v.8, n.º 09, novembro de 2015.

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EDITORIAL

O Curso de Economia da FAE Centro Universitário disponibiliza a Vitrine da Conjuntura, periódico eletrônico mensal, relativo a novembro 2015. A presente edição traz três artigos, centrados na abordagem interpretativa do cenário econômico mundial e nacional, e as seções permanentes, representadas pelo Panorama Econômico e os Indicadores. A primeira incursão expõe alguns traços da atual fase de recuperação da economia internacional, destacando os caminhos contrários trilhados, predominantemente, por Rússia e Brasil. O segundo texto levanta aspectos do dramático momento político e econômico, vivido pelo País. Por fim, a terceira reflexão reúne argumentos acerca da dificuldade de viabilização da superação da recessão por intermédio da recuperação da competitividade das exportações brasileiras.

Excelente leitura. Gilmar Mendes Lourenço Editor.

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 8, n.9, novembro 2015 | 1


EQUIPE TÉCNICA

Carlos Ilton Cleto Economista, doutor em Engenharia da Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina e professor da FAE.

Gilmar Mendes Lourenço Economista, mestre em Gestão de Negócios pela Universidade Federal de Santa Catarina, professor da FAE, eleito “O Economista Paranaense Acadêmico do Ano de 2011”, pelo Corecon/PR, e vencedor do Prêmio “Imprensa”, em 2011, 2012, 2013 e 2014, na categoria gestor de empresa pública, oferecidos pelo grupo Quality TV & Jornais.

Gustavo Nunes Mourão Economista, mestre em Teoria Econômica pela Universidade Estadual de Maringá e professor da FAE.

Vitrine da Conjunt ura, Curitiba , v. 8, n. 9, novembro 2015


‘ A RECUPERAÇÃO DA ECONOMIA MUNDIAL: ALGUMAS CARACTERÍSTICAS Gilmar Mendes Lourenço

A despeito de alguns solavancos bastante evidentes, a economia mundial vem, desde o final de 2012, emitindo sinais consistentes de conformação de uma tendência de recuperação moderada, a mais morosa do período pós-segunda guerra, porém generalizada, experimentando taxas de variação do produto interno bruto (PIB) superiores a 3% ao ano. Mais precisamente, em paralelo à desaceleração da expansão dos mercados emergentes, liderada pela China, que atravessa um estágio de ajuste da bolha de crédito, enchida a partir da instabilidade planetária de 2008, percebe-se a continuidade da reação do ciclo de negócios nas nações avançadas, capitaneada pelos Estados Unidos (EUA), coadjuvada pelo escape da recessão do continente europeu e o modesto reerguimento do aparelho produtivo japonês. Mais precisamente, a economia norte-americana já contabiliza patamares de desemprego e de inflação inferiores aos vigentes durante o default do segmento hipotecário de segunda linha, em fins de 2008, e opera com juros reais negativos. Ademais, os déficits comerciais aproximam-se de 2% do PIB. Nesse contexto, parece razoável admitir que o Federal Reserve (FED), banco central dos EUA, venha desencadear uma onda de elevação dos juros somente depois que a espiral inflacionária superar os 2% a.a., ante os 1,2% a.a., atuais, episódio que não aparece nos radares dos analistas, ao menos em um curto horizonte temporal. De seu turno, com projeção de incremento de 1,5%, em 2015, a economia europeia corrobora o panorama de superação da situação depressiva, ancorado em juros negativos e injeção de mais de um trilhão de euros, entre abril de 2015 e setembro de 2016, patrocinada pelas autoridades monetárias. Enquanto isso, no Japão, os constrangimentos econômicos provocados pela combinação perversa entre tsunami, terremoto e acidente nuclear, ocorridos em 2011, começam a ser vagarosamente vencidos, com a revalorização do iene e o registro de algum acréscimo nos níveis de atividade no corrente ano. Ainda assim, o cenário é de estagnação. No entanto, a fonte das atenções globais repousa na economia chinesa que, no afã de fortalecer e blindar o mercado doméstico da crise internacional, por meio de vultosas inversões em infraestrutura e na construção civil, promoveu um verdadeiro salto na relação crédito/PIB, que passou de 130%, em 2008, para 285%, em setembro de 2015, tirando proveito do reduzido custo do capital no front internacional. A correção daquele exagerado apetite vem sendo realizada através da redução do ímpeto de crescimento do PIB, que deve fechar, em 2015, em menos de 7%, algo que não acontecia desde 1990.

A exacerbação das expectativas desfavoráveis quanto aos rumos da China deriva dos equívocos cometidos pelo governo, especialmente ao depreciar a taxa de câmbio.

A recente exacerbação das expectativas desfavoráveis quanto aos rumos da China deriva dos equívocos cometidos pelo governo, ao depreciar o câmbio fixo, para preservar a competitividade das exportações, o que abriu flancos para a multiplicação de desvalorizações dos preços dos papéis das corporações com elevados passivos em moeda forte. Para contornar os impactos adversos, em curto termo, o banco central chinês optou pela indicação de diminuição dos juros.

Essencialmente, os patinhos feios do filme de subida branda da economia global são Rússia, enfraquecida com o envolvimento em guerras, o recebimento de sanções comerciais e o recuo estrutural das cotações do petróleo, e Brasil, cuja (des) orientação macroeconômica encarregou-se de construir a mais profunda e prolongada recessão da história nacional.

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Apenas a título de ilustração, enquanto os países avançados e emergentes, depois de feitos os deveres (fiscais e orçamentários) de casa, impostos pela instabilidade de 2008, apresentam déficit público abaixo de 4% e 3% do PIB, respectivamente, o Brasil carrega um desequilíbrio nominal (incluindo juros) das contas públicas que se aproxima, perigosamente, de 10% do PIB. É curioso notar que a maior inquietação exposta pelos staffs econômicos dos mercados desenvolvidos reside na intensificação da diminuição das pressões inflacionárias, na direção do delineamento de um processo deflacionário, puxado pelo declínio dos preços das matérias primas, e a subsequente contração das expectativas de lucros corporativos e dos investimentos, em um ambiente de juros praticamente no chão. Seria ocioso destacar que isso seria mortal para o Brasil.

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‘ FLASHES ECONÔMICOS E POLÍTICOS DO BRASIL Gilmar Mendes Lourenço

No final de 2011, quando uma empresa de consultoria britânica anunciou que o Brasil teria se tornado a sexta maior economia do planeta, ao superar o produto interno bruto (PIB) do Reino Unido (RU), e o Fundo Monetário Internacional (FMI) sentenciou que o País ocuparia o quinto lugar no ranking em 2015, suplantando a França, o então ministro da Fazenda, Guido Mantega, argumentou que tal façanha aconteceria ainda mais cedo, com a nação ficando atrás apenas dos Estados Unidos (EUA), China, Japão e Alemanha. Na prática, a multiplicação de equívocos provocada pela aplicação dos princípios intervencionistas contidos na chamada “nova matriz econômica” resultou não somente na perda de posição para o RU, mas, com a produção da maior e mais prolongada recessão da história econômica brasileira, sintetizada na previsão de contração dos níveis de atividade em 6,4%, entre abril de 2014 e dezembro de 2016, no sacrifício do sétimo posto para a Índia. Mais precisamente, o aparelho de negócios atuante em território nacional vem assistindo, passivamente, o regresso à situação prevalecente no começo dos anos 1980, quando, graças à maturação das vultosas inversões em infraestrutura, insumos básicos e bens de capital, realizadas no âmbito do II Plano Nacional de Desenvolvimento (PND), durante o governo Geisel, completou o ciclo da segunda revolução industrial, transformando-se na oitava ordem de grandeza no âmbito global. Nos dias de hoje, o mais gritante é a perpetuação das condições de fragilização da matriz produtiva nacional, atestada pela tendência ladeira abaixo da cesta de indicadores conjunturais, cujo desenho começou com a queda dos níveis de fabricação industrial, incorporou a marcha cadente das vendas do comércio e do faturamento dos serviços, e chegou ao derretimento das variáveis determinantes do comportamento do mercado de trabalho, com o decréscimo da ocupação de mão de obra e dos rendimentos reais dos trabalhadores. Com o desaparecimento do bônus externo, propiciado pelo boom das commodities, amparado na impulsão da demanda chinesa, entre 2002 e 2012, o inóspito ambiente doméstico serviu para decretar o fim da fase expansiva, baseada no consumo (público e privado), a partir de 2004, com farta (e cara) disponibilidade de crédito, e acompanhada por ampla, geral e irrestrita falta de preocupação com o futuro, representada por diminutas iniciativas voltadas a estimular encorpados investimentos em inovação e infraestrutura.

Não constitui obra do acaso a vertiginosa despencada brasileira no certame de competitividade mundial.

Não constitui obra do acaso a vertiginosa despencada brasileira no certame de competitividade mundial, do 48º (em uma lista de 140 países, acompanhados pelo Fórum Econômico Mundial, em parceria da Fundação Dom Cabral), em 2012, para o 75º lugar, em 2015, evidenciando as implicações da deterioração das condições de governabilidade na atmosfera de transações e, sobretudo, na confiança dos agentes em um horizonte de médio e longo prazo.

Na mesma linha, a rejeição à administração imprimida pela presidente da república, no princípio do segundo mandato, registra os maiores níveis da história republicana, imputados à radical guinada no programa acordado com a sociedade, no estágio eleitoral de 2014, implicando intensificação do preço social do panorama recessivo - construído com o realinhamento de preços relativos (energia, combustíveis, transportes e câmbio), a subida dos juros e as tímidas incursões de ajuste fiscal, a não ser a elevação dos impostos-, sem a definição dos rumos e caminhos a serem percorridos no sentido da recuperação da capacidade de crescimento duradouro do País.

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Ao contrário, diante da proliferação de movimentos pró-renúncia ou impeachment, a Chefe de Estado, no afã de salvar o tempo de formal de governo, sucumbiu aos interesses do baixo clero do PMDB e dos prepostos do Partido dos Trabalhadores (PT), tutelados pelo ex-presidente Lula, para levar a cabo um rearranjo da equipe ministerial absolutamente dissociado dos anseios e legítimas demandas da nação. Há quem defenda que, a partir de 05 de outubro de 2015, definitivamente, a presidente não governa, é governada. Mesmo alguns aliados argumentam que Dilma teria preferido distribuir camarotes no Titanic, em vez de enveredar pela mudança do plano de navegação. Outros recordam, com bastante propriedade, uma frase atribuída a Getúlio Vargas: “quem se agacha demais perde, com a indignidade do gesto, o respeito que lhe é devido”.

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‘ A VÁLVULA DE ESCAPE À RECESSÃO Gilmar Mendes Lourenço

A evidente consolidação do ciclo recessivo na economia brasileira que, na melhor das hipóteses, deve perdurar até o final de 2016, tem levado as autoridades de Brasília, e parcela expressiva dos meios especializados, a anunciar, a partir da obtenção de saldos comerciais superiores a US$ 10,0 bilhões, no intervalo de tempo compreendido entre janeiro e setembro de 2015, o surgimento de um novo esforço exportador, que representaria uma espécie de amortecedor, ou até válvula de escape, à contração dos negócios no front doméstico. Sem querer desarmar esperanças e espíritos otimistas, é preciso esclarecer que a recente recuperação dos resultados positivos do comércio exterior do País decorre, essencialmente, do declínio mais acentuado do valor das importações diante do registrado pelas exportações (-22,6% versus -16,3%), por conta da pronunciada e generalizada retração dos níveis de atividade. A corrente de comércio encolheu -19,5% em igual período. De fato, o poder de competição das vendas externas brasileiras trilha uma rota cadente, em destinos que se tornaram mais exigentes, seletivos e protecionistas, em um estágio de lenta superação da crise, eclodida em 2008, nos Estados Unidos (EUA), com direito a um segundo turno na periferia europeia, entre 2010 e 2013. Isso foi agravado pela acentuada desaceleração do ritmo de expansão da economia chinesa, e a subsequente queda dos preços das materiais primas, em função dos riscos acoplados à bolha de crédito, que subiu de 130% do produto interno bruto (PIB), em 2008, para 280% do PIB, em 2015, naquele País. Nessa perspectiva, afora o agronegócio, que edificou uma invejável capacidade de penetração nos mercados de consumo globais, durante décadas de exaustivo trabalho de introdução de conceitos e práticas de pesquisa e modelos de produção e de gestão contemporâneos, mesmo com a interferência nefasta dos governos, o Brasil é rigorosamente um zero à esquerda no comércio mundial, respondendo por 1,3% das cifras comercializadas, praticamente a mesma participação observada há três décadas.

Ao estimular o consumo interno e as parcerias comerciais com nações irrelevantes no comércio mundial, o governo brasileiro eliminou as chances de avanço estrutural das exportações do País.

Por certo, tal fenômeno não é acidental. Ao adotar uma estratégia baseada no estímulo ao consumo interno desenfreado, movido prioritariamente a crédito caro, e na celebração de parcerias comerciais com nações irrelevantes nas cadeias planetárias de valor, agudizada pelo populismo cambial exigido pelo combate à inflação, a administração pós-2002 eliminou as chances de presença encorpada das empresas e produtos brasileiros nas trocas comerciais mundiais.

Mais que isso, desde 2003, a orientação econômica vem, de maneira intransigente, negando a necessidade de organização de incentivos perenes, absolutamente imprescindíveis a uma escalada exportadora, imaginando que a restauração de extraordinários desempenhos das vendas internacionais depende de retórica, torcida e sorte. Ainda preso às lembranças do passado como “herança maldita”, o executivo federal se recusa a enxergar que as duas grandes impulsões do comércio externo nacional, acontecidas entre 1983 e 1985 e 2003 e 2011, exigiram a deflagração de um conjunto articulado de mecanismos de incentivo às exportações, incluindo desvalorizações no câmbio. O primeiro salto contou com o apoio da derradeira plataforma do modelo de substituição de importações, ou da maturação plena do bloco de investimentos em infraestrutura, insumos básicos e bens de capital, contido no II Plano Nacional de Desenvolvimento (PND), implantando pelo presidente Geisel, no interregno 1974-1979.

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Já a segunda onda foi favorecida pelo boom das commodities, precipitado com o ingresso da China na Organização Mundial do Comércio (OMC), pela colheita da safra de mudanças institucionais (abertura comercial e desinflação, principalmente) plantada na década de 1990, e pela instituição do câmbio flutuante, a partir de janeiro de 1999. Considerando que, naqueles dois interregnos, havia clara inclinação à inserção brasileira nas transações globais, parece oportuno especulara a respeito da catapulta para 2015.

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INDICADORES

EXPECTATIVA MÉDIA ANUAL DO MERCADO PARA A ECONOMIA BRASILEIRA: PIB, JUROS, CÂMBIO E INFLAÇÃO - 2015-2019 ANO

TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB

TAXA DE JUROS SELIC

TAXA DE CÂMBIO R$/US$

TAXA DE INFLAÇÃO IPCA

2015

-3,07

13,63

3,40

2016

-1,57

13,83

4,07

6,30

2017

1,14

11,51

4,01

5,09

2018

1,78

10,62

4,05

4,92

2019

2,08

10,24

4,07

4,74

9,91

FONTE: Banco Central do Brasil, GERIN. Com base nas expectativas de 30/10/2015

DÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR PÚBLICO (% PIB) – COMPARAÇÃO MENSAL ÚLTIMOS 10 ANOS – AGOSTO 2005-2015 MAIO/ ANO

GOVERNO FEDERAL

BACEN

GOVERNOS ESTADUAIS E MUNICIPAIS

EMPRESAS ESTATAIS

SETOR PÚBLICO CONSOLIDADO

2005

29,96

0,18

16,55

1,27

47,95

2006

30,05

0,37

15,25

0,90

46,57

2007

29,16

0,53

13,65

0,79

44,13

2008

28,68

-0,84

13,42

0,75

42,01

2009

28,47

-1,08

12,56

0,76

40,70

2010

27,98

-1,32

11,49

0,65

38,80

2011

26,16

-1,02

10,74

0,57

36,46

2012

22,99

-1,32

10,87

0,52

33,06

2013

21,43

-1,47

10,92

0,62

31,51

2014

23,07

-1,10

10,96

0,62

33,56

2015

23,00

-2,65

12,48

0,83

33,66

FONTE: Banco Central do Brasil, DEPEC

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INDICADORES

EVOLUÇÃO DIÁRIA DO ÍNDICE BOVESPA (IBOVESPA) – OUT/2014-SET/2015 DIA 1 2

JAN/15 48.512,22

3

FEV/15 47.650,73 48.963,66

4

49.301,05

5

47.516,82

49.233,85

6

48.000,92

48.792,27

7

49.462,91

8

49.943,30

9

48.840,25

49.382,58

10

48.510,28

11

48.239,67

12

48.139,74

49.532,72

13

48.041,67

50.635,92

14

47.645,87

15

48.026,31

16

49.016,52

ABR/15

51.020,81

52.321,56 53.123,02

50468,05

49981,19

51.280,36

19

47.758,01

51.294,03

20

47.876,66

51.237,70

21

49.224,08

22

49.442,62

23

48.775,30

JUL/15 52.757,53 53.108,18

53522,90

52519,40

58051,61

51.874,17

25

51.811,02

26

48.576,55

51.760,54

27

48.591,23

51.583,09

28

47.694,54

29

47.762,24

30

46.907,68

52973,37

47.650,73 51.874,17

50287,27

57103,14

52149,37

50011,32

53729,16

56921,39

52343,71

48577,32

53661,11

57149,33

49181,01

53802,66

48293,40

54214,11

52809,63

51781,74

52815,99 53876,44

52590,72

49553,00

48905,58

57197,10

53688,51

49072,34

48880,40

56792,05

53347,53

48388,04

48595,81

54239,77

56372,04

53119,47

48009,56

53981,92

56656,57

53239,17

47508,40

54918,74

57248,63

54674,21 53954,79

53137,53

5290828

53702,15

53,069,75

53248,54

52341,80

47217,42

51526,19

56204,23

54238,59

47450,58

50953,53

55498,82

53749,41

46588,39

51966,58

53761,27

54901,92

51600,07

54377,29

51474,28 53863,67

50915,78

51908,46

55684,85

53772,43

49806,62

51506,07

56594,22

53842,53

49245,84

45719,64

44336,47

54609,25

53175,66

44544,85

50579,85

53629,78

54016,97

46038,07

50094,66

55534,50

54236,25

48735,54

47715,27

55812,03

53976,27

49601,59

47153,86

51243,45

56229,38

51150,16 48293,40 51966,58

529321,76 56594,22

52760,47

52760,47 58051,61

53014,21

50245,14

53080,88

49897,40

52809,63 54238,59

48735,54 53239,17

SET/15

50864,77 44336,47 50287,27

OUT/14

45.477,06 46.463,96

52.858,43 53.518,57

47.365,87

54.539,55

NOV/14

DEZ/14 52.276,58 51.612,47

53.947,21

52.320,48

46.497,72

54.383,59

51.426,87

60.681,98

53.698,42

51.992,89

57.115,90

52.637,06

57.436,33

53.222,85

46.762,07

57.058,48

50.274,07

46.657,09

57.267,53

50.193,47

46.503,99

55.311,59

46.400,50 56.927,81

52.725,38

49.548,08

52.474,27

49.861,81

52.978,89

48.001,98

57.956,53

51.846,03

47.281,01

58.015,46

51.772,40

47.364,06

56.135,27

48.553,09

54.298,33

48.551,07

55.723,79

47.264,08

47.018,68 47.007,51 51.256,99

48.713,64

52.061,86

48.495,70

53.402,81

49.650,98

54.302,57

46649,23

51858,30

55325,29

31

50138,04

53737,26

54617,36 51.280,64

AGO/15

50058,48

55112,05

24

46.907,68 49.943,30

JUN/15 53.031,31 54.236,43

57353,98

50365,20

58285,12

18

MAI/15

51304,10

48848,21

17

Mínimo Máximo

MAR/15

46.590,19

52.432,43

46.264,60

52.411,03

50.120,86

45.340,11

50.713,26

50.889,81

45.291,96

51.940,73

44.831,46

56.084,04

55.406,91 55.560,81 55.098,47

50.144,63

50.503,66

54.721,32

43.956,92

52.330,03

54.724,00

44.131,82

51.049,32

50.593,82

45.059,84

52.336,83

50.007,41

54.628,60 43.956,62 48.553,09

50.503,66 58.015,46

51.256,99 56.084,04

47.007,51 52.320,48

FONTE: Bovespa NOTA: Índice Ibovespa é o valor atual, em moeda corrente, de uma carteira teórica de ações constituída em 2/1/1968 (valor-base: 100 pontos), a partir de uma aplicação hipotética. Supõe-se não ter sido efetuado nenhum investimento adicional desde então, considerando-se somente os ajustes efetuados em decorrência da distribuição de proventos pelas empresas emissoras (tais como reinversão de dividendos recebidos e do valor apurado com a venda de direitos de subscrição, e manutenção em carteira das ações recebidas em bonificação). Dessa forma, o índice reflete não apenas as variações dos preços das ações, mas também o impacto da distribuição dos proventos, sendo considerado um indicador que avalia o retorno total de suas ações componentes (IBOVESPA).

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2


INDICADORES

INDICADORES CONJUNTURAIS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA, SEGUNDO TIPO DE INDÚSTRIA – PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO AGO/2015

93,15

94,42

ÚLTIMOS 12 MESES 94,86

Indústrias Extrativas

95,35

95,38

96,06

Indústria de Transformação

93,08

94,39

94,83

96,75

97,57

97,63

Fumo

80,39

90,79

92,87

Têxtil

92,57

96,24

96,35

94,27

94,63

94,95

Calçados e Couro

94,08

92,70

92,39

Madeira

93,42

95,29

96,44

Papel e Gráfica

96,01

96,47

96,85

97,48

94,61

94,32

Produtos Químicos

99,46

99,72

100,08

Borracha e Plástico

92,64

97,28

97,65

93,81

97,15

98,14

Metalurgia Básica

92,16

93,22

93,49

Produtos de Metal - exclusive máquinas e equipamentos

89,72

89,55

90,25

Máquinas e Equips - excl. elétr., eletrôn., de precisão e de comun.

89,81

92,82

93,03

85,59

86,90

88,62

Fabricação de Meios de Transporte

87,60

89,56

90,46

Fabricação de Outros Produtos da Indústria de Transformação

89,26

90,85

91,70

INDÚSTRIA

MENSAL

Indústria Geral

Alimentos e Bebidas

Vestuário

Coque, Refino de Petróleo, Comb. Nucleares e Álcool

Minerais Não-Metálicos

Máquinas e Aparelhos Elétr., Eletrôn. de Precisão e de Comunicações

ACUMULADO

FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria. Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (www.ibge.gov.br) : Número índice base = 100 Índice Mensal: compara os dados do mês de referência do índice com os de igual mês do ano anterior; Índice Acumulado: compara os dados acumulados no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com os de igual período do ano anterior; Índice Acumulado 12 Meses: compara os dados acumulados nos últimos 12 meses de referência do índice, com os dos 12 meses imediatamente anteriores.

BRASIL - DESEMBOLSOS DO SISTEMA BNDES, SEGUNDO OS GÊNEROS INDUSTRIAIS - 2011-2015 GÊNERO INDUSTRIAL

2011

Indústria de Transformação Produtos Alimentícios Bebidas Produtos do Fumo Produtos Têxtil Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios Couros, Calçados e Artefatos Produtos de Madeira Celulose, Papel e Produtos de Papel Impressão, Reprodução de Gravações Refino Petróleo, Coque e Biocombustíves Produtos Químicos Produtos Farmaquímicos e Farmacêuticos Produtos de Borracha e Material Plástico Produtos Minerais Não-Metálicos Metalúrgica Produtos de Metal, exceto Máquinas e Equipamentos Equipamentos de Informática, Produtos de Eletrônica e Ópticos Máq. Aparelhos e Mat. Elétricos Máquinas e Equipamentos Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias Outros Equipamentos de Transporte, exceto Veículos Automotores Móveis Produtos Diversos Manutenção, Reparação e Instalação de Máquinas e Equipamentos

23.842 3.135 912 7 931 596 374 312 853 76 2.657 1.438 133 906 1.156 1.491 727 177 835 1.647 2.799 2.072 391 173 44

(Em US$ milhões)

2012

2013

2014

Jan-Ago 2015 2014

23.056 2.381 711 3 623 746 417 387 2.157 91 3.114 1.009 125 1.124 1.110 1.270 672 478 614 1.714 2.317 1.196 518 197 82

25.229 3.296 376 9 468 423 281 361 1.812 72 3.367 1.561 247 1.176 1.226 1.163 720 397 800 1.958 3.269 1.586 435 125 102

19.935 2.577 481 1 251 271 116 191 1.732 57 2.218 1.516 203 624 719 1.061 679 264 449 1.226 2.213 2.649 259 111 67

7.734 1.015 214 0 108 124 25 91 841 20 620 278 59 200 189 862 154 84 198 356 548 1.591 91 41 25

13.007 1.640 257 0 115 181 79 123 1.306 37 1.672 1.044 124 434 466 816 535 173 286 718 1.166 1.546 175 69 44

VAR. (%) 2015/2014 -40,5 -38,1 -16,7 -85,3 -6,7 -31,3 -68,0 -26,0 -35,6 -44,7 -62,9 -73,4 -52,3 -54,0 -59,5 5,6 -71,2 -51,3 -30,7 -50,4 -53,0 2,9 -47,9 -40,7 -43,6

MDIC/Secretaria do Desenvolvimento da Produção (disponível em: www.mdic.gov.br)

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 8, n. 9, novembro 2015

3


INDICADORES

NÍVEL DE UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA NA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO BRASILEIRA 2014-2015 Discriminação

Média 2014

Média 2015

2014 Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

Jan

Fev

Mar

2015 Abr Mai

Jun

Jul

Ago

Indústria de Transformação

81,9

79,4

80,7

81,3

88,8

81,0

81,3

80,0

81,7

81,8

82,3

82,6

82,0

78,7

79,6

78,8

80,5

80,4

79,7

79,0

79,1

78,3

Alimentos

78,3

79,1

79,4

78,2

75,7

77,3

77,3

76,6

77,4

77,8

79,8

80,1

80,4

79,7

80,3

78,0

78,9

79,9

79,6

79,6

79,1

77,6

69,0 81,4

65,6 80,0

70,6

69,3

68,8

64,5

65,8

62,6

64,0

65,5

69,7

73,6

75,5

77,7

69,1

69,6

67,5

61,5

64,6

63,6

62,7

66,4

81,3

81,8

82,0

80,2

81,0

80,6

81,3

81,3

82,1

82,6

82,5

80,1

79,8

80,3

81,9

81,4

81,2

78,9

78,7

77,5

86,1 83,3

84,2 82,1

85,2

86,1

84,8

85,8

86,5

83,9

87,5

87,5

87,0

88,0

87,1

84,0

84,5

83,3

85,4

85,6

86,2

82,7

82,8

83,3

77,5

84,0

87,3

87,5

83,1

80,5

83,9

85,8

86,7

85,9

85,8

71,1

79,8

81,9

86,2

83,7

79,4

78,2

83,1

84,6

84,4 90,5

83,6 89,5

85,9

84,6

85,5

84,7

83,6

82,9

83,5

83,3

85,6

84,4

85,1

83,9

83,0

84,4

85,4

85,1

84,6

82,8

82,0

81,3

90,1

89,4

90,6

89,6

90,6

89,3

91,3

90,9

90,0

91,9

91,7

90,2

90,3

89,9

90,6

88,4

89,0

89,0

89,5

88,9

81,4 84,7

80,1 79,2

71,7

83,8

84,9

83,9

81,1

80,3

80,8

80,7

81,0

82,9

83,9

81,5

82,1

80,1

81,0

80,5

75,2

80,7

80,4

80,7

Químicos

79,7

78,1

80,9

84,1

89,1

91,7

90,8

91,4

89,1

87,0

85,0

69,2

61,3

57,8

74,0

82,7

89,4

89,1

89,3

89,7

82,0

82,1

80,4

80,7

80,4

81,2

81,8

84,2

83,8

83,1

82,0

82,0

77,6

77,6

78,9

80,6

81,3

80,9

81,2

82,3

83,4

Farmacêuticos

85,4

80,8 86,4

80,4

85,3

84,6

84,9

87,1

86,7

86,9

86,6

85,6

87,2

86,2

83,0

83,2

86,0

87,3

86,6

87,3

86,3

87,4

86,9

Borracha e plástico Minerais não metálicos Metalurgia

81,4

76,3

81,7

81,0

83,1

81,2

82,1

80,0

82,3

83,0

82,5

83,2

82,7

73,7

79,5

78,3

79,5

78,9

76,3

73,6

72,4

71,5

Produtos de metal

76,7

Bebidas Têxteis Vestuário Couros e calçados Madeira Celulose e papel Impressão e reprodução Derivados de petroléo e biocomb.

Máquinas e materiais elétricos Máquinas e equipamentos Veículos automotores Outros equipamentos de transporte Móveis Produtos diversos

81,3 81,8 83,9 78,1 79,8 88,9 85,9 80,5

79,8

81,9

81,7

81,0

80,9

82,6

81,6

80,1

81,7

82,1

82,9

81,2

78,1

79,3

78,6

80,0

80,1

79,0

80,5

80,4

80,6

76,7 73,9

81,9

82,6

83,4

83,1

82,2

81,9

81,8

81,7

84,0

82,0

79,7

77,8

79,8

77,5

79,1

76,8

77,4

73,1

74,2

75,3

77,8

77,9

75,9

76,2

77,4

74,3

77,4

75,8

76,8

78,8

77,8

74,7

75,1

73,3

75,1

75,7

73,9

72,6

73,5

72,3

82,7 75,0

83,8

84,3

84,2

84,0

83,4

83,3

84,2

84,2

83,9

83,4

83,7

84,0

83,3

82,6

83,4

82,8

82,9

82,4

82,1

81,7

78,4

79,4

78,6

79,0

78,7

77,4

78,7

77,8

78,7

78,8

76,7

74,6

75,4

75,4

75,7

74,6

75,1

75,1

74,9

74,0

77,6 88,9

78,0

80,5

79,3

79,8

79,6

77,9

82,0

80,6

81,2

81,0

79,5

77,8

80,1

79,2

80,4

78,6

77,2

76,8

75,4

73,4

89,0

89,4

89,2

89,3

89,1

87,4

88,4

89,1

89,5

89,7

89,5

87,4

88,3

89,1

89,3

88,7

88,7

88,8

89,2

89,4

84,5 79,3

85,4

86,3

85,2

85,7

86,0

83,6

85,8

86,2

86,5

87,2

86,9

85,6

85,4

85,1

86,9

87,1

85,2

83,9

84,7

77,5

78,4

87,9

80,8

78,0

79,2

81,2

81,3

83,0

80,8

80,2

79,6

75,0

79,1

81,1

78,2

79,0

78,7

79,3

79,7

79,3

FONTE: CNI, MDIC

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 8, n. 9, novembro 2015

4


INDICADORES BRASIL - COMÉRCIO EXTERIOR (EM US$ MILHÕES) – 2009-2015

DISCRIMINAÇÃO

CORRENTE DE COMÉRCIO EXPORTAÇÃO • • • • •

BÁSICOS PROD. INDUSTRIALIZADOS SEMIMANUFATURADOS MANUFATURADOS OPERAÇÕES ESPECIAIS

IMPORTAÇÃO • • • •

MAT.-PRIMAS E BENS INTERMED. BENS DE CONSUMO COMBUSTÍVEL E LUBRIFICANTES BENS DE CAPITAL

SALDO

2009

2010

2011

2012

2013

2014

PART. (%) EM 2014

-

JAN-SET VAR.(%) 2015/14 2015

2014

278.743

348.011

-19,9

280.715

383.685

482.284

465.758

481.795

454.132

152.995

201.916

256.039

242.577

242.178

225.101

100,0

144.496

173.635

-16,8

61.958 87.848 20.499 67.349 3.189

90.005 107.770 28.207 79.563 4.141

122.457 128.317 36.026 92.291 5.265

113.454 123.749 33.042 90.707 5.374

113.023 123.616 30.526 93.090 5.539

109.556 109.277 29.065 80.212 6.268

48,7 48,5 12,9 35,6 2,8

67.543 73.320 19.625 53.695 3.633

86.932 81.899 21.417 60.482 4.804

-22,3 -10,5 -8,4 -11,2 -24,4

127.720

181.769

226.245

223.181

239.617

229.031

100,0

134.248

174.376

-23,0

59.762 21.523 16.745 29.690

83.992 31.428 25.341 41.008

102.093 40.084 36.174 47.894

99.872 39.373 35.313 48.623

106.500 40.963 40.502 51.652

102.975 38.825 39.518 47.713

45,0 17,0 17,3 20,8

63.409 24.719 16.443 29.677

78.436 29.421 30.543 35.976

-19,2 -16,0 -46,2 -17,5

25.275

20.147

29.794

19.396

2.561

-3.930

10.248

-741

-

-

FONTE: MDIC/SECEX

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 8, n. 9, novembro 2015

5


INDICADORES

PREÇO MÉDIO MENSAL E NOMINAL NO ATACADO EM REAIS (R$) DE PRODUTOS AGRÍCOLAS SELECIONADOS – DEZ/2000–AGO/2015 SÃO PAULO

PERÍODO

PARANÁ

Arroz (30 kg)

Feijão Preto (30 kg)

Soja (em farelo) ( t)

20,69 28,00 38,00 52,36 33,78 30,00 34,01 43,67 52,54 48,34 54,40 44,28 65,00 62,20 61,19 61,00 61,00 59,98 59,11 59,22 60,04 60,15 60,24 57,63 59,51 60,36 59,91 54,80 62,02 61,07 61,67 61,78 61,23 58,00 58,46 60,00 60,00 60,07 60,10 60,35 62,05 67,60 74,88 74,70 74,05 74,85

19,08 49,95 48,47 43,16 48,65 60,01 33,47 72,29 85,72 44,14 56,57 52,75 80,81 84,37 85,21 82,47 85,27 90,39 98,64 95,36 96,48 95,57 96,33 94,41 92,71 89,62 87,40 94,41 95,37 88,74 81,73 80,26 79,91 80,77 78,43 77,84 78,69 87,87 89,11 84,95 80,90 77,91 73,80 74,08 75,75 ...

434,03 496,42 745,55 756,77 522,76 513,04 506,57 682,33 736,91 740,11 734,82 584,62 1.239,97 1.121,56 923,84 851,76 823,94 875,56 1.035,92 1.082,82 1.111,16 1.226,96 1.245,81 1.277,10 1.298,74 1.230,87 1.202,97 1.209,69 1.186,52 1.165,31 1.170,80 1.062,62 1.083,22 1.047,49 1.050,81 1.164,19 1.174,61 1.132,40 1089,72 1152,64 1108,53 1046,36 1047,04 1143,47 1186,26 ...

Dez/2000 Dez/2001 Dez/2002 Dez/2003 Dez/2004 Dez/2005 Dez/2006 Dez/2007 Dez/2008 Dez/2009 Dez/2010 Dez/2011 Dez/2012 Jan/2013 Fev/2013 Mar/2013 Abr/2013 Mai/2013 Jun/2013 Jul/2013 Ago/2013 Set/2013 Out/2013 Nov/2013 Dez/2013 Jan/2014 Fev/2014 Mar/2014 Abr/2014 Mai/2014 Jun/2014 Jul/2014 Ago/2014 Set/2014 Out/2014 Nov/2014 Dez/2014 Jan/2015 Fev/2015 Mar/2015 Abr/2015 Mai/2015 Jun/2015 Jul/2015 Ago/2015 Set/2015

Trigo (em grão) (60 kg) 15,03 17,80 34,94 28,58 21,26 21,96 29,23 34,35 28,50 27,50 27,40 26,43 41,50 44,06 45,47 44,14 43,35 43,84 45,87 52,11 56,02 59,31 55,91 51,02 47,27 45,64 46,29 46,76 49,57 49,94 48,41 44,43 36,71 34,56 32,19 33,54 34,32 34,37 34,51 35,94 40,36 41,54 40,00 38,97 38,90 ....

Milho (60 kg) 10,30 11,78 24,37 17,73 15,00 14,26 19,44 28,69 17,93 17,66 22,69 23,20 31,00 29,86 29,24 26,33 23,17 22,73 24,16 22,27 20,84 21,69 20,60 21,51 22,54 23,50 24,39 27,02 27,27 25,85 23,90 22,20 21,44 20,90 21,07 23,99 24,95 24,43 24,39 25,01 24,69 23,00 23,32 24,54 24,96 ...

FONTE: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); CONAB; SEAB-PR NOTA: Cotação para o arroz longo fino agulhinha. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

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INDICADORES

INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO NACIONAL E INTERNACIONAL BRASIL DATA

2005 (DEZ) 2006 (DEZ) 2007 (DEZ) 2008 (DEZ) 2009 (DEZ) 2010 (DEZ) 2011 (DEZ) Jan/2012 Fev/2012 Mar/2012 Abr/2012 Mai/2012 Jun/2012 Jul/2012 Ago/2012 Set/2012 Out/2012 Nov/2012 Dez/2012 Jan/2013 Fev/2013 Mar/2013 Abr/2013 Mai/2013 Jun/2013 Jul/2013 Ago/2013 Set/2013 Out/2013 Nov/2013 Dez/2013 Jan/2014 Fev/2014 Mar/2014 Abr/2014 Mai/2014 Jun/2014 Jul/2014 Ago/2014 Set/2014 Out/2014 Nov/2014 Dez/2014 Jan/2015 Fev/2015 Mar/2015 Abr/2015 Mai/2015 Jun/2015 Jul/2015 Ago/2015 Set/2015

Fundo de Investimento Financeiro – FIF (PL mensal, R$ milhões) 7837(1) 653.714 794.875 912.869 917.297 1.086.267 1.286.654 1.501.728 1.542.347 1.568.573 1.621.833 1.646.160 1.656.235 1.672.151 1.695.397 1.720.216 1.731.276 1.758.620 1.779.219 1.786.186 1.836.788 1.852.863 1.864.287 1.877.294 1.895.304 1.880.342 1.904.243 1.914.304 1.919.844 1.923.553 1.921.603 1.939.384 1.934.332 1.952.954 1.979.747 1.983.269 2.017.747 2.045.954 2.067.374 2.107.037 2.130.781 2.149.367 2.166.487 2.156.887 2.192.912 2.226.999 2.260.558 2.282.144 2.235.805 2.355.165 2.388.160 2.425.397 2.343.942

EUA

Índice Ibovespa Valor das empresas fechamento listadas no Ibovespa mensal (3) (R$ bilhões) 7848 (pontos) 7845 (2) 841 33.455 1.181 44.473 1.765 63.886 1.088 37.550 1.740 68.588 2.071 69.304 1.834 56.754 1.979 63.072 2.055 65.811 2.050 64.510 1.970 61.820 1.793 54.490 1.796 54.354 1.842 56.097 1.829 57.061 1.867 59.175 1.832 57.068 1.874 57.474 1.962 60.952 1.983 59.761 1.918 57.424 1.932 56.352 1.925 55.910 1.907 53.506 1.740 47.457 1.779 48.234 1.792 50.011 1.898 52.338 1.995 54.256 1.947 52.482 1.890 51.507 1.803 47.638 1.789 47.094 1.901 50.514 1.940 51.626 1.902 51,239 1.961 53,168 2.037 55.829 2.224 61.288 1.979 54.115 1.980 54.628 1.992 54.724 1.824 50.007 1.745 46.907 1.897 51.583 1.885 51.150 2.066 56.229 1.949 52.760 1.973 53.080 1.903 50.864 1.754 46.625 0,0 45.059

Emissão Primária de Debêntures 7841 (R$ milhões) 41.538 69.463 46.535 37.458 2.720 2.025 220 20.000 405 3.350 3.250 0 0 6.300 0 316 15.576 0 850 0 2.141 2.160 2.551 0 0 1.465 0 0 2.328 0 300 0 1.000 250 1.098 0 0 481 0 0 845 0 0 10.000 551 321 4.600 0 0 740 0 1.350

Dow Jones – NYSE fechamento (pontos) 7846 (3)

Nasdaq fechamento (pontos) 7847 (4)

10.718 12.463 13.265 8.776 10.428 11.578 12.218 12.633 12.952 13.212 13.213 12.393 12.880 13.009 13.091 13.437 13.097 13.026 13.104 13.861 14.054 14.579 14.804 15.116 14.910 15.500 14.810 15.130 15.546 16.086 16.577 15.699 16.322 16.458 16.581 16.717 16.827 16.563 17.098 17.043 17.391 17.828 17.823 17.165 18.133 17.776 17.841 18.011 17.620 17.690 16.528 16.285

2.205 2.415 2.652 1.577 2.269 2.653 2.605 2.814 2.967 3.092 3.046 2.827 2.935 2.940 3.067 3.116 2.977 3.010 3.020 3.142 3.160 3.268 3.329 3.456 3.403 3.626 3.590 3.771 3.920 4.060 4.177 4.104 4.308 4.199 4.115 4.243 4.408 4.370 4.580 4.493 4.631 4.792 4.736 4.635 4.964 4.901 4.941 5.070 4.987 5.128 4.777 4.620

FONTES: (1) Banco Central do Brasil, (2) Bovespa (Índice de Fechamento do último dia útil do mês), (3) Dow Jones, (4) Nasdaq NOTA: Para os anos de 2005 a 2008, os valores referem-se ao mês de dezembro, exceto para emissão de debênture que é o total do ano. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

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INDICADORES

BALANÇA COMERCIAL DO PARANÁ - 1996-2015

(Em US$ 1.000 FOB - ACUMULADO - e variação % anual)

EXPORTAÇÃO (X)

ANO

IMPORTAÇÃO (M)

Valor 4.245.905

Var. % 47

Valor 2.434.733

4.853.587

14

3.306.968

1998

4.227.995

(13)

4.057.589

1999

3.932.659

(7)

3.699.490

1996 1997

4.394.162

12

4.686.229

2001

5.320.211

21

4.928.952

2002

5.703.081

7

3.333.392

2003

7.157.853

26

3.486.051

9.405.026

31

4.026.146

2005

10.033.533

7

4.527.237

2006

10.016.338

(0)

5.977.971

2000

2004

Var. %

SALDO (X-M) VALOR

2

1.811.172

36

1.546.619

23

170.406

(9)

233.169

27

-292.067

5

391.259

(32)

2.369.689

5

3.671.802

15

5.378.879

12

5.506.296

32

4.038.367

51

3.334.870

12.352.857

23

9.017.988

2008

15.247.252

23

14.570.222

2009

11.222.827

(26)

9.620.837

2010

14.176.010

26

13.956.180

17.394.228

22,70

18.766.895

2012

17.709.585

1,81

19.387.410

3,30

-1.677.825

2013 2014

18.239.202

2,99

19.343.839

-0,23

-1.104.637

16.332.120

-10,46

17.293.735

-10,61

-961.614

2007

2011

JAN – SET /2015

11.590.943

-10,04

9.856.780

62

677.030

(34)

1.601.990

45 34,46

219.831 -1.372.667

-25,69

1.734.162

FONTE: MDIC/SECEX BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL - 1996-2015 ANO 1996

(Em US$ 1.000 FOB – ACUMULADO - e variação % anual)

EXPORTAÇÃO (X) Valor Var. % 47.746.728

...

IMPORTAÇÃO (M) Valor Var. % 53.345.767

...

SALDO (X-M) Valor -5.599.039

Var. % ...

1997

52.982.726

10,97

59.747.227

12,00

-6.764.501

20,82

1998

51.139.862

(3,48)

1999

48.012.790

(6,11)

57.763.476

(3,32)

-6.623.614

(2,08)

49.301.558

(14,65)

-1.288.768

(80,54)

2000

55.118.920

14,80

55.850.663

13,28

-731.743

(43,22)

2001

58.286.593

5,75

55.601.758

(0,45)

2.684.835

(466,91)

2002

60.438.653

3,69

47.242.654

(15,03)

13.195.999

391,50

2003

73.203.222

21,12

48.325.567

2,29

24.877.655

88,52

2004

96.677.497

32,07

62.835.616

30,03

33.841.882

36,03

2005

118.529.184

22,60

73.600.376

17,13

44.928.809

32,76

2006

137.807.470

16,26

91.350.841

24,12

46.456.629

3,40

2007

160.649.073

16,58

120.617.446

32,04

40.031.627

(13,83)

2008

197.942.443

23,21

172.984.768

43,42

24.957.675

(37,66)

2009

152.994.743

(22,71)

127.715.293

(26,17)

25.279.450

1,29

2010

201.915.285

31,98

181.722.623

42,28

20.192.662

(20,12)

2011

256.039.575

26,81

226.245.113

24,47

29.794.462

...

2012

242.579.776

-5,26

223.154.429

-1,37

19.425.346

...

2013

242. 033.575

-0,22

239.631.216

7,37

2.402.358

...

2014 JAN-SET /2015

225.100.885 144.495.741

-7,00 -16,78

229.060.058 134.247.523

-4,46 -23,01

-3.959.173 10.248.218

... ...

FONTE: MDIC/SECEX Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

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INDICADORES

OFERTA E DEMANDA DOS PRINCIPAIS PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS (COMPLEXO SOJA E TRIGO) - SAFRAS 2009/2016 CULTURA SAFRA ESTOQUE INICIAL PRODUÇÃO IMPORTAÇÃO SUPRIMENTO CONSUMO

Algodão em Pluma

Arroz em Casca

Feijão

2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15

394,2 76,0 521,7 470,5 305,1 502,0 469,8 2.531,5 2.457,3 2.569,5 2.125,3 1.082,1 868,3 716,9 317,7 366,9 686,4 373,8 129,2 303,8

1.194,1 1.959,8 1.893,3 1.310,3 1.734,0 1.532,8 1.547,0 11.660,9 13.613,1 11.599,5 11.819,7 12.121,6 12.448,6 12.089,4 3.322,5 3.732,8 2.918,4 2.806,3 3.453,8 3.185,4

2009/10 7.112,8 56.018,1 2010/11 5.589,1 57.406,9 2011/12 5.963,0 72.979,5 Milho 2012/13 5.514,2 81.505,7 2013/14 8.258,9 80.052,0 2014/15 11.835,5 85.456,5 2015/16 14.441,4 83.108,8 2009/10 674,4 68.688,2 2010/11 2.607,2 75.324,3 2011/12 3.016,5 66.383,0 Soja em Grãos 2012/13 444,0 81.499,4 2013/14 910,3 86.120,8 2014/15 1415,8 96.243,3 2015/16 2.520,1 100.993,0 2009/10 1.903,2 26.719,0 2010/11 2.049,1 29.298,5 2011/12 3.259,4 26.026,0 Farelo de Soja 2012/13 950,4 27.258,0 2013/14 878,8 28.336,0 2014/15 579,8 31.570,0 2015/16 2.200,8 33.071,5 2009/10 302,2 6.766,5 2010/11 541,1 7.419,8 2011/12 692,0 6.591,0 Óleo de Soja 2012/13 198,9 6.903,0 2013/14 244,4 7.176,0 2014/15 200,5 7.995,0 2015/16 257,5 8.375,3 2009/10 2.706,7 5.026,2 2010/11 2.870,5 5.881,6 2011/12 1.766,1 5.788,6 Trigo 2012/13 1.220,6 4.379,5 2013/14 342,2 5.527,9 2014/15 1174,8 6.652,6 FONTE: CONAB – Levantamento: OUT/2015 (disponível em: www.conab.gov.br)

(Mil toneladas) EXPORTAÇÃO ESTOQUE FINAL

39,2 144,2 3,5 17,4 31,5 5,0 5,0 1.044,8 825,4 1.068,0 965,5 1.000,0 650,0 600 181,2 207,1 312,3 304,4 150,4 110,0

1.627,5 2.180,0 2.418,5 1.798,2 2.070,6 2.039,8 2.021,8 15.237,2 16.895,8 15.237,0 14.910,5 14.203,7 13.966,9 13.406,2 3.821,4 4.306,8 3.917,1 3.484,5 3.733,4 3.598,9

1.039,0 900,0 895,2 920,2 850,0 780,0 810,0 12.152,5 12.236,7 11.656,5 12.617,7 12.000,0 12.000,0 12.000,0 3.450,0 3.600,0 3.500,0 3.320,0 3.350,0 3.350,0

512,5 758,3 1.052,8 572,9 748,6 790,0 780,0 627,4 2.089,6 1.455,2 1.210,7 1.200,0 1.250,0 1.000,0 4,5 20,4 43,3 35,3 64,8 90,0

76,0 521,7 470,5 305,1 472,0 469,8 431,7 2.457,3 2.569,5 2.125,3 1.082,1 1.003,7 716,9 406,2 366,9 686,4 373,8 129,2 318,6 158,9

391,9 764,4 774,0 911,4 800,0 350,0 500,0 117,8 41,0 266,5 282,8 630,0 300,0 300,0 39,5 24,8 5,0 3,9 1,0 1,0 1,0 16,2 0,1 1,0 5,0 0,1 12,0 12,0 5.922,2 5.771,9 6.011,8 7.010,2 6.642,3 5.350,0

63.522,8 63.760,4 79.716,5 87.931,3 89.110,9 97.642,0 98.050,1 69.480,4 77.972,5 69.666,0 82.226,2 87.661,1 97.959,1 103.810,1 28.661,7 31.372,4 29.290,4 28.212,3 29.215,8 32.150,8 35.273,3 7.084,9 7.961,0 7.284,0 7.106,9 7.420,5 8.207,5 8.644,8 13.655,1 14.524,0 13.566,5 12.610,3 12.512,4 13.177,4

46.967,6 48.485,5 51.888,6 53.498,3 53.905,6 55.959,5 58.197,9 37.800,0 41.970,0 36.754,0 38.524,0 39.935,8 44.638,9 46.946,0 12.944,0 13.758,0 14.051,0 14.000,0 14.500,0 15.150,0 15.600,0 4.980,0 5.528,0 5.328,0 5.500,0 5.500,0 6.550,0 6.850,0 9.614,2 10.242,0 10.444,9 10.584,3 11.531,4 10.873,1

10.966,1 9.311,9 22.313,7 26.174,1 20.913,8 27.241,1 28.000,0 29.073,2 32.986,0 31.468,0 42.791,9 45.691,0 50.800,0 53.000,0 13.668,6 14.355,0 14.289,0 13.333,5 13.716,0 14.800,0 16.120,0 1.563,8 1.741,0 1.757,1 1.362,5 1.289,0 1.400,0 1500,0 1.170,4 2.515,9 1.901,0 1.683,8 47,4 1.300

5.589,1 5.963,0 5.514,2 8.258,9 14.291,5 14.441,4 11.852,2 2.607,2 3.016,5 444,0 910,3 2.034,3 2.520,1 3.867,1 2.049,1 3.269,4 950,4 878,8 999,8 2.220,8 3.553,3 541,1 692,0 198,9 244,4 631,5 257,5 294,8 2.870,5 1.766,1 1.220,6 342,2 933,6 1.004,3

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 8, n. 9, novembro 2015

9


INDICADORES PRODUÇÃO, ÁREA COLHIDA E RENDIMENTO MÉDIDO DA SOJA - BRASIL E MAIORES ESTADOS PRODUTORES - 1989-2015

(ESTIMATIVAS SET/2015)

BRASIL ANO

Produção

Área Colhida

(Mil toneladas e mil hectares)

MAIORES ESTADOS PRODUTORES Rendimento Médio (kg/ha)

Mato Grosso Produção

Área Colhida

Paraná Produção

Goiás

Área Colhida

Produção

Mato Grosso do Sul

Área Colhida

Produção

Área colhida

Minas Gerais Produção

Área colhida

1989/1990

20.101

11.551

1.740,16

2.901

1.503

4.572

2.286

1.411

941

1.934

1.209

875

583

1990/1991

15.395

9.743

1.580,00

2.607

1.100

3.617

1.966

1.659

790

2.300

1.013

963

472

1991/1992

19.419

9.582

2.027,00

3.485

1.452

3.415

1.798

1.804

820

1.929

970

1.003

456

1992/1993

23.042

10.717

2.150,00

4.198

1.713

4.720

2.000

1.968

984

2.229

1.067

1.159

552

1993/1994

25.059

11.502

2.179,00

4.970

1.996

5.328

2.110

2.387

1.090

2.440

1.109

1.234

600

1994/1995

25.934

11.679

2.221,00

5.440

2.295

5.535

2.121

2.133

1.123

2.426

1.098

1.188

600

1995/1996

23.190

10.663

2.175,00

4.687

1.905

6.241

2.312

2.046

909

2.046

845

1.040

528

1996/1997

26.160

11.381

2.299,00

5.721

2.096

6.566

2.496

2.478

991

2.156

862

1.176

523

1997/1998

31.370

13.158

2.384,00

7.150

2.600

7.191

2.820

3.372

1.338

2.282

1.087

1.383

601

1998/1999

30.765

12.995

2.367,00

7.134

2.548

7.723

2.769

3.418

1.325

2.740

1.054

1.336

577

1999/2000

32.890

13.623

2.414,00

8.801

2.905

7.130

2.833

4.073

1.455

2.501

1.107

1.397

594

2000/2001

38.432

13.970

2.751,00

9.641

3.120

8.623

2.818

4.158

1.540

3.130

1.065

1.496

642

2001/2002

42.230

16.386

2.577,00

11.733

3.853

9.502

3.291

5.420

1.902

3.279

1.192

1.949

719

2002/2003

52.018

18.475

2.816,00

12.949

4.420

10.971

3.638

6.360

2.171

4.104

1.415

2.333

874

2003/2004

49.793

21.376

2.329,00

15.009

5.241

10.037

3.936

6.147

2.572

3.325

1.797

2.659

1.066

2004/2005

52.305

23.301

2.245,00

17.937

6.105

9.707

4.148

6.985

2.662

3.863

2.031

3.022

1.119

2005/2006

55.027

22.749

2.419,00

16.700

6.197

9.646

3.983

6.534

2.542

4.445

1.950

2.483

1.061

2006/2007

58.392

20.687

2.822,66

15.359

5.125

11.916

3.979

6.114

2.191

4.881

1.737

2.568

930

2007/2008

60.018

21.313

2.816,00

17.848

5.675

11.896

3.977

6.544

2.180

4.569

1.731

2.537

870

2008/2009

57.166

21.743

2.629,00

17.963

5.828

9.510

4.069

6.836

2.307

4.180

1.716

2.751

929

2009/2010

68.688

23.468

2.927,00

18.767

6.225

14.079

4.485

7.343

2.550

5.308

1.712

2.872

1.019

2013/2014

86.121

30.173

2.854,00

26.442

8.616

14.781

5.010

8.995

3.102

6.148

2.120

3.327

1.238

2014/2015(1)

96.243

32.093

2.999,00

28.018

8.934

17.210

5.225

8.625

3.325

7.178

2.301

3.507

1.319

2015/2016 (2)

100.074

32.644

3.066,00

28.687

9.023

18.045

5.329

10.279

3.355

6.899

2.324

4.141

1.343

FONTE: CONAB (1) Preliminar.(2) Estimativas pelo limite inferior

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 8, n. 9, novembro 2015

10


INDICADORES

TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB REAL PARA PAÍSES SELECIONADOS – 2003-2014 PAÍSES

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

3,5

5,0

3,9

5,0

4,9

2,2

-0,4

5,0

3,7

2,9

3,0

2,6

África do Sul

3,0

4,5

5,3

5,6

5,6

3,6

-1,7

2,8

3,3

3,1

2,0

...

Alemanha

-0,7

0,7

0,9

3,9

3,4

0,8

-5,6

3,9

3,7

0,6

0,2

1,58

Mundo

Argentina

8,8

9,0

9,2

8,4

8,0

3,1

0,1

9,1

8,6

0,9

2,9

...

Bolívia

2,7

4,2

4,4

4,8

4,6

6,1

3,4

4,1

5,2

5,2

6,8

5,46

Brasil

1,1

5,7

3,2

4,0

6,1

5,2

-0,3

7,5

2,7

...

...

...

Canadá

1,9

3,1

3,2

2,6

2,0

1,2

-2,7

3,4

3,0

1,9

2,0

2,44

Chile

3,8

7,0

6,2

5,7

5,2

3,3

-1,0

5,8

5,8

5,4

4,1

1,89

China

10,0

10,1

11,3

12,7

14,2

9,6

9,2

10,3

9,3

7,8

...

...

Colômbia

3,9

5,3

4,7

6,7

6,9

3,5

1,5

4,3

...

...

...

...

Coréia do Sul

2,9

4,9

3,9

5,2

5,5

2,8

0,7

6,5

3,7

2,3

3,0

3,31

Equador

2,7

8,2

5,3

4,4

2,2

6,4

1,0

3,3

8,0

3,6

5,7

3,80

Estados Unidos

2,8

3,8

3,3

2,7

1,8

-0,3

-2,8

2,5

1,6

2,3

2,2

2,39

França

0,8

2,6

1,6

2,6

2,3

0,1

-2,9

1,9

2,1

0,4

0,4

0,39

Índia

8,0

7,0

9,5

9,6

9,3

6,7

8,6

9,3

6,3

4,5

6,6

7,2

Indonésia

4,8

5,0

5,7

5,5

6,3

6,0

4,6

6,2

6,5

6,2

5,8

5,02

Itália

0,2

1,4

1,2

2,1

1,3

-1,1

-5,5

1,7

0,7

-2,3

-1,9

-0,65

Japão

1,7

2,4

1,3

1,7

2,2

-1,1

-5,5

4,7

-0,4

1,7

1,6

-0,15

México

1,4

4,2

3,1

5,0

3,2

1,4

-4,7

5,2

3,9

4,0

1,4

2,15

Paraguai

4,3

4,1

2,1

4,8

5,4

6,4

-4,0

13,1

4,3

-1,2

14,3

4,23

Peru

4,0

5,6

6,3

7,5

8,5

9,1

1,0

8,5

6,5

6,0

5,8

2,34

Reino Unido

4,3

2,5

2,8

3,0

2,6

-0,3

-4,3

1,9

1,6

0,7

1,7

2,82

Rússia

7,4

7,2

6,4

8,2

8,5

5,3

-7,8

4,5

4,3

3,4

7,4

0,63

Tailândia

7,0

6,2

4,5

5,6

4,9

2,5

-2,3

7,8

0,1

6,5

2,9

0,73

Uruguai

0,8

5,0

7,5

4,1

6,5

7,2

2,4

8,4

7,3

3,7

4,4

...

-7.76

18.29

10.32

9.87

8.75

5.28

-3.20

-1.49

4.18

...

...

...

Venezuela

FONTE: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

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11


INDICADORES

TAXA DE INFLAÇÃO ANUAL MÉDIA PARA PAÍSES SELECIONADOS – 2003-2014 PAÍSES Mundo

2003 3,91

2004 4,86

2005 4,90

2006 4,37

2007

2008

4,83

4,73

2009 1,47

2010 4,69

2011 4,97

2012 2,87

2013

2014

3,65

3,22

África do Sul

5,86

1,39

3,40

4,64

7,10

11,54

7,13

4,26

5,00

5,65

5,45

Alemanha

1,44

1,05

0,60

0,31

1,62

0,81

1,70

0,96

0,97

1,78

2,56

Argentina

6,38 0,91

10,50

9,22

8,82

13,53

14,95

23,94

10,28

15,40

17,62

16,39

...

....

Bolívia

6,33

7,97

5,94

13,66

7,37

10,38

-2,42

8,78

14,57

6,91

6,01

5,78

Brasil

13,72

8,04

7,21

6,15

5,87

8,33

7,19

8,23

6,97

...

...

6,33

3,18

2,99

2,83

2,47

4,31

3,42

-2,01

2,68

2,94

3,76

1,37

1,91

Canadá Chile

4,97

7,47

7,15

12,65

4,84

0,47

3,84

8,83

3,33

1,30

1,73

4,40

China

1,16

3,88

1,82

1,46

4,75

5,86

-0,70

3,31

5,41

2,65

2,63

1,99

Colômbia

6,47

5,13

15,86

5,78

5,04

7,56

3,41

3,86

6,73

3,17

1,52

2,88

Coréia do Sul

3,40

2,98

1,03

-0,14

2,40

2,96

3,54

3,16

1,58

1,04

0,70

1,27

10,59

4,26

7,73

8,00

6,65

13,85

-1,36

6,75

6,71

4,40

4,95

3,57

1,99

2,75

3,22

3,07

2,66

1,96

0,76

1,22

2,06

1,80

1,49

1,62

Equador EUA França

2,09

1,44

2,11

2,24

2,51

2,25

0,51

0,73

1,23

1,20

1,02

0,51

Índia

3,81

3,77

4,25

6,15

6,37

8,35

10,88

11,99

8,86

9,31

10,91

6,35

Indonésia

5,49

8,55

14,33

14,09

11,26

18,15

8,27

8,26

8,12

4,53

4,16

6,39

Itália

2,89

2,59

1,74

1,87

2,60

2,44

2,07

0,40

1,20

1,50

1,53

0,24

Japão

-1,71

-1,35

-1,27

-1,11

-0,91

-1,24

-0,51

-2,19

-1,89

-1,20

-0,62

2,75

México

21,14

8,36

5,21

6,34

4,97

6,06

3,40

4,46

5,37

3,23

1,63

4,02

Paraguai

12,21

8,99

10,08

6,08

9,77

9,34

2,04

6,10

9,83

5,55

-3,80

5,03

Peru

2,30

1,99

2,10

8,29

2,39

1,94

1,56

6,01

5,17

2,08

1,73

3,23

Reino Unido

2,17

2,91

2,81

2,69

2,87

2,89

1,99

3,17

2,13

1,66

Rússia

1,79

1,46

1,29

7,83

Tailândia

1,63

3,31

4,56

4,69

3,55

3,84

1,92

3,66

4,25

1,33

1,67

1,90

Uruguai

16,54

10,10

0,68

6,53

9,42

8,02

5,58

4,66

8,98

7,37

7,62

8,88

Venezuela

34,93

33,95

29,60

17,90

15,45

30,13

7,83

45,94

28,15

14,06

...

62,17

FONTE: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

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12


PANORAMA ECONÔMICO – Outubro/2015 Carlos Ilton Cleto

Comércio Internacional Balança Comercial Mensal (Outubro/2015) – MDIC Fato Em outubro, a Balança Comercial fechou com superávit de US$ 2,00 bilhões, resultado de exportações de US$ 16,05 bilhões e importações de US$ 14,05 bilhões. A corrente do comércio atingiu US$ 30,01 bilhões. No ano, as exportações acumulam US$ 160,55 bilhões, as importações US$ 148,30 bilhões, resultando em superávit comercial de US$ 12,24 bilhões e corrente do comércio de US$ 308,85 bilhões.

20.000

16.979 16.521

17.996

25.000

16.769

15.646

16.148

18.526

16.878 14.008

16.147

16.049 14.053

13.204

13.704 15.000 10.000 5.000 0 nov/14

dez/14

jan/15

fev/15

mar/15

abr/15

mai/15

jun/15

jul/15

ago/15

set/15

out/15

-5.000 Exp o r t açõ es

I mp o r t açõ es

Sal d o d a B C em U S$ mi l hõ es

FONTE: MDIC

Causa Utilizando o critério da média diária, na comparação setembro de 2015, houve queda de 0,6% nas exportações e aumento de 6,4% nas importações. A corrente do comércio registrou avanço de 2,6%. Frente a outubro de 2014, as exportações tiveram decréscimo 4,1%, as importações 21,1%. A corrente do comércio apresentou recuo de 12,9%. No acumulado no ano tanto as exportações como as importações caíram, 15,2% e 22,4%, respectivamente. Em outubro, na comparação com igual mês do ano anterior, as exportações de produtos semimanufaturados caíram 8,1%, a de manufaturados, 3,5% e a de básicos, 1,7%. Em termos de países, os cinco principais compradores foram: China, Estados Unidos, Argentina, Países Baixos e Japão. Pelo mesmo critério de comparação, houve retração de 28,7% nas de bens de capital, 25,5% em bens de consumo, 20,2% em matérias‐ primas e intermediários e 5,8% em combustíveis e lubrificantes. Os cinco principais fornecedores para o Brasil foram: China, Estados Unidos, Argentina, Alemanha e Nigéria. No acumulado do ano, na comparação com igual período do ano anterior, as exportações de produtos básicos caíram 20,1% a de manufaturados 10,0%, e a de semimanufaturados, 7,9%. Em termos de países, os cinco principais compradores foram: China, Estados Unidos, Argentina, Países Baixos e Alemanha. Pelo mesmo critério de comparação, houve queda de 42,9% nas importações de combustíveis e lubrificantes, 18,8% nas matérias‐ primas e intermediários, 18,2% nos bens de capital e 16,5% nos bens de consumo e 2,1%. Os cinco principais fornecedores para o Brasil foram: China, Estados Unidos, Alemanha, Argentina e Coréia do Sul. Consequências Principalmente em decorrência da elevação da taxa de câmbio, o resultado do comércio exterior brasileiro segue apresentando resultados positivos, motivado pela queda das importações acima das exportações.

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Atividade Produção Industrial Mensal (Agosto/2015) – IBGE Fato Em agosto, a produção industrial caiu 1,2% com relação ao mês anterior. Frente a agosto de 2014, houve queda de 9,0%, décima oitava taxa negativa neste tipo de comparação. No acumulado do ano, frente à igual período de 2014, ocorreu retração de 6,9%, e no acumulado em doze meses, 5,7%. Causa Na comparação com o mês anterior, os bens de capital foram a categoria que apontou o maior recuo de 7,6%, seguido de bens de consumo duráveis, 4,0%. O setor de bens de consumo semi e não‐duráveis apresentou queda de 0,3%. O segmento de bens intermediários foi a única categoria que registrou crescimento, 0,2%. Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, os bens de capital e os bens de consumo duráveis, assinalaram, por ordem, as quedas mais acentuadas, 33,2% e 14,6%. O setor de bens de consumo semi e não‐ duráveis recuou 7,6% e, os bens intermediários, 5,5%. Produção Indus trial BRASIL

150 140 130 120 110 100 90 80 jan

f ev 2011

mar

abr 2012

mai

jun

jul

2013

ago

set 2014

out

nov

dez

2015

FONTE: IBGE - Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: média de 2002 = 100)

Consequência A atividade industrial segue apresentando retração histórica, e não deve ser esperado, para os próximos meses, início de recuperação.

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Pesquisa Industrial - Regional – (Agosto/2014) - IBGE Fato Entre julho e agosto, a produção industrial caiu em dez das quatorze regiões pesquisadas e na comparação com agosto de 2014, doze dos quinze locais registraram variação negativa. No Paraná a produção industrial recuou 1,1% frente ao mês anterior, na comparação com o mesmo mês do ano anterior houve queda de 11,4%, o acumulado nos oito primeiros meses registrou variação negativa de 7,7% e no acumulado nos últimos doze meses houve retração de 6,7%. Produção Indus trial BRASIL

150 140 130 120 110 100 90 80 jan

f ev

mar

2011

abr

mai

2012

jun

jul

ago

2013

set

out

nov

2014

dez

2015

Produção Indus trial PARANÁ 130 120 110 100 90 80 70 60 50 jan

f ev

mar 2011

abr

mai 2012

jun

jul 2013

ago

set 2014

out

nov

dez

2015

FONTE: IBGE - Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: média de 2002 = 100)

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Causa Na comparação com o mês anterior os locais que registraram maior retrocesso foram: Pará, Goiás, Rio Grande do Sul, Amazonas, Pernambuco, Espírito Santo, São Paulo e Paraná. Por outro lado, Ceará, Santa Catarina, Minas Gerais e Rio de Janeiro registraram avanço na produção. Na comparação com agosto de 2014, as quedas mais intensas foram no Amazonas, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Ceará. Os resultados positivos foram registrados no Mato Grosso, Bahia e Espírito Santo. No Estado do Paraná, em relação a agosto de 2014, foi registrada queda em doze das treze atividades pesquisada. Os maiores impactos negativos vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias, 30,2% e de coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis, 9,3%, influenciado, o primeiro, pela menor produção de caminhão‐trator para reboques e semirreboques, caminhões, motores de explosão e combustão interna para veículos automotores, reboques e semirreboques, bombas injetoras e veículos para o transporte de mercadorias o segundo por: gasolina automotiva, gás liquefeito de petróleo, óleos combustíveis e asfalto de petróleo. Vale citar também os recuos vindos dos ramos de máquinas e equipamentos, outros produtos químicos, móveis, produtos de minerais não metálicos, produtos de metal, e máquinas, aparelhos e materiais elétricos. Consequência A indústria paranaense segue apontando a mesma tendência de queda da indústria nacional, para os próximos meses a expectativa é que também em âmbito estadual a indústria siga em queda. Atividade Pesquisa Mensal de Emprego (Setembro/2015) – IBGE Fato Em setembro, a taxa de desocupação foi de 7,6%, a mesma taxa de agosto de 2015 e ficando 2,7 p.p. acima da taxa de setembro de 2014, 4,9%. O rendimento médio real habitual da população ocupada foi estimado em R$ 2.179,80, diminuindo 0,8% com relação a agosto, e 4,3% com relação a setembro de 2014. A massa de rendimento real habitual dos ocupados, estimada em setembro ficou em R$ 50,1 bilhões, diminuindo 0,6% frente a agosto e 6,1% frente a setembro 2014. Causa Na análise de pessoas ocupadas, comparativamente a agosto de 2015, em relação aos principais Grupamentos de Atividade, não houve variação significativa. Frente a setembro de 2014 o segmento Indústria ficou 4,3% menor e Serviços prestados à empresa caiu 3,8%. 8,5 8,0 7,5 7,0 6,5 6,0 5,5 5,0 4,5 4,0 Janeiro

Fevereiro

Março 2010

Abril

Maio 2011

Junho 2012

Julho

Agosto 2013

Setembro 2014

Outubro

Novembro Dezembro

2015

FONTE: IBGE

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Consequência Refletindo o desaquecimento econômico, a taxa de desemprego vem crescendo. Para os próximos meses, a tendência é de continuidade no crescimento, podendo ser amenizada, em decorrência dos empregos temporários de final de ano. Atividade PNAD Contínua – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Trimestre –-jun-jul-ago de 2015) – IBGE Fato A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio apontou, para o trimestre móvel, encerrado em agosto de 2015, taxa de desocupação de 8,7%, com crescimento de 1,8 p.p., frente ao mesmo trimestre do ano anterior e expansão de 0,6 p.p., na comparação com o trimestre encerrado em maio. O rendimento médio real habitualmente recebido foi de R$ 1.882,00 com queda de 1,1% frente ao trimestre encerrado em maio e crescimento de 1,0% ma comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. Causa No trimestre havia 8,8 milhões de pessoas desocupadas, crescendo 7,9% frente ao trimestre imediatamente anterior e aumentou 29,6% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, representando um aumento de 2,0 milhões de pessoas desocupadas na força de trabalho. O número de pessoas ocupadas foi estimado em 92,1 milhões, ficando estável em ambas as comparações. No trimestre encerrado em agosto, para os empregados com carteira de trabalho assinada, houve redução de 1,2%, frente ao trimestre encerrado em maio e queda de 3,0% na comparação com o trimestre encerrado em agosto de 2014. 9,0 8,5 8,0 7,5 7,0 6,5 6,0 5,5

2 0 13

2 0 14

ez em br o D

N

ov em

br o

br o ut u O

br o Se te m

go st o A

Ju lh o

ho Ju n

M ai o

br il A

M ar ço

Fe ve re iro

Ja ne iro

5,0

2 0 15

Consequência O desemprego segue em alta, reflexo do desaquecimento da atividade econômica. A expectativa para os próximos meses é de continuidade no crescimento desta taxa.

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Atividade Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário - PIMES (Agosto/2015) – IBGE Fato A Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário do mês de agosto apresentou as seguintes informações: BRASIL

Acumulado no Ano

Acumulado em 12 meses

AGO-15 /JUL-15

AGO-15 /AGO-14

Pessoal Ocupado Assalariado

-0,8%

-6,9%

-5,6%

-5,1%

Nº. de Horas Pagas

-0,9%

-7,5%

-6,2%

-5,8%

Folha de Pagamento Real

-1,3%

-8,4%

-6,5%

-5,6%

110 105 100 95 90 85 80 Jan

Fe v

Mar 2009

Abr 2 0 10

Mai

Jun

2 0 11

Jul 2 0 12

Ago

Set

2 0 13

Out 2 0 14

Nov

Dez

2 0 15

FONTE: IBGE - Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: janeiro de 2001 = 100)

Causa Na comparação com igual mês do ano passado, o indicador de Pessoal Ocupado Assalariado registrou recuo em todos os dezoito ramos pesquisados. As principais variações negativas foram em meios de transporte, máquinas e equipamentos, máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações, alimentos e bebidas, produtos de metal, outros produtos da indústria de transformação, borracha e plástico, vestuário, minerais não metálicos, produtos têxteis e metalurgia básica. Quanto ao Número de Horas Pagas, também na comparação com o mesmo mês do ano anterior, todos os dezoito ramos registraram recuo, as maiores quedas vieram de meios de transporte, máquinas e aparelhos eletrônicos e de comunicações, máquinas e equipamentos, produtos de metal, borracha e plástico, alimentos e bebidas e outros produtos da indústria de transformação. Comparativamente a agosto de 2014, a Folha de Pagamento Real, também registrou queda nos dezoito setores investigados com as maiores quedas em meios de transporte, alimentos e bebidas, máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações, máquinas e equipamentos, metalurgia básica e produtos de metal. Consequência Os resultados da PIMES deverão seguir apresentando recuos nos três indicadores, não existindo sinalização de melhora para os próximos períodos.

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Atividade Sondagem da Indústria (Outubro/2012) – FGV Fato Na passagem de setembro para outubro, o Índice de Confiança da Indústria de Transformação – ICI, depois de atingir o mínimo histórico em setembro, registrou avanço de 2,3%, passando de 66,0 para 67,5 pontos. O Índice da Situação Atual – ISA, recuou 4,0%, registrando o menor nível desde março de 2009 e atingindo 65,2 pontos e o Índice das Expectativas – IE avançou 8,9% chegando a 69,7 pontos. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada – NUCI aumentou 0,2 p.p., chegando a 76,7%.

Índic e de Confianç a

Índic e da Situaç ão Atual

out/15

set/15

ago/15

jul/15

jun/15

mai/15

abr/15

mar/15

fev/15

jan/15

dez/14

nov/14

out/14

set/14

ago/14

jul/14

jun/14

mai/14

abr/14

mar/14

fev/14

jan/14

dez/13

nov/13

out/13

120,0 110,0 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0

Índic e de Expec tativas

FONTE: FGV

90,0

84,6

84,3

85,0

84,4

84,3

83,2

83,0

82,7

82,0

80,4

79,0

80,0

76,5

78,2

76,7

75,0 70,0 out/15

set/15

ago/15

jul/15

jun/15

mai/15

abr/15

mar/15

fev/15

jan/15

dez/14

nov/14

out/14

set/14

ago/14

jul/14

jun/14

mai/14

abr/14

mar/14

fev/14

jan/14

dez/13

nov/13

out/13

65,0

Ní ve l d e Utiliz a ç ã o da Ca p a c id a de In sta la d a - NUCI

FONTE: FGV

Causa No ISA a maior queda ocorreu no quesito que mede a satisfação com o nível de estoques, com a proporção das empresas que o consideram como excessivo crescendo 2,5 p.p. e chegando a 24,5%, enquanto que as que o consideram como insuficiente diminuindo 1,0 p.p., atingindo 0,3%. No IE, as expectativas como relação ao aumento do pessoal ocupado apresentou a maior variação positiva, com as empresas que prevêem aumento crescendo 1,7 p.p. e as que prevêem redução, diminuindo 19,6 p.p., atingindo 7,8% e 24,9%, respectivamente. Consequências Nos últimos dois meses do ano, a atividade industrial, sazonalmente apresenta recuo, o que deve impactar nas próximas apurações do índice, portanto as reações do segmento, se continuarem, deverão acontecer apenas em 2016.

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Atividade Sondagem de Serviços (Outubro/2012) – FGV Fato O Índice de Confiança de Serviços – ICS avançou 4,5% entre setembro e outubro, passando de 68,4 para 71,5 pontos. O Índice da Situação Atual – ISA recuou 4,7%, chegando a 44,7 pontos, após recuar 12,7% no mês anterior. O Índice de Expectativas - IE avançou 9,3% atingindo 98,3 pontos, após recuar 6,1% em setembro. 160,0 140,0 120,0 100,0 80,0 60,0 40,0 out/15

set/15

ago/15

jul/15

jun/15

mai/15

abr/15

Índice da Situação A tual

mar/15

fev/15

jan/15

dez/14

nov/14

out/14

set/14

ago/14

jul/14

jun/14

mai/14

abr/14

mar/14

fev/14

jan/14

dez/13

nov/13

out/13

Índice de Co nfiança

Índice de Expectativas

FONTE: FGV

Causa No ISA, o indicador que avalia a situação atual dos negócios foi o que mais contribuiu para a queda, com redução de 8,3%. Nas expectativas, houve avanço de 10,9% no indicador que mede o otimismo em relação à evolução da situação dos negócios nos seis meses seguintes. Consequência Apesar da elevação, o resultado aponta ainda percepção desfavorável do setor, mantendo-se abaixo da série histórica. A melhora do índice relacionado às expectativas aponta probabilidade de melhora nos próximos meses. Atividade ICC – Índice de Confiança do Consumidor (Outubro/2014) – FGV Fato Entre os meses de setembro e outubro, o ICC recuou 0,8%, passando de 76,3 pontos para 75,7 pontos, menor nível da série histórica pelo quarto mês consecutivo. O índice da Situação Atual diminuiu 2,1%, passando de 67,1 pontos para 65,7 pontos e o Índice das Expectativas permaneceu estável em 81,1 pontos. 130,0 120,0 110,0 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 out/15

set/15

ago/15

jul/15

jun/15

mai/15

abr/15

mar/15

fev/15

Í ndic e da S itua ç ã o Atua l

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dez/13

nov/13

out/13

Í ndic e de Confia nç a

Í ndic e de Expe c ta tiva s

FONTE: FGV

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 8, n.9, novembro 2015 | 8


Causa Com referência a situação presente, a situação econômica atual foi a que mais contribuiu para queda no índice. Em outubro apenas 2,7% dos consumidores avaliam a situação econômica local como boa e 86,3% a consideram ruim. No que tange ao futuro, houve redução de 0,4 p.p. na proporção de informantes que prevêem compras maiores e redução maior, de 1,2 p.p. na parcela dos que prevêem menores compras. Consequência O índice segue em trajetória de queda, demonstrando a insatisfação dos consumidores. A falta de sinalização positiva no campo econômico e as incertezas políticas devem fazer com que a tendência continue. Atividade Sondagem do Comércio (Outubro/2013) – FGV Fato O Índice de Confiança do Comércio ‐ ICom reduziu-se 2,3% entre setembro e outubro, passando de 82,5 para 80,6 pontos. O Índice da Situação Atual – ISA avançou 0,8%, chegando a 50,8 pontos, e o Índice de Expectativas IE reduziu-se 3,7%, atingindo 110,3 pontos. 165,0 145,0 125,0 105,0 85,0 65,0 45,0 out/15

set/15

ago/15

jul/15

jun/15

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mar/15

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Í ndic e da S itua ç ã o Atua l

jan/15

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dez/13

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out/13

Í ndic e de Confia nç a

Í ndic e de Expe c ta tiva s

FONTE: FGV

Causa Apesar do aumento no ISA, o resultado foi o segundo menor nível da série e além de discreta a alta não foi abrangente, alcançando 7 dos 17 segmentos do comércio. Nas expectativas, o otimismo em relação às vendas nos três meses seguintes foi o indicador que mais contribuiu para a evolução desfavorável, com queda de 4,4%. Consequência A queda no índice mostra que o setor segue pessimista, não apresentando empolgação com as vendas de final de ano. Atividade Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (Setembro/2014) – IBGE Previsão da Safra de Grãos Fato Em setembro, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola – LSPA, a safra de 2014, foi estimada em 210,4 milhões de toneladas, 8,8% superior à safra obtida em 2014, e 0,2% maior do que a estimativa do mês anterior. A área cultivada deve apresentar acréscimo de 2,0% em comparação ao ano anterior, o que representa 57,7 milhões de hectares. O Estado do Mato Grosso detém a posição de maior produtor nacional de grãos, com 25,0% do total nacional, seguido pelo Paraná, com 18,1%.

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 8, n.9, novembro 2015 | 9


Causa As três principais culturas de grãos, soja, milho e arroz, que respondem por 86,4% da área a ser colhida e 92,5% do volume de produção, apresentaram expansão na área plantada de 6,0% para a soja e 0,9% para o milho, por outro lado o arroz aponta redução de 5,5%. No que tange a produção, os avanços são: arroz, 3,4% 12,2% para a soja e 7,3% para o milho. Na comparação entre a estimativa de setembro em relação à produção de 2014, quinze entre vinte e seis produtos devem registrar crescimento, amendoim em casca 1ª e 2ª safras, arroz em casca, aveia em grão, batata inglesa 1ª safra, café em grão ‐ arábica, cana‐de‐açúcar, cebola, cevada em grão, laranja, mamona em baga, mandioca, milho em grão 2ª safra, soja em grão e trigo em grão. Por outro lado, verificou-se diminuição no algodão herbáceo em caroço, batata‐inglesa 2ª e 3ª safras, cacau em amêndoa, café em grão ‐ canephora, feijão em grão 1ª, 2ª e 3ª safras, milho em grão 1ª safra, sorgo em grão e triticale em grão. Regionalmente, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas, deverá ficar distribuída da seguinte forma: Centro Oeste, 89,6 milhões de toneladas, Sudeste, 18,8 milhões de toneladas, Nordeste, 17,3 milhões de toneladas, Norte, 7,2 milhões de toneladas, e Sul, 77,6 milhões de toneladas. Consequência O prognóstico da produção agrícola vem apresentado variações positivas, levando a crer que a safra de 2015 deverá superar o resultado de 2014. Atividade Pesquisa Mensal do Comércio (Agosto/2015) – IBGE Fato No mês de agosto, o volume de vendas do comércio varejista, com ajuste sazonal, frente ao mês anterior, caiu 0,9%, e a receita nominal 0,2%. Nas demais comparações, sem ajustamento, as taxas para o volume de vendas foram de negativos 9,6% sobre agosto de 2014 e 1,5% no acumulado dos últimos doze meses. A receita nominal obteve taxas positivas 1,1% com relação à igual mês de 2014 e de 4,9% no acumulado em doze meses. No acumulado no ano volume de vendas, atingiu variação negativa de 1,5%, e a receita nominal positiva de 4,9%. No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de Construção, as variações para o volume de vendas foram: negativo 2,0% em relação ao mês anterior, negativo 6,9%, frente a agosto de 2014, negativo 6,9% no acumulado no ano, e negativo 5,2% nos últimos doze meses. Para a receita nominal as variações foram: negativo 0,9% frente ao mês anterior, negativo 2,5%, comparativamente a agosto de 2014, negativo 0,6%, no acumulado no ano, e positivo 0,8% no acumulado em doze meses. 170 150 130

110 90 70 50

jan

fev 2013

mar

abr

mai 2010

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jul

ago 2014

set

out

nov

dez

2015

FONTE: IBGE - Índices de volume de vendas no comércio varejista por tipos de índice (2003 = 100)

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Causa Na série ajustada do comércio varejista, calculada com relação ao mês anterior, oito das dez atividades pesquisadas tiveram variação negativa no volume de vendas: Veículos e motos, partes e peças, 5,2%, Livros, jornais, revistas e papelaria, 2,6%, Material de Construção, 2,3%, Móveis e eletrodomésticos, 2,0%, Tecidos, vestuário e calçados, 1,7%, Combustíveis e lubrificantes, 1,3%, Outros artigos de uso pessoal e doméstico, 0,2%, e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, 0,1%. As duas atividades que apresentaram variações positivas foram: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, 0,6% e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, 1,0%. Comparativamente a agosto de 2014, sete das oito atividades do varejo registraram queda. As principais influências no resultado global foram: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, 4,8%, Móveis e eletrodomésticos, 18,6%, Tecidos, vestuário e calçados, 13,7%, Combustíveis e lubrificantes, 7,2%, Outros artigos de uso pessoal e doméstico, 2,9%, Livros, jornais, revistas e papelaria, 15,6% e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, 7,1%. O segmento com impacto positivo foi Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, 1,1%. Nos segmentos do comércio varejista ampliado, Veículos e motos, partes e peças teve queda de 15,7% e Material de Construção, 2,3%. Consequência O desempenho do Comércio Varejista segue negativo, decorrente principalmente da queda na massa salarial. Para os próximos meses não existem expectativas de recuperação, mas sim de agravamento do quadro. Atividade Pesquisa Mensal de Serviços (Agosto/2015) – IBGE Fato No mês de agosto frente à igual mês do ano anterior, o volume de serviços registrou queda de 3,5% e a receita nominal dos serviços cresceu 1,0%. No acumulado do ano o volume de serviços, caiu 2,6% e a receita nominal aumentou 2,1%. Em doze meses, 7,4% as variações foram negativo 1,1% para o volume de serviços e positivo 3,0% para a receita nominal. 170

150

130

110 90

70

50 jan

fev

m ar 2 0 12

abr

m ai

jun

jul 2 0 13

ago

set

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nov

dez

2 0 14

FONTE: IBGE Índices de volume e de receita nominal de vendas no comércio varejista por tipos de índice (2003 = 100)

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Causa No confronto com agosto de 2014, por segmento, as quedas para o volume de serviços foram: Serviços Prestados às Famílias, 8,2%, Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares, 5,2%, Transportes, Serviços Auxiliares, dos Transportes e Correio, 4,4% e Outros Serviços, 12,5%. Apenas e Serviços de Informação e Comunicação, apresentou crescimento, 0,2%. Consequência O baixo desempenho da receita dos serviços tem sido condicionado principalmente pela queda da massa salarial. Para os próximos meses inexiste expectativa de melhora, ficando o setor a mercê da recuperação do emprego e renda. Inflação IGP-10 (Outubro/2015) – FGV Fato O IGP-10 registrou variação de 1,88% em outubro, crescendo 1,17 p.p. com relação a setembro. No acumulado em doze meses à variação foi de 9,83% e no ano o índice ficou em 7,88%. 2,5%

1,88%

2,0% 1,29%

1,5%

1,27%

1,11%

1,0%

0,98%

0,5%

0,34%

0,0% -0,5% out/15

set/15

ago/15

jul/15

jun/15

mai/15

abr/15

mar/15

fev/15

jan/15

dez/14

nov/14

out/14

set/14

ago/14

jun/14

mai/14

abr/14

mar/14

fev/14

jan/14

dez/13

nov/13

out/13

jul/14

-0,67%

-1,0%

FONTE: FGV

Causa No mês de outubro, dentre os componentes do IGP, o IPA, aumentou 1,80 p.p., apresentando variação de 2,62%. Neste, o maior avanço na variação foi proveniente das Matérias‐Primas Brutas, com variação de 4,62%, 3,06 p.p. maior do que a variação de setembro, com destaque para soja, minério de ferro e milho. Os Bens Intermediários avançaram 1,21 p.p., com variação de 2,15% e maior aceleração proveniente do grupo materiais e componentes para a manufatura. Os Bens Finais tiveram avanço de 1,37 p.p., com variação de 1,47%, decorrente da aceleração em alimentos processados. O IPC teve avanço de 0,44 p.p., com o grupo Alimentação sendo o principal responsável pelo avanço no índice, neste grupo sobressaiu-se o item hortaliças e legumes. Os grupos Habitação, Transportes, Vestuário e Educação, Leitura e Recreação, também registraram maiores variações nos de preços. O INCC teve desaceleração de 0,13 p.p., com maior variação em Materiais, Equipamentos e Serviços. O custo da Mão de Obra não apresentou variação. Consequência O índice apresentou forte aceleração no mês, tendência que deve se manter nos próximos períodos, porém com menor intensidade.

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 8, n.9, novembro 2015 | 12


Inflação IGP-M (Outubro/2012) – FGV Fato Em outubro, o IGP-M registrou variação de 1,89%, 0,94 p.p. superior à variação do mês anterior, no ano o acumulado é de 8,35% e em doze meses 10,09%.

2,50

1,89

2,00

1,67

1,50

1,17

0,98

1,00 0,50

0,41

0,29

0,00 -0,50

0,28

out/15

set/15

ago/15

jul/15

jun/15

mai/15

abr/15

mar/15

fev/15

jan/15

dez/14

nov/14

out/14

set/14

ago/14

jul/14

jun/14

mai/14

mar/14

fev/14

jan/14

dez/13

nov/13

out/13

abr/14

-0,74

-1,00

FONTE: FGV

Causa Na passagem de setembro para outubro, o IPA registrou variação de 2,63%, avançando 1,33 p.p. frente ao mês anterior. O principal responsável por este crescimento foi o índice de Matérias‐Primas Brutas, com acréscimo de 2,21 p.p. na taxa de variação, com as principais acelerações em milho, minério de ferro e soja. O índice dos Bens Finais cresceu 1,22 p.p., com destaque para alimentos processados. Os Bens Intermediários avançaram 0,71 p.p., sendo o principal responsável pela a aceleração, materiais e componentes para a manufatura. O IPC, com variação de 0,64% em outubro, acelerou-se 0,32 p.p., com o principal acréscimo em Transportes, dado a maior taxa de variação do item tarifa de ônibus urbano. As outras classes de despesa que apresentaram acréscimo foram Alimentação, Habitação, Vestuário, e Educação, Leitura e Recreação. No INCC, houve aceleração de 0,05 p.p., chegando a 0,27%, com avanço em Materiais, Equipamentos e Serviços e estabilidade em Mão de Obra. Consequência O IGP-M voltou a apresentar forte aceleração, devendo a trajetória ascendente permanecer, porém com menor intensidade que a registrada nos últimos dois meses. Inflação IGP-DI (Setembro/2014) – FGV Fato O Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna ‐ IGP-DI registrou variação de 1,42% em setembro, aumentando em 1,20 p.p. frente variação do mês anterior. Nos últimos doze meses, o índice acumula alta de 9,31%, e no ano 7,03%.

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Causa Na composição do IGP-DI, o IPA avançou 1,58 p.p., atingindo 2,02%, devendo-se este avanço as Matérias‐ Primas Brutas com variação 2,65 p.p. maior do que a do mês anterior, puxados por soja, minério de ferro e milho. Os Bens Finais aumentaram a variação em 1,36 p.p., com destaque para o subgrupo alimentos in natura e os Bens Intermediários aumentaram a taxa de variação em 0,95 p.p. com aceleração do subgrupo materiais e componentes para a manufatura. No IPC houve aumento de 0,20 p.p. na taxa de variação, decorrente da aceleração nos preços do grupo Alimentos, com aumento mais expressivo no item hortaliças e legumes. Também tiveram aceleração, Habitação, Vestuário, Transportes, e Despesas Diversas. O INCC teve desaceleração de 0,37 p.p., com recuo de 0,20 p.p. em Materiais, Equipamentos e Serviços. O custo da Mão de Obra não apresentou variação, frente à taxa do mês anterior, 0,87%.

2,0%

1,42%

1,5%

1,48%

1,36%

1,21%

1,14%

1,0% 0,5%

0,40%

0,38%

0,28% 0,0% -0,5% -0,63% -1,0%

set/15

ago/15

jul/15

jun/15

mai/15

abr/15

mar/15

fev/15

jan/15

dez/14

nov/14

out/14

set/14

ago/14

jul/14

jun/14

mai/14

abr/14

mar/14

fev/14

jan/14

dez/13

nov/13

out/13

set/13

FONTE: FGV

Consequência O índice voltou a apresentar forte aceleração, o que pode influenciar as variações de índice que captam mais os preços do varejo. Para os próximos meses a expectativa é que o IGP-DI venha a apresentar algum desaquecimento. Inflação IPCA (Setembro/2014) – IBGE Fato O IPCA variou 0,54% em setembro, 0,32 p.p. acima da variação de agosto. O índice acumulado em doze meses é de 9,49%, abaixo do registrado nos doze meses imediatamente anteriores, 9,53%. No ano, o acumulado ficou em 7,64%, bastante acima do acumulado no mesmo período do ano passado, 4,61%. Em Curitiba o índice cresceu 0,07 p.p., registrando variação de 0,54% em setembro, 9,42% no ano e 11,12% em doze meses.

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Causa No mês o grupo Habitação apresentou variação, 1,01 p.p. maior do que no mês anterior, atingindo 1,30%, tendo contribuído para isto o gás liquefeito de petróleo para uso residencial. Também registraram aceleração os grupos: Transportes, Vestuário, e Alimentação e Bebidas. 12,00

1,40

10,00

1,20 1,00

8,00 0,80 6,00 0,60 4,00 0,40 2,00

0,20

0,00

0,00 set /15

ago/15

jul/15

jun/15

mai/15

abr/15

mar/15

fev/15

jan/15

dez/14

nov /14

out/14

set /14

ago/14

jul/14

jun/14

mai/14

abr/14

mar/14

fev/14

jan/14

dez/13

nov /13

out/13

set /13

IP CA acumulado em 12 meses

IP CA variação mensal

FONTE: IBGE

Consequência Após dois meses de recuo, o índice volta a apresentar forte aceleração, resultando em forte alta nos valores acumulados, o que pode influenciar uma posição mais conservadora na condução da taxa básica de juros por parte do Banco Central. Para os próximos meses é esperada acomodação. Inflação IPCA - 15 (Outubro/2015) – IBGE Fato O IPCA – 15 variou 0,66% em outubro, acelerando 0,27 p.p. com relação a setembro. Nos últimos doze meses o acumulado é de 9,77%, e no ano 8,49%. Em Curitiba, o índice foi de 0,68%, 0,38 p.p. acima do registrado em setembro e acumulando variação de 9,96% no ano e 11,12% em doze meses. Causa Os grupos Habitação, Transportes e Alimentação e Bebidas, e Habitação, com variações respectivamente de 1,15%, 0,80% e 0,62%, foram os principais responsáveis pela aceleração da taxa do índice, contribuindo com 0,48 p.p. e sendo responsáveis por 72,73% do resultado do índice. No primeiro grupo o destaque de aceleração foi botijão de gás. No grupo Transportes maiores altas foram na gasolina e etanol. Em Alimentação e Bebidas os aumentos mais expressivos foram em frango inteiro, batata‐inglesa, arroz, pão francês, carnes e refeição fora de casa. Consequência Da mesma maneira que outros índices de inflação o IPCA-15 demonstrou aquecimento em outubro. Preocupa que o percentual acumulado em doze meses encontra-se muito acima do teto da meta estipulada para o ano de 6,5%.

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Inflação Custos e Índices da Construção Civil (Setembro/2014) – IBGE - Caixa Econômica Federal Fato O Índice Nacional da Construção Civil variou 0,26% em setembro, 0,44 p.p. abaixo da variação de agosto. Em doze meses, o acumulado é de 6,07% e no ano 4,86%. O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 955,12, em agosto, para R$ 957,63 em setembro sendo R$ 512,51 relativos aos materiais e R$ 445,12 à mão‐de‐obra. No Estado do Paraná, as variações foram de 0,09% no mês, 6,20% no ano e 7,05% em doze meses. O custo médio atingiu R$ 991,18.

1,50 1,00 0,50 0,00 jan

fev

m ar

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jun 2014

jul

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set

out

nov

dez

2015

FONTE: IBGE e CAIXA

Causa Na composição do índice a parcela dos materiais variou 0,32%, 0,11 p.p. acima do índice de agosto, e a componente mão‐de‐obra, recuou 1,08 p.p., passando de 1,28% em agosto para 0,20% em setembro. Nos últimos doze meses, os acumulados foram: 3,97% para materiais e 8,58% para mão‐de‐obra e no ano: 3,06% e 7,01%, para materiais e mão‐de‐obra, respectivamente. No mês as variações regionais foram 0,56% na Região Norte, 0,64% na Região Nordeste, negativos 0,04% no Sudeste, 0,11% no Centro-Oeste, e 0,26% no Sul. Ainda na verificação regional, os custos foram os seguintes: Sudeste, R$ 1.000,24, Sul, R$ 995,06, Norte, R$ 964,22, Centro-Oeste, R$ 972,21 e Nordeste R$ 884,95. Consequência Os índices da construção civil seguem apontando acomodação, não devendo ocorrer nos próximos meses elevação mais intensa. Inflação IPP - Índices de Preço ao Produtor (Setembro/2012) – IBGE Fato O IPP apresentou variação de 3,03% em setembro, ficando, portanto 2,07 p.p. superior à variação do mês anterior e 2,05 p.p. maior do que a do mesmo mês do ano anterior. No acumulado em doze meses à variação foi de 9,44%, e no ano 7,80%.

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Causa No mês, vinte e duas das vinte e quatro atividades apresentaram variações positivas, as maiores variações foram em indústrias extrativas, fumo, papel e celulose e madeira, e as maiores influências vieram de alimentos, outros produtos químicos, papel e celulose e outros equipamentos de transporte. No acumulado no ano, as maiores variações ocorreram em outros equipamentos de transporte, fumo, papel e celulose e madeira. As maiores influencias vieram de alimentos, outros produtos químicos, papel e celulose e outros equipamentos de transporte. Em doze meses, as quatro maiores variações foram em outros equipamentos de transporte, fumo, papel e celulose, e madeira. As principais influências se originaram de alimentos, outros produtos químicos, papel e celulose e outros equipamentos de transporte. Consequência Além do forte avanço no mês, o índice de preços ao produtor segue em patamar elevado, o que deve influenciar o comportamento futuro dos preços no varejo. Operações de Crédito Nota à Imprensa (Setembro/2015) - BACEN Fato O total das operações de crédito do sistema financeiro atingiu R$ 3.160 bilhões em setembro. Com relação com o PIB, atingiu 55%, crescendo 0,2 p.p. no mês e 1,7 p.p. em doze meses. A taxa média de juros das operações de crédito referencial atingiu 29,3% a.a., apresentando aumento de 0,3 p.p. no mês e de 5,5 p.p. em doze meses, e a taxa de inadimplência da carteira de crédito permaneceu estável no mês e cresceu 0,2 na comparação com setembro de 2014, atingindo, 3,1%. Causa O estoque total do crédito em junho apresentou crescimento de 0,8% no mês e 9,1% em doze meses. Os empréstimos contratados com recursos livres, que representam 50,9% do total, atingiram R$ 1.609 bilhões em setembro, crescendo 0,5% no mês e 4,9% em doze meses. O empréstimo realizado às pessoas físicas permaneceu estável no mês em R$ 796 bilhões. No segmento de pessoas jurídicas houve aumento de 1,0% no mês. O crédito direcionado registrou expansão de 1,1% no mês e de 13,8% em doze meses, somando R$ 1.552 bilhões, refletindo, no mês, expansão de 0,8% nos financiamentos às pessoas físicas e 1,4% nos relativos a pessoas jurídicas. O custo médio dos empréstimos para pessoas físicas aumentou 0,4 p.p. em setembro e 6,4% em doze meses atingindo 37,4% a.a. Para as empresas, o custo permaneceu estável no mês e elevou-se 4,0 p.p. em doze meses chegando a 20,4% a.a. A taxa de inadimplência da carteira de crédito referencial manteve-se em 3,1%. Por segmento as taxas foram 3,9% para pessoas físicas e 2,4% para empresas. O spread bancário cresceu 3,1 p.p. em doze meses e manteve estável no mês em 18,5 p.p. Consequência O crédito mantém sua tendência ascendente, embora em ritmo moderado o que deve continuar a ocorrer nos próximos meses. Setor Externo Nota à Imprensa (Setembro/2015) - BACEN Fato Em setembro as Transações Correntes registraram déficit de US$ 3,1 bilhões. As reservas internacionais aumentaram US$ 41 milhões, totalizando US$ 370,6 bilhões e a dívida externa somou US$ 351,7 bilhões.

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Causa No que tange ao Saldo da Conta de Transações Correntes acumulou nos últimos doze meses, déficit de US$ 79,3 bilhões, equivalente a 4,18% do PIB, decorrente principalmente da conta de serviços, com déficit de US$ 2,9 bilhões. Na conta capital e financeira que teve saldo positivo de US$ 2,6 bilhões, destacando-se no mês, os ingressos líquidos de investimentos estrangeiros diretos, US$ 6 bilhões. A movimentação das reservas, durante o mês de setembro foi conseqüência, principalmente, receitas de remuneração das reservas e das variações de preços e de paridades. A dívida externa registrou elevação de US$ 2,5 bilhões em relação ao montante apurado em junho sendo composta por US$ 65,4 bilhões em curto prazo, e US$ 286,3 bilhões a médio e longo prazo. Conseqüência Ainda é preocupante excessivo déficit em transações correntes, apesar da relativa recuperação do superávit da balança comercial. Para os próximos meses, ainda não são esperadas alterações muito significativas no cenário. Política Fiscal Nota à Imprensa (Setembro/2012) - BACEN Fato Em setembro, o setor público não financeiro registrou déficit de R$ 7,3 bilhões, considerando o fluxo de doze meses o acumulado atingiu déficit de R$ 25,7 bilhões (0,45% do PIB). A dívida líquida do setor público alcançou R$ 1.906 bilhões (33,2% do PIB), diminuindo, no ano, 0,9 p.p. na proporção do PIB. O montante dos juros apropriados atingiu R$ 70 bilhões no mês, e R$ 510,6 bilhões (8,89% do PIB) em doze meses. O resultado nominal registrou déficit de R$ 77,3 bilhões, e no acumulado em doze meses o déficit atingiu R$ 536,2 bilhões, 9,34% do PIB. Causa Na composição do déficit primário, o Governo Central gerou resultado negativo de R$ 6,8 bilhões e as empresas estatais R$ 894 milhões. Por outro lado os governos regionais apresentaram superávit de R$ 415 milhões Com relação aos juros apropriados em setembro, R$ 70 bilhões, houve crescimento de R$ 20,3 bilhões em relação ao total apropriado em agosto. No ano, os juros nominais chegaram a R$ 408,3 bilhões, aumentando R$ 199,2 bilhões em relação ao mesmo período de 2014. Com relação à Dívida Líquida do Setor Público como percentual do PIB, o recuo no ano foi conseqüência principalmente da desvalorização cambial acumulada e do crescimento do PIB nominal. Em sentido contrário, contribuíram a incorporação de juros, o déficit primário e o ajuste de paridade da cesta de moedas. Consequência Para os próximos períodos, o a expectativa é de redução do déficit primário e da relação Dívida/PIB, apesar do déficit nominal, permanecer elevado.

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