v.7, n.º 06, agosto de 2014

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EDITORIAL

O Curso de Ciências Econômicas da FAE Centro Universitário apresenta a revista eletrônica mensal, Vitrine da Conjuntura, relativa ao mês de agosto de 2014. O periódico disponibiliza as seções permanentes do Panorama Econômico e dos Indicadores e quatro artigos contemplando assuntos ligados à dinâmica econômica e social brasileira e regional. O primeiro texto destaca a natureza e os prováveis efeitos da criação do Banco dos Brics. A segunda incursão representa o levantamento e organização dos aspectos cruciais associados à perda da Copa do Mundo de Futebol de 2014, pelo Brasil. A terceira reflexão consiste em uma tentativa de decifrar o enigma formado pelo pífio crescimento econômico e a preservação de certo vigor no mercado de trabalho nacional. Por fim, a quarta produção reúne argumentos explicativos do salto competitivo da economia do Paraná entre 2011 e 2014. A publicação continua a espera de opiniões de professores e estudantes da FAE, de ex-alunos da escola, de docentes e pesquisadores de outras instituições de ensino, e de técnicos do governo e da iniciativa privada, incluindo trabalhadores e outros atores sociais, para a ampliação da abrangência das discussões de temas de economia, política e sociedade, em amplitude mundial, nacional e local. Excelente Leitura. Gilmar Mendes Lourenço Editor.

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EQUIPE TÉCNICA

Carlos Ilton Cleto Economista, doutor em Engenharia da Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina e professor da FAE.

Gilmar Mendes Lourenço Economista, mestre em Gestão de Negócios pela Universidade Federal de Santa Catarina, professor da FAE, eleito “O Economista Paranaense Acadêmico do Ano de 2011”, pelo Corecon/PR, e vencedor dos Prêmios “Imprensa e Quality TV & Jornais”, em 2011, 2012 e 2013, na categoria gestor de empresa pública, oferecidos pelo grupo Quality TV & Jornais.

Heloísa de Puppi e Silva Economista, doutoranda em Tecnologia e Desenvolvimento pela Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR), Mestre em Organizações e Desenvolvimento pela FAE e professora da FAE.

Editoração Eliel Fortes Barbosa Licenciado em Letras Português-Inglês pela Universidade Tuiuti do Paraná, com especialização Lato sensu em Leitura e Produção de Textos, Docência Universitária e Docência em EaD pela FAE Centro Universitário.

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O BANCO DOS BRICS: BREVES CONSIDERAÇÕES Gilmar Mendes Lourenço

Em julho de 2014, na cidade de Fortaleza, aconteceu o encontro de cúpula do grupo de novos protagonistas da economia mundial, que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, conhecido por Brics, sigla fixada em 2001, pelo banqueiro de investimento Jim O'Neill, do Goldman Sachs, a despeito das enormes discrepâncias econômicas, demográficas e políticas existentes entre os componentes. Pela ótica da renda per capita, há nações pobres (China e Índia) e moderadas (África do Sul, Rússia e Brasil); na inserção externa ressaltam os especializados em commodities (Brasil, Rússia e África do Sul) e os exportadores de manufaturas (China e Índia); no ângulo da dinâmica populacional aparecem as jovens (Índia e África do Sul), velhas (Rússia e China), e média (Brasil); e, na órbita política transitam regimes autoritários e padrões democráticos. Na reunião feita na capital cearense, os cinco chefes de estado instituíram o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) e o fundo comum, ou o Contingent Reserve Arrangement (CRA), e acertaram a utilização, de parcela dos haveres emanados dos membros do bloco, em situações de eclosão e perpetuação de instabilidades financeiras. A agência terá sede em Xangai, na China, e será presidida por um representante indiano, com mandato de cinco anos, com Brasil e Rússia ficando com o comando dos conselhos de administração e de ministros, respectivamente. O banco deverá atender prioritariamente as necessidades de cobertura financeira dos empreendimentos de infraestrutura econômica e social, sustentadas por capital autorizado de US$ 50 bilhões, com integralização em cinco anos e disponibilidade inicial de US$ 10 bilhões, repartido igualmente entre os participantes, sendo o poder de decisão e de veto equivalente entre os integrantes. A alavancagem será de US$ 560 bilhões, superando o montante de US$ 340 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para tal finalidade, o que favorecerá o acesso a linhas de crédito mais baratas nas finanças internacionais, e o correspondente repasse aos projetos tomadores, condicionado à conquista da classificação triplo A, concedida pelas empresas de avaliação de risco. O CRA nasceu com U$$ 100 bilhões, provenientes da China (U$$ 41 bilhões), Brasil, Índia e Rússia (18 bilhões individualmente) e África do Sul (US$ 5 bilhões), sendo as retiradas emergenciais limitadas à metade do depositado pela China, ao total para Brasil, Índia e Rússia, e ao dobro para a África do Sul. Este último representa o principal candidato ao pronto apoio financeiro devido aos prejuízos econômicos provocados pela onda de greves no setor de mineração, âncora produtiva do País. Ademais, a obtenção do total dos haveres do CRA, a qual o beneficiário teria direito, deverá ser precedida de acordo formal com o Fundo Monetário Internacional (FMI), regra semelhante à empregada pela União Europeia para socorro as economia periféricas do continente, no segundo estágio da crise que emergiu em 2008-2009, nos Estados Unidos (EUA). Caso contrário o saque será limitado a 30%.

A despeito dos erros cometidos nos anos 1990 e no final do decênio de 2000, o FMI ainda possui tecnologia para a aplicação de programas de recuperação econômica De fato, não obstante os equívocos cometidos nos episódios recessivos dos anos 1990 e final do decênio de 2000, o fundo ainda desfruta da vanguarda tecnológica na aplicação de programas de ajustamento do balanço de pagamentos e das finanças públicas e de recuperação econômica. Mesmo desprovido de chances de ocasionar efeitos econômicos relevantes em curto termo, o evento de Fortaleza assumiu apreciável importância política, na medida em que estabeleceu uma inédita convergência, entre Vitrine da Conjuntura, Curit iba, v. 7, n. 6, agosto 2014 | 1


estes expressivos emergentes, na direção da criação de instrumentos e mecanismos adicionais ao aparato multilateral global, representado especificamente pelo Banco Mundial e o FMI. É conveniente recordar que ambos brotaram da Conferência Monetária e Financeira das Nações Unidas, efetivada em Bretton Woods, em 1944. O FMI foi construído pelos países do ocidente como eixo de superação dos desequilíbrios das contas externas de alguns entes e de redução do grau de exposição dos bancos comerciais privados internacionais em seus empréstimos, sobretudo a nações do terceiro mundo. Mesmo respondendo por mais de 20% do produto interno bruto (PIB) mundial, os Brics possuem somente 11% das cotas do FMI, o que sugere a intensificação das negociações diplomáticas para alterações nos procedimentos de governança daquele organismo. De seu turno, ao Banco Mundial coube amparar financeiramente a reconstrução das nações destruídas pela II Guerra e, posteriormente, as iniciativas voltadas ao progresso econômico e desenvolvimento social, pulverizadas pelo espaço geográfico mundial. Essencialmente, o NBD constitui um esforço financeiro para atuação suplementar aos órgãos multilaterais e designação criteriosa das operações prioritárias a serem bancadas pela instituição, com ênfase para projetos de retorno social em cotejo com o custo de oportunidade das cifras aportadas. Ademais, trata-se de uma empreitada de legítima reivindicação de revisão das práticas obsoletas de gerência e aliança hegemônica de poder prevalecentes nas estruturas do Banco Mundial e do FMI.

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LIÇÕES DO MINEIRAÇO DE 2014 Gilmar Mendes Lourenço

As circunstâncias da minguada campanha e do inegável fracasso do futebol brasileiro na Copa de 2014, quase que enterrando o “maracanaço” de 1950, oportunizam reflexões acerca da necessidade de enfrentamento e derrubada das distorções estruturais determinantes dos resultados lastimáveis, em praticamente todos os aspectos, com destaque para a ausência de planejamento e a notória defasagem qualitativa da comissão técnica, do esquema de jogo e até de certos jogadores, inseridos no padrão Felipão de competência. Este último termo teria sido emprestado pela presidente Dilma, à sua administração, quando indagada se seus ministros seriam “padrão Fifa”, em 1º de julho de 2013, um dia depois de o Brasil ter conquistado, pela quarta vez, a Copa das Confederações, ao vencer a Espanha no Maracanã por três a zero. Há quem defenda que o pecado original teria sido cometido justamente quando da vitória na Copa das Confederações, que precipitou a confecção de uma espécie de selo de garantia para uma seleção desprovida de brilho, formada com um ano de antecedência do mundial, e ensejou espaço para a acomodação do elenco de titulares, o desalento do plantel de reservas e outros aspirantes ao lugar e, principalmente, a previsibilidade quanto aos detalhes do provável “jeito de jogar” do escrete canarinho, por parte dos potenciais adversários. Outros insinuam que teriam sido ludibriados, pois imaginavam que as obras não ficariam prontas e tinham completa convicção, potenciada pela mídia, de que a seleção estava redonda, ou melhor, na ponta dos cascos. O que se constatou é que com mais ou menos puxadinhos, e a inestimável ajuda da população, a infraestrutura funcionou. Pena que o time amarelou em campo. Contudo, a doença é mais complexa e antiga, gerada e mantida por uma gestão arcaica e pouco profissional prevalecente no esporte nacional, voltada essencialmente aos ganhos financeiros de curto prazo, ancorada, desde os anos 1990, na exploração, por entidades, empresários e dirigentes de clubes, da supostamente inesgotável capacidade de arregimentação e beneficiamento preliminar de talentos. Na sequência, as peças garimpadas passaram a atender menos aos desejos de lotação dos estádios nacionais, para a compensação dos malogros econômicos e sociais da nação, e mais aos requisitos de pronta exportação aos mercados localizados no velho continente, em franca expansão e modernização, por meio do emprego de contemporâneos procedimentos de gestão corporativa, em um ambiente de globalização plena. Os eventos de transferência de jogadores representam a aplicação, nos domínios do futebol, do velho modelo de desenvolvimento econômico cepalino, sustentado no conceito de centro e periferia, no qual o Brasil assumiu a condição de primário-exportador, fato agravado pelo reduzido retorno na formação de atletas, causado pela Lei Pelé, promulgada em 1998, em substituição a Lei do Passe. Daí o cada vez mais frequente aparecimento de diamantes brasileiros, desconhecidos por essas paragens, brilhando em outras praças, sendo alguns incitados à naturalização nas nações hospedeiras. Há também a saída precoce de jogadores dos clubes nacionais para a disputa de competições dispersas em países considerados de segunda linha no futebol, o que prejudica o seu aprimoramento. Em ambas as situações, as remunerações mensais recebidas pelos jovens superam as que seriam auferidas em vários anos de labuta no Brasil. Não por acaso, percebe-se a acentuação do regime cartorial na gerência da atividade no País, ao lado da multiplicação do endividamento dos clubes, do encarecimento dos preços dos ingressos e do desinteresse dos torcedores, o que, no limite, leva a perda do glamour do futebol brasileiro.

Os movimentos em favor de ações transformadoras na administração do futebol vêm sendo neutralizados pelo conservadorismo da CBF, dos dirigentes de clubes e do Congresso Nacional. Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 6, agosto 2014 | 1


Os movimentos em favor de ações transformadoras na administração do esporte, capitaneados por segmentos da imprensa especializada, algumas poucas agremiações, frações da política e grupos de atletas, vêm sendo neutralizados pela conservadora e ferrenha defesa, estabelecida através da combinação de interesses entre a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a casta de dirigentes e a famosa “bancada da bola” no Congresso Nacional. Só que esse bloqueio ficou desguarnecido com a consumação da sova por sete a um, imposta a equipe nacional, na semifinal da Copa, pela Alemanha, que, por sinal, constitui exemplo de formação e preparação de atletas e robustecimento de clubes, depois da surpreendente e lastimável eliminação na Eurocopa, em 2004. A derrota por três a zero para a Holanda, na decisão do 3º lugar, representou só a pá de cal. Igualmente na linha de compromissos de mudanças, emerge a premência de instituição de mecanismos legais que forcem a responsabilidade fiscal dos clubes, com a exigência de contrapartidas com o erário, na organização dos passivos, estimados em mais de R$ 4 bilhões, com a adoção e rigoroso cumprimento de programas de recuperação e arrumação financeira, requisito básico para a obtenção de crédito oficial. A par disso, urge a contribuição mais efetiva dos entes encarregados da sustentação financeira da atividade, especialmente os patrocinadores, estatais e privados, e os meios de comunicação, responsáveis por mais de 40% do faturamento das agremiações, fora a veiculação das marcas. Por último, embora reconhecendo a natureza pública do futebol, atestada pela interferência direta nos sentimentos e emoções da população e no uso da bandeira, emblema da soberania da nação, pela CBF, soa absolutamente equivocada a predisposição de interferência governamental na renovação do setor, manifestada por autoridades que assistiram a destruição do sonho de capitalização eleitoral do evento da Copa e se depararam com dificuldades para se livrarem do pó da derrota. Até porque, a julgar pela experiência pretérita brasileira, o retorno da presença do estado poderia servir simplesmente para maximizar as relações promíscuas entre os feudos dos dirigentes e os agentes públicos, perpetuando a improvisação e o voluntarismo. Não bastasse isso, a Lei Pelé exclui o poder público do ativismo no futebol e, a título de ilustração, a seleção da Nigéria foi punida recentemente pela Fifa, em função da remoção, pelo governo daquele País, de dirigentes de sua federação nacional. É prudente não esquecer que, dentro da moderna “caixinha de surpresas”, a bola quase não entra mais por acidente e, na esmagadora maioria das ocasiões, encontra-se o provável, ainda que insuficientemente compreendido ou desconhecido ex-ante. Ademais, a construção da glória e do fracasso possui longo tempo maturação, incomparavelmente superior ao desenrolar de um embate de 90 ou 120 minutos. Mais que isso, o malogro talvez não seja o pai de todos os êxitos. O desfecho da Copa demonstra que o Brasil acrescentou um (novo?) desafio, dentre os inúmeros que contabiliza em diferentes campos econômicos e sociais, a ser encarado em médio e longo prazo: a recuperação da vanguarda mundial em um esporte que, para o bem ou para o mal, expressa a identidade, a criatividade e o talento da nação. A Copa de 1970 persiste como a referência que beirou a perfeição e a de 1950 deve ser definitivamente sepultada. Nessa perspectiva, a recondução de Dunga à condição de técnico da seleção e a escolha de um ex-empresário de jogadores, Gilmar Rinaldi, para assumir a coordenação geral, atesta o anacronismo e a autocracia da CBF, arraigada a um passado discutível e insensível a premência de montagem de referências para um futuro de conquistas.

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EMPREGO E CRESCIMENTO ECONÔMICO Gilmar Mendes Lourenço

Desde o ano de 2012 o Brasil vem exibindo comportamento aparentemente desconexo entre os níveis de atividade econômica e a performance do mercado de ocupação de mão de obra. De fato, a par de medíocres variações do produto interno bruto (PIB), tem predominado uma situação de dinamismo do emprego formal e informal, evidenciada pelo permanente declínio da taxa de desemprego, que chegou ao piso histórico de 4,9% em abril de 2014, mensurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para seis regiões metropolitanas do País (Salvador, Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre), através da pesquisa mensal de emprego (PME). No entanto, a tentativa de decifrar essa suposta anomalia econômica deve conter uma cuidadosa identificação das tendências conjunturais subjacentes ao ambiente de admissões e desligamentos laborais na nação. Até porque, é fácil perceber a ocorrência de uma correção deste descompasso, por meio do arrefecimento da criação de postos, a partir do segundo semestre de 2013, chegando, em junho de 2014, ao pior nível desde 1998, apesar das contratações temporárias, acontecidas em alguns ramos do comércio e serviços, em face do evento da Copa do Mundo de futebol. Na mesma linha, apurações do IBGE revelam queda do emprego industrial pelo 32º mês consecutivo no País, em maio de 2014, quando a base de comparação é o mesmo mês do ano anterior, comprovando os dramáticos impactos do chamado processo de desindustrialização justamente na disponibilidade de vagas mais nobres que apresentam as maiores remunerações. Não é ocioso recordar que um grupo apreciável de barreiras domésticas – que abarca carga tributária e juros elevados, infraestrutura precária, ausência de incentivos à pesquisa e desenvolvimento (P&D), excessiva burocracia, câmbio apreciado, dentre outras – incitou substancial compressão da participação da indústria de transformação no PIB brasileiro, descendo de 17,2% em 2000 para 13,1% em 2013, com várias empresas, ou mesmo ramos inteiros, desaparecendo ou sendo transformados em autênticos depósitos de matérias primas, partes e peças ou produtos acabados procedentes do exterior. O que se nota é que a desocupação mantém-se em patamares reduzidos em razão da menor velocidade de acréscimo da população economicamente ativa (PEA) vis a vis a população ocupada, atestando o enfraquecimento potencial do quadro da força de trabalho – demonstrado pela contração do número de pessoas pleiteando lugares no balcão dos empregados – e, por fim, esclarecendo o mistério.

A perda de ímpeto da PEA está ligada à dinâmica demográfica, ao desalento da sociedade e à redução da participação dos jovens no mercado de trabalho Por seu turno, a perda de embalo da PEA está diretamente associada a três conjuntos de fatores. O primeiro deles, de caráter estrutural, engloba as alterações no padrão demográfico brasileiro, marcado pela queda da taxa de natalidade, propiciada pela diminuição da fecundidade, e, por extensão da redução do contingente de população em idade ativa (PIA). O segundo elemento compreende o desalento de parcela expressiva da sociedade com o panorama econômico e político prevalecente no País, formado pelo abrupto recuo da confiança de empresas e consumidores e a diminuição das intenções de investimentos corporativos. Esse fator de perturbação tem conduzido à exacerbação das incertezas quanto ao futuro e desestimulado a procura por possibilidades de realização de esforços produtivos. O terceiro componente diz respeito à diminuição da contribuição dos jovens na massa dos postulantes a vagas, por conta do adiamento do ingresso no mercado, tirando proveito da ampliação da abrangência dos programas

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educacionais subsidiados, voltados ao ensino superior, como o universidade para todos (Prouni) e o financiamento estudantil (Fies); o aumento da quantidade dos que nem estudam nem trabalham; e a elevação dos rendimentos familiares derivada das iniciativas oficiais de transferência de renda, especialmente o bolsa família e o segurodesemprego, além da indexação do salário mínimo. Esse último aspecto está na raiz das tensões salariais decorrentes da menor presença da população jovem na busca por colocação no espaço dos empregados, justificando reajustes reais superiores a produtividade média, e da desgarrada da inflação, especialmente nos diferentes itens de serviços. Considerando a perspectiva de contenção de ímpeto dos incentivos educacionais, devido à multiplicação das restrições de natureza fiscal, parece razoável supor a constituição, em breve, de um ciclo de retorno da faixa jovem ao mercado, provocando, em um cenário de continuidade da fragilidade da produção e dos negócios, o regresso da marcha ascendente do desemprego e a atenuação das pressões oriundas dos componentes salariais, restabelecendo a perversa lógica do sistema, desprovida daquela contradição inicial, gestada por emprego em alta e crescimento econômico em baixa.

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O TERCEIRO ESTADO MAIS COMPETITIVO DO BRASIL Gilmar Mendes Lourenço

A terceira edição do ranking de gestão e competitividade dos estados brasileiros mais o Distrito Federal, preparada pela empresa de Consultoria Britânica Economist Intelligence Unit (EIU), braço de pesquisa da revista The Economist, com a cooperação da entidade brasileira Centro de Liderança Pública (CLP), apurou que o Estado Paraná suplantou o Rio Grande do Sul e Minas Gerais em clima de negócios e capacidade de atração de investimentos, entre 2011 e 2013, passando da quinta para a terceira posição no certame nacional, ficando atrás apenas de São Paulo e do Rio de Janeiro. Cumpre lembrar que em inquérito elaborado pela companhia Simonsen Associados, em parceria com a Revista gaúcha Amanhã, desde o exercício de 1996 o Paraná aparece ocupando o quarto lugar no campeonato brasileiro de competitividade, perdendo a posição para o Rio Grande do Sul, quinto colocado, em alguns poucos anos. O mais recente levantamento da EIU, efetuado entre abril de 2013 e abril de 2014, consistiu em uma avaliação dos aspectos gerais ligados à competitividade das unidades federativas do País, apoiada em vinte e seis indicadores agrupados em oito categorias (política, economia, tributos e regulação, incentivos a inversões produtivas, recursos humanos, infraestrutura, inovação e sustentabilidade), sendo que para cada ente é conferida uma pontuação entre zero e cem. De acordo com o trabalho, o Paraná seria o primeiro estado brasileiro em ambiente econômico e teria exibido avanços nas vendas internacionais do agronegócio, na renda per capita, nos dispêndios realizados pelo setor privado com pesquisa e desenvolvimento, na qualidade da rede de comunicações e da malha rodoviária e nos estímulos fiscais direcionados às políticas ambientais. Na verdade, em contraposição ao panorama desanimador, em âmbito nacional, embora esteja longe de representar o papel de uma ilha de prosperidade num oceano de instabilidade, o Paraná perseguiu, intransigentemente, no intervalo de tempo compreendido entre 2011 e julho de 2014, a recuperação, de modo sincronizado entre governo e atores privados, de um conjunto de mecanismos e instituições capazes de, ao mesmo tempo, produzir defesas em períodos cadentes da economia brasileira e assumir funções de autênticas molas propulsoras em estágios de reativação da rota do crescimento. É fácil perceber que a base econômica regional vem atravessando uma etapa de intensificação da diversificação de sua matriz produtiva, fruto da preparação e execução de um arranjo institucional, alicerçado na participação ampla e efetiva da maioria dos segmentos representativos da sociedade paranaense, mirando a montagem de um programa de desenvolvimento para o Estado. Daí a formação da carteira de mais de R$ 35,0 bilhões em projetos de investimentos industriais privados, nacionais e multinacionais, atraídos pelo Programa Paraná Competitivo, entre fevereiro de 2011 e julho de 2014. Trata-se do maior portfolio do País, quanto cotejada a amplitude econômica do Paraná com a dos outros espaços subnacionais. A atmosfera local favorável, que ocorre em contraste à dramática desindustrialização brasileira, pode ser ainda melhor entendida a partir da observação das estatísticas correntes. Aliás, a cesta de dados e informações econômicas relativas ao interregno 2011-2013 expõe maior qualidade e consistência do que a edificada nos oito anos anteriores, caracterizados por uma espécie de represamento da demanda por investimentos, quando o Paraná afugentava potenciais interessados. O produto interno bruto (PIB) paranaense cresceu 4,1% a.a., ante o acréscimo de apenas 2,0% a.a. para o do País, entre 2011 e 2013, revertendo a trajetória dominante entre 2003 e 2010, quando o Estado cresceu menos que o Brasil (3,8% a.a. versus 4% a.a.). A produção industrial do Estado subiu a uma taxa de 2,7% a.a., no triênio 2011-2013, o melhor resultado entre os estados da região sul e sudeste, contra acréscimo de somente 0,1% a.a. da produção nacional no mesmo período.

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O contingente de trabalhadores no setor fabril paranaense progrediu 2,6% a.a. nos últimos três anos, enquanto os postos de trabalho mantidos pelo setor manufatureiro brasileiro declinaram -0,5% a.a. Já o faturamento real do comércio varejista cresceu 8,1%, acima da expansão nacional de 6,1% e superando as variações anotadas pelos demais Estados do Sul e do Sudeste, entre 2011 e 2013. Ademais, dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), revelam saldo positivo de 366.168 empregos formais no Paraná entre 2011 e junho de 2014, com 69,9% das vagas contabilizadas no interior do Estado, contra 60,8% entre 2003 e 2010, o que sinaliza que o desenvolvimento econômico e social do Paraná, a partir de 2011, foi direcionado para a desconcentração e diversificação das atividades produtivas. No que tange à desconcentração regional, o PIB per capita, indicador produzido pelo IPARDES e IBGE, aponta crescimento de 45 para 55, do número de municípios com renda maior que a média nacional, e de 37 para 44, dos que superaram a média do Estado, entre 2010 e 2011. O Paraná atravessa um estágio bastante privilegiado de transformação de sua base econômica e social Em resumo, o Paraná atravessa um estágio bastante privilegiado de transformação de sua fisionomia econômica e social, com reduzido paralelo no País, que encontra precedentes na história regional apenas na revolução infraestrutural da década de 1960, na modernização agrícola e industrial e implantação da Cidade Industrial de Curitiba (CIC) e da Refinaria da Petrobras em Araucária, nos anos 1970, e no ciclo de diversificação, liderado pelas montadoras, entre 1995 e 2002. Mais precisamente, nos últimos três anos e meio, a sociedade paranaense resgatou o desejo do desenvolvimento e o governo, de forma conversada e transparente, restaurou os instrumentos para o suprimento dessa vontade coletiva, transmitida pelas urnas em fins de 2010 e plenamente absorvida pelo Plano de Metas, da gestão estadual, cobrindo o intervalo 2011-2014. O evento também expressa o resultado da manifestação social da preocupação com a construção de um modelo de desenvolvimento regional diversificado e distribuído de forma mais equânime espacialmente, reforçada pelas múltiplas e pulverizadas incursões da Fomento Paraná e pela inserção e presença financeira do Banco Regional de Desenvolvimento da Região Sul (BRDE). Os vetores expansivos do novo ciclo foram a recuperação da renda do agronegócio, movida pelas elevadas cotações internacionais das commodities primárias, a crescente ascensão da produção e produtividade setorial e a atuação verticalizada e pulverizada das cooperativas, a vitalidade do mercado de trabalho regional e a maturação dos investimentos hospedados pelo Programa Paraná Competitivo. Ver tabela p. 3

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TABELA 1 – BRASIL – RANKING DE COMPETITIVIDADE DOS ESTADOS – 2014 ESTADO

POSIÇÃO

POSIÇÃO

São Paulo

77,2

Rio de Janeiro

72,3

Paraná

63,9

Rio Grande do Sul

63,5

Santa Catarina

61,9

Minas Gerais

60,2

Distrito Federal

48,8

Mato Grosso do Sul

48,5

Espírito Santo

47,5

Goiás

47,5

10º

Mato Grosso

45,7

11º

Amazonas

45,0

12º

Bahia

43,0

13º

Pernambuco

42,1

14º

Ceará

41,2

15º

Sergipe

37,9

16º

Alagoas

34,1

17º

Paraíba

33,3

18º

Pará

33,2

19º

Acre

31,2

20º

Rio Grande do Norte

30,2

21º

Roraima

29,5

22º

Rondônia

28,9

23º

Tocantins

28,0

24º

Piauí

24,9

25º

Maranhão

23,2

26º

Amapá

18,6

27º

MÉDIA NACIONAL FONTE: EIU

43,0

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Panorama Econômico – Julho/2014 Carlos Ilton Cleto

Comércio Internacional Balança Comercial Mensal (Julho/2014) – MDIC Fato Em julho, a Balança Comercial fechou com superávit de US$ 1,58 bilhão, resultado de exportações de US$ 23,03 bilhões e importações de US$ 21,45 bilhões. A corrente do comércio atingiu US$ 44,48 bilhões, no mês, e US$ 268,03 bilhões no ano. O déficit comercial acumulado no ano é de US$ 916 milhões. 23.046 21.425 25.000

20.846

22.822

20.199

18.192

20.000

19.724

18.059

20.468

19.218

15.934

23.025 21.450

18.103

15.000 10.000 5.000 0 -5.000

ago/13

set/13

out/13

nov/13

dez/13

jan/14

fev/14

mar/14

abr/14

mai/14

jun/14

jul/14

-10.000 E xpo rt a ç õ e s

Im po rt a ç õ e s

S a ldo da B C e m US $ m ilhõ e s

FONTE: MDIC

Causa Utilizando o critério da média diária, com relação ao mesmo mês do ano anterior, as exportações apresentaram crescimento de 10,7%, e as importações queda de 5,5%. Pelo mesmo critério, na comparação com junho de 2014, houve redução de 2,2% nas exportações, e aumento 3,0% nas importações. A corrente do comércio, pela média diária, registrou avanço de 2,2% com relação ao mesmo mês do ano anterior, e de 0,3% na comparação com junho de 2014. No acumulado no ano, as exportações diminuíram 0,6% sobre igual período de 2013 e as importações, na mesma comparação, caíram 3,4%. Em julho de 2014, na comparação com igual mês do ano anterior, as exportações de produtos básicos aumentaram 16,5%, de semimanufaturados 18,0% e a de manufaturados, 0,6%. Em termos de países, os cinco principais compradores foram: China, Estados Unidos, Países Baixos, Argentina e Cingapura. Pelo mesmo critério de comparação, houve queda de 11,2% nas importações de nos bens de capital, 9,2% nas importações de bens de consumo, 7,4% nos combustíveis e lubrificantes e 0,5% nas matérias-primas e intermediários. Os cinco principais fornecedores para o Brasil foram: Estados Unidos, China, Alemanha Argentina e Nigéria. Consequências O resultado da nossa Balança Comercial aponta desaquecimento da atividade econômica tanto no mercado interno como no resto do mundo, não devendo ocorrer alterações profundas ao longo do ano.

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Atividade Produção Industrial Mensal (Maio/2014) – IBGE Fato Em maio, a produção industrial recuou 0,6%, terceira taxa negativa consecutiva neste tipo de comparação. Na comparação com maio do ano passado houve queda de 3,2%. No acumulado do ano a produção industrial recuou 1,6%, e em doze meses avançou 0,2%. Causa Na comparação com o mês anterior, por categoria de uso, o setor de bens de consumo duráveis registrou a maior queda, 3,6%, terceira taxa negativa neste confronto. Os bens de capital recuaram 2,6%, seguido por bens intermediários, com redução de 0,9%. O segmento de bens de consumo semi e não duráveis, foi o único a apresentar avanço 1,0%. Comparativamente a maio de 2013, o segmento de bens de consumo duráveis teve a maior queda, 11,2%, particularmente pressionado pela menor fabricação de automóveis. O segmento de bens de capital recuou 9,7%, com destaque para a redução de bens de capital para equipamentos de transporte. Os bens de consumo semi e não-duráveis cresceram 0,8% e os bens intermediários tiveram queda de 2,8%. Produção Indus trial BRASIL

150 140 130 120 110 100 90 80 jan

f ev 2008

mar

abr 2009

mai

jun 2010

jul

ago

2011

set 2012

out

nov 2013

dez 2014

FONTE: IBGE – Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: média de 2002 = 100)

Consequência A principal origem do desaquecimento da atividade econômica no Brasil tem sido proveniente da atividade industrial, que não ameaça apresentar recuperação mais intensa nos próximos meses. Atividade Pesquisa Industrial - Regional – Brasil (Maio/2014) - IBGE Fato Entre abril e maio, a produção industrial caiu em sete das quatorze regiões pesquisadas. Na comparação com maio de 2013, oito regiões apresentaram redução, e no acumulado no ano, seis regiões tiveram queda na produção. No Paraná a produção industrial avançou 1,1%, eliminando parte da perda de 2,6% acumulada nos meses de março e abril. No comparativo com o mesmo mês do ano anterior houve recuo de 3,7% e no acumulado do ano houve queda de 1,7%. Em doze meses o avanço foi de 1,9%, inferior ao registrado em abril, 2,4%.

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Produção Indus trial BRASIL

150 140 130 120 110 100 90 80 jan

f ev

mar

2008

abr

mai

2009

jun 2010

jul

ago

2011

set

out

2012

nov

dez

2013

2014

Produção Industrial PARANÁ

130 120 110 100 90 80 70 60 50 jan

f ev

mar 2008

abr

mai

2009

jun 2010

jul

ago

2011

set 2012

out 2013

nov

dez 2014

FONTE: IBGE – Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: média de 2002 = 100)

Causa Na comparação com o mês anterior os locais que registraram recuo foram por ordem: Amazonas, Bahia, Região Nordeste, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Pernambuco. As regiões com expansão na produção foram: Pará, Ceará, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina. Na comparação com maio de 2012, destacam-se como recuos mais intensos: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia e Amazonas. Por outro lado os maiores avanços ocorreram no Pará, Goiás, Pernambuco, Ceará, Mato Grosso e Espírito Santo. No Estado do Paraná, em relação a maio de 2013, nove das treze atividades pesquisadas, assinalaram taxas negativas. Os maiores impactos descendentes vieram dos setores de veículos automotores, produtos alimentícios, produtos de metal, produtos de madeira, e de celulose, papel e produtos de papel. Consequência A indústria nacional segue apresentando oscilação com retomadas seguidas de recuo. O mesmo se repete na indústria paranaense. Para os próximos meses é esperada retomada, porém com intensidade moderada.

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Atividade Pesquisa Mensal de Emprego (Junho/2014) – IBGE Fato Devido à paralisação dos servidores do IBGE, ficou impossibilitada a divulgação completa da PME na data prevista, sendo publicados os dados de Recife, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. Causa Regionalmente, no mês, a taxa de desocupação ficou estável em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo e apresentou queda de 1,0 p.p. em Recife. Na comparação com junho de 2013, a taxa de desocupação caiu 1,5 p.p. em São Paulo e 2,1 p.p. no Rio de Janeiro, mantendo-se estável em Recife e Belo Horizonte. A população ocupada com carteira assinada no setor privado manteve-se estável nas quatro regiões divulgadas, tanto na comparação com o mês anterior quanto com junho de 2013. Consequência Apesar do desaquecimento da atividade econômica, principalmente no segmento industrial, não temos o reflexo na taxa de desocupação, para os próximos meses é esperado crescimento na desocupação, porém com variações pouco intensas. Atividade Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário – PIMES (Maio/2014) – IBGE Fato A Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário do mês de maio apresentou as seguintes informações: MAI-14 / ABR-14

MAI-14 /MAI-13

Acumulado no Ano

Acumulado em 12 meses

Pessoal Ocupado Assalariado

-0,7%

-2,6%

-2,2%

-1,7%

Nº de Horas Pagas

-0,8%

-3,3%

-2,7%

-2,0%

Folha de Pagamento Real

1,9%

1,4%

1,7%

0,9%

BRASIL

Pessoal ocupado assalariado 110,00 108,00 106,00 104,00 102,00 100,00 98,00 96,00 94,00 Jan

Fev

Mar 2008

Abr 2009

Mai

Jun 2010

Jul 2011

Ago 2012

Set

Out 2013

Nov

Dez

2014

FONTE: IBGE – Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: janeiro de 2001 = 100)

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Causa Na comparação com igual mês do ano passado, o indicador de Pessoal Ocupado Assalariado registrou queda em treze dos quatorze locais pesquisados. Os principais impactos negativos vieram de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais. Por ramo de atividade, quinze dos dezoito segmentos reduziram o pessoal ocupado, as principais variações negativas foram em metal, calçados e couro, meios de transporte, máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações, máquinas e equipamentos, produtos têxteis e refino de petróleo e produção de álcool. Por outro lado, apresentaram variações positivas: minerais não metálicos e produtos químicos. Quanto ao Número de Horas Pagas, também na comparação com o mesmo mês do ano anterior, os quatorze locais pesquisados e dezesseis dos dezoito ramos, tiveram variação negativa. No corte setorial, as maiores reduções vieram de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações, meios de transporte, produtos de metal, máquinas e equipamentos, calçados e couro e produtos têxteis. Entre os locais, São Paulo apontou a principal influência negativa sobre o total do país. Comparativamente a maio de 2013, a Folha de Pagamento Real, registrou crescimento em onze dos quatorze locais pesquisados, com destaques para São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Região Nordeste, e Espírito Santo. A maior queda ocorreu no Rio Grande do Sul. Nacionalmente, dez dos dezoito setores investigados, registraram crescimento: alimentos e bebidas, indústrias extrativas, refino de petróleo e produção de álcool, meios de transporte, produtos químicos e minerais não-metálicos foram os destaques positivos. Os setores que apresentaram as maiores reduções foram: máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações, máquinas e equipamentos e produtos de metal. Consequência A PIMES reflete o comportamento de queda da atividade industrial, decorrente do menor crescimento da economia nacional. Para o próximo mês a expectativa ainda não é de retomada no crescimento, devendo o mesmo iniciar no segundo semestre. Atividade Sondagem da Indústria (Julho/2014) – FGV Fato Na passagem de junho para julho, o Índice de Confiança da Indústria de Transformação - ICI registrou redução de 3,2%, passando de 87,2 para 84,4 pontos, o menor nível desde abril de 2009. Com redução de 4,8% no Índice da Situação Atual – ISA, que passou de 90,1 para 85,8 pontos e recuo no Índice das Expectativas – IE, de 1,8%, atingindo 82,9 pontos. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada – NUCI diminuiu 0,3 p.p. atingindo 83,2%, menor patamar desde outubro de 2009. 120,0 110,0 100,0 90,0

Índice de Confiança

Índice da Situação Atual

jul/14

jun/14

mai/14

abr/14

mar/14

fev/14

jan/14

dez/13

nov/13

out/13

set/13

ago/13

jul/13

jun/13

mai/13

abr/13

mar/13

fev/13

jan/13

dez/12

nov/12

out/12

set/12

ago/12

jul/12

80,0

Índice de Expectativas

FONTE: FGV

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90,0 88,0 86,0

84,2

84,0

84,2

84,4

84,2

84,1

84,2

84,6

84,3

84,1

83,5

84,1

83,2

84,0 82,0 80,0

jul/14

jun/14

mai/14

abr/14

mar/14

fev/14

jan/14

dez/13

nov/13

out/13

set/13

ago/13

jul/13

jun/13

mai/13

abr/13

mar/13

fev/13

jan/13

dez/12

nov/12

out/12

set/12

ago/12

jul/12

78,0

Ní vel de Utilização da Capacidade Instalada - NUCI

FONTE: FGV

Causa O ISA foi fortemente influenciado pela avaliação com relação ao nível atual de demanda, com a parcela das empresas que a julgam como fraca aumentando de 24,0% para 27,5%, e a das que a julgam como forte caindo de 8,5% para 6,0%. No que tange ao IE, destaca-se a expectativa referente à tendência dos negócios nos seis meses seguintes, com redução de 29,2% para 25,6% na proporção das empresas que preveem melhora na situação dos negócios, e crescimento na parcela das empresas que tem expectativa piora de 15,1% para 20,2%. Consequências Em meio ao desaquecimento da atividade econômica interna e as turbulências internacionais, o otimismo da indústria segue abalado. Para os próximos períodos a expectativa é de lenta e gradual retomada. Atividade ICC – Índice de Confiança do Consumidor (Julho/2014) – FGV Fato Entre os meses de junho e julho, o ICC avançou 3,0% passando de 103,8 para 106,9 pontos, segunda alta consecutiva. O índice da Situação Atual cresceu 3,1%, passando de 109,6 para 113,0 pontos, e o Índice das Expectativas 0,5%, de 100,7 para 101,2 pontos. 150,0 140,0 130,0 120,0 110,0 100,0 90,0

jul/14

jun/14

mai/14

abr/14

mar/14

fev/14

jan/14

dez/13

nov/13

out/13

Índice da Situação Atual

set/13

ago/13

jul/13

jun/13

mai/13

abr/13

mar/13

fev/13

jan/13

dez/12

nov/12

out/12

set/12

ago/12

jul/12

Índice de Confiança

Índice de Expectativas

FONTE: FGV

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Causa Com referencia a situação presente, a proporção de consumidores que avaliam a situação econômica atual como boa aumentou 2,6 p.p. e a dos que a consideram ruim diminuiu 3,1 p.p., atingindo 16,7% e 41,0%, respectivamente. No que tange ao futuro, houve diminuição de 0,7 p.p. na proporção de informantes que preveem piora na situação financeira familiar nos próximos meses, chegando a 6,1% e avanço de 1,3 p.p. na parcela dos que preveem melhora, fechando com 35,2%. Consequência Apesar de ainda ser cedo para indicar uma recuperação nas expectativas, o índice aponta aumento pelo segundo mês consecutivo. Para os próximos períodos a expectativa é de que a recuperação siga, porém em rimo lento. Atividade Sondagem de Serviços (Julho/2014) – FGV Fato O Índice de Confiança de Serviços - ICS recuou 0,6% entre junho e julho, passando de 108,0 para 107,3 pontos, menor patamar desde abril de 2009. O Índice da Situação Atual – ISA diminuiu 7,2%, atingindo 86,7 pontos. O Índice de Expectativas - IE avançou 4,3% atingindo 127,93 pontos. 150,0 140,0 130,0 120,0 110,0 100,0 90,0 80,0

jul/14

jun/14

mai/14

abr/14

mar/14

fev/14

jan/14

dez/13

Índice da Situação A tual

nov/13

out/13

set/13

ago/13

jul/13

jun/13

mai/13

abr/13

mar/13

fev/13

jan/13

dez/12

nov/12

out/12

set/12

ago/12

jul/12

Índice de Co nfiança

Índice de Expectativas

FONTE: FGV

Causa No ISA, o indicador que avalia o volume de demanda atual foi o que mais contribuiu para a queda, com 12,7 das empresas avaliando a demanda como forte frente a 13,3% em junho. A parcela das empresas que a consideram como fraca aumentou 6,8 p.p., atingindo 34,4%. Nas expectativas, houve elevação de 3,7 p.p. no percentual das empresas que preveem aumento na demanda, chegando a 37,4% de respostas, e redução de 3,4 p.p., nas que esperam diminuição, fechando com 9,7%. Consequência Os índices de expectativas continuam captando os efeitos do desaquecimento econômico interno. Para os próximos períodos, embora a expectativa seja de melhora, esta não deverá ser tão intensa. Atividade ICom – Sondagem do Comércio (Julho/2014) – FGV Fato O Índice de Confiança do Comércio - ICom reduziu 6,3% na comparação entre a média do trimestre encerrado em julho, com o mesmo período do ano anterior, passando de 121,1 para 113,4 pontos, nesta comparação, o Índice a Situação Atual – ISA teve a queda de 8,9% atingindo 84,4 pontos, e o Índice de Expectativas - IE reduziu-se 4,7%, chegando a 142,4 pontos, este último apresentando melhora na comparação com a queda do mês anterior, 6,0%.

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165,0 145,0 125,0 105,0 85,0

jul/14

jun/14

mai/14

abr/14

mar/14

fev/14

jan/14

dez/13

nov/13

Í ndice da Situação Atual

out/13

set/13

ago/13

jul/13

jun/13

mai/13

abr/13

mar/13

fev/13

jan/13

dez/12

nov/12

out/12

set/12

ago/12

jul/12

Í ndice de Confiança

Í ndice de Expectativas

FONTE: FGV

Causa Também na comparação entre a média dos trimestres, encerrado em junho de 2012 e de 2011, no ISA, destacou-se a avaliação menos favorável sobre o nível atual da demanda, com a parcela das empresas que a avaliam como forte diminuindo de 15,7% para 12,5%, e a das que a avaliam como fraca aumentando de 23,0% para 28,1%. Nas expectativas, na mesma comparação anterior, houve melhora nas expectativas em relação às vendas nos três meses seguintes, ao passar de uma variação de negativos 7,2% para negativos 4,9%. Consequência A relativa melhora no índice, na comparação interanual, frente ao trimestre anterior, confirma recuperação da atividade do setor Comércio, embora não mude o baixo crescimento que tem caracterizado o ano. Atividade Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (Junho/2014) – IBGE Previsão da Safra de Grãos Fato Em junho, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola – LSPA, a safra de 2014 foi estimada em 192,5 milhões de toneladas, 2,3% acima da obtida em 2013 e 0,1% maior que a estimativa de maio. A área cultivada em 2014 deve apresentar crescimento de 6,6% em comparação ao ano anterior, chegando a 52,9 milhões de hectares. Causa Das três principais culturas de grãos, arroz, milho e a soja, que respondem por 85,1% da área plantada, deverão apresentar variação positiva de: 0,3% e 8,6%, para o arroz e a soja, respectivamente, e estabilidade para o milho. Quanto à produção, destas culturas, que representam 91% do total produzido, o arroz e a soja, deverão registrar avanços por ordem, de 4,3% e 6,0%. Por outro lado, a produção de milho deverá recuar 5,3%. Na comparação entre a estimativa de junho em relação a 2013, dezoito entre os vinte e seis produtos devem registrar crescimento, algodão herbáceo em caroço, arroz em casca, aveia em grão, batata-inglesa 1ª, 2ª e 3ª safras, cacau em amêndoa, café em grão – canephora, cana-de-açúcar, cebola, cevada em grão, feijão em grão 1ª e 2ª safras, laranja, mamona em baga, mandioca, soja em grão, e trigo em grão. Por outro lado, verificou-se uma diminuição na produção de: amendoim em casca 1ª e 2ª safras, café em grão – arábica, feijão em grão 3ª safra, milho em grão 1ª e 2ª safras, sorgo em grão, e triticale em grão. Regionalmente, em termos percentuais, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas, deverá ficar distribuída da seguinte forma: Centro Oeste, 41,6%, Sudeste, 8,9%, Nordeste, 9,0%, Norte, 2,7% e Sul, 37,8%. Mato Grosso lidera como maior produtor nacional de grãos, com participação de 24,1%, seguido pelo Paraná, 18,5% e Rio Grande do Sul, com 16,0%.

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Consequência O prognóstico da produção agrícola vem apresentado variações positivas, levando a crer que a safra de grãos em 2014, deverá surpreender positivamente. Atividade Pesquisa Mensal do Comércio (Maio/2014) – IBGE Fato No mês de maio, o volume de vendas do comércio varejista, com ajuste sazonal, cresceu 0,5% em relação a abril. Nesta análise a receita nominal apresentou crescimento de 1,0%. Nas demais comparações, sem ajustamento, as taxas para o volume de vendas foi de crescimento de 4,8% sobre maio de 2013, 5,0% no acumulado do ano e de 4,9% no acumulado dos últimos doze meses. A receita nominal obteve taxas de 11,4% com relação à igual mês de 2013, 11,2% no acumulado no ano e 11,7% no acumulado em doze meses. No comércio varejista ampliado, houve queda de 0,3%, no volume de vendas com relação ao mês anterior, e aumento de 0,4% na receita nominal. Nas demais comparações os resultados para o volume de vendas foram, 0,9% frente a maio do ano anterior, 1,4% no acumulado em 2014 e 2,2% em doze meses. Na receita nominal as variações foram: 7,0%, 6,9% e 7,8%, frente a igual mês do ano anterior, no acumulado no ano e em doze meses respectivamente. 170 150 130

110 90 70 50

jan 2008

fev

mar 2009

abr

mai 2011

jun

jul 2012

ago 2013

set

out

nov

2010

dez 2014

FONTE: IBGE – Índices de volume e de receita nominal de vendas no comércio varejista por tipos de índice (2003 = 100)

Causa No confronto com maio de 2013, as atividades do varejo que tiveram maior contribuição na taxa global foram por ordem: 3,1%, Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, 12,4%, Outros artigos de uso pessoal e doméstico, 8,3%, Móveis e eletrodomésticos, 10,0%, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, 1,9%, Combustíveis e lubrificantes, 1,9%, Tecidos, vestuário e calçados. Os resultados negativos foram em Livros, jornais, revistas e papelaria, 3,2% e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, 2,8%. Ainda na comparação com o mesmo mês do ano anterior, no comércio varejista ampliado, houve queda de 6,3% para Veículos e motos, partes e peças e crescimento de 2,1% para Material de Construção. Consequência O desempenho do Comércio Varejista começa a apresentar alguma retomada do crescimento, apontado, no mês, para crescimento acima do esperado. Para os próximos períodos a expectativa é de continuidade na recuperação, embora ainda em ritmo lento. Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 6, agosto 2014 | 9


Atividade Pesquisa Mensal de Serviços (Maio/2014) – IBGE Fato No mês de maio frente a igual mês do ano anterior, a receita nominal dos serviços cresceu 6,6%. No acumulado do ano a taxa de crescimento ficou em 7,7% e no acumulado em doze meses, 8,2%. 170

150

130

110 90

70

50 jan

fev

m ar

abr

m ai

jun

2012

jul 2013

ago

set

out

nov

dez

2014

FONTE: IBGE – Índices de volume e de receita nominal de vendas no comércio varejista por tipos de índice (2003 = 100)

Causa No confronto com maio de 2013, o maior crescimento veio de Transportes, Serviços Auxiliares, dos Transportes e Correio, com destaque para transporte terrestre, também tiveram crescimento acima da média global, Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares, Serviços de Informação e Comunicação, e Outros Serviços e Serviços Prestados às Famílias. Consequência O desempenho da receita dos serviços tem sido condicionado principalmente pelo crescimento da massa salarial, que vem perdendo intensidade ao longo dos meses. Inflação IGP-10 (Julho/2014) – FGV Fato O IGP-10 registrou variação negativa de 0,56% em julho, diminuindo a queda em 0,11 p.p. frente ao mês anterior. O acumulado em doze meses ficou em 5,55%, e no ano, 2,26%.

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2,0% 1,59%

1,5%

1,29% 1,11%

1,0% 0,63%

0,5% 0,0%

-0,28%

-0,09%

-0,5%

jul/14

jun/14

abr/14

mar/14

fev/14

jan/14

dez/13

nov/13

out/13

set/13

ago/13

jul/13

jun/13

mai/13

abr/13

mar/13

fev/13

jan/13

dez/12

nov/12

out/12

set/12

ago/12

jul/12

mai/14

-0,67%

-1,0%

FONTE: FGV

Causa No mês de julho, os componentes do IGP-10 apresentaram os seguintes comportamentos: no IPA houve redução da intensidade de queda em 0,38 p.p., apresentando variação negativa de 1,03%, o IPC desacelerou-se 0,15 p.p. e o INCC, 1,20 p.p., o primeiro com variação de 0,24%, e o segundo com 0,58%. No IPA, todos os grupos tiveram variação negativa, apresentando, todavia, menor deflação frente ao mês anterior: Bens Finais, 0,82% em julho e 1,45% em junho, Bens Intermediários, 0,24% em julho e 0,35% em junho, e as Matérias-Primas Brutas 2,19% em julho e 2,62% em junho. O grupo Habitação foi o principal recuo no IPC, com destaque para a tarifa de eletricidade residencial. Também tiveram variações menores: Educação, Leitura e Recreação, Alimentação, Despesas Diversas, Transporte, Saúde e Cuidados Pessoais, e Comunicação. No INCC, Materiais, Equipamentos e Serviços recuaram 0,10 p.p., e a Mão de Obra 2,24 p.p. Consequência O IGP-10 apresentou variação negativa pelo segundo mês consecutivo, demonstrando que a inflação deve retornar a patamares mais comportados. A expectativa para os próximos períodos é de continuidade nesta trajetória, porém sem variações muito intensas. Inflação IGP-M (Julho/2014) – FGV Fato O IGP-M variou negativos 0,61%, em julho, com queda 0,13 p.p. menor do que a variação de junho. Em doze meses o acumulado é de 5,32%, e no ano, 1,83%. Causa Dos índices que compõe o IGP-M, o IPA, que responde por 60% do índice, registrou variação negativa de 1,11%, em junho a variação havia sido negativa de 1,44%. As Matérias-Primas Brutas tiveram queda de 2,60%, principalmente em decorrência da menor variação dos preços dos itens café, laranja e mandioca. Os Bens Finais tiveram taxa negativa de 0,71%, com Consequência do decréscimo no preço dos alimentos in natura e os Bens Intermediários apresentaram queda de 0,26% nos preços, decorrente de suprimentos. O IPC recuou 0,19 p.p., com o principal decréscimo em Educação, Leitura e Recreação, com destaque para passagem aérea. Também tiveram recuo em suas taxas de variação: Vestuário, Transportes, Saúde e Cuidados Pessoais, Alimentação, Despesas Diversas e Comunicação. O INCC apresentou desaceleração de 0,45 p.p., com maior variação em Materiais, Equipamentos e Serviços, 0,08 p.p. e menor variação em Mão de Obra, 0,94 p.p.

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2,00 1,50

1,67

1,50

1,43

1,00 0,75

0,50 0,00 -0,03

-0,50

-0,74

jul/14

jun/14

mai/14

abr/14

mar/14

fev/14

jan/14

dez/13

nov/13

out/13

set/13

ago/13

jul/13

jun/13

mai/13

abr/13

mar/13

fev/13

jan/13

dez/12

nov/12

out/12

set/12

ago/12

jul/12

-1,00

FONTE: FGV

Consequência O IGP-M apresentou variação negativa pelo terceiro mês consecutivo, demonstrando que a inflação tende a convergir para patamares mais comportados. Para os próximos meses a expectativa é que o arrefecimento dos preços continue. Inflação IGP-DI (Maio/2014) – FGV Fato O Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna - IGP-DI registrou variação de negativos 0,63% em junho, 0,18 p.p. abaixo do registrado em maio. Nos últimos doze meses, o índice acumula alta de 5,77%, e no ano 2,10%. Causa No mês o IPA, apresentou a mesma variação do mês anterior, negativos, 1,21%, com recuo nos Bens Finais, que variaram 0,19 p.p. a menos do que no mês anterior, com destaque para os alimentos processados e nas Matérias-Primas Brutas 0,13 p.p., causado principalmente pela menor variação em soja, cana de açúcar e café. Os Bens Intermediários avançaram 0,21 p.p. principalmente em decorrência de materiais e componentes para a manufatura. O IPC variou 0,19p.p. a menos do que abril, com seis das oito classes de despesa apresentando decréscimo em suas taxas de variação. A contribuição de maior magnitude para o recuo foi proveniente do grupo Alimentação, com destaque para hortaliças e legumes Os grupos: Habitação, Transportes, Educação, leitura e recreação, Saúde e Cuidados Pessoais, e Despesas Diversas, também apresentaram recuo em suas taxas de variação. O INCC apresentou desaceleração de 1,39 p.p., Consequência da menor variação no componente Mão de Obra, com desaquecimento de 2,43 p.p. Os Materiais, Equipamentos, e Serviços recuaram 0,27 p.p.

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 6, agosto 2014 | 12


2,0% 1,52%

1,5%

1,48%

1,36%

1,0% 0,66%

0,5%

0,40%

0,0% -0,31% -0,5% -0,63% -1,0%

jun/14

mai/14

abr/14

mar/14

fev/14

jan/14

dez/13

nov/13

out/13

set/13

ago/13

jul/13

jun/13

mai/13

abr/13

mar/13

fev/13

jan/13

dez/12

nov/12

out/12

set/12

ago/12

jul/12

jun/12 FONTE: FGV

Consequência Pelo segundo mês consecutivo o IGP-DI apresentou recuo e com variação negativa. Para os próximos meses, influenciada pelo desaquecimento econômico é esperada continuidade no processo de acomodação, podendo este quadro ser alterado em decorrência de eventuais aumentos na tarifa de energia elétrica. Inflação IPCA (Junho/2013) – IBGE Fato O IPCA variou 0,40% em junho, ficando 0,06 p.p. abaixo da variação de maio. O índice acumulado em doze meses é de 6,52%, acima do registrado nos doze meses imediatamente anteriores (6,37%). No ano, o acumulado ficou em 3,75%, 0,60 p.p. acima do acumulado no mesmo período do ano passado. Em Curitiba a variação do índice caiu 0,09 p.p., registrando variação de 0,37% em junho, 3,92% no ano e 7,21% em doze meses. Causa A desaceleração registrada no mês se deve principalmente aos grupos Alimentos e Bebidas, com vários produtos custando menos de um mês para outro, chegando à variação de negativos 0,11%, o menor resultado desde julho de 2013. Também tiveram menor variação no mês: Habitação, Saúde e Cuidados Pessoais, Artigos de Residência, Vestuário, Comunicação e Educação. Os grupos que apresentaram pressão ascendente foram o de Transporte e Despesas Pessoais. 8,00

1,00

7,00

0,90 0,80

6,00 0,70 5,00

0,60

4,00

0,50

3,00

0,40 0,30

2,00

0,20 1,00

0,10

0,00

0,00

jun/14

mai/14

abr/14

mar/14

fev/14

jan/14

dez/13

nov /13

out/13

set/13

ago/13

jul/13

jun/13

mai/13

abr/13

mar/13

fev/13

jan/13

dez/12

nov /12

out/12

set/12

ago/12

jul/12

jun/12

IPCA acumulado em 12 meses

IPCA variação mensal

FONTE: IBGE Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 6, agosto 2014 | 13


Consequência A terceira queda consecutiva do índice, após o pico de março, aponta que a inflação medida pelo IPCA, tende a retornar a patamares mais comportados, embora os valores acumulados devam comprometer as variações futuras. Inflação IPCA – 15 (Julho/2012) – IBGE Fato O IPCA – 15 registrou variação de 0,17% em julho, diminuindo 0,30 p.p. com relação a junho. Nos últimos doze meses o acumulado é de 6,51%, e no ano 4,17%. Em Curitiba, o índice foi de 0,11%, 0,24 p.p. abaixo do registrado em junho, acumulando variação de 6,82% em doze meses e 4,15% no ano. Causa Os grupos Transportes e Alimentação e Bebidas foram os principais responsáveis pelo recuo do índice no mês. O primeiro passando de positivos 0,50% para negativos 0,85%, e o segundo de positivos 0,21% para negativos 0,03%. Apenas os grupos Habitação e Despesas Pessoais, registraram avanço no mês. Consequência A inflação segue dando sinais de arrefecimento, aumentando as expectativas de novos recuos e convergência para dentro de meta. Inflação Custos e Índices da Construção Civil (Junho/2013) – IBGE - Caixa Econômica Federal Fato O Índice Nacional da Construção Civil variou 0,59% em junho, 0,47 p.p. abaixo da variação de maio. Em doze meses, o acumulado é de 0,11%, e no ano 3,68%. O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 886,51, em maio, para R$ 891,73 em junho sendo R$ 489,79 relativos aos materiais e R$ 463,77 à mão de obra. No Estado do Paraná, as variações foram de 0,00% no mês, 0,97% no ano e negativos 0,82% em doze meses, e o Custo Médio atingiu R$ 901,50. 10 8 6 4 2 0 -2 -4 -6 -8

jan

fev

m ar

2008

abr

2009

m ai

2010

jun

jul

2011

ago

2012

set

2013

out

nov

dez

2014

FONTE: IBGE e CAIXA Causa Na composição do índice a parcela dos materiais variou 0,36%, 0,29 p.p. acima do índice de maio, e a componente mão-deobra, por outro lado, recuou 1,43 p.p., passando de 2,30% em maio, para 0,87% em junho. Nos últimos doze meses, os acumulados foram: 6,22% para materiais e negativos 6,45% para mão-de-obra. No mês as variações regionais foram: 0,36% na Região Norte, 0,23% na Região Nordeste, 0,75% no Sudeste, 0,83% no Centro-Oeste, e 0,92% no Sul. Ainda na verificação regional, os custos foram os seguintes: Sudeste, R$ 940,03, Sul, R$ 896,00, Norte, R$ 894,95, Centro-Oeste, R$ 888,88 e Nordeste R$ 831,63.

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 6, agosto 2014 | 14


Consequência A maior variação no mês ocorreu na região Sul, decorrente principalmente do reajuste salarial causado pelo dissídio coletivo em Santa Catarina. Para os próximos meses não são esperadas variações intensas, devendo o índice manter comportamento semelhante ao dos anos anteriores. Inflação IPP – Índices de Preço ao Produtor (Junho/2014) – IBGE Fato O IPP apresentou variação de negativos 0,13% em junho, ficando, portanto 0,13 p.p. superior à variação do mês anterior, negativos 0,26%, e 1,45 p.p. menor do que a do mesmo mês do ano anterior 1,32%. No acumulado em doze meses a variação foi de 5,04%, menor do que nos doze meses anteriores, 6,56%. No ano o acumulado está em 0,93%, contra 1,06% em maio. Causa No mês, oito das vinte e três atividades apresentaram alta frente ao mês anterior, os maiores aquecimentos foram em impressão, móveis, metalurgia e outros produtos químicos. No acumulado em doze meses, sobressaíram-se as variações em máquinas, aparelhos e materiais elétricos, calçados e artigos de couro, refino de petróleo e produção de álcool, metalurgia e máquinas, aparelhos e materiais elétricos. Consequência Os preços ao produtor seguem em patamares menores que nos anos anteriores, devendo assim, exercer menor influencia nos preços ao consumidor final. Operações de Crédito Nota à Imprensa (Junho/2014) – BACEN Fato O estoque das operações de crédito do sistema financeiro atingiu R$ 2.830 bilhões em junho. A relação entre o crédito total e o PIB cresceu 0,1 p.p. frente ao mês anterior e 1,3 p.p. na comparação com junho de 2013, atingindo 56,3%. A taxa média geral de juros das operações de crédito do sistema financeiro, computadas as operações com recursos livres e direcionados, recuou 0,3 p.p. no mês e cresceu 2,6 p.p. nos últimos doze meses situando-se em 21,1% a.a., e a taxa de inadimplência caiu 0,1 p.p. no mês e 0,4 p.p. em doze meses. Causa O volume total das operações de crédito em abril apresentou crescimento de 0,9% no mês e 11,8% em doze meses. Os empréstimos contratados com recursos livres, que representam 53,8% do total, atingiram R$ 1.524 bilhões, aumentando 0,7% no mês. No segmento de pessoa jurídica, houve crescimento de 1,1% chegando em R$ 765 bilhões. Os empréstimos realizados às pessoas físicas cresceram 0,3%, atingindo R$ 759 bilhões. No crédito direcionado houve avanço de 1,2% no mês, chegando a R$ 1.306 bilhões. Esse desempenho resultou de acréscimos mensais respectivos de 2,0% e 0,6% nos financiamentos a pessoas físicas e jurídicas. As taxas médias geral de juros recuaram 0,3 p.p. no mês e avançaram 2,6 p.p. nos últimos doze meses. Para pessoa física a taxa média de juros atingiu 27,9% a.a., mantendo-se estável no mês e aumentando 3,7 p.p em doze meses. Nas pessoas jurídicas, houve redução de 0,6 p.p. no mês e alta de 1,6 p.p. em doze meses, chegando a 15,7%. A taxa de inadimplência do sistema financeiro reduziu-se para 3%, declinando 0,1 p.p. no mês e 0,4 p.p. em doze meses. No índice relativo a pessoas físicas houve redução de 0,2 p.p., chegando a 4,3% e no de pessoas jurídicas a inadimplência permaneceu em 2%.

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 6, agosto 2014 | 15


Consequência A relação crédito/PIB segue em ascensão, porém a taxas mais módicas que no passado. Seguindo o crescimento mais módico da atividade econômica a expansão do crédito deve seguir em patamares moderados nos próximos meses. Setor Externo Nota à Imprensa (Junho/2014) – BACEN Fato Em junho o Balanço de Pagamentos registrou superávit de US$ 3,8 bilhões. As reservas internacionais aumentaram US$ 1,4 bilhão, totalizando US$ 380,5 bilhões e a dívida externa somou US$ 330,2 bilhões. Causa No que tange ao Balanço de Pagamentos, o saldo da conta de transações correntes foi negativo em US$ 3,3 bilhões, acumulando nos últimos doze meses, déficit de US$ 81,2 bilhões, equivalente a 3,58% do PIB, decorrente, no mês, principalmente da conta de serviços, com déficit de US$ 3,4 bilhões. As remessas líquidas de renda para o exterior somaram US$ 2,5 bilhões no mês. Na conta capital e financeira destacaram-se os ingressos líquidos de investimentos estrangeiros em carteira e diretos US$ 6,7 bilhões e US$ 3,9 bilhões, respectivamente. A movimentação das reservas, durante o mês de janeiro foi Consequência, principalmente de variações por paridade e remuneração das reservas que aumentaram o estoque em US$ 1 bilhão e US$ 289 milhões, por ordem. Por outro lado as variações por preços reduziram o estoque em US$ 28 milhões. A dívida externa aumentou US$ 10,1 bilhões frente a março, sendo que a de curto prazo aumentou US$ 1,5 bilhão e a médio e longo prazo US$ 8,5 bilhões, totalizando, US$ 39,6 bilhões, e US$ 290,6 bilhões, respectivamente. Consequência Apesar da crise financeira internacional, ainda não resolvida, o volume de investimento direto para a economia brasileira ainda é significativo, o que ameniza o excessivo déficit em transações correntes. Política Fiscal Nota à Imprensa (Junho/2014) – BACEN Fato Em junho, o setor público não financeiro registrou déficit de R$ 2,1 bilhões, considerando o fluxo de doze meses o acumulado atingiu positivos R$ 68,5 bilhões (1,36% do PIB). A dívida líquida do setor público alcançou R$ 1.775,10 bilhões (34,9% do PIB), aumentando 0,4 p.p. como proporção do PIB em relação ao mês anterior e 1,4 p.p. no ano. A dívida bruta do setor público alcançou R$ 2.941,10 bilhões, 58,8% do PIB, aumentando 0,5 p.p. frente ao mês anterior. O montante dos juros apropriados atingiu R$ 18,7 bilhões, no mês, e R$ 251 bilhões (5,0% do PIB), em doze meses. O resultado nominal registrou déficit de R$ 20,8 bilhões, e no acumulado em doze meses, o déficit atingiu R$ 182,5 bilhões, 3,63% do PIB. Causa Na composição do déficit primário, o Governo Central atingiu déficit de R$ 2,7 bilhões, os governos regionais e as empresas estatais, superávit de R$ 113 milhões e R$ 518 milhões, respectivamente. Com relação aos juros apropriados em junho, R$ 18,7 bilhões, houve redução de R$ 2,7 bilhões em relação ao total apropriado em maio. No ano, os juros nominais chegaram a R$ 120,2 bilhões. Com relação à Dívida Líquida do Setor Público como percentual do PIB, o aumento no ano, foi consequência dos juros nominais apropriados, este aumento foi compensado, parcialmente, pelo crescimento do PIB nominal, o superávit primário e o ajuste da cesta de moedas. Consequência A redução dos superávits primários no acumulado do ano dificulta o pagamento de juros da dívida e eleva a relação Dívida Líquida do Setor Público. Para os próximos meses é aguardado maior resultado primário, tendo em vista os anúncios do Governo da intenção de cortar de gastos. Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 6, agosto 2014 | 16


INDICADORES

EXPECTATIVA MÉDIA ANUAL DO MERCADO PARA A ECONOMIA BRASILEIRA: PIB, JUROS, CÂMBIO E INFLAÇÃO - 2014-2018 ANO

TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB

TAXA DE JUROS SELIC

TAXA DE CÂMBIO R$/US$

TAXA DE INFLAÇÃO IPCA

2014

0,92

11,04

2,35

6,39

2015

1,32

11,71

2,49

6,22

2016

2,43

10,85

2,55

5,60

2017

2,81

10,35

2,60

5,36

2018

2,88

9,95

2,66

5,23

FONTE: Banco Central do Brasil, GERIN. Com base nas expectativas de 25/07/2014.

DÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR PÚBLICO (% PIB) – COMPARAÇÃO MENSAL ÚLTIMOS 10 ANOS – JUNHO 2004-2014 MAIO/

GOVERNOS ESTADUAIS

BACEN

2004

33,64

-0,73

18,61

1,79

2005

29,88

0,27

17,04

1,3

48,5

2006

30,65

0,24

15,65

1,04

47,59

2007

29,68

0,99

14,18

0,82

45,67

2008

30,24

-0,84

13,71

0,77

43,88

2009

28,03

-0,71

13,04

0,79

41,15

2010

28,61

-1,33

12,02

0,69

39,99

2011

27,86

-1,29

11,43

0,62

38,62

2012

24,49

-1,26

11,44

0,58

35,25

2013

23,63

-1,45

11,51

0,65

34,34

2014

23,74

-1,13

11,68

0,64

34,93

E MUNICIPAIS

EMPRESAS ESTATAIS

SETOR PÚBLICO

GOVERNO FEDERAL

ANO

CONSOLIDADO 53,31

FONTE: Banco Central do Brasil, DEPEC.

INDICADORES CONJUNTURAIS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA, SEGUNDO REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO – MAI/2014 FOLHA DE PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO PAGAMENTO REAL GRANDES REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS

Últimos Mensal

Acumulado

97,40

97,80

Região Norte e Centro-Oeste

99,00

Região Nordeste

98,80

Últimos Mensal

Acumulado

98,30

101,40

101,70

100,10

100,30

101,50

99,20

97,00

102,40

Acumulado

100,90

96,70

97,30

98,00

105,30

103,80

99,30

101,00

101,00

100,50

98,80

98,10

98,20

96,40

98,60

98,80

98,70

100,10

99,40

100,70

97,80

98,20

98,90

100,30

102,10

99,40

97,90

97,70

102,30

102,30

98,10

96,90

99,60

96,30

95,50

99,00

99,00

97,70

99,70

96,60

94,70

Região Sudeste

96,80

Minas Gerais

98,00

97,30

98,20

101,90

101,30

100,60

96,10

96,80

97,90

98,30

98,70

102,90

102,50

101,50

97,30

97,70

97,90

Espírito Santo

97,50

98,10

97,40

112,10

103,80

101,10

95,30

96,20

96,50

Rio de Janeiro

97,70

98,50

98,90

104,20

99,70

99,70

99,40

100,50

100,70

São Paulo

96,30

96,70

97,90

100,80

101,30

100,60

95,30

96,00

97,50

Região Sul

97,30

97,50

98,60

99,40

101,90

101,60

96,40

96,70

98,10

Paraná

96,00

96,80

98,30

100,80

102,60

100,80

95,60

95,60

97,20

Santa Catarina

99,90

100,00

100,50

101,10

103,50

102,90

99,50

99,90

100,70

94,80

96,70

Ceará Pernambuco Bahia

12 meses

Últimos Mensal

Brasil

12 meses

NÚMERO DE HORAS PAGAS

Rio Grande do Sul 96,20 96,00 97,10 96,80 100,00 101,30 94,30 FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria. Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (www.ibge.gov.br) NOTAS: Número índice base = 100 Índice Mensal: compara os dados do mês de referência do índice com os de igual mês do ano anterior; Índice Acumulado 12 Meses: compara os dados acumulados nos últimos 12 meses de referência do índice, com os dos 12 meses imediatamente anteriores.

12 meses

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 6, agosto 2014 | 1


INDICADORES

EVOLUÇÃO DIÁRIA DO ÍNDICE BOVESPA (IBOVESPA) – JUL2013-JUN/2014 DIA

JAN/14

1 2

50.341,25

3

50.981,09

FEV/14

MAR/14

ABR/14 50.270,37 51.701,05

46.147,52

MAI/14 52.980,31

51.408,21

JUN/14

JUL/13

51.605,83

47.229,59 45.228,95

52.032,38

45.044,03

4

46.964,22

51.832,98

45.763,16

5

46.624,39

46.589,00

53.446,17

51.558,79

45.210,49

53.779,74

53.128,66

51.081,78

6

50.973,62

47.738,09

47.093,13

7

50.430,02

48.073,60

46.244,07

8 9 10

52.155,28

54.052,74

50.576,64

51.629,07

53.422,37

49.321,68

51.185,40

53.100,34

49.696,45

11 12

47.421,85

53.749,42

53.384,60

50.944,27

48.928,82

52.417,10

52.740,79

52.312,44

52.248,86

54.251,85

52.547,71

51.165,38 50.993,02

55.102,44

46.626,26

53.570,46

53.149,62

48.201,11

44.965,66

50.105,37

16

49.696,28

17

49.181,86

51.596,55

54.412,54

50.454,35

53.855,54

51.200,56

53.975,76

47.576,33

45.117,80

18

46.599,76

46.150,96

19

52.111,85

47.150,83

46.567,23

53.353,10

20

48.708,41

47.288,61

47.278,48

52.366,19

21

48.542,07

47.380,24

47.380,94

52.203,37

49.299,66

51.976,86

52.806,22

48.320,64

51.569,69

52.626,41

45.533,24

53.307,09

51.804,33

50.121,61

53.797,51

52.230,29

50.051,18

50.895,92

54.170,60

46.738,90

50.908,34

54.980,64

54.629,55

46.869,29

51.538,78

53.821,63

55.973,03

50.279,61

54.299,95

47.407,31

54.271,25

55.358,13

50.090,35

55.202,54

47.656,92

55.702,90

55.378,46

47.400,23 54.638,19

51.574,09

55.095,69

50.507,02

54.110,03

51.397,66

56.460,38

52.800,74

54.210,05

48.819,52

52.197,06

54.602,38

55.440,03

48.374,23

54.431,05

54.877,15

53.425,74

49.066,75

54.261,11

54.154,15

46.599,21

47.965,61

52.932,91

53.506,75

49.422,05

47.701,05

47.606,75

49.646,79

52.173,98

53.157,30

47.840,93

47.094,40

49.768,06

47.244,26

51.626,69

51.239,34

50.270,37 52.155,28

51.239,34 54.412,54

47.638,99 47.244,26 50.981,09

46.147,52 48.462,79

50.414,92 44.965,66 50.414,92

51.633,43

48.574,09

54.280,78

52.239,34

53.032,91

51.185,74

51.399,35

52.639,75

50.563,43

52.688,02

51.817,45

51.838,61

54.307,04

56.077,43

48.180,14

51.383,68

53.451,60

50.405,20

47.993,42

47.556,78

50.067,99

50.600,55

46.715,91

26

52.623,87

50.299,49

47.393,50

25

Mínimo Máximo

50.787,63

51.867,29

49.703,10

31

50.215,79

49.874,90

54.806,64

50.348,89

53.831,85

45.697,62

15

30

45.075,50

51.244,87

54.436,92

48.462,79

14

29

52.848,97

DEZ/13

54.013,24

52.351,86

52.996,64

53.907,46

28

51.716,16

NOV/13

48.436,44

53.979,03

54.052,90

27

52.489,86

45.483,43

45.443,83

47.787,38

51.625,50

54.604,34

45.861,81

24

51.835,15

53.179,46 53.100,18

47.446,71

54.273,16

OUT/13

51.127,48

47.812,83

23

SET/13

45.533,20

48.216,89

22

49.140,78 48.474,04

47.710,82

49.426,90

13

AGO/13

51.356,10

52.263,51

51.429,48

53.782,97

51.446,91

51.221,01

50.091,55

53.738,92

51.861,21

51.266,56

49.866,92

55.073,37

51.846,83

49.212,33

49.921,88

54.538,80

52.482,49

53.168,22

48.561,78

50.011,75

52.338,19

54.172,82

51.558,79 55.202,54

48.234,49 45.044,03 49.422,05

47.421,85 52.197,06

51.625,50 55.702,90

54.256,20 52.312,44 56.460,38

51.507,16 51.446,91 54.436,92

50.051,18 51.633,43

FONTE: Bovespa NOTA: Índice Ibovespa é o valor atual, em moeda corrente, de uma carteira teórica de ações constituída em 2/1/1968 (valor-base: 100 pontos), a partir de uma aplicação hipotética. Supõe-se não ter sido efetuado nenhum investimento adicional desde então, considerando-se somente os ajustes efetuados em decorrência da distribuição de proventos pelas empresas emissoras (tais como reinversão de dividendos recebidos e do valor apurado com a venda de direitos de subscrição, e manutenção em carteira das ações recebidas em bonificação). Dessa forma, o índice reflete não apenas as variações dos preços das ações, mas também o impacto da distribuição dos proventos, sendo considerado um indicador que avalia o retorno total de suas ações componentes (IBOVESPA).

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 6, agosto 2014 | 2


INDICADORES

INDICADORES CONJUNTURAIS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA, SEGUNDO TIPO DE INDÚSTRIA – PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO – ABR/2014 INDÚSTRIA

MENSAL

ÚLTIMOS

ACUMULADO

12 MESES

Indústria Geral 97,40 97,80 Indústrias Extrativas 99,30 98,80 Indústria de Transformação 97,30 97,80 Alimentos e Bebidas 100,00 101,10 Fumo 95,50 95,40 Têxtil 94,40 95,10 Vestuário 98,00 98,20 Calçados e Couro 92,10 92,30 Madeira 98,80 98,60 Papel e Gráfica 99,10 98,80 Coque, Refino de Petróleo, Comb. Nucleares e Álcool 90,70 91,80 Produtos Químicos 101,60 102,00 Borracha e Plástico 99,30 100,60 Minerais Não-Metálicos 101,90 100,90 Metalurgia Básica 96,40 97,90 Produtos de Metal - exclusive máquinas e equipamentos 92,60 93,30 Máquinas e Equips - excl. elétr., eletrôn., de precisão e de comun. 95,70 95,10 Máquinas e Aparelhos Elétr., Eletrôn. de Precisão e de Comunicações 93,90 93,70 Fabricação de Meios de Transporte 95,70 97,20 Fabricação de Outros Produtos da Indústria de Transformação 98,00 97,30 FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria. Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (www.ibge.gov.br) NOTAS: Número índice base = 100 Índice Mensal: compara os dados do mês de referência do índice com os de igual mês do ano anterior; Índice Acumulado: compara os dados acumulados no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com os de igual período do ano anterior; Índice Acumulado 12 Meses: compara os dados acumulados nos últimos 12 meses de referência do índice, com os dos 12 meses imediatamente anteriores.

BRASIL – DESEMBOLSOS DO SISTEMA BNDES, SEGUNDO OS GÊNEROS INDUSTRIAIS – 2010-2014

98,30 99,20 98,30 100,90 97,80 96,00 98,50 93,70 96,70 99,00 93,60 101,50 102,00 99,50 99,20 94,40 96,20 94,90 99,30 96,60

(Em US$ milhões) Jan-Abr

GÊNERO INDUSTRIAL

2010

2011

2012

VAR. (%)

2013 2014

2013

2014/2013

Indústria de Transformação 44.419 23.842 23.056 25.229 -34,9 6.401 9.826 Produtos Alimentícios 6.967 3.135 2.381 3.296 938 1.148 -18,3 Bebidas 677 912 711 376 120 166 -27,8 Produtos do Fumo 3 7 3 9 0 4 -94,6 Produtos Têxtil 890 931 623 468 59 223 -73,4 Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios 335 596 746 423 89 152 -41,7 Couros, Calçados e Artefatos 412 374 417 281 34 103 -66,8 Produtos de Madeira 302 312 387 361 62 109 -42,7 Celulose, Papel e Produtos de Papel 925 853 2.157 1.812 468 914 -48,8 Impressão, Reprodução de Gravações 63 76 91 72 19 31 -40,0 Refino Petróleo, Coque e Biocombustíves 16.736 2.657 3.114 3.367 1.174 1.307 -10,2 Produtos Químicos 2.187 1.438 1.009 1.561 519 339 53,3 Produtos Farmaquímicos e Farmacêuticos 759 133 125 247 43 43 -1,3 Produtos de Borracha e Material Plástico 1.065 906 1.124 1.176 189 639 -70,5 Produtos Minerais Não-Metálicos 945 1.156 1.110 1.226 216 434 -50,2 Metalúrgica 2.183 1.491 1.270 1.163 311 341 -8,8 Produtos de Metal, exceto Máquinas e Equipamentos 635 727 672 720 390 328 19,0 Equipamentos de Informática, Produtos de Eletrônica e Ópticos 537 177 478 397 110 201 -45,2 Máq. Aparelhos e Mat. Elétricos 659 835 614 800 85 364 -76,7 Máquinas e Equipamentos 1.846 1.647 1.714 1.958 325 672 -51,6 Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias 3.284 2.799 2.317 3.269 546 1.625 -66,4 Outros Equipamentos de Transporte, exceto Veículos Automotores 2.527 2.072 1.196 1.586 566 433 30,6 Móveis 260 391 518 435 86 167 -48,4 Produtos Diversos 182 173 197 125 29 46 -36,0 Manutenção, Reparação e Instalação de Máquinas e Equipamentos 37 44 82 102 24 38 -36,9 MDIC/Secretaria do Desenvolvimento da Produção (disponível em: www.mdic.gov.br)

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INDICADORES

Média 2010

Média 2011

Média 2012

Média 2013

Jan

Fev

Mar

NÍVEL MÉDIO DE UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA POR GÊNEROS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA Nível Médio de Utilização da Cap. Instalada (%) * 2013 2014 Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul

84,8

84,1

83,9

84,3

82,8

83,3

83,3

83,8

84,3

84,2

84,3

84,6

85

85,3

85,5

84,9

83,1

83,8

83,6

83,7

84,1

Bens de Consumo

...

...

84,4

83,6

83,3

82,9

83,0

83,1

84,0

83,0

82,6

83,0

83,7

85,2

84,7

84,6

82,2

82,9

82,0

81,6

82,5

Bens de Capital

...

...

82,2

82,7

81,0

82,8

84,3

83,7

82,2

82,9

82,2

82,5

83,8

82,9

82,8

81,8

78,1

81,2

82,9

82,8

81,3

...

...

87,5

89,8

89,2

89,5

88,6

90,0

88,9

88,8

89,0

90,9

90,9

90,3

91,4

90,1

89,4

88,8

88,4

88,4

88,5

...

...

84,9

85,5

84,1

84,9

84,6

85,3

86,3

86,2

86,5

86,4

86,3

85,4

85,4

85,1

84,9

85,6

85,2

85,8

86,0

Minerais NãoMetálicos

89,2

88,4

87,7

88,7

88,7

88,6

88,9

88,0

87,0

88,1

87,4

89,4

89,3

90,1

89,1

89,6

89,8

90,9

89,9

89,3

88,5

Metalúrgica

87,9

85,7

85,1

85,7

84,5

86,5

84,9

85,5

86,7

85,9

85,9

85,2

86,0

86,4

86,0

84,9

84,9

85,4

84,7

85,8

85,9

Mecânica

83,4

85,0

82,8

84,9

81,5

82,7

85,0

83,9

83,9

83,8

84,5

84,5

86,3

88,1

88,2

85,8

86,6

87,4

88,2

87,9

88,5

81,5

83,3

83,9

83,8

82,7

84,2

84,7

85,7

85,8

84,6

83,3

83,4

83,3

83,4

82,7

82,0

80,5

82,9

83,8

82,9

82,7

89,0

87,8

86,4

85,6

86,1

86,0

87,0

87,3

87,0

85,6

85,3

85,1

84,4

84,7

84,4

84,4

82,5

83,8

84,2

84,2

82,7

Mobiliário

76,6

91,3

92,1

80,6

92,3

92,7

92,9

79,0

78,9

77,1

80,6

77,9

81,7

82,6

87,2

89,0

82,5

81,4

81,2

82,1

80,1

Celulose e Papel

92,4

84,6

84,4

93,4

83,6

84,5

83,6

93,3

94,7

93,3

93,6

93,5

93,4

93,2

94,1

94,3

93,5

93,5

93,3

93,3

93,0

Química

84,4

84,4

82,7

84,9

79,2

81,5

83,3

...

84,3

82,8

83,0

86,1

86,2

84,8

84,8

84,7

84,4

85,1

84,1

84,8

85,6

74,3

84,1

87,3

77,0

86,8

87,0

86,3

76,5

76,5

77,8

78,8

79,0

77,4

78,0

77,6

75,2

72,4

74,2

77,7

77,9

80,2

88,1

80,9

80,3

84,9

81,4

82,0

83,1

84,7

84,3

82,8

83,0

83,9

84,4

84,4

86,8

85,2

80,2

82,6

83,7

83,9

84,3

87,4

88,4

87,7

76,9

88,7

81,5

83,3

84,0

85,3

85,8

84,3

86,3

87,3

84,2

86,7

84,5

84,6

86,2

86,6

85,7

85,4

87,1

85,7

85,1

84,1

84,5

87,0

86,3

86,7

88,3

87,1

86,0

89,0

90,5

88,8

90,4

89,9

88,1

87,9

86,0

86,3

86,6

82,7

85,0

82,8

84,4

81,5

77,4

76,0

77,6

79,2

80,0

80,5

82,0

83,0

84,9

85,5

83,6

76,5

76,9

75,2

75,4

78,0

80,9

75,5

77,4

81,5

76,6

79,5

80,0

80,9

80,3

81,7

81,1

81,4

81,2

82,8

82,9

84,4

82,5

82,7

83,4

82,6

82,4

DISCRIMINAÇÃO Indústria de Transformação

Ago

Set

Out

Nov

SETORES

Material de Construção Bens Intermediários GÊNEROS INDUSTRIAIS

Mat. Elétr. e de Comunicação Material de Transporte

Farmacêutica e Veter. Prod. Matérias Plásticas Têxtil Vestuário, Calç. e Art.Tec. Produtos Alimentares Indústrias Diversas

FONTE: MDIC/Secretaria do Desenvolvimento da Produção (disponível em: www.mdic.gov.br) NOTA: Porcentagem da capacidade máxima operacional utilizada no mês. O complemento de 100 representa o nível médio de ociosidade. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 6, agosto 2014 | 4

Dez


INDICADORES

BRASIL – COMÉRCIO EXTERIOR (EM US$ MILHÕES) – 2009-2014 JAN-JUN DISCRIMINAÇÃO

CORRENTE DE COMÉRCIO EXPORTAÇÃO     

BÁSICOS PROD. INDUSTRIALIZADOS SEMIMANUFATURADOS MANUFATURADOS OPERAÇÕES ESPECIAIS

IMPORTAÇÃO    

MAT.-PRIMAS E BENS INTERMED. BENS DE CONSUMO COMBUSTÍVEL E LUBRIFICANTES BENS DE CAPITAL

SALDO

2009

2010

2011

2012

2013

PART. (%) EM 2013

VAR.(%) 2014/13 2014

2013

280.715

383.685

482.284

465.758

481.795

-

223.554

231.922

-3,6

152.995

201.916

256.039

242.577

242.178

100,0

110.532

114.424

-3,4

61.958 87.848 20.499 67.349 3.189

90.005 107.770 28.207 79.563 4.141

122.457 128.317 36.026 92.291 5.265

113.454 123.749 33.042 90.707 5.374

113.023 123.616 30.526 93.090 5.539

46,7 51,0 12,6 38,4 2,3

110.532 56.162 51.377 13.302 38.075

114.424 54.374 57.420 14.662 42.758

-3,4 3,3 -10,5 -9,3 -11,0

127.720

181.769

226.245

223.181

239.617

100,0

113.022

117.498

-3,8

59.762 21.523 16.745 29.690

83.992 31.428 25.341 41.008

102.093 40.084 36.174 47.894

99.872 39.373 35.313 48.623

106.500 40.963 40.502 51.652

44,4 17,1 16,9 21,6

50.363 19.489 19.030 24.140

51.300 19.696 20.869 25.633

-1,8 -1,1 -8,8 -5,8

25.275

20.147

29.794

19.396

2.561

-

-2.490

-3.074

-19,0

FONTE: MDIC/SECEX

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INDICADORES

PREÇO MÉDIO MENSAL E NOMINAL NO ATACADO EM REAIS (R$) DE PRODUTOS AGRÍCOLAS SELECIONADOS – DEZ/2000–MAI2014 PERÍODO

SÃO PAULO

PARANÁ

Arroz (30 kg)

Feijão Preto (30 kg)

Soja (em farelo) ( t)

Dez/2000 Dez/2001 Dez/2002 Dez/2003 Dez/2004 Dez/2005 Dez/2006 Dez/2007 Dez/2008 Dez/2009 Dez/2010 Jan/2011 Fev/2011 Mar/2011 Abr/2011 Mai/2011 Jun/2011 Jul/2011 Ago/2011 Set/2011 Out/2011 Nov/2011 Dez/2011 Jan/2012 Fev/2012 Mar/2012 Abr/2012 Mai/2012 Jun/2012 Jul/2012 Ago/2012 Set/2012 Out/2012 Nov/2012 Dez/2012 Jan/2013 Fev/2013 Mar/2013 Abr/2013 Mai/2013 Jun/2013 Jul/2013 Ago/2013 Set/2013 Out/2013 Nov/2013 Dez/2013 Jan/2014

20,69 28,00 38,00 52,36 33,78 30,00 34,01 43,67 52,54 48,34 54,40 53,20 50,60 48,00 48,40 49,13 48,46 49,80 47,88 46,25 45,75 43,64 44,28 44,98 47,76 48,50 49,00 49,84 51,13 50,63 52,00 53,25 56,26 66,20 65,00 62,20 61,19 61,00 61,00 59,98 59,11 59,22 60,04 60,15 60,24 57,63 59,51 60,36

19,08 49,95 48,47 43,16 48,65 60,01 33,47 72,29 85,72 44,14 56,57 54,49 752,45 58,60 51,26 50,34 51,21 49,73 49,10 50,30 50,45 50,35 52,75 63,35 67,48 64,86 64,58 65,89 75,56 74,61 73,82 78,90 76,77 79,74 80,81 84,37 85,21 82,47 85,27 90,39 98,64 95,36 96,48 95,57 96,33 94,41 92,71 89,62

434,03 496,42 745,55 756,77 522,76 513,04 506,57 682,33 736,91 740,11 734,82 754,04 752,45 676,02 608,77 595,12 599,32 607,00 611,82 647,85 643,81 629,40 584,62 617,22 647,45 694,79 745,63 835,97 953,54 1.192,59 1.400,13 1.392,13 1.268,26 1.233,35 1.239,97 1.121,56 923,84 851,76 823,94 875,56 1.035,92 1.082,82 1.111,16 1.226,96 1.245,81 1.277,10 1.298,74 1.230,87

Trigo (em grão) (60 kg) 15,03 17,80 34,94 28,58 21,26 21,96 29,23 34,35 28,50 27,50 27,40 27,02 28,41 29,03 30,38 29,80 29,24 29,85 29,42 28,86 28,75 27,45 26,43 26,99 26,58 27,75 28,42 28,94 29,98 31,03 33,92 37,45 36,88 38,65 41,50 44,06 45,47 44,14 43,35 43,84 45,87 52,11 56,02 59,31 55,91 51,02 47,27 45,64

Milho (60 kg) 10,30 11,78 24,37 17,73 15,00 14,26 19,44 28,69 17,93 17,66 22,69 23,81 25,20 25,72 26,38 26,36 26,88 27,19 25,19 26,00 24,86 24,80 23,20 26,02 26,09 25,69 24,21 23,67 23,87 26,58 30,19 28,87 28,00 30,12 31,00 29,86 29,24 26,33 23,17 22,73 24,16 22,27 20,84 21,69 20,60 21,51 22,54 23,50

Fev/2014

59,91

87,40

1.202,97

46,29

24,39

Mar/2014

54,80

94,41

1.209,69

46,76

27,02 27,27

Abr/2014

62,02

95,37

1.186,52

49,57

Mai/2014

61,07

88,74

1.165,31

49,94

25,85

1.170,80

48,41

23,90

Jun/2014

61,67

81,73

FONTE: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); CONAB; SEAB-PR NOTA: Cotação para o arroz longo fino agulinha. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

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INDICADORES

PREÇO MÉDIO DO ALUMÍNIO, SOJA E PETRÓLEO, BRASIL – 2000 A FEV/2014

(Em US$)

ALUMÍNIO (US$ centavos por tonelada)

SOJA EM GRÃO (por tonelada)

PÉTROLEO BRUTO (por brent, barril)

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Jan/2011 Fev/2011 Mar/2011 Abr/2011 Mai/2011 Jun/2011 Jul/2011 Ago/2011 Set/2011 Out/2011 Nov/2011 Dez/2011 Jan/2012 Fev/2012 Mar/2012 Abr/2012 Mai/2012 Jun/2012 Jul/2012 Ago/2012 Set/2012 Out/2012 Nov/2012 Dez/2012 Jan/2013 Fev/2013 Mar/2013 Abr/2013 Mai/2013 Jun/2013 Jul/2013

1.551,5 1.446,7 1.351,1 1.432,8 1.718,5 1.900,5 2.573,1 2.382,8 1.504,4 1.669,18 2.173,01 2.439,70 2.515,30 2.555,50 2.667,40 2.587,20 2.557,80 2.525,40 2.381,00 2.293,50 2.180,60 2.080,00 2.024,40 2.151,50 2.208,00 2.184,20 2.048,50 2.002,50 1.885,50 1.876,30 1.843,30 2.064,10 1.974,30 1.948,80 2.086,80 2.037,60 2.053,60 1.911,28 1.861,02 1.832,57 1.814,54 1.769,61

183,0 168,8 188,8 233,3 276,8 223,2 217,4 423,0 318,81 378,50 384,95 511,00 512,00 499,00 501,00 499,00 500,00 502,00 501,00 491,00 446,00 429,00 420,00 442,00 462,00 496,00 529,00 521,00 522,00 609,00 623,00 615,00 566,00 533,00 535,00 526,00 536,00 536,00 518,00 542,00 560,16 548,35

28,6 24,5 25,0 28,9 38,3 54,6 65,2 90,9 35,8 61,78 79,03 92,66 97,73 108,65 116,31 108,18 105,85 107,88 100,46 100,83 99,92 105,36 103,43 106,97 112,73 117,80 113,75 104,16 90,73 96,75 105,28 106,32 103,39 101,17 101,17 105,04 107,66 102,61 98,85 99,35 99,74 105,21

Ago/2013 Set/2013 Out/2013 Nov/2013 Dez/2013

1.816,24 1.761,30 1.814,58 1.747,96 1.739,81

498,05 503,21 472,83 476,66 488,67

108,06 108,78 105,46 102,58 105,49

Jan/2014

1.727,41

476,10

102,25

Fev/2014

1.695,17

496,80

104,82

Mar/2014

...

...

...

Abr/2014

...

...

...

Mai/2014

...

...

...

Jun/2014

...

...

...

Jul/2014

...

...

...

Ago/2014

...

...

...

Set/2014

...

...

...

Out/2014

...

...

...

Nov/2014

...

...

...

Dez/2014

...

...

...

PERÍODO

FONTE: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); Fundo Monetário Internacional (FMI)

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INDICADORES

INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO NACIONAL E INTERNACIONAL BRASIL DATA

2005 (DEZ) 2006 (DEZ) 2007 (DEZ) 2008 (DEZ) 2009 (DEZ) 2010 (DEZ) Jan/2011 Fev/2011 Mar/2011 Abr/2011 Mai/2011 Jun/2011 Jul/2011 Ago/2011 Set/2011 Out/2011 Nov/2011 Dez/2011 Jan/2012 Fev/2012 Mar/2012 Abr/2012 Mai/2012 Jun/2012 Jul/2012 Ago/2012 Set/2012 Out/2012 Nov/2012 Dez/2012 Jan/2013 Fev/2013 Mar/2013 Abr/2013 Mai/2013 Jun/2013 Jul/2013 Ago/2013 Set/2013 Out/2013 Nov/2013 Dez/2013 Jan/2014 Fev/2014 Mar/2014 Abr/2014 Mai/2014 Jun/2014 Jul/2014

Fundo de Investimento Financeiro – FIF (PL mensal, R$ milhões)(1)

Valor das empresas listadas no Ibovespa (R$ bilhões)(3)

653.714 794.875 912.869 917.297 1.086.267 1.286.654 1.306.523 1.329.588 1.360.175 1.375.621 1.386.367 1.396.879 1.410.899 1.439.972 1.461.453 1.474.985 1.502.119 1.501.728 1.542.347 1.568.573 1.621.833 1.646.160 1.656.235 1.672.151 1.695.397 1.720.216 1.731.276 1.758.620 1.779.219 1.786.186 1.836.788 1.852.863 1.864.287 1.877.294 1.895.304 1.880.342 1.904.243 1.914.304 1.919.844 1.923.553 1.921.603 1.939.384 1.934.332 1.952.954 1.979.747 1.983.269 2.017.747 2.045.954 ...

841 1.181 1.765 1.088 1.740 2.071 2.005 2.075 2.086 2.010 1.949 1.927 1.819 1.753 1.688 1.821 1.807 1.834 1.979 2.055 2.050 1.970 1.793 1.796 1.842 1.829 1.867 1.832 1.874 1.962 1.983 1.918 1.932 1.925 1.907 1.740 1.779 1.792 1.898 1.995 1.947 1.890 1.803 1.789 1.901 1.940 1.902 1.961 ...

EUA Índice Ibovespa fechamento mensal (pontos) (2) 33.455 44.473 63.886 37.550 68.588 69.304 66.574 67.383 68.586 66.132 64.620 62.403 58.823 56.495 52.324 58.338 56.874 56.754 63.072 65.811 64.510 61.820 54.490 54.354 56.097 57.061 59.175 57.068 57.474 60.952 59.761 57.424 56.352 55.910 53.506 47.457 48.234 50.011 52.338 54.256 52.482 51.507 47.638 47.094 50.514 51.626 51,239 53,168 ...

Emissão Primária de Debêntures (R$ milhões) 41.538 69.463 46.535 37.458 2.720 2.025 0 200 950 810 0 0 500 0 0 500 0 220 20.000 405 3.350 3.250 0 0 6.300 0 316 15.576 0 850 0 2.141 2.160 2.551 0 0 1.465 0 0 2.328 0 300 0 1.000 250 1.098 0 0 ...

Dow Jones – NYSE fechamento (pontos) (3)

Nasdaq fechamento (pontos) (4)

10.718 12.463 13.265 8.776 10.428 11.578 11.892 12.226 12.320 12.811 12.570 12.414 12.143 11.614 10.913 11.955 12.046 12.218 12.633 12.952 13.212 13.213 12.393 12.880 13.009 13.091 13.437 13.097 13.026 13.104 13.861 14.054 14.579 14.804 15.116 14.910 15.500 14.810 15.130 15.546 16.086 16.577 15.699 16.322 16.458 16.581 16.717 16.827 ...

2.205 2.415 2.652 1.577 2.269 2.653 2.700 2.782 2.781 2.874 2.835 2.774 2.756 2.579 2.415 2.684 2.620 2.605 2.814 2.967 3.092 3.046 2.827 2.935 2.940 3.067 3.116 2.977 3.010 3.020 3.142 3.160 3.268 3.329 3.456 3.403 3.626 3.590 3.771 3.920 4.060 4.177 4.104 4.308 4.199 4.115 4.243 4.408 ...

FONTES: (1) Banco Central do Brasil, (2) Bovespa (Índice de Fechamento do último dia útil do mês), (3) Dow Jones, (4) Nasdaq NOTA: Para os anos de 2005 a 2008, os valores referem-se ao mês de dezembro, exceto para emissão de debênture que é o total do ano. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

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INDICADORES

VOLUME E PARTICIPAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES - 10 PRINCIPAIS PAÍSES E BRASIL - NO COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS – 2013 (Acumulado em bilhões de dólares) RANKING

EXPORTAÇÃO

1

China

2

Alemanha

3

Estados Unidos

4

Japão

5

VALOR

PARTICIPAÇÃO %

RANKING

IMPORTAÇÃO

VALOR

PARTICIPAÇÃO %

39.551

19,73

1

Estados Unidos

30.254

14,96

5.309

2,65

2

China

31.512

15,58

20.646

10,30

3

Alemanha

12.633

6,24

6.456

3,22

4

França

5.540

2,74

Holanda

14.864

7,41

5

Japão

5.969

2,95

6

França

2.945

1,47

6

Reino Unido

3.108

1,54

7

Itália

3.508

1,75

7

Holanda

1.963

0,97

8

Bélgica

2.915

1,45

8

Itália

5.589

2,79

9

Coréia do Sul

3.974

1,98

9

Hong Kong, China

10

Reino Unido

3.366

1,68

10

Bélgica

24

Brasil

153

1,2

26

Brasil

352

2,8

1.616

0,80

134

1,1

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics (www.wto.org)

EXPORTAÇÕES MUNDIAIS DE BENS POR REGIÕES E PAÍSES SELECIONADOS - 1948, 1953, 1963, 1973, 1983, 1993, 2003 e 2009 REGIÃO

1948

1953

1963

1973

1983

(Em bilhões de dólares e percentual) 1993

2003

2009

Valor (Bilhões de dólares) Mundo

59

84

157

579

1.838

3.676

7.376

12.178

Participação (%) Mundo

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

28,1

24,8

19,9

17,3

16,8

18,0

15,8

13,2

21,7

18,8

14,9

12,3

11,2

12,6

9,8

8,7

0,9

0,7

0,6

0,4

1,4

1,4

2,2

1,9

11,3

9,7

6,4

4,3

4,4

3,0

3,0

3,8

Brasil

2,0

1,8

0,9

1,1

1,2

1,0

1,0

1,3

Argentina

2,8

1,3

0,9

0,6

0,4

0,4

0,4

0,5

35,1

39,4

47,8

50,9

43,5

45,4

45,9

41,2

América do Norte Estados Unidos México América do Sul e Central

Europa Comunidade dos Estados Independentes (CEI)

-

-

-

-

-

1,5

2,6

3,7

África

7,3

6,5

5,7

4,8

4,5

2,5

2,4

3,2

Oriente Médio

2,0

2,7

3,2

4,1

6,8

3,5

4,1

5,7

14,0

13,4

12,5

14,9

19,1

26,1

26,2

29,4

China

0,9

1,2

1,3

1,0

1,2

2,5

5,9

9,9

Japão

0,4

1,5

3,5

6,4

8,0

9,9

6,4

4,8

Índia

2,2

1,3

1,0

0,5

0,5

0,6

0,8

1,3

Ásia

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 6, agosto 2014 | 9


INDICADORES

IMPORTAÇÕES MUNDIAIS DE BENS POR REGIÕES E PAÍSES SELECIONADOS – 1948, 1953, 1963, 1973, 1983, 1993, 2003 e 2009 REGIÃO

1948

1953

1963

1973

(Em bilhões de dólares e percentual)

1983

1993

2003

2009

Valor (Bilhões de dólares) Mundo

62

85

164

595

1.882

3.786

7.689

12.421

Participação (%) Mundo

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,00

18,5

20,5

16,1

17,2

18,5

21,4

22,4

17,5

13,0

13,9

11,4

12,3

14,3

15,9

16,9

12,9

1,0

0,9

0,8

0,6

0,7

1,8

2,3

1,9

10,4

8,3

6,0

4,4

3,8

3,3

2,5

3,6

Brasil

1,8

1,6

0,9

1,2

0,9

0,7

0,7

1,1

Argentina

2,5

0,9

0,6

0,4

0,2

0,4

0,2

0,3

45,3

43,7

52,0

53,3

44,2

44,6

45,0

41,6

América do Norte Estados Unidos México América do Sul e Central

Europa Comunidade dos Estados Independentes (CEI)

-

-

-

-

-

1,2

1,7

2,7

África

8,0

7,0

5,2

3,9

4,6

2,6

2,1

3,3

Oriente Médio

1,7

2,0

2,2

2,6

6,2

3,3

2,7

4,0

13,9

15,1

14,1

14,9

18,5

23,7

23,5

27,4

Ásia China

0,6

1,6

0,9

0,9

1,1

2,7

5,4

8,1

Japão

1,1

2,8

4,1

6,5

6,7

6,4

5,0

4,4

Índia

2,3

1,4

1,5

0,5

0,7

0,6

0,9

2,0

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org) CRESCIMENTO DO VOLUME DE EXPORTAÇÕES E PRODUÇÃO DE BENS – 2000-2009

(Em % ao ano)

2000-09 Exportações mundiais de bens

2007

2008

2009

3,0

6,5

2,0

-12,0

Produtos agrícolas

3,0

5,5

2,0

-3,0

Combustíveis e produtos das indústria extrativas

2,0

3,5

0,5

-4,5

Produtos industrializados

3,5

8,0

2,5

-15,5

Produção mundial de bens

-5,0

1,5

0,5

1,0

Agricultura

2,0

2,5

3,5

0,5

Indústria extrativa

1,0

0,0

1,0

-2,0

Produtos industrializados

1,0

0,0

1,0

-7,0

2,0

3,5

1,5

-2,5

PIB mundial

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org) CRESCIMENTO DO VOLUME DO COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS POR REGIÕES SELECIONADAS – 2000-2009 REGIÃO

EXPORTAÇÕES

(Em % ao ano) IMPORTAÇÕES

2000-09

2008

2009

Mundo

3

2

-12

3

2

-13

América do Norte

1

2

-15

1

-3

-17

América do Sul e Central

4

1

-8

6

13

-17

Europa

2

0

-15

1

-1

-15

2

0

-15

1

-1

-15

Comunidade dos Estados Independentes (CEI)

6

2

-5

11

17

-26

Ásia

8

6

-11

6

5

-8

China

17

9

-11

15

4

3

Índia

12

15

-3

13

18

-3

Japão

2

3

-25

1

-1

-13

União Europeia (27)

2000-09

2008

2009

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 6, agosto 2014 | 10


INDICADORES

COMÉRCIO INTRARREGIONAL E INTER-REGIONAL DE BENS – 2009

(Em bilhões de dólares e percentual) DESTINO

ORIGEM

América do Norte

América do Sul e Central

2.026

Europa

CEI

Valor (Bilhões de dólares) 437 5.105

África

Oriente Médio

Ásia

Mundo

311

391

510

3.197

12.178

América do Norte

769

128

292

9

28

49

324

1.602

América do Sul e Central

115

120

90

6

13

11

96

459

Europa

366

75

3.620

147

162

154

426

5.016

Comunidade dos Estados Independentes (CEI)

23

5

239

87

7

14

63

452

África

66

9

149

1

45

12

85

384

Oriente Médio

60

5

76

4

34

107

357

690

627

95

641

57

102

163

1.846

3.575

Mundo

Ásia

Participação dos fluxos de comércio regional nas exportações totais de bens de cada região (%) 16,6

3,6

41,9

2,6

3,2

4,2

26,3

100,0

América do Norte

48,0

8,0

18,2

0,6

1,8

3,1

20,2

100,0

América do Sul e Central

25,0

26,1

19,6

1,3

2,8

2,5

20,8

100,0

Europa

7,3

1,5

72,2

2,9

3,2

3,1

8,5

100,0

Comunidade de Estados Independentes (CEI)

5,2

1,1

52,9

19,2

1,6

3,2

13,9

100,0

17,1

2,4

38,8

0,3

11,7

3,0

22,2

100,0

8,7

0,7

11,0

0,5

4,9

15,5

51,8

100,0

17,5

2,7

17,9

1,6

2,8

4,6

51,6

100,0

Mundo

África Oriente Médio Ásia

Participação dos fluxos de comércio regional nas exportações mundiais de bens (%) 16,6

3,6

41,9

2,6

3,2

4,2

26,3

100,0

América do Norte

6,3

1,1

2,4

0,1

0,2

0,4

2,7

13,2

América do Sul e Central

0,9

1,0

0,7

0,0

0,1

0,1

0,8

3,8

Europa

3,0

0,6

29,7

1,2

1,3

1,3

3,5

41,2

Comunidade de Estados Independentes (CEI)

0,2

0,0

2,0

0,7

0,1

0,1

0,5

3,7

África

0,5

0,1

1,2

0,0

0,4

0,1

0,7

3,2

Oriente Médio

0,5

0,0

0,6

0,0

0,3

0,9

2,9

5,7

Ásia

5,2

0,8

5,3

0,5

0,8

1,3

15,2

29,4

Mundo

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)

BALANÇA COMERCIAL DO PARANÁ - 1996-2014 ANO

(Em US$ 1.000 FOB - ACUMULADO - e variação % anual)

EXPORTAÇÃO (X) Valor

IMPORTAÇÃO (M)

Var. %

Valor

Var. %

SALDO (X-M) VALOR

1996

4.245.905

47

2.434.733

2

1.811.172

1997

4.853.587

14

3.306.968

36

1.546.619

1998

4.227.995

(13)

4.057.589

23

170.406

1999

3.932.659

(7)

3.699.490

(9)

233.169

2000

4.394.162

12

4.686.229

27

-292.067

2001

5.320.211

21

4.928.952

5

391.259

2002

5.703.081

7

3.333.392

(32)

2.369.689

2003

7.157.853

26

3.486.051

5

3.671.802

2004

9.405.026

31

4.026.146

15

5.378.879

2005

10.033.533

7

4.527.237

12

5.506.296

2006

10.016.338

(0)

5.977.971

32

4.038.367

2007

12.352.857

23

9.017.988

51

3.334.870

2008

15.247.252

23

14.570.222

62

677.030

2009

11.222.827

(26)

9.620.837

(34)

1.601.990

2010

14.176.010 17.394.228

26 22,70

45 34,46

219.831 -1.372.667

2011

13.956.180 18.766.895

2012

17.709.585

1,81

19.387.410

3,30

-1.677.825

2013

18.239.202

2,99

19.343.839

-0,23

-1.104.637

Jun/2014

8.393.910

-1,85

8.318.512

-11,43

75.398

FONTE: MDIC/SECEX

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 6, agosto 2014 | 11


INDICADORES

BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL – 1996-2014

(Em US$ 1.000 FOB – ACUMULADO – e variação % anual)

EXPORTAÇÃO (X) Valor Var. % 47.746.728

ANO 1996

IMPORTAÇÃO (M) Valor Var. % 53.345.767

...

...

SALDO (X-M) Valor -5.599.039

Var. % ...

1997

52.982.726

10,97

59.747.227

12,00

-6.764.501

20,82

1998

51.139.862

(3,48)

1999

48.012.790

(6,11)

57.763.476

(3,32)

-6.623.614

(2,08)

49.301.558

(14,65)

-1.288.768

(80,54)

2000

55.118.920

14,80

55.850.663

13,28

-731.743

(43,22)

2001

58.286.593

5,75

55.601.758

(0,45)

2.684.835

(466,91)

2002

60.438.653

3,69

47.242.654

(15,03)

13.195.999

391,50

2003

73.203.222

21,12

48.325.567

2,29

24.877.655

88,52

2004

96.677.497

32,07

62.835.616

30,03

33.841.882

36,03

2005

118.529.184

22,60

73.600.376

17,13

44.928.809

32,76

2006

137.807.470

16,26

91.350.841

24,12

46.456.629

3,40

2007

160.649.073

16,58

120.617.446

32,04

40.031.627

(13,83)

2008

197.942.443

23,21

172.984.768

43,42

24.957.675

(37,66)

2009

152.994.743

(22,71)

127.715.293

(26,17)

25.279.450

1,29

2010

201.915.285

31,98

181.722.623

42,28

20.192.662

(20,12)

2011

256.039.575

26,81

226.245.113

24,47

29.794.462

...

2012

242.579.776

-5,26

223.154.429

-1,37

19.425.346

...

2013 Jun/2014

242. 033.575

-0,22

239.631.216

7,37

2.402.358

110.530.883

-3,40

113.022.525

-3,81

-2.491.642

... ...

FONTE: MDIC/SECEX Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

CUSTO MENSAL DE PRODUÇÃO NOMINAL DE FRANGO DE CORTE NO PARANÁ POR TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO – JAN-DEZ/2009 CLIMATIZADO - 15.000 AVES POR LOTE

AUTOMÁTICO - 14.000 AVES POR LOTE

MANUAL - 12.500 AVES POR LOTE

R$/kg

R$/Frango

R$/kg

R$/Frango

R$/kg

R$/Frango

PREÇO DO FRANGO VIVO R$/KG

Janeiro

1,74

4,34

1,70

4,24

1,74

4,34

1,65

Fevereiro

1,72

4,31

1,69

4,21

1,73

4,31

1,72

Março

1,63

4,07

1,59

3,98

1,63

4,08

1,69

Abril

1,62

4,04

1,58

3,95

1,62

4,05

1,66

Maio

1,66

4,16

1,63

4,07

1,67

4,17

1,61

Junho

1,61

4,02

1,57

3,94

1,61

4,03

1,73

Julho

1,62

4,06

1,59

3,98

1,63

4,06

1,71

Agosto

1,62

4,04

1,59

3,98

1,63

4,05

1,62

Setembro

1,60

3,99

1,56

3,90

1,60

3,99

1,61

Outubro

1,55

3,87

1,51

3,78

1,55

3,88

1,57

Novembro

1,55

3,87

1,51

3,79

1,55

3,88

1,59

Dezembro

1,54

3,86

1,51

3,78

1,55

3,87

1,59

TECNOLOGIA/MÊS

FONTE: CONAB – Companhia Nacional de Abastecimento; EMBRAPA SUÍNOS E AVES (www.conab.gov.br)

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 6, agosto 2014 | 12


INDICADORES

OFERTA E DEMANDA DOS PRINCIPAIS PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS – SAFRAS 2005/2006 – 2010/2011 CULTURA

Algodão em Pluma

Arroz em Casca

Feijão em Cores

Milho

Soja em Grãos

Farelo de Soja

Óleo de Soja

Trigo

SAFRA

ESTOQUE INICIAL

PRODUÇÃO

IMPORTAÇÃO

SUPRIMENTO

(Mil toneladas) CONSUMO

EXPORTAÇÃO

ESTOQUE FINAL

2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11

524,4 355,9 567,3 661,1 400,8 200,0 3.532,1 2.879,3 2.021,7 1.081,3 1.197,5 957,8 92,9 176,2 81,4 180,0 267,7 208,8 3.135,4 2.838,6 2.540,7 11.312,8 11.405,0 12.432,6 2.734,7 2.469,7 3.675,6 4.540,1 675,0 2.863,2 1.824,6 1.782,6 2.306,0 3.053,0 2.087,8 2.537,7

1.037,8 1.524,0 1.602,2 1.213,7 1.194,1 1.694,0 11.971,7 11.315,9 12.059,6 12.602,6 11.260,3 12.237,4 3.471,2 3.339,7 3.520,9 3.502,7 3.265,1 3.465,8 42.514,9 51.369,9 58.652,3 51.003,8 56.048,6 52.276,8 55.027,1 58.391,8 60.017,7 57.161,6 68.688,2 68.345,3 21.918,0 23.947,0 24.717,0 23.187,8 25.949,9 26.018,3

81,6 96,8 33,7 14,5 70,0 200,0 827,8 1.069,6 589,9 908,0 1.100,0 800,0 69,8 96,0 209,7 110,0 80,0 100,0 956,0 1.095,5 808,0 1.132,9 300,0 400,0 48,8 97,9 96,3 100,0 200,0 100,0 152,4 101,2 117,3 100,0 100,0 100,0

1.643,8 1.976,7 2.203,2 1.889,3 1.664,9 2.094,0 16.331,6 15.264,8 14.671,2 14.591,9 13.557,8 13.995,2 3.633,9 3.611,9 3.812,0 3.792,7 3.612,8 3.774,6 46,606,3 55.304,0 62.001,0 63.449,5 67.753,6 65.128,9 57.810,6 60.959,4 63.789,6 61.801,7 69.563,2 71.308,5 23.895,0 25.830,8 27.140,9 26.340,8 28.137,7 28.656,0

983,4 990,0 1.009,2 983,6 1.014,9 1.058,5 13.000,0 12.930,0 12.800,0 12.500,0 12.200,0 12.200,0 3.450,0 3.500,0 3.630,0 3.500,0 3.400,0 3.500,0 39.829,7 41.829,8 44.288,2 44.279,1 45.821,0 46.500,0 30.383,0 33.550,0 34,750,0 32.564,0 36.800,0 37.090,0 9.780,0 11.050,0 11.800,0 12.000,0 12.200,0 12.700,0

304,5 419,4 532,9 504,9 450,0 460,0 452,3 313,1 789,9 894,4 400,0 600,0 7,7 30,5 2,0 25,0 4,0 4,0 3.938,0 10.933,5 6.400,0 7.765,4 9.500,0 8.000,0 24.957,9 23.733,8 24.499,5 28.562,7 29.900,0 31.300,0 12.332,4 12.474,2 12.287,9 12.253,0 13.400,0 13.400,0

355,9 567,3 661,1 400,8 200,0 575,5 2.879,3 2.021,7 1.081,3 1.197,5 957,8 1.195,2 176,2 81,4 180,0 267,7 208,8 270,6 2.838,6 2.540,7 11.312,8 11.405,0 12.432,6 10.628,9 2.469,7 3.675,6 4.540,1 675,0 2.863,2 2.918,5 1.782,6 2.306,6 3.053,0 2.087,8 2.537,7 2.556,0

2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11

279,0 214,5 275,1 246,2 289,8 351,3 2.370,4 2.071,8 1.849,9 1.508,7 2.854,7 2.418,5

5.479,5 5.909,0 6.259,5 5.872,2 6.571,5 6.589,1 4.873,1 2.233,7 4.097,1 5.884,0 5.026,2 5.601,8

25,4 44,1 27,4 30,0 50,0 50,0 5.844,2 7,164,1 5.926,4 5.676,4 5.922,2 5.500,0

5.783,9 6.167,6 6.562,0 6.133,4 6.911,3 6.990,4 13.087,7 11.469,6 11.873,4 13.069,1 13.803,1 13.520,3

3.150,0 3.550,0 4.000,0 4.250,0 4.980,0 5.200,0 10.231,0 9.600,0 9.618,0 9.863,0 10.214,2 10.451,4

2.419,4 2.342,5 2.315,8 1.593,6 1.580,0 1.380,0 784,9 19,7 746,7 351,4 1.170,4 700,0

214,5 275,1 246,2 289,8 351,3 410,4 2.071,8 1.849,9 1.508,7 2.854,7 2.418,5 2.368,9

FONTE: CONAB – Levantamento: Nov/2010 (disponível em: <www.conab.gov.br>.

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INDICADORES PRODUÇÃO, ÁREA COLHIDA E RENDIMENTO MÉDIDO DA SOJA - BRASIL E MAIORES ESTADOS PRODUTORES - 1990-2009

(Mil toneladas e mil hectares)

BRASIL ANO

Produção

Área Colhida

MAIORES ESTADOS PRODUTORES Rendimento Médio (kg/ha)

Mato Grosso Produção

Área Colhida

Paraná Produção

Goiás

Área Colhida

Produção

Mato Grosso do Sul

Área Colhida

Produção

Área colhida

Minas Gerais Produção

Área colhida

1989/1990

20.101

11.551

1.740,16

2.901

1.503

4.572

2.286

1.411

941

1.934

1.209

875

583

1990/1991

15.395

9.743

1.580,00

2.607

1.100

3.617

1.966

1.659

790

2.300

1.013

963

472

1991/1992

19.419

9.582

2.027,00

3.485

1.452

3.415

1.798

1.804

820

1.929

970

1.003

456

1992/1993

23.042

10.717

2.150,00

4.198

1.713

4.720

2.000

1.968

984

2.229

1.067

1.159

552

1993/1994

25.059

11.502

2.179,00

4.970

1.996

5.328

2.110

2.387

1.090

2.440

1.109

1.234

600

1994/1995

25.934

11.679

2.221,00

5.440

2.295

5.535

2.121

2.133

1.123

2.426

1.098

1.188

600

1995/1996

23.190

10.663

2.175,00

4.687

1.905

6.241

2.312

2.046

909

2.046

845

1.040

528

1996/1997

26.160

11.381

2.299,00

5.721

2.096

6.566

2.496

2.478

991

2.156

862

1.176

523

1997/1998

31.370

13.158

2.384,00

7.150

2.600

7.191

2.820

3.372

1.338

2.282

1.087

1.383

601

1998/1999

30.765

12.995

2.367,00

7.134

2.548

7.723

2.769

3.418

1.325

2.740

1.054

1.336

577

1999/2000

32.890

13.623

2.414,00

8.801

2.905

7.130

2.833

4.073

1.455

2.501

1.107

1.397

594

2000/2001

38.432

13.970

2.751,00

9.641

3.120

8.623

2.818

4.158

1.540

3.130

1.065

1.496

642

2001/2002

42.230

16.386

2.577,00

11.733

3.853

9.502

3.291

5.420

1.902

3.279

1.192

1.949

719

2002/2003

52.018

18.475

2.816,00

12.949

4.420

10.971

3.638

6.360

2.171

4.104

1.415

2.333

874

2003/2004

49.793

21.376

2.329,00

15.009

5.241

10.037

3.936

6.147

2.572

3.325

1.797

2.659

1.066

2004/2005

52.305

23.301

2.245,00

17.937

6.105

9.707

4.148

6.985

2.662

3.863

2.031

3.022

1.119

2005/2006

55.027

22.749

2.419,00

16.700

6.197

9.646

3.983

6.534

2.542

4.445

1.950

2.483

1.061

2006/2007

58.392

20.687

2.822,66

15.359

5.125

11.916

3.979

6.114

2.191

4.881

1.737

2.568

930

2007/2008

60.018

21.313

2.816,00

17.848

5.675

11.896

3.977

6.544

2.180

4.569

1.731

2.537

870

2008/2009(1)

57.166

21.743

2.629,00

17.963

5.828

9.510

4.069

6.836

2.307

4.180

1.716

2.751

929

2009/2010(2)

68.688

23.468

2.927,00

18.767

6.225

14.079

4.485

7.343

2.550

5.308

1.712

2.872

1.019

FONTE: CONAB (1) Preliminar.(2) Estimativas

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 6, agosto 2014 | 14


INDICADORES TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB REAL PARA PAÍSES SELECIONADOS – 1999-2009 PAÍSES

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

3,8

4,8

2,2

2,6

3,4

4,8

4,4

4,9

4,8

2,5

-2,2

Mundo Alemanha

2,0

3,5

1,4

0,0

-0,2

0,7

0,9

3,4

2,6

1,0

-4,9

Argentina

-3,4

-0,8

-4,4

-10,9

8,8

9,0

9,2

8,5

8,7

7,0

0,7

Bolívia

0,4

2,5

1,7

2,5

2,7

4,2

4,4

4,8

4,6

6,1

...

Brasil

0,3

4,3

1,3

2,7

1,2

5,7

3,2

4,0

6,1

5,1

-0,2

Canadá

5,5

5,2

1,8

2,9

1,9

3,1

3,0

2,8

2,2

0,5

-2,5

Chile

-0,8

4,5

3,4

2,2

3,9

6,0

5,6

4,6

4,6

3,7

-1,5

Colômbia

-4,2

2,9

2,2

2,5

4,6

4,7

5,7

6,9

7,5

2,5

0,3

Coréia do Sul

10,7

8,8

4,0

7,2

2,8

4,6

4,0

5,2

5,1

2,3

0,2

Equador

-6,3

2,8

5,3

4,2

3,6

8,0

6,0

3,9

2,5

6,5

...

Estados Unidos

4,8

4,1

1,1

1,8

2,5

3,6

3,1

2,7

2,1

0,4

-2,4

França

4,8

4,1

1,8

1,1

1,1

2,3

2,0

2,4

2,3

0,1

-2,5

Indonésia

0,8

4,9

3,6

4,5

4,8

5,0

5,7

5,5

6,3

6,0

4,5

Itália

1,9

3,9

1,7

0,5

0,1

1,4

0,8

2,1

1,4

-1,3

-5,1

Japão

0,0

2,8

9,2

0,3

1,5

2,7

1,9

2,0

2,3

-1,2

-5,3

México

3,8

6,6

0,0

0,8

1,4

4,0

3,3

5,0

3,4

1,3

-6,5

Paraguai

-1,5

-3,3

2,1

0,0

3,8

4,1

2,9

4,3

6,8

5,8

-3,8

Peru

0,9

2,9

0,2

4,9

4,0

5,6

6,4

8,0

8,7

9,8

0,9

Reino Unido

3,5

3,9

2,5

2,1

2,8

3,0

2,2

2,9

2,6

0,5

-4,9

Tailândia

4,4

4,8

2,2

5,3

7,0

6,2

4,5

5,6

4,9

2,5

-2,2

Uruguai

-2,8

-1,4

-3,4

-11,0

2,2

11,8

6,6

4,3

7,5

8,5

2,9

Venezuela

-6,0

3,7

3,4

-8,9

-7,8

18,3

10,3

10,3

8,4

4,8

...

FONTE: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 6, agosto 2014 | 15


INDICADORES TAXA DE INFLAÇÃO ANUAL MÉDIA PARA PAÍSES SELECIONADOS – 1999-2009 PAÍSES

1999

2000

2001

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

Mundo

5,6

4,6

3,6

3,8

3,7

3,8

3,6

3,9

5,9

2,2

Alemanha

0,6

1,5

2,0

1,4

1,0

1,7

1,6

1,6

2,3

2,6

0,3

Argentina

-1,2

-0,9

-1,1

25,9

13,4

4,4

9,6

10,9

8,8

8,6

6,3

Bolívia

2,2

4,6

1,6

0,9

3,3

4,4

5,4

4,3

8,7

14,0

3,3

Brasil

4,9

7,0

6,8

8,5

14,7

6,6

6,9

4,2

3,6

5,7

4,9

Canadá

1,7

2,7

2,5

2,3

2,8

1,9

2,2

2,0

2,1

2,4

0,3

3,3

3,8

3,6

2,5

2,8

1,1

3,1

3,4

4,4

8,7

1,5

10,9

9,2

8,0

6,4

7,1

5,9

5,0

4,3

5,5

7,0

4,2

Chile Colômbia Coréia do Sul

4,3

2002

0,8

2,3

4,1

2,8

3,5

3,6

2,8

2,2

2,5

4,7

2,8

52,2

96,1

37,7

12,5

7,9

2,7

2,4

3,0

2,3

8,4

5,2

EUA

2,2

3,4

2,8

1,6

2,3

2,7

3,4

3,2

2,9

3,8

-0,4

França

0,5

1,7

1,6

1,9

2,1

2,1

1,7

1,7

1,5

2,8

0,1

20,5

3,7

11,5

11,9

6,6

6,2

10,5

13,1

6,3

10,1

6,4

1,7

2,5

2,8

2,5

2,7

2,2

2,0

2,1

1,8

3,3

0,8

Japão

-0,3

-0,7

-0,8

-0,9

-0,2

0,0

-0,3

0,2

0,1

1,4

-1,4

México

16,6

9,5

6,4

5,0

4,5

4,7

4,0

3,6

4,0

5,1

5,3

Paraguai

6,8

9,0

7,3

10,5

14,2

4,3

6,8

9,6

8,1

10,2

2,6

Peru

3,5

3,8

2,0

0,2

2,3

3,7

1,6

2,0

1,8

5,8

2,9

Reino Unido

1,6

2,9

1,8

1,6

2,9

3,0

2,8

3,2

4,3

4,0

-0,6

Tailândia

0,3

1,6

1,6

0,7

1,8

2,8

4,5

4,6

2,2

5,5

-0,8

Equador

Indonésia Itália

Uruguai Venezuela

5,7

4,8

4,4

14,0

19,4

9,2

4,7

6,4

8,1

7,9

7,1

23,6

16,2

12,5

22,4

31,1

21,7

16,0

13,7

18,7

31,4

28,6

FONTE: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 6, agosto 2014 | 16


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