A Vitória, do Ceará na Copa de 2014

Page 1




2017 * LC Moreira PRODUÇÃO E COORDENAÇÃO EDITORIAL Balada Vip Publicidade, Promoções e Eventos Lumiar Produtora de Eventos e Editora TEXTO Felipe Garcia FOTOGRAFIAS LC Moreira EDIÇÃO DE IMAGENS LC Moreira PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Mário Fábio CAPA LC Moreira Mário Fábio TRATAMENTO DE IMAGENS LC Moreira Mário Fábio REVISÃO DE TEXTO Lúcia Coelho GRÁFICA Tecnograf Gráfica e Editora TIRAGEM 1.000 Exemplares







FELIPE GARCIA

A Copa do Mundo é um evento que dura um mês e fica para sempre na cidade que a recebeu. A Copa do Mundo é um torneio de futebol que tem um campeão em campo e milhões que saem vitoriosos. A Copa do Mundo tem gols, festa e tem torcida; tem obras que são comemoradas todos os dias, muito depois que a bola parou de rolar. É esta história que o trabalho jornalístico do Repórter Fotográfico LC Moreira nos conta nestas páginas. A história do impacto do Mundial em Fortaleza no Ceará. A trajetória que teve início lá atrás, com o planejamento e compromisso firmado para a candidatura da cidade-sede a receber o maior espetáculo esportivo do Planeta, ainda no governo Cid Gomes. Jornada que teve seu ápice alcançado nos meses de junho e julho de 2014, quando o Estado recebeu 363 mil visitantes, que encheram as arquibancadas do Castelão nas seis partidas aqui realizadas e as ruas e espaços públicos da cidade durante todo o período. E que continuou nestes últimos três anos, com a sequência do trabalho do prefeito Roberto Cláudio e a parceria do governador Camilo Santana para a conclusão das intervenções planejadas. Os craques que passaram por Fortaleza estão todos aqui - e foram muitos entre as 10 seleções. Neymar, Neuer, Klose, Drogba, Thiago Silva, James Rodriguez, Robben, Marcelo, Sneijder, Lugano, Forlán, Schweinsteiger... Além de todas as estrelas da competição, estão retratadas também as mudanças que afetaram para melhor a vida dos moradores da cidade. É o caso do Estádio Castelão em si e do Centro de Formação Olímpica, equipamentos que mudaram a estrutura esportiva de Fortaleza para um patamar internacional. As alterações de mobilidade urbana, como os binários, os túneis e viadutos que desafogaram o trânsito da metrópole, as praças, pontes e passarelas que ampliaram a acessibilidade do cidadão e as transformações nos modais de transporte.


Fortaleza recebeu três dos quatro semifinalistas da Copa do Mundo - inclusive a campeã Alemanha e a Seleção Brasileira pisou o nosso gramado em dois jogos. Foram quatro jogos da primeira fase do torneio e dois jogos eliminatórios de mata-mata, um nas oitavas e outro nas quartas de finais. Muito antes disso, entretanto, a Copa começou para a maioria dos cearenses quando da reforma do Castelão. O estádio, construído em 1973, já havia passado por uma série de modificações ao longo do tempo, mas nada parecido com o que viria se tornar. Quando foi entregue, em dezembro de 2012, ressurgiu como um dos mais modernos do País. O gigante de aço, concreto e vidro foi a prova definitiva de que o Mundial estava a caminho. A Copa das Confederações, em junho de 2013, foi o evento teste necessário. E o Ceará passou com louvor. A torcida encheu o Castelão nas três partidas - Brasil x México, Espanha x Nigéria e Itália x Espanha - e emocionou o País cantando o Hino Nacional à capela, ditando uma tendência que seria replicada em todo o Brasil dali em diante. As obras de mobilidade urbana em curso davam um indicativo da transformação que a cidade viveria nos anos seguintes. O grande dia chegou. No dia 14 de junho de 2014, um público exato de 58.679 pessoas foi ver de perto o primeiro jogo da Copa do Mundo no Ceará. Um momento histórico, com um protagonista à altura. O Uruguai, uma das mais tradicionais seleções do planeta, primeira campeã do torneio, lá em 1930, e vencedora também da única Copa realizada no Brasil até então, em 1950. E, por dessas artes do destino, também a primeira equipe estrangeira a atuar no Castelão - em um amistoso em 1980. O adversário era a Costa Rica, considerada o provável saco de pancadas de um grupo formado ainda por Itália e Inglaterra. O jogo não teria a presença de Luís Suarez, ainda sem condições de atuar. E o Uruguai começou o jogo fazendo valer a tradição. Lugano sofreu pênalti, que Cavani cobrou, encerrando o primeiro tempo com a vantagem celeste pelo escore mínimo. Mas, como Copa do Mundo não é Copa do Mundo sem a aparição de uma zebra, ela deu o ar da graça logo na volta do intervalo. Reforçada por uma impressionante torcida das arquibancadas, que não parava de cantar e incentivar, os “Ticos deixaram de lado o diminuto apelido e cresceram em campo. O grande destaque do time foi o atacante Joel


Campbell. Ele marcou o gol de empate, viu Duarte marcar o da virada e ainda deu o passe certeiro para Ureña sacramentar a surpreendente vitória costarriquenha por 3 a 1. Três dias depois da surpresa, o jogo a que todos queriam assistir. Brasil em Fortaleza para uma Copa do Mundo. O adversário, por sinal, completava o roteiro de reprise da Copa das Confederações. O México, rival que fora derrotado por 2 a 0 na abertura do torneio de 2013. O time de Felipão era praticamente o mesmo, e a expectativa do público era ainda maior. O verde e amarelo nos rostos e nas ruas eram a chave da alegria que contagiava a cidade. Os sorrisos e a empolgação do público foram dando lugar a tensão à medida que o jogo rolava. O Brasil estava sem Hulk, poupado. Entre os mexicanos, o desfalque também era verde. O tradicional uniforme foi trocado pelo reserva, vermelho, cor de chili. E a alteração apimentou o jogo. Bem fechado, o México conseguia segurar o ímpeto brasileiro e a bola não seguia o caminho natural. Da arquibancada, a multidão de sombreiros que enchia o estádio ganhava corpo no apoio ao time e vencia a briga pelos gritos de guerra. A força que vinha do público era personificada em especial por um atleta: o goleiro Guillermo Ochoa. Um verdadeiro paredão de longos cabelos cacheados surgiu no Castelão naquela tarde. Foram, pelo menos, quatro defesas cruciais, inacreditáveis: em dois lances de Neymar, em uma cabeçada à queima-roupa de Thiago Silva e ainda por cima em um toque de Paulinho, bloqueado com o peito, já no fim da partida. A torcida deixou o estádio preocupada, mas com uma certeza. Haveria uma segunda chance. Mesmo com o resultado, o Brasil permanecia com a liderança da chave, e se confirmasse o posto na última rodada, contra Camarões, voltaria ao Castelão para a fase de mata-mata, justo no jogo que valeria vaga nas semifinais. Era tempo de esperar. E, por ironia, seria justamente o futuro adversário das semifinais o dono do próximo jogo da Copa em Fortaleza. Os alemães estavam chegando. Depois de golear Portugal por 4 a 0 em Salvador na estreia, era a vez de enfrentar Gana. A equipe africana contava com a simpatia da maioria das 60 mil pessoas, com muita dança, música e colorido tomando conta do Castelão. Dentro de campo, toda a alegria e leveza deu corpo a um jogo duro, físico e de muita intensidade. Os alemães não encontraram o mesmo espaço que tiveram contra os lusos e sofreram no forte calor.


A partida foi disputada de igual para igual até na escalação. Em cada time, um irmão Boateng. O lateral Jerome, pelos germânicos, e o meia Kevin Prince, pelo lado ganês. Irmãos separados por escolhas de nacionalidades, unidos pelos caprichos da bola. O placar só foi aberto no segundo tempo, com Gotze, o mesmo que faria o gol na final no Maracanã contra a Argentina. Gana virou o jogo com gols de Asamoah Gyan e André Ayew. Aí, a Alemanha resolveu usar sua artilharia pesada. Do banco de reservas, saiu Miroslav Klose. Com dois minutos em campo, ele aproveitou uma bola para dois empates em único lance: definiu o placar e igualou Ronaldo como maior goleador da história das Copas iria superá-lo mais adiante, numa fatídica partida em Belo Horizonte... Grécia e Costa do Marfim fizeram o jogo mais família de todo o Mundial em terras cearenses. Sem grandes fãs ou rivalidades, atraíam público de todas as idades, crianças e curiosos que queriam ter a experiência de participar de um evento desse porte. A partida valia uma vaga nas oitavas de final ao vitorioso. Logo no primeiro tempo, Samaris saiu do banco para marcar o primeiro gol grego na competição - isso no terceiro jogo da equipe! Os marfinenses, liderados por Drogba, deixaram a indolência de lado no segundo tempo e empataram com Bony. Mas os gregos estavam dispostos a vencer na base do suor e trabalharam como Hércules pelo resultado. Foram premiados com um pênalti aos 47 minutos. O ídolo do time, Samaras, converteu e garantiu a inesperada classificação para a segunda fase. Era hora do mata-mata. O México, que tanto assustara na primeira fase, teria pela frente a Holanda. Quem brilhou mesmo nesse dia foi o sol. O calor estava tão grande que a arbitragem permitiu dois tempos técnicos de 03 minutos para hidratação. O jogo só esquentou quando o tempo esfriou. Giovani dos Santos marcou para os mexicanos aos 35 do segundo tempo. Foi quando apareceu outra figurinha típica de Copa do Mundo: o herói improvável. O reserva Huntelaar entrou faltando 15 minutos. Aos 42, ajeitou a bola na cabeça de Sneijder, que empatou. Nos acréscimos, Robben disputou a bola e caiu na área. Pênalti, para desespero mexicano. Huntelaar na cobrança. Bola na rede, 2 a 1, Holanda classificada. Adiós, muchachos. A Copa do Mundo se despediria de Fortaleza na partida seguinte, dia 04 de julho. E o jogo, válido pelas quartas de final, seria um encerramento à altura da festa. O Brasil voltava


ao Castelão para a sua partida mais decisiva no torneio até então, logo após o sufoco da classificação nos pênaltis sobre o Chile. O rival seria outra velha conhecida sul-americana, a Colômbia do artilheiro do Mundial, James Rodriguez. O público de 60.342 torcedores viu uma bela atuação da Seleção, a melhor na competição, mesmo contra um adversário exigente. A defesa teve seu dia de glória (tão diferente do que seria no jogo seguinte...). Thiago Silva abriu o placar no primeiro tempo e David Luiz fez um golaço de falta, no ângulo, ampliando para 2 a 0. De pênalti, James diminuiu no fim. A torcida não sabia, mas mesmo com a vaga garantida, os problemas estavam só começando. Thiago Silva levou o terceiro cartão e, suspenso, ficou fora do duelo com a Alemanha. Neymar foi atingido por trás por Zuniga, quebrou a terceira vértebra lombar e deu adeus à competição. Junto com ele, a Copa acabou para os cearenses depois daquele apito final. Na verdade, acabar mesmo, só dentro de campo. A rotina de mudanças na cidade, provocadas pelo planejamento urbano, seguiu em curso. O Mundial foi o indutor de um processo de remodelação necessário para preparar Fortaleza rumo a um novo momento. A Copa, de tanta festa, tantos gols e celebrações, continuou presente na vida da população não apenas pela lembrança dos jogos, mas também pela transformação oportunizada por ela. A mobilidade urbana é o fator mais evidente. O investimento feito nas faixas exclusivas para ônibus, cuja frota foi modernizada com adoção exclusiva de novos veículos com ar- condicionado, em renovação contínua para atingir 100% até 2020. A integração dos terminais de passageiros com as estações de trem das linhas do Metrofor, do VLT e do “Bicicletar” , garantindo maior comodidade e alternativas aos passageiros. A inauguração da restaurada Estação da Parangaba, com início da fase comercial ainda em 2014. A cidade adotou binários em diversas avenidas, como no caso da Santos Dumont e da Dom Luiz, que ganharam três faixas em sentido único para os carros, uma preferencial para o transporte coletivo e uma “Ciclofaixa” , melhorando o fluxo de 25 linhas de ônibus. A Praça Portugal também foi remodelada, com a interligação da área central aos canteiros laterais, criando cinco novos espaços de convivência e aumentando seu espaço em 37%, sendo acessível agora a todos os modais de transporte.


O trânsito da região foi beneficiado ainda com a inauguração dos túneis Deputado Welington Landim e Prefeito Juraci Magalhães, nos cruzamentos da Padre Antônio Tomás com a Engenheiro Santa Júnior e com a Via Expressa, integrando os terminais de Papicu e Antônio Bezerra. A área foi requalificada, permitindo acesso expresso aos motoristas e urbanização para os pedestres e ciclistas que circulam pelo entorno. As mudanças atingiram diversos pontos da cidade. No Passaré, o túnel Demócrito Dummar facilitou o cotidiano de quem circula pelas avenidas Alberto Craveiro, Paulino Rocha, Silas Munguba e Juscelino Kubistchek. Alteração decisiva para atender não só ao Castelão mais ao Centro de Formação Olímpica, espaços de esporte e de grandes shows e apresentações. No cruzamento das avenidas Raul Barbosa e Murilo Borges, o viaduto Patriolino Ribeiro foi a solução para o tráfego e para a segurança de quem passa pelo local. No Lagamar, a inauguração de uma passarela de estrutura metálica e piso de concreto garante a travessia segura de quem precisa cruzar o canal, atendendo a uma antiga reivindicação da comunidade. Outra passarela, na Avenida Antônio Sales, permite o fluxo de pedestres na região e dá acesso à Praça Deputado Marcelo Linhares. Logo ali perto estão os viadutos Celina Queiroz e Reitor Antônio Martins Filho, responsáveis por desafogar o fluxo da Antônio Sales com a região norte da cidade, e do Papicu com a região Sul, e que renderam o prêmio de melhor projeto de mobilidade urbana nas cidades pelo seu impacto positivo. Esse é o legado da Copa do Mundo é a prova de sua importância para quem a sedia. O evento esportivo traz brilho, movimenta a economia e mobiliza as pessoas. Ao redor disso tudo, estão ações e projetos que terão um reflexo permanente no cotidiano da população e que representam as verdadeiras conquistas em jogo.




























































































































Biografia Desafio, dinamismo e superação são palavras que sempre estiveram presentes na vida e na trajetória profissional do cearense Luis Carlos Costa Moreira. Atual correspondente fotográfico das agências O Globo, Estadão, Lance e Futura Press, LC Moreira chegou a essa respeitada fase da carreira com caminhos marcados por ensinamentos da vida real que ele soube identificar e aproveitar com eficiência, sejam eles oriundos das poucas derrotas ou das muitas vitórias.

Luís Carlos - Fotógrafo

Nascido em 25 de dezembro de 1959, em Fortaleza, o filho de Carlos Alberto de Souza Moreira (in memoriam) e Lirís Costa Moreira, desde cedo, mostrava, na escola, o interesse por novas descobertas. Concluiu o antigo primeiro grau no Colégio Pio X, em Fortaleza. Já vislumbrando o mercado de trabalho e elevar suas responsabilidades, Luis Carlos Moreira terminava seu segundo grau no Colégio São João Farias Brito, também na capital cearense. Aprender é um verbo conjugado insistentemente na trajetória de LC Moreira. Sua busca por mais conhecimento o colocou no curso de Direito da Universidade de Fortaleza (Unifor), entre 1984 e 1987. Na mesma instituição, cursou Engenharia Eletrônica, de 2003 a 2005.


A positiva ambição que marcou o percurso escolar surgia também na carreira do profissional LC Moreira. Passar por diferentes setores do mercado de trabalho lhe rendeu subsídios teóricos e práticos necessários para construir um caminho próspero. Foi bancário, representante comercial, repórter cinematográfico, operador de câmera, até se tornar repórter fotográfico, profissão que exerce desde 1993. Uma de suas marcas pessoais é o esporte. Árbitro de basquete desde 1976, LC Moreira conquistou plataformas inesquecíveis na quadra. Tornou-se Árbitro Regional da modalidade em 1981. Cinco anos depois, já se destacava ao ponto de passar para a categoria Nacional, em teste realizado em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro. Seu desempenho nas quadras de basquete pelo País lhe credenciou para a categoria Internacional, em 1992. A conquista, obtida em Montevidéu, no Uruguai, é mantida até os dias de hoje, com qualidade técnica e esforço. Além do esporte, outra característica que LC Moreira carrega no sangue é o dom para trabalhar na comunicação. Em 1980, ele já percebia isso, na TV Ceará Canal 2, onde trabalhou como operador de videotape. No mesmo ano, a emissora cerrou as portas, mas não o sonho deste profissional. Dezessete anos depois, LC Moreira já se destacava com suas imagens capturadas por uma câmera fotográf ica e estampadas nas páginas do Diário do Nordeste, do Sistema Verdes Mares. De 1997 a 2003, a sensibilidade e o alto teor


jornalístico de suas fotos registraram fatos importantes da história do Estado, alguns, inclusive, lhe renderam prêmios. O trato com a imagem também lhe rendeu experiências como cinegrafista em duas emissoras de televisão: a TV Cidade, em 2001, e a TV Diário, no ano da fundação da empresa, em 1998.

Atuou como Repórter Fotográfico pela Agência Getty Images durante a Copa das Confederações em todos os três jogos realizados em Fortaleza. Em 2014 conseguiu realiza seu sonho antigo, trabalhar em uma Copa do Mundo fato esse que aconteceu e atuou em seis jogos durante a Copa 2014 no Brasil. Em 2017 participou do maior evento internacional UFC 2017 em Fortaleza, enriquecendo assim ainda mais seu currículo. Em 2010 lançou o livro “O Esporte e o Fotojornalismo” onde foram publicadas mais de 150 fotos de 18 modalidades do esporte. Em 2014 juntamente com o Repórter Fotográfico Jarbas Oliveira laçaram o livro “No Ângulo – Copa das Confederações 2013 Fortaleza” com a publicação de mais de 160 fotos capturadas durante este evento internacional. O relato profissional e pessoal de Luis Carlos Costa Moreira converge para a certeza de uma trajetória de administração eficiente do conhecimento e aproveitamento prático do que conseguiu conquistar e coletar durante a estrada do aprendizado.


Agradecimentos especiais as seguintes personalidades

Governador do Ceará Camilo Santana Prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio Presidente da ALC Deputado Zezinho Albuquerque Presidente da CMF Vereador Salmito Filho Secretário Elcio Batista Empresário Beto Studart Empresário Otávio Queiroz Empresário Jorge Parente Empresário Marcos Dias Branco Empresário Deib Otoch Junior Jornalista Pompeu Vasconcelos Jornalista Moacir Maia Empresário Severino Ramalho Neto Dra. Luciana Souza Publicitária Dora Freitas Fotógrafo Jarbas Oliveira Diagramador Mário Fábio





Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.