" infinitamente belo...insuportavelmente efêmero"

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A BORDA EXTREMA DO VAZIO

A cidade dos vivos



tRABALHO fINAL DE gRADUAÇÃO - tfg 2013 Trabalho final de Graduação - TFG 2013

Arquitetura e Urbanismo - UNISEB Ribeirão Preto / SP


“A BORDA EXTREMA DO VAZIO” José Saramago


A BORDA EXTREMA DO VAZIO PERCURSO, PASSAGEM E VAZIO

Autora: Maristela Pucci Monteiro Orientadora: Ana Lucia Ferraz



AGRADECIMENTOS AO TÉRMINO DO TRABALHO...



Este trabalho tem como objetivo mostrar a importância simbólica da arquitetura que, como toda forma de arte, é a expressão crítica da cultura e da sociedade. Alternando entre o concreto e o sensível, entre o material e o imaterial, a construção de uma linha tênue se consolida. Céu e água, vida e morte... É nessa borda extrema que o tema transita. Especificamente na arquitetura mortuária, o cemitério. Esse espaço de caráter simbólico, por vezes, de percepção individual, por vezes, de rituais coletivos, um espaço impactado pelo sentimento do que é transitório e ao mesmo tempo eterno.

Em geral, as inscrições tumulares, fotos e decoração das sepulturas são reveladoras de como a população elabora a morte das pessoas próximas e como o morto é visto pelo seu grupo familiar e social. As inscrições evidenciam uma idealização do morto que é, muitas vezes, apontado com exemplo. As fotos quase sempre mostram os mortos mais jovens e saudáveis, forma de esconder a realidade da morte [...](BELLOMO, 2008, p. 22).



SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

CEMITÉRIOS DE RIBEIRÃO PRETO 2.1 Cemitério da Saudade 2.2 Cemitério Bom Pastor 2.3 Memorial Parque dos Girassóis

3.

PROJETO - CIDADE DOS VIVOS* 3.1 Área 3.2 Partido

4.

BIBLIOGRAFIA

5.

CONSIDERAÇÕES FINAIS...

2.

1. ESPAÇOS DE PASSAGEM 1.1 A ÁGUA 1.1.1 Necrotério de Léon 1.1.2 Bridge Moses 1.2 A PEDRA 1.2.1 Ossário de Mazzano 1.2.2 Cemitério Santo Stefano 1.2.3 Cemitério de Igualada 1.3 O AR 1.3.1 Igreja Borgloon



INTRODUÇÃO O trabalho expõe a espacialidade simbólica na arquitetura, com uma leitura quase que abstrata, mas potencializando as percepções do espaço. O estado primitivo dos valores humanos é demonstrado através dos símbolos, mostram a trajetória oculta em busca do desconhecido, sem qualquer explicação para suas etapas terrenas, o homem criou símbolos para comungar com seu próprio sentimento. Para representar a passagem do homem por este mundo obscuro que é a vida, muitos símbolos foram criados, dela não sabemos nada, somente sobre sua finitude. A morte é responsável por muitos símbolos conhecidos, por uma caveira, por uma ampulheta, mas também a morte pode ser simbolizada por um símbolo de vida eterna como a fênix que sempre renasce das cinzas; neste sentido os símbolos acompanham o homem desde os primórdios da civilização. O cemitério foi escolhido como tema por representar a sensibilidade da arquitetura e do usuário. Mostra que o arquiteto domina uma parte do processo, conferindo ordem ao espaço, mas deixa sempre a possibilidade de impacto com o outro. A espera do outro. A princípio vão ser estudados espaços relacionados com o tema que estão agrupados em duas categorizações. A água e a pedra. Dois elementos naturais, que com toda sua concretude, torna- se quase que invisíveis, imateriais, na sua representação arquitetônica. Em um segundo instante serão apresentadas leituras projetuais dos cemitérios existentes na cidade de Ribeirão Preto, mostrando diferentes maneiras de lidar com a simbologia mortuária. Por fim, será apresentado o projeto de um espaço para a morte, que discorra sobre a efêmeridade da matéria, sobre sua concretude e sua imaterialidade.


As cidades e os mortos “O que distingue Argia de outras cidades é que no lugar de ar existe terra. As ruas são completamente aterradas, os quartos são cheios de argila até o teto, sobre as escadas pousam outras escadas em negativo, sobre os telhados das casas premem camadas de terreno rochoso como céus enevoados. Não sabemos se os habitantes podem andar pela cidade alargando a galerias das minhocas e as fendas em que se insinuam raízes: a umidade abate os corpos e tira toda a sua força; convém permanecerem parados e deitados, de tão escuro. De Argia, daqui de cima, não se vê nada; há quem diga: “Está lá embaixo“ e é preciso acreditar; os lugares são desertos. “À noite, encostando o ouvido no solo, às vezes se ouve uma porta que bate.” (CALVINO, 1990, p. 116)


A MORTE A morte é uma simples mudança de estado, Monteiro Lobato dizia: “quando morremos passamos do estado sólido para o gasoso, mas continuamos a ser os mesmos.” Na natureza nada permanece igual. Não existe morte sem vida nem vida sem morte, fazem parte de um mesmo processo, quase simbiótico. A morte não é um estado, mas sim a passagem de uma forma de vida para outra forma de vida. A morte é o meio, pelo qual a vida se diversifica e progride na evolução das espécies. A vida e a morte são etapas do mesmo processo, mas não se encontram em pé de igualdade; pelo contrário a vida está em um plano superior, pois não depende da morte para existir, mas a morte sim, esta existe em função da vida. Cem trilhões de células compõem o nosso corpo; cada uma delas comporta-se como se fosse um ser vivo único, seguindo as regras que regem esse planeta, ou seja, nascem, crescem, reproduzem e morrem; é desta forma que se explica o crescimento, a transformação, o envelhecimento e morte do nosso corpo. Para a maior parte dos homens, a morte continua a ser o grande mistério, o sombrio problema que ninguém ousa olhar de frente; morrer é fatalidade que nos aguarda e devemos esperar a morte com serenidade e confiança.

A morte não deveria preocupar-nos, pois nunca coincidiremos; enquanto nós existirmos ela não existirá; quando ela existir não existiremos nós. (Karl Marx)


Existe uma linha tĂŞnue entre o concreto e o sensĂ­vel, o material e o imaterial,


o céu e a água, entre a luz e a sombra...Entre a vida e a morte...

Espaços de passagem



Necrotério de Léon Bridge Moses

ÁGUA

Espaços de passagem

PEDRA

Ossário de Mazzano Cemitério Santo Stefano Cemitério de Igualada

AR

Igreja Borgloon



Na água tudo é ‘solvido’, toda ‘forma’ é demolida, tudo o que aconteceu deixa de existir; nada do que era antes perdura depois da imersão na água, nem um contorno, nem um ‘sinal’, nem um evento. A imersão é o equivalente ao nível humano, da morte ao nível cósmico, do cataclisma (o Dilúvio) que, periodicamente, dissolve o mundo no oceano primevo. Quebrando todas as formas, destruindo o passado, a água possui este poder de purificação, de regeneração, de dar novo nascimento... A água purifica e regenera porque anula o passado e restaura - mesmo se por um momento - a integridade da aurora das coisas” (Eliade, 1964, p. 112).

ÁGUA



Necrotério de Léon

Espanha Arquiteto: Jordi Badia / Josep Val Localização: León, Espanha Projeto: 1999 Construção: 2000 Fotografias: Eugeni Pons


O edifício pensa a arquitetura negativa, para baixo da cota da linha do horizonte, ele é a própria linha do horizonte e o plano de água desmaterializa o edifício tornando-o quase imaterial...

ÁGUA

Uma folha de água em cima de uma cobertura, mostra a única fachada, refletindo o céu como uma alegoria da morte.

CÉU=CHÃO

Área verde

convívio coletivo espaço de velar espaço de preparação


conexões entre dentro e fora espaço de preparação do corpo

espaço de orações

Área verde

espaço administrativo e descanso


sala de vigílias área de descansos

Área verde

LUZ


elevador para acesso dos corposs

área de circulação de corpos

Área verde

acesso para visitantes

circulação de visitantess


LUZ

entrada carros fúnebres

PROJEÇÃO DO PISO SUPERIOR

estacionamento para carros fúnebres


céu

céu

água

reflexo simbiose céu



Moses Bridge

Holanda Arquitetos: RO&AD architecten Ano Projeto: 2011 Área construída: 50 m² Localização: Halsteren, Holanda Fotógrafo: Cortesia RO&AD architecten Escritório Ro&Ad Architekten

Uma base militar construída no século XVII, Fort Roovere, considerada patrimônio cultural pela Unesco, é cercada por um canal que serviu de proteção contra as invasões estrangeiras da época. Moses Bridge (a Ponte de Moisés), uma ponte que parece submersa na água, faz o cenário parecer curioso, a ponte se desmaterializa na água, dando a sensação de que as pessoas estão submersas. Estando o solo e a água no mesmo nível da ponte, esta torna-se invisível vista de longe, dando a sensação de que o visitante caminha entre as águas assim como Moisés.


percurso

vida passagem

morte


percurso

O existente que “quase” não existe.

reflexo água mundo negativo


imaterial

etĂŠreo


submersa


PEDRA

Marco Polo descreve uma ponte, pedra por pedra. - Mas qual é a pedra que sustenta a ponte? – pergunta Kublai Khan. - A ponte não é sustentada por esta ou aquela pedra – responde Marco-, mas pela curva do arco que estas formam. Kublai Khan permanece em silencio, refletindo. Depois acrescenta: - Por que falar de pedra? Só o arco me interessa. Polo responde: - Sem pedras o arco não existe. CALVINO, Italo. As cidades invisíveis, Companhia das Letras, 1990, p.79.


Cemitério de Igualada

Espanha Arquiteto: Enric Miralles + Carme Pinos Localização: Igualada, Catalunha, Espanha Ano de construção: 1984 - 1994

O cemitério de Igualada, Catalunha, Espanha, levou 10 anos para ser construído, sua obra concluída em 1994 serve como um local de reflexão e memórias. Um lugar de descanso para os mortos, mas o cemitério também serve para aqueles que virão buscar paz e serenidade na paisagem catalã. Dois aspectos lado, e devido reza grosseira sua solidez e

bem distintos diferenciam a pedra. Por um a sua brutalidade e arestas, simboliza a natue imperfeita do homem. Por outro, graças a estabilidade, reflete sua presença imutável.



A natureza ĂŠ ordenada pela mĂŁo do homem


Cemitério de Santo Stefano O objetivo do projeto é a ampliação de um cemitério municípios pequena de Santo Stefano al Mare, no lado norte-oeste da Itália, em frente ao mar Mediterrâneo. A nova intervenção está situada em uma faixa de terra pequena entre a parede do cemitério velho e a maneira mar. Esta faixa é orientado de leste a oeste e corre paralelamente à costa. O nível térreo (5 m) está em um nível intermediário entre o nível do mar (0) e ao nível antigo cemitério (8 m).

Itália


DESFRAGMENTAÇÃO



vazio

descansar nos prismas brancos


Ossários novos e Jardim da Lembrança A filosofia da meditação esta clara no projeto, jardins de pedra com uma certa monumentalidade simbólica. Ossários, caixas empilhadas formada por quatro peças orientadas de variadas formas, são configuradas como objetos autônomos.

Itália Arquiteto: Gaetano Bertolazzi Fotografia: Alberto Muciaccia Colaboradores: Arch Cavagnini Alexander, Ing Ducoli Carla



A projeção interna do portal, determina um pequeno altar com bancos de ripas de madeira, um local para meditação e funções religiosas.

A água reflete o infinito



Borglooon Igreja

Bélgica

Arquitetos: Gijs Van Vaerenbergh Localização: Looz , Limburg, Belgium Ano: 2011 Fotografias: Filip Dujardin

AR


VEJA ATRAVÉS DA IGREJA OU NAS ENTRELINHAS


Conforme o ponto de vista do espectador, a Igreja é um grande edifício, ou se transforma em um vazio na paisagem. Esses espectadores que olham de dentro da igreja para o exterior, assistem um jogo abstrato de linhas que remodelam a paisagem, e mais do que isso controem a paisagem com seu movimento, se tornam mais do que espectadores, construtores conjuntos do espaço. Desta forma, a igreja e a paisagem dão sentido ao título ’LER NAS ENTRELINHAS’, mostrando o espaço latente que há para além daquilo que está inscrito, ou dito. Em outras palavras: a igreja faz a experiência subjetiva da paisagem, e vice-versa.


vazio

desmaterialização




Ribeirão Preto

cemitérios


CemitĂŠrio da Saudade


História Cemitério da Saudade O Cemitério da Saudade está localizado no Bairro mais populoso de Ribeirão Preto: Campos Elíseos, no quadrilátero formado pela avenida da Saudade e ruas Flavio Uchoa, Luiz Barreto e Fernão Salles.Nas quatro entradas estão localizados guaritas e banheiros públicos, sendo que na entrada principal – pela avenida da Saudade – fica a área administrativa.No interior do cemitério tem uma Capela e um Cruzeiro com local próprio para queimar velas.

Serviços: Sepultamento Exumação Inumação Construção Limpeza, manutenção e segurança

Dados Técnicos: Inaugurado no dia 30 de setembro de 1.893 Área de 100.000 m² 7.500 jazigos (sem área para novas concessões) 2.622 gavetas ossuárias (muro) 126.868 pessoas sepultadas até 22/10/2012.


Acesso principal






CemitĂŠrio Bom Pastor


História Cemitério Bom Pastor Em novembro de 1972, a CODERP recebe a incumbência de projetar construir e administrar um espaço para atender as necessidades de Ribeirão Preto, pois o cemitério da Saudade já não as comportava. Totalmente elaborado pela equipe técnica da Coderp, o projeto foi confeccionado em 1973 após visitas a diversos cemitérios jardins do Estado de São Paulo, entre eles o Morumby, Gethsemoni, Alvorada, e os das cidades de Campinas e Piracicaba. Em junho de 1974, o cemitério Bom Pastor encontrava-se á disposição da população, com uma área de 6 alqueires, cerca de 14 mil jazidos, 4 gavetas e lugar para 4 mil indigentes. Todo ajardinado, já não permitia nenhuma edificação sobre os túmulos.

Localização Localizado na região leste da cidade, Avenida das Lágrimas, no Jardim Zara. O Cemitério Bom Pastro fica próximo a Rodovia Anhanguera, aproximadamente cinco quilometros do marco zero da cidade.






Memorial Parque dos Girass贸is


História Cemitério Bom Pastor No Memorial Parque dos Girassóis o conceito de cemitério-parque ganha uma nova dimensão. O projeto tem 242 mil m², localizados em uma área total de 600 mil m² na zona sul da cidade. No entorno da área destinada aos jazigos será implantado um extenso cinturão verde formado por árvores nativas. O cenário se completa com um gramado repleto de árvores, jardins e uma área de reserva ambiental. Um projeto arrojado e desenvolvido para oferecer o máximo de aconchego e comodidade em todos os momentos.

Dados Técnicos:

242 mil m² de área total na zona sul Grande reserva ambiental Seis salas de velório Cafeteria Sala de estar Estacionamento com 300 vagas Capela Ecumênica


Área onde se encontra atualmente o Memorial Parque dos Girassóis





área

intervenção


Fazenda experimental

f

A área da Fazenda Experimental foi escolhida para a implantaçao de um cemitério, devido as vantagens nela existentes. Por se tratar de um complexo mortuário de caráter regional, em razão da possibilidade de crescimento, os fluxos viários são vistos como prioridade. O local da intervenção é de fácil acesso, faz límites com a Av. Bandeirantes, a Av. Patriarca e a Rod. Mário Donegá. A topografia também foi um fator importante para a escolha, trata-se de uma zona de baixo risco ambiental, devido a sua altitude. Outro fato relevante é a distância em que se encontram os outros cemitérios existentes na cidade de Ribeirão Preto.


A ESTAÇÃO DA FAZENDA EXPERIMENTAL de Ribeirão Preto, é uma estação do INSTITUTO AGRONOMICO de Campinas ( IAC), que faz parte da SECRETARIA DA AGRICULTURA E ABASTECIMENTO do GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Sendo que, de acordo com o PLANO DIRETOR da cidade de Ribeirão Preto, consta que, 50% de sua área (no mapa escolhida aleatoriamente) está destinada a área de Interesse social, de acordo com o mapa de áreas especiais.

Detalhe do mapa de áreas especiais da cidade de Ribeirão Preto


Topografia demonstra baixo risco ambiental

Cota altimĂŠtrica de 570 m


FAZENDA EXPERIMENTAL

ÁREA DE INTERVENÇÃO



A BORDA EXTREMA DO VAZIO...

O PARTIDO


“Na história que começo a contar aqui, minha entrada no mundo dos mortos não esse deu pela porta da teoria, não estava buscando resposta a uma inquietação acadêmica específica. Minha curiosidade de estudante foi despertada pela profusão de formas, estilos, materiais e representações presentes nos túmulos dos cemitérios...” (CYMBALISTA, 2002, p. 15).


SERVIÇOS ESPELHOS D’ÁGUA TÚMULOS MATA NATIVA PERCURSOS E PASSAGENS

LOTE


O projeto é resumido pela frase: “Infinitamente belo, insuportavelmente efêmero.” (Rubem Alves). Infinitamente bela é a arte, o traço, a linha que se forma, se estende, se sobrepõe, cruza e acaba...Assim como a vida, insuportavelmente efêmera.

com o seu entrelaçamento criam-se grelhas que vão se desmaterializando durante o percurso, neste juntar de eixos encontram-se os edifícios de serviços, são eles: cemitério, necrotério e IML, crematório e velório.

A princípio o projeto se define através de um simbolismo existente nos cemitérios estudados, muito mais que matéria, o incorpóreo e o efêmero tornam-se visíveis.

A área escolhida favorece a implantação de complexo mortuário no sistema linear acompanhando a topografia natural do terreno, este também com um desnível favorável quanto a questões ambientais para implantações de cemitérios no meio urbano.

A ideia principal é trabalhar com a sobreposição de eixos, que se transformam em caminhos e em passagens,

A mata nativa faz parte do complexo como um espaço para reflexão e paz.

Os túmulos serão dispostos de uma forma qua não prejudique a idéia inicial do projeto, a desmaterialização. Espelhos d’água trarão o infinito ao solo, na tentativa de tranquilizar com sua beleza, as pessoas que estão passando por um momento de tristeza. A morte estará presente, mas a vida se mostra mesmo depois da morte...



Grelhas quase que infinitas guardarรฃo lembranรงas...



O traçado ortogonal na sua devida proporção, mostra nas entrelinhas a ordem do crescimento...


PROGRAMA Necrotério - IML - estacionamento - acesso carro fúnebre - acesso público - recepção - administração - quarto de descanso para funcionários - sala de reconhecimento do corpo - laboratório de Tanatopraxia - depósito com freezer para corpos - vestiários - banheiro público - banheiro funcionários - deposito de limpeza - copa funcionários


Crematório

Velório

- estacionamento - acesso carro fúnebre - acesso público - recepção - administração - quarto de descanso - sala de velar - sala de espera individual - sala de espera comum - sala de primeiros socorros - banheiro público - banheiro funcionários - deposito de limpeza - copa funcionários - lanchonete

Cemitério

- estacionamento - acesso carro fúnebre - acesso público - administração - espaço ecumênico - sala de primeiros socorros - sala de espera individual - banheiro público - banheiro funcionários - copa funcionários - ossário

- estacionamento - acesso carro fúnebre - acesso público - administração - sala de espera - sala de despedida - sala para forno de cremação - sala de primeiros socorros - loja de urnas - banheiro público - banheiro funcionários

Columbário - nichos para urna com cinzas - sala para reflexão


Bibliografia CYMBALISTA, Renato. Cidade dos Vivos. ed. São Paulo: AnnaBlume - Fapesp, 2002 SARAMAGO, José. As intermitências da morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2005 CALVINO, Italo. As cidades invisíveis. São Paulo: Companhia das Letras, 2000 Documentos digitais: http://www.coderp.com.br/coderp/cemiterio/i01infraestrutura.php Data de acesso: 17/04/2013 http://www.coderp.com.br/coderp/cemiterio/i01historico.php Data de acesso: 17/04/2013 http://www.coderp.com.br/coderp/cemiterio/i01fotos.php Data de acesso: 17/04/2013 http://www.coderp.com.br/coderp/cemiterio/i01localizacao.php Data de acesso: 17/04/2013 http://www.artefunerariabrasil.com.br/cemiteriosBrasileiros.php?pg=historia&estado=S%E3o%20Paulo%20-%20SP&cidade=Ribeir%E3o%20 Preto&cemiterio=Cemit.%20da%20Saudade Data de acesso: 17/04/2013 http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/scultura/arqpublico/i14index.php?pagina=/scultura/arqpublico/historia/i14cemiterio.htm Data de acesso: 17/04/2013 http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/sinfra/manu/i18cem_saudade.php Data de acesso: 17/04/2013


http://www.memorialdosgirassois.com.br/historico.php Data de acesso: 17/04/2013 http://www.memorialdosgirassois.com.br/estrutura.php Data de acesso: 17/04/2013 http://arqbar.wordpress.com/2009/03/13/ Data de acesso: 05/03/2013 http://www.archdaily.com/3891/tanatorio-municipal-de-leon-baas/ Data de acesso: 05/03/2013 http://www.archdaily.com/17410/santo-stefano-cemetery-in-italy-amoretti-calvi-ranalli/ Data de acesso: 12/03/2013 http://www.fogliarini.it/New_cemetery_in_S.Stefano.htm Data de acesso: 26/05/2013 http://www.archandweb.com/Arch_works/amoretti_calvi_ranalli.htm Data de acesso: 26/03/2013 http://europaconcorsi.com/projects/77485-Nuovi-Ossari-e-Giardino-delle-Rimembranze Data de acesso: 26/03/2013 http://archmaps.blogspot.com.br/2011/06/cementerio-nuevo-de-igualada-miralles-y.html#more Data de acesso: 20/03/2013 http://trospirando.blogspot.com.br/2012_03_01_archive.html Data de acesso: 12/03/2013 http://www.archdaily.com/103839/ad-classics-igualada-cemetery-enric-miralles/ Data de acesso: 12/03/2013


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http://www.colit.pr.gov.br/arquivos/File/Legislacao/Resolucao_027_sema_05_ago_2003.pdf Data de acesso: 26/05/2013 http://www.sobrade.com.br/eventos/2005/visinrad/palestras/elma_romano_cemiterio.pdf Data de acesso: 26/05/2013 http://www.cetesb.sp.gov.br/userfiles/file/servicos/normas/pdf/L1040.pdf Data de acesso: 26/05/2013



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