DE REFLORESTAMENTO, TODOS OS TECIDOS USADOS FORAM DE LINHO E ALGODÃO QUE SÃO NATURAIS, O PISO INTERNO FOI FEITO COM MADEIRA TRATADA, O BAMBU FOI ELEITO COMO A MADEIRA PRINCIPAL DA CASA PRINCIPALMENTE USADOS NAS

PORTAS INTERNAS, REUTILIZAÇÃO DE MÓVEIS QUE JÁ ERAM DE USO DOS PROPRIETÁRIOS, A ACESSIBILIDADE DA CASA QUE FOI PENSADA COM ACESSO UNIVERSAL, ENTRE OUTROS, QUE FAZEM PARTE DO CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE. CONCLUI SE QUE A RESIDÊNCIA 01, INTRODUZIU A SUSTENTABILIDADE EM PRIMEIRO

FIGURA 11: INTERIORES CASA 01 FONTE:ARCHDAILY

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FIGURA 12: TELHADO VERDE CASA 01 FONTE:ARCHDAILY

PLANO, NÃO APENAS NOS MÉTODOS CONSTRUTIVOS, MAS TAMBÉM NA DECORAÇÃO E NA PRESERVAÇÃO DA PAISAGEM NATURAL DO AMBIENTE QUE A MESMA FOI CONSTRUÍDA.

EXTERNO, CRIAM UM CONCEITO DE NÃO LIMITAR A SUSTENTABILIDADE A SI MESMO E BUSCAM TRANSMITIR AOS MORADORES ESSA CONEXÃO.

FICA EM DESTAQUE QUE O ENTORNO DA RESIDÊNCIA TEM GRANDE IMPORTÂNCIA PARA OS MORADORES E PARA OS ARQUITETOS QUE ELABORAM O PROJETO.

OS TRAÇOS ARQUITETÔNICOS SÃO CONTEMPORÂNEOS E MOSTRAM UMA ARQUITETURA DE QUALIDADE QUE PASSA SOFISTICAÇÃO E CONSCIÊNCIA COM O MEIO AMBIENTE.

OS ESPAÇOS QUE CONECTAM O INTERNO COM O 52


FIGURA 13: FACHADA RESORT MAKENNA FONTE:ARCHDAILY

3.2

RESORT MAKENNA

O MAKENNA RESORT FICA LOCALIZADO ENTRE AS CIDADES DE ILHÉUS E ITACARÉ, NO ESTADO DA BAHIA. O RESORT FOI CONSTRUÍDO NUMA ÁREA DE 8 HECTARES DE MATA ATLÂNTICA E APENAS 6,7 MIL M² DE ÁREA FOI OCUPADA, A ÁREA QUE É UMA RESERVA FLORESTAL PROTEGIA PELA UNESCO E IBAMA, ONDE POSSUI INÚMERAS RESTRIÇÕES CONSTRUTIVAS. O RESORT FOI PROJETO PELO ESCRITÓRIO DE ARQUITETURA DRUCKER, QUE PROCUROU FUNDIR OS MATERIAIS SUSTENTÁVEIS DE MENOR IMPACTO AMBIENTAL, COM AGREGAR OS PRINCÍPIOS MODERNISTAS EM SEU PROJETO, RESUL-

TANDO NO PRÊMIO ‘’ O MELHOR DA ARQUITETURA 2010’’. A IMAGEM A SEGUIR DEMOSTRA A IMPLANTAÇÃO DO RESORT QUE CONTA COM 16 BANGALÔS, RESTAURANTE E SALAS DE LAZER, CASAS, ÁREA DE SERVIÇOS E SPA. PODE-SE OBSERVAR TAMBÉM QUE AS PLACAS FOTOVOLTAICAS SE LOCALIZAM EM UMA ÁREA MAIS RESERVADA. COMO JÁ CITADO, O PROJETO SEDE DO CLUBE E DOS CHALÉS SEGUEM OS PRINCÍPIOS DO MODERNISMO – E É NESTA ARQUITETURA DE CONCRETO QUE O CONTRAPONTO À NATUREZA SURGE.

53


A SEDE DO CLUBE DO RESORT É UM PAVILHÃO COM PROJEÇÕES QUE CRIAM TERRAÇOS E ESPAÇOS DE TRANSIÇÃO ENTRE INTERIOR E EXTERIOR.

LÔS ELEVADOS 70CM LIVRANDO-OS DE HUMIDADE E LAJE NERVURADA E EPS DE FORMA A ASSEGURAR MAIOR CONFORTO TÉRMICO. O PROJETO FOI APROVADO PELA PREFEITURA DE ILHÉUS, PELA APA (ASO PROJETO APRESEN- SOCIAÇÃO DE PRESERVAÇÃO TA O CONCEITO DE LAJES DE AMBIENTAL) E PELO IBAMA. CONCRETO APARENTE, COM PAREDES REVESTIDAS DE ARENITO DO NORTE, PEDRA LOO PRINCIPAL DESAFIO CAL DA REGIÃO. OS CHALÉS DESSE PROJETO, FOI MODIPOSSUEM UMA ÁREA ENTRE 80 FICAR UM LOCAL NATURAL E E 150 METROS QUADRADOS, TRANSFORMÁ-LO EM UM ESDIRECIONADOS PARA O MAR. PAÇO ARQUITETÔNICO, SEM INTERFERIR DE FORMA AGRESSIVA NA NATUREZA, DE MAANALISANDO O CONFOR- NEIRA QUE O MEIO AMBIENTE TO TÉRMICO DO AMBIENTE, NÃO SEJA APENAS UM PANO OPTOU-SE POR ABERTURAS NA DE FUNDO, MAS QUE INTEFRENTE E NO FUNDO, QUE PO- RAJA COM A CONSTRUÇÃO, DEM SER CONTROLADAS POR CRIANDO SINTONIA ENTRE O VENEZIANAS DE MADEIRA COM AMBIENTE EXTERNO E O INTERABAS MÓVEIS, REDUZINDO AS- NO, ENCAIXANDO O EDIFÍCIO SIM A TEMPERATURA INTERNA E NA PAISAGEM E AUMENTANDISPENSANDO A NECESSIDADE DO SEU POTENCIAL, CRIANDE AR CONDICIONADO E INTE- DO UM GRANDE MIRANTE. GRANDO O ENTORNO ATRAVÉS DA PERMEABILIDADE VISUAL. O MAKENNA RESORT É UM PROJETO COM PRINCÍPARA GARANTIR O MÍNI- PIOS DE SUSTENTABILIDAMO IMPACTO AMBIENTAL O DE E ALÉM DISSO ELE É UMA RESORT CONTA COM REU- GRANDE REFERÊNCIA POR ESSO DE ÁGUA, CAPTAÇÃO DE TAR LOCALIZADO NUMA ÁREA ENERGIA SOLAR ATRAVÉS DE DE SENSIBILIDADE NATURAL. PLACAS FOTOVOLTAICAS, VENOUTRO FATOR DE RETILAÇÃO CRUZADA, BANGALEVÂNCIA DESSE PROJETO, 54


FIGURA 14: MAQUETE IMPLANTAÇÃO RESORT MAKENNA FONTE:ARCHDAILY FIGURA 15: INTERUIRES RESORT MAKENNA FONTE:ARCHDAILY

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SÃO OS TRAÇOS MODERNISTAS E MINIMALISTAS DO PROJETO ARQUITETÔNICO QUE DIFERE DE OUTRAS CONSTRUÇÕES DERESORTS. A IMPLANTAÇÃO É CONSIDERADA ADEQUADA POIS SE MOLDOU À NATUREZA E, MESMO ASSIM, OFERECEU CHALÉS COM VISTA PRIVILEGIADA PARA PRAIA.

FIGURA 16: RESORT MAKENNA FONTE:ARCHDAILY

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3.3

HOTEL NALU NOSARA

O HOTEL NALU NOSARA FICA LOCALIZADO EM NOSARA, NA COSTA RICA. O PROJETO FOI EXECUTADO NO ANO DE 2017 PELO STUDIO SAXE. O HOTEL FAZ PARTE DE EDIFÍCIOS SUSTENTÁVEIS DO ESCRITÓRIO, QUE MISTURA O DESENHO CONTEMPORÂNEO COM O ARTESANATO LOCAL, ENGLOBANDO A SUA ENVOLTÓRIA NATURAL COM A ARQUITETURA DO PROJETO.

SOAS QUE PROCURAM O BEM-ESTAR E SE CONECTAR COM O MEIO AMBIENTE. ENTÃO O PROJETO TAMBÉM CONTOU COM A CRIAÇÃO DE UM ESPAÇO MULTIUSO, CONTANDO COM ÁREAS PARA PRÁTICA DE IOGA E ACADEMIA, CONECTANDO O EXTERIOR COM SUA VEGETAÇÃO EXUBERANTE.

O CONCEITO DO HOTEL FOI CRIAR CASAS INDIVIDUAIS PARA OS HÓSPEDES, O HOTEL TEM COMO PÚ- COM A INTENÇÃO DE ROMBLICO ALVO OS SURFISTAS, PES- PER O VOLUME DE UM HO-

FIGURA 17: FACHADA HOTEL NALU NOSARA FONTE:ARCHDAILY

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FIGURA 18: FACHADA BANGALÔ NALU NOSARA FONTE:ARCHDAILY

FONTE:ARCHDAILY

FIGURA 19: FACHADA HOTEL NALU NOSARA

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TEL TRADICIONALMENTE MONOLÍTICO. OS ARQUITETOS CRIARAM ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA ENTRE AS ÁRVORES, CRIANDO ESPAÇOS PRIVADOS RODEADOS PELA NATUREZA. O ARQUITETO RESPONSÁVEL PELA OBRA, BENJAMIN GARCIA SAXE COMENTA: “NOSSO PROJETO NALU, REPRESENTA O PODER DA ARQUITETURA TROPICAL MODERNA E SIMPLES. TORNOU-SE RAPIDAMENTE UMA CIDADE PREDILETA, O QUE MOSTRA QUE HÁ UM DESEJO REAL DE OCUPAR ESPAÇOS QUE APROXIMEM AS PESSOAS DA NATURA, AO MESMO TEMPO EM QUE ATENDES AS NECESSIDADES DA VIDA CONTEMPORÂNEA.’’ OUTRO FATOR IMPORTANTE, É O POSICIONAMENTO DE CADA PAVILHÃO PARA OBTENÇÃO DO MELHOR APROVEITAMENTO DA LUZ E VENTILAÇÃO NATURAL, E TAMBÉM GARANTIR QUE CADA HÓSPEDE POSSUA UMA VISÃO INDIVIDUAL DA PAISAGEM. COM A FORTE INCIDÊNCIA DO SOL EQUATORIAL, FOI ELABORADO COBERTURAS DE MADEIRA EM CADA PAVILHÃO PROJETANDO SOMBRAS NO LOCAL.

OS TETOS FORAM FEITOS DE MADEIRAS RECICLADAS CRIANDO PADRÕES DESIGUAIS, QUE ENFATIZAM AINDA MAIS ESSA TENSÃO ENTRE ARTESANATO LOCAL E DESENHO MODERNO. AS HABITAÇÕES ESTÃO CONECTADAS ATRAVÉS DOS CORREDORES QUE FILTRAM A LUZ SOLAR, DESDE PERGOLADOS E EMOLDURAM MAIS VISTAS DO EXUBERANTE ENTORNO. O HOTEL NALU NOSARA É UM HOTEL QUE MISTURA O DESENHO CONTEMPORÂNEO COM O ARTESANATO LOCAL INTEGRANDO A SUA ENVOLTÓRIA NATURAL COM A ARQUITETURA DO PROJETO. OUTRO DIFERENCIAL É O PÚBLICO ALVO DO HOTEL QUE SÃO PESSOAS QUE PROCURAM BEM-ESTAR E SE CONECTAR COM O MEIO AMBIENTE. NO PROJETO A NATUREZA É UM FATOR CONDICIONANTE NA DISTRIBUIÇÃO DOS ESPAÇOS, ALÉM DISSO A ANÁLISE DAS PLANTAS E FOTOGRAFIAS FOI IMPORTANTE PARA COMPREENDER AS NECESSIDADES E FUNCIONAMENTO DO ESTABELECIMENTO.

59


FONTE:ARCHDAILY

FONTE:ARCHDAILY

FIGURA 20: QUARTOS NALU NOSARA

FIGURA 21: ACESSOS NALU NOSARA

60


3.4

CONCLUSÃO

AO CONCLUIR OS ES- AGRESSÃO A NATUREZA E COTUDOS, CONSTATO QUE, LOCANDO OS HOSPEDES INEMBORA AS DIFERENTES LO- TERAGINDO COM A MESMA. CALIZAÇÕES DOS PROJETOS DESENVOLVIDOS A PREOCUPAÇÃO COM A SUSTENTABILIDADE SÃO EVIDENTES. OBJETO DE MORADIA, TEM A CONCEPÇÃO E EXEMPLO DE MUDANÇA DE HÁBITOS NA CONSTRUÇÃO E NA FORMA DE COMO UTILIZÁ-LA. HOUVE A PREOCUPAÇÃO COM TODOS OS CONCEITOS DE ECO CONSTRUÇÃO E ECO SUSTENTABILIDADE O ARQUITETO VISTO COMO UM PROFISSIONAL MULTIDISCIPLINAR E QUE PODE MUDAR A VIDA DAS PESSOAS. A INTERAÇÃO E CONECTIVIDADE DO ENTORNO COM O INTERIOR, ESTÃO PRESENTES NAS DIFERENTES CONSTRUÇÕES ESTUDADAS O ASPECTO DESAFIADOR DE MODIFICAR O LOCAL NATURAL, E TRANSFORMAR EM UM ESPAÇO ARQUITETÔNICO UTILIZANDO OS RECURSOS NATURAIS SEM 61


4. PRÉ PROJETO


NESTE CAPITULO, SERÁ EXPOSTO E EXPLICADO AS DIRETRIZES PARA A ESCOLHA DO LOCAL QUE IRÁ SER DESENVOLVIDO O PROJETO. PARA SER REALIZADO A ESCOLHA DO LOCAL É DE GRANDE IMPORTÂNCIA QUE O PROJETO ATENDA AOS REQUISITOS MÍNIMOS DE CONFORTO AMBIENTAL COMO POR EXEMPLO A VENTILAÇÃO NATURAL E PROTEÇÃO CONTRA A ENTRADA DO SOL.

SOBRE O TERRENO E SOBRE O TIPO DE USO A ELE DESTINADO. POR FIM, OS CONDICIONANTES FUNCIONAIS SÃO FORMADOS PELO PROGRAMA DE NECESSIDADES, FLUXOGRAMA, ZONEAMENTO. ESSES 3 GRUPOS CONSTITUEM OS PRINCIPAIS ELEMENTOS QUE INFLUENCIAM DIRETAMENTE NA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA ARQUITETÔNICA.

OUTRO PONTO IMPOR4.1 O LOCAL TANTE É QUE SEJA RESPEITADO A LEGISLAÇÃO VIGENTE ILHABELA É UM MUNICÍDA ÁREA ESCOLHIDA, E QUE OS CONDICIONANTES LEGAIS PIO LOCALIZADO NO LITOTRAZEM UM LEVANTAMENTO RAL NORTE DO ESTADO DE DA LEGISLAÇÃO QUE INCIDE SÃO PAULO, MICRORREGIÃO

FIGURA 22: MAPA ILHABELA FONTE: PREFEITURA ILHABELA

63


DE SÃO SEBASTIÃO. A POPULAÇÃO ESTIMADA SEGUNDO O CENSO DO IBGE 2017 É DE 33.354 HABITANTES, E A ÁREA É DE 347,5 KM², RESULTANDO NUMA DENSIDADE DEMOGRÁFICA DE 81,13 HAB/KM².

LA E SÃO SEBASTIÃO É FEITA PELA TRAVESSIA SÃO SEBASTIÃO – ILHABELA, DE BALSA OPERADA PELA DERSA, COM UM PERCURSO EM MEDIDA DE 15M. A PRINCIPAL ATIVIDADE ECONÔMICA DA REGIÃO É O TURISMO. A FAIXA LITORÂNEA DO MUNICÍPIO POSSUI 130 KM DE COSTA, ALÉM DE POSSUIR 42 PRAIAS EM TODA SUA EXTENSÃO.

O MUNICÍPIO POSSUI UMA DAS PAISAGENS MAIS ACIDENTADAS DA REGIÃO COSTEIRA BRASILEIRA, POSSUINDO UMA TOPOGRAFIA DE UM CONJUNTO MONTANHOSO QUE É FORMADO PELO MACIESTIMA-SE QUE A POPUÇO DE SÃO SEBASTIÃO E MACIÇO DA SERRARIA, ALÉM DA ACI- LAÇÃO FLUTUANTE DO LOCAL DENTADA PENÍNSULA DO BOI. É DE 70.000 PESSOAS. A ALTA TEMPORADA COMEÇA NO MÊS DE DEZEMBRO E VAI ATÉ FEVEA ILHA SE DESTACA POR REIRO. TER UM DOS ACIDENTES GEOGRÁFICOS MAIS ELEVADOS O PÚBLICO ALVO SÃO TUDO LITORAL PAULISTA, TENDO PONTOS COMO O PICO RISTAS VINDOS DE SÃO PAULO DE SÃO SEBASTIÃO, COM CAPITAL, INTERIOR DO ESTADO 1379 METROS DE ALTITUDE; O E MERCOSUL, E O PERFIL DO TUMORRO DO PAPAGAIO, COM RISTA É CLASSE ALTA E MÉDIA. 1307 METROS; E O MORRO DA SERRARIA, COM 1285 MEALÉM DE POSSUIR 40 TROS. BANHADA PELO OCEANO ATLÂNTICO, O MUNICÍPIO PRAIAS EM SUA EXTENSÃO, A ESTÁ LOCALIZADO A 210 KM CIDADE TAMBÉM CONTA COM DA CAPITAL PAULISTA E A 177,8 CACHOEIRAS, O CENTRO HISQUILÔMETROS DE PARATY – RJ. TÓRICO, RESTAURANTES E HOTÉIS, E UMA BOA INFRAESTRUTUW Q W W RA PARA RECEBER OS TURISTAS. A LIGAÇÃO ENTRE ILHABE- COM 83% DE ÁREA PRESERVADA POR UM PARQUE ESTA64


DUAL E MUITAS CACHOEIRAS, O DESTINO TAMBÉM É PERFEITO PARA CAMINHADAS E BANHOS EM MEIO À MATA ATLÂNTICA. MARCADO POR HISTÓRIAS E LENDAS DE PIRATAS, O MAR QUE CERCA O ARQUIPÉLAGO É PONTILHADO POR NAUFRÁGIOS E BOA PARTE DELE DISPONÍVEL PARA MERGULHOS. E O CANAL FORMADO ENTRE A ILHA E O CONTINENTE, TEM ÓTIMOS VENTOS QUE ORIGINARAM O TÍTULO DE “CAPITAL NACIONAL DA VELA” PARA A CIDADE.

O LOCAL POSSUI UMA BOA INFRAESTRUTURA PARA RECEBER OS TURISTAS E COM VÁRIOS TIPOS DE ATRAÇÃO AO LONGO DO ANO, PRIVILEGIANDO UMA GRANDE ROTATIVIDADE DE PESSOAS NA CIDADE COM TODAS ESSAS VARIANTES A REGIÃO É UM ÓTIMO LOCAL PARA A IMPLANTAÇÃO DO PROJETO.

4.2

O

TERRENO

A ESCOLHA DO TERRENO FOI FEITA APÓS LEVANTAMENTO REALIZADO NA REGIÃO. COMO VISTO A CIDADE ESTÁ LOCALIZADO AO LADO POSSUI UM CENÁRIO IDEAL PARA SUL DA ILHA E A ÁREA DA IMA IMPLANTAÇÃO DO PROJETO, PLEMENTAÇÃO DO PROJETO

FIGURA 23: MAPA BAIRRO BARRA VELHA FONTE: ACERVO PESSOAL

65


FIGURA 24: MAPA ÁREA DO TERRENO FONTE: ACERVO PESSOAL

FICA SITUADO NO BAIRRO BARRA VELHA. O BAIRRO BARRA VELHA FICA NUMA REGIÃO PRIVILEGIADA E COM FACILIDADE DE ACESSO, A 1,2 KM DA BALSA, QUE É O PRINCIPAL PONTO DE PARTIDA ILHA, 2,8 KM DA VILA DA ILHA E É ONDE SE ENCONTRAM OS EQUIPAMENTOS DE APOIO AO TURISMO, COMO: RESTAURANTES, AGÊNCIAS DE PASSEIO E MERCADOS. OUTRO PRONTO IMPORTANTE, É QUE O TERRENO FICA LOCALIZADO A 1,2 KM DA PRAIA DAS PEDRAS MIÚDAS, UMAS DAS PRIMEIRAS PRAIAS DO LADO SUL DA ILHA. O TERRENO ESCOLHIDO CONTÉM UMA ÁREA DE 6.009 66

M², AO SEU REDOR POSSUI DUAS VIAS LOCAIS A RUA BARRA VELHA E A RUA VIELA DAS QUARESMEIRAS. O BAIRRO É DE ALTO PADRÃO, COM RESIDÊNCIAS E, A ÁREA ESCOLHIDA CORRESPONDE A TRÊS TERRENOS PARTICULARES DE UM LOTEAMENTO, SENDO ASSIM, PARA REALIZAÇÃO DO PROJETO, ADOTA-SE A PREMISSA DE QUE OS TRÊS LOTES SERIAM ADQUIRIDOS E ENTÃO SERIA REALIZADA A FUSÃO. POR SER UM TERRENO DE ESQUINA, ELE FICA LOCALIZADO NA RUA BARRA VELHA E VIELA DAS QUARESMEIRAS Nº 65, QUE SÃO CARACTERIZADAS COMO VIAS LOCAIS.


4.3

USO E OCU- COM MAIS DE 02 (DOIS) PA-

VIMENTOS INCLUÍDO O TÉRPAÇÃO DO SOLO REO, MESMO DESTINANDO-SE PARA FINS HOTELEIROS OU SOB O PRETEXTO DE REVESTIR A ÁREA É PREDOMINANTE- ENCOSTAS OU PENHASCOS. MENTE RESIDENCIAL, DE GABAOUTRA VARIANTE IMRITO HORIZONTAL. EXISTEM ALGUNS PONTOS DE COMÉRCIOS PORTANTE É QUE A ÁREA ZOE SERVIÇOS, COMO MINIMER- NAL DO TERRENO É ZR2 – CADOS E HOTÉIS E POUSADAS. ZONA DE ALTA RESTRIÇÃO. A ÁREA CONFORME A NORMA Nº 098, PARCELAMENTO, USO E CONFORME LEI Nº OCUPAÇÃO DO SOLO NO MUDO MUNICÍPIO NICÍPIO DE ILHABELA, É CARAC- 421/2006 TERIZADO POR ZONA MISTA. DE ILHABELA DEFINE ZR2 – ZONA DE ALTA RESTRIÇÃO EM; A NORMA DEFINE; ART. 12 A ZONA MISTA É CONSTITUÍDA PELA EXTENSÃO TERRITORIAL ABRANGIDA PELOS INTEIROS BAIRROS DA BARRA VELHA E PEREQUÊ. ART. 16 A ZONA MISTA SERÁ UTILIZADA, INDIFERENTEMENTE, TANTO PARA FINS RESIDENCIAIS, COMO COMERCIAIS E INDUSTRIAIS.

ZONA DE ALTA RESTRIÇÃO 2 (ZR2) - COMPREENDE AS ÁREAS QUE POSSUEM COMO CARACTERÍSTICAS RELEVOS DE INCLINAÇÃO PREDOMINANTE ACIMA DE 47%, RECOBERTOS POR FLORESTA OU NÃO, QUE OCORRAM NAS VERTENTES VOLTADAS PARA O CANAL DE SÃO SEBASTIÃO, PORTANTO RELATIVAMENTE PRÓXIMAS AOS CENTROS ADMINISTRATIVOS, CULTURAIS E DE COMÉRCIO E SERVIÇOS, CONSTITUINDO-SE ZONAS DE ALTA RESTRIÇÃO DE USO POR RAZÕES GEOTÉCNICAS E ECOLÓGICAS.

ART. 29 A CONSTRUÇÃO DE ARRANHA-CÉUS É PROIBI§ 1º - SERÁ PERMITIDO USO/ DA NO TERRITÓRIO DO MUOCUPAÇÃO EM MÓDULOS DE NICÍPIO, ASSIM CONSIDERATAMANHO MÍNIMO DE 3000M², DA QUALQUER EDIFICAÇÃO 67


COM TAXA DE OCUPAÇÃO DE 15% E COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO DE 0,20 PARA EMPREENDIMENTO RESIDENCIAL E TAXA DE OCUPAÇÃO DE 20% COM COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO DE 0,30 PARA EMPREENDIMENTO COMERCIAL, OBEDECIDAS AS DIRETRIZES PARA OCUPAÇÃO CONSTANTES NA PRESENTE LEI. § 2º - A APROVAÇÃO DE CONSTRUÇÕES SERÁ FEITA MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE ESTUDOS GEOTÉCNICOS E AVERBAÇÃO DA ÁREA FLORESTADA COMO APP.

4.3 PRÉ SIONAMENTO

DIMEN-

PARA DEFINIR ESSA ETAPA É NECESSÁRIO DETERMINAR AS NECESSIDADES DO LOCAL E OS ASPECTOS PARA DEFINIR O PROJETO ARQUITETÔNICO. AS CONDICIONANTES PARA TRABALHAR O PROJETO ARQUITETÔNICO ABRANGEM A CARACTERIZAÇÃO DO PÚBLICO ALVO, PROGRAMA DE NECESSIDADES, PRÉ-DIMENSIONAMENTO, FLUXOGRAMA E ZONEAMENTO.

FIGURA 24: MAPA USO E OCUPAÇÃO DO SOLO FONTE: PREFEITURA ILHABELA

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DIANTE DAS CONDIÇÕES, FOI PLANEJADO O PROGRAMA DE NECESSIDADE DO PROJETO SEGREGANDO EM SEIS SETORES: SETOR ADMINISTRATIVO, SETOR DE SERVIÇOS GERAIS, ÁREA DE EQUIPAMENTO, ÁREA DE HABITAÇÃO, LAZER E CONVÍVIO, INFRAESTRUTURA DE APOIO.

DAS CHAVES E FORNECIMENTO DE INFORMAÇÕES TURÍSTICAS.

A ADMINISTRAÇÃO E GERÊNCIA, É O SETOR RESPONSÁVEL PELA ADMINISTRAÇÃO DO LOCAL, RESPONSÁVEL PELAS FINANÇAS, COORDENAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS E CUIDADO DAS INSTALAÇÕES. O GUARDA VOLUMES E BANHEIO SETOR ADMINISTRA- ROS SERÁ UM APOIO PARA OS TIVO SERÁ NA ENTRADA DO FUNCIONÁRIOS DESSE SETOR. PROJETO, PODENDO CONTROLAR O FLUXO DE PESSOAS O SETOR DE SERVIÇOS DO LOCAL. SERÁ COMPOSTO POR: HALL DE ENTRADA, RE- GERAIS SERÁ DE ACESSO RESCEPÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E TRITO AOS FUNCIONÁRIOS, GERÊNCIA, GUARDA-VOLUMES ONDE IRÁ CONTER: VESTIÁRIO E BANHEIROS DE APOIO TAN- DOS FUNCIONÁRIOS, LAVANTO PARA OS FUNCIONÁRIOS DERIA, COPA, ÁREA DE ESTAR QUANTO PARA OS HÓSPEDES. PARA OS FUNCIONÁRIOS, COZINHA E DEPÓSITOS.OS VESTIÁRIOS E ÁREA DE ESTAR PARA O HALL DE ENTRADA JUN- OS FUNCIONÁRIOS FUNCIOTO COM A RECEPÇÃO PRO- NARÁ COMO ÁREA PARA TROPORCIONARÁ APOIO AOS CAS DE VESTES E DESCANSO HÓSPEDES. ELES PODERÃO APÓS UMA LONGA JORNADA AGUARDAR PARA SEREM ATEN- DE TRABALHO.A COZINHA É DE DIDOS, E A RECEPÇÃO SERÁ O USO RESTRITO AOS FUNCIOSETOR DE PROCESSAMENTO NÁRIOS QUE DESEMPENHAM DO CONTATO COM OS CLIEN- A FUNÇÃO DE COZINHEIROS. TES, FORNECEDORES OU ATÉ SERÃO OFERECIDOS: O CAFÉ OUTRAS EMPRESAS, ALÉM DE DA MANHÃ E, ALÉM DISSO, SERVIR PARA EFETUAR O PRO- OS HÓSPEDES PODERÃO SOCESSO DE CHECK-IN E CHECK- LICITAR REFEIÇÕES DURANTE -OUT DO CLIENTE, O CADAS- O DIA,POR EXEMPLO DEPOIS TRO DO HÓSPEDE, ENTREGA DO CAFÉ DA MANHÃ A CO-

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ZINHA, FUNCIONARÁ ENTRE AS 18 AS 24H PENSANDO NA JORNADA DE TRABALHO DO FUNCIONÁRIOS .OS DEPÓSITOS SÃO NECESSÁRIOS PARA A ESTOCAGEM DE PRODUTOS DE BAGAGEM, LIMPEZA, ALIMENTOS E MATERIAIS QUE COMUMENTE SÃO UTILIZADOS. O SETOR DA HABITAÇÃO FOI SEGREGADO EM DOIS COMPLEXOS SENDO ELE; SEDE HOSPEDAGEM, E BANGALÔS.

MENTO PARA PROJETAR O ESTACIONAMENTO FOI CONSIDERADA UMA VAGA POR UNIDADE HABITACIONAL, OU SEJA, SE CADA CARRO OCUPA UMA ÁREA DE 2,5X5,0. ESPAÇO OCUPADO POR CADA VAGA É DE 12,50 M², ENTÃO PARA AS VAGAS É NECESSÁRIA UMA ÁREA DE 375M² SENDO ACRESCIDA UMA MARGEM DE ÁREA MAIOR PARA AS VAGAS ACESSÍVEIS E POSSÍVEIS DEMANDAS.

O ESPAÇO DESTINADO AO LAZER IRÁ DISPOR DE UM AMBIENTE EXTERNO COM PISCINA, REDÁRIO E, ALÉM DISSO, INTERAÇÃO PERMANENTE COM A NATUREZA. A ÁREA DE CONVÍVIO PROPORCIONARA UM AMBIENTE AGRADÁVEL QUE FACILITARÁ A COMUNICAÇÃO ENTRE OS HÓSPEDES. O LOCAL SERÁ COMPOSTO POR UM DESLUMBRANTE LOUNGE, BAR NA ÁREA INTERNA E EXTERNA E REFEITÓRIO PARA OS CLIENTES E UM PEQUENO SPA COM ÁREA FIT, SALAS DE MASSAGENS, SAUNA E PISCINA AQUECIDA PARA PARA OS HOSPEDES USUFRUÍREM. ÁREA

DO

ESTACIONA-

70


4.4 MA

E

FLUXOGRA-

4.5

ZONEAMENTO VIMENTO

O ZONEAMENTO DA EDIFICAÇÃO FOI REALIZADO ATRAVÉS DOS SETORES DEFINIDOS NO PROGRAMA DE NECESSIDADES DO EMPREENDIMENTO, ENTRE ELES ESTÃO: SETOR ADMINISTRATIVO, SETOR DE SÉRVIOS GERAIS, ÁREA DE EQUIPAMENTO, ÁREA DE HABITAÇÃO, LAZER E CONVÍVIO, INFRAESTRUTURA DE APOIO. PARA OBTER A MELHOR COMPREENSÃO A NECESSIDADE E A RELAÇÃO DOS ESPAÇOS DO LOCAL, FOI REALIZADO UM FLUXOGRAMA COM A INTENÇÃO DE EXPLICAR O FUTURO ZONEAMENTO E A IMPLANTAÇÃO DO LOCAL.

DESENVOLDA

PROPOSTA

O PARTIDO ARQUITETÔNICO TEM GRANDE IMPORTÂNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO, POIS ELE PROPORCIONA AS ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO FINAL. SABE-SE QUE A DEFINIÇÃO DE PARTIDO ARQUITETÔNICO É UMA EXPRESSÃO COM DIVERSAS REFLEXÕES SOBRE SEU SIGNIFICADO, ONDE VÁRIOS AUTORES BUSCAM NOVOS ASPECTOS PARA ESCLARECER TAL TERMO. DE MODO GERAL, O PARTIDO — TAMBÉM CONHECIDO COMO ESTRATÉGIA OU CONCEITO — COMPREENDE A DISCUSSÃO DE ASPECTOS QUE IRÃO NORTEAR A IMPLANTAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE UM PROGRAMA, ESTRUTURA E RELAÇÕES DE ESPAÇO DE UM PROJETO ARQUITETÔNICO (BISELLI, 2011).

COM A RELAÇÃO DO ZONEAMENTO E DOS FLUXOGRAMAS PODEMOS TER UMA IDEIA BÁSICA PARA DEFINIR O PARTIDO ARQUITETÔNICOS E FICA CLARO NO CONTEXCOMO SERÁ FEITO O DESEN- TO QUE PARA OBTER UM BOM VOLVIMENTO DA PROPOSTA. PARTIDO ARQUITETÔNICO DEVEMOS ESCOLHER UM BOM TERRENO E SUAS CARACTERÍSTICAS E LIMITAÇÃO DE ACORDO COM LEMOS, O PARTIDO É CONSIDERADO UMA CON-

71


SEQUÊNCIA FORMAL DE UMA SÉRIE DE CONDICIONANTES, QUE ORIENTARÃO AS DIRETRIZES ESTABELECIDAS NO PROJETO; TAIS CONDICIONANTES SÃO: ‘’A TÉCNICA CONSTRUTIVA; O CLIMA; AS CONDIÇÕES FÍSICAS E TOPOGRÁFICAS DO SÍTIO; O PROGRAMA DE NECESSIDADES; A CONDIÇÃO ECONÔMICA DO EMPREENDEDOR; E A LEGISLAÇÃO, NORMAS SOCIAIS E/OU REGRAS DA FUNCIONALIDADE.’’ (LEMOS, 2003).

PORÉM NÃO SÃO APENAS OS ASPECTOS TÉCNICOS QUE FORMAM UM PROJETO ARQUITETÔNICO, ELE TAMBÉM SEGUE A RELEITURAS DE ESTUDOS QUE INFLUENCIARAM, ALÉM DE SER INFLUENCIADO POR OUTRAS QUESTÕES. SEGUINDO ESSE RACIOCÍNIO TODOS OS ITENS FORAM DE EXTREMA IMPORTÂNCIA PARA DEFINIR A PROPOSTA INICIAL DA OBRA, QUE SERÁ APERFEIÇOADA ATÉ O FINAL DO PROJETO, E MELHORADA NO PONTO DE VISTA ESTÉTICO, FUNCIONAL E AMBIENTAL.

PARA A FORMAÇÃO DA PROPOSTA AS DETERMINANTES INICIAIS FORAM A TOPOGRAFIA DO TERRENO, A LOCALIZAÇÃO DOS TERRENOS, AS NORMAS LEGAIS DE USO E OCUPAÇÃO DE SOLO, DO PRÉ-DIMENSIONAMENTO DA OBRA. UM FATOR IMPORTANTE FOI O FATO DE O TERRENO ESTAR EM UM AMBIENTE COM ALTO DECLIVE E COM VISTA PARA UMA DAS PRAIAS DE ILHABELA. ASSIM FOI SURGINDO A IDEIA DE CONSTRUIR UMA POUSADA MODERNA COM CARACTERÍSTICAS TROPICAIS E UNINDO A ÁREA INTERNA COM A ÁREA EXTERNA DO AMBIENTE, PROCURANDO UMA CONTEMPLAÇÃO DA PAISAGEM NATURAL QUE O TERRENO POR ESTAR EM UMA TOPOGRAFIA ELEVADA PROPORCIONA. DEFININDO O PARTIDO FOI REALIZADO O ZONEAMENTO DA EDIFICAÇÃO E SETORIZANDO NO TERRENO CONSIDERANDO OS PREVISTOS RECUOS ESTABELECIDOS PELAS NOR-

72


MAS LEI Nº 421 DE 05 DE OUTUBRO DE 2006 ART. 175 - OS RECUOS DELIMITAM ÁREAS DESTINADAS A ASSEGURAR PREDOMINÂNCIA DOS ELEMENTOS NATURAIS SOBRE OS DE CONSTRUÇÃO, COM VISTAS À VALORIZAÇÃO DA PAISAGEM INSULAR NAS ÁREAS RESIDENCIAIS E PROPORCIONAR INDIVIDUALIDADE E QUALIDADE TÉRMICA ÀS RESIDÊNCIAS. PARA TANTO DEVERÃO SER OBSERVADOS OS RECUOS MÍNIMOS DE: I - NA FRENTE - 6 E 10M (SEIS E DEZ METROS); ÁREA DE FRENTE; II - NAS LATERAIS - 2,00M (DOIS METROS). III - NO FUNDO - 4M (QUATRO METROS). O ZONEAMENTO FOI SEGREDADO NA SEGUINTE FORMA: SERVIÇOS, EQUIPAMENTOS, ADMINISTRATIVOS, LAZER E CONVÍVIO, INFRAESTRUTURA, HABITAÇÕES.

73


5. A POUSADA - AMARÉ


PARA ESSA ETAPA DO PROJETO, FOI COLOCADA EM PRATICAS TODAS OS ESTUDOS PRECEDENTES,COMO O PROGRAMA DE NECESSIDADES, O ZONEAMENTO, FLUXOGRAMA E SUSTENTABILIDADE DO PROJETO.

LAMENTO TERMICO, ISOLAMENTO ACUSTICO,TENDO COMO PRINCIPAL OBJETIVO A REDUÇÃO DOS GASTOS COM ENÊRGIA ELÉTRICA.

O PONTO DE PARTIDA PARA IMPLANTAÇÃO ERA ATENDER AS NECESSIDADES DOS CLIENTES E O PARTIDO ARQUITETÔNICO ESCOLHIDO, A IDEIA ERA CRIAR UM ESTABELECIMENTO COM 5 BLOCOS QUE TIVESSEM LIGAÇÕES ENTRE SI COM JARDINS E FOSSEM LIGADOS A NATUREZA DO LOCAL. OUTRO PONTO IMPORTANTE É OS MATERIAIS UTILIZADOS NA POUSADA, TODAS AS MADEIRAS SÃO DE REFLORESTAMENTO COM CERTIFICADO DE MANEJO FLORESTAL, BAMBU E CIMENTO QUEIMADO. PARA ESTRUTURAR A POUSADA, O SISTEMA CONSTRUTIVO UTILIZADO FOI A LAJE NERVURADA, AGUENTANDO GRANDE VÃOS SEM PILARES. NAS COBERTURAS DE TODOS OS BLOCOS FORAM UTILIZADOS TELHADOS VERDES, AJUDANDO NO ISO75


5.1

PARTIDO ARQUITETÔNICO

ESTILO ARQUITETÔNICO EMPREGADO NO PROJETO FOI O MODERNISMO COM BASE AS FORMAS GEOMETRICAS E LINEARES.

O PROJETO UTILIZOU AS VERTENTES DO MODERNISMO EM CONJUNTO COM UMA CRECENTE PREOCUPAÇÃO COM A SUSTENTABILIDADE.

PRESENÇA DE GRANDE JNELAS DE VIDRO QUE PERMITE A UTILIZAÇÃO DA LUZ NATURAL COMO ILUMINAÇAO DOS AMBIENTES,VENTILAÇÃO ALEM DE CONECTAR OS HOSPEDES COM MEIO EMBIENTES

DESDE MODO PODE SE OBSERVAR QUE EM TODOS OS AMBIENTES EXISTE A

FIGURA 25: PERSPECTIVA POUSADA FONTE: ACERVO PESSOAL

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FIGURA 24: MAPA USO E OCUPAÇÃO DO SOLO FONTE: ACERVO PESSOAL

FIGURA 26: PERSPECTIVA POUSADA FONTE: ACERVO PESSOAL

FIGURA 27: PERSPECTIVA POUSADA FONTE: ACERVO PESSOAL

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5.2

SEDE HOSPEDAGEM

A SEDE DE HOSPEDAGEM FOI POSICIONADA NA CURVA MAIS ALTA DO TERRENO, IMPLANTADA EM UM PLATÔ. FOI PREDOMINANTE A UTILIZAÇÃO DE JANELAS DE VIDRO FIXO EM TODA A EXTENSÃO DA FACHADA LATERAL ESQUERDA E FRONTAL. A DISPOSIÇÃO DOS BANHEIROS CRIOU UM MOVIMENTO NAS FACHADAS , O BRISE DE BAMBU NA FACHADA POSTERIOR PERMITE A CONEXÃO PROPOSTAS COM O MEIO AMBIENTE.

FIGURA 29: PERSPECTIVA SEDE POUSADA FONTE: ACERVO PESSOAL

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FIGURA 28: CROQUI SEDE POUSADA FONTE: ACERVO PESSOAL

FIGURA 24: MAPA USO E OCUPAÇÃO DO SOLO FONTE: ACERVO PESSOAL FIGURA 30: PERSPECTIVA SEDE POUSADA FONTE: ACERVO PESSOAL

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FIGURA 31: FACHADA FRONTAL SEDE POUSADA FONTE: ACERVO PESSOAL

FIGURA 32: FACHADA POSTERIOR SEDE POUSADA FONTE: ACERVO PESSOAL

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FIGURA 33: FACHADA LATERAL DIREITA SEDE POUSADA FONTE: ACERVO PESSOAL

FIGURA 34: FACHADA LATERAL ESQUERDA SEDE POUSADA FONTE: ACERVO PESSOAL

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FIGURA 35: CROQUI QUARTO CASAL FONTE: ACERVO PESSOAL

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FIGURA 36: CROQUI QUARTO DUPLO CASAL FONTE: ACERVO PESSOAL

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O PRIMEIRO ANDAR CONTA COM UM LOUNGE PARA RECEBER OS CLIENTES,A CIRCULAÇAO VERTICAL E A ÁREA ADMINISTRATIVA DA POUSADA. A SEDE CONTA COM 10 ACOMODAÇÕES SENDO ELAS 5 QUARTOS INDIVIDUAIS E 5 DUPLOS.

INTERNA A SEDE POSSUI UMA CIRCULAÇÃO VERTICAL ONDE FORAM POSICIONADOS BRISES DE BAMBU DE CORRER QUE PODEM SER ABERTOS OU FECHADOS E TODOS OS QUARTOS POSSUEM VISTA PARA A PRAIA.

PARA COMPOR A INTEGRAÇÃO DA ÁREA EXTERNA COM O

FIGURA 37: PERSPECTIVA LOUNGE PRIMEIRO ANDAR FONTE: ACERVO PESSOAL

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FIGURA 38: PERSPECTIVA LOUNGE PRIMEIRO ANDAR FONTE: ACERVO PESSOAL

FIGURA 39: PERSPECTIVA LOUNGE PRIMEIRO ANDAR FONTE: ACERVO PESSOAL

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FIGURA 40: PERSPECTIVA ACESSO QUARTOS FONTE: ACERVO PESSOAL

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FIGURA 41: PERSPECTIVA ACESSO QUARTOS FONTE: ACERVO PESSOAL

FIGURA 42: PERSPECTIVA ACESSO QUARTOS FONTE: ACERVO PESSOAL

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FIGURA 42: PERSPECTIVA WC. QUARTOS FONTE: ACERVO PESSOAL

FIGURA 43: PERSPECTIVA QUARTOS FONTE: ACERVO PESSOAL

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FIGURA 44: PERSPECTIVA APOIO CAFÉ DA MANHÃ FONTE: ACERVO PESSOAL

FIGURA 45: PERSPECTIVA VARANDA CAFÉ DA MANHÃ FONTE: ACERVO PESSOAL

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5.3

BANGALÔ

FIGURA 45: CROQUI BANGALÔ FONTE: ACERVO PESSOAL

FIGURA 46: FACHADA FRONTAL BANGALÔ FONTE: ACERVO PESSOAL

90


OS BANGALÔS FORAM PROJETADOS PARA OS HOSPEDES QUE PRIORIZAM A PRIVACIDADE.

LO POSSUI UMA ÁREA EXTERNA PRIVATIVA COM PISCINA E VISTA PARA A MATA ATLANTICA DO ENTORNO DO TERRENO.

EXISTINDO DUAS OPÇÕES DE HOSPEDAGEM: UM E DOIS QUARTOS. O LAYOUT DO PROJETO APRESENTAM EM SEU ESPAÇO INTERNO UMA MINI COZINHA , SALA , BANHEIRO E QUARTOS.

ALEM DISSO O BANGA-

FIGURA 47: FACHADA LATERAL ESQUERDA BANGALÔ FONTE: ACERVO PESSOAL

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FIGURA 48: CROQUI QUARTO CASAL INDIVIDUAL FONTE: ACERVO PESSOAL


FIGURA 49: CROQUI QUARTO DUPLO CASAL FONTE: ACERVO PESSOAL

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FIGURA 48: PERSPECTIVA SALA BANGALÔ DUPLO FONTE: ACERVO PESSOAL

FIGURA 49: PERSPECTIVA QUARTO BANGALÔ FONTE: ACERVO PESSOAL

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FIGURA 50: PERSPECTIVA SALA BANGALÔ INDIVIDUAL FONTE: ACERVO PESSOAL

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5.4

BAR E RESTAURANTE

O BAR/RESTAURANTE FICA LOCALIZADO Á FRENTE DA POUSADA COM VISTA PARA A PRAIA E PISCINA. PARA SE TORNAR UM AMBIENTE PERMEAVEL COM A ÁREA EXTERNA FORAM UTILIZADOS VÃOS QUE TAMBEM SERVEM COMO PORTAS DE CORRER . EM SEU INTERIOR FOI ELABORADO UM BAR E UM SALÃO COM MESAS PARA RECEBER OS HOSPEDES DA POUSADA E BANGALÔS. .

FIGURA 52: FACHADA FRONTAL RESTAURANTE FONTE: ACERVO PESSOAL

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FIGURA 51: CROQUI RESTAURANTE FONTE: ACERVO PESSOAL

FIGURA 53: FACHADA POSTERIOR RESTAURANTE FONTE: ACERVO PESSOAL

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FIGURA 54: PERSPECTIVA SALÃO RESTAURANTE FONTE: ACERVO PESSOAL

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FIGURA 55: PERSPECTIVA SALÃO RESTAURANTE FONTE: ACERVO PESSOAL

FIGURA 56: PERSPECTIVA SALÃO RESTAURANTE FONTE: ACERVO PESSOAL

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5.5

SPA

FIGURA 57: CROQUI SPA FONTE: ACERVO PESSOAL

FIGURA 58: PERSPECTIVA SPA FONTE: ACERVO PESSOAL

100


FIGURA 59: PERSPECTIVA SPA FONTE: ACERVO PESSOAL

FIGURA 59: PERSPECTIVA SPA FONTE: ACERVO PESSOAL

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FIGURA 60: FACHADA POSTERIOR SPA FONTE: ACERVO PESSOAL

FIGURA 61: FACHADA LATERAL DIREITA SPA FONTE: ACERVO PESSOAL

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FIGURA 62: FACHADA FRONTAL SPA FONTE: ACERVO PESSOAL

FIGURA 63: FACHADA LATERAL ESQUERDA SPA FONTE: ACERVO PESSOAL

103


5.6

ÁREA DE FUN-

5.7

C O N C LU S Ã O

CIONÁRIOS A ÁREA DE FUNCIONÁRIOS CONTA COM VESTIÁRIOS, ÁREA PARA DESCANSO, DEPOSITO E LAVANDERIA.

PARA SER ELABORADO O PROJETO FOI FEITO UM ESTUDO QUE TORNASSE ELE DIFERENTE DE TODOS OS PROJETOS QUE JÁ EXISTEM NA REGIÃO E SE TORNASSE UMA ESPAÇO AMPLO, ONDE REFERENCIA ARQUITETÔNIOS FUNCIONÁRIOS PODEM CA ALÉM DE VISAR O CUIDAUSAR O ESPAÇO PARA DESCAN- DO COM O MEIO AMBIENTE. SAR OU EXERCER ALGUMA ATIVIDADE EM SEU TEMPO LIVRE. AO LONGO DO TRABALHO FOI ENCONTRADA GRANDES DIFICULDADES PRINCIPALMENTE PARA IMPLANTAR A POUSADA EM UM TERRENO TÃO ÍNGREME ALÉM DE RESPEITAR TODAS AS NORMAS DA CIDADE E DAS QUE VISAM A PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. APESAR DAS DIFICULDADES ENCONTRADAS O PROJETO ATINGIU O SEU OBJETIVO, TRAZENDO MODERNIDADE, E CONEXÃO DO HOSPEDE COM O O MEIO AMBIENTE, ALÉM DE ATENDER ADEQUADAMENTE OS REQUISITOS TÉCNICOS, AMBIENTAIS E FUNCIONAIS CRIANDO UM ABIENTE ATRATIVO PARA OS HOSPEDES.

104


FOI MAIS UM INSTRUMENTO ACADÊMICO PARA APRENDIZADO E INTERPRETAÇÃO DESSES REQUISITOS QUE SÃO DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA PARA CONCEPÇÃO DE UM PROJETO SEGURO E QUE ATENDA A TODOS OS PÚBLICOS. O TRABALHO CUMPRIU, ASSIM, SEU OBJETIVO INICIAL DE CHEGAR AO NÍVEL DE ANTEPROJETO E, EMBORA SEMPRE HAJA O DESEJO POR PARTE DO ARQUITETO DE VER SUAS OBRAS PRONTAS E SERVINDO À COMUNIDADE, É IMPORTANTE FRISAR QUE PARA SUA CONSTRUÇÃO DE FATO SÃO NECESSÁRIOS MAIS ESTUDOS, INFORMAÇÕES E DETALHES TÉCNICOS AO PROJETO

105


6.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• ANDRADE, NELEMPRESA BRASILEIRA DE SON; BRITO, PAUTURISMO-EMBRATUR. LO LUCIO; JORGE, WILSON EDSON. HOTEL: PLANEJA• CLASSIFICAÇÃO DOS MENTO E PROJETO. MEIOS DE HOSPEDAGEM. 7ª ED. SÃO PAULO/ DISPONÍVEL EM: ACESSO SP: EDITORA SEEM: 20 DE OUTUBRO DE NAC SÃO PAULO, 2015. 2004 • IBGE. PESQUISA DE SERVIÇOS DE HOSPEDAGEM. BRASIL: IBGE,2011

• BOFF, LEONARDO. SUSTENTABILIDADE E EDUCAÇÃO. DISPONÍVEL EM: ACESSO EM 02 DE • MAKENNA RESORT ARMARÇO DE 2016.BRASIL. CHDAILY BRASIL. LEI Nº 11.771, DE 17 DE SETEMBRO DE 2008. DISDISPONÍVEL EM: . ACESSO PÕE SOBRE A POLÍTICA EM 22 DE FEVEREIRO NACIONAL DE TURISMO, DEFINE AS ATRIBUIÇÕES DE 2016. DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E • NAMAN RESORT.DISPOESTÍMULO AO SETOR TUNÍVEL EM: . ACESSO RÍSTICO. DIÁRIO OFICIAL EM: 23 DE FEVEREIRO DE REPÚBLICA FEDERATIVA 2016. DO BRASIL, BRASÍLIA, 2008. • RIBEIRO, KARLA CRISTINA CAMPOS. MEIOS DE • CADERNO DE SUSTENHOSPEDAGEM: CURSO TABILIDADE – HOTEL TÉCNICO DE HOSPEDAAREIAS DO SEIXO. DISGEM. MANAUS: ESCOLA PONÍVEL EM: . ACESSO TÉCNICA ABERTA DO EM 23 DE FEVEREIRO DE BRASIL, 2011. 2016. • DRUCKER ARQUITETURA. DISPONÍVEL EM: . ACESSO EM 22 DE FEVEREIRO DE 2016.

• PREFEITURA DE ILHABELA.DISPONIVEL EM: HTTP://WWW.ILHABELA. SP.GOV.BR/ • VIVA DECORA DISPONIVEL EM:https://www.vivade106


cora.com.br/pro/arquitetura/ arquitetura-moderna/ • TRIVAGO DISPONIVEL EM:https://www.trivago.com. br/

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