EDITORIAL O Curso de Ciências Econômicas da FAE Centro Universitário lança a publicação eletrônica Vitrine da Conjuntura do mês de dezembro de 2013. O número contém as seções fixas, precisamente o Panorama Econômico e os Indicadores, e dois textos relacionados à realidade conjuntural e estrutural brasileira e paranaense. A primeira reflexão abarca os elementos fortes e algumas fraquezas macro e microeconômicas derivadas do movimento de desvalorização da taxa de câmbio, ocorrido no Brasil entre maio e agosto de 2013. O segundo artigo discute os resultados e as tendências do Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios (IDHM) do Paraná, a partir de recente cálculo e divulgação feitos pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e a Fundação João Pinheiro (FJP), para os 5.565 municípios do País. A Vitrine estará permanentemente pronta, em 2014, para receber ideias e opiniões de professores e estudantes da FAE, de integrantes das demais instituições de ensino superior, atuantes predominantemente no Paraná, e de técnicos do governo, da iniciativa privada e de entidades representativas dos trabalhadores, na direção da valorização do debate de temas inerentes à dinâmica econômica e social do mundo, do Brasil e do Estado. Ótima Leitura. Feliz Natal e um Maravilhoso 2014. Gilmar Mendes Lourenço Editor.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 10, dezembro 2013 | 1
EQUIPE TÉCNICA
Carlos Ilton Cleto Economista, doutor em Engenharia da Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina e Professor da FAE.
Gilmar Mendes Lourenço Economista, mestre em Gestão de Negócios pela Universidade Federal de Santa Catarina, professor da FAE, eleito “O Economista Paranaense Acadêmico do Ano de 2011”, pelo Corecon/PR, e vencedor dos Prêmios “Imprensa”, em novembro de 2011, “Imprensa – Especial Brasília 52 anos", em abril de 2012, “Quality TV”, em maio de 2013, e “Jornal Brasília News”, em novembro de 2013, oferecidos pelo grupo Quality TV & Jornais.
Heloísa de Puppi e Silva Economista, doutoranda em Tecnologia e Desenvolvimento pela Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR) e Mestre em Organizações e Desenvolvimento pela FAE, professora da FAE.
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AJUSTE CAMBIAL E RECUPERAÇÃO DO CRESCIMENTO Gilmar Mendes Lourenço
A marcha de depreciação da moeda brasileira, acontecida entre 22 de maio e 22 de agosto de 2013, quando saltou de R$ 2,046 para R$ 2,430 por dólar, resultou da concatenação de fatores exógenos e endógenos. No front global aflorou o fortalecimento do dólar em 2013, fruto dos rearranjos dos portfólios, causados pela alteração da política econômica dos Estados Unidos (EUA), ancorada na eliminação dos incentivos monetários empregados desde o princípio do default, no final de 2008, com a diminuição da emissão de moeda e de aquisição de títulos e a provável subida dos juros naquele País. No campo doméstico, ressaltou a influência do declínio dos juros, acontecido em 2011 e 2012, reforçado pelos progressivos déficits externo e público da nação, maximizando as fontes externas de enfraquecimento do real. No entanto, antes de ser encarada e enfrentada como mais um distúrbio conjuntural, a desvalorização do real mereceria receber a consideração e interpretação como um fenômeno capaz de contribuir para o realinhamento da estrutura de preços relativos do sistema de produção e de transações, em favor da restauração da capacidade de crescimento sustentado em médio e longo prazo do País. Ao atingir o patamar superior a R$ 2,40, a cotação da moeda estrangeira sinalizou cravar um novo referencial, situando-se 50% acima dos R$ 1,60, registrados no começo do segundo semestre de 2011, avaliado como a maior dimensão de valorização desde o lançamento do real em julho de 1994. Esse curso de desvalorização tenderia a interferir decisiva e antagonicamente no comportamento e na direção de dois elementos estratégicos do modelo de desenvolvimento implementado na nação, expressos na renda líquida disponível das famílias e na recuperação da competitividade das exportações, sobretudo do setor fabril. Decerto, a precipitação do maior ciclo expansivo da economia mundial desde a segunda guerra, maximizando o circuito de trocas e os laços financeiros entre mercados avançados e emergentes, estes últimos liderados pelos asiáticos, em especial pela China, propiciou substancial impulsão dos termos de intercâmbio dos produtos exportados pelo Brasil, particularmente as commodities agrícolas, minerais e metálicas. Não por acaso, as relações de troca subiram quase 40% em dez anos e estavam, em fins de 2012, aproximadamente 30,0% acima do padrão histórico. Tal fato, ladeado pelo apreciável diferencial de juros internos vis a vis os internacionais, fruto da estratégia de viabilização do regime de metas de inflação, fixadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e monitoradas pelo Banco Central (BC), provocou a multiplicação do ingresso líquido de dólares no País. Se de um lado a conjugação desses movimentos oportunizou a quase eliminação da vulnerabilidade externa do Brasil, por meio da reversão dos déficits em transações correntes, a acumulação de reservas internacionais e a conquista do grau de investimento, conferida pelas agências mundiais de rating, de outro ensejou a deflagração de uma marcha duradoura de apreciação da moeda doméstica, o que abriu flancos para o fortalecimento do mercado interno, via inflação controlada e alargamento dos programas de transferência de renda (com ênfase para bolsa família e valorização do salário mínimo). Porém, a apreciação estrutural do real também implicou enfraquecimento da capacidade competitiva do segmento manufatureiro, tanto através do encarecimento das vendas externas, em um ambiente de acirramento da concorrência intercapitalista, quanto da perda de espaço, na frente interna, para matérias primas, peças, partes, componentes e bens finais procedentes do resto do mundo. A elevada magnitude desse episódio resultou, inclusive, na desativação de um conjunto nada desprezível de linhas de produção industriais, transformando as unidades locais, em não poucos casos, em montadoras de itens importados ou depósitos de produtos finais. De imediato, parece claro o carregamento de um fardo inflacionário na depreciação do câmbio, constituído pela majoração dos custos em reais com importações e salários, estes já suficientemente pressionados por peculiaridades estruturais do mercado de trabalho, como o menor ritmo de expansão da população economicamente ativa (PEA) e a
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insuficiência e ineficiência da aplicação de recursos em educação e formação e qualificação de mão de obra. Simulações econométricas revelam a produção de 1,0% de inflação anual para cada 20,0% de depreciação do real frente o dólar. As remunerações reais cresceram 15% acima dos ganhos de produtividade médios do setor industrial nos últimos quatro anos. Em paralelo, a eficiência da mão de obra brasileira, mensurada a partir da razão entre o valor adicionado industrial e o número de pessoas ocupadas, encontra-se estagnada desde 2000 e corresponde a menos de 20% da referência dos EUA. O desdobramento em espiral de preços pode ser abrandado pela queda das cotações dos alimentos, em escala mundial, com a desaceleração da demanda chinesa - os preços médios dos principais produtos do agronegócio (soja, milho, trigo, algodão, açúcar, café, cacau e boi gordo) situavam-se, em outubro de 2013, -5,9% abaixo dos recordes de 2012, segundo o Departamento do Agronegócio (Deagro), da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) -, e pelos impactos da redução das tarifas de transportes, resultante primordialmente das pressões das ruas verificadas em junho de 2013. Há também a influência no passivo corporativo em moeda forte, cuja exposição, segundo apreciações do mercado referendadas pelo BC, não é tão elevada quando aquela contabilizada por ocasião do default internacional de setembro de 2008. Ainda assim, com a desvalorização deverão aflorar problemas naqueles segmentos que exibem correlação direta entre impulsão das importações e endividamento externo. A participação de bens intermediários fabricados no exterior no consumo interno industrial passou de 17% em 2005 para 22% em 2013, sendo que para a área nobre dos eletroeletrônicos a presença de componentes internacionais supera 40%. Diga-se de passagem, que o acirramento de manobras especulativas, atreladas à multiplicação dos temores de acentuação da fragilização do real – fruto das dúvidas quanto à racionalidade da estratégia econômica oficial, especialmente com o surgimento de propostas intervencionistas de centralização cambial -, foi neutralizado com a divulgação da programação de intervenções emergenciais semanais pelo BC, centrada na oferta de instrumentos financeiros (swap cambial) e divisas estrangeiras, com garantia de recompra de contratos de dólares adquiridos pelos agentes, que podem somar US$ 60 bilhões até o final do ano, sendo 2/3 em operações futuras e 1/3 à vista, sem interferência expressiva no mercado corrente e, por extensão, no nível de reservas. No final das contas, uma curva cadente do real deve beneficiar diretamente o setor detentor dos maiores trunfos de propagação de dinamismo, para frente e para trás, reunidos no potencial de inovação e geração e difusão de progresso técnico da indústria manufatureira que, por sinal, tende a ser incitado pelo aperto estrutural na disponibilidade de força de trabalho. Mais que isso, o real alinhado pode viabilizar até a recomposição dos dispêndios públicos, ao vir a substituir as renúncias e desonerações tributárias seletivas, aplicadas pelas autoridades econômicas com os sucessivos pacotes anticíclicos, cujos efeitos concretos se resumiram na queda de arrecadação de R$ 11 bilhões da Cide, de R$ 12 bilhões de IPI e de R$ 16 bilhões nas contribuições vinculadas à folha de pagamento, somente em 2013. Enquanto não se concretiza uma ampla reforma no arcabouço tributário e a adoção de uma plataforma de gestão das finanças governamentais, em linha com a responsabilidade fiscal, tarefas negligenciadas na fase de excesso de liquidez externa e bonança das commodities, devem ser mantidos e ampliados apenas os incentivos às exportações e aos investimentos, variáveis fundamentais para a otimização dos ganhos de eficiência micro e macroeconômicos. Convém sublinhar a barbeiragem cometida pelo Federal Reserve (FED), banco central dos EUA, na reunião de 18 de setembro de 2013, quando, contrariando o aceno de retirada dos incentivos feito no mês de maio, anunciou a manutenção do programa de recompra de papéis da dívida, em montante mensal de US$ 85 bilhões, por considerar ainda frágil a reação econômica daquele País, especialmente no que se refere ao dinamismo do mercado de trabalho. Como rigorosamente nada mudou de maio para cá, prevalecendo a recuperação lenta dos negócios no continente americano, com previsão de expansão do PIB de no máximo 2,3% e 3,1%, em 2013 e 2014, respectivamente, e o próprio mercado encarregou-se de promover o ajuste rumo à austeridade, a atitude da autoridade monetária dos EUA fez cair o retorno dos títulos do tesouro americano, impulsionou bolsas e valorizou moedas ao redor do mundo.
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O IDHM E O PARANÁ Gilmar Mendes Lourenço
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) disponibilizou, em agosto de 2013, em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e a Fundação João Pinheiro (FJP), o cálculo do Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios (IDHM), para as 5.565 cidades brasileiras, realizado com base nos dados e informações contidos nos Censos Demográficos de 1991, 2000 e 2010, levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IDHM é considerado uma espécie de parâmetro síntese da qualidade de vida da população das nações, regiões, estados e municípios, mensurado a partir da combinação geométrica de estatísticas de rendimento, escolaridade e longevidade. O primeiro componente, rotulado como padrão de vida, é indicado pela renda mensal per capita em reais, informada no dia 1º de agosto de 2010, sendo as cifras de 1991 e 2000, coletadas para 1º de setembro, ajustadas pelo índice nacional de preços ao consumidor (INPC) do IBGE, que mede a variação média de preços de um conjunto de produtos e serviços consumidos por famílias que auferem renda mensal entre 1 e 5 salários mínimos. O valor de referência máximo é de R$ 4.033,00, correspondente à menor renda média recebida pelos 10,0% mais ricos da população do Distrito Federal, topo no País. Já o mínimo é de R$ 8,00, equivalente a US$ 100 na paridade de poder de compra, que configura o piso para a apuração do IDH global. A educação é medida pela escolaridade dos adultos (peso 1) e o fluxo escolar dos jovens (ponderação 2). Para os adultos é considerada a proporção da população com 18 anos ou mais que cumpriu formalmente o ensino básico e, no que se refere aos jovens, é aferida a média aritmética dos percentuais das crianças entre 5 e 6 anos que frequentam a escola, dos que tem entre 11 e 13 anos e estão nas últimas séries do fundamental, da faixa entre 15 e 17 anos com básico completo e da classe de 18 a 20 anos que concluiu o ensino médio. As taxas de frequência e conclusão variam entre 0% e 100%. Por fim, emerge o pilar expectativa de vida ao nascer (mínimo de 25 anos e máximo de 85 anos), aquilatado a partir das tabelas de mortalidade infantil e de probabilidade de mortes de 5, 40 e 60 anos. O total e as médias parciais podem variar entre zero e a unidade e permitem a categorização das diferentes instâncias geográficas em escalas de desenvolvimento social, considerados “muito alto” (entre 0,8 a 1), “alto” (0,7 a 0,799), “médio” (0,6 a 0,699), “baixo” (0,5 a 0,599) e “muito baixo” (0 a 0,499). O índice produzido pela pesquisa empreendida pelo PNUD, IPEA e FJP exibiu evolução de 47,5% no País entre 1991 e 2010, saindo de um patamar considerado “muito baixo” em 1991 (0,493) para “médio” (0,612) em 2000 e “alto” em 2010 (0,727). Os resultados também evidenciam expressiva diminuição da desigualdade entre os municípios do País e impulsão na qualidade de vida das pessoas que habitam os mesmos, no intervalo em pauta. A distância entre o maior e o menor IDHM diminuiu de 0,577 para 0,444 em dois decênios e os locais com IDHM muito baixo recuaram de 85,8% para 0,6% do total, em igual intervalo. Essencialmente, a contabilidade social positiva pode ser creditada ao efeito renda da desinflação, provocada pelo plano real, a partir de julho de 1994, à impulsão dos proventos oriundos do trabalho (com o aumento da formalização do emprego e a valorização do salário mínimo) e aos componentes sociais plantados na Constituição de 1988, que ensejaram a criação e o alargamento das iniciativas oficiais de transferência de renda. A relação entre a renda dos 10% mais ricos e a dos 20% mais pobres da pirâmide social caiu de 26 em 2000 para 18 em 2010. As incursões sociais de deslocamento de renda repousaram no programa bolsa família, na aposentadoria rural e nos benefícios de prestação continuada, amparadas na exponencial elevação da carga tributária (que passou de 24,4% do produto interno bruto em 1991 para 36,0% em 2012) e respectivo aumento de concentração na esfera da União, sem a obrigatoriedade de partilha com estados e municípios.
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Enquanto a longevidade do brasileiro atingiu nível “muito alto” (0,816), explicado pela queda das taxas de fecundidade e de mortalidade infantil, e a renda situou-se em posição “alta” (0,739), a educação figurou na condição “média” (0,637), mesmo tendo experimentado a expansão mais acentuada entre 1991 e 2010, ou 128,3%, contra 14,2% da renda e 23,3% da longevidade, deixando para trás a situação de “muito baixo”, exposta em 1991 e 2000. Nesse particular é oportuno observar que, embora o empenho no sentido da universalização do ensino fundamental, atestado pelo salto da frequência à escola de crianças de 5 a 6 anos de 37,3% para 91,1%, a maioria dos jovens não completou o ensino médio e somente 5 municípios ostentam índices “muito alto” nesse quesito. Ademais, a população brasileira com mais de 25 anos possui apenas 7,2 anos de estudo, o menor patamar da América do Sul (que tem na dianteira o Chile, a Argentina e a Bolívia, com 9,7, 9,3 e 9,2 anos, respectivamente), ao lado do Suriname. Em outros termos, o País ainda tem um longo e tortuoso caminho a trilhar na direção da lapidação da matéria prima mais nobre para a construção de uma verdadeira nação. No caso do Paraná, denotou-se mudança da 6ª para a 5ª posição no cenário nacional do IDHM, no período 2000-2010, suplantando o Rio Grande do Sul (tabela 1). TABELA 1 – BRASIL – ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL (IDHM), SEGUNDO UNIDADES DA FEDERAÇÃO (UF) – 1991/2000/2010 UNIDADE DA FEDERAÇÃO
IDHM 1991
2000
POSIÇÃO DA UF 2010
1991
2000
2010
Distrito Federal
0,616
0,725
0,824
1º
1º
1º
São Paulo
0,578
0,702
0,783
2º
2º
2º
Santa Catarina
0,543
0,674
0,774
4º
3º
3º
Rio de Janeiro
0,573
0,664
0,761
3º
4º
4º
Paraná
0,507
0,65
0,749
6º
6º
5º
Rio Grande do Sul
0,542
0,664
0,746
5º
5º
6º
Espírito Santo
0,505
0,64
0,74
7º
7º
7º
Goiás
0,487
0,615
0,735
9º
9º
8º
Minas Gerais
0,478
0,624
0,731
10º
8º
9º
Mato Grosso do Sul
0,488
0,613
0,729
8º
10º
10º
Mato Grosso
0,449
0,601
0,725
13º
11º
11º
Amapá
0,472
0,577
0,708
11º
13º
12º
Roraima
0,459
0,598
0,707
12º
12º
13º
Tocantins
0,369
0,525
0,699
25º
18º
14º
Rondônia
0,407
0,537
0,69
19º
17º
15º
Rio Grande do Norte
0,428
0,552
0,684
16º
14º
16º
Ceará
0,405
0,541
0,682
20º
16º
17º
0,43
0,515
0,674
15º
22º
18º
Amazonas Pernambuco
0,44
0,544
0,673
14º
15º
19º
Sergipe
0,408
0,518
0,665
18º
20º
20º
Acre
0,402
0,517
0,663
21º
21º
21º
Bahia
0,386
0,512
0,66
22º
23º
22º
Paraíba
0,382
0,506
0,658
23º
24º
23º
Pará
0,413
0,518
0,646
17º
19º
24º
Piauí
0,362
0,484
0,646
26º
25º
25º
Maranhão
0,357
0,476
0,639
27º
26º
26º
0,37
0,471
0,631
24º
27º
27º
Alagoas FONTES: PNUD/IPEA/FJP
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Ao longo da trajetória de dois decênios, o Estado acusou desempenho médio bastante próximo ao do País. Contudo, o comportamento mais contundente ocorreu no lapso 1991-2000, com incremento superior ao brasileiro nos três eixos do índice, com ênfase na educação. Entre 2000 e 2010, o Paraná situou-se abaixo do panorama evolutivo nacional no índice geral, afetado por longevidade e, principalmente, educação, constrangimento que foi compensado, ainda que parcialmente, pelo item renda, em face da maturação do ciclo de investimentos privados e públicos, realizados no território paranaense entre 1995 e 2002 (tabelas 2 e 3). TABELA 2 – PARANÁ – ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL (IDHM) – 1991/2000/2010 IDHM
ANOS 1991
2000
TAXAS DE CRESCIMENTO (%) 2010
1991-2000 2000-2010 1991-2010
TOTAL
0,507
0,650
0,749
28,2
15,2
47,7
Renda
0,644
0,704
0,757
9,3
7,5
17,5
Longevidade
0,679
0,747
0,830
10,0
11,1
22,2
Educação FONTES: PNUD, IPEA, FJP
0,298
0,522
0,658
75,2
26,1
120,8
TABELA 3 – BRASIL – ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL (IDHM) – 1991/2000/2010 IDHM
1991
ANOS 2000
2010
TAXAS (%) 1991-2000 2000-2010 1991-2010
TOTAL
0,493
0,612
0,727
24,1
18,8
47,5
Renda
0,647
0,692
0,739
7,0
6,8
14,2
Longevidade
0,662
0,727
0,816
9,8
12,2
23,3
Educação
0,279
0,456
0,637
63,4
39,7
128,3
FONTES: PNUD, IPEA, FJP
É importante reter que, em duas décadas, houve melhorias em todos os municípios do Estado, nas três partes do índice, sendo o acréscimo mais saliente verificado na educação, principalmente nos anos 1990. No exercício de 2010, os dez municípios primeiros colocados no ranking paranaense do IDHM foram Curitiba, Maringá, Quatro Pontes, Pato Branco, Cascavel, Londrina, Francisco Beltrão, Marechal Cândido Rondon, Toledo e Palotina. A despeito dos reconhecidos aprimoramentos identificados na qualidade de vida, apenas duas cidades do Paraná compõe o time dos 100 maiores IDHM do País e ostentam índice “muito alto”, acima de 0,8. São elas: Curitiba (10º lugar, 0,823) e Maringá (23º, 0,808). Dos demais, 236 estão na categoria “alto”, 157 aparecem como “médio” e 4 ficaram no grupo “baixo”, expondo a existência de largas margens para melhorias. A lista top brasileira é recheada por municípios das unidades federativas de São Paulo e Santa Catarina, e alguns médios e pequenos do Paraná surgem a partir da segunda centena, como Pato Branco (113º), Londrina (145º), Palotina (249º) e Dois Vizinhos (265º). Nesse sentido, é fácil notar o encorpado dinamismo dos polos do sudoeste, oeste e norte do Estado – dominado pelo agronegócio cooperativista, ou em regime de integração entre empresas de grande porte e produtores em pequena escala, e pela retaguarda de ensino superior, formada pelas universidades e faculdades estaduais, acrescidas da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) - e da área de influência da ampla e diversificada base econômica de Curitiba. Apura-se elevado grau de desenvolvimento em outros municípios da Região Metropolitana como São José dos Pinhais (21ª posição), Campo Largo (43ª) Quatro Barras (52ª) e Araucária (58ª). Em contrapartida, figuraram nos dez postos inferiores do rol Doutor Ulysses (399º), Cerro Azul (398º), Laranjal (397º), Guaraqueçaba (396º), Coronel Domingos Soares (395º), Inácio Martins (394º), Diamante do Sul (393º), Ortigueira (392º), Santa Maria do Oeste (391º) e Tunas do Paraná (390º). Por esse radar, são captadas as porções menos desenvolvidas do território paranaense, especialmente nas regiões centro sul e vale do Ribeira, em razão de restrições de topografia, solo e relevo à implantação e consolidação de atividades agrícolas passíveis de mecanização e, por
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extensão, de multiplicação de ganhos de produtividade, além das dificuldades de escoamento da produção, por conta de insuficiências ou deficiências na malha de transportes, notadamente de rodovias. Por essa ordem de problemas, parece absolutamente crucial a proliferação das ações do governo do estado, em sintonia fina com as aspirações e prioridades definidas em diálogos transparentes com os atores sociais regionais, na direção da otimização dos cenários virtuosos e da negação e reversão dos perfis indesejáveis. Mais precisamente, os incentivos à profissionalização da pequena produção rural, capitaneados pelo Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), ao fortalecimento da agroindústria cooperativa e à diversificação e interiorização do crescimento da produção e inversão industrial, constituem passos decisivos na busca do prosseguimento da elevação dos índices de desenvolvimento humano de forma mais homogênea nas fronteiras internas do Paraná. Apenas a título de ilustração, a mobilização para a viabilização do bloco de investimentos de quase R$ 7 bilhões, pelo grupo Klabin, em uma fábrica de celulose, no município de Ortigueira, que deve beneficiar diretamente 12 municípios na partilha do imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS), segundo o volume de matéria prima fornecida à planta industrial, deve consubstanciar o começo da superação da estagnação do centro sul. Da mesma forma, o recente acordo firmado pelas autoridades estaduais e o grupo privado Votorantim, visando à aplicação de R$ 181 milhões na duplicação de 28,7 quilômetros da rodovia dos minérios (PR-092), entre Curitiba, Almirante Tamandaré, Itaperuçu e Rio Branco do Sul, pode servir de paradigma para outros projetos voltados à eliminação do marasmo econômico do Vale do Ribeira. Trata-se de uma operação de crédito outorgado, na qual a companhia se encarregará da elaboração do estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental e do projeto executivo, além da execução das obras a partir de maio de 2014, com direito ao abatimento, do valor do ICMS devido, dos recursos aplicados. Até porque, o retrato dos pontos fortes e das ameaças contidas no IDHM já fora incorporado ao planejamento do governo estadual na designação das prioridades, no desenho das diretrizes e políticas de ação e na execução dos projetos, com base em criterioso levantamento e apreciação de outros números relativos à tendência das variáveis econômicas e sociais dos municípios paranaenses. Atenção privilegiada foi dispensada aqueles provenientes do Índice Ipardes de Desenvolvimento Municipal (IPDM), proxy do IDHM, cobrindo, no intervalo de tempo compreendido entre 2002 e 2010, a evolução de três vetores: renda, emprego e produção agropecuária; saúde; e educação.
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INDICADORES
EXPECTATIVA MÉDIA ANUAL DO MERCADO PARA A ECONOMIA BRASILEIRA: PIB, JUROS, CÂMBIO E INFLAÇÃO - 2013-2017 TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB
TAXA DE JUROS SELIC
TAXA DE CÂMBIO R$/US$
TAXA DE INFLAÇÃO IPCA
2013
2,48
10,48
2,30
5,81
2014
2,16
10,80
2,40
5,92
2015
2,53
9,88
2,43
5,57
2016
3,09
9,45
2,47
5,27
2017
3,19
8,44
2,51
5,23
ANO
FONTE: Banco Central do Brasil, GERIN. Com base nas expectativas de 29/11/2013.
INDICADORES CONJUNTURAIS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA, SEGUNDO REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO – SET/2013 FOLHA DE PAGAMENTO REAL
PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO GRANDES REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS
Últimos Acumulado
Acumulado
99,02
102,54
102,47
103,83
98,52
99,02
98,99
100,27
100,23
103,68
104,51
106,70
100,97
100,00
100,17
93,66
95,37
95,57
99,40
99,22
100,90
92,72
95,23
95,18
Ceará
97,62
99,02
98,81
102,16
102,58
104,98
98,31
99,16
98,61
Pernambuco
93,47
92,78
93,02
95,29
96,36
97,94
90,54
92,88
92,76
Bahia
93,59
94,36
94,98
101,45
98,61
99,63
93,16
93,84
93,94
Região Sudeste
99,05
99,49
99,42
102,20
102,47
103,61
98,83
99,66
99,70
Minas Gerais
98,85
99,67
99,78
102,29
102,35
103,39
97,64
99,42
99,75
Espírito Santo
96,32
96,43
97,06
97,72
99,28
100,89
96,69
95,95
96,45
Rio de Janeiro
99,04
99,49
99,32
104,56
104,11
104,29
100,66
100,61
100,02
São Paulo
99,24
99,58
99,43
101,96
102,34
103,66
99,02
99,77
99,80
Região Sul
99,44
99,71
99,49
104,43
103,18
104,75
100,08
99,26
99,05
Paraná
98,89
100,50
100,57
101,92
102,53
104,79
99,17
99,82
99,80
100,96
101,02
100,75
105,76
103,59
105,45
101,76
100,86
100,61
Rio Grande do Sul 98,56 97,80 97,38 105,86 103,47 FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria. Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (www.ibge.gov.br)
104,19
99,39
97,32
96,98
Região Nordeste
Santa Catarina
98,56
99,10
100,24
12 meses
12 meses
Últimos Mensal
Região Norte e Centro-Oeste
Acumulado
Últimos Mensal
Brasil
Mensal
NÚMERO DE HORAS PAGAS
12 meses
NOTAS: Número índice base = 100 Índice Mensal: compara os dados do mês de referência do índice com os de igual mês do ano anterior;
Índice Acumulado 12 Meses: compara os dados acumulados nos últimos 12 meses de referência do índice, com os dos 12 meses imediatamente anteriores.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 10, dezembro 2013 | 1
INDICADORES
EVOLUÇÃO DIÁRIA DO ÍNDICE BOVESPA (IBOVESPA) –DEZ/2012–NOV/2013 DIA
JAN/13
1 2 3 4
9 10 11
ABR/13 55.902,18
55.321,93
63.312,46
55.562,74
55.488,08
62.523,06
16 17 18
23 24
57.940,14
55.429,88
61.932,54
58.372,46
58.846,81
56.274,66
61.127,84
58.497,83
58.432,75
56.186,56
55.107,80
61.497,43
30 31 Mínimo Máximo
47.421,85
53.749,42
53.384,60
57.656,42
51.618,63
47.446,71
52.417,10
52.740,79
58.487,32
48.928,82
52.312,44
52.248,86
45.075,50
49.874,90
54.251,85
52.547,71
51.316,65
45.483,43
53.979,03
52.996,64
53.570,46
53.149,62
55.400,91
49.769,93
46.626,26
58.208,61
54.962,65
49.180,58
45.533,24
59.474,18
53.797,51
52.230,29
59.316,75
53.451,60
59.604,92
57.281,02
54.666,82
49.332,34
50.895,92
54.170,60
61.727,61
57.903,30
56.869,28
54.980,64
52.949,93
54.936,41
46.738,90
50.908,34
61.787,35
53.990,83
54.772,62
46.869,29
51.538,78
62.194,06
52.881,96
55.164,27
54.271,25
55.358,13
55.702,90
55.378,46
47.656,92
57.314,40
56.361,24
53.928,92
47.893,06
47.400,23
56.177,60
56.030,03
55.700,77
61.899,71
56.154,68
55.576,67
56.265,32
61.692,29
56.697,06
55.243,40
54.307,04
60.460,73
53.032,91
60.998,34
55.095,69
48.214,43
50.507,02
54.110,03
47.056,04
50.405,20
56.077,43
52.688,02
56.460,38
52.800,74
56.429,27
48.574,09
51.397,66
61.966,26
54.884,75
56.349,91
48.819,52
52.197,06
61.169,83
54.984,23
56.406,21
61.276,12
54.602,38
55.440,03
45.965,05
48.374,23
54.431,05
54.877,15
54.261,11
54.154,15
56.617,56
54.873,12
54.963,32
46.893,04
49.066,75
56.948,87
55.671,39
54.252,04
47.171,98
49.422,05
57.273,88
56.034,29
56.395,94
57.424,29
56.352,09
56.036,26
59.761,49
59.566,52
51.574,09
54.297,73
55.910,37
55.973,03
47.407,31
49.464,94
59.336,70
53.821,63
49.088,65
53.165,91
59.623,34
51.804,33
58.077,31
56.972,96
52.623,87
53.307,09
62.080,79
57.613,90
59.248,23
50.299,49 50.600,55
54.887,25
57.563,23
52.884,83
58.544,79
60.406,33
54.436,92
57.678,62
50.414,89
60.027,07
58.202,35
53.831,85
54.447,77
27
DEZ/12
54.013,24
52.351,86
57.385,90
61.956,14
NOV/13
48.436,44
58.405,74
26
29
52.848,97
58.951,07
61.678,31
53.100,18
51.716,16
45.210,49
55.447,56
51.835,15
52.489,86
52.798,63
55.912,04
53.179,46
51.625,50
55.050,60
61.578,58
OUT/13
45.044,03
55.950,73
55.804,80
SET/13
53.944,36
59.444,97
25
28
48.474,04
45.763,16
20
22
45.228,95
54.017,90
55.092,31
AGO/13 49.140,78
54.648,15
19
21
JUL/13 47.229,59
56.499,17
13
15
JUN/13
59.575,66
12
14
MAI/13
54.889,10
6
8
MAR/13 56.883,99
62.550,10
5
7
FEV/13 60.351,16
61.007,03
52.263,51
51.429,48
53.782,97
51.446,91
60.959,79
47.609,46
50.091,55
53.738,92
51.861,21
60.415,95
47.457,13
49.866,92
55.073,37
51.846,83
60.952,08
49.212,33
49.921,88
54.538,80
52.482,49
48.561,78
50.011,75
54.634,69
53.506,08
52.338,19
48.234,49
54.172,82 54.256,20
59.336,70
56.154,68
54.873,12
52.881,96
53.506,08
45.965,05
45.044,03
47.421,85
51.625,50
52.312,44
51.446,91
57.563,23
63.312,46
60.351,16
58.846,81
56.186,56
56.429,27
54.017,90
49.422,05
52.197,06
55.702,90
56.460,38
54.436,92
61.276,12
FONTE: Bovespa NOTA: Índice Ibovespa é o valor atual, em moeda corrente, de uma carteira teórica de ações constituída em 2/1/1968 (valor-base: 100 pontos), a partir de uma aplicação hipotética. Supõe-se não ter sido efetuado nenhum investimento adicional desde então, considerando-se somente os ajustes efetuados em decorrência da distribuição de proventos pelas empresas emissoras (tais como reinversão de dividendos recebidos e do valor apurado com a venda de direitos de subscrição, e manutenção em carteira das ações recebidas em bonificação). Dessa forma, o índice reflete não apenas as variações dos preços das ações, mas também o impacto da distribuição dos proventos, sendo considerado um indicador que avalia o retorno total de suas ações componentes (IBOVESPA).
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 10, dezembro 2013 | 2
INDICADORES
INDICADORES CONJUNTURAIS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA, SEGUNDO TIPO DE INDÚSTRIA – PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO – SET/2013 INDÚSTRIA
MENSAL
ÚLTIMOS
ACUMULADO
12 MESES
Indústria Geral 98,56 99,10 Indústrias Extrativas 99,32 101,16 Indústria de Transformação 98,54 99,04 Alimentos e Bebidas 99,81 101,49 Fumo 99,33 103,67 Têxtil 95,76 96,16 Vestuário 98,86 96,95 Calçados e Couro 95,29 94,74 Madeira 94,33 94,81 Papel e Gráfica 99,25 99,03 Coque, Refino de Petróleo, Comb. Nucleares e Álcool 93,78 96,63 Produtos Químicos 101,41 100,86 Borracha e Plástico 104,81 103,13 Minerais Não-Metálicos 98,07 98,50 Metalurgia Básica 100,49 100,08 Produtos de Metal - exclusive máquinas e equipamentos 95,67 98,90 Máquinas e Equips - excl. elétr., eletrôn., de precisão e de comun. 97,85 98,07 Máquinas e Aparelhos Elétr., Eletrôn. de Precisão e de Comunicações 94,28 97,94 Fabricação de Meios de Transporte 100,94 100,15 Fabricação de Outros Produtos da Indústria de Transformação 96,86 96,01 FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria. Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (www.ibge.gov.br) NOTAS: Número índice base = 100 Índice Mensal: compara os dados do mês de referência do índice com os de igual mês do ano anterior; Índice Acumulado: compara os dados acumulados no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com os de igual período do ano anterior; Índice Acumulado 12 Meses: compara os dados acumulados nos últimos 12 meses de referência do índice, com os dos 12 meses imediatamente anteriores.
99,02 101,69 98,94 102,12 103,40 95,40 95,20 94,66 94,34 98,67 97,05 100,94 102,77 99,07 99,24 99,10 98,50 97,82 99,28 96,07
BRASIL - DESEMBOLSOS DO SISTEMA BNDES, SEGUNDO OS GÊNEROS INDUSTRIAIS - 2008-2013 (Em US$ milhões) GÊNERO INDUSTRIAL
2011
(JAN/JUL)
2012 2013
Indústria de Transformação Produtos Alimentícios Bebidas Produtos do Fumo Produtos Têxtil Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios Couros, Calçados e Artefatos Produtos de Madeira Celulose, Papel e Produtos de Papel Impressão, Reprodução de Gravações Refino Petróleo, Coque e Biocombustíves Produtos Químicos Produtos Farmaquímicos e Farmacêuticos Produtos de Borracha e Material Plástico Produtos Minerais Não-Metálicos Metalúrgica Produtos de Metal, exceto Máquinas e Equipamentos Equipamentos de Informática, Produtos de Eletrônica e Ópticos Máq. Aparelhos e Mat. Elétricos Máquinas e Equipamentos Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias Outros Equipamentos de Transporte, exceto Veículos Automotores Móveis Produtos Diversos Manutenção, Reparação e Instalação de Máquinas e Equipamentos FONTE: BNDES
VAR. (%)
JAN-JUL 2010
44.419 6.967 677 3 890 335 412 302 925 63 16.736 2.187 759 1.065 945 2.183 635 537 659 1.846 3.284 2.527 260 182 37
23.842 3.135 912 7 931 596 374 312 853 76 2.657 1.438 133 906 1.156 1.491 727 177 835 1.647 2.799 2.072 391 173 44
23.056 2.381 711 3 623 746 417 387 2.157 91 3.114 1.009 125 1.124 1.110 1.270 672 478 614 1.714 2.317 1.196 518 197 82
15.952 1.895 257 9 341 275 174 191 1.355 51 2.028 909 64 904 727 520 527 313 586 1.149 2.440 800 292 82 64
2012 11.410 1.192 310 0 226 283 97 164 1.349 41 2.045 436 47 343 540 629 308 178 331 754 1.096 733 214 61 32
2013/2012 39,8 58,9 -17,1 50,4 -2,8 79,5 16,8 0,4 25,7 -0,8 108,4 37,2 163,2 34,5 -17,3 71,2 75,8 76,7 52,4 122,6 9,1 36,6 33,7 100,3
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 10, dezembro 2013 | 3
INDICADORES
Jan
Fev
Mar
NÍVEL MÉDIO DE UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA POR GÊNEROS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA Nível Médio de Utilização da Cap. Instalada (%) * 2012 Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev
84,1
82,1
82,9
83,0
83,5
83,7
83,6
83,6
84,4
84,9
85,4
85,2
84,8
82,8
83,3
83,3
83,8
84,3
84,2
84,3
84,6
85
85,3
87,7
88,6
86,4
87,6
86,9
87,9
88,5
87,2
87,6
86,6
87,7
88,3
88,4
88,9
88,7
88,6
88,9
88,0
87,0
88,1
87,4
89,4
89,3
90,1
85,7
85,1
85,8
82,4
84,1
83,9
84,4
85,3
84,7
84,3
86,7
86,5
87,1
86,0
85,9
84,5
86,5
84,9
85,5
86,7
85,9
85,9
85,2
86,0
86,4
83,4
85,0
82,8
84,4
82,4
83,2
85,9
83,6
83,6
83,2
83,1
81,6
81,4
82,7
82,1
81,0
81,5
82,7
85,0
83,9
83,9
83,8
84,5
84,5
86,3
88,1
81,5
83,3
83,9
84,1
82,5
83,0
82,6
83,6
84,4
83,9
83,9
85,7
84,9
84,9
83,5
83,4
82,7
84,2
84,7
85,7
85,8
84,6
83,3
83,4
83,3
83,4
89,0
87,8
86,4
85,9
83,5
84,6
85,5
86,0
85,7
85,0
84,2
89,0
89,2
88,4
88,3
87,8
86,1
86,0
87,0
87,3
87,0
85,6
85,3
85,1
84,4
84,7
...
75,5
77,4
...
74,6
76,9
80,1
76,5
77,3
77,7
74,7
72,9
78,2
78,9
79,9
81,1
76,6
76,3
80,3
...
...
...
...
...
...
...
Mobiliário
76,6
91,3
92,1
79,1
90,8
91,0
91,1
92,6
93,6
91,1
91,4
91,8
91,7
92,8
93,2
93,6
92,3
92,7
92,9
79,0
78,9
77,1
80,6
77,9
81,7
82,6
Celulose e Papel
92,4
84,6
84,4
93,3
83,5
83,8
83,4
83,7
84,4
85,1
85,3
84,6
84,9
84,8
84,9
83,9
83,6
84,5
83,6
93,3
94,7
93,3
93,6
93,5
93,4
93,2
Borracha
...
68,0
75,1
...
65,1
72,0
72,8
73,4
75,0
78,1
79,4
78,1
76,9
77,1
76,9
76,0
70,6
76,4
78,6
84,1
...
...
...
...
...
...
Couros e Peles
...
84,8
84,7
...
83,8
83,5
83,2
85,3
83,9
83,3
82,0
84,7
85,8
85,7
88,0
87,2
84,5
82,0
83,1
...
...
...
...
...
...
...
84,4
84,4
82,7
84,9
81,4
84,6
83,6
83,3
84,4
80,9
81,8
82,4
82,2
82,5
83,4
81,7
79,2
81,5
83,3
...
84,3
82,8
83,0
86,1
86,2
84,8
74,3
84,1
87,3
77,0
85,1
87,0
86,5
87,3
85,6
85,5
88,2
87,2
88,9
89,0
89,3
88,0
86,8
87,0
86,3
76,5
76,5
77,8
78,8
79,0
77,4
78,0
...
82,1
82,2
...
80,1
79,7
78,8
79,9
81,1
81,4
82,8
83,8
84,4
85,7
84,9
84,2
77,3
...
...
...
...
...
...
...
...
88,1
80,9
80,3
83,7
79,9
79,5
80,2
81,0
79,4
79,2
78,5
77,8
80,6
82,1
81,9
83,7
81,4
82,0
83,1
84,7
84,3
82,8
83,0
83,9
84,4
84,4
87,4
88,4
87,7
84,1
86,4
87,6
86,9
87,9
88,5
87,2
87,6
86,6
87,7
88,3
88,4
88,9
88,7
81,5
83,3
84,0
85,3
85,8
84,3
86,3
87,3
84,2
84,5
87,0
86,3
86,7
88,3
87,1
86,0
89,0
90,5
88,8
81,5
77,4
76,0
77,6
79,2
80,0
80,5
82,0
83,0
84,9
82,7
...
...
...
...
...
...
...
...
...
86,1
...
...
...
...
...
...
...
...
...
76,6
79,5
80,0
80,3
81,7
81,1
81,4
81,2
82,8
DISCRIMINAÇÃO
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
84,8
84,1
83,9
89,2
88,4
Metalúrgica
87,9
Mecânica
Indústria de Transformação Minerais NãoMetálicos
Mat. Elétr. e de Comunicação Material de Transporte Madeira
Química Farmacêutica e Veter. Perfumaria, Sabões e Velas Prod. Matérias Plásticas Têxtil
Vestuário, Calç. e 87,1 85,7 85,1 87,7 82,4 84,1 83,9 84,4 85,3 84,7 84,3 86,7 86,5 87,1 86,0 85,9 Art.Tec. Produtos 82,7 85,0 82,8 79,8 82,4 83,2 85,9 83,6 83,6 83,2 83,1 81,6 81,4 82,7 82,1 81,0 Alimentares Bebidas/Álcool ... 83,3 83,9 ... 82,5 83,0 82,6 83,6 84,4 83,9 83,9 85,7 84,9 84,9 83,5 83,4 Carburante Fumo ... 87,8 86,4 ... 83,5 84,6 85,5 86,0 85,7 85,0 84,2 89,0 89,2 88,4 88,3 87,8 Manufaturado Indústrias 80,9 75,5 77,4 81,0 74,6 76,9 80,1 76,5 77,3 77,7 74,7 72,9 78,2 78,9 79,9 81,1 Diversas FONTE: FGV/SECEX (disponível em: www.mdic.gov.br) NOTA: Porcentagem da capacidade máxima operacional utilizada no mês. O complemento de 100 representa o nível médio de ociosidade. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
Mar
Abr
...
80,9
2013 Jun
Mai
Jul
Ago
Set
Out
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 10, dezembro 2013 | 4
INDICADORES
BALANÇA COMERCIAL POR GÊNEROS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA DISCRIMINAÇÃO Exp. 128.317 24.199 19.220 7.189 1.891 2.158 1.499 6.322 912 1.166 1.816 115 2.961 2.549 298 385 1.106 4.009 281 1.453 ... ... ... ... ... ... 1.341
2011 Imp. 194.163 3.448 10.280 2.129 179 604 493 6.831 885 1.382 2.037 578 4.461 4.001 2.104 2.688 4.200 8.105 4.689 6.499 ... ... ... ... ... ... 1.084
Saldo -65.846 20.751 8.940 5.061 1.712 1.555 1.006 -509 26 -215 -221 -463 -1.500 -1.453 -1.806 -2.303 -3.094 -4.095 -4.408 -5.046 ... ... ... ... ... ... 257
Exp. 123.750 21.847 17.351 6.657 1.877 2.175 1.286 7.503 1.064 1.129 1.832 132 3.219 2.412 243 371 1.015 3.148 350 1.495 12.787 3.703 8.349 12.358 1.524 8.880 571
2012 Imp. 193.867 3.559 9.555 1.945 175 587 614 6.904 1.079 1.495 2.163 600 4.591 3.877 2.579 2.895 4.172 7.968 5.122 6.841 18.643 9.457 22.550 28.649 19.023 26.988 1.348
Saldo -70.117 18.288 7.796 4.712 1.702 1.588 672 599 -15 -366 -331 -468 -1.372 -1.465 -2.336 -2.524 -3.157 -4.820 -4.772 -5.346 -5.856 -5.754 -14.201 -16.291 -17.499 -18.108 -777
Balança Comercial - (US$ Milhões Fob) Variação (%) 2012/2011 Jan-MAI/2013 Exp. Imp. Saldo Saldo Exp. Imp. -3,6 -0,2 6,5 46.678 84.942 -38.264 -9,7 3,2 -11,9 7.947 1.580 6.367 -9,7 -7,1 -12,8 6.737 3.493 3.244 -7,4 -8,6 -6,9 2.878 763 2.115 -0,7 -2,4 -0,6 809 68 741 0,8 -2,7 2,1 1.054 197 857 -14,2 24,6 -33,2 528 281 247 18,7 1,1 2.579 2.906 -327 16,7 21,9 -157,0 323 480 -157 -3,2 8,2 69,9 439 716 -277 0,9 6,2 49,9 766 895 -129 14,8 3,8 1,1 62 203 -141 8,7 2,9 -8,5 1.160 2.050 -890 -5,4 -3,1 0,8 874 1.711 -837 -18,5 22,6 29,4 101 1.244 -1.143 -3,7 7,7 9,6 146 1.292 -1.146 -8,2 -0,7 2,0 431 1.698 -1.267 -21,5 -1,7 17,7 1.370 3.683 -2.313 24,6 9,2 8,3 143 1.755 -1.612 2,9 5,3 5,9 586 3.201 -2.615 ... ... ... 5.492 8.328 -2.836 ... ... ... 1.350 4.367 -3.017 ... ... ... 2.338 11.369 -9.031 ... ... ... 4.034 11.819 -7.785 ... ... ... 573 8.288 -7.715 ... ... ... 3.500 10.769 -7.269 -57,4 24,4 -402,2 458 1.786 -1.328
Total de Produtos Industrializados Produtos Alimentícios Metalurgia Celulose e Papel Madeira Couros e Peles Calçados e Componentes Outros Equip. de Transporte, Exc. Autoveículos Mobiliário Perfumaria, Sabões e Velas Minerais Não-Metálicos Bebidas Outros Prod. de Metais Ferrosos e não- ferrosos Borracha Confecções e Acessórios Equip. e Instrumentos Médicos-hospitalar e Ópticos Têxtil Prod. Matérias Plásticas Equip. de Informática e Maq. p/ Escritório Farmacêutica e Veterinária Veículos Autom., Reboques, Carroc. Partes/Peças Máquinas e Aparelhos Elétricos Derivados de Petróleo e Biocombustível Máquinas e Equipamentos (Mecânicos) Material/Compon. Eletrônicos e Equip.de Telecomun. Produtos Químicos Outros Produtos da Indústria FONTE: FGV/SECEX (disponível em: www.mdic.gov.br) NOTA: Porcentagem da capacidade máxima operacional utilizada no mês. O complemento de 100 representa o nível médio de ociosidade. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
Jan-MAI/2012 Saldo Exp. Imp. 48.997 79.396 -30.399 7.325 1.502 5.823 7.792 4.084 3.708 2.756 823 1.933 791 70 721 875 210 665 522 252 270 2.437 2.954 -517 469 403 66 481 560 -79 708 883 -175 49 216 -167 1.219 1.930 -711 1.075 1.593 -518 101 1.173 -1.072 149 1.181 -1.032 404 1.641 -1.237 1.583 3.271 -1.688 124 2.154 -2.030 578 2.956 -2.378 5.322 7.874 -2.552 1.470 3.997 -2.527 3.371 9.464 -6.093 4.729 11.709 -6.980 593 7.754 -7.161 3.474 9.163 -5.689 600 1.579 -979
Variação (%) 2013/2012 Saldo Exp. Imp. -4,7 7,0 25,9 8,5 5,2 9,3 -13,5 -14,5 -12,5 4,4 -7,3 9,4 2,3 -2,9 2,8 20,5 -6,2 28,9 1,1 11,5 -8,5 5,8 -1,6 -31,1 19,1 -8,7 27,9 250,6 8,2 1,4 -26,3 26,5 -6,0 -15,6 -4,8 6,2 25,2 -18,7 7,4 61,6 0,0 6,1 6,6 -2,0 9,4 11,0 6,7 3,5 2,4 -13,5 12,6 37,0 15,3 -18,5 -20,6 1,4 8,3 10,0 3,2 5,8 11,1 -8,2 9,3 19,4 -30,6 20,1 48,2 -14,7 0,9 11,5 -3,4 6,9 7,7 0,7 17,5 27,8 -23,7 13,1 35,6
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 10, dezembro 2013 | 5
INDICADORES
PREÇO MÉDIO MENSAL E NOMINAL NO ATACADO EM REAIS (R$) DE PRODUTOS AGRÍCOLAS SELECIONADOS – DEZ/2000–OUT/2013 PERÍODO
SÃO PAULO Arroz (30 kg)
Dez/2000 Dez/2001 Dez/2002 Dez/2003 Dez/2004 Dez/2005 Dez/2006 Dez/2007 Dez/2008 Dez/2009 Dez/2010
20,69 28,00 38,00 52,36 33,78 30,00 34,01 43,67 52,54 48,34 54,40
Jan/2011 Fev/2011
PARANÁ Feijão Preto (30 kg)
Soja (em farelo) ( t)
Trigo (em grão) (60 kg)
Milho (60 kg)
19,08 49,95 48,47 43,16 48,65 60,01 33,47 72,29 85,72 44,14 56,57
434,03 496,42 745,55 756,77 522,76 513,04 506,57 682,33 736,91 740,11 734,82
15,03 17,80 34,94 28,58 21,26 21,96 29,23 34,35 28,50 27,50 27,40
10,30 11,78 24,37 17,73 15,00 14,26 19,44 28,69 17,93 17,66 22,69
53,20
54,49
754,04
27,02
23,81
50,60
752,45
752,45
28,41
25,20
Mar/2011
48,00
58,60
676,02
29,03
25,72
Abr/2011
48,40
51,26
608,77
30,38
26,38
Mai/2011
49,13
50,34
595,12
29,80
26,36
Jun/2011
48,46
51,21
599,32
29,24
26,88
Jul/2011
49,80
49,73
607,00
29,85
27,19
Ago/2011
47,88
49,10
611,82
29,42
25,19
Set/2011
46,25
50,30
647,85
28,86
26,00
Out/2011
45,75
50,45
643,81
28,75
24,86
Nov/2011
43,64
50,35
629,40
27,45
24,80
Dez/2011
44,28
52,75
584,62
26,43
23,20
Jan/2012
44,98
63,35
617,22
26,99
26,02
Fev/2012
47,76
67,48
647,45
26,58
26,09
Mar/2012
48,50
64,86
694,79
27,75
25,69 24,21
Abr/2012
49,00
64,58
745,63
28,42
Mai/2012
49,84
65,89
835,97
28,94
23,67 23,87
Jun/2012
51,13
75,56
953,54
29,98
Jul/2012
50,63
74,61
1.192,59
31,03
26,58 30,19
Ago/2012
52,00
73,82
1.400,13
33,92
Set/2012
53,25
78,90
1.392,13
37,45
28,87
Out/2012
56,26
76,77
1.268,26
36,88
28,00
Nov/2012
66,20
79,74
1.233,35
38,65
30,12
Dez/2012
65,00
80,81
1.239,97
41,50
31,00
Jan/2013
62,20
84,37
1.121,56
44,06
29,86
Fev/2013
61,19
85,21
923,84
45,47
29,24
Mar/2013
61,00
82,47
851,76
44,14
26,33 23,17
Abr/2013
61,00
85,27
823,94
43,35
Mai/2013
59,98
90,39
875,56
43,84
22,73 24,16
Jun/2013
59,11
98,64
1.035,92
45,87
Jul/2013
59,22
95,36
1.082,82
52,11
22,27 20,84
Ago/2013
...
96,48
1.111,16
56,02
Set/2013
...
95,57
1.226,96
59,31
21,69
1.245,81
55,91
20,60
Out/2013
...
96,33
FONTE: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); CONAB; SEAB-PR NOTA: Cotação para o arroz longo fino agulinha. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 10, dezembro 2013 | 6
INDICADORES
PREÇO MÉDIO DO ALUMÍNIO, SOJA E PETRÓLEO, BRASIL – 2000 A AGO/2013
(Em US$)
ALUMÍNIO
SOJA EM GRÃO
PÉTROLEO BRUTO
(US$ centavos por tonelada)
(por tonelada)
(por brent, barril)
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Jan/2010 Fev/2010 Mar/2010 Abr/2010 Maio/2010 Jun/2010 Jul/2010 Ago/2010 Set/2010 Out/2010 Nov/2010 Dez/2010 Jan/2011 Fev/2011 Mar/2011 Abr/2011 Mai/2011 Jun/2011 Jul/2011 Ago/2011 Set/2011 Out/2011 Nov/2011 Dez/2011 Jan/2012 Fev/2012 Mar/2012 Abr/2012 Mai/2012 Jun/2012 Jul/2012 Ago/2012 Set/2012 Out/2012 Nov/2012 Dez/2012
1.551,5 1.446,7 1.351,1 1.432,8 1.718,5 1.900,5 2.573,1 2.382,8 1.504,4 1.669,18
183,0 168,8 188,8 233,3 276,8 223,2 217,4 423,0 318,81 378,50
28,6 24,5 25,0 28,9 38,3 54,6 65,2 90,9 35,8 61,78
2.230,20 2.053,30 2.210,50 2.314,30 2.044,70 1.929,40 1.989,00 2.110,40 2.171,20 2.342,20 2.324,00 2.356,70 2.439,70 2.515,30 2.555,50 2.667,40 2.587,20 2.557,80 2.525,40 2.381,00 2.293,50 2.180,60 2.080,00 2.024,40 2.151,50 2.208,00 2.184,20 2.048,50 2.002,50 1.885,50 1.876,30 1.843,30 2.064,10 1.974,30 1.948,80 2.086,80
359,00 345,00 349,00 358,00 349,00 349,00 371,00 379,00 390,00 427,00 460,00 484,00 511,00 512,00 499,00 501,00 499,00 500,00 502,00 501,00 491,00 446,00 429,00 420,00 442,00 462,00 496,00 529,00 521,00 522,00 609,00 623,00 615,00 566,00 533,00 535,00
77,12 74,72 79,30 84,14 75,54 74,73 74,52 75,88 76,11 81,72 84,53 90,07 92,66 97,73 108,65 116,31 108,18 105,85 107,88 100,46 100,83 99,92 105,36 103,43 106,97 112,73 117,80 113,75 104,16 90,73 96,75 105,28 106,32 103,39 101,17 101,17
Jan/2013
2.037,60
526,00
105,04
Fev/2013
2.053,60
536,00
107,66
Mar/2013
1.911,28
536,00
102,61
Abr/2013
1.861,02
518,00
98,85
Mai/2013
1.832,57
542,00
99,35
Jun/2013
1.814,54
560,16
99,74
Jul/2013
1.769,61
548,35
105,21
Ago/2013
1.816,24
498,05
108,06
PERÍODO
FONTE: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); Fundo Monetário Internacional (FMI)
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 10, dezembro 2013 | 7
INDICADORES
INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO NACIONAL E INTERNACIONAL BRASIL DATA
2005 2006 2007 2008 Jan/2009 Fev/2009 Mar/2009 Abr/2009 Maio/2009 Jun/2009 Jul/2009 Ago/2009 Set/2009 Out/2009 Nov/2009 Dez/2009 Jan/2010 Fev/2010 Mar/2010 Abr/2010 Maio/2010 Jun/2010 Jul/2010 Ago/2010 Set/2010 Out/2010 Nov/2010 Dez/2010 Jan/2011 Fev/2011 Mar/2011 Abr/2011 Mai/2011 Jun/2011 Jul/2011 Ago/2011 Set/2011 Out/2011 Nov/2011 Dez/2011 Jan/2012 Fev/2012 Mar/2012 Abr/2012 Mai/2012 Jun/2012 Jul/2012 Ago/2012 Set/2012 Out/2012 Nov/2012 Dez/2012 Jan/2013 Fev/2013 Mar/2013 Abr/2013 Mai/2013 Jun/2013 Jul/2013 Ago/2013 Set/2013 Out/2013
Fundo de Investimento Financeiro – FIF (PL mensal, R$ milhões)(1)
Valor das empresas listadas no Ibovespa (R$ bilhões)(3)
653.714 794.875 912.869 917.297 927.196 939.198 949.924 963.744 975.756 980.245 1.006.823 1.026.501 1.049.954 1.062.805 1.072.345 1.086.267 1.100.463 1.114.809 1.134.363 1.147.753 1.156.564 1.171.362 1.183.868 1.197.778 1.237.295 1.265.504 1.278.228 1.286.654 1.306.523 1.329.588 1.360.175 1.375.621 1.386.367 1.396.879 1.410.899 1.439.972 1.461.453 1.474.985 1.502.119 1.501.728 1.542.347 1.568.573 1.621.833 1.646.160 1.656.235 1.672.151 1.695.397 1.720.216 1.731.276 1.758.620 1.779.219 1.786.186 1.836.788 1.852.863 1.864.287 1.877.294 1.895.304 1.880.342 1.904.243 1.914.304 1.919.844 1.923.553
841 1.181 1.765 1.088 1.121 1.116 1.178 1.308 1.440 1.381 1.429 1.461 1.581 1.584 1.708 1.740 1.733 1.738 1.815 1.748 1.665 1.600 1.776 1.715 2.037 2.071 2.000 2.071 2.005 2.075 2.086 2.010 1.949 1.927 1.819 1.753 1.688 1.821 1.807 1.834 1.979 2.055 2.050 1.970 1.793 1.796 1.842 1.829 1.867 1.832 1.874 1.962 1.983 1.918 1.932 1.925 1.907 1.740 1.779 1.792 1.898 1.995
EUA Índice Ibovespa fechamento mensal (pontos) (2) 33.455 44.473 63.886 37.550 39.300 38.183 40.926 47.290 53.197 51.465 54.765 56.488 61.517 63.720 67.044 68.588 65.402 66.503 70.317 67.529 63.046 60.936 67.515 65.145 69.429 70.673 67.705 69.304 66.574 67.383 68.586 66.132 64.620 62.403 58.823 56.495 52.324 58.338 56.874 56.754 63.072 65.811 64.510 61.820 54.490 54.354 56.097 57.061 59.175 57.068 57.474 60.952 59.761 57.424 56.352 55.910 53.506 47.457 48.234 50.011 52.338 54.256
Emissão Primária de Debêntures (R$ milhões) 41.538 69.463 46.535 37.458 610 0 0 3.600 0 312 2.728 0 100 1.010 0 2.720 915 0 3.216 6.138 0 0 3.041 0 0 300 0 2.025 0 200 950 810 0 0 500 0 0 500 0 220 20.000 405 3.350 3.250 0 0 6.300 0 316 15.576 0 850 0 2.141 2.160 2.551 0 0 1.465 0 0 2.328
Dow Jones – NYSE fechamento (pontos) (3)
Nasdaq fechamento (pontos) (4)
10.718 12.463 13.265 8.776 8.001 7.063 7.609 8.168 8.500 8.447 9.172 9.496 9.712 9.713 10.310 10.428 10.067 10.325 10.857 11.009 10.068 9.774 10.466 10.015 10.788 11.119 11.043 11.578 11.892 12.226 12.320 12.811 12.570 12.414 12.143 11.614 10.913 11.955 12.046 12.218 12.633 12.952 13.212 13.213 12.393 12.880 13.009 13.091 13.437 13.097 13.026 13.104 13.861 14.054 14.579 14.804 15.116 14.910 15.500 14.810 15.130 15.546
2.205 2.415 2.652 1.577 1.476 1.378 1.529 1.717 1.774 1.835 1.979 2.009 2.122 2.049 2.138 2.269 2.147 2.238 2.398 2.461 2.247 2.109 2.255 2.114 2.369 2.507 2.505 2.653 2.700 2.782 2.781 2.874 2.835 2.774 2.756 2.579 2.415 2.684 2.620 2.605 2.814 2.967 3.092 3.046 2.827 2.935 2.940 3.067 3.116 2.977 3.010 3.020 3.142 3.160 3.268 3.329 3.456 3.403 3.626 3.590 3.771 3.920
FONTES: (1) Banco Central do Brasil, (2) Bovespa (Índice de Fechamento do último dia útil do mês), (3) Dow Jones, (4) Nasdaq NOTA: Para os anos de 2005 a 2008, os valores referem-se ao mês de dezembro, exceto para emissão de debênture que é o total do ano. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
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INDICADORES
VOLUME E PARTICIPAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES - 10 PRINCIPAIS PAÍSES E BRASIL - NO COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS – 2013 (Acumulado em bilhões de dólares) RANKING
EXPORTAÇÃO
1
China
2
Alemanha
3
Estados Unidos
4
Japão
5
VALOR
PARTICIPAÇÃO %
RANKING
IMPORTAÇÃO
VALOR
PARTICIPAÇÃO %
39.551
19,73
1
Estados Unidos
30.254
14,96
5.309
2,65
2
China
31.512
15,58
20.646
10,30
3
Alemanha
12.633
6,24
6.456
3,22
4
França
5.540
2,74
Holanda
14.864
7,41
5
Japão
5.969
2,95
6
França
2.945
1,47
6
Reino Unido
3.108
1,54
7
Itália
3.508
1,75
7
Holanda
1.963
0,97
8
Bélgica
2.915
1,45
8
Itália
5.589
2,79
9
Coréia do Sul
3.974
1,98
9
Hong Kong, China
10
Reino Unido
3.366
1,68
10
Bélgica
24
Brasil
153
1,2
26
Brasil
352
2,8
1.616
0,80
134
1,1
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)
EXPORTAÇÕES MUNDIAIS DE BENS POR REGIÕES E PAÍSES SELECIONADOS - 1948, 1953, 1963, 1973, 1983, 1993, 2003 e 2009 REGIÃO
1948
1953
1963
1973
1983
(Em bilhões de dólares e percentual) 1993
2003
2009
Valor (Bilhões de dólares) Mundo
59
84
157
579
1.838
3.676
7.376
12.178
Participação (%) Mundo
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
28,1
24,8
19,9
17,3
16,8
18,0
15,8
13,2
21,7
18,8
14,9
12,3
11,2
12,6
9,8
8,7
0,9
0,7
0,6
0,4
1,4
1,4
2,2
1,9
11,3
9,7
6,4
4,3
4,4
3,0
3,0
3,8
Brasil
2,0
1,8
0,9
1,1
1,2
1,0
1,0
1,3
Argentina
2,8
1,3
0,9
0,6
0,4
0,4
0,4
0,5
35,1
39,4
47,8
50,9
43,5
45,4
45,9
41,2
América do Norte Estados Unidos México América do Sul e Central
Europa Comunidade dos Estados Independentes (CEI)
-
-
-
-
-
1,5
2,6
3,7
África
7,3
6,5
5,7
4,8
4,5
2,5
2,4
3,2
Oriente Médio
2,0
2,7
3,2
4,1
6,8
3,5
4,1
5,7
14,0
13,4
12,5
14,9
19,1
26,1
26,2
29,4
China
0,9
1,2
1,3
1,0
1,2
2,5
5,9
9,9
Japão
0,4
1,5
3,5
6,4
8,0
9,9
6,4
4,8
Índia
2,2
1,3
1,0
0,5
0,5
0,6
0,8
1,3
Ásia
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 10, dezembro 2013 | 9
INDICADORES
IMPORTAÇÕES MUNDIAIS DE BENS POR REGIÕES E PAÍSES SELECIONADOS - 1948, 1953, 1963, 1973, 1983, 1993, 2003 e 2009 REGIÃO
1948
1953
1963
1973
(Em bilhões de dólares e percentual)
1983
1993
2003
2009
Valor (Bilhões de dólares) Mundo
62
85
164
595
1.882
3.786
7.689
12.421
Participação (%) Mundo
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,00
18,5
20,5
16,1
17,2
18,5
21,4
22,4
17,5
13,0
13,9
11,4
12,3
14,3
15,9
16,9
12,9
1,0
0,9
0,8
0,6
0,7
1,8
2,3
1,9
10,4
8,3
6,0
4,4
3,8
3,3
2,5
3,6
Brasil
1,8
1,6
0,9
1,2
0,9
0,7
0,7
1,1
Argentina
2,5
0,9
0,6
0,4
0,2
0,4
0,2
0,3
45,3
43,7
52,0
53,3
44,2
44,6
45,0
41,6
América do Norte Estados Unidos México América do Sul e Central
Europa Comunidade dos Estados Independentes (CEI)
-
-
-
-
-
1,2
1,7
2,7
África
8,0
7,0
5,2
3,9
4,6
2,6
2,1
3,3
Oriente Médio
1,7
2,0
2,2
2,6
6,2
3,3
2,7
4,0
13,9
15,1
14,1
14,9
18,5
23,7
23,5
27,4
Ásia China
0,6
1,6
0,9
0,9
1,1
2,7
5,4
8,1
Japão
1,1
2,8
4,1
6,5
6,7
6,4
5,0
4,4
Índia
2,3
1,4
1,5
0,5
0,7
0,6
0,9
2,0
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org) CRESCIMENTO DO VOLUME DE EXPORTAÇÕES E PRODUÇÃO DE BENS – 2000-2009
(Em % ao ano)
2000-09 Exportações mundiais de bens
2007
2008
2009
3,0
6,5
2,0
-12,0
Produtos agrícolas
3,0
5,5
2,0
-3,0
Combustíveis e produtos das indústria extrativas
2,0
3,5
0,5
-4,5
Produtos industrializados
3,5
8,0
2,5
-15,5
Produção mundial de bens
-5,0
1,5
0,5
1,0
Agricultura
2,0
2,5
3,5
0,5
Indústria extrativa
1,0
0,0
1,0
-2,0
Produtos industrializados
1,0
0,0
1,0
-7,0
2,0
3,5
1,5
-2,5
PIB mundial
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org) CRESCIMENTO DO VOLUME DO COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS POR REGIÕES SELECIONADAS – 2000-2009 REGIÃO
EXPORTAÇÕES
(Em % ao ano) IMPORTAÇÕES
2000-09
2008
2009
Mundo
3
2
-12
3
2
-13
América do Norte
1
2
-15
1
-3
-17
América do Sul e Central
4
1
-8
6
13
-17
Europa
2
0
-15
1
-1
-15
2
0
-15
1
-1
-15
Comunidade dos Estados Independentes (CEI)
6
2
-5
11
17
-26
Ásia
8
6
-11
6
5
-8
China
17
9
-11
15
4
3
Índia
12
15
-3
13
18
-3
Japão
2
3
-25
1
-1
-13
União Europeia (27)
2000-09
2008
2009
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 10, dezembro 2013 | 10
INDICADORES
COMÉRCIO INTRARREGIONAL E INTER-REGIONAL DE BENS – 2009
(Em bilhões de dólares e percentual) DESTINO
ORIGEM
América do Norte
América do Sul e Central
2.026
Europa
CEI
Valor (Bilhões de dólares) 437 5.105
África
Oriente Médio
Ásia
Mundo
311
391
510
3.197
12.178
América do Norte
769
128
292
9
28
49
324
1.602
América do Sul e Central
115
120
90
6
13
11
96
459
Europa
366
75
3.620
147
162
154
426
5.016
Comunidade dos Estados Independentes (CEI)
23
5
239
87
7
14
63
452
África
66
9
149
1
45
12
85
384
Oriente Médio
60
5
76
4
34
107
357
690
627
95
641
57
102
163
1.846
3.575
Mundo
Ásia
Participação dos fluxos de comércio regional nas exportações totais de bens de cada região (%) 16,6
3,6
41,9
2,6
3,2
4,2
26,3
100,0
América do Norte
48,0
8,0
18,2
0,6
1,8
3,1
20,2
100,0
América do Sul e Central
25,0
26,1
19,6
1,3
2,8
2,5
20,8
100,0
Europa
7,3
1,5
72,2
2,9
3,2
3,1
8,5
100,0
Comunidade de Estados Independentes (CEI)
5,2
1,1
52,9
19,2
1,6
3,2
13,9
100,0
17,1
2,4
38,8
0,3
11,7
3,0
22,2
100,0
8,7
0,7
11,0
0,5
4,9
15,5
51,8
100,0
17,5
2,7
17,9
1,6
2,8
4,6
51,6
100,0
Mundo
África Oriente Médio Ásia
Participação dos fluxos de comércio regional nas exportações mundiais de bens (%) 16,6
3,6
41,9
2,6
3,2
4,2
26,3
100,0
América do Norte
6,3
1,1
2,4
0,1
0,2
0,4
2,7
13,2
América do Sul e Central
0,9
1,0
0,7
0,0
0,1
0,1
0,8
3,8
Europa
3,0
0,6
29,7
1,2
1,3
1,3
3,5
41,2
Comunidade de Estados Independentes (CEI)
0,2
0,0
2,0
0,7
0,1
0,1
0,5
3,7
África
0,5
0,1
1,2
0,0
0,4
0,1
0,7
3,2
Oriente Médio
0,5
0,0
0,6
0,0
0,3
0,9
2,9
5,7
Ásia
5,2
0,8
5,3
0,5
0,8
1,3
15,2
29,4
Mundo
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)
BALANÇA COMERCIAL DO PARANÁ - 1996-2013 ANO
(Em US$ 1.000 FOB - ACUMULADO - e variação % anual)
EXPORTAÇÃO (X) Valor
IMPORTAÇÃO (M)
Var. %
Valor
Var. %
SALDO (X-M) VALOR
1996
4.245.905
47
2.434.733
2
1.811.172
1997
4.853.587
14
3.306.968
36
1.546.619
1998
4.227.995
(13)
4.057.589
23
170.406
1999
3.932.659
(7)
3.699.490
(9)
233.169
2000
4.394.162
12
4.686.229
27
-292.067
2001
5.320.211
21
4.928.952
5
391.259
2002
5.703.081
7
3.333.392
(32)
2.369.689
2003
7.157.853
26
3.486.051
5
3.671.802
2004
9.405.026
31
4.026.146
15
5.378.879
2005
10.033.533
7
4.527.237
12
5.506.296
2006
10.016.338
(0)
5.977.971
32
4.038.367
2007
12.352.857
23
9.017.988
51
3.334.870
2008
15.247.252
23
14.570.222
62
677.030
2009
11.222.827
(26)
9.620.837
(34)
1.601.990
2010
14.176.010 17.394.228
26 22,70
45 34,46
219.831 -1.372.667
2011
13.956.180 18.766.895
2012
17.709.585
1,81
19.387.410
3,30
-1.677.825
Out/2013
15.605.663
2,97
16.332.407
1,62
-726.745
FONTE: MDIC/SECEX
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 10, dezembro 2013 | 11
INDICADORES
BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL - 1996-2013
(Em US$ 1.000 FOB – ACUMULADO - e variação % anual)
EXPORTAÇÃO (X) Valor Var. % 47.746.728
ANO 1996
IMPORTAÇÃO (M) Valor Var. % 53.345.767
...
...
SALDO (X-M) Valor -5.599.039
Var. % ...
1997
52.982.726
10,97
59.747.227
1998
51.139.862
(3,48)
1999
48.012.790
(6,11)
2000
55.118.920
14,80
55.850.663
13,28
-731.743
(43,22)
2001
58.286.593
5,75
55.601.758
(0,45)
2.684.835
(466,91)
2002
60.438.653
3,69
47.242.654
(15,03)
13.195.999
391,50
2003
73.203.222
21,12
48.325.567
2,29
24.877.655
88,52
2004
96.677.497
32,07
62.835.616
30,03
33.841.882
36,03
2005
118.529.184
22,60
73.600.376
17,13
44.928.809
32,76
2006
137.807.470
16,26
91.350.841
24,12
46.456.629
3,40
2007
160.649.073
16,58
120.617.446
32,04
40.031.627
(13,83)
2008
197.942.443
23,21
172.984.768
43,42
24.957.675
(37,66)
2009
152.994.743
(22,71)
127.715.293
(26,17)
25.279.450
1,29
2010
201.915.285
31,98
181.722.623
42,28
20.192.662
(20,12)
2011
256.039.575
26,81
226.245.113
24,47
29.794.462
...
2012 Out/2013
242.579.776
-5,26
223.154.429
-1,37
19.425.346
200.471.457
-0,93
12,00
-6.764.501
57.763.476
(3,32)
-6.623.614
(2,08)
49.301.558
(14,65)
-1.288.768
(80,54)
202.300.324
9,35
20,82
...
-1.828.867
...
FONTE: MDIC/SECEX Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
CUSTO MENSAL DE PRODUÇÃO NOMINAL DE FRANGO DE CORTE NO PARANÁ POR TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO – JAN-DEZ/2009 CLIMATIZADO - 15.000 AVES POR LOTE
AUTOMÁTICO - 14.000 AVES POR LOTE
MANUAL - 12.500 AVES POR LOTE
R$/kg
R$/Frango
R$/kg
R$/Frango
R$/kg
R$/Frango
PREÇO DO FRANGO VIVO R$/KG
Janeiro
1,74
4,34
1,70
4,24
1,74
4,34
1,65
Fevereiro
1,72
4,31
1,69
4,21
1,73
4,31
1,72
Março
1,63
4,07
1,59
3,98
1,63
4,08
1,69
Abril
1,62
4,04
1,58
3,95
1,62
4,05
1,66
Maio
1,66
4,16
1,63
4,07
1,67
4,17
1,61
Junho
1,61
4,02
1,57
3,94
1,61
4,03
1,73
Julho
1,62
4,06
1,59
3,98
1,63
4,06
1,71
Agosto
1,62
4,04
1,59
3,98
1,63
4,05
1,62
Setembro
1,60
3,99
1,56
3,90
1,60
3,99
1,61
Outubro
1,55
3,87
1,51
3,78
1,55
3,88
1,57
Novembro
1,55
3,87
1,51
3,79
1,55
3,88
1,59
Dezembro
1,54
3,86
1,51
3,78
1,55
3,87
1,59
TECNOLOGIA/MÊS
FONTE: CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento; EMBRAPA SUÍNOS E AVES (www.conab.gov.br)
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 10, dezembro 2013 | 12
INDICADORES
OFERTA E DEMANDA DOS PRINCIPAIS PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS - SAFRAS 2005/2006 - 2010/2011 CULTURA
Algodão em Pluma
Arroz em Casca
Feijão em Cores
Milho
Soja em Grãos
Farelo de Soja
Óleo de Soja
Trigo
SAFRA
ESTOQUE INICIAL
PRODUÇÃO
IMPORTAÇÃO
SUPRIMENTO
(Mil toneladas) CONSUMO
EXPORTAÇÃO
ESTOQUE FINAL
2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11
524,4 355,9 567,3 661,1 400,8 200,0 3.532,1 2.879,3 2.021,7 1.081,3 1.197,5 957,8 92,9 176,2 81,4 180,0 267,7 208,8
1.037,8 1.524,0 1.602,2 1.213,7 1.194,1 1.694,0 11.971,7 11.315,9 12.059,6 12.602,6 11.260,3 12.237,4 3.471,2 3.339,7 3.520,9 3.502,7 3.265,1 3.465,8
81,6 96,8 33,7 14,5 70,0 200,0 827,8 1.069,6 589,9 908,0 1.100,0 800,0 69,8 96,0 209,7 110,0 80,0 100,0
1.643,8 1.976,7 2.203,2 1.889,3 1.664,9 2.094,0 16.331,6 15.264,8 14.671,2 14.591,9 13.557,8 13.995,2 3.633,9 3.611,9 3.812,0 3.792,7 3.612,8 3.774,6
983,4 990,0 1.009,2 983,6 1.014,9 1.058,5 13.000,0 12.930,0 12.800,0 12.500,0 12.200,0 12.200,0 3.450,0 3.500,0 3.630,0 3.500,0 3.400,0 3.500,0
304,5 419,4 532,9 504,9 450,0 460,0 452,3 313,1 789,9 894,4 400,0 600,0 7,7 30,5 2,0 25,0 4,0 4,0
355,9 567,3 661,1 400,8 200,0 575,5 2.879,3 2.021,7 1.081,3 1.197,5 957,8 1.195,2 176,2 81,4 180,0 267,7 208,8 270,6
2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11
3.135,4 2.838,6 2.540,7 11.312,8 11.405,0 12.432,6
42.514,9 51.369,9 58.652,3 51.003,8 56.048,6 52.276,8
956,0 1.095,5 808,0 1.132,9 300,0 400,0
46,606,3 55.304,0 62.001,0 63.449,5 67.753,6 65.128,9
39.829,7 41.829,8 44.288,2 44.279,1 45.821,0 46.500,0
3.938,0 10.933,5 6.400,0 7.765,4 9.500,0 8.000,0
2.838,6 2.540,7 11.312,8 11.405,0 12.432,6 10.628,9
2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11
2.734,7 2.469,7 3.675,6 4.540,1 675,0 2.863,2 1.824,6 1.782,6 2.306,0 3.053,0 2.087,8 2.537,7 279,0 214,5 275,1 246,2 289,8 351,3 2.370,4 2.071,8 1.849,9 1.508,7 2.854,7 2.418,5
55.027,1 58.391,8 60.017,7 57.161,6 68.688,2 68.345,3 21.918,0 23.947,0 24.717,0 23.187,8 25.949,9 26.018,3 5.479,5 5.909,0 6.259,5 5.872,2 6.571,5 6.589,1 4.873,1 2.233,7 4.097,1 5.884,0 5.026,2 5.601,8
48,8 97,9 96,3 100,0 200,0 100,0 152,4 101,2 117,3 100,0 100,0 100,0 25,4 44,1 27,4 30,0 50,0 50,0 5.844,2 7,164,1 5.926,4 5.676,4 5.922,2 5.500,0
57.810,6 60.959,4 63.789,6 61.801,7 69.563,2 71.308,5 23.895,0 25.830,8 27.140,9 26.340,8 28.137,7 28.656,0 5.783,9 6.167,6 6.562,0 6.133,4 6.911,3 6.990,4 13.087,7 11.469,6 11.873,4 13.069,1 13.803,1 13.520,3
30.383,0 33.550,0 34,750,0 32.564,0 36.800,0 37.090,0 9.780,0 11.050,0 11.800,0 12.000,0 12.200,0 12.700,0 3.150,0 3.550,0 4.000,0 4.250,0 4.980,0 5.200,0 10.231,0 9.600,0 9.618,0 9.863,0 10.214,2 10.451,4
24.957,9 23.733,8 24.499,5 28.562,7 29.900,0 31.300,0 12.332,4 12.474,2 12.287,9 12.253,0 13.400,0 13.400,0 2.419,4 2.342,5 2.315,8 1.593,6 1.580,0 1.380,0 784,9 19,7 746,7 351,4 1.170,4 700,0
2.469,7 3.675,6 4.540,1 675,0 2.863,2 2.918,5 1.782,6 2.306,6 3.053,0 2.087,8 2.537,7 2.556,0 214,5 275,1 246,2 289,8 351,3 410,4 2.071,8 1.849,9 1.508,7 2.854,7 2.418,5 2.368,9
FONTE: CONAB – Levantamento: Nov/2010 (disponível em: www.conab.gov.br)
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 10, dezembro 2013 | 13
INDICADORES
PRODUÇÃO, ÁREA COLHIDA E RENDIMENTO MÉDIDO DA SOJA - BRASIL E MAIORES ESTADOS PRODUTORES - 1990-2009
(Mil toneladas e mil hectares)
BRASIL ANO
Produção
Área Colhida
MAIORES ESTADOS PRODUTORES Rendimento Médio (kg/ha)
Mato Grosso Produção
Área Colhida
Paraná Produção
Goiás
Área Colhida
Produção
Mato Grosso do Sul
Área Colhida
Produção
Área colhida
Minas Gerais Produção
Área colhida
1989/1990
20.101
11.551
1.740,16
2.901
1.503
4.572
2.286
1.411
941
1.934
1.209
875
583
1990/1991
15.395
9.743
1.580,00
2.607
1.100
3.617
1.966
1.659
790
2.300
1.013
963
472
1991/1992
19.419
9.582
2.027,00
3.485
1.452
3.415
1.798
1.804
820
1.929
970
1.003
456
1992/1993
23.042
10.717
2.150,00
4.198
1.713
4.720
2.000
1.968
984
2.229
1.067
1.159
552
1993/1994
25.059
11.502
2.179,00
4.970
1.996
5.328
2.110
2.387
1.090
2.440
1.109
1.234
600
1994/1995
25.934
11.679
2.221,00
5.440
2.295
5.535
2.121
2.133
1.123
2.426
1.098
1.188
600
1995/1996
23.190
10.663
2.175,00
4.687
1.905
6.241
2.312
2.046
909
2.046
845
1.040
528
1996/1997
26.160
11.381
2.299,00
5.721
2.096
6.566
2.496
2.478
991
2.156
862
1.176
523
1997/1998
31.370
13.158
2.384,00
7.150
2.600
7.191
2.820
3.372
1.338
2.282
1.087
1.383
601
1998/1999
30.765
12.995
2.367,00
7.134
2.548
7.723
2.769
3.418
1.325
2.740
1.054
1.336
577
1999/2000
32.890
13.623
2.414,00
8.801
2.905
7.130
2.833
4.073
1.455
2.501
1.107
1.397
594
2000/2001
38.432
13.970
2.751,00
9.641
3.120
8.623
2.818
4.158
1.540
3.130
1.065
1.496
642
2001/2002
42.230
16.386
2.577,00
11.733
3.853
9.502
3.291
5.420
1.902
3.279
1.192
1.949
719
2002/2003
52.018
18.475
2.816,00
12.949
4.420
10.971
3.638
6.360
2.171
4.104
1.415
2.333
874
2003/2004
49.793
21.376
2.329,00
15.009
5.241
10.037
3.936
6.147
2.572
3.325
1.797
2.659
1.066
2004/2005
52.305
23.301
2.245,00
17.937
6.105
9.707
4.148
6.985
2.662
3.863
2.031
3.022
1.119
2005/2006
55.027
22.749
2.419,00
16.700
6.197
9.646
3.983
6.534
2.542
4.445
1.950
2.483
1.061
2006/2007
58.392
20.687
2.822,66
15.359
5.125
11.916
3.979
6.114
2.191
4.881
1.737
2.568
930
2007/2008
60.018
21.313
2.816,00
17.848
5.675
11.896
3.977
6.544
2.180
4.569
1.731
2.537
870
2008/2009(1)
57.166
21.743
2.629,00
17.963
5.828
9.510
4.069
6.836
2.307
4.180
1.716
2.751
929
2009/2010(2)
68.688
23.468
2.927,00
18.767
6.225
14.079
4.485
7.343
2.550
5.308
1.712
2.872
1.019
FONTE: CONAB (1) Preliminar.(2) Estimativas
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 10, dezembro 2013 | 14
INDICADORES
TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB REAL PARA PAÍSES SELECIONADOS – 1999-2009 PAÍSES
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
Mundo
3,8
4,8
2,2
Alemanha
2,0
3,5
1,4
2,6
3,4
4,8
4,4
4,9
4,8
2,5
-2,2
0,0
-0,2
0,7
0,9
3,4
2,6
1,0
Argentina
-3,4
-0,8
-4,9
-4,4
-10,9
8,8
9,0
9,2
8,5
8,7
7,0
0,7
Bolívia
0,4
Brasil
0,3
2,5
1,7
2,5
2,7
4,2
4,4
4,8
4,6
6,1
...
4,3
1,3
2,7
1,2
5,7
3,2
4,0
6,1
5,1
-0,2
Canadá
5,5
5,2
1,8
2,9
1,9
3,1
3,0
2,8
2,2
0,5
-2,5
Chile
-0,8
4,5
3,4
2,2
3,9
6,0
5,6
4,6
4,6
3,7
-1,5
Colômbia
-4,2
2,9
2,2
2,5
4,6
4,7
5,7
6,9
7,5
2,5
0,3
Coréia do Sul
10,7
8,8
4,0
7,2
2,8
4,6
4,0
5,2
5,1
2,3
0,2
Equador
-6,3
2,8
5,3
4,2
3,6
8,0
6,0
3,9
2,5
6,5
...
Estados Unidos
4,8
4,1
1,1
1,8
2,5
3,6
3,1
2,7
2,1
0,4
-2,4
França
4,8
4,1
1,8
1,1
1,1
2,3
2,0
2,4
2,3
0,1
-2,5
Indonésia
0,8
4,9
3,6
4,5
4,8
5,0
5,7
5,5
6,3
6,0
4,5
Itália
1,9
3,9
1,7
0,5
0,1
1,4
0,8
2,1
1,4
-1,3
-5,1
Japão
0,0
2,8
9,2
0,3
1,5
2,7
1,9
2,0
2,3
-1,2
-5,3
México
3,8
6,6
0,0
0,8
1,4
4,0
3,3
5,0
3,4
1,3
-6,5
Paraguai
-1,5
-3,3
2,1
0,0
3,8
4,1
2,9
4,3
6,8
5,8
-3,8
Peru
0,9
2,9
0,2
4,9
4,0
5,6
6,4
8,0
8,7
9,8
0,9
Reino Unido
3,5
3,9
2,5
2,1
2,8
3,0
2,2
2,9
2,6
0,5
-4,9
Tailândia
4,4
4,8
2,2
5,3
7,0
6,2
4,5
5,6
4,9
2,5
-2,2
Uruguai
-2,8
-1,4
-3,4
-11,0
2,2
11,8
6,6
4,3
7,5
8,5
2,9
Venezuela
-6,0
3,7
3,4
-8,9
-7,8
18,3
10,3
10,3
8,4
4,8
...
FONTE: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 10, dezembro 2013 | 15
INDICADORES
TAXA DE INFLAÇÃO ANUAL MÉDIA PARA PAÍSES SELECIONADOS – 1999-2009 PAÍSES
1999
2000
2001
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
Mundo
5,6
4,6
3,6
3,8
3,7
3,8
3,6
3,9
5,9
2,2
Alemanha
0,6
1,5
2,0
1,4
1,0
1,7
1,6
1,6
2,3
2,6
0,3
Argentina
-1,2
-0,9
-1,1
25,9
13,4
4,4
9,6
10,9
8,8
8,6
6,3
Bolívia
2,2
4,6
1,6
0,9
3,3
4,4
5,4
4,3
8,7
14,0
3,3
Brasil
4,9
7,0
6,8
8,5
14,7
6,6
6,9
4,2
3,6
5,7
4,9
Canadá
1,7
2,7
2,5
2,3
2,8
1,9
2,2
2,0
2,1
2,4
0,3
3,3
3,8
3,6
2,5
2,8
1,1
3,1
3,4
4,4
8,7
1,5
10,9
9,2
8,0
6,4
7,1
5,9
5,0
4,3
5,5
7,0
4,2
Chile Colômbia Coréia do Sul
4,3
2002
0,8
2,3
4,1
2,8
3,5
3,6
2,8
2,2
2,5
4,7
2,8
52,2
96,1
37,7
12,5
7,9
2,7
2,4
3,0
2,3
8,4
5,2
EUA
2,2
3,4
2,8
1,6
2,3
2,7
3,4
3,2
2,9
3,8
-0,4
França
0,5
1,7
1,6
1,9
2,1
2,1
1,7
1,7
1,5
2,8
0,1
20,5
3,7
11,5
11,9
6,6
6,2
10,5
13,1
6,3
10,1
6,4
1,7
2,5
2,8
2,5
2,7
2,2
2,0
2,1
1,8
3,3
0,8
Japão
-0,3
-0,7
-0,8
-0,9
-0,2
0,0
-0,3
0,2
0,1
1,4
-1,4
México
16,6
9,5
6,4
5,0
4,5
4,7
4,0
3,6
4,0
5,1
5,3
Paraguai
6,8
9,0
7,3
10,5
14,2
4,3
6,8
9,6
8,1
10,2
2,6
Peru
3,5
3,8
2,0
0,2
2,3
3,7
1,6
2,0
1,8
5,8
2,9
Reino Unido
1,6
2,9
1,8
1,6
2,9
3,0
2,8
3,2
4,3
4,0
-0,6
Tailândia
0,3
1,6
1,6
0,7
1,8
2,8
4,5
4,6
2,2
5,5
-0,8
Equador
Indonésia Itália
Uruguai Venezuela
5,7
4,8
4,4
14,0
19,4
9,2
4,7
6,4
8,1
7,9
7,1
23,6
16,2
12,5
22,4
31,1
21,7
16,0
13,7
18,7
31,4
28,6
FONTE: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 10, dezembro 2013 | 16
PANORAMA ECONÔMICO – NOVEMBRO/2013 Carlos Ilton Cleto
COMÉRCIO INTERNACIONAL BALANÇA COMERCIAL MENSAL (NOVEMBRO/2013) – MDIC
Fato Em novembro, a Balança Comercial fechou com superávit de US$ 1,74 bilhão, resultado de exportações de US$ 20,86 bilhões e importações de US$ 19,12 bilhões. A corrente do comércio atingiu US$ 39,98 bilhões, no mês e US$ 442,76 bilhões no ano. O déficit comercial acumulado no ano, é de US$ 89 milhões. 23.046 25.000
19.749
20.632
16.827
21.626
21.227
21.425
18.833
22.822
20.199 17.499
20.000
20.862 19.122
15.551
15.000 10.000 5.000 0 -5.000
dez/12
-10.000
jan/13
fev/13
mar/13 Exportações
abr/13
mai/13
jun/13
Importações
jul/13
ago/13
set/13
out/13
nov/13
Saldo da BC em US$ milhões
Fonte: MDIC
Causa Utilizando o critério da média diária, com relação ao mesmo mês do ano anterior, as exportações apresentaram aumento de 1,9%, e as importações queda de 7,5%. Pelo mesmo critério, na comparação com outubro de 2013, houve avanço de 5,1% nas exportações e recuo de 4,6% nas importações. No acumulado no ano, as exportações tiveram redução de 1,1% sobre igual período de 2012, e as importações, na mesma comparação, cresceram 7,2%. Em novembro de 2013, na comparação com igual mês do ano anterior, as exportações de produtos básicos e manufaturados, cresceram 3,1% e 6,3%, respectivamente. A de semimanufaturados caiu 14,8%. Em termos de países, os cinco principais compradores foram: China, Estados Unidos, Argentina, Países Baixos e Panamá. Pelo mesmo critério de comparação, houve redução de 3,61% nas importações de bens de consumo e 42,1% em combustíveis e lubrificantes. Por outro lado, aumentaram as importações de bens de capital, 3,7 % e nas matérias-primas e intermediários, 4,6%. Os cinco principais fornecedores para o Brasil foram: China, Estados Unidos, Alemanha, Argentina e Coréia do Sul.
Consequências Tanto as exportações como das importações seguem apresentando resultados inferiores aos do ano anterior, apontado que os efeitos da crise financeira internacional e o desaquecimento da atividade econômica interna, principalmente no segmento industrial seguem apresentando seus efeitos.
ATIVIDADE PIB – INDICADORES DE VOLUME E VALORES CORRENTES (3° TRIMESTRE 2013) – IBGE
Fato O Produto Interno Bruto – PIB a preços de mercado caiu 0,5% no terceiro trimestre de 2013, frente ao segundo trimestre, chegando a R$ 1,21 trilhão. Com relação ao terceiro trimestre de 2012, houve crescimento de 2,2% e no acumulado dos últimos quatro trimestres, frente aos quatro trimestres imediatamente anteriores 2,3%.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 10, dezembro 2013 | 1
Fonte: IBGE – Índice Série encadeada do índice de volume trimestral com ajuste sazonal (Base: média 1995 = 100) (Número índice)
Causa Dentre os componentes da oferta, no terceiro trimestre, frente ao trimestre imediatamente anterior, a maior queda foi na Agropecuária, 3,5%. Já a Indústria e os Serviços, praticamente não apresentaram variação, com crescimento de 0,1% cada. Pelo lado da demanda, a maior queda foi na Formação Bruta de Capital Fixo, 2,2%, a Despesa de Consumo das Famílias, cresceu 1,0% e o da Administração Pública, 1,2%. No setor externo as Exportações de Bens e Serviços tiveram recuo de 1,4% e as Importações 0,1%. No confronto com o terceiro trimestre de 2012, os Serviços tiveram o melhor desempenho, 2,2%, com destaque para transporte, armazenagem e correio, 5,0% e serviços de informação, 4,6%. A Indústria cresceu 1,9%, influenciado pelo aumento todas as atividades que a compõem. Por outro lado Agropecuária registrou queda de 1,0%, com as maiores contribuições para a retração vindo da laranja, mandioca e café. Pelo lado da demanda, também na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, a Formação Bruta de Capital Fixo teve o maior crescimento 7,3%, justificada pela expansão da produção interna de bens de capital. A Despesa de Consumo das Famílias cresceu 2,3%, quadragésima variação positiva. A Despesa de Consumo da Administração Publica também cresceu 2,3%. Pela demanda externa, as Exportações de Bens e Serviços registraram avanço de 3,1%, e as Importações de 13,7%.
Consequências A variação do PIB aponta resultados inferiores ao do trimestre anterior. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior segue ainda fraca a recuperação. Para o próximo período a expectativa é de crescimento com taxa módica, sendo esperada maior aceleração no primeiro trimestre de 2014.
ATIVIDADE PESQUISA INDUSTRIAL MENSAL PRODUÇÃO FÍSICA – BRASIL (SETEMBRO/2013)
Fato Em setembro, a Produção Industrial avançou 0,7% frente a agosto. Na comparação com setembro de 2012, o crescimento foi de 2,0%. Considerando o acumulado em doze meses, houve aumento de 1,1%, e no acumulado do ano 1,6%.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 10, dezembro 2013 | 2
Produção Industrial BRASIL
150 140 130 120 110 100 90 80 jan
f ev 2007
mar
abr 2008
mai
jun
2009
jul 2010
ago
set 2011
out 2012
nov
dez 2013
Fonte: IBGE
Causa Frente ao mês imediatamente anterior, considerando a classificação por categorias de uso a expansão mais intensa foi na produção de bens de capital, 4,0%, seguido de bens de consumo durável 2,3%. Os e bens de intermediários não tiveram variação no mês e a produção de bens de consumo semiduráveis e não duráveis foi a única que apresentou queda, 1,4%. Na comparação com setembro de 2012, entre as categorias de uso, o maior avanço foi em bens de capital, 24,1%, nono resultado positivo consecutivo, influenciado por resultados positivos em todos os seus subsetores, com destaque para bens de capital para equipamentos de transporte. O segmento de bens de consumo registrou expansão de 1,5%, revertendo dois meses consecutivos de queda. A produção de bens intermediários teve variação positiva de 0,4%, após queda de 2,0% no mês anterior. O setor de bens de consumo semiduráveis e não duráveis recuou 1,6%, explicado em grande parte pela redução na produção de outros não duráveis. No resultado acumulado do ano, o maior dinamismo foi registrado em bens de capital, 14,6%, seguido por bens de consumo duráveis, 2,3% e bens intermediários, 0,2%. A produção de bens de consumo semi e não duráveis apresentou recuo de 0,2%.
Consequência A atividade industrial volta a apresentar crescimento, seguindo na trajetória de recuperação moderada. Para os próximos meses, decorrente de fatores sazonais, a Produção Industrial não deverá apresentar variações muito intensas.
ATIVIDADE PESQUISA INDUSTRIAL – REGIONAL – BRASIL (SETEMBRO/2013) – IBGE
Fato Entre agosto e setembro de 2012, a produção industrial cresceu em seis dos quatorze locais pesquisados e na comparação com setembro de 2012, oito das quatorze regiões pesquisadas registraram variação positiva. No Paraná a produção industrial apresentou recuo de 2,4%, frente ao mês anterior, eliminando parte do ganho de 5,4% registrado no acumulado entre julho e agosto. Na comparação com setembro de 2012, o crescimento foi de 11,3%.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 10, dezembro 2013 | 3
Produção Industrial BRASIL
150 140 130 120 110 100 90 80 jan
f ev
mar
2007
abr
mai
2008
jun
2009
jul
ago
2010
set 2011
out
nov
2012
dez 2013
Produção Industrial PARANÁ
200 180 160 140 120 100 80 jan
f ev
mar 2007
abr 2008
mai
jun 2009
jul
ago
2010
2011
set
out 2012
nov
dez
2013
Fonte: IBGE – Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: média de 2002 = 100)
Causa Na comparação com o mês anterior os locais que registraram avanços foram: Bahia, Rio de Janeiro, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, e Rio Grande do Sul. Por outro lado os recuos foram em Pernambuco, Paraná, Ceará, São Paulo, Amazonas, Região Nordeste, Santa Catarina e Pará. Na comparação com setembro de 2011, os destaques positivos foram: Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Ceará, Bahia e Rio de Janeiro. Os recuos ocorreram em Pernambuco, Pará, Amazonas, Região Nordeste, São Paulo e Minas Gerais. No Estado do Paraná, na comparação com o mesmo mês no ano anterior, ocorreu à sexta taxa positiva consecutiva, das quatorze atividades pesquisadas, dez registraram avanço. Os maiores impactos positivos vieram de veículos automotores, máquinas e equipamentos, e de outros produtos químicos. Em sentido oposto os setores de bebidas, e edição, impressão e reprodução de gravações, exerceram as influencias negativas mais importantes.
Consequência Apesar de ainda não demonstrar crescimento pujante a recuperação segue trajetória moderada, tanto no Paraná como nacionalmente. Para os próximos meses, por questões sazonais a atividade industrial deverá recuar.
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ATIVIDADE PESQUISA MENSAL DE EMPREGO (OUTUBRO/2013) – IBGE
Fato Em outubro, a taxa de desocupação foi de 5,2%, diminuindo 0,2 p.p. em relação ao mês anterior e 0,1 p.p. com relação a outubro de 2012. O rendimento médio real habitual da população ocupada foi calculado em R$ 1.917,30, diminuindo 0,1% frente a setembro e aumentando 1,8% no confronto com o mesmo mês do ano anterior. A massa de rendimento médio real habitual recebida pela população ocupada, em outubro foi estimada em R$ 45,1 bilhões, permanecendo estável frente ao mês anterior e crescendo 1,4% na comparação interanual. O contingente de pessoas ocupadas, 23,3 milhões, mantevese estável em ambas as comparações.
Fonte: IBGE
Causa Na análise de pessoas ocupadas, comparativamente a setembro de 2013, em relação aos principais Grupamentos de Atividade, registrou variação significativa apenas no grupamento do Comércio, 3,9%. Frente a outubro de 2012 foi registrada redução em Serviços domésticos, 8,4%. Ainda no que se refere aos Grupamentos de Atividade, com relação ao Rendimento médio real habitualmente recebido, no mês o crescimento mais intenso foi na Construção, 4,7%, em sentido inverso a maior queda foi em Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social, 2,3%. Na comparação anual o maior crescimento foi em Serviços domésticos, 8,1%, e o maior recuo ocorreu em Serviços prestados a empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira, 2,5%.
Consequência O desemprego segue queda, para os dois últimos meses do ano, por motivos sazonais, ocorrerão novos recuos na taxa de desocupação, tendo em vista o crescimento dos empregos temporários de final de ano.
ATIVIDADE PESQUISA INDUSTRIAL MENSAL DE EMPREGO E SALÁRIO – PIMES (SETEMBRO/2013) – IBGE
Fato A Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário do mês de setembro apresentou as seguintes informações: SET-13 / AGO-13
SET-13 /SET-12
Acumulado no Ano
Acumulado em 12 meses
Pessoal Ocupado Assalariado
-0,4%
-1,4
-0,9%
-1,0%
Nº. de Horas Pagas
-0,6%
-1,5%
-1,0%
-1,0%
Folha de Pagamento Real
-1,6%
2,5%
2,5%
3,8%
BRASIL
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 10, dezembro 2013 | 5
Pessoal ocupado assalariado 110,00 108,00 106,00 104,00 102,00 100,00 98,00 96,00 94,00 Jan
Fev
Mar 2007
Abr 2008
Mai
Jun
2009
Jul
Ago
2010
2011
Set
Out 2012
Nov
Dez
2013
Fonte: IBGE – Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: janeiro de 2001 = 100)
Causa Na comparação com igual mês do ano passado, o indicador de Pessoal Ocupado Assalariado, doze dos quatorze locais pesquisados apontaram taxas negativas. Os destaques negativos quanto a influencia na média global foram: Região Nordeste, São Paulo, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Por outro lado, Santa Catarina apontou a contribuições positiva mais significativa sobre o emprego industrial. Por ramo de atividade, quatorze dos dezoito segmentos reduziram o pessoal ocupado, as principais variações negativas foram em máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicação, produtos de metal, calçados e couro, produtos têxteis, máquinas e equipamentos, outros produtos da indústria de transformação, refino de petróleo e produção de álcool, madeira, e minerais não-metálicos. As contribuições positivas mais relevantes vieram de borracha e plástico, meios de transporte e produtos químicos. Quanto ao Número de Horas Pagas, também na comparação com o mesmo mês do ano anterior, dez dos quatorze locais pesquisados, tiveram variação negativa, sendo a principal influência negativa proveniente da região Nordeste seguido por, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco e Bahia. As principais contribuições positivas vieram de Santa Catarina e Região Norte e Centro-Oeste. No corte setorial, quatorze dos dezoito segmentos tiveram retração, as maiores quedas vieram de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicação, produtos têxteis, calçados e couro, produtos de metal, alimentos e bebidas, máquinas e equipamentos, e outros produtos da indústria de transformação. As contribuições positivas mais relevantes vieram de borracha e plástico, meios de transporte e produtos químicos. Comparativamente a setembro de 2012, a Folha de Pagamento Real, registrou crescimento em onze dos quatorze locais pesquisados, com destaques para São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Região Norte e CentroOeste, Minas Gerais, e Paraná. O principal impacto negativo foi proveniente de Pernambuco. Nacionalmente, treze dos dezoito setores investigados, registraram crescimento: alimentos e bebidas, borracha e plástico, máquinas e equipamentos, produtos químicos, metalurgia básica, indústrias extrativas, máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicação, minerais não metálicos, e produtos de metal, foram os destaques positivos. Os setores que apresentaram maior recuo foram: meios de transporte e metalurgia básica e refino de petróleo e produção de álcool.
Consequência A PIMES apresenta os efeitos do desaquecimento econômico, e para os próximos meses, por questões sazonais, deverá arrefecer ainda mais, devendo a retomada do crescimento ocorrer no início de 2014.
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ATIVIDADE SONDAGEM DA INDÚSTRIA (NOVEMBRO/2013) – FGV
Fato Na passagem de outubro para novembro, o Índice de Confiança da Indústria, avançou 1,2%, atingindo 99,0 pontos. Com relação ao mês anterior o Índice da Situação Atual, teve crescimento de 98,1 para 99,9 pontos, variando, portanto, 1,8%, após recuar por cinco meses consecutivos. O Índice de Expectativas aumentou 0,6% chegando a 98,1 pontos. A utilização da capacidade instalada cresceu 0,2 p.p. chegando a 84,3%. 120,0 115,0 110,0 105,0 100,0
Índice de Confiança
Índice da Situação Atual
nov/13
out/13
set/13
ago/13
jul/13
jun/13
mai/13
abr/13
mar/13
fev/13
jan/13
dez/12
nov/12
out/12
set/12
ago/12
jul/12
jun/12
mai/12
abr/12
mar/12
fev/12
jan/12
dez/11
nov/11
95,0
Índice de Expectativas
90,0 88,0
84,3
86,0
83,4
84,0
83,9
83,7
84,2
84,0
83,8
84,1
84,4
84,2
84,1
84,2
84,1
82,0 80,0
nov/13
out/13
set/13
ago/13
jul/13
jun/13
mai/13
abr/13
mar/13
fev/13
jan/13
dez/12
nov/12
out/12
set/12
ago/12
jul/12
jun/12
mai/12
abr/12
mar/12
fev/12
jan/12
dez/11
nov/11
78,0
Ní vel de Utilização da Capacidade Instalada - NUCI
Fonte: FGV
Causa No índice pertinente a situação atual – ISA, a percepção positiva com relação ao nível de demanda, cresceu 0,6 p.p., atingindo 13,9% e as empresas que consideram ao nível de demanda como fraco recuou 3,0 p.p., chegando a 14,9%. No que tange ao Índice das Expectativas – IE, o percentual de empresas que preveem ampliação no total de pessoal ocupado nos três meses seguintes, cresceu 5,8 p.p., atingindo 20,6%, e a das que pretendem diminuí-lo aumentou em menor escala 3,1, p.p., alcançando 13,5%.
Consequências O ICI e o NUCI confirmam arrefecimento na atividade industrial. Para os próximos meses, por fatores sazonais, as quedas deverão se repetir devendo a recuperação retomar intensidade no início de 2014.
ATIVIDADE SONDAGEM DE SERVIÇOS (NOVEMBRO/2013) – FGV
Fato O Índice de Confiança de Serviços – ICS recuou 0,2% entre outubro e novembro, passando de 116,1 para 115,9 pontos, após a terceira redução consecutiva. O Índice da Situação Atual – ISA avançou 1,2%, chegando a 99,2 pontos, por outro lado, o Índice de Expectativas - IE recuou 1,3% atingindo 132,5 pontos.
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160,0 140,0 120,0 100,0 80,0 nov/13
out/13
set/13
ago/13
jul/13
jun/13
Índice da Situação Atual
mai/13
abr/13
mar/13
fev/13
jan/13
dez/12
nov/12
out/12
set/12
ago/12
jul/12
jun/12
mai/12
abr/12
mar/12
fev/12
jan/12
dez/11
nov/11
Índice de Confiança
Índice de Expectativas
Fonte: FGV
Causa No ISA, o indicador que avalia o nível da demanda atual foi a que mais contribuiu para o avanço, com 12,3% das empresas avaliando a demanda atual como boa frente a 11,9% em outubro. A parcela das empresas que a consideram como ruim reduziu-se de 23,8 para 21,3%. Nas expectativas, houve diminuição de 2,3 p.p. no percentual das empresas que preveem maior demanda, chegando a 40,3% de respostas e redução de 1,7 p.p., nas que esperam menor demanda, fechando com 7,6%.
Consequência O resultado aponta desconfiança do setor ante o lento ritmo de recuperação da atividade econômica. Para os primeiros meses de 2014 a expectativa é de que a recuperação venha a ser mais intensa.
ATIVIDADE ICC – ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR (NOVEMBRO/2013) – FGV
Fato Entre os meses de outubro e novembro, o ICC avançou 1,0%, passando de 111,7 para 112,8 pontos. O índice da Situação Atual variou 0,2%, passando de 120,6 para 120,8 pontos. O Índice das Expectativas ficou 1,4% maior, atingindo 109,0 pontos. 160,0 150,0 140,0 130,0 120,0 110,0 100,0 90,0
nov/13
out/13
set/13
ago/13
jul/13
jun/13
mai/13
abr/13
mar/13
fev/13
Índice da Situação Atual
jan/13
dez/12
nov/12
out/12
set/12
ago/12
jul/12
jun/12
mai/12
abr/12
mar/12
fev/12
jan/12
dez/11
nov/11
Índice de Confiança
Índice de Expectativas
Fonte: FGV
Causa Com referência a situação presente, a proporção de consumidores que avaliam a situação econômica local como boa, cresceu 0,4 p.p., e a dos que a consideram ruim, diminuiu 0,2 p.p., atingindo os percentuais de 16,6% e 35,0%, respectivamente. No que tange ao futuro, houve aumento de 1,7 p.p. na proporção de informantes que projetam melhora nos próximos seis meses, chegando a 38,9%. A parcela dos que projetam piora manteve-se em 4,3%.
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Consequência No próximo mês, decorrente das contratações de final de ano do comércio e do pagamento do décimo terceiro salário, o índice deve crescer tanto na avaliação da situação presente, como na expectativa com relação ao futuro.
ATIVIDADE ICOM – SONDAGEM DO COMÉRCIO (NOVEMBRO/2013) – FGV
Fato O Índice de Confiança do Comércio – ICom recuou 5,2% na comparação entre a média do trimestre encerrado em novembro, com o mesmo período do ano anterior, passando de 132,8 para 125,9 pontos, entre outubro e novembro. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o Índice a Situação Atual – ISA caiu 9,8% atingindo 98,5 pontos, e o Índice de Expectativas – IE diminuiu 2,1%, chegando a 153,2 pontos. Os resultados do ICom e do ISA pioraram com relação a outubro e o do IE melhorou. 170,0 150,0 130,0 110,0 90,0
nov/13
out/13
set/13
ago/13
jul/13
jun/13
mai/13
abr/13
mar/13
fev/13
Í ndice da Situação Atual
jan/13
dez/12
nov/12
out/12
set/12
ago/12
jul/12
jun/12
mai/12
abr/12
mar/12
fev/12
jan/12
dez/11
nov/11
Í ndice de Confiança
Í ndice de Expectativas
Fonte: FGV Trimestre
Causa Considerando a comparação interanual, no ISA, o indicador que avalia o nível da demanda atual foi a que mais contribuiu para o recuo, com 17,7% das empresas avaliando a demanda atual como forte frente a 24,8% em 2012. A parcela das empresas que a consideram como fraca avançou de 15,6% para 19,2%. Nas expectativas, houve diminuição de 2,4 p.p. no percentual das empresas que prevêem melhora na situação dos negócios, chegando a 56,7% de respostas e crescimento de 1,0 p.p., nas que esperam piora, fechando com 5,0%.
Consequência O índice apresentou piora, demonstrando pessimismo como relação ao ritmo de recuperação da atividade econômica. Para os próximos períodos a expectativa é de recuperação.
ATIVIDADE LEVANTAMENTO SISTEMÁTICO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA (OUTUBRO/2013) – IBGE PREVISÃO DA SAFRA DE GRÃOS
Fato Em outubro, a estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas, estimou uma produção de 186,8 milhões de toneladas, 15,4% superior à safra de 2012 e 0,1%, abaixo da previsão de setembro. A área a ser colhida, 52,7 milhões de hectares, está 8,0% acima da registrada no ano passado. O primeiro prognóstico da safra para 2014 aponta queda de 1,4%, frente à produção do ano anterior.
Causa Com relação à produção de 2012, as três principais culturas, arroz, milho e soja, que juntos representam 93% do total da produção nacional, tiveram variações de 2,7% para o arroz, 12,9% para o milho e 23,8% para a soja. O levantamento sistemático da produção agrícola registrou variação positiva para quinze dos vinte e seis produtos analisados: amendoim em casca 1ª safra, arroz em casca, batata-inglesa 1ª e 2ª safras, cacau em amêndoa, cana-deaçúcar, cevada em grão, feijão em grão 2ª e 3ª safras, milho em grão 1ª e 2ª safras, soja em grão, sorgo em grão, trigo em grão e triticale em grão. Em sentido contrário, deverão apresentar redução na quantidade produzida: algodão herbáceo Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 10, dezembro 2013 | 9
em caroço, amendoim em casca 2ª safra, aveia em grão, batata-inglesa 3ª safra, café em grão – arábica, café em grão – canephora, cebola, feijão em grão 1ª safra, laranja, mamona em baga, e mandioca. Regionalmente, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas está assim distribuída: Sul, 72,1 milhões de toneladas, equivalente a 38,6% da produção nacional, Centro-Oeste, 78,4 milhões, 42,0% da produção nacional, Sudeste, 19,6 milhões, 10,5%, Nordeste, 12,1 milhões, 6,5%, e Norte, 4,6 milhões, 2,4%. Em 2013, Mato Grosso lidera como maior produtor nacional de grãos, com participação de 24,6%, seguido pelo Paraná com participação de 19,4%.
Consequência Ao longo do ano o prognóstico das áreas plantadas vem apresentando recuperação e deverá surpreender positivamente. Para 2014 o prognóstico aponta para 184,2 milhões de toneladas.
ATIVIDADE PESQUISA MENSAL DO COMÉRCIO (SETEMBRO/2013) – IBGE
Fato No mês de setembro, o volume de vendas do comércio varejista, com ajuste sazonal, cresceu 0,5% em relação a agosto. Nesta análise a receita nominal aumentou 0,8%. Nas demais comparações, sem ajustamento, as taxas para o volume de vendas foram de 4,1% sobre setembro de 2012, 3,9% no acumulado do ano e de 4,8% no acumulado dos últimos doze meses. A receita nominal obteve taxas de 10,6% com relação à igual mês de 2012, 11,7% no acumulado no ano e 12,0% no acumulado em doze meses. Considerando o comércio varejista ampliado as variações no volume de vendas foram: negativos 0,7% frente ao mês anterior, positivos 7,5% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, 3,6% no acumulado em 2013 e 4,9% no acumulado em doze meses. A receita nominal manteve-se estável relativamente a agosto de 2013, e cresceu 12,7% frente a setembro de 2012, 8,7% no acumulado no ano e 9,2% em doze meses. 120 110 100 90 80 70 60 50
jan 2010
fev
mar 2007
abr
mai 2008
jun
jul 2009
ago 2011
set
out 2012
nov
dez 2013
Fonte: IBGE Índices de volume e de receita nominal de vendas no comércio varejista por tipos de índice (2003 = 100)
Causa No confronto com agosto de 2013, sete das dez atividades tiveram variações positivas no volume de vendas, conforme segue: Outros artigos de uso pessoal e doméstico, 2,4%, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, 1,3%, Livros, jornais, revistas e papelaria, 0,9%, Material de Construção, 0,8%, Combustíveis e lubrificantes, 0,8%, e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, 0,6%. Tecidos, vestuário e calçados, não apresentou variação. Os resultados negativos ocorreram em Moveis e eletrodomésticos, 0,2%, Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, 0,7% e em Veículos, motos, partes e peças, 5,1%. Frente ao mesmo mês do ano todas as atividades do varejo tiveram avanço: Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, 16,5%, Outros artigos de uso pessoal e doméstico, 14,8%, Veículos e motos, partes e peças, 13,9%, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, 11,9%, Material de construção, 10,1%, Móveis e eletrodomésticos, 7,6%, Combustíveis e lubrificantes, 4,2%, Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, 0,7%, Tecidos, vestuário e calçados, 0,4%, e Livros, jornais, revistas e papelaria, 0,3%.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 10, dezembro 2013 | 10
Consequência O Comércio seguir apontando resultados positivos na comparação interanual, reflexo principalmente do aumento do poder de compra da população, decorrente do aumento da massa salarial real efetiva, e da manutenção do crédito em patamar elevado. Para os próximos meses do ano a expectativa é de crescimento mais acelerado, como consequência das festas de final de ano, e do dia das crianças em outubro.
INFLAÇÃO IGP-10 (NOVEMBRO/2013) – FGV
Fato O IGP-10 registrou variação 0,44% em novembro, diminuindo 0,67 p.p. com relação a outubro. No acumulado em doze meses à variação é de 5,59%, e no ano 4,93%. 2,0% 1,59%
1,5%
1,11%
1,01%
1,0%
0,72%
0,63%
0,5%
0,15%
0,0% 0,04%
-0,09%
-0,28%
nov/13
out/13
set/13
ago/13
jul/13
jun/13
mai/13
abr/13
mar/13
fev/13
jan/13
dez/12
nov/12
out/12
set/12
ago/12
jul/12
jun/12
mai/12
abr/12
mar/12
fev/12
jan/12
dez/11
nov/11
-0,5%
Fonte: FGV
Causa No mês de novembro, dentre os componentes do IGP, o IPA, diminuiu 1,08 p.p., apresentando variação de 0,40%. Neste, a maior desaceleração foi proveniente das Matérias-Primas Brutas, com variação de 1,32%, 1,49 p.p. menor do que a variação de outubro, com destaque para soja e minério de ferro. Os Bens Intermediários tiveram variação tiveram variação 1,19 p.p. menor do que no mês anterior, chegando a negativos 0,07%, com forte contribuição de materiais e componentes para a manufatura. Os Bens Finais tiveram redução de 0,63 p.p., com destaque para alimentos processados. O IPC teve avanço de 0,28 p.p., com o grupo Alimentação sendo o principal responsável pela aceleração no índice, neste grupo sobressaíram: hortaliças e legumes. Os grupos Habitação, Educação, Leitura e Recreação, Despesas Pessoais, Saúde e Cuidados Pessoais e Comunicação, também apresentaram maior variação nos preços. O INCC teve desaceleração de 0,12 p.p., com menor variação em Materiais, Equipamentos, e Serviços, 0,41 p.p. e aceleração em Mão de Obra, 0,14 p.p.
Consequência Após dois meses consecutivos de aquecimento, o IGP-10 registrou variação menor no mês. A trajetória recente leva a crer que a inflação deve seguir trajetória mais comportada nos próximos meses.
INFLAÇÃO IGP-M (NOVEMBRO/2013) – FGV
Fato O IGP-M de novembro registrou variação de 0,29%, 0,57 p.p. abaixo da variação de outubro. Em doze meses o acumulado é de 5,60%, e no ano, 4,88%.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 10, dezembro 2013 | 11
Causa Dos índices que compõe o IGP-M. O IPA apresentou desaceleração de, 0,92 p.p., com variação de 0,17%. Neste componente os grupos tiveram o seguinte comportamento Bens Finais, com retração de 0,74 p.p. com decréscimo no subgrupo alimentos processados. Os Bens Intermediários registraram recuo de 0,76 p.p., principalmente em decorrência de materiais e componentes para a manufatura. As Matérias-Primas Brutas apresentaram variação 1,35 p.p. menor do que no mês anterior, em decorrência da desaceleração em soja, milho e pedra britada. O IPC acelerou-se 0,22 p.p., atingindo 0,65%, com destaque para Alimentação, no qual chamaram a atenção, hortaliças e legumes, e frutas. Também tiveram maior variação: Habitação, Transportes, Despesas Diversas, Comunicação e Saúde e Cuidados Pessoais. Na composição do INCC, que registrou variação 0,06 p.p. menor, houve recuo em Materiais, Equipamentos e Serviços, 0,38 p.p., e avanço em Mão de Obra 0,25 p.p., atingindo variação de 0,29% e 0,25%, respectivamente.
1,60 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00 -0,20 -0,40
1,50
1,43 1,02 0,68 0,50
0,29
0,15
nov/13
out/13
set/13
ago/13
jul/13
jun/13
abr/13
mar/13
fev/13
jan/13
dez/12
nov/12
out/12
set/12
ago/12
jul/12
jun/12
mai/12
mai/13
0,00
-0,03
abr/12
mar/12
fev/12
jan/12
nov/11
-0,06
dez/11
IGP-M
Fonte: FGV
Consequência Após o aquecimento de setembro a inflação apresentou recuo pelo segundo mês consecutivo e para os próximos períodos, dado a demora para retomada da atividade econômica de forma mais intensa, não são esperados aumentos mais contundentes.
INFLAÇÃO IGP-DI (OUTUBRO/2013) – FGV
Fato O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou variação de 0,63% em outubro, desacelerando 0,73 p.p. ante a inflação registrada em setembro, porém permanecendo em patamar ainda elevado, 5,46% em doze meses, e 4,51% no ano.
Causa Em outubro, o IPA apresentou variação de 0,71%, reduzindo 1,19 p.p. frente ao mês anterior em decorrência do recuo em Bens Intermediários, 1,90 p.p. e em Matérias Primas Brutas, 1,86 p.p., com destaque no primeiro para redução no subgrupo materiais e componentes para a manufatura e no segundo por reduções em soja, aves e milho. Nos Bens Finais houve aceleração de 0,08 p.p., causado pela maior variação de preços nos alimentos in natura. O IPC avançou 0,25 p.p., influenciado pela maior variação em Alimentação, com destaque para, hortaliças e legumes. Também tiveram variações maiores, Educação, Leitura e Recreação, Saúde e Cuidados Pessoais, Habitação, Comunicação e Despesas Diversas. O INCC teve recuo de 0,17 p.p., com retrações em Materiais, Equipamentos, Serviços, e estabilidade em Mão de Obra.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 10, dezembro 2013 | 12
2,0% 1,52%
1,5%
1,36%
1,02% 1,0% 0,76%
0,66% 0,5% 0,0% -0,16% -0,31%
-0,06%
-0,5%
out/13
set/13
ago/13
jul/13
jun/13
mai/13
abr/13
mar/13
fev/13
jan/13
dez/12
nov/12
out/12
set/12
ago/12
jul/12
jun/12
mai/12
abr/12
mar/12
fev/12
jan/12
dez/11
nov/11
out/11
Fonte: FGV
Consequência Apesar de ainda se encontrar em patamar elevado, este índice apresentou forte recuo em outubro. Como as Matérias Primas Brutas apontaram a maior queda, existe a expectativa de um arrefecimento maior nos próximos períodos.
INFLAÇÃO IPCA (OUTUBRO/2013) – IBGE
Fato O IPCA variou 0,57% em outubro, 0,22 p.p. acima do registrado em setembro, no acumulado em doze meses o índice chegou a 5,84%, reduzindo 0,02 p.p., frente ao registrado nos doze meses imediatamente anteriores, e no acumulado do ano a inflação está em 4,38%, mesma variação do período em 2012. Em Curitiba, a variação foi de 0,63%, 0,40 p.p. acima da de setembro, acumulando alta de 4,25% no ano e 6,26% em doze meses.
Causa O grupo Alimentação e Bebidas teve aquecimento de 0,89p.p. frente ao mês anterior, chegando a 1,03%, contribuindo, com 0,25 p.p. na composição do índice. Os itens que mais influenciaram esta aceleração foram: carnes e tomate. Nos produtos não alimentícios, os que apresentaram maior destaque de aceleração foram os grupos: Vestuário, Artigos de Residência, e Despesas Pessoais. 8,00
1,00
7,00
0,90 0,80
6,00 0,70 5,00
0,60
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0,50
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out/13
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dez/12
nov /12
out/12
set/12
ago/12
jul/12
jun/12
mai/12
abr/12
mar/12
fev/12
jan/12
dez/11
nov /11
out/11
IPCA acumulado em 12 meses
IPCA variação mensal
Fonte: IBGE
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 10, dezembro 2013 | 13
Consequência Apesar de ações como a elevação da taxa básica de juros, o IPCA segue pelo terceiro mês consecutivo de aceleração, podendo implicar uma condução mais austera da Política Econômica.
INFLAÇÃO IPCA - 15 (NOVEMBRO/2013) – IBGE
Fato O IPCA – 15 registrou variação de 0,57% em novembro, 0,09 p.p. acima do registrado em outubro. Nos últimos doze meses o acumulado é de 5,78%, e no ano, 5,06%. Em Curitiba a variação foi de 0,71%, 0,50 p.p., acima da de outubro, acumulando 4,82 % no ano e 6,01% em doze meses.
Causa No mês o principal motivador para o avanço veio do grupo Alimentação e Bebidas, com variação 0,14 p.p. maior do que no mês anterior, chegando a 0,84%. Contribuíram para este fato carne, refeição consumida em restaurante, tomate, macarrão, frango em pedaços e pão francês. Também tiveram maior variação no mês, Vestuário, Transportes, Saúde e Cuidados Pessoais, Despesas Pessoais, Educação e Comunicação.
Consequência Os índices inflacionários continuam apresentando aquecimento, principalmente como consequência da variação dos preços dos alimentos. Para os próximos períodos a trajetória ascendente deverá se manter.
INFLAÇÃO CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL (OUTUBRO/2013) – IBGE – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
Fato O Índice Nacional da Construção Civil variou 0,44% em outubro, 0,10 p.p. acima da variação de setembro, e 0,10 p.p. maior do que a de outubro de 2012. Em doze meses, o acumulado é de negativos 0,12%, e no ano, negativos 0,77%. O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 845,31, em setembro, para R$ 849,07 em outubro, sendo R$ 468,27 relativos aos materiais e R$ 380,80 à mão de obra. No Paraná, as variações foram de negativos 0,02% no mês, negativos 0,38% no ano, e negativos 0,21% em doze meses, o custo médio da construção, no Estado, é de R$ 893,67. 10 8 6 4 2 0 -2 -4 -6 -8
jan
fev
m ar
abr
2008
m ai
2009
jun
2010
jul
ago
2011
set
2012
out
nov
dez
2013
Fonte: IBGE e CAIXA
Causa Na composição do índice a parcela dos materiais variou 0,54%, 0,05 p.p. abaixo do mês anterior e a componente mão de obra, 0,33%, caindo 0,15 p.p. em relação a setembro. Nos últimos doze meses, os acumulados foram: 3,78% para materiais e negativos 4,53% para mão de obra, e no ano, os materiais subiram, 3,19%, enquanto que a mão de obra diminuiu 5,24%. No mês as variações regionais foram: 0,54% na Região Nordeste, 0,92% na Região Norte, 1,54% no Centro-Oeste, 0,09% no Sudeste e 0,17% no Sul. Ainda na verificação regional, os acumulados em doze meses, exceto na Região Sul foram todos negativos: Nordeste, 0,60%, Norte, 0,51%, Centro-Oeste, 0,54%, e Sudeste, 0,17%. O Sul apresentou acréscimo de 0,95%.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 10, dezembro 2013 | 14
Consequência O resultado no mês foi influenciado pela pressão exercida pelo reajuste salarial do acordo coletivo, no Estado do Mato Grosso, que teve alta de 4,72%. Os resultados negativos refletem as medidas de “desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil prevista na lei 12.844, sancionada em 19 de julho de 2013”.
INFLAÇÃO IPP – ÍNDICES DE PREÇO AO PRODUTOR (OUTUBRO/2013) – IBGE
Fato O IPP apresentou variação de negativos 0,37% em outubro, ficando, portanto 0,94 p.p. inferior à variação do mês anterior e 0,60 p.p. menor do que a do mesmo mês do ano anterior. No acumulado em doze meses à variação foi de 5,18%, e no ano 4,47%.
Causa No mês, nove das vinte e três atividades apresentaram alta nos preços. Os setores que mais influenciaram o recuo foram: outros produtos químicos, alimentos, bebidas e metalurgia. No acumulado no ano, sobressaíram-se as variações positivas em alimentos, metalurgia, refino de petróleo e produtos de álcool e outros produtos químicos.
Consequência O recuo nos índices do atacado aponta que a aceleração dos preços puxada principalmente por commodities e por alimentos in natura esteja perdendo a intensidade.
OPERAÇÕES DE CRÉDITO NOTA À IMPRENSA (OUTUBRO/2013) - BACEN
Fato O total do estoque das operações de crédito do sistema financeiro atingiu R$ 2.610 bilhões em outubro, com crescimento de 0,5% no mês e 14,7% em doze meses, atingindo 55,4% na relação com o PIB, 0,1 p.p. abaixo do mês anterior, e 3,0 p.p. acima de outubro de 2012. As taxas médias de juros novamente atingiram 19,8%.
Causa Os empréstimos contratados com recursos livres, que correspondem a 56,2% do total do sistema financeiro, atingiram R$ 1.467 bilhões, crescendo 0,2% no mês e 8,0% em doze meses. Os empréstimos realizados às pessoas físicas aumentaram 0,6% no mês, atingindo R$ 735 bilhões, impulsionados pela demanda por crédito pessoal e cartão de crédito a vista. Nos empréstimos realizados às pessoas jurídicas, houve recuo de 0,3% no mês, chegando a R$ 732 bilhões. No crédito direcionado, houve aumento de 0,9% no mês e 24,6% em doze meses, totalizando R$ 1.143 bilhões. O resultado foi determinado basicamente pelo aumento de 2,1% nos financiamentos a pessoas físicas e 0,1% nas operações a pessoas jurídicas. As taxas médias de juros avançaram 0,4 p.p. no mês e 0,8 p.p. em doze meses, atingindo 19,8%. O custo médio dos empréstimos para pessoas físicas cresceu 0,6 p.p. no mês, atingindo 26,1% a.a. Para as empresas, os encargos médios aumentaram 0,1 p.p., no mês, situando-se em 14,8% a.a. A taxa de inadimplência da carteira de crédito referencial diminuiu 0,1 p.p., no mês e 0,7 p.p. em doze meses, alcançando 3,2%, sendo 4,6% para pessoas físicas, menor patamar da série histórica iniciada em março de 2011 e 2,0% para pessoas jurídicas.
Consequência A expectativa para os dois últimos meses do ano é de continuidade na expansão do crédito, porém com intensidade moderada, consequência do comprometimento orçamentário das famílias e do gradual ritmo de recuperação da atividade econômica.
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SETOR EXTERNO NOTA À IMPRENSA (OUTUBRO/2013) – BACEN
Fato Em outubro, o Balanço de Pagamentos registrou déficit de US$ 4,5 bilhões. As reservas internacionais no conceito de liquidez aumentaram US$ 851 milhões, totalizando US$ 376,9 bilhões e a dívida externa somou US$ 311 bilhões com acréscimo de US$ 1,9 bilhão em relação à posição de setembro.
Causa No que tange ao Balanço de Pagamentos, o saldo da conta de transações correntes foi negativo em US$ 7,1 bilhões, acumulando déficit de US$ 82,2 bilhões nos últimos doze meses. A conta de serviços apresentou déficit de US$ 4,9 bilhões. A conta capital e financeira registrou entrada líquida de US$ 2,5 bilhões, destacando-se no mês, os ingressos líquidos em investimentos estrangeiros diretos, US$ 5,5 bilhões. A movimentação das reservas, durante o mês foi positivamente afetada por receitas de remuneração de reservas, de US$ 269 milhões, e por variações por preços US$ 461 milhões, por outro lado, as variações por paridades reduziram o estoque em US$ 125 milhões. Em outubro, a dívida externa de médio e longo prazo aumentou US$ 1,9 bilhão, atingindo US$ 279,1 bilhões e a de curto prazo manteve-se em US$ 31,9 bilhões.
Consequência Os indicadores externos da economia brasileira, principalmente em decorrência da crise financeira internacional, já não apresentam resultados tão bons como em anos anteriores, sendo o aspecto mais preocupante o excessivo e repetido déficit em Transações Correntes.
POLÍTICA FISCAL NOTA À IMPRENSA (OUTUBRO/2013) – BACEN
Fato Em outubro, o setor público não financeiro registrou superávit de R$ 6,2 bilhões. No acumulado em doze meses o superávit é de R$ 67,9 bilhões (1,44% do PIB). O resultado nominal teve déficit de R$ 11,5 bilhões, acumulando negativos R$ 162,5 bilhões (3,45% do PIB), em doze meses. A dívida líquida do setor público alcançou R$ 1.655 bilhões (35,1% do PIB). O montante dos juros apropriados atingiu R$ 17,7 bilhões, no mês, e R$ 230,6 bilhões no acumulado em doze meses (4,89% do PIB).
Causa Na composição do superávit primário no mês, o Governo Central apresentou resultado positivo de R$ 5,3 bilhões, o dos governos regionais R$ 694 milhões e as empresas estatais R$ 238 milhões. Com relação aos juros apropriados em outubro, houve aumento de R$ 3,9 bilhões contribuindo para este aumento o maior número de dias úteis em outubro, e o resultado menos favorável das operações de swap cambial. No ano o déficit nominal alcançou R$ 143,8 bilhões, elevando-se R$ 53,6 bilhões em relação ao mesmo período de 2012. Com relação à Dívida Líquida do Setor Público como percentual do PIB, houve aumento de 0,1 p.p., na comparação com o mês anterior. No ano, esta relação teve queda de 0,1 p.p. Contribuíram para a queda, o efeito do crescimento do PIB corrente, a desvalorização cambial e o superávit primário, valores parcialmente compensados pelos juros nominais apropriados.
Consequência Para os próximos períodos, tendo em vista a menor austeridade fiscal que vem sendo empregada pelo governo, somada às elevações da taxa SELIC, irão trazer resultados menos positivos para o setor público.
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