EDITORIAL
A revista mensal do Curso de Ciências Econômicas da FAE Centro Universitário, Vitrine da Conjuntura, apresenta o primeiro número de 2013, referente ao mês de março, contendo as partes fixas, representadas pelo Panorama Econômico e os Indicadores, e dois artigos que atiçam o debate a respeito do ambiente macro e microeconômico brasileiro e paranaense. No primeiro texto são levantados alguns pontos capazes de permitir uma avaliação preliminar das prováveis causas e dos efeitos dos números decepcionantes expostos no balanço da Petrobrás para o ano de 2012. Estes reproduzem, essencialmente, a subserviência das tomadas de decisões estratégicas da estatal a aspectos de cunho político e/ou a propósitos da gestão econômica de curto prazo do País. O segundo texto descreve e interpreta as estatísticas de desempenho das principais variáveis econômicas do Paraná em 2012 e alinhava algumas perspectivas para 2013, acopladas ao cenário nacional e internacional e a fatores de mudanças regionais. A Vitrine deseja a diretores, coordenadores, estudantes, professores e demais colaboradores da FAE um ótimo 2013. O periódico também permanece no aguardo da colaboração qualificada de discentes e docentes da instituição e dos agentes sociais externos para a organização e o aprimoramento das discussões de assuntos da conjuntura econômica e social do mundo, do País e do Paraná. Excelente Leitura. Gilmar Mendes Lourenço Editor.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 1, março 2013 | 1
EQUIPE TÉCNICA
Carlos Ilton Cleto Economista, doutor em Engenharia da Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina e Professor da FAE.
Gilmar Mendes Lourenço Economista, mestre em Gestão de Negócios pela Universidade Federal de Santa Catarina, professor da FAE, colunista do Jornal do Estado, eleito “O Economista Paranaense Acadêmico do Ano de 2011”, pelo Corecon/PR, e vencedor do “Prêmio Imprensa”, em novembro de 2011, e do “Prêmio Imprensa – Especial Brasília 52 anos", em abril de 2012, oferecidos pela Quality TV & Jornais.
Heloísa de Puppi e Silva Economista, doutoranda em Tecnologia e Desenvolvimento pela Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR) e Mestre em Organizações e Desenvolvimento pela FAE.
Joanice de Moura Andrade Revisão Textual
Licenciada em Letras-Português e Respectivas Literaturas pela Faculdade Estadual de Filosofia Ciências e Letras de Paranaguá (Fafipar), professora do Colégio Bom Jesus Centro.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 1, março 2013
AS RAÍZES DA FRAGILIZAÇÃO DA PETROBRÁS
Gilmar Mendes Lourenço
Um exame atento das principais cifras e indicadores contidos no balanço da Petrobrás, relativo ao exercício de 2012, permite apreender a magnitude dos estragos ocasionados pela submissão da gestão e das escolhas estratégicas de um agente microeconômico de grande porte a interesses de natureza política e/ou a objetivos definidos por uma discutível orientação macroeconômica de curto prazo de um governo. Os resultados expostos foram, para dizer o mínimo, frustrantes. O lucro líquido da companhia somou R$ 21,2 bilhões, declinando 36,3% frente ao experimentado em 2011 (apesar de o faturamento ter crescido 15,0%), sendo este o pior resultado desde 2004. Lembre-se que, entre abril e junho de 2012, a Petrobrás contabilizou prejuízo trimestral de R$ 1,346 bilhão, o primeiro desde 1999. Na mesma linha, a dívida da corporação subiu 43,0% no ano passado, passando a corresponder a 30,0% do patrimônio, contra 24,0% em 2011. Assim, o passivo da petrolífera estaria cada vez mais perto do teto de 35,0% da situação líquida, aceito pelas agências internacionais de aferição de risco para a manutenção da nota grau de investimento. Mais que isso, a razão entre endividamento líquido e geração de caixa (agregado obtido pela subtração do lucro, dos valores dos juros, tributos, depreciação e amortização) atingiu 2,77, versus 1,66 no final do ano antecedente, superando o limite de 2,5 tolerado pelas empresas de rating, derrubando o preço das ações da entidade e, por extensão, comprometendo, irremediavelmente, a concretização dos investimentos planejados. A propósito disso, o jornal britânico Financial Times infere que, com a retração de 25,0% observada em 2012 e de 45,0% em três anos, nas cotações de seus papéis, a Petrobrás teria sido desbancada pela Ecopetrol, estatal de petróleo da Colômbia, da posição de maior conglomerado da América Latina. A empresa também passou do terceiro para o oitavo posto na classificação das maiores petrolíferas do planeta. Cálculos da consultoria Economatica apontam que, em fevereiro de 2013, o valor de mercado da estatal teria regredido à cifra constatada em janeiro de 2009, antes da identificação das potencialidades do pré-sal, ou R$ 224,8 bilhões, o que equivale a 65,5% do montante patrimonial, o menor patamar desde março de 1999, quando estava em 61,1%. Segundo a direção da Petrobrás, o péssimo desempenho amargado em 2012 pode ser imputado à conjugação entre elevação de 4,0% no volume de importações de petróleo e derivados, a preços bastante acima daqueles praticados no mercado doméstico, chegando a 779 mil barris diários, encerrando o ano com desequilíbrio de 231 mil barris por dia; desvalorização do real, que impulsionou as despesas operacionais, e redução dos níveis de produção, a despeito dos acréscimos acusados por algumas áreas do pré-sal e de gás natural na Bacia de Santos. Aliás, trata-se da primeira queda de produção acontecida em oito anos e a terceira em 59 anos de funcionamento da empresa. As outras duas ocorreram em 1990, como subproduto da desorganização do ciclo de negócios provocada pelo governo Collor, e, em 2004, na administração Lula, em consequência de falhas e atrasos nos serviços de manutenção e recebimento de equipamentos das plataformas. A produção de petróleo e gás em 2012 foi de 2,59 milhões de barris por dia, 0,8% inferior a de 2011, incluindo a parcela gerada fora do território brasileiro. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) estima diminuição de cerca de ¼ da produção dos poços antigos em 2012, ante a média histórica entre 7% e 10%, sendo que apenas a Bacia de Campos foi responsável por perdas calculadas em R$ 7,0 bilhões. Mesmo com o começo das atividades de seis novas plataformas nos campos de Sapinhoá, Baúna, Piracicaba, Lula Nordeste, Papa-Terra e Roncador – fruto da maturação de projetos de inversões que absorveram R$ 84,0 bilhões em 2012, e que devem perfazer R$ 97,8 bilhões em 2013, de acordo com a programação anual de negócios da empresa –, o quadro de estagnação da produção não deve sofrer reversão nos próximos anos, em razão, primordialmente, do retardo na construção (Abreu Lima em Pernambuco e Comperj, no Rio) ou mesmo nos projetos das novas refinarias Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 1, março 2013 | 1
(Maranhão e Ceará e segunda fase da Comperj), o que permite projetar o equilíbrio entre oferta e demanda apenas para o exercício de 2022. Contudo, as raízes dessa conjuntura negativa, construída paradoxalmente quando as cotações internacionais do barril de petróleo ultrapassaram US$ 100, foram fincadas desde o princípio do governo Lula, quando a estatal brasileira passou a ser utilizada como base política e da gestão econômica, particularmente no que se refere ao controle da inflação. Nesse particular, buscou-se repetir o modus operandi dos expedientes fracassados, aplicados no final dos anos 1970 e começo da década de 1980. Na prática, constatou-se apreciável compressão na eficiência operacional e rentabilidade da companhia, derivadas do preenchimento (loteamento) de cargos, ancorado em critérios eminentemente políticos, e da apreciação e atraso nas obras das refinarias, conformando um cenário de estagnação da capacidade de refino de petróleo. Sem contar a incômoda situação de operadora exclusiva do pré-sal e a obrigatoriedade de participação com 30% do capital investido. A par disso, o consumo interno incremental de combustíveis, incitado pelo efeito renda e crédito na ampliação da frota de veículos e pelo retardo nos preços derivados de petróleo, forçou a necessidade crescente de realização de compras externas de gasolina e diesel, episódio agravado pela crise do etanol, acoplada ao abandono do Proálcool. A comercialização interna de gasolina e diesel cresceu 17% e 6%, respectivamente, em 2012. Nesse contexto, é fácil entender o desvio de foco da empresa, beneficiando o abastecimento em detrimento da produção. No intervalo 2006-2011, enquanto os haveres destinados ao abastecimento saltaram 747,0%, passando de US$ 1,9 bilhão para US$ 16,1 bilhões, as alocações em exploração e produção experimentaram incremento de 191,0%, subindo de U$ 7 bilhões para US$ 20,4 bilhões. A indicação de intenção de promoção de uma atualização da matriz de preços, compatível com a estabilização das cotações de petróleo em níveis elevados no exterior, começando pelos reajustes dos preços da gasolina e do diesel nas refinarias, autorizados pelo governo em janeiro de 2013; a redução do valor dos dividendos pagos aos hóspedes das carteiras de ações ordinárias; e a revisão criteriosa dos projetos previstos, constituem medidas que caminham na direção correta. No entanto, as providências anunciadas revelam-se insuficientes para a recuperação da vitalidade operacional e financeira da Petrobrás. No fundo, constituem simples esparadrapos para cobrir as enormes feridas abertas por anomalias na administração de uma organização do setor energético que exercitou, nos anos recentes, flagrante deslocamento do estilo de gestão, em consonância com as imposições políticas e inclinações ideológicas do Palácio do Planalto. Até porque, o hiato constatado entre os preços internacionais dos derivados de petróleo e aqueles praticados no território nacional refletem outra anomalia, configurada na lenta velocidade de adequação técnica das refinarias nacionais para processamento do petróleo extraído no Brasil, mais denso e pesado que o importado, porém mais barato.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 1, março 2013 | 2
PARANÁ: BALANÇO ECONÔMICO DE 2012 Gilmar Mendes Lourenço
Estimativas preliminares do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) revelam que o produto interno bruto (PIB) do Paraná cresceu 0,9% em 2012, a mesma taxa observada para o conjunto do País, segundo cálculos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A perda de ímpeto da economia estadual, que havia registrado impulsão de 4,0% em 2011, contra média de 2,7% para o Brasil, pode ser imputada a dois fatores de natureza geral. O primeiro deles, verificado especialmente no primeiro semestre do ano, compreende a forte estiagem acontecida entre dezembro de 2011 e fevereiro de 2012, que, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), levou à redução de -19,9% da produção estadual de grãos de verão, sobretudo das lavouras de soja, que apresentaram declínio de -29,1%. Ressalte-se que a conjuntura de preços favoráveis das commodities alimentares nos mercados externos não foi capaz de provocar recomposição plena da renda dos produtores rurais. Tanto que, o valor bruto da produção (VBP) da agropecuária paranaense variou apenas 1,2% no ano passado, puxado pela cultura de milho (16,1%), sendo que para a soja houve recuo de -8,2%. O segundo elemento explicativo do reduzido incremento do PIB estadual em 2012 engloba a pronunciada retração ocorrida na indústria, na segunda metade do ano, notadamente no último trimestre. Mais precisamente, a produção fabril paranaense declinou -4,8% em 2012, versus -2,7% para a média do País, invertendo a rota ascendente exibida pelo indicador acumulado em doze meses até junho (+8,8%, ante -2,3% para o Brasil). Tratou-se da quarta maior redução apurada entre as 13 unidades de federação acompanhadas pelo IBGE, melhor apenas que Amazonas, Espírito Santo e Rio de Janeiro, explicada pelo desempenho negativo de oito atividades. Foram elas: veículos automotores (-16,2%), química (-10,1%), edição e impressão (-4,4%), minerais não metálicos (-3,4%), celulose e papel (-1,0%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-0,8%), borracha e plástico (-0,8%) e produtos de metal (-0,1%). Essencialmente, o parque manufatureiro paranaense reproduziu, no intervalo julho-dezembro de 2012, o panorama de pronunciada contração do setor no Brasil, fruto dos impactos do enfraquecimento do comércio internacional – por conta dos desdobramentos da crise na Europa, da estagnação das economias dos Estados Unidos e do Japão e da desaceleração chinesa; do desajuste na taxa de câmbio – que beneficia as importações em detrimento da produção interna; – e da resposta do mercado doméstico aos estímulos de política econômica, lançados pelo governo federal, restrita à desova de estoques de alguns bens de consumo duráveis, como automóveis e eletrodomésticos, sem interferir positivamente nos patamares de produção. Além disso, vale adicionar a influência, nos números negativos da indústria, da elevada base de comparação do ano de 2011 (só a título de exemplo, a produção de edição e impressão e de veículos cresceu 73,9% e 50,9%, respectivamente, em dezembro de 2011) e da performance de algumas atividades com relevantes impactos multiplicadores dinâmicos nas cadeias industriais do Estado, como química (insumos agrícolas ou adubos e fertilizantes), complexo automotivo (automóveis, utilitários, bombas injetoras, máquinas e aparelhos elétricos e borracha e plástico), minerais não metálicos (matérias-primas e insumos para a construção civil), máquinas e equipamentos, metalurgia e papel e celulose. Por seu turno, o valor das exportações paranaenses para o resto do mundo aumentou 1,8% em 2012, ante declínio de -5,3% para o total do Brasil, puxado por cereais, combustíveis, veículos de carga, café, química, madeira e autopeças. Já as importações registraram acréscimo de 3,3% – contra diminuição de -1,4% para o País –, explicado pela conjugação entre os incentivos fiscais acoplados à guerra dos portos e a preservação do vigor de alguns segmentos da base produtiva regional, sobretudo aqueles atrelados ao emprego e à renda.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 1, março 2013 | 1
Assim, em 2012, a indústria regional manteve a dianteira, inclusive em uma autêntica contramão do País, nas apurações de todas as variáveis explicativas dos patamares de ocupação de mão de obra, investigadas pela Pesquisa Mensal de Emprego e Salário (Pimes), efetuada pelo IBGE. O pessoal empregado expressou incremento de 2,2%, contra encolhimento de -1,4% no Brasil; a renda salarial real total subiu 9,5% para 4,3% da nacional; e as horas trabalhadas variaram 0,9%, ante contração de -1,9% para o País. Os segmentos de comportamento destacável foram máquinas e aparelhos elétricos, meios de transporte, refino de petróleo e álcool, alimentos e bebidas, têxtil, produtos químicos, metalurgia e minerais não metálicos. Ademais, a RMC vem expondo a menor taxa de desemprego e o segundo maior salário médio real, atrás de São Paulo (em empate técnico), dentre as sete RMs brasileiras integrantes da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE. Na mesma linha, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho em Emprego (MTE) mostrou que o Estado foi responsável por 17,6% dos empregos líquidos, com carteira assinada, da indústria de transformação (mais nobres, com maior remuneração) gerados no Brasil, em doze meses encerrados em janeiro de 2013. Tal comportamento colocou o Paraná em segundo lugar no ranking nacional na abertura de vagas no setor, atrás apenas de Minas Gerais, que representou 20,5% do total de postos criados, no mesmo período. O Estado figurou no terceiro posto em participação do segmento fabril nos empregos totais (18,6%), depois de Santa Catarina (27,6%) e Goiás (21,4%), contra 7,6% para a média do País. Ademais, 86,9% dos empregos industriais foram proporcionados no interior do Estado, corroborando a tendência de disseminação geográfica da expansão do mercado de trabalho industrial vivida pelo Paraná. Na verdade, a impulsão do emprego e da renda proveniente dos salários justifica o comportamento ascendente do comércio varejista regional. Em 2012, as vendas reais (com subtração da inflação) do varejo ampliado (conceito que engloba os negócios com veículos, motos e material de construção) mostrou subida de 8,5%, a terceira maior entre as unidades geográficas do Sudeste e Sul do País, perdendo somente para São Paulo (9,7%) e Rio Grande do Sul (8,8%), e superior à média brasileira (8,0%), sustentada nos segmentos de artigos farmacêuticos e de perfumaria (20,5%), artigos de uso pessoal e doméstico (20,5%), hipermercados e supermercados (10,6%) e veículos, motocicletas, partes e peças (8,6%). A retomada sólida da curva ascendente do PIB no Estado, a partir de 2013, requer, fundamentalmente, a melhoria dos parâmetros externos que afetam o ciclo de negócios regional. Mais especificamente, a recomposição da capacidade de crescimento duradouro da economia brasileira exige o prosseguimento da redução do custo do crédito para consumo, giro e investimento, que foi operada de modo vagaroso, desde o segundo semestre de 2011, e da esperança de superação dos gargalos da infraestrutura – e torcida por ela –, atrapalhada, com cada vez mais frequência, pela ausência de estratégia e escassa eficiência gerencial do executivo federal. Mais que isso, em caso de abrandamento da turbulência externa e alteração do eixo da macroeconomia brasileira – menos voltado para o presente, protagonizado pelo populismo do consumo, e fortemente direcionado ao futuro, caracterizado pela ampliação da oferta (investimentos e produtividade) – a matriz econômica estadual carrega potencial expansivo superior a 4,0% ao ano, acima dos 3,0% projetados para o País pelo Banco Central. O empuxe da economia regional também acontecerá em linha com os componentes intrínsecos ao funcionamento da sua estrutura produtiva, principalmente o mercado de trabalho e o agronegócio, com a concatenação entre recuperação dos níveis de produção e rentabilidade financeira do agronegócio, ancorada na impulsão de 36,0% da safra de grãos e de 32,8% no valor da produção (com desconto da inflação) do setor agrícola, prevista pela Conab para o Estado. Acrescentem-se os efeitos da aceleração das obras de restauração e ampliação da competitividade da infraestrutura, por parte do governo estadual, e a continuidade da maturação da carteira de aproximadamente R$ 21,0 bilhões de investimentos industriais privados, conquistada e abrigada pelo Programa Paraná Competitivo, a partir de 2011, e inviabilizada no período 2003-2010, que foi marcado pela insuficiente preocupação com a identificação de fatores de transformações estruturais e o aproveitamento de oportunidades no planejamento do desenvolvimento no Estado.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 1, março 2013 | 2
INDICADORES EXPECTATIVA MÉDIA ANUAL DO MERCADO PARA A ECONOMIA BRASILEIRA: PIB, JUROS, CÂMBIO E INFLAÇÃO - 2013-2017 TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB
TAXA DE JUROS SELIC
TAXA DE CÂMBIO R$/US$
TAXA DE INFLAÇÃO IPCA
2013
3,16
7,34
2,00
5,72
2014
3,64
8,16
2,03
5,57
2015
3,74
8,61
2,07
5,23
2016
3,70
8,59
2,10
5,09
2017
3,16
8,15
2,15
5,02
ANO
FONTE: Banco Central do Brasil, GERIN. Com base nas expectativas de 22/02/2013.
INDICADORES CONJUNTURAIS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA, SEGUNDO REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO – DEZ/2012 FOLHA DE PAGAMENTO REAL
PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO GRANDES REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS
Últimos
Últimos 12 meses
Últimos
Mensal
Acumulado
Mensal
Acumulado
Mensal
Acumulado
98,68
98,64
98,64
108,00
104,32
104,32
98,81
98,12
98,12
Região Norte e Centro-Oeste
99,75
99,81
99,81
114,62
107,16
107,16
100,44
99,11
99,11
Região Nordeste
Brasil
12 meses
NÚMERO DE HORAS PAGAS
12 meses
96,25
97,30
97,30
105,88
105,07
105,07
94,17
97,07
97,07
Ceará
98,92
97,50
97,50
111,75
107,34
107,34
96,50
98,17
98,17
Pernambuco
94,34
97,34
97,34
109,14
104,46
104,46
92,42
96,66
96,66
Bahia
96,80
97,37
97,37
97,92
104,43
104,43
91,84
95,90
95,90
Região Sudeste
99,15
98,27
98,27
107,01
103,26
103,26
100,05
97,94
97,94
Minas Gerais
99,87
100,78
100,78
104,81
106,38
106,38
99,67
100,83
100,83
Espírito Santo
99,81
98,63
98,63
106,44
104,23
104,23
99,75
97,17
97,17
Rio de Janeiro
99,45
99,20
99,20
98,08
105,48
105,48
98,23
98,73
98,73
São Paulo
98,85
97,37
97,37
109,39
102,12
102,12
100,46
96,98
96,98
Região Sul
98,64
99,69
99,69
109,86
106,27
106,27
98,23
98,71
98,71
Paraná
100,70
102,23
102,23
112,93
109,52
109,52
99,17
100,93
100,93
99,74
98,93
98,93
111,39
105,38
105,38
99,49
98,50
98,50
Rio Grande do Sul 95,84 98,13 98,13 106,13 104,07 FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria. Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (www.ibge.gov.br)
104,07
96,31
96,95
96,95
Santa Catarina
NOTAS: Número índice base = 100 Índice Mensal: compara os dados do mês de referência do índice com os de igual mês do ano anterior;
Índice Acumulado 12 Meses: compara os dados acumulados nos últimos 12 meses de referência do índice, com os dos 12 meses imediatamente anteriores.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 1, março 2013 | 1
EVOLUÇÃO DIÁRIA DO ÍNDICE BOVESPA (IBOVESPA) – FEV/2012– JAN/2013 DIA
JAN/13
FEV/12
MAR/12
64.567,18
66.809,80
62.550,10
64.593,10
67.781,60
63.312,46
65.217,37
1 2 3 4
62.523,06
5
66.964,03
6 7 8 9 10 11
16 17 18
23 24
31 Mínimo Máximo
57.255,22
63.528,65
60.820,93
66.908,39
60.365,48
61.578,58
65.530,49
66.703,96
61.678,31
63.997,86
62.923,21
59.786,12
61.738,28
59.702,05
61.293,14
59.445,21
57.563,23
56.233,90
58.458,00
52.481,44
56.379,06
56.863,91
58.571,59
54.156,04
55.394,05
58.321,24
57.725,66
53.705,82
58.487,32
57.357,71
59.280,93
58.404,10
58.456,28
59.248,23
59.161,72
59.623,34
54.001,45
53.569,14
59.422,55 59.921,80
57.064,31
59.474,18
59.122,74
61.958,12
57.486,07
59.316,75
62.105,47
56.279,36
59.604,92
62.105,60
55.650,51
54.330,51
62.080,79
65.038,53
68.257,22
57.539,61
55.351,67
58.082,92
61.727,61
65.368,49
67.749,49
56.237,97
56.104,69
58.189,28
59.601,71
61.787,35
66.141,70
67.684,13
59.743,87
62.194,06
66.203,50
61.954,55
55.887,57
53.401,80
59.445,79
62.698,87
54.038,20
53.909,47
59.082,37
63.010,48
54.513,16
60.087,29
59.566,52 60.460,73
54.583,13
61.804,33
59.733,90
61.651,83
58.922,04
62.618,41
57.195,49
55.346,65
67.295,56
62.494,08
57.166,55
54.194,79
55.402,33
61.805,98
56.195,21
67.730,31
59.283,09
61.687,97 61.320,07
56.450,86
56.590,24
55.505,17
58.917,73
55.038,75
55.439,50
59.380,76
58.700,30
56.436,97
57.690,24
57.574,03
66.092,77
65.828,19
61.966,26
65.819,62
65.812,95
61.169,83
65.942,73
61.539,38
54.619,48
53.033,96
58.511,55
61.971,14
54.063,00
52.638,63
58.425,76
61.750,38
54.463,16
57.836,78
60.478,05
57.276,81
54.002,72
65.241,49
66.037,35
61.691,21
53.108,93
56.553,12
60.027,07
65.958,78
65.079,34
55.212,69
60.406,33
65.811,73
64.871,99
54.633,06
59.761,49
57.160,74
60.501,10
53.836,57
61.820,26
61.909,99
52.607,54
62.198,06
64.510,97
56.242,12
53.805,38
66.684,59
60.998,34 61.276,12
66.860,05
61.692,29
63.312,46 66.203,50
58.517,35
58.939,46
68.394,33
63.997,86
57.656,42
58.797,13
65.691,53
59.336,70
59.458,59
57.524,45
53.420,87
59.336,70
57.678,62
59.317,15
55.049,03
61.899,71
58.209,76
58.950,98
63.058,00
61.956,14
58.382,68
58.202,35
56.076,82
54.429,85
DEZ/12
58.627,33
53.416,75
58.344,61
NOV/12
57.281,45
66.384,76
27
30
55.780,32
65.831,16
26
29
62.104,15
61.127,84
25
28
59.222,08
64.284,26
61.220,43
OUT/12 9.570,80
55.520,40
63.691,18
SET/12
56.291,93 54.692,79
66.016,76
20
22
AGO/12
62.423,56
65.917,02
19
21
JUL/12
65.216,25
61.932,54
61.497,43
JUN/12 53.402,90
65.114,15
13
15
MAI/12
65.223,72
12
14
ABR/12
61.007,03
56.737,10
60.959,79
58.111,46
60.239,79
56.248,09
60.415,95
52.652,25
58.406,40
59.175,86
56.539,40
60.952,08
54.354,63
57.369,19
57.176,58
57.852,53 57.474,57
53.797,91
57.240,92
57.256,43
57.683,76
54.490,41
56.097,05
57.061,45
57.068,18
64.510,97
61.293,14
53.797,91
52.481,44
52.607,54
55.520,40
56.233,90
57.068,18
55.402,33
57.563,23
68.394,33
65.216,25
62.423,56
57.195,49
57.240,92
59.445,79
62.105,47
60.087,29
59.458,59
61.276,12
FONTE: Bovespa NOTA: Índice Ibovespa é o valor atual, em moeda corrente, de uma carteira teórica de ações constituída em 2/1/1968 (valor-base: 100 pontos), a partir de uma aplicação hipotética. Supõe-se não ter sido efetuado nenhum investimento adicional desde então, considerando-se somente os ajustes efetuados em decorrência da distribuição de proventos pelas empresas emissoras (tais como reinversão de dividendos recebidos e do valor apurado com a venda de direitos de subscrição, e manutenção em carteira das ações recebidas em bonificação). Dessa forma, o índice reflete não apenas as variações dos preços das ações, mas também o impacto da distribuição dos proventos, sendo considerado um indicador que avalia o retorno total de suas ações componentes (IBOVESPA).
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 1, março 2013 | 2
INDICADORES CONJUNTURAIS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA, SEGUNDO TIPO DE INDÚSTRIA – PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO – DEZ/2012 INDÚSTRIA Indústria Geral Indústrias Extrativas Indústria de Transformação
MENSAL
ACUMULADO
98,68 102,84 98,57
98,64 103,78 98,51
ÚLTIMOS 12 MESES 98,64 103,78 98,51
Alimentos e Bebidas Fumo Têxtil Vestuário Calçados e Couro Madeira Papel e Gráfica Coque, Refino de Petróleo, Comb. Nucleares e Álcool Produtos Químicos Borracha e Plástico Minerais Não-Metálicos Metalurgia Básica Produtos de Metal - exclusive máquinas e equipamentos Máquinas e Equips - excl. elétr., eletrôn., de precisão e de comun. Máquinas e Aparelhos Elétr., Eletrôn. de Precisão e de Comunicações Fabricação de Meios de Transporte Fabricação de Outros Produtos da Indústria de Transformação
103,21 103,85 103,85 99,41 93,40 93,40 92,60 94,14 94,14 91,36 91,12 91,12 94,62 93,85 93,85 92,27 92,00 92,00 97,80 96,46 96,46 97,30 98,51 98,51 100,90 101,00 101,00 101,67 98,37 98,37 100,53 99,90 99,90 96,50 96,39 96,39 99,35 96,84 96,84 99,98 101,11 101,11 97,89 99,30 99,30 97,48 98,54 98,54 96,32 97,18 97,18 FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria. Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (www.ibge.gov.br) NOTAS: Número índice base = 100 Índice Mensal: compara os dados do mês de referência do índice com os de igual mês do ano anterior; Índice Acumulado: compara os dados acumulados no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com os de igual período do ano anterior; Índice Acumulado 12 Meses: compara os dados acumulados nos últimos 12 meses de referência do índice, com os dos 12 meses imediatamente anteriores. BRASIL - DESEMBOLSOS DO SISTEMA BNDES, SEGUNDO OS GÊNEROS INDUSTRIAIS - 2008-2012 GÊNERO INDUSTRIAL Indústria de Transformação Produtos Alimentícios Bebidas Produtos do Fumo Produtos Têxtil Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios Couros, Calçados e Artefatos Produtos de Madeira Celulose, Papel e Produtos de Papel Impressão, Reprodução de Gravações Refino Petróleo, Coque e Biocombustíves Produtos Químicos Produtos Farmaquímicos e Farmacêuticos Produtos de Borracha e Material Plástico Produtos Minerais Não-Metálicos Metalúrgica Produtos de Metal, exceto Máquinas e Equipamentos Equipamentos de Informática, Produtos de Eletrônica e Ópticos Máq. Aparelhos e Mat. Elétricos Máquinas e Equipamentos Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias Outros Equipamentos de Transporte, exceto Veículos Automotores Móveis Produtos Diversos Manutenção, Reparação e Instalação de Máquinas e Equipamentos
2008 19.017 5.151 283 0 541 221 380 271 477 28 1.638 1.164 165 489 321 1.701 271 419 488 912 2.491 1.391 163 36 15
2009 31.615 4.314 396 0 204 143 137 186 1.675 35 12.157 1.170 114 545 660 2.318 436 220 637 1.417 3.166 1.502 109 57 14
2010 44.419 6.967 677 3 890 335 412 302 925 63 16.736 2.187 759 1.065 945 2.183 635 537 659 1.846 3.284 2.527 260 182 37
(Em US$ milhões) 2011 23.842 3.135 912 7 931 596 374 312 853 76 2.657 1.438 133 906 1.156 1.491 727 177 835 1.647 2.799 2.072 391 173 44
VAR. (%) 2012/2011 -1,7 -26,9 -55,6 -57,1 -31,8 28,8 48,9 86,9 211,1 21,2 15,4 -8,6 -6,4 19,1 -6,5 -31,1 -8,4 180,2 -24,4 1,1 -16,1 -28,5 40,7 10,1 81,6 FONTE: BNDES
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 1, março 2013 | 3
NÍVEL MÉDIO DE UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA POR GÊNEROS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA
Jan
Nível Médio de Utilização da Cap. Instalada (%) * 2012 Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set
Out
Nov
Dez
2013 Jan Fev
83,9
82,1
82,9
83,0
83,5
83,7
83,6
83,6
84,4
84,9
85,4
85,2
84,8
82,8
...
88,4
87,7
86,4
87,6
86,9
87,9
88,5
87,2
87,6
86,6
87,7
88,3
88,4
88,9
88,7
...
87,9
85,7
85,1
82,4
84,1
83,9
84,4
85,3
84,7
84,3
86,7
86,5
87,1
86,0
85,9
84,5
...
Mecânica
83,4
85,0
82,8
82,4
83,2
85,9
83,6
83,6
83,2
83,1
81,6
81,4
82,7
82,1
81,0
81,5
...
Mat. Elétr. e de Comunicação
81,5
83,3
83,9
82,5
83,0
82,6
83,6
84,4
83,9
83,9
85,7
84,9
84,9
83,5
83,4
82,7
...
Material de Transporte
89,0
87,8
86,4
83,5
84,6
85,5
86,0
85,7
85,0
84,2
89,0
89,2
88,4
88,3
87,8
86,1
...
...
75,5
77,4
74,6
76,9
80,1
76,5
77,3
77,7
74,7
72,9
78,2
78,9
79,9
81,1
76,6
...
Mobiliário
76,6
91,3
92,1
90,8
91,0
91,1
92,6
93,6
91,1
91,4
91,8
91,7
92,8
93,2
93,6
92,3
...
Celulose e Papel
92,4
84,6
84,4
83,5
83,8
83,4
83,7
84,4
85,1
85,3
84,6
84,9
84,8
84,9
83,9
83,6
...
Borracha
...
68,0
75,1
65,1
72,0
72,8
73,4
75,0
78,1
79,4
78,1
76,9
77,1
76,9
76,0
70,6
...
Couros e Peles
...
84,8
84,7
83,8
83,5
83,2
85,3
83,9
83,3
82,0
84,7
85,8
85,7
88,0
87,2
84,5
...
Química
84,4
84,4
82,7
81,4
84,6
83,6
83,3
84,4
80,9
81,8
82,4
82,2
82,5
83,4
81,7
79,2
...
Farmacêutica e Veter.
74,3
84,1
87,3
85,1
87,0
86,5
87,3
85,6
85,5
88,2
87,2
88,9
89,0
89,3
88,0
86,8
...
...
82,1
82,2
80,1
79,7
78,8
79,9
81,1
81,4
82,8
83,8
84,4
85,7
84,9
84,2
77,3
...
88,1
80,9
80,3
79,9
79,5
80,2
81,0
79,4
79,2
78,5
77,8
80,6
82,1
81,9
83,7
81,4
...
Têxtil
87,4
88,4
87,7
86,4
87,6
86,9
87,9
88,5
87,2
87,6
86,6
87,7
88,3
88,4
88,9
88,7
...
Vestuário, Calç. e Art.Tec.
87,1
85,7
85,1
82,4
84,1
83,9
84,4
85,3
84,7
84,3
86,7
86,5
87,1
86,0
85,9
84,5
...
Produtos Alimentares
82,7
85,0
82,8
82,4
83,2
85,9
83,6
83,6
83,2
83,1
81,6
81,4
82,7
82,1
81,0
81,5
...
Bebidas/Álcool Carburante
...
83,3
83,9
82,5
83,0
82,6
83,6
84,4
83,9
83,9
85,7
84,9
84,9
83,5
83,4
82,7
...
Fumo Manufaturado
...
87,8
86,4
83,5
84,6
85,5
86,0
85,7
85,0
84,2
89,0
89,2
88,4
88,3
87,8
86,1
...
80,9
75,5
77,4
74,6
76,9
80,1
76,5
77,3
77,7
74,7
72,9
78,2
78,9
79,9
81,1
76,6
...
DISCRIMINAÇÃO
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Indústria de Transformação
84,8
84,1
Minerais Não-Metálicos
89,2
Metalúrgica
Madeira
Perfumaria, Sabões e Velas Prod. Matérias Plásticas
Indústrias Diversas
FONTE: FGV/SECEX (disponível em: www.mdic.gov.br) NOTA: Porcentagem da capacidade máxima operacional utilizada no mês. O complemento de 100 representa o nível médio de ociosidade. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 1, março 2013 | 4
BALANÇA COMERCIAL POR GÊNEROS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA DISCRIMINAÇÃO
Balança Comercial - (US$ Milhões Fob) Variação (%) 2012/2011 2012 Saldo Exp. Imp. Saldo Exp. Imp. Saldo
Exp.
2011 Imp.
128.317
194.163
-65.846
123.750
193.867
-70.117
-3,6
-0,2
6,5
Produtos Alimentícios
24.199
3.448
20.751
21.847
3.559
18.288
-9,7
3,2
-11,9
Metalurgia
19.220
10.280
8.940
17.351
9.555
7.796
-9,7
-7,1
-12,8
Celulose e Papel
7.189
2.129
5.061
6.657
1.945
4.712
-7,4
-8,6
-6,9
Madeira
1.891
179
1.712
1.877
175
1.702
-0,7
-2,4
-0,6
Couros e Peles
2.158
604
1.555
2.175
587
1.588
0,8
-2,7
2,1
Calçados e Componentes
1.499
493
1.006
1.286
614
672
-14,2
24,6
-33,2
Outros Equip. de Transporte, Exc. Autoveículos
6.322
6.831
-509
7.503
6.904
599
18,7
1,1
-
912
885
26
1.064
1.079
-15
16,7
21,9
-157,0
Perfumaria, Sabões e Velas
1.166
1.382
-215
1.129
1.495
-366
-3,2
8,2
69,9
Minerais Não-Metálicos
1.816
2.037
-221
1.832
2.163
-331
0,9
6,2
49,9
115
578
-463
132
600
-468
14,8
3,8
1,1
Outros Prod. de Metais Ferrosos e não- ferrosos
2.961
4.461
-1.500
3.219
4.591
-1.372
8,7
2,9
-8,5
Borracha
2.549
4.001
-1.453
2.412
3.877
-1.465
-5,4
-3,1
0,8
Confecções e Acessórios
298
2.104
-1.806
243
2.579
-2.336
-18,5
22,6
29,4
Equip. e Instrumentos Médicos-hospitalar e Ópticos
385
2.688
-2.303
371
2.895
-2.524
-3,7
7,7
9,6
Têxtil
1.106
4.200
-3.094
1.015
4.172
-3.157
-8,2
-0,7
2,0
Prod. Matérias Plásticas
4.009
8.105
-4.095
3.148
7.968
-4.820
-21,5
-1,7
17,7
281
4.689
-4.408
350
5.122
-4.772
24,6
9,2
8,3
1.453
6.499
-5.046
1.495
6.841
-5.346
2,9
5,3
5,9
1.341
1.084
257
571
1.348
-777
-57,4
24,4
-402,2
Total de Produtos Industrializados
Mobiliário
Bebidas
Equip. de Informática e Maq. p/ Escritório Farmacêutica e Veterinária Outros Produtos da Indústria
FONTE: FGV/SECEX (disponível em: www.mdic.gov.br) NOTA: Porcentagem da capacidade máxima operacional utilizada no mês. O complemento de 100 representa o nível médio de ociosidade. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 1, março 2013 | 5
PREÇO MÉDIO MENSAL E NOMINAL NO ATACADO EM REAIS (R$) DE PRODUTOS AGRÍCOLAS SELECIONADOS – DEZ/2000–JAN/2013 PERÍODO
SÃO PAULO
PARANÁ
Arroz (30 kg)
Feijão Preto (30 kg)
Soja (em farelo), ( t)
Trigo (em grão) (60 kg)
Milho (60 kg)
Dez/2000
20,69
19,08
434,03
15,03
10,30
Dez/2001
28,00
49,95
496,42
17,80
11,78
Dez/2002
38,00
48,47
745,55
34,94
24,37
Dez/2003
52,36
43,16
756,77
28,58
17,73
Dez/2004
33,78
48,65
522,76
21,26
15,00
Dez/2005
30,00
60,01
513,04
21,96
14,26
Dez/2006
34,01
33,47
506,57
29,23
19,44
Dez/2007
43,67
72,29
682,33
34,35
28,69
Dez/2008
52,54
85,72
736,91
28,50
17,93
Dez/2009
48,34
44,14
740,11
27,50
17,66
Dez/2010
54,40
56,57
734,82
27,40
22,69
Jan/2011
53,20
54,49
754,04
27,02
23,81
Fev/2011
50,60
752,45
752,45
28,41
25,20
Mar/2011
48,00
58,60
676,02
29,03
25,72
Abr/2011
48,40
51,26
608,77
30,38
26,38
Mai/2011
49,13
50,34
595,12
29,80
26,36
Jun/2011
48,46
51,21
599,32
29,24
26,88
Jul/2011
49,80
49,73
607,00
29,85
27,19
Ago/2011
47,88
49,10
611,82
29,42
25,19
Set/2011
46,25
50,30
647,85
28,86
26,00
Out/2011
45,75
50,45
643,81
28,75
24,86
Nov/2011
43,64
50,35
629,40
27,45
24,80
Dez/2011
44,28
52,75
584,62
26,43
23,20
Jan/2012
44,98
63,35
617,22
26,99
26,02
Fev/2012
47,76
67,48
647,45
26,58
26,09 25,69
Mar/2012
48,50
64,86
694,79
27,75
Abr/2012
49,00
64,58
745,63
28,42
24,21 23,67
Mai/2012
49,84
65,89
835,97
28,94
Jun/2012
51,13
75,56
953,54
29,98
23,87 26,58
Jul/2012
50,63
74,61
1.192,59
31,03
Ago/2012
52,00
73,82
1.400,13
33,92
30,19 28,87
Set/2012
53,25
78,90
1.392,13
37,45
Out/2012
56,26
76,77
1.268,26
36,88
28,00
Nov/2012
66,20
79,74
1.233,35
38,65
30,12
Dez/2012
65,00
80,81
1.239,97
41,50
31,00
Jan/2013
62,20
84,37
1.121,56
44,06
29,86
Fev/2013
...
...
...
...
...
FONTE: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); CONAB; SEAB-PR NOTA: Cotação para o arroz longo fino agulinha. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 1, março 2013 | 6
PREÇO MÉDIO DO ALUMÍNIO, SOJA E PETRÓLEO, BRASIL – 2000 A NOV/2012
(Em US$)
ALUMÍNIO
SOJA EM GRÃO
PÉTROLEO BRUTO
(US$ centavos por tonelada)
(por tonelada)
(por brent, barril)
2000
1.551,5
183,0
28,6
2001
1.446,7
168,8
24,5
2002
1.351,1
188,8
25,0
2003
1.432,8
233,3
28,9
2004
1.718,5
276,8
38,3
2005
1.900,5
223,2
54,6
2006
2.573,1
217,4
65,2
2007
2.382,8
423,0
90,9
2008
1.504,4
318,81
35,8
2009
1.669,18
378,50
61,78
Jan/2010
2.230,20
359,00
77,12
Fev/2010
2.053,30
345,00
74,72
Mar/2010
2.210,50
349,00
79,30
Abr/2010
2.314,30
358,00
84,14
Maio/2010
2.044,70
349,00
75,54
Jun/2010
1.929,40
349,00
74,73
Jul/2010
1.989,00
371,00
74,52
Ago/2010
2.110,40
379,00
75,88
Set/2010
2.171,20
390,00
76,11
Out/2010
2.342,20
427,00
81,72
Nov/2010
2.324,00
460,00
84,53
PERÍODO
Dez/2010
2.356,70
484,00
90,07
Jan/2011
2.439,70
511,00
92,66
Fev/2011
2.515,30
512,00
97,73
Mar/2011
2.555,50
499,00
108,65
Abr/2011
2.667,40
501,00
116,31
Mai/2011
2.587,20
499,00
108,18
Jun/2011
2.557,80
500,00
105,85
Jul/2011
2.525,40
502,00
107,88
Ago/2011
2.381,00
501,00
100,46 100,83
Set/2011
2.293,50
491,00
Out/2011
2.180,60
446,00
99,92
Nov/2011
2.080,00
429,00
105,36
Dez/2011
2.024,40
420,00
103,43
Jan/2012
2.151,50
442,00
106,97
Fev/2012
2.208,00
462,00
112,73
Mar/2012
2.184,20
496,00
117,80
Abr/2012
2.048,50
529,00
113,75
Mai/2012
2.002,50
521,00
104,16
Jun/2012
1.885,50
522,00
90,73
Jul/2012
1.876,30
609,00
96,75
Ago/2012
1.843,30
623,00
105,28
Set/2012
2.064,10
615,00
106,32
Out/2012
1.974,30
566,00
103,39
Nov/2012
1.948,80
533,00
101,17
Dez/2012
...
...
...
FONTE: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); Fundo Monetário Internacional (FMI)
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 1, março 2013 | 7
INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO NACIONAL E INTERNACIONAL BRASIL DATA
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Jan/2009 Fev/2009 Mar/2009 Abr/2009 Maio/2009 Jun/2009 Jul/2009 Ago/2009 Set/2009 Out/2009 Nov/2009 Dez/2009 Jan/2010 Fev/2010 Mar/2010 Abr/2010 Maio/2010 Jun/2010 Jul/2010 Ago/2010 Set/2010 Out/2010 Nov/2010 Dez/2010 Jan/2011 Fev/2011 Mar/2011 Abr/2011 Mai/2011 Jun/2011 Jul/2011 Ago/2011 Set/2011 Out/2011 Nov/2011 Dez/2011 Jan/2012 Fev/2012 Mar/2012 Abr/2012 Mai/2012 Jun/2012 Jul/2012 Ago/2012 Set/2012 Out/2012 Nov/2012 Dez/2012 Jan/2013 Fev/2013
Fundo de Investimento Financeiro – FIF (PL mensal, R$ milhões)(1) 63.268 109.100 112.111 134.808 198.663 271.538 320.604 321.605 466.793 541.965 653.714 794.875 912.869 917.297 927.196 939.198 949.924 963.744 975.756 980.245 1.006.823 1.026.501 1.049.954 1.062.805 1.072.345 1.086.267 1.100.463 1.114.809 1.134.363 1.147.753 1.156.564 1.171.362 1.183.868 1.197.778 1.237.295 1.265.504 1.278.228 1.286.654 1.306.523 1.329.588 1.360.175 1.375.621 1.386.367 1.396.879 1.410.899 1.439.972 1.461.453 1.474.985 1.502.119 1.501.728 1.542.347 1.568.573 1.621.833 1.646.160 1.656.235 1.672.151 1.695.397 1.720.216 1.731.276 1.758.620 1.779.219 1.786.186 1.836.788 ...
Índice Ibovespa Valor das empresas fechamento listadas no Ibovespa mensal (3) (R$ bilhões) (pontos) (2) 42.990 147 70.399 205 10.196 119 6.784 277 17.091 300 15.259 294 13.509 294 11.268 494 22.236 642 26.196 841 33.455 1.181 44.473 1.765 63.886 1.088 37.550 1.121 39.300 1.116 38.183 1.178 40.926 1.308 47.290 1.440 53.197 1.381 51.465 1.429 54.765 1.461 56.488 1.581 61.517 1.584 63.720 1.708 67.044 1.740 68.588 1.733 65.402 1.738 66.503 1.815 70.317 1.748 67.529 1.665 63.046 1.600 60.936 1.776 67.515 1.715 65.145 2.037 69.429 2.071 70.673 2.000 67.705 2.071 69.304 2.005 66.574 2.075 67.383 2.086 68.586 2.010 66.132 1.949 64.620 1.927 62.403 1.819 58.823 1.753 56.495 1.688 52.324 1.821 58.338 1.807 56.874 1.834 56.754 1.979 63.072 2.055 65.811 2.050 64.510 1.970 61.820 1.793 54.490 1.796 54.354 1.842 56.097 1.829 57.061 1.867 59.175 1.832 57.068 1.874 57.474 1.962 60.952 1.983 59.761 ... ...
EUA Emissão Primária de Debêntures (R$ milhões) 6.884 8.398 7.518 9.658 6.677 8.748 15.162 13.391 5.283 9.614 41.538 69.463 46.535 37.458 610 0 0 3.600 0 312 2.728 0 100 1.010 0 2.720 915 0 3.216 6.138 0 0 3.041 0 0 300 0 2.025 0 200 950 810 0 0 500 0 0 500 0 220 20.000 405 3.350 3.250 0 0 6.300 0 316 15.576 0 850 0 ...
Dow Jones – NYSE fechamento (pontos) (3)
Nasdaq fechamento (pontos) (4)
5.117 6.448 7.908 9.181 11.497 10.787 10.022 8.342 10.410 10.783 10.718 12.463 13.265 8.776 8.001 7.063 7.609 8.168 8.500 8.447 9.172 9.496 9.712 9.713 10.310 10.428 10.067 10.325 10.857 11.009 10.068 9.774 10.466 10.015 10.788 11.119 11.043 11.578 11.892 12.226 12.320 12.811 12.570 12.414 12.143 11.614 10.913 11.955 12.046 12.218 12.633 12.952 13.212 13.213 12.393 12.880 13.009 13.091 13.437 13.097 13.026 13.104 13.861 ...
1.052 1.291 1.570 2.193 4.069 2.471 1.950 1.336 2.007 2.175 2.205 2.415 2.652 1.577 1.476 1.378 1.529 1.717 1.774 1.835 1.979 2.009 2.122 2.049 2.138 2.269 2.147 2.238 2.398 2.461 2.247 2.109 2.255 2.114 2.369 2.507 2.505 2.653 2.700 2.782 2.781 2.874 2.835 2.774 2.756 2.579 2.415 2.684 2.620 2.605 2.814 2.967 3.092 3.046 2.827 2.935 2.940 3.067 3.116 2.977 3.010 3.020 3.142 ...
FONTES: (1) Banco Central do Brasil, (2) Bovespa (Índice de Fechamento do último dia útil do mês), (3) Dow Jones, (4) Nasdaq NOTA: Para os anos de 1995 a 2008, os valores referem-se ao mês de dezembro, exceto para emissão de debênture que é o total do ano. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 1, março 2013 | 8
VOLUME E PARTICIPAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES - 10 PRINCIPAIS PAÍSES E BRASIL - NO COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS – 2009 (Em bilhões de dólares e percentual) RANKING
EXPORTADORES
VALOR
PARTICIPAÇÃO
RANKING
IMPORTADORES
VALOR
PARTICIPAÇÃO
1
China
1.202
9,6
1
Estados Unidos
1.605
12,7
2
Alemanha
1.126
9,0
2
China
1.006
7,9
3
Estados Unidos
1.056
8,5
3
Alemanha
938
7,4
4
Japão
581
4,6
4
França
560
4,4
5
Holanda
498
4,0
5
Japão
552
4,4
6
França
485
3,9
6
Reino Unido
482
3,8
7
Itália
406
3,2
7
Holanda
445
3,5
8
Bélgica
370
3,0
8
Itália
413
3,3
9
Coréia do Sul
364
2,9
9
Hong Kong, China
352
2,8
10
Reino Unido
352
2,8
10
Bélgica
352
2,8
24
Brasil
153
1,2
26
Brasil
134
1,1
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)
EXPORTAÇÕES MUNDIAIS DE BENS POR REGIÕES E PAÍSES SELECIONADOS - 1948, 1953, 1963, 1973, 1983, 1993, 2003 e 2009 REGIÃO
1948
1953
1963
1973
(Em bilhões de dólares e percentual)
1983
1993
2003
2009
Valor (Bilhões de dólares) Mundo
59
84
157
579
1.838
3.676
7.376
12.178
Participação (%) Mundo
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
28,1
24,8
19,9
17,3
16,8
18,0
15,8
13,2
21,7
18,8
14,9
12,3
11,2
12,6
9,8
8,7
0,9
0,7
0,6
0,4
1,4
1,4
2,2
1,9
11,3
9,7
6,4
4,3
4,4
3,0
3,0
3,8
Brasil
2,0
1,8
0,9
1,1
1,2
1,0
1,0
1,3
Argentina
2,8
1,3
0,9
0,6
0,4
0,4
0,4
0,5
35,1
39,4
47,8
50,9
43,5
45,4
45,9
41,2
América do Norte Estados Unidos México América do Sul e Central
Europa Comunidade dos Estados Independentes (CEI)
-
-
-
-
-
1,5
2,6
3,7
África
7,3
6,5
5,7
4,8
4,5
2,5
2,4
3,2
Oriente Médio
2,0
2,7
3,2
4,1
6,8
3,5
4,1
5,7
14,0
13,4
12,5
14,9
19,1
26,1
26,2
29,4
Ásia China
0,9
1,2
1,3
1,0
1,2
2,5
5,9
9,9
Japão
0,4
1,5
3,5
6,4
8,0
9,9
6,4
4,8
Índia
2,2
1,3
1,0
0,5
0,5
0,6
0,8
1,3
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 1, março 2013 | 9
IMPORTAÇÕES MUNDIAIS DE BENS POR REGIÕES E PAÍSES SELECIONADOS - 1948, 1953, 1963, 1973, 1983, 1993, 2003 e 2009 REGIÃO
1948
1953
1963
1973
(Em bilhões de dólares e percentual)
1983
1993
2003
2009
Valor (Bilhões de dólares) Mundo
62
85
164
595
1.882
3.786
7.689
12.421
Participação (%) Mundo
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,00
18,5
20,5
16,1
17,2
18,5
21,4
22,4
17,5
13,0
13,9
11,4
12,3
14,3
15,9
16,9
12,9
1,0
0,9
0,8
0,6
0,7
1,8
2,3
1,9
10,4
8,3
6,0
4,4
3,8
3,3
2,5
3,6
Brasil
1,8
1,6
0,9
1,2
0,9
0,7
0,7
1,1
Argentina
2,5
0,9
0,6
0,4
0,2
0,4
0,2
0,3
45,3
43,7
52,0
53,3
44,2
44,6
45,0
41,6 2,7
América do Norte Estados Unidos México América do Sul e Central
Europa Comunidade dos Estados Independentes (CEI)
-
-
-
-
-
1,2
1,7
África
8,0
7,0
5,2
3,9
4,6
2,6
2,1
3,3
Oriente Médio
1,7
2,0
2,2
2,6
6,2
3,3
2,7
4,0 27,4
Ásia
13,9
15,1
14,1
14,9
18,5
23,7
23,5
China
0,6
1,6
0,9
0,9
1,1
2,7
5,4
8,1
Japão
1,1
2,8
4,1
6,5
6,7
6,4
5,0
4,4
Índia
2,3
1,4
1,5
0,5
0,7
0,6
0,9
2,0
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org) CRESCIMENTO DO VOLUME DE EXPORTAÇÕES E PRODUÇÃO DE BENS – 2000-2009
(Em % ao ano)
2000-09 Exportações mundiais de bens
2007
2008
2009
3,0
6,5
2,0
-12,0
Produtos agrícolas
3,0
5,5
2,0
-3,0
Combustíveis e produtos das indústria extrativas
2,0
3,5
0,5
-4,5
Produtos industrializados
3,5
8,0
2,5
-15,5 -5,0
Produção mundial de bens
1,5
0,5
1,0
Agricultura
2,0
2,5
3,5
0,5
Indústria extrativa
1,0
0,0
1,0
-2,0
Produtos industrializados
1,0
0,0
1,0
-7,0
2,0
3,5
1,5
-2,5
PIB mundial
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org) CRESCIMENTO DO VOLUME DO COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS POR REGIÕES SELECIONADAS – 2000-2009 REGIÃO
EXPORTAÇÕES
(Em % ao ano) IMPORTAÇÕES
2000-09
2008
2009
Mundo
3
2
-12
3
2
-13
América do Norte
1
2
-15
1
-3
-17
América do Sul e Central
4
1
-8
6
13
-17
Europa
2
0
-15
1
-1
-15
2
0
-15
1
-1
-15
Comunidade dos Estados Independentes (CEI)
6
2
-5
11
17
-26
Ásia
8
6
-11
6
5
-8
China
17
9
-11
15
4
3
Índia
12
15
-3
13
18
-3
Japão
2
3
-25
1
-1
-13
União Europeia (27)
2000-09
2008
2009
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 1, março 2013 | 10
COMÉRCIO INTRARREGIONAL E INTER-REGIONAL DE BENS – 2009
(Em bilhões de dólares e percentual) DESTINO
ORIGEM
América
América do Sul
do Norte
e Central
2.026
Europa
CEI
Valor (Bilhões de dólares) 437 5.105
África
Oriente Médio
Ásia
Mundo
311
391
510
3.197
12.178
América do Norte
769
128
292
9
28
49
324
1.602
América do Sul e Central
115
120
90
6
13
11
96
459
Europa
366
75
3.620
147
162
154
426
5.016 452
Mundo
Comunidade dos Estados Independentes (CEI)
23
5
239
87
7
14
63
África
66
9
149
1
45
12
85
384
Oriente Médio
60
5
76
4
34
107
357
690
627
95
641
57
102
163
1.846
3.575
Ásia
Participação dos fluxos de comércio regional nas exportações totais de bens de cada região (%) 16,6
3,6
41,9
2,6
3,2
4,2
26,3
100,0
América do Norte
48,0
8,0
18,2
0,6
1,8
3,1
20,2
100,0
América do Sul e Central
25,0
26,1
19,6
1,3
2,8
2,5
20,8
100,0
7,3
1,5
72,2
2,9
3,2
3,1
8,5
100,0
Mundo
Europa Comunidade de Estados Independentes (CEI) África Oriente Médio Ásia
5,2
1,1
52,9
19,2
1,6
3,2
13,9
100,0
17,1
2,4
38,8
0,3
11,7
3,0
22,2
100,0
8,7
0,7
11,0
0,5
4,9
15,5
51,8
100,0
17,5
2,7
17,9
1,6
2,8
4,6
51,6
100,0
Participação dos fluxos de comércio regional nas exportações mundiais de bens (%) 16,6
3,6
41,9
2,6
3,2
4,2
26,3
100,0
América do Norte
6,3
1,1
2,4
0,1
0,2
0,4
2,7
13,2
América do Sul e Central
0,9
1,0
0,7
0,0
0,1
0,1
0,8
3,8
Europa
3,0
0,6
29,7
1,2
1,3
1,3
3,5
41,2
Comunidade de Estados Independentes (CEI)
0,2
0,0
2,0
0,7
0,1
0,1
0,5
3,7
África
0,5
0,1
1,2
0,0
0,4
0,1
0,7
3,2
Oriente Médio
0,5
0,0
0,6
0,0
0,3
0,9
2,9
5,7
Ásia
5,2
0,8
5,3
0,5
0,8
1,3
15,2
29,4
Mundo
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org) BALANÇA COMERCIAL DO PARANÁ - 1996-2013 ANO
(Em US$ 1.000 FOB - ACUMULADO - e variação % anual)
EXPORTAÇÃO (X) Valor
IMPORTAÇÃO (M)
Var. %
Valor
Var. %
SALDO (X-M) VALOR
1996
4.245.905
47
2.434.733
2
1.811.172
1997
4.853.587
14
3.306.968
36
1.546.619
1998
4.227.995
(13)
4.057.589
23
170.406
1999
3.932.659
(7)
3.699.490
(9)
233.169 -292.067
2000
4.394.162
12
4.686.229
27
2001
5.320.211
21
4.928.952
5
391.259
2002
5.703.081
7
3.333.392
(32)
2.369.689
2003
7.157.853
26
3.486.051
5
3.671.802
2004
9.405.026
31
4.026.146
15
5.378.879
2005
10.033.533
7
4.527.237
12
5.506.296
2006
10.016.338
(0)
5.977.971
32
4.038.367
2007
12.352.857
23
9.017.988
51
3.334.870
2008
15.247.252
23
14.570.222
62
677.030
2009
11.222.827
(26)
9.620.837
(34)
1.601.990
2010 2011
14.176.010 17.394.228
26 22,70
13.956.180 18.766.895
45 34,46
219.831 -1.372.667
2012
17.709.585
1,81
19.387.410
3,30
-1.677.825
968.298
-14,22
1.460.462
-17,77
-492.164
Jan/2013 FONTE: MDIC/SECEX
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 1, março 2013 | 11
BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL - 1996-2013
(Em US$ 1.000 FOB – ACUMULADO - e variação % anual)
EXPORTAÇÃO (X) Valor Var. % 47.746.728
ANO 1996
IMPORTAÇÃO (M) Valor Var. % 53.345.767
...
...
SALDO (X-M) Valor -5.599.039
Var. % ...
1997
52.982.726
10,97
59.747.227
12,00
-6.764.501
20,82
1998
51.139.862
(3,48)
1999
48.012.790
(6,11)
57.763.476
(3,32)
-6.623.614
(2,08)
49.301.558
(14,65)
-1.288.768
(80,54)
2000
55.118.920
14,80
55.850.663
13,28
-731.743
(43,22)
2001
58.286.593
5,75
55.601.758
(0,45)
2.684.835
(466,91)
2002
60.438.653
3,69
47.242.654
(15,03)
13.195.999
391,50
2003
73.203.222
21,12
48.325.567
2,29
24.877.655
88,52
2004
96.677.497
32,07
62.835.616
30,03
33.841.882
36,03
2005
118.529.184
22,60
73.600.376
17,13
44.928.809
32,76
2006
137.807.470
16,26
91.350.841
24,12
46.456.629
3,40
2007
160.649.073
16,58
120.617.446
32,04
40.031.627
(13,83)
2008
197.942.443
23,21
172.984.768
43,42
24.957.675
(37,66)
2009
152.994.743
(22,71)
127.715.293
(26,17)
25.279.450
1,29
2010
201.915.285
31,98
181.722.623
42,28
20.192.662
(20,12)
2011
256.039.575
26,81
226.245.113
24,47
29.794.462
...
2012
242.579.776
-5,26
223.154.429
-1,37
19.425.346
242.579.776
Jan/20132
202.359.589
-4,61
184.988.537
-0,93
17.371.052
...
FONTE: MDIC/SECEX Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
CUSTO MENSAL DE PRODUÇÃO NOMINAL DE FRANGO DE CORTE NO PARANÁ POR TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO – JAN-DEZ/2009 CLIMATIZADO - 15.000 AVES POR LOTE R$/kg
R$/Frango
R$/kg
R$/Frango
R$/kg
R$/Frango
PREÇO DO FRANGO VIVO R$/KG
Janeiro
1,74
4,34
1,70
4,24
1,74
4,34
1,65
Fevereiro
1,72
4,31
1,69
4,21
1,73
4,31
1,72
Março
1,63
4,07
1,59
3,98
1,63
4,08
1,69
Abril
1,62
4,04
1,58
3,95
1,62
4,05
1,66
Maio
1,66
4,16
1,63
4,07
1,67
4,17
1,61
Junho
1,61
4,02
1,57
3,94
1,61
4,03
1,73
Julho
1,62
4,06
1,59
3,98
1,63
4,06
1,71
Agosto
1,62
4,04
1,59
3,98
1,63
4,05
1,62
Setembro
1,60
3,99
1,56
3,90
1,60
3,99
1,61
Outubro
1,55
3,87
1,51
3,78
1,55
3,88
1,57
Novembro
1,55
3,87
1,51
3,79
1,55
3,88
1,59
Dezembro
1,54
3,86
1,51
3,78
1,55
3,87
1,59
TECNOLOGIA/MÊS
AUTOMÁTICO - 14.000 AVES POR LOTE
MANUAL - 12.500 AVES POR LOTE
FONTE: CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento; EMBRAPA SUÍNOS E AVES (www.conab.gov.br)
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 1, março 2013 | 12
OFERTA E DEMANDA DOS PRINCIPAIS PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS - SAFRAS 2005/2006 - 2010/2011 CULTURA
SAFRA
ESTOQUE INICIAL
PRODUÇÃO
IMPORTAÇÃO
(Mil toneladas)
SUPRIMENTO
CONSUMO
EXPORTAÇÃO
ESTOQUE FINAL
Algodão em Pluma
2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11
524,4 355,9 567,3 661,1 400,8 200,0
1.037,8 1.524,0 1.602,2 1.213,7 1.194,1 1.694,0
81,6 96,8 33,7 14,5 70,0 200,0
1.643,8 1.976,7 2.203,2 1.889,3 1.664,9 2.094,0
983,4 990,0 1.009,2 983,6 1.014,9 1.058,5
304,5 419,4 532,9 504,9 450,0 460,0
355,9 567,3 661,1 400,8 200,0 575,5
Arroz em Casca
2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11
3.532,1 2.879,3 2.021,7 1.081,3 1.197,5 957,8
11.971,7 11.315,9 12.059,6 12.602,6 11.260,3 12.237,4
827,8 1.069,6 589,9 908,0 1.100,0 800,0
16.331,6 15.264,8 14.671,2 14.591,9 13.557,8 13.995,2
13.000,0 12.930,0 12.800,0 12.500,0 12.200,0 12.200,0
452,3 313,1 789,9 894,4 400,0 600,0
2.879,3 2.021,7 1.081,3 1.197,5 957,8 1.195,2
2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11
92,9 176,2 81,4 180,0 267,7 208,8 3.135,4 2.838,6 2.540,7 11.312,8 11.405,0 12.432,6 2.734,7 2.469,7 3.675,6 4.540,1 675,0 2.863,2 1.824,6 1.782,6 2.306,0 3.053,0 2.087,8 2.537,7 279,0 214,5 275,1 246,2 289,8 351,3 2.370,4 2.071,8 1.849,9 1.508,7 2.854,7 2.418,5
3.471,2 3.339,7 3.520,9 3.502,7 3.265,1 3.465,8 42.514,9 51.369,9 58.652,3 51.003,8 56.048,6 52.276,8 55.027,1 58.391,8 60.017,7 57.161,6 68.688,2 68.345,3 21.918,0 23.947,0 24.717,0 23.187,8 25.949,9 26.018,3 5.479,5 5.909,0 6.259,5 5.872,2 6.571,5 6.589,1 4.873,1 2.233,7 4.097,1 5.884,0 5.026,2 5.601,8
69,8 96,0 209,7 110,0 80,0 100,0 956,0 1.095,5 808,0 1.132,9 300,0 400,0 48,8 97,9 96,3 100,0 200,0 100,0 152,4 101,2 117,3 100,0 100,0 100,0 25,4 44,1 27,4 30,0 50,0 50,0 5.844,2 7,164,1 5.926,4 5.676,4 5.922,2 5.500,0
3.633,9 3.611,9 3.812,0 3.792,7 3.612,8 3.774,6 46,606,3 55.304,0 62.001,0 63.449,5 67.753,6 65.128,9 57.810,6 60.959,4 63.789,6 61.801,7 69.563,2 71.308,5 23.895,0 25.830,8 27.140,9 26.340,8 28.137,7 28.656,0 5.783,9 6.167,6 6.562,0 6.133,4 6.911,3 6.990,4 13.087,7 11.469,6 11.873,4 13.069,1 13.803,1 13.520,3
3.450,0 3.500,0 3.630,0 3.500,0 3.400,0 3.500,0 39.829,7 41.829,8 44.288,2 44.279,1 45.821,0 46.500,0 30.383,0 33.550,0 34,750,0 32.564,0 36.800,0 37.090,0 9.780,0 11.050,0 11.800,0 12.000,0 12.200,0 12.700,0 3.150,0 3.550,0 4.000,0 4.250,0 4.980,0 5.200,0 10.231,0 9.600,0 9.618,0 9.863,0 10.214,2 10.451,4
7,7 30,5 2,0 25,0 4,0 4,0 3.938,0 10.933,5 6.400,0 7.765,4 9.500,0 8.000,0 24.957,9 23.733,8 24.499,5 28.562,7 29.900,0 31.300,0 12.332,4 12.474,2 12.287,9 12.253,0 13.400,0 13.400,0 2.419,4 2.342,5 2.315,8 1.593,6 1.580,0 1.380,0 784,9 19,7 746,7 351,4 1.170,4 700,0
176,2 81,4 180,0 267,7 208,8 270,6 2.838,6 2.540,7 11.312,8 11.405,0 12.432,6 10.628,9 2.469,7 3.675,6 4.540,1 675,0 2.863,2 2.918,5 1.782,6 2.306,6 3.053,0 2.087,8 2.537,7 2.556,0 214,5 275,1 246,2 289,8 351,3 410,4 2.071,8 1.849,9 1.508,7 2.854,7 2.418,5 2.368,9
Feijão em Cores
Milho
Soja em Grãos
Farelo de Soja
Óleo de Soja
Trigo
FONTE: CONAB – Levantamento: Nov/2010 (disponível em: www.conab.gov.br)
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 1, março 2013 | 13
PRODUÇÃO, ÁREA COLHIDA E RENDIMENTO MÉDIDO DA SOJA - BRASIL E MAIORES ESTADOS PRODUTORES - 1990-2009
(Mil toneladas e mil hectares)
BRASIL ANO
Produção
Área Colhida
MAIORES ESTADOS PRODUTORES Rendimento Médio (kg/ha)
Mato Grosso Produção
Área Colhida
Paraná Produção
Goiás
Área Colhida
Produção
Mato Grosso do Sul
Área Colhida
Produção
Área colhida
Minas Gerais Produção
Área colhida
1989/1990
20.101
11.551
1.740,16
2.901
1.503
4.572
2.286
1.411
941
1.934
1.209
875
1990/1991
15.395
9.743
1.580,00
2.607
1.100
3.617
1.966
1.659
790
2.300
1.013
963
472
1991/1992
19.419
9.582
2.027,00
3.485
1.452
3.415
1.798
1.804
820
1.929
970
1.003
456
1992/1993
23.042
10.717
2.150,00
4.198
1.713
4.720
2.000
1.968
984
2.229
1.067
1.159
552
1993/1994
25.059
11.502
2.179,00
4.970
1.996
5.328
2.110
2.387
1.090
2.440
1.109
1.234
600
1994/1995
25.934
11.679
2.221,00
5.440
2.295
5.535
2.121
2.133
1.123
2.426
1.098
1.188
600
1995/1996
23.190
10.663
2.175,00
4.687
1.905
6.241
2.312
2.046
909
2.046
845
1.040
528
1996/1997
26.160
11.381
2.299,00
5.721
2.096
6.566
2.496
2.478
991
2.156
862
1.176
523
1997/1998
31.370
13.158
2.384,00
7.150
2.600
7.191
2.820
3.372
1.338
2.282
1.087
1.383
601
1998/1999
30.765
12.995
2.367,00
7.134
2.548
7.723
2.769
3.418
1.325
2.740
1.054
1.336
577
583
1999/2000
32.890
13.623
2.414,00
8.801
2.905
7.130
2.833
4.073
1.455
2.501
1.107
1.397
594
2000/2001
38.432
13.970
2.751,00
9.641
3.120
8.623
2.818
4.158
1.540
3.130
1.065
1.496
642
2001/2002
42.230
16.386
2.577,00
11.733
3.853
9.502
3.291
5.420
1.902
3.279
1.192
1.949
719
2002/2003
52.018
18.475
2.816,00
12.949
4.420
10.971
3.638
6.360
2.171
4.104
1.415
2.333
874
2003/2004
49.793
21.376
2.329,00
15.009
5.241
10.037
3.936
6.147
2.572
3.325
1.797
2.659
1.066
2004/2005
52.305
23.301
2.245,00
17.937
6.105
9.707
4.148
6.985
2.662
3.863
2.031
3.022
1.119
2005/2006
55.027
22.749
2.419,00
16.700
6.197
9.646
3.983
6.534
2.542
4.445
1.950
2.483
1.061
2006/2007
58.392
20.687
2.822,66
15.359
5.125
11.916
3.979
6.114
2.191
4.881
1.737
2.568
930
2007/2008
60.018
21.313
2.816,00
17.848
5.675
11.896
3.977
6.544
2.180
4.569
1.731
2.537
870
2008/2009(1)
57.166
21.743
2.629,00
17.963
5.828
9.510
4.069
6.836
2.307
4.180
1.716
2.751
929
2009/2010(2)
68.688
23.468
2.927,00
18.767
6.225
14.079
4.485
7.343
2.550
5.308
1.712
2.872
1.019
FONTE: CONAB (1) Preliminar. (2) Estimativas
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 1, março 2013 | 14
TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB REAL PARA PAÍSES SELECIONADOS – 1999-2009 PAÍSES
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
3,8
4,8
2,2
2,6
3,4
4,8
4,4
4,9
4,8
2,5
-2,2
Mundo Alemanha
2,0
3,5
1,4
0,0
-0,2
0,7
0,9
3,4
2,6
1,0
-4,9
Argentina
-3,4
-0,8
-4,4
-10,9
8,8
9,0
9,2
8,5
8,7
7,0
0,7
Bolívia
0,4
2,5
1,7
2,5
2,7
4,2
4,4
4,8
4,6
6,1
...
Brasil
0,3
4,3
1,3
2,7
1,2
5,7
3,2
4,0
6,1
5,1
-0,2
Canadá
5,5
5,2
1,8
2,9
1,9
3,1
3,0
2,8
2,2
0,5
-2,5
Chile
-0,8
4,5
3,4
2,2
3,9
6,0
5,6
4,6
4,6
3,7
-1,5
Colômbia
-4,2
2,9
2,2
2,5
4,6
4,7
5,7
6,9
7,5
2,5
0,3
Coréia do Sul
10,7
8,8
4,0
7,2
2,8
4,6
4,0
5,2
5,1
2,3
0,2
Equador
-6,3
2,8
5,3
4,2
3,6
8,0
6,0
3,9
2,5
6,5
...
Estados Unidos
4,8
4,1
1,1
1,8
2,5
3,6
3,1
2,7
2,1
0,4
-2,4
França
4,8
4,1
1,8
1,1
1,1
2,3
2,0
2,4
2,3
0,1
-2,5
Indonésia
0,8
4,9
3,6
4,5
4,8
5,0
5,7
5,5
6,3
6,0
4,5
Itália
1,9
3,9
1,7
0,5
0,1
1,4
0,8
2,1
1,4
-1,3
-5,1
Japão
0,0
2,8
9,2
0,3
1,5
2,7
1,9
2,0
2,3
-1,2
-5,3
México
3,8
6,6
0,0
0,8
1,4
4,0
3,3
5,0
3,4
1,3
-6,5
Paraguai
-1,5
-3,3
2,1
0,0
3,8
4,1
2,9
4,3
6,8
5,8
-3,8
Peru
0,9
2,9
0,2
4,9
4,0
5,6
6,4
8,0
8,7
9,8
0,9
Reino Unido
3,5
3,9
2,5
2,1
2,8
3,0
2,2
2,9
2,6
0,5
-4,9
Tailândia
4,4
4,8
2,2
5,3
7,0
6,2
4,5
5,6
4,9
2,5
-2,2
Uruguai
-2,8
-1,4
-3,4
-11,0
2,2
11,8
6,6
4,3
7,5
8,5
2,9
Venezuela
-6,0
3,7
3,4
-8,9
-7,8
18,3
10,3
10,3
8,4
4,8
...
FONTE: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 1, março 2013 | 15
TAXA DE INFLAÇÃO ANUAL MÉDIA PARA PAÍSES SELECIONADOS – 1999-2009 PAÍSES
1999
Mundo
5,6
2000 4,6
2001 4,3
2002 3,6
2003
2004
3,8
3,7
2005 3,8
2006 3,6
2007
2008
2009
3,9
5,9
2,2
Alemanha
0,6
1,5
2,0
1,4
1,0
1,7
1,6
1,6
2,3
2,6
0,3
Argentina
-1,2
-0,9
-1,1
25,9
13,4
4,4
9,6
10,9
8,8
8,6
6,3
Bolívia
2,2
4,6
1,6
0,9
3,3
4,4
5,4
4,3
8,7
14,0
3,3
Brasil
4,9
7,0
6,8
8,5
14,7
6,6
6,9
4,2
3,6
5,7
4,9
Canadá
1,7
2,7
2,5
2,3
2,8
1,9
2,2
2,0
2,1
2,4
0,3
Chile
3,3
3,8
3,6
2,5
2,8
1,1
3,1
3,4
4,4
8,7
1,5
Colômbia
10,9
9,2
8,0
6,4
7,1
5,9
5,0
4,3
5,5
7,0
4,2
0,8
2,3
4,1
2,8
3,5
3,6
2,8
2,2
2,5
4,7
2,8
52,2
96,1
37,7
12,5
7,9
2,7
2,4
3,0
2,3
8,4
5,2
2,2
3,4
2,8
1,6
2,3
2,7
3,4
3,2
2,9
3,8
-0,4
Coréia do Sul Equador EUA França Indonésia
0,5
1,7
1,6
1,9
2,1
2,1
1,7
1,7
1,5
2,8
0,1
20,5
3,7
11,5
11,9
6,6
6,2
10,5
13,1
6,3
10,1
6,4
Itália
1,7
2,5
2,8
2,5
2,7
2,2
2,0
2,1
1,8
3,3
0,8
Japão
-0,3
-0,7
-0,8
-0,9
-0,2
0,0
-0,3
0,2
0,1
1,4
-1,4
México
16,6
9,5
6,4
5,0
4,5
4,7
4,0
3,6
4,0
5,1
5,3
Paraguai
6,8
9,0
7,3
10,5
14,2
4,3
6,8
9,6
8,1
10,2
2,6
Peru
3,5
3,8
2,0
0,2
2,3
3,7
1,6
2,0
1,8
5,8
2,9
Reino Unido
1,6
2,9
1,8
1,6
2,9
3,0
2,8
3,2
4,3
4,0
-0,6
Tailândia
0,3
1,6
1,6
0,7
1,8
2,8
4,5
4,6
2,2
5,5
-0,8
Uruguai
5,7
4,8
4,4
14,0
19,4
9,2
4,7
6,4
8,1
7,9
7,1
23,6
16,2
12,5
22,4
31,1
21,7
16,0
13,7
18,7
31,4
28,6
Venezuela
FONTE: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 1, março 2013 | 16
PANORAMA ECONÔMICO – FEVEREIRO/2013 Carlos Ilton Cleto
COMÉRCIO INTERNACIONAL BALANÇA COMERCIAL MENSAL (FEVEREIRO/2013) – MDIC Fato Em fevereiro de 2013, a Balança Comercial fechou com déficit de US$ 1,27 bilhão, resultado de exportações de US$ 15,55 bilhões e importações de US$ 16,83 bilhões. A corrente do comércio atingiu US$ 32,38 bilhões no mês e US$ 68,35 bilhões no ano. O déficit comercial acumulado no ano é de US$ 5,31 bilhões. 20.911
23.215
25.000 18.892
20.000
21.005
20.262
20.472
19.999
18.126
20.658 15.967
17.442
20.003 15.551 16.827
15.000 10.000 5.000 0 -5.000
mar/12
abr/12
mai/12
jun/12
jul/12
ago/12
set/12
out/12
nov/12
dez/12
jan/13
fev/13
-10.000 Exportações
Importações
Saldo da BC em US$ milhões
FONTE: MDIC.
Causa
Utilizando o critério da média diária, com relação ao mês anterior, as exportações apresentaram crescimento de 19,0%, e as importações 2,8%. Pelo mesmo critério, na comparação com fevereiro de 2012, houve queda de 8,9% nas exportações e crescimento de 8,8% nas importações. No acumulado em doze meses, as exportações diminuíram 6,7% sobre igual período em 2012, e as importações, 1,1%. O saldo comercial caiu 51,9%, e a corrente do comércio 4,1%. Considerando o acumulado no ano, as exportações recuaram 5,5 sobre o mesmo período do ano anterior, as importações avançaram 11,8% e a corrente do comércio, 3,1%. Em fevereiro de 2013, na comparação com igual mês do ano anterior, as exportações de produtos básicos, diminuíram 0,1%, a de produtos manufaturados, 14,4% e a de semimanufaturados, 17,0%. Em termos de países, os cinco principais compradores foram: China, Estados Unidos, Argentina, Países Baixos e Japão. Pelo lado das importações, houve crescimento de 5,4% em bens de capital, 37,5% em combustíveis e lubrificantes e 8,0% em matérias-primas e intermediários. Por outro lado as importações de bens de consumo retrocederam 6,3%. Os cinco principais fornecedores para o Brasil foram: China, Estados Unidos, Argentina, Países Baixos e Japão. Na comparação dos valores acumulados no ano, frente à igual período do ano anterior, houve queda de 3,3%, nas exportações de produtos básicos, 5,6%, nos semimanufaturados, e 7,6% nos manufaturados. Pelo lado das importações, os crescimentos foram: 47,4%, nos combustíveis e lubrificantes, 9,9% nos bens de capital e 7,9% nas matérias-primas e intermediários. Os bens de consumo apresentaram redução de 4,2%.
Consequências
Apesar do déficit, o setor exportador começa a apresentar lenta recuperação, observada na comparação com o mês anterior. Todavia, para este ano o resultado do saldo comercial deverá ser significativamente inferior ao do ano anterior. ATIVIDADE PIB – INDICADORES DE VOLUME E VALORES CORRENTES (4.O TRIMESTRE 2012) – IBGE.
Fato
O Produto Interno Bruto – PIB a preços de mercado, marcado pelo baixo desempenho do ano, cresceu 0,9% no acumulado, chegando a R$ 4,403 trilhões, nesta comparação o PIB per capita manteve-se praticamente estável em R$ 22.402. Na comparação do PIB do quarto trimestre de 2012, com o trimestre imediatamente anterior, houve crescimento de 0,6%, e, frente ao quarto trimestre de 2011, o aumento foi de 1,4%. Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 1, março 2013 | 1
PIB pm - Volume Trim. (1995=100) 180 160 140 120 100
1º T
19 4º 96 T 19 3º 96 T 19 2º 97 T 19 1º 98 T 19 4º 99 T 19 3º 99 T 20 2º 00 T 20 1º 01 T 20 4º 02 T 20 3º 02 T 20 2º 03 T 20 1º 04 T 20 4º 05 T 20 3º 05 T 20 2º 06 T 20 1º 07 T 20 4º 08 T 20 3º 08 T 20 2º 09 T 20 1º 10 T 20 4º 11 T 20 3º 11 T 20 12
80
FONTE: IBGE – Setores e subsetores = PIB a preços de mercado.
Causa
Na verificação do acumulado no ano, o crescimento foi determinado pela expansão de 0,8% no Valor Adicionado a preços básicos e de 1,6% nos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. No Valor Adicionado as variações foram de negativos 2,3% na Agropecuária, e 0,8% na Indústria. Por outro lado, os Serviços aumentaram 1,7%. Na Agropecuária a redução decorreu do fraco desempenho da pecuária e da queda de produção e perda de produtividade de várias culturas. Na indústria o destaque foi o crescimento em Eletricidade e gás, água, esgoto e Limpeza Urbana. Nos Serviços as variações positivas mais importantes ocorreram nos Serviços de Informação, Administração, saúde e educação pública e Outros serviços. Ainda no acumulado do ano, pelo lado da Demanda, o Consumo das Famílias cresceu 3,1%, nono ano consecutivo de aumento, e o Consumo da Administração Pública, 3,2%. Por outro lado a Formação Bruta de Capital Fixo caiu 4,0%. No setor externo, as Exportações de bens e serviços cresceram 0,5% e as Importações 0,2%. A taxa de Investimento no ano de 2012 foi de 18,1% do PIB, inferior à taxa referente ao ano anterior, 19,3%, e a taxa de Poupança alcançou 14,8%, 2,4 p.p. abaixo do de 2011. O crescimento de 0,6% do quarto trimestre de 2012, frente ao terceiro foi condicionado por aumento de 1,1% em Serviços e 0,4% na Indústria, que compensaram a queda de 5,2% na Agropecuária. Na Demanda o Consumo das Famílias, cresceu 1,2%, a as Despesas de Consumo da Administração Pública avançaram 0,8% e a Formação Bruta de Capital Fixo, 0,5%, após ter registrado quatro trimestres de queda. As Exportações cresceram 4,5% e as Importações, 8,1%. Na comparação com o quarto trimestre de 2011, pelo lado da Oferta, as variações foram de negativos 7,5% na Agropecuária. A Indústria, que havia registrado queda nos dois trimestres anteriores, manteve-se praticamente estável e os Serviços cresceram 2,2%. Pelo lado da Demanda, o destaque foi Consumo das Famílias, 3,9%, trigésima sétima variação positiva nesta comparação, seguido pelo Consumo do Governo 3,1%. A Formação Bruta de Capital Fixo caiu 4,5%. As Exportações e Importações de Bens e Serviços apresentaram crescimento de 2,1% e 0,4% respectivamente.
Consequências
Em 2012 o crescimento do PIB foi pífio, consequência principalmente do desaquecimento decorrente da crise financeira internacional e menor crescimento Americano e Chinês. Para 2013 a expectativa é de recuperação, que ainda tem se mostrado lenta neste início de ano. ATIVIDADE PRODUÇÃO INDUSTRIAL MENSAL (DEZEMBRO/2012) – IBGE
Fato
Em dezembro, a produção industrial não variou com relação ao mês anterior, mas, frente a dezembro de 2011, houve queda de 3,6% e no acumulado do ano ocorreu recuo de 2,7%.
Causa
Na comparação com o mês anterior, os bens de capital, e bens de consumo duráveis, apontaram as quedas mais acentuadas, 0,8% e 0,5%, respectivamente, o segmento de bens intermediários, apresentou queda mais moderada 0,1%, e de bens de consumo semi e não duráveis foi o único com resultado positivo, 0,9%. Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 1, março 2013 | 2
Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, os bens de capital, tiveram a queda mais acentuada, 14,7%, apresentando resultados negativos em todos os seus subsetores, com destaque para bens de capital para equipamentos de transporte. Os bens de consumo duráveis apresentaram queda de 3,5%, influenciados pela menor fabricação de motocicletas, telefones celulares, automóveis, artigos de mobiliário, eletrodomésticos da “linha marrom” e de outros eletrodomésticos. Os bens de intermediários registraram queda de 2,5%, decorrente da menor produção de produtos associados à produção de veículos automotores, metalurgia básica, celulose, papel e produtos de papel, outros produtos químicos e produtos de metal. Os bens de consumo semi e não duráveis, tiveram taxa negativa, 0,8%, em grande parte pelos resultados negativos vindos dos grupamentos de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico e de semiduráveis. O indicador acumulado no ano confirmou a queda mais forte na produção de bens de capital, 11,8%, pressionados em grande parte pela menor produção observada em bens de capital para equipamentos de transporte, para uso misto e para construção. A produção de bens de consumo duráveis recuou 3,4%, com recuo em telefones celulares, motocicletas, fornos de micro-ondas, relógios, televisores, ventiladores, aparelhos de ar-condicionado de paredes/janelas e automóveis. Os bens intermediários recuaram 1,7%, e os bens de consumo semi e não duráveis retrocederam 0,3%. Produção Indus trial BRASIL 150 140 130 120 110 100 90 80 jan
f ev 2006
mar
abr 2007
mai
jun
2008
jul 2009
ago 2010
set
out 2011
nov
dez
2012
FONTE: IBGE – Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: média de 2002 = 100).
Consequência
A queda na produção industrial ao longo de 2012 demonstra a perda de dinamismo do setor e as dificuldades de reação frente a um cenário mundial em crise e taxa de cambio adversa. Para os próximos períodos a expectativa é de recuperação, que já vem mostrando sinais nos últimos meses. ATIVIDADE PESQUISA INDUSTRIAL – REGIONAL – BRASIL (DEZEMBRO/2012) – IBGE
Fato
Entre novembro e dezembro de 2012, a produção industrial recuou em sete dos quatorze locais pesquisados, na comparação com dezembro de 2011, caiu em nove regiões, e, no acumulado do ano, o recuou também ocorreu em nove dos quatorze locais pesquisados. No Paraná a produção industrial diminuiu 3,5% frente ao mês anterior, 28,3% na comparação com dezembro de 2011 e 4,8%, e no acumulado no ano, a maior queda em 17 anos.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 1, março 2013 | 3
Produção Indus trial BRASIL 150 140 130 120 110 100 90 80 jan
f ev
mar
abr 2007
2006
mai
jun
2008
jul 2009
ago
set
2010
out 2011
nov
dez
2012
Produção Indus trial PARANÁ 200 180 160 140 120 100 80 jan
f ev
mar
2006
abr 2007
mai 2008
jun
jul 2009
ago 2010
set
out 2011
nov
dez
2012
FONTE: IBGE – Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: média de 2002 = 100).
Causa
Na comparação com o mês anterior, os locais que registraram queda foram: Paraná, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Ceará, Minas Gerais e Amazonas. Os maiores aumentos foram: Goiás, Pernambuco e Bahia. No confronto com o mesmo mês do ano anterior, os destaques de recuo foram: Paraná, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Amazonas, Pará e Rio de Janeiro. Por outro lado, registraram avanço Bahia, Goiás, Região Nordeste, Minas Geris e Pernambuco. No ano o Amazonas, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina, Ceará e Pará apresentaram quedas, os crescimentos ocorreram na Bahia, Goiás, Região Nordeste, Minas Gerais e Pernambuco. No Estado do Paraná, na comparação com o mesmo mês no ano anterior, das quatorze atividades pesquisadas, nove registraram queda. Os maiores impactos negativos vieram dos setores de edição, impressão e reprodução de gravações, e de veículos automotores, influenciados pelos recuos na fabricação dos itens livros, brochuras e impressos didáticos, no primeiro ramo e caminhões, automóveis, e caminhão-trator, para reboques e semirreboques, no último. Por outro lado, as principais variações positivas foram em refino de petróleo e produção de álcool e de madeira.
Consequência
Apesar das quedas apresentadas nas diversas bases de comparação, a expectativa para o próximo ano é de recuperação, a exemplo do que deverá ocorrer com a indústria nacional, porém ainda condicionada aos desdobramentos do arrefecimento do crescimento econômico na China e nos Estados Unidos e da crise financeira internacional.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 1, março 2013 | 4
ATIVIDADE PESQUISA MENSAL DE EMPREGO (JANEIRO/2013) – IBGE
Fato
Em janeiro, a taxa de desocupação foi de 5,4%, crescendo 0,8 p.p. frente a dezembro de 2012, e caindo 0,1 p.p. com relação a janeiro do ano anterior. A população ocupada recuou 1,2% frente ao mês anterior e cresceu 2,8% no confronto com o mesmo mês de 2012. O rendimento médio real habitual da população ocupada, R$ 1.820,00, permaneceu estável no mês e aumentou 2,4% no ano. A massa de rendimentos real habitual recebida pela população ocupada, estimada para dezembro de 2012, foi de R$ 54,4 bilhões, crescendo 16,5% em relação a dezembro e 8,3% frente a janeiro de 2012. 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 Janeiro
Fevereiro
Março
Abril 2006
Maio 2007
Junho 2008
2009
Julho
Agosto
2010
Setembro
2011
2012
Outubro
Novembro
Dezembro
2013
FONTE: IBGE.
Causa
O rendimento médio, na análise dos resultados com relação aos principais Grupamentos de Atividade, frente ao mês anterior, apenas Serviços prestados a empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira, e Construção, tiveram queda de 3,1% e 1,8%, respectivamente. No confronto com janeiro de 2012, somente Construção teve queda 0,9%. Regionalmente, na análise mensal, a taxa de desocupação registrou variação em São Paulo (de 5,2% para 6,4%) e Belo Horizonte (de 3,5% para 4,2%) e manteve estabilidade nas demais regiões. No confronto com janeiro de 2012, a taxa recuou em Salvador, 2,0 p.p. e no Rio de Janeiro 1,3 p.p., e avançou em São Paulo 0,9 p.p.
Consequência
O breve aumento da taxa de desocupação com relação a dezembro é atribuído a fatores sazonais, para o restante do ano, diante do cenário de recuperação que se configura, a expectativa é de menor desemprego no comparativo com o ano anterior, porém, dado o baixo patamar que se encontra, não devem ser esperados recuos significativos. ATIVIDADE PESQUISA INDUSTRIAL MENSAL DE EMPREGO E SALÁRIO – PIMES (DEZEMBRO/2012) – IBGE
Fato
A Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário do mês de dezembro de 2012 apresentou as seguintes informações: BRASIL
DEZ-12 / NOV-12
DEZ-12 / DEZ-11
Acumulado em 12 meses
Pessoal Ocupado Assalariado
-0,2%
-1,3%
-1,4%
Nº de Horas Pagas
0,0%
-1,2%
1,9%
Folha de Pagamento Real
-2,3%
8,0%
4,3%
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 1, março 2013 | 5
110 108 106 104 102 100 98 96 94 Jan
Fe v
Mar 2006
Abr 2007
Mai 2008
Jun
Jul 2009
Ago 2010
Se t
Out 2011
Nov
De z
2012
FONTE: IBGE – Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: janeiro de 2001 = 100).
Causa
Na comparação com igual mês do ano anterior, o indicador de Pessoal Ocupado Assalariado recuou em treze dos dezoito segmentos pesquisados, com os principais impactos negativos provenientes de vestuário, têxtil, calçados e couro, meios de transporte, outros produtos da indústria de transformação, madeira, metalurgia básica, máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações, e papel e gráfica. Por outro lado o impacto positivo mais relevante ficou com os setores de alimentos e bebidas. Nesta comparação, houve retração em treze dos quatorze locais pesquisados, com destaque descendente para Região Nordeste, São Paulo, Rio Grande do Sul e Pernambuco. O Estado do Paraná apresentou a única contribuição positiva. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o Número de Horas Pagas caiu 1,2%, décima sexta taxa negativa consecutiva nesse tipo de confronto. Onze dos quatorze locais apresentaram queda, os locais que assinalaram os maiores impactos negativos no resultado nacional foram: Região Nordeste, Rio Grande do Sul e Pernambuco. O maior crescimento foi em São Paulo. Setorialmente, o número de horas pagas diminuiu em onze dos dezoito setores industriais, vindo, as maiores contribuições negativas de vestuário, calçados e couro, têxtil, outros produtos da indústria de transformação, meios de transporte, madeira e metalurgia básica. Na mesma comparação, alimentos e bebidas assinalou o principal resultado positivo desse mês. Com relação à Folha de Pagamento Real, comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, houve expansão em doze dos quatorze locais e dezessete dos dezoito ramos, São Paulo, Região Norte e Centro-Oeste, Paraná e Santa Catarina apresentaram os maiores aumentos. Por setor, os crescimentos mais significativos ocorreram em alimentos e bebidas, produtos químicos, máquinas e equipamentos, produtos de metal, refino de petróleo e produção de álcool, minerais não metálicos e borracha e plástico.
Consequência
As informações apresentadas para o setor industrial a partir de diversos levantamentos, seguem apontando queda, porém com menor intensidade que nos meses anteriores. Para os próximos períodos a expectativa é de reação no emprego industrial. ATIVIDADE SONDAGEM DA INDÚSTRIA (FEVEREIRO/2013) – FGV
Fato
Na passagem de janeiro para fevereiro, o Índice de Confiança da Indústria manteve-se praticamente estável, com breve variação de 0,1 p.p., passando de 106,5 para 106,6 pontos. Com relação ao mês anterior, o Índice da Situação Atual diminuiu 1,0% para 105,7 pontos e o Índice de Expectativas aumentou de 106,1 para 107,6 pontos. A utilização da capacidade instalada recuou 0,3 p.p. chegando em 84,1%.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 1, março 2013 | 6
120,0 115,0 110,0 105,0 100,0
Índice de Conf iança
Índice da Situação Atual
fev/13
jan/13
dez/12
nov/12
out/12
set/12
ago/12
jul/12
jun/12
mai/12
abr/12
mar/12
fev/12
jan/12
dez/11
nov/11
out/11
set/11
ago/11
jul/11
jun/11
mai/11
abr/11
mar/11
fev/11
95,0
Índice de Expectativas
90,0 88,0 86,0
84,4
84,3
84,1
83,6
84,0
84,0
83,8
83,7
83,3
84,1
83,7
84,4
84,0
84,1
82,0 80,0
fev/13
jan/13
dez/12
nov/12
out/12
set/12
ago/12
jul/12
jun/12
mai/12
abr/12
mar/12
fev/12
jan/12
dez/11
nov/11
out/11
set/11
ago/11
jul/11
jun/11
mai/11
abr/11
mar/11
fev/11
78,0
Nível de Utilização da Capacidade Instalada - NUCI
FONTE: FGV.
Causa
No índice pertinente à situação atual – ISA – houve piora na percepção com relação ao nível da demanda atual, as empresas que o consideram forte caiu 3,6 p.p., atingindo 12,8%, e a dos que o consideram como fraca diminuiu menos, 0,8 p.p. atingindo 9,8%. No que tange ao Índice das Expectativas – IE – o percentual de empresas que preveem menor nível de emprego diminuiu 11,3 p.p., atingindo 5,4% e a das que esperam por maior nível de emprego, reduziu-se em menor proporção 8,7 p.p., chegando a 18,5%.
Consequências
O ICI confirma o período de arrefecimento na atividade industrial, embora a queda venha perdendo ritmo. Para os próximos meses a expectativa é de recuperação, ainda que de forma lenta. ATIVIDADE ICC – ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR (FEVEREIRO/2013) – FGV
Fato
Entre os meses de janeiro e fevereiro, o ICC diminuiu 1,4% passando de 117,9 para 116,2 pontos. O índice da Situação Atual recuou 2,3%, de 131,9 para 128,9 pontos, e o Índice das Expectativas caiu 0,8%, de 110,5 para 109,6 pontos.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 1, março 2013 | 7
fe v/ 1 m 1 ar /1 ab 1 r/1 m 1 ai /1 1 ju n/ 11 ju l/1 ag 1 o/ 11 se t/1 1 ou t/1 no 1 v/ 1 de 1 z/ 11 ja n/ 1 fe 2 v/ 1 m 2 ar /1 ab 2 r/1 2 m ai /1 ju 2 n/ 12 ju l/1 ag 2 o/ 1 se 2 t/1 2 ou t/1 no 2 v/ 1 de 2 z/ 12 ja n/ 1 fe 3 v/ 13
160,0 150,0 140,0 130,0 120,0 110,0 100,0 90,0
Índice de Confiança
Índice da Situação Atual
Índice de Expectativas
FONTE: FGV.
Causa
Com referência à situação presente, a proporção de consumidores que avaliam a situação econômica atual como boa diminuiu 1,1 p.p. e a dos que a consideram ruim aumentou 2,6 p.p. No que tange à expectativa para os próximos seis meses, a proporção dos consumidores que preveem melhora recuou 0,7 p.p. e a dos que acreditam em piora cresceu 3,2 p.p.
Consequência
Apesar da baixa taxa de desocupação, a confiança do consumidor segue em queda, registrando o quinto resultado negativo consecutivo. As expectativas são de melhora nos próximos meses. ATIVIDADE SONDAGEM DE SERVIÇOS (FEVEREIRO/2013) – FGV
Fato
Na comparação interanual, em fevereiro, o Índice de Confiança de Serviços – ICS – caiu 2,7%, passando de 125,5 para 122,1 pontos. O Índice da Situação Atual – ISA – diminuiu 4,4%, passando de 108,9 para 104,1 pontos. O Índice de Expectativas – IE – reduziu 1,5%, atingindo 140,1 pontos. 160,0 140,0 120,0 100,0
fe v/ 1 m 1 ar /1 ab 1 r/1 m 1 ai /1 ju 1 n/ 11 ju l/1 ag 1 o/ 1 se 1 t/1 1 ou t/1 no 1 v/ 1 de 1 z/ 11 ja n/ 1 fe 2 v/ 1 m 2 ar /1 ab 2 r/1 m 2 ai /1 2 ju n/ 12 ju l/1 ag 2 o/ 1 se 2 t/1 2 ou t/1 no 2 v/ 1 de 2 z/ 12 ja n/ 1 fe 3 v/ 13
80,0
Índice de Confiança
Índice da Situação Atual
Índice de Expectativas
FONTE: FGV.
Causa
No ISA, destacou-se a avaliação menos favorável sobre o nível da demanda, com a parcela das empresas que a avaliam como forte diminuindo de 18,7% para 18,1%, e a das que a avaliam como fraca passando de 16,0% para 20,4%. Nas expectativas, houve queda de 2,1 p.p. no percentual das empresas que preveem crescimento da demanda, chegando a 44,7% de respostas, e aumento de 1,4 p.p., nas que esperam redução, fechando com 5,6%.
Consequência
O primeiro bimestre apresenta fatores sazonais, principalmente no primeiro mês do ano fazendo com que o desempenho do índice seja fraco. Para os próximos períodos a expectativa é de recuperação.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 1, março 2013 | 8
ATIVIDADE SONDAGEM DO COMÉRCIO (JANEIRO/2012) – FGV
Fato
O Índice de Confiança do Comércio – ICom – apresentou desaceleração quando utilizada a média móvel, com a variação interanual trimestral passando de 1,5% em dezembro para 0,0% em janeiro. O Índice da Situação Atual – ISA – avançou 2,7%, chegando a 110,1 pontos, e o Índice de Expectativas – IE – reduziu-se 2,0%, atingindo 142,1 pontos, ambos na comparação com o ano anterior. 170,0 150,0 130,0 110,0
ja n/ 1 fe 1 v/ 1 m 1 ar /1 ab 1 r/1 1 m ai /1 1 ju n/ 11 ju l/1 ag 1 o/ 11 se t/1 ou 1 t/1 no 1 v/ 1 de 1 z/ 11 ja n/ 1 fe 2 v/ 1 m 2 ar /1 ab 2 r/1 m 2 ai /1 2 ju n/ 12 ju l/1 ag 2 o/ 12 se t/1 2 ou t/1 no 2 v/ 1 de 2 z/ 12 ja n/ 13
90,0
Índice de Confiança
Índice da Situação Atual
Índice de Expectativas
FONTE: FGV
Causa
Na comparação entre a média dos trimestres, encerrado em janeiro de 2012 e janeiro de 2013, no ISA, destacou-se a avaliação mais favorável sobre o nível da demanda, com a parcela das empresas que a avaliam como forte diminuindo de 27,1% para 25,4%, e a das que a avaliam como fraca diminuindo em maior proporção de 19,9% para 15,3%. Nas expectativas, na mesma comparação anterior, o índice que mede as expectativas em relação às vendas nos três meses seguintes foi o que mais contribuiu para a piora, com 46,5% das empresas acreditando em aumento, frente a 53,0% no mesmo mês do ano passado e 8,4% prevendo redução comparativamente a 11,6% em janeiro de 2012.
Consequência
A queda no índice ocorre após quatro meses de evolução favorável, sugerindo ritmo de atividade entre moderado e forte no início do ano. ATIVIDADE LEVANTAMENTO SISTEMÁTICO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA (JANEIRO/2013) – IBGE
Fato
O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola apontou para uma produção de 183,3 milhões de toneladas em 2013, 13,1% superior à produção obtida no ano de 2012. A área a ser colhida de 53,0 milhões de hectares apresentou acréscimo de 8,4% frente à área colhida 2012. O Mato Grosso aparece como o maior produtor nacional de grãos, com 23,4% da produção nacional, seguido pelo Paraná, com 20,2% e Rio Grande do Sul, 15,0%. Os três Estados somam 58,8% do total da produção.
Causa
As produções de arroz milho e soja, que correspondem a 85,2% da área plantada e 92,2% do total da produção, tiveram as seguintes variações, 1,3%, 8,2% e 9,7%, respectivamente. O levantamento sistemático da produção agrícola registrou variação positiva para 19 dos 26 produtos pesquisados: amendoim em casca 2.ª safra, arroz em casca, aveia em grão, batatainglesa 1.ª, 2.ª e 3.ª safras, café em grão – canephora, cana-de-açúcar, cevada em grão, feijão em grão 1.ª, 2.ª e 3.ª safras, mamona em baga, mandioca, milho em grão 1.ª safra, soja em grão, sorgo em grão, trigo em grão e triticale em grão. Em sentido contrário, deverão apresentar redução na quantidade produzida: algodão herbáceo em caroço, amendoim em casca 1.ª safra, cacau em amêndoa, café em grão – arábica, cebola, laranja, e milho em grão 2.ª safra. A distribuição regional da safra ficou da seguinte forma: Centro-Oeste, 72,0 milhões de toneladas, Região Sul, 71,2 milhões de toneladas, Sudeste, 19,2 milhões de toneladas, Nordestes, 16,7 milhões de toneladas, e Norte, 4,3 milhões de toneladas.
Consequência
O prognóstico apresenta em 2013 uma produção superior a de 2012 e a expectativa é que neste ano deveremos apresentar safra agrícola recorde.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 1, março 2013 | 9
ATIVIDADE PESQUISA MENSAL DO COMÉRCIO (DEZEMBRO/2012) – IBGE
Fato
No mês de dezembro, o volume de vendas do comércio varejista diminuiu 0,5% e a receita nominal cresceu 0,2%. Nas demais comparações, sem ajustamento, as taxas para o volume de vendas foram de 5,0% sobre dezembro de 2011 e 8,4% no acumulado do ano. A receita nominal obteve taxas de 10,9% com relação a igual mês de 2011 e 12,3% no acumulado no ano. No comércio varejista ampliado, o volume de vendas apresentou as seguintes variações, 1,3% frente a novembro 2012, 5,0% no comparativo com o mesmo mês do ano anterior, e 8,0% no acumulado no ano. A receita nominal teve variações de 1,1% frente ao mês anterior, 7,7% em relação a dezembro de 2011 e 9,5% no acumulado do ano. 120
110
100
90
80
70
60
50 jan 2010
fev
mar 2006
abr
mai 2007
jun 2008
jul
ago
set
2009
out 2011
nov
dez 2012
FONTE: IBGE. Índices de volume e de receita nominal de vendas no comércio varejista por tipos de índice (2003 = 100).
Causa
Em 2012 o segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com variação de 8,4%, representou o maior impacto no resultado anual, respondendo por 44,6%, seguido por Móveis e eletrodomésticos, 12,3%, Outros artigos de uso pessoal e doméstico, 9,4%, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos 10,2%, e Combustíveis e lubrificantes, 6,8%. Considerando ainda no acumulado no ano, nas atividades do comércio varejista ampliado, Veículos, motos, partes e peças, tiveram variação 7,3% e Material de construção 7,9%.
Consequência
No comparativo com o mês anterior, a atividade comercial apresenta queda, demonstrando que o arrefecimento na atividade econômica impacta também este segmento. O crescimento frente no acumulado do ano é principalmente explicado pelo crescimento da massa salarial e expansão do crédito. Para os próximos períodos são esperadas maiores variações no volume de vendas e na receita nominal, dependendo, todavia, do ritmo da recuperação econômica mundial e nacional. INFLAÇÃO IGP-10 (FEVEREIRO/2013) – FGV
Fato
Em janeiro, o IGP-10 registrou variação de 0,29%, 0,13 p.p. abaixo da inflação de janeiro. Em doze meses, o índice acumula variação de 8,06%.
Causa
No mês de dezembro, o IPA apresentou variação inferior à do mês anterior em 0,29 p.p., apresentando variação de 0,05%. Na composição deste índice, a redução ocorreu em Matérias-Primas Brutas 1,85 p.p., atingindo negativos, 2,11%, com destaque para soja, aves e milho e os Bens Finais avançaram em 0,65 p.p., chegando 1,45%, no qual se sobressaiu o subgrupo combustíveis. Os Bens Intermediários aceleram-se em 0,16 p.p., decorrente de combustíveis e lubrificantes para a produção. Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 1, março 2013 | 10
O IPC registrou desaceleração de 0,02 p.p., atingindo 0,74%, com o maior recuo em Habitação, influenciado principalmente por tarifa de eletricidade residencial. Também foram registrados recuos em Saúde e Cuidados Pessoais, e Vestuário. O INCC teve aquecimento de 0,68 p.p., com acelerações em todos os seus componentes. 2,0% 1,59%
1,5% 1,01% 1,03%
1,0%
0,64%
0,5%
0,29%
0,0% 0,04%
fev/13
dez/12
nov/12
out/12
set/12
ago/12
jul/12
jun/12
mai/12
abr/12
mar/12
fev/12
jan/12
dez/11
nov/11
out/11
set/11
ago/11
jul/11
jun/11
mai/11
abr/11
mar/11
fev/11
-0,5%
jan/13
-0,28%
-0,22%
FONTE: FGV.
Consequência
O comportamento do índice em sentido descendente foi condicionado principalmente por tarifa de eletricidade residencial e pela queda no preço de algumas commodities como soja, aves e milho, e em sentido ascendente pelos combustíveis e alimentos. Para os próximos períodos a expectativa é de acomodação em decorrência da safra agrícola e de arrefecimento do preço dos combustíveis. INFLAÇÃO IGP-M (FEVEREIRO/2013) – FGV
Fato
O IGP-M variou 0,29%, em fevereiro, 0,05 p.p. abaixo da variação de janeiro. Em doze meses o acumulado é de 8,29% e no ano 0,63%.
Causa
Dos índices que compõem o IGP-M, o IPA, que responde por 60% na composição do índice, registrou aceleração de 0,10 p.p., com destaque para Bens Intermediário, que avançaram 0,44 p.p., decorrente principalmente da variação dos preços combustíveis e lubrificantes. Os Bens Finais recuaram 0,04 p.p. decorrente principalmente da queda nos preços dos alimentos processados, e as Matérias-Primas Brutas tiveram variação 0,17 p.p. menor, com aves, soja e milho sendo os principais responsáveis pelo desaquecimento. O IPC recuou 0,68 p.p., com o principal decréscimo em Habitação, como consequência do comportamento da tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de negativos 0,38%, para negativos 16,14%. Também apresentaram recuo em suas taxas de variação: Alimentação, Educação, Leitura e Recreação, Despesas Diversas, Vestuário, e Saúde e Cuidados Pessoais. O INCC apresentou aceleração de 0,41 p.p., com avanços em Materiais e Equipamentos, e Serviços, 0,20p.p. e em Mão de Obra, 0,61 p.p. 1,60 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00 -0,20 -0,40
1,43 1,00
1,02
0,65
0,68
fev/13
jan/13
dez/12
nov/12
out/12
set/12
ago/12
jul/12
jun/12
mai/12
abr/12
mar/12
fev/12
jan/12
dez/11
nov/11
out/11
set/11
ago/11
jul/11
jun/11
mai/11
abr/11
mar/11
fev/11
-0,03
-0,06
-0,20
IGP-M
FONTE: FGV.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 1, março 2013 | 11
Consequência
O IGP-M, a exemplo de outros índices inflacionários permanece apresentando acomodação. Como este índice é referência para o reajuste de contratos, os seus efeitos deverão impactar também a inflação futura. INFLAÇÃO IGP-DI (JANEIRO/2013) – FGV
Fato
O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou variação 0,31% em janeiro, desacelerando 0,35 p.p. ante a inflação registrada em dezembro. Em doze meses a variação foi de 8,11%.
Causa
No mês, o recuo do índice foi estimulado pelo IPA, com variação 0,00%, desacelerando 0,74 p.p. frente ao mês anterior, motivado por desaquecimento em Matérias-Primas Brutas, 3,04 p.p. com destaque para em soja, milho e aves, nos e Bens Intermediários, 0,06 p.p., com o recuo mais expressivo em materiais e componentes para a manufatura. Os Bens Finais tiveram aceleração de 0,63 p.p, sendo o principal responsável por este avanço o subgrupo alimentos in natura. O IPC acelerou 0,35 p.p., chegando a 1,01%, com as contribuições mais relevantes para a aceleração provenientes dos grupos Educação, Leitura e Recreação, Alimentação e Despesas Diversas com destaque para, cursos formais, hortaliças e legumes, e cigarros, respectivamente. O INCC cresceu 0,49 p.p., aumentos maiores tanto em Materiais, Equipamentos e Serviços, 0,44 p.p., como em Mão de Obra, 0,53 p.p. 2,0% 1,52%
1,5% 0,98% 1,0% 0,75% 0,5%
0,31%
0,0% -0,16% -0,13%
-0,31%
ja n/ 1 fe 1 v/ 11 m ar /1 ab 1 r/1 m 1 ai /1 1 ju n/ 11 ju l/1 ag 1 o/ 1 se 1 t/1 1 ou t/1 no 1 v/ 1 de 1 z/ 11 ja n/ 1 fe 2 v/ 12 m ar /1 ab 2 r/1 2 m ai /1 2 ju n/ 12 ju l/1 ag 2 o/ 12 se t/1 2 ou t/1 no 2 v/ 1 de 2 z/ 12 ja n/ 13
-0,5%
FONTE: FGV.
Consequência
Após dois avanços consecutivos, o índice voltou a ter desaceleração, condicionado principalmente por comodities como soja e milho. Para os próximos meses a expectativa é de continuidade no recuo. INFLAÇÃO IPCA (JANEIRO/2013) – IBGE
Fato
O IPCA variou 0,86% em janeiro, 0,07 p.p. acima da variação de dezembro, sendo o maior índice mensal desde abril de 2005. O índice acumulado em doze meses é de 6,15%, acima do registrado nos doze meses imediatamente anteriores, 5,84%. Em Curitiba o índice desacelerou 0,10 p.p., registrando variação de 0,68% em janeiro.
Causa
A variação registrada no mês se deve principalmente aos grupos Alimentação e Bebidas com aumento de 1,99 %, Despesas Pessoais, que apesar do recuo de 0,05 p.p. variaram 1,55% e Artigos de Residência, 1,15%. No grupo Alimentação e Bebidas, houve fortes aumentos em tomate, batata-inglesa, cebola, hortaliças e cenouras. Nas Despesas Pessoais, o item cigarros, que teve aumento no Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), subiu 10,11% sendo o principal impacto individual, responsável por 0,09 p.p. do índice. No grupo, Artigos de Residência, o aumento foi causado por consertos, eletrodomésticos, TV e som e mobiliário. Também se aceleraram frente ao mês anterior os grupos Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 1, março 2013 | 12
Saúde e Cuidados Pessoais, e Educação. Cabe ainda destacar o recuo de 0,83 p.p. em Habitação, que mesmo com aumentos no aluguel, condomínio, e mão de obra para reparos, foi influenciado pela queda de 3,91% nas contas de energia elétrica. 8,00
1,00
7,00
0,90 0,80
6,00 0,70 5,00
0,60
4,00
0,50
3,00
0,40 0,30
2,00
0,20 1,00
0,10
0,00
0,00
jan/13
dez/12
nov /12
out /12
set /12
ago/12
jul/12
jun/12
mai/12
abr/12
mar/12
fev/12
jan/12
dez/11
nov /11
out /11
set /11
ago/11
jul/11
jun/11
mai/11
abr/11
mar/11
fev/11
jan/11
IPCA acumulado em 12 meses
IPCA variação mensal
FONTE: IBGE.
Consequência
De maneira semelhante aos demais índices de inflação, o IPCA avançou em janeiro, decorrente principalmente dos grupos e Despesas Pessoais. Para os próximos meses se esperam menores variações dos preços. INFLAÇÃO IPCA-15 (FEVEREIRO/2013) – IBGE
Fato
O IPCA-15 registrou variação de 0,68% em fevereiro, apresentando redução de 0,20 p.p. frente ao mês anterior. No ano e nos últimos doze meses, os acumulados são 1,57% e 6,18%, respectivamente. Em Curitiba a variação foi de 0,45%, 0,31 p.p. abaixo do registrado no mês anterior, acumulando 1,44% no ano e 5,94% em 12 meses.
Causa
O destaque no mês foi a redução nas contas de energia elétrica, que diminuíram 13,45%, refletindo redução de 18% no valor das tarifas, assim, mesmo com aumentos em aluguel e condomínio, as despesas com habitação diminuíram 2,17%. Por outro lado, tiveram alta educação, decorrente do crescimento nos preços dos cursos regulares, alimentação e bebidas, como consequência dos preços maiores do tomate, farinha de mandioca, cebola, cenoura, hortaliças e batata-inglesa, e despesas pessoais, impactada pelo aumento nos cigarros. Consequência No mês, a redução só não foi mais intensa em decorrência do grupo Educação e pelo reajuste de mensalidades, típicos do início do ano. Todavia, os alimentos têm demorado a apresentar acomodação, podendo ensejar uma postura menos amena na condução da Política Monetária, e na definição da taxa básica de juros. INFLAÇÃO CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL (JANEIRO/2013) – IBGE – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
Fato
O Índice Nacional da Construção Civil variou 0,18% em janeiro, 0,25 p.p. abaixo da variação de dezembro. O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 855,64, em dezembro, para R$ 857,21 em janeiro sendo R$ 455,09 relativos aos materiais e R$ 402,12 à mão de obra. No Estado do Paraná, a variação mensal foi de 0,08% e em doze meses, 9,25%, chegando o custo por metro quadrado a R$ 897,80.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 1, março 2013 | 13
2 1,5 1 0,5 0 jan
fev
m ar
abr 2008
m ai 2009
jun 2010
jul
ago 2011
set 2012
out
nov
dez
2013
FONTE: IBGE e CAIXA.
Causa
Na composição do índice, a parcela dos materiais variou 0,29%, 0,07 p.p. abaixo do índice de dezembro, e a componente mão de obra, recuou 0,44 p.p., passando de 0,51% em dezembro para 0,07% em janeiro. Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 888,14 no Sudeste, R$ 877,32 no Norte, R$ 866,64 no Centro-Oeste, R$ 869,01 no Sul, e R$ 806,62 no Nordeste.
Consequência
Em fevereiro o índice não deverá apresentar aceleração mais intensa, o que só deve ocorrer em março, decorrente do reajuste salarial em alguns Estados, o que irá se repetir com intensidade maior em maio, como consequência do dissídio da categoria em São Paulo. INFLAÇÃO IPP – ÍNDICES DE PREÇO AO PRODUTOR (JANEIRO/2013) – IBGE
Fato
O IPP apresentou variação negativa de 0,04% em janeiro, ficando, portanto 0,45 p.p. inferior à variação do mês anterior, 0,41%, e 0,39 p.p. maior do que a do mesmo mês do ano anterior negativos 0,43%. No acumulado em doze meses a variação foi de 7,69%.
Causa
No mês, onze das vinte e três atividades apresentaram variações positivas, as maiores variações foram em perfumaria, sabões e produtos de limpeza, equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, produtos de metal, e alimentos. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, sobressaíram-se as variações positivas em fumo, papel e celulose, outros produtos químicos, e produtos alimentícios.
Consequência
A variação negativa dos preços ao produtor resulta do desaquecimento da atividade econômica e deverá impactar na redução dos preços ao consumidor. OPERAÇÕES DE CRÉDITO NOTA À IMPRENSA (JANEIRO/2013) – BACEN
Fato
O estoque das operações de crédito do sistema financeiro atingiu R$ 2.367 bilhões em janeiro. A relação entre o crédito total e o PIB situou-se em 53,2%, caindo 0,4 p.p. frente ao mês anterior e crescendo 4,3 p.p. na comparação com janeiro de 2012. A taxa média geral de juros das operações de crédito do sistema financeiro, computadas as operações com recursos livres e direcionados atingiu 18,5% a.a., e a taxa de inadimplência, 3,7%.
Causa
O volume total das operações de crédito em janeiro apresentou estabilidade frente ao mês anterior e expansão de 16,4% em doze meses. Os empréstimos contratados com recursos livres, que representam 58,7% do total, atingiram R$ 1.389 bilhões, caindo 0,7% no mês e aumentando 13,1% com relação a janeiro de 2012. No segmento de pessoa jurídica, houve retração de Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 1, março 2013 | 14
2,0% no mês e expansão de 16,4% no ano, totalizando R$ 691,7 bilhões. Os empréstimos realizados às pessoas físicas cresceram 0,8% no mês e 10% em doze meses, chegando a R$ 697,7 bilhões. No crédito direcionado houve avanço de 1,0% no mês e 21,5% em doze meses, chegando a R$ 977,6 bilhões. Esse desempenho resultou de acréscimos mensais respectivos de 1,9% e 0,4% nos financiamentos a pessoas físicas e jurídicas. No segmento de pessoas físicas destacaram os financiamentos imobiliários, com recursos da poupança e do FGTS, e no segmento a pessoas jurídicas os créditos do BNDES expandiram-se 0,3% no mês e 15,3% nos últimos doze meses. As taxas médias gerais de juros aumentaram 0,5 p.p. no mês, e diminuiu 5,2 p.p. nos últimos doze meses. Para pessoa física a taxa média de juros atingiu 24,6% a.a., com elevação de 0,3 p.p. no mês, e declínio de 6,2 p.p. em doze meses. Nas pessoas jurídicas, houve acréscimo de 0,6 p.p., no mês e queda de 4,5 p.p em doze meses, atingindo 13,9% a.a. A taxa de inadimplência do sistema financeiro atingiu 3,7%, registrando estabilidade no mês, e aumentando 0,1 p.p. no confronto com janeiro de 2012. A taxa de inadimplência relativa a pessoas físicas situou-se em 5,5% com reduções de 0,1 p.p. no mês e 0,4 p.p. em doze meses. Para pessoas jurídicas foi registrada estabilidade no mês e elevação de 0,1 p.p. no ano, situando-se em 2,2%.
Consequência
No mês houve estabilidade no crédito, mas ao longo do ano o indicador segue em expansão que deverá intensificar-se caso confirme-se a recuperação econômica ao longo do ano. SETOR EXTERNO NOTA À IMPRENSA (JANEIRO/2013) – BACEN
Fato
Em janeiro, o Balanço de Pagamentos registrou superávit de US$ 1,4 bilhão. As reservas internacionais diminuíram US$ 777 milhões, totalizando US$ 377,8 bilhões e a dívida externa somou US$ 317,8 bilhões, com aumento de US$ 1,1 bilhão frente ao mês anterior.
Causa
No que tange ao Balanço de Pagamentos, o saldo da conta de transações correntes foi negativo em US$ 11,4 bilhões, acumulando déficit de US$ 58,6 bilhões nos últimos doze meses, equivalente a 2,58% do PIB. A conta de serviços registrou déficit de US$ 3,7 bilhões no mês, com aumento de 9,2% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, motivado principalmente por despesas líquidas com transportes, viagens internacionais, computação e informação, e receitas líquidas de serviços financeiros. As remessas líquidas de renda para o exterior somaram US$ 3,8 bilhões, composta por: despesas líquidas totais de lucros e dividendos e despesas líquidas de juros. A conta capital e financeira registrou entrada líquida de US$ 12,2 bilhões. Destacaram-se no mês, o ingresso líquido em investimentos estrangeiros diretos e de investimentos estrangeiros em carteira, ambos com valor de US$ 3,7 bilhões. A movimentação das reservas, durante o mês de abril, foi consequência positiva da receita com a remuneração das reservas, US$ 322 milhões, e negativas nas variações por preços de paridades, US$ 1,1 bilhão. A dívida externa registrou aumento de US$ 1,1 bilhão frente ao mês anterior, sendo este valor reflexo da dívida externa de médio e longo prazo que totalizou US$ 280,4 bilhões, enquanto a dívida de curto prazo manteve-se estável em US$ 37,4 bilhões.
Consequência
O preocupante e crescente déficit em transações correntes tem sido sustentado principalmente pela entrada de investimentos diretos e em carteira, resultando ainda em superávit do balanço. POLÍTICA FISCAL NOTA À IMPRENSA (JANEIRO/2013) – BACEN
Fato
Em janeiro, o setor público não financeiro registrou superávit de R$ 30,3 bilhões, o melhor resultado mensal desde o início da série iniciada em dezembro de 2001, considerando o fluxo de doze meses o acumulado atingiu R$ 109,2 bilhões (2,46% do PIB). A dívida líquida do setor público alcançou R$ 1.563,3 bilhões (35,2% do PIB), mantendo-se estável em relação ao mês anterior e caindo 2,0 p.p. como proporção do PIB, em relação ao mesmo mês do ano anterior. O montante dos juros apropriados atingiu R$ 22,6 bilhões, no mês, e R$ 216,9 bilhões (4,88% do PIB), em doze meses. O resultado nominal registrou superávit de R$ 7,6 bilhões, e no acumulado em doze meses, o déficit atingiu R$ 107,7 bilhões, 2,42% do PIB.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 1, março 2013 | 15
Causa
Na composição do superávit primário, o superávit do Governo Central atingiu R$ 26,1 bilhões, o dos governos regionais, R$ 4,2 bilhões, e as empresas estatais tiveram déficit de R$ 49 milhões. Com relação aos juros apropriados em janeiro, R$ 22,6 bilhões, houve avanço de R$ 3,5 bilhões em relação ao total apropriado em dezembro. Com relação à Dívida Líquida do Setor Público como percentual do PIB, a estabilidade foi consequência, por um lado, do superávit primário, que contribuiu com redução da relação em 0,7 p.p. do PIB e do crescimento do PIB corrente, com 0,3 p.p. Em sentido contrário, a apropriação dos juros nominais, contribuiu para o aumento com 0,5 p.p., e a valorização cambial com 0,4 p.p.
Consequência
Apesar do relativo afrouxamento fiscal em resposta ao desaquecimento da atividade econômica, os resultados fiscais são positivos, principalmente, decorrente da queda dos juros ocorrida ao longo de 2012. Para os próximos períodos, as expectativas não são de resultados muito expressivos.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 1, março 2013 | 16