v. 7, n.º 10, dezembro de 2014

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EDITORIAL

O Curso de Ciências Econômicas da FAE Centro Universitário lança o número relativo a dezembro de 2014 da revista Vitrine da Conjuntura, divulgação eletrônica mensal. Na presente edição são expostos três artigos enfocando assuntos da economia e sociedade brasileira, além das partes permanentes do Panorama Econômico e dos Indicadores. O primeiro texto reúne uma descrição e avaliação dos desafios e das tarefas colocadas à nova equipe econômica, anunciada pela assessoria de comunicação do governo federal em 27 de novembro de 2014. O segundo artigo procura apresentar e interpretar alguns dos principais resultados do atraso brasileiro na área da educação. Já a terceira reflexão, de autoria do professor Murilo de Oliveira Schmitt, da FAE, com a colaboração do economista Roberto Peredo Zürcher, da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), levanta, de forma articulada, os pontos essenciais de uma política industrial para o País. O periódico continuará, em 2015, à espera de contribuições de professores e estudantes da FAE, de ex-alunos da instituição, de pesquisadores de outros organismos de ensino superior, de técnicos do setor público, de membros representativos dos movimentos sindicais e de entidades empresariais e não governamentais, dentre outros atores, para a diversificação e o enriquecimento das discussões de temas vinculados ao ambiente de negócios internacional, nacional e local. A equipe da publicação gostaria de agradecer a pró-reitoria, a direção e a coordenação do Curso de Economia da FAE pelo irrestrito apoio recebido neste exercício em encerramento e deseja a todos, incluindo professores, funcionários, demais colaboradores e estudantes, um ótimo e profícuo ano de 2015. Excelente Leitura. Gilmar Mendes Lourenço Editor.

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 10, dezembro 2014


EQUIPE TÉCNICA

Carlos Ilton Cleto Economista, doutor em Engenharia da Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina e professor da FAE.

Gilmar Mendes Lourenço Economista, mestre em Gestão de Negócios pela Universidade Federal de Santa Catarina, professor da FAE, eleito “O Economista Paranaense Acadêmico do Ano de 2011”, pelo Corecon/PR, e vencedor dos Prêmios “Imprensa e Quality TV & Jornais”, em 2011, 2012 e 2013, na categoria gestor de empresa pública, oferecidos pelo grupo Quality TV & Jornais.

Heloísa de Puppi e Silva Economista, doutoranda em Tecnologia e Desenvolvimento pela Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR), Mestre em Organizações e Desenvolvimento pela FAE e professora da FAE.

Participações Especiais

Murilo de Oliveira Schmitt Economista, advogado, mestre em Economia pela McGill University, Montréal, Canadá, professor da FAE.

Roberto Peredo Zürcher Economista da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP).

Editoração Eliel Fortes Barbosa Licenciado em Letras Português-Inglês pela Universidade Tuiuti do Paraná, com especialização Lato sensu em Leitura e Produção de Textos, Docência Universitária e Docência em EaD pela FAE Centro Universitário.

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DESAFIOS E TAREFAS DA NOVA EQUIPE ECONÔMICA Gilmar Mendes Lourenço

Há fortes indícios de que o exercício econômico de 2015 será bastante difícil para os agentes produtivos brasileiros, especialmente para famílias e empresas, em face da necessidade de encaminhamento urgente de soluções para os desarranjos nada desprezíveis, acumulados ao longo dos últimos quatro anos, e que resultaram em aceleração da espiral inflacionária e estagnação dos negócios. Mais especificamente, não fosse a segurada nos reajustes de preços controlados, o patamar da inflação no varejo teria ultrapassado 7% ao ano. Ademais, o produto interno bruto (PIB) do País cresceu 1,6% a.a. no intervalo 2011-2014, o terceiro pior da história republicana, superando apenas as variações de -7,5% a.a. e -1,3% a.a., nos governos Floriano Peixoto e Collor, respectivamente, e empatando com os “anos perdidos” de 1980. A variação foi de apenas 0,7% em doze meses encerrados em setembro de 2014, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O novo time da economia brasileira, capitaneado pela Fazenda, com Joaquim Levy, representa o Plano B de Lula e Dilma, que, depois de demonizarem os financistas durante o ciclo eleitoral, optaram pela indicação de Henrique Meireles, por Lula, com a pronta rejeição de Dilma, e de Luiz Carlos Trabuco, do Bradesco, pela própria Presidente, sendo esta surpreendida por uma constrangedora recusa, associada menos a apegos corporativos e mais à ausência de garantias quanto à “independência operacional” da pasta. O adiamento do anúncio dos nomes da senadora e presidente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), Kátia Abreu, para ocupar a Agricultura, e do senador e ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, para o espaço do Ministério do Desenvolvimento, apenas separa as designações eminentemente técnicas das cotas políticas, que traduzem o pagamento de compromissos, ou a acomodação de interesses eleitorais, além de uma acanhada e conservadora tentativa de reaproximação do governo com os segmentos produtivos. As tarefas do grupo escolhido, por enquanto em regime de transição, repousariam em um conjunto de ações sincronizadas, capaz de restaurar a confiança perdida pelo executivo junto à comunidade doméstica e internacional, com a recomposição dos fundamentos

macroeconômicos; evitar o rebaixamento da nota de crédito do País e a provável perda do grau de investimento, selo de qualidade para o acesso aos recursos externos baratos, obtido em 2008; e recomeçar a pavimentar os caminhos para a retomada de uma trajetória de crescimento sustentado, desprovida de pressões inflacionárias. É consensual o caráter crucial do resgate dos propósitos de convergência dos índices de preços no varejo para o centro da meta (4,5% a.a.), fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), verdadeira bússola da política monetária, mesmo com a premência de correção dos itens administrados; a diminuição dos déficits em conta corrente do balanço de pagamentos, requerida para o abrandamento da vulnerabilidade externa do País; e a geração de encorpados e consistentes superávits fiscais primários, indispensável para assegurar a solvência do setor público.

Não há chance de promoção da aplicação de um receituário com apenas algumas correções de rota, absolutamente indolores para os atores sociais, e preservação plena dos programas compensatórios A prospecção e a identificação desse cenário provável servem para eliminar, na prática, qualquer chance de viabilização da hipótese (ou desejo, talvez crença), aventada por Dilma, antes e depois dos palanques eleitorais, de promover a aplicação de um receituário com apenas algumas correções de rota absolutamente indolores para os atores sociais e preservar plenamente os programas sociais – como seguro desemprego, pensões por morte bastante generosas, abono salarial e aposentadorias precoces por tempo de serviço – e os níveis de renda e emprego. O cumprimento da agenda restritiva exigirá, em curto prazo, a execução, em regime de sintonia fina, de uma estratégia voltada à compressão da oferta de crédito, notadamente das linhas subsidiadas disponibilizadas por bancos oficiais, à austeridade fiscal, à desindexação dos preços-chave, incluindo tributos, tarifas e salários, ao abrandamento do intervencionismo estatal e à desvalorização da taxa de câmbio, principal engrenagem da máquina de reversão da desindustrialização e da estagnação da produtividade que assolam a nação.

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Apenas para ilustrar, mesmo com os abatimentos de parte das desonerações tributárias e obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), acrescentados de gambiarras contábeis determinadas pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), o superávit primário das contas públicas atingiu 0,6% do PIB, em um ano terminado em outubro de 2014, contra meta de 1,9% do PIB, o menor patamar desde 1998. Na contabilidade nominal, que contempla o pagamento de juros, houve déficit de 5% do PIB, em igual intervalo, o maior em doze anos, versus 3,9% para os mercados avançados e 1,9% para os emergentes, conforme estimado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). O estoque da dívida pública bruta está em 62% do PIB, diante da média de 40% para os países em desenvolvimento, sendo que mais de 40% do PIB corresponde aos passivos mobiliários, submetidos à rolagem diária nas operações de overnight. A propósito disso, o saldo primário positivo de 1,2% do PIB para 2015, já anunciada pelo futuro ministro, mesmo sendo o menor em mais de uma década, constitui esforço fiscal superior a 1% do PIB em um ano, partindo do pressuposto de fechamento do exercício de 2014 em níveis próximos de zero. Em se concretizando tal proposta, abrir-se-ão flancos para a obtenção de superávit de até 2% do PIB em 2016 e 2017 e o alívio nas pressões sobre as políticas monetária e cambial. Isso é extremamente importante, pois o desequilíbrio nas contas externas chegou a US$ 84,4 bilhões em doze meses encerrados em outubro de 2014, o maior da história, ou 3,7% do PIB no período, o nível mais elevado nível desde 2001 (4,2% do PIB), não compensado pelo ingresso de investimentos diretos estrangeiros (IDES), que totalizaram US$ 66 bilhões, equivalentes a 2,9% do PIB. Em paralelo, o êxito da pauta de médio e longo prazo dependerá de um árduo, complexo e maduro esforço de articulação e negociação política entre Executivo e Legislativo, notadamente na tramitação de projetos que comportem a fixação do contemporâneo marco institucional demandado para a devolução das condições de competitividade sistêmica da micro-economia atuante em território nacional, com ênfase para as reformas nos arcabouços tributário PIS, Cofins e ICMS), fiscal, financeiro, patrimonial, trabalhista e previdenciário (com déficit anual de R$ 50 bilhões, com viés ascendente por conta do aumento da expectativa de vida da população. Só assim será possível recompor as bases financeiras para a efetiva recolocação da agenda de desobstrução dos gargalos em infraestrutura econômica e social apresentados pelo País, bastante combalidas, aliás, pela exacerbação das incertezas regulatórias e a emergência

dos escândalos de superfaturamento e corrupção, investigados pelo Ministério Público e Polícia Federal, englobando a Petrobras – empresa âncora do sistema econômico nacional, respondendo por 10% da formação bruta de capital fixo – e a teia de empreiteiras a ela atrelada, ancorando o desvio de haveres públicos para o financiamento de políticos e respectivas campanhas. Frise-se que a companhia já estava suficientemente fragilizada por vultoso programa de investimentos, concentrado em operações do pré-sal, com participação mínima de 30% dos consórcios das áreas licitadas, em meio a enormes prejuízos causados pela obrigatoriedade de aquisição de bens de produção nacionais e o controle artificial dos preços internos dos derivados de petróleo. Nesse contexto, afiguram-se absolutamente equivocadas a avaliação e a propagação de ideias, realizadas, sobretudo, pelos meios especializados, acerca de um entrosamento liberal-conservador do condomínio – detentor de retaguarda acadêmica e experiência no mercado e no setor público – que comandará a economia brasileira a partir de 2015. Em vez disso, parece razoável supor o regresso da peleja para a conquista de envergadura política entre os desenvolvimentistas, hospedados nos ministérios do Planejamento (Nelson Barbosa) e da Casa Civil (Aloisio Mercadante), e os “mãos de tesoura” da Fazenda (Joaquim Levy, com passagens pela gestão de Fernando Henrique Cardoso, ex-secretário do Tesouro Nacional na gestão Pallocci, entre 2003 e 2006, e pupilo de Armínio Fraga, presidente do Banco Central, entre 1999 e 2002) e ortodoxos do Banco Central (Alexandre Tombini, cuja permanência foi confirmada). Até porque o futuro titular da pasta do Planejamento não pode ser rotulado como cristão novo da ortodoxia, pois foi um fervoroso defensor do desenvolvimentismo inclusivo e, na melhor das hipóteses, complacente com a nova matriz econômica, exercitada desde agosto de 2011. Não bastasse esse desvio, por certo, a Chefe de Estado não abdicará de continuar desempenhando as funções de economista-chefe do governo federal, mesmo que com algum despojamento do comando imperial e confuso prevalecente no primeiro mandato. Nessas circunstâncias, não podem ser consideradas desprovidas de fundamento as apreensões quanto à materialização de operações cotidianas contrárias aos interesses dos mercados, e ao conserto dos estragos, e sensíveis às demandas do populismo redistributivista, especialmente em momentos de crise, para desespero da teoria econômica, dos economistas e, mais adiante, da sociedade.

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O PREÇO DO ATRASO EDUCACIONAL BRASILEIRO Gilmar Mendes Lourenço

média dos discentes brasileiros é 406, inferior à da Apesar de ostentar o status de sétima maior economia do planeta, o Brasil ainda amarga enorme

organização (497), considerando os 439 pontos do Chile, 494 dos EUA e 514 da Alemanha.

distância em relação às nações avançadas na área

Adicionalmente, o Brasil situou-se abaixo da meta

educacional. Tal fenômeno, explicado primordialmente

para os anos finais do ensino fundamental no Índice de

pelo descaso e, por extensão, retardo na educação, torna-

Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), da rede

se evidente através do exame da versão 2014 de um

pública e privada, estimado pelo Ministério da

levantamento denominado “Índice para uma vida

Educação, atingindo 4,2 pontos, em 2013, ante um

melhor” (better life index), realizado pela Fundação

objetivo de 4,4 pontos. Outro complicador, conforme o

Getúlio Vargas (FGV) Projetos, em parceria com a

Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Eco-

(PNUD), repousa na evasão escolar do básico, calculada

nômico (OCDE), entidade que congrega as 36 principais

em 24% no País, contra 2,6% no Chile, 4,8% no Uruguai,

economias com renda média e alta.

e 6,2% na Argentina.

Segundo a organização, mesmo tendo uma jornada

Nesse particular, não seria ocioso lembrar uma das

de trabalho superior à média dos países considerados

argumentações centrais desenvolvidas pelo economista

ricos, o brasileiro é o mais pobre no conjunto dos

Thomas Piketty, professor da École d’Économie de Paris

espaços geográficos investigados, em razão da menor

(Paris School of Economics), em polêmica obra de 940

produtividade por trabalhador, associada aos diminutos

páginas, que sublinha o conhecimento e a educação como

patamares quantitativos e qualitativos de instrução,

os dois pilares da diminuição estrutural da desigualdade.

que, por sinal, contribuem de forma relevante para a menor geração de produto social.

Mesmo com mais de 1 milhão de pessoas desempregadas nos espaços metropolitanos, a absorção

Tanto que o País registra a menor renda per capita

do fator trabalho no País esbarra na sua insuficiente e/ou

entre os 36 pesquisados, figurando na 79ª posição no

inadequada qualificação. Ademais, a despeito da elevação

mundo, embora esteja classificado no 11º posto em

da escolaridade, comprovada pelo salto quantitativo

tempo superior a 50 horas semanais dispendido pelo

demonstrado pela expansão do contingente de alunos

fator trabalho, o que representa 11% do contingente

matriculados, nas diferentes escalas de aprendizagem,

empregado, ante 15,4% no Chile, 11% nos Estados

percebe-se expressivo grau de analfabetismo funcional,

Unidos (EUA) e 6% na Alemanha.

inclusive, surpreendentemente, nos meios universitários.

Tal incongruência está diretamente ligada ao fato

De acordo com o Instituto Paulo Montenegro, 38% da

de que somente 42% da população adulta, pertencente

população com acesso ao ensino superior acusa

à faixa compreendida entre 25 e 64 anos, encerrou os

dificuldade de entendimento de textos convencionais e

estudos de nível médio, versus 75% para a média da

de resolução de operações de matemática básica.

OCDE, 72% para o Chile, 86% para a Alemanha e 89%

Igualmente relevante é a escassa aderência entre a

para os EUA. Ainda nessa classe, apenas 12% possui o

formação universitária e o perfil de profissional deman-

diploma de terceiro grau, o menor nível da OCDE (média

dado pelas organizações produtivas, atestando a pouca

de 33%). O pior é que 57% das pessoas com idade entre

sintonia entre projetos acadêmicos e necessidades

25 e 34 anos completaram o segundo grau, contra 82%

técnicas manifestadas pelo mercado, em contraste com o

no cotejo mundial.

verificado nas nações emergentes e avançadas.

Não bastasse essa defasagem, o País carrega a pior

Cumpre reconhecer a natureza inclusiva de algumas

performance no Programme for International Student

políticas do governo federal, assentadas no crédito

Assessment (PISA), avaliação preparada pela OCDE para

educacional subsidiado, lançadas a partir de 2005,

aferir o conhecimento acadêmico de estudantes de 15

particularmente a criação do Programa Universidade para

anos em leitura, matemática e ciências. A pontuação

Todos (PROUNI), beneficiando estudantes com renda

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mensal familiar de até três e um e meio salários mínimos per capita, com bolsas de até 50% do valor das mensalidades e integrais, respectivamente. Houve ainda a ampliação da abrangência do

É crucial a viabilização financeira do acesso e permanência de estudantes a escolas privadas menos subordinada a benesses oficiais

Financiamento Estudantil (FIES), depois de 2010, dirigido

A par disso, é crucial a viabilização financeira do

prioritariamente a discentes excluídos do PROUNI,

acesso e permanência de estudantes a escolas privadas

cobrando taxas de 3,4% ao ano, com 18 meses de

menos subordinada a benesses oficiais e mais amparada

carência, depois da colação de grau, e tempo de

no barateamento estrutural do custeio dos estudos.

pagamento equivalente a três vezes a duração do curso,

Para isso, urge a redução da carga tributária incidente

acrescido de um ano. Os contratos do FIES aumentaram

sobre o preço final dos materiais escolares, atualmente

mais de sete vezes entre 2010 e 2014, subindo de 76,2 mil

beirando os 50%, além da introdução de critérios

para mais de 570 mil. Na mesma linha, os empréstimos

econômicos mais completos para a precificação das

nonuplicaram nos últimos quatro anos, passando de R$ 1

mensalidades cobradas, privilegiando custos variáveis e

bilhão em 2010 para R$ 9 bilhões em 2014.

economias de escala.

No entanto, ao contabilizarem significativa massa

Porém, embora o caráter imprescindível desse

de alunos assistidos (1,4 milhão, o Prouni, e 1,7 milhão,

elenco de tarefas, sua eficácia plena na multiplicação da

o FIES) com enorme carga de subsídios, os dois

qualidade da educação brasileira requer a deflagração

programas necessitam de profunda revisão, por conta

de processos de preparação e valorização dos

da exagerada concentração da demanda de favorecidos

professores, na perspectiva de transmissão e produção

em cursos de carreiras saturadas, como direito e

compartilhada de conhecimentos e formação de profis-

administração, em detrimento da disputa de vagas em

sionais habilitados a organizar soluções baseadas em

medicina e licenciaturas em ciências e matemática.

análises menos rasteiras, aderentes à natureza complexa

Por tudo isso, afigura-se prioritário o planejamento

e diversificada de mercados em contínua mutação;

e a implementação de ações voltadas ao aprimoramento

aspecto não coberto, por exemplo, pelo Programa

qualitativo do ensino no País. Em vez da rendição política

Nacional de Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC),

às bandeiras e pleitos circunstanciais, e por vezes

criado em 2011, envolvendo mais de R$ 4 bilhões e

pontuais, por alargamentos de dotações orçamentárias

apresentando taxa de desistência de quase 60%.

destinadas à área, seria interessante a busca de emprego mais racional dos recursos disponíveis, ao lado de iniciativas estruturais com foco eminentemente qualitativo. Entre as medidas de base emerge a introdução de modelos contemporâneos de gestão, a permanente revisão e atualização das matrizes curriculares, a modernização dos procedimentos pedagógicos, o aumento do número de horas de ensino e a recuperação, adequação e automação dos ambientes físicos das escolas.

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O FUTURO DA POLÍTICA INDUSTRIAL NO BRASIL Murilo de Oliveira Schmitt1

O início de mais um ciclo político no Brasil, após as eleições de 2014, aumenta a expectativa em relação à capacidade de o governo recompor padrões de desempenho econômico mais vigoroso. A maior preocupação da população brasileira é justificadamente com a melhoria de seu bem-estar, noção que depende do nível de renda, do poder aquisitivo, da qualidade dos serviços públicos e de uma gama de outras variáveis de fácil ou difícil mensuração. O que escapa à percepção do público em geral, no entanto, são os movimentos estruturais da economia nacional que afetam o sentimento dos agentes quanto ao seu bem-estar. Após o fim dos anos de bonança internacional que marcou a década passada, em que o Brasil velejou velozmente empurrado pelos ventos das altas de preços das commodities exportadas pelo País, é a hora de encarar uma nova realidade. Desde 2011, a conjuntura mundial tem obrigado o Brasil a mudar o foco da dinâmica de seu crescimento, vez que os principais destinos das exportações apresentam desempenhos mais fracos. A União Europeia e os Estados Unidos estão praticamente estagnados, enquanto a China reduziu expressivamente a taxa de crescimento do PIB. Isso obriga um olhar mais atento para os motores de desenvolvimento encontráveis dentro das fronteiras nacionais, e nesse particular, a inquietação com relação ao desempenho recente da indústria nacional é notória. Análise ligeira do desempenho da indústria neste século traz rapidamente à atenção o fato de que o ritmo de crescimento do setor tem sido bem menor do que o do restante da economia. De fato, a velocidade de crescimento do parque de transformação é, desde 2000, metade da taxa de evolução do PIB nacional, conforme se verifica no diagrama abaixo. O resultado disso é que a participação da indústria total (extrativa, construção civil e transformação) no PIB nacional caiu de 17,2% para 13,1%, entre 2000 e 2013, panorama preocupante por conta do dinamismo que o setor imprime à estrutura econômica. GRÁFICO 01 – Evolução do PIB e do PIB Industrial (Brasil)

É natural, nesse cenário, que o governo se preocupe com ações que visem à reativação da indústria nacional. O termo “política industrial” volta, portanto, à pauta de discussões. Políticas desse tipo têm objetivo duplo: promover a competitividade da indústria ao mesmo tempo em que a protege de eventuais crises que possam afetar o normal andamento dos negócios. As últimas tentativas de implantação dessa política no Brasil, no entanto, têm sido menos do que exitosas. Existe uma percepção geral e acertada de que, em face da concorrência internacional a que o Brasil está exposto, o aumento da produtividade do setor industrial é elemento chave para guiar qualquer espécie de política pública. 1

Com a colaboração de Roberto Peredo Zurcher. Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 10, dezembro 2014 | 1


No entanto, basta esquadrinhar os documentos das entidades representativas do setor industrial para perceber que, ano após ano, os entraves (agregados na expressão “Custo Brasil”), continuam os mesmos. A Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), por exemplo, publica desde 1995 o documento intitulado “Sondagem Industrial”, que consiste em compilação das respostas, das indústrias associadas, a determinadas questões, de modo a mensurar o ânimo do empresariado em relação ao seu negócio. Embora o formato da pergunta específica tenha mudado desde a primeira realização da Sondagem, é constante e reiterada a percepção entre os industriais de que a carga tributária elevada é um elemento que impede o bom funcionamento das suas atividades. Mais recentemente, aliás, as preocupações com carga tributária têm perdido terreno para as aflições provocadas pela burocracia, aspecto ainda mais insidioso do Custo Brasil.

Não se enxergam propostas de soluções nem medidas com impacto de longo prazo

Ou seja, apesar do diagnóstico acerca das perdas de produtividade causadas por fatores externos ao ambiente empresarial e, por extensão, da competitividade da indústria brasileira ser conhecido há bastante tempo, não se enxergam propostas de soluções nem medidas com impacto de longo prazo, realmente “estruturantes”.

O que há são ações esporádicas de “desoneração”, e mesmo assim verticais e (ou) seletivas, como a recente transferência da incidência de encargos da folha de pagamentos para o faturamento das empresas. Em direção contrária, acentua-se no País o uso de políticas públicas protecionistas, que buscam aumentar a competitividade relativa da indústria brasileira diminuindo a capacidade de competição dos concorrentes externos. Em outras palavras, o Brasil tem dado muita ênfase ao aspecto protecionista de sua política industrial, em detrimento de cuidados com a competitividade absoluta do setor. A política industrial brasileira sofre, em verdade, de um mal já tornado crônico: a falta de capacidade de planejamento do setor público no País. Ao lançar mão de reiteradas bondades fiscais “contracíclicas” de curto efeito, os responsáveis pela condução da política esquecem que os benefícios percebidos são efêmeros e duram até o final da utilização dos instrumentos recebidos. É o que ocorre com as repetidas desonerações de IPI para bens de consumo duráveis, por exemplo. Ao final de cada ciclo de desoneração, o governo se presta ao papel de “marqueteiro” dos setores envolvidos ao ameaçar a retirada dos benefícios na esperança de fomentar o consumo. Qualquer apreço aos princípios elementares de política pública, tal como o da neutralidade do tributo, passam dessa maneira longe das considerações dos manejadores do regime proposto. Bem a propósito, qualquer semelhança com o passado não é mera coincidência. Nos idos em que o Brasil funcionava como manicômio monetário, com inflação de 81,32% ao mês (IGP-DI de março de 1990), as mercadorias eram vendidas sob o argumento da majoração do seu preço no dia seguinte e não pelas suas qualidades e grau de utilidade. No passado, era o imposto inflacionário como tática de venda; no modelo atual, é o imposto real como impulsionador do consumo. O que, no entanto, caracterizaria uma política pública que realmente ataque os problemas estruturais da indústria brasileira? Uma resposta possível pode ser encontrada em recente estudo publicado pelo BID (Banco Interamericano de 2

Desenvolvimento) , que propõe uma matriz de avaliação de políticas para o desenvolvimento nacional. A receita é simples e consiste de três etapas. Por primeiro, o diagnóstico da falha de mercado que justifica a política pública deve ser preciso, esquivando-se de interferências desnecessárias em áreas que já atuem com eficiência. O segundo passo deve ser desenhar políticas que se ajustem adequadamente ao diagnóstico feito, evitando problemas de concepção e de implementação. Por fim, e mais importante, as políticas devem estar à altura da capacidade institucional do País de implementá-las. Este ponto é crítico no Brasil, como demonstram as experiências de política industrial na década de 1980. Naquela época, os órgãos de política industrial (ministérios e agentes de financiamento, principalmente) foram capturados pelos interesses privados ou políticos daqueles a quem deveriam servir. Os resultados, dentre outros, foram a 2

“¿Cómo repensar el desarrollo productivo? Políticas e instituciones sólidas para la transformación económica”, de Gustavo Crespi, Eduardo FernándezArias e Ernesto Stein. Disponível em: <http://www.iadb.org/en/research-and-data/dia-publication-details,3185.html?id=2014>. Acesso em: 20 nov. 2014. Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 10, dezembro 2014 | 2


completa estagnação tecnológica do setor automotivo e a criação de uma indústria nacional de informática que feneceu ao primeiro contato com a competição internacional no início dos anos 1990, tal sua fragilidade competitiva. A aplicação dessas perguntas aos problemas da indústria brasileira podem indicar algumas linhas de ação, ou ao menos apontar os erros das políticas implementadas nas últimas décadas. As instituições brasileiras ainda são frágeis e, assim, sujeitas a serem reiteradamente manietadas por forças políticas ou econômicas – vide o caso recente das empresas petrolíferas que caminharam de mãos dadas com o BNDES para a falência. Ou da criação de força quase monopolista no mercado de pecuária de corte no País, com todos os desarranjos daí decorrentes, como o amplo domínio dos pequenos produtores pela empresa maior. Fica clara a vulnerabilidade das políticas brasileiras de intervenção vertical, do tipo que “escolhe o vencedor”. Ao impactar diretamente o resultado financeiro das empresas, esta espécie de interferência cria incentivos muito fortes para que as mesmas busquem submeter as instâncias de decisão dos regimes propostos. Isso se traduz em distorções percebidas nos respectivos mercados de

É clara a vulnerabilidade das políticas brasileiras de intervenção vertical, do tipo que “escolhe o vencedor”

atuação da firma, justamente aqueles que supostamente falhavam, justificando a adoção da política inicialmente. A solução para uma política industrial mais eficiente, no Brasil, reside na escolha de direções que não dependam demasiadamente da fortaleza das instituições aplicadoras. A adoção de regimes de cunho horizontal, por exemplo, é mais recomendável. Isso evita que o político ou o burocrata de plantão escolha os participantes e, ao invés, atraia as empresas que potencialmente se beneficiam da política. Talvez de desenho mais difícil, tais políticas diminuam o risco de captura das instituições ao minimizar o contato pessoal do beneficiado com o representante da instância outorgante. Superada a dificuldade institucional, outra questão que se apresenta diz respeito ao desenho da política em si. Conforme mencionado, o primeiro passo é o diagnóstico preciso da falha de mercado a ser atacada. O formulador da política deve identificar claramente quais oportunidades estão deixando de ser aproveitadas e porque o mercado não consegue se organizar para que isso ocorra. Em seguida, deve-se designar o regime ou política que ataque a falha constatada com impacto máximo sobre o maior número possível de participantes do mercado. Em outras palavras, a política deve favorecer a geração de externalidades. É cediço na Teoria Econômica, por exemplo, que investimentos em tecnologia aumentam a produtividade. Assim, pode parecer recomendável o financiamento da compra de equipamentos mais avançados para determinado setor. Se a novidade, porém, se mantiver restrita a uma firma individual, corre-se o risco de interferência indevida no mercado. O financiamento de equipamentos é justificado somente se o efeito-demonstração for forte o suficiente para incentivar as demais firmas do mesmo setor a participarem da política. Nesse caso, deve ser também verificada a capacidade da maioria das empresas-alvo aderirem, ou seja, as exigências mínimas para acesso ao financiamento devem estar ao alcance das potenciais participantes. Para a geração de externalidades, no entanto, é muito mais aconselhável o investimento em tecnologias intangíveis. Concretamente, as experiências mais exitosas envolvem o estabelecimento de centros de pesquisa, de preferência mantidos pelos interessados, sob a coordenação do setor público. Eventuais patentes geradas seriam facilmente disseminadas entre os participantes. Por óbvio, soluções de caráter microeconômico como as assinaladas, não substituem as reformas necessárias para eliminar o já aludido “Custo Brasil”. Mas, as complementam. O País certamente sairá ganhando se o novo governo imprimir uma dose de estadismo à sua gestão e deixar de lado as soluções curto-prazistas e verticalmente seccionadas que têm definido as políticas industriais no Brasil dos últimos tempos.

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INDICADORES

EXPECTATIVA MÉDIA ANUAL DO MERCADO PARA A ECONOMIA BRASILEIRA: PIB, JUROS, CÂMBIO E INFLAÇÃO - 2014-2018 ANO

TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB

TAXA DE JUROS SELIC

TAXA DE CÂMBIO R$/US$

TAXA DE INFLAÇÃO IPCA

2014

0,18

11,60

2,54

6,43

2015

0,71

12,15

2,67

6,47

2016

1,89

11,22

2,70

5,71

2017

2,37

10,54

2,75

5,44

2018

2,53

10,14

2,81

5,27

FONTE: Banco Central do Brasil, GERIN. Com base nas expectativas de 28/12/2014.

DÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR PÚBLICO (% PIB) – COMPARAÇÃO MENSAL ÚLTIMOS 10 ANOS – OUTUBRO 2004-2014 MAIO/ ANO

GOVERNO FEDERAL

GOVERNOS ESTADUAIS

BACEN -

E MUNICIPAIS

EMPRESAS ESTATAIS

SETOR PÚBLICO CONSOLIDADO

2004

31,79

0,51

18,28

1,57

51,13

2005

30,01

0,48

16,31

1,21

48,01

2006

30,43

0,36

15,26

0,89

46,94

2007

30,07

0,79

13,89

0,77

45,52

2008

25,55

-

0,71

13,56

0,81

39,21

2009

30,43

-

1,12

12,81

0,74

42,86

2010

27,59

-

1,07

11,74

0,63

38,88

2011

26,65

-

1,15

11,33

0,60

37,44

2012

24,32

-

1,19

11,82

0,58

35,52

2013

23,70

-

1,24

11,61

0,65

34,72

2014

24,87

-

1,43

11,91

0,71

36,07

FONTE: Banco Central do Brasil, DEPEC.

INDICADORES CONJUNTURAIS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA, SEGUNDO REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO – SET/2014 FOLHA DE PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO PAGAMENTO REAL GRANDES REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS Brasil Região Norte e Centro-Oeste Região Nordeste Ceará Pernambuco Bahia Região Sudeste Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo Região Sul Paraná Santa Catarina

Últimos 12 meses

NÚMERO DE HORAS PAGAS

Últimos 12 meses

Últimos

Mensal

Acumulado

Mensal

Acumulado

Mensal

Acumulado

96,12

97,17

97,44

96,46

99,92

99,49

95,83

96,60

96,92

96,82

99,12

99,61

100,91

103,46

102,92

96,68

99,51

99,98

97,79

98,61

97,88

97,35

99,38

98,72

97,62

97,12

96,96

98,08

98,11

97,59

98,36

98,77

97,55

98,01

100,39

100,94

99,50

100,23

100,69

98,79

99,24

98,07

98,84

98,32

97,36

95,46

99,41

99,17

96,87

96,27

95,66

96,63

96,98

95,83

99,54

99,16

96,09

96,44

96,08

97,80

98,05

97,85

100,21

99,70

97,02

97,06

98,03

97,89

97,56

102,64

101,88

100,86

96,16

96,32

96,56

97,67

97,98

98,52

99,39

99,37

98,77

99,22

95,28

96,05

96,48

94,64

99,31

98,92

95,38

95,82

96,02

96,94

97,42

96,38

100,04

99,58

96,11

96,72

94,77

95,81

96,55

94,83

100,29

99,14

94,84

95,48

98,06

99,31

99,55

100,12

101,82

101,24

99,01

99,46

94,64

95,36

97,66 96,36 103,02 97,27 95,30 95,86 97,21 96,94 94,78 95,73 94,38 98,15

95,30 95,82 96,27 94,88 98,39 98,68 Rio Grande do Sul 94,74 FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria. Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (www.ibge.gov.br) NOTAS: Número índice base = 100 Índice Mensal: compara os dados do mês de referência do índice com os de igual mês do ano anterior; Índice Acumulado 12 Meses: compara os dados acumulados nos últimos 12 meses de referência do índice, com os dos 12 meses imediatamente anteriores.

12 meses

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 10, dezembro 2014 | 1


INDICADORES

EVOLUÇÃO DIÁRIA DO ÍNDICE BOVESPA (IBOVESPA) –NOV2013–OUT/2014 DIA 1 2 3

JAN/14

50.981,09

5

7 8 9 10

50.973,62 50.430,02

14

49.426,90 49.703,10

52.980,31

53.874,58

51.832,98

54.055,90

47.738,09 48.073,60

46.589,00

53.446,17

47.093,13 46.244,07

53.779,74

45.533,20

48.462,79

45.697,62

48.216,89

45.861,81

47.812,83 48.201,11

53.801,83

56.188,05

53.634,69

55.572,93

53.100,34

51.127,48 51.867,29

55.102,44

53.907,46 51.596,55

53.975,76

20 21 22 23 24

48.708,41 48.542,07

25 26 27 28 29 30 31 Mínimo Máximo

46.567,23

53.353,10

47.278,48

52.366,19

47.380,94

51.569,69

47.638,99 47.244,26 50.981,09

57.633,92 57.983,32

46.147,52 48.462,79

50.414,92 44.965,66 50.414,92

53.506,75

54.302,57

58.992,11

52.432,43

58.407,32

59.735,17

60.290,87

51.838,61

52.239,34

57.118,81

61.288,15

51.239,34 54.412,54

51.558,79 55.202,54

56.818,11

52.411,03

56.540,50

50.713,26

56.824,42

51.940,73

55.962,08

52.623,87

50.067,99

51.804,33

50.121,61

52.230,29

50.051,18

53.451,60

56.877,97 55.829,41 53.028,78 57.983,32

54.307,04

50.563,43

53.032,91

51.633,43 51.185,74

52.688,02 52.800,74 51.356,10

52.263,51

57.212,38 50.503,66

60.950,57 57.695,72

50.270,37 52.155,28

58.015,46

58.878,24

59.821,45

53.157,30

53.168,22

57.956,53

50.993,02

58.449,29

56.963,65

52.639,75

51.239,34

56.927,81

55.780,41

51.383,68

51.626,69

58.337,29

51.165,38

57.788,70

57.821,08

47.244,26

55.311,59

57.560,72

53.425,74

47.556,78

58.198,66

52.248,86

57.012,90

51.399,35

52.173,98

57.267,53

52.740,79

50.090,35

48.180,14

49.768,06

58.676,34

50.944,27

58.374,48

46.715,91

49.646,79

57.058,48

53.384,60

55.637,51

57.977,56

47.094,40

59.192,75

50.787,63

50.279,61

57.419,96

47.606,75

57.436,33

53.831,85

55.723,79

54.280,78

47.840,93

57.115,90

50.215,79

54.298,33

54.210,05

47.701,05

60.681,98

50.348,89 54.436,92

59.108,19

51.817,45

52.932,91

60.800,02

51.244,87

59.114,66

47.993,42

47.965,61

54.539,55

DEZ/13

54.013,24

55.717,36

47.393,50

46.599,21

52.626,41

61.837,04

NOV/13

56.135,27

54.638,19

52.806,22

52.858,43 53.518,57

57.948,76

55.973,61 54.629,55

52.203,37 51.976,86

56.613,32

OUT/14

61.141,27 61.895,98

55.581,19 55.743,98

55.202,54

47.288,61

48.320,64

54.806,64

54.299,95

46.150,96

49.299,66

47.787,38

52.111,85

47.150,83

47.380,24

54.785,93

56.442,34

54.412,54 53.855,54

46.599,76

54.592,75

54.052,90

51.200,56 45.117,80

54.273,16 54.604,34

SET/14

56.487,18

53.422,37

50.454,35

47.576,33

53.128,66

54.052,74

45.443,83 44.965,66

56.202,10

51.629,07 51.185,40 47.710,82

51.558,79

56.616,33

52.155,28

49.696,28

19

51.605,83 52.032,38

50.105,37

49.181,86

AGO/14 55.902,87

51.081,78

16

18

JUL/14 53.171,49 53.028,78

51.408,21

15

17

JUN/14

46.964,22

49.321,68

12

MAI/14

46.147,52

50.576,64

49.696,45

ABR/14 50.270,37 51.701,05

46.624,39

11

13

MAR/14

50.341,25

4

6

FEV/14

52.330,03 54.625,35

51.049,32

54.115,98

52.336,83

51.446,91

51.221,01

51.861,21

51.266,56

51.846,83 52.482,49 51.507,16

54.628,60 55.572,93 61.288,15

54.115,98 61.895,98

50.503,66 58.015,46

51.446,91 54.436,92

50.051,18 51.633,43

FONTE: Bovespa NOTA: Índice Ibovespa é o valor atual, em moeda corrente, de uma carteira teórica de ações constituída em 2/1/1968 (valor-base: 100 pontos), a partir de uma aplicação hipotética. Supõe-se não ter sido efetuado nenhum investimento adicional desde então, considerando-se somente os ajustes efetuados em decorrência da distribuição de proventos pelas empresas emissoras (tais como reinversão de dividendos recebidos e do valor apurado com a venda de direitos de subscrição, e manutenção em carteira das ações recebidas em bonificação). Dessa forma, o índice reflete não apenas as variações dos preços das ações, mas também o impacto da distribuição dos proventos, sendo considerado um indicador que avalia o retorno total de suas ações componentes (IBOVESPA).

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INDICADORES INDICADORES CONJUNTURAIS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA, SEGUNDO TIPO DE INDÚSTRIA – PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO – SET/2014 INDÚSTRIA

MENSAL

ÚLTIMOS

ACUMULADO

12 MESES

Indústria Geral 96,12 97,17 Indústrias Extrativas 97,53 98,47 Indústria de Transformação 96,08 97,14 Alimentos e Bebidas 98,51 100,45 Fumo 99,84 96,30 Têxtil 94,65 94,86 Vestuário 95,36 97,41 Calçados e Couro 92,10 92,30 Madeira 98,31 98,52 Papel e Gráfica 100,09 98,90 Coque, Refino de Petróleo, Comb. Nucleares e Álcool 92,40 91,74 Produtos Químicos 101,13 101,85 Borracha e Plástico 98,12 100,19 Minerais Não-Metálicos 101,61 101,04 Metalurgia Básica 95,29 97,25 Produtos de Metal - exclusive máquinas e equipamentos 92,71 93,31 Máquinas e Equips - excl. elétr., eletrôn., de precisão e de comun. 94,52 95,00 Máquinas e Aparelhos Elétr., Eletrôn. de Precisão e de Comunicações 92,86 93,33 Fabricação de Meios de Transporte 93,45 96,26 Fabricação de Outros Produtos da Indústria de Transformação 95,49 96,85 FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria. Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (www.ibge.gov.br) NOTAS: Número índice base = 100 Índice Mensal: compara os dados do mês de referência do índice com os de igual mês do ano anterior; Índice Acumulado: compara os dados acumulados no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com os de igual período do ano anterior; Índice Acumulado 12 Meses: compara os dados acumulados nos últimos 12 meses de referência do índice, com os dos 12 meses imediatamente anteriores.

BRASIL - DESEMBOLSOS DO SISTEMA BNDES, SEGUNDO OS GÊNEROS INDUSTRIAIS - 2010-2014

2010

2011

2012

44.419 6.967 677 3 890 335 412 302 925 63 16.736 2.187 759 1.065 945 2.183 635 537 659 1.846 3.284 2.527 260 182 37

23.842 3.135 912 7 931 596 374 312 853 76 2.657 1.438 133 906 1.156 1.491 727 177 835 1.647 2.799 2.072 391 173 44

23.056 2.381 711 3 623 746 417 387 2.157 91 3.114 1.009 125 1.124 1.110 1.270 672 478 614 1.714 2.317 1.196 518 197 82

VAR. (%)

2013 2014

Indústria de Transformação Produtos Alimentícios Bebidas Produtos do Fumo Produtos Têxtil Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios Couros, Calçados e Artefatos Produtos de Madeira Celulose, Papel e Produtos de Papel Impressão, Reprodução de Gravações Refino Petróleo, Coque e Biocombustíveis Produtos Químicos Produtos Farmaquímicos e Farmacêuticos Produtos de Borracha e Material Plástico Produtos Minerais Não-Metálicos Metalúrgica Produtos de Metal, exceto Máquinas e Equipamentos Equipamentos de Informática, Produtos de Eletrônica e Ópticos Máq. Aparelhos e Mat. Elétricos Máquinas e Equipamentos Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias Outros Equipamentos de Transporte, exceto Veículos Automotores Móveis Produtos Diversos Manutenção, Reparação e Instalação de Máquinas e Equipamentos

100,43 96,29 95,51 97,91 93,34 97,14 98,98 92,80 101,59 101,36 99,93 98,42 93,69 95,68 94,01 98,03 96,52

(Em US$ milhões) Jan-Jun

GÊNERO INDUSTRIAL

97,44 98,51 97,41

25.229 3.296 376 9 468 423 281 361 1.812 72 3.367 1.561 247 1.176 1.226 1.163 720 397 800 1.958 3.269 1.586 435 125 102

9.325 1.243 230 0 87 138 63 88 961 28 1.480 744 82 272 318 337 462 160 166 406 718 1.133 125 48 34

2013 13.978 1.707 236 9 325 250 164 165 1.127 45 1.814 580 62 852 647 468 481 310 482 980 2.232 663 249 75 54

2014/2013 -33,3 -27,2 -2,8 -97,3 -73,2 -44,9 -61,4 -46,5 -14,7 -38,2 -18,4 28,2 33,1 -68,0 -50,9 -28,1 -4,0 -48,4 -65,5 -58,6 -67,8 70,8 -49,7 -36,2 -37,1

MDIC/Secretaria do Desenvolvimento da Produção (disponível em: www.mdic.gov.br)

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 10, dezembro 2014 | 3


INDICADORES

Média 2010

Média 2011

Média 2012

Média 2013

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

NÍVEL MÉDIO DE UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA POR GÊNEROS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA Nível Médio de Utilização da Cap. Instalada (%) * 2013 2014 Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set

84,8

84,1

83,9

84,3

82,8

83,3

83,3

83,8

84,3

84,2

84,3

84,6

85

85,3

85,5

84,9

83,1

83,8

83,6

83,7

84,1

83,3

83,1

Bens de Consumo

...

...

84,4

83,6

83,3

82,9

83,0

83,1

84,0

83,0

82,6

83,0

83,7

85,2

84,7

84,6

82,2

82,9

82,0

81,6

82,5

82,5

81,7

Bens de Capital

...

...

82,2

82,7

81,0

82,8

84,3

83,7

82,2

82,9

82,2

82,5

83,8

82,9

82,8

81,8

78,1

81,2

82,9

82,8

81,3

80,6

80,3

...

...

87,5

89,8

89,2

89,5

88,6

90,0

88,9

88,8

89,0

90,9

90,9

90,3

91,4

90,1

89,4

88,8

88,4

88,4

88,5

88,2

88,3

...

...

84,9

85,5

84,1

84,9

84,6

85,3

86,3

86,2

86,5

86,4

86,3

85,4

85,4

85,1

84,9

85,6

85,2

85,8

86,0

85,2

84,6

Minerais NãoMetálicos

89,2

88,4

87,7

88,7

88,7

88,6

88,9

88,0

87,0

88,1

87,4

89,4

89,3

90,1

89,1

89,6

89,8

90,9

89,9

89,3

88,5

86,4

87,3

Metalúrgica

87,9

85,7

85,1

85,7

84,5

86,5

84,9

85,5

86,7

85,9

85,9

85,2

86,0

86,4

86,0

84,9

84,9

85,4

84,7

85,8

85,9

85,2

83,7

Mecânica

83,4

85,0

82,8

84,9

81,5

82,7

85,0

83,9

83,9

83,8

84,5

84,5

86,3

88,1

88,2

85,8

86,6

87,4

88,2

87,9

88,5

83,4

81,7

81,5

83,3

83,9

83,8

82,7

84,2

84,7

85,7

85,8

84,6

83,3

83,4

83,3

83,4

82,7

82,0

80,5

82,9

83,8

82,9

82,7

82,9

82,1

89,0

87,8

86,4

85,6

86,1

86,0

87,0

87,3

87,0

85,6

85,3

85,1

84,4

84,7

84,4

84,4

82,5

83,8

84,2

84,2

82,7

82,3

81,8

Mobiliário

76,6

91,3

92,1

80,6

92,3

92,7

92,9

79,0

78,9

77,1

80,6

77,9

81,7

82,6

87,2

89,0

82,5

81,4

81,2

82,1

80,1

78,3

77,3

Celulose e Papel

92,4

84,6

84,4

93,4

83,6

84,5

83,6

93,3

94,7

93,3

93,6

93,5

93,4

93,2

94,1

94,3

93,5

93,5

93,3

93,3

93,0

92,9

92,4

Química

84,4

84,4

82,7

84,9

79,2

81,5

83,3

...

84,3

82,8

83,0

86,1

86,2

84,8

84,8

84,7

84,4

85,1

84,1

84,8

85,6

84,6

84,5

74,3

84,1

87,3

77,0

86,8

87,0

86,3

76,5

76,5

77,8

78,8

79,0

77,4

78,0

77,6

75,2

72,4

74,2

77,7

77,9

80,2

79,9

81,8

88,1

80,9

80,3

84,9

81,4

82,0

83,1

84,7

84,3

82,8

83,0

83,9

84,4

84,4

86,8

85,2

80,2

82,6

83,7

83,9

84,3

84

82,0

87,4

88,4

87,7

76,9

88,7

81,5

83,3

84,0

85,3

85,8

84,3

86,3

87,3

84,2

86,7

84,5

84,6

86,2

86,6

85,7

85,4

83,7

81,1

87,1

85,7

85,1

84,1

84,5

87,0

86,3

86,7

88,3

87,1

86,0

89,0

90,5

88,8

90,4

89,9

88,1

87,9

86,0

86,3

86,6

84,2

83,9

82,7

85,0

82,8

84,4

81,5

77,4

76,0

77,6

79,2

80,0

80,5

82,0

83,0

84,9

85,5

83,6

76,5

76,9

75,2

75,4

78,0

78,6

80,4

80,9

75,5

77,4

81,5

76,6

79,5

80,0

80,9

80,3

81,7

81,1

81,4

81,2

82,8

82,9

84,4

82,5

82,7

83,4

82,6

82,4

83,2

82,7

DISCRIMINAÇÃO Indústria de Transformação

Out

Nov

Dez

SETORES

Material de Construção Bens Intermediários GÊNEROS INDUSTRIAIS

Mat. Elétr. e de Comunicação Material de Transporte

Farmacêutica e Veter. Prod. Matérias Plásticas Têxtil Vestuário, Calç. e Art.Tec. Produtos Alimentares Indústrias Diversas

FONTE: MDIC/Secretaria do Desenvolvimento da Produção (disponível em: www.mdic.gov.br) NOTA: Porcentagem da capacidade máxima operacional utilizada no mês. O complemento de 100 representa o nível médio de ociosidade. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

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INDICADORES

BRASIL – COMÉRCIO EXTERIOR (EM US$ MILHÕES) – 2009-2014

JAN-OUT DISCRIMINAÇÃO

CORRENTE DE COMÉRCIO EXPORTAÇÃO     

BÁSICOS PROD. INDUSTRIALIZADOS SEMIMANUFATURADOS MANUFATURADOS OPERAÇÕES ESPECIAIS

IMPORTAÇÃO    

MAT.-PRIMAS E BENS INTERMED. BENS DE CONSUMO COMBUSTÍVEL E LUBRIFICANTES BENS DE CAPITAL

SALDO

2009

2010

2011

2012

2013

PART. (%) EM 2013

VAR.(%) 2014/13 2014

2013

280.715

383.685

482.284

465.758

481.795

-

385.801

402.642

152.995

201.916

256.039

242.577

242.178

100,0

191.965

200.326

-4,2

61.958 87.848 20.499 67.349 3.189

90.005 107.770 28.207 79.563 4.141

122.457 128.317 36.026 92.291 5.265

113.454 123.749 33.042 90.707 5.374

113.023 123.616 30.526 93.090 5.539

46,7 51,0 12,6 38,4 2,3

95.075 91.549 24.220 67.329 5.341

95.097 100.579 25.301 75.278 4.650

0,0 -9,0 -4,3 -10,6 14,9

127.720

181.769

226.245

223.181

239.617

100,0

193.836

202.316

-4,2

59.762 21.523 16.745 29.690

83.992 31.428 25.341 41.008

102.093 40.084 36.174 47.894

99.872 39.373 35.313 48.623

106.500 40.963 40.502 51.652

44,4 17,1 16,9 21,6

87.580 32.975 33.073 40.208

89.894 34.535 34.715 43.172

-2,6 -4,5 -4,7 -6,9

25.275

20.147

29.794

19.396

2.561

-

-1.871

-1.990

-6,0

-4,2

FONTE: MDIC/SECEX

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INDICADORES

PREÇO MÉDIO MENSAL E NOMINAL NO ATACADO EM REAIS (R$) DE PRODUTOS AGRÍCOLAS SELECIONADOS – DEZ/2000–OUT/2014 PERÍODO

SÃO PAULO

PARANÁ

Arroz (30 kg)

Feijão Preto (30 kg)

Soja (em farelo) ( t)

Dez/2000 Dez/2001 Dez/2002 Dez/2003 Dez/2004 Dez/2005 Dez/2006 Dez/2007 Dez/2008 Dez/2009 Dez/2010 Jan/2011 Fev/2011 Mar/2011 Abr/2011 Mai/2011 Jun/2011 Jul/2011 Ago/2011 Set/2011 Out/2011 Nov/2011 Dez/2011 Jan/2012 Fev/2012 Mar/2012 Abr/2012 Mai/2012 Jun/2012 Jul/2012 Ago/2012 Set/2012 Out/2012 Nov/2012 Dez/2012 Jan/2013 Fev/2013 Mar/2013 Abr/2013 Mai/2013 Jun/2013 Jul/2013 Ago/2013 Set/2013 Out/2013 Nov/2013 Dez/2013 Jan/2014

20,69 28,00 38,00 52,36 33,78 30,00 34,01 43,67 52,54 48,34 54,40 53,20 50,60 48,00 48,40 49,13 48,46 49,80 47,88 46,25 45,75 43,64 44,28 44,98 47,76 48,50 49,00 49,84 51,13 50,63 52,00 53,25 56,26 66,20 65,00 62,20 61,19 61,00 61,00 59,98 59,11 59,22 60,04 60,15 60,24 57,63 59,51 60,36

19,08 49,95 48,47 43,16 48,65 60,01 33,47 72,29 85,72 44,14 56,57 54,49 752,45 58,60 51,26 50,34 51,21 49,73 49,10 50,30 50,45 50,35 52,75 63,35 67,48 64,86 64,58 65,89 75,56 74,61 73,82 78,90 76,77 79,74 80,81 84,37 85,21 82,47 85,27 90,39 98,64 95,36 96,48 95,57 96,33 94,41 92,71 89,62

434,03 496,42 745,55 756,77 522,76 513,04 506,57 682,33 736,91 740,11 734,82 754,04 752,45 676,02 608,77 595,12 599,32 607,00 611,82 647,85 643,81 629,40 584,62 617,22 647,45 694,79 745,63 835,97 953,54 1.192,59 1.400,13 1.392,13 1.268,26 1.233,35 1.239,97 1.121,56 923,84 851,76 823,94 875,56 1.035,92 1.082,82 1.111,16 1.226,96 1.245,81 1.277,10 1.298,74 1.230,87

Trigo (em grão) (60 kg) 15,03 17,80 34,94 28,58 21,26 21,96 29,23 34,35 28,50 27,50 27,40 27,02 28,41 29,03 30,38 29,80 29,24 29,85 29,42 28,86 28,75 27,45 26,43 26,99 26,58 27,75 28,42 28,94 29,98 31,03 33,92 37,45 36,88 38,65 41,50 44,06 45,47 44,14 43,35 43,84 45,87 52,11 56,02 59,31 55,91 51,02 47,27 45,64

Milho (60 kg) 10,30 11,78 24,37 17,73 15,00 14,26 19,44 28,69 17,93 17,66 22,69 23,81 25,20 25,72 26,38 26,36 26,88 27,19 25,19 26,00 24,86 24,80 23,20 26,02 26,09 25,69 24,21 23,67 23,87 26,58 30,19 28,87 28,00 30,12 31,00 29,86 29,24 26,33 23,17 22,73 24,16 22,27 20,84 21,69 20,60 21,51 22,54 23,50

Fev/2014

59,91

87,40

1.202,97

46,29

24,39 27,02

Mar/2014

54,80

94,41

1.209,69

46,76

Abr/2014

62,02

95,37

1.186,52

49,57

27,27 25,85

Mai/2014

61,07

88,74

1.165,31

49,94

Jun/2014

61,67

81,73

1.170,80

48,41

23,90 22,20

Jul/2014

61,78

80,26

1.062,62

44,43

Ago/2014

61,23

79,91

1.083,22

36,71

21,44 20,90 21,07

Set/2014

58,00

80,77

1.047,49

34,56

Out/2014

58,46

78,43

1.050,81

32,19

FONTE: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); CONAB; SEAB-PR NOTA: Cotação para o arroz longo fino agulinha. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

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INDICADORES

PREÇO MÉDIO DO ALUMÍNIO, SOJA E PETRÓLEO, BRASIL – 2005 A FEV/2014 (Em US$) ALUMÍNIO SOJA EM GRÃO PÉTROLEO BRUTO PERÍODO (US$ centavos por tonelada) (por tonelada) (por brent, barril)

2005 2006 2007 2008 2009 2010 Jan/2011 Fev/2011 Mar/2011 Abr/2011 Mai/2011 Jun/2011 Jul/2011 Ago/2011 Set/2011 Out/2011 Nov/2011 Dez/2011 Jan/2012 Fev/2012 Mar/2012 Abr/2012 Mai/2012 Jun/2012 Jul/2012 Ago/2012 Set/2012 Out/2012 Nov/2012 Dez/2012 Jan/2013 Fev/2013 Mar/2013 Abr/2013 Mai/2013 Jun/2013 Jul/2013

1.900,5 2.573,1 2.382,8 1.504,4 1.669,18 2.173,01 2.439,70 2.515,30 2.555,50 2.667,40 2.587,20 2.557,80 2.525,40 2.381,00 2.293,50 2.180,60 2.080,00 2.024,40 2.151,50 2.208,00 2.184,20 2.048,50 2.002,50 1.885,50 1.876,30 1.843,30 2.064,10 1.974,30 1.948,80 2.086,80 2.037,60 2.053,60 1.911,28 1.861,02 1.832,57 1.814,54 1.769,61

223,2 217,4 423,0 318,81 378,50 384,95 511,00 512,00 499,00 501,00 499,00 500,00 502,00 501,00 491,00 446,00 429,00 420,00 442,00 462,00 496,00 529,00 521,00 522,00 609,00 623,00 615,00 566,00 533,00 535,00 526,00 536,00 536,00 518,00 542,00 560,16 548,35

54,6 65,2 90,9 35,8 61,78 79,03 92,66 97,73 108,65 116,31 108,18 105,85 107,88 100,46 100,83 99,92 105,36 103,43 106,97 112,73 117,80 113,75 104,16 90,73 96,75 105,28 106,32 103,39 101,17 101,17 105,04 107,66 102,61 98,85 99,35 99,74 105,21

Ago/2013 Set/2013 Out/2013 Nov/2013 Dez/2013 Jan/2014 Fev/2014 Mar/2014 Abr/2014 Mai/2014 Jun/2014 Jul/2014 Ago/2014 Set/2014 Out/2014 Nov/2014 Dez/2014

1.816,24 1.761,30 1.814,58 1.747,96 1.739,81 1.727,41 1.695,17 1.705,37 1.810,68 1.715,05 1.838,95 ... ... ... ... ... ...

498,05 503,21 472,83 476,66 488,67 476,10 496,80 522,00 547,19 546,03 528,00 ... ... ... ... ... ...

108,06 108,78 105,46 102,58 105,49 102,25 104,82 104,04 104,94 105,73 108,37 ... ... ... ... ... ...

FONTE: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); Fundo Monetário Internacional (FMI)

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INDICADORES

INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO NACIONAL E INTERNACIONAL BRASIL DATA

2005 (DEZ) 2006 (DEZ) 2007 (DEZ) 2008 (DEZ) 2009 (DEZ) 2010 (DEZ) Jan/2011 Fev/2011 Mar/2011 Abr/2011 Mai/2011 Jun/2011 Jul/2011 Ago/2011 Set/2011 Out/2011 Nov/2011 Dez/2011 Jan/2012 Fev/2012 Mar/2012 Abr/2012 Mai/2012 Jun/2012 Jul/2012 Ago/2012 Set/2012 Out/2012 Nov/2012 Dez/2012 Jan/2013 Fev/2013 Mar/2013 Abr/2013 Mai/2013 Jun/2013 Jul/2013 Ago/2013 Set/2013 Out/2013 Nov/2013 Dez/2013 Jan/2014 Fev/2014 Mar/2014 Abr/2014 Mai/2014 Jun/2014 Jul/2014 Ago/2014 Set/2014 Out/2014

Fundo de Investimento Financeiro – FIF (PL mensal, R$ milhões) 7837(1) 653.714 794.875 912.869 917.297 1.086.267 1.286.654 1.306.523 1.329.588 1.360.175 1.375.621 1.386.367 1.396.879 1.410.899 1.439.972 1.461.453 1.474.985 1.502.119 1.501.728 1.542.347 1.568.573 1.621.833 1.646.160 1.656.235 1.672.151 1.695.397 1.720.216 1.731.276 1.758.620 1.779.219 1.786.186 1.836.788 1.852.863 1.864.287 1.877.294 1.895.304 1.880.342 1.904.243 1.914.304 1.919.844 1.923.553 1.921.603 1.939.384 1.934.332 1.952.954 1.979.747 1.983.269 2.017.747 2.045.954 2.067.374 2.107.037 2.130.781 2.149.367

EUA

Índice Ibovespa Emissão Primária Valor das empresas fechamento de Debêntures listadas no Ibovespa mensal 7841 (R$ (3) (R$ bilhões) 7848 (pontos) 7845 (2) milhões) 841 33.455 41.538 1.181 44.473 69.463 1.765 63.886 46.535 1.088 37.550 37.458 1.740 68.588 2.720 2.071 69.304 2.025 2.005 66.574 0 2.075 67.383 200 2.086 68.586 950 2.010 66.132 810 1.949 64.620 0 1.927 62.403 0 1.819 58.823 500 1.753 56.495 0 1.688 52.324 0 1.821 58.338 500 1.807 56.874 0 1.834 56.754 220 1.979 63.072 20.000 2.055 65.811 405 2.050 64.510 3.350 1.970 61.820 3.250 1.793 54.490 0 1.796 54.354 0 1.842 56.097 6.300 1.829 57.061 0 1.867 59.175 316 1.832 57.068 15.576 1.874 57.474 0 1.962 60.952 850 1.983 59.761 0 1.918 57.424 2.141 1.932 56.352 2.160 1.925 55.910 2.551 1.907 53.506 0 1.740 47.457 0 1.779 48.234 1.465 1.792 50.011 0 1.898 52.338 0 1.995 54.256 2.328 1.947 52.482 0 1.890 51.507 300 1.803 47.638 0 1.789 47.094 1.000 1.901 50.514 250 1.940 51.626 1.098 1.902 51,239 0 1.961 53,168 0 2.037 55.829 481 2.224 61.288 0 1.979 54.115 0 1.980 54.628 845

Dow Jones – NYSE fechamento (pontos) 7846 (3)

Nasdaq fechamento (pontos) 7847

10.718 12.463 13.265 8.776 10.428 11.578 11.892 12.226 12.320 12.811 12.570 12.414 12.143 11.614 10.913 11.955 12.046 12.218 12.633 12.952 13.212 13.213 12.393 12.880 13.009 13.091 13.437 13.097 13.026 13.104 13.861 14.054 14.579 14.804 15.116 14.910 15.500 14.810 15.130 15.546 16.086 16.577 15.699 16.322 16.458 16.581 16.717 16.827 16.563 17.098 17.043 17.391

(4)

2.205 2.415 2.652 1.577 2.269 2.653 2.700 2.782 2.781 2.874 2.835 2.774 2.756 2.579 2.415 2.684 2.620 2.605 2.814 2.967 3.092 3.046 2.827 2.935 2.940 3.067 3.116 2.977 3.010 3.020 3.142 3.160 3.268 3.329 3.456 3.403 3.626 3.590 3.771 3.920 4.060 4.177 4.104 4.308 4.199 4.115 4.243 4.408 4.370 4.580 4.493 4.631

FONTES: (1) Banco Central do Brasil, (2) Bovespa (Índice de Fechamento do último dia útil do mês), (3) Dow Jones, (4) Nasdaq NOTA: Para os anos de 2005 a 2008, os valores referem-se ao mês de dezembro, exceto para emissão de debênture que é o total do ano. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

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INDICADORES

VOLUME E PARTICIPAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES - 10 PRINCIPAIS PAÍSES E BRASIL - NO COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS – 2013 (Acumulado em bilhões de dólares) RANKING

EXPORTAÇÃO

1

China

2

Alemanha

3

Estados Unidos

4

Japão

5

VALOR

PARTICIPAÇÃO %

RANKING

IMPORTAÇÃO

VALOR

PARTICIPAÇÃO %

39.551

19,73

1

Estados Unidos

30.254

14,96

5.309

2,65

2

China

31.512

15,58

20.646

10,30

3

Alemanha

12.633

6,24

6.456

3,22

4

França

5.540

2,74

Holanda

14.864

7,41

5

Japão

5.969

2,95

6

França

2.945

1,47

6

Reino Unido

3.108

1,54

7

Itália

3.508

1,75

7

Holanda

1.963

0,97

8

Bélgica

2.915

1,45

8

Itália

5.589

2,79

9

Coréia do Sul

3.974

1,98

9

Hong Kong, China

10

Reino Unido

3.366

1,68

10

Bélgica

24

Brasil

153

1,2

26

Brasil

352

2,8

1.616

0,80

134

1,1

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics (www.wto.org)

EXPORTAÇÕES MUNDIAIS DE BENS POR REGIÕES E PAÍSES SELECIONADOS - 1948, 1953, 1963, 1973, 1983, 1993, 2003 e 2009 REGIÃO

1948

1953

1963

1973

1983

(Em bilhões de dólares e percentual) 1993

2003

2009

Valor (Bilhões de dólares) Mundo

59

84

157

579

1.838

3.676

7.376

12.178

Participação (%) Mundo

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

28,1

24,8

19,9

17,3

16,8

18,0

15,8

13,2

21,7

18,8

14,9

12,3

11,2

12,6

9,8

8,7

0,9

0,7

0,6

0,4

1,4

1,4

2,2

1,9

11,3

9,7

6,4

4,3

4,4

3,0

3,0

3,8

Brasil

2,0

1,8

0,9

1,1

1,2

1,0

1,0

1,3

Argentina

2,8

1,3

0,9

0,6

0,4

0,4

0,4

0,5

35,1

39,4

47,8

50,9

43,5

45,4

45,9

41,2

América do Norte Estados Unidos México América do Sul e Central

Europa Comunidade dos Estados Independentes (CEI)

-

-

-

-

-

1,5

2,6

3,7

África

7,3

6,5

5,7

4,8

4,5

2,5

2,4

3,2

Oriente Médio

2,0

2,7

3,2

4,1

6,8

3,5

4,1

5,7

14,0

13,4

12,5

14,9

19,1

26,1

26,2

29,4

China

0,9

1,2

1,3

1,0

1,2

2,5

5,9

9,9

Japão

0,4

1,5

3,5

6,4

8,0

9,9

6,4

4,8

Índia

2,2

1,3

1,0

0,5

0,5

0,6

0,8

1,3

Ásia

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 10, dezembro 2014 | 9


INDICADORES

IMPORTAÇÕES MUNDIAIS DE BENS POR REGIÕES E PAÍSES SELECIONADOS - 1948, 1953, 1963, 1973, 1983, 1993, 2003 e 2009 REGIÃO

1948

1953

1963

1973

(Em bilhões de dólares e percentual)

1983

1993

2003

2009

Valor (Bilhões de dólares) Mundo

62

85

164

595

1.882

3.786

7.689

12.421

Participação (%) Mundo

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,00

18,5

20,5

16,1

17,2

18,5

21,4

22,4

17,5

13,0

13,9

11,4

12,3

14,3

15,9

16,9

12,9

1,0

0,9

0,8

0,6

0,7

1,8

2,3

1,9

10,4

8,3

6,0

4,4

3,8

3,3

2,5

3,6

Brasil

1,8

1,6

0,9

1,2

0,9

0,7

0,7

1,1

Argentina

2,5

0,9

0,6

0,4

0,2

0,4

0,2

0,3

45,3

43,7

52,0

53,3

44,2

44,6

45,0

41,6

América do Norte Estados Unidos México América do Sul e Central

Europa Comunidade dos Estados Independentes (CEI)

-

-

-

-

-

1,2

1,7

2,7

África

8,0

7,0

5,2

3,9

4,6

2,6

2,1

3,3

Oriente Médio

1,7

2,0

2,2

2,6

6,2

3,3

2,7

4,0

13,9

15,1

14,1

14,9

18,5

23,7

23,5

27,4

Ásia China

0,6

1,6

0,9

0,9

1,1

2,7

5,4

8,1

Japão

1,1

2,8

4,1

6,5

6,7

6,4

5,0

4,4

Índia

2,3

1,4

1,5

0,5

0,7

0,6

0,9

2,0

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)

CRESCIMENTO DO VOLUME DE EXPORTAÇÕES E PRODUÇÃO DE BENS – 2000-2009

(Em % ao ano)

2000-09 Exportações mundiais de bens

2007

2008

2009

3,0

6,5

2,0

-12,0

Produtos agrícolas

3,0

5,5

2,0

-3,0

Combustíveis e produtos das indústria extrativas

2,0

3,5

0,5

-4,5

Produtos industrializados

3,5

8,0

2,5

-15,5

Produção mundial de bens

-5,0

1,5

0,5

1,0

Agricultura

2,0

2,5

3,5

0,5

Indústria extrativa

1,0

0,0

1,0

-2,0

Produtos industrializados

1,0

0,0

1,0

-7,0

2,0

3,5

1,5

-2,5

PIB mundial

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)

CRESCIMENTO DO VOLUME DO COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS POR REGIÕES SELECIONADAS – 2000-2009 REGIÃO

EXPORTAÇÕES

(Em % ao ano) IMPORTAÇÕES

2000-09

2008

2009

Mundo

3

2

-12

3

2

-13

América do Norte

1

2

-15

1

-3

-17

América do Sul e Central

4

1

-8

6

13

-17

Europa

2

0

-15

1

-1

-15

2

0

-15

1

-1

-15

Comunidade dos Estados Independentes (CEI)

6

2

-5

11

17

-26

Ásia

8

6

-11

6

5

-8

China

17

9

-11

15

4

3

Índia

12

15

-3

13

18

-3

Japão

2

3

-25

1

-1

-13

União Europeia (27)

2000-09

2008

2009

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)

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INDICADORES

COMÉRCIO INTRARREGIONAL E INTER-REGIONAL DE BENS – 2009

(Em bilhões de dólares e percentual) DESTINO

ORIGEM

América do Norte

América do Sul e Central

2.026

Europa

CEI

Valor (Bilhões de dólares) 437 5.105

África

Oriente Médio

Ásia

Mundo

311

391

510

3.197

12.178

América do Norte

769

128

292

9

28

49

324

1.602

América do Sul e Central

115

120

90

6

13

11

96

459

Europa

366

75

3.620

147

162

154

426

5.016

Comunidade dos Estados Independentes (CEI)

23

5

239

87

7

14

63

452

África

66

9

149

1

45

12

85

384

Oriente Médio

60

5

76

4

34

107

357

690

627

95

641

57

102

163

1.846

3.575

Mundo

Ásia

Participação dos fluxos de comércio regional nas exportações totais de bens de cada região (%) 16,6

3,6

41,9

2,6

3,2

4,2

26,3

100,0

América do Norte

48,0

8,0

18,2

0,6

1,8

3,1

20,2

100,0

América do Sul e Central

25,0

26,1

19,6

1,3

2,8

2,5

20,8

100,0

Europa

7,3

1,5

72,2

2,9

3,2

3,1

8,5

100,0

Comunidade de Estados Independentes (CEI)

5,2

1,1

52,9

19,2

1,6

3,2

13,9

100,0

17,1

2,4

38,8

0,3

11,7

3,0

22,2

100,0

8,7

0,7

11,0

0,5

4,9

15,5

51,8

100,0

17,5

2,7

17,9

1,6

2,8

4,6

51,6

100,0

Mundo

África Oriente Médio Ásia

Participação dos fluxos de comércio regional nas exportações mundiais de bens (%) 16,6

3,6

41,9

2,6

3,2

4,2

26,3

100,0

América do Norte

6,3

1,1

2,4

0,1

0,2

0,4

2,7

13,2

América do Sul e Central

0,9

1,0

0,7

0,0

0,1

0,1

0,8

3,8

Europa

3,0

0,6

29,7

1,2

1,3

1,3

3,5

41,2

Comunidade de Estados Independentes (CEI)

0,2

0,0

2,0

0,7

0,1

0,1

0,5

3,7

África

0,5

0,1

1,2

0,0

0,4

0,1

0,7

3,2

Oriente Médio

0,5

0,0

0,6

0,0

0,3

0,9

2,9

5,7

Ásia

5,2

0,8

5,3

0,5

0,8

1,3

15,2

29,4

Mundo

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)

BALANÇA COMERCIAL DO PARANÁ - 1996-2014 ANO

(Em US$ 1.000 FOB - ACUMULADO - e variação % anual)

EXPORTAÇÃO (X) Valor

IMPORTAÇÃO (M)

Var. %

Valor

Var. %

SALDO (X-M) VALOR

1996

4.245.905

47

2.434.733

2

1.811.172

1997

4.853.587

14

3.306.968

36

1.546.619

1998

4.227.995

(13)

4.057.589

23

170.406

1999

3.932.659

(7)

3.699.490

(9)

233.169

2000

4.394.162

12

4.686.229

27

-292.067

2001

5.320.211

21

4.928.952

5

391.259

2002

5.703.081

7

3.333.392

(32)

2.369.689

2003

7.157.853

26

3.486.051

5

3.671.802

2004

9.405.026

31

4.026.146

15

5.378.879

2005

10.033.533

7

4.527.237

12

5.506.296

2006

10.016.338

(0)

5.977.971

32

4.038.367

2007

12.352.857

23

9.017.988

51

3.334.870

2008

15.247.252

23

14.570.222

62

677.030

2009

11.222.827

(26)

9.620.837

(34)

1.601.990

2010

14.176.010 17.394.228

26 22,70

45 34,46

219.831 -1.372.667

2011

13.956.180 18.766.895

2012

17.709.585

1,81

19.387.410

3,30

-1.677.825

2013

18.239.202

2,99

19.343.839

-0,23

-1.104.637

Out/2014

14.131.297

-9,45

14.479.955

-11,35

-348.658

FONTE: MDIC/SECEX

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INDICADORES

BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL - 1996-2014

(Em US$ 1.000 FOB – ACUMULADO – e variação % anual)

EXPORTAÇÃO (X) Valor Var. % 47.746.728

ANO 1996

IMPORTAÇÃO (M) Valor Var. % 53.345.767

...

...

SALDO (X-M) Valor -5.599.039

Var. % ...

1997

52.982.726

10,97

59.747.227

12,00

-6.764.501

20,82

1998

51.139.862

(3,48)

1999

48.012.790

(6,11)

57.763.476

(3,32)

-6.623.614

(2,08)

49.301.558

(14,65)

-1.288.768

(80,54)

2000

55.118.920

14,80

55.850.663

13,28

-731.743

(43,22)

2001

58.286.593

5,75

55.601.758

(0,45)

2.684.835

(466,91)

2002

60.438.653

3,69

47.242.654

(15,03)

13.195.999

391,50

2003

73.203.222

21,12

48.325.567

2,29

24.877.655

88,52

2004

96.677.497

32,07

62.835.616

30,03

33.841.882

36,03

2005

118.529.184

22,60

73.600.376

17,13

44.928.809

32,76

2006

137.807.470

16,26

91.350.841

24,12

46.456.629

3,40

2007

160.649.073

16,58

120.617.446

32,04

40.031.627

(13,83)

2008

197.942.443

23,21

172.984.768

43,42

24.957.675

(37,66)

2009

152.994.743

(22,71)

127.715.293

(26,17)

25.279.450

1,29

2010

201.915.285

31,98

181.722.623

42,28

20.192.662

(20,12)

2011

256.039.575

26,81

226.245.113

24,47

29.794.462

...

2012

242.579.776

-5,26

223.154.429

-1,37

19.425.346

...

2013 Out2014

242. 033.575

-0,22

239.631.216

7,37

2.402.358

...

191.964.518

-4,17

193.836.680

-4,20

-1.872.163

...

FONTE: MDIC/SECEX Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

CUSTO MENSAL DE PRODUÇÃO NOMINAL DE FRANGO DE CORTE NO PARANÁ POR TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO – JAN-DEZ/2009 CLIMATIZADO - 15.000 AVES POR LOTE

AUTOMÁTICO - 14.000 AVES POR LOTE

MANUAL - 12.500 AVES POR LOTE

R$/kg

R$/Frango

R$/kg

R$/Frango

R$/kg

R$/Frango

PREÇO DO FRANGO VIVO R$/KG

Janeiro

1,74

4,34

1,70

4,24

1,74

4,34

1,65

Fevereiro

1,72

4,31

1,69

4,21

1,73

4,31

1,72

Março

1,63

4,07

1,59

3,98

1,63

4,08

1,69

Abril

1,62

4,04

1,58

3,95

1,62

4,05

1,66

Maio

1,66

4,16

1,63

4,07

1,67

4,17

1,61

Junho

1,61

4,02

1,57

3,94

1,61

4,03

1,73

Julho

1,62

4,06

1,59

3,98

1,63

4,06

1,71

Agosto

1,62

4,04

1,59

3,98

1,63

4,05

1,62

Setembro

1,60

3,99

1,56

3,90

1,60

3,99

1,61

Outubro

1,55

3,87

1,51

3,78

1,55

3,88

1,57

Novembro

1,55

3,87

1,51

3,79

1,55

3,88

1,59

Dezembro

1,54

3,86

1,51

3,78

1,55

3,87

1,59

TECNOLOGIA/MÊS

FONTE: CONAB – Companhia Nacional de Abastecimento; EMBRAPA SUÍNOS E AVES (www.conab.gov.br)

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INDICADORES

OFERTA E DEMANDA DOS PRINCIPAIS PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS - SAFRAS 2005/2006 - 2010/2011 CULTURA

Algodão em Pluma

Arroz em Casca

Feijão em Cores

Milho

Soja em Grãos

Farelo de Soja

Óleo de Soja

Trigo

SAFRA

ESTOQUE INICIAL

PRODUÇÃO

IMPORTAÇÃO

SUPRIMENTO

(Mil toneladas) CONSUMO

EXPORTAÇÃO

ESTOQUE FINAL

2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11

524,4 355,9 567,3 661,1 400,8 200,0 3.532,1 2.879,3 2.021,7 1.081,3 1.197,5 957,8 92,9 176,2 81,4 180,0 267,7 208,8 3.135,4 2.838,6 2.540,7 11.312,8 11.405,0 12.432,6 2.734,7 2.469,7 3.675,6 4.540,1 675,0 2.863,2 1.824,6 1.782,6 2.306,0 3.053,0 2.087,8 2.537,7

1.037,8 1.524,0 1.602,2 1.213,7 1.194,1 1.694,0 11.971,7 11.315,9 12.059,6 12.602,6 11.260,3 12.237,4 3.471,2 3.339,7 3.520,9 3.502,7 3.265,1 3.465,8 42.514,9 51.369,9 58.652,3 51.003,8 56.048,6 52.276,8 55.027,1 58.391,8 60.017,7 57.161,6 68.688,2 68.345,3 21.918,0 23.947,0 24.717,0 23.187,8 25.949,9 26.018,3

81,6 96,8 33,7 14,5 70,0 200,0 827,8 1.069,6 589,9 908,0 1.100,0 800,0 69,8 96,0 209,7 110,0 80,0 100,0 956,0 1.095,5 808,0 1.132,9 300,0 400,0 48,8 97,9 96,3 100,0 200,0 100,0 152,4 101,2 117,3 100,0 100,0 100,0

1.643,8 1.976,7 2.203,2 1.889,3 1.664,9 2.094,0 16.331,6 15.264,8 14.671,2 14.591,9 13.557,8 13.995,2 3.633,9 3.611,9 3.812,0 3.792,7 3.612,8 3.774,6 46,606,3 55.304,0 62.001,0 63.449,5 67.753,6 65.128,9 57.810,6 60.959,4 63.789,6 61.801,7 69.563,2 71.308,5 23.895,0 25.830,8 27.140,9 26.340,8 28.137,7 28.656,0

983,4 990,0 1.009,2 983,6 1.014,9 1.058,5 13.000,0 12.930,0 12.800,0 12.500,0 12.200,0 12.200,0 3.450,0 3.500,0 3.630,0 3.500,0 3.400,0 3.500,0 39.829,7 41.829,8 44.288,2 44.279,1 45.821,0 46.500,0 30.383,0 33.550,0 34,750,0 32.564,0 36.800,0 37.090,0 9.780,0 11.050,0 11.800,0 12.000,0 12.200,0 12.700,0

304,5 419,4 532,9 504,9 450,0 460,0 452,3 313,1 789,9 894,4 400,0 600,0 7,7 30,5 2,0 25,0 4,0 4,0 3.938,0 10.933,5 6.400,0 7.765,4 9.500,0 8.000,0 24.957,9 23.733,8 24.499,5 28.562,7 29.900,0 31.300,0 12.332,4 12.474,2 12.287,9 12.253,0 13.400,0 13.400,0

355,9 567,3 661,1 400,8 200,0 575,5 2.879,3 2.021,7 1.081,3 1.197,5 957,8 1.195,2 176,2 81,4 180,0 267,7 208,8 270,6 2.838,6 2.540,7 11.312,8 11.405,0 12.432,6 10.628,9 2.469,7 3.675,6 4.540,1 675,0 2.863,2 2.918,5 1.782,6 2.306,6 3.053,0 2.087,8 2.537,7 2.556,0

2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11

279,0 214,5 275,1 246,2 289,8 351,3 2.370,4 2.071,8 1.849,9 1.508,7 2.854,7 2.418,5

5.479,5 5.909,0 6.259,5 5.872,2 6.571,5 6.589,1 4.873,1 2.233,7 4.097,1 5.884,0 5.026,2 5.601,8

25,4 44,1 27,4 30,0 50,0 50,0 5.844,2 7,164,1 5.926,4 5.676,4 5.922,2 5.500,0

5.783,9 6.167,6 6.562,0 6.133,4 6.911,3 6.990,4 13.087,7 11.469,6 11.873,4 13.069,1 13.803,1 13.520,3

3.150,0 3.550,0 4.000,0 4.250,0 4.980,0 5.200,0 10.231,0 9.600,0 9.618,0 9.863,0 10.214,2 10.451,4

2.419,4 2.342,5 2.315,8 1.593,6 1.580,0 1.380,0 784,9 19,7 746,7 351,4 1.170,4 700,0

214,5 275,1 246,2 289,8 351,3 410,4 2.071,8 1.849,9 1.508,7 2.854,7 2.418,5 2.368,9

FONTE: CONAB – Levantamento: Nov/2010 (disponível em: www.conab.gov.br)

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INDICADORES

PRODUÇÃO, ÁREA COLHIDA E RENDIMENTO MÉDIDO DA SOJA - BRASIL E MAIORES ESTADOS PRODUTORES - 1990-2009

(Mil toneladas e mil hectares)

BRASIL ANO

Produção

Área Colhida

MAIORES ESTADOS PRODUTORES Rendimento Médio (kg/ha)

Mato Grosso Produção

Área Colhida

Paraná Produção

Goiás

Área Colhida

Produção

Mato Grosso do Sul

Área Colhida

Produção

Área colhida

Minas Gerais Produção

Área colhida

1989/1990

20.101

11.551

1.740,16

2.901

1.503

4.572

2.286

1.411

941

1.934

1.209

875

583

1990/1991

15.395

9.743

1.580,00

2.607

1.100

3.617

1.966

1.659

790

2.300

1.013

963

472

1991/1992

19.419

9.582

2.027,00

3.485

1.452

3.415

1.798

1.804

820

1.929

970

1.003

456

1992/1993

23.042

10.717

2.150,00

4.198

1.713

4.720

2.000

1.968

984

2.229

1.067

1.159

552

1993/1994

25.059

11.502

2.179,00

4.970

1.996

5.328

2.110

2.387

1.090

2.440

1.109

1.234

600

1994/1995

25.934

11.679

2.221,00

5.440

2.295

5.535

2.121

2.133

1.123

2.426

1.098

1.188

600

1995/1996

23.190

10.663

2.175,00

4.687

1.905

6.241

2.312

2.046

909

2.046

845

1.040

528

1996/1997

26.160

11.381

2.299,00

5.721

2.096

6.566

2.496

2.478

991

2.156

862

1.176

523

1997/1998

31.370

13.158

2.384,00

7.150

2.600

7.191

2.820

3.372

1.338

2.282

1.087

1.383

601

1998/1999

30.765

12.995

2.367,00

7.134

2.548

7.723

2.769

3.418

1.325

2.740

1.054

1.336

577

1999/2000

32.890

13.623

2.414,00

8.801

2.905

7.130

2.833

4.073

1.455

2.501

1.107

1.397

594

2000/2001

38.432

13.970

2.751,00

9.641

3.120

8.623

2.818

4.158

1.540

3.130

1.065

1.496

642

2001/2002

42.230

16.386

2.577,00

11.733

3.853

9.502

3.291

5.420

1.902

3.279

1.192

1.949

719

2002/2003

52.018

18.475

2.816,00

12.949

4.420

10.971

3.638

6.360

2.171

4.104

1.415

2.333

874

2003/2004

49.793

21.376

2.329,00

15.009

5.241

10.037

3.936

6.147

2.572

3.325

1.797

2.659

1.066

2004/2005

52.305

23.301

2.245,00

17.937

6.105

9.707

4.148

6.985

2.662

3.863

2.031

3.022

1.119

2005/2006

55.027

22.749

2.419,00

16.700

6.197

9.646

3.983

6.534

2.542

4.445

1.950

2.483

1.061

2006/2007

58.392

20.687

2.822,66

15.359

5.125

11.916

3.979

6.114

2.191

4.881

1.737

2.568

930 870

2007/2008

60.018

21.313

2.816,00

17.848

5.675

11.896

3.977

6.544

2.180

4.569

1.731

2.537

2008/2009(1)

57.166

21.743

2.629,00

17.963

5.828

9.510

4.069

6.836

2.307

4.180

1.716

2.751

929

2009/2010(2)

68.688

23.468

2.927,00

18.767

6.225

14.079

4.485

7.343

2.550

5.308

1.712

2.872

1.019

FONTE: CONAB (1) Preliminar.(2) Estimativas

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 10, dezembro 2014 | 14


INDICADORES

TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB REAL PARA PAÍSES SELECIONADOS – 1999-2009 PAÍSES

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

Mundo

3,8

4,8

2,2

Alemanha

2,0

3,5

1,4

2,6

3,4

4,8

4,4

4,9

4,8

2,5

-2,2

0,0

-0,2

0,7

0,9

3,4

2,6

1,0

-4,9

Argentina

-3,4

-0,8

Bolívia

0,4

2,5

-4,4

-10,9

8,8

9,0

9,2

8,5

8,7

7,0

0,7

1,7

2,5

2,7

4,2

4,4

4,8

4,6

6,1

...

Brasil

0,3

Canadá

5,5

4,3

1,3

2,7

1,2

5,7

3,2

4,0

6,1

5,1

-0,2

5,2

1,8

2,9

1,9

3,1

3,0

2,8

2,2

0,5

-2,5

Chile Colômbia

-0,8

4,5

3,4

2,2

3,9

6,0

5,6

4,6

4,6

3,7

-1,5

-4,2

2,9

2,2

2,5

4,6

4,7

5,7

6,9

7,5

2,5

0,3

Coréia do Sul

10,7

8,8

4,0

7,2

2,8

4,6

4,0

5,2

5,1

2,3

0,2

Equador

-6,3

2,8

5,3

4,2

3,6

8,0

6,0

3,9

2,5

6,5

...

Estados Unidos

4,8

4,1

1,1

1,8

2,5

3,6

3,1

2,7

2,1

0,4

-2,4

França

4,8

4,1

1,8

1,1

1,1

2,3

2,0

2,4

2,3

0,1

-2,5

Indonésia

0,8

4,9

3,6

4,5

4,8

5,0

5,7

5,5

6,3

6,0

4,5

Itália

1,9

3,9

1,7

0,5

0,1

1,4

0,8

2,1

1,4

-1,3

-5,1

Japão

0,0

2,8

9,2

0,3

1,5

2,7

1,9

2,0

2,3

-1,2

-5,3

México

3,8

6,6

0,0

0,8

1,4

4,0

3,3

5,0

3,4

1,3

-6,5

Paraguai

-1,5

-3,3

2,1

0,0

3,8

4,1

2,9

4,3

6,8

5,8

-3,8

Peru

0,9

2,9

0,2

4,9

4,0

5,6

6,4

8,0

8,7

9,8

0,9

Reino Unido

3,5

3,9

2,5

2,1

2,8

3,0

2,2

2,9

2,6

0,5

-4,9

Tailândia

4,4

4,8

2,2

5,3

7,0

6,2

4,5

5,6

4,9

2,5

-2,2

Uruguai

-2,8

-1,4

-3,4

-11,0

2,2

11,8

6,6

4,3

7,5

8,5

2,9

Venezuela

-6,0

3,7

3,4

-8,9

-7,8

18,3

10,3

10,3

8,4

4,8

...

FONTE: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 10, dezembro 2014 | 15


INDICADORES

TAXA DE INFLAÇÃO ANUAL MÉDIA PARA PAÍSES SELECIONADOS – 1999-2009 PAÍSES

1999

2000

2001

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

Mundo

5,6

4,6

3,6

3,8

3,7

3,8

3,6

3,9

5,9

2,2

Alemanha

0,6

1,5

2,0

1,4

1,0

1,7

1,6

1,6

2,3

2,6

0,3

Argentina

-1,2

-0,9

-1,1

25,9

13,4

4,4

9,6

10,9

8,8

8,6

6,3

Bolívia

2,2

4,6

1,6

0,9

3,3

4,4

5,4

4,3

8,7

14,0

3,3

Brasil

4,9

7,0

6,8

8,5

14,7

6,6

6,9

4,2

3,6

5,7

4,9

Canadá

1,7

2,7

2,5

2,3

2,8

1,9

2,2

2,0

2,1

2,4

0,3

3,3

3,8

3,6

2,5

2,8

1,1

3,1

3,4

4,4

8,7

1,5

10,9

9,2

8,0

6,4

7,1

5,9

5,0

4,3

5,5

7,0

4,2

Chile Colômbia Coréia do Sul

4,3

2002

0,8

2,3

4,1

2,8

3,5

3,6

2,8

2,2

2,5

4,7

2,8

52,2

96,1

37,7

12,5

7,9

2,7

2,4

3,0

2,3

8,4

5,2

EUA

2,2

3,4

2,8

1,6

2,3

2,7

3,4

3,2

2,9

3,8

-0,4

França

0,5

1,7

1,6

1,9

2,1

2,1

1,7

1,7

1,5

2,8

0,1

20,5

3,7

11,5

11,9

6,6

6,2

10,5

13,1

6,3

10,1

6,4

1,7

2,5

2,8

2,5

2,7

2,2

2,0

2,1

1,8

3,3

0,8

Japão

-0,3

-0,7

-0,8

-0,9

-0,2

0,0

-0,3

0,2

0,1

1,4

-1,4

México

16,6

9,5

6,4

5,0

4,5

4,7

4,0

3,6

4,0

5,1

5,3

Paraguai

6,8

9,0

7,3

10,5

14,2

4,3

6,8

9,6

8,1

10,2

2,6

Peru

3,5

3,8

2,0

0,2

2,3

3,7

1,6

2,0

1,8

5,8

2,9

Reino Unido

1,6

2,9

1,8

1,6

2,9

3,0

2,8

3,2

4,3

4,0

-0,6

Tailândia

0,3

1,6

1,6

0,7

1,8

2,8

4,5

4,6

2,2

5,5

-0,8

Equador

Indonésia Itália

Uruguai Venezuela

5,7

4,8

4,4

14,0

19,4

9,2

4,7

6,4

8,1

7,9

7,1

23,6

16,2

12,5

22,4

31,1

21,7

16,0

13,7

18,7

31,4

28,6

FONTE: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

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Panorama Econômico – Novembro/2014 Carlos Ilton Cleto

COMÉRCIO INTERNACIONAL Balança Comercial Mensal (Novembro/2014) – MDIC Fato Em novembro, a Balança Comercial fechou com déficit de US$ 2,35 bilhões resultado de exportações de US$ 15,65 bilhões e importações de US$ 18,00 bilhões. A corrente do comércio atingiu US$ 33,64 bilhões, no mês e US$ 419,44 bilhões no ano. O déficit comercial acumulado no ano é de US$ 4,22 bilhões.

20.846

18.059

25.000 20.000

18.103

19.724 19.218

18.192

19.507

20.465

20.468

17.996

18.330

19.297

15.646

15.934

15.000 10.000 5.000 0 dez/13

jan/14

fev/14

mar/14

abr/14

mai/14

jun/14

jul/14

ago/14

set/14

out/14

nov/14

-5.000 -10.000

Exp o r t açõ es

Imp o r t açõ es

Sald o d a B C em U S $ milhõ es

FONTE: MDIC

Causa Utilizando o critério da média diária, com relação ao mesmo mês do ano anterior, as exportações apresentaram recuo de 25,0%, e as importações queda de 5,9%. Pelo mesmo critério, na comparação com outubro de 2014, houve retração de 1,8% nas exportações e crescimento de 6,1% nas importações. No acumulado no ano, as exportações tiveram redução de 5,7% sobre igual período de 2013, e as importações, na mesma comparação, diminuíram 3,9%. Em novembro de 2014, na comparação com igual mês do ano anterior houve queda nas exportações em todas as categorias de produtos, manufaturados, 31,7%, básicos 25,0% e semimanufaturados 6,2%. Em termos de países, os cinco principais compradores foram: Estados Unidos, China, Argentina, Países Baixos e Alemanha. Pelo mesmo critério de comparação, houve redução de 9,3% nas importações de bens de consumo, 8,3%, nas matérias-primas e intermediários e 8,1%, em bens de capital. Por outro lado, aumentaram as importações de combustíveis e lubrificantes, 9,8%. Os cinco principais fornecedores para o Brasil foram: China, Estados Unidos, Argentina, Alemanha e Nigéria. Consequências Tanto as exportações como das importações seguem apresentando resultados inferiores aos do ano anterior, apontado que os efeitos da crise financeira internacional e o desaquecimento da atividade econômica interna, principalmente no segmento industrial, seguem apresentando seus efeitos.

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ATIVIDADE o

PIB – Indicadores de Volume e Valores Correntes (3 Trimestre 2014) – IBGE Fato O Produto Interno Bruto - PIB a preços de mercado cresceu 0,1% no terceiro trimestre de 2014, frente ao segundo trimestre, chegando a R$ 1,29 trilhão. Com relação ao terceiro trimestre de 2013, houve recuou de 0,2% e no acumulado dos últimos quatro trimestres, frente aos quatro trimestres imediatamente anteriores o PIB registrou avanço de 0,7%.

PIB pm - Volume Trim. (1995=100) 180 160 140 120 100

1º T 4º 199 T 6 3º 199 T 6 2º 199 T 7 1º 199 T 8 4º 199 T 9 3º 199 T 9 2º 200 T 0 1º 200 T 1 4º 200 T 2 3º 200 T 2 2º 200 T 3 1º 200 T 4 4º 200 T 5 3º 200 T 5 2º 200 T 6 1º 200 T 7 4º 200 T 8 3º 200 T 8 2º 200 T 9 1º 201 T 0 4º 201 T 1 3º 201 T 1 2º 201 T 2 1º 201 T 3 20 14

80

FONTE: IBGE – Índice Série encadeada do índice de volume trimestral com ajuste sazonal (Base: média 1995 = 100) (Número índice)

Causa Dentre os componentes da oferta, no terceiro trimestre, frente ao trimestre imediatamente anterior, a maior queda foi na Agropecuária, 1,9%. Já a Indústria e os Serviços, apresentaram crescimento de 1,7% e 0,5%, respectivamente. Pelo lado da demanda, a Formação Bruta de Capital Fixo e a Despesa de Consumo da Administração Pública, cresceram 1,3%, cada e a Despesa de Consumo das Famílias recuou 0,3%. No setor externo as Exportações de Bens e Serviços cresceram 1,0% e as Importações 2,4%. No confronto com o terceiro trimestre de 2013, os Serviços tiveram o melhor desempenho, 0,5%, com destaque para intermediação financeira e seguros, 3,2%, serviços imobiliários e aluguel, 2,0%, e serviços de informação, 2,0%. A Indústria recuou 1,5%, influenciado pelo recuo na indústria de transformação, 3,6%. Por outro lado Agropecuária registrou avanço de 0,3%, com as maiores contribuições vindo da laranja, 3,2%, mandioca, 10,1%, feijão, 10,9% e trigo, 30,6%. Pelo lado da demanda, também na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, a Formação Bruta de Capital Fixo teve a maior queda 8,5%, justificada pela queda na produção interna e da importação de bens de capital, além do desempenho negativo da construção civil. A Despesa de Consumo das Famílias cresceu 0,1% e a Despesa de Consumo da Administração Publica também 1,9%. Pela demanda externa, as Exportações de Bens e Serviços registraram avanço de 3,8%, e as Importações de 0,7%. Consequências A variação do PIB apontou melhora frente ao do trimestre imediatamente anterior. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior segue ainda fraca a recuperação. Para o próximo período a expectativa é de crescimento com taxa módica, sendo esperada maior aceleração no primeiro trimestre de 2015.

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ATIVIDADE Pesquisa Industrial Mensal Produção Física – Brasil (Setembro/2014) Fato Em setembro, a Produção Industrial caiu 0,2% frente a agosto. Na comparação com setembro de 2013, o recuo foi de 2,1%. Considerando o acumulado em doze meses, houve queda de 2,2%, e no acumulado do ano 2,9%. Produção Indus trial BRASIL

150 140 130 120 110 100 90 80 jan

f ev

mar

2008

abr 2009

mai

jun 2010

jul 2011

ago

set 2012

out

nov 2013

dez 2014

FONTE: IBGE

Causa Frente ao mês imediatamente anterior, considerando a classificação por categorias de uso apenas o segmento de bens intermediário assinalou redução, 1,6%. O segmento de bens de consumo duráveis apresentou a maior expansão 8,0%, seguido de bens de capital 1,9% e bens de consumo semiduráveis e não duráveis 0,8%. Na comparação com setembro de 2013, entre as categorias de uso, os maiores recuos foram em bens de capital, 7,9% e bens de consumo duráveis, 7,3%. O primeiro segmento foi influenciado, em sentido descendente, principalmente por bens de capital para equipamentos de transporte. O segmento de bens de consumo duráveis foi particularmente influenciado pela menor fabricação de automóveis. A produção de bens intermediários teve variação negativa de 1,7%, sétimo resultado negativo consecutivo na comparação com igual mês do ano anterior. O setor de bens de consumo semiduráveis e não duráveis avançou 1,6%, explicado em grande parte pela produção de não-duráveis. No resultado acumulado do ano, o menor dinamismo foi registrado em bens de consumo duráveis, 9,6%, seguido por bens de capital, 8,2%, pressionados, respectivamente pela menor produção de automóveis e bens de capital para equipamentos de transporte. A produção de bens intermediários recuou 2,5%. Por outro lado, bens de consumo semi e não duráveis apresentou o único avanço entre as categorias de uso, 0,2%. Consequência A atividade industrial volta a apresentar recuo, após duas apurações apontando recuperação, assim a indústria segue na trajetória de recuperação moderada, uma vez que no mês apenas bens intermediários tiveram recuo. Para os próximos meses, decorrente de fatores sazonais, a Produção Industrial não deverá apresentar variações muito intensas.

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ATIVIDADE Pesquisa Industrial – Regional – Brasil (Setembro/2014) – IBGE Fato Entre agosto e setembro de 2014, a produção industrial recuou em seis dos quatorze locais pesquisados e na comparação com setembro de 2013, sete das quinze regiões pesquisadas registraram variação negativa. No Paraná a produção industrial apresentou recuo de 0,5%, frente ao mês anterior, após ter acumulado ganho de 9,4% nos últimos dois meses. Na comparação com setembro de 2013, a queda foi de 6,9%. Produção Industrial BRASIL

150 140 130 120 110 100 90 80 jan

f ev

mar

2008

abr

mai

2009

jun 2010

jul

ago

2011

set

out

2012

nov

dez

2013

2014

Produção Industrial PARANÁ

130 120 110 100 90 80 70 60 50 jan

f ev

mar 2008

abr

mai

2009

jun 2010

jul 2011

ago

set 2012

out 2013

nov

dez 2014

FONTE: IBGE – Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: média de 2002 = 100)

Causa Na comparação com o mês anterior os locais que registraram os maiores recuos foram: Rio de Janeiro, Pernambuco, São Paulo, Paraná, e Ceará. Por outro lado os avanços mais representativos foram no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e Goiás. Na comparação com setembro de 2013, os destaques negativos foram: Rio de Janeiro, Paraná, São Paulo, Bahia, e Amazonas. Os maiores avanços ocorreram no Espírito Santo, Goiás Pará e Pernambuco. No Estado do Paraná, na comparação com o mesmo mês no ano anterior, ocorreu à sétima taxa negativa consecutiva. Das quatorze atividades pesquisadas sete registraram recuo. Os maiores impactos negativos vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias, produtos alimentícios, máquinas e equipamentos e de outros produtos químicos. Em sentido oposto os setores de coque, produtos derivados do petróleo e bicombustíveis, e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos, exerceram as influencias positivas mais importantes.

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Consequência De forma similar ao que ocorreu no cenário nacional a indústria paranaense voltou a apresentar recuo. Ao longo do tempo a indústria segue trajetória moderada de recuperação. Os próximos meses devem apresentar recuo condicionado principalmente por questões sazonais. ATIVIDADE Pesquisa Mensal de Emprego (Outubro/2014) – IBGE Fato Em outubro, a taxa de desocupação foi de 4,7%, diminuindo 0,2 p.p. em relação ao mês anterior e 0,5 p.p. com relação a outubro de 2013. O rendimento médio real habitual da população ocupada foi calculado em R$ 2.122,10, aumentando 2,3% frente a setembro e 4,0% no confronto com o mesmo mês do ano anterior. A massa de rendimento médio real habitual recebida pela população ocupada, em outubro foi estimada em R$ 50,3 bilhões, em setembro de 2014, crescendo 2,9% na comparação com agosto de 2014 e 4,4% na comparação interanual. O contingente de pessoas ocupadas, 23,3 milhões, registrou alta de 0,8% frente a setembro e manteve-se estável na comparação com o outubro de 2013. 12 11 10 9 8 7 6 5 4 Janeiro

Fevereiro

Março

2007

Abril

2008

Maio

2009

Junho

2010

Julho

2011

Agosto

2012

Setembro

2013

Outubro

Novembro Dezembro

2014

FONTE: IBGE

Causa Na análise de pessoas ocupadas, comparativamente a setembro de 2013, em relação aos principais Grupamentos de Atividade, foi observada estabilidade em todos os grupamentos. Frente a outubro de 2013 foi registrada redução no Comércio, 4,0%, e alta de 4,4% em Outros Serviços. Ainda no que se refere aos Grupamentos de Atividade, com relação ao Rendimento médio real habitualmente recebido, no mês o crescimento mais intenso foi na Indústria, 6,4%. Na comparação anual observou-se crescimento em todos os grupamentos, sendo o mais expressivo na Indústria. Consequência O desemprego segue queda. Para os dois últimos meses do ano, por motivos sazonais, ocorrerão novos recuos na taxa de desocupação, em decorrência do crescimento dos empregos temporários de final de ano.

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v . 7, n. 10, dezembro 2014 | 5


ATIVIDADE Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário – PIMES (Setembro/2014) – IBGE Fato A Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário do mês de setembro apresentou as seguintes informações: SET-14 / AGO-14

SET-14 /SET-13

Acumulado no Ano

Acumulado em 12 meses

Pessoal Ocupado Assalariado

-0,7%

-3,9%

-2,8%

-2,6%

Nº. de Horas Pagas

-0,2%

-4,2%

-3,4%

-3,1%

Folha de Pagamento Real

-1,3%

-3,5%

-0,1%

-0,5%

BRASIL

Pessoal ocupado assalariado 110,00 108,00 106,00 104,00 102,00 100,00 98,00 96,00 94,00 Jan

Fev

Mar

2008

Abr 2009

Mai

Jun

2 0 10

Jul 2 0 11

Ago

Set

2 0 12

Out 2 0 13

Nov

Dez

2 0 14

FONTE: IBGE – Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: janeiro de 2001 = 100)

Causa Na comparação com igual mês do ano passado, o indicador de Pessoal Ocupado Assalariado, treze dos quatorze locais pesquisados apontaram taxas negativas. Os destaques negativos quanto a influencia na média global foram: São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, região Norte e Centro-Oeste e região Nordeste. Por ramo de atividade, quatorze dos dezoito segmentos reduziram o pessoal ocupado, as principais variações negativas foram em meios de transporte, máquinas e equipamentos, produtos de metal, calçados e couro, máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações, outros produtos da indústria de transformação, vestuário, alimentos e bebidas, e metalurgia básica. As contribuições positivas mais relevantes vieram de minerais não-metálicos e produtos químicos. Quanto ao Número de Horas Pagas, também na comparação com o mesmo mês do ano anterior, treze dos quatorze locais pesquisados, tiveram variação negativa, sendo a principal influência negativa proveniente de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, região Norte e Centro-Oeste e região Nordeste. A única contribuição positiva veio de Pernambuco. No corte setorial, quinze dos dezoito segmentos tiveram retração, as maiores quedas vieram de máquinas e equipamentos, meios de transporte, produtos de metal, calçados e couro, máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações, outros produtos da indústria de transformação, vestuário, metalurgia básica e alimentos e bebidas. As contribuições positivas vieram de produtos químicos, minerais não-metálicos e fumo. Comparativamente a setembro de 2013, a Folha de Pagamento Real, registrou recuo em dez dos quatorze locais pesquisados, com destaques para São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, região Nordeste e, Minas Gerais. Os principais impactos positivos foram provenientes da região Norte e Centro-Oeste e no Espírito Santo. Nacionalmente, treze dos dezoito setores investigados, registraram queda: meios de transporte, máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações, máquinas e equipamentos, produtos de metal, metalurgia básica, borracha e plástico e alimentos e bebidas, foram os destaques negativos. Os setores que apresentaram maior recuo foram: papel e gráfica e produtos químicos.

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Consequência A PIMES apresenta os efeitos do desaquecimento econômico, e para os próximos meses, por questões sazonais, deverá arrefecer ainda mais, devendo a retomada do crescimento ocorrer em meados de 2015. ATIVIDADE Sondagem da Indústria (Novembro/2014) – FGV Fato Na passagem de outubro para novembro, o Índice de Confiança da Indústria, avançou 3,6%, atingindo 85,6 pontos, o maior patamar desde junho passado. Com relação ao mês anterior o Índice da Situação Atual, teve crescimento de 79,3 para 85,9 pontos, variando, portanto, 8,3%, após recuar por seis meses consecutivos. O Índice de Expectativas recuou 0,6% chegando a 85,4 pontos, depois de avançar 4,9% no mês anterior. A utilização da capacidade instalada cresceu 0,7 p.p. chegando a 82,7%. 115,0 105,0 95,0 85,0

Índic e de Confianç a

Índic e da Situaç ão Atual

nov/14

out/14

set/14

ago/14

jul/14

jun/14

mai/14

abr/14

mar/14

fev/14

jan/14

dez/13

nov/13

out/13

set/13

ago/13

jul/13

jun/13

mai/13

abr/13

mar/13

fev/13

jan/13

dez/12

nov/12

75,0

Índic e de Expec tativas

90,0 88,0 86,0

84,2

84,4

84,2

84,1

84,2

84,6

84,3

84,1

84,1

83,5

84,0

82,0 82,7

83,2

82,0 80,0

nov/14

out/14

set/14

ago/14

jul/14

jun/14

mai/14

abr/14

mar/14

fev/14

jan/14

dez/13

nov/13

out/13

set/13

ago/13

jul/13

jun/13

mai/13

abr/13

mar/13

fev/13

jan/13

dez/12

nov/12

78,0

Ní ve l de Utiliz a ç ã o da Ca pa c ida de Insta la da - NUCI

FONTE: FGV

Causa No índice pertinente a situação atual – ISA, a percepção positiva com relação à situação atual dos negócios, cresceu 5,0 p.p., atingindo 12,8% e as empresas que consideram a situação atual dos negócios como fraca recuou 4,2 p.p., chegando a 29,2%. No que tange ao Índice das Expectativas – IE, o percentual de empresas que prevêem ampliação no total de pessoal ocupado nos três meses seguintes, diminuiu 2,3 p.p., atingindo 12,2%, e a das que pretendem diminuí-lo aumentou 0,3 p.p., alcançando 20,0%. Consequências O ICI e o NUCI confirmam alguma melhora no ambiente dos negócios. Para os próximos meses, por fatores sazonais, não deverão ocorrer aumentos muitos intensos, devendo a recuperação retomar intensidade no início de 2015.

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ATIVIDADE Sondagem de Serviços (Novembro/2014) – FGV Fato O Índice de Confiança de Serviços – ICS recuou 2,1% entre outubro e novembro, passando de 101,9 para 99,8 pontos. O Índice da Situação Atual – ISA diminuiu 3,8%, chegando a 76,3 pontos. O Índice de Expectativas – IE recuou 1,1% atingindo 123,2 pontos. 150,0 130,0 110,0 90,0 70,0

nov/14

out/14

set/14

ago/14

jul/14

jun/14

mai/14

Índice da Situação A tual

abr/14

mar/14

fev/14

jan/14

dez/13

nov/13

out/13

set/13

ago/13

jul/13

jun/13

mai/13

abr/13

mar/13

fev/13

jan/13

dez/12

nov/12

Índice de Co nfiança

Índice de Expectativas

FONTE: FGV

Causa No ISA, o indicador que avalia a situação atual dos negócios foi a que mais contribuiu para a queda, com 11,6% das empresas avaliando a situação atual como boa frente a 13,8% em outubro. A parcela das empresas que a consideram como ruim cresceu de 30,0% para 31,6%. Nas expectativas, houve diminuição de 0,8 p.p. no percentual das empresas que preveem melhora na situação dos negócios, chegando a 35,2% de respostas e aumento de 1,9 p.p., nas que esperam piora, fechando com 12,4%. Consequência O resultado aponta desconfiança do setor ante o lento ritmo de recuperação da atividade econômica. Para os primeiros meses de 2015 a expectativa é de que a recuperação venha a ser mais intensa. ATIVIDADE ICC – Índice de Confiança do Consumidor (Novembro/2014) – FGV Fato Entre os meses de outubro e novembro, o ICC recuou 6,1%, passando de 101,5 para 95,3 pontos. O índice da Situação Atual diminuiu 5,1%, passando de 101,8 para 96,6 pontos. O Índice das Expectativas ficou 6,8% menor, atingindo 94,7 pontos. 140,0 130,0 120,0

110,0 100,0 90,0 nov/14

out/14

set/14

ago/14

jul/14

jun/14

mai/14

abr/14

mar/14

fev/14

Índice da Situação Atual

jan/14

dez/13

nov/13

out/13

set/13

ago/13

jul/13

jun/13

mai/13

abr/13

mar/13

fev/13

jan/13

dez/12

nov/12

Índice de Confiança

Índice de Expectativas

FONTE: FGV

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Causa Com referência a situação presente, a proporção de consumidores que avaliam a situação econômica como boa, caiu 1,7 p.p., e a dos que a consideram ruim, aumentou 5,6 p.p., atingindo os percentuais de 9,0% e 56,0%, respectivamente. No que tange ao futuro, houve redução de 1,6 p.p. na proporção de informantes que projetam melhora nos próximos seis meses, chegando a 22,2%. A parcela dos que projetam piora passou de 27,8% para 37,7%. Consequência No próximo mês, decorrente das contratações de final de ano do comércio e do pagamento do décimo terceiro salário, o índice deve crescer tanto na avaliação da situação presente, como na expectativa com relação ao futuro. ATIVIDADE ICom – Sondagem do Comércio (Novembro/2014) – FGV Fato O Índice de Confiança do Comércio - ICom recuou 1,0% em novembro, ao passar de 111,7 para 110,6 pontos. O Índice a Situação Atual – ISA cresceu 1,3% atingindo 85,3 pontos, e o Índice de Expectativas - IE diminuiu 2,3%, chegando a 135,9 pontos. 170,0 150,0 130,0 110,0 90,0 70,0

nov/14

out/14

set/14

ago/14

jul/14

jun/14

mai/14

abr/14

mar/14

Í ndic e da S itua ç ã o Atua l

fev/14

jan/14

dez/13

nov/13

out/13

set/13

ago/13

jul/13

jun/13

mai/13

abr/13

mar/13

fev/13

jan/13

dez/12

nov/12

Í ndic e de Confia nç a

Í ndic e de Expe c ta tiva s

FONTE: FGV

Causa Nas expectativas, houve diminuição de 3,5% no otimismo em relação à situação dos negócios nos seis meses seguintes. O indicador que mede o otimismo com as vendas nos três meses seguintes recuou 1,1%, atingindo 137,5 pontos, o segundo menor nível da série histórica, superando apenas setembro passado. Consequência O índice apresentou piora, demonstrando desanimo com as perspectivas das vendas no período natalino e pouca confiança na tendência de melhora na demanda. ATIVIDADE Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (Outubro/2014) – IBGE Previsão da Safra de Grãos Fato Em outubro, a estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas foi de uma produção de 193,5 milhões de toneladas, 2,8% superior à safra de 2013 e sem variação com relação à previsão de setembro. A área a ser colhida, 56,2 milhões de hectares, está 6,3% acima da registrada no ano passado e 0,4% em relação ao mês anterior. O primeiro prognóstico da safra para 2015 aponta avanço de 2,5%, frente à produção de 2014.

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Causa Com relação à produção de 2013, as três principais culturas, arroz, milho e soja, que juntos representam 91,4% do total da produção nacional, tiveram variações positivas de 3,4% para o arroz e 5,6% para a soja. O milho teve redução de 2,7% para o milho. O levantamento sistemático da produção agrícola registrou variação positiva, em relação ao ano anterior, para dezesseis dos vinte e seis produtos analisados: algodão herbáceo em caroço, amendoim em casca 2ª safra, arroz em casca, batata-inglesa 3ª safra, cacau em amêndoa, café em grão – canephora, cebola, cevada em grão, feijão em grão 1ª e 2ª safras, laranja, mamona em baga, mandioca, milho em grão 2ª safra, soja em grão, e trigo em grão. Em sentido contrário, deverão apresentar redução na quantidade produzida: amendoim em casca 1ª safra, aveia em grão, batata-inglesa 1ª e 2ª safras, café em grão – arábica, cana-de-açúcar, feijão em grão 3ª safra, milho em grão 1ª safra, sorgo em grão e triticale em grão. Regionalmente, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas está assim distribuída: Sul, 72,3 milhões de toneladas, equivalente a 37,3% da produção nacional, Centro-Oeste, 82,1 milhões, 42,5% da produção nacional, Sudeste, 17,8 milhões, 9,2%, Nordeste, 15,8 milhões, 8,2%, e Norte, 5,5 milhões, 2,8%. Em 2014. Mato Grosso lidera como maior produtor nacional de grãos, com participação de 24,4%, seguido pelo Paraná com participação de 18,5%. Consequência Ao longo do ano o prognóstico da produção agrícola vem apresentando avanços e deverá surpreender positivamente. Para 2015 o prognóstico aponta para 198,3 milhões de toneladas. ATIVIDADE Pesquisa Mensal do Comércio (Setembro/2014) – IBGE Fato No mês de setembro, o volume de vendas do comércio varejista, com ajuste sazonal, cresceu 0,4% em relação a agosto. Nesta análise a receita nominal aumentou 0,7%. Nas demais comparações, sem ajustamento, as taxas para o volume de vendas foram de 0,5% sobre setembro de 2013, 2,6% no acumulado do ano e de 3,4% no acumulado dos últimos doze meses. A receita nominal obteve taxas de 6,9% com relação à igual mês de 2013, 9,0% no acumulado no ano e 9,8% no acumulado em doze meses. Considerando o comércio varejista ampliado as variações no volume de vendas foram: 0,5% frente ao mês anterior, negativo 1,2% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, negativo 1,4% no acumulado em 2014 e negativo 0,1% no acumulado em doze meses. A receita nominal cresceu 0,8% relativamente a agosto de 2014, cresceu 4,5% frente a setembro de 2013, 4,2% no acumulado no ano e 5,6% em doze meses. 170 150 130

110 90 70 50

jan 2008

fev

mar 2009

abr

mai 2011

jun

jul 2012

ago 2013

set

out 2010

nov

dez 2014

FONTE: IBGE – Índices de volume e de receita nominal de vendas no comércio varejista por tipos de índice (2003 = 100)

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Causa No confronto com agosto de 2014, cinco das dez atividades tiveram variações positivas no volume de vendas, conforme segue: Móveis e eletrodomésticos, 1,8%, Outros artigos de uso pessoal e doméstico, 1,2%, Combustíveis e lubrificantes, 0,7%, Material de Construção, 0,5% e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, 0,4%. Os resultados negativos ocorreram em Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, 0,3%, Veículos, motos, partes e peças, 0,6%, Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, 2,1%, Livros, jornais, revistas e papelaria, 3,0%, e Tecidos, vestuário e calçados, 3,0%. Frente ao mesmo mês do ano anterior, também cinco das dez atividades do varejo tiveram avanço: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, 10,3%, Outros artigos de uso pessoal e doméstico, 5,8%, Combustíveis e lubrificantes, 2,8%, Tecidos, vestuário e calçados, 0,2%, e Móveis e eletrodomésticos, 0,1%. Os resultados negativos foram provenientes de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, 2,0%, Livros, jornais, revistas e papelaria, 10,6%, Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, 3,3%, Veículos, motos, partes e peças, 4,5% e Material de Construção, 0,1%. Consequência O Comércio Varejista apontou resultado fraco no mês de setembro, porém na comparação com resultados imediatamente anteriores parece apresentar alguma reação. Para os próximos meses a expectativa é de maior aquecimento, principalmente em decorrência das festas de final de ano e do dia das crianças em outubro. ATIVIDADE Pesquisa Mensal de Serviços (Setembro/2014) – IBGE Fato No mês de setembro frente a igual mês do ano anterior, a receita nominal dos serviços cresceu 6,4%, superior às taxas obtidas nos meses de agosto, 4,5% e julho, 4,6%. No acumulado do ano a taxa de crescimento ficou em 6,6% e no acumulado em doze meses, 7,1%. 170

150

130

110 90

70

50 jan

fev

m ar 2 0 12

abr

m ai

jun

jul

ago

2 0 13

set

out

nov

dez

2 0 14

FONTE: IBGE – Índices de volume e de receita nominal de vendas no comércio varejista por tipos de índice (2003 = 100)

Causa No confronto com agosto de 2014, os crescimentos por ordem de variação foram: Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares, 11,1%, Outros Serviços, 9,0% Serviços Prestados às Famílias, 7,7%, Transportes, Serviços Auxiliares, dos Transportes e Correio, 6,5%, e Serviços de Informação e Comunicação, 2,7%. Consequência O desempenho da receita dos serviços tem sido condicionado principalmente pelo crescimento da massa salarial, que vem perdendo intensidade ao longo dos meses.

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INFLAÇÃO IGP-10 (Novembro/2014) – FGV Fato O IGP-10 registrou variação 0,82% em novembro, acelerando 0,80 p.p. com relação a outubro. No acumulado em doze meses à variação é de 3,32%, e no ano 2,87%. 1,29%

1,5% 1,11%

1,0% 0,72%

0,63%

0,5%

0,82%

0,0% -0,28%

0,31%

0,30%

0,15% -0,09%

-0,5%

-0,67%

nov/14

out/14

set/14

ago/14

jul/14

jun/14

mai/14

abr/14

mar/14

fev/14

jan/14

dez/13

nov/13

out/13

set/13

ago/13

jul/13

jun/13

abr/13

mai/13

mar/13

fev/13

jan/13

dez/12

nov/12

-1,0%

FONTE: FGV

Causa No mês de novembro, dentre os componentes do IGP, o IPA, aumentou 1,22 p.p., apresentando variação de 1,06%. Neste, a maior aceleração foi proveniente das Matérias-Primas Brutas, com variação de 1,71%, 2,11 p.p. maior do que a variação de outubro, com destaque para soja, milho e bovinos. Os Bens Intermediários tiveram variação 1,19 p.p. maior do que no mês anterior, chegando a 0,93%, com forte contribuição de materiais e componentes para a manufatura. Os Bens Finais tiveram avanço de 0,51 p.p., com destaque para alimentos in natura. O IPC teve recuou de 0,05 p.p., com o grupo Alimentação sendo o principal responsável pelo movimento no índice, neste grupo sobressaíram: laticínios. Os grupos Transportes, Comunicação e Saúde e Cuidados Pessoais, também apresentaram menor variação nos preços. O INCC teve aceleração de 0,02 p.p., com maior variação em Materiais, Equipamentos, e Serviços, 0,03 p.p. e estabilidade pelo terceiro mês consecutivo em Mão de obra. Consequência Após a queda no mês anterior o IGP-10 voltou a apresentar aceleração, para os próximos períodos, dada a trajetória recente leva a crer que a inflação deve seguir mais comportada. INFLAÇÃO IGP-M (Novembro/2014) – FGV Fato O IGP-M de novembro registrou variação de 0,98%, 0,70 p.p. acima da variação de outubro. Em doze meses o acumulado é de 3,66%, e no ano, 3,05%. Causa Dos índices que compõe o IGP-M. O IPA apresentou aceleração de 1,03 p.p., com variação de 1,23%. Neste componente os grupos tiveram o seguinte comportamento Bens Finais, com elevação de 0,17 p.p. com acréscimo no subgrupo alimentos in natura. Os Bens Intermediários registraram avanço de 1,17 p.p., principalmente em decorrência de materiais e componentes para a manufatura. As Matérias-Primas Brutas apresentaram variação 1,89 p.p. maior do que no mês anterior, em decorrência da aceleração em soja, milho e bovinos. O IPC acelerou-se 0,07 p.p., atingindo 0,53%, com destaque para Transportes, no qual chama a atenção, tarifa de ônibus urbano. Também tiveram maior variação: Educação, Leitura e Recreação, Habitação e Despesas Diversas. Na composição do INCC, que registrou variação 0,10 p.p. maior, houve recuo em Materiais, Equipamentos e Serviços, 0,03 p.p. e avanço em Mão de Obra 0,22 p.p., atingindo variação de 0,40% e 0,22%, respectivamente. Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v . 7, n. 10, dezembro 2014 | 12


2,00 1,50

1,67

1,50

0,98

1,00 0,75

0,68

0,50

0,29

0,00 -0,50

nov/14

out/14

set/14

ago/14

jun/14

mai/14

abr/14

mar/14

fev/14

jan/14

dez/13

nov/13

out/13

set/13

ago/13

jul/13

jun/13

mai/13

abr/13

mar/13

fev/13

jan/13

dez/12

nov/12

jul/14

-0,74

-1,00

FONTE: FGV

Consequência A inflação vem apresentando aceleração desde junho. Porém, para os próximos períodos, dada a demora para a retomada da atividade econômica de forma mais intensa, não são esperados aumentos mais contundentes. INFLAÇÃO IGP-DI (Outubro/2014) – FGV Fato O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou variação de 0,59% em outubro, acelerando 0,57 p.p. ante a inflação registrada em setembro, em doze meses o acumulado é de 3,21% e no ano, 2,22%. Causa Em outubro, o IPA apresentou variação de 0,73%, crescendo 0,91 p.p. frente ao mês anterior em decorrência do avanço em Matérias Primas Brutas, 1,78 p.p., com destaque para soja, café e milho. Os Bens Finais e os Bens Intermediários também apresentaram aceleração, 0,52 p.p. e 0,41 p.p., respectivamente. No primeiro destaca-se o avanço nos preços dos alimentos in natura e nos Bens Intermediários a aceleração foi causada pela maior variação de preços nos materiais e componentes para a manufatura. O IPC recuou 0,06 p.p., influenciado pela menor variação em Transportes, com destaque para, gasolina. Também tiveram variações menores, Educação, Leitura e Recreação, Alimentação, e Comunicação. O INCC teve avanço de 0,02 p.p., com aceleração em Materiais, Equipamentos e Serviços, e estabilidade em. Mão de Obra. 2,0% 1,5%

1,48%

1,36%

1,0%

0,59% 0,66%

0,5%

0,40%

0,0% -0,31%

-0,06%

-0,5%

-0,63% -1,0%

out/14

set/14

ago/14

jul/14

jun/14

mai/14

abr/14

mar/14

fev/14

jan/14

dez/13

nov/13

out/13

set/13

ago/13

jul/13

jun/13

mai/13

abr/13

mar/13

fev/13

jan/13

dez/12

nov/12

out/12

FONTE: FGV

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Consequência O índice apresentou forte avanço em outubro. Como as Matérias Primas Brutas apontaram o maior crescimento, existe a expectativa de um aquecimento mais intenso nos próximos períodos. INFLAÇÃO IPCA (Outubro/2014) – IBGE Fato O IPCA variou 0,42% em outubro, 0,15 p.p. abaixo do registrado em setembro, no acumulado em doze meses o índice chegou a 6,59%, reduzindo 0,16 p.p., frente ao registrado nos doze meses imediatamente anteriores, e no acumulado do ano a inflação está em 5,05%, acima dos 4,38% registrados no mesmo período em 2013. Em Curitiba, a variação foi de 0,28%, 0,21 p.p. inferior a de setembro, acumulando alta de 5,31% no ano e 6,75% em doze meses. Causa O grupo Alimentação e Bebidas apresentou menor variação no mês, sendo responsável o principal responsável pelo desaquecimento. No grupo Transportes o item passagem aérea também mostrou forte recuo. Outros grupos que registraram menor variação no mês foram: Habitação, Artigos de Residência, Despesas Pessoais, Educação e Comunicação. 8,00

1,00

7,00

0,90 0,80

6,00 0,70 5,00

0,60

4,00

0,50

3,00

0,40 0,30

2,00

0,20 1,00

0,10

0,00

0,00

out/14

set/14

ago/14

jul/14

jun/ 14

mai/14

abr/14

mar/14

fev/14

jan/14

dez/13

nov /13

out/13

set/13

ago/13

jul/13

jun/ 13

mai/13

abr/13

mar/13

fev/13

jan/13

dez/12

nov /12

out/12

IPCA acumulado em 12 meses

IPCA variação mensal

FONTE: IBGE

Consequência Após dois meses de aquecimento, o IPCA volta a apresentar desaceleração, todavia o elevado patamar que se encontra deverá induzir uma condução mais austera da Política Econômica. INFLAÇÃO IPCA – 15 (Novembro/2014) – IBGE Fato O IPCA – 15 registrou variação de 0,38% em novembro, 0,10 p.p. abaixo do registrado em outubro. Nos últimos doze meses o acumulado é de 6,42%, e no ano, 5,63%. Em Curitiba a variação foi de 0,28%, 0,10 p.p., abaixo da de outubro, acumulando 5,77% no ano e 6,57% em doze meses. Causa No mês a maioria dos grupos apresentou variações inferiores às do mês anterior, a exceção de Artigos de Residência com aceleração de 0,18 p.p. e Educação, 0,10 p.p. Alimentação e Bebidas e Habitação foram os resultados mais elevados 0,56% em ambos, sendo que no primeiro a maior influência veio do item carnes e na segunda energia elétrica.

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Consequência Apesar do recuo no mês, os índices inflacionários continuam elevados no acumulado em doze meses. Para os próximos períodos a trajetória descendente deverá manter-se. INFLAÇÃO Custos e Índices da Construção Civil (Outubro/2014) – IBGE – Caixa Econômica Federal Fato O Índice Nacional da Construção Civil variou 0,30% em outubro, 0,14 p.p. acima da variação de setembro, e 0,14 p.p. menor do que a de outubro de 2013. Em doze meses, o acumulado é de 6,66%, e no ano, 5,30%. O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 902,94, em setembro, para R$ 905,65 em outubro, sendo R$ 495,29 relativos aos materiais e R$ 410,36 à mão de obra. No Paraná, as variações foram de 0,11% no mês, 3,83% no ano e 3,73% em doze meses, o custo médio da construção, no Estado, é de R$ 926,98.

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2014

FONTE: IBGE e CAIXA

Causa Na composição do índice a parcela dos materiais variou 0,46%, 0,26 p.p. acima do mês anterior e a componente mão-deobra, 0,10%, caindo 0,01 p.p. em relação a setembro. Nos últimos doze meses, os acumulados foram: 5,77% para materiais e 7,76% para mão de obra, e no ano, os materiais subiram, 4,47%, enquanto que a mão de obra diminuiu 6,31%. No mês as variações regionais foram: 0,20% na Região Nordeste, 1,55% na Região Norte, negativos 0,17% no Centro-Oeste, 0,21% no Sudeste e 0,28% no Sul. Ainda na verificação regional, os acumulados em doze meses foram: Nordeste, 6,18%, Norte, 6,48%, Centro-Oeste, 6,39%, e Sudeste, 7,50% e Sul 5,56%. Consequência O resultado no mês foi influenciado pela pressão exercida pelo reajuste salarial do acordo coletivo, no Estado de Roraima que teve alta de 4,14%. Para os próximos períodos é esperada acomodação do índice. INFLAÇÃO IPP – Índices de Preço ao Produtor (Outubro/2014) – IBGE Fato O IPP apresentou variação de 0,67% em outubro, ficando, portanto 0,24 p.p. inferior à variação do mês anterior e 1,02 p.p. maior do que a do mesmo mês do ano anterior. No acumulado em doze meses à variação foi de 4,04%, e no ano 2,76%.

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Causa No mês, dezessete das vinte e três atividades apresentaram variações positivas, as maiores variações foram em fumo, outros equipamentos de transporte, madeira e calçados e artigos de couro, as maiores influências vieram de outros produtos químicos, outros equipamentos de transporte, e veículos automotores. No acumulado em doze meses, as maiores variações ocorreram em calçados e couro, máquinas, aparelhos e materiais elétricos e outros equipamentos de transporte. As maiores influências vieram de metalurgia, refino de petróleo e produção de álcool, veículos automotores e outros produtos químico. Consequência Apesar do recuo, o índice de preços ao produtor segue em patamar elevado, o que deve influenciar o comportamento futuro dos preços no varejo. OPERAÇÕES DE CRÉDITO Nota à Imprensa (Outubro/2014) – BACEN Fato O total do estoque das operações de crédito do sistema financeiro atingiu R$ 2.926 bilhões em outubro, com crescimento de 0,8% no mês e 12,2% em doze meses, atingindo 57,3% na relação com o PIB, 0,1 p.p. acima do mês anterior, e 2,6 p.p. acima de outubro de 2013. As taxas médias de juros novamente atingiram 21,3%. Causa Os empréstimos contratados com recursos livres, que correspondem a 52,6% do total do sistema financeiro, atingiram R$ 1.538 bilhões, crescendo 0,2% no mês e 4,9% em doze meses. Os empréstimos realizados às pessoas físicas aumentaram 0,7% no mês, atingindo R$ 773 bilhões, impulsionados pela demanda por crédito consignado e cartão de crédito a vista. Nos empréstimos realizados às pessoas jurídicas, houve recuo de 0,2% no mês, chegando a R$ 765 bilhões. No crédito direcionado, houve aumento de 1,5% no mês e 21,5% em doze meses, totalizando R$ 1.388 bilhões. O resultado foi determinado basicamente pelos financiamentos imobiliários para pessoas físicas e investimentos com recursos do BNDES, para pessoas jurídicas. As taxas médias de juros avançaram 0,3 p.p. no mês e 1,5 p.p. em doze meses, atingindo 21,3%. O custo médio dos empréstimos para pessoas físicas cresceu 0,6 p.p., no mês, e 1,9 p.p. em doze meses, atingindo 28,1% a.a. Para as empresas, os encargos médios aumentaram 0,1 p.p., no mês, e 1,1 p.p. em doze meses, situando-se em 15,9% a.a. A taxa de inadimplência da carteira de crédito referencial diminuiu 0,1 p.p., no mês e 0,3 p.p. em doze meses, alcançando 2,9%, sendo 4,2% para pessoas físicas e 1,9% para pessoas jurídicas. Consequência A expectativa para os dois últimos meses do ano é de continuidade na expansão do crédito, porém com intensidade moderada, consequência do comprometimento orçamentário das famílias e do gradual ritmo de recuperação da atividade econômica. SETOR EXTERNO Nota à Imprensa (Outubro/2014) – BACEN Fato Em outubro, o Balanço de Pagamentos registrou superávit de US$ 267 milhões. As reservas internacionais no conceito de liquidez aumentaram US$ 320 milhões, totalizando US$ 376 bilhões e a dívida externa somou US$ 343,5 bilhões com acréscimo de US$ 4,9 bilhões em relação à posição de setembro.

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Causa No que tange ao Balanço de Pagamentos, o saldo da conta de transações correntes foi negativo em US$ 8,1 bilhões, acumulando déficit de US$ 84,4 bilhões nos últimos doze meses. A conta de serviços apresentou déficit de US$ 4,3 bilhões. Na conta capital e financeira destacaram-se os ingressos líquidos em investimentos estrangeiros em carteira, US$ 5,3 bilhões e diretos, US$ 5 bilhões. A movimentação das reservas, durante o mês foi positivamente afetada por receitas de remuneração de reservas, de US$ 245 milhões e por variações por preços US$ 914 milhões, por outro lado, as variações por paridades reduziram o estoque em US$ 861 milhões. Em outubro, a dívida externa de médio e longo prazo aumentou US$ 4,1 bilhões, atingindo US$ 292,4 bilhões e a de curto prazo cresceu 755 milhões atingindo em US$ 51,1 bilhões. Consequência Os indicadores externos da economia brasileira, principalmente em decorrência da crise financeira internacional, já não apresentam resultados tão bons como em anos anteriores, sendo o aspecto mais preocupante o excessivo e repetido déficit em Transações Correntes. POLÍTICA FISCAL Nota à Imprensa (Outubro/2014) - BACEN Fato Em outubro, o setor público não financeiro registrou superávit de R$ 3,7 bilhões. No acumulado em doze meses o superávit é de R$ 28,6 bilhões (0,56% do PIB). O resultado nominal teve déficit de R$ 17,8 bilhões, acumulando negativos R$ 256 bilhões (5,01% do PIB), em doze meses. A dívida líquida do setor público alcançou R$ 1.842,1 bilhões (36,1% do PIB). O montante dos juros apropriados atingiu R$ 21,5 bilhões, no mês e R$ 284,6 bilhões no acumulado em doze meses (5,57% do PIB). Causa Na composição do superávit primário no mês, o Governo Central apresentou resultado positivo de R$ 4,9 bilhões. Os governos regionais e as empresas estatais registraram déficits de R$ 741 milhões e R$ 434 milhões, respectivamente. Com relação aos juros apropriados em outubro, houve redução de R$ 22,4 bilhões contribuindo para esta queda o resultado favorável nas operações de swap cambial. No ano o déficit nominal alcançou R$ 242,2 bilhões, elevando-se R$ 98,2 bilhões em relação ao mesmo período de 2013. Com relação à Dívida Líquida do Setor Público como percentual do PIB, houve aumento de 0,14 p.p., na comparação com o mês anterior. No ano, esta relação teve crescimento de 2,5 p.p. Contribuíram para o aumento, os juros nominais apropriados, o déficit primário e o ajuste de paridade da dívida externa líquida valores parcialmente compensados pelo crescimento do PIB nominal, pela desvalorização cambial e pelo reconhecimento de ativos. Consequência Para os próximos períodos, tendo em vista a maior austeridade fiscal que vem sendo prometida pelo governo, a expectativa é de resultados mais positivos para o setor público.

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