Thelma Quevedo ARTISTA PLÁSTICA
Thelma Quevedo ARTISTA PLÁSTICA
Trajetória Thelma Quevedo, artista plástica, artesã em madeira, aprendiz de restauração, ceramista, natural de Belo Horizonte, começou a pintar quando a chegada da aposentadoria alterou o sentido da sua vida, criando um grande espaço interno que a motivou a buscar na arte e na espiritualização o preenchimento desta lacuna. Cursou, então, pintura e desenho com os mestres Yara Tupynambá, Jarbas Juarez, Sandra Bianchi, Glauco Morais, Enderson Silva e Maria Hirz Man, entre outros. Aperfeiçoou-se em pintura, desenho, escultura, grafite, arte contemporânea, e música. Em sua trajetória artística realizou exposições individuais e coletivas, como no Museu Casa dos Contos, nas galerias de arte da Funarte, Palácio da Artes, Banco Central, Cemig, entre outros. No exterior, expôs no Museu de Jericó na Colômbia, na Biblioteca Brasileira em Nova Iorque, além de galerias em Las Vegas e Chicago, nos Estados Unidos. Participou da restauração da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Raposos/ MG, realizado pelo Instituto Yara Tupynambá em parceria com a Cia Vale do Rio Doce, a Prefeitura Municipal de Raposos e a Mitra Arquidiocesana de Belo Horizonte. Participa do Projeto “Colorindo Vidas”, uma iniciativa do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, no qual a artista apresenta exposições de longa duração no Centro Integrado da Mulher e no Centro Integrado do Adolescente Autor de Ato Infracional, em Belo Horizonte. Graduou-se em 2017 em Artes Visuais na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais, após descontinuar seus estudos de Direito.
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Thelma Quevedo
EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS No Brasil “Semelhante não é Igual” Galeria de Arte da Fundação FCPEMG Belo Horizonte, MG | 2017 “Simples Assim” Galeria da Reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG Belo Horizonte, MG | 2015, 2016 Pic Savassi | Belo Horizonte, MG Biblioteca Pública Luiz de Bessa | Belo Horizonte, MG FUNARTE | Belo Horizonte, MG CEMIG – Projeto Arte da Terra | Belo Horizonte e Contagem, MG Museu Casa dos Contos | Ouro Preto, MG Banco Central Belo Horizonte, MG Banco Central | Rio de Janeiro, RJ Assembleia Legislativa de Minas Gerais | Belo Horizonte, MG Câmara Municipal | Belo Horizonte, MG No Exterior Museu de Jericó, Colômbia
EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS RECENTES
EXPOSIÇÕES COLETIVAS No Brasil Galeria da Reitoria da UFMG | Belo Horizonte, MG | 2014 Galeria FAE – UFMG | Belo Horizonte, MG | 2015, 2016 Galeria do Museu Mineiro | “Shakespeare 400 anos” Belo Horizonte, MG | 2016 Galeria do Teatro da Cidade – Pedro Paulo Cava | “Shakespeare 400 anos” Belo Horizonte, MG | 2017 BDMG Cultural | Belo Horizonte, MG, Museu Casa dos Contos | Ouro Preto, MG Centro Cultural Yves Alves | Tiradentes, MG Centro Cultural Câmara dos Deputados | Brasília, DF Palácio das Artes | Belo Horizonte, MG, Serraria Souza Pinto | Belo Horizonte, MG Escola de Música da UFMG | Belo Horizonte, MG No Exterior Place Gallery | Las Vegas, EUA Chicago Hyatt Regency Hotel | Chicago, EUA Global Art Gallery | Santa Fé, EUA Biblioteca Brasileira | Nova Iorque, EUA EXPOSIÇÕES PERMANENTES
Projeto Colorindo Vidas - Tribunal de Justiça de Minas Gerais Centro Integrado da Mulher Centro Integrado do Adolescente Autor de Ato Infracional RESTAURAÇÕES
Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Raposos, MG
Galeria de Arte da Fundação FCPEMG “Semelhante não é Igual”
EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS RECENTES
EXPOSIÇÕES COLETIVAS RECENTES
Reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais “Simples Assim”
Thelma Quevedo
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Textos Thelma Quevedo começou a desenhar comigo, durante minhas aulas, na Maison e logo percebi que tinha um jeito muito personal de ver o mundo! Seus desenhos em preto e branco se diferenciaram entre todos. A pintura veio rápida, com um toque muito especial de bater o pincel e suas definições temáticas se tornavam claras, rapidamente. Seu interesse centrava-se na figura humana feminina. Mulheres descalças, imagens religiosas simbólicas, crianças, imagens de mulheres em descanso, foram temas por ela abordados. Seu colorido foi se refinando, os brancos foram ficando luminosos, seus desenhos precisos e de linhas fluídas, mostrando o quanto Thelma trabalhou, neste tempo todo de aprendizado para hoje eu poder dizer-lhe; valeu a pena, você encontrou a trilha, com competência, que sei ter, percorrerá o longo e promissor caminho da arte. Yara Tupynambá
Artista Plástica e Professora de História da Arte
Se ainda não cheguei ao simples. Tento. Parece uma ironia mas não é assim. Minha obra, se posso dizer, é complexa durante o tempo que a teço. Cheia de sobreposições, sonhos, sentimentos longos e sem fim. Mas quando acredito estar pronta, penso...simples assim??? Por que não! Eu digo que vou pontilhar...pontilhar...até desaparecer.
Simples assim. Um ponto, outro ponto e uma mulher repleta e inquieta. Meu caminho e habilidades para me manter uma constante estudante da vida, é que me disponho sempre, um dia após o outro, e acredito firmemente, que o universo comunga comigo. Tenho uma certa intimidade com essas energias, e ando de braços dados, de um lado com a persistência, e do outro com a inquietação, e é claro, um bocado de bom humor e gratidão por tudo. Tem um preço, mas...tudo é simples assim! Thelma Quevedo A reconexão da mulher com o infinito e o empoderamento feminino na visão transcendente de Thelma Quevedo Com inspiração na temática feminina, Thelma Quevedo utiliza a técnica da tinta acrílica sobre tela, cujo tema aborda as múltiplas facetas da condição de ser mulher, o seu papel e significado no mundo contemporâneo. Com sensibilidade e delicadeza, a pintora tece seus questionamentos sobre este universo e dissemina proposições reflexivas em suas obras. Sua linguagem incessantemente reforça o posicionamento feminino no campo da sensualidade, desejo, gravidez, infância, relações familiares, dominações, espiritualidade e sua reconexão com o infinito. Estabelece, ainda, a presença da mulher como elemento fundamental de equilíbrio e de paz na sociedade. Cristina Fonseca
Museólga em formação e Curadora
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Apreciar a pintura de Thelma Quevedo é constatar que a figura da mulher assume ostensivamente a direção da temática com harmonia e sensibilidade e perceber logo o manancial de emoções que desponta à partir de cada obra. Tendo como origem as semelhanças contidas na experiência do feminino, a intimidade poética aflora como algo natural na tessitura de Thelma, assumindo um caráter gregário em cada cena que esparge beleza e sensualidade, fascínio e alegria do viver. Quando essa beleza manifesta sua potencialidade, a resultante é coerência artística e energia expressiva. É a mulher, com sua força geradora, evidenciada como elemento fundamental de equilíbrio, de paz e de reconexão com o universo. As mulheres de Thelma são construídas por pontos coloridos sobrepostos à exaustão. Esse ajuntamento de partículas, como pixels em telas, cria protagonistas que habitam ambientes da natureza. Uma relação com o trabalho do artista espanhol Pablo Jurado Ruiz é pertinente, quando retrata a criança, o amor e a desilusão com olhar particular sobre o indivíduo, no mundo dos pontos. Semelhantes mas não iguais, as figuras se mostram luminosas, envoltas em aura de sacralidade espiritual, enaltecida pelo capricho das transparências, dos pequenos objetos que lembram terços, véus, vestes volumosas e sobreposições, usados como coberturas de proteção. Tais aspectos se aproximam das obras pré-rafaelitas, especialmente a de J.W. Waterhouse. Rostos e corpos se assemelham, mas são nas dessemelhanças sutis que se descortinam a cada olhar, que se percebe a individualidade e ilimitados potenciais, a se fundirem em algo transcendente, elevado. Em contrapartida, os pés descalços destas mulheres remetem a consciência do piso, da sustentação para vivenciar o paradoxo do repleto e do vazio, do ausente e do presente, do ser e do ter, do sagrado e do profano, e do que ainda está por vir, em sua caminhada. Embora utilize técnica distinta, os pés descalços também estão presentes na obra da artista portuguesa Paula Rego, tão intensos e evidentes quanto os de Thelma, tornando impossível não relacioná-los. Em suas proposições reflexivas sobre o
universo da mulher, Thelma Quevedo converge suas indagações para a identidade feminina e suas causas ligadas a espiritualidade, desejo, gravidez, infância, família e dominações gerais. Mas é neste percurso, por vezes doloroso, que a artista se supera e convida o espectador a adentrar seu mundo sublime de considerações no qual as respostas se encontram no interior de si mesmo, na delicadeza e no retorno do sensível. E tudo se rende a este infinito. Cristina Fonseca Curadora
Thelma, seu pincel de trabalho assemelha-se a uma vara mágica de uma fada, que nos seduz com obras extraordinariamente lindas e encantadoras. Foi uma honra tornar-me um admirador de sua notável pintura que embriaga-nos pela leveza, mistério e ardor com que a traduz. Mauro Silper Artista plástico
Estas “Sou Eu Porque Somos”, hospedeira de nós. Nós...uma efervescente corrente sanguínea feminina. Mulheres que há muito se calaram, seja sobre suas dores ou suas alegrias extremas. Nestes corpos contidos delas, nesta hospedagem permitida, que todas se manifestam em sua plenitude. Falam de suas emoções irresistíveis, dos desejos da alma e do corpo. Liberam suas memórias contidas, que hoje são impossíveis de calar. Nesta manifestação interna, as emoções explodem e o corpo craquela, no esforço de dizer. Thelma Quevedo Thelma Quevedo
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Mensagens
Cartão de cumprimentos do Governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, por ocasião da exposição Semelhante não é Igual.
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Carta da artista plástica Yara Tupynambá laureando a evolução da pintura de Thelma Quevedo na exposição Semelhante não é Igual.
Cartão do artista plástico Mauro Silper destacando a pintura de Thelma Quevedo.
Imprensa
Cobertura BH Eventos
Revista Fotos e Festas - Coluna Foto Galeria
Jornal O Tempo - Coluna Artes Visuais
Jornal Estado de Minas - Caderno Cultura
Jornal O Tempo - Coluna Raquel Faria
Obras
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Tempo de Despertar Acrílica sobre Tela 110 x 70 cm
Em Contemplação Acrílica sobre Tela 100 x 150 cm
Tempo de Despertar (4 telas) AcrĂlica sobre Tela 70 x 50 cm cada
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Guardiãs Acrílica sobre Tela 120 x 80 cm
Elas I AcrĂlica sobre Tela 120 x 80 cm Thelma Quevedo
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Meninas Simples I, II, III AcrĂlica sobre Tela 100 x 150 cm (cada) Thelma Quevedo
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Bendito é o Fruto do Vosso Ventre Acrílica sobre Tela 120 x 80 cm
Passagem Acrílica sobre Tela 120 x 80 cm
Fecunda Acrílica sobre Tela 70 x 70 cm
Confraria AcrĂlica sobre Tela 100 x 150 cm
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Três Vezes Assim Acrílica sobre Tela 90 x 100 cm
A Mãe Acrílica sobre Tela 120 x 80 cm
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Semelhante não é Igual (9 telas) Acrílica sobre Tela 90 x 30 cm (cada)
Thelma Quevedo ARTISTA PLÁSTICA Portfolio
Séries Bendito é o Fruto do Vosso Ventre Meninas Descalças Elas Tempo de Despertar Semelhante não é Igual Meninas Simples
Fotografia Adriano Freitas Anna Castelo Branco Farid Michel Aoun
Textos Yara Tupynambá Cristina Fonseca Mauro Silper Thelma Quevedo
Design Gráfico Marina Silper
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Idealização Cristina Fonseca
Ano 2017
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