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Sobre as artistas
Sobre as artistas
Adriana Magalhães
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Adiana Magalhães (1966, São Paulo) é cantora lírica do Theatro Municipal de São Paulo desde 1994, segue participando ativamente das óperas realizadas. Em sua trajetória de performances se destacam: seleção de 5 vídeo-performances pela mostra “ArteCompostagem” (2021); “A Lagarta” (2019), performance-poesia de autoria própria apresentada no JazzB, na ‘Ocupação Vulverística’ no Circo da Unesp e finalista no “Perhappiness”, de Décio Pignatari em Curitiba; “O Universo Nu” (2019) com a francesa Célia Gôdol - performance cantada/encenada na Galeria Vermelho e no CCSP; e “Elegy” (2018) da sul-africana Gabrielle Goliath na Galeria Vermelho e no Espaço de Cinema Novo de SP. Em 2018/2019 participou de programas da Escola do Reparar do ANDLab (BR/PT), escola de artes e pensamentos políticos e artes performáticas; e este ano tem frequentado vários cursos no Lux Espaço de Ar-
tes. Cantou no concerto de Ennio Morricone, onde foi solista de “Pecados de Guerra”. Se influencia por práticas de artistas como Pat Bergantin, Vicenta Perrotta, Mariana Duarte, Teresa Berlinck, Denise Stoklos, Luis Louis, Luiz Fuganti, Ezio Magalhães, Gisele Calazans, Gonzalo Varela, Danilo dall Farra e André Wey Martz. Atualmente se dedica à fractalização da arte na performance e ao Canto Lírico.
Eliane Gallo
Amparo, 1971. Vive e trabalha em Amparo - SP. Filha de costureira e neta de operário de fábrica de fiação, cresceu em quartinhos de costura nos fundos dos quintais das casas. No passado tinha esse ofício como algo para ser feito somente pelas mulheres mais velhas, mas a introspecção da pandemia lhe
trouxe as memórias da infância e no gestual de linhas, camadas e panos surgiram as primeiras obras. A arquiteta moldou os espaços no tear e as camadas foram sendo sobrepostas uma a uma, como se fossem várias lajes ou vários tijolos. Ergueu a sua obra e apaziguou os colapsos internos e externos.
Estudou Arquitetura e Urbanismo na PUC-Campinas e fez Mestrado em Educação na PUC-Campinas e Doutorado em Artes Visuais na UNICAMP. Participou das exposições nas quais recebeu premiações Mapa Cultural Paulista com o 1º. Lugar, Salão de Artes de Mogi-Mirim com a Medalha de Prata, Salão de Artes de Rio Claro com Menção Honrosa, Salão da Estância Balneária de Itanhém com a Medalha de Prata “Bernardino de Souza Pereira”, Pequena Medalha de Ouro, Casa da Cultura de Catanduva.
Teve participação nas exposições coletivas Artmosfera, São Paulo; Revisitando Duchamp, Casa do Olhar Luiz Sacilotto, Santo André; Natureza hoje, São Paulo; Visibilidade da investigação: 10 percur-
sos visuais, Campinas; Um Instante, Fotografia em projeção contínua, Niterói; 4º. Salão de Artes Visuais Aliança Francesa de Niterói e Galeria ICG Do Instituto Cultural Germânico (2016); Coletiva Eixo, Eixo, Virtual. Suas exposições individuais foram Poéticas Urbanas, São Paulo; Sombras da cidade, São Paulo e Paisagens veladas, Casa Galeria, São Paulo. Tem atuado como professora, arquiteta e artista visual.
Laura Teixeira de Oliveira
1984, Centralina, MG | Reside e trabalha (lives and woks) em Brasília, DF. Mineira, formada em Artes visuais pela UFU (Universidade Federal de Uberlândia, bacharel e licenciatura) e técnica em restauro de bens móveis pela FAOP (Fundação de Arte de Ouro Preto), transita entre arte, ilustração (desenho) e a
conservação/restauro. Com interesse no elemento cor e na linha orgânica, tanto matéria quanto desenho procura desenvolver trabalhos voltados para este assunto. Como a natureza é orgânica, a tem como referência. E foi daí que veio seu interesse no curso Objeto têxtil.
Liliane Oraggio Cocchiaro
Liliane Oraggio (1963, São Paulo) é filha de costureira e neta de alfaiate, cresceu em oficinas de costura, cercada de panos e de todo o gestual de moldar corpos com tecidos. Enquanto jornalista, descobriu que a palavra texto e tecido tem a mesma raiz latina – tessitum, que também é matéria-prima do corpo humano. Seja com a palavra, (autora vários livros em prosa e poesia), com os materiais têxteis (bordados,
livros e objetos têxteis) ou à escuta dos seres humanos (como terapeuta corporalista), a proposta é a mesma: vencer a morte e firmar os gestos menores da arte como micropolítica de resistência. Tecemos este livro na sexta-feira 8/10./10//2021, dia em que contam-se 600.000 vidas perdidas pro COViD-19.
Marisa Carvalho
Marisa Martins Carvalho, nasceu em Itapetininga, 1957, mora e trabalha em Campinas. Especialização em Artes Visuais e Intermeios na Unicamp-Campinas em 2011-12. Sua pesquisa está centrada na pintura, colagem, livTros de artistas e esculturas de pequenos objetos, procurando uma interlocução entre o uso de diferentes materiais como o aço, cobre, cerâmica, tecidos e outros. Com temática auto-bio-
gráfica, evoca memórias pessoais, usa as cores em texturas em camadas diversas, criando sensações tácteis e visuais. Participação em exposições individuais e coletivas em Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro e Havana- Cuba. Obras em livros: TRANSGRESSÕES CER MICAS- Brasil, editora SUBSOLO Edições, 2021; Obras comentadas AVANTI CAMPINAS Subsolo- Laboratório de arte – Andrés I.M. Hernández São Paulo: Edição do autor, 2019.
Teresa Berlinck
Teresa Berlinck (São Paulo, 1962) é artista plástica e trabalha com sistemas de referência, desordenando narrativas e construindo associações entre memória e história. Transita entre desenho, escultura, instalação, performance. Mestre em Produção, Teoria e
Crítica em Artes Visuais pela FASM, SP e bacharel em Artes Visuais pela FAAP, SP. Participa de exposições em galerias, museus e instituições culturais desde 1982. Ministra cursos e oficinas de arte desde 1999 em seu ateliê, escolas e instituições culturais como MAM SP; CCSP Centro Cultural São Paulo; Faculdade Santa Marcelina; Escola São Paulo; Centro de Artes Casa do Artista; Oficinas Culturais do Estado e São Paulo; Sesc SP.