Mobilidade Urbana Sustentável em Batatais

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2017

EM BUSCA DE UMA MOBILIDADE SUSTENTÁVEL PARA BATATAIS

DO ESPAÇO CICLOVIÁRIO A LINHA DO TRANSPORTE PÚBLICO:

MARINA SALTARELLI CRUZ



MARINA SALTARELLI CRUZ

DO ESPAÇO CICLOVIÁRIO A LINHA DO TRANSPORTE PÚBLICO EM BUSCA DE UMA MOBILIDADE SUSTENTÁVEL PARA BATATAIS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao

Centro

Universitario

Moura

Lacerda

para

cumprimento das exigencias para a obtenção do titulo em Bacharel em Arquitetura e Urbanismo sob a orientação da Prof. Mestre Vera Lucia Blat Migliorini

RIBEIRÃO PRETO 2017


MARINA SALTARELLI CRUZ

DO ESPAÇO CICLOVIÁRIO A LINHA DO TRANSPORTE PÚBLICO EM BUSCA DE UMA MOBILIDADE SUSTENTÁVEL PARA BATATAIS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao

Centro

Universitario

Moura

Lacerda

para

cumprimento das exigencias para a obtenção do titulo em Bacharel em Arquitetura e Urbanismo sob a orientação da Prof. Mestre Vera Lucia Blat Migliorini

Banca Examinadora:

Prof. Me. Vera Lucia Blat Migliorini (Orientadora)

Prof. Dra. Rosa Sulaine Silva Farias (Prof. Convidada)

Convidado (a)

RIBEIRÃO PRETO 2017


"Deus nos fez animais que caminham pedestres. Como um peixe precisa nadar, um pássaro voar, um cervo correr, nós precisamos caminhar; não para sobreviver. mas para sermos felizes." Enrique Peñalosa (1954-) Ex-prefeito de Bogotá,Colômbia (ln: SPECK, 2016, p.51)



Agradecimentos Agradeço a Deus e Nossa Senhora. Agradeço aos meus pais. E agradeço a Beatriz, minha maior crítica, por toda sua sinceridade ao longo desses anos, quando pedia a sua opinião e até mesmo quando não. Agradeço pelos puxões de orelha que me deu e as sacaneadas com a minha cara nos meus momentos de desespero. Agradeço aos amigos que fiz ao longo do curso e aqueles que mantive desde a infância (embora muitos não entendessem a minha ausência ao longo desses anos). Agradeço Vera

a Lucia

minha

orientadora,

Blat

Magliorini.

Agradeço ao Leonardo por toda paciência dedicada aos meus piores momentos. Agradeço aos meus avós por todas as orações feitas a todos os santos.


Resumo Devido a necessidade de um Plano de Mobilidade para o município de Batatais, escolheu-se o centro como ponto de partida para o estudo. Propondo uma melhoria na qualidade das vias que garantisse principalmente aos pedestres uma caminhabilidade agradável. Além de qualificar o uso do transporte público e das bicicletas.


Abstract: Due to the need for a Mobility Plan for the municipality of Batatais, the center was chosen as the starting point for the study. Proposing an improvement in the quality of roads that would guarantee pedestrians a pleasant walkability. In addition to qualifying the use of public transportation and bicycles.



A P R E S E N TA Ç Ã O

|p. 12|

CRESCIMENTO URBANO x MOBILIDADE

MOBILIDADE

URBANA

Mobilidade

SUSTENTÁVEL

|p. 16| |p. 25|

|p. 26|

Acessibilidade

|p. 28|

Caminhabilidade

|p. 28|

|p. 30|

CARACTERIZAÇÂO DA CIDADE E SUA REGIÃO CENTRAL

|p. 31|

Histórioco do Município

|p. 34|

Levantamento em Mapas Cidade

|p. 34|

Região Central

|p. 44|

Levantamento Fotográfico

LEITURAS

PROJETUAIS

OU

|p. 60|

IDEIAS

QUE

CERTO

|p. 62|

Plano Mobilidade Urbana - Monte Alto

|p. 63|

Plano de Mobilidade Urbana - Olímpia

|p. 73|

Barcelona e a ‘SuperQuadra’ Lisboa Horizontal

PROJETO

|p. 77|

|p. 79|

|p. 82|

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

|p. 113|


APRESENTAÇÃO


O presente trabalho apresenta estudos

passou a ter uma Política Nacional

que possam ser incorporados em um Plano

de

de Mobilidade para o centro da cidade de

Instituída

Batatais, interior do estado de São Paulo.

a Política define as diretrizes que

Tem-se

como

ideia

inicial

que

Urbana

pela

Lei

(PNMU).

n.12.587/2012,

devem orientar a regulamentação

a

e o planejamento da mobilidade

elaboração deste Plano deveria abranger

urbana

o município num todo, defendendo

nas

cidades

brasileiras.

(RUBIM; LEITÃO, 2013: pag. 04).

assim o que define o próprio o Plano Diretor de Batatais, elaborado em 2004:

Mobilidade

Como medida de incentivos a melhoria

O sistema de mobilidade urbana tem

da qualidade de locomoção da sociedade,

por objetivo garantir as condições

o Governo Federal aprovou a lei de

necessárias ao exercício da função

Política Nacional de Mobilidade Urbana:

urbana

de

circular,

característica

do direito de ir e vir locomover-se, parar e estacionar. (Artigo 78 LEI COMPLEMENTAR N.º 11/2004 De 16

Apenas de

com

a

análise

Mobilidade

da

Urbana,

Política

constata-se

a preocupação e a necessidade de

de dezembro de 2004. Batatais).

incentivar as cidades a elaborarem

Sendo assim, em virtude do tempo

meios não motorizados e motorizados,

para

o

desenvolvimento

deste

TFC

– Trabalho Final de Curso, o mesmo apresenta

como

recorte

territorial

planos que façam os moradores usarem desde que seja o transporte público, como principal meio de locomoção.

principal a região central da cidade e

Como citado no PlanoMob (Caderno de

alguns pontos específicos que abrangem

Referência para Elaboração de Plano

as áreas contempladas pelo transporte

de Mobilidade Urbana) da SeMob do

coletivo público e ciclofaixas, modais

Ministérios da Cidades, o padrão de

de

deslocamento da população brasileira

grande

Carvalho

interesse

(2016)

trata

nesta a

questão.

mobilidade

urbana como tema fundamental em relação ao desenvolvimento urbano e qualidade de vida da população. Essa importância é dada devido às condições

passou na

por

década

de

crescimento centros

uma

transformação

1950, decorrente

acelerado

urbanos

nos

em

do

grandes

função

do

processo de industrialização do país.

de deslocamentos das pessoas e das

Para afirmar essas mudanças, Rubim

mercadorias nos centros urbanos e os

e

impactos negativos que ela causa na

preferência pelo transporte rodoviário

sociedade, seja por meio de acidentes

e o incentivo às construções rodoviárias

ou

do país são dadas a partir da Constituição

até

mesmo

Em quase

janeiro 17

congestionamentos. de anos

2012, de

e

após

tramitação

no Congresso Nacional, o Brasil

de

Leitão

1934.

(2013)

E

com

identificam

a

que

introdução

a

da

indústria automobilística nos anos 50 no país, vieram as políticas públicas de

13


incentivo ao transporte motorizado, em especial dos carros e motocicletas – os protagonistas do caos da mobilidade urbana em que as cidades se encontram. Na

Política

de

Mobilidade,

fica

estabelecido que os municípios com mais de 20 mil habitantes, deveriam ter elaborado até o ano de 2015 os seus Planos de Mobilidade Urbana. O que enfatiza que em cidades pequenas também é possível deparar-se com problemas de mobilidade, ocasionados pela falta de planejamento, e que a concepção desses planos deve ganhar maior importância nas

cidades

de

maior

tamanho.

Para CELES (2009: pag. 13), é nas cidades menores que a formulação dos

planos

facilidade,

ocorre

devido

às

com

maior

características

que elas possuem e à extensão das problemáticas envolvidas. Seria possível a elaboração de “políticas inovadoras de planejamento urbano e organizar melhor e de maneira participativa, o sistema de transportes, para a promoção da

mobilidade

sustentável, podendo

servir de modelo a outras cidades. ” Figura 1- Vias estreitas do centro que possuem trafego intenso. Fonte: Arquivo Pessoal - 2017

No entanto, o município de Batatais, possuindo mais de 20 mil habitantes e tendo o título de estancia turística, deveria

ter

elaborado

o

Plano

de

Mobilidade, para seguir as diretrizes que foram estabelecidas no Plano Diretor do Município, aprovado no ano de 2004, o que ainda não aconteceu. Com a inserção do município na Região Metropolitana de Ribeirão Preto, essa carência se torna mais evidente e o prazo para elaboração diminui

14

no

decorrer

dos

meses.


Atualmente, a cidade apresenta dois

A

novos loteamentos residenciais sendo

Conceito

implantados, o Jardim Veneza e o Jardim

Sustentável e sua possível aplicação

Davi Rodrigues, o que poderá a vir

no

implicar um aumento da população e consequentemente um número maior de veículos ou até mesmo no uso do transporte público que a cidade oferece. O centro poderá a vir sofrer mais impacto no que diz respeito ao movimento de veículos.

seguir,

é

de

apresentado Mobilidade

contexto

deste

o

Urbana trabalho;

Num terceiro capítulo é apresentada a caracterização geral da cidade de Batatais bem como uma leitura mais aprofundada da situação atual de sua região central com

relação

à

mobilidade

urbana;

As vagas de estacionamento talvez não

No quarto capítulo são apresentados e

serão suficientes para suprir a demanda.

analisados algum projetos e intervenções

Face às considerações anteriores,este TFC tem como premissa a elaboração de um plano de mobilidade urbana sustentável

urbanísticas

que

serviram

como

referências para a definição das diretrizes iniciais de projeto aqui definidas; e

para a cidade de Batatais, através da

Finalmente,

definição de diretrizes específicas para o

algumas

sínteses

a

redesenho urbano de sua região central

reflexões

teórico

conceituais,

da

e a inserção de mesma aos sistemas

identificação

problemática

de

de transporte coletivo e cicloviário.

Batatais em relação à mobilidade, e

Neste os

contexto, é

seguintes -

possível

objetivos

Otimizar

delinear

específicos:

as

linhas

transporte

de

das

são

leituras

da

apresentadas

projetuais

partir

das

realizadas, a

partir das quais se definem algumas diretrizes iniciais para a intervenção urbana a ser desenvolvida neste TFC.

público;

- Melhorar a circulação do pedestre desenvolvendo eixos de caminhada; -

Elaboração

do

sistema

-

organizado Num

da

assim, da

primeiro

continuação

cicloviário;

Qualificar

viária Sendo

e

a

estrutura

região este

central.

TFC

seguinte capítulo,

e

está forma:

discute-se

o crescimento da cidade e o que a mobilidade

favoreceu

ou

não

para

isso fazendo uma comparação com outras cidades da região e da capital;

15


CRESCIMENTO URBANO versus MOBILIDADE


Segundo José Carlos Xavier (2005,Edição 7)

estrangeiros

que

ali

se

fixavam

e

O crescimento urbano desordenado,

procuravam trabalho nas lavouras. De

a motorização crescente e o declínio

1872 para os 1890 a cidade passou de

dos

30.000 mil habitantes para 65.000.

transportes

públicos

estão

A

comprometendo a sustentabilidade da

partir de 1900 é que as linhas de bonde

mobilidade urbana e, por consequência,

elétricos

a qualidade de vida e a eficiência

A linha férrea tem destaque em São

da economia das grandes cidades.

são

Paulo, “Antiga

efetivadas

linha

na

férrea

cidade.

Santos-

Villaça, no segundo capítulo do livro

Jundiaí no início do século 20, este

Espaço

corredor

Intra-Urbano

no

Brasil,

faz

estabeleceu-se

como

vetor

uma referência a Harvey (1982, 375),

principal da industrialização pesada –

para quem “o espaço é um atributo

predominantemente automotiva – no

material de todos os valores de uso”.

Brasil em meados do século. ” (LEITE,2012)

Caracterizam-se assim dois espaços: o dos objetos em si, como diz o autor e aquele onde são produzidos e consumidos, compondo

assim

a

Localização.

Para

Villaça

expansão

(2001,

urbana

pag.116)

“a

ocorreu,

então,

além

do

predominantemente

Anhangabaú, isto é, do mesmo lado da

No caso desse trabalho, a Localização

barreira

será abordada no quesito do crescimento

se encontrava o centro. Desse” modo, no

urbano das cidades e sua relação com

final o século XIX, apresentava três áreas

a mobilidade urbana – o deslocamento,

para expansão: a Zona Leste, a Zona Oeste

analisando os setores de circulação –

e na direção do Bexiga e da Liberdade.

que têm seu crescimento influenciado principalmente

pelas

vias,

sejam

elas as rodovias ou as próprias linhas férreas,

que

foram

responsáveis

pelo crescimento de muitas cidades. Como primeiro exemplo, será ilustrada a cidade de São Paulo. No ano de 1872, a cidade inaugurou sua primeira linha de bondes - Largo do Carmo/ Estação da Luz – que até então era puxado por tração animal. Desse modo, nascia a então a primeira experiência com mobilidade pela cidade que não fosse pela caminhada, visto que o primeiro carro só iria aparecer em 1893, graças a Santos Dumont.

(Tamanduateí-ferrovia)

onde

A cidade teve, então, sua expansão para todas as direções, no entanto de modo seletivo. “A expansão além do Anhangabaú era do mesmo lado da maior barreira onde estava o centro da cidade. “ (VILLAÇA, 2001, pag. 117) No entanto, na direção oposta, havia um rio maior e uma ferrovia, além de uma ampla área de várzea inundável. Depois disso, vinha o acesso a uma região plana, porém sem qualquer atrativo natural. Na

primeira

região

surgiram

os

loteamentos das camadas de mais alta renda. A segunda região foi desprezada por essas camadas e deixada às classes

De 1882 a 1914, o crescimento da cidade

populares. Uma parcela minoritária

se deve ao grande número de imigrantes

da classe média ocupou parte da

17


Mapa 1 - Mapa de Expansão da Área Urbanizada da Região Metropolitana de São Paulo, 1872/1929 Adaptação: Secretaria Municipal de Planejamento – Sempla/Dipro. Fonte: Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano – Emplasa.


Mapa 2 - Mapa de Expansão da Área Urbanizada da Região Metropolitana de São Paulo, 1930/1974 Adaptação: Secretaria Municipal de Planejamento – Sempla/ Dipro. Fonte: Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano – Emplasa.

Mapa 3 - Mapa de Expansão da Área Urbanizada da Região Metropolitana de São Paulo, 1975/2002 Adaptação: Secretaria Municipal de Planejamento – Sempla/ Dipro. Fonte: Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano – Emplasa.


região desvantajosa, fazendo surgir na

Uma das decorrências em longo prazo

do Boqueirão, além da construção dos

Rio de Janeiro. As melhorias e expansões,

década de 1940, bairros como o Alto da

da adoção da política preconizada

Fortes de Ilha da Cobra e de Conceição.

sejam na área habitacional ou no sistema

Moóca e o Tatua pé; a alta burguesia,

será a redução do número excessivo

todavia,

região

de viagens pendulares motorizadas

vantajosa. (VILLAÇA, 2001 pag.117)

no âmbito municipal. Outro preceito

restringiu-se

à

responsável

crescimento.

política é o estabelecimento de uma

cresceram

necessária priorização do uso do

da cidade foram a da Zona Leste, as

espaço viário urbano pelo transporte

camadas

a

público coletivo, pelo transporte ativo

circulação das camadas populacionais,

e pelos deslocamentos a pé. (Plano de

O Rio de Janeiro também teve sua história

nos anos 40 a cidade era atravessada

Mobilidade de São Paulo, 2015, pag.8).

ligada com a Era do Café e as Linhas

As

por

camadas

que

populares.

trilhos

e

Para

facilitar

ganhava

intervenções principalmente

mais

setor

viário.

Nos anos de 1970, quem recebe maior destaque na economia é o setor de serviços, fazendo com que a região da Grande São Paulo receba a imigração das industrias. Entre os anos de 2013 e 2015, foi elaborado o PlanMob/SP 2015 – Plano de Mobilidade de São Paulo, que é um instrumento para planejar e gerenciar o atual Sistema de Mobilidade Urbana para os próximos 15 anos (2030). Como preceitos fundamentais, o Plano de Mobilidade Urbana assumiu o desafio com a proposta dos Eixos de Estruturação da Transformação Urbana associado ao desenho da rede de transporte de média e alta capacidade com delimitação de áreas destinadas ao adensamento de moradia e empregos, e a necessidade de vinculação com os outros municípios vizinhos no âmbito das políticas de transporte, visto que esses municípios têm

ligação

direta

com

economia

de São Paulo e responsáveis pelas viagens metropolitanas que ocorrem.

Real na cidade e essa se tornando a Sede da Nova Monarquia Lusitana, a área urbana passou uma remodelação e começou a ser um Centro Cultural.

Férreas. Sendo uma cidade portuária

importantes urbanísticas,

no

esta

de 1800. Com a chegada da família

fundamental

seu

norteia

tendo uma nova configuração a partir

Após os anos de 1930, a indústria foi pelo

que

A malha urbana foi se expandido e

Outra cidade adotada como caso de

e que vazia o escoamento do café, as

estudo é o Rio de Janeiro. No ano de

linhas férreas tiveram a importância

1565, era fundado na Urca a cidade

de levar até o Rio essa mercadoria.

do Rio de Janeiro. Em 1567, a cidade se transferiu para uma posição mais elevada – no Morro do Castelo ou Morro do Descanso – depois da derrota que os franceses tiveram sob os portugueses. A cidade começou a expandir do morro para baixo, chegando a parte Várzea, que na época era cheia de alagadiços. Até o início do século XVIII, o perímetro urbano da cidade era delimitado pelos Morros do Castelo, de Santo Antônio, de São Bento e o Morro da Conceição. O primeiro caminho que marca uma mobilidade significativa ligava o Morro do

Durante

os

governos

A necessidade de adaptar a cidade para esse evento levou à expansão das linhas de metrô, VLT’s, reformas de bondinhos. O que fica na dúvida é se essas obras foram apenas para melhorar a situação caótica que se encontra a mobilidade

ano de 1868, e em 1874, o telégrafo. No ano de 1900, foram construídas novas estradas de ferro. Novas avenidas foram abertas, como a Atlântica e Mem de Sá. Em 1902, no governo de Francisco Pereira

Passos,

novas

melhorias

foram feitas, remodelando mais uma vez a cidade, como algo significativo

de 1763, quando o Rio de Janeiro passou

estrutura, mas não havia Plano Diretor

a abrigar a sede do Governo Central,

que

transformando a cidade em um centro

algumas

20

últimos anos vieram com as Olimpíadas.

serviço de bonde por tração animal no

continuava a receber melhorias em sua

do Passeio Público,onde situava-se a lagoa

As mudanças mais significativas desses

como no caso de São Paulo, teve um

mudanças mais atenuantes foram a partir

Praça Quinze de Novembro, a construção

intervenções urbanísticas na cidade.

e conquistando vários serviços, assim

décadas

começaram pela construção da atual

a recompor-se, realizando obras de

a situação de alguns setores da cidade.

Nas

mudanças

década de 1990 é que a cidade começa

cidade passou por mais remodelações

XX, o Morro do Castelo é derrubado. As

As

no âmbito social e econômico. Apenas na

no Rio ou se foi também para mascarar

implantado

político-administrativo.

de 1980, ao Rio de Janeiro, problemáticas

posteriores, a

foi

Castelo ao Morro de São Bento. No século

viário e locomoções,ocasionou,na década

o

bonde

seguintes,

regulamentasse favelas

e

elétrico. a

cidade

isso.

Surgiram

pontos

distintos.

Em 1960, a construção de Brasília pôs fim à situação de capital, transformando o Rio de Janeiro em um estado da Guanabara e apenas em 1975 é incorporado ao Estado do

|Pagina ao lado|Mapa 4 - Mapa de Expansão da Área Urbanizada da cidade do Rio de Janeiro Fonte: John Deal (sem ano)



Para da

aproximar-se um pouco mais realidade

de

Batatais, a

para abrigar a Estação Rodoviária,

cidade

eram novos tempos. <Disponível

escolhida para a próxima leitura será a

em:

Uberlândia. Município mineiro surgiu

br/?pagina=Conteudo&id=105.

do desmembramento das terras de João

Acesso em 05 de setembro de 2017>

http://www.uberlandia.mg.gov.

Pereira da Rocha, no período de 1888. No ano de 1835, os irmãos Luiz, Francisco,

Ainda em 1895, conforme informações

Antônio e Felisberto Carrejo compraram

apresentadas

as terras de João da Rocha para formarem

da

as respectivas propriedades, que ainda

a construção das linhas férreas da

permanecem na zona rural do município.

Companhia Mogiana. No local onde

Assim

como

vários

municípios,

Uberlândia também nasceu e cresceu em torno de uma capela. Em 1846, com

a

autorização

do

Bispado, os

moradores tiveram a permissão para

nos

prefeitura

meios

de

eletrônicos

Uberlândia,

ouve

a estação foi construída, atualmente podemos encontrar o Terminal Central de Ônibus. Naquela época o espaço urbano sofreu alterações por parte do engenheiro da

companhia, James oposição

John

às

Mellor.

a construção da capela dedicada à

Em

pequeninas

e

Nossa Senhora do Carmo. Essa área

tortuosas ruas do Fundinho, foram

atualmente corresponde a parte central.

traçadas largas e simétricas avenidas,

E no caminho denominado de “Estrada

avançando o cerrado e indo de

Salineira” próximo ao local da capela, foi

encontro à Estação. Estas avenidas

onde surgiu o primitivo núcleo urbano.

foram abertas a partir de onde terminava as construções da “cidade

As raízes da cidade estão em um

velha, sendo que os terrenos da

bairro conhecido hoje por Fundinho.

Praça Clarimundo Carneiro delimitava

As pequenas e tortuosas ruas

este espaço. Uberlândia passa a

que entrecortavam o Município se

ter uma geografia que tendia à

formaram ladeadas pela sequência

urbanística

de casas, quintais e antigos muros

uberlandia.mg.gov.br/2014/secretaria-

que emprestaram à geografia urbana o seu sentido. Pelos idos de 1861, pouco tempo após sua inauguração, a

capelinha

foi

ampliada

e

transformou-se na Matriz de Nossa Senhora

do

Carmo,

abrigando

até 1941 as principais atividades religiosas da cidade. Em 1943, após a inauguração da imponente Matriz de Santa Terezinha na Praça Tubal Vilela, ela foi demolida e em seu lugar foi construído um prédio

22

moderna.

http://www.

pagina/23/322/secretaria.html Até o ano de 1908, a população era desprovida adequada

de e

mobilidade outros

urbana

quesitos

de

infraestrutura. Não havia calçamento tampouco

asfalto,

apenas

cascalhos

espalhados em regiões com muitos buracos.

Além

de

que

não

havia

iluminação elétrica e a água que abastecia a cidade era proveniente de um rego.


No

entanto,

digital

conforme

Histórico

Uberlândia,

do

o

arquivo

Município

disponível

em

de

<http://

www.uberlandia.mg.gov.br/uploads/ cms_b_arquivos/7407.pdf>, havia preocupação

por

parte

da

uma

camada

integrados à vida moderna. (Histórico

do Município de Uberlândia. Disponível em <http://www. uberlandia.mg.gov.br/uploads/ cms_b_arquivos/7407.pdf. Acesso em 06 de setembro de 2017>)

dirigente da cidade desde o final do século XIX voltada para a “consolidação de uma cidade progressista e moderna”. Desse modo, até os anos de 1930, foram implantados por parte dos dirigentes locais

“os

urbanos

primeiros de

equipamentos infraestrutura”.

Com a consolidação de uma nova área central para a elite tanto econômica como

política

em

1940,

fez

com

que a classe menos abastada fosse pressionada a deixar essa região e se direcionasse para as camadas periféricas da

cidade

“que

começavam

a

ser

loteados pelas empresas imobiliárias. ” As transformações que a cidade foi recebendo ao longo dos anos favoreceu para

um

crescimento

relativamente

significante da cidade, no entanto, havia uma interferência negativa nos bairros periféricos quanto a infraestrutura que permanecia precária. Enquanto que na região central, as melhorias na questão de infraestrutura eram cada vez maiores. Nos anos 70 a cidade construiria um novo terminal rodoviário de passageiros,

uma

nova

estação

ferroviária seria inaugurada (com a demolição da Estação Uberabinha). Some-se a isso, o distrito industrial, a Universidade Federal, os shoppingcenters, supermercados, tudo fazendo com que, enfim, a elite local se sentisse

23


Mapa 5 - Mapa de Expansão da Área Urbanizada da cidade de Uberlândia Fonte: Prefeitura de Uberlândia < Disponível em: http://www. uberlandia.mg.gov.br/?pagina=Conteudo&id=2694. Acesso em 05 de setembro de 2017. >


MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL


A Política Nacional de Nacional de

MOBILIDADE

Mobilidade Urbana Sustentável define o termo mobilidade como uma associação

Mobilidade:

Qualidade

de

móvel.

de pessoas e bens, que “corresponde

2 - Agitação (do que se move com

às

animação). 3 - Facilidade em mudar

indivíduos e agentes econômicos às

de

Volubilidade,

suas necessidades de deslocamento”,

inconstância. (Publicado em: 2016-09-

considerando as dimensões do espaço

24, revisado em: 2017-02-27) (Disponível

urbano e as atividades desenvolvidas

em:

‹https://dicionariodoaurelio.com/

avaliando as complexidades das mesmas.

mobilidade›. Acesso em: 24 Apr. 2017)

Assim, a mobilidade urbana é associada à

expressão.

4

-

O primeiro conceito a ser abordado será o de Mobilidade, esse de um modo geral. Para embasamento retira-se do Brasil Acessível – Programa de Acessibilidade Urbana,

o

seguinte

referência

de

parágrafo

outros

com

autores:

diferentes

respostas

dadas

por

cidade e faz menção a facilidades que as pessoas e bens possuem em relação ao deslocamento no espaço urbano através de meios motorizados ou não motorizados se valendo da infraestrutura existente. O

conceito

de

Mobilidade

Urbana

torna-se mais abrangente quando se Mobilidade: “Habilidade de movimentar-

acrescenta o termo Sustentável. Para

se, em decorrência de condições físicas

CARVALHO (2016), através do Texto

e

para Discussão publicado pelo IPEA,

econômicas.

(VASCONCELOS,

Eduardo A., 1996). “A mobilidade é

significa

um atributo associado às pessoas e

entre a satisfação das necessidades

aos bens, corresponde às diferentes

humanas com a proteção do ambiente

respostas dadas por indivíduos e agentes

natural. No campo da mobilidade, ele

econômicos

sugere que se tragam as dimensões dos

de

às

suas

deslocamento,

dimensões

do

complexidade

consideradas

espaço das

necessidades urbano

atividades

as e

a

promoção

do

equilíbrio

níveis econômico, social e ambiental:

a

nele

desenvolvidas. ” (VASCONCELOS, Eduardo A.,

1996)

(PROGRAMA

BRASILEIRO

DE ACESSIBILIDADE URBANA, pag. 19)

Na Lei nº 12.587 de 3 de janeiro de 2012, que institui as diretrizes da Política Nacional

de

Mobilidade

Urbana,

apresenta-se, no campo definições, a mobilidade

urbana

como

“condição

em que se realizam os deslocamentos de pessoas e cargas no espaço urbano. ”

26

|Pagian ao lado/Figura acima|Figura 2 Dimensões da mobilidade urbana sustentável. Elaborada por Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho – Disponível em Textos para Discussão IPEA


Para

Campos

(2006), a

no segundo, se enquadram a tecnologia

mobilidade

e o modo de transporte a ser utilizado.

sustentável, quando tratada no nível socioeconômico, deve ser pensada em

Dentre

relação ao uso e ocupação do solo e

mobilidade, encontra-se a ramificação

sobre como a gestão dos transportes

Mobilidade Social, que para BRESSER-

possibilita que os habitantes acessem

PEREIRA

aos bens e serviços de forma eficiente,

relacionada

visando sempre melhorar a qualidade

desenvolvimento

de

vida

qualidade

da

população

para

Campos

futuras (2006:

complementa

o

e

garantir gerações.

Para pag.

as

ramificações

(1974), com

GEHLEN 24), a

está o

do

termo

intimamente processo

de

econômico. E

MOCELIN

mobilidade

social

(2009, pode

99-100)

ser definida “como o movimento de

raciocínio:

indivíduos e grupos de um estrato social

do

a outro, de uma posição de classes ou

pode-

status a outro, ou mesmo como uma

se considerar que a mobilidade dentro

mudança de ocupação ou profissão. Em

da

pode

qualquer desses casos, a mobilidade

ser alcançada sob dois enfoques: um

social implicará o deslocamento entre

relacionado com a adequação da oferta de

posições socioeconômicas diferentes. ”

De

acordo

com

desenvolvimento visão

da

as

dimensões

sustentável, sustentabilidade

transporte ao contexto socioeconômico e outro relacionado com a qualidade ambiental. No primeiro, se enquadram medidas que associam o transporte ao desenvolvimento urbano e a equidade social em relação aos deslocamentos;

Comparando a mobilidade urbana com a mobilidade social, é possível fazer uma relação entre as duas. Um exemplo seria a diferenciação da classe social alta com a baixa e a relação dos espaços que elas ocupam nas cidades. Antigamente,apenas

27


as famílias de baixa renda ocupavam as

Art. 53. A acessibilidade é direito que

periferias das cidades, o que implicava

garante à pessoa com deficiência ou

bairros com uma infraestrutura mínima

com

e meios de locomoção limitados – a

mobilidade

viver

de

forma independente e exercer seus

falta de um transporte particular ou até

direitos de cidadania e de participação

mesmo o transporte público precário.

social.

(Estatuto

Deficiência,

Desse

ACESSIBILIDADE

reduzida

modo,

da

Titulo

Pessoa

III,

entende-se

com

Capitulo

I).

que

a

é

acessibilidade,tanto pela NBR 9050:2015 e o Estatuto da Pessoa com Deficiência, que

A Lei nº 12.587 de 3 de janeiro de 2012, que

tem a responsabilidade de garantir que

institui as diretrizes da Política Nacional

a pessoa com deficiência ou mobilidade

de Mobilidade Urbana, apresenta no

reduzida possa vir a participar da sociedade

campo

acessibilidade

de modo igualitário aos tidos normais,

como sendo a facilidade disponibilizada

que ela possa exercer seus direitos como

às

todos

cidadão e que qualquer meio ou objeto

autonomia nos deslocamentos desejados.

consiga ser adaptado ou acessível a ela.

definições

pessoas

Segundo 9050:

que

possibilite

a

Norma

2015, o

recebe

a

a

termo

seguinte

a

Brasileira acessibilidade

caracterização:

CAMINHABILIDADE (“WALKABILITY”)

“possibilidade e condição de alcance, percepção

e

entendimento

para

elaborado por Bradshaw em 1993, no

transportes,

qual ele propunha dez categorias para

informação e comunicação, inclusive

averiguar a caminhabilidade no bairro

seus sistemas e tecnologias, bem

em que residia em Ottawa, no Canadá,

como outros serviços e instalações

através do Indice de Caminhabilidade.

edificações,

pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida”. (ABNT 9050: 2015, pag. 16).

28

reconhecida

urbanos,

na zona urbana como na rural, por

das

foi

de espaços, mobiliários, equipamentos

ou privado de uso coletivo, tanto

à

caminhabilidade

pela primeira vez através do trabalho

abertos ao público, de uso público

Para

A

utilização, com segurança e autonomia,

agregar

mais

acessibilidade pessoas

com

e

fundamento aos

diretos

deficiência

ou

O Instituo de Políticas de Transporte e Desenvolvimento através do índice de

Caminhabilidade

Ferramenta

– Governo do Rio de Janeiro (2016, pag. 06) define que o conceito de caminhabilidade, sob a ótica do pedestre, foca nas condições do espaço urbano e as características que ela apresenta

mobilidade reduzida, pode-se valer do

para

Estatuto da Pessoa com Deficiência:

em relação aos deslocamentos a pé.

o

favorecimento

da

utilização


A

caminhabilidade

compreende

aspectos tais como as condições e

dimensões

das

cruzamentos,

a

calçadas

e

atratividade

e

densidade da vizinhança, a percepção de segurança pública, as condições de

disso, um

caminhar dos

é

considerado

melhores

exercícios

físicos em qualquer idade, sendo, portanto,

uma

modalidade

de

transporte altamente sustentável.” (Siebert&Lorenzini,

1998,

p.

91).

segurança viária e quaisquer outras características do ambiente urbano que tenham influência na motivação para as pessoas andarem com mais frequência e utilizarem o espaço urbano. A caminhabilidade tem foco não só em elementos físicos, mas também em atributos do uso do solo, da política ou da gestão urbana que contribuem para valorizar os espaços públicos, a saúde física e mental dos cidadãos e as relações sociais e econômicas na escala da rua e do bairro. (Indice de Caminhabilidade –

Ferramenta

Governo

do

Rio de Janeiro – 2016, Pag. 06) Para Ghidini (2011: p. 22), a partir do

ponto

de

vista

caminhabilidade

“é

conceitual, uma

a

qualidade

do lugar; o caminho que permite ao pedestre uma boa acessibilidade às diferentes partes da cidade, garantido às crianças, aos idosos, às pessoas com dificuldades de locomoção e a todos.” Na

caminhabilidade

deve

haver

a

motivação para o pedestre, induzindo-o a

adotar

de que

a

caminhada

deslocamento esse

meio

como

meio

efetivo,

uma

é

transporte

um

vez

gratuito e que não causa poluição. ”O espaço requerido para circulação é mínimo, e a área necessária para estacionamento é nula. Além

29


CARACTERIZAÇÃO DA CIDADE E SUA REGIÃO CENTRAL


das Araras, desta vez com o nome

HISTÓRICO

DO

MUNICÍPIO

Segundo informações levantadas nos arquivos eletrônicos do IBGE, os primeiros indícios do nome do município na história se dão da seguinte forma: “Desde os fins do século XVI que o

de Senhor Bom Jesus da Cana Verde de Batatais. (Disponível em: <http://cidades.ibge.gov.br/painel/ historico.php?codmun=3505&lang=_ EN>. Acesso em 17 de abr. 2017) Em 14 de março de 1839, a “Freguesia do Bom Jesus dos Batataes” torna-se uma

chamado ‘Caminho dos Guaiases’ entre

Vila desmembrada de Franca, passando a

os rios Pardo e Sapucaí vinha sendo

ter sua autonomia político administrativa.

percorrido pelos bandeirantes, como

(PAIVA,Kauê Felipe,2014,pag. 3). É elevada

Afonso Sardinha e seu filho João do Prado,

à categoria de cidade no ano de 1875.

Bartolomeu Bueno da Silva e outros.

No ano de 1886, é implantada na cidade

Em terras dos antigos ‘caiapós’ foram se

a Estação Mogiana, o que resulta num

estabelecendo fazendas nas ‘paragens

aumento de população e especial dos

dos batatais’, por paulistas de São Paulo,

imigrantes de origem italiana. E em

Itú, Santos e São Vicente, ou ainda por

comparação aos estudos apresentados

povoadores vindos de Minas Gerais.”

anteriormente sobre crescimento urbano

(Disponível em: < http://biblioteca.ibge.

versus mobilidade, encontramos a linha

gov.br/visualizacao/dtbs/saopaulo/

ferra como forma deslocamento mais

batatais.pdf> Acesso em 17 de abr. 2017)

rápido e significativo até o ano de 1939.

Pertencente à Sesmaria de Batatais, a

Como informação relevante e distinta,

região concedida no ano de 1728 a Pedro

é

Rocha Pimentel teve a sua primeira

digitais

formação de povoado. Encontram-se

de

informações de que, no ano de 1810, o povoado recebe o nome de “Arraial dos Batataes”, que em sua formação tinha um pequeno aglomerado de casas,uma capela e um cemitério. Por alvará de 1814, esse povoado é transformado em Freguesia do Senhor Bom Jesus dos Batataes. E em 1815, os territórios existentes entre o Rio Pardo e Sapucaí foram englobados na freguesia.

possível

encontrar

da

Batatais

nos

arquivos

Prefeitura os

Municipal

seguintes

dizeres:

Uma medida polêmica, por exemplo, foi a exigência para que as moradias seguissem as normas do Código, com o objetivo de que a cidade tivesse uma urbanização organizada. Cada proprietário tinha de construir a sua calçada, e foram tomadas providencias para reduzir o número de

buracos,

facilitando

o

fluxo

Em 1820 o Padre Bento José Pereira

rápido de carroças, carros e outros

transferiu o povoado para o local

veículos.

denominado

das

www.batatais.sp.gov.br/?page_

Araras’, às margens do ribeirão

id=10. Acesso em 24 de abril de 2017>

‘Campo

Lindo

<Disponível

em:

http://

31


Esse trecho se refere às melhorias que

Paiva (2014: 636) “a malha urbana, que

Washington Luis propôs ao município

até então era restrita às cotas mais

em 1894, ao elaborar o Código de Posturas

altas do sítio e que apenas atravessava

do Município. Pode-se constatar então

o Córrego do Capão para alcançar,

que nesse primeiro momento nascia

do outro lado, a expansão ocasionada

uma preocupação com a mobilidade

pela ferrovia, passa a ocupar as cotas

urbana da cidade e seu deslocamento.

mais baixas junto ao curso d’água. ”

Nas décadas posteriores aos anos de

Nessas

1970, a cidade irá demonstrar uma

crescimento em pontos desordenados

pequena

voltada

da cidade, a transição de um bairro

principalmente para o setor metalúrgico

para outro, em horários considerados

- como pode-se notar na citação a

críticos é comprometida. Há poucos

seguir - inseridos principalmente no

pontos de acessos distintos para algumas

Eixo que dá acesso às estradas que

regiões, não

industrialização,

vão para Ribeirão Preto e Franca, cada uma em uma extremidade da cidade.

Atualmente,

décadas,

havendo a

com

muita

cidade

de

o

opção. Batatais

possui um crescimento voltado para o

Com o declínio da produção do café e

sentido norte do município. Os novos

a crise de 1929, as grandes fazendas

loteamentos possuem em seu traçado a

da zona rural do município dividem-se

malha linear e estacionamentos nas duas

em pequenas e médias propriedades

extremidades da via, que na sua maioria

que substituem gradativamente a

são de ‘mão dupla’. Na região central,

cultura cafeeira em um momento de

o desenho urbano permaneceu, desde

significativo aumento do êxodo rural.

a sua concepção, com ruas estreitas

As décadas posteriores, de 1950, 1960

que

até os anos de 1970, irão demonstrar

sentidos, e hoje possuem apenas um,

uma pequena industrialização do

mas dá-se prioridade de maneira geral ao

município que pode ser resumida

estacionamento nas duas extremidades.

à existência de algumas poucas empresas na área metalúrgica que, no entanto, absorvem parte da mão de obra proveniente do meio rural aliado ao início do plantio da cana de açúcar no interior paulista. (PAIVA, Kauê Felipe, 2014: pp. 09-10)

antigamente

suportavam

dois

As informações apresentadas a seguir têm como objetivo a caracterização do município de Batatais por meio de mapas da cidade como um todo e da área central, que é o objeto de estudo desse

trabalho.

Os

mapas

trazem

informações referentes a temas que

chamados

foram considerados importantes para a

Conjuntos Habitacionais, houve uma

leitura atual da cidade e onde salientam-

expansão da cidade de modo descontinuo

se seus pontos negativos e positivos.

e menos nucleado, além que o automóvel

Para

teve um uso mais continuo. Segundo

mudanças

Com

32

últimas

a

implantação

dos

uma

maior que

compreensão a

região

das

central


sofreu em relação ao seu calçamento, pavimentação das vias, disposição dos elementos

do

mobiliário

urbano

e

uso das vias, são utilizadas fotografias disponibilizadas

em

acervos

digitais

construídos por moradores do município.

Mapa 6 - Mapa da Evolução da Mancha Urbana de Batatais Fonte: Mapa Base AutoCad disponibilizado pela Prefeitura Municipal de Batatais/ Inserção de Datas: pessoal

33


LEVANTAMENTOS EM MAPAS CIDADE DE BATATAIS HIERARQUIA VIÁRIA A cidade possui basicamente quatro vias expressas

que

são

responsáveis

pelos

acessos as cidades de Altinópolis, Brodowski, Jardinópolis, Restinga

e

Sales

Oliveira.

A via expressa com maior uso pela população é Rua Ana Luiza, que em seu prolongamento é via de acesso sul a Rodovia Cândido Portinari – sentido Brodowski (Ribeirão Preto) e na extremidade norte a Rodovia Cândido Portinari – sentido Restinga (Franca). Os dois destinos são usados pela população batataense que buscam serviços, empregos e estudos nas cidades de Ribeirão Preto e Franca. Além disso a via é usada como rota para transporte de cargas e rotas para transportes rodoviários vindos da cidade de Franca com destino a cidade de Ribeirão Preto. Quanto as vias artérias tem como de suma importância as Avenidas Doutor Washington Luis e Avenida Nove Julho, que dão acesso direto a região central e facilita o escoamento dos veículos e ônibus para outras cidades, quando usam a Rua Ana Luiza. Ainda quem faz o acesso pela Avenida Moacir Dias de Morais tem a praticidade de acessar a área central de maneira rápida pela Avenida 14 de Março.

Via Expressa Via Arterial Via Coletora Via Local Mapa 7 - Mapa Hierarquia Viária Batatais Fonte: Mapa elaborado pela autora através de mapa cedido pelo Departamento de Obras e Planejamento do município.

34


35


USO DO SOLO A cidade de um modo geral tem seu uso de solo diversificado, possuindo praticamente em quase todos os bairros a

presença de

comercio

e

serviço

que auxiliam os moradores. A zona industrial está instalada, talvez de um modo estratégico, na entrada da cidade, quando se vem de Brodowski e na saída quando se vai para Franca, facilitando a escoação do que é produzido na cidade,

Religioso Serviço Comercial Residencial Sem Uso Vazio Industrial Institucional Área Verde Mapa 8 - Mapa Uso do Solo Fonte: Mapa elaborado pela autora através de mapa cedido pelo Departamento de Obras e Planejamento do município.

36


37


TRAJETO TRANSPORTE COLETIVO URBANO (TCU) Como podemos observa no mapa, a linha 20 é a que recebe maior destaque – seja por sua extensão como também pela

existência

de

dois

trajetos.

No entanto as linhas 10 e 20, em determinados o

mesmo

aconteça

em

pontos trajeto.

possuem

Embora

horários

isso

distintos, os

pontos poderiam ser realocados nas proximidades

para

abranger

outras

áreas e facilitar o deslocamento da população, além de alterar o trafego nessas áreas que se torna constante. Em Agosto de 2016, o Departamento de Transito Municipal (DIMUTRAN) deu inicio ao levantamento do numero de O

usuários

do

levantamento

transporte foi

feito

coletivo. somando

Linha 20 – 2 ônibus) durante cada mês. Agosto/2016 – 32.074 usuários (16 voltas) Setembro/2016 (16

voltas)

29.740

(Greve

dos

usuários Bancários)

Outubro/2016 – 31.500 usuários (16 voltas) Novembro/2016

usuários

34.762

(16

voltas)

Dezembro/2016 – 33.981 usuários (16 voltas) Janeiro/2017 (10

voltas)

Conforme

26.374 (Férias

relatório

usuários Escolares)

disponibilizado

pela DIMUTRAN, 65% dos usuários são idosos,

portadores

de

necessidades

especiais ou alunos da Rede Pública, Estadual ou Privada – o que desafoga o transporte da Secretaria da Educação.

as três linhas (Linha 10 – um ônibus/

Figura 3 - Ônibus Linha 20. Horário do embarque - 15:00 horas. Foto: Arquivo Pessoal

Figura 4 - Placa de informação colocadas nas áreas de embarque da rodoviária. Foto: Arquivo Pessoal Linha 10 Linha 20 – Trajeto 01 Linha 20 – Trajeto 02

|Pagina ao lado|Mapa 9 - Mapa TCU Linha 10 e 20 Fonte: Mapa elaborado pela autora através de mapa cedido pelo Departamento de Obras e Planejamento do município.

38


Linha 10 Linha 20 – Trajeto 01 Linha 20 – Trajeto 02

39


TRAJETO DO TRANSPORTE SUBURBANO Realizado pela Viação São Bento, o

ou usem a Rodovia Estadual Altino

transporte suburbano (TS) cobre as

Arantes – SP 351 quando fazem a partida do

viagens para Ribeirão Preto, Brodowski

Jardim Simara (horários estipulados pela

e

empresa e variam aos finais de semana).

Altinópolis, além

de

oferecer

as

viagens para a cidade de Franca, essa com caráter de viagem rodoviária (TR). Embora

a

empresa

não

tenha

A linha Altinópolis é a que mais utilizada poções da região central como podese observa no mapa. Enquanto que no

disponibilizado o número de passageiros

trajeto

Altinópolis/Batatais,

a

linha

que utilizam os serviços e quais cidades

utiliza as Ruas Doutor Alberto Gaspar

são mais procuradas como destino, por

Gomes, Avenida Dr. Chiquinho Arantes,

meio da tabela de horários das linhas é

Rua Juliano Bologna e Avenida Quatorze

possível concluir que a Ribeirão Preto

de Março e sua extensão Avenida Dr.

(Figura 5) é o destino mais procurado –

Oswaldo Scatena,concluído na rodoviária.

contabilizando todos os horários de ida, segunda a sexta e finais de semana, tem – se 65 opções. Enquanto que para a cidade de Brodowski são 11 horários e Altinópolis não apresenta os horários de saída do município apenas os horários de vinda. Ao analisarmos o mapa do percurso do transporte suburbano, percebemos que a linha Franca não oferece nenhum impacto

significante

no

município,

seja na cidade como um todo ou na sua porção central. Caso que não ocorre com as linhas de Altinópolis, Brodowski e Ribeirão Preto. Essas possuem maior influência pois a rodoviária encontrase na região central e as linhas possuem uma maior quantidade de horários. A

garagem

da

empresa

localiza-se

Linha Franca Linhas Ribeirão Preto e Brodowski

próximo ao início da cidade, tendo como

Linha Altinópolis

ponto de referência a empresa Jumil I.

Garagem

Fazendo com que os ônibus usem como rota para acesso à Avenida Nove de Julho, no caso de partida com horários direto da rodoviária (primeiro horário da manhã),

40

Figura 5 - Horário das linhas disponíveis para a cidade Ribeirão Preto. Foto: Arquivo Pessoal

Jardim Simara

|Pagina ao Lado| Mapa 10 - Mapa Percurso TR linha Franca dentro de Batatais e TS linha Altinópolis/ Brodowski/Ribeirão Preto dentro de Batatais. Fonte: Mapa elaborado pela autora através de mapa cedido pelo Departamento de Obras e Planejamento do município.


Linha Franca Linhas Ribeirรฃo Preto e Brodowski Linha Altinรณpolis Garagem Jardim Simara

41


CICLOVIAS O município apresenta apenas duas ciclovias. Sendo que que elas não possuem conexão e ao menos completam algum trajeto significativo que tenha conexão com a região central ou ao distrito industrial, localizado na área oeste da cidade. Os moradores próximos da região com ciclovias

costumam

instrumentos

de

principalmente

utiliza-las

lazer

no

e

como

exercícios,

período

noturno

para fazerem caminhadas. Durante o dia é usada como caminho seguro, por menor que seja, pelos trabalhadores, que a partir do seu fim acessam outros pontos para chegaram ao serviço. Isso ocorre principalmente na via de acesso Deputado Geraldo Ferraz de Menezes. Para

Romullo

extensão

de

Baratto, ciclovias

“Fazer não

é

essa um

problema econômico. É um problema político. [...] pode ser feito quase sem gastos, obstáculos

simplesmente físicos.

estacionamentos

Pode-se e

fazer

colocando eliminar

Figura 6 - Na via de acesso Deputado Geraldo Ferraz de Menezes a ciclovia encontra-se em um dos lados apenas. Há trechos que a calçadas serve como ciclovia e vice e versa. Foto: Arquivo Pessoal

ciclovias

protegidas. É importante que estas sejam largas e acompanhem as vias principais. Ciclovias

|Pagina ao Lado|Mapa 11 - Mapa dos trechos com Ciclovias Fonte: Mapa elaborado pela autora através de mapa cedido pelo Departamento de Obras e Planejamento do município.

42


Ciclovias

Via de Acesso Deputado Geraldo Ferraz de Menezes

43


POLOS

GERADORES TRAFEGO

DE

Os principais polos geradores de trafego da cidade são encontrados nas proximidades das áreas industriais, principalmente no período da manhã e tarde, que coincidem com os horários de entrada e saída. O mesmo ocorre com as escolas/creches, tanto

públicas

quanto

particulares,

em especial na região central e suas proximidades, onde estão instalados um grande número de prédios educacionais.

Polos Geradores de Trafego

Mapa 12 - Mapa Polos Geradores de Trafego Fonte: Mapa elaborado pela autora através de mapa cedido pelo Departamento de Obras e Planejamento do município.

44


Polos Geradores de Trafego

45


REGIÃO CENTRAL USO DO SOLO Na região central o comercio está localizado na maior porção nas quadras abaixo do Santuário Bom Jesus da Cana

Verde.

Os

principais

serviços

localizados na região da Santa Casa, são serviços ligados à área de saúde, como

consultórios

e

laboratórios.

A maior ocupação na área central é representada por residências, localizadas em

maior

parte

após

o

Santuário.

Ainda há outros usos para a região central, principalmente na Praça Cônego Joaquim Alves, Escolhida para abrigas eventos significativos para o município, como o

Figura 7 - Primeira festa realizada para as comemorações do Padroeiro do município Fonte: Arquivo Pessoal – 2017.

Festival Gastronômico e Cultural de San Gennaro (nos dois primeiros finais de semana do mês de setembro) e a popular Feira do Amor (final de semana que antecede o dia das mães), comemorações do padroeiro da cidade Bom Jesus da Cana Verde (semana do dia seis de agosto)

Religioso Serviço Comercial Residencial Vazio Industrial Institucional Área Verde |Pagina ao Lado|Mapa 13 - Mapa Uso do Solo – Região Central Fonte: Mapa elaborado pela autora através de mapa cedido pelo Departamento de Obras e Planejamento do município.

46

Figura 8 - Inicio da montagem das barracas para as comemorações da Festa de San Gennaro Fonte: Arquivo Pessoal – 2017.


Rodoviรกria Fรณrum Santa Casa

47


VEGETAÇÃO No mapa em questão, deu-se preferência ao levantamento das vegetações que realmente interferem na escolha dos munícipes ao escolherem os lugares para estacionar. A maioria encontra-se nos lugares onde há grande concentrações de atividades e nas áreas mais próximas, realizando desse modo pouco deslocamento a pé até o local desejado.

Área sem calçada Calçada estreita Calçada média Calçada larga Vegetação |Pagina ao Lado|Mapa 14 - Mapa Vegetação – Região Central Fonte: Mapa elaborado pela autora através de mapa cedido pelo Departamento de Obras e Planejamento do município.

48


Área sem calçada Calçada estreita Calçada média Calçada larga Vegetação

49


CAMINHABILIDADE Par Romullo Baratto, as calçadas são

Ao observa o mapa de caminhabilidade,

ridículas em todas as ruas do mundo

depare-se com a falta de acessibilidade

praticamente. carros

em

“Basta cima

das

observar

os

que

calçadas.

Se

especiais

os

portadores

de

encontram,

necessidades são

poucas

houver calçadas mais amplas, ciclovias

rampas de acesso. Através de visitas

protegidas, as cidades serão muito mais

na área central da cidade, constata-

humanas. O que difere hoje as cidades

se que a maioria das rampas foram

avançadas das atrasadas não são as

inseridas devido a reforma que algumas

rodovias, mas a qualidade das calçadas. ”

calcadas receberam ao longo dos anos.

Figura 09 - Diferença das condições das rampas atrás do prédio Ambulatório de Especialidades Egydio Ricco. Foto: Arquivo Pessoal

Figura 10 - Cruzamento provido de faixas de pedestres e rampas para portadores de necessidades pessoais. Foto: Arquivo Pessoal

Área sem calçada Calçada estreita Calçada média Calçada larga Faixa de Pedestres Rampas para Cadeirantes |Pagina ao Lado|Mapa 15 - Mapa de Caminhabilidade – Região Central Fonte: Mapa elaborado pela autora através de mapa cedido pelo Departamento de Obras e Planejamento do município.

50


12

3

51


ÁREA AZUL A Área Azul foi implantada no município de Batatais no ano de 2015, com o intuito de gerar recursos financeiros para a cidade e facilitar aos moradores, que precisam ir ao centro da cidade com seus

veículos,

encontrarem

vagas

para estacionar, uma vez que alguns funcionários

das

lojas

do

centro

ocupavam as vagas antes das lojas abrirem. No entanto, a estratégia de adotar a

área

azul

apenas

em

algumas

ruas principais do centro, fez com que

outras

ruas

recebessem

essa

demanda de opção dos funcionários. “Batatais chegou a 41 mil veículos. Não tínhamos mais como estacionar na área central, o comércio sofria com essa situação. Normalmente os comerciários, bancários e funcionários paravam seus veículos lá o dia todo. Assim, a pessoa que ia ao comércio fazer sua compra ou ao banco não poderia parar”, disse.

Figura 11 - Detalhe da placa de sinalização encontrada na região central referente ao estacionamento na Área Azul. No município cada vaga é delimitada pelas pinturas feitas no solo como pode-se observa na imagem acima. Fonte: Arquivo Pessoal

Ruas com Área Azul |Pagina ao Lado|Mapa 16 - Mapa Área Azul – Região Central Fonte: Mapa elaborado pela autora através de mapa cedido pelo Departamento de Obras e Planejamento do município.

52


53


ÁREAS DE ESTACIONAMENTO A

maior

disponibilidade

estacionamentos são

as

vagas

passeio),

na

região

comuns

deduz-se

que

de central

(junto isso

ao

ocorre

devido a largura das vias e por elas em muitos casos serem de ‘duas mãos’. Como

no

caso

da

Figura

12,

encontramos na Avenida dos Andradas a disponibilidade de vagas tanto de 90º como também as de 45º, ficando apenas uma passagem de veículos para cada direção. Na Rua Santos Dumont, encontramos vagas apenas de 90º e uma faixa de rolamento para cada sentindo (vinda/ida centro/bairro ou vice e versa). Para

disponibilizar

estacionamento,

mais

vagas

recentemente

de

Figura 12 - Variações das vagas de estacionamento em vias mais largas Foto: Arquivo Pessoal

a

Prefeitura implantou na Rua Dr. Jorge Nazar, vagas em 45º, uma vez que no outro passeio encontra-se muitas guias rebaixadas médicos

devido que

aos

consultórios

naquela

quadra.

Vagas de estacionamento comuns Vagas de estacionamento em 45º

|Pagina ao Lado|Mapa 17 - Mapa da Áreas de Estacionamento – Região Central Fonte: Mapa elaborado pela autora através de mapa cedido pelo Departamento de Obras e Planejamento do município.

54


55


SENTIDO DAS VIAS O sentido das vias não apresenta uma única característica na região central, ou seja, um único sentido para aas vias. Conforme observa-se no mapa na parte sul do centro, encontramos vias com dois sentidos e ao analisarmos o mapa de áreas de estacionamentos nos deparamos com vagas dos dois lados, o que por exemplo dificultaria a possível passagem de um caminhão enquanto outro veículo transitasse e existissem

dois

automóveis

parados.

Na outra porção central nos deparamos com vias de sentido único em sua maioria, o que facilita a circulação dos veículos, mesmo que em algumas vias existam estacionamentos dos dois lados.

|Pagina ao Lado|Mapa 18 - Mapa do Sentido das Vias – Região Central Fonte: Mapa elaborado pela autora através de mapa cedido pelo Departamento de Obras e Planejamento do município.

56


57


MAPA ALTÍMETRO O município na região central possui um desnível de 45 metros. Considerando como pontos de referência para o cálculo de declividade as extremidades da área, encontramos uma declividade de 3,82%, classificando-se como suave ondulado.

|Pagina ao Lado|Mapa 19 - Mapa Altimétrico– Região Central Fonte: Mapa elaborado pela autora através de mapa cedido pelo Departamento de Obras e Planejamento do município.

58


59


L EVA N TA M E N T O FOTOGRÁFICO

Nota-se que no ano de 1925,a pavimentação da antiga Rua Barão de Cotegipe, hoje Rua Dr. Leandro Cavalcanti, era de paralelepípedos. Pela orientação dos dois veículos, cogita-se que a via era usada nos dois sentidos, ida e vinda, o que não ocorre atualmente, tendo apenas uma faixa para estacionamento e outra para transito dos veículos. Quanto as calçadas, nota-se que apenas sofreu alterações na materialidade e rebaixamentos de guias, permanecendo a largura a mesma, aparentemente. Figura 13 - Rua Barão de Cotegipe 1925/ Rua Barão de Cotegipe – 2017 Fonte: Acervo Digital de Batatais Eternizando Nossa História/ Arquivo Pessoal

A praça da Figura 14 é a que está em frente ao prédio da Prefeitura. Ocorram mudanças no desenho da praça – canteiros remodelados e estreitamento para a implantação de áreas de estacionamento em 45º. As copas das arvores garantem sombra

tanto

para

aqueles

que

usam a praça no período da manhã e tarde, principalmente

os

moradores

idosos, e proporcionam sombra aos carros, sendo um dos lugares mais procurados para se estacionar na cidade. Figura 14 - Praça 15 de Novembro sem ano/ Praça 15 de Novembro – 2017 Fonte: Acervo Digital de Batatais Eternizando Nossa História/Arquivo Pessoal

60


Embora não se tenha o ano que a fotografia foi retirada, podemos reparar que a pavimentação da continuação da Ladeira Dr. Mesquita ainda era em paralelepípedo, a rua não possuía o movimento de veículos,se é que já os tinha, apenas o transitar das carroças e pessoas no leito carroçável. Não havia obstáculos que tampassem a visão das calçadas, naquela em ótimo estado de conservação.

Figura 15 - Rua Coronel Joaquim Rosa sem data/ Rua Coronel Joaquim Rosa – 2017 Fonte: Acervo Digital de Batatais Eternizando Nossa História/ Arquivo Pessoal

A

ladeira

Dr.

Mesquita

é

a

via

principal de acesso à região central, no

sentido

Bairro

Castelo-Centro.

Posteriormente ela dá origem a Rua Coronel Joaquim Rosa, onde encontrase o maior número de lojas do centro. Na

imagem

antiga

observamos

a

modernidade chegando a Batatais, a troca do pavimento em paralelepípedo por asfalto - que hoje devido ao intenso trafego de veículos leves e pesados possui remendos por toda sua extensão. Figura 16 - Ladeira Dr.Mesquita durante sua troca de encanamento de água e esgoto para a pavimentação asfáltica final dos anos 60. /Ladeira Dr. Mesquita situação atual – 2017 Fonte: Acervo Digital de Batatais Eternizando Nossa História /Arquivo Pessoal

61


LEITURAS PROJETUAIS OU IDEIAS QUE DERAM CERTO


As escolhas das referências projetuais nacionais

tiveram

como

objetivo

ilustrar as soluções que as cidades de pequeno porte, como Monte Alto e Olímpia, encontram para solucionar seus problemas referentes a transporte público e acessibilidade de seus moradores. Para as escolhas de referências projetuais internacionais, buscou-se soluções para um maior aproveitamento dos espaços da cidade por parte dos moradores, como no caso de Barcelona. A escolha pelo projeto de Lisboa visa a importância que se dá às ciclovias na cidade em relação à sua topografia inconstante e regular em alguns trechos, mostrando que é possível, através de estudos, a implantação desse meio de locomoção saudável e sustentável.

PLANO DE MOBILIDADE URBANA – MONTE ALTO/SP Esse projeto foi escolhido para analise devido as proporções da cidade Monte Alto, área de 346,950 ² e km população estimada em 46.642 hab, conforme dados do IBGE. Nos

quesitos

população

e

área

de

município, Monte Alto se assemelha com

o

Como

escolha

retirados elaborado

município

do

para Plano

pela

de

Batatais.

análise, de

foram

Mobilidade,

empresa

Genos

Consultoria Ambiental Ltda ME, de São

Carlos/SP, os

seguintes

temas:

- Transporte Coletivo Urbano (TCU) - Implantação e qualificação das calçadas - Rede Cicloviária

63


Para o Transporte Coletivo Urbano, foram apresentadas as propostas que

Transporte Coletivo Urbano

dizem respeito a um novo sistema de operação, além de diretrizes para conservação do pavimento nas regiões de circulação (que não será adotada como objeto de assunto desse capitulo).

Conecta os bairros Bela Jardim

Vista

e

Jaqueline

As

extremidades

são

os

Tangará, e

Faz a ligação do centro de

Monte

Mapa 20 - TCU: Rotas e Linhas de Ônibus Propostas Fonte: Plano de Mobilidade de Monte Alto

64

do

Alto

distrito

Eliminação

da

sobreposição

de

múltiplas linhas do transporte coletivo

Alvorada

Jardim

Faz

ao distrito de Aparecida

Definição

bairros Pizarro.

a

ligação

centro

ao

industrial

de

pontos de paradas


Quanto ao Mobiliário urbano, fica estabelecido no projeto o uso de pontos de ônibus padronizados e identificados, de modo a propiciar a rápida identificação pelo usuário. De modo a provir segurança, conforto e informações necessárias aos usuários, os pontos de parada devem ser construídos seguindo um padrão. O poste de informação é um elemento vertical fixado no local do ponto de parada, devendo ser fixado na faixa de serviços da calçada para que não prejudique o trânsito de pedestres ou até mesmo o embarque e desembarque de passageiros.

Sinalização

única

com

a

identificação visível do ponto de parada dos ônibus do transporte

parada de

de

com

realizar

ponto

de

possibilidade a

integração

Identificação única do ponto de

coletivo urbano Nomenclaturas

Identificação

primaria

parada com numeração crescente

e

secundaria do ponto de parada Identificação

do

número

de cada uma das linhas de transporte

coletivo

urbano

Mostrador

que operam o referido ponto

em

acrílico

transparente para fixação das tabelas de horário das linhas que operam o referido ponto. Altura entre 0,80 e 1,20 m

Poste circular em alumínio leve

Figura 17 - Esquema do Poste de informação Fonte: Plano de Mobilidade de Monte Alto

65


Quanto ao abrigo, estes deverão ser fixados na faixa livre das calçadas, no limite com a faixa de acesso e que não prejudique o acesso ou a passagem de pedestres e /ou cadeirantes na faixa livre. Não deverá haver mobiliário urbano na

Paredes

faixa de serviço onde o abrigo for instalado, transição

dos

usuários

do

localizados no interior do abrigo Espaço reservado e

de aluguel do espaço, realizando

destinado a fixação

arrecadações de fundos para

de

manutenção e operação do

sobre o transporte

TCU e seus pontos de parada.

coletivo

mínimo

de

altura,

preferencialmente material

leve

em

que

forneça

abrigo contra as intempéries.

de

ao

ponto de embarque, com

cadeira

de

usuários

no mínimo 0,50 metros

ter

de distância do limite da

metros de largura e 1,20

guia da via de rodagem.

metros de comprimento

do

reservada

metros

no

posicionamento

borda

Área

urbano

2,10

com

Assento fixo destinado

à

alerta

informações

Cobertura

ao

localizado

de

forneçam

prejudique a visão dos usuários

propaganda e marketing através

táctil

que

leve

abrigo contra as intempéries e não

TCU.

Espaço destinado a fixação de

Piso

plástico

transparente,

de modo que não venha prejudicar a

em

no

de

roda,

mínimo

descanso em

dos espera

0,80

Figura 18 - Esquema do dos componentes do Abrigo Fonte: Plano de Mobilidade de Monte Alto

66


O último assunto referente ao TCU, será a Baia de Parada. Esta deverá ser implantada na região central e em pontos de elevado fluxo de veículos

Remoção das vagas de estacionamento

de modo que não prejudique o fluxo

do lado direito da via para que seja

de veículos pela faixa de rodagem.

delimitada a baia de parada do ônibus. Deve ser implantada a sinalização

horizontal e vertical. Localizados em frente Localizados em frente dos pontos de parada, de dos pontos de parada, de modo modo que ocorra o embarque e desembarque que ocorra o embarque e desembarque rápido e seguro rápido e seguro dos passageiros, inclusive dos inclusive dos passageiros de dos passageiros, passageiros de mobilidade reduzida.

mobilidade reduzida.

Remoção das vagas d do lado direito da v delimitada a baia de Deve ser implantad horizontal e vertical.

Quando não houver baia de parada deve com linhas pontilhad horizontal e vertical motorista à parada em

Quando instaladas em não houver estacion realizar a instalação d recuo da calçada, d ocorra interferência trânsito de veículos.

Quando instaladas em praça pública e não

Quando não houver estacionamento, a

houver estacionamentos, deve-se realizar a

baia de parada deverá ser demarcada com

instalação da baia através do recuo da calçada,

linhas pontilhadas e sinalização horizontal e

de modo que não ocorra interferência na via

vertical para orientar o motorista à parada

livre de trânsito de veículos.

eminente de ônibus.

Figura 19 - Esquema das baias de parada Fonte: Plano de Mobilidade de Monte Alto

67


Implantação e qualificação das calçadas Outro

tópico

a

ser

implantação

a das

calçadas.

abordadas

e Neste

diretrizes

requalificação

e

é

Apenas calçadas com mais de 2m

qualificação

de largura podem contar com faixa

item

de

analisado

que

serão

mobiliário

das

anúncios, mesas e outros equipamentos característicos

da

faixa

de

acesso.

para urbano

Área de acesso ao

e árvores, rampas de

imóvel e de apoio

acesso para veículos

à

ou

localizada

portadores

deficiências, de

de poste

sua

iluminação.

Área

livre

circulação

do

de pedestre

Padrão

de

Pavimento para

as

pavimentação: intertravado

regiões

centrais

Pavimento em concreto com juntas secas para os bairros.

Figura 20 - Esquema da largura das calçadas e divisões Fonte: Plano de Mobilidade de Monte Alto

68

o

destinada

exclusivamente o

permitido

uso da faixa livre para instalação de

calçadas da cidade de Monte Alto.

Área

sendo

a

visam

padronização

acesso, não

propriedade, na frente


Rede cicloviária No âmbito de Rede cicloviária, o diagnóstico aponta a existência apenas de

ciclofaixas,

que

totalizam

uma

específicos, enquanto que a ciclofaixa I é exclusiva para bicicletas e pedestres e não conta com restrição horária.

extensão de 1,4 km. Na cidade, há dois

Para o novo plano é apresentada uma

trechos de ciclofaixas: um localizado no

proposta de expansão da rede cicloviária

Distrito Industrial (Ciclofaixa I), e outro

em Monte Alto, com o objetivo de

na Rua Marechal Deodoro (Ciclofaixa

inserir 20km de malha cicloviária para

II), sendo que a ciclofaixa II possui

o horizonte de 2025, no cenário realista,

dias

conforme

e

horários

de

funcionamento

se

observa

no

Mapa

21:

Via Compartilhada Ciclofaixa Ciclovia Ciclovia Compartilhada com Pedestre

Mapa 21 - Proposta da nova Rede Cicloviária Fonte: Plano de Mobilidade de Monte Alto

69


Para exemplificação e facilidade no entendimento das novas organizações estruturais da rede cicloviária, o Plano de com

Mobilidade a

apresenta

infraestrutura

e

a

tabela

ordem

de

prioridade dos novos trechos de ciclovia.

Figura 21 - Infraestrutura e ordem de prioridade dos novos trechos de ciclovia Fonte: Plano de Mobilidade de Monte Alto

70


- Via Compartilhada:

Implantada onde o fluxo de veículos motorizados é baixo e locais que não possuam largura da infraestrutura viária suficiente

para

implementar

uma

ciclofaixa.

Redução de velocidade: Lombadas, elevadas,

travessias ruas

não

preferenciais.

Sinalização Horizontal a cada 30 metros

Figura 22 - Exemplo de via compartilhada. Fonte: Adaptado de Embarq, 2014. Fonte: Plano de Mobilidade de Monte Alto

- Ciclofaixa:

Sentido das ciclofaixas, elas devem ser preferencialmente unidirecionais. Ciclofaixas bidirecionais podem ser adotadas nas ruas de mão única ou quando forem poucas as opções de implantação.

Sinalização Horizontal: a cada 30 metros

Largura unidirecional – Mínima 1,2 m, Recomendada 1,5m; Largura bidimensional – Mínima 2,4 m, Recomendada 2,5 m.

Figura 23 - Modelo de ciclofaixa. Fonte: Adaptado de Embarq, 2014. Fonte: Plano de Mobilidade de Monte Alto

71


- Ciclovia:

Para fluxo de até 1000 bicicletas/hora recomenda-se Largura unidirecional: de 1,2 m até 2,5 m; Largura bidirecional: de 2,4 m até 3,0 m.

Separação Indicada em locais com fluxo elevado

de

veículos

em

velocidade superior à 50 km/h e que contam com um fluxo

dos

Recomenda-se

o

fluxos: uso

de

segregadores de fluxo como blocos de concreto em L ou então desnível de 10 à 15 cm.

importante de ciclistas

Figura 24 - Modelo de ciclovia bidirecional. Fonte: Plano de Mobilidade de Monte Alto

- Ciclofaixa compartilhada com pedestre: Figura 25 - Modelo de via compartilhada entre pedestres e ciclistas. Fonte: Plano de Mobilidade de Monte Alto

Modelos

menos

indicados,

devido ao conflito que podem gerar em relação ao pedestres e ciclistas

Deve-se reforçar a sinalização, separando os fluxos através da pintura e textura dos pavimentos

72


PLANO DE MOBILIDADE URBANA – OLÍMPIA/SP Assim como no caso da cidade de Monte Alto, o projeto do Plano de Mobilidade Urbana de Olímpia foi escolhido devido ao tamanho da cidade e seu número de habitantes, que são respectivamente 804,65 Km² e 53.702 habitantes (IBGE). Outro ponto favorável à escolha é o fato da cidade também ser uma Estância Turística como o município de Batatais. No contexto deste TFC, será aprofundada a leitura do estudo para a implantação do calçadão na região central e o sistema cicloviário para o município.

Corredor de Serviços: Caminhões de carga e descarga a bancos e lojas Redução capacidade Ilha de Lazer

Calçadão

Calçadão Fluxo

de

Veículos

Fluxo Corredor de Serviços Fluxo

Corredor

Transporte

de Público

Ponto

de

Taxi

Posto

Policial

Modelo Cobertura de Ilha de Lazer

Figura 26 - Implantação do Calçadão Fonte: Plano de Mobilidade de Olímpia

Modelo de 10

m

Ilha de Lazer x

2,5m

Vista Cobertura de Ilha de Lazer

73

da viária


Implantação de Semáforo

Ciclovia A rede cicloviária atual em Olímpia ainda é extremamente restrita. Ela acontece entre bairros, de uma forma precária e apresentando periculosidade para o condutor. A implantação das novas rotas tenderá a estimular o crescimento da utilização deste modo, tanto como um sistema para deslocamentos entre bairros, como para a alimentação do transporte coletivo. Observou-se também a relevância da utilização desse modal enquanto rota turística e para o lazer.

Bicicletário Maior planejamento na rotatória

Sinalização para indicar presença de Semáforo Ciclofaixas Ciclovias

Implantação da faixa de canalização

74

Mapa 22 - Proposta de implantação de Ciclofaixas e Ciclovias ao longo do município Fonte: Plano de Mobilidade de Olímpia


Esquema ciclovia suspensa – proteção feita por meio de guarda corpo

Esquema lombofaixa – permite que os motoristas tenham mais atenção ao transitar com os veículos e garantem mais segurança aos pedestres e ciclistas

Figura 27 - Proposta de implantação de ciclovia na Av. Aurora Forti Neves e Bicicletrário do Tipo Itaú no Gramado da Câmara Municipal. Fonte: Plano de Mobilidade de Olímpia

75


Bicicaixa localizadas após a faixa de pedestres – garantindo que os ciclistas tenham uma maior visibilidade e segurança perante aos motoristas.

Figura 28 - Proposta de implantação de Bicicaixa em cruzamento. Fonte: Plano de Mobilidade de Olímpia

Nessas duas leituras de intervenção a

modo que os moradores usem mais a

serem feitas na cidade através do Plano

bicicleta. Quanto ao calçadão, esse seria

de Mobilidade de Olímpia, é possível

benéfico para a melhoria da locomoção

perceber

dos pedestres na cidade e um melhor

a

preocupação

não

está

voltada apenas para o uso de modos

aproveitamento

de locomoção mais sustentáveis e a

por meio dos moradores da cidade.

diminuição dos veículos nas vias, mas também existe a preocupação com a segurança daqueles que usam a bicicleta ou caminham pelo centro e uso que se pode fazer dos espaços centrais. Como medida de intervenção em Batatais, será levada em conta para os estudos preliminares as possíveis intervenções agregando

ciclovias

e

ciclofaixas

a

cidade e as medidas de segurança que elas necessitam – principalmente na região do Lago Artificial (região central) e áreas que a população costuma praticar atividades físicas - induzindo desse

76

das

ruas

centrais


BARCELONA E A “SUPERQUADRA” Como objetivo, o Plano de Barcelona propõe quatro ideias de Mobilidade: segura

(redução

acidentes

do

associados

sustentável

(propor

locomoção

benéficas

porcentual a

de

mobilidade),

maneiras tanto

para

de a

o ambiente como para as pessoas), igualdade (novos meios de usar o espaço e garantia de acessibilidade) e eficiente (garantir eficiência nos transportes e uso de novas tecnologias para a mobilidade).

Criar planos para diminuir o uso do automóvel particular

Meios de locomoção mais utilizados pelos moradores de Barcelona

Valorização e melhoramento dos meios de locomoção saudáveis

Figura 29 - Meios de locomoção e seus números de uso respectivos. Fonte: Plano de Mobilidade Urbana de Barcelona

77


Haverá velocidade máxima para transitar nesses pontos, o que não passa de 30km/h ou 10km/h, variando de acordo com os casos

Diminuir a quantidade de meios de locomoção poluentes afim de melhorar a qualidade do ar e a sonora

Diminuição do trânsito nas ruas. Deixando apenas que circulem veículos de emergências e cargas, além das bicicletas e os veículos de moradores locais

9 quadras agrupadas (400 x 400 metros), onde são implementadas calçadas com 2,5 metros de largura

Promover espaços de qualidade para os pedestres

Figura 30 - Proposta de desenho para a Superquadra. Fonte: Plano de Mobilidade Urbana de Barcelona

as

No caso de Barcelona, a ideia é que ocorra

‘superquadras’ podem ser assimiladas

em quatro pontos centrais, resultando

com os ‘calçadões’ que temos em

em 8 mil metros quadrados. Medidas que

algumas cidades no Brasil e, como o que

poderão ser adotadas no estudo preliminar

será implantado em Olímpia. No caso da

desse trabalho, para que a qualidade tanto

cidade nacional, pelo que se definiu no

do ar como do trafego sejam melhoradas.

Como

comparação

grosseira,

plano, ocorrerá apenas em uma região.

78


LISBOA HORIZONTAL Elaborado pelo escritório de arquitetura e paisagismo BXLX, o Projeto Lisboa Horizontal propõe uma rede de ciclovias acessíveis e planas para a cidade conhecida como ‘cidade das 7 colinas”, essas tiveram sua inspiração em um sistema de metrô. Para tanto, a empresa realizou um estudo topográfico. Conforme divulgado em vídeo encontrado no domínio < https://vimeo.com/121051999>, foram

As

ciclovias

foram

dividias

projetados 1093 km das ruas de Lisboa em modelo topográfico da cidade e, contataram que: 63% das ruas tem inclinação inferior a 4%, ou seja, 691 km de ruas horizontais acessíveis a todos. Acreditando-se que a bicicleta é um meio de transporte alternativo, viável e principalmente sustentável, o projeto visa abranger públicos diversos, que vão desde a classe trabalhadora como também os turistas, além também da classe estudantil.

em:

Figura 31 - Área de implantação – Ciclovia Vermelha. Retirada do Vídeo de apresentação do projeto – Empresa BXLX

Figura 32 - Área de implantação – Ciclovia Vermelha. Retirada do Vídeo de apresentação do projeto – Empresa BXLX

79


Figura 33 - Área de implantação – Ciclovia Amarela Retirada do Vídeo de apresentação do projeto – Empresa BXLX

Figura 34 - Área de implantação – Ciclovia Amarela. Retirada do Vídeo de apresentação do projeto – Empresa BXLX

Figura 35 - Área de implantação – Ciclovia Verde. Retirada do Vídeo de apresentação do projeto – Empresa BXLX

80


Figura 36 - Área de implantação – Ciclovia Verde. Retirada do Vídeo de apresentação do projeto – Empresa BXLX

Figura 37 - Área de implantação – Ciclovia Azul. Retirada do Vídeo de apresentação do projeto – Empresa BXLX

Figura 38 - Área de implantação – Ciclovia Azul. Retirada do Vídeo de apresentação do projeto – Empresa BXLX

81


PROJETO


Com base nas observações e usos que a população faz da região central do município, foram

realizados

estudos

por meio de croquis, tendo como base a configuração atual do centro. A ideia principal é garantir conforto e qualidade para as pessoas que acessam os lugares desejados através do uso do transporte público,

caminhada

e

bicicleta.

83


ESTUDOS PRELIMINARES

Figura 39 - Estudo para implantação de ciclofaixas. Fonte: Arquivo Pessoal.

84


Figura 40 - Estudo de calçadas que sofrerão intervenção na largura Fonte: Arquivo Pessoal.

85


Figura 41 - Estudo de materialidade do leito carroçåvel Fonte: Arquivo Pessoal.

86


Figura 42 - Estudo para alteração do trejeto das linhas de ônibus suburbano e municipal. Fonte: Arquivo Pessoal.

87


DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

MEMORIAL DESCRITIVO Para as calçadas foi escolhido o ladrilho hidráulico, que tem como principal característica, segundo a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), ‘ a alta resistência a zonas de tráfego intenso, aliando características antiderrapantes e de alta resistência à abrasão’. Além da capacidade de oferecer segurança para as pessoas mesmo estando molhado.

Figura 04

PORTLAND, Associação Brasileira de Cimento. Manual de Ladrilho Hidráulico: Passeio Público. Associação Brasileira de Cimento Portland – ABCP, São Paulo, 2010. p.09.

O desenho do ladrilho hidráulico escolhido foi o Cajazeiras da empresa Estrela Mosaico. A configuração escolhida para as calçadas, tanto as que receberão aumento na largura como as demais, será o desenho elaborado da Figura 01. Nas calçadas que terão mobiliários instalados, como a inserção de mesa de bares ou mesmo os pontos e paradas de ônibus, receberão o desenho da Figura 02. Figura 01

Figura 02

http://www.estrelamosaico.com.br/pisos-hidraulicos/ladrilho-hidraulico-25x25-azul

Figura 03

PORTLAND, A ssociação B rasileira de C imento. Manual de L adrilho Hidráulico: P asseio Público. Associação B rasileira de C imento Portland – ABCP, S ão P aulo, 2 010. p.15.

88

O assente doas ladrilhos deverão ser feitos conforme o Manual de Ladrilho Hidráulico da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), representado pela Figura 03.

Fonte: Portland’s Bureau of Environmental Services

Além de garantir qualidade para as pessoas caminharem em relação a largura das calçadas, também há a preocupação na qualidade do meio ambiente. Para isso as faixas de serviço serão utilizadas como áreas verdes e plantio de árvores, além de funcionarem como elementos drenantes e prevenir que enchentes ocorram em determinados pontos da cidade. Esse recurso foi adotado na cidade de Portland, com o nome de Green Street Program, traduzido como Jardins de Chuva (Figura 4). ” A principal linha de ação deste programa é a revitalização das ruas da cidade com a construção de jardins de chuva e pavimentação permeável, medidas que, ao favorecerem a infiltração, gerenciam o escoamento superficial na sua origem”. Fonte: http://www.solucoesparacidades. com.br/wp-content/uploads/2013/07/ AF_Inic%20Insp04%20PORTLAND%20_ revitalizacao%20de%20ruas_web.pdf


Para garantir uma circulação livre e segura para os moradores que possuem alguma dificuldade em relação a mobilidade, será implantada em todas as calçadas pisos de alerta e direcional, além de faixas de pedestres elevadas (lombofaixas) em cada esquina.

Fonte: http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/cidade/capital-tem-primeiras-faixas-elevadas-1.1385133

Fonte:http://www.somenteacessibilidade.com.br/piso-tatil-hidraulico.html

Para elaboração dos novos desenhos das vias, foram utilizados as informações que Monica Fiuza Gondim apresenta em seu Caderno de Desenho Ciclovias. Na tabela abaixo encontramos as larguras recomendadas para faixa de veículos em corredores de ônibus (pag. 32)

GONDIM, Monica Fiuza. Cadernos de Desenho - Ciclovias. Pagina 32.

Com o intuito de não só resgatar a história da cidade do município, mas também com a intenção de torna-se um redutor de velocidades nas ruas, serão instalados paralelepípedos em algumas ruas do município. Nas que se fazem necessária o trafego intenso de veículos pesados, como ônibus e caminhões de entrega, será usada placas de concreto para facilitar o deslocamento desses meios. Nas ciclofaixas implantadas nas vias com paralelepípedo, será usada as placas de concreto para melhor aderência da bicicleta e evitar possíveis escorregamentos em dias de chuva. Nas vias de trafego intenso será adotado a alternativa WHITETOPPING, que conforme a Associação Brasileira de Cimento Portland, consiste em: uma técnica de reabilitação de pavimentos com revestimento asfáltico (flexíveis, invertidos ou semi-rígidos) em que o pavimento de concreto é aplicado diretamente sobre eles, com ou sem camadas de nivelamento, conforme os procedimentos clássicos de projeto e construção dos pavimentos rígidos. De um modo geral não exige grande quantidade de serviços de reparação do pavimento asfáltico existente antes de sua colocação. (Estradas de concreto: este é o caminho do futuro, pag.09)

Como modelo de assente serão usados dois exemplos apresentados no documento da Companhia de Habitação e Obras Públicas. O primeiro seria para cruzamentos retos, no caso do documento ele cita como um cruzamento de via secundaria e via principal. Enquanto que no segundo modelo, se encaixa para cruzamento esconso de via secundaria com principal.

facilitar e garantir as vagas para aqueles que precisam dos serviços daquela área. Pensando em diminuir o número de veículos estacionados nas ruas e garantir em alguns pontos que a ciclofaixa seja implantada, escolheu-se alguns terrenos em pontos estratégicos para a criação de garagens verticais.

Primeiro Modelo - Cruzamentos Retos

Fonte: http://metarchengineering.com/ultilevelcarparking.php

As ciclofaixas terão tachões estilos ‘tartarugas’ como forma de delimitação de automóveis, além da pintura vermelha na via para distinguir o espaço. Além disso haverá sinalização horizontal a cada 30 metros.

Fonte: http://www.lojaviaria.com.br/tachao-tartaruga-amarelo-bidirecional.html Segundo Modelos- Cruzamento de Via Secundaria com via Princiapl

Fonte: http://www.spenorwalk.com/whitetopping1.htm

As vagas de estacionamento que foram escolhidas para permanecerem estão próximas a Santa Casa de Misericórdia, que concentra uma quantidade significativa de consultórios no seu entorno imediato. Estuda-se a possibilidade de transferência da área azul para aquela região, para

89

Fonte: http://vadebike.org/wp-content/uploads/2012/11/ciclofaixa-moema.jpg


Legenda

Calçadas com largur Calçadas sem largur Área Verde Lago Artificial

CALÇADAS COM LARGURAS ALTERADAS

Escala 1:100

Escala 1:100

Escala 1:100

 

90














ra alteradas ra alteradas

Escala 1:100

Escala 1:100

Escala 1:100

Escala 1:100

Escala 1:100

Escala 1:100

Escala 1:100

91


Escala 1:100

CICLOFAIXAS

Escala 1:100

Escala 1:100

 

92














Legenda Ciclofaixas Calรงadas com largura alteradas Calรงadas sem largura alteradas ร rea Verde Lago Artificial

Escala 1:100

Escala 1:100

Escala 1:100

Escala 1:100

93


MATERIALIDADE LEITO CARROÇÁVEL

Legenda Limites calçadas e lotes Área Verde Lago Artificial

 











94



Paralelepípedo


 













Traçado Viário

Vagas 90º

Área Verde

Vagas 45º

Lago Artificial

Garagens Verticais

Prédios Públicos

95

ÁREAS DE ESTACIONAMENTO

Legenda


TRAJETO TRANSPORTE COLETIVOURBANO

Trajeto Transporte Urbano - Novo Trajeto

Trajeto Transporte Urbano - Trajeto Atual

Legenda Calçadas com largura alteradas Calçadas sem largura alteradas Área Verde Lago Artificial Linha 20 - Primeiro Trajeto Linha 20 - Segundo Trajeto Linha 10 - Primeiro Trajeto Linha 10 - Segundo Trajeto Linha 20 - Primeiro Trajeto Linha 20 - Segundo Trajeto Linha 10 - Primeiro Trajeto Linha 10 - Segundo Trajeto

 











96




Legenda Calçadas com largura alteradas Calçadas sem largura alteradas Área Verde Lago Artificial Prédios Públicos Linha Altinópolis Linha Brodowski Linha Ribeirão Preto

 













97

TRAJETO TRANSPORTESUBURBANO

Trajeto Transporte Suburbano - Trajeto Atual


l das Vias com Faixa Exclusiva para Ônibus

Escala 1:100

Escala 1:100

Escala 1:100

Escala 1:100

98


Escala 1:100

Perfil das Vias com Faixa Exclusiva para Ônibus

Escala 1:100

Escala 1:100

Escala 1:100

Escala 1:100

99


MOBILIÁRIO URBANO Pensando nas questões de sustentabilidade, foi escolhido como modelo de referência um Ponto de Ônibus Ecossustentável para o município. O modelo foi desenvolvido pelo Núcleo Setorial de Paisagismo da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF). Segundo informações do site Tem Sustentável, o mobiliário conta com uma cobertura verde, placas para capitação de energia solar. Além disso optou-se por usar materiais recicláveis com o intuito de diminuir o consumo de recursos naturais. “São duas as funções que mais chamam a atenção da primeira – e até então, única – parada de ônibus ecossustentável da cidade. Uma delas é o telhado verde, com cobertura de vegetação capaz de filtrar a poluição e reutilizar água de chuva para sua própria irrigação, reduzindo as ilhas de calor. A geração de energia limpa é outra, formada por placas solares que ajudam a iluminar o local com LEDs e ainda carregar o celular dos usuários do ponto de ônibus via USB.” (Fonte: http://www.temsustentavel.com.br/pontode-onibus-sustentavel/. Acesso em 05 novembro 2017) Fonte Imagem: http://www.temsustentavel.com.br/ponto-de-onibus-sustentavel/

Fonte Imagem: http://www.temsustentavel.com.br/ponto-de-onibus-sustentavel/

100


Com as retiradas das vagas de estacionamento no centro, optouse por colocar mobiliários nas vagas de estacionamento da Praça Conego Joaquim Alves e a Praça Dr. Washington Luiz e o Paço Municipal. Para o público infantil optou-se pela criação de um mobiliário lúdico, afim de retomar, principalmente na região da Praça Conego Joaquim Alves, a presença das crianças e trazer mais uso para área. Também foi desenvolvido um banco, servindo tanto para as crianças como também para os adultos. Este conta com espaço para lixeira e floreira, além de um espaço para deixar a bicicleta.

Vista Superior

Vista Lateral

Esc 1:25

Esc 1:25

Praça Dr. Washington Luiz. Foto: Arquivo Pessoal

Vista Lateral Esc 1:25 Vista Superior Esc 1:25

Referência - Marshalls Paço Municipal. Foto: Arquivo Pessoal

Praça Dr. Washington Luiz. Imagem elaborada pela autora. Bloco Câmara de Batatais baixado no site 3dWarehouse

Praça Conego Joaquim Alves. Foto: Arquivo Pessoal

101


Entrada e saída de veículos Correios

Entrada e saída de veículos Câmara

Esquema de uso da Praça Dr. Washington Luiz.

102


R. HUMBERTO GANDOLFI

Legenda Área Verde Lago Artificial Prédios Públicos Sentidos das vias alterado Sentidos das vias existente Vegetação existente

 









Intervenção 



103

SENTIDO DAS VIAS

Traçado Viário


|Imagem ao lado| Esquema de direção de piso tátil que deverá ser adotada em todas as esquinas dos projetos quando possível. Considerar este esquema para as representações de esquemas de vias a seguir. Fonte Imagem: Acessibilidade - Cartilha de Orientação, p.37. 2017. CREA - SC.

Rua Adorama – nas vias em que foram reduzidas as dimensões do leito carroçável para que as calçadas se tornassem mais largas e favoráveis as caminhadas dos moradores da cidade, será possível apenas a circulação de um veículo. A materialidade da via permanecerá com paralelepípedo, evitam que eles aumentem a velocidade nessas vias.

104

|Imagem ao lado| Rua Adorama Imagem elaborada pela autora usando como base fotos dos arquivos pessoais.


105


Na Avenida dos Andradas – optou-se pela retirada do fluxo de ônibus, tanto o transporte público municipal como também o realizado pela Viação São Bento. Os paralelepípedos permaneceram como mantenedor da história da cidade. As vagas de 45º foram transformadas em vagas comuns. Além disso foi implantada um ciclofaixa entre a calçada e estacionamento, para garantir a segurança dos ciclistas serão colocados obstáculos que segregam os espaços.

|Imagem ao lado| Av. dos Andradas Imagem elaborada pela autora usando como base fotos dos arquivos pessoais.

106


107


Av. Dr. Chiquinho Arantes - representação da tipologia viária que conterá as faixas exclusivas para ônibus, demais veículos e as ciclofaixas. A locação do ponto de ônibus ocorrerá de acordo com a disponibilidade de inserção do mobiliário em frente aos imóveis sem que seja obstruída as garagens das residências. O mesmo caso acontecerá com o plantio de árvores. Quando não for possível deverá ao menos ter um arbusto plantado. Para isso deverá ser analisado os mobiliários já instalados nas faixas de serviços de cada calçada.

|Imagem ao lado| Avenida 14 de Março. Imagem elaborada pela autora usando como base fotos dos arquivos pessoais.

108


109


Rua Celso Garcia – alteração da largura das calçadas. Em virtude de não ser tão largo o leito carroçável e ainda possuírem faixas de estacionamento, desconsiderando o entrono da Praça Conego Joaquim Alves onde a rua é mais larga, deu-se prioridade para a retirada dos estacionamentos e intervir com criação de ciclofaixa para aquela área.

|Imagem ao lado| Rua Celso Garcia. Imagem elaborada pela autora usando como base fotos dos arquivos pessoais.

110


111


CONSIDERAÇÕES FINAIS: Com a finalização deste trabalho, já se torna possível a apresentação dos estudos aos moradores do município. Afim de consultalos sobre a viabilidade do mesmo e os possíveis acréscimos para tornar melhorar a vivência dos moradores na cidade, além de garantir que visitantes possam circular com facilidade pelas ruas da região central. Como

forma

trabalho,

de

aprofundamento

futuramente

poderá

ser

deste feito

levantamentos e estudos para os bairros com divisa imediata da região central e consequentemente

os

demais

barros.


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118


|Figura 1| Vias estreitas do centro que possuem

|Figura 13| Rua Barão de Cotegipe 1925/ Rua Barão de

trafego intenso pag. 14

Cotegipe – 2017 pag. 60

2|

Dimensões

da

mobilidade

urbana

|Figura 14| Praça 15 de Novembro sem ano/ Praça 15

sustentável pag. 27

de Novembro – 2017 pag. 60

|Figura 3| Ônibus Linha 20. Horário do embarque -

|Figura 15| Rua Coronel Joaquim Rosa sem data/ Rua

15:00 horas pag. 38

Coronel Joaquim Rosa – 2017 pag. 61

|Figura 4| Placa de informação colocadas nas áreas de

|Figura 16| Ladeira Dr.Mesquita durante sua troca de

embarque da rodoviária pag. 38

encanamento de água e esgoto para a pavimentação

|Figura 5| Horário das linhas disponíveis para a cidade

asfáltica final dos anos 60. /Ladeira Dr. Mesquita

Ribeirão Preto pag. 40

situação atual – 2017 pag. 61

|Figura 6| Na via de acesso Deputado Geraldo Ferraz

|Figura 17| Esquema do Poste de informação pag. 65

de Menezes a ciclovia encontra-se em um dos lados

|Figura 18| Esquema do dos componentes do Abrigo

apenas. Há trechos que a calçadas serve como

pag. 66

ciclovia e vice e versa pag. 42

|Figura 19| Esquema das baias de parada pag. 67

|Figura

7|

Primeira

festa

realizada

para

as

|Figura 20| Esquema da largura das calçadas e

comemorações do Padroeiro do município pag. 46

divisões pag. 68

|Figura 8| Inicio da montagem das barracas para as

|Figura 21| Infraestrutura e ordem de prioridade dos

comemorações da Festa de San Gennaro pag. 46

novos trechos de ciclovia pag. 70

|Figura 9| Diferença das condições das rampas atrás

|Figura 22| Exemplo de via compartilhada. Fonte:

do prédio Ambulatório de Especialidades Egydio

Adaptado de Embarq, 2014 pag. 71

Ricco

|Figura 23| Modelo de ciclofaixa. Fonte: Adaptado de

pag. 50

|Figura 10| Cruzamento provido de faixas de pedestres

Embarq, 2014 pag. 71

e rampas para portadores de necessidades pessoais

|Figura 24| Modelo de ciclovia bidirecional pag. 72

pag. 50

|Figura 25| Modelo de via compartilhada entre

|Figura 11| Detalhe da placa de sinalização encontrada

pedestres e ciclistas pag. 72

na região central referente ao estacionamento na

|Figura 26| Implantação do Calçadão pag. 73

Área Azul. No município cada vaga é delimitada

|Figura 27| Proposta de implantação de ciclovia na

pelas pinturas feitas no solo como pode-se observa

Av. Aurora Forti Neves e Bicicletrário do Tipo Itaú no

na imagem acima pag. 52

Gramado da Câmara Municipal pag. 75

|Figura 12| Variações das vagas de estacionamento em

|Figura 28| Proposta de implantação de Bicicaixa em

vias mais largas pag. 52

cruzamento pag. 76

Lista de Figuras

|Figura

119


|Figura 29| Meios de locomoção e seus números de

uso respectivos pag. 77 |Figura 30| Proposta de desenho para a Superquadra pag. 78 |Figura 31| Área de implantação – Ciclovia Vermelha pag. 79 |Figura 32| Área de implantação – Ciclovia Vermelha pag. 79 |Figura 33| Área de implantação – Ciclovia Amarela pag. 80 |Figura 34| Área de implantação – Ciclovia Amarela pag. 80 |Figura 35| Área de implantação – Ciclovia Verde pag.80 |Figura 36| Área de implantação – Ciclovia Verde pag. 81 |Figura 37| Área de implantação – Ciclovia Azul pag. 81 |Figura 38| Área de implantação – Ciclovia Azul pag. 81 |Figura 39| Estudo para implantação de ciclofaixas pag. 84 |Figura 40| Estudo

de calçadas que sofrerão

intervenção na largura |Figura 41| Estudo

carroçável

pag.85

de materialidade do leito

pag. 86

|Figura 42| Estudo para alteração do trejeto das linhas

de ônibus suburbano e municipal pag. 87

120


|Mapa 1| Mapa de Expansão da Área Urbanizada da

|Mapa 19| Mapa Altimétrico– Região Central pag. 59

Região Metropolitana de São Paulo 1872/1929 pag. 18

|Mapa 20| TCU: Rotas e Linhas de Ônibus Propostas

|Mapa 2| Mapa de Expansão da Área Urbanizada da

pag. 64

Região Metropolitana de São Paulo 1930/1974 pag. 19

|Mapa 21| Proposta da nova Rede Cicloviária pag. 69

|Mapa 3| Mapa de Expansão da Área Urbanizada da

|Mapa 22| Proposta de implantação de Ciclofaixas e

Região Metropolitana de São Paulo 1975/2002 pag. 19

Ciclovias ao longo do município pag. 74

|Mapa 4| Mapa de Expansão da Área Urbanizada da

cidade do Rio de Janeiro pag. 21 |Mapa 5| Mapa de Expansão da Área Urbanizada da

cidade de Uberlândia pag. 24 |Mapa 6| Mapa da Evolução da Mancha Urbana de

Batatais pag. 33 |Mapa 7| Mapa Hierarquia Viária Batatais pag. 34-35 |Mapa 8| Mapa Uso do Solo pag. 36-37 |Mapa 9| Mapa TCU Linha 10 e 20 pag. 39 |Mapa 10| Mapa Percurso Transporte Rodoviário linha

Franca dentro de Batatais e Transporte Suburbano linha Altinópolis/Brodowski/Ribeirão Preto dentro de Batatais pag. 41 |Mapa 11| Mapa dos trechos com Ciclovias pag. 43 |Mapa 12| Mapa Polos Geradores de Trafego pag. 44-45 |Mapa 13| Mapa Uso do Solo – Região Central pag. 47 |Mapa 14| Mapa Vegetação – Região Central pag. 49 |Mapa 15| Mapa de Caminhabilidade – Região Central

|Mapa 16| Mapa Área Azul – Região Central pag. 53 |Mapa 17| Mapa da Áreas de Estacionamento – Região

Central pag. 55 |Mapa 18| Mapa do Sentido das Vias – Região Central pag. 57

Lista de Mapas

pag. 51

121



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