EDITORIAL
O Curso de Economia FAE Centro Universitário tem o privilégio de disponibilizar a edição de novembro de 2014 do periódico eletrônico mensal Vitrine da Conjuntura. Esta edição apresenta quatro artigos, que tratam de temas relacionados à economia nacional, e as seções fixas do Panorama Econômico e dos Indicadores. A primeira abordagem enfoca os cenários econômicos brasileiros, delineados a partir do desfecho da acirrada disputa eleitoral para a Presidência da República em 2014. A segunda incursão abarca o peso das linhas de financiamento oficiais subsidiadas como fonte de crédito às empresas. O terceiro texto traz à reflexão o rombo da previdência brasileira e as respectivas alternativas de cobertura. A quarta contribuição abrange o desaquecimento do consumo e do mercado de trabalho no País. A revista permanece no aguardo de textos de docentes e discentes de graduação e pós-graduação da FAE, de ex-alunos da instituição, de pesquisadores de outras entidades de educação de terceiro grau, de especialistas do setor público, de representantes do movimento sindical e de membros de instâncias empresariais e não governamentais, dentre outros agentes, na perspectiva de aprofundamento dos debates de assuntos ligados à economia mundial, brasileira e regional. Excelente Leitura. Gilmar Mendes Lourenço Editor.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 9, novembro 2014
EQUIPE TÉCNICA
Carlos Ilton Cleto Economista, doutor em Engenharia da Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina e professor da FAE.
Gilmar Mendes Lourenço Economista, mestre em Gestão de Negócios pela Universidade Federal de Santa Catarina, professor da FAE, eleito “O Economista Paranaense Acadêmico do Ano de 2011”, pelo Corecon/PR, e vencedor dos Prêmios “Imprensa e Quality TV & Jornais”, em 2011, 2012 e 2013, na categoria gestor de empresa pública, oferecidos pelo grupo Quality TV & Jornais.
Heloísa de Puppi e Silva Economista, doutoranda em Tecnologia e Desenvolvimento pela Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR), Mestre em Organizações e Desenvolvimento pela FAE e professora da FAE.
Editoração Eliel Fortes Barbosa Licenciado em Letras Português-Inglês pela Universidade Tuiuti do Paraná, com especialização Lato sensu em Leitura e Produção de Textos, Docência Universitária e Docência em EaD pela FAE Centro Universitário.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 9, novembro 2014
A ECONOMIA BRASILEIRA DEPOIS DAS ELEIÇÕES Gilmar Mendes Lourenço
querendo mudanças, muitos dos que escolheram Dilma O mais acirrado embate eleitoral para a Presidência da República ocorrido desde a redemocratização brasileira
o fizeram por receio da ocorrência de descontinuidade dos programas sociais.
de 1985, em ambiente de cotejos de diagnósticos e
Logo, o desmanche da fragmentação, imposta pelos
propostas, radicalizações de posições, contrainformações
ditames das circunstâncias eleitorais, requer a preparação
e sectarismos, evidenciado por resultados finais consi-
e cumprimento de uma agenda de reconstrução da
deravelmente estreitos, apequenou, no caso da reeleição
capacidade de articulação política, administrativa e ge-
de Dilma Rousseff, o conteúdo da reconhecida carta
rencial do governo, direcionada ao conjunto da sociedade
branca representada pelo estoque de capital político
e pautada por anseios e interesses de reconciliação.
conferido a qualquer agente social quando conduzido ao cargo de mandatário do País.
Isto porque, por intermédio do episódio da votação, o povo manifestou, de forma intransigente, à aliança
Na verdade, os números finais das urnas denotam
hegemônica de poder, o pleito de prosseguimento dos
profunda heterogeneidade social e regional da nação. A
programas de transferência de renda, focados nos mais
presidente obteve larga vantagem entre os extratos mais
necessitados, não mais exclusivamente amparados em
pobres da população, concentrados no Norte, exceto
bênçãos orçamentárias, mas ditados por alterações no
Acre, Roraima e Rondônia, e Nordeste. Enquanto isso, o
arcabouço da política econômica, voltadas à recuperação
candidato das oposições, Aécio Neves, conquistou
da força de crescimento baseada na impulsão do
expressiva maioria entre as faixas médias e altas da
investimento e viabilizada pela formulação e ativação de
pirâmide de rendimentos, espalhadas pelo Sul, Sudeste
canais contemporâneos de conversação entre executivo,
(fora Minas Gerais e Rio de Janeiro) e Centro-Oeste.
atores produtivos e integrantes da classe política.
No entanto, é imprescindível rechaçar, de pronto, a
A propósito desse último ponto, a reforma política,
ideia traduzida na confecção de um mapa eleitoral de
elencada retoricamente como prioritária durante o ciclo
País fracionado, entre as cores verde (ricos) e vermelha
eleitoral, torna-se essencial, especialmente em um
(pobres), apresentada na propaganda do Partido dos
estágio de chances de multiplicação de contrapontos e
Trabalhadores (PT) e confirmada na inadequada
conflitos, derivado da formação de uma retaguarda
expressão “informados versus desinformados”, em-
pouco límpida no Congresso Nacional, marcada por um
pregada pelo ex-presidente da República, Fernando
quadro partidário pulverizado em 28 siglas repre-
Henrique Cardoso (FHC). Até porque, como não poderia
sentadas, e do clamor das instâncias subnacionais por
deixar de ser, nem os ricos representam um mercado
uma reforma tributária e um novo modelo federativo
cativo da frente de oposições – afinal um razoável
que redefinam receitas e encargos entre União, estados
pedaço da classe média do Sul e do Sudeste votou no PT
e municípios e prescrevam a renegociação dos passivos.
–, nem a suposta ignorância seria suficiente para o erguimento e sustentação da candidatura oficial.
Mesmo querendo mudanças, muitos dos que escolheram Dilma o fizeram por receio da ocorrência de descontinuidade dos programas sociais
É necessário assinalar também que os instrumentos balizadores das iniciativas públicas dirigidas à atenuação e eliminação da desigualdade de renda e inclusão social, acomodadas na Carta Constitucional de 1988 e reforçadas pela estabilização macroeconômica da segunda metade da década de 1990, carecem de revisões e aperfeiçoamentos, por conta do enorme grau
Ademais, pesquisas do Datafolha, realizadas no
de interferência política. Em não poucos casos, a velha
transcorrer do processo eleitoral, revelaram que, de
prática coronelista de domínio da intermediação dos
um lado, mais de 70% das pessoas que votariam em
recursos canalizados para as “frentes de trabalho”
Aécio pertenciam à faixa de rendimentos mensais
apenas deu lugar ao rigoroso controle do Cadastro Único
inferiores a três salários mínimos e, de outro, mesmo
para Programas Sociais, junto às prefeituras municipais.
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O olhar mais atento e a deflagração de ações
Nessa perspectiva, a bússola econômica do mandato
consistentes para a correção das incontáveis anomalias
presidencial 2015-2018 deverá, em curto prazo, e sem
macroeconômicas acumuladas desde 2008 tornam-se
improvisações, orientar a busca de eliminação das tensões
fundamentais para o resgate da confiança dos agentes na
inflacionárias produzidas pela depreciação do real e pela
condução dos rumos do País e, por extensão, do horizonte
correção dos preços e tarifas controladas pelo governo, o
temporal de previsibilidade às escolhas estratégicas das
que imporá o tratamento adequado das variáveis de
empresas e ao desenho das intenções de compra dos
estabilização, com a perseguição da recuperação do
consumidores. É crucial ter em mente que Dilma não
equilíbrio fiscal e financeiro do setor público, ingrediente
venceu as eleições por causa da economia, conforme
chave para a constituição de uma tendência descendente
contido nas persistentes mensagens emitidas pelas
das taxas de juros.
autoridades palacianas, mas apesar dela.
A tarefa de rearranjo econômico é delicada devido ao tamanho e complexidade das distorções acumuladas nos últimos anos
Lembre-se aqui que os movimentos em favor de um realinhamento da taxa de câmbio brasileira devem se aprofundar em 2015, especialmente no segundo semestre, tempo em que o Federal Reserve (FED), Banco Central dos Estados Unidos (EUA), começar a esperada estratégia de reposicionamento monetário,
É fácil perceber o caráter delicado da tarefa de
por meio da impulsão dos juros e apreciação do dólar,
rearranjo econômico devido à dimensão e complexidade
implicando evasão líquida de capitais dos mercados
das distorções contabilizadas, sintetizadas na estagnação
emergentes, notadamente do Brasil.
dos níveis de atividade, flertando com a recessão;
Já, o desafio de longo prazo consistirá na criação de
aceleração da espiral inflacionária, mesmo com o
condições estruturais para a elevação da produtividade
represamento dos preços administrados; deterioração
do sistema produtivo, alavancada essencialmente por
das finanças públicas e contas externas; e fragilização do
desvalorização cambial, inversões em infraestrutura,
capital humano (saúde e educação) e precarização e
diminuição do custo Brasil e racionalização dos dis-
impulsão de custos da infraestrutura econômica e social,
pêndios governamentais, principalmente via diminuição
maximizada com as falhas na governança, as incertezas
da concessão de subsídios, que possui enorme poder de
regulatórias e as longevas e crescentes intervenções na
promover o aumento da concentração de renda, epi-
área de energia, que desorganizaram o segmento
sódio abrandado com a aplicação das iniciativas oficiais
elétrico, deprimiram o sucroalcooleiro e compro-
de repasses.
meteram, por vários anos, o fluxo de caixa da Petrobras.
Na noite de 26 de outubro de 2014, pouco mais
Igualmente nocivas têm sido a elevação dos juros
da metade dos brasileiros ficou radiante e feliz. A outra
e do fardo de impostos; o declínio dos investimentos,
parte da população acusou tristeza e apreensão. O
produto e produtividade da indústria, ainda depen-
pronunciado acréscimo do grau de felicidade da
dentes quase que exclusivamente das mudanças ins-
sociedade brasileira, e o escape da armadilha da renda
titucionais implantadas nos anos de 1990 e exibindo
média, estarão diretamente relacionados ao adequado
marcha cadente na composição do produto nacional; e
aproveitamento de mais uma oportunidade, oferecida
a ampliação da desigualdade e da extrema pobreza,
de maneira apertada pelas urnas, à frente política que
entre outras perdas.
administra o País desde 2003.
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ENDIVIDAMENTO DO GOVERNO E FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS Gilmar Mendes Lourenço
Levantamento do Banco Central (BC) revela apre-
Como se vê, há um apreciável custo fiscal no es-
ciável expansão da fatia representada pelas linhas de
quema de canalização de somas públicas a um con-
crédito oficiais subsidiadas no financiamento das
tingente seleto de grandes companhias (que absorveram
organizações produtivas brasileiras, desde a eclosão da
mais de 60% do total em 2013), funcionando como uma
crise internacional de 2008, com tendência de esta mo-
espécie de peça orçamentária paralela, imune à discussão
dalidade vir a ocupar a liderança na composição da oferta de capitais de terceiros às empresas atuantes no País. O peso dos empréstimos celebrados por essa modalidade, no montante de recursos tomados pelas corporações, passou de 25%, em 2008, para 30%, em
e aprovação pelo Congresso Nacional, gerando problemas de alocação e concentração de renda.
As corporações de grande porte desfrutam de condições de acesso privilegiado a outros tipos de cobertura financeira
2014. Enquanto isso, as operações livres efetuadas pelas instituições financeiras, celebradas a juros de mercado, a taxa média de 23% a.a., recuaram de 43% para 31% do total no mesmo intervalo. Mais precisamente, 72% dos volumes de haveres disponibilizados pelas agências públicas, a taxas de juros incomparavelmente inferiores as das transações no
Até porque, as corporações de grande porte desfrutam de condições de acesso privilegiado a outros tipos de cobertura financeira, como a fronteira internacional, representada por empréstimos bancários ou intercompanhias (matrizes e filiais), e o mercado de capitais, particularmente através de emissões de ações e debentures.
mercado livre, provem do Banco Nacional de Desen-
A fase de juros globais reduzidos, depois do
volvimento Econômico e Social (BNDES), 10% do Banco do
estouro da bolha imobiliária dos Estados Unidos, em
Brasil (crédito rural), 9% da Caixa Econômica Federal
setembro de 2008, favoreceu o avanço da primeira
(negócios imobiliários) e os 9% restantes de outras
vertente, que subiu de 24% da arregimentação total, em
origens. O BNDES aloca as captações do Fundo de
2008, para 29%, em 2014. Já a saída via mercado de
Amparo ao Trabalhador (FAT) e do Tesouro Nacional (TN),
capitais é utilizada apenas marginalmente (8%, em 2008,
estimadas atualmente em mais de R$ 450 bilhões, contra
e 10%, em 2014), em razão da facilidade de obtenção
R$ 10 bilhões em 2008, que equivalem a quase 15% do
das baratas fontes públicas.
endividamento bruto do setor público. O governo garimpa os recursos no mercado, remunerados à taxa básica de juros (Selic), que está no patamar de 11% ao ano, transfere-os à agência de fomento que, por seu turno, os repassa as companhias, cobrando a taxa de juros de longo prazo (TJLP), presentemente em 5%
Por esse quadro, nota-se o caráter urgente de uma reforma financeira no Brasil que implique maior competição entre os bancos e, por extensão, redução estrutural do preço do dinheiro e democratização do crédito, com ampliação da fatia reservada as pequenas e médias empresas, responsáveis pela maior proporção dos empregos gerados. Em simultâneo, caberia ao
a.a, acrescida dos encargos, calculados em 3% a.a. O hiato
governo a feitura de sua tarefa expressa na compressão
financeiro é coberto integralmente pelo TN.
e racionalização permanente de seus dispêndios.
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A NECESSÁRIA REFORMA DA PREVIDÊNCIA BRASILEIRA Gilmar Mendes Lourenço
O desequilíbrio estrutural das finanças públicas brasileiras encontra no déficit da previdência pública um dos seus principais componentes, apesar de o assunto ter sido recolocado de maneira marginal, na mesa de debates, no ciclo eleitoral de 2014. Decerto, com um rombo estimado de quase R$ 48 bilhões entre janeiro e setembro do corrente ano, o tema assume relevância estratégica para a formulação do panorama fiscal e financeiro futuro da nação. Cabe reconhecer que as somas destinadas a cobrir o buraco previdenciário tem se mantido ao redor de 1% do produto interno bruto (PIB) do País, por ano, nos últimos exercícios. Mas, essa estabilização deriva dos acréscimos verificados na geração líquida de empregos com carteira assinada, favorecendo a arrecadação. Além disso, a marcha demográfica prevista para próximos três decênios enseja pertinentes inquietações quando ao aumento do descompasso entre receitas e gastos previdenciários. Presentemente, mesmo desfrutando das vantagens de ter uma população jovem, o Brasil contabiliza dispêndios anuais com a previdência de 11% do PIB, sendo 7% para o INSS e 4% para os servidores públicos. Trata-se de patamar comparável ao de alguns países desenvolvidos, que possuem maior fração de pessoas idosas no contingente populacional, e que constitui uma verdadeira bomba relógio de efeito retardado, em meio à participação majoritária, nos orçamentos dos governos, de despesas fixas e de difícil compressão. Projeções qualificadas apontam que a população com idade superior a 60 anos deve passar de 10% do total, conforme o Censo Demográfico 2010, produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para 19%, em 2030, e 29%, em 2050. É inegável a substancial ampliação dos programas sociais no Brasil, em menos de duas décadas, muitos dos quais gestados na Carta Magna de 1988, especialmente as iniciativas de transferência de renda e diminuição da pobreza e a política de valorização do salário mínimo, que registrou acréscimo do poder de compra de mais de 150% entre 1994 e 2014. Ao mesmo, cabe compreender que essas ações foram financiadas por exponencial subida da carga tributária, que saltou de 25% do PIB para 36% do PIB naquele intervalo, suplantando o fardo cobrado inclusive da média das nações que compõe a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Nesse sentido, parece lícito argumentar acerca da inviabilidade da continuidade desse tipo de padrão de cobertura financeira das despesas sociais, sem a correspondente majoração da retirada de recursos da órbita privada (famílias e empresas) na direção do governo, por meio da expansão da cunha tributária, o
que, dada a cada vez menor capacidade de suporte da sociedade, pode representar um tiro no pé, dificultando ainda mais o circuito de produção e de negócios.
Os crônicos déficits das contas públicas e as tendências demográficas não deixam dúvidas quanto à premência de uma reforma previdenciária. Na verdade, os crônicos déficits das contas públicas e as tendências demográficas não deixam dúvidas quanto à premência de uma reforma previden-ciária que ataque, pelo menos, três aspectos cruciais do problema. São eles: a idade mínima para a concessão das aposentadorias, as regras de fixação das pensões por morte e a vinculação do piso dos benefícios ao salário mínimo nacional. Soa razoável o aumento da esperança de vida ao nascer vir a ser atrelado aos anos de trabalho. Homens com 55 anos e mulheres com 52 anos, média das aposentadorias acontecidas em 2013, já não representam padrões de pessoas idosas. Aliás, o apagão de mão de obra vem ocasionado o retorno de aposentados ao mercado de ocupações, abrindo flancos para multiplicação das rendas de salários e outras remunerações. A chamada proposição 95/85, equivalente à adição da idade e vida laboral contributiva para homens e mulheres, respectivamente, com o estabelecimento de idade mínima para a aposentadoria para os ingressantes no mercado, poderia reaparecer nas discussões. No que se refere às pensões por morte, o Brasil desembolsa 3% do PIB neste item, versus 1% da média internacional. Viúvos e viúvas percebem proventos integrais e permanentes, sem qualquer limitação, independentemente da idade do beneficiário ou da existência de outras fontes de rendimentos. Já a correção automática do piso previdenciário pelo reajuste do salário mínimo, apesar de servir para ampliar o poder aquisitivo dos valores recebidos, preservando a capacidade de consumo da população mais pobre, precisa ser reexaminada, pois, em simultâneo, provoca pressões adicionais nas finanças do estado. Os resultados de exaustivas negociações políticas para imposições de modificações em tais parâmetros podem não ser nocivas aos projetos de abrandamento da desigualdade e eliminação da pobreza, se as transformações executadas forem acompanhadas de melhoria da eficiência fiscal do setor público e da adequação das demandas distributivas e dos investimentos em capital social básico, particularmente em saúde e educação.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 9, novembro 2014 | 1
SALÁRIOS E MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO Gilmar Mendes Lourenço
O consumo das famílias no Brasil registrou crescimento por 10 anos ininterruptos até 2013, ancorado na elevação da massa de salários reais, formada pela combinação entre acréscimo no emprego formal e informal e reajustes de rendimentos acima da inflação, além da diversificação e ampliação do volume de crédito, com a
do subprime, em setembro de 2008, com a quebra da instituição financeira Lehman Brothers.
A apreciação triunfalista do comportamento do mercado de trabalho brasileiro perde força quando examinadas algumas de suas especificidades.
instituição e disseminação da modalidade em consignação, com desconto na folha de pagamento do tomador. Mesmo assim, os orçamentos domésticos vêm manifestando, desde o segundo semestre de 2013, um quadro de maior aperto diante da contínua escalada dos preços e dos juros, particularmente das modalidades direcionadas aos consumidores, o que provoca redução da renda líquida disponível das pessoas. Levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) revela que, em 2013, 86,9% das categorias profissionais obtiveram correções salariais superiores à inflação, medida pelo índice nacional de preços ao consumidor (INPC), por ocasião das respectivas datas bases, contra 95,1% em 2012. O ganho real médio nessas negociações foi de 1,25%, em 2013, versus 1,98%, em 2012. Lembre-se que o INPC é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para uma cesta de produtos consumidos pela população com renda familiar de até cinco salários mínimos. A impulsão do consumo privado, derivada das variações do contingente ocupado e do montante de renda proveniente do trabalho, em patamares mais encorpados que a ascensão dos preços, nos anos recentes, apesar do panorama de diminuta expansão dos níveis de atividade (1,6% ao ano, no quadriênio 2011-201), contrasta com o cenário de estagnação da economia mundial. O clima internacional menos animador repousa no
Porém, a apreciação triunfalista do comportamento do mercado de trabalho brasileiro perde força quando examinadas algumas de suas especificidades. Na verdade, os ramos do comércio, sensíveis às decisões de compra da população, foram os mais favorecidos pelas atualizações de rendimentos com adicionais à inflação, reproduzindo tal fenômeno em 98% dos casos das datas bases, com incremento real médio de 1,42%, em 2013, ante 1,91%, em 2012, conforme a entidade representante dos sindicatos. Já os acordos no segmento de serviços exibiram a menor proporção de ganhos (77,9% de frequência e 1% de majoração real), além de apreciável heterogeneidade entre classes, com os bancários chegando a 100% de conquistas que suplantaram a inflação, por exemplo. Isso traduz a enorme diferenciação existente entre as diversas atividades desde subsetor e, por consequência, na formação e qualificação dos empregados. Paradoxalmente, a mão de obra industrial experimentou elevações de remuneração real em 88,9% dos dissídios coletivos, em 2013, contra 96,2%, em 2012, apesar das quedas médias anuais de -0,5%, no emprego, e de -0,3%, nos níveis de produção. Não obstante, predominaram esforços das empresas na direção da manutenção dos efetivos ou, aos menos, da prorrogação dos desligamentos. Nesse particular, a evidente insuficiência de pessoal qualificado, ou com potencial de capacitação no interior das organizações, e os enormes custos incorridos com a
elevado desemprego na Europa e da volátil recuperação
realização de demissões no Brasil, oportunizam a
da geração de vagas nos Estados Unidos que, ainda
valorização do fator trabalho e a constituição de um
assim, é palco de uma gradativa retirada dos estímulos
ambiente marcado pela cautela no que se refere à
monetários e fiscais, lançados a partir da eclosão da crise
tomada de decisões mais radicais nessa área, sob pena de ocorrência de custos incrementais mais adiante, Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 9, novembro 2014 | 1
notadamente em treinamento e capacitação, em condições de reativação dos negócios.
É notório que a administração Dilma deu início a uma empreitada de estímulos ao ensino técnico, deixando
Por isso, é fácil perceber e compreender os
de lado a educação fundamental e média, que, aliás, vem
medíocres índices de produtividade do parque fabril
produzindo os resultados mais desanimadores à nação,
operante no País, refém da precária qualidade da edu-
quando cotejados com a média das emergentes e
cação fundamental, técnica e profissionalizante e da
avançadas, a partir de mensurações da Organização para a
ausência de interesse oficial em investir em um campo
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
tão nevrálgico para o futuro da nação.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 9, novembro 2014 | 2
INDICADORES EXPECTATIVA MÉDIA ANUAL DO MERCADO PARA A ECONOMIA BRASILEIRA: PIB, JUROS, CÂMBIO E INFLAÇÃO - 2014-2018 ANO
TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB
TAXA DE JUROS SELIC
TAXA DE CÂMBIO R$/US$
TAXA DE INFLAÇÃO IPCA
2014
0,25
11,18
2,44
6,45
2015
0,92
11,79
2,56
6,42
2016
2,15
10,98
2,62
5,65
2017
2,66
10,37
2,67
5,38
2018
2,70
9,98
2,71
5,22
FONTE: Banco Central do Brasil, GERIN. Com base nas expectativas de 31/10/2014.
DÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR PÚBLICO (% PIB) – COMPARAÇÃO MENSAL ÚLTIMOS 10 ANOS – SETEMBRO 2004-2014 MAIO/ ANO
GOVERNO FEDERAL
GOVERNOS ESTADUAIS
BACEN -
EMPRESAS ESTATAIS
E MUNICIPAIS
SETOR PÚBLICO CONSOLIDADO
2004
31,80
0,47
18,40
1,60
51,32
2005
29,98
0,49
16,42
1,22
48,11
2006
30,68
0,26
15,42
0,89
47,26
2007
29,41
1,36
13,97
0,77
45,50
2008
27,43
-
0,91
13,60
0,80
40,93
2009
30,31
-
1,09
12,82
0,74
42,79
2010
27,98
-
1,05
11,79
0,63
39,35
2011
25,47
-
1,13
11,37
0,62
36,34
2012
24,32
-
1,11
11,78
0,57
35,56
2013
23,56
-
1,11
11,55
0,66
34,66
2014
24,55
-
1,24
11,92
0,70
35,93
FONTE: Banco Central do Brasil, DEPEC.
INDICADORES CONJUNTURAIS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA, SEGUNDO REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO – AGO2014 FOLHA DE PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO PAGAMENTO REAL GRANDES REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS Brasil
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NÚMERO DE HORAS PAGAS
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96,39
97,31
97,64
98,42
100,35
99,97
95,55
96,69
97,14
Região Norte e Centro-Oeste
97,82
99,42
99,90
100,41
103,77
103,14
97,04
99,87
100,35
Região Nordeste
98,38
98,71
97,51
99,20
99,63
98,90
97,18
97,61
96,69
Ceará Pernambuco Bahia
96,74
98,22
98,16
101,20
98,46
99,17
96,43
97,70
98,18
100,56
101,01
98,88
97,50
100,73
98,38
99,64
98,71
96,97
99,55
98,26
96,91
101,31
99,85
99,67
96,86
96,83
95,90
Região Sudeste
95,75
96,75
97,25
97,97
100,00
99,66
94,98
96,18
96,71
Minas Gerais
96,68
98,03
98,28
98,66
100,46
100,02
95,57
97,16
97,21
Espírito Santo
98,45
97,86
97,41
101,63
101,79
100,47
97,03
96,02
96,27
Rio de Janeiro
96,63
97,80
98,19
100,03
99,49
99,78
95,83
98,99
99,52
São Paulo
95,20
96,14
96,79
97,30
99,91
99,52
94,57
95,44
96,15
Região Sul
96,28
97,06
97,71
98,69
100,50
100,23
95,41
96,16
97,09
Paraná
94,85
95,94
96,90
97,74
100,97
99,71
94,28
94,90
95,88
Santa Catarina
98,80
99,46
99,80
100,52
102,03
101,69
98,13
99,11
99,77
94,62
95,76
Rio Grande do Sul 95,29 95,89 96,55 98,10 98,85 99,58 93,96 FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria. Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (www.ibge.gov.br) NOTAS: Número índice base = 100 Índice Mensal: compara os dados do mês de referência do índice com os de igual mês do ano anterior; Índice Acumulado 12 Meses: compara os dados acumulados nos últimos 12 meses de referência do índice, com os dos 12 meses imediatamente anteriores.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 9, novembro 2014 | 1
INDICADORES EVOLUÇÃO DIÁRIA DO ÍNDICE BOVESPA (IBOVESPA) –OUT2013–SET/2014 DIA
JAN/14
FEV/14
MAR/14
1 2 3
50.341,25 50.981,09
5
7 8 9 10
15 16 17
22 23 24
29 30 31 Mínimo Máximo
55.902,87
61.141,27
53.179,46
51.244,87
61.837,04
52.489,86
50.348,89
56.616,33
60.800,02
52.848,97
60.681,98
51.408,21
52.032,38
53.874,58
46.964,22
51.081,78
51.832,98
54.055,90
53.779,74
53.128,66
56.487,18
50.430,02
48.073,60
46.244,07
52.155,28
54.052,74
53.801,83
56.188,05
50.576,64
51.629,07
53.422,37
53.634,69
55.572,93
49.321,68
51.185,40
53.100,34
45.533,20
51.127,48
54.604,34
54.592,75
48.462,79
45.697,62
51.867,29
55.102,44
54.785,93
48.216,89
45.861,81
54.052,90
49.426,90
47.812,83
45.443,83
53.907,46
49.703,10
48.201,11
44.965,66
54.806,64
52.547,71
51.165,38
58.198,66
52.996,64
50.993,02
56.613,32
58.337,29
53.149,62
56.442,34
56.927,81
55.581,19
50.454,35
53.855,54
55.973,61
56.963,65
49.696,28
51.200,56
53.975,76
59.108,19
55.358,13
50.090,35
55.202,54
57.012,90
57.560,72
58.374,48
55.378,46
58.449,29
57.788,70
48.542,07
47.380,24
47.380,94
52.203,37
57.633,92
58.992,11
57.983,32
58.407,32
54.638,19
53.032,91
51.633,43
56.077,43
52.688,02
56.818,11
56.460,38
52.800,74
57.419,96
56.540,50
55.440,03
56.824,42
54.877,15
59.735,17
55.962,08
54.154,15
57.212,38
47.993,42
51.817,45
54.280,78
57.977,56
46.715,91
48.180,14
51.399,35
53.425,74
57.821,08
46.599,21
47.965,61
52.932,91
53.506,75
59.821,45
47.701,05
47.606,75
49.646,79
52.173,98
53.157,30
60.950,57
47.840,93
47.094,40
49.768,06
51.383,68
52.639,75
57.695,72
60.290,87
51.838,61
52.239,34
57.118,81
61.288,15
51.626,69
51.239,34
53.168,22
50.563,43
51.185,74
54.210,05
50.414,92
54.307,04
58.878,24
47.393,50
47.638,99
53.451,60
55.637,51
52.366,19
47.244,26
50.051,18
54.299,95
53.353,10
47.556,78
52.230,29
50.279,61
47.278,48
47.787,38
50.121,61
55.973,03
46.567,23
52.626,41
54.980,64
51.804,33
59.114,66
47.288,61
51.569,69
57.948,76
50.067,99
55.717,36
47.150,83
48.320,64
54.170,60
52.623,87
54.629,55
48.708,41
52.806,22
50.944,27
58.676,34
50.105,37
51.976,86
53.384,60
52.248,86
55.780,41
49.299,66
50.787,63
52.312,44
55.743,98
46.150,96
53.831,85
59.192,75
54.412,54
46.599,76
50.215,79
52.740,79
51.596,55
52.111,85
54.436,92
52.417,10
54.273,16
47.710,82
45.117,80
54.013,24
53.100,18
46.147,52
47.576,33
DEZ/13
61.895,98
47.093,13
49.181,86
NOV/13
53.028,78
47.738,09
49.696,45
OUT/13
51.605,83
50.973,62
26
28
53.171,49
56.202,10
25
27
SET/14
51.558,79
19
21
52.980,31
AGO/14
53.446,17
18
20
51.701,05
JUL/14
46.589,00
12
14
JUN/14
46.624,39
11
13
MAI/14
50.270,37
4
6
ABR/14
56.877,97
51.356,10
52.263,51 51.446,91
51.221,01
51.861,21
51.266,56
55.073,37
51.846,83
54.625,35
54.538,80
52.482,49
54.115,98
54.172,82
55.829,41
51.507,16
54.256,20
47.244,26
46.147,52
44.965,66
50.270,37
51.239,34
51.558,79
53.028,78
55.572,93
61.141,27
52.312,44
51.446,91
50.051,18
50.981,09
48.462,79
50.414,92
52.155,28
54.412,54
55.202,54
57.983,32
61.288,15
61.895,98
56.460,38
54.436,92
51.633,43
FONTE: Bovespa NOTA: Índice Ibovespa é o valor atual, em moeda corrente, de uma carteira teórica de ações constituída em 2/1/1968 (valor-base: 100 pontos), a partir de uma aplicação hipotética. Supõe-se não ter sido efetuado nenhum investimento adicional desde então, considerando-se somente os ajustes efetuados em decorrência da distribuição de proventos pelas empresas emissoras (tais como reinversão de dividendos recebidos e do valor apurado com a venda de direitos de subscrição, e manutenção em carteira das ações recebidas em bonificação). Dessa forma, o índice reflete não apenas as variações dos preços das ações, mas também o impacto da distribuição dos proventos, sendo considerado um indicador que avalia o retorno total de suas ações componentes (IBOVESPA).
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 9, novembro 2014 | 2
INDICADORES INDICADORES CONJUNTURAIS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA, SEGUNDO TIPO DE INDÚSTRIA – PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO – AGO/2014 INDÚSTRIA
MENSAL
ÚLTIMOS
ACUMULADO
12 MESES
Indústria Geral 96,39 97,31 Indústrias Extrativas 98,40 98,61 Indústria de Transformação 96,33 97,27 Alimentos e Bebidas 99,30 100,30 Fumo 112,50 97,66 Têxtil 97,05 95,13 Vestuário 95,09 97,12 Calçados e Couro 90,99 92,14 Madeira 100,33 98,73 Papel e Gráfica 99,57 98,98 Coque, Refino de Petróleo, Comb. Nucleares e Álcool 92,49 91,81 Produtos Químicos 100,98 101,69 Borracha e Plástico 97,84 99,88 Minerais Não-Metálicos 101,13 100,93 Metalurgia Básica 94,54 96,91 Produtos de Metal - exclusive máquinas e equipamentos 92,10 93,16 Máquinas e Equips - excl. elétr., eletrôn., de precisão e de comun. 94,47 94,94 Máquinas e Aparelhos Elétr., Eletrôn. de Precisão e de Comunicações 92,44 93,20 Fabricação de Meios de Transporte 92,49 95,79 Fabricação de Outros Produtos da Indústria de Transformação 94,47 96,53 FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria. Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (www.ibge.gov.br) NOTAS: Número índice base = 100 Índice Mensal: compara os dados do mês de referência do índice com os de igual mês do ano anterior; Índice Acumulado: compara os dados acumulados no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com os de igual período do ano anterior; Índice Acumulado 12 Meses: compara os dados acumulados nos últimos 12 meses de referência do índice, com os dos 12 meses imediatamente anteriores.
BRASIL - DESEMBOLSOS DO SISTEMA BNDES, SEGUNDO OS GÊNEROS INDUSTRIAIS - 2010-2014
97,64 98,66 97,61 100,32 97,72 95,64 97,54 92,98 97,65 99,04 92,56 101,54 100,91 100,13 97,89 93,42 95,47 93,73 97,29 96,34
(Em US$ milhões) Jan-Jun
GÊNERO INDUSTRIAL
2010
2011
2012
VAR. (%)
2013 2014
2013
2014/2013
Indústria de Transformação 44.419 23.842 23.056 25.229 -34,9 9.325 13.978 Produtos Alimentícios 6.967 3.135 2.381 3.296 1.243 1.707 -18,3 Bebidas 677 912 711 376 230 236 -27,8 Produtos do Fumo 3 7 3 9 0 9 -94,6 Produtos Têxtil 890 931 623 468 87 325 -73,4 Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios 335 596 746 423 138 250 -41,7 Couros, Calçados e Artefatos 412 374 417 281 63 164 -66,8 Produtos de Madeira 302 312 387 361 88 165 -42,7 Celulose, Papel e Produtos de Papel 925 853 2.157 1.812 961 1.127 -48,8 Impressão, Reprodução de Gravações 63 76 91 72 28 45 -40,0 Refino Petróleo, Coque e Biocombustíves 16.736 2.657 3.114 3.367 1.480 1.814 -10,2 Produtos Químicos 2.187 1.438 1.009 1.561 744 580 53,3 Produtos Farmaquímicos e Farmacêuticos 759 133 125 247 82 62 -1,3 Produtos de Borracha e Material Plástico 1.065 906 1.124 1.176 272 852 -70,5 Produtos Minerais Não-Metálicos 945 1.156 1.110 1.226 318 647 -50,2 Metalúrgica 2.183 1.491 1.270 1.163 337 468 -8,8 Produtos de Metal, exceto Máquinas e Equipamentos 635 727 672 720 462 481 19,0 Equipamentos de Informática, Produtos de Eletrônica e Ópticos 537 177 478 397 160 310 -45,2 Máq. Aparelhos e Mat. Elétricos 659 835 614 800 166 482 -76,7 Máquinas e Equipamentos 1.846 1.647 1.714 1.958 406 980 -51,6 Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias 3.284 2.799 2.317 3.269 718 2.232 -66,4 Outros Equipamentos de Transporte, exceto Veículos Automotores 2.527 2.072 1.196 1.586 1.133 663 30,6 Móveis 260 391 518 435 125 249 -48,4 Produtos Diversos 182 173 197 125 48 75 -36,0 Manutenção, Reparação e Instalação de Máquinas e Equipamentos 37 44 82 102 34 54 -36,9 MDIC/Secretaria do Desenvolvimento da Produção (disponível em: www.mdic.gov.br)
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 9, novembro 2014 | 3
INDICADORES
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Jan
Fev
Mar
NÍVEL MÉDIO DE UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA POR GÊNEROS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA Nível Médio de Utilização da Cap. Instalada (%) * 2013 Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar
84,8
84,1
83,9
84,3
82,8
83,3
83,3
83,8
84,3
84,2
84,3
84,6
85
85,3
85,5
84,9
83,1
83,8
83,6
83,7
84,1
83,3
83,1
Bens de Consumo
...
...
84,4
83,6
83,3
82,9
83,0
83,1
84,0
83,0
82,6
83,0
83,7
85,2
84,7
84,6
82,2
82,9
82,0
81,6
82,5
82,5
81,7
Bens de Capital
...
...
82,2
82,7
81,0
82,8
84,3
83,7
82,2
82,9
82,2
82,5
83,8
82,9
82,8
81,8
78,1
81,2
82,9
82,8
81,3
80,6
80,3
...
...
87,5
89,8
89,2
89,5
88,6
90,0
88,9
88,8
89,0
90,9
90,9
90,3
91,4
90,1
89,4
88,8
88,4
88,4
88,5
88,2
88,3
...
...
84,9
85,5
84,1
84,9
84,6
85,3
86,3
86,2
86,5
86,4
86,3
85,4
85,4
85,1
84,9
85,6
85,2
85,8
86,0
85,2
84,6
Minerais NãoMetálicos
89,2
88,4
87,7
88,7
88,7
88,6
88,9
88,0
87,0
88,1
87,4
89,4
89,3
90,1
89,1
89,6
89,8
90,9
89,9
89,3
88,5
86,4
87,3
Metalúrgica
87,9
85,7
85,1
85,7
84,5
86,5
84,9
85,5
86,7
85,9
85,9
85,2
86,0
86,4
86,0
84,9
84,9
85,4
84,7
85,8
85,9
85,2
83,7
Mecânica
83,4
85,0
82,8
84,9
81,5
82,7
85,0
83,9
83,9
83,8
84,5
84,5
86,3
88,1
88,2
85,8
86,6
87,4
88,2
87,9
88,5
83,4
81,7
81,5
83,3
83,9
83,8
82,7
84,2
84,7
85,7
85,8
84,6
83,3
83,4
83,3
83,4
82,7
82,0
80,5
82,9
83,8
82,9
82,7
82,9
82,1
89,0
87,8
86,4
85,6
86,1
86,0
87,0
87,3
87,0
85,6
85,3
85,1
84,4
84,7
84,4
84,4
82,5
83,8
84,2
84,2
82,7
82,3
81,8
Mobiliário
76,6
91,3
92,1
80,6
92,3
92,7
92,9
79,0
78,9
77,1
80,6
77,9
81,7
82,6
87,2
89,0
82,5
81,4
81,2
82,1
80,1
78,3
77,3
Celulose e Papel
92,4
84,6
84,4
93,4
83,6
84,5
83,6
93,3
94,7
93,3
93,6
93,5
93,4
93,2
94,1
94,3
93,5
93,5
93,3
93,3
93,0
92,9
92,4
Química
84,4
84,4
82,7
84,9
79,2
81,5
83,3
...
84,3
82,8
83,0
86,1
86,2
84,8
84,8
84,7
84,4
85,1
84,1
84,8
85,6
84,6
84,5
74,3
84,1
87,3
77,0
86,8
87,0
86,3
76,5
76,5
77,8
78,8
79,0
77,4
78,0
77,6
75,2
72,4
74,2
77,7
77,9
80,2
79,9
81,8
88,1
80,9
80,3
84,9
81,4
82,0
83,1
84,7
84,3
82,8
83,0
83,9
84,4
84,4
86,8
85,2
80,2
82,6
83,7
83,9
84,3
84
82,0
87,4
88,4
87,7
76,9
88,7
81,5
83,3
84,0
85,3
85,8
84,3
86,3
87,3
84,2
86,7
84,5
84,6
86,2
86,6
85,7
85,4
83,7
81,1
87,1
85,7
85,1
84,1
84,5
87,0
86,3
86,7
88,3
87,1
86,0
89,0
90,5
88,8
90,4
89,9
88,1
87,9
86,0
86,3
86,6
84,2
83,9
82,7
85,0
82,8
84,4
81,5
77,4
76,0
77,6
79,2
80,0
80,5
82,0
83,0
84,9
85,5
83,6
76,5
76,9
75,2
75,4
78,0
78,6
80,4
80,9
75,5
77,4
81,5
76,6
79,5
80,0
80,9
80,3
81,7
81,1
81,4
81,2
82,8
82,9
84,4
82,5
82,7
83,4
82,6
82,4
83,2
82,7
DISCRIMINAÇÃO Indústria de Transformação
Abr
Mai
Jun
2014 Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
SETORES
Material de Construção Bens Intermediários GÊNEROS INDUSTRIAIS
Mat. Elétr. e de Comunicação Material de Transporte
Farmacêutica e Veter. Prod. Matérias Plásticas Têxtil Vestuário, Calç. e Art.Tec. Produtos Alimentares Indústrias Diversas
FONTE: MDIC/Secretaria do Desenvolvimento da Produção (disponível em: www.mdic.gov.br) NOTA: Porcentagem da capacidade máxima operacional utilizada no mês. O complemento de 100 representa o nível médio de ociosidade. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
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INDICADORES
BRASIL - COMÉRCIO EXTERIOR (EM US$ MILHÕES) – 2009-2014 JAN-AGO DISCRIMINAÇÃO
CORRENTE DE COMÉRCIO EXPORTAÇÃO
BÁSICOS PROD. INDUSTRIALIZADOS SEMIMANUFATURADOS MANUFATURADOS OPERAÇÕES ESPECIAIS
IMPORTAÇÃO
MAT.-PRIMAS E BENS INTERMED. BENS DE CONSUMO COMBUSTÍVEL E LUBRIFICANTES BENS DE CAPITAL
SALDO
2009
2010
2011
2012
2013
PART. (%) EM 2013
VAR.(%) 2014/13 2014
2013
280.715
383.685
482.284
465.758
481.795
-
307.791
317.060
-2,9
152.995
201.916
256.039
242.577
242.178
100,0
154.020
156.654
-1,7
61.958 87.848 20.499 67.349 3.189
90.005 107.770 28.207 79.563 4.141
122.457 128.317 36.026 92.291 5.265
113.454 123.749 33.042 90.707 5.374
113.023 123.616 30.526 93.090 5.539
46,7 51,0 12,6 38,4 2,3
77.595 72.234 18.699 53.535 4.191
74.974 78.033 19.796 58.237 3.647
3,5 -7,4 -5,5 -8,1 14,9
127.720
181.769
226.245
223.181
239.617
100,0
153.771
160.406
-4,1
59.762 21.523 16.745 29.690
83.992 31.428 25.341 41.008
102.093 40.084 36.174 47.894
99.872 39.373 35.313 48.623
106.500 40.963 40.502 51.652
44,4 17,1 16,9 21,6
69.270 26.015 26.581 31.905
70.810 27.009 28.195 34.392
-2,2 -3,7 -5,7 -7,2
25.275
20.147
29.794
19.396
2.561
-
-2.490
-3.074
-19,0
Fonte: MDIC/SECEX
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INDICADORES
PREÇO MÉDIO MENSAL E NOMINAL NO ATACADO EM REAIS (R$) DE PRODUTOS AGRÍCOLAS SELECIONADOS – DEZ/2000–AGO/2014 PERÍODO
SÃO PAULO
PARANÁ
Arroz (30 kg)
Feijão Preto (30 kg)
Soja (em farelo) (t)
Dez/2000 Dez/2001 Dez/2002 Dez/2003 Dez/2004 Dez/2005 Dez/2006 Dez/2007 Dez/2008 Dez/2009 Dez/2010 Jan/2011 Fev/2011 Mar/2011 Abr/2011 Mai/2011 Jun/2011 Jul/2011 Ago/2011 Set/2011 Out/2011 Nov/2011 Dez/2011 Jan/2012 Fev/2012 Mar/2012 Abr/2012 Mai/2012 Jun/2012 Jul/2012 Ago/2012 Set/2012 Out/2012 Nov/2012 Dez/2012 Jan/2013 Fev/2013 Mar/2013 Abr/2013 Mai/2013 Jun/2013 Jul/2013 Ago/2013 Set/2013 Out/2013 Nov/2013 Dez/2013 Jan/2014
20,69 28,00 38,00 52,36 33,78 30,00 34,01 43,67 52,54 48,34 54,40 53,20 50,60 48,00 48,40 49,13 48,46 49,80 47,88 46,25 45,75 43,64 44,28 44,98 47,76 48,50 49,00 49,84 51,13 50,63 52,00 53,25 56,26 66,20 65,00 62,20 61,19 61,00 61,00 59,98 59,11 59,22 60,04 60,15 60,24 57,63 59,51 60,36
19,08 49,95 48,47 43,16 48,65 60,01 33,47 72,29 85,72 44,14 56,57 54,49 752,45 58,60 51,26 50,34 51,21 49,73 49,10 50,30 50,45 50,35 52,75 63,35 67,48 64,86 64,58 65,89 75,56 74,61 73,82 78,90 76,77 79,74 80,81 84,37 85,21 82,47 85,27 90,39 98,64 95,36 96,48 95,57 96,33 94,41 92,71 89,62
434,03 496,42 745,55 756,77 522,76 513,04 506,57 682,33 736,91 740,11 734,82 754,04 752,45 676,02 608,77 595,12 599,32 607,00 611,82 647,85 643,81 629,40 584,62 617,22 647,45 694,79 745,63 835,97 953,54 1.192,59 1.400,13 1.392,13 1.268,26 1.233,35 1.239,97 1.121,56 923,84 851,76 823,94 875,56 1.035,92 1.082,82 1.111,16 1.226,96 1.245,81 1.277,10 1.298,74 1.230,87
Trigo (em grão) (60 kg) 15,03 17,80 34,94 28,58 21,26 21,96 29,23 34,35 28,50 27,50 27,40 27,02 28,41 29,03 30,38 29,80 29,24 29,85 29,42 28,86 28,75 27,45 26,43 26,99 26,58 27,75 28,42 28,94 29,98 31,03 33,92 37,45 36,88 38,65 41,50 44,06 45,47 44,14 43,35 43,84 45,87 52,11 56,02 59,31 55,91 51,02 47,27 45,64
Milho (60 kg) 10,30 11,78 24,37 17,73 15,00 14,26 19,44 28,69 17,93 17,66 22,69 23,81 25,20 25,72 26,38 26,36 26,88 27,19 25,19 26,00 24,86 24,80 23,20 26,02 26,09 25,69 24,21 23,67 23,87 26,58 30,19 28,87 28,00 30,12 31,00 29,86 29,24 26,33 23,17 22,73 24,16 22,27 20,84 21,69 20,60 21,51 22,54 23,50
Fev/2014
59,91
87,40
1.202,97
46,29
24,39
Mar/2014
54,80
94,41
1.209,69
46,76
27,02 27,27
Abr/2014
62,02
95,37
1.186,52
49,57
Mai/2014
61,07
88,74
1.165,31
49,94
25,85 23,90
Jun/2014
61,67
81,73
1.170,80
48,41
Jul/2014
61,78
80,26
1.062,62
44,43
22,20
1.083,22
36,71
21,44
Ago/2014
61,23
79,91
FONTE: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); CONAB; SEAB-PR NOTA: Cotação para o arroz longo fino agulinha. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
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INDICADORES
PREÇO MÉDIO DO ALUMÍNIO, SOJA E PETRÓLEO, BRASIL – 2005 A FEV/2014 (Em US$) ALUMÍNIO SOJA EM GRÃO PÉTROLEO BRUTO PERÍODO (US$ centavos por tonelada) (por tonelada) (por brent, barril)
2005 2006 2007 2008 2009 2010 Jan/2011 Fev/2011 Mar/2011 Abr/2011 Mai/2011 Jun/2011 Jul/2011 Ago/2011 Set/2011 Out/2011 Nov/2011 Dez/2011 Jan/2012 Fev/2012 Mar/2012 Abr/2012 Mai/2012 Jun/2012 Jul/2012 Ago/2012 Set/2012 Out/2012 Nov/2012 Dez/2012 Jan/2013 Fev/2013 Mar/2013 Abr/2013 Mai/2013 Jun/2013 Jul/2013
1.900,5 2.573,1 2.382,8 1.504,4 1.669,18 2.173,01 2.439,70 2.515,30 2.555,50 2.667,40 2.587,20 2.557,80 2.525,40 2.381,00 2.293,50 2.180,60 2.080,00 2.024,40 2.151,50 2.208,00 2.184,20 2.048,50 2.002,50 1.885,50 1.876,30 1.843,30 2.064,10 1.974,30 1.948,80 2.086,80 2.037,60 2.053,60 1.911,28 1.861,02 1.832,57 1.814,54 1.769,61
223,2 217,4 423,0 318,81 378,50 384,95 511,00 512,00 499,00 501,00 499,00 500,00 502,00 501,00 491,00 446,00 429,00 420,00 442,00 462,00 496,00 529,00 521,00 522,00 609,00 623,00 615,00 566,00 533,00 535,00 526,00 536,00 536,00 518,00 542,00 560,16 548,35
54,6 65,2 90,9 35,8 61,78 79,03 92,66 97,73 108,65 116,31 108,18 105,85 107,88 100,46 100,83 99,92 105,36 103,43 106,97 112,73 117,80 113,75 104,16 90,73 96,75 105,28 106,32 103,39 101,17 101,17 105,04 107,66 102,61 98,85 99,35 99,74 105,21
Ago/2013 Set/2013 Out/2013 Nov/2013 Dez/2013 Jan/2014 Fev/2014 Mar/2014 Abr/2014 Mai/2014 Jun/2014 Jul/2014 Ago/2014 Set/2014 Out/2014 Nov/2014 Dez/2014
1.816,24 1.761,30 1.814,58 1.747,96 1.739,81 1.727,41 1.695,17 1.705,37 1.810,68 1.715,05 1.838,95 ... ... ... ... ... ...
498,05 503,21 472,83 476,66 488,67 476,10 496,80 522,00 547,19 546,03 528,00 ... ... ... ... ... ...
108,06 108,78 105,46 102,58 105,49 102,25 104,82 104,04 104,94 105,73 108,37 ... ... ... ... ... ...
FONTE: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); Fundo Monetário Internacional (FMI)
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INDICADORES INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO NACIONAL E INTERNACIONAL BRASIL DATA
2005 (DEZ) 2006 (DEZ) 2007 (DEZ) 2008 (DEZ) 2009 (DEZ) 2010 (DEZ) Jan/2011 Fev/2011 Mar/2011 Abr/2011 Mai/2011 Jun/2011 Jul/2011 Ago/2011 Set/2011 Out/2011 Nov/2011 Dez/2011 Jan/2012 Fev/2012 Mar/2012 Abr/2012 Mai/2012 Jun/2012 Jul/2012 Ago/2012 Set/2012 Out/2012 Nov/2012 Dez/2012 Jan/2013 Fev/2013 Mar/2013 Abr/2013 Mai/2013 Jun/2013 Jul/2013 Ago/2013 Set/2013 Out/2013 Nov/2013 Dez/2013 Jan/2014 Fev/2014 Mar/2014 Abr/2014 Mai/2014 Jun/2014 Jul/2014 Ago/2014 Set/2014
Fundo de Investimento Financeiro – FIF (PL mensal, R$ milhões)(1)
Valor das empresas listadas no Ibovespa (R$ bilhões)(3)
653.714 794.875 912.869 917.297 1.086.267 1.286.654 1.306.523 1.329.588 1.360.175 1.375.621 1.386.367 1.396.879 1.410.899 1.439.972 1.461.453 1.474.985 1.502.119 1.501.728 1.542.347 1.568.573 1.621.833 1.646.160 1.656.235 1.672.151 1.695.397 1.720.216 1.731.276 1.758.620 1.779.219 1.786.186 1.836.788 1.852.863 1.864.287 1.877.294 1.895.304 1.880.342 1.904.243 1.914.304 1.919.844 1.923.553 1.921.603 1.939.384 1.934.332 1.952.954 1.979.747 1.983.269 2.017.747 2.045.954 2.067.374 2.107.037 2.130.718
841 1.181 1.765 1.088 1.740 2.071 2.005 2.075 2.086 2.010 1.949 1.927 1.819 1.753 1.688 1.821 1.807 1.834 1.979 2.055 2.050 1.970 1.793 1.796 1.842 1.829 1.867 1.832 1.874 1.962 1.983 1.918 1.932 1.925 1.907 1.740 1.779 1.792 1.898 1.995 1.947 1.890 1.803 1.789 1.901 1.940 1.902 1.961 2.037 2.224 1.979
EUA Índice Ibovespa fechamento mensal (pontos) (2) 33.455 44.473 63.886 37.550 68.588 69.304 66.574 67.383 68.586 66.132 64.620 62.403 58.823 56.495 52.324 58.338 56.874 56.754 63.072 65.811 64.510 61.820 54.490 54.354 56.097 57.061 59.175 57.068 57.474 60.952 59.761 57.424 56.352 55.910 53.506 47.457 48.234 50.011 52.338 54.256 52.482 51.507 47.638 47.094 50.514 51.626 51,239 53,168 55.829 61.288 54.115
Emissão Primária de Debêntures (R$ milhões) 41.538 69.463 46.535 37.458 2.720 2.025 0 200 950 810 0 0 500 0 0 500 0 220 20.000 405 3.350 3.250 0 0 6.300 0 316 15.576 0 850 0 2.141 2.160 2.551 0 0 1.465 0 0 2.328 0 300 0 1.000 250 1.098 0 0 481 0 0
Dow Jones – NYSE fechamento (pontos) (3)
Nasdaq fechamento (pontos) (4)
10.718 12.463 13.265 8.776 10.428 11.578 11.892 12.226 12.320 12.811 12.570 12.414 12.143 11.614 10.913 11.955 12.046 12.218 12.633 12.952 13.212 13.213 12.393 12.880 13.009 13.091 13.437 13.097 13.026 13.104 13.861 14.054 14.579 14.804 15.116 14.910 15.500 14.810 15.130 15.546 16.086 16.577 15.699 16.322 16.458 16.581 16.717 16.827 16.563 17.098 17.043
2.205 2.415 2.652 1.577 2.269 2.653 2.700 2.782 2.781 2.874 2.835 2.774 2.756 2.579 2.415 2.684 2.620 2.605 2.814 2.967 3.092 3.046 2.827 2.935 2.940 3.067 3.116 2.977 3.010 3.020 3.142 3.160 3.268 3.329 3.456 3.403 3.626 3.590 3.771 3.920 4.060 4.177 4.104 4.308 4.199 4.115 4.243 4.408 4.370 4.580 4.493
FONTES: (1) Banco Central do Brasil, (2) Bovespa (Índice de Fechamento do último dia útil do mês), (3) Dow Jones, (4) Nasdaq NOTA: Para os anos de 2005 a 2008, os valores referem-se ao mês de dezembro, exceto para emissão de debênture que é o total do ano. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 9, novembro 2014 | 8
INDICADORES VOLUME E PARTICIPAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES - 10 PRINCIPAIS PAÍSES E BRASIL - NO COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS – 2013 (Acumulado em bilhões de dólares) RANKING
EXPORTAÇÃO
1
China
2
Alemanha
3
Estados Unidos
4
Japão
5
VALOR
PARTICIPAÇÃO %
RANKING
IMPORTAÇÃO
VALOR
PARTICIPAÇÃO %
39.551
19,73
1
Estados Unidos
30.254
14,96
5.309
2,65
2
China
31.512
15,58
20.646
10,30
3
Alemanha
12.633
6,24
6.456
3,22
4
França
5.540
2,74
Holanda
14.864
7,41
5
Japão
5.969
2,95
6
França
2.945
1,47
6
Reino Unido
3.108
1,54
7
Itália
3.508
1,75
7
Holanda
1.963
0,97
8
Bélgica
2.915
1,45
8
Itália
5.589
2,79
9
Coréia do Sul
3.974
1,98
9
Hong Kong, China
10
Reino Unido
3.366
1,68
10
Bélgica
24
Brasil
153
1,2
26
Brasil
352
2,8
1.616
0,80
134
1,1
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics (www.wto.org)
EXPORTAÇÕES MUNDIAIS DE BENS POR REGIÕES E PAÍSES SELECIONADOS - 1948, 1953, 1963, 1973, 1983, 1993, 2003 e 2009 REGIÃO
1948
1953
1963
1973
(Em bilhões de dólares e percentual)
1983
1993
2003
2009
Valor (Bilhões de dólares) Mundo
59
84
157
579
1.838
3.676
7.376
12.178
Participação (%) Mundo
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
28,1
24,8
19,9
17,3
16,8
18,0
15,8
13,2
21,7
18,8
14,9
12,3
11,2
12,6
9,8
8,7
0,9
0,7
0,6
0,4
1,4
1,4
2,2
1,9
11,3
9,7
6,4
4,3
4,4
3,0
3,0
3,8
Brasil
2,0
1,8
0,9
1,1
1,2
1,0
1,0
1,3
Argentina
2,8
1,3
0,9
0,6
0,4
0,4
0,4
0,5
35,1
39,4
47,8
50,9
43,5
45,4
45,9
41,2
América do Norte Estados Unidos México América do Sul e Central
Europa Comunidade dos Estados Independentes (CEI)
-
-
-
-
-
1,5
2,6
3,7
África
7,3
6,5
5,7
4,8
4,5
2,5
2,4
3,2
Oriente Médio
2,0
2,7
3,2
4,1
6,8
3,5
4,1
5,7
14,0
13,4
12,5
14,9
19,1
26,1
26,2
29,4
China
0,9
1,2
1,3
1,0
1,2
2,5
5,9
9,9
Japão
0,4
1,5
3,5
6,4
8,0
9,9
6,4
4,8
Índia
2,2
1,3
1,0
0,5
0,5
0,6
0,8
1,3
Ásia
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 9, novembro 2014 | 9
INDICADORES IMPORTAÇÕES MUNDIAIS DE BENS POR REGIÕES E PAÍSES SELECIONADOS - 1948, 1953, 1963, 1973, 1983, 1993, 2003 e 2009 REGIÃO
1948
1953
1963
1973
(Em bilhões de dólares e percentual)
1983
1993
2003
2009
Valor (Bilhões de dólares) Mundo
62
85
164
595
1.882
3.786
7.689
12.421
Participação (%) Mundo
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,00
18,5
20,5
16,1
17,2
18,5
21,4
22,4
17,5
13,0
13,9
11,4
12,3
14,3
15,9
16,9
12,9
1,0
0,9
0,8
0,6
0,7
1,8
2,3
1,9
10,4
8,3
6,0
4,4
3,8
3,3
2,5
3,6
Brasil
1,8
1,6
0,9
1,2
0,9
0,7
0,7
1,1
Argentina
2,5
0,9
0,6
0,4
0,2
0,4
0,2
0,3
45,3
43,7
52,0
53,3
44,2
44,6
45,0
41,6
América do Norte Estados Unidos México América do Sul e Central
Europa Comunidade dos Estados Independentes (CEI)
-
-
-
-
-
1,2
1,7
2,7
África
8,0
7,0
5,2
3,9
4,6
2,6
2,1
3,3
Oriente Médio
1,7
2,0
2,2
2,6
6,2
3,3
2,7
4,0
13,9
15,1
14,1
14,9
18,5
23,7
23,5
27,4
Ásia China
0,6
1,6
0,9
0,9
1,1
2,7
5,4
8,1
Japão
1,1
2,8
4,1
6,5
6,7
6,4
5,0
4,4
Índia
2,3
1,4
1,5
0,5
0,7
0,6
0,9
2,0
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)
CRESCIMENTO DO VOLUME DE EXPORTAÇÕES E PRODUÇÃO DE BENS – 2000-2009
(Em % ao ano)
2000-09 Exportações mundiais de bens
2007
2008
2009
3,0
6,5
2,0
-12,0
Produtos agrícolas
3,0
5,5
2,0
-3,0
Combustíveis e produtos das indústria extrativas
2,0
3,5
0,5
-4,5
Produtos industrializados
3,5
8,0
2,5
-15,5
Produção mundial de bens
-5,0
1,5
0,5
1,0
Agricultura
2,0
2,5
3,5
0,5
Indústria extrativa
1,0
0,0
1,0
-2,0
Produtos industrializados
1,0
0,0
1,0
-7,0
2,0
3,5
1,5
-2,5
PIB mundial
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)
CRESCIMENTO DO VOLUME DO COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS POR REGIÕES SELECIONADAS – 2000-2009 REGIÃO
EXPORTAÇÕES
(Em % ao ano) IMPORTAÇÕES
2000-09
2008
2009
Mundo
3
2
-12
3
2
-13
América do Norte
1
2
-15
1
-3
-17
América do Sul e Central
4
1
-8
6
13
-17
Europa
2
0
-15
1
-1
-15
2
0
-15
1
-1
-15
Comunidade dos Estados Independentes (CEI)
6
2
-5
11
17
-26
Ásia
8
6
-11
6
5
-8
China
17
9
-11
15
4
3
Índia
12
15
-3
13
18
-3
Japão
2
3
-25
1
-1
-13
União Europeia (27)
2000-09
2008
2009
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 9, novembro 2014 | 10
INDICADORES COMÉRCIO INTRARREGIONAL E INTER-REGIONAL DE BENS – 2009
(Em bilhões de dólares e percentual) DESTINO
ORIGEM
América do Norte
América do Sul e Central
2.026
Europa
CEI
Valor (Bilhões de dólares) 437 5.105
África
Oriente Médio
Ásia
Mundo
311
391
510
3.197
12.178
América do Norte
769
128
292
9
28
49
324
1.602
América do Sul e Central
115
120
90
6
13
11
96
459
Europa
366
75
3.620
147
162
154
426
5.016
Comunidade dos Estados Independentes (CEI)
23
5
239
87
7
14
63
452
África
66
9
149
1
45
12
85
384
Oriente Médio
60
5
76
4
34
107
357
690
627
95
641
57
102
163
1.846
3.575
Mundo
Ásia
Participação dos fluxos de comércio regional nas exportações totais de bens de cada região (%) 16,6
3,6
41,9
2,6
3,2
4,2
26,3
100,0
América do Norte
48,0
8,0
18,2
0,6
1,8
3,1
20,2
100,0
América do Sul e Central
25,0
26,1
19,6
1,3
2,8
2,5
20,8
100,0
Europa
7,3
1,5
72,2
2,9
3,2
3,1
8,5
100,0
Comunidade de Estados Independentes (CEI)
5,2
1,1
52,9
19,2
1,6
3,2
13,9
100,0
17,1
2,4
38,8
0,3
11,7
3,0
22,2
100,0
8,7
0,7
11,0
0,5
4,9
15,5
51,8
100,0
17,5
2,7
17,9
1,6
2,8
4,6
51,6
100,0
Mundo
África Oriente Médio Ásia
Participação dos fluxos de comércio regional nas exportações mundiais de bens (%) 16,6
3,6
41,9
2,6
3,2
4,2
26,3
100,0
América do Norte
6,3
1,1
2,4
0,1
0,2
0,4
2,7
13,2
América do Sul e Central
0,9
1,0
0,7
0,0
0,1
0,1
0,8
3,8
Europa
3,0
0,6
29,7
1,2
1,3
1,3
3,5
41,2
Comunidade de Estados Independentes (CEI)
0,2
0,0
2,0
0,7
0,1
0,1
0,5
3,7
África
0,5
0,1
1,2
0,0
0,4
0,1
0,7
3,2
Oriente Médio
0,5
0,0
0,6
0,0
0,3
0,9
2,9
5,7
Ásia
5,2
0,8
5,3
0,5
0,8
1,3
15,2
29,4
Mundo
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)
BALANÇA COMERCIAL DO PARANÁ - 1996-2014 ANO
(Em US$ 1.000 FOB - ACUMULADO - e variação % anual)
EXPORTAÇÃO (X) Valor
IMPORTAÇÃO (M)
Var. %
Valor
Var. %
SALDO (X-M) VALOR
1996
4.245.905
47
2.434.733
2
1.811.172
1997
4.853.587
14
3.306.968
36
1.546.619
1998
4.227.995
(13)
4.057.589
23
170.406
1999
3.932.659
(7)
3.699.490
(9)
233.169
2000
4.394.162
12
4.686.229
27
-292.067
2001
5.320.211
21
4.928.952
5
391.259
2002
5.703.081
7
3.333.392
(32)
2.369.689
2003
7.157.853
26
3.486.051
5
3.671.802
2004
9.405.026
31
4.026.146
15
5.378.879
2005
10.033.533
7
4.527.237
12
5.506.296
2006
10.016.338
(0)
5.977.971
32
4.038.367
2007
12.352.857
23
9.017.988
51
3.334.870
2008
15.247.252
23
14.570.222
62
677.030
2009
11.222.827
(26)
9.620.837
(34)
1.601.990
2010
14.176.010 17.394.228
26 22,70
45 34,46
219.831 -1.372.667
2011
13.956.180 18.766.895
2012
17.709.585
1,81
19.387.410
3,30
-1.677.825
2013
18.239.202
2,99
19.343.839
-0,23
-1.104.637
Set/2014
12.884.037
-7,31
13.262.735
-8,92
-378.698
FONTE: MDIC/SECEX
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 9, novembro 2014 | 11
INDICADORES BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL - 1996-2014
(Em US$ 1.000 FOB – ACUMULADO - e variação % anual)
EXPORTAÇÃO (X) Valor Var. % 47.746.728
ANO 1996
IMPORTAÇÃO (M) Valor Var. % 53.345.767
...
...
SALDO (X-M) Valor -5.599.039
Var. % ...
1997
52.982.726
10,97
59.747.227
12,00
-6.764.501
20,82
1998
51.139.862
(3,48)
1999
48.012.790
(6,11)
57.763.476
(3,32)
-6.623.614
(2,08)
49.301.558
(14,65)
-1.288.768
(80,54)
2000
55.118.920
14,80
55.850.663
13,28
-731.743
(43,22)
2001
58.286.593
5,75
55.601.758
(0,45)
2.684.835
(466,91)
2002
60.438.653
3,69
47.242.654
(15,03)
13.195.999
391,50
2003
73.203.222
21,12
48.325.567
2,29
24.877.655
88,52
2004
96.677.497
32,07
62.835.616
30,03
33.841.882
36,03
2005
118.529.184
22,60
73.600.376
17,13
44.928.809
32,76
2006
137.807.470
16,26
91.350.841
24,12
46.456.629
3,40
2007
160.649.073
16,58
120.617.446
32,04
40.031.627
(13,83)
2008
197.942.443
23,21
172.984.768
43,42
24.957.675
(37,66)
2009
152.994.743
(22,71)
127.715.293
(26,17)
25.279.450
1,29
2010
201.915.285
31,98
181.722.623
42,28
20.192.662
(20,12)
2011
256.039.575
26,81
226.245.113
24,47
29.794.462
...
2012
242.579.776
-5,26
223.154.429
-1,37
19.425.346
...
2013 Set/2014
242. 033.575
-0,22
239.631.216
7,37
2.402.358
...
173.634.868
-2,18
174.330.376
-2,75
-695.508
...
FONTE: MDIC/SECEX Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
CUSTO MENSAL DE PRODUÇÃO NOMINAL DE FRANGO DE CORTE NO PARANÁ POR TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO – JAN-DEZ/2009 CLIMATIZADO - 15.000 AVES POR LOTE
AUTOMÁTICO - 14.000 AVES POR LOTE
MANUAL - 12.500 AVES POR LOTE
R$/kg
R$/Frango
R$/kg
R$/Frango
R$/kg
R$/Frango
PREÇO DO FRANGO VIVO R$/KG
Janeiro
1,74
4,34
1,70
4,24
1,74
4,34
1,65
Fevereiro
1,72
4,31
1,69
4,21
1,73
4,31
1,72
Março
1,63
4,07
1,59
3,98
1,63
4,08
1,69
Abril
1,62
4,04
1,58
3,95
1,62
4,05
1,66
Maio
1,66
4,16
1,63
4,07
1,67
4,17
1,61
Junho
1,61
4,02
1,57
3,94
1,61
4,03
1,73
Julho
1,62
4,06
1,59
3,98
1,63
4,06
1,71
Agosto
1,62
4,04
1,59
3,98
1,63
4,05
1,62
Setembro
1,60
3,99
1,56
3,90
1,60
3,99
1,61
Outubro
1,55
3,87
1,51
3,78
1,55
3,88
1,57
Novembro
1,55
3,87
1,51
3,79
1,55
3,88
1,59
Dezembro
1,54
3,86
1,51
3,78
1,55
3,87
1,59
TECNOLOGIA/MÊS
FONTE: CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento; EMBRAPA SUÍNOS E AVES (www.conab.gov.br)
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 9, novembro 2014 | 12
INDICADORES
OFERTA E DEMANDA DOS PRINCIPAIS PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS - SAFRAS 2005/2006 - 2010/2011 CULTURA
Algodão em Pluma
Arroz em Casca
Feijão em Cores
Milho
Soja em Grãos
Farelo de Soja
Óleo de Soja
Trigo
SAFRA 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11
ESTOQUE INICIAL 524,4 355,9 567,3 661,1 400,8 200,0 3.532,1 2.879,3 2.021,7 1.081,3 1.197,5 957,8 92,9 176,2 81,4 180,0 267,7 208,8 3.135,4 2.838,6 2.540,7 11.312,8 11.405,0 12.432,6 2.734,7 2.469,7 3.675,6 4.540,1 675,0 2.863,2 1.824,6 1.782,6 2.306,0 3.053,0 2.087,8 2.537,7 279,0 214,5 275,1 246,2 289,8 351,3 2.370,4 2.071,8 1.849,9 1.508,7 2.854,7 2.418,5
PRODUÇÃO 1.037,8 1.524,0 1.602,2 1.213,7 1.194,1 1.694,0 11.971,7 11.315,9 12.059,6 12.602,6 11.260,3 12.237,4 3.471,2 3.339,7 3.520,9 3.502,7 3.265,1 3.465,8 42.514,9 51.369,9 58.652,3 51.003,8 56.048,6 52.276,8 55.027,1 58.391,8 60.017,7 57.161,6 68.688,2 68.345,3 21.918,0 23.947,0 24.717,0 23.187,8 25.949,9 26.018,3 5.479,5 5.909,0 6.259,5 5.872,2 6.571,5 6.589,1 4.873,1 2.233,7 4.097,1 5.884,0 5.026,2 5.601,8
IMPORTAÇÃO 81,6 96,8 33,7 14,5 70,0 200,0 827,8 1.069,6 589,9 908,0 1.100,0 800,0 69,8 96,0 209,7 110,0 80,0 100,0 956,0 1.095,5 808,0 1.132,9 300,0 400,0 48,8 97,9 96,3 100,0 200,0 100,0 152,4 101,2 117,3 100,0 100,0 100,0 25,4 44,1 27,4 30,0 50,0 50,0 5.844,2 7,164,1 5.926,4 5.676,4 5.922,2 5.500,0
SUPRIMENTO 1.643,8 1.976,7 2.203,2 1.889,3 1.664,9 2.094,0 16.331,6 15.264,8 14.671,2 14.591,9 13.557,8 13.995,2 3.633,9 3.611,9 3.812,0 3.792,7 3.612,8 3.774,6 46,606,3 55.304,0 62.001,0 63.449,5 67.753,6 65.128,9 57.810,6 60.959,4 63.789,6 61.801,7 69.563,2 71.308,5 23.895,0 25.830,8 27.140,9 26.340,8 28.137,7 28.656,0 5.783,9 6.167,6 6.562,0 6.133,4 6.911,3 6.990,4 13.087,7 11.469,6 11.873,4 13.069,1 13.803,1 13.520,3
CONSUMO 983,4 990,0 1.009,2 983,6 1.014,9 1.058,5 13.000,0 12.930,0 12.800,0 12.500,0 12.200,0 12.200,0 3.450,0 3.500,0 3.630,0 3.500,0 3.400,0 3.500,0 39.829,7 41.829,8 44.288,2 44.279,1 45.821,0 46.500,0 30.383,0 33.550,0 34,750,0 32.564,0 36.800,0 37.090,0 9.780,0 11.050,0 11.800,0 12.000,0 12.200,0 12.700,0 3.150,0 3.550,0 4.000,0 4.250,0 4.980,0 5.200,0 10.231,0 9.600,0 9.618,0 9.863,0 10.214,2 10.451,4
(Mil toneladas) EXPORTAÇÃO 304,5 419,4 532,9 504,9 450,0 460,0 452,3 313,1 789,9 894,4 400,0 600,0 7,7 30,5 2,0 25,0 4,0 4,0 3.938,0 10.933,5 6.400,0 7.765,4 9.500,0 8.000,0 24.957,9 23.733,8 24.499,5 28.562,7 29.900,0 31.300,0 12.332,4 12.474,2 12.287,9 12.253,0 13.400,0 13.400,0 2.419,4 2.342,5 2.315,8 1.593,6 1.580,0 1.380,0 784,9 19,7 746,7 351,4 1.170,4 700,0
ESTOQUE FINAL 355,9 567,3 661,1 400,8 200,0 575,5 2.879,3 2.021,7 1.081,3 1.197,5 957,8 1.195,2 176,2 81,4 180,0 267,7 208,8 270,6 2.838,6 2.540,7 11.312,8 11.405,0 12.432,6 10.628,9 2.469,7 3.675,6 4.540,1 675,0 2.863,2 2.918,5 1.782,6 2.306,6 3.053,0 2.087,8 2.537,7 2.556,0 214,5 275,1 246,2 289,8 351,3 410,4 2.071,8 1.849,9 1.508,7 2.854,7 2.418,5 2.368,9
FONTE: CONAB – Levantamento: Nov/2010 (disponível em: www.conab.gov.br)
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 9, novembro 2014 | 13
INDICADORES
PRODUÇÃO, ÁREA COLHIDA E RENDIMENTO MÉDIDO DA SOJA - BRASIL E MAIORES ESTADOS PRODUTORES - 1990-2009
(Mil toneladas e mil hectares)
BRASIL ANO
Produção
Área Colhida
MAIORES ESTADOS PRODUTORES Rendimento Médio (kg/ha)
Mato Grosso Produção
Área Colhida
Paraná Produção
Goiás
Área Colhida
Produção
Mato Grosso do Sul
Área Colhida
Produção
Área colhida
Minas Gerais Produção
Área colhida
1989/1990
20.101
11.551
1.740,16
2.901
1.503
4.572
2.286
1.411
941
1.934
1.209
875
583
1990/1991
15.395
9.743
1.580,00
2.607
1.100
3.617
1.966
1.659
790
2.300
1.013
963
472
1991/1992
19.419
9.582
2.027,00
3.485
1.452
3.415
1.798
1.804
820
1.929
970
1.003
456
1992/1993
23.042
10.717
2.150,00
4.198
1.713
4.720
2.000
1.968
984
2.229
1.067
1.159
552
1993/1994
25.059
11.502
2.179,00
4.970
1.996
5.328
2.110
2.387
1.090
2.440
1.109
1.234
600
1994/1995
25.934
11.679
2.221,00
5.440
2.295
5.535
2.121
2.133
1.123
2.426
1.098
1.188
600
1995/1996
23.190
10.663
2.175,00
4.687
1.905
6.241
2.312
2.046
909
2.046
845
1.040
528
1996/1997
26.160
11.381
2.299,00
5.721
2.096
6.566
2.496
2.478
991
2.156
862
1.176
523
1997/1998
31.370
13.158
2.384,00
7.150
2.600
7.191
2.820
3.372
1.338
2.282
1.087
1.383
601
1998/1999
30.765
12.995
2.367,00
7.134
2.548
7.723
2.769
3.418
1.325
2.740
1.054
1.336
577
1999/2000
32.890
13.623
2.414,00
8.801
2.905
7.130
2.833
4.073
1.455
2.501
1.107
1.397
594
2000/2001
38.432
13.970
2.751,00
9.641
3.120
8.623
2.818
4.158
1.540
3.130
1.065
1.496
642
2001/2002
42.230
16.386
2.577,00
11.733
3.853
9.502
3.291
5.420
1.902
3.279
1.192
1.949
719
2002/2003
52.018
18.475
2.816,00
12.949
4.420
10.971
3.638
6.360
2.171
4.104
1.415
2.333
874
2003/2004
49.793
21.376
2.329,00
15.009
5.241
10.037
3.936
6.147
2.572
3.325
1.797
2.659
1.066
2004/2005
52.305
23.301
2.245,00
17.937
6.105
9.707
4.148
6.985
2.662
3.863
2.031
3.022
1.119
2005/2006
55.027
22.749
2.419,00
16.700
6.197
9.646
3.983
6.534
2.542
4.445
1.950
2.483
1.061
2006/2007
58.392
20.687
2.822,66
15.359
5.125
11.916
3.979
6.114
2.191
4.881
1.737
2.568
930
2007/2008
60.018
21.313
2.816,00
17.848
5.675
11.896
3.977
6.544
2.180
4.569
1.731
2.537
870
2008/2009(1)
57.166
21.743
2.629,00
17.963
5.828
9.510
4.069
6.836
2.307
4.180
1.716
2.751
929
2009/2010(2)
68.688
23.468
2.927,00
18.767
6.225
14.079
4.485
7.343
2.550
5.308
1.712
2.872
1.019
FONTE: CONAB (1) Preliminar.(2) Estimativas
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 9, novembro 2014 | 14
INDICADORES
TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB REAL PARA PAÍSES SELECIONADOS – 1999-2009 PAÍSES
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
3,8
4,8
2,2
2,6
3,4
4,8
4,4
4,9
4,8
2,5
-2,2
Mundo Alemanha
2,0
3,5
1,4
0,0
-0,2
0,7
0,9
3,4
2,6
1,0
-4,9
Argentina
-3,4
-0,8
-4,4
-10,9
8,8
9,0
9,2
8,5
8,7
7,0
0,7
Bolívia
0,4
2,5
1,7
2,5
2,7
4,2
4,4
4,8
4,6
6,1
...
Brasil
0,3
4,3
1,3
2,7
1,2
5,7
3,2
4,0
6,1
5,1
-0,2
Canadá
5,5
5,2
1,8
2,9
1,9
3,1
3,0
2,8
2,2
0,5
-2,5
Chile
-0,8
4,5
3,4
2,2
3,9
6,0
5,6
4,6
4,6
3,7
-1,5
Colômbia
-4,2
2,9
2,2
2,5
4,6
4,7
5,7
6,9
7,5
2,5
0,3
Coréia do Sul
10,7
8,8
4,0
7,2
2,8
4,6
4,0
5,2
5,1
2,3
0,2
Equador
-6,3
2,8
5,3
4,2
3,6
8,0
6,0
3,9
2,5
6,5
...
Estados Unidos
4,8
4,1
1,1
1,8
2,5
3,6
3,1
2,7
2,1
0,4
-2,4
França
4,8
4,1
1,8
1,1
1,1
2,3
2,0
2,4
2,3
0,1
-2,5
Indonésia
0,8
4,9
3,6
4,5
4,8
5,0
5,7
5,5
6,3
6,0
4,5
Itália
1,9
3,9
1,7
0,5
0,1
1,4
0,8
2,1
1,4
-1,3
-5,1
Japão
0,0
2,8
9,2
0,3
1,5
2,7
1,9
2,0
2,3
-1,2
-5,3
México
3,8
6,6
0,0
0,8
1,4
4,0
3,3
5,0
3,4
1,3
-6,5
Paraguai
-1,5
-3,3
2,1
0,0
3,8
4,1
2,9
4,3
6,8
5,8
-3,8
Peru
0,9
2,9
0,2
4,9
4,0
5,6
6,4
8,0
8,7
9,8
0,9
Reino Unido
3,5
3,9
2,5
2,1
2,8
3,0
2,2
2,9
2,6
0,5
-4,9
Tailândia
4,4
4,8
2,2
5,3
7,0
6,2
4,5
5,6
4,9
2,5
-2,2
Uruguai
-2,8
-1,4
-3,4
-11,0
2,2
11,8
6,6
4,3
7,5
8,5
2,9
Venezuela
-6,0
3,7
3,4
-8,9
-7,8
18,3
10,3
10,3
8,4
4,8
...
FONTE: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 9, novembro 2014 | 15
INDICADORES
TAXA DE INFLAÇÃO ANUAL MÉDIA PARA PAÍSES SELECIONADOS – 1999-2009 PAÍSES
1999
Mundo
5,6
2000 4,6
2001 4,3
2002 3,6
2003
2004
2005
2006
3,8
3,7
3,8
2007
2008
2009
3,6
3,9
5,9
2,2
Alemanha
0,6
1,5
2,0
1,4
1,0
1,7
1,6
1,6
2,3
2,6
0,3
Argentina
-1,2
-0,9
-1,1
25,9
13,4
4,4
9,6
10,9
8,8
8,6
6,3
Bolívia
2,2
4,6
1,6
0,9
3,3
4,4
5,4
4,3
8,7
14,0
3,3
Brasil
4,9
7,0
6,8
8,5
14,7
6,6
6,9
4,2
3,6
5,7
4,9
Canadá
1,7
2,7
2,5
2,3
2,8
1,9
2,2
2,0
2,1
2,4
0,3
Chile
3,3
3,8
3,6
2,5
2,8
1,1
3,1
3,4
4,4
8,7
1,5
10,9
9,2
8,0
6,4
7,1
5,9
5,0
4,3
5,5
7,0
4,2
0,8
2,3
4,1
2,8
3,5
3,6
2,8
2,2
2,5
4,7
2,8
52,2
96,1
37,7
12,5
7,9
2,7
2,4
3,0
2,3
8,4
5,2
2,2
3,4
2,8
1,6
2,3
2,7
3,4
3,2
2,9
3,8
-0,4
0,5
1,7
1,6
1,9
2,1
2,1
1,7
1,7
1,5
2,8
0,1
20,5
3,7
11,5
11,9
6,6
6,2
10,5
13,1
6,3
10,1
6,4
Colômbia Coréia do Sul Equador EUA França Indonésia Itália
1,7
2,5
2,8
2,5
2,7
2,2
2,0
2,1
1,8
3,3
0,8
Japão
-0,3
-0,7
-0,8
-0,9
-0,2
0,0
-0,3
0,2
0,1
1,4
-1,4
México
16,6
9,5
6,4
5,0
4,5
4,7
4,0
3,6
4,0
5,1
5,3
Paraguai
6,8
9,0
7,3
10,5
14,2
4,3
6,8
9,6
8,1
10,2
2,6
Peru
3,5
3,8
2,0
0,2
2,3
3,7
1,6
2,0
1,8
5,8
2,9
Reino Unido
1,6
2,9
1,8
1,6
2,9
3,0
2,8
3,2
4,3
4,0
-0,6
Tailândia
0,3
1,6
1,6
0,7
1,8
2,8
4,5
4,6
2,2
5,5
-0,8
Uruguai
5,7
4,8
4,4
14,0
19,4
9,2
4,7
6,4
8,1
7,9
7,1
23,6
16,2
12,5
22,4
31,1
21,7
16,0
13,7
18,7
31,4
28,6
Venezuela
FONTE: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 9, novembro 2014 | 16
Panorama Econômico – Outubro/2014 Carlos Ilton Cleto
COMÉRCIO INTERNACIONAL Balança Comercial Mensal (Outubro/2014) – MDIC Fato Em setembro, a Balança Comercial fechou com déficit de US$ 1,18 bilhão, resultado de exportações de US$ 18,33 bilhões e importações de US$ 19,51 bilhões. A corrente do comércio atingiu US$ 37,84 bilhões. No ano, as exportações acumulam US$ 191,97 bilhões, as importações US$ 193,84 bilhões, resultando em déficit comercial de US$ 1,87 bilhão e corrente do comércio de US$ 385,80 bilhões.
20.040
20.084
20.862 25.000
20.752
17.628 19.122
20.000
23.025
20.556 19.617
21.450
17.516
16.027
19.507 18.330
15.000 10.000 5.000 0 -5.000
nov/13
-10.000
dez/13
jan/14
fev/14
Exp o r t açõ es
mar/14
abr/14
mai/14
Imp o r t açõ es
jun/14
jul/14
ago/14
set/14
out/14
Sald o d a B C em U S$ milhõ es
FONTE: MDIC
Causa Utilizando o critério da média diária, na comparação setembro de 2014, houve queda de 10,6% nas exportações e de 9,2% nas importações. A corrente do comércio registrou recuo de 9,9%. Frente a outubro de 2013, as exportações tiveram decréscimo 19,7%, as importações 15,4%. A corrente do comércio apresentou recuo de 17,5%. No acumulado no ano tanto as exportações como as importações caíram 3,7%. Em outubro, na comparação com igual mês do ano anterior, as exportações de produtos manufaturados caíram 30,3%, a de básicos 15,4% e a de semimanufaturados 1,0%. Em termos de países, os cinco principais compradores foram: Estados Unidos, China, Argentina, Países Baixos, e Alemanha. Pelo mesmo critério de comparação, houve retração de 36,2% nas importações de combustíveis e lubrificantes, de 14,0% em bens de consumo, 12,0% em bens de capital, e 9,3% em matérias-primas e intermediários. Os cinco principais fornecedores para o Brasil foram: China, Estados Unidos, Argentina, Alemanha e Coréia do Sul. No acumulado do ano, na comparação com igual período do ano anterior, as exportações de produtos manufaturados caíram 10,1% e a de semimanufaturados 3,8%, por outro lado ocorreu crescimento de 0,5% nas exportações de produtos básicos. Em termos de países, os cinco principais compradores foram: China, Estados Unidos, Argentina, Países Baixos, e Japão. Pelo mesmo critério de comparação, houve queda de 6,4% nas importações de bens de capital, 4,3% nos combustíveis e lubrificantes, 4,1% em bens de consumo e 2,1% em matérias-primas e intermediários. Os cinco principais fornecedores para o Brasil foram: China, Estados Unidos, Alemanha, Argentina e Nigéria. Consequências O resultado do comércio exterior brasileiro segue apresentando resultados negativos, o que provavelmente irá ocorrer com o fechamento anual. Embora, a valorização do dólar possa contribuir para um resultado menos negativo.
Vitrine da Conj untura, Curitiba, v. 7, n. 9, novembro 2014 | 1
ATIVIDADE Produção Industrial Mensal (Agosto/2014) – IBGE Fato Em agosto, a produção industrial cresceu 0,7% com relação ao mês anterior. Frente a agosto de 2013, houve queda de 5,4%, sexta taxa negativa neste tipo de comparação. No acumulado do ano, frente à igual período de 2013, ocorreu retração de 3,1%, e no acumulado em doze meses, 1,8%. Causa Na comparação com o mês anterior, os bens intermediários foram a única categoria que apontou crescimento, 1,1%, interrompendo quatro meses consecutivos de taxas negativas. Os bens de capital não apresentaram variação no mês. Os setores de bens de consumo duráveis e os bens de consumo semi e não-duráveis, tiveram queda de 3,0% e 0,8%, respectivamente. Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, os bens de consumo duráveis e os bens de capital, assinalaram, por ordem, as quedas mais acentuadas, 17,9% e 13,4%. Os setores de bens intermediários recuaram 3,3% e os bens de consumo semi e não-duráveis, 3,1%. Produção Industrial BRASIL
150 140 130 120 110 100 90 80 jan 2008
f ev
mar
abr
2009
mai 2010
jun
jul 2011
ago 2012
set
out 2013
nov
dez
2014
FONTE: IBGE – Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: média de 2002 = 100)
Consequência A atividade industrial vinha esboçando início de recuperação, com o segundo mês consecutivo de ampliação na comparação com o mês imediatamente anterior. Porém a produção industrial permanece fraca, e não deve ser esperado, para os próximos meses, crescimento muito intenso. Pesquisa Industrial – Regional – (agosto/2014) – IBGE Fato Entre julho e agosto, a produção industrial cresceu em dez das quatorze regiões pesquisadas e na comparação com agosto de 2013, onze dos quinze locais registraram variação negativa. No Paraná a produção industrial avançou 2,1% frente ao mês anterior, na comparação com o mesmo mês do ano anterior houve recuo de 10,3%, o acumulado nos oito primeiros meses registrou variação negativa de 5,6% e no acumulado nos últimos doze meses houve retração de 2,3%.
Vitrine da Conj untura, Curitiba, v. 7, n. 9, novembro 2014 | 2
Produção Industrial BRASIL
150 140 130 120 110 100 90 80 jan
f ev
2008
mar
abr
mai
2009
jun
2010
jul 2011
ago
set
2012
out 2013
nov
dez
2014
Produção Industrial PARANÁ
130 120 110 100 90 80 70 60 50 jan
f ev
mar 2008
abr 2009
mai
jun 2010
jul
ago
2011
set 2012
out 2013
nov
dez 2014
FONTE: IBGE – Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: média de 2002 = 100)
Causa Na comparação com o mês anterior os locais que registraram maior avanço foram: Ceará, Pernambuco, Paraná, Pará, e São Paulo. Por outro lado, Amazonas, Bahia, Rio de Janeiro e Região Nordeste, registraram queda na produção. Na comparação com agosto de 2013, as quedas mais intensas foram no Paraná, Bahia, São Paulo e Amazonas. Os resultados positivos foram registrados no Espírito Santo, Pará, Goiás e Mato Grosso. No Estado do Paraná, em relação a agosto de 2013, foi registrada queda em dez das treze atividades pesquisada. Os maiores impactos negativos vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias, 30,2% e de produtos alimentícios, 9,3%, influenciado, o primeiro, pela menor produção de automóveis, caminhões e caminhão-trator para reboques e semirreboques, e o segundo por: açúcar cristal e VHP, rações e outras preparações utilizadas na alimentação de animais, bombons e chocolates em barra contendo cacau, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja e carnes e miudezas de aves congeladas.
Vitrine da Conj untura, Curitiba, v. 7, n. 9, novembro 2014 | 3
Consequência A indústria paranaense começa a apontar a mesma recuperação da indústria nacional, para os próximos meses a expectativa é que também em âmbito estadual a indústria siga apresentando crescimento. ATIVIDADE Pesquisa Mensal de Emprego (setembro/2014) – IBGE Fato Em setembro, a taxa de desocupação foi de 4,9%, não registrando variações significativas no confronto com agosto, 5,0% e ficando 0,5 p.p. abaixo da taxa de setembro de 2013, 5,4%. O rendimento médio real habitual da população ocupada foi estimado em R$ 2067,10, aumentando 0,1% com relação a agosto, e 1,5% com relação a setembro de 2013. A massa de rendimento real habitual dos ocupados, estimada em setembro ficou em R$ 48,4 bilhões, não variando frente ao mês anterior e crescendo 0,9% frente a setembro 2013. Causa Na análise de pessoas ocupadas, comparativamente a agosto de 2014, em relação aos principais Grupamentos de Atividade, houve variação significativa no grupamento da Construção, com queda de 3,5%. Frente a setembro de 2013 o segmento Indústria ficou 6,4% menor, enquanto Outros serviços cresceram 3,3%. 12 11 10 9 8 7 6 5 4 Janeiro
Fevereiro
Março
2007
Abril
2008
Maio
2009
Junho
2010
Julho
2011
Agosto
2012
Setembro
2013
Outubro
Novembro Dezembro
2014
FONTE: IBGE
Consequência Contrariando as expectativas, mesmo com o desaquecimento econômico, manifestado na PIM-PF entre outros indicadores, o desemprego apresentou redução. Para os próximos meses, espera-se queda, decorrente dos empregos temporários de final de ano.
Vitrine da Conj untura, Curitiba, v. 7, n. 9, novembro 2014 | 4
ATIVIDADE Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário – PIMES (Agosto/2014) – IBGE Fato A Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário do mês de agosto apresentou as seguintes informações: AGO-13 /JUL-13
AGO-13 /AGO-12
Acumulado no Ano
Acumulado em 12 meses
Pessoal Ocupado Assalariado
-0,4%
-3,6%
-2,7%
-2,4%
Nº. de Horas Pagas
-0,8%
-4,5%
-3,3%
-2,9%
Folha de Pagamento Real
0,5%
-1,6%
0,4%
0,0%
BRASIL
110,00 108,00 106,00 104,00 102,00 100,00 98,00 96,00 94,00 Jan
Fev
Mar 2008
Abr 2009
Mai
Jun 2010
Jul
Ago
2011
2012
Set
Out 2013
Nov
Dez
2014
FONTE: IBGE – Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: janeiro de 2001 = 100)
Causa Na comparação com igual mês do ano passado, o indicador de Pessoal Ocupado Assalariado registrou recuo em treze dos quatorze locais pesquisados e em quatorze dos dezoito setores. As maiores quedas foram Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Regiões Norte e Centro-Oeste. A única influência positiva veio de Pernambuco. Por ramo de atividade, as principais variações negativas foram em meios de transporte, produtos de metal, calçados e couro, máquinas e equipamentos, máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações, vestuário, outros produtos da indústria de transformação e metalurgia básica. Os principais impactos positivos ocorreram nos setores de minerais não-metálicos e de produtos químicos. Quanto ao Número de Horas Pagas, também na comparação com o mesmo mês do ano anterior, todos os quatorze locais e quinze dos dezoito ramos registraram recuo. Os locais que assinalaram os maiores impactos negativos no resultado nacional foram: São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná, e Região Nordeste. No corte setorial, as maiores quedas vieram de meios de transporte, produtos de metal, máquinas e equipamentos, calçados e couro, máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações, alimentos e bebidas e vestuário. Os aumentos mais expressivos foram em produtos químicos, minerais não-metálicos e fumo. Comparativamente a agosto de 2013, a Folha de Pagamento Real, registrou queda em oito dos quatorze locais pesquisados, com destaques para São Paulo, Paraná, e Rio Grande do Sul, Minas Gerais, e Região Nordeste. Em sentido inverso o maior crescimento foi na Bahia. Nacionalmente, dez dos dezoito setores investigados, registraram recuo, com as maiores quedas em meios de transporte, máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações, produtos de metal, alimentos e bebidas e indústrias extrativas. Os setores que apresentaram os avanços mais relevantes foram: produtos químicos e minerais não-metálicos. Consequência Os resultados da PIMES deverão seguir apresentando pequenos aumentos na comparação com o mês anterior, mais em decorrência da baixa base de comparação do que propriamente de uma recuperação. Vitrine da Conj untura, Curitiba, v. 7, n. 9, novembro 2014 | 5
ATIVIDADE Sondagem da Indústria (Outubro/2012) – FGV Fato Na passagem de setembro para outubro, o Índice de Confiança da Indústria de Transformação - ICI registrou avanço de 1,8%, passando de 81,1 para 82,6 pontos, a primeira alta no ano. O Índice da Situação Atual – ISA, recuou 1,2%, registrando o menor nível desde março de 2009 e atingindo 79,3 pontos e o Índice das Expectativas – IE avançou 4,9% chegando a 85,9 pontos. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada – NUCI diminuiu 1,0 p.p., chegando a 82,0%, o menor patamar desde agosto de 2009. 115,0 105,0 95,0 85,0
Índic e de Confianç a
Índic e da Situaç ão Atual
out/14
set/14
ago/14
jul/14
jun/14
mai/14
abr/14
mar/14
fev/14
jan/14
dez/13
nov/13
out/13
set/13
ago/13
jul/13
jun/13
mai/13
abr/13
mar/13
fev/13
jan/13
dez/12
nov/12
out/12
75,0
Índic e de Expec tativas
FONTE: FGV
90,0 88,0 86,0
84,3
84,0
84,5
84,1
84,4
84,6
84,3
84,2
84,4
83,0
84,3
83,2
84,0
82,0
82,0 80,0
out/14
set/14
ago/14
jul/14
jun/14
mai/14
abr/14
mar/14
fev/14
jan/14
dez/13
nov/13
out/13
set/13
ago/13
jul/13
jun/13
mai/13
abr/13
mar/13
fev/13
jan/13
dez/12
nov/12
out/12
78,0
Ní ve l de Utiliza ç ã o da Ca pa c ida de Insta la da - NUCI
FONTE: FGV
Causa No ISA a maior queda ocorreu no quesito que mede a satisfação com o nível de estoques, com a proporção das empresas que o consideram como excessivo crescendo 0,5 p.p. e chegando a 14,6%, enquanto que as que o consideram como insuficiente diminuindo 1,3 p.p. atingindo 0,1%. No IE, as expectativas como relação à situação nos negócios nos seis meses seguintes apresentaram a maior variação positiva, com as empresas que prevêem melhora aumentando 1,3 p.p. e as que prevêem piora, diminuindo 11,3 p.p. atingindo 27,1% e 18,6%, respectivamente. Consequências Nos últimos dois meses do ano, a atividade industrial, sazonalmente apresenta recuo, o que deve impactar nas próximas apurações do índice, portanto as reações do segmento deverão ter continuidade em 2015.
Vitrine da Conj untura, Curitiba, v. 7, n. 9, novembro 2014 | 6
ATIVIDADE Sondagem de Serviços (Outubro/2012) – FGV Fato O Índice de Confiança de Serviços – ICS avançou 1,2% entre setembro e outubro, passando de 100,7 para 101,9 pontos, primeiro aumento ocorrido no ano. O Índice da Situação Atual – ISA recuou 3,3%, chegando a 79,3 pontos, após recuar 6,2% no mês anterior. O Índice de Expectativas – IE avançou 4,4% atingindo 124,6 pontos, após recuar 1,0% em setembro. 150,0 130,0 110,0 90,0 70,0
out/14
set/14
ago/14
jul/14
jun/14
mai/14
abr/14
mar/14
fev/14
Índice da Situação A tual
jan/14
dez/13
nov/13
out/13
set/13
ago/13
jul/13
jun/13
mai/13
abr/13
mar/13
fev/13
jan/13
dez/12
nov/12
out/12
Índice de Co nfiança
Índice de Expectativas
FONTE: FGV
Causa No ISA, o indicador que avalia a situação atual dos negócios foi o que mais contribuiu para a queda, com 13,8% das empresas avaliando a situação como boa frente a 16,9% em setembro. A parcela das empresas que a consideram como ruim aumentou 2,0 p.p., atingindo 30,0%. Nas expectativas, houve avanço de 3,2 p.p. no percentual das empresas que preveem melhora da situação dos negócios, chegando a 36,0% de respostas e diminuição de 2,1 p.p., nas que esperam piora, fechando com 10,5%. Também ocorreu crescimento de 1,4 p.p. nas empresas que preveem aumento da demanda e queda de 3,7 p.p. nas que esperam redução na demanda. Consequência Apesar da elevação, o resultado aponta ainda percepção desfavorável do setor, mantendo-se abaixo da série histórica. A melhora do índice relacionado às expectativas aponta probabilidade de melhora nos próximos meses. ATIVIDADE ICC – Índice de Confiança do Consumidor (Outubro/2014) – FGV Fato Entre os meses de setembro e outubro, o ICC recuou 1,5%, passando de 103,0 pontos para 101,5 pontos, menor nível desde abril de 2009. O índice da Situação Atual diminuiu 2,9%, passando de 104,8 pontos para 101,8 pontos, e o Índice das Expectativas caiu 0,6%, atingindo 101,6 pontos.
Vitrine da Conj untura, Curitiba, v. 7, n. 9, novembro 2014 | 7
150,0 140,0 130,0 120,0 110,0 100,0 90,0
out/14
set/14
ago/14
jul/14
jun/14
Índice da Situação Atual
mai/14
abr/14
mar/14
fev/14
jan/14
dez/13
nov/13
out/13
set/13
ago/13
jul/13
jun/13
mai/13
abr/13
mar/13
fev/13
jan/13
dez/12
nov/12
out/12
Índice de Confiança
Índice de Expectativas
FONTE: FGV
Causa Com referência a situação presente, a situação financeira da família, registrou queda de 1,5 p.p. na proporção de consumidores que a julgam como boa, chegando a 19,2%, e aumento de 1,0 p.p., na dos que a avaliam como ruim, atingindo 14,9%. No que tange ao futuro, houve redução de 0,2 p.p. na proporção de informantes que preveem maiores gastos, e aumento de 2,8 p.p. na parcela dos que preveem menores gastos. Consequência O índice retomou a trajetória declinante iniciada em novembro do ano passado. Com a proximidade do final de ano e de recebimento do décimo terceiro salário por parte dos trabalhadores, as expectativas principalmente com relação ao futuro deveram apresentar melhora. ATIVIDADE Sondagem do Comércio (Outubro/2013) – FGV Fato O Índice de Confiança do Comércio - ICom reduziu-se 10,3% na comparação entre a média do trimestre encerrado em outubro, com o mesmo período do ano anterior, passando de 125,5 para 112,5 pontos. O Índice da Situação Atual – ISA recuou 15,9%, chegando a 81,3 pontos, e o Índice de Expectativas - IE reduziu-se 6,8%, atingindo 143,7 pontos. 170,0 150,0 130,0 110,0 90,0 70,0
out/14
set/14
ago/14
jul/14
jun/14
mai/14
abr/14
mar/14
fev/14
Í ndic e da S itua ç ã o Atua l
jan/14
dez/13
nov/13
out/13
set/13
ago/13
jul/13
jun/13
mai/13
abr/13
mar/13
fev/13
jan/13
dez/12
nov/12
out/12
Í ndic e de Confia nç a
Í ndic e de Expe c ta tiva s
FONTE: FGV
Vitrine da Conj untura, Curitiba, v. 7, n. 9, novembro 2014 | 8
Causa Na comparação entre a média dos trimestres, encerrado em outubro de 2013 e outubro de 2014, no ISA, destacou-se a avaliação menos favorável sobre o nível da demanda, com a parcela das empresas que a avaliam como forte diminuindo de 16,2% para 10,3%, e a das que a avaliam como fraca aumentando de 19,5% para 29,0%. Nas expectativas, tanto o otimismo em relação às vendas nos três meses seguintes, assim como a percepção com relação à situação nos negócios apresentaram evolução desfavorável, com percentuais de recuo de 6,1% e 7,6%, respectivamente. Consequência A queda no índice, na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, mostra que o setor segue pessimista, não apresentando empolgação com as vendas de final de ano. ATIVIDADE Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (Setembro/2014) – IBGE Fato Em setembro, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola – LSPA, a safra de 2014, foi estimada em 193,5 milhões de toneladas, 2,8% superior à safra obtida em 2013, e idêntica à estimativa do mês anterior. A área cultivada deve apresentar acréscimo de 5,9% em comparação ao ano anterior, o que representa 56 milhões de hectares. O Estado do Mato Grosso detém a posição de maior produtor nacional de grãos, com 24,4% do total nacional, seguido pelo Paraná, com 18,6%. Causa As três principais culturas de grãos, soja, milho e arroz, que respondem por 85,1% da área a ser colhida e 91,2% do volume de produção, apresentaram expansão na área plantada de 0,2% para o arroz, e soja, 8,2%, por outro lado o milho aponta redução de 1,2%. No que tange a produção, os avanços são: 3,5%, arroz, 13,2% e 5,5% para a soja. O milho deve apresentar redução de 3,1%. Na comparação entre a estimativa de setembro em relação à produção de 2013, dezenove entre vinte e seis produtos devem registrar crescimento, algodão herbáceo em caroço, arroz em casca, aveia em grão, batata inglesa 1ª e 3ª safras, cacau em amêndoa, café em grão canephora, cana-de-açúcar, cebola, cevada em grão, feijão em grão 1ª e 2ª safras, laranja, mamona em baga, mandioca, milho em grão 2ª safra, soja em grão, trigo em grão e triticale em grão. Por outro lado, verificou-se diminuição no amendoim em casca 1ª e 2ª safras, batata-inglesa 2ª safra, café em grão - arábica, feijão em grão 3ª safra, milho em grão 1ª safra, e sorgo em grão. Regionalmente, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas, deverá ficar distribuída da seguinte forma: Centro Oeste, 81,8 milhões de toneladas, Sudeste, 17,3 milhões de toneladas, Nordeste, 16,1 milhões de toneladas, Norte, 5,4 milhões de toneladas, e Sul, 72,8 milhões de toneladas. Consequência O prognóstico da produção agrícola vem apresentado variações positivas, levando a crer que a safra de 2014 deverá superar o resultado de 2013. ATIVIDADE Pesquisa Mensal do Comércio (Agosto/2014) – IBGE Fato No mês de agosto, o volume de vendas do comércio varejista, com ajuste sazonal, frente ao mês anterior, cresceu 1,1%, e a receita nominal 1,3%. Nas demais comparações, sem ajustamento, as taxas para o volume de vendas foram de negativos 1,1% sobre agosto de 2013, e positivos 3,6% no acumulado dos últimos doze meses. A receita nominal obteve taxas de 5,2% com relação à igual mês de 2013, e 10,1% no acumulado em doze meses. No acumulado no ano volume de vendas, atingiu variação de 2,9%, e a receita nominal, 9,2%. Vitrine da Conj untura, Curitiba, v. 7, n. 9, novembro 2014 | 9
No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de Construção, as variações para o volume de vendas foram: negativos 0,4% em relação ao mês anterior, negativos 6,8%, frente a agosto de 2013, negativos 1,5% no acumulado no ano, e positivos 0,6% nos últimos doze meses. Para a receita nominal as variações foram: negativos 0,2% frente ao mês anterior, negativos 1,1%, comparativamente a agosto de 2013 e positivos 4,2% e 6,2%, no acumulado no ano, e no acumulado em doze meses, respectivamente. 170 150 130
110 90 70 50
jan 2008
fev
mar 2009
abr
mai 2011
jun
jul 2012
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nov
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FONTE: IBGE – Índices de volume de vendas no comércio varejista por tipos de índice (2003 = 100)
Causa Na série ajustada do comércio varejista, calculada com relação ao mês anterior, oito das dez atividades pesquisadas tiveram altas no volume de vendas: Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, 7,5%, Tecidos, vestuário e calçados, 3,2%, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, 2,5%, Outros artigos de uso pessoal e doméstico, 1,6%, Combustíveis e lubrificantes, 1,4%, Móveis e eletrodomésticos, 1,3%, Livros, jornais, revistas e papelaria, 0,9% e Material de Construção, 0,2%. As duas atividades que apresentaram variações negativas foram: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, 0,1%, e Veículos e motos, partes e peças, 2,5%. Comparativamente a agosto de 2013, sete das dez atividades do varejo registraram queda, Veículos e motos, partes e peças, 12,5%, Material de Construção, 5,7%, Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, 1,7%, Móveis e eletrodomésticos, 7,5%, Tecidos, vestuário e calçados, 1,2%, Livros, jornais, revistas e papelaria, 8,9% e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, 6,8%. Os segmentos com impacto positivo foram Combustíveis e lubrificantes, 0,1%, Outros artigos de uso pessoal e doméstico, 4,4% e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, 7,1%. Consequência Na comparação com o mês imediatamente anterior o do comércio varejista voltou a apresentar crescimento no volume de vendas, após dois meses consecutivos de queda. No confronto com igual mês do ano anterior, o resultado segue negativo. Para os próximos meses a expectativa é de recuperação, embora em ritmo moderado.
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ATIVIDADE Pesquisa Mensal de Serviços (Agosto/2014) – IBGE Fato No mês de julho frente a igual mês do ano anterior, a receita nominal dos serviços cresceu 4,6%, inferior às taxas obtidas nos meses de julho, 4,6% e junho, 5,8%. No acumulado do ano a taxa de crescimento ficou em 6,7% e no acumulado em doze meses, 7,4%. 170
150
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50 jan
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2 0 12
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2 0 14
FONTE: IBGE – Índices de volume e de receita nominal de vendas no comércio varejista por tipos de índice (2003 = 100)
Causa No confronto com agosto de 2013, os crescimentos por ordem de variação foram: Serviços Prestados às Famílias, 9,0%, Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares, 7,7%, Transportes, Serviços Auxiliares, dos Transportes e Correio, 7,4%, Outros Serviços, 6,5% e Serviços de Informação e Comunicação, 4,6%. Consequência O desempenho da receita dos serviços tem sido condicionado principalmente pelo crescimento da massa salarial, que vem perdendo intensidade ao longo dos meses. As variações no mês foram as menores da série histórica iniciada em janeiro de 2012. INFLAÇÃO IGP-10 (Outubro/2014) – FGV Fato O IGP-10 registrou variação de 0,02% em outubro, caindo 0,29 p.p. com relação a setembro. No acumulado em doze meses à variação foi de 2,93%, e no ano o índice ficou em 2,04%.
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1,29%
1,5% 1,11%
1,0% 0,72%
0,63%
0,5%
0,31%
0,30% 0,0% -0,28%
-0,09%
-0,5%
out/14
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jul/14
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mar/14
fev/14
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dez/13
nov/13
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set/13
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jun/13
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abr/13
mar/13
fev/13
jan/13
dez/12
nov/12
out/12
jun/14
-0,67%
-1,0%
FONTE: FGV
Causa No mês de outubro, dentre os componentes do IGP, o IPA, caiu 0,51 p.p., apresentando variação de negativos 0,16%. Neste, o maior recuo na variação foi proveniente das Matérias-Primas Brutas, com variação negativa de 0,40%, 0,77 p.p. menor do que a variação de setembro, com destaque para soja, café e suínos. Os Bens Intermediários recuaram 0,75 p.p., com maior desaceleração no grupo materiais e componentes para a manufatura e os Bens Finais tiveram retração de 0,05 p.p., com variação de 0,15%, decorrente da desaceleração em alimentos processados. O IPC teve avanço de 0,22 p.p., com o grupo Alimentação sendo o principal responsável pelo avanço no índice, neste grupo sobressaiu-se o item hortaliças e legumes. Os grupos Comunicação Vestuário, Habitação, Saúde e Cuidados Pessoais e Transportes, também registraram maiores variações nos de preços. O INCC teve desaceleração de 0,01 p.p., com menor variação em Materiais, Equipamentos e Serviços, o custo da Mão de Obra não apresentou variação, pelo segundo mês consecutivo. Consequência Após a aceleração ocorrida no mês anterior, o índice volta a apresentar variação próxima à zero, tendência que deve se manter nos próximos períodos, mas que pode ser influenciada pelo aumento nos combustíveis e energia elétrica. INFLAÇÃO IGP-M (Outubro/2012) – FGV Fato Em outubro, o IGP-M registrou variação de 0,28%, 0,08 p.p. inferior à variação do mês anterior, no ano o acumulado é de 2,05%, e em doze meses 2,96%.
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2,00
1,67
1,50
1,50 1,00
0,75
0,68
0,50
0,28 0,29
0,00 -0,50
out/14
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-0,74 jun/14
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nov/13
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mai/13
abr/13
mar/13
fev/13
jan/13
dez/12
nov/12
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-1,00
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0,00
FONTE: FGV
Causa Na passagem de setembro para outubro, o IPA registrou variação de 0,23%, avançando 0,10 p.p. frente ao mês anterior. O principal responsável por esta redução o índice de Bens Finais, com acréscimo de 0,46 p.p. na taxa de variação, com aceleração em alimentos in natura. O índice dos Bens Intermediários diminuiu 0,28 p.p., com destaque para materiais e componentes para a manufatura. As Matérias-Primas Brutas avançaram 0,16 p.p., sendo os principais responsáveis pela a aceleração, café, minério de ferro e aves. O IPC, com variação de 0,46% em outubro, acelerou-se 0,04 p.p., com o principal acréscimo em Alimentação, dado a maior taxa de variação do item hortaliças e legumes. As outras classes de despesa que apresentaram acréscimo foram Vestuário, Comunicação e Saúde e Cuidados Pessoais. No INCC, houve aceleração de 0,04 p.p. chegando a 0,20%, com avanço em Materiais, Equipamentos e Serviços e estabilidade em Mão de Obra. Consequência O IGP-M voltou a apresentar variação positiva, mas sem grande intensidade, todavia, o esperado aumento em outros itens como: combustíveis e energia elétrica, podem causar maior intensidade nos próximos meses. INFLAÇÃO IGP-DI (Setembro/2014) – FGV Fato O Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna - IGP-DI registrou variação de 0,02% em setembro, diminuindo em 0,04 p.p. frente variação do mês anterior. Nos últimos doze meses, o índice acumula alta de 3,24%, e no ano 1,62%. Causa Na composição do IGP-DI, o IPA recuou 0,22 p.p., atingindo negativos 0,18%, devendo-se esta retração as Matérias-Primas Brutas com variação 0,63 p.p. menor do que a do mês anterior, puxados por soja, café e cana-de-açúcar. Os Bens Intermediários diminuíram a variação em 0,17 p.p., com destaque para o subgrupo suprimentos e os Bens Finais, aumentaram a taxa de variação em 0,06 p.p. com aceleração do subgrupo bens de consumo duráveis exceto alimentação e combustíveis. No IPC houve aumento de 0,37 p.p., decorrente da aceleração nos preços do grupo Alimentos, com aumento mais expressivo no item carnes bovinas. Também tiveram aceleração, Transportes, Comunicação, Educação, Leitura e Recreação, Habitação, Vestuário e Saúde e Cuidados Pessoais. O INCC acelerou-se 0,07 p.p., com aumento de 0,17 p.p. em Materiais, Equipamentos e Serviços. O custo da Mão de Obra não apresentou variação.
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2,0% 1,5%
1,48%
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0,02%
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set/14
ago/14
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jun/14
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out/12
set/12
FONTE: FGV
Consequência O índice voltou a apresentar desaceleração, o que pode influenciar as variações de índice que captam mais os preços do varejo. Para os próximos meses a expectativa é que o IGP-DI venha a apresentar algum aquecimento. INFLAÇÃO IPCA (Setembro/2014) – IBGE Fato O IPCA variou 0,57% em setembro, 0,32 p.p. acima da variação de agosto. O índice acumulado em doze meses é de 6,75%, acima do registrado nos doze meses imediatamente anteriores, 6,51%. No ano, o acumulado ficou em 4,61%, também acima do acumulado no mesmo período do ano passado, 3,79%. Em Curitiba o índice cresceu 0,41 p.p., registrando variação de 0,49% em setembro, 5,02% no ano e 7,13% em doze meses. Causa No mês o grupo Alimentação e Bebidas apresentou variação, 0,93 p.p. maior que o mês anterior, atingindo 0,78%, tendo contribuído para isto o item carnes. Também registraram aceleração os grupos: Vestuário, Transportes, Despesas Pessoais, e Comunicação. 8,00
1,00
7,00
0,90 0,80
6,00 0,70 5,00
0,60
4,00
0,50
3,00
0,40 0,30
2,00
0,20 1,00
0,10
0,00
0,00
set/14
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jul/14
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set/13
ago/13
jul/13
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mar/13
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jan/13
dez/12
nov /12
out/12
set/12
IPCA acumulado em 12 meses
IPCA variação mensal
FONTE: IBGE
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Consequência O aumento ocorrido pelo segundo mês consecutivo pode influenciar uma posição mais conservadora na condução da taxa básica de juros por parte do Banco Central. Para os próximos meses é esperada acomodação. INFLAÇÃO IPCA – 15 (Outubro/2014) – IBGE Fato O IPCA – 15 variou 0,48% em outubro, acelerando 0,09 p.p. com relação a setembro. Nos últimos doze meses o acumulado é de 6,62%, e no ano 5,23%. Em Curitiba, o índice foi de 0,53%, 0,19 p.p. acima do registrado em setembro e acumulando variação de 5,14% no ano e 6,39% em doze meses. Causa Os grupos Alimentação e Bebidas, e Habitação, com variações respectivamente de 0,69% e 0,72%, foram os principais responsáveis pela aceleração da taxa do índice, contribuindo com 0,17 p.p. No primeiro grupo os destaques de aceleração foram: carnes, cerveja, frango, e arroz. No grupo Habitação as maiores altas foram na energia elétrica e no gás de cozinha. Além dos grupos citados também tiveram maior variação em outubro: Vestuário, Saúde e Cuidados Pessoais e Despesas Pessoais. Consequência Da mesma maneira que outros índices de inflação o IPCA-15 demonstrou aquecimento em outubro. Preocupa que o percentual acumulado em doze meses encontra-se acima do teto da meta estipulada para o ano de 6,5%. INFLAÇÃO Custos e Índices da Construção Civil (Setembro/2014) – IBGE – Caixa Econômica Federal Fato O Índice Nacional da Construção Civil variou 0,16% em setembro, 0,36 p.p. abaixo da variação de agosto. Em doze meses, o acumulado é de 6,82%, e no ano 4,98%. O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 901,50, em agosto, para R$ 902,94 em setembro sendo R$ 493,00 relativos aos materiais e R$ 409,94 à mão-de-obra. No Estado do Paraná, as variações foram de negativos 0,08% no mês, 3,71% no ano e 3,59% em doze meses, e o custo médio atingiu R$ 925,94. 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00 jan
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2014
FONTE: IBGE e CAIXA
Causa Na composição do índice a parcela dos materiais variou 0,20%, 0,08 p.p. abaixo do índice de agosto, e a componente mãode-obra, recuou 0,69p.p., passando de 0,80% em agosto para 0,11% em setembro. Nos últimos doze meses, os acumulados foram: 5,85% para materiais e 8,01% para mão-de-obra, e no ano: 3,99% e 6,20%, para materiais e mão-de-obra, respectivamente. No mês as variações regionais foram 0,06% na Região Norte, 0,20% na Região Nordeste, 0,14% no Sudeste, 0,08% no Centro-Oeste, e 0,26% no Sul. Ainda na verificação regional, os custos foram os seguintes: Sudeste, R$ 944,96, Sul, R$ 918,33, Norte, R$ 906,72, Centro-Oeste, R$ 924,26 e Nordeste R$ 838,59. Vitrine da Conj untura, Curitiba, v. 7, n. 9, novembro 2014 | 15
Consequência Os índices da construção civil seguem apontando acomodação, não devendo ocorrer nos próximos meses elevação mais intensa. INFLAÇÃO IPP – Índices de Preço ao Produtor (Setembro/2012) – IBGE Fato O IPP apresentou variação de 0,94% em setembro, ficando, portanto 0,50 p.p. superior à variação do mês anterior e 0,37 p.p. maior que a do mesmo mês do ano anterior. No acumulado em doze meses à variação foi de 2,87%, e no ano 2,06%. Causa No mês, dezesseis das vinte e três atividades apresentaram variações positivas, as maiores variações foram em bebidas, impressão, metalurgia e fumo, e as maiores influências vieram de bebidas, veículos automotores, metalurgia e outros produtos químicos. No acumulado em doze meses, as maiores variações ocorreram em fumo, têxtil, metalurgia e calçados e couro. As maiores influências vieram de alimentos, outros produtos químicos, metalurgia, e refino de petróleo e produção de álcool. Em doze meses, as quatro maiores variações foram em máquinas, aparelhos e materiais elétricos, calçados e artigos de couro, bebidas e metalurgia. As principais influências se originaram refino de petróleo e produtos de álcool, metalurgia, veículos automotores e máquinas, aparelhos e materiais elétricos. Consequência Apesar do avanço, o índice de preços ao produtor segue em patamar moderado, o que deve influenciar o comportamento futuro dos preços no varejo. OPERAÇÕES DE CRÉDITO Nota à Imprensa (Setembro/2012) – BACEN Fato O total das operações de crédito do sistema financeiro atingiu R$ 2.901 bilhões em setembro. Com relação com o PIB, atingiu 57,2%, crescendo 0,5 p.p. no mês e 2,2 p.p. em doze meses. A taxa média das operações de crédito referencial atingiu 21% a.a., apresentando recuo de 0,1 p.p. no mês e avanço de 1,5 p.p. em doze meses, e a taxa de inadimplência da carteira de crédito diminuiu 0,1 p.p. no mês e 0,3 na comparação com setembro de 2013, atingindo, 3%. Causa O estoque total do crédito em junho apresentou crescimento de 1,3% no mês e 11,7 % em doze meses. Os empréstimos contratados com recursos livres, que representam 52,9% do total, atingiram R$ 1.534 bilhões em setembro, crescendo 0,7% no mês e 4,8% em doze meses. O empréstimo realizado às pessoas físicas registrou acréscimo de 0,6% no mês, chegando a R$ 767 bilhões. No segmento de pessoas jurídicas houve aumento de 0,9% no mês. O crédito direcionado registrou expansão de 2% no mês e de 20,6% em doze meses, somando R$ 1.366 bilhões, refletindo, no mês, expansão de 1,4% nos financiamentos às pessoas físicas e 2,4% nos relativos a pessoas jurídicas. O custo médio dos empréstimos para pessoas físicas diminuiu 0,4 p.p. em setembro e aumentou 1,9% em doze meses atingindo 27,5% a.a. Para as empresas, o custo permaneceu estável no mês e elevou-se 1,1 p.p. em doze meses chegando a 15,8% a.a. A taxa de inadimplência da carteira de crédito referencial chegou a 3%. Por segmento as taxas foram 4,2% para pessoas físicas e 2% para empresas. O spread bancário cresceu 1,4 p.p. em doze meses e manteve estável no mês em 12,7 p.p. Consequência O crédito mantém sua tendência ascendente, embora em ritmo moderado o que deve continuar a ocorrer nos próximos meses.
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SETOR EXTERNO Nota à Imprensa (Setembro/2014) – BACEN Fato Em setembro o Balanço de Pagamentos registrou superávit de US$ 2,4 bilhões. As reservas internacionais aumentaram US$ 315 milhões, totalizando US$ 379,4 bilhões e a dívida externa somou US$ 333,1 bilhões. Causa No que tange ao Balanço de Pagamentos, o saldo da conta de transações correntes foi negativo em US$ 5,5 bilhões, acumulando nos últimos doze meses, déficit de US$ 78,4 bilhões, equivalente a 3,47% do PIB, decorrente principalmente da conta de serviços, com déficit de US$ 3,8 bilhões. Na conta capital e financeira destacaram-se no mês, os ingressos líquidos de investimentos estrangeiros diretos, US$ 6,8 bilhões, e investimentos estrangeiros em carteira, US$ 5,4 bilhões. A movimentação das reservas, durante o mês de setembro foi consequência, principalmente, receitas de remuneração das reservas e das variações de preços e de paridades. A dívida externa registrou redução de US$ 131 milhões em relação ao montante apurado em junho, estando composta por US$ 44,8 bilhões em curto prazo, e US$ 288,3 bilhões a médio e longo prazo. Consequência Apesar do superávit no mês, nas últimas apurações o Balanço de Pagamentos tem apresentado resultados negativos, consequência do excessivo déficit em transações correntes, das reduções do superávit da balança comercial e da menor liquidez internacional. Para os próximos meses, ainda não são esperadas alterações muito significativas no cenário. POLÍTICA FISCAL Nota à Imprensa (Setembro/2012) – BACEN Fato Em setembro, o setor público não financeiro registrou déficit de R$ 25,5 bilhões, considerando o fluxo de doze meses o acumulado atingiu superávit de R$ 31,1bilhões (0,61% do PIB). A dívida líquida do setor público alcançou R$ 1.822,8 bilhões (35,9% do PIB), aumentando, no ano, 2,4 p.p. na proporção do PIB. O montante dos juros apropriados atingiu R$ 43,9 bilhões no mês, e R$ 280,8 bilhões (4,92% do PIB) em doze meses. O resultado nominal registrou déficit de R$ 69,4 bilhões, e no acumulado em doze meses o déficit atingiu R$ 249,7 bilhões, 4,92% do PIB. Causa Na composição do déficit primário, o Governo Central gerou resultado negativo de R$ 21 bilhões, lado os governos regionais, R$ 3,1 bilhão e as empresas estatais R$ 1,4 bilhão Com relação aos juros apropriados em setembro, R$ 43,9 bilhões, houve crescimento de R$ 26,9 bilhões em relação ao total apropriado em agosto. No ano, os juros nominais chegaram a R$ 209,1 bilhões, aumentando R$ 31,9 bilhões em relação ao mesmo período de 2013. Com relação à Dívida Líquida do Setor Público como percentual do PIB, o crescimento no ano foi consequência principalmente dos juros nominais apropriados, do déficit primário e do ajuste de paridade de dívida externa líquida. Em sentido contrário, contribuíram o crescimento do PIB nominal, a desvalorização cambial e o reconhecimento de ativos. Consequência Para os próximos períodos, o a expectativa é de redução do déficit primário e da relação Dívida/PIB, apesar do déficit nominal, permanecer elevado.
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