EDITORIAL O Curso de Ciências Econômicas da FAE Centro Universitário disponibiliza a revista eletrônica mensal Vitrine da Conjuntura, relativa a abril de 2015. Esta edição traz quatro artigos, que tratam de assuntos da conjuntura política e econômica brasileira, mais as seções permanentes do Panorama Econômico e dos Indicadores. O primeiro texto descreve a visão dos meios especializados e formadores de opinião internacionais acerca do atual estágio da economia do País. O segundo artigo avalia os fatores recessivos acoplados aos desdobramentos da operação Lava Jato e ao pacote ortodoxo aplicado pelo Ministério da Fazenda brasileiro. A terceira reflexão discute a crise de governabilidade e de autoridade que atinge a Presidente da República. Por fim, a quarta incursão interpreta os principais resultados da nova série das Contas Nacionais, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Vitrine continua com espaço para as contribuições de professores e alunos da FAE, de ex‐estudantes da instituição, de docentes e pesquisadores de outras escolas de ensino superior, de profissionais do governo e de representantes de entidades sociais, como sindicatos, organismos de classe, instâncias não governamentais, entre outras, na direção da busca de otimização das discussões de temas relacionados à economia global, brasileira e local. Excelente leitura. Gilmar Mendes Lourenço Editor
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EQUIPE TÉCNICA
Carlos Ilton Cleto Economista, doutor em Engenharia da Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina e professor da FAE.
Gilmar Mendes Lourenço Economista, mestre em Gestão de Negócios pela Universidade Federal de Santa Catarina, professor da FAE, eleito “O Economista Paranaense Acadêmico do Ano de 2011”, pelo Corecon/PR, e vencedor do Prêmio “Imprensa”, em 2011, 2012, 2013 e 2014, na categoria gestor de empresa pública, oferecidos pelo grupo Quality TV & Jornais.
Semi Cavalcante de Oliveira Historiador, Mestre em História Política pela Universidade Federal do Paraná e Professor da FAE.
RADARES ECONÔMICOS DE FORA DO BRASIL Gilmar Mendes Lourenço
Os radares internacionais, instalados junto aos meios especializados e formadores de opinião, não têm sido nada generosos na identificação de sinais acerca da conjuntura e dos horizontes de curto e médio prazo da economia brasileira. Na sequência da acomodação em um pântano, conferida pela revista inglesa The Economist, o periódico americano The New York Times destacou a transformação da voz do País em mero sussurro, sob a administração de Dilma Rousseff, e o jornal britânico Financial Times colocou em dúvida a capacidade de, mesmo com o fortalecimento do poder judiciário, as instituições nacionais operarem em situações complexas. Em todas as avaliações, prevalecem prospecções de piora do quadro recessivo em 2015, alargando o hiato temporal entre o presente precário e o futuro desejado pela sociedade, em contraste com o comportamento de algumas nações emergentes, inclusive sul‐americanas, como Peru, Chile e Colômbia, que aproveitaram a farra das commodities agrícolas, minerais e metálicas, verificada entre 2004 e 2012, para reforçar os fundamentos fiscais das estratégias de desenvolvimento. No Brasil, a orientação macroeconômica equivocada, predominante entre 2009 e 2014, agravada pela multiplicação de falhas gerenciais na Petrobrás, campo fértil para a proliferação da corrupção, pela disseminação e ampliação da dimensão das manifestações de repúdio ao governo, culminando em vertiginosa queda de aprovação popular, e pela depreciação de real em patamares quase 50% superiores ao da valorização do dólar, em escala global, nos últimos doze meses, forneceu combustível para a contração dos negócios e a aceleração da inflação, mesmo desprovida das catapultas inerciais dos anos 1980 e começo dos 1990. Ao mesmo tempo, análises do Banco de Compensações Internacionais (BIS) sublinham a condição de vulnerabilidade dos mercados em desenvolvimento beneficiados pela impulsão das finanças, pós‐default de 2008, por conta da disponibilidade de cerca de US$ 2,4 trilhões, em bônus soberanos emitidos por Estados Unidos (EUA), nações europeias e Japão, com remuneração real negativa. No que diz respeito ao Brasil, a advertência do BIS repousa na elevação da magnitude dos fluxos de crédito e na influência da enorme subida do custo de rolagem dos passivos governamentais, a despeito da reconhecida solidez do sistema financeiro atuante em território nacional, edificada depois do fim do imposto inflacionário, com a edição do plano real, em julho de 1994, e da aplicação de terapias de socorro às instituições, via Proer e Proes, que resultaram em processos de incorporações, otimizando as escalas de transações. De acordo com a entidade internacional, o estoque de crédito em relação ao produto interno bruto (PIB) brasileiro, estimado em 58,6%, pelo Banco Central, para fevereiro de 2015, estaria quase 12% superior ao padrão histórico de longo termo, enquanto os juros básicos, que referenciam a rolagem da dívida pública, que pularam de 7,25% ao ano, em março de 2013, para 12,75% a.a., em março de 2015, marcham 6,5% acima das médias históricas. A situação tornou‐se menos desconfortável com a deliberação do Fomc (Comitê de Política Monetária), do Federal Reserve (Fed), de retardar a deflagração de medidas de austeridade monetária nos EUA, em face do caráter ainda pouco preciso do vigor, limites e alcance da recuperação econômica em curso, sintetizada em expansão anualizada de mais de 3% do PIB, desemprego e vendas externas em rota cadente e importações ascendentes. Com déficits comerciais próximos de 1,5% do PIB, ocasionados pelo fortalecimento do dólar (provocado também pelas especulações a respeito de majoração imediata dos juros e demanda por moeda americana em montantes comparáveis apenas ao decênio de 1980), parece pouco provável qualquer alteração para cima da inflação americana, que gravita na casa de 1,3% a.a., bastante aquém da meta de 2% a.a., tida como uma das bússolas para a ascensão dos juros.
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Contudo a decisão do Fed não deve amainar a postura defensiva dos A decisão do Fed de retardar a bancos na concessão de empréstimos a companhias brasileiras, por conta, em um panorama de apreciação do dólar diante das outras moedas, da elevação dos juros nos EUA apuração de um buraco de quase US$ 90 bilhões nas transações correntes não deve amainar a postura do balanço de pagamentos, em doze meses até fevereiro de 2015, defensiva dos bancos na equivalente a 4,2% do PIB, não compensado com a entrada líquida de investimentos estrangeiros diretos (2,8% do PIB). concessão de empréstimos a Embora poupado pelo BIS da pecha de ambiente de perigo de eclosão de bolha imobiliária – diagnóstico absolutamente correto, diga‐se de companhias brasileiras. passagem ‐, o Brasil não escapou de observar a presença das empresas da cadeia de petróleo e gás no elenco daquelas excessivamente endividadas – que registrou incremento de mais de 25% a.a., no intervalo 2006‐2014, da rubrica capital de terceiros nos balanços ‐, especialmente com o declínio estrutural das cotações mundiais do óleo, a partir, primordialmente, do exercício do protagonismo norte americano com a exploração do xisto. Como se vê, não há refresco. Em economia não existe almoço grátis. Em meio a um quadro perverso, que combina retração econômica e crise de governabilidade, o mais grave já denotado em um começo de gestão presidencial, a política econômica do governo Dilma não recebe qualquer amparo ou afago do clima externo. Os pontos fora da curva, naquele continente, seriam a França (4,4% do PIB) e o Reino Unido (5,8% do PIB), sendo que algumas nações da periferia permanecem em processo de ajuste, particularmente a economia Grega – que exibe encolhimento de mais de 30%, desde 2008, na demanda doméstica, amarga uma das maiores reduções de salários reais da história e registra desemprego superior a 25% da população economicamente ativa (PEA) –, que conseguiu alargamento, por quatro meses, dos empréstimos que garantem a sobrevivência da nação e de suas entidades financeiras, em troca da adoção de mudanças institucionais de cunho liberal.
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CRISE NA ECONOMIA DA LAVA JATO E DO AJUSTE CONSERVADOR Gilmar Mendes Lourenço
Por uma ótica estritamente econômica, o Brasil atravessa, na melhor das hipóteses, um momento de estagnação econômica, ocasionada pela conjugação entre escalada inflacionária, prática dos maiores juros reais do planeta, destruição dos superávits externo e fiscal, e correspondente transformação em déficits recordes, retração do mercado de trabalho, interferência oficial direta na microeconomia e desidratação do setor industrial. Daí a exacerbação da ameaça de perda do investment grade, concedido pelas agências internacionais de rating, e a súbita elevação do risco País – diferencial de juros pagos, pelas organizações nacionais, em relação aos papéis americanos no mercado internacional – de 1,2% ao ano para 2,5% a.a., fazendo declinar a demanda por bônus brasileiros nas praças globais. Não por acidente, o real vem depreciando de forma mais acentuada do que as outras moedas frente ao dólar, a despeito da subida dos juros, dos déficits comerciais, da diminuição dos preços das commodities e das intervenções do Banco Central (BC) no mercado de câmbio, esquecendo, neste caso, que o ajuste cambial representa solução e não entrave. Para piorar, o Palácio do Planalto, na ânsia em recuperar a credibilidade de um governo com escassa disponibilidade de capital político, em começo de mandato e em rota de colisão com o maior partido da base aliada (PMDB), vem negligenciando as consequências devastadoras do desenrolar das investigações da operação Lava Jato – que envolvem membros do executivo, legislativo, empreiteiras e adjacências ‐, e ignorando a insuficiência e os efeitos depressivos do ajuste ortodoxo, escorado em aumento de impostos e arrocho monetário (crédito e juros), em curto e médio prazo, em um aparelho produtivo já bastante combalido. Considerando que a Petrobras responde por 2% do PIB e 10% do investimento agregado do País, é lícito admitir que os estragos econômicos brotados do escândalo das negociatas e do esquema de corrupção – que, de acordo com as delações premiadas, extrapola o segmento petrolífero ‐ serão enormes, como o comprometimento das metas de produção de petróleo e gás, da exploração do pré‐sal e do regime de partilha, com desdobramentos de substancial magnitude ao longo da cadeia produtiva. O imbróglio decorre da compressão e do encarecimento do crédito (a dívida da companhia suplanta R$ 370 bilhões, sendo a maior do planeta, com 90% de detentores externos), notadamente depois da perda do grau de investimento ‐ em cenário de queda livre do preço do barril do óleo no mercado internacional, aproximando‐se dos US$ 45 registrados no auge da turbulência externa, em 2009, depois de ter chegado a US$ 120 em 2011 ‐; da redução de aproximadamente 30% do orçamento de US$ 220 bilhões, estipulado para o quadriênio 2014‐2018, do cancelamento de projetos; da paralisação de obras; do atraso nos pagamentos de fornecedores; e do não cumprimento de obrigações contratuais. Isso precipitou apreciável insuficiência de liquidez na área de construção pesada, sobretudo nas empreiteiras denunciadas e investigadas pela participação na roubalheira de dinheiro do Estado, cujo passivo financeiro não renegociado superaria R$ 130 bilhões, forçando‐as até a devolução de empreendimentos ao governo e, por extensão, a realização de desligamentos de empregados. Em consequência disso, consultorias nacionais calculam queda de 15% das aplicações em infraestrutura e de mais de 30% na indústria naval. Ademais, não há como negar que a retração econômica é uma realidade, A retração econômica é atingindo desde a base, representada pela variável investimento (insumos e fabricação pesada), até a transformação leve, subordinada a demanda movida uma realidade, atingindo por salários e disponibilidade e preço do crédito. Os mercados já projetam desde a base até a decréscimo de mais de 1% do PIB para o corrente ano, também afetado pela crise hídrica. transformação leve.
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A produção industrial decresceu 3,5% em doze meses, encerrados em janeiro de 2015, conforme pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com todas as categorias exibindo comportamento negativo: bens de capital (‐10,9%), bens de consumo duráveis (‐9,9%), bens intermediários (‐2,7%) e bens de consumo não duráveis e semiduráveis (‐0,7%). Em embalo semelhante, o desemprego subiu de 6,4%, na média trimestral entre novembro de 2013 e janeiro de 2014, para 6,5% da População Economicamente Ativa (PEA), no trimestre outubro‐dezembro de 2014, e para 6,8% da PEA, no intervalo novembro/2014‐janeiro/2015, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, também do IBGE. Já o índice de confiança do consumidor, mensurado pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) despencou de 115,2 pontos para 100,6 pontos, entre fevereiro de 2014 e fevereiro de 2015, ficando perto da área de desconfiança, identificada quando o indicador fura o piso de 100 pontos. Por fim, a Associação Nacional dos Executivos de Finanças e Contabilidade (Anefac) revelou que, enquanto a Selic subiu de 7,25% a.a. para 12,75% a.a., entre março de 2013 e fevereiro de 2015, os juros médios cobrados das pessoas físicas saltaram de 87,97% a.a. para 115,32% a.a., o maior nível desde novembro de 2011, e os das empresas pularam de 43,58% a.a. para 55,19% a.a., o mais elevado patamar desde janeiro de 2012. O cheque especial e o cartão de crédito estariam cobrando 195% a.a. e 276% a.a., respectivamente. Aliás, a diminuição e o encarecimento do crédito, o aperto orçamentário das famílias, com o recuo da massa de rendimentos reais, diante da aceleração da inflação e da inversão da curva de emprego, e a multiplicação das incertezas, explicam a redução de 2,4% (doze meses até janeiro de 2015) constatada no volume de vendas do comércio varejista. A retirada da economia brasileira do campo de areia movediça e a pavimentação de caminhos mais limpos e previsíveis requerem, por parte das lideranças políticas, um amplo e rápido entendimento e debate de alternativas, sustentados no rompimento de constrangimentos, na diminuição da soberba, da exasperação e dos arroubos imperiais, no reconhecimento das responsabilidades por erros pretéritos, na libertação de fabulações trazidas pelo marketing, no exercício da tolerância e do respeito aos contrários, na não identificação de viés golpista em qualquer manifestação democrática e no exercício da honestidade.
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CONJUNTURA E AUTORIDADE DA PRESIDENTE Gilmar Mendes Lourenço
Pesquisa de opinião recente, preparada pelo Instituto Datafolha, revelou que as avaliações com conceitos bom e ótimo, acerca da administração da presidente da Republica, despencaram de 65%, em março de 2013, para 42%, em dezembro de 2014, e 13%, em março de 2015, desempenho que só não foi pior do que aquele exibido por Fernando Collor, em setembro de 1992, por ocasião da instauração do impeachment, realização das investigações, por crime de responsabilidade, e subsequente renúncia do chefe da nação, como escape à cassação do mandato. A rápida e abrupta diminuição da popularidade do governo de Dilma Rousseff, em meio à conformação de flagrante estreitamento de sua base parlamentar, reflete a assustadora deterioração da imagem e da autoridade presidencial, decorridos três meses do começo do segundo mandato, para o qual a presidente foi reeleita com a menor diferença relativa já verificada nos tempos republicanos. O fenômeno também sinaliza a necessidade urgente de deflagração de um ciclo político marcado por prudência nas atitudes e perseguição da feitura de diálogos maduros e equilibrados e da instituição de linhas contínuas e transparentes de negociação, em um ambiente de manifestação de insatisfações, por expressivo contingente de brasileiros, pertencentes prioritariamente à classe média, cuja abrangência foi alargada desde 1994, porém com relevante presença de componentes do piso da pirâmide social. Frise‐se que a expansão dos extratos médios e a impulsão da qualidade de vida das camadas da base derivaram da desinflação promovida pelo plano real, da valorização do salário mínimo, da intensificação da formalização do mercado de trabalho, da instituição e disseminação do crédito consignado, da implantação e proliferação de programas públicos de transferência de renda, e dos efeitos do bônus internacional, retratado na impulsão dos preços globais das commodities. Depois de três décadas de redemocratização, a população sentiu‐se bastante à vontade para a exposição pública de propostas e pleitos não populistas, o que evidencia o pleno sucesso do vigoroso trabalho de restauração dos alicerces institucionais do País, iniciados em 1984, com a composição da aliança conservadora, integrada por moderados do PMDB e progressistas do PDS, agremiação surgida da antiga Arena, partido de apoio à ditadura militar. Não por ocaso, apesar da identificação de proposições absurdas, como o retorno dos militares ao poder, mais de 85% das pessoas inquiridas nos movimentos de 15 de março de 2015, em São Paulo, denotaram a defesa intransigente da Democracia. Na verdade, a forma, o conteúdo e o tamanho das manifestações em desaprovação à presidente, realizadas por As manifestações de 15 de março podem centenas de milhares de pessoas em várias cidades brasileiras, ser comparadas com aquelas acontecidas de maneira festiva, ordeira e pacífica, na data comemorativa do em favor das eleições diretas para aniversário de trinta anos da reconquista do direito de reconstrução da democracia, contra a administração de Dilma presidente da República, em 1983, o fora Rousseff, a corrupção e o Partido dos Trabalhadores (PT), Collor, de 1992, e as passeatas de junho podem ser comparadas, em mobilização e dimensão, com aquelas acontecidas em favor das eleições diretas para de 2013. presidente da República, em 1983, o fora Collor, de 1992, e as passeatas de junho de 2013. No entanto, ao contrário daquelas ocasiões, o evento de 2015, na fronteira da tecnologia da informação, organizado por intermédio de iniciativas das mídias sociais, não contou com a presença e participação da classe política, expressa em partidos e entidades de defesa de segmentos, abrangentes ou específicos, da sociedade, que, em sua maioria, financiados por diferentes bancas, agem, em algumas situações de arregimentação de grandes massas, de forma extremamente oportunista, ofuscando e pulverizando os propósitos das ações coletivas.
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Na realidade, o episódio de repúdio ao executivo federal representa o ápice de um estágio de rápida e surpreendente deterioração da credibilidade das instituições representativas da população da nação, em um cenário de pronunciado aprofundamento das demandas por maior participação do tecido social, no debate de questões que envolvam os anseios e interesses de todos. O eco das multidões vem demonstrando que o Brasil carece de lideranças firmes e preparadas para o diálogo. Por isso sente tanto a falta de pessoas menos fisiológicas e não oportunistas como Tancredo Neves, Teotônio Vilela, Ulisses Guimarães, no campo do legislativo, e Paulo Evaristo Arns, Luciano Mendes de Almeida, entre outros, no plano da captura da perspectiva social, capitaneada pela Igreja, por exemplo. As mobilizações igualmente rejeitaram a hipótese oficial de que o evento se resumiria em aglutinar grupos que não teriam votado em Dilma em 2014 e representariam papéis de verdadeiros arautos de uma elite descontente, encarregada da viabilização de um terceiro turno eleitoral. Mas o que interessa ter presente é que a gestão Dilma, acomodada com a vitória apertada nas eleições de 2014, encontra‐se, perigosamente, com a popularidade no chão, e desprovida de maioria no Congresso Nacional. Fosse aqui um regime parlamentarista, líder, e respectivo ministério, estariam destituídos. Nessa perspectiva, o mais complicado é que a mandatária está rigorosamente sem capacidade de comunicação com o povo ou de encaminhamento de respostas aos recados das praças. Tanto é assim que designou, na noite de 15 de março, dois auxiliares diretos, os ministros José Eduardo Cardoso, da Justiça, e Miguel Rossetto, da Secretaria‐Geral da Presidência, para informar, aos meios de comunicação, a avaliação, a postura e as atitudes do governo diante das enormes manifestações ocorridas. Neste caso, além do reconhecimento da natureza legítima dos Além do reconhecimento da protestos, prevaleceu a enfadonha repetição do caráter passageiro da instabilidade, fruto, desde sempre, da crise internacional. Porém, os natureza legítima dos fundamentos continuariam sólidos, fincados por forças políticas que protestos, prevaleceu a combatem a corrupção como “nunca antes na história desde País”. Foram reiteradas também as correções na macroeconomia, retratando, aliás, enfadonha repetição do caráter flagrante contradição com as propostas esboçadas em 2014. passageiro da instabilidade. O que se vê, na prática, é a multiplicação do sentimento de repúdio aos desdobramentos negativos da equivocada orientação econômica, aplicada à nação desde 2010, e ao aprofundamento do quadro recessivo, com a implementação do plano de reparos, pelo Ministério da Fazenda ‐ desprovido de justificativas convincentes, principalmente quanto à eliminação do mau cheiro ocasionado pelo excesso de dispêndios públicos correntes ‐, que deve provocar uma reversão dos avanços sociais, conquistados nos últimos dois decênios, que, por sinal, tiveram a garantia de prosseguimento durante a campanha eleitoral da situação em 2014. A contração econômica pode ser verificada através do exame das estatísticas do mercado de trabalho. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) constatou fechamento líquido de 47,2 mil postos de trabalho com carteira assinada, em doze meses encerrados em fevereiro de 2015, o pior resultado da série histórica, começada em 2002, nesta base de comparação, com saídas líquidas de 235,3 mil trabalhadores no setor industrial e de 221,7 mil na construção civil. Sintomaticamente, a receita real do setor de serviços encolheu mais de 1% em igual intervalo, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE. Pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e do Instituto Ipsos identificou que o índice nacional de confiança do consumidor (INC) caiu de 137 pontos para 128 pontos, entre janeiro e fevereiro de 2015, corroborando a marcha decrescente exprimida desde fevereiro de 2013, quando registrava 152 pontos. A aferição varia de zero (descrença plena) a 200 pontos (pico do otimismo). Parte razoável de consumidores vem recorrendo às reservas para a realização de gastos essenciais e quitação de dívidas caras, fenômeno que explica, em grande medida, as saídas líquidas (depósitos menos saques) negativas recordes apuradas para as cadernetas de poupança ‐ desde o início da série de levantamentos mensais, em 1995 ‐ de R$ 5,52 bilhões e R$ 6,264 bilhões, em janeiro e fevereiro de 2015, respectivamente.
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A evasão de recursos da poupança também está atrelada à acentuada recuperação da rentabilidade dos outros ativos financeiros, proporcionada pela contínua elevação da Selic. Lembre‐se aqui que, desde 2012, as regras de correção dos saldos em poupança de 0,6% ao mês mais taxa referencial de juros (TR), com redutor, valem apenas quando a Selic superar 8,5% a.a. Abaixo disso, a poupança rende 70% da Selic. Uma justificativa adicional para as perdas das cadernetas repousaria na proliferação de boatos infundados de possibilidade de ocorrência de confiscos, semelhantes aos do governo Collor, em 1990. Concretamente, o menor apelo da poupança pode vir a afetar a canalização de haveres para o segmento imobiliário, absorvedor de 65% dos montantes alocados nessa modalidade de aplicação. Enquanto isso, sem admitir os equívocos pretéritos, o governo despende ferrenhos esforços para fugir do lançamento e negociação de um programa de reformas institucionais, especialmente na direção da diminuição do ativismo estatal, reinante a partir de 2009, da fixação de tetos constitucionais ao acréscimo dos gastos públicos, do abrandamento da tributação indireta – que, junto com a inflação, constitui o maior fator de compressão da renda das famílias mais pobres ‐ e do não atrapalho ao funcionamento sem sustos da microeconomia. Ao mesmo tempo, o staff do Planalto empenha‐se em negar, escamotear ou até imputar a culpa em gestões antecedentes a 2003, pela instauração e alimentação do maior esquema de desvio de recursos públicos da história brasileira, ancorado nos laços promíscuos estabelecidos entre Petrobrás, grandes empreiteiras, membros dos poderes executivo e legislativo, entre outros agentes perniciosos. Não seria nenhuma surpresa se a responsabilidade fosse convenientemente transferida a Monteiro Lobato e Getúlio Vargas. De uma forma mais abrangente, a multiplicação de erros vem incitando generalizadas insatisfações, abrangendo desde os sem‐teto, passando por empresários da construção civil, representados pela Câmara Brasileira, e das federações de indústrias, e chegando aos demitidos das obras do programa de aceleração do crescimento (PAC) e das fornecedoras da cadeia de empreendimentos da Petrobrás. O time da presidente precisa sair da retranca, dar uma goleada e contar ainda com uma conjugação bastante difícil de resultados. Por exemplo, necessita do PMDB para a aprovação das providências duras ou, na pior das hipóteses, o sufoco aos movimentos para a colocação de novos obstáculos ao esforço fiscal no Congresso Nacional. Também terá que buscar uma rápida edificação de novos canais de comunicação com as ruas, ocupadas por massas que, conforme já assinalado, extrapolam as categorias de ricos e brancos. Concretamente, a superação do colapso institucional está cada vez mais complicada. Não bastasse o imbróglio econômico conjuntural e estrutural, subordinado a votos de confiança de agências de rating, ancorados exclusivamente na seriedade e competência do Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, a presidente mostra‐se acuada e refém de três correntes desarticuladas ou antagônicas. A primeira delas é a do ajuste fiscal, capitaneado por Levy, configurando a derradeira chance de escape do caos econômico, em 2015, e da descoberta de uma saída honrosa, a partir de 2016. A segunda turma está no PMDB, ou nas ramificações do trio Renan, Cunha e Temer, permanentemente de olho no regresso pleno ao poder. Por fim, o terceiro grupo reproduz o firme retorno do lulopetismo, formado pela articulação entre o ex‐presidente e os movimentos sociais, puxados por MST, UNE e CUT, que, presentemente, vivem o paradoxo de ter que defender e criticar o executivo federal.
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A REVISÃO DO PIB E A RECESSÃO BRASILEIRA Gilmar Mendes Lourenço
A nova rodada de resultados do Sistema de Contas Nacionais (SCN) do País, revista e atualizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cobrindo o intervalo de tempo compreendido entre 1995 e 2014, expressa o enorme esforço, periódico e contínuo, realizado pela competente equipe técnica daquele órgão oficial. Parece oportuno sublinhar tratar‐se de expedientes essencialmente técnicos, que reforçam o papel da instituição na produção de bases estatísticas para o aprofundamento do conhecimento da dinâmica econômica nacional, rechaçando qualquer tentativa de interferência de natureza política, como aquela ocorrida em 2014, quando os senadores Armando Monteiro Neto (PTB‐PE) e Gleisi Hoffmann (PT‐PR) insistiram, em nome do Palácio do Planalto, no adiamento da programação da divulgação das apurações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, alegando a “necessidade de reparos nos desvios dos parâmetros de renda”. O SCN reúne o levantamento, tratamento e consistência de dados e informações e a geração de indicadores, aderentes à realidade econômica e social, compatíveis com as recomendações das entidades internacionais, de forma a assegurar a comparabilidade das grandezas, entre os diferentes países. A reformulação mais abrangente foi efetuada em 1997 e a mais recente ocorreu em 2007, protagonizando a inclusão de novas atividades de serviços. A presente versão carrega sugestões contidas no manual de conceitos, regras e métodos para a mensuração das variáveis do sistema, preparado, em 2008, pela Organização das Nações Unidas (ONU), Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional (FMI), Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e Banco Mundial, cuja aplicação por todas as nações deverá se concretizar até 2016. No caso brasileiro, os aprimoramentos quantitativos e qualitativos compreenderam a fixação do ano de 2010, como referência, alterações conceituais, o emprego de uma classificação de produtos mais desagregada, amparada na CNAE 2.0, e a inserção das estatísticas do Censo Agropecuário de 2006, da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008/2009, do Censo Demográfico 2010 e da Pesquisa de Consumo Intermediário (PCI) 2010. Foram também feitas a atualização das margens de comércio e de transporte, a partir de inquéritos específicos e da Pesquisa Anual de Serviços (PAS) 2010, a adequação da base de tributos, ancorada na revisão das alíquotas e em novos padrões de consumo, e a utilização das informações do Imposto de Renda de Pessoa Física (IR‐PF). Dentre as alterações relevantes sobressai a maior desagregação das atividades integrantes do setor de serviços, abrindo espaços para aquelas vinculadas ao meio ambiente e informação. Igualmente importante foi a inclusão, na indústria extrativa mineral, das inversões realizadas em exploração e avaliação de reservas e construção de poços de petróleo. Os dispêndios com Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e a produção de bens de propriedade intelectual e de softwares, pelas organizações, passaram a serem contabilizados como investimentos do segmento outros serviços, que passou a abarcar ainda as unidades administrativas das plantas fabris. Como decorrência do conjunto de avanços, a formação bruta de capital fixo subiu para a média de 20,3% do PIB, no quadriênio 2011‐2014, escancarando ainda mais o descompasso com a geração de poupança, que ficou em 17,5% do PIB. A contribuição dos serviços atingiu 71% do PIB, em 2014, contra 68%, em 2000, a classe industrial mineral passou a responder por 4% do PIB, em 2014, versus 1,4%, em 2000, e o ramo de transformação confirmou a rota descendente, participando com 10,9% do produto agregado, em 2014, ante 15,1%, em 2000, e 17,9%, em 2004. A mudança no desenho das participações relativas dos setores na renda agregada ratifica a fragilização dos segmentos vocacionados à modernização, à difusão tecnológica e à geração de empregos com maior qualificação, e o reforço das correntes de importações e das áreas do terciário tradicional, centradas nos serviços pessoais e menos ligadas à indústria, como design, logística e software.
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Ao mesmo tempo, o up grade metodológico mostra que o PIB variou apenas 2,1% ao ano, entre 2011 e 2014, pouco mais da metade do O up grade metodológico acréscimo experimentado durante o governo Lula (4% a.a.), e o quarto corrobora o crescimento pior desempenho da história republicana, ficando a frente apenas de econômico medíocre, Floriano Peixoto (‐7,5% a.a.), do decênio perdido dos anos de 1980 (1,6% contabilizado no primeiro a.a.) e do período Collor (‐1,3% a.a.). A performance de Dilma mostrou‐se inferior inclusive à do mandato de Dilma Rousseff. intervalo 1999‐2002 (2,3% a.a.), correspondente ao segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso (FHC), fase da construção dos fundamentos macroeconômicos que vigoraram até 2008 – metas de inflação, superávits fiscais primários e câmbio flutuante –, sugerido como desastroso pela retórica petista, e bastante aquém da identificada para algumas nações sul‐americanas, como Bolívia, Chile, Colômbia, Paraguai e Peru, entre 4% a.a. e 6% a.a. No fundo, a expansão econômica sofrível, contabilizada nos tempos recentes, retrata o retumbante fracasso do modelo de desenvolvimento amparado em impulsão dos gastos públicos, desonerações tributárias a ramos escolhidos, por critérios pouco transparentes, e concessão de crédito oficial abundante e subsidiado, que destroçou as contas públicas e externas e provocou a escalada da inflação, que foi bloqueada artificialmente com o controle tarifário. Só a Petrobrás amargou prejuízos de mais de R$ 80 bilhões, entre 2010 e 2014, em razão da adoção desse tipo de populismo. O salto do SCN confirma também o ambiente recessivo instalado na economia brasileira. Apesar da evolução de 0,1% do PIB, em 2014, avaliada como pausa no crescimento e desaceleração forte pelo presidente do Banco Central e Ministro da Fazenda, respectivamente, houve derrocada da indústria (‐1,2), determinada por transformação (‐1,8%), energia (‐2,6%) e construção civil (‐2,6%), do comércio (‐1,8%) e dos investimentos (‐4,4%, a maior desde 1999). Os serviços acusaram modesta expansão (0,7%), a menor desde 1996. O consumo das famílias, alicerce da mobilidade social vivenciada nos anos 2000, perdeu embalo pelo quarto ano consecutivo e subiu apenas 0,9%, algo que não ocorria desde 2003. As exportações e importações decresceram ‐1,1% e ‐1%, respectivamente, como sinal da fraqueza competitiva dos produtos nacionais no front externo e da anemia da demanda doméstica. Adicionalmente, o PIB encolheu por três trimestres seguidos, a partir de abril de 2014, quando confrontado com igual período do ano anterior, influenciado pelas retrações constatadas nas atividades de transformação, construção civil, energia e comércio. Por fim, com respeito ao pleito das entidades sindicais, acerca da premência de adequações incrementais nos valores reais do salário mínimo, desde 2011, em face das discrepâncias (para menos) entre as séries antiga e nova do PIB, convém levar em consideração que, conforme disposto no § 4o da Lei 12.382, de 25.02.2011, valerá a adoção do acréscimo daquele agregado de dois anos antes, divulgado pelo IBGE até o derradeiro dia útil do ano imediatamente antecedente ao da aplicação do reajuste. Sem contar os impactos que uma escolha decisória de atendimento a essa reivindicação teria nas contas previdenciárias, em meio à perseguição da criação de condições para a arrumação das finanças públicas, por parte do Ministério da Fazenda. Com os novos números, o retrato e o filme da economia e da sociedade brasileira permanecem rigorosamente os mesmos. No entanto, é perceptível a substancial melhora nos critérios de cálculo da dimensão, do sinal e da intensidade de variação dos acontecimentos e agregados econômicos.
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Panorama Econômico – Março/2015 Carlos Ilton Cleto
Comércio Internacional Balança Comercial Mensal (Março/2015) – MDIC
Fato Em março de 2015, a Balança Comercial fechou com superávit de US$ 458 milhões, resultado de exportações de US$ 16,98 bilhões e importações de US$ 16,52 bilhões. A corrente do comércio atingiu US$ 33,50 bilhões no mês e US$ 91,11 bilhões no ano. O déficit comercial acumulado no ano é de US$ 5,56 bilhões. 19.218 19.724
25.000
20.468
20.465
18.103
19.507 19.297
17.491
18.330
20.000
14.934
16.979 16.521
17.198 12.092
15.000 10.000 5.000 0 abr/14
mai/14
jun/14
jul/14
ago/14
set/14
out/14
nov/14
dez/14
jan/15
fev/15
mar/15
-5.000 Exp o r t açõ es
Imp o r t açõ es
Sald o d a B C em U S$ mi lhõ es
FONTE: MDIC
Causa Utilizando o critério da média diária, com relação ao mês anterior, as exportações apresentaram crescimento de 16,8%, e as importações queda de 9,5%. Pelo mesmo critério, na comparação com março de 2014, houve queda de 16,8% nas exportações e de 18,5% nas importações. O saldo comercial, embora negativo, é superior ao do mesmo período no ano anterior (US$ 6,09 bilhões). A corrente do comércio, pela média diária, registrou recuo de 17,7% com relação ao mesmo mês do ano anterior, e avanço de 1,4% na comparação com fevereiro 2015. Em doze meses, às exportações caíram 9,0%, e as importações 7,0%, e a corrente do comércio recuou 8,0%. Considerando o acumulado no ano, as exportações caíram 13,7% sobre o mesmo período do ano anterior, e as importações 13,2%. A corrente do comércio diminuiu 13,4%. Em março de 2015, na comparação com igual mês do ano anterior, as exportações de produtos semimanufaturados, cresceram 8,8%, por outro lado, a de básicos recuou 29,7% e a de manufaturados 6,1%. Em termos de países, os cinco principais compradores foram: China, Estados Unidos, Argentina, Países Baixos e Chile. Pelo lado das importações, houve redução de 28,0% em combustíveis e lubrificantes, 18,8% nas matérias primas e intermediários, 16,3% em bens de capital e 1,4% nos bens de consumo. Os cinco principais fornecedores para o Brasil foram: China, Estados Unidos, Argentina, Alemanha e Coréia do Sul. Consequências O setor exportador segue apontando resultados baixos, o que prejudica o processo de retomada do crescimento da economia nacional, que fica postergado. A expectativa é que nos próximos meses tenhamos recuperação, principalmente em decorrência da desvalorização do Real.
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Atividade PIB – Indicadores de Volume e Valores Correntes (4o Trimestre 2014) ‐ IBGE Fato O Produto Interno Bruto ‐ PIB a preços de mercado cresceu 0,3% no quarto trimestre de 201, frente ao terceiro trimestre, chegando a R$ 1,45 trilhão. No ano de 2014 o PIB variou 0,1% em relação a 2013. O PIB per capita alcançou R$ 27.229, após ter recuado 0,7% em termos reais, frente a 2013.
PIB pm - Volume Trim. (1995=100) 220 200 180 160 140 120 100
1º T 1 4º 996 T 1 3º 996 T 1 2º 99 T 7 1 1º 998 T 1 4º 999 T 1 3º 99 T 9 2 2º 000 T 2 1º 001 T 2 4º 00 T 2 2 3º 002 T 2 2º 003 T 2 1º 00 T 4 2 4º 005 T 2 3º 00 T 5 2 2º 006 T 2 1º 007 T 2 4º 00 T 8 2 3º 008 T 2 2º 009 T 2 1º 01 T 0 2 4º 011 T 2 3º 011 T 2 2º 01 T 2 2 1º 013 T 2 4º 014 T 20 14
80
FONTE: IBGE ‐ Índice Série encadeada do índice de volume trimestral com ajuste sazonal (Base: média 1995 = 100) (Número índice)
Causa Dentre os componentes da oferta, no quarto trimestre, frente ao trimestre imediatamente anterior, o maior avanço foi na Agropecuária, 1,8%, seguido do setor de Serviços, 0,3%. Já a Indústria apresentou recuo de 0,1%. Pelo lado da demanda, a Despesa de Consumo das Famílias cresceu 1,1%. Por outro lado a Formação Bruta de Capital Fixo e a Despesa de Consumo da Administração Pública diminuíram 0,4% e 0,6%, respectivamente. No setor externo as Exportações de Bens e Serviços recuaram 12,3% e as Importações 5,5%. Em 2014, os Serviços tiveram o melhor desempenho, 0,7%, com destaque para serviços de informação, 4,6%, atividades imobiliárias, 3,3%, e transporte, armazenagem e correio, 2,0%. A Agropecuária cresceu 0,4%, decorrente do desempenho de várias culturas importantes como soja e mandioca. Por outro lado Indústria registrou recuo de 1,2%, com a maior contribuição descendente vindo da indústria de transformação, 3,8%. Pelo lado da demanda, a Formação Bruta de Capital Fixo teve a maior queda 4,4%, justificada pela queda na produção interna e da importação de bens de capital, além do desempenho negativo da construção civil. A Despesa de Consumo das Famílias cresceu 0,9% e a Despesa de Consumo da Administração Publica 1,3%. Pela demanda externa, as Exportações de Bens e Serviços registraram queda de 1,1%, e as Importações de 1,0%. Consequências O desempenho de 2014 foi pífio. Para o próximo ano a expectativa é de desempenho ainda inferior, decorrente do necessário ajuste fiscal por parte do governo e de medidas de política monetária antiinflacionária.
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Atividade Produção Industrial Mensal (Janeiro/2015) – IBGE Fato Em janeiro, a produção industrial mostrou avanço de 2,0% com relação ao mês anterior. Frente a janeiro de 2014, houve recuo de 5,2%. No acumulado dos últimos doze meses a queda foi de 3,5%. Causa Na comparação com o mês anterior, os bens de capital e intermediários tiveram crescimento de 9,1% e 0,7%, respectivamente. Por outro lado, os bens de consumo duráveis recuaram 1,4% e os bens de consumo semi e não‐duráveis, 0,3%. Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, todas as categorias de uso apresentaram recuo. Os bens de capital tiveram quede de 16,4%, o mais intenso desde junho de 2014, motivado principalmente por bens de capital para equipamentos de transporte. Os bens de consumo duráveis retroagiram 13,9%, os bens de consumo semiduráveis e não‐ duráveis, 5,3%, e os bens intermediários, 2,4%. Produção Indus trial BRASIL
150 140 130 120 110 100 90 80 jan
f ev 2009
mar
abr 2010
mai
jun 2011
jul 2012
ago
set 2013
out
nov 2014
FONTE: IBGE ‐ Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: média de 2002 = 100)
dez 2015
Consequência Apesar do avanço frente ao mês, o desempenho do setor industrial segue com desempenho negativo. O avanço mensal traz características sazonais e a indústria ao longo dos últimos meses não tem conseguido reagir à crise, registrando taxas negativas ou pífias de crescimento.
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Atividade Pesquisa Industrial ‐ Regional – Brasil (Janeiro/2014) – IBGE Fato Entre dezembro de 2014 e janeiro de 2015, a produção industrial cresceu em sete dos quatorze locais pesquisados e na comparação com janeiro de 2014, onze dos quinze regiões pesquisadas registraram variação negativa. No acumulado dos últimos doze meses, também, onze locais apresentaram queda na produção. No Paraná, frente ao mês anterior, a produção industrial apresentou queda de 5,6%, assinalando a segunda taxa negativa consecutiva, período que acumulou perda de 6,3%. Na comparação com janeiro de 2014 houve recuou de 12,0%, a queda mais intensa desde junho de 2014 e no acumulado em doze meses ocorreu retração de 6,6%. Produção Industrial BRASIL
150 140 130 120 110 100 90 80 jan
f ev
mar
2009
abr
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2010
jun 2011
jul
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set
2012
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2013
nov
dez
2014
2015
Produção Industrial PARANÁ
130 120 110 100 90 80 70 60 50 jan
fev
mar 2009
abr 2010
mai
jun 2011
jul 2012
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set 2013
out 2014
nov
dez 2015
FONTE: IBGE ‐ Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: média de 2002 = 100)
Causa Na comparação com o mês anterior os locais que tiveram os maiores avanços foram: Pernambuco, São Paulo, e Minas Gerais. As maiores quedas ocorreram na Bahia e Paraná. Na comparação com janeiro de 2014, os maiores recuos foram: Amazonas, Bahia, Paraná e Rio Grande do Sul. Os avanços ocorreram no Espírito Santo, Pará, Mato Grosso e Pernambuco. No acumulado do ano as taxas negativas mais acentuadas foram observadas no Amazonas, Paraná e Rio Grande do Sul, por outro lado a maior expansão foi no Espírito Santo.
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No Estado do Paraná, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, das treze atividades pesquisadas, oito registraram queda. Os maiores impactos negativos vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias, coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis, e máquinas e equipamentos. Por outro lado, as maiores variações positivas foram em outros produtos químicos, bebidas, celulose papel e produtos de papel, e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos. Consequência De forma semelhante ao resultado nacional, a indústria paranaense vem apresentando forte retração, devendo esta tendência se manter nos próximos meses, intensificada pelas Políticas Econômicas de combate a inflação. Atividade Pesquisa Mensal de Emprego (Fevereiro/2015) – IBGE Fato Em fevereiro, a taxa de desocupação foi de 5,9%, aumentando 0,6 p.p. em relação a janeiro de 2015 e 0,8 p.p. frente ao mesmo mês do ano anterior. O rendimento médio real habitual da população ocupada foi calculado em R$ 2.163,20 diminuindo 1,4% no confronto com janeiro, e 0,5% frente ao mesmo mês do ano anterior. A massa de rendimento médio real habitual recebida pela população ocupada foi estimada em R$ 50,0 bilhões, diminuindo 2,5% em relação a janeiro e 1,5% frente ao mesmo mês do ano passado. O contingente de pessoas ocupadas, 22,8 milhões, recuou 1,0% em relação a janeiro e manteve‐se estável frente a fevereiro de 2014. 12,0 11,0 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
2008
2009
Maio
2010
Junho
2011
Julho
2012
Agosto
2013
Setembro
2014
Outubro
Novembro Dezembro
2015
FONTE: IBGE
Causa Regionalmente, frente ao mês anterior, a taxa de desocupação aumentou em quatro das seis regiões metropolitanas: Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Frente ao mesmo mês do ano anterior a taxa de desocupação subiu nas Regiões Metropolitanas de Salvador, Belo Horizonte e Porto Alegre. Na análise de pessoas ocupadas, comparativamente a janeiro de 2015, em relação aos principais Grupamentos de Atividade, apenas Outros Serviços apresentou variação, com queda de 3,7%. Frente a fevereiro de 2014 foi registrada retração na Indústria, 7,1% e na Construção, 5,9%. Ainda no que se refere aos Grupamentos de Atividade, com relação ao Rendimento médio real habitualmente recebido, no mês o maior aumento foi em Construção, e a maior queda foi em Serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades
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imobiliárias e intermediação financeira, 5,4%. Na comparação anual foi observado o maior aumento na Construção, 5,5% e a maior queda em Serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira, 3,3%. Consequência O crescimento do desemprego no mês não pode ser atribuído exclusivamente a fatores sazonais, devendo, em decorrência do desaquecimento da atividade econômica, ocorrer aumento na taxa de desocupação ao longo de 2015. Atividade PNAD Contínua – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Trimestre encerrado em Janeiro/2015) – IBGE Fato A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio apontou, para o trimestre novembro de 2014 a janeiro de 2015, taxa de desocupação de 6,8%, com crescimento de 0,2 p.p. frente ao trimestre encerrado em outubro de 2014, e expansão de 0,4 p.p. na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. No trimestre a taxa de ocupação ficou em 56,7%, diminuindo 0,2 p.p. frente ao trimestre encerrado em outubro e caindo 0,4 p.p. na comparação com o trimestre encerrado em janeiro de 2014. O rendimento médio real habitualmente recebido ficou em R$ 1795,53. Causa O aumento da taxa de desemprego vem crescendo decorrente do desaquecimento da atividade econômica. 8,5
8,0
7,5
7,0
6,5
6,0
5,5
2013
2014
ez em br o
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5,0
2015
A taxa de desemprego ainda segue em patamar baixo, porém, o cenário para 2015, aponta para forte crescimento na taxa de desocupação.
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Atividade Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (Fevereiro/2014) – IBGE Fato O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola apontou para uma produção de 199,6 milhões de toneladas em 2015, 3,5% superior à produção obtida no ano de 2014. A área a ser colhida de 57,2 milhões de hectares apresentou acréscimo de 1,5% frente à área colhida 2014. O Mato Grosso aparece como o maior produtor nacional de grãos, com 23,3% da produção nacional, seguido pelo Paraná, com 18,4% e Rio Grande do Sul, 16,2%, os três Estados somam 57,9% do total da produção. Causa As produções de arroz milho e soja, que correspondem a 85,3% da área plantada e 91,5% do total da produção, tiveram as seguintes variações: crescimento de 2,6% para arroz, 9,8% para soja e redução de 4,2% para o milho. O levantamento sistemático da produção agrícola registrou variação positiva para doze dos vinte e seis produtos pesquisados: amendoim em casca 1ª e 2ª safras, arroz em casca, aveia em grão, cevada em grão, feijão em grão 1ª e 2ª safras, mamona em baga, mandioca, milho em grão 1ª safra, soja em grão, e trigo em grão. Em sentido contrário, deverão apresentar redução na quantidade produzida: algodão herbáceo em caroço, batata‐inglesa 1ª, 2ª e 3ª safras, cacau em amêndoa, café em grão – arábica, café em grão – canephora, cana‐de‐açúcar, cebola, cevada em grão, feijão em grão 3ª safra, laranja, milho em grão 2ª safra, sorgo em grão e triticale em grão. A distribuição regional da safra ficou da seguinte forma: Centro‐Oeste, 80,6 milhões de toneladas, Região Sul, 75,7 milhões de toneladas, Sudeste, 18,8 milhões de toneladas, Nordeste, 18,9 milhões de toneladas, e Norte, 5,5 milhões de toneladas. Consequência O prognóstico apresenta em 2015 uma produção superior a de 2014 e a expectativa é que neste ano, apesar dos problemas pluviométricos, deveremos apresentar crescimento na safra agrícola.
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Atividade Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário ‐ PIMES (Janeiro/2015) – IBGE Fato A Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário do mês de janeiro apresentou as seguintes informações: BRASIL
Acumulado no
Acumulado em 12
Ano
meses
‐4,1%
‐4,1%
‐3,4%
0,2%
‐5,2%
‐5,2%
‐4,1%
‐0,5%
‐4,2%
‐4,2%
‐1,8%
JAN‐15 / DEZ‐14
JAN‐15 / JAN‐14
Pessoal Ocupado Assalariado
‐0,1%
Nº. de Horas Pagas Folha de Pagamento Real
Pessoal ocupado assalariado 108 106 104 102 100 98 96 94 92 90 Jan
Fev
Mar 2009
Abr 2 0 10
Mai
Jun
2 0 11
Jul 2 0 12
Ago 2 0 13
Set
Out 2 0 14
Nov
Dez
2 0 15
FONTE: IBGE ‐ Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: janeiro de 2001 = 100)
Causa Na comparação com igual mês do ano passado, por ramo de atividade, dezessete dos dezoito segmentos reduziram o pessoal ocupado, as principais variações negativas foram em máquinas e aparelhos eletrônicos e de comunicações, meios de transporte, produtos de metal, outros produtos da indústria de transformação, máquinas e equipamentos, calçados e couro, alimentos e bebidas, vestuário, metalurgia básica e papel e gráfica. A única variação positiva foi em produtos químicos. Quanto ao Número de Horas Pagas, também na comparação com o mesmo mês do ano anterior, dezessete dos dezoito ramos apontaram redução, os maiores recuos vieram de produtos de metal, meios de transporte, alimentos e bebidas, máquinas e equipamentos, outros produtos da indústria de transformação, máquinas e aparelhos eletrônicos e de comunicações, calçados e couro, metalurgia básica, vestuário e papel e gráfica. Comparativamente a janeiro de 2014, a Folha de Pagamento Real, registrou recuou em quatorze dos dezoito setores investigados: meios de transporte, máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações, produtos de metal, alimentos e bebidas, metalurgia básica, outros produtos da indústria de transformação, papel e gráfica, máquinas e equipamentos, borracha e plástico e calçados e couro. Por outro lado a expansão mais relevante foi em indústrias extrativas. Consequência O emprego industrial traduz os problemas que ocorrem no setor, para os próximos períodos ainda não é esperada recuperação.
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Atividade Sondagem da Indústria (Março/2015) – FGV Fato Na passagem de fevereiro para março, o Índice de Confiança da Indústria, recuou 9,2%, passando de 83,0 para 75,4 pontos, o menor patamar desde janeiro de 2009. Com relação ao mês anterior o Índice da Situação Atual teve queda de 84,0 para 75,3 pontos, portanto, 10,4% e o Índice de Expectativas diminuição de 7,8%, passando de 81,9 para 75,5 pontos. A utilização da capacidade instalada caiu 1,2 p.p., chegando a 80,4%. 115,0 105,0 95,0
Índic e de Confianç a
Índic e da Situaç ão Atual
mar/15
fev/15
jan/15
dez/14
nov/14
out/14
set/14
ago/14
jul/14
jun/14
mai/14
abr/14
mar/14
fev/14
jan/14
dez/13
nov/13
out/13
set/13
ago/13
jul/13
jun/13
mai/13
abr/13
mar/13
85,0 75,0 65,0
Índic e de Expec tativas
81,6
mar/15
fev/15
80,4
jan/15
dez/14
81,3
nov/14
out/14
82,0
set/14
ago/14
83,2
jul/14
jun/14
83,5
mai/14
abr/14
84,1
mar/14
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84,6
84,3
84,1
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84,2
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84,4
84,2
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90,0 88,0 86,0 84,0 82,0 80,0 78,0 76,0 74,0
N í ve l d e Utiliz a ç ã o d a C a p a c id a d e In sta la d a - NU CI
FONTE: FGV Causa No índice pertinente a situação atual – ISA, a percepção com relação ao nível de demanda, exerceu a maior contribuição para a evolução negativa do índice, com diminuição de 4,8 p.p. na proporção de empresas que consideram o nível atual como forte chegando a 2,6%, e aumento de 8,4 p.p. na parcela que a consideram como fraco, atingindo 35,9%. No que tange ao Índice das Expectativas ‐ IE, o percentual de empresas que prevêem maior produção, cresceu 0,9 p.p., fechando com 20,7%, e a das que esperam redução aumentou em maior proporção 13,0 p.p., atingindo 35,9%. Consequências Os resultados negativos do ICI apontam para um humor em baixa dos empresários, reduzindo as expectativas de retomada do crescimento neste início do ano, o que deverá trazer reflexos no PIB e no nível de emprego.
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Atividade Sondagem de Serviços (Março/2015) – FGV Fato O Índice de Confiança de Serviços ‐ ICS reduziu‐se 12,1% entre fevereiro e março, passando de 93,7 para 82,4 pontos. O Índice da Situação Atual – ISA caiu 14,1%, passando de 102,0 para 66,0 pontos, só superada pela registrada em novembro de 2008. O Índice de Expectativas ‐ IE caiu 10,7%, atingindo 98,8 pontos. 160,0 140,0 120,0 100,0 80,0 60,0 mar/15
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Índice da Situação A tual
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Índice de Co nfiança
Índice de Expectativas
FONTE: FGV Causa No ISA, destacou‐se a avaliação menos favorável sobre a situação atual dos negócios, com a parcela das empresas que a avaliam como boa diminuindo de 16,8% para 11,7%, e a das que a avaliam como ruim passando de 35,7% para 44,1%. Nas expectativas, houve redução de 8,4 p.p. no percentual das empresas que prevêem aumento na demanda nos três meses seguintes, chegando a 20,2% de respostas, e aumento de 4,6 p.p. nas que esperam piora, fechando com 22,9%. Consequência A queda no índice é principalmente atribuída ao desaquecimento da atividade econômica. Para o primeiro semestre não é esperada recuperação significativa. Atividade Sondagem do Consumidor (Março/2015) – FGV Fato Entre os meses de fevereiro e março, o ICC recuou 2,9%, passando de 85,4 para 82,9 pontos, atingindo o mínimo histórico pelo terceiro mês consecutivo. O índice da Situação Atual caiu 5,6%, de 82,3 para 77,7 pontos, e o Índice das Expectativas cedeu 1,4%, de 87,0 para 85,8 pontos.
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135,0 125,0 115,0 105,0 95,0 85,0 75,0 mar/15
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Índice da Situação Atual
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Índice de Confiança
Índice de Expectativas
FONTE: FGV Causa Com referência a situação presente, a proporção de consumidores que avaliam a situação econômica atual como boa diminuiu 1,3 p.p., chegando a 4,5% e a dos que a consideram ruim cresceu 6,0 p.p., atingindo, 77,6%. No que tange a expectativa para os próximos seis meses, a proporção dos consumidores que prevêem melhora caiu de 27,9% para 27,0% e a dos que esperam por piora aumentou 2,4 p.p. alcançando 12,9%. Consequência A confiança do consumidor segue em baixa demonstrando o pessimismo do consumidor brasileiro e a dificuldade em encontrar sinalizadores de melhora no futuro próximo. Atividade Sondagem do Comércio (Março/2015) – FGV Fato O Índice de Confiança do Comércio ‐ ICom reduziu‐se 4,4% na comparação entre fevereiro e março, passando de 96,2 para 92 pontos, o menor nível da série histórica iniciada em março de 2010. O Índice da Situação Atual – ISA caiu 8,8%, chegando a 69,1 pontos, e o Índice de Expectativas ‐ IE recuou 1,5%, atingindo 114,9 pontos. 160,0 140,0 120,0 100,0 80,0 60,0 mar/15
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Í n d ic e d a S itu a ç ã o Atu a l
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Í n d ic e d e Con fia nç a
Í nd ic e de Exp e c ta tiva s
FONTE: FGV
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Causa Nas expectativas, entre os quesitos integrantes do índice, o que mede as expectativas em relação às vendas nos três meses seguintes foi o que mais contribuiu na piora, ao recuar 2,2% em março. Já o indicador que mede o grau de otimismo em relação à situação dos negócios nos seis meses seguintes caiu 0,8%. Consequência A queda no índice confirma desaceleração da atividade do setor Comércio, e as comparações com períodos mais recentes sugerem que o setor segue intensificando o ritmo de estagnação. Atividade Pesquisa Mensal do Comércio (Janeiro/2015) – IBGE Fato No mês de janeiro, o volume de vendas do comércio varejista, com ajuste sazonal, cresceu 0,8% em relação a dezembro e a receita nominal 1,3%. Nas demais comparações, sem ajustamento, as taxas para o volume de vendas foram de 0,6% sobre janeiro de 2014, e 1,8% no acumulado dos últimos doze meses. A receita nominal obteve taxas de 6,4% com relação à igual mês de 2014 e 8,0% no acumulado em doze meses. No comércio varejista ampliado, no que se refere ao volume de vendas, houve avanço de 0,6% frente ao mês imediatamente anterior, de negativos 4,9% frente a janeiro de 2014 e de negativos 2,4% no acumulado em doze meses. No que tange a receita nominal, houve avanço de 0,6% frente ao mês imediatamente anterior, de 0,5% frente a janeiro de 2014 e de 3,1% no acumulado em doze meses. 170 150 130 110 90 70 50
jan 2009
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out 2014
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FONTE: IBGE Índices de volume e de receita nominal de vendas no comércio varejista, por tipos de índice (2011 = 100). Causa No confronto com janeiro de 2014, cinco das oito atividades apresentaram crescimento, Outros artigos de uso pessoal e doméstico, 4,7%, Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, 19,0%, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria, e cosméticos, 5,0%, Combustíveis e lubrificantes, 0,7%, e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, 0,2%. As atividades cujas taxas exerceram impactos negativos foram: Móveis e eletrodomésticos, 3,1%, Livros, jornais, revistas e papelaria, 10,4% e Tecidos, vestuário e calçados, 0,7%.
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No comércio varejista ampliado, ainda na comparação com o mesmo mês do ano anterior, as variações foram de negativos 16,6% para Veículos e motos, partes e peças, e de negativos 2,8% para Material de construção. Consequência Apesar da pequena recuperação frente ao mês imediatamente anterior, o crescimento acumulado em doze meses, e na comparação com o mesmo mês do ano anterior, ainda segue apresentando taxas negativas ou pífias. Para os próximos períodos não existem sinalizações de retomada do crescimento. Atividade Pesquisa Mensal de Serviços (Janeiro/2015) – IBGE Fato No mês de janeiro frente a igual mês do ano anterior, a receita nominal dos serviços cresceu 1,6% e no acumulado em doze meses, 5,4%. 170 150 130 110 90 70 50 jan
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FONTE: IBGE Índices de volume e de receita nominal de vendas no comércio varejista por tipos de índice (2003 = 100)
Causa No confronto com janeiro de 2014, o maior crescimento veio de Serviços Prestados às Famílias com destaque para os serviços de alojamento e alimentação. Também tiveram crescimento Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares, e Transportes, Serviços Auxiliares, dos Transportes e Correio. Por outro lado Serviços de Informação e Comunicação e Outros Serviços registraram queda. Consequência A variação de janeiro foi a menor da série histórica iniciada em janeiro de 2012 e conforme vem ocorrendo nos últimos meses, a receita nominal dos serviços segue perdendo aceleração.
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Inflação IGP‐10 (Março/2015) – FGV Fato O IGP‐10 registrou variação de 0,83% em março, crescendo 0,40 p.p. com relação a fevereiro. No acumulado em doze meses a variação é de 3,38%. 1,29%
1,5% 1,11%
1,0%
0,98%
0,5%
0,43%
0,30% 0,0% -0,09%
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-0,67%
-1,0%
FONTE: FGV Causa No mês de março, dentre os componentes do IGP, o IPA, aumentou 0,72 p.p., apresentando variação de 0,75%, neste, a maior aceleração foi proveniente das Matérias‐Primas Brutas, 2,14 p.p., com variação de 0,88 %, contribuíram para a maior variação do grupo: soja, minério de ferro e milho. Os Bens Intermediários tiveram avanço de 0,41 p.p., consequência da maior variação do subgrupo materiais e componentes para a manufatura. Os Bens Finais registraram recuo de 0,12 p.p., decorrente da menor variação nos bens de consumo duráveis. O IPC teve desaceleração de 0,10 p.p., com o grupo Educação, Leitura e Recreação sendo o principal responsável pelo arrefecimento do índice, neste grupo destacou‐se o item cursos formais. Os grupos Transportes, Despesas Diversas, Alimentação e Comunicação também apresentaram redução de índice de preços. O INCC teve desaquecimento de 0,56 p.p., com menor variação em todos os seus componentes. Consequência Em março o índice voltou a apresentar forte avanço. Para os próximos meses a expectativa é de manutenção da tendência de aquecimento, porém com variações menos intensas.
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Inflação IGP‐M (Março/2015) – FGV Fato O IGP‐M de março registrou variação de 0,98%, 0,71 p.p. acima da variação de fevereiro. Em doze meses o acumulado é de 3,16%. Causa Dos índices que compõe o IGP‐M, o IPA apresentou aceleração de 1,01 p.p., com variação de 0,92 %. Neste componente destacou‐se o grupo Matérias‐Primas Brutas, com avanço de 3,34 p.p. frente ao mês anterior, sendo os principais responsáveis pela aceleração os itens soja, minério de ferro e milho. Os Bens Finais diminuíram a taxa de variação em 0,53 p.p., em decorrência da menor variação dos preços dos alimentos in natura. Os Bens Intermediários tiveram variação 0,69 p.p. maior, sendo o principal responsável pelo aquecimento o subgrupo materiais e componentes para a manufatura. O IPC acelerou‐se 0,28 p.p., atingindo 1,42 %. Três dos oito grupos componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para Habitação, em decorrência da tarifa de eletricidade residencial. Também tiveram avanço nas variações: Alimentação e Saúde e Cuidados Pessoais. Na composição do INCC, que recuou 0,14 p.p. com relação ao mês anterior, apresentando variação de 0,36%, ocorreu menor variação em Materiais, Equipamentos e Serviços, 0,36 p.p., e crescimento em Mão de Obra, 0,05 p.p., atingindo 0,41% e 0,31%, respectivamente.
2,00 1,67
1,50
1,50 1,00
0,98
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FONTE: FGV Consequência O índice segue em alta e a inflação aponta não dar trégua nos próximos meses, principalmente em decorrência do aumento nos preços administrados.
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Inflação IGP‐DI (Fevereiro/2015) – FGV Fato O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP‐DI) registrou variação 0,53% em fevereiro, desacelerando 0,14 p.p. ante a inflação registrada em janeiro. Em doze meses a variação foi de 3,74%. Causa No mês, o IPA teve aceleração de 0,18 p.p. com variação de 0,41%, motivado por aquecimento em Matérias‐Primas Brutas, 0,54 p.p. com destaque para em soja, minério de ferro e laranja, ainda que este grupo tenha apresentado variação negativa de 0,39%. Nos Bens Finais, ocorreu desaquecimento de 0,37 p.p., com a queda mais expressiva em alimentos processados, e nos Bens Intermediários que tiveram aceleração de 0,33 p.p, o principal responsável foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para manufatura. O IPC desacelerou 0,76 p.p., chegando a 0,97%, com as contribuições mais relevantes para a desaceleração provenientes do grupo Educação, Leitura e Recreação, com destaque para, cursos formais, também apresentaram recuo Habitação, Alimentação, Comunicação e Despesas Diversas. O INCC teve variação diminuída em 0,61 p.p., com recuo em todos os seus componentes. 2,0% 1,5%
1,48%
1,36%
1,14%
1,0% 0,5%
0,40%
0,53%
0,0% -0,06%
-0,5%
-0,63%
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FONTE: FGV
Consequência Nos últimos meses o índice vem apresentando oscilação entre avanço e recuo. Para os próximos meses a expectativa é de aceleração, motivada pela maior pressão dos preços administrados.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 8, n. 2, abril 2015 | 16
Inflação IPCA (Fevereiro/2015) – IBGE Fato O IPCA variou 1,22% em fevereiro, 0,02 p.p. abaixo da variação de janeiro. O índice acumulado em doze meses é de 7,70%, a mais elevada desde maio de 2005, quando atingiu 8,05%. Em Curitiba o índice acelerou 0,43 p.p., registrando variação de 1,38% em janeiro. Causa O destaque individual do mês ficou por conta da gasolina, cujos preços subiram 8,42%, decorrente do aumento nas alíquotas do PIS/COFINS. Com isto os Transportes subiram 2,20%, apresentando o mais elevado impacto no mês, 0,41 p.p. No mês a variação mais elevada foi no grupo Educação, 5,88%, refletindo o aumento nos cursos regulares. As únicas quedas no mês ocorreram em Vestuário e Comunicação. 9,00
1,40
8,00
1,20
7,00 1,00 6,00 5,00
0,80
4,00
0,60
3,00 0,40 2,00 0,20
1,00 0,00
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IPCA ac umulado em 12 meses
IPCA variaç ão mensal
FONTE: IBGE Consequência O IPCA avançou em fevereiro, decorrente principalmente dos grupos Transportes e Educação. Para os próximos meses se espera menores variações dos preços, porém ainda em patamar elevado. Inflação IPCA ‐ 15 (Março/2015) – IBGE Fato O IPCA – 15 registrou variação de 1,24 % em março, 0,09 p.p. abaixo do registrado em fevereiro. Nos últimos doze meses o acumulado é de 7,90% e no ano, 3,50%. Em Curitiba a variação foi de 1,72%, 0,63 p.p., superior a de fevereiro, acumulando 3,55 % no ano e 8,29% em doze meses. Causa No mês o aquecimento foi fortemente influenciado por energia elétrica, combustíveis e alimentos, que juntos foram responsáveis por 77,42% do índice. Decorrente do aumento em energia, o grupo Habitação ficou com o maior resultado no mês, 2,78%. Individualmente o item energia elétrica apresentou o maior impacto.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 8, n. 2, abril 2015 | 17
Consequência A inflação segue apresentando aceleração, principalmente em decorrência dos preços administrados como energia elétrica e combustíveis. Para os próximos meses não é esperado arrefecimento. Inflação Custos e Índices da Construção Civil (Fevereiro/2015) – IBGE ‐ Caixa Econômica Federal Fato O Índice Nacional da Construção Civil variou 0,18% em fevereiro, 0,03 p.p. abaixo da variação de janeiro. O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 915,22, em janeiro, para R$ 916,85 em fevereiro sendo R$ 499,23 relativos aos materiais e R$ 417,62 à mão‐de‐obra. No Estado do Paraná, a variação foi de negativos 0,13% no mês e positivos 4,22% em doze, chegando o custo por metro quadrado a R$ 931,47.
1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00 jan
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FONTE: IBGE e CAIXA
Causa Na composição do índice a parcela dos materiais variou 0,18%, 0,02 p.p. abaixo do índice de janeiro, e a componente mão‐de‐obra, recuou 0,04 p.p., passando de 0,22% em janeiro para 0,18% em fevereiro. Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 956,88 no Sudeste, R$ 930,62 no Norte, R$ 931,04 no Centro‐Oeste, R$ 930,34 no Sul, e R$ 854,97 no Nordeste. Consequência Em fevereiro o índice não apresentou aceleração, o que deve ocorrer em março decorrente do reajuste salarial em alguns Estados, o que irá se repetir com intensidade maior em maio, como conseqüência do dissídio da categoria em São Paulo. Inflação IPP ‐ Índices de Preço ao Produtor (Fevereiro/2015) – IBGE Fato O IPP apresentou variação de 0,26% em fevereiro, ficando, portanto superior à variação do mês anterior, 0,02%. No acumulado em 12 meses, houve aceleração de 0,27 p.p. frente ao apurado no mês anterior, atingindo 2,74%. No acumulado do ano a variação foi de 0,28%. Causa No mês, dezessete das vinte e três atividades apresentaram variações positivas, as maiores variações provenientes de fumo, outros equipamentos de transporte, confecção de artigos do vestuário e acessórios, e calçados e artigos de couro.
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No indicador acumulado do ano, sobressaíram‐se as variações positivas em fumo, outros equipamentos de transporte, outros produtos químicos, refino de petróleo e produtos de álcool, veículos automotores e alimentos. Consequência A aceleração dos preços ao produtor em fevereiro deve se configurar em maiores pressões inflacionárias, sendo inevitável o repasse para os preços no varejo. Operações de Crédito Nota à Imprensa (Fevereiro/2015) ‐ BACEN Fato O estoque das operações de crédito do sistema financeiro atingiu R$ 3.026 bilhões em fevereiro. A relação entre o crédito total e o PIB manteve‐se estável frente ao mês anterior 58,6%, crescendo 3,1 p.p. na comparação com fevereiro de 2014. A taxa média geral de juros das operações de crédito do sistema financeiro, computadas as operações com recursos livres e direcionados atingiu 25,6% a.a., e a taxa de inadimplência, 2,8%. Causa O volume total das operações de crédito em janeiro apresentou crescimento de 0,5% no mês e 11% em doze meses. Os empréstimos contratados com recursos livres, que representam 51,8% do total, atingiram R$ 1.568 bilhões, aumentando 0,1% no mês e 5,2% com relação a fevereiro de 2014. No segmento de pessoa jurídica, houve avanço de 0,6% no mês, totalizando R$ 783 bilhões. Os empréstimos realizados às pessoas físicas diminuíram 0,3%, chegando a R$ 784 bilhões. No crédito direcionado houve avanço de 0,8% no mês e 18,1% em doze meses, chegando a R$ 1.459 bilhões. Esse desempenho resultou de acréscimos mensais respectivos de 1% e 0,6% nos financiamentos a pessoas físicas e jurídicas. O destaque no mês foram crédito imobiliário e financiamentos para investimento com recursos do BNDES. As taxas médias geral de juros considerando os recursos livres e direcionados aumentaram 0,7 p.p. no mês e 1,7 p.p. nos últimos doze meses, chegando a 25,6%. A taxa média do crédito livre situou‐se em 40,6%, com avanço de 1,5 p.p. no mês e 4,4 p.p. em doze meses. No crédito direcionado o custo médio alcançou 8,2%, com variações de negativos 0,2 p.p. no mês e aumento de 0,6 p.p. em doze meses. Para pessoa física a taxa média de juros segmento livre atingiu 54,3% a.a., com elevação de 2,3 p.p. no mês. Nas pessoas jurídicas, houve elevação de 0,9 p.p. em fevereiro, atingindo 26,1% a.a. A taxa de inadimplência do sistema financeiro manteve‐se estável no mês e recuou 0,1 p.p. em doze meses. Nos segmentos relativos a pessoas físicas e jurídicas, as taxas 3,8% e 2%, respectivamente. O spread bancário atingiu 16,6 p.p. ao avançar 0,6 p.p. em mês e 1,4 p.p. em doze meses, considerando apenas o crédito livre o spread chegou a 28,2 p.p. Consequência No mês houve estabilidade no crédito. Ao longo do ano o indicador deverá seguir em expansão, sendo o ritmo condicionado pela intensidade da recuperação econômica.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 8, n. 2, abril 2015 | 19
Setor Externo Nota à Imprensa (Fevereiro/2015) ‐ BACEN Fato Em fevereiro, o Balanço de Pagamentos registrou superávit de US$ 1,0 bilhão. As reservas internacionais no conceito de liquidez diminuíram US$ 20 milhões, totalizando US$ 372,1 bilhões e a dívida externa somou US$ 348 bilhões, com diminuição de US$ 484 bilhões em relação à posição de dezembro de 2014. Causa No que tange ao Balanço de Pagamentos, o saldo da conta de transações correntes foi negativo em US$ 6,9 bilhões, acumulando déficit de US$ 89,9 bilhões nos últimos doze meses. A conta capital e financeira registrou entrada líquida de US$ 7,6 bilhões, destacando‐se no mês, os ingressos líquidos em investimentos estrangeiros diretos, US$ 2,8 bilhões e investimentos estrangeiros em carteira US$ 2,2 bilhões. A conta de serviços registrou déficit de US$ 2,8 bilhões, 18,5% inferior ao observado no mesmo mês em 2014. A movimentação das reservas, durante o mês foi conseqüência, principalmente, de linhas de recompra, receita de remuneração das reservas, variações por preço e variações por paridade. Em fevereiro, a dívida externa de médio e longo prazo diminuiu US$ 1,8 bilhão, atingindo US$ 289 bilhões, e a de curto prazo cresceu US$ 1,3 bilhão, totalizando US$ 59 bilhões. Consequência Segue preocupante o excessivo déficit em transações correntes, que não tem impacto mais pernicioso decorrente fluxo de capital em investimentos estrangeiros. Política Fiscal Nota à Imprensa (Fevereiro/2015) ‐ BACEN Fato Em fevereiro, o setor público não financeiro registrou déficit de R$ 2,3 bilhões, acumulando no ano superávit de R$ 18,8 bilhões. Em doze meses o resultado é de déficit de R$ 35,8 bilhões (0,69% do PIB). O resultado nominal teve déficit de R$ 58,6 bilhões, acumulando negativos R$ 55,6 bilhões no ano e R$ 379,5 bilhões (7,34% do PIB), em doze meses. A dívida líquida do setor público alcançou R$ 1.877,1 bilhões (36,3% do PIB). O montante dos juros apropriados atingiu R$ 56,3 bilhões, no mês, e R$ 74,4 bilhões no acumulado do primeiro bimestre, em doze meses os juros somam R$ 343,7 bilhões, 6,65% do PIB. A dívida bruta do governo geral alcançou R$ 3.386,9 bilhões, elevando‐se 1,1 p.p. do PIB. Causa Na composição do déficit primário no mês, o Governo Central apresentou resultado negativo de R$ 6,7 bilhões, as empresas estatais de R$ 828 milhões. Por outro os governos regionais tiveram superávit de R$ 5,2 bilhões. Com relação aos juros apropriados em fevereiro, houve elevação de R$ 38,3 bilhões em relação ao total apropriado em janeiro. Com relação à Dívida Líquida do Setor Público como percentual do PIB, houve redução de 0,3 p.p. na comparação com o mês anterior. Na comparação anual, a relação teve redução de 0,4 p.p., influenciada pelo ajuste resultante da desvalorização cambial, pelo superávit primário e pelo efeito do crescimento do PIB nominal. Por outro lado contribuiu para o crescimento, os juros nominais apropriados. Consequência Preocupa os repetidos déficits primários, a expansão do déficit nominal e o crescimento da dívida bruta. A demora na aprovação dos ajustes fiscais compromete sensivelmente os resultados, não sendo esperado para os próximos meses recuperação mais intensa.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 8, n. 2, abril 2015 | 20
INDICADORES
EXPECTATIVA MÉDIA ANUAL DO MERCADO PARA A ECONOMIA BRASILEIRA: PIB, JUROS, CÂMBIO E INFLAÇÃO - 2014-2019 ANO
TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB
TAXA DE JUROS SELIC
TAXA DE CÂMBIO R$/US$
TAXA DE INFLAÇÃO IPCA
2015
-1,03
13,12
3,13
8,16
2016
1,15
11,89
3,20
5,64
2017
2,04
10,87
3,17
5,16
2018
2,38
10,29
3,24
5,02
2019
2,34
10,05
3,33
4,90
FONTE: Banco Central do Brasil, GERIN. Com base nas expectativas de 02/04/2015
DÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR PÚBLICO (% PIB) – COMPARAÇÃO MENSAL ÚLTIMOS 10 ANOS – FEVEREIRO 2005-2015 FEV/ ANO
GOVERNO FEDERAL
BACEN
GOVERNOS ESTADUAIS E MUNICIPAIS
EMPRESAS ESTATAIS
SETOR PÚBLICO CONSOLIDADO
2005
31,16
-0,39
17,70
1,48
49,95
2006
31,18
0,01
16,11
1,15
48,45
2007
30,89
-0,19
15,16
0,86
46,71
2008
29,62
0,22
14,02
0,79
44,66
2009
25,64
-0,99
13,57
0,83
39,06
2010
28,92
-1,36
12,40
0,75
40,72
2011
27,46
-1,18
11,83
0,66
38,76
2012
26,52
-1,24
11,26
0,58
37,13
2013
24,33
-1,46
11,71
0,64
35,23
2014
22,18
-1,42
11,73
0,65
33,13
2015
25,20
-1,73
12,40
0,77
36,64
FONTE: Banco Central do Brasil, DEPEC
INDICADORES CONJUNTURAIS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA, SEGUNDO REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO – DEZ/2014 PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO GRANDES REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS
FOLHA DE PAGAMENTO REAL
NÚMERO DE HORAS PAGAS
MENSAL
ACUMULADO
ÚLTIMOS 12 MESES
MENSAL
ACUMULADO
ÚLTIMOS 12 MESES
MENSAL
ACUMULADO
ÚLTIMOS 12 MESES
Brasil
96,05
96,79
96,79
96,08
98,86
98,86
94,69
96,14
96,14
Região Norte e Centro-Oeste
95,56
98,34
98,34
97,07
102,01
102,01
95,70
98,64
98,64
Região Nordeste
95,64
97,92
97,92
94,54
98,15
98,15
94,68
96,84
96,84
Ceará
96,28
97,55
97,55
93,74
97,27
97,27
96,79
97,00
97,00
Pernambuco
97,62
100,11
100,11
93,50
98,61
98,61
97,91
98,54
98,54
Bahia
97,66
98,28
98,28
95,00
98,71
98,71
95,47
96,56
96,56
Região Sudeste
95,58
96,24
96,24
95,99
98,51
98,51
94,26
95,62
95,62
Minas Gerais
95,55
97,18
97,18
96,25
99,23
99,23
94,40
96,44
96,44
Espírito Santo
99,21
98,05
98,05
100,55
101,56
101,56
97,00
96,38
96,38
Rio de Janeiro
95,99
97,22
97,22
96,25
98,60
98,60
95,89
98,14
98,14
São Paulo
95,35
95,72
95,72
95,70
98,19
98,19
93,83
94,93
94,93
97,42
96,85
96,85
96,68
99,09
99,09
95,25
95,98
95,98
Paraná
97,22
95,84
95,84
95,54
99,19
99,19
93,43
94,69
94,69
Santa Catarina
98,42
99,02
99,02
98,46
100,88
100,88
97,92
98,69
98,69
Rio Grande do Sul
96,67
95,79
95,79
96,33
97,59
97,59
94,43
94,67
94,67
Região Sul
FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria. Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (www.ibge.gov.br) NOTAS: Número índice base = 100 Índice Mensal: compara os dados do mês de referência do índice com os de igual mês do ano anterior; Índice Acumulado 12 Meses: compara os dados acumulados nos últimos 12 meses de referência do índice, com os dos 12 meses imediatamente anteriores.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 8, n. 2, abril 2015
1
INDICADORES EVOLUÇÃO DIÁRIA DO ÍNDICE BOVESPA (IBOVESPA) –MAR2014–FEV/2015 DIA
jan/15
fev/15
mar/14
abr/14
1 2
mai/14
jun/14
50270,37 48512,22
47650,73
51701,05
3
48963,66
4
49301,05
52980,31
jul/14
ago/14
set/14
out/14
53171,49
55902,87
61141,27
52858,43
52276,58 51612,47
51605,83
53028,78
61895,98
53518,57
51408,21
52032,38
53874,58
61837,04
54539,55
51081,78
51832,98
54055,9
nov/14
53947,21
52320,48
56616,33
60800,02
54383,59
51426,87
60681,98
53698,42
51992,89
5
47516,82
49233,85
46589
53446,17
51558,79
56202,1
6
48000,92
48792,27
47093,13
53779,74
53128,66
56487,18
57115,9
52637,06
7
49462,91
57436,33
53222,85
8
49943,3
9
48840,25
46244,07
49382,58
52155,28
54052,74
53801,83
56188,05
51629,07
53422,37
53634,69
55572,93
51185,4
53100,34
54273,16
10
48510,28
45533,2
51127,48
54604,34
54592,75
11
48239,67
45697,62
51867,29
55102,44
54785,93
12
48139,74
49532,72
45861,81
54052,9
13
48041,67
50635,92
45443,83
53907,46
14
47645,87
15 16
44965,66
54806,64
51846,03
58015,46
51772,4
51200,56
53975,76
53353,1
20
47876,66
51237,7
47278,48
52366,19
21
49224,08
47380,94
52203,37
22
49442,62
51976,86
52806,22
23
48775,3
51569,69
52626,41
51280,64
57948,76
56135,27
47018,68 47007,51
54629,55
55717,36
59114,66
54298,33
54299,95
55637,51
59108,19
55723,79
55202,54
57012,9
54638,19
52061,86
48495,7
58449,29
57788,7
53402,81
49650,98
57633,92
58992,11
52432,43
57983,32
58407,32
52411,03
50120,86 50889,81
57419,96
56540,5
50713,26
56824,42
51940,73
51817,45
54280,78
57977,56
25
51811,02
48180,14
51399,35
53425,74
57821,08
56084,04
56818,11
54210,05
47993,42
48713,64
58374,48
54302,57
51874,17
51256,99
57560,72
58878,24
24
49548,08
57956,53
49016,52
46567,23
52725,38
55581,19
56963,65
51294,03
55311,59
48001,98
55973,61
47758,01
58198,66
52978,89
53855,54
19
50193,47
56927,81
50454,35
46150,96
57267,53
56442,34
48026,31
51280,36
58676,34
49861,81
55780,41
18
50274,07
52474,27
55743,98
52111,85
57058,48
58337,29
54412,54
45117,8
59192,75
56613,32
51596,55
17
55406,91
59735,17
55962,08
55560,81
57212,38
55098,47
26
48576,55
51760,54
47965,61
52932,91
53506,75
59821,45
27
48591,23
51583,09
49646,79
52173,98
53157,3
60950,57
50503,66
54721,32
28
47694,54
52330,03
54724
29 30
49768,06
51383,68
52639,75
57695,72
60290,87
47762,24
51838,61
52239,34
57118,81
61288,15
46907,68
51626,69
51239,34
31
53168,22
56877,97
50414,92
dez/14
50144,63
54625,35
51049,32
50593,82
54115,98
52336,83
50007,41
55829,41
54628,6
Mínimo
46907,68
47650,73
44965,66
50270,37
51239,34
51558,79
53028,78
55572,93
54115,98
50503,66
51256,99
47007,51
Máximo
49943,3
51874,17
50414,92
52155,28
54412,54
55202,54
57983,32
61288,15
61895,98
58015,46
56084,04
52320,48
FONTE: Bovespa NOTA: Índice Ibovespa é o valor atual, em moeda corrente, de uma carteira teórica de ações constituída em 2/1/1968 (valor-base: 100 pontos), a partir de uma aplicação hipotética. Supõe-se não ter sido efetuado nenhum investimento adicional desde então, considerando-se somente os ajustes efetuados em decorrência da distribuição de proventos pelas empresas emissoras (tais como reinversão de dividendos recebidos e do valor apurado com a venda de direitos de subscrição, e manutenção em carteira das ações recebidas em bonificação). Dessa forma, o índice reflete não apenas as variações dos preços das ações, mas também o impacto da distribuição dos proventos, sendo considerado um indicador que avalia o retorno total de suas ações componentes (IBOVESPA).
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 8, n. 2, abril 2015
2
INDICADORES INDICADORES CONJUNTURAIS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA, SEGUNDO TIPO DE INDÚSTRIA – PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO – JAN/2014 INDÚSTIRA
ÚLTIMOS 12 MESES
MENSAL ACUMULADO
Indústria Geral
95,93
95,93
96,62
Indústrias Extrativas
96,76
96,76
98,07
Indústria de Transformação
95,91
95,91
96,58
Alimentos e Bebidas
98,74
98,74
99,27
Fumo
95,88
95,88
97,75
Têxtil
97,65
97,65
95,89
Vestuário
96,09
96,09
96,46
Calçados e Couro
93,16
93,16
92
Madeira
95,54
95,54
98,54
Papel e Gráfica
96,71
96,71
98,39
Coque, Refino de Petróleo, Comb. Nucleares e Álcool
95,59
95,59
92,6
Produtos Químicos
100,53
100,53
101,29
Borracha e Plástico
99,27
99,27
99,29
Minerais Não-Metálicos
99,38
99,38
100,63
Metalurgia Básica
93,66
93,66
95,5
Produtos de Metal - exclusive máquinas e equipamentos
92,28
92,28
92,52
Máquinas e Equips - excl. elétr., eletrôn., de precisão e de comun.
95,47
95,47
94,54
Máquinas e Aparelhos Elétr., Eletrôn. de Precisão e de Comunicações
88,72
88,72
92,26
Fabricação de Meios de Transporte
92,34
92,34
94,11
Fabricação de Outros Produtos da Indústria de Transformação
91,99
91,99
95,03
FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria. Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (www.ibge.gov.br) NOTAS: Número índice base = 100 Índice Mensal: compara os dados do mês de referência do índice com os de igual mês do ano anterior; Índice Acumulado: compara os dados acumulados no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com os de igual período do ano anterior; Índice Acumulado 12 Meses: compara os dados acumulados nos últimos 12 meses de referência do índice, com os dos 12 meses imediatamente anteriores.
BRASIL - DESEMBOLSOS DO SISTEMA BNDES, SEGUNDO OS GÊNEROS INDUSTRIAIS - 2010-2014 (Em US$ milhões)
GÊNERO INDUSTRIAL
Jan - Nov
VAR (%) 2014/2013
2010
2011
2012
2013
44419
23842
23056
25229
17994
22229
-19,1
Produtos Alimentícios
6967
3135
2381
3296
2230
3023
-26,2
Bebidas
677
912
711
376
355
364
-2,3
3
7
3
9
0
9
-95,5
2014 Indústria de Transformação
Produtos do Fumo
2013
Produtos Têxtil
890
931
623
468
235
422
-44,4
Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios
335
596
746
423
247
388
-36,2
Couros, Calçados e Artefatos
412
374
417
281
102
270
-62,2
Produtos de Madeira
302
312
387
361
166
346
-51,9
Celulose, Papel e Produtos de Papel
925
853
2157
1812
1651
1744
-5,3
Impressão, Reprodução de Gravações
63
76
91
72
50
65
-22,6 -13,4
Refino Petróleo, Coque e Biocombustíves
16736
2657
3114
3367
2148
2481
Produtos Químicos
2187
1438
1009
1561
1383
1384
-0,1
Produtos Farmaquímicos e Farmacêuticos
759
133
125
247
186
127
46,7
Produtos de Borracha e Material Plástico
1065
906
1124
1176
578
1112
-48,0
Produtos Minerais Não-Metálicos
945
1156
1110
1226
639
1163
-45,0
Metalúrgica
2183
1491
1270
1163
1008
909
10,8
Produtos de Metal, exceto Máquinas e Equipamentos
635
727
672
720
641
675
-5,0
Equipamentos de Informática, Produtos de Eletrônica e Ópticos
537
177
478
397
237
369
-35,9
Máq. Aparelhos e Mat. Elétricos
659
835
614
800
431
711
-39,4
Máquinas e Equipamentos
1846
1647
1714
1958
1106
1830
-39,5 -36,7
Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias
3284
2799
2317
3269
1866
2949
Outros Equipamentos de Transporte, exceto Veículos Automotores
2527
2072
1196
1586
2342
1272
84,0
Móveis
260
391
518
435
233
405
-42,6
Produtos Diversos
182
173
197
125
98
115
-15,2
Manutenção, Reparação e Instalação de Máquinas e Equipamentos
37
44
82
102
60
96
-38,0
FONTE: MDIC/Secretaria do Desenvolvimento da Produção (disponível em: www.mdic.gov.br) Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 8, n. 2, abril 2015
3
INDICADORES NÍVEL MÉDIO DE UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA POR GÊNEROS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA Nível Médio de Utilização da Cap. Instalada (%) * DISCRIMINAÇÃO Indústria de Transformação
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
2013 Jun Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Ago
Set
Out
Nov
Dez
84,8
84,1
83,9
84,3
82,8
83,3
83,3
83,8
84,3
84,2
84,6
85
85,3
85,5
84,9
83,1
83,8
83,6
83,7
84,1
83,3
83,1
81,7
82,3
82,6
82,0
79,1
84,3
2014 Jul
SETORES Bens de Consumo
...
...
84,4
83,6
83,3
82,9
83,0
83,1
84,0
83,0
82,6
83,0
83,7
85,2
84,7
84,6
82,2
82,9
82,0
81,6
82,5
82,5
81,7
...
...
...
...
...
82,7
81,0
82,8
84,3
83,7
82,2
82,9
82,2
82,5
83,8
82,9
82,8
81,8
78,1
81,2
82,9
82,8
81,3
80,6
80,3
...
...
...
...
...
Bens de Capital
...
...
82,2
Material de Construção
...
...
87,5
89,8
89,2
89,5
88,6
90,0
88,9
88,8
89,0
90,9
90,9
90,3
91,4
90,1
89,4
88,8
88,4
88,4
88,5
88,2
88,3
...
...
...
...
...
Bens Intermediários
...
...
84,9
85,5
84,1
84,9
84,6
85,3
86,3
86,2
86,5
86,4
86,3
85,4
85,4
85,1
84,9
85,6
85,2
85,8
86,0
85,2
84,6
...
...
...
...
...
89,6
89,8
90,9
89,9
89,3
88,5
86,4
87,3
77,6
79,6
79,9
80,1
78,5
GÊNEROS INDUSTRIAIS Minerais Não‐ Metálicos
89,2
88,4
87,7
88,7
88,7
88,6
88,9
88,0
87,0
88,1
87,4
89,4
Metalúrgica
87,9
85,7
85,1
85,7
84,5
86,5
84,9
85,5
86,7
85,9
85,9
85,2
86,0
86,4
86,0
84,9
84,9
85,4
84,7
85,8
85,9
85,2
83,7
65,5
69,7
73,6
75,4
78,8
Mecânica
83,4
85,0
82,8
84,9
81,5
82,7
85,0
83,9
83,9
83,8
84,5
84,5
86,3
88,1
88,2
85,8
86,6
87,4
88,2
87,9
88,5
83,4
81,7
81,3
82,1
82,5
82,5
80,3
81,5
83,3
83,9
83,8
82,7
84,2
84,7
85,7
85,8
84,6
83,3
83,4
83,3
83,4
82,7
82,0
80,5
82,9
83,8
82,9
82,7
82,9
82,1
87,5
87,1
88,2
87,4
84,3
Mat. Elétr. e de Comunicação Material de Transporte
89,3
90,1
89,1
89,0
87,8
86,4
85,6
86,1
86,0
87,0
87,3
87,0
85,6
85,3
85,1
84,4
84,7
84,4
84,4
82,5
83,8
84,2
84,2
82,7
82,3
81,8
85,8
86,7
85,9
85,9
70,6
Mobiliário
76,6
91,3
92,1
80,6
92,3
92,7
92,9
79,0
78,9
77,1
80,6
77,9
81,7
82,6
87,2
89,0
82,5
81,4
81,2
82,1
80,1
78,3
77,3
83,3
85,6
84,4
85,1
83,2
Celulose e Papel
92,4
84,6
84,4
93,4
83,6
84,5
83,6
93,3
94,7
93,3
93,6
93,5
93,4
93,2
94,1
94,3
93,5
93,5
93,3
93,3
93,0
92,9
92,4
90,9
90,0
91,9
91,7
90,3
Química
84,4
84,4
82,7
84,9
79,2
81,5
83,3
...
84,3
82,8
83,0
86,1
86,2
84,8
84,8
84,7
84,4
85,1
84,1
84,8
85,6
84,6
84,5
80,7
81,0
82,9
85,3
82,8
Farmacêutica e Veter.
74,3
84,1
87,3
77,0
86,8
87,0
86,3
76,5
76,5
77,8
78,8
79,0
77,4
78,0
77,6
75,2
72,4
74,2
77,7
77,9
80,2
79,9
81,8
91,4
89,1
87,3
85,2
83,7
Prod. Matérias Plásticas
88,1
80,9
80,3
84,9
81,4
82,0
83,1
84,7
84,3
82,8
83,0
83,9
84,4
84,4
86,8
85,2
80,2
82,6
83,7
83,9
84,3
84
82,0
83,9
83,2
83,2
83,7
78,7
Têxtil
87,4
88,4
87,7
76,9
88,7
81,5
83,3
84,0
85,3
85,8
84,3
86,3
87,3
84,2
86,7
84,5
84,6
86,2
86,6
85,7
85,4
83,7
81,1
86,6
86,5
87,2
86,2
83,0
Vestuário, Calç. e Art.Tec.
87,1
85,7
85,1
84,1
84,5
87,0
86,3
86,7
88,3
87,1
86,0
89,0
90,5
88,8
90,4
89,9
88,1
87,9
86,0
86,3
86,6
84,2
83,9
83,0
82,9
83,2
82,6
75,8
Produtos Alimentares
82,7
85,0
82,8
84,4
81,5
77,4
76,0
77,6
79,2
80,0
80,5
82,0
83,0
84,9
85,5
83,6
76,5
76,9
75,2
75,4
78,0
78,6
80,4
82,1
82,5
82,7
80,1
80,1
Indústrias Diversas
80,9
75,5
77,4
81,5
76,6
79,5
80,0
80,9
80,3
81,7
81,1
81,4
81,2
82,8
82,9
84,4
82,5
82,7
83,4
82,6
82,4
83,2
82,7
81,7
84,0
82,0
80,1
78,3
FONTE: MDIC/Secretaria do Desenvolvimento da Produção (disponível em: www.mdic.gov.br). CNI. NOTA: Porcentagem da capacidade máxima operacional utilizada no mês. O complemento de 100 representa o nível médio de ociosidade. Sinal convencional utilizado: Dado não disponível.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 8, n. 2, abril 2015
4
INDICADORES BRASIL - COMÉRCIO EXTERIOR (EM US$ MILHÕES) – 2009-2015 DISCRIMINAÇÃO CORRENTE DE COMÉRCIO EXPORTAÇÃO · BÁSICOS · PROD. INDUSTRIALIZADOS · SEMIMANUFATURADOS · MANUFATURADOS · OPERAÇÕES ESPECIAIS IMPORTAÇÃO · MAT.-PRIMAS E BENS INTERMED. · BENS DE CONSUMO · COMBUSTÍVEL E LUBRIFICANTES · BENS DE CAPITAL SALDO
2009
2010
2011
2012
2013
2014
280.715 152.995 61.958 87.848 20.499 67.349 3.189 127.720 59.762 21.523 16.745 29.690 25.275
383.685 201.916 90.005 107.770 28.207 79.563 4.141 181.769 83.992 31.428 25.341 41.008 20.147
482.284 256.039 122.457 128.317 36.026 92.291 5.265 226.245 102.093 40.084 36.174 47.894 29.794
465.758 242.577 113.454 123.749 33.042 90.707 5.374 223.181 99.872 39.373 35.313 48.623 19.396
481.795 242.178 113.023 123.616 30.526 93.090 5.539 239.617 106.500 40.963 40.502 51.652 2.561
454.132 225.101 109.556 109.277 29.065 80.212 6.268 229.031 102.975 38.825 39.518 47.713 3.930
PART. (%) EM 2014 100 48,7 48,5 12,9 35,6 2,8 100 45 17 17,3 20,8 -
Jan - Fev 2015 57.608 25.796 10.841 14.204 4.371 9.833 751 31.812 14.421 5.478 4.841 7.072 - 6.016 -
VAR. (%) 2015/2014 -17,84 -19,29 -22,92 -15,71 -6,40 -19,28 -28,07 -16,63 -12,00 -17,15 -29,80 -14,40 -2,92
2014 70.117 31.960 14.064 16.852 4.670 12.182 1.044 38.157 16.387 6.612 6.896 8.262 6.197
FONTE: MDIC/SECEX
PREÇO MÉDIO MENSAL E NOMINAL NO ATACADO EM REAIS (R$) DE PRODUTOS AGRÍCOLAS SELECIONADOS – DEZ/2000–MAR/2015 Período dez/00 dez/01 dez/02 dez/03 dez/04 dez/05 dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14
São Paulo Arroz (30 kg) 20,69 28,00 38,00 52,36 33,78 30,00 34,01 43,67 52,54 48,34 54,40 53,20 50,60 48,00 48,40 49,13 48,46 49,80 47,88 46,25 45,75 43,64 44,28 44,98 47,76 48,50 49,00 49,84 51,13 50,63 52,00 53,25 56,26 66,20 65,00 62,20 61,19 61,00 61,00 59,98 59,11 59,22 60,04 60,15 60,24 57,63 59,51 60,38 59,91 60,09
Feijão Preto (30 kg) 19,08 49,95 48,47 43,16 48,65 60,01 33,47 72,29 85,72 44,14 56,57 26,67 29,35 30,80 28,75 27,00 28,40 28,28 27,80 28,75 28,00 27,80 24,63 28,25 29,20 27,00 27,00 25,50 23,50 27,00 33,20 34,00 34,58 35,65 36,18 36,06 32,95 32,75 30,88 29,80 29,88 29,34 28,00 25,73 25,04 25,58 25,63 25,42 25,83 27,08
Soja (em farelo) ( t) 434,03 496,42 745,55 756,77 522,76 513,04 506,57 682,33 736,91 740,11 734,82 754,04 752,45 676,02 608,77 595,11 599,32 607,00 611,82 647,85 643,81 629,40 584,62 617,22 647,45 694,79 745,63 835,97 953,54 1192,59 1400,13 1392,13 1268,26 1233,35 1239,97 1121,56 923,84 851,76 823,94 875,56 1035,92 1082,82 1111,16 1226,96 1245,81 1277,10 1298,74 1230,87 1202,97 1209,69
Paraná Trigo (em grão) (60 kg) 15,03 17,80 34,94 28,58 21,26 21,96 29,23 34,35 28,50 27,50 27,40 54,49 49,39 52,32 51,26 50,34 51,21 49,73 49,10 50,30 50,45 50,35 52,75 63,35 67,48 64,86 64,58 65,89 75,56 74,61 73,82 78,90 76,77 79,74 80,81 84,37 85,21 82,47 85,27 90,39 98,64 95,36 96,48 95,57 96,33 94,41 92,71 89,62 87,40 94,41
Milho (60 kg) 10,30 11,78 24,37 17,73 15,00 14,26 19,44 28,69 17,93 17,66 22,69 27,02 28,41 29,03 30,38 29,80 29,24 29,85 29,42 28,86 28,75 27,45 26,43 26,99 26,58 27,75 28,42 28,94 29,98 31,03 33,92 37,45 36,88 38,65 41,50 44,06 45,47 44,14 43,35 43,84 45,87 52,11 56,02 59,31 55,91 51,02 47,27 45,64 46,29 46,76
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 8, n. 2, abril 2015
5
INDICADORES PREÇO MÉDIO MENSAL E NOMINAL NO ATACADO EM REAIS (R$) DE PRODUTOS AGRÍCOLAS SELECIONADOS – DEZ/2000–MAR/2015 São Paulo Arroz (30 kg) Feijão Preto (30 kg) abr/14 62,02 27,80 mai/14 61,07 27,88 jun/14 61,67 27,28 jul/14 61,78 25,73 ago/14 61,23 22,20 set/14 58,00 21,75 out/14 58,46 22,76 nov/14 60,00 24,00 dez/14 60,00 24,75 jan/15 60,07 26,32 fev/15 60,10 27,00 mar/15 ... ... FONTE: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); CONAB; SEAB-PR NOTA: Cotação para o arroz longo fino agulinha. Sinal convencional utilizado: Dado não disponível. Período
Soja (em farelo) ( t) 1186,52 1165,31 1170,80 1062,62 1083,22 1047,47 1050,81 1164,19 1174,61 1132,40 1089,72 1152,64
Paraná Trigo (em grão) (60 kg) 95,37 88,74 81,73 80,25 79,91 80,77 78,43 77,84 78,69 87,87 89,11 84,95
Milho (60 kg) 49,57 49,94 48,41 44,43 36,71 34,56 32,19 33,54 34,32 34,37 34,51 35,94
PREÇO MÉDIO DO ALUMÍNIO, SOJA E PETRÓLEO, BRASIL – 2005 a Fev/2015 Período 2005 2006 2007 2008 2009 2010 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15
Alumínio (US$ centavos por tonelada) 1900,50 2573,10 2382,80 1504,40 1669,18 2173,01 2439,70 2515,30 2555,50 2667,40 2587,20 2557,80 2525,40 2381,00 2293,50 2180,60 2080,00 2024,40 2151,50 2208,00 2184,20 2048,50 2002,50 1885,50 1876,30 1843,30 2064,10 1974,30 1948,80 2086,80 2037,60 2053,60 1911,28 1861,02 1832,57 1814,54 1769,61 1816,24 1761,30 1814,58 1747,96 1739,81 1727,41 1695,17 1705,37 1810,68 1715,05 1838,95 1948,30 2030,49 1990,43 1946,19 2055,56 1909,46 1814,72 1817,82
(Em US$)
Soja em grão (por tonelada) 223,20 217,40 423,00 318,81 378,50 384,95 511,00 512,00 499,00 501,00 499,00 500,00 502,00 501,00 491,00 446,00 429,00 420,00 442,00 462,00 496,00 529,00 521,00 522,00 609,00 623,00 615,00 566,00 533,00 535,00 526,00 536,00 536,00 518,00 542,00 560,16 548,35 498,05 503,21 472,83 476,66 488,67 476,10 496,80 522,00 547,19 546,03 528,00 463,23 432,99 368,85 354,44 379,34 378,78 367,49 364,74
Pétroleo bruto (por brent, barril) 54,60 65,20 90,90 35,80 61,78 79,03 92,66 97,73 108,65 116,31 108,18 105,85 107,88 100,46 100,83 99,92 105,36 103,43 106,97 112,73 117,80 113,75 104,16 90,73 96,75 105,28 106,32 103,39 101,17 101,17 105,04 107,66 102,61 98,85 99,35 99,74 105,21 108,06 108,78 105,46 102,58 105,49 102,25 104,82 104,04 104,94 105,73 108,37 105,22 100,05 95,89 86,13 76,96 60,55 47,45 54,93
FONTE: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); Fundo Monetário Internacional (FMI) Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 8, n. 2, abril 2015
6
INDICADORES
INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO NACIONAL E INTERNACIONAL
DATA
2005 (DEZ) 2006 (DEZ) 2007 (DEZ) 2008 (DEZ) 2009 (DEZ) 2010 (DEZ) jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15
Fundo de Investimento Financeiro – FIF (PL mensal, R$ milhões) 7837(1) 653.714 794.875 912.869 917.297 1.086.267 1.286.654 1.306.523 1.329.588 1.360.175 1.375.621 1.386.367 1.396.879 1.410.856 1.439.972 1.461.453 1.474.985 1.502.119 1.501.728 1.542.347 1.569.261 1.621.833 1.646.160 1.656.235 1.672.151 1.695.397 1.720.508 1.731.276 1.758.620 1.779.219 1.786.186 1.836.788 1.852.863 1.864.287 1.877.294 1.895.304 1.880.342 1.904.243 1.914.304 1.919.844 1.923.553 1.921.603 1.939.384 1.934.332 1.952.954 1.979.747 1.983.269 2.017.747 2.045.954 2.067.374 2.107.037 2.130.718 2.149.367 2.166.487 2.156.887 2.192.912 2.226.999
BRASIL Valor das Índice Ibovespa empresas listadas no fechamento Ibovespa mensal (R$ bilhões) (pontos) 7845 (2) (3) 7848 841 33.455 1.181 44.473 1.765 63.886 1.088 37.550 1.740 68.588 2.071 69.304 2.005 66.574 2.076 67.383 2.087 68.586 2.011 66.132 1.950 64.620 1.928 62.403 1.819 58.823 1.753 56.495 1.689 52.324 1.821 58.338 1.807 56.874 1.834 56.754 1.979 63.072 2.055 65.811 2.050 64.510 1.970 61.820 1.793 54.490 1.795 54.354 1.842 56.097 1.829 57.061 1.868 59.175 1.832 57.068 1.874 57.474 1.962 60.952 1.983 59.761 1.918 57.424 1.932 56.352 1.925 55.910 1.907 53.506 1.741 47.457 1.779 48.234 1.792 50.011 1.898 52.338 1.995 54.256 1.947 52.482 1.890 51.507 1.803 47.638 1.789 47.094 1.901 50.414 1.940 51.626 1.902 51.239 1.961 53.168 2.037 55.829 2.224 61.288 1.979 54.115 1.980 54.628 1.992 54.724 1.824 50.007 1.745 46.907 1.898 51.583
EUA Emissão Primária de Debêntures 7841 (R$ milhões) 41.538 69.463 46.535 37.458 2.720 2.025 0 200 950 810 0 0 500 0 0 500 0 220 20.000 405 3.350 3.250 0 0 6.300 0 316 15.576 0 850 0 2.141 2.160 2.551 0 0 1.465 0 0 2.328 0 300 0 1.000 250 1.098 0 0 481 0 0 845 0 0 10.000 551
Dow Jones – NYSE
Nasdaq
fechamento
fechamento
(pontos)
7846 (3)
10.718 12.463 13.265 8.776 10.428 11.578 11.892 12.226 12.320 12.811 12.570 12.414 12.143 11.614 10.913 11.955 12.046 12.218 12.633 12.952 13.212 13.213 12.393 12.880 13.009 13.091 13.437 13.097 13.026 13.104 13.861 14.054 14.579 14.840 15.116 14.910 15.500 14.810 15.130 15.546 16.086 16.577 15.699 16.322 16.458 16.581 16.717 16.827 16.563 17.098 17.043 17.391 17.828 17.823 17.165 18.133
(pontos) 7847 (4) 2.205 2.415 2.652 1.577 2.269 2.653 2.700 2.782 2.781 2.874 2.835 2.774 2.756 2.579 2.415 2.684 2.620 2.605 2.814 2.967 3.092 3.046 2.827 2.935 2.940 3.067 3.116 2.977 3.010 3.020 3.142 3.160 3.268 3.329 3.456 3.403 3.626 3.590 3.771 3.920 4.060 4.177 4.104 4.308 4.199 4.115 4.243 4.408 4.370 4.580 4.493 4.631 4.792 4.736 4.635 4.964
FONTES: (1) Banco Central do Brasil, (2) Bovespa (Índice de Fechamento do último dia útil do mês), (3) Dow Jones, (4) Nasdaq NOTA: Para os anos de 2005 a 2010, os valores referem-se ao mês de dezembro, exceto para emissão de debênture que é o total do ano. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
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7
INDICADORES
VOLUME E PARTICIPAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES - 10 PRINCIPAIS PAÍSES E BRASIL - NO COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS – 2013 (Acumulado em bilhões de dólares) RANKING 1
EXPORTAÇÃO China
2
Alemanha
3
Estados Unidos
4
Japão
5
VALOR 39.551
PARTICIPAÇÃO % 19,73
RANKING 1
IMPORTAÇÃO Estados Unidos
VALOR 30.254
PARTICIPAÇÃO % 14,96
5.309
2,65
2
China
31.512
15,58
20.646
10,30
3
Alemanha
12.633
6,24
6.456
3,22
4
França
5.540
2,74
Holanda
14.864
7,41
5
Japão
5.969
2,95
6
França
2.945
1,47
6
Reino Unido
3.108
1,54
7
Itália
3.508
1,75
7
Holanda
1.963
0,97
8
Bélgica
2.915
1,45
8
Itália
5.589
2,79
9
Coréia do Sul
3.974
1,98
9
Hong Kong, China
352
2,80
10
Reino Unido
3.366
1,68
10
Bélgica
1.616
0,80
24
Brasil
153
1,20
26
Brasil
134
1,10
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics (www.wto.org)
EXPORTAÇÕES MUNDIAIS DE BENS POR REGIÕES E PAÍSES SELECIONADOS - 1948, 1953, 1963, 1973, 1983, 1993, 2003-2013 (Em bilhões de dólares e percentual) REGIÃO 1948 1953 1963 1973 1983 1993 2003 2009 2010 2011 2012 2013 Valor (Bilhões de dólares) Mundo 59 84 157 579 1.838 3.676 7.376 12.178 12.554 15.300 18.328 18.404 Participação (%) Mundo 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 América do Norte 28,1 24,8 19,9 17,3 16,8 18 15,8 13,2 12,8 12,5 12,9 12,9 Estados Unidos 21,7 18,8 14,9 12,3 11,2 12,6 9,8 8,7 8,4 8,4 8,1 8,4 México 0,9 0,7 0,6 0,4 1,4 1,4 2,2 1,9 1,8 1,9 1,9 2 América do Sul e Central
11,3
9,7
6,4
4,3
4,4
3
3
3,8
3,9
4,1
4,1
3,9
Brasil Argentina Europa
2 2,8 35,1
1,8 1,3 39,4
0,9 0,9 47,8
1,1 0,6 50,9
1,2 0,4 43,5
1 0,4 45,4
1 0,4 45,9
1,3 0,5 41,2
1,2 0,4 36,9
1,3 0,5 36,3
1,4 0,4 34,7
1,3 0,4 35,3
-
-
-
-
-
1,5
2,6
3,7
3,9
4,3
4,3
4,1
7,3 2 14 0,9 0,4 2,2
6,5 2,7 13,4 1,2 1,5 1,3
5,7 3,2 12,5 1,3 3,5 1
4,8 4,1 14,9 1 6,4 0,5
4,5 6,8 19,1 1,2 8 0,5
2,5 3,5 26,1 2,5 9,9 0,6
2,4 4,1 26,2 5,9 6,4 0,8
3,2 5,7 29,4 9,9 4,8 1,3
3,4 5,9 33,2 10,3 5 1,5
3,3 6,9 32,6 10,4 4,5 1,7
3,5 7,3 33,2 11,1 4,3 1,6
3,2 7,2 33,4 11,7 3,8 1,7
Comunidade dos Estados Independentes (CEI) África Oriente Médio Ásia China Japão Índia
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2015 (www.wto.org) IMPORTAÇÕES MUNDIAIS DE BENS POR REGIÕES E PAÍSES SELECIONADOS - 1948, 1953, 1963, 1973, 1983, 1993, 2003-2013 (Em bilhões de dólares e percentual) REGIÃO 1948 1953 1963 1973 1983 1993 2003 2009 2010 2011 2012 2013 Valor (Bilhões de dólares) Mundo
62
85
164
595
Mundo América do Norte Estados Unidos México
100 18,5 13 1
100 20,5 13,9 0,9
100 16,1 11,4 0,8
100 17,2 12,3 0,6
América do Sul e Central
10,4
8,3
6
4,4
3,8
Brasil Argentina Europa
1,8 2,5 45,3
1,6 0,9 43,7
0,9 0,6 52
1,2 0,4 53,3
-
-
-
8 1,7 13,9 0,6 1,1 2,3
7 2 15,1 1,6 2,8 1,4
5,2 2,2 14,1 0,9 4,1 1,5
Comunidade dos Estados Independentes (CEI) África Oriente Médio Ásia China Japão Índia
1.882 3.786 Participação (%) 100 100 18,5 21,4 14,3 15,9 0,7 1,8
7.689
12.421
15.510 18.504
18.611
18.890
100 22,4 16,9 2,3
100 17,5 12,9 1,9
100 17,3 12,7 2
100 16,7 12,2 2
100 17,2 12,5 2
100 16,9 12,3 2,1
3,3
2,5
3,6
3,8
4
4,1
4,1
0,9 0,2 44,2
0,7 0,4 44,6
0,7 0,2 45
1,1 0,3 41,6
1,2 0,4 38,1
1,3 0,4 37,4
1,3 0,4 35,1
1,3 0,4 34,9
-
-
1,2
1,7
2,7
2,7
2,9
3,1
3
3,9 2,6 14,9 0,9 6,5 0,5
4,6 6,2 18,5 1,1 6,7 0,7
2,6 3,3 23,7 2,7 6,4 0,6
2,1 2,7 23,5 5,4 5 0,9
3,3 4 27,4 8,1 4,4 2
3,1 3,7 31,3 9 4,5 2,3
3,1 3,7 32,2 9,4 4,6 2,5
3,3 3,9 33,4 9,8 4,8 2,6
3,3 4,1 33,6 10,3 4,4 2,5
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2015 (www.wto.org)
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 8, n. 2, abril 2015
8
INDICADORES CRESCIMENTO DO VOLUME DE EXPORTAÇÕES E PRODUÇÃO DE BENS – 2000-2013 (Em % ao ano) 2000-09
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
3
6,5
2
-12
21,83
19,95
0,25
2,05
Produtos agrícolas
3
5,5
2
-3
15,46
21,74
0,54
5,57
Combustíveis e produtos das indústria extrativas
2
3,5
0,5
-4,5
33,21
34,3
1,68
3,29
Exportações mundiais de bens
Produtos industrializados
3,5
8
2,5
-15,5
19,52
15,16
0,28
3,21
Produção mundial de bens
1,5
0,5
1
-5
...
...
...
...
Agricultura
2
2,5
3,5
0,5
...
...
...
...
Indústria extrativa
1
0
1
-2
...
...
...
...
Produtos industrializados
1
0
1
-7
...
...
...
...
2
3,5
1,5
-2,5
...
...
...
...
PIB mundial
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2015 (www.wto.org) NOTA: ...dados não disponíveis.
CRESCIMENTO DO VOLUME DO COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS POR REGIÕES SELECIONADAS – 2000 2013 (Em % ao ano) REGIÃO
EXPORTAÇÕES 2010 2011 2012 22 20 0,4
2000-09 3
2008 2
2009 -12
América do Norte
1
2
-15
23
16
4
2
América do Sul e Central
4
1
-8
25
28
1
2
Europa
2
0
-15
13
18
4
4
União Europeia (27)
2
0
-15
12
18
4
...
Comunidade dos Estados Independentes (CEI)
6
2
-5
31
33
2
3
Ásia
8
6
-11
30
18
2
3
China
17
9
-11
31
20
8
8
Índia
12
15
-3
37
34
2
6
Japão
2
3
-25
33
7
3
10
Mundo
2013 2
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2015 (www.wto.org)
CRESCIMENTO DO VOLUME DO COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS POR REGIÕES SELECIONADAS – 2000-2013 REGIÃO Mundo América do Norte América do Sul e Central Europa União Europeia (27) Comunidade dos Estados Independentes (CEI) Ásia China Índia Japão
2000-09 3 1 6 1 1 11 6 15 13 1
2008 2 -3 13 -1 -1 17 5 4 18 -1
2009 -13 -17 -17 -15 -15 -26 -8 3 -3 -13
IMPORTAÇÕES 2010 2011 21 19 23 15 29 26 13 17 13 17 25 30 32 23 39 25 36 33 26 23
2012 1 3 3 -6 -6 6 4 4 5 4
(Em % ao ano)
2013 1 0,1 3 1 ... 0,4 2 7 -5 -6
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2015 (www.wto.org)
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 8, n. 2, abril 2015
9
INDICADORES COMÉRCIO INTRARREGIONAL E INTER-REGIONAL DE BENS – 2013 (Em bilhões de dólares e percentual) DESTINO ORIGEM
América do Norte
Mundo América do Norte América do Sul e Central Europa Comunidade dos Estados Independentes (CEI) África Oriente Médio Ásia Mundo América do Norte América do Sul e Central Europa Comunidade de Estados Independentes (CEI) África Oriente Médio Ásia Mundo América do Norte América do Sul e Central Europa Comunidade de Estados Independentes (CEI) África Oriente Médio Ásia
América do Sul e Central
Europa
618 40 20 222
Valor (Bilhões de dólares) 5.423 566 501 19 178 9 667 253
13
139
149
CEI
África
Oriente Médio
17,8
19,1
Mundo
782 216 195 129
18.301 2.418 736 6.646
6.669 368 121 4.560
760 78 18 220
3.082 1.189 178 506
407
19
33
9
779
54 110 1.012
30 11 191
602 1.347 5.773
6,8 49,2 24,2 7,6
4,3 8,9 26,6 1,9
100 100 100 100
4,2
1,2
100
8,9 8,2 17,5
4,9 0,8 3,3
100 100 100
16,8 6,5 1 2,8
4,3 1,2 1,1 0,7
100 13,2 4 36,3
97 160 2 216 18 38 703 6 143 135 188 3.076 128 855 270 Participação dos fluxos de comércio regional nas exportações totais de bens de cada região (%) 3,4 9,6 3,1 6,4 4,2 1,7 20,7 0,8 15,2 3,2 2,7 24,1 1,2 16,4 2,5 3,3 10 3,8 68,6 3,3 1,7
Ásia
52,2
2,5
16,2 26,6 0,3 35,8 3 2,8 52,2 0,5 10,6 10,1 3,3 53,3 2,2 14,8 4,7 Participação dos fluxos de comércio regional nas exportações mundiais de bens (%) 3,4 29,6 3,1 36,4 4,2 0,2 2,7 0,1 2 0,4 0,1 1 0 0,7 0,1 1,2 3,6 1,4 24,9 1,2 0,1
0,8
0,8
2,2
0,1
0,2
0,1
4,3
0,5 0,2 1
0,9 3,8 16,8
0 0 0,7
1,2 0,8 4,7
0,1 0,7 1,5
0,3 0,6 5,5
0,2 0,1 1
3,3 7,4 31,5
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2015 (www.wto.org) BALANÇA COMERCIAL DO PARANÁ - 1996-2015 (EM US$ 1.000 FOB - ACUMULADO - E VARIAÇÃO % ANUAL) ANO 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 jan/15 fev/15
EXPORTAÇÃO (X) Valor 4.245.905 4.853.587 4.227.995 3.932.659 4.394.162 5.320.211 5.703.081 7.157.853 9.405.026 10.033.533 10.016.338 12.352.857 15.247.252 11.222.827 14.176.010 17.394.228 17.709.585 18.239.202 16.332.120 903.902 852.614
Var. % 47 14 -13 -7 12 21 7 26 31 7 0 23 23 -26 26 22,7 1,81 2,99 -10,46 0 -5,67
IMPORTAÇÃO (M) Valor 2.434.733 3.306.968 4.057.589 3.699.490 4.686.229 4.928.952 3.333.392 3.486.051 4.026.146 4.527.237 5.977.971 9.017.988 14.570.222 9.620.837 13.956.180 18.766.895 19.387.410 19.343.839 17.293.735 1.055.758.560 1.032.859.004
Var. % 2 36 23 -9 27 5 -32 5 15 12 32 51 62 -34 45 34,46 3,3 -0,23 -10,61 0 -2,17
SALDO (X-M) VALOR 1.811.172 1.546.619 170.406 233.169 -292.067 391.259 2.369.689 3.671.802 5.378.879 5.506.296 4.038.367 3.334.870 677.030 1.601.990 219.831 -1.372.667 -1.677.825 -1.104.637 -961.614 -151.856.524 -180.244.730
FONTE: MDIC/SECEX
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 8, n. 2, abril 2015
10
INDICADORES BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL - 1996-2015 (EM US$ 1.000 FOB – ACUMULADO - E VARIAÇÃO % ANUAL) ANO
EXPORTAÇÃO (X)
1996
Valor 47.746.728
1997
IMPORTAÇÃO (M) Var. % ...
Valor 53.345.767
52.982.726
10,97
59.747.227
1998
51.139.862
-3,48
1999
48.012.790
-6,11
2000
55.118.920
2001
58.286.593
2002 2003
SALDO (X-M) Var. % ...
Valor -5.599.039
Var. %
12
-6.764.501
57.763.476
-3,32
-6.623.614
-2,08
49.301.558
-14,65
-1.288.768
-80,54
14,8
55.850.663
13,28
-731.743
-43,22
5,75
55.601.758
-0,45
2.684.835
-466,91
60.438.653
3,69
47.242.654
-15,03
13.195.999
391,5
73.203.222
21,12
48.325.567
2,29
24.877.655
88,52
2004
96.677.497
32,07
62.835.616
30,03
33.841.882
36,03
2005
118.529.184
22,6
73.600.376
17,13
44.928.809
32,76
2006
137.807.470
16,26
91.350.841
24,12
46.456.629
3,4
2007
160.649.073
16,58
120.617.446
32,04
40.031.627
-13,83
2008
197.942.443
23,21
172.984.768
43,42
24.957.675
-37,66
2009
152.994.743
-22,71
127.715.293
-26,17
25.279.450
1,29
2010
201.915.285
31,98
181.722.623
42,28
20.192.662
-20,12
2011
256.039.575
26,81
226.245.113
24,47
29.794.462
...
2012
242.579.776
-5,26
223.154.429
-1,37
19.425.346
...
2013
242. 033.575
-0,22
239.631.216
7,37
2.402.358
...
2014
225.100.885
-7
229.060.058
-4,46
-3.959.173
...
jan/15
13.704.045
0
16.878.002
0
-3.173.958
...
fev/15
12.092.231
-11,76
14.933.992
-11,52
-2.841.761
...
... 20,82
FONTE: MDIC/SECEX Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
CUSTO MENSAL DE PRODUÇÃO NOMINAL DE FRANGO DE CORTE NO PARANÁ POR TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO – JAN-DEZ/2012
TECNOLOGIA/MÊS
CLIMATIZADO + (Positivo)
CLIMATIZADO – (Negativo)
CONVENCIONAL
PREÇO DO FRANGO VIVO
R$/kg
R$/Frango
R$/kg
R$/Frango
R$/kg
R$/Frango
R$/KG
Janeiro
1,74
...
1,78
...
1,81
...
...
Fevereiro
1,72
...
1,76
...
1,8
...
...
Março
1,8
...
1,84
...
1,87
...
...
Abril
1,85
...
1,89
...
1,93
...
...
Maio
1,81
...
1,84
...
1,88
...
...
Junho
1,8
...
1,84
...
1,88
...
...
Julho
2,07
...
2,11
...
2,14
...
...
Agosto
2,34
...
2,36
...
2,41
...
...
Setembro
2,27
...
2,3
...
2,34
...
...
Outubro
2,21
...
2,25
...
2,28
...
...
Novembro
2,18
...
2,21
...
2,25
...
...
Dezembro
2,25
...
2,29
...
2,32
...
...
FONTE: CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento; EMBRAPA SUÍNOS E AVES (www.conab.gov.br)
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 8, n. 2, abril 2015
11
INDICADORES OFERTA E DEMANDA DOS PRINCIPAIS PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS (complexo soja e trigo) - SAFRAS 2005/2006 - 2009/2015 (Mil toneladas) CULTURA
Algodão em Pluma
Arroz em Casca
Feijão em Cores
Milho
Soja em Grãos
Farelo de Soja
Óleo de Soja
Trigo
SAFRA
ESTOQUE INICIAL
PRODUÇÃO
IMPORTAÇÃO
SUPRIMENTO
CONSUMO
EXPORTAÇÃO
ESTOQUE FINAL
2009/10
394,2
1.194,10
39,2
1.627,50
1.039,00
512,5
76
2010/11
76
1.959,80
144,2
2.180,00
900
758,3
521,7
2011/12
521,7
1.893,30
3,5
2.418,50
895,2
1.052,80
470,5
2012/13
470,5
1.310,30
17,4
1.798,20
920,2
572,9
305,1
2013/14
305,1
1.735,00
31,5
2.070,60
835
748,6
487
2014/15
487
1.511,30
15,0
2.013,30
835
700
478,3
2009/10
2.531,50
11.660,90
1044,8
15.237,20
12.152,50
627,4
2.457,30
2010/11
2.457,30
13.613,10
825,4
16.895,80
12.236,70
2.089,60
2.569,50
2011/12
2.569,50
11.599,50
1068,0
15.237,00
11.656,50
1.455,20
2.125,30
2012/13
2.125,30
11.819,70
965,5
14.910,50
12.617,70
1.210,70
1.082,10
2013/14
1.082,10
12.121,60
850,0
14.053,70
12.000,00
1.200,00
803,70
2014/15
803,70
12.151,50
850,0
13.805,20
12.000,00
1.250,00
555,2
2009/10
317,7
3.322,50
181,2
3.821,40
3.450,00
4,5
366,9
2010/11
366,9
3.732,80
207,1
4.306,80
3.600,00
20,4
686,4
2011/12
686,4
2.918,40
312,3
3.917,10
3.500,00
43,3
373,8
2012/13
373,8
2.806,30
304,4
3.484,50
3.320,00
35,3
129,2
2013/14
129,2
3.453,80
135,9
3.718,90
3.350,00
65
303,9
2014/15
303,9
3.370,60
150,0
3.824,50
3.350,00
40
434,5
2009/10
7.112,80
56.018,10
391,9
63.522,80
46.967,60
10.966,10
5.589,10
2010/11
5.589,10
57.406,90
764,4
63.760,40
48.485,50
9.311,90
5.963,00
2011/12
5.963,00
72.979,50
774,0
79.716,50
51.888,60
22.313,70
5.514,20
2012/13
5.514,20
81.505,70
911,4
87.931,30
53.498,30
26.174,10
8.258,90
2013/14
8.258,90
80.052,00
800,0
89.110,90
53.905,60
20.913,80
14.291,50
2014/15
14.271,20
78.206,20
500,0
92.977,40
55.000,00
20.500,00
17.477,40
2009/10
674,4
68.688,20
117,8
69.480,40
37.800,00
29.073,20
2.607,20
2010/11
2.607,20
75.324,30
41,0
77.972,50
41.970,00
32.986,00
3.016,50
2011/12
3.016,50
66.383,00
266,5
69.666,00
36.754,00
31.468,00
444
2012/13
444
81.499,40
282,8
82.226,20
38.524,00
42.791,90
910,3
2013/14
910,3
86.120,80
630,0
87.661,10
39.935,80
45.691,00
2.034,30
2014/15
1.983,00
93.259,90
500,0
95.742,90
44.200,00
46.770,00
4.772,90
2009/10
1.903,20
26.719,00
39,5
28.661,70
12.944,00
13.668,60
2.049,10
2010/11
2.049,10
29.298,50
24,8
31.372,40
13.758,00
14.355,00
3.269,40
2011/12
3.259,40
26.026,00
5,0
29.290,40
14.051,00
14.289,00
950,4
2012/13
950,4
27.258,00
3,9
28.212,30
14.000,00
13.333,50
878,8
2013/14
878,8
28.336,00
1,0
29.215,80
14.500,00
13.716,00
999,8
2014/15
999,8
31.570,00
1,0
32.570,80
14.800,00
14.800,00
2.970,80
2009/10
302,2
6.766,50
16,2
7.084,90
4.980,00
1.563,80
541,1
2010/11
541,1
7.419,80
0,1
7.961,00
5.528,00
1.741,00
692
2011/12
692
6.591,00
1,0
7.284,00
5.328,00
1.757,10
198,9
2012/13
198,9
6.903,00
5,0
7.106,90
5.500,00
1.362,50
244,4
2013/14
244,4
7.176,00
0,1
7.420,50
5.500,00
1.289,00
631,5
2014/15
615,5
7.995,00
2,0
8.612,50
6.500,00
1.350,00
762,5
2009/10
2.706,70
5.026,20
5922,2
13.655,10
9.614,20
1.170,40
2.870,50
2010/11
2.870,50
5.881,60
5771,9
14.524,00
10.242,00
2.515,90
1.766,10
2011/12
1.766,10
5.788,60
6011,8
13.566,50
10.444,90
1.901,00
1.220,60
2012/13
1.220,60
4.379,50
7010,2
12.610,30
10.584,30
1.683,80
342,2
2013/14
342,2
5.527,90
6642,3
12.512,40
11.531,40
47,4
933,6
2014/15
933,6
5.903,90
6650,0
13.487,50
11.809,50
1285,8
392,2
FONTE: CONAB – Levantamento: Mar2015 (disponível em: www.conab.gov.br)
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 8, n. 2, abril 2015
12
INDICADORES PRODUÇÃO, ÁREA COLHIDA E RENDIMENTO MÉDIDO DA SOJA - BRASIL E MAIORES ESTADOS PRODUTORES - 1989-2015 (estimativas mar/2015) (Mil toneladas e mil hectares) Brasil Ano
Produção
Área Colhida
Maiores Estados Produtores Rendimento Médio (kg/ha)
Mato Grosso Produção
Paraná
Área Colhida
Produção
Goiás
Área Colhida
Produção
Mato Grosso do Sul
Área Colhida
Produção
Minas Gerais
Área colhida
Produção
Área colhida
1989/1990
20.101
11.551
1.740,16
2.901
1.503
4.572
2.286
1.411
941
1.934
1.209
875
583
1990/1991
15.395
9.743
1.580,00
2.607
1.100
3.617
1.966
1.659
790
2.300
1.013
963
472
1991/1992
19.419
9.582
2.027,00
3.485
1.452
3.415
1.798
1.804
820
1.929
970
1.003
456
1992/1993
23.042
10.717
2.150,00
4.198
1.713
4.720
2.000
1.968
984
2.229
1.067
1.159
552
1993/1994
25.059
11.502
2.179,00
4.970
1.996
5.328
2.110
2.387
1.090
2.440
1.109
1.234
600
1994/1995
25.934
11.679
2.221,00
5.440
2.295
5.535
2.121
2.133
1.123
2.426
1.098
1.188
600
1995/1996
23.190
10.663
2.175,00
4.687
1.905
6.241
2.312
2.046
909
2.046
845
1.040
528
1996/1997
26.160
11.381
2.299,00
5.721
2.096
6.566
2.496
2.478
991
2.156
862
1.176
523
1997/1998
31.370
13.158
2.384,00
7.150
2.600
7.191
2.820
3.372
1.338
2.282
1.087
1.383
601
1998/1999
30.765
12.995
2.367,00
7.134
2.548
7.723
2.769
3.418
1.325
2.740
1.054
1.336
577
1999/2000
32.890
13.623
2.414,00
8.801
2.905
7.130
2.833
4.073
1.455
2.501
1.107
1.397
594
2000/2001
38.432
13.970
2.751,00
9.641
3.120
8.623
2.818
4.158
1.540
3.130
1.065
1.496
642
2001/2002
42.230
16.386
2.577,00
11.733
3.853
9.502
3.291
5.420
1.902
3.279
1.192
1.949
719
2002/2003
52.018
18.475
2.816,00
12.949
4.420
10.971
3.638
6.360
2.171
4.104
1.415
2.333
874
2003/2004
49.793
21.376
2.329,00
15.009
5.241
10.037
3.936
6.147
2.572
3.325
1.797
2.659
1.066
2004/2005
52.305
23.301
2.245,00
17.937
6.105
9.707
4.148
6.985
2.662
3.863
2.031
3.022
1.119
2005/2006
55.027
22.749
2.419,00
16.700
6.197
9.646
3.983
6.534
2.542
4.445
1.950
2.483
1.061
2006/2007
58.392
20.687
2.822,66
15.359
5.125
11.916
3.979
6.114
2.191
4.881
1.737
2.568
930
2007/2008
60.018
21.313
2.816,00
17.848
5.675
11.896
3.977
6.544
2.180
4.569
1.731
2.537
870
2008/2009
57.166
21.743
2.629,00
17.963
5.828
9.510
4.069
6.836
2.307
4.180
1.716
2.751
929
2009/2010
68.688
23.468
2.927,00
18.767
6.225
14.079
4.485
7.343
2.550
5.308
1.712
2.872
1.019
2013/2014
86.121
30.173
2.854,00
26.442
8.616
14.781
5.010
8.995
3.102
6.148
2.120
3.327
1.238
2014/2015(2)
93.260
31.334
2.976,00
27.587
8.805
17.199
5.201
8.463
3.195
6.901
2.300
3.449
1.317
FONTE: CONAB (1) Preliminar.(2) Estimativas
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 8, n. 2, abril 2015
13
INDICADORES TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB REAL PARA PAÍSES SELECIONADOS – 2003-2013 PAÍSES
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Mundo
3,5
5,0
3,9
5,0
4,9
2,2
-0,4
5,0
3,7
2,9
2,9
...
Alemanha
-0,7
0,7
0,9
3,9
3,4
0,8
-5,6
3,9
3,7
0,6
0,2
...
Argentina
8,8
9,0
9,2
8,4
8,0
3,1
0,1
9,1
8,6
0,9
2,9
...
Bolívia
2,7
4,2
4,4
4,8
4,6
6,1
3,4
4,1
5,2
5,2
6,8
...
Brasil
1,1
5,7
3,2
4,0
6,1
5,2
-0,3
7,5
2,7
...
...
...
Canadá
1,9
3,1
3,2
2,6
2,0
1,2
-2,7
3,4
3,0
1,9
2,0
2,5
Chile
3,8
7,0
6,2
5,7
5,2
3,3
-1,0
5,8
5,8
5,4
4,1
...
Colômbia
3,9
5,3
4,7
6,7
6,9
3,5
1,5
4,3
...
...
...
....
Coréia do Sul
2,9
4,9
3,9
5,2
5,5
2,8
0,7
6,5
3,7
2,3
3,0
3,3
Equador
2,7
8,2
5,3
4,4
2,2
6,4
1,0
3,3
8,0
3,6
5,7
...
Estados Unidos
2,8
3,8
3,3
2,7
1,8
-0,3
-2,8
2,5
1,6
2,3
2,2
...
França
0,8
2,6
1,6
2,6
2,3
0,1
-2,9
1,9
2,1
0,4
0,4
...
Indonésia
4,8
5,0
5,7
5,5
6,3
6,0
4,6
6,2
6,5
6,2
5,8
5,0
Itália
0,2
1,4
1,2
2,1
1,3
-1,1
-5,5
1,7
0,7
-2,3
-1,9
-0,7
Japão
1,7
2,4
1,3
1,7
2,2
-1,1
-5,5
4,7
-0,4
1,7
1,6
0,0
México
1,4
4,2
3,1
5,0
3,2
1,4
-4,7
5,2
3,9
4,0
1,4
2,1
Paraguai
4,3
4,1
2,1
4,8
5,4
6,4
-4,0
13,1
4,3
-1,2
14,3
4,2
Peru
4,0
5,6
6,3
7,5
8,5
9,1
1,0
8,5
6,5
6,0
5,8
...
Reino Unido
4,3
2,5
2,8
3,0
2,6
-0,3
-4,3
1,9
1,6
0,7
1,7
...
Tailândia
7,0
6,2
4,5
5,6
4,9
2,5
-2,3
7,8
0,1
6,5
2,9
0,7
Uruguai Venezuela
0,8
5,0
7,5
4,1
6,5
7,2
2,4
8,4
7,3
3,7
4,4
...
-7.76
18.29
10.32
9.87
8.75
5.28
-3.20
-1.49
4.18
5,6
...
...
FONTE: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
TAXA DE INFLAÇÃO ANUAL MÉDIA PARA PAÍSES SELECIONADOS – 2003-2014 PAÍSES
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Mundo
3,91
4,86
4,90
4,37
4,83
4,73
1,47
4,69
4,97
2,87
2,29
Alemanha
1,44
1,05
0,60
0,31
1,62
0,81
1,70
0,96
0,97
1,78
2,56
Argentina
10,50
9,22
8,82
13,53
14,95
23,94
10,28
15,40
17,62
16,39
...
Bolívia
6,33
7,97
5,94
13,66
7,37
10,38
-2,42
8,78
14,57
6,91
6,01
Brasil
13,72
8,04
7,21
6,15
5,87
8,33
7,19
8,23
6,97
...
...
Canadá
3,18
2,99
2,83
2,47
4,31
3,42
-2,01
2,68
2,94
3,76
1,37
Chile
4,97
7,47
7,15
12,65
4,84
0,47
3,84
8,83
3,33
1,30
1,73
Colômbia
6,47
5,13
15,86
5,78
5,04
7,56
3,41
3,86
6,73
3,17
1,52
Coréia do Sul
3,40
2,98
1,03
-0,14
2,40
2,96
3,54
3,16
1,58
1,04
0,70
Equador
10,59
4,26
7,73
8,00
6,65
13,85
-1,36
6,75
6,71
4,40
4,95
EUA
1,99
2,75
3,22
3,07
2,66
1,96
0,76
1,22
2,06
1,80
1,49
França
2,09
1,44
2,11
2,24
2,51
2,25
0,51
0,73
1,23
1,20
1,02
Indonésia
5,49
8,55
14,33
14,09
11,26
18,15
8,27
8,26
8,12
4,53
4,16
Itália
2,89
2,59
1,74
1,87
2,60
2,44
2,07
0,40
1,20
1,50
1,53
Japão
-1,71
-1,35
-1,27
-1,11
-0,91
-1,24
-0,51
-2,19
-1,89
-1,20
-0,62
México
21,14
8,36
5,21
6,34
4,97
6,06
3,40
4,46
5,37
3,23
1,63
Paraguai
12,21
8,99
10,08
6,08
9,77
9,34
2,04
6,10
9,83
5,55
-3,80
Peru
2,30
1,99
2,10
8,29
2,39
1,94
1,56
6,01
5,17
2,08
1,73
Reino Unido
2,17
2,91
2,81
2,69
2,87
2,89
1,99
3,17
2,13
1,66
1,79
Tailândia
1,63
3,31
4,56
4,69
3,55
3,84
1,92
3,66
4,25
1,33
1,67
Uruguai
16,54
10,10
0,68
6,53
9,42
8,02
5,58
4,66
8,98
7,37
7,62
Venezuela
34,93
33,95
29,60
17,90
15,45
30,13
7,83
45,94
28,15
14,06
...
FONTE: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 8, n. 2, abril 2015
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