v.6, n.º 05, julho de 2013

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EDITORIAL A Vitrine da Conjuntura, publicação mensal do curso de Ciências Econômicas da FAE Centro Universitário, lança o número de julho 2013, formado pelas partes fixas – o Panorama Econômico e os Indicadores – e por dois artigos que debatem a dinâmica econômica e social brasileira e regional. Na primeira reflexão, são levantados alguns pontos relevantes das motivações econômicas subjacentes aos protestos sociais que ocuparam e marcaram o território do País em junho de 2013. Na sequência, são sublinhadas as reformas institucionais como elementos fundamentais para a superação da atmosfera de confronto político, em um ambiente de defesa intransigente da democracia brasileira. No segundo texto, há a descrição avaliativa dos elementos determinantes da tendência dos principais indicadores econômicos do Paraná, neste início de 2013, especialmente do produto interno bruto (PIB) e das estatísticas industriais, além do aceno das perspectivas de curto prazo, tendo como referências o conturbado cenário nacional e a ainda enfraquecida demanda externa. O periódico permanece à espera de contribuições críticas de docentes e discentes da FAE, professores de outras entidades de educação superior, representantes do setor empresarial e demais agentes sociais do Brasil e do Paraná, a respeito de temas vinculados ao panorama de negócios e ao funcionamento das engrenagens sociais do mundo, da nação e do Estado. Excelente Leitura. Gilmar Mendes Lourenço Editor.

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EQUIPE TÉCNICA

Carlos Ilton Cleto Economista, doutor em Engenharia da Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina e Professor da FAE.

Gilmar Mendes Lourenço Economista, mestre em Gestão de Negócios pela Universidade Federal de Santa Catarina, professor da FAE, colunista do Jornal do Estado, eleito “O Economista Paranaense Acadêmico do Ano de 2011”, pelo Corecon/PR, e vencedor do “Prêmio Imprensa”, em novembro de 2011, e do “Prêmio Imprensa – Especial Brasília 52 anos", em abril de 2012, oferecidos pela Quality TV & Jornais.

Heloísa de Puppi e Silva Economista, doutoranda em Tecnologia e Desenvolvimento pela Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR) e Mestre em Organizações e Desenvolvimento pela FAE, professora da FAE.

Joanice de Moura Andrade Revisão Textual

Licenciada em Letras-Português e Respectivas Literaturas pela Faculdade Estadual de Filosofia Ciências e Letras de Paranaguá (Fafipar), professora do Colégio Bom Jesus Centro.

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O BRAÇO ECONÔMICO DOS PROTESTOS DE JUNHO DE 2013 Gilmar Mendes Lourenço

A onda de protestos que dominou as ruas do País, no mês de junho de 2013, retratou o acentuado descompasso entre o comportamento extremamente conservador da aliança hegemônica de poder e o perfil bastante diversificado das demandas e reivindicações manifestadas pelos agentes sociais, engrossados por contingentes da classe média, costumeiramente refratários às condutas emanadas de governantes identificados com o populismo. O pacto firmado entre executivo, legislativo e instâncias políticas da federação brasileira, mantido por pouco mais de dez anos e amparado na diminuição da pobreza e da desigualdade, ainda restrita ao atendimento do consumo reprimido de bens essenciais, desprezou os novos e complexos requerimentos da população, particularmente centrados – mesmo que de modo difuso e com o disfarce na suspensão dos reajustes das tarifas de ônibus – na multiplicação da eficiência dos gastos e dos serviços públicos. Mais que isso, enquanto o modelo institucional vigente utilizava alguns expedientes de inclusão social, como o programa bolsa família e a valorização do salário mínimo, que beneficiavam a base da pirâmide, a operação política se tornava refém da agenda definida pelos interesses daqueles segmentos, externos ou internos, com maior margem de barganha ou força de negociação. O braço econômico desses acontecimentos pode ser expresso pelo praticamente consenso, nos meios especializados, acerca das pronunciadas marcas de improvisação e voluntarismo carregadas pelas diretrizes e programas do governo da presidente Dilma Rousseff, resumidas na perigosa combinação entre relaxamento das metas fiscais e tolerância com o recrudescimento da inflação, desde meados de 2012, e com o retorno dos déficits nas contas externas. Mais precisamente, percebeu-se visível piora no déficit em conta corrente, no gerenciamento da dívida pública e na trajetória de preços, estourando o teto de 6,5% da elástica margem da meta de inflação (cujo centro é de 4,5%), estipulada para 2013, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), para o índice de preços ao consumidor amplo (IPCA). O desnível com o exterior atingiu US$ 73 bilhões, ou 3,2% do produto interno bruto (PIB), em doze meses até maio de 2013, o maior patamar desde julho de 2002 – não coberto pelo ingresso de investimentos estrangeiros diretos (IEDs), que ficou em 2,8% do PIB, ou US$ 64,2 bilhões –, em consequência da fragilização da balança comercial e da ampliação das remessas de lucros pelas subsidiárias das corporações multinacionais atuantes no Brasil. Dentre os escorregões técnicos na área fiscal, ressalta as recentes operações de capitalização do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Valec, perfazendo R$ 30 bilhões, e a introdução das desnecessárias manobras contábeis (descontos de investimentos e desonerações e inclusão de receitas eventuais, como concessões e bônus de assinatura dos leilões do pré-sal) para justificar um saldo fiscal primário menor, em nome das eternas ações anticíclicas – deflagradas com o surgimento da instabilidade do subprime, em 2008, nos Estados Unidos (EUA) –, quase sempre pouco conectadas com os sinais da conjuntura. Sem contar a aplicação de incentivos tributários e creditícios, de reduzida eficácia, ao consumo já aquecido, em detrimento do investimento, engordados com os R$ 18,0 bilhões do Programa Minha Casa Melhor, uma variante do Minha Casa Minha Vida, destinado a financiar, a juros subsidiados, gastos correntes com a aquisição de eletrodomésticos fabricados provavelmente no Sudeste da Ásia, ou especificamente na China, onde as empresas desfrutam de vantagens comparativas em custo do fator trabalho, tributação, infraestrutura e logística. Na prática, parte da demanda interna brasileira passou a ser atendida por oferta importada, alijando várias linhas de produção endógenas da possibilidade de competição nos mercados globalizados, e apreciável fração das desonerações, notadamente da folha de salários, serviu somente para a recomposição das margens de rentabilidade dos segmentos empresariais alvos das benesses.

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Há também as pressões de dispêndios emanadas da variação dos salários reais acima da produtividade, na maioria dos ramos industriais, e as deficientes incursões intervencionistas oficiais em segmentos estratégicos para a elevação da taxa de investimento, principalmente quanto à regulação da transferência, à iniciativa privada, dos empreendimentos voltados à ampliação ou melhoria da eficiência da infraestrutura. De acordo com o índice de desempenho de transporte, mensurado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), como resultado da combinação de 18 indicadores, que abrangem cinco modais (rodoviário, ferroviário, aeroportuário, portuário e hidroviário), o Brasil somaria 33 pontos, supondo que as referências competitivas no mundo estariam em 100 pontos. As concessões que foram anunciadas em agosto de 2012 encontram-se empacadas, em razão dos embaraços criados pelas instâncias governamentais no engessamento das taxas de retorno dos projetos, consideradas pouco atrativas pelos potenciais interessados, notadamente com o regresso do ambiente de elevação dos juros de curto prazo. Não bastasse isso, percebe-se expressivo atraso no cronograma físico e majoração dos orçamentos das obras para a Copa do Mundo de futebol de 2014, aprofundando a incapacidade de o evento vir a favorecer, de maneira perene, as cidades-sede. O desgaste da credibilidade da orientação macroeconômica é evidenciado pela ameaça de rebaixamento da classificação da nota de crédito dos títulos brasileiros – e de onze instituições financeiras, dentre as quais figuram os maiores bancos privados do País, como Unibanco, Bradesco, Santander e HSBC, além do Banco do Brasil – pela agência de rating Standard & POOr´s, que, por sinal, conferiu a comenda de investment grade à nação em 30 de abril de 2008. De fato, o episódio de precarização da estabilização econômica brasileira possui duas raízes. A primeira influência reside no campo externo, tendo como motivador principal a aposta de ocorrência, provavelmente entre o terceiro trimestre de 2013 e o final do primeiro semestre de 2014, de uma reversão do relaxamento monetário – implementado pelo Federal Reserve Bank (Fed, banco central dos EUA) desde a eclosão da turbulência de 2008 –, em face dos sinais de recuperação do crescimento da economia norte- americana, acompanhados de redução do desemprego. Tal elemento vem ensejando apreciação do dólar e rearranjos nas cotações dos bônus financeiros, em escala global, e retiradas de expressivas parcelas dos haveres alocados nos portfólios das nações emergentes – e respectiva hospedagem nos ativos da maior economia do planeta –, especialmente México, África do Sul, Turquia e Brasil, que foram favorecidos, nos tempos recentes, pela inundação de haveres especulativos. Por certo, tal rearrumação deve provocar depreciação das moedas e subida dos juros de longo prazo, como ingrediente de contenção dos surtos de evasão de divisas estrangeiras. A segunda origem da debilidade repousa no front doméstico, representada pela própria anemia da economia do País, diagnosticada pelas sucessivas rodadas das várias estatísticas conjunturais, correntes e antecedentes, apuradas por órgãos públicos e organizações privadas. As mais contundentes dão conta de queda do nível de emprego no setor industrial por 19 meses consecutivos, quando confrontado com o mesmo mês do ano anterior, até abril do corrente exercício, declínio da demanda de empréstimos pelo quinto mês seguido em maio de 2013, e fraco desempenho do PIB do primeiro trimestre do ano. O PIB exibiu variação de apenas 0,6% frente aos últimos três meses de 2012, refletindo a estagnação dos gastos do governo, apesar do apetite gerado pela antecipação do calendário eleitoral de 2014, e do consumo das famílias, com a ascensão do endividamento e da inadimplência, o esfriamento do mercado de trabalho – sendo constatada a menor geração líquida de vagas formais da história no mês de maio de 2013 – e a corrosão da renda líquida disponível pela espiral inflacionária. Os preços dos alimentos e dos serviços subiram 14,1% e 8,5%, respectivamente, em doze meses, e os consumidores estão destinando mais de 1/5 dos rendimentos mensais para o pagamento de juros e amortizações de dívidas. Houve ainda o recuo das exportações, associado à retração da demanda dos principais parceiros comerciais do Brasil. A salvação da lavoura foi o acréscimo de 9,7% registrado pela atividade agropecuária, com a previsão da colheita recorde de grãos, devendo ultrapassar 184 milhões de toneladas, e de 4,6% no investimento, concentrado na

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comercialização de implementos agrícolas (colheitadeiras, retroescavadeiras, tratores de roda e cultivadores motorizados) e caminhões, esta última recheada de incentivos creditícios aos novos modelos ajustados às imposições de natureza ambiental. Nessa ordem de ideias, parece pouco provável a reversão dos movimentos positivos na demanda por moeda estrangeira, com a adoção de providências como a eliminação do imposto sobre operações financeiras (IOF) incidentes sobre os capitais estrangeiros destinados à renda fixa, que havia sido instituído em 2010, quando a inundação das praças brasileiras, por crédito a juros reduzidos da economia internacional, representava uma ameaça à estabilidade do real. Para complicar, afloram as contradições entre as posturas do Ministério da Fazenda e da autoridade monetária, o Banco Central (BC), com o primeiro defendendo maior flutuação da moeda e o segundo promovendo constantes intervenções no mercado cambial, no afã de segurar a marcha de apreciação do dólar no País. Por tudo isso, a restauração da confiança nos fundamentos do arranjo econômico brasileiro não pode se prender (ou depender) às receitas ortodoxas, limitadas à majoração dos juros e, por extensão, à intensificação da desaceleração do ciclo de negócios, como vem fazendo o BC. A fixação de um novo arcabouço de ajustamento impõe o enfrentamento corajoso dos desequilíbrios nas contas públicas e nas transações correntes do País, ao lado da recomposição da capacidade de inversão do Estado e de seu poder de coordenação e indução dos projetos privados. O cumprimento dessa tarefa, por seu turno, exigirá providências que venham a interferir, ao mesmo tempo, nas variáveis de estabilização e de crescimento, sobretudo aquelas ligadas aos requisitos de competitividade sistêmica, como a impulsão das inversões em infraestrutura física e em ciência e tecnologia, para minimizar custos e maximizar a eficiência na órbita microeconômica, multiplicando as economias externas às plantas produtivas. A viabilização dessa pauta pressupõe o deslanche de um conjunto de ações englobando o resgate da capacidade operacional e financeira do setor público – considerando que 93,0% das despesas não financeiras da União reúnem os quesitos mandatórios (INSS, ações sociais, saúde e educação) e as rubricas de pessoal e administração –; a agilização do processo de transferência de responsabilidade de blocos de investimentos ao setor privado, com a despolitização das agências reguladoras e a recuperação da Petrobras, companhia campeã de investimentos no País; a adequação do sistema previdenciário à nova dinâmica demográfica; a ampla reforma tributária, começando pelo ICMS e eliminando as diminuições seletivas e mal planejadas de tributos, dentre outros aprimoramentos. Em outros termos, trata-se de um contemporâneo ciclo de revisão, atualização e ampliação da abrangência das transformações institucionais, plantadas na Constituição de 1988, encaminhadas de modo deslegitimado na administração Collor, organizadas no governo Fernando Henrique Cardoso, apropriadas como um “cavalo encilhado”, na gestão Lula, e interrompidas ou abandonadas no começo do atual mandato presidencial. Nessa perspectiva, a captura da prioridade à reforma política, pelos radares dos poderes da República, já constitui enorme avanço na tentativa de interpretação das mensagens transmitidas pelas vozes que ecoaram nas ruas, sintetizadas na vontade de formação de elos efetivamente democráticos entre as aspirações dos cidadãos e as correspondentes atitudes políticas de seus representantes. Ou seja, a despeito da retórica do ministro Mantega acerca da execução de uma nova matriz econômica que estaria acrescentando componentes desenvolvimentistas, representados por juros menores, câmbio mais depreciado e desonerações dirigidas, ao regime de metas de inflação, câmbio flutuante e superávit primário, a sociedade brasileira continua à espera de uma política econômica. Até para poder discuti-la.

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A ECONOMIA DO PARANÁ NO COMEÇO DE 2013 Gilmar Mendes Lourenço

Cálculos realizados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) apontam expansão de 2,8% do produto interno bruto (PIB) paranaense no primeiro trimestre de 2013, em comparação com o mesmo período de 2012, contra incremento de 1,9% para o País, segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A modesta performance nacional foi puxada pela agropecuária (17,0%), sendo que a indústria caiu -1,4% e os serviços cresceram 1,9%. Pela ótica da utilização final, houve acréscimo de 7,4% nas importações, favorecidas pelo câmbio apreciado, 3,0% nos investimentos, 2,1% no consumo das famílias e 1,6% nos gastos do governo, além de queda de -5,7% nas exportações, por conta da compressão do dinamismo das principais atividades e produtos do País em um mercado global em franca retração, na Europa, estagnação, nos Estados Unidos e Japão, e desaceleração, na China. Na verdade, as apurações demonstram que a operação do aparelho econômico brasileiro vem sendo prejudicada pela combinação entre substancial retração da competitividade da indústria – causada pela mudança de patamar da matriz de custos, puxada por juros, tributos, salários e burocracia, exceto para aqueles ramos detentores de vantagens comparativas, especialmente os fabricantes de commodities – e aceleração da inflação, que deprime a capacidade de consumo dos segmentos sociais que garantiram o giro da roda na última década, particularmente àqueles integrantes da nova classe média. Mais precisamente, a decolagem econômica vem esbarrando nos desequilíbrios externos e na debilidade das finanças públicas e nos focos inflacionários domésticos, provocados pelos sucessivos pacotes de benesses oficiais, improvisados pelas autoridades, para alguns setores. Não por acaso, o Brasil declinou da 38ª para 51ª posição no ranking de competitividade, construído com base em 60 países pelo IMD da Suíça. Ademais, de acordo com acompanhamento do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, o brasileiro trabalhará 150 dias em 2013 apenas para pagar tributos (106 dias em 1995), versus 142 dias do francês, 102 dias do norte-americano e 90 dias do chileno. Nem mesmo a reação do investimento pode ser tomada como uma tendência, dada a flagrante concentração no boom de vendas de caminhões, em resposta às extraordinárias condições de preços e crédito domésticas e internacionais. Tanto que a taxa de formação bruta de capital fixo atingiu 18,4% do PIB no primeiro trimestre, versus 18,7% do PIB nos primeiros três meses de 2012, debilitada pela letargia dos projetos em infraestrutura. O desempenho superior à média nacional, apresentado pela economia do Estado, esteve ancorado basicamente na impulsão da renda do agronegócio e na vitalidade do mercado de trabalho regional. A combinação entre preços internacionais ainda favoráveis dos alimentos e forte elevação da produção de grãos produziu efeitos multiplicadores dinâmicos nas cadeias produtivas direta e indiretamente atreladas ao setor rural. O Estado colheu uma safra recorde de verão em 2013, que suplantou 23 milhões de toneladas, representando acréscimo de 30% frente ao ano anterior, sendo as variações mais expressivas identificadas nas lavouras de soja (45%) e milho (8%). Se agregadas as safras de verão, outono/inverno e inverno, a colheita deve superar 38 milhões de toneladas, com acréscimo de 23% frente ao ano anterior. De acordo com inferências do Departamento do Agronegócio (Deagro), da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), as cotações médias dos principais produtos do agronegócio (soja, milho, trigo, algodão, açúcar, café, cacau e boi gordo) situavam-se, em maio de 2013, apenas 0,3% abaixo dos recordes de 2011-2012 e 38,0% acima da média histórica. Enquanto os preços da soja estão iguais à média dos dois Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 5, julho 2013 | 1


últimos anos e 34,0% superiores ao padrão histórico, os do milho situam-se -5,6% abaixo da média 20112012 e superam em 49,0% as cotações históricas. Na indústria, três segmentos operaram em linha com a vitalidade da agropecuária. Foram eles química, máquinas e equipamentos e alimentos, que exibiram altas de 13,9%, 8,9% e 3,5%, respectivamente, no primeiro quadrimestre de 2013. Ainda assim, a produção industrial do Paraná acusou queda de -1,6% no período, contra -1,6% para o Brasil, o que pode ser imputado, em grande medida, à base de comparação bastante elevada em 2012 – particularmente para a indústria gráfica, com recuo superior a -30% – quando o setor manufatureiro regional estava ainda bastante aquecido. Acrescente-se a influência do encurtamento da demanda externa – maximizada com a crise na Eurozona, cujo PIB encolheu por seis trimestres seguidos e -1,3% entre 2008 e 2012, e a taxa de desemprego chegou a 12,2% da População Economicamente Ativa (PEA) em abril de 2013 –, da perda de competitividade das exportações brasileiras e dos ganhos concorrenciais das importações, em função do real valorizado e da exaustão da política de incentivo ao consumo via desoneração tributária adotada pelo governo federal. Esse fenômeno foi bastante perceptível e localizado na fabricação de e bebidas (-7,9%), celulose e papel (5,3%), produtos metal (-5,3%) e borracha e plástico (-2,6%). Já para o comércio, a ascensão do agronegócio explica o salto nas vendas de veículos (16,8%) e combustíveis (10,3%), entre janeiro e abril de 2013. Frise-se aqui que o volume comercializado pelo varejo no Estado registrou ampliação de 8,6%, versus 5,1% para a média nacional, puxado por ramos ligados à geração de emprego e renda, como produtos farmacêuticos e de perfumaria (11,0%) e artigos de utilização doméstica (9,3%), do qual fazem parte alguns bens considerados supérfluos. No entanto, a estagnação do patamar de faturamento de tecidos, vestuário e calçados (+0,5%), as contrações apuradas em equipamentos de escritório e informática (-8,3%), móveis e eletrodomésticos (6,3%) e livros, jornais e revistas (-3,3%), constituem sinais de exaustão da capacidade de endividamento das famílias e de diminuição do poder aquisitivo dos salários, provocada pela recente aceleração da inflação. A propósito do vigor do mercado de trabalho, a Pesquisa Mensal de Emprego e Salário (PIMES), do IBGE, revela que o contingente ocupado na indústria subiu 1,4% no Paraná, versus queda de -0,9% para a nação, entre janeiro e abril de 2013. Mais que isso, o Estado liderou o panorama brasileiro, no qual apenas Santa Catarina (0,7%), Região Norte e Centro-Oeste (0,3%) e Minas Gerais (0,1%) observaram resultados positivos. Para coroar, a abertura de vagas fabris vem crescendo por 19 meses seguidos no Paraná, enquanto no País recua por 19 meses consecutivos. Em idêntico sentido, levantamentos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho em Emprego (MTE), apontam que o Estado foi responsável por 11,5% dos empregos líquidos, com carteira assinada, gerados no Brasil, entre janeiro e maio de 2013. Tal desempenho colocou o Paraná em terceiro lugar no ranking nacional, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais, sendo que 72,8% das vagas abertas ocorreram no interior do Estado. As estatísticas do Caged também mostram que o Paraná produziu 14,5% dos postos formais da indústria de transformação (mais nobres, com maior remuneração) brasileira, no mesmo intervalo. Nesse caso, o Estado figurou no quinto posto no Brasil, atrás de São Paulo (47,0%), Rio Grande do Sul (21,9%), Santa Catarina (18,0%) e Minas Gerais (15,1%). Ademais 85,3% dos empregos industriais foram proporcionados fora da Região Metropolitana de Curitiba (RMC), corroborando a tendência de disseminação geográfica da expansão do mercado de trabalho industrial vivida pelo Paraná. Não obstante a permanência da crise externa e as incongruências da orientação macroeconômica do governo federal, o prosseguimento do quadro de consistente recuperação dos níveis de produção e de rentabilidade financeira do agronegócio; a maturação da carteira de mais de R$ 21,0 bilhões de empreendimentos industriais do Programa Paraná Competitivo; e a aceleração das obras de restauração e ampliação da competitividade da infraestrutura, por parte do governo estadual, devem conferir redobrado vigor à economia paranaense no restante de 2013. Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 5, julho 2013 | 2


INDICADORES

EXPECTATIVA MÉDIA ANUAL DO MERCADO PARA A ECONOMIA BRASILEIRA: PIB, JUROS, CÂMBIO E INFLAÇÃO - 2013-2017 TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB

TAXA DE JUROS SELIC

TAXA DE CÂMBIO R$/US$

TAXA DE INFLAÇÃO IPCA

2013

2,39

8,21

2,11

5,89

2014

2,96

9,16

2,18

5,84

2015

2,97

9,24

2,21

5,37

2016

3,22

9,14

2,26

5,17

2017

3,38

8,66

2,32

5,13

ANO

FONTE: Banco Central do Brasil, GERIN. Com base nas expectativas de 28/06/2013.

INDICADORES CONJUNTURAIS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA, SEGUNDO REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO –ABR/2013 FOLHA DE PAGAMENTO REAL

PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO GRANDES REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS

Últimos Acumulado

Acumulado

98,66

102,55

102,04

103,58

100,07

98,75

98,21

100,27

99,67

104,41

104,55

106,09

100,67

99,16

98,89

96,03

95,44

96,33

100,19

99,35

102,75

96,68

95,51

95,92

Ceará

99,03

99,16

98,30

102,43

102,82

106,20

99,71

99,29

98,20

Pernambuco

92,66

91,39

93,97

95,13

96,26

100,16

96,32

91,89

93,46

Bahia

94,72

95,28

96,59

101,55

99,21

102,31

95,98

95,01

95,19

Região Sudeste

99,85

99,52

98,75

102,28

102,08

102,97

100,89

99,42

98,52

Minas Gerais

99,97

100,13

100,33

101,57

101,91

103,93

100,70

99,83

100,24

Espírito Santo

95,48

96,08

97,78

98,82

99,90

101,95

94,01

95,71

96,64

Rio de Janeiro

99,21

99,70

99,29

96,73

104,21

104,47

100,65

100,09

99,03

100,11

99,47

98,23

103,59

101,84

102,52

101,32

99,36

98,01

Região Sul

100,05

99,73

99,29

103,70

102,26

104,92

99,80

98,90

98,49

Paraná

100,49

101,40

101,39

104,62

102,52

106,59

100,34

100,90

100,65

Santa Catarina

101,43

100,66

99,65

102,81

101,86

104,68

101,38

99,79

99,12

Rio Grande do Sul 98,45 97,40 97,09 103,57 102,35 FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria. Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (www.ibge.gov.br)

103,58

97,93

96,33

96,04

Região Nordeste

São Paulo

99,55

99,12

101,14

12 meses

12 meses

Últimos Mensal

Região Norte e Centro-Oeste

Acumulado

Últimos Mensal

Brasil

Mensal

NÚMERO DE HORAS PAGAS

12 meses

NOTAS: Número índice base = 100 Índice Mensal: compara os dados do mês de referência do índice com os de igual mês do ano anterior;

Índice Acumulado 12 Meses: compara os dados acumulados nos últimos 12 meses de referência do índice, com os dos 12 meses imediatamente anteriores.

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INDICADORES

EVOLUÇÃO DIÁRIA DO ÍNDICE BOVESPA (IBOVESPA) – JUN/2012– MAI/2013 DIA

JAN/13

1 2 3 4

9 10 11

ABR/13

60.351,16

56.883,99

55.902,18

16 17 18

23 24

55.780,32

57.255,22

56.076,82

56.233,90

58.458,00

59.444,97

55.950,73

55.050,60

52.481,44

56.379,06

56.863,91

58.571,59

58.951,07

57.940,14

55.429,88

54.156,04

55.394,05

61.932,54

58.372,46

58.846,81

56.274,66

61.127,84

58.497,83

58.432,75

61.578,58

55.912,04

55.447,56

61.678,31

56.186,56

55.107,80

61.497,43

31 Mínimo Máximo

58.321,24

57.725,66 54.429,85

53.705,82

59.458,59

57.656,42

58.517,35

58.487,32

57.524,45

58.797,13

58.939,46

57.357,71

59.280,93

58.404,10

58.456,28

59.248,23

59.161,72

59.623,34

58.544,79

55.400,91

54.001,45

53.569,14

59.422,55

58.208,61

54.962,65

55.049,03

53.420,87

59.921,80

57.064,31

59.474,18

54.330,51

59.122,74

61.958,12

57.486,07

59.316,75

62.105,47

56.279,36

59.604,92

54.447,77

55.650,51

62.080,79

58.077,31

57.281,02

54.666,82

55.351,67

58.082,92

61.727,61

57.903,30

56.869,28

52.949,93

54.936,41

56.104,69

58.189,28

59.601,71

61.787,35

53.990,83

54.772,62

53.401,80

59.445,79

59.743,87

62.194,06

52.881,96

55.164,27

53.909,47

59.082,37

60.087,29

59.566,52 60.460,73

56.972,96

53.165,91

56.195,21

54.583,13

61.804,33

59.733,90

57.314,40

56.361,24

53.928,92

57.195,49

55.346,65

61.651,83

58.922,04

56.177,60

56.030,03

55.700,77

57.166,55

54.194,79

61.899,71

56.154,68

55.576,67

56.265,32

61.692,29

56.697,06

55.243,40

54.297,73

56.429,27

61.966,26

54.884,75

56.349,91

61.169,83

54.984,23

56.406,21

61.687,97

55.505,17

58.917,73

61.320,07

55.439,50

59.380,76

58.700,30

56.436,97

53.033,96

58.511,55

57.690,24

57.574,03

52.638,63

58.425,76

56.242,12

61.909,99

57.160,74

54.963,32

53.805,38

52.607,54

60.501,10

57.836,78

56.948,87

55.671,39

54.252,04

53.836,57

54.002,72

60.478,05

57.276,81

57.273,88

56.034,29

56.395,94

53.108,93

56.553,12

57.424,29

56.352,09

56.036,26 54.634,69

59.336,70

55.910,37

61.007,03

56.737,10

60.959,79

58.111,46

60.239,79

56.248,09

60.415,95

52.652,25

58.406,40

59.175,86

56.539,40

60.952,08

54.354,63

57.369,19

57.176,58

57.852,53

57.240,92

57.256,43

57.683,76

57.474,57

56.097,05

57.061,45

57.068,18

53.506,08

59.761,49

60.998,34 61.276,12

54.873,12

54.887,25

56.450,86

59.283,09

56.617,56

60.406,33

55.402,33

61.805,98

57.613,90

60.027,07

57.678,62

59.317,15

57.385,90

61.956,14

58.209,76

58.950,98

58.405,74

27

30

57.563,23

53.416,75

55.804,80

58.382,68

58.202,35

54.648,15

55.092,31

DEZ/12

58.627,33

56.499,17

58.344,61

NOV/12

57.281,45

59.575,66

26

29

59.222,08

55.488,08

25

28

OUT/12 9.570,80

55.562,74

62.523,06

SET/12

56.291,93

63.312,46

20

22

53.402,90

AGO/12

55.520,40

19

21

JUL/12

54.692,79

13

15

JUN/12

55.321,93

12

14

MAI/13

54.889,10

6

8

MAR/13

62.550,10

5

7

FEV/13

59.336,70

56.154,68

54.873,12

52.881,96

53.506,08

52.481,44

52.607,54

55.520,40

56.233,90

57.068,18

55.402,33

57.563,23

63.312,46

60.351,16

58.846,81

56.186,56

56.429,27

57.195,49

57.240,92

59.445,79

62.105,47

60.087,29

59.458,59

61.276,12

FONTE: Bovespa NOTA: Índice Ibovespa é o valor atual, em moeda corrente, de uma carteira teórica de ações constituída em 2/1/1968 (valor-base: 100 pontos), a partir de uma aplicação hipotética. Supõe-se não ter sido efetuado nenhum investimento adicional desde então, considerando-se somente os ajustes efetuados em decorrência da distribuição de proventos pelas empresas emissoras (tais como reinversão de dividendos recebidos e do valor apurado com a venda de direitos de subscrição, e manutenção em carteira das ações recebidas em bonificação). Dessa forma, o índice reflete não apenas as variações dos preços das ações, mas também o impacto da distribuição dos proventos, sendo considerado um indicador que avalia o retorno total de suas ações componentes (IBOVESPA).

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INDICADORES

INDICADORES CONJUNTURAIS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA, SEGUNDO TIPO DE INDÚSTRIA – PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO – ABR/2013 INDÚSTRIA

MENSAL

ACUMULADO

ÚLTIMOS 12 MESES

Indústria Geral 99,55 99,12 Indústrias Extrativas 101,70 102,16 Indústria de Transformação 99,49 99,03 Alimentos e Bebidas 102,81 101,85 Fumo 107,17 105,86 Têxtil 97,42 95,44 Vestuário 97,02 94,46 Calçados e Couro 93,60 94,75 Madeira 94,50 94,65 Papel e Gráfica 99,26 98,55 Coque, Refino de Petróleo, Comb. Nucleares e Álcool 101,69 98,05 Produtos Químicos 100,74 100,45 Borracha e Plástico 102,71 102,64 Minerais Não-Metálicos 97,93 98,97 Metalurgia Básica 99,46 99,67 Produtos de Metal - exclusive máquinas e equipamentos 101,74 100,90 Máquinas e Equips - excl. elétr., eletrôn., de precisão e de comun. 97,66 98,71 Máquinas e Aparelhos Elétr., Eletrôn. de Precisão e de Comunicações 98,58 99,67 Fabricação de Meios de Transporte 99,67 98,88 Fabricação de Outros Produtos da Indústria de Transformação 95,73 95,80 FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria. Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (www.ibge.gov.br) : Número índice base = 100 Índice Mensal: compara os dados do mês de referência do índice com os de igual mês do ano anterior; Índice Acumulado: compara os dados acumulados no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com os de igual período do ano anterior; Índice Acumulado 12 Meses: compara os dados acumulados nos últimos 12 meses de referência do índice, com os dos 12 meses imediatamente anteriores. BRASIL - DESEMBOLSOS DO SISTEMA BNDES, SEGUNDO OS GÊNEROS INDUSTRIAIS - 2008-2012

98,66 102,99 98,54 103,09 97,87 94,26 91,52 94,33 93,37 97,29 97,53 100,81 100,60 99,95 97,31 99,00 99,82 98,56 97,77 95,97

(Em US$ milhões) VAR. (%)

GÊNERO INDUSTRIAL

2008

2009

2010

2011

2012

(JAN/MAR) 2013/2012

Indústria de Transformação Produtos Alimentícios Bebidas Produtos do Fumo Produtos Têxtil Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios Couros, Calçados e Artefatos Produtos de Madeira Celulose, Papel e Produtos de Papel Impressão, Reprodução de Gravações Refino Petróleo, Coque e Biocombustíves Produtos Químicos Produtos Farmaquímicos e Farmacêuticos Produtos de Borracha e Material Plástico Produtos Minerais Não-Metálicos Metalúrgica Produtos de Metal, exceto Máquinas e Equipamentos Equipamentos de Informática, Produtos de Eletrônica e Ópticos Máq. Aparelhos e Mat. Elétricos Máquinas e Equipamentos Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias Outros Equipamentos de Transporte, exceto Veículos Automotores Móveis Produtos Diversos Manutenção, Reparação e Instalação de Máquinas e Equipamentos FONTE: BNDES

19.017 5.151 283 0 541 221 380 271 477 28 1.638 1.164 165 489 321 1.701 271 419 488 912 2.491 1.391 163 36 15

31.615 4.314 396 0 204 143 137 186 1.675 35 12.157 1.170 114 545 660 2.318 436 220 637 1.417 3.166 1.502 109 57 14

44.419 6.967 677 3 890 335 412 302 925 63 16.736 2.187 759 1.065 945 2.183 635 537 659 1.846 3.284 2.527 260 182 37

23.842 3.135 912 7 931 596 374 312 853 76 2.657 1.438 133 906 1.156 1.491 727 177 835 1.647 2.799 2.072 391 173 44

23.056 2.381 711 3 623 746 417 387 2.157 91 3.114 1.009 125 1.124 1.110 1.270 672 478 614 1.714 2.317 1.196 518 197 82

89,4 54,2 -38,0 80,0 -13,2 79,4 0,2 37,0 4,4 327,5 -13,7 61,0 82,2 76,8 22,8 79,5 98,2 224,0 165,3 340,8 5,6 43,3 25,9 99,0

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INDICADORES NÍVEL MÉDIO DE UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA POR GÊNEROS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA Nível Médio de Utilização da Cap. Instalada (%) * 2012 DISCRIMINAÇÃO Média Média Média 2010 2011 2012 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Indústria de 84,8 84,1 83,9 82,1 82,9 83,0 83,5 83,7 83,6 83,6 84,4 84,9 85,4 85,2 Transformação Minerais Não89,2 88,4 87,7 86,4 87,6 86,9 87,9 88,5 87,2 87,6 86,6 87,7 88,3 88,4 Metálicos

Dez

Jan

Fev

2013 Mar

Abr

84,8

82,8

83,3

83,3

83,8

88,9

88,7

88,6

88,9

88,0

Metalúrgica

87,9

85,7

85,1

82,4

84,1

83,9

84,4

85,3

84,7

84,3

86,7

86,5

87,1

86,0

85,9

84,5

86,5

84,9

85,5

Mecânica

83,4

85,0

82,8

82,4

83,2

85,9

83,6

83,6

83,2

83,1

81,6

81,4

82,7

82,1

81,0

81,5

82,7

85,0

83,9

81,5

83,3

83,9

82,5

83,0

82,6

83,6

84,4

83,9

83,9

85,7

84,9

84,9

83,5

83,4

82,7

84,2

84,7

85,7

89,0

87,8

86,4

83,5

84,6

85,5

86,0

85,7

85,0

84,2

89,0

89,2

88,4

88,3

87,8

86,1

86,0

87,0

87,3

...

75,5

77,4

74,6

76,9

80,1

76,5

77,3

77,7

74,7

72,9

78,2

78,9

79,9

81,1

76,6

76,3

80,3

...

Mobiliário

76,6

91,3

92,1

90,8

91,0

91,1

92,6

93,6

91,1

91,4

91,8

91,7

92,8

93,2

93,6

92,3

92,7

92,9

79,0

Celulose e Papel

92,4

84,6

84,4

83,5

83,8

83,4

83,7

84,4

85,1

85,3

84,6

84,9

84,8

84,9

83,9

83,6

84,5

83,6

93,3

Borracha

...

68,0

75,1

65,1

72,0

72,8

73,4

75,0

78,1

79,4

78,1

76,9

77,1

76,9

76,0

70,6

76,4

78,6

84,1

Couros e Peles

...

84,8

84,7

83,8

83,5

83,2

85,3

83,9

83,3

82,0

84,7

85,8

85,7

88,0

87,2

84,5

82,0

83,1

...

84,4

84,4

82,7

81,4

84,6

83,6

83,3

84,4

80,9

81,8

82,4

82,2

82,5

83,4

81,7

79,2

81,5

83,3

...

74,3

84,1

87,3

85,1

87,0

86,5

87,3

85,6

85,5

88,2

87,2

88,9

89,0

89,3

88,0

86,8

87,0

86,3

76,5

...

82,1

82,2

80,1

79,7

78,8

79,9

81,1

81,4

82,8

83,8

84,4

85,7

84,9

84,2

77,3

...

...

88,1

80,9

80,3

79,9

79,5

80,2

81,0

79,4

79,2

78,5

77,8

80,6

82,1

81,9

83,7

81,4

82,0

83,1

84,7

87,4

88,4

87,7

86,4

87,6

86,9

87,9

88,5

87,2

87,6

86,6

87,7

88,3

88,4

88,9

88,7

81,5

83,3

84,0

86,3

86,7

76,0

77,6

Mat. Elétr. e de Comunicação Material de Transporte Madeira

Química Farmacêutica e Veter. Perfumaria, Sabões e Velas Prod. Matérias Plásticas Têxtil

Vestuário, Calç. e 87,1 85,7 85,1 82,4 84,1 83,9 84,4 85,3 84,7 84,3 86,7 86,5 87,1 86,0 85,9 84,5 87,0 Art.Tec. Produtos 82,7 85,0 82,8 82,4 83,2 85,9 83,6 83,6 83,2 83,1 81,6 81,4 82,7 82,1 81,0 81,5 77,4 Alimentares Bebidas/Álcool ... 83,3 83,9 82,5 83,0 82,6 83,6 84,4 83,9 83,9 85,7 84,9 84,9 83,5 83,4 82,7 ... Carburante Fumo ... 87,8 86,4 83,5 84,6 85,5 86,0 85,7 85,0 84,2 89,0 89,2 88,4 88,3 87,8 86,1 ... Manufaturado Indústrias 80,9 75,5 77,4 74,6 76,9 80,1 76,5 77,3 77,7 74,7 72,9 78,2 78,9 79,9 81,1 76,6 79,5 Diversas FONTE: FGV/SECEX (disponível em: www.mdic.gov.br) NOTA: Porcentagem da capacidade máxima operacional utilizada no mês. O complemento de 100 representa o nível médio de ociosidade. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

...

...

...

...

...

80,0

85,5

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INDICADORES

BALANÇA COMERCIAL POR GÊNEROS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA DISCRIMINAÇÃO Exp. 128.317 24.199 19.220 7.189 1.891 2.158 1.499 6.322 912 1.166 1.816 115 2.961 2.549 298 385 1.106 4.009 281 1.453 ... ... ... ... ... ... 1.341

2011 Imp. 194.163 3.448 10.280 2.129 179 604 493 6.831 885 1.382 2.037 578 4.461 4.001 2.104 2.688 4.200 8.105 4.689 6.499 ... ... ... ... ... ... 1.084

Saldo -65.846 20.751 8.940 5.061 1.712 1.555 1.006 -509 26 -215 -221 -463 -1.500 -1.453 -1.806 -2.303 -3.094 -4.095 -4.408 -5.046 ... ... ... ... ... ... 257

Exp. 123.750 21.847 17.351 6.657 1.877 2.175 1.286 7.503 1.064 1.129 1.832 132 3.219 2.412 243 371 1.015 3.148 350 1.495 12.787 3.703 8.349 12.358 1.524 8.880 571

2012 Imp. 193.867 3.559 9.555 1.945 175 587 614 6.904 1.079 1.495 2.163 600 4.591 3.877 2.579 2.895 4.172 7.968 5.122 6.841 18.643 9.457 22.550 28.649 19.023 26.988 1.348

Saldo -70.117 18.288 7.796 4.712 1.702 1.588 672 599 -15 -366 -331 -468 -1.372 -1.465 -2.336 -2.524 -3.157 -4.820 -4.772 -5.346 -5.856 -5.754 -14.201 -16.291 -17.499 -18.108 -777

Balança Comercial - (US$ Milhões Fob) Variação (%) 2012/2011 Jan-Abr/2013 Exp. Imp. Saldo Saldo Exp. -3,6 -0,2 6,5 36.814 66.758 6.352 1.291 -9,7 3,2 -11,9 5.317 2.742 -9,7 -7,1 -12,8 2.246 604 -7,4 -8,6 -6,9 630 55 -0,7 -2,4 -0,6 789 164 0,8 -2,7 2,1 426 235 -14,2 24,6 -33,2 2.078 2.326 18,7 1,1 251 389 16,7 21,9 -157,0 349 555 -3,2 8,2 69,9 583 715 0,9 6,2 49,9 50 154 14,8 3,8 1,1 939 1.625 8,7 2,9 -8,5 692 1.343 -5,4 -3,1 0,8 81 1.086 -18,5 22,6 29,4 112 1.036 -3,7 7,7 9,6 342 1.382 -8,2 -0,7 2,0 1.076 2.898 -21,5 -1,7 17,7 111 1.354 24,6 9,2 8,3 453 2.589 2,9 5,3 5,9 4.205 6.501 ... ... ... 753 3.439 ... ... ... 1.841 10.025 ... ... ... 3.075 9.128 ... ... ... 455 6.432 ... ... ... 2.755 8.413 ... ... ... 853 277 -57,4 24,4 -402,2

Total de Produtos Industrializados Produtos Alimentícios Metalurgia Celulose e Papel Madeira Couros e Peles Calçados e Componentes Outros Equip. de Transporte, Exc. Autoveículos Mobiliário Perfumaria, Sabões e Velas Minerais Não-Metálicos Bebidas Outros Prod. de Metais Ferrosos e não- ferrosos Borracha Confecções e Acessórios Equip. e Instrumentos Médicos-hospitalar e Ópticos Têxtil Prod. Matérias Plásticas Equip. de Informática e Maq. p/ Escritório Farmacêutica e Veterinária Veículos Autom., Reboques, Carroc. Partes/Peças Máquinas e Aparelhos Elétricos Derivados de Petróleo e Biocombustível Máquinas e Equipamentos (Mecânicos) Material/Compon. Eletrônicos e Equip.de Telecomun. Produtos Químicos Outros Produtos da Indústria FONTE: FGV/SECEX (disponível em: www.mdic.gov.br) NOTA: Porcentagem da capacidade máxima operacional utilizada no mês. O complemento de 100 representa o nível médio de ociosidade. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

Imp. -29.944 5.061 2.575 1.642 575 625 191 -248 -138 -206 -132 -104 -686 -651 -1.005 -924 -1.040 -1.822 -1.243 -2.136 -2.296 -2.686 -8.184 -6.053 -5.977 -5.658 576

Jan-Abr/2012 Saldo Exp. Imp. 38.190 61.763 -23.573 5.376 1.219 4.157 6.155 3.217 2.938 2.194 657 1.537 625 56 569 670 161 509 426 183 243 2.028 2.525 -497 363 305 58 367 437 -70 535 697 -162 38 165 -127 961 1.529 -568 843 1.241 -398 81 975 -894 117 924 -807 317 1.291 -974 1.249 2.565 -1.316 91 1.603 -1.512 442 2.310 -1.868 4.117 6.193 -2.076 806 3.213 -2.407 2.645 8.268 -5.623 3.895 8.645 -4.750 463 6.072 -5.609 2.681 7.148 -4.467 705 164 541

Variação (%) 2013/2012 Saldo Exp. Imp. -3,6 8,1 27,0 18,2 5,9 21,7 -13,6 -14,8 -12,4 2,4 -8,1 6,8 0,8 -1,8 1,1 17,8 1,9 22,8 0,0 28,4 -21,4 2,5 -7,9 -30,9 27,5 -4,9 27,0 194,3 9,0 2,6 -18,5 31,6 -6,7 -18,1 -2,3 6,3 20,8 -17,9 8,2 63,6 0,0 11,4 12,4 -4,3 12,1 14,5 7,9 7,0 6,8 -13,9 13,0 38,4 22,0 -15,5 -17,8 2,5 12,1 14,3 2,1 5,0 10,6 -6,6 7,0 11,6 -30,4 21,3 45,5 -21,1 5,6 27,4 -1,7 5,9 6,6 2,8 17,7 26,7 21,0 68,9 6,5

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INDICADORES

PREÇO MÉDIO MENSAL E NOMINAL NO ATACADO EM REAIS (R$) DE PRODUTOS AGRÍCOLAS SELECIONADOS – DEZ/2000–MAI/2013 PERÍODO

SÃO PAULO Arroz (30 kg)

Dez/2000 Dez/2001 Dez/2002 Dez/2003 Dez/2004 Dez/2005 Dez/2006 Dez/2007 Dez/2008 Dez/2009 Dez/2010

PARANÁ Feijão Preto (30 kg)

20,69 28,00 38,00 52,36 33,78 30,00 34,01 43,67 52,54 48,34 54,40

Soja (em farelo) ( t)

19,08 49,95 48,47 43,16 48,65 60,01 33,47 72,29 85,72 44,14 56,57

Trigo (em grão) (60 kg)

434,03 496,42 745,55 756,77 522,76 513,04 506,57 682,33 736,91 740,11 734,82

15,03 17,80 34,94 28,58 21,26 21,96 29,23 34,35 28,50 27,50 27,40

Milho (60 kg) 10,30 11,78 24,37 17,73 15,00 14,26 19,44 28,69 17,93 17,66 22,69

Jan/2011

53,20

54,49

754,04

27,02

23,81

Fev/2011

50,60

752,45

752,45

28,41

25,20

Mar/2011

48,00

58,60

676,02

29,03

25,72

Abr/2011

48,40

51,26

608,77

30,38

26,38

Mai/2011

49,13

50,34

595,12

29,80

26,36

Jun/2011

48,46

51,21

599,32

29,24

26,88

Jul/2011

49,80

49,73

607,00

29,85

27,19

Ago/2011

47,88

49,10

611,82

29,42

25,19

Set/2011

46,25

50,30

647,85

28,86

26,00

Out/2011

45,75

50,45

643,81

28,75

24,86

Nov/2011

43,64

50,35

629,40

27,45

24,80

Dez/2011

44,28

52,75

584,62

26,43

23,20

Jan/2012

44,98

63,35

617,22

26,99

26,02

Fev/2012

47,76

67,48

647,45

26,58

26,09

Mar/2012

48,50

64,86

694,79

27,75

25,69 24,21

Abr/2012

49,00

64,58

745,63

28,42

Mai/2012

49,84

65,89

835,97

28,94

23,67 23,87

Jun/2012

51,13

75,56

953,54

29,98

Jul/2012

50,63

74,61

1.192,59

31,03

26,58 30,19

Ago/2012

52,00

73,82

1.400,13

33,92

Set/2012

53,25

78,90

1.392,13

37,45

28,87

Out/2012

56,26

76,77

1.268,26

36,88

28,00

Nov/2012

66,20

79,74

1.233,35

38,65

30,12

Dez/2012

65,00

80,81

1.239,97

41,50

31,00

Jan/2013

62,20

84,37

1.121,56

44,06

29,86

Fev/2013

61,19

85,21

923,84

45,47

29,24

Mar/2013

61,00

82,47

851,76

44,14

26,33 23,17

Abr/2013

61,00

85,27

823,94

43,35

Mai/2013

59,98

90,39

875,56

43,84

22,73

...

...

...

Jun/2013

...

...

FONTE: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); CONAB; SEAB-PR NOTA: Cotação para o arroz longo fino agulinha. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

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INDICADORES

PREÇO MÉDIO DO ALUMÍNIO, SOJA E PETRÓLEO, BRASIL – 2000 A FEV/2013

(Em US$)

ALUMÍNIO

SOJA EM GRÃO

PÉTROLEO BRUTO

(US$ centavos por tonelada)

(por tonelada)

(por brent, barril)

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Jan/2010 Fev/2010 Mar/2010 Abr/2010 Maio/2010 Jun/2010 Jul/2010 Ago/2010 Set/2010 Out/2010 Nov/2010 Dez/2010 Jan/2011 Fev/2011 Mar/2011 Abr/2011 Mai/2011 Jun/2011 Jul/2011 Ago/2011 Set/2011 Out/2011 Nov/2011 Dez/2011 Jan/2012 Fev/2012 Mar/2012 Abr/2012 Mai/2012 Jun/2012 Jul/2012 Ago/2012 Set/2012 Out/2012 Nov/2012 Dez/2012

1.551,5 1.446,7 1.351,1 1.432,8 1.718,5 1.900,5 2.573,1 2.382,8 1.504,4 1.669,18

183,0 168,8 188,8 233,3 276,8 223,2 217,4 423,0 318,81 378,50

28,6 24,5 25,0 28,9 38,3 54,6 65,2 90,9 35,8 61,78

2.230,20 2.053,30 2.210,50 2.314,30 2.044,70 1.929,40 1.989,00 2.110,40 2.171,20 2.342,20 2.324,00 2.356,70 2.439,70 2.515,30 2.555,50 2.667,40 2.587,20 2.557,80 2.525,40 2.381,00 2.293,50 2.180,60 2.080,00 2.024,40 2.151,50 2.208,00 2.184,20 2.048,50 2.002,50 1.885,50 1.876,30 1.843,30 2.064,10 1.974,30 1.948,80 2.086,80

359,00 345,00 349,00 358,00 349,00 349,00 371,00 379,00 390,00 427,00 460,00 484,00 511,00 512,00 499,00 501,00 499,00 500,00 502,00 501,00 491,00 446,00 429,00 420,00 442,00 462,00 496,00 529,00 521,00 522,00 609,00 623,00 615,00 566,00 533,00 535,00

77,12 74,72 79,30 84,14 75,54 74,73 74,52 75,88 76,11 81,72 84,53 90,07 92,66 97,73 108,65 116,31 108,18 105,85 107,88 100,46 100,83 99,92 105,36 103,43 106,97 112,73 117,80 113,75 104,16 90,73 96,75 105,28 106,32 103,39 101,17 101,17

Jan/2013

2.037,60

526,00

105,04

Fev/2013

2.053,60

536,00

107,66

Mar/2013

...

...

...

PERÍODO

FONTE: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); Fundo Monetário Internacional (FMI)

INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO NACIONAL E INTERNACIONAL

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INDICADORES

BRASIL DATA

2005 2006 2007 2008 Jan/2009 Fev/2009 Mar/2009 Abr/2009 Maio/2009 Jun/2009 Jul/2009 Ago/2009 Set/2009 Out/2009 Nov/2009 Dez/2009 Jan/2010 Fev/2010 Mar/2010 Abr/2010 Maio/2010 Jun/2010 Jul/2010 Ago/2010 Set/2010 Out/2010 Nov/2010 Dez/2010 Jan/2011 Fev/2011 Mar/2011 Abr/2011 Mai/2011 Jun/2011 Jul/2011 Ago/2011 Set/2011 Out/2011 Nov/2011 Dez/2011 Jan/2012 Fev/2012 Mar/2012 Abr/2012 Mai/2012 Jun/2012 Jul/2012 Ago/2012 Set/2012 Out/2012 Nov/2012 Dez/2012 Jan/2013 Fev/2013 Mar/2013 Abr/2013 Mai/2013

Fundo de Investimento Financeiro – FIF (PL mensal, R$ milhões)(1)

Valor das empresas listadas no Ibovespa (R$ bilhões)(3)

653.714 794.875 912.869 917.297 927.196 939.198 949.924 963.744 975.756 980.245 1.006.823 1.026.501 1.049.954 1.062.805 1.072.345 1.086.267 1.100.463 1.114.809 1.134.363 1.147.753 1.156.564 1.171.362 1.183.868 1.197.778 1.237.295 1.265.504 1.278.228 1.286.654 1.306.523 1.329.588 1.360.175 1.375.621 1.386.367 1.396.879 1.410.899 1.439.972 1.461.453 1.474.985 1.502.119 1.501.728 1.542.347 1.568.573 1.621.833 1.646.160 1.656.235 1.672.151 1.695.397 1.720.216 1.731.276 1.758.620 1.779.219 1.786.186 1.836.788 1.852.863 1.864.287 1.877.294 1.895.304

841 1.181 1.765 1.088 1.121 1.116 1.178 1.308 1.440 1.381 1.429 1.461 1.581 1.584 1.708 1.740 1.733 1.738 1.815 1.748 1.665 1.600 1.776 1.715 2.037 2.071 2.000 2.071 2.005 2.075 2.086 2.010 1.949 1.927 1.819 1.753 1.688 1.821 1.807 1.834 1.979 2.055 2.050 1.970 1.793 1.796 1.842 1.829 1.867 1.832 1.874 1.962 1.983 1.918 1.932 1.925 1.907

EUA Índice Ibovespa fechamento mensal (pontos) (2) 33.455 44.473 63.886 37.550 39.300 38.183 40.926 47.290 53.197 51.465 54.765 56.488 61.517 63.720 67.044 68.588 65.402 66.503 70.317 67.529 63.046 60.936 67.515 65.145 69.429 70.673 67.705 69.304 66.574 67.383 68.586 66.132 64.620 62.403 58.823 56.495 52.324 58.338 56.874 56.754 63.072 65.811 64.510 61.820 54.490 54.354 56.097 57.061 59.175 57.068 57.474 60.952 59.761 57.424 56.352 55.910 53.506

Emissão Primária de Debêntures (R$ milhões) 41.538 69.463 46.535 37.458 610 0 0 3.600 0 312 2.728 0 100 1.010 0 2.720 915 0 3.216 6.138 0 0 3.041 0 0 300 0 2.025 0 200 950 810 0 0 500 0 0 500 0 220 20.000 405 3.350 3.250 0 0 6.300 0 316 15.576 0 850 0 2.141 2.160 2.551 0

Dow Jones – NYSE fechamento (pontos) (3)

Nasdaq fechamento (pontos) (4)

10.718 12.463 13.265 8.776 8.001 7.063 7.609 8.168 8.500 8.447 9.172 9.496 9.712 9.713 10.310 10.428 10.067 10.325 10.857 11.009 10.068 9.774 10.466 10.015 10.788 11.119 11.043 11.578 11.892 12.226 12.320 12.811 12.570 12.414 12.143 11.614 10.913 11.955 12.046 12.218 12.633 12.952 13.212 13.213 12.393 12.880 13.009 13.091 13.437 13.097 13.026 13.104 13.861 14.054 14.579 14.804 15.116

2.205 2.415 2.652 1.577 1.476 1.378 1.529 1.717 1.774 1.835 1.979 2.009 2.122 2.049 2.138 2.269 2.147 2.238 2.398 2.461 2.247 2.109 2.255 2.114 2.369 2.507 2.505 2.653 2.700 2.782 2.781 2.874 2.835 2.774 2.756 2.579 2.415 2.684 2.620 2.605 2.814 2.967 3.092 3.046 2.827 2.935 2.940 3.067 3.116 2.977 3.010 3.020 3.142 3.160 3.268 3.329 3.456

FONTES: (1) Banco Central do Brasil, (2) Bovespa (Índice de Fechamento do último dia útil do mês), (3) Dow Jones, (4) Nasdaq NOTA: Para os anos de 2005 a 2008, os valores referem-se ao mês de dezembro, exceto para emissão de debênture que é o total do ano. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

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INDICADORES

VOLUME E PARTICIPAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES - 10 PRINCIPAIS PAÍSES E BRASIL - NO COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS – 2009 (Em bilhões de dólares e percentual) RANKING

EXPORTADORES

VALOR

PARTICIPAÇÃO

RANKING

IMPORTADORES

VALOR

PARTICIPAÇÃO

1

China

1.202

9,6

1

Estados Unidos

1.605

12,7

2

Alemanha

1.126

9,0

2

China

1.006

7,9

3

Estados Unidos

1.056

8,5

3

Alemanha

938

7,4

4

Japão

581

4,6

4

França

560

4,4

5

Holanda

498

4,0

5

Japão

552

4,4

6

França

485

3,9

6

Reino Unido

482

3,8

7

Itália

406

3,2

7

Holanda

445

3,5

8

Bélgica

370

3,0

8

Itália

413

3,3

9

Coréia do Sul

364

2,9

9

Hong Kong, China

352

2,8

10

Reino Unido

352

2,8

10

Bélgica

352

2,8

24

Brasil

153

1,2

26

Brasil

134

1,1

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)

EXPORTAÇÕES MUNDIAIS DE BENS POR REGIÕES E PAÍSES SELECIONADOS - 1948, 1953, 1963, 1973, 1983, 1993, 2003 e 2009 REGIÃO

1948

1953

1963

1973

1983

(Em bilhões de dólares e percentual) 1993

2003

2009

Valor (Bilhões de dólares) Mundo

59

84

157

579

1.838

3.676

7.376

12.178

Participação (%) Mundo

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

28,1

24,8

19,9

17,3

16,8

18,0

15,8

13,2

21,7

18,8

14,9

12,3

11,2

12,6

9,8

8,7

0,9

0,7

0,6

0,4

1,4

1,4

2,2

1,9

11,3

9,7

6,4

4,3

4,4

3,0

3,0

3,8

Brasil

2,0

1,8

0,9

1,1

1,2

1,0

1,0

1,3

Argentina

2,8

1,3

0,9

0,6

0,4

0,4

0,4

0,5

35,1

39,4

47,8

50,9

43,5

45,4

45,9

41,2 3,7

América do Norte Estados Unidos México América do Sul e Central

Europa Comunidade dos Estados Independentes (CEI)

-

-

-

-

-

1,5

2,6

África

7,3

6,5

5,7

4,8

4,5

2,5

2,4

3,2

Oriente Médio

2,0

2,7

3,2

4,1

6,8

3,5

4,1

5,7 29,4

Ásia

14,0

13,4

12,5

14,9

19,1

26,1

26,2

China

0,9

1,2

1,3

1,0

1,2

2,5

5,9

9,9

Japão

0,4

1,5

3,5

6,4

8,0

9,9

6,4

4,8

Índia

2,2

1,3

1,0

0,5

0,5

0,6

0,8

1,3

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 5, julho 2013 | 9


INDICADORES

IMPORTAÇÕES MUNDIAIS DE BENS POR REGIÕES E PAÍSES SELECIONADOS - 1948, 1953, 1963, 1973, 1983, 1993, 2003 e 2009 REGIÃO

1948

1953

1963

1973

(Em bilhões de dólares e percentual)

1983

1993

2003

2009

Valor (Bilhões de dólares) Mundo

62

85

164

595

1.882

3.786

7.689

12.421

Participação (%) Mundo América do Norte Estados Unidos México América do Sul e Central Brasil Argentina Europa

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,00

18,5

20,5

16,1

17,2

18,5

21,4

22,4

17,5

13,0

13,9

11,4

12,3

14,3

15,9

16,9

12,9

1,0

0,9

0,8

0,6

0,7

1,8

2,3

1,9

10,4

8,3

6,0

4,4

3,8

3,3

2,5

3,6

1,8

1,6

0,9

1,2

0,9

0,7

0,7

1,1

2,5

0,9

0,6

0,4

0,2

0,4

0,2

0,3

45,3

43,7

52,0

53,3

44,2

44,6

45,0

41,6 2,7

Comunidade dos Estados Independentes (CEI)

-

-

-

-

-

1,2

1,7

África

8,0

7,0

5,2

3,9

4,6

2,6

2,1

3,3

Oriente Médio

1,7

2,0

2,2

2,6

6,2

3,3

2,7

4,0 27,4

Ásia

13,9

15,1

14,1

14,9

18,5

23,7

23,5

China

0,6

1,6

0,9

0,9

1,1

2,7

5,4

8,1

Japão

1,1

2,8

4,1

6,5

6,7

6,4

5,0

4,4

Índia

2,3

1,4

1,5

0,5

0,7

0,6

0,9

2,0

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org) CRESCIMENTO DO VOLUME DE EXPORTAÇÕES E PRODUÇÃO DE BENS – 2000-2009

(Em % ao ano)

2000-09 Exportações mundiais de bens

2007

2008

2009

3,0

6,5

2,0

Produtos agrícolas

3,0

5,5

2,0

-3,0

Combustíveis e produtos das indústria extrativas

2,0

3,5

0,5

-4,5

Produtos industrializados

3,5

8,0

2,5

-15,5

Produção mundial de bens

1,5

0,5

1,0

-5,0

Agricultura

2,0

2,5

3,5

0,5

Indústria extrativa

1,0

0,0

1,0

-2,0

Produtos industrializados

1,0

0,0

1,0

-7,0

2,0

3,5

1,5

-2,5

PIB mundial

-12,0

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org) CRESCIMENTO DO VOLUME DO COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS POR REGIÕES SELECIONADAS – 2000-2009 REGIÃO

EXPORTAÇÕES

(Em % ao ano) IMPORTAÇÕES

2000-09

2008

2009

Mundo

3

2

-12

3

2

-13

América do Norte

1

2

-15

1

-3

-17

América do Sul e Central

4

1

-8

6

13

-17

Europa

2

0

-15

1

-1

-15

2

0

-15

1

-1

-15

Comunidade dos Estados Independentes (CEI)

6

2

-5

11

17

-26

Ásia

8

6

-11

6

5

-8

China

17

9

-11

15

4

3

Índia

12

15

-3

13

18

-3

Japão

2

3

-25

1

-1

-13

União Europeia (27)

2000-09

2008

2009

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 5, julho 2013 | 10


INDICADORES

COMÉRCIO INTRARREGIONAL E INTER-REGIONAL DE BENS – 2009 ORIGEM

América do Norte

(Em bilhões de dólares e percentual) DESTINO

América do Sul e Central

2.026

Europa

CEI

Valor (Bilhões de dólares) 437 5.105

África

Oriente Médio

Ásia

Mundo

311

391

510

3.197

12.178

América do Norte

769

128

292

9

28

49

324

1.602

América do Sul e Central

115

120

90

6

13

11

96

459

Europa

366

75

3.620

147

162

154

426

5.016

Comunidade dos Estados Independentes (CEI)

23

5

239

87

7

14

63

452

África

66

9

149

1

45

12

85

384

Oriente Médio

60

5

76

4

34

107

357

690

627

95

641

57

102

163

1.846

3.575

Mundo

Ásia

Participação dos fluxos de comércio regional nas exportações totais de bens de cada região (%) 16,6

3,6

41,9

2,6

3,2

4,2

26,3

100,0

América do Norte

48,0

8,0

18,2

0,6

1,8

3,1

20,2

100,0

América do Sul e Central

100,0

Mundo

25,0

26,1

19,6

1,3

2,8

2,5

20,8

Europa

7,3

1,5

72,2

2,9

3,2

3,1

8,5

100,0

Comunidade de Estados Independentes (CEI)

5,2

1,1

52,9

19,2

1,6

3,2

13,9

100,0

17,1

2,4

38,8

0,3

11,7

3,0

22,2

100,0

8,7

0,7

11,0

0,5

4,9

15,5

51,8

100,0

17,5

2,7

17,9

1,6

2,8

4,6

51,6

100,0

África Oriente Médio Ásia

Participação dos fluxos de comércio regional nas exportações mundiais de bens (%) 16,6

3,6

41,9

2,6

3,2

4,2

26,3

100,0

América do Norte

6,3

1,1

2,4

0,1

0,2

0,4

2,7

13,2

América do Sul e Central

0,9

1,0

0,7

0,0

0,1

0,1

0,8

3,8

Europa

3,0

0,6

29,7

1,2

1,3

1,3

3,5

41,2

Mundo

Comunidade de Estados Independentes (CEI)

0,2

0,0

2,0

0,7

0,1

0,1

0,5

3,7

África

0,5

0,1

1,2

0,0

0,4

0,1

0,7

3,2

Oriente Médio

0,5

0,0

0,6

0,0

0,3

0,9

2,9

5,7

Ásia

5,2

0,8

5,3

0,5

0,8

1,3

15,2

29,4

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org) BALANÇA COMERCIAL DO PARANÁ - 1996-2013 ANO

(Em US$ 1.000 FOB - ACUMULADO - e variação % anual)

EXPORTAÇÃO (X) Valor

IMPORTAÇÃO (M)

Var. %

Valor

Var. %

SALDO (X-M) VALOR

1996

4.245.905

47

2.434.733

2

1.811.172

1997

4.853.587

14

3.306.968

36

1.546.619

1998

4.227.995

(13)

4.057.589

23

170.406

1999

3.932.659

(7)

3.699.490

(9)

233.169

2000

4.394.162

12

4.686.229

27

-292.067

2001

5.320.211

21

4.928.952

5

391.259

2002

5.703.081

7

3.333.392

(32)

2.369.689

2003

7.157.853

26

3.486.051

5

3.671.802

2004

9.405.026

31

4.026.146

15

5.378.879

2005

10.033.533

7

4.527.237

12

5.506.296

2006

10.016.338

(0)

5.977.971

32

4.038.367

2007

12.352.857

23

9.017.988

51

3.334.870

2008

15.247.252

23

14.570.222

62

677.030

2009

11.222.827

(26)

9.620.837

(34)

1.601.990

2010 2011

14.176.010 17.394.228

26 22,70

13.956.180 18.766.895

45 34,46

219.831 -1.372.667

2012

17.709.585

1,81

19.387.410

3,30

-1.677.825

Mai/2013

6.845.287

-6,31

7.773.198

-2,73

-927.911

FONTE: MDIC/SECEX

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 5, julho 2013 | 11


INDICADORES

BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL - 1996-2013

(Em US$ 1.000 FOB – ACUMULADO - e variação % anual)

EXPORTAÇÃO (X) Valor Var. % 47.746.728

ANO 1996

IMPORTAÇÃO (M) Valor Var. % 53.345.767

...

...

SALDO (X-M) Valor -5.599.039

Var. % ...

1997

52.982.726

10,97

59.747.227

1998

51.139.862

(3,48)

1999

48.012.790

(6,11)

2000

55.118.920

14,80

55.850.663

13,28

-731.743

(43,22)

2001

58.286.593

5,75

55.601.758

(0,45)

2.684.835

(466,91)

2002

60.438.653

3,69

47.242.654

(15,03)

13.195.999

391,50

2003

73.203.222

21,12

48.325.567

2,29

24.877.655

88,52

2004

96.677.497

32,07

62.835.616

30,03

33.841.882

36,03

2005

118.529.184

22,60

73.600.376

17,13

44.928.809

32,76

2006

137.807.470

16,26

91.350.841

24,12

46.456.629

3,40

2007

160.649.073

16,58

120.617.446

32,04

40.031.627

(13,83)

2008

197.942.443

23,21

172.984.768

43,42

24.957.675

(37,66)

2009

152.994.743

(22,71)

127.715.293

(26,17)

25.279.450

1,29

2010

201.915.285

31,98

181.722.623

42,28

20.192.662

(20,12)

2011

256.039.575

26,81

226.245.113

24,47

29.794.462

...

2012

242.579.776

-5,26

223.154.429

-1,37

19.425.346

242.579.776

93.290.091

-4,67

98.682.140

7,73

-5.392.049

...

Mai/2013

12,00

-6.764.501

20,82

57.763.476

(3,32)

-6.623.614

(2,08)

49.301.558

(14,65)

-1.288.768

(80,54)

FONTE: MDIC/SECEX Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

CUSTO MENSAL DE PRODUÇÃO NOMINAL DE FRANGO DE CORTE NO PARANÁ POR TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO – JAN-DEZ/2009 CLIMATIZADO - 15.000 AVES POR LOTE R$/kg

R$/Frango

R$/kg

R$/Frango

R$/kg

R$/Frango

PREÇO DO FRANGO VIVO R$/KG

Janeiro

1,74

4,34

1,70

4,24

1,74

4,34

1,65

Fevereiro

1,72

4,31

1,69

4,21

1,73

4,31

1,72

Março

1,63

4,07

1,59

3,98

1,63

4,08

1,69

Abril

1,62

4,04

1,58

3,95

1,62

4,05

1,66

Maio

1,66

4,16

1,63

4,07

1,67

4,17

1,61

Junho

1,61

4,02

1,57

3,94

1,61

4,03

1,73

Julho

1,62

4,06

1,59

3,98

1,63

4,06

1,71

Agosto

1,62

4,04

1,59

3,98

1,63

4,05

1,62

1,60

3,99

1,56

3,90

1,60

3,99

1,61

1,55

3,87

1,51

3,78

1,55

3,88

1,57

1,55

3,87

1,51

3,79

1,55

3,88

1,59

1,54

3,86

1,51

3,78

1,55

3,87

1,59

TECNOLOGIA/MÊS

Setembro Outubro Novembro Dezembro

AUTOMÁTICO - 14.000 AVES POR LOTE

MANUAL - 12.500 AVES POR LOTE

FONTE: CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento; EMBRAPA SUÍNOS E AVES (www.conab.gov.br)

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INDICADORES

OFERTA E DEMANDA DOS PRINCIPAIS PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS - SAFRAS 2005/2006 - 2010/2011 CULTURA

Algodão em Pluma

Arroz em Casca

Feijão em Cores

Milho

Soja em Grãos

Farelo de Soja

Óleo de Soja

Trigo

SAFRA 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11

ESTOQUE INICIAL 524,4 355,9 567,3 661,1 400,8 200,0 3.532,1 2.879,3 2.021,7 1.081,3 1.197,5 957,8 92,9 176,2 81,4 180,0 267,7 208,8 3.135,4 2.838,6 2.540,7 11.312,8 11.405,0 12.432,6 2.734,7 2.469,7 3.675,6 4.540,1 675,0 2.863,2 1.824,6 1.782,6 2.306,0 3.053,0 2.087,8 2.537,7 279,0 214,5 275,1 246,2 289,8 351,3 2.370,4 2.071,8 1.849,9 1.508,7 2.854,7 2.418,5

PRODUÇÃO

IMPORTAÇÃO

1.037,8 1.524,0 1.602,2 1.213,7 1.194,1 1.694,0 11.971,7 11.315,9 12.059,6 12.602,6 11.260,3 12.237,4 3.471,2 3.339,7 3.520,9 3.502,7 3.265,1 3.465,8 42.514,9 51.369,9 58.652,3 51.003,8 56.048,6 52.276,8 55.027,1 58.391,8 60.017,7 57.161,6 68.688,2 68.345,3 21.918,0 23.947,0 24.717,0 23.187,8 25.949,9 26.018,3 5.479,5 5.909,0 6.259,5 5.872,2 6.571,5 6.589,1 4.873,1 2.233,7 4.097,1 5.884,0 5.026,2 5.601,8

81,6 96,8 33,7 14,5 70,0 200,0 827,8 1.069,6 589,9 908,0 1.100,0 800,0 69,8 96,0 209,7 110,0 80,0 100,0 956,0 1.095,5 808,0 1.132,9 300,0 400,0 48,8 97,9 96,3 100,0 200,0 100,0 152,4 101,2 117,3 100,0 100,0 100,0 25,4 44,1 27,4 30,0 50,0 50,0 5.844,2 7,164,1 5.926,4 5.676,4 5.922,2 5.500,0

SUPRIMENTO 1.643,8 1.976,7 2.203,2 1.889,3 1.664,9 2.094,0 16.331,6 15.264,8 14.671,2 14.591,9 13.557,8 13.995,2 3.633,9 3.611,9 3.812,0 3.792,7 3.612,8 3.774,6 46,606,3 55.304,0 62.001,0 63.449,5 67.753,6 65.128,9 57.810,6 60.959,4 63.789,6 61.801,7 69.563,2 71.308,5 23.895,0 25.830,8 27.140,9 26.340,8 28.137,7 28.656,0 5.783,9 6.167,6 6.562,0 6.133,4 6.911,3 6.990,4 13.087,7 11.469,6 11.873,4 13.069,1 13.803,1 13.520,3

(Mil toneladas) CONSUMO 983,4 990,0 1.009,2 983,6 1.014,9 1.058,5 13.000,0 12.930,0 12.800,0 12.500,0 12.200,0 12.200,0 3.450,0 3.500,0 3.630,0 3.500,0 3.400,0 3.500,0 39.829,7 41.829,8 44.288,2 44.279,1 45.821,0 46.500,0 30.383,0 33.550,0 34,750,0 32.564,0 36.800,0 37.090,0 9.780,0 11.050,0 11.800,0 12.000,0 12.200,0 12.700,0 3.150,0 3.550,0 4.000,0 4.250,0 4.980,0 5.200,0 10.231,0 9.600,0 9.618,0 9.863,0 10.214,2 10.451,4

EXPORTAÇÃO

ESTOQUE FINAL

304,5 419,4 532,9 504,9 450,0 460,0 452,3 313,1 789,9 894,4 400,0 600,0 7,7 30,5 2,0 25,0 4,0 4,0 3.938,0 10.933,5 6.400,0 7.765,4 9.500,0 8.000,0 24.957,9 23.733,8 24.499,5 28.562,7 29.900,0 31.300,0 12.332,4 12.474,2 12.287,9 12.253,0 13.400,0 13.400,0 2.419,4 2.342,5 2.315,8 1.593,6 1.580,0 1.380,0 784,9 19,7 746,7 351,4 1.170,4 700,0

355,9 567,3 661,1 400,8 200,0 575,5 2.879,3 2.021,7 1.081,3 1.197,5 957,8 1.195,2 176,2 81,4 180,0 267,7 208,8 270,6 2.838,6 2.540,7 11.312,8 11.405,0 12.432,6 10.628,9 2.469,7 3.675,6 4.540,1 675,0 2.863,2 2.918,5 1.782,6 2.306,6 3.053,0 2.087,8 2.537,7 2.556,0 214,5 275,1 246,2 289,8 351,3 410,4 2.071,8 1.849,9 1.508,7 2.854,7 2.418,5 2.368,9

FONTE: CONAB – Levantamento: Nov/2010 (disponível em: www.conab.gov.br)

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INDICADORES

PRODUÇÃO, ÁREA COLHIDA E RENDIMENTO MÉDIDO DA SOJA - BRASIL E MAIORES ESTADOS PRODUTORES - 1990-2009

(Mil toneladas e mil hectares)

BRASIL ANO

Produção

Área Colhida

MAIORES ESTADOS PRODUTORES Rendimento Médio (kg/ha)

Mato Grosso Produção

Área Colhida

Paraná Produção

Goiás

Área Colhida

Produção

Mato Grosso do Sul

Área Colhida

Produção

Área colhida

Minas Gerais Produção

Área colhida

1989/1990

20.101

11.551

1.740,16

2.901

1.503

4.572

2.286

1.411

941

1.934

1.209

875

583

1990/1991

15.395

9.743

1.580,00

2.607

1.100

3.617

1.966

1.659

790

2.300

1.013

963

472

1991/1992

19.419

9.582

2.027,00

3.485

1.452

3.415

1.798

1.804

820

1.929

970

1.003

456

1992/1993

23.042

10.717

2.150,00

4.198

1.713

4.720

2.000

1.968

984

2.229

1.067

1.159

552

1993/1994

25.059

11.502

2.179,00

4.970

1.996

5.328

2.110

2.387

1.090

2.440

1.109

1.234

600

1994/1995

25.934

11.679

2.221,00

5.440

2.295

5.535

2.121

2.133

1.123

2.426

1.098

1.188

600

1995/1996

23.190

10.663

2.175,00

4.687

1.905

6.241

2.312

2.046

909

2.046

845

1.040

528

1996/1997

26.160

11.381

2.299,00

5.721

2.096

6.566

2.496

2.478

991

2.156

862

1.176

523

1997/1998

31.370

13.158

2.384,00

7.150

2.600

7.191

2.820

3.372

1.338

2.282

1.087

1.383

601

1998/1999

30.765

12.995

2.367,00

7.134

2.548

7.723

2.769

3.418

1.325

2.740

1.054

1.336

577

1999/2000

32.890

13.623

2.414,00

8.801

2.905

7.130

2.833

4.073

1.455

2.501

1.107

1.397

594

2000/2001

38.432

13.970

2.751,00

9.641

3.120

8.623

2.818

4.158

1.540

3.130

1.065

1.496

642

2001/2002

42.230

16.386

2.577,00

11.733

3.853

9.502

3.291

5.420

1.902

3.279

1.192

1.949

719

2002/2003

52.018

18.475

2.816,00

12.949

4.420

10.971

3.638

6.360

2.171

4.104

1.415

2.333

874

2003/2004

49.793

21.376

2.329,00

15.009

5.241

10.037

3.936

6.147

2.572

3.325

1.797

2.659

1.066

2004/2005

52.305

23.301

2.245,00

17.937

6.105

9.707

4.148

6.985

2.662

3.863

2.031

3.022

1.119

2005/2006

55.027

22.749

2.419,00

16.700

6.197

9.646

3.983

6.534

2.542

4.445

1.950

2.483

1.061

2006/2007

58.392

20.687

2.822,66

15.359

5.125

11.916

3.979

6.114

2.191

4.881

1.737

2.568

930

2007/2008

60.018

21.313

2.816,00

17.848

5.675

11.896

3.977

6.544

2.180

4.569

1.731

2.537

870

2008/2009(1)

57.166

21.743

2.629,00

17.963

5.828

9.510

4.069

6.836

2.307

4.180

1.716

2.751

929

2009/2010(2)

68.688

23.468

2.927,00

18.767

6.225

14.079

4.485

7.343

2.550

5.308

1.712

2.872

1.019

FONTE: CONAB (1) Preliminar.(2) Estimativas

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 5, julho 2013 | 14


INDICADORES

TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB REAL PARA PAÍSES SELECIONADOS – 1999-2009 PAÍSES

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

Mundo

3,8

4,8

2,2

Alemanha

2,0

3,5

1,4

2,6

3,4

4,8

4,4

4,9

4,8

2,5

-2,2

0,0

-0,2

0,7

0,9

3,4

2,6

1,0

Argentina

-3,4

-0,8

-4,9

-4,4

-10,9

8,8

9,0

9,2

8,5

8,7

7,0

0,7

Bolívia

0,4

Brasil

0,3

2,5

1,7

2,5

2,7

4,2

4,4

4,8

4,6

6,1

...

4,3

1,3

2,7

1,2

5,7

3,2

4,0

6,1

5,1

-0,2

Canadá

5,5

5,2

1,8

2,9

1,9

3,1

3,0

2,8

2,2

0,5

-2,5

Chile

-0,8

4,5

3,4

2,2

3,9

6,0

5,6

4,6

4,6

3,7

-1,5

Colômbia

-4,2

2,9

2,2

2,5

4,6

4,7

5,7

6,9

7,5

2,5

0,3

Coréia do Sul

10,7

8,8

4,0

7,2

2,8

4,6

4,0

5,2

5,1

2,3

0,2

Equador

-6,3

2,8

5,3

4,2

3,6

8,0

6,0

3,9

2,5

6,5

...

Estados Unidos

4,8

4,1

1,1

1,8

2,5

3,6

3,1

2,7

2,1

0,4

-2,4

França

4,8

4,1

1,8

1,1

1,1

2,3

2,0

2,4

2,3

0,1

-2,5

Indonésia

0,8

4,9

3,6

4,5

4,8

5,0

5,7

5,5

6,3

6,0

4,5

Itália

1,9

3,9

1,7

0,5

0,1

1,4

0,8

2,1

1,4

-1,3

-5,1

Japão

0,0

2,8

9,2

0,3

1,5

2,7

1,9

2,0

2,3

-1,2

-5,3

México

3,8

6,6

0,0

0,8

1,4

4,0

3,3

5,0

3,4

1,3

-6,5

Paraguai

-1,5

-3,3

2,1

0,0

3,8

4,1

2,9

4,3

6,8

5,8

-3,8

Peru

0,9

2,9

0,2

4,9

4,0

5,6

6,4

8,0

8,7

9,8

0,9

Reino Unido

3,5

3,9

2,5

2,1

2,8

3,0

2,2

2,9

2,6

0,5

-4,9

Tailândia

4,4

4,8

2,2

5,3

7,0

6,2

4,5

5,6

4,9

2,5

-2,2

Uruguai

-2,8

-1,4

-3,4

-11,0

2,2

11,8

6,6

4,3

7,5

8,5

2,9

Venezuela

-6,0

3,7

3,4

-8,9

-7,8

18,3

10,3

10,3

8,4

4,8

...

FONTE: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 5, julho 2013 | 15


INDICADORES

TAXA DE INFLAÇÃO ANUAL MÉDIA PARA PAÍSES SELECIONADOS – 1999-2009 PAÍSES

1999

2000

2001 4,3

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

Mundo

5,6

4,6

3,6

3,8

3,7

3,8

3,6

3,9

5,9

2,2

Alemanha

0,6

1,5

2,0

1,4

1,0

1,7

1,6

1,6

2,3

2,6

0,3

Argentina

-1,2

-0,9

-1,1

25,9

13,4

4,4

9,6

10,9

8,8

8,6

6,3

Bolívia

2,2

4,6

1,6

0,9

3,3

4,4

5,4

4,3

8,7

14,0

3,3

Brasil

4,9

7,0

6,8

8,5

14,7

6,6

6,9

4,2

3,6

5,7

4,9

Canadá

1,7

2,7

2,5

2,3

2,8

1,9

2,2

2,0

2,1

2,4

0,3

3,3

3,8

3,6

2,5

2,8

1,1

3,1

3,4

4,4

8,7

1,5

10,9

9,2

8,0

6,4

7,1

5,9

5,0

4,3

5,5

7,0

4,2

Chile Colômbia Coréia do Sul

0,8

2,3

4,1

2,8

3,5

3,6

2,8

2,2

2,5

4,7

2,8

52,2

96,1

37,7

12,5

7,9

2,7

2,4

3,0

2,3

8,4

5,2

EUA

2,2

3,4

2,8

1,6

2,3

2,7

3,4

3,2

2,9

3,8

-0,4

França

0,5

1,7

1,6

1,9

2,1

2,1

1,7

1,7

1,5

2,8

0,1

20,5

3,7

11,5

11,9

6,6

6,2

10,5

13,1

6,3

10,1

6,4

1,7

2,5

2,8

2,5

2,7

2,2

2,0

2,1

1,8

3,3

0,8

Japão

-0,3

-0,7

-0,8

-0,9

-0,2

0,0

-0,3

0,2

0,1

1,4

-1,4

México

16,6

9,5

6,4

5,0

4,5

4,7

4,0

3,6

4,0

5,1

5,3

Equador

Indonésia Itália

Paraguai

6,8

9,0

7,3

10,5

14,2

4,3

6,8

9,6

8,1

10,2

2,6

Peru

3,5

3,8

2,0

0,2

2,3

3,7

1,6

2,0

1,8

5,8

2,9

Reino Unido

1,6

2,9

1,8

1,6

2,9

3,0

2,8

3,2

4,3

4,0

-0,6

Tailândia

0,3

1,6

1,6

0,7

1,8

2,8

4,5

4,6

2,2

5,5

-0,8

Uruguai Venezuela

5,7

4,8

4,4

14,0

19,4

9,2

4,7

6,4

8,1

7,9

7,1

23,6

16,2

12,5

22,4

31,1

21,7

16,0

13,7

18,7

31,4

28,6

FONTE: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 5, julho 2013 | 16


PANORAMA ECONÔMICO – JUNHO/2013 Carlos Ilton Cleto

COMÉRCIO INTERNACIONAL BALANÇA COMERCIAL SEMANAL – (JUNHO/2013) – MDIC 

Fato Em junho, a Balança Comercial fechou com superávit de US$ 2,39 milhões, resultado de exportações de US$ 21,23 bilhões e importações de US$ 18,83 bilhões. No ano, o déficit é de US$ 3,00 bilhões, resultado de exportações de US$ 114,52 bilhões e importações de US$ 117,52 bilhões. No mês, a corrente do comércio foi de US$ 40,06 bilhões e, no ano, US$ 232,03 bilhões.

FONTE: MDIC 

Causa Utilizando o critério da média diária, com relação ao mesmo mês do ano anterior, as exportações apresentaram avanço de 9,7% e as importações de 1,5%. Pelo mesmo critério, na comparação com maio de 2013, houve crescimento de 2,1% nas exportações e queda de 6,1% nas importações. A corrente do comércio registrou aumento de 5,7% com relação, ao mesmo mês do ano anterior, e de redução de 1,9% na comparação com maio de 2013. Em junho de 2013, na comparação com igual mês do ano anterior, houve crescimento nas exportações de produtos básicos, 6,8%, e manufaturados, 18,0%, por outro lado, diminuíram as de semimanufaturados, 2,3%. Em termos de países, os cinco principais compradores foram: China, Estados Unidos, Panamá, Argentina e Países Baixos. Pelo mesmo critério de comparação, houve avanço de 19,3% nas importações de bens de consumo, 18,4%, nos bens de capital e 6,2% nas matérias-primas e intermediários, por outro lado, as importações de combustíveis e lubrificantes diminuíram 38,9%. Os cinco principais fornecedores para o Brasil foram: China, Estados Unidos, Argentina, Alemanha e Coreia do Sul. No acumulado do ano, frente a igual período do ano anterior, o recuo nas exportações foi de 0,7%, determinada por queda nos produtos básicos, 0,9%, e semimanufaturados, 2,2%, e avanço nos produtos manufaturados, 0,4%. Nesta comparação, as importações cresceram 8,4%, devido ao crescimento em combustíveis e lubrificantes, 12,5%, matérias-primas e intermediários 8,5%, bens de capital, 8,4%, e bens de consumo, 4,3%. Ainda no acumulado do ano, os principais destinos das exportações brasileiras foram China, Estados Unidos, Argentina, Países Baixos e Japão, e os nossos principais fornecedores foram, China, Estados Unidos, Argentina, Alemanha e Coreia do Sul.

Consequências O comércio exterior vem sofrendo os efeitos da crise financeira internacional e do desaquecimento da atividade interna. A recuperação esperada para o segundo semestre não deverá ser tão intensa, devendo o superávit comercial deste ano ficar abaixo de R$ 10 bilhões.

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 5, julho 2013 | 1


ATIVIDADE PRODUÇÃO INDUSTRIAL MENSAL (ABRIL/2013) – IBGE 

Fato Em maio, a produção industrial avançou 1,8%, segundo resultado positivo consecutivo. Na comparação com abril do ano passado, o avanço foi de 8,4%. No acumulado do ano, a produção industrial cresceu 1,6% e, em doze meses, ainda aponta queda de 1,1%.

Causa Na comparação com o mês anterior, por categoria de uso, o setor de bens de capital, registrou o maior avanço, 3,2%, quarto resultado positivo consecutivo, acumulando expansão de 15,5%, seguido por bens de consumo duráveis, 1,1%, e dos bens de consumo semi e não duráveis, 0,9%. O segmento dos bens intermediários apresentou avanço mais moderado no mês, 0,4%. Comparativamente a abril de 2012, o segmento de bens de capital teve o avanço mais elevado, 24,4%, com destaque positivo para equipamentos de transporte. O segmento de bens de consumo duráveis cresceu 14,9%, influenciado pela maior fabricação de automóveis, artigos de mobiliário, motocicletas, eletrodomésticos da “linha branca” e da “linha marrom” e de outros eletrodomésticos. Os setores de bens de consumo semi e não duráveis e os bens intermediários tiveram aumento na produção de 5,2% e 5,0%, respectivamente. Produção Industrial BRASIL

150 140 130 120 110 100 90 80 jan

f ev 2007

mar

abr 2008

mai 2009

jun

jul

ago

2010

2011

set

out 2012

nov

dez

2013

FONTE: IBGE – Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: média de 2002 = 100) 

Consequência O crescimento ocorrido no mês superou as expectativas que se situavam em torno de 1,0%. Ainda é cedo para falar de um processo mais intenso de recuperação, porém é uma sinalização positiva.

PESQUISA INDUSTRIAL – REGIONAL – (ABRIL/2013) – IBGE 

Fato Entre março e abril, a produção industrial cresceu em nove das quatorze regiões pesquisadas e, na comparação com abril de 2012, doze locais registraram expansão. No Paraná, a produção industrial avançou 0,1% frente ao mês anterior, após recuar 1,2% em fevereiro e crescer 5,4% em março. Frente a abril de 2012, a expansão foi de 8,7%, interrompendo dez meses de taxas negativas nesta comparação.

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Produção Industrial BRASIL 150 140 130 120 110 100 90 80 jan

f ev

mar

2007

abr 2008

mai

jun

2009

jul

ago

2010

set

2011

out 2012

nov

dez

2013

Produção Industrial PARANÁ 200 180 160 140 120 100 80 jan

f ev

mar 2007

abr 2008

mai 2009

jun

jul 2010

ago 2011

set

out 2012

nov

dez

2013

FONTE: IBGE – Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: média de 2002 = 100) 

Causa Na comparação com o mês anterior, os locais que registraram maior avanço foram: Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Região Nordeste. Os resultados negativos foram no Pará e em Santa Catarina. Na comparação com abril de 2011, os maiores recuos foram no Pará, Goiás, Rio de Janeiro, e Amazonas. Frente ao mesmo mês do ano anterior, Bahia, Rio Grande do Sul e São Paulo apresentaram os resultados positivos mais significativos, por outro lado, Pará e Espírito Santo assinalaram os resultados negativos. No Estado do Paraná, em relação a abril de 2012, dez das quatorze atividades pesquisadas assinalaram taxas positivas. O maior impacto positivo veio do setor de veículos automotores, decorrente da maior fabricação de caminhões, caminhãotrator para reboques e semirreboques e automóveis. Também tiveram expansão significativa: máquinas e equipamentos, alimentos e minerais não metálicos. Por outro lado, o destaque negativo ficou por conta de edição, impressão e reprodução de gravações.

Consequência De maneira semelhante ao cenário nacional, a indústria paranaense sinaliza avanço positivo entre março e abril, mas ainda não é possível garantir que a recuperação espelhe um processo.

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ATIVIDADE PESQUISA MENSAL DE EMPREGO (MAIO/2013) – IBGE 

Fato Em maio, a taxa de desocupação foi de 5,8%, permanecendo igual a abril de 2013 e ao mesmo mês do ano anterior. O rendimento médio real habitual da população ocupada foi estimado em R$ 1.863,60, reduzindo-se 0,3% com relação a abril e crescendo 1,4% em relação a maio de 2012. A massa de rendimento real habitual dos ocupados ficou em R$ 43,3 bilhões, permanecendo estável no mês e crescendo 1,5% no ano.

Causa Regionalmente, a taxa de desocupação, na análise mensal, não assinalou variação em nenhuma das seis regiões metropolitanas investigadas. No confronto com maio de 2012, a taxa recuou 0,8 p.p. em Belo Horizonte, atingindo 4,3%. Nas demais regiões houve estabilidade. O nível de ocupação, estimado em 53,8% da população em idade ativa, não registrou variações significativas frente ao mês imediatamente anterior nem no confronto com maio de 2012. Com relação ao rendimento médio habitual dos trabalhadores, na análise regional, frente ao mês anterior, houve acréscimo em Porto Alegre e Belo Horizonte, e teve queda em Recife, Salvador e São Paulo. Frente a maio do ano passado, foi observada alta em Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte e quedas em Recife e Salvador.

14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 Janeiro

Fevereiro

Março

Abril 2006

Maio 2007

Junho 2008

Julho

2009

Agosto

2010

2011

Setembro 2012

Outubro

Novembro Dezembro

2013

FONTE: IBGE 

Consequência Apesar do desaquecimento da atividade econômica, principalmente no segmento industrial, a taxa de desocupação continua estável. Para os próximos meses, a trajetória deve se inverter apresentando algum aumento, porém, com variações pouco intensas.

ATIVIDADE PESQUISA INDUSTRIAL MENSAL DE EMPREGO E SALÁRIO – PIMES (ABRIL/2013) – IBGE 

Fato A Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário do mês de abril apresentou as seguintes informações: ABR-12 / MAR-12

ABR-12 /ABR-11

Acumulado no Ano

Acumulado em 12 meses

Pessoal Ocupado Assalariado

0,0%

-0,5%

-0,9%

-1,3%

Nº. de Horas Pagas

1,0%

0,1%

-1,3%

-1,8%

Folha de Pagamento Real

0,2%

2,6%

2,0%

3,6%

BRASIL

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FONTE: IBGE – Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: janeiro de 2001 = 100) 

Causa Na comparação com igual mês do ano passado, o indicador de Pessoal Ocupado Assalariado registrou queda em oito dos quatorze locais pesquisados e em onze dos dezoito setores. Os destaques negativos foram Região Nordeste, Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Sul, por outro lado, os maiores avanços ocorreram em Santa Catarina e Região Norte e CentroOeste. Por ramo de atividade, as principais variações negativas foram em calçados e couro, outros produtos da indústria de transformação, vestuário, máquinas e equipamentos, madeira, produtos têxteis e minerais não metálicos, enquanto que alimentos e bebidas, borracha e plástico e produtos de metal tiveram os maiores avanços. Comparativamente a abril de 2012, o Número de Horas Pagas registrou avanço em sete dos quatorze locais pesquisados, com destaques de avanços para São Paulo, Santa Catarina, Minas Gerais e Região Norte e Centro-Oeste. As principais variações negativas vieram de Rio Grande do Sul, Bahia, Espírito Santo e Pernambuco. Nacionalmente, dez dos dezoito setores investigados registraram avanços: alimentos e bebidas, meios de transporte, borracha e plástico, refino de petróleo e produção de álcool e produtos de metal. Os setores que apresentaram as quedas mais expressivas foram: calçados e couro, outros produtos da indústria de transformação, vestuário, máquinas e equipamentos, produtos têxteis e madeira. Quanto ao Valor da folha de Pagamento Real, também na comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve expansão em onze locais e em doze ramos pesquisados. Os locais que assinalaram os maiores impactos positivos no resultado nacional foram: São Paulo, Paraná, Região Norte e Centro-Oeste e Rio Grande do Sul. As principais contribuições negativas foram no Rio de Janeiro e Pernambuco. No corte setorial, os maiores crescimentos vieram de alimentos e bebidas, máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações, produtos químicos, produtos de metal, meios de transporte e indústrias extrativas, e as quedas mais expressivas foram em papel e gráfica, metalurgia básica e máquinas e equipamentos.

Consequência Os resultados da PIMES continuam apresentando dificuldades de recuperação frente ao desaquecimento da economia. O ano de 2013 não deverá apresentar resultados positivos expressivos, porém é esperada recuperação no segundo semestre do ano.

ATIVIDADE SONDAGEM DA INDÚSTRIA (JUNHO/2013) – FGV 

Fato Na passagem de maio para junho, o Índice de Confiança da Indústria de Transformação – ICI – registrou redução de 1,1%, passando de 105,0 para 103,8 pontos. A verificação apresentou recuo tanto no Índice da Situação Atual – ISA – 0,9%, como no Índice de Expectativas – IE – 1,3%. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada – NUCI – apresentou queda frente ao mês anterior, 0,2 p.p, chegando a 84,4%.

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120,0 115,0 110,0 105,0 100,0

Índice de Confiança

Índice da Situação Atual

jun/13

mai/13

abr/13

mar/13

fev/13

jan/13

dez/12

nov/12

out/12

set/12

ago/12

jul/12

jun/12

mai/12

abr/12

mar/12

fev/12

jan/12

dez/11

nov/11

out/11

set/11

ago/11

jul/11

jun/11

95,0

Índice de Expectativas

FONTE: FGV

90,0 88,0 86,0

84,1

83,6

84,0

83,3

84,0

83,8

83,7

84,1

83,7

84,4

84,0

84,6

84,1

84,4

82,0 80,0

jun/13

mai/13

abr/13

mar/13

fev/13

jan/13

dez/12

nov/12

out/12

set/12

ago/12

jul/12

jun/12

mai/12

abr/12

mar/12

fev/12

jan/12

dez/11

nov/11

out/11

set/11

ago/11

jul/11

jun/11

78,0

Nível de Utilização da Capacidade Instalada - NUCI FONTE: FGV 

Causa Em junho, o ISA passou de 105,7 para 104,8 pontos. O quesito que mede o nível de estoques apontou que a proporção das empresas que o consideram como excessivo aumentou 0,5 p.p., chegando a 8,2%, e a dos que o consideram como insuficiente caiu 0,5 p.p., atingindo 5,7%. O IE recuou de 104,2 para 102,8 pontos, com as perspectivas para a situação dos negócios tornando-se menos favoráveis, com recuo de 2,5 p.p. nas empresas que preveem piora do ambiente dos negócios, chegando a 4,7%, e redução mais intensa nas que preveem melhora, 6,3 p.p., atingindo 53,3%. O NUCI caiu 0,2 p.p. frente ao mês anterior, após avançar 0,4 p.p. em maio, voltando assim ao mesmo nível registrado em janeiro.

Consequências Após aceleração observada no início do ano, a indústria volta a apresentar ritmo moderado, não sendo esperado, para os próximos meses, crescimento intenso na atividade industrial.

ATIVIDADE SONDAGEM DE SERVIÇOS (JUNHO/2013) – FGV 

Fato O Índice de Confiança de Serviços – ICS – manteve-se estável na comparação com o mês anterior em 119,4 pontos. Na mesma comparação, o Índice da Situação Atual – ISA – caiu 0,7%, passando de 103,3 para 102,6 pontos. O Índice de Expectativas – IE – cresceu 0,4%, atingindo 136,1 pontos.

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160,0 140,0 120,0 100,0

ju n/ 11 ju l/1 ag 1 o/ 1 se 1 t/1 ou 1 t/1 no 1 v/ 1 de 1 z/ 11 ja n/ 1 fe 2 v/ 1 m 2 ar /1 ab 2 r/1 m 2 ai /1 2 ju n/ 12 ju l/1 ag 2 o/ 1 se 2 t/1 2 ou t/1 no 2 v/ 1 de 2 z/ 12 ja n/ 1 fe 3 v/ 1 m 3 ar /1 ab 3 r/1 m 3 ai /1 3 ju n/ 13

80,0

Índice de Confiança

Índice da Situação Atual

Índice de Expectativas

FONTE: FGV 

Causa No ISA, destacou-se a avaliação negativa sobre o volume de demanda atual, com a parcela das empresas que a avaliam como forte passando de 15,0% para 15,3%, e a das que o avaliam como fraca passando de 17,8% para 19,1%. Nas expectativas, houve avanço de 0,9 p.p. no percentual das empresas que preveem aumento da demanda nos seis meses seguintes, chegando a 43,9% de respostas, e queda de 0,3 p.p., nas que esperam uma demanda menor, fechando com 7,1%.

Consequência O otimismo do setor de serviços segue perdendo fôlego induzido pelo menor crescimento da economia. A expectativa é de lenta recuperação no segundo semestre.

ATIVIDADE ICC – ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR (JUNHO/2013) – FGV 

Fato Entre os meses de maio e junho, o ICC recuou 0,4% passando de 113,4 para 112,9 pontos. O índice da Situação Atual caiu 1,5%, de 122,7 para 120,9 pontos. O Índice das Expectativas aumentou 0,1%, de 108,3 para 108,4 pontos.

FONTE: FGV

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Causa Com referência à situação presente, a proporção de consumidores que avaliam a situação econômica atual como boa diminuiu 0,1 p.p. e a dos que a consideram ruim aumentou 2,1 p.p. No que tange à expectativa para os próximos seis meses, a proporção dos consumidores que preveem melhora da situação financeira das famílias aumentou 1,1 p.p. e a dos que acreditam em piora diminuiu 0,6 p.p.

Consequência A confiança do consumidor segue apresentando resultados desfavoráveis, como consequência do desaquecimento da atividade econômica e, somente com a recuperação desta, que vem manifestando lentidão, deverá apresentar mudança.

ATIVIDADE SONDAGEM DO COMÉRCIO (JUNHO/2013) – FGV 

Fato O Índice de Confiança do Comércio – ICom – reduziu-se 3,0% na comparação entre a média do trimestre encerrado em junho, com o mesmo período do ano anterior, passando de 126,4 para 122,5 pontos. O Índice da Situação Atual – ISA – teve queda de 3,9%, chegando a 94,9 pontos, e o Índice de Expectativas – IE – reduziu-se 2,5%, atingindo 150,0 pontos, todavia apresentou melhora frente ao trimestre encerrado em maio, quando registrou negativos 4,3%.

FONTE: FGV 

Causa Na comparação entre a média dos trimestres, encerrado em junho de 2013 e junho de 2012, no ISA, destacou-se a avaliação mais favorável sobre o nível da demanda, com a parcela das empresas que a avaliam como forte diminuindo de 19,6% para 16,0%, e a das que a avaliam como fraca crescendo de 20,9% para 21,1%. Nas expectativas, entre os quesitos integrantes do índice, o que mede as expectativas em relação às vendas nos três meses seguintes foi o que mais contribuiu para a melhora na comparação interanual frente a maio, ao passar de negativos 4,8% para negativos 2,8% em junho.

Consequência A relativa recuperação no índice aponta que, na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o segundo trimestre segue apresentando ritmo de atividade moderado, devendo ter aceleração gradual no terceiro trimestre.

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ATIVIDADE LEVANTAMENTO SISTEMÁTICO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA (MAIO/2013) – IBGE PREVISÃO DA SAFRA DE GRÃOS 

Fato Em maio, a estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas estimou uma produção de 185,9 milhões de toneladas, 14,8% superior à safra de 2012 e 0,5 %, acima da previsão de abril. A área a ser colhida, 52,9 milhões de hectares, está 8,4% acima da registrada no ano passado e 0,2% superior à estimativa do mês anterior.

Causa Com relação à produção de 2012, as três principais culturas, o arroz, o milho e a soja, que juntos representam 92,2% do total da produção nacional, registraram avanço na produção de 3,9%, 10,0% e 23,5% respectivamente. O levantamento sistemático da produção agrícola registrou variação positiva para dezesseis dos vinte e seis produtos analisados: amendoim em casca 1.ª safra, arroz em casca, aveia em grão, batata-inglesa 1.ª e 2.ª safras, café em grão – canephora, cana-de-açúcar, cevada em grão, feijão em grão 1ª e 2ª safras, milho em grão 1.ª e 2.ª safras, soja em grão, sorgo em grão, trigo em grão e triticale em grão. Em sentido contrário, deverão apresentar redução na quantidade produzida: algodão herbáceo em caroço, amendoim em casca 2.ª safra, batata inglesa 3.ª safra, cacau em amêndoa, café em grão – arábica, cebola, feijão em grão 3.ª safra, mandioca, laranja, e mamona em baga. Regionalmente, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas está assim distribuída: Centro-Oeste, 75,8 milhões de toneladas, Sul, 73,3 milhões, Sudeste, 19,5 milhões, Nordeste, 12,8 milhões e Norte, 4,5 milhões. O Estado do Mato Grosso do Sul, mantém a posição de liderança na produção nacional de grãos, com participação de 23,8%, seguido pelo Estado do Paraná, com 20,3%.

Consequência De acordo com prognóstico das áreas plantadas, realizado pelo IBGE em maio, a safra de grãos em 2013 será superior à do ano anterior e este prognóstico deverá apresentar resultados superiores ao longo do ano, estando condicionado, ao regime de chuvas em áreas importantes para a produção nacional.

ATIVIDADE PESQUISA MENSAL DO COMÉRCIO (ABRIL/2013) – IBGE 

Fato No mês de abril, o volume de vendas do comércio varejista, com ajuste sazonal, frente ao mês anterior, cresceu 0,5% e a receita nominal 0,8%. Nas demais comparações, sem ajustamento, as taxas para o volume de vendas foram de 1,6% sobre abril de 2012, e 6,4% no acumulado dos últimos doze meses. A receita nominal obteve taxas de 10,4% com relação a igual mês de 2012, e 11,9% no acumulado em doze meses. No varejo ampliado, as taxas de crescimento para o volume de vendas foram: 1,9% frente ao mês anterior, 9,1% no confronto com abril de 2012 e 10,0% no acumulado dos últimos doze meses, e para a receita nominal, 1,9% frente ao mês anterior, 14,1% comparativamente ao mesmo mês do ano anterior e 10,0% no acumulado em doze meses.

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12 0

110

10 0

90

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50 j an 2 0 10

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FONTE: IBGE – Índices de volume de vendas no comércio varejista por tipos de índice (2003 = 100) 

Causa Na série ajustada do comércio varejista, calculada com relação ao mês anterior, sete das dez atividades pesquisadas tiveram resultado positivo no volume de vendas: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, 6,4%, Livros, jornais, revistas e papelaria, 4,5%, Combustíveis e lubrificantes, 3,3%, Outros artigos de uso pessoal e doméstico, 2,5%, Material de construção, 1,2%, Móveis e eletrodomésticos, 0,7%, Veículos e motos, partes e peças, 0,4%. Por outro lado, as quedas foram em Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, 0,5%, Tecidos, vestuário e calçados, 0,5%, e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, 1,1%. Comparativamente a abril de 2012, nove das dez atividades apresentaram crescimento: Móveis e eletrodomésticos, 9,2%, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, 14,9%, Combustíveis e lubrificantes, 8,3%, Tecidos, vestuário e calçados, 10,2%, Outros artigos de uso pessoal e doméstico, 6,9%, Livros, jornais, revistas e papelaria, 12,7%, Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, 5,1%, Veículos e motos, partes e peças, 22,4% e Material de construção, 12,9%. A única queda ocorreu em Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, 5,4%.

Consequência Os condicionantes para a expansão do comércio varejista foram o aumento da massa de salários e a oferta de crédito. Para os próximos meses, em decorrência do desaquecimento na indústria, as vendas do varejo deverão apresentar arrefecimento.

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INFLAÇÃO IGP-10 (JUNHO/2012) – FGV 

Fato O IGP-10 registrou variação de 0,63% em junho, crescendo 0,72p.p. com relação a maio. No ano, o índice acumula alta de 1,66% e, em doze meses, 6,17%. 2,0% 1,59%

1,5% 1,01%

1,0%

0,72%

0,63%

0,63%

0,5% 0,0% 0,04%

-0,28%

jun/13

mai/13

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mar/13

fev/13

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jun/12

mai/12

abr/12

mar/12

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jan/12

dez/11

nov/11

out/11

set/11

ago/11

jun/11

-0,5%

jul/11

-0,22%

FONTE: FGV 

Causa No mês, os componentes do IGP apresentaram o seguinte comportamento: o IPA acelerou-se 0,82 p.p., com variação de 0,43%, o IPC repetiu a variação do mês anterior, 0,39%, e o INCC aumentou 1,69 p.p., chegando a 2,48%. No IPA, ocorreu retração em Bens Finais 0,05 p.p., com destaque para bens de consumo não duráveis, exceto alimentação e combustíveis, e avanço nas Matérias-Primas Brutas, 2,11p.p. com forte contribuição de soja, milho e aves e em Bens Intermediários, 0,63 p.p., com aquecimento em materiais e componentes para a manufatura. Os grupos Saúde e Cuidados Pessoais, Alimentação, Despesas Diversas e Vestuário foram os que tiveram a maior queda no IPC, com destaque para medicamentos em geral, hortaliças e legumes, serviço religioso funerário e roupas. No INCC, o acréscimo foi causado pelo componente Mão de Obra, com acréscimo de 3,09 p.p., Materiais e Equipamentos e Serviços tiveram avanço de 0,19 p.p.

Consequência A exemplo de outros índices, o IGP-10 apresentou forte aumento no mês. Para os próximos meses é esperado início de recuo diante da sinalização do Banco Central em intensificar a austeridade no combate inflacionário.

INFLAÇÃO IGP-M (JUNHO/2013) – FGV 

Fato O IGP-M registrou variação de 0,75% em junho; no mês anterior não havia apresentado variação. Em doze meses, o acumulado é de 6,31% e, no ano, 1,74%.

Causa Dos índices que compõem o IGP-M, o IPA, que representa 60% na composição deste, teve aceleração de 0,98 p.p., atingindo variação de 0,68% em junho. O aquecimento foi decorrente de avanço em todos os grupos, Matérias-Primas Brutas, 2,0 p.p., com destaque para: soja, milho, e aves, Bens Finais, com aceleração de 0,13 p.p., e com a maior contribuição descendente em alimentos processados, e Bens Intermediários, que tiveram variação 1,02 p.p. maior e no qual a aceleração foi decorrente principalmente dos materiais e componentes para manufatura.

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O IPC registrou crescimento de 0,06 p.p. nos preços, com a principal contribuição ascendente vindo do grupo Habitação, consequência do maior preço do item tarifa de eletricidade residencial. Também tiveram aceleração em suas taxas de variação os grupos Transportes, Educação, Leitura e Recreação e Comunicação. O INCC registrou variação de 1,96%, com avanço de 0,72 p.p., decorrente principalmente do avanço no custo da Mão de Obra. 1,60 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00 -0,20 -0,40

1,43 1,02

0,65

0,68

jun/13

mai/13

abr/13

mar/13

fev/13

jan/13

0,00

dez/12

nov/12

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set/12

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jul/12

jun/12

mai/12

abr/12

mar/12

fev/12

jan/12

dez/11

nov/11

out/11

set/11

ago/11

jul/11

jun/11

-0,03

-0,12

-0,20

IGP-M

FONTE: FGV 

Consequência Após cinco meses consecutivos de recuo, a inflação medida pelo IGP-M volta a apresentar forte aquecimento no mês, demonstrando que a variação dos preços reluta em retornar a patamares mais comportados.

INFLAÇÃO IGP-DI (MAIO/2013) – FGV 

Fato O Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna – IGP-DI registrou variação de 0,32% em maio, 0,38 p.p. acima do registrado em abril. Nos últimos doze meses, o índice acumula alta de 6,20% e, no ano, 1,08%.

Causa O avanço na taxa de variação foi causado principalmente pelo IPA, que cresceu 0,40 p.p., contribuindo para isto as Matérias-Primas Brutas, que variaram 1,28 p.p. a mais do que no mês anterior, com destaque para soja, milho e arroz. Os Bens Intermediários avançaram em 0,39 p.p. principalmente em decorrência de materiais e componentes para a manufatura. Os Bens Finais retroagiram 0,32 p.p., decorrente principalmente do subgrupo medicamentos e artigos para residência, higiene e limpeza. O IPC variou 0,20 p.p. a menos do que abril, com cinco das oito classes de despesa apresentando decréscimo em suas taxas de variação. A contribuição de maior magnitude para o recuo foi proveniente do grupo Alimentação, com destaque para hortaliças e legumes Os grupos: Saúde e Cuidados Pessoais, Transportes, Habitação e Despesas Diversas também apresentaram recuo em suas taxas de variação. O INCC apresentou aceleração de 1,51 p.p., consequência principalmente do componente Mão de Obra, com aquecimento de 2,82 p.p., Materiais, Equipamentos e Serviços avançaram 0,14 p.p.

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2,0% 1,52%

1,5% 1,02%

1,0% 0,75%

0,66%

0,5% 0,0% -0,16%

-0,13%

-0,06%

-0,31%

m ai /1 1 ju n/ 11 ju l/1 ag 1 o/ 1 se 1 t/1 1 ou t/1 no 1 v/ 1 de 1 z/ 11 ja n/ 1 fe 2 v/ 1 m 2 ar /1 ab 2 r/1 m 2 ai /1 2 ju n/ 12 ju l/1 ag 2 o/ 12 se t/1 2 ou t/1 no 2 v/ 1 de 2 z/ 12 ja n/ 1 fe 3 v/ 1 m 3 ar /1 ab 3 r/1 m 3 ai /1 3

-0,5%

FONTE: FGV 

Consequência Após um mês de forte recuo, o IGP-DI apresentou considerável avanço. Para os próximos meses, decorrentes do desaquecimento econômico e das ações de políticas econômicas, são esperados recuos.

INFLAÇÃO IPCA (MAIO/2013) – IBGE 

Fato O IPCA variou 0,37% em maio, 0,18 p.p. abaixo da variação de abril. O índice acumulado em doze meses é de 6,50%, praticamente o mesmo do registrado nos doze meses imediatamente anteriores, 6,49%. No ano, o acumulado ficou em 2,88%, superior ao acumulado no mesmo período do ano passado, 2,24%. Em Curitiba, o índice caiu 0,33 p.p., registrando variação de 0,30% em maio, 2,44% no ano e 6,18% em doze meses.

Causa No mês, seis das nove classes de despesas registraram recuo na taxa de variação, Alimentação e Bebidas, retração de 0,65 p.p., Artigos de Residência, 0,17 p.p., Transportes, 0,06 p.p., Educação, 0,04 p.p., Despesas Pessoais, 0,20 p.p., e Saúde e Cuidados Pessoais, 0,34 p.p., sendo que este último, apesar do recuo, manteve-se como o grupo de maior variação como consequência do impacto do reajuste dos remédios autorizado em 31 de março.

8,00

1,00

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0,90 0,80

6,00 0,70 5,00

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mai/13

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jun/12

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abr/12

mar/12

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dez/11

nov /11

out/11

set/11

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jul/11

jun/11

mai/11

IPCA acumulado em 12 meses

IPCA variação mensal

FONTE: IBGE

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Consequência De maneira semelhante aos demais índices de inflação, o IPCA recuou em maio, todavia continua em patamar elevado e o acumulado em doze meses está no limite da meta inflacionária, o que deverá influenciar as decisões sobre a taxa de juros nas próximas reuniões do Copom.

INFLAÇÃO IPCA-15 (JUNHO/2013) – IBGE 

Fato O IPCA-15 registrou variação de 0,38% em junho, reduzindo-se 0,08 p.p. com relação a maio. Nos últimos doze meses o acumulado é de 6,67%, e no ano 3,45%. Em Curitiba, o índice foi de 0,24%, 0,19 p.p. abaixo do registrado em maio, acumulando variação de 2,87% no ano.

Causa Os remédios e os alimentos foram os principais responsáveis pela desaceleração do IPCA-15. Os primeiros após terem aumentado 2,94% em maio, apresentaram variação de 0,65% em junho, decorrente do menor impacto do reajuste vigente desde o início de abril. Nos alimentos, merece destaque a redução dos preços: açaí, cebola, tomate, óleo de soja, frango inteiro, farinha de mandioca, hortaliças e pescados. A gasolina e o etanol também contribuíram fortemente para a desaceleração do índice.

Consequência Apesar do recuo no mês, o índice acumulado em doze meses ainda permanece elevado, devendo comprometer as variações futuras. Para os próximos períodos é esperado gradual arrefecimento.

INFLAÇÃO CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL (MAIO/2013) – IBGE – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL 

Fato O Índice Nacional da Construção Civil variou negativos 5,12% em maio, 5,81 p.p. abaixo da variação de abril. Em doze meses, o acumulado é de negativos 0,47% e, no ano, também negativos 3,42%. O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 870,97, em abril, para R$ 826,34 em maio, sendo R$ 460,08 relativos aos materiais e R$ 366,26 à mão de obra. No Estado do Paraná, as variações foram negativas de 6,50% no mês, 5,64% no ano e positiva de 0,93% em doze meses, e o Custo Médio atingiu R$ 846,56. 3 2 1 0 -1 -2 -3 -4 -5 -6

jan

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abr

2008

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2009

jun

2010

jul

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2011

set

2012

out

nov

dez

2013

FONTE: IBGE e Caixa

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Causa Na composição do índice, a parcela dos materiais variou 0,46%, 0,38 p.p. acima do índice de abril, e a componente mão de obra, recuou 12,69 p.p., passando de 1,37%, em abril, para negativos 11,32% em maio. No mês, as variações regionais foram todas negativas: 5,60% na Região Norte, 5,20% na Região Nordeste, 4,87% no Sudeste, 5,50% no Centro-Oeste, e 5,12% no Sul. Ainda na verificação regional, os custos foram os seguintes: Sudeste, R$ 864,41, Sul, R$ 833,81, Norte, R$ 414,96, Centro-Oeste, R$ 823,05 e Nordeste R$ 776,47.

Consequência A forte queda ocorrida no mês foi decorrente da desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil, em vigor desde primeiro de abril deste ano. “A desoneração foi regulamentada através da Medida Provisória nº. 601, de 28 de dezembro de 2012, tratando do cálculo dos encargos sociais, que retirou os 20% relativos à contribuição previdenciária incidente sobre a folha de pagamento”.

INFLAÇÃO IPP – ÍNDICES DE PREÇO AO PRODUTOR (MAIO/2013) – IBGE 

Fato O IPP apresentou variação de 0,28% em maio, ficando, portanto, 0,12 p.p. inferior à variação do mês anterior, 0,40%, e 1,41 p.p. menor do que a do mesmo mês do ano anterior, 1,69%. No acumulado em doze meses, a variação foi de 4,07%.

Causa No mês, dezessete das vinte e três atividades apresentaram variações positivas, as maiores variações positivas foram em madeira, têxtil, alimentos e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos. No acumulado em doze meses, sobressaíram-se as variações positivas em bebidas, papel e celulose, borracha e plástico e refino de petróleo e produtos de álcool.

Consequência Apesar da desvalorização do real, os preços ao produtor apresentaram menor variação no mês, porém, para os próximos meses, este repasse deverá impactar na expansão dos preços.

OPERAÇÕES DE CRÉDITO NOTA À IMPRENSA (ABRIL/2013) – BACEN 

Fato O estoque das operações de crédito do sistema financeiro atingiu R$ 2.487 bilhões em maio. A relação entre o crédito total e o PIB cresceu 0,4 p.p. frente ao mês anterior e 4,4 p.p. na comparação com maio de 2012, atingindo 54,7%. A taxa média geral de juros das operações de crédito do sistema financeiro, computadas as operações com recursos livres e direcionados, recuou 0,4 p.p. no mês e 3 p.p. nos últimos doze meses, situando-se em 18,1% a.a., e a taxa de inadimplência manteve-se em 3,6%.

Causa O volume total das operações de crédito em abril apresentou crescimento de 1,5% no mês e 16,1% em doze meses. Os empréstimos contratados com recursos livres, que representam 57,6% do total, atingiram R$ 1.432 bilhões, aumentando 1,2% no mês e 10,4% com relação a maio de 2012. No segmento de pessoa jurídica, houve crescimento de 1,3% chegando em R$ 718 bilhões. Os empréstimos realizados às pessoas físicas cresceram 1%, atingindo R$ 714 bilhões. No crédito direcionado houve avanço de 2,0% no mês e 24,7% em doze meses, chegando a R$ 1.055 bilhões. Esse desempenho resultou de acréscimos mensais respectivos de 2,7% e 1,6% nos financiamentos a pessoas físicas e jurídicas. No segmento de pessoas físicas, destacaram-se o crédito imobiliário, financiamento para capital de giro e investimento com recursos do BNDES. As taxas médias gerais de juros recuaram 0,4 p.p., no mês, e 3,0 p.p. nos últimos doze meses. Para pessoa física a taxa média de juros atingiu 24% a.a., com recuo de 0,3 p.p. no mês e 3,6 p.p. em doze meses. Nas pessoas jurídicas, houve redução de 0,5 p.p. no mês e 2,7 p.p. em doze meses chegando a 13,5%. A taxa de inadimplência do sistema financeiro permaneceu em 3,6% pelo quarto mês consecutivo, menor patamar desde janeiro 2012. Tanto para pessoas físicas como para pessoas jurídicas, as taxas de inadimplência se mantiveram estáveis.

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Consequência A expansão mais acentuada no mês, comparativamente aos meses anteriores, reflete a evolução gradual da atividade econômica. Para os próximos meses a expectativa é de continuidade neste crescimento, sem, contudo, apresentar variações tão intensas. O clima de turbulência social que vem ocorrendo nas últimas semanas pode perturbar o cenário.

SETOR EXTERNO NOTA À IMPRENSA (MAIO/2013) – BACEN 

Fato Em maio, o Balanço de Pagamentos registrou superávit de US$ 604 milhões. As reservas internacionais diminuíram US$ 4,2 bilhões, totalizando US$ 374,4 bilhões e a dívida externa somou US$ 325,5 bilhões, com acréscimo de US$ 715 milhões frente ao mês de março.

Causa No que tange ao Balanço de Pagamentos, o saldo da conta de transações correntes foi negativo em US$ 6,4 bilhões, acumulando déficit de US$ 73 bilhões nos últimos doze meses, equivalente a 3,2% do PIB. A conta de serviços registrou déficit de US$ 4,4 bilhões no mês. A conta capital e financeira registrou entrada líquida de US$ 6,5 bilhões. Destacou-se no mês, o ingresso líquido de US$ 3,9 bilhões em investimentos estrangeiros diretos. As remessas líquidas de renda para o exterior somaram US$ 3 bilhões no mês, recuo de 0,9% em relação a maio do ano anterior. A movimentação das reservas, durante o mês de abril foi consequência, principalmente, de variações de preços e de paridades. A dívida externa de médio e longo prazo aumentou US$ 715 milhões, na comparação com março, totalizando US$ 285,9 bilhões, enquanto a dívida de curto prazo manteve-se estável em US$ 39,6 bilhões.

Consequência Diante da volatilidade do cenário externo e da apreciação do dólar, aumenta a preocupação com o excessivo déficit em transações correntes, consequência, principalmente, dos resultados negativos na balança de serviços e da remessa líquida de renda para o exterior.

POLÍTICA FISCAL NOTA À IMPRENSA (MAIO/2013) – BACEN 

Fato Em maio, o setor público não financeiro registrou superávit primário de R$ 5,7 bilhões, no acumulado no ano, o superávit atingiu R$ 46,7 bilhões e, considerando o fluxo de doze meses, R$ 88,8 bilhões (1,95% do PIB). A dívida líquida do setor público alcançou R$ 1.583,8 bilhões (34,8% do PIB), reduzindo-se 0,7 p.p. do PIB no confronto com o mês anterior. No ano, a relação dívida líquida/PIB registrou queda correspondente a 0,4 p.p. do PIB. O montante dos juros apropriados atingiu R$ 20 bilhões, no mês, e R$ 100,5 bilhões, no ano (5,27% do PIB). O resultado nominal registrou déficit de R$ 14,5 bilhões no mês e de R$ 53,7 bilhões no ano, elevando-se 21,7 bilhões na comparação com o mesmo período de 2012. No acumulado em doze meses, o déficit atingiu R$ 130,6 bilhões (2,87% do PIB).

Causa Na composição do superávit primário, no mês, o Governo Central registrou superávit de R$ 5,2 bilhões e os governos regionais R$ 1,2 bilhão, por outro lado as empresas estatais tiveram déficit de R$ 790 milhões. Com relação aos juros apropriados no ano, como proporção do PIB, houve redução de 0,12 p.p. comparativamente ao mesmo período de 2012. Com relação à Dívida Líquida do Setor Público como percentual do PIB, no ano, a redução foi consequência do superávit primário, do efeito do crescimento do PIB corrente, da desvalorização cambial e do reconhecimento de ativos, estes valores foram parcialmente mitigados pelos juros nominais apropriados e pelo ajuste da paridade da cesta de moedas que compõem a dívida externa líquida.

Consequência Como consequência da desaceleração da atividade econômica e de adoção de políticas anticíclicas, o superávit tem sido menor, porém ainda favoráveis. Para os próximos períodos é esperado expansão na geração de superávit primário com a consequente redução na relação dívida/PIB.

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