v. 6, n.º 08, outubro de 2013

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EDITORIAL A Vitrine da Conjuntura, publicação mensal do curso de Economia da FAE Centro Universitário, lança a edição do mês de outubro de 2013, composta pelos elementos fixos, representados pelo Panorama Econômico e os Indicadores, e por dois textos exploratórios dos movimentos de curto prazo da economia brasileira e da marcha estrutural da economia paranaense. A primeira reflexão busca sublinhar a predominância de trajetórias curtas e pendulares dos níveis de atividade do País, a despeito da avaliação triunfalista feita por membros do governo e uma parcela dos meios especializados, especialmente no tocante ao desempenho dos negócios no ano de 2013. O segundo artigo traz uma breve descrição dos avanços registrados pela estrutura industrial paranaense em um cenário de preocupante desindustrialização prevalecente em âmbito nacional. A revista mantém-se no aguardo das contribuições de professores e alunos da FAE, de docentes e pesquisadores das demais entidades de ensino e pesquisa, de membros da comunidade empresarial e trabalhista, e de outros agentes públicos e privados empenhados no enriquecimento do debate de temas ligados ao cotidiano econômico e social mundial, nacional e regional. Excelente Leitura. Gilmar Mendes Lourenço Editor.

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EQUIPE TÉCNICA

Carlos Ilton Cleto Economista, doutor em Engenharia da Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina e Professor da FAE.

Gilmar Mendes Lourenço Economista, mestre em Gestão de Negócios pela Universidade Federal de Santa Catarina, professor da FAE, eleito “O Economista Paranaense Acadêmico do Ano de 2011”, pelo Corecon/PR, e vencedor dos Prêmios "Imprensa", em novembro de 2011, "Imprensa – Especial Brasília 52 anos", em abril de 2012, e "Quality TV”, em maio de 2013, oferecidos pela Quality TV & Jornais.

Heloísa de Puppi e Silva Economista, doutoranda em Tecnologia e Desenvolvimento pela Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR), Mestre em Organizações e Desenvolvimento pela FAE e professora da FAE.

Joanice de Moura Andrade Revisão Textual Licenciada em Letras-Português e Respectivas Literaturas pela Faculdade Estadual de Filosofia Ciências e Letras de Paranaguá (Fafipar), cursando especialização em Educomunicação pela FAE Centro Universitário e professora do Colégio Bom Jesus Centro.

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A ECONOMIA BRASILEIRA E O VOO DA GALINHA Gilmar Mendes Lourenço

A expansão de 1,5% do produto interno bruto (PIB) brasileiro, no segundo trimestre de 2013, em comparação com os três meses imediatamente antecedentes, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em fins de julho, sustentada na pujante recuperação da agropecuária e na reação dos patamares de investimentos, surpreendeu os meios especializados ao suplantar, com apreciável margem, as previsões correntes que cravavam uma taxa de crescimento ao redor de 1%. Aliás, o aparecimento de uma estatística reconhecidamente mais favorável, mesmo que pontual, ensejou a formação de um ambiente de otimismo, nas hostes oficiais, principalmente no Palácio do Planalto e no Ministério da Fazenda, que chegou a contagiar parcela substancial dos representantes da comunidade empresarial e dos segmentos formadores de opinião. Tanto é assim, que o Ministro Guido Mantega recorreu a um exercício de anualização da variação do PIB para sentenciar que o pior já teria passado e que a economia do País estaria crescendo 6,1% se projetada para doze meses, sendo vencida, no ambiente global, nesse interregno, apenas pela China. No seminário The Brazil Infrastructure Opportunity, realizado em 25 de setembro de 2013, em Nova Iorque, pelo Grupo Bandeirantes, em parceria com o Metro Jornal e o banco americano Goldman Sachs, Mantega arredondou a conta para 6,5%. De seu turno, a Presidente Dilma, em discurso comemorativo do aniversário da independência, também fez questão de reiterar, de forma triunfalista, a natureza virtuosa do clima de negócios no Brasil. É fácil notar que as autoridades e aqueles atores sociais permanentemente inclinados a alterações de diagnósticos e de posições ignoraram ao menos duas facetas relevantes contidas nas estimativas do PIB, que permitiriam relativizar o seu respectivo vigor. A primeira delas corresponde ao incremento estatístico verificado a partir de uma base de confronto deprimida do primeiro trimestre, quando houve acréscimo de apenas 0,6%. A segunda restrição repousa na concentração do dinamismo na cadeia produtiva baseada na agropecuária, apoiada na colheita recorde de grãos, nos preços internacionais dos alimentos 30% acima das médias históricas e no efeito renda da depreciação cambial de mais de 20%. Mas o principal disfarce da retórica governamental diz respeito ao fato de os números aparentemente bons traduzirem um passado com exíguas chances de perpetuação. Isso porque, as pistas acerca do comportamento da economia para o terceiro trimestre são pouco animadoras, reproduzidas na despencada dos índices de confiança de empresários e consumidores para níveis semelhantes aos registrados no primeiro semestre de 2009, quando o País tentava sair da recessão, por ocasião do ápice da instabilidade global. É interessante assinalar também o apreciável descompasso entre o aumento dos desembolsos e dos valores de solicitações de financiamentos, contabilizados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de 65% e 6%, respectivamente, nos primeiros seis meses de 2013. Isso é especialmente preocupante se for levado em conta que menos de 70% das consultas se transformam em operações de crédito efetivas. Para coroar o panorama pouco róseo, o próprio IBGE apurou queda de -2,0% da produção industrial brasileira no mês de julho de 2013, em confronto com junho, e pesquisas recentes, realizadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelam rápida subida dos estoques e redução do desejo de investimento do setor industrial. Por uma observação estrutural, de acordo com o Relatório Global de Competitividade, realizado pelo Fórum Econômico Mundial (WEF) – em parceria com a Fundação Dom Cabral e o Movimento Brasil Competitivo –, o Brasil caiu da 48.ª para a 56.ª posição, numa lista de 148 nações, entre 2012 e 2013, regressando à classificação ocupada em 2009, sendo ultrapassado por México, Costa Rica e África do Sul. O País recuou em onze dos doze itens considerados pelo WEF para a preparação do ranking, mantendo o 9.º posto apenas em tamanho do mercado interno.

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Só a título de exemplo, o custo logístico no Brasil equivale a 12% do PIB contra 8% do PIB nos Estados Unidos. Ademais, segundo estudo da consultoria McKinsey, a eliminação do déficit infraestrutural do País, e o respectivo alinhamento com a média mundial, exigiriam investimentos de mais de US$ 1 trilhão. Mesmo que houvesse a duplicação dos aportes oficiais anuais no setor, tal atraso só poderia ser extirpado em pelo menos vinte anos. Sem contar que recente trabalho preparado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) identificou vagarosa evolução da produtividade nacional, bastante inferior à média experimentada pelos mercados emergentes, na última década, período propício ao pleno aproveitamento da bonança externa – caracterizada pela elevação das cotações internacionais das commodities, interrompida com a compressão da velocidade de incremento da economia da China – e da abertura da janela demográfica, estágio de maior crescimento da força de trabalho vis a vis o contingente populacional total, com fecundidade em baixa e expectativa de vida em alta, e que deve perdurar, na melhor das hipóteses, por mais um decênio. Na realidade, a decolagem econômica brasileira vem sendo obstruída pelos crescentes desequilíbrios nas contas externas, pela debilidade das finanças públicas, pela persistência de focos inflacionários domésticos, pela explosão do consumo alicerçada em crédito caro (que passou de 24,6% do PIB, em 2003, para 55,2% do PIB em junho de 2013) e pela ausência de um projeto consistente para a superação dos gargalos e o reforço da infraestrutura. Essa última lacuna pode ser evidenciada pelo fracasso do primeiro leilão de rodovias, integrantes do Programa de Investimentos em Logística, realizado em setembro de 2013, e pela ausência, na inscrição para participação da concorrência na exploração do Campo de Libra – um dos maiores do pré-sal –, programada para outubro, das mais importantes companhias petrolíferas mundiais, particularmente as americanas Exxon Mobil e Chevron, as britânicas BP e BG e a Norueguesa Statoil, além do que somente 11 das 40 petrolíferas esperadas manifestaram interesse. Nesse particular, é curioso notar que, no final do mês de setembro de 2013, enquanto a presidente Dilma e alguns componentes do seu staff procuravam vender, em Nova Iorque, as oportunidades de inversões em infraestrutura no Brasil, a uma plateia de 350 investidores potenciais, a revista britânica The Economist apresentou reportagem com o título Has Brazil blown it? – “O Brasil estragou tudo?”. Lembre-se de que, em novembro de 2009, o mesmo veículo produziu o material “O Brasil Decola”. O fato mais preocupante corresponde à resistência do sistema à retomada sustentada do crescimento, ancorada na inovação e competição, vetores do capitalismo da terceira revolução industrial, em meio aos sucessivos pacotes de favores oficiais, distribuídos de forma improvisada pelas mãos das autoridades federais, para setores selecionados por critérios pouco transparentes, sendo o mais recente oferecido à aquisição de móveis e eletrodomésticos para aqueles inscritos no Programa Minha Casa Melhor. Em face do caráter inevitável da normalização monetária nos EUA, que foi apenas adiada na reunião do Federal Reserve (FED), realizada em setembro de 2013 – que deve provocar rearranjos estruturais no mercado internacional de ativos financeiros, em detrimento da especulação como moedas e juros das nações emergentes – parece lícito admitir a necessidade de adoção urgente de maior rigor e disciplina para a correção na trajetória da inflação e dos déficits público e externo brasileiros. Nesse caso, em vez de discursos de vitória antes da hora, valeria a sábia recomendação dos nossos avós: juízo e caldo ou canja de galinha não fazem mal a ninguém. Aliás, lamentavelmente, permanece absolutamente correto o diagnóstico acerca da autonomia de crescimento da economia brasileira bastante semelhante ao voo da mencionada ave.

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A QUARTA ECONOMIA INDUSTRIAL DO PAÍS Gilmar Mendes Lourenço

Os dados da Pesquisa Industrial Anual (PIA) 2011, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), confirmam a 4.ª posição desfrutada pelo Paraná em geração de renda industrial no Brasil, conquistada desde meados da década passada, em face da maturação do ciclo de investimentos realizados entre 1995 e 2002. O Estado respondeu, em 2011, por 7,3% do valor da transformação industrial (VTI) do País, variável proxy do produto setorial, afastando-se da situação de empate técnico com o Rio Grande do Sul, exibida em 2009 e 2010. A unidade da federação gaúcha acusou recuo de representatividade no Brasil de 7,2%, em 2009, para 6,8%, em 2010, e 6,7%, em 2011 (tabela 1). TABELA 1 – BRASIL – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR DA TRANSFORMAÇÃO INDUSTRIAL (VTI), SEGUNDO PRINCIPAIS ESTADOS – 1996/2008-2011 BRASIL E UNIDADE DA FEDERAÇÃO

PARTICIPAÇÃO NO VTI NACIONAL (%) 1996

2008

2009

2010

2011

49,4

37,4

37,9

36,2

35,6

Minas Gerais

9

11,5

10,1

11,8

11,8

Rio de Janeiro

8,7

10,6

10,5

10,4

10,5

Paraná

5,2

7,3

7,3

6,9

7,3

Rio Grande do Sul

7,7

6,6

7,2

6,8

6,7

Santa Catarina

4,5

4,3

4,6

4,7

4,7

Bahia

2,7

5,1

4,5

4,2

4,1

Amazonas

3,3

3,8

3,8

3,6

3,2

Pará

1,2

2,1

1,8

2,9

3,2

Espírito Santo

1,3

2,7

2,1

2,5

2,7

Goiás

1,1

1,9

2,3

2,2

2,1

Brasil

100

100

100

100

100

São Paulo

FONTE: IBGE

O mais relevante é que, quando considerada somente a categoria da indústria de transformação, não incorporando as atividades dedicadas à extração, o Estado do Paraná assumiu, em 2011, o 3.º posto em âmbito nacional (8,4%), resgatando o lugar perdido em 2010 para o Rio de Janeiro (8,0%), e ficando ainda mais distanciado do Rio Grande do Sul (7,7%). Por essa classificação, a indústria estadual estaria atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais, com pesos de 40,8% e 9,4%, respectivamente, no total nacional (tabela 2). Tabela na próxima página.

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TABELA 2 - BRASIL – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR DA TRANSFORMAÇÃO INDUSTRIAL (VTI) DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO, SEGUNDO PRINCIPAIS ESTADOS – 1996/2008-2011 ESTADO

PARTICIPAÇÃO NO VTI NACIONAL (PARTICIPAÇÃO%) 1996

2008

2009

2010

2011

São Paulo

50,9

41,3

41,6

40,7

40,8

Minas Gerais

8,4

10,8

9,6

10,2

9,4

Paraná

5,4

8,1

8,0

7,5

8,4

Rio de Janeiro

8,1

7,4

7,3

8,0

8,0

Rio Grande do Sul

7,8

7,3

7,7

7,7

7,7

Santa Catarina

4,6

4,8

5,2

5,3

5,3

Bahia

2,6

5,3

4,4

4,5

4,3

Amazonas

3,4

4,0

4,0

3,9

3,5

Goiás

1,1

1,9

2,4

2,3

2,3

Pernambuco

1,6

1,3

1,7

1,6

1,6

Ceará

1,2

1,2

1,5

1,4

1,4

Mato Grosso

0,5

1,0

1,3

1,3

1,4

Espírito Santo

1,1

1,6

1,3

1,3

1,3

Pará

0,7

1,0

0,8

0,8

0,7

Brasil

100

100

100

100

100

FONTE: IBGE.

De fato, o Paraná atravessa um estágio de mutação quantitativa e qualitativa de sua matriz industrial, cujas raízes foram fincadas no segundo quinquênio dos anos 1990, quando a nação começava a colher os frutos bons da abertura comercial, da reestruturação industrial, da desregulamentação dos mercados, da flexibilização dos monopólios, da regulamentação da concessão de alguns serviços públicos e do fim da hiperinflação. Aquela fase virtuosa foi viabilizada por meio do aproveitamento das vantagens competitivas locais para a atração de empreendimentos fabris, interessados no deslocamento dos investimentos em novas unidades, do espaço saturado, polarizado pelo sudeste brasileiro, na direção de cidades de médio e grande porte do centro sul do País. Tais destinos eram dotados de excelência infraestrutural, disponibilidade de mão de obra qualificada e pouco organizada e localização privilegiada em relação aos principais mercados brasileiros e do Mercosul. Nessas circunstâncias, o Paraná conseguiu experimentar um panorama de adensamento de sua estrutura industrial, ancorado no complexo automotivo, incluindo montadoras de automóveis, utilitários e caminhões e grandes fornecedores mundiais; no agronegócio, liderado pela base empresarial cooperativista; no parque madeireiropapeleiro; e nos insumos da construção civil. Essa tendência sofreu arrefecimento em fins do decênio de 2000, fruto especialmente da substituição do planejamento público de longo prazo por ações improvisadas que custaram ao Estado perda de investimentos, deterioração da infraestrutura e enfraquecimento do peso nas decisões políticas na esfera federal, o que, por seu turno, comprometeu a execução de programas estratégicos capitaneados pelo setor público. Não por acaso, a participação do Paraná no produto industrial brasileiro caiu de 7,3%, em 2009, para 6,9%, em 2010, e de 8,0% para 7,5%, no segmento de transformação. O jogo desfavorável começou a ser alterado a partir de janeiro de 2011, através do restabelecimento das iniciativas voltadas à construção de um projeto de desenvolvimento para o Estado, amparada em um diálogo permanente e transparente entre governo e demais atores sociais atuantes no Paraná, dirigido, prioritariamente, à restauração de um ambiente favorável à multiplicação dos negócios por aqui. Essencialmente, enquanto a sociedade paranaense manifestava a recuperação intransigente de uma vontade de crescimento, o governo estadual empenhava-se em buscar reorganizar, articular e acionar mecanismos e instituições capazes de, ao mesmo tempo, sustentar tal processo e apressar a aproximação entre o presente e o futuro desejado.

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Se a esmagadora maioria das estatísticas conjunturais demonstra essa marcha modernizante, os indicadores estruturais apurados pelo IBGE e contidos na PIA, para o exercício de 2011, corroboram o quadro de expansão e diversificação do setor manufatureiro regional, liderado pelos parques agroindustrial, automotivo e de refino de petróleo e álcool, responsáveis por 30%, 21% e 17,5%, respectivamente, do resultado do esforço produtivo setorial do Estado naquele ano (tabela 3). TABELA 3 – PARANÁ – PARTICIPAÇÃO DAS ATIVIDADES NO TOTAL DO VALOR DA TRANSFORMAÇÃO INDUSTRIAL (VTI) – 2007-2011 EM % ATIVIDADES

2007

2008

2009

2010

2011

Fabricação de produtos alimentícios

18,96 18,06 19,22 19,64 19,73

Fabricação de bebidas

1,88

1,93

2,1

2,15

1,80

Fabricação de produtos do fumo

0,33

0,68

0,68

0,73

0,66

Fabricação de produtos têxteis

1,18

0,98

1,32

1,21

1,11

Confecções de artigos do vestuário

1,86

1,34

1,77

2,08

0,23

Fabricação de artefatos de couro

0,48

0,38

0,52

0,63

0,45

Fabricação de produtos de madeira

4,18

4,12

2,66

3,08

2,89

Fabricação de celulose, papel e produtos de papel.

5,38

5,01

5,21

4,69

4,27

Impressão e reprodução de gravações

0,54

0,46

0,5

0,67

0,81

Derivados do petróleo e de biocombustíveis.

21,08 22,19

19,3

16,53 17,48

Fabricação de produtos químicos

5,92

5,49

4,79

4,59

4,39

Produtos farmoquímicos e farmacêuticos

0,63

0,6

0,74

0,7

0,61

Fabricação de produtos de borracha e de material plástico

2,18

1,9

2,14

2,31

2,08

Fabricação de produtos de minerais não metálicos

2,94

2,91

3,62

3,3

2,90

Metalurgia

1,56

1,99

1,51

2,53

1,12

Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos.

3,02

2,78

2,94

3,11

2,68

Fabricação de equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos.

3,4

2,9

3,18

2,4

2,48

Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos.

2,47

2,18

2,61

2,78

2,39

Fabricação de máquinas e equipamentos

4,79

5,4

4,41

5,69

4,17

Veículos automotores, reboques e carrocerias.

13,15

15

16,44 15,96 20,98

Equipamentos de transporte.

0,06

0,07

0,06

0,06

0,04

Fabricação de móveis

2,32

1,89

2,26

2,53

2,51

Fabricação de produtos diversos

0,97

1,02

1,32

1,14

1,07

Manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos.

0,73

0,73

0,7

0,97

1,08

Indústrias de transformação

100

100

100

100

100

FONTE: IBGE/PIA.

Na mesma linha, outro levantamento do IBGE, apresentado na Pesquisa Anual do Comércio (PAC), revela que o Paraná gerou 7,5% da receita bruta dos estabelecimentos comerciais (varejistas e atacadistas) brasileiros em 2011. Com isso, o Estado manteve a quarta colocação no País – em um ranking liderado por São Paulo (32,1%), seguido por Minas Gerais (9,2%) e Rio de Janeiro (8,7%) –, e permaneceu à frente do Rio Grande do Sul (6,9%). É interessante assinalar que a natureza mais vigorosa do agronegócio explica a predominância das atividades atacadistas na constituição do faturamento setorial (46,6%), seguida pelo varejo (38,3%) e pela comercialização de veículos, peças e motocicletas (15,1%). No Rio Grande do Sul, o desenho do valor das vendas comerciais reserva espaço de 47,1% para o varejo, 41,0% para o atacado e 11,9% para veículos, peças e motos. O curso estruturalmente ascendente do complexo fabril paranaense deve prosseguir, por conta da entrada em operação dos empreendimentos do portfólio de mais de R$ 21 bilhões, atraídos pelo Programa Paraná Competitivo, em dois anos e meio, da vitalidade do mercado de trabalho regional, sobretudo da indústria fora da Região Metropolitana de Curitiba (RMC), e dos efeitos dinâmicos das obras de infraestrutura realizadas pela administração estadual, sobretudo na modal de transportes.

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INDICADORES

EXPECTATIVA MÉDIA ANUAL DO MERCADO PARA A ECONOMIA BRASILEIRA: PIB, JUROS, CÂMBIO E INFLAÇÃO - 2013-2017 ANO

TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB

TAXA DE JUROS SELIC

TAXA DE CÂMBIO R$/US$

TAXA DE INFLAÇÃO IPCA

2013

2,43

9,73

2,32

5,80

2014

2,22

9,86

2,40

5,94

2015

2,63

10,15

2,42

5,45

2016

3,11

9,61

2,45

5,21

2017

3,19

9,21

2,49

5,19

FONTE: Banco Central do Brasil, GERIN. Com base nas expectativas de 27/09/2013.

INDICADORES CONJUNTURAIS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA, SEGUNDO REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO – JUL/2013 FOLHA DE PAGAMENTO REAL

PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO GRANDES REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS

Últimos Mensal

Acumulado

99,20

99,24

Região Norte e Centro-Oeste

99,76

Região Nordeste

Últimos Mensal

Acumulado

98,93

103,43

102,81

100,37

100,03

103,90

95,74

95,69

95,96

Ceará

99,02

99,33

Pernambuco

94,70

Bahia

12 meses

Últimos Mensal

Acumulado

103,86

99,23

99,15

98,79

104,75

106,18

99,89

99,78

99,57

100,48

100,20

101,91

95,38

95,69

95,60

98,88

105,86

103,07

105,74

99,16

99,29

98,53

92,58

93,11

98,05

96,44

98,47

94,95

93,36

93,10

92,60

94,69

95,73

93,07

99,90

101,10

91,22

94,20

94,60

Região Sudeste

99,64

99,64

99,23

103,62

102,93

103,62

99,86

99,87

99,45

Minas Gerais

99,14

99,93

100,10

103,96

102,37

103,34

98,65

99,77

100,12

Espírito Santo

96,59

96,33

97,39

111,93

100,24

101,24

96,44

95,84

96,48

Rio de Janeiro

99,54

99,61

99,32

103,16

106,34

105,36

100,71

100,43

99,59

São Paulo

99,95

99,70

99,03

103,28

102,59

103,47

100,27

100,01

99,36

Região Sul

99,76

99,78

99,43

103,93

102,91

104,64

99,57

99,18

98,76

Paraná

100,29

100,94

101,01

102,69

102,58

105,24

98,99

100,10

100,02

Santa Catarina

101,27

101,02

100,38

104,81

103,12

105,07

101,70

100,73

100,08

Rio Grande do Sul 97,93 97,64 97,17 104,43 103,07 FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria. Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (www.ibge.gov.br)

103,76

98,19

96,97

96,46

Brasil

12 meses

NÚMERO DE HORAS PAGAS

12 meses

NOTAS: Número índice base = 100 Índice Mensal: compara os dados do mês de referência do índice com os de igual mês do ano anterior;

Índice Acumulado 12 Meses: compara os dados acumulados nos últimos 12 meses de referência do índice, com os dos 12 meses imediatamente anteriores.

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INDICADORES

EVOLUÇÃO DIÁRIA DO ÍNDICE BOVESPA (IBOVESPA) – OUT/2012–SET/2013 DIA

JAN/13

3 4

60.351,16

9 10 11

16 17 18

55.562,74

55.488,08

62.523,06

23 24

31 Mínimo Máximo

45.228,95

48.474,04

SET/12

OUT/12

NOV/12

DEZ/12

58.627,33

58.202,35

51.716,16

58.458,00

57.563,23

48.436,44

52.351,86

58.571,59

53.749,42

55.050,60

52.798,63

45.210,49

58.951,07

57.940,14

55.429,88

52.884,83

47.421,85

61.932,54

58.372,46

58.846,81

56.274,66

51.618,63

47.446,71

61.127,84

58.497,83

58.432,75

61.578,58

55.912,04

55.447,56

61.678,31

56.186,56

55.107,80

61.497,43

45.075,50

48.928,82 49.874,90

59.317,15

57.524,45

54.251,85

58.939,46

57.357,71

59.161,72

59.623,34

58.208,61

54.962,65

49.180,58

45.533,24

50.299,49

53.307,09

57.064,31

59.474,18

53.797,51

57.486,07

59.316,75

56.279,36

59.604,92

54.447,77

50.414,89

50.600,55

62.080,79

58.077,31

57.281,02

54.666,82

49.332,34

50.895,92

61.727,61

57.903,30

56.869,28

52.949,93

54.936,41

46.738,90

50.908,34

61.787,35

53.990,83

54.772,62

46.869,29

51.538,78

62.194,06

52.881,96

55.164,27

59.601,71 53.821,63

59.743,87

55.402,33

49.088,65

47.407,31

54.271,25

60.087,29

59.566,52

55.702,90

59.733,90

60.460,73

51.574,09

55.095,69

58.922,04

54.110,03

57.613,90

56.972,96

53.165,91

49.464,94

47.656,92

57.314,40

56.361,24

53.928,92

47.893,06

47.400,23

56.177,60

56.030,03

55.700,77

48.214,43

50.507,02

61.899,71

56.154,68

55.576,67

56.265,32

47.056,04

50.405,20

61.692,29

56.697,06

55.243,40

54.297,73

56.429,27

48.574,09

51.397,66

61.966,26

54.884,75

56.349,91

48.819,52

52.197,06

61.169,83

54.984,23

56.406,21

56.242,12 58.700,30

56.436,97

54.602,38

57.690,24

57.574,03

48.374,23

54.431,05

57.160,74

54.261,11

57.836,78

51.429,48

53.782,97

57.276,81

53.738,92

54.873,12

54.963,32

46.893,04

49.066,75

56.948,87

55.671,39

54.252,04

47.171,98

49.422,05

57.273,88

56.034,29

56.395,94

47.609,46

50.091,55

57.424,29

56.352,09

56.036,26

47.457,13

49.866,92

54.634,69

53.506,08

49.212,33

49.921,88

48.561,78

50.011,75

56.450,86

52.338,19

48.234,49

60.998,34 61.276,12

45.965,05

56.617,56

59.761,49

58.487,32

53.570,46

46.626,26

55.910,37

58.517,35

59.248,23

49.769,93

59.336,70

57.656,42

58.456,28

55.400,91

54.887,25

59.458,59

53.979,03

58.544,79

60.406,33

57.678,62

45.483,43

57.385,90

60.027,07

58.209,76

51.316,65

58.405,74

61.956,14

59.222,08

51.625,50

55.950,73

55.804,80

51.835,15

58.382,68

45.044,03

59.444,97

55.092,31

9.570,80

53.944,36

45.763,16

27

30

49.140,78

54.017,90

26

29

47.229,59

54.648,15

25

28

AGO/12

56.499,17

20

22

JUL/13

59.575,66

19

21

JUN/13

55.902,18

63.312,46

13

15

56.883,99

55.321,93

12

14

MAI/13

54.889,10

6

8

ABR/13

62.550,10

5

7

MAR/13

5

1 2

FEV/13

61.007,03

56.737,10

60.959,79

56.248,09

60.415,95

56.539,40

60.952,08

57.176,58

57.852,53

57.683,76

57.474,57

57.068,18

59.336,70

56.154,68

54.873,12

52.881,96

53.506,08

45.965,05

45.044,03

47.421,85

51.625,50

57.068,18

55.402,33

57.563,23

63.312,46

60.351,16

58.846,81

56.186,56

56.429,27

54.017,90

49.422,05

52.197,06

55.702,90

60.087,29

59.458,59

61.276,12

FONTE: Bovespa NOTA: Índice Ibovespa é o valor atual, em moeda corrente, de uma carteira teórica de ações constituída em 2/1/1968 (valor-base: 100 pontos), a partir de uma aplicação hipotética. Supõe-se não ter sido efetuado nenhum investimento adicional desde então, considerando-se somente os ajustes efetuados em decorrência da distribuição de proventos pelas empresas emissoras (tais como reinversão de dividendos recebidos e do valor apurado com a venda de direitos de subscrição, e manutenção em carteira das ações recebidas em bonificação). Dessa forma, o índice reflete não apenas as variações dos preços das ações, mas também o impacto da distribuição dos proventos, sendo considerado um indicador que avalia o retorno total de suas ações componentes (IBOVESPA).

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INDICADORES

INDICADORES CONJUNTURAIS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA, SEGUNDO TIPO DE INDÚSTRIA – PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO – JUL/2013 INDÚSTRIA

MENSAL

ACUMULADO

ÚLTIMOS 12 MESES

Indústria Geral 99,20 99,24 Indústrias Extrativas 100,80 101,70 Indústria de Transformação 99,16 99,18 Alimentos e Bebidas 101,83 101,87 Fumo 106,78 105,58 Têxtil 96,63 96,29 Vestuário 98,67 96,33 Calçados e Couro 94,51 94,59 Madeira 95,00 94,93 Papel e Gráfica 98,77 99,04 Coque, Refino de Petróleo, Comb. Nucleares e Álcool 95,16 97,31 Produtos Químicos 101,41 100,79 Borracha e Plástico 103,42 102,89 Minerais Não-Metálicos 98,32 98,65 Metalurgia Básica 100,20 99,92 Produtos de Metal - exclusive máquinas e equipamentos 96,51 99,87 Máquinas e Equips - excl. elétr., eletrôn., de precisão e de comun. 97,53 98,25 Máquinas e Aparelhos Elétr., Eletrôn. de Precisão e de Comunicações 97,51 98,82 Fabricação de Meios de Transporte 101,50 99,86 Fabricação de Outros Produtos da Indústria de Transformação 96,41 95,83 FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria. Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (www.ibge.gov.br) NOTAS: Número índice base = 100 Índice Mensal: compara os dados do mês de referência do índice com os de igual mês do ano anterior; Índice Acumulado: compara os dados acumulados no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com os de igual período do ano anterior; Índice Acumulado 12 Meses: compara os dados acumulados nos últimos 12 meses de referência do índice, com os dos 12 meses imediatamente anteriores.

98,93 102,33 98,84 102,70 104,17 94,96 93,34 94,41 94,06 98,30 97,24 100,90 102,01 99,49 98,49 99,60 98,88 98,20 98,57 95,96

BRASIL - DESEMBOLSOS DO SISTEMA BNDES, SEGUNDO OS GÊNEROS INDUSTRIAIS - 2008-2013 (Em US$ milhões) GÊNERO INDUSTRIAL

2011

(JAN/JUL)

2012 2013

Indústria de Transformação Produtos Alimentícios Bebidas Produtos do Fumo Produtos Têxtil Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios Couros, Calçados e Artefatos Produtos de Madeira Celulose, Papel e Produtos de Papel Impressão, Reprodução de Gravações Refino Petróleo, Coque e Biocombustíves Produtos Químicos Produtos Farmaquímicos e Farmacêuticos Produtos de Borracha e Material Plástico Produtos Minerais Não-Metálicos Metalúrgica Produtos de Metal, exceto Máquinas e Equipamentos Equipamentos de Informática, Produtos de Eletrônica e Ópticos Máq. Aparelhos e Mat. Elétricos Máquinas e Equipamentos Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias Outros Equipamentos de Transporte, exceto Veículos Automotores Móveis Produtos Diversos Manutenção, Reparação e Instalação de Máquinas e Equipamentos FONTE: BNDES

VAR. (%)

JAN-JUL 2010

44.419 6.967 677 3 890 335 412 302 925 63 16.736 2.187 759 1.065 945 2.183 635 537 659 1.846 3.284 2.527 260 182 37

23.842 3.135 912 7 931 596 374 312 853 76 2.657 1.438 133 906 1.156 1.491 727 177 835 1.647 2.799 2.072 391 173 44

23.056 2.381 711 3 623 746 417 387 2.157 91 3.114 1.009 125 1.124 1.110 1.270 672 478 614 1.714 2.317 1.196 518 197 82

15.952 1.895 257 9 341 275 174 191 1.355 51 2.028 909 64 904 727 520 527 313 586 1.149 2.440 800 292 82 64

2012 11.410 1.192 310 0 226 283 97 164 1.349 41 2.045 436 47 343 540 629 308 178 331 754 1.096 733 214 61 32

2013/2012 39,8 58,9 -17,1 50,4 -2,8 79,5 16,8 0,4 25,7 -0,8 108,4 37,2 163,2 34,5 -17,3 71,2 75,8 76,7 52,4 122,6 9,1 36,6 33,7 100,3

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 8, outubro 2013 | 3


INDICADORES NÍVEL MÉDIO DE UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA POR GÊNEROS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA Nível Médio de Utilização da Cap. Instalada (%) * 2012 DISCRIMINAÇÃO Média Média Média 2010 2011 2012 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Indústria de 84,8 84,1 83,9 82,1 82,9 83,0 83,5 83,7 83,6 83,6 84,4 84,9 85,4 85,2 84,8 82,8 Transformação Minerais Não89,2 88,4 87,7 86,4 87,6 86,9 87,9 88,5 87,2 87,6 86,6 87,7 88,3 88,4 88,9 88,7 Metálicos

2013 Fev

Mar

Abr

83,3

83,3

83,8

Mai 84,3

Jun 84,2

Jul 84,3

88,6

88,9

88,0

87,0

88,1

87,4

Metalúrgica

87,9

85,7

85,1

82,4

84,1

83,9

84,4

85,3

84,7

84,3

86,7

86,5

87,1

86,0

85,9

84,5

86,5

84,9

85,5

86,7

85,9

85,9

Mecânica

83,4

85,0

82,8

82,4

83,2

85,9

83,6

83,6

83,2

83,1

81,6

81,4

82,7

82,1

81,0

81,5

82,7

85,0

83,9

83,9

83,8

84,5

81,5

83,3

83,9

82,5

83,0

82,6

83,6

84,4

83,9

83,9

85,7

84,9

84,9

83,5

83,4

82,7

84,2

84,7

85,7

85,8

84,6

83,3

89,0

87,8

86,4

83,5

84,6

85,5

86,0

85,7

85,0

84,2

89,0

89,2

88,4

88,3

87,8

86,1

86,0

87,0

87,3

87,0

85,6

85,3

...

75,5

77,4

74,6

76,9

80,1

76,5

77,3

77,7

74,7

72,9

78,2

78,9

79,9

81,1

76,6

76,3

80,3

...

...

...

...

Mobiliário

76,6

91,3

92,1

90,8

91,0

91,1

92,6

93,6

91,1

91,4

91,8

91,7

92,8

93,2

93,6

92,3

92,7

92,9

79,0

78,9

77,1

80,6

Celulose e Papel

92,4

84,6

84,4

83,5

83,8

83,4

83,7

84,4

85,1

85,3

84,6

84,9

84,8

84,9

83,9

83,6

84,5

83,6

93,3

94,7

93,3

93,6

Borracha

...

68,0

75,1

65,1

72,0

72,8

73,4

75,0

78,1

79,4

78,1

76,9

77,1

76,9

76,0

70,6

76,4

78,6

84,1

...

...

...

Couros e Peles

...

84,8

84,7

83,8

83,5

83,2

85,3

83,9

83,3

82,0

84,7

85,8

85,7

88,0

87,2

84,5

82,0

83,1

...

...

...

...

84,4

84,4

82,7

81,4

84,6

83,6

83,3

84,4

80,9

81,8

82,4

82,2

82,5

83,4

81,7

79,2

81,5

83,3

...

84,3

82,8

83,0

74,3

84,1

87,3

85,1

87,0

86,5

87,3

85,6

85,5

88,2

87,2

88,9

89,0

89,3

88,0

86,8

87,0

86,3

76,5

76,5

77,8

78,8

...

82,1

82,2

80,1

79,7

78,8

79,9

81,1

81,4

82,8

83,8

84,4

85,7

84,9

84,2

77,3

...

...

...

...

...

88,1

80,9

80,3

79,9

79,5

80,2

81,0

79,4

79,2

78,5

77,8

80,6

82,1

81,9

83,7

81,4

82,0

83,1

84,7

84,3

82,8

83,0

87,4

88,4

87,7

86,4

87,6

86,9

87,9

88,5

87,2

87,6

86,6

87,7

88,3

88,4

88,9

88,7

81,5

83,3

84,0

85,3

85,8

84,3

86,3

86,7

88,3

87,1

86,0

76,0

77,6

79,2

80,0

80,5

Mat. Elétr. e de Comunicação Material de Transporte Madeira

Química Farmacêutica e Veter. Perfumaria, Sabões e Velas Prod. Matérias Plásticas Têxtil

Vestuário, Calç. e 87,1 85,7 85,1 82,4 84,1 83,9 84,4 85,3 84,7 84,3 86,7 86,5 87,1 86,0 85,9 84,5 87,0 Art.Tec. Produtos 82,7 85,0 82,8 82,4 83,2 85,9 83,6 83,6 83,2 83,1 81,6 81,4 82,7 82,1 81,0 81,5 77,4 Alimentares Bebidas/Álcool ... 83,3 83,9 82,5 83,0 82,6 83,6 84,4 83,9 83,9 85,7 84,9 84,9 83,5 83,4 82,7 ... Carburante Fumo ... 87,8 86,4 83,5 84,6 85,5 86,0 85,7 85,0 84,2 89,0 89,2 88,4 88,3 87,8 86,1 ... Manufaturado Indústrias 80,9 75,5 77,4 74,6 76,9 80,1 76,5 77,3 77,7 74,7 72,9 78,2 78,9 79,9 81,1 76,6 79,5 Diversas FONTE: FGV/SECEX (disponível em: www.mdic.gov.br) NOTA: Porcentagem da capacidade máxima operacional utilizada no mês. O complemento de 100 representa o nível médio de ociosidade. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

80,3

81,7

81,1

80,0

80,9

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INDICADORES

BALANÇA COMERCIAL POR GÊNEROS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA DISCRIMINAÇÃO Exp. 128.317 24.199 19.220 7.189 1.891 2.158 1.499 6.322 912 1.166 1.816 115 2.961 2.549 298 385 1.106 4.009 281 1.453 ... ... ... ... ... ... 1.341

2011 Imp. 194.163 3.448 10.280 2.129 179 604 493 6.831 885 1.382 2.037 578 4.461 4.001 2.104 2.688 4.200 8.105 4.689 6.499 ... ... ... ... ... ... 1.084

Saldo -65.846 20.751 8.940 5.061 1.712 1.555 1.006 -509 26 -215 -221 -463 -1.500 -1.453 -1.806 -2.303 -3.094 -4.095 -4.408 -5.046 ... ... ... ... ... ... 257

Exp. 123.750 21.847 17.351 6.657 1.877 2.175 1.286 7.503 1.064 1.129 1.832 132 3.219 2.412 243 371 1.015 3.148 350 1.495 12.787 3.703 8.349 12.358 1.524 8.880 571

2012 Imp. 193.867 3.559 9.555 1.945 175 587 614 6.904 1.079 1.495 2.163 600 4.591 3.877 2.579 2.895 4.172 7.968 5.122 6.841 18.643 9.457 22.550 28.649 19.023 26.988 1.348

Saldo -70.117 18.288 7.796 4.712 1.702 1.588 672 599 -15 -366 -331 -468 -1.372 -1.465 -2.336 -2.524 -3.157 -4.820 -4.772 -5.346 -5.856 -5.754 -14.201 -16.291 -17.499 -18.108 -777

Balança Comercial - (US$ Milhões Fob) Variação (%) 2012/2011 Jan-MAI/2013 Exp. Imp. Saldo Saldo Exp. Imp. -3,6 -0,2 6,5 46.678 84.942 -38.264 -9,7 3,2 -11,9 7.947 1.580 6.367 -9,7 -7,1 -12,8 6.737 3.493 3.244 -7,4 -8,6 -6,9 2.878 763 2.115 -0,7 -2,4 -0,6 809 68 741 0,8 -2,7 2,1 1.054 197 857 -14,2 24,6 -33,2 528 281 247 18,7 1,1 2.579 2.906 -327 16,7 21,9 -157,0 323 480 -157 -3,2 8,2 69,9 439 716 -277 0,9 6,2 49,9 766 895 -129 14,8 3,8 1,1 62 203 -141 8,7 2,9 -8,5 1.160 2.050 -890 -5,4 -3,1 0,8 874 1.711 -837 -18,5 22,6 29,4 101 1.244 -1.143 -3,7 7,7 9,6 146 1.292 -1.146 -8,2 -0,7 2,0 431 1.698 -1.267 -21,5 -1,7 17,7 1.370 3.683 -2.313 24,6 9,2 8,3 143 1.755 -1.612 2,9 5,3 5,9 586 3.201 -2.615 ... ... ... 5.492 8.328 -2.836 ... ... ... 1.350 4.367 -3.017 ... ... ... 2.338 11.369 -9.031 ... ... ... 4.034 11.819 -7.785 ... ... ... 573 8.288 -7.715 ... ... ... 3.500 10.769 -7.269 -57,4 24,4 -402,2 458 1.786 -1.328

Total de Produtos Industrializados Produtos Alimentícios Metalurgia Celulose e Papel Madeira Couros e Peles Calçados e Componentes Outros Equip. de Transporte, Exc. Autoveículos Mobiliário Perfumaria, Sabões e Velas Minerais Não-Metálicos Bebidas Outros Prod. de Metais Ferrosos e não- ferrosos Borracha Confecções e Acessórios Equip. e Instrumentos Médicos-hospitalar e Ópticos Têxtil Prod. Matérias Plásticas Equip. de Informática e Maq. p/ Escritório Farmacêutica e Veterinária Veículos Autom., Reboques, Carroc. Partes/Peças Máquinas e Aparelhos Elétricos Derivados de Petróleo e Biocombustível Máquinas e Equipamentos (Mecânicos) Material/Compon. Eletrônicos e Equip.de Telecomun. Produtos Químicos Outros Produtos da Indústria FONTE: FGV/SECEX (disponível em: www.mdic.gov.br) NOTA: Porcentagem da capacidade máxima operacional utilizada no mês. O complemento de 100 representa o nível médio de ociosidade. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

Jan-MAI/2012 Saldo Exp. Imp. 48.997 79.396 -30.399 7.325 1.502 5.823 7.792 4.084 3.708 2.756 823 1.933 791 70 721 875 210 665 522 252 270 2.437 2.954 -517 469 403 66 481 560 -79 708 883 -175 49 216 -167 1.219 1.930 -711 1.075 1.593 -518 101 1.173 -1.072 149 1.181 -1.032 404 1.641 -1.237 1.583 3.271 -1.688 124 2.154 -2.030 578 2.956 -2.378 5.322 7.874 -2.552 1.470 3.997 -2.527 3.371 9.464 -6.093 4.729 11.709 -6.980 593 7.754 -7.161 3.474 9.163 -5.689 600 1.579 -979

Variação (%) 2013/2012 Saldo Exp. Imp. -4,7 7,0 25,9 8,5 5,2 9,3 -13,5 -14,5 -12,5 4,4 -7,3 9,4 2,3 -2,9 2,8 20,5 -6,2 28,9 1,1 11,5 -8,5 5,8 -1,6 -31,1 19,1 -8,7 27,9 250,6 8,2 1,4 -26,3 26,5 -6,0 -15,6 -4,8 6,2 25,2 -18,7 7,4 61,6 0,0 6,1 6,6 -2,0 9,4 11,0 6,7 3,5 2,4 -13,5 12,6 37,0 15,3 -18,5 -20,6 1,4 8,3 10,0 3,2 5,8 11,1 -8,2 9,3 19,4 -30,6 20,1 48,2 -14,7 0,9 11,5 -3,4 6,9 7,7 0,7 17,5 27,8 -23,7 13,1 35,6

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INDICADORES

PREÇO MÉDIO MENSAL E NOMINAL NO ATACADO EM REAIS (R$) DE PRODUTOS AGRÍCOLAS SELECIONADOS – DEZ/2000–JUL/2013 PERÍODO

SÃO PAULO Arroz (30 kg)

Dez/2000 Dez/2001 Dez/2002 Dez/2003 Dez/2004 Dez/2005 Dez/2006 Dez/2007 Dez/2008 Dez/2009 Dez/2010

20,69 28,00 38,00 52,36 33,78 30,00 34,01 43,67 52,54 48,34 54,40

Jan/2011 Fev/2011

PARANÁ Feijão Preto (30 kg)

Soja (em farelo) ( t)

Trigo (em grão) (60 kg)

Milho (60 kg)

19,08 49,95 48,47 43,16 48,65 60,01 33,47 72,29 85,72 44,14 56,57

434,03 496,42 745,55 756,77 522,76 513,04 506,57 682,33 736,91 740,11 734,82

15,03 17,80 34,94 28,58 21,26 21,96 29,23 34,35 28,50 27,50 27,40

10,30 11,78 24,37 17,73 15,00 14,26 19,44 28,69 17,93 17,66 22,69

53,20

54,49

754,04

27,02

23,81

50,60

752,45

752,45

28,41

25,20

Mar/2011

48,00

58,60

676,02

29,03

25,72

Abr/2011

48,40

51,26

608,77

30,38

26,38

Mai/2011

49,13

50,34

595,12

29,80

26,36

Jun/2011

48,46

51,21

599,32

29,24

26,88

Jul/2011

49,80

49,73

607,00

29,85

27,19

Ago/2011

47,88

49,10

611,82

29,42

25,19

Set/2011

46,25

50,30

647,85

28,86

26,00

Out/2011

45,75

50,45

643,81

28,75

24,86

Nov/2011

43,64

50,35

629,40

27,45

24,80

Dez/2011

44,28

52,75

584,62

26,43

23,20

Jan/2012

44,98

63,35

617,22

26,99

26,02

Fev/2012

47,76

67,48

647,45

26,58

26,09

Mar/2012

48,50

64,86

694,79

27,75

25,69 24,21

Abr/2012

49,00

64,58

745,63

28,42

Mai/2012

49,84

65,89

835,97

28,94

23,67 23,87

Jun/2012

51,13

75,56

953,54

29,98

Jul/2012

50,63

74,61

1.192,59

31,03

26,58 30,19

Ago/2012

52,00

73,82

1.400,13

33,92

Set/2012

53,25

78,90

1.392,13

37,45

28,87

Out/2012

56,26

76,77

1.268,26

36,88

28,00

Nov/2012

66,20

79,74

1.233,35

38,65

30,12

Dez/2012

65,00

80,81

1.239,97

41,50

31,00

Jan/2013

62,20

84,37

1.121,56

44,06

29,86

Fev/2013

61,19

85,21

923,84

45,47

29,24

Mar/2013

61,00

82,47

851,76

44,14

26,33 23,17

Abr/2013

61,00

85,27

823,94

43,35

Mai/2013

59,98

90,39

875,56

43,84

22,73 24,16

Jun/2013

59,11

98,64

1.035,92

45,87

Jul/2013

59,22

95,36

1.082,82

52,11

22,27

1.111,16

56,02

20,84

Ago/2013

...

136,89

FONTE: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); CONAB; SEAB-PR NOTA: Cotação para o arroz longo fino agulinha. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

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INDICADORES

PREÇO MÉDIO DO ALUMÍNIO, SOJA E PETRÓLEO, BRASIL – 2000 A MAI/2013

(Em US$)

ALUMÍNIO

SOJA EM GRÃO

PÉTROLEO BRUTO

(US$ centavos por tonelada)

(por tonelada)

(por brent, barril)

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Jan/2010 Fev/2010 Mar/2010 Abr/2010 Maio/2010 Jun/2010 Jul/2010 Ago/2010 Set/2010 Out/2010 Nov/2010 Dez/2010 Jan/2011 Fev/2011 Mar/2011 Abr/2011 Mai/2011 Jun/2011 Jul/2011 Ago/2011 Set/2011 Out/2011 Nov/2011 Dez/2011 Jan/2012 Fev/2012 Mar/2012 Abr/2012 Mai/2012 Jun/2012 Jul/2012 Ago/2012 Set/2012 Out/2012 Nov/2012 Dez/2012

1.551,5 1.446,7 1.351,1 1.432,8 1.718,5 1.900,5 2.573,1 2.382,8 1.504,4 1.669,18

183,0 168,8 188,8 233,3 276,8 223,2 217,4 423,0 318,81 378,50

28,6 24,5 25,0 28,9 38,3 54,6 65,2 90,9 35,8 61,78

2.230,20 2.053,30 2.210,50 2.314,30 2.044,70 1.929,40 1.989,00 2.110,40 2.171,20 2.342,20 2.324,00 2.356,70 2.439,70 2.515,30 2.555,50 2.667,40 2.587,20 2.557,80 2.525,40 2.381,00 2.293,50 2.180,60 2.080,00 2.024,40 2.151,50 2.208,00 2.184,20 2.048,50 2.002,50 1.885,50 1.876,30 1.843,30 2.064,10 1.974,30 1.948,80 2.086,80

359,00 345,00 349,00 358,00 349,00 349,00 371,00 379,00 390,00 427,00 460,00 484,00 511,00 512,00 499,00 501,00 499,00 500,00 502,00 501,00 491,00 446,00 429,00 420,00 442,00 462,00 496,00 529,00 521,00 522,00 609,00 623,00 615,00 566,00 533,00 535,00

77,12 74,72 79,30 84,14 75,54 74,73 74,52 75,88 76,11 81,72 84,53 90,07 92,66 97,73 108,65 116,31 108,18 105,85 107,88 100,46 100,83 99,92 105,36 103,43 106,97 112,73 117,80 113,75 104,16 90,73 96,75 105,28 106,32 103,39 101,17 101,17

Jan/2013

2.037,60

526,00

105,04

Fev/2013

2.053,60

536,00

107,66

Mar/2013

1.911,30

536,00

102,61

Abr/2013

1.861,00

518,00

98,85

Mai/2013

1.832,60

542,00

99,35

Jun/2013

1.814,50

560,00

99,74

PERÍODO

FONTE: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); Fundo Monetário Internacional (FMI)

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INDICADORES

INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO NACIONAL E INTERNACIONAL BRASIL DATA

2005 2006 2007 2008 Jan/2009 Fev/2009 Mar/2009 Abr/2009 Maio/2009 Jun/2009 Jul/2009 Ago/2009 Set/2009 Out/2009 Nov/2009 Dez/2009 Jan/2010 Fev/2010 Mar/2010 Abr/2010 Maio/2010 Jun/2010 Jul/2010 Ago/2010 Set/2010 Out/2010 Nov/2010 Dez/2010 Jan/2011 Fev/2011 Mar/2011 Abr/2011 Mai/2011 Jun/2011 Jul/2011 Ago/2011 Set/2011 Out/2011 Nov/2011 Dez/2011 Jan/2012 Fev/2012 Mar/2012 Abr/2012 Mai/2012 Jun/2012 Jul/2012 Ago/2012 Set/2012 Out/2012 Nov/2012 Dez/2012 Jan/2013 Fev/2013 Mar/2013 Abr/2013 Mai/2013 Jun/2013 Jul/2013 Ago/2013

Fundo de Investimento Financeiro – FIF (PL mensal, R$ milhões)(1)

Valor das empresas listadas no Ibovespa (R$ bilhões)(3)

653.714 794.875 912.869 917.297 927.196 939.198 949.924 963.744 975.756 980.245 1.006.823 1.026.501 1.049.954 1.062.805 1.072.345 1.086.267 1.100.463 1.114.809 1.134.363 1.147.753 1.156.564 1.171.362 1.183.868 1.197.778 1.237.295 1.265.504 1.278.228 1.286.654 1.306.523 1.329.588 1.360.175 1.375.621 1.386.367 1.396.879 1.410.899 1.439.972 1.461.453 1.474.985 1.502.119 1.501.728 1.542.347 1.568.573 1.621.833 1.646.160 1.656.235 1.672.151 1.695.397 1.720.216 1.731.276 1.758.620 1.779.219 1.786.186 1.836.788 1.852.863 1.864.287 1.877.294 1.895.304 1.880.342 1.904.243 1.914.304

841 1.181 1.765 1.088 1.121 1.116 1.178 1.308 1.440 1.381 1.429 1.461 1.581 1.584 1.708 1.740 1.733 1.738 1.815 1.748 1.665 1.600 1.776 1.715 2.037 2.071 2.000 2.071 2.005 2.075 2.086 2.010 1.949 1.927 1.819 1.753 1.688 1.821 1.807 1.834 1.979 2.055 2.050 1.970 1.793 1.796 1.842 1.829 1.867 1.832 1.874 1.962 1.983 1.918 1.932 1.925 1.907 1.740 1.779 1.792

EUA Índice Ibovespa fechamento mensal (pontos) (2) 33.455 44.473 63.886 37.550 39.300 38.183 40.926 47.290 53.197 51.465 54.765 56.488 61.517 63.720 67.044 68.588 65.402 66.503 70.317 67.529 63.046 60.936 67.515 65.145 69.429 70.673 67.705 69.304 66.574 67.383 68.586 66.132 64.620 62.403 58.823 56.495 52.324 58.338 56.874 56.754 63.072 65.811 64.510 61.820 54.490 54.354 56.097 57.061 59.175 57.068 57.474 60.952 59.761 57.424 56.352 55.910 53.506 47.457 48.234 50.011

Emissão Primária de Debêntures (R$ milhões) 41.538 69.463 46.535 37.458 610 0 0 3.600 0 312 2.728 0 100 1.010 0 2.720 915 0 3.216 6.138 0 0 3.041 0 0 300 0 2.025 0 200 950 810 0 0 500 0 0 500 0 220 20.000 405 3.350 3.250 0 0 6.300 0 316 15.576 0 850 0 2.141 2.160 2.551 0 0 1.465 0

Dow Jones – NYSE fechamento (pontos) (3)

Nasdaq fechamento (pontos) (4)

10.718 12.463 13.265 8.776 8.001 7.063 7.609 8.168 8.500 8.447 9.172 9.496 9.712 9.713 10.310 10.428 10.067 10.325 10.857 11.009 10.068 9.774 10.466 10.015 10.788 11.119 11.043 11.578 11.892 12.226 12.320 12.811 12.570 12.414 12.143 11.614 10.913 11.955 12.046 12.218 12.633 12.952 13.212 13.213 12.393 12.880 13.009 13.091 13.437 13.097 13.026 13.104 13.861 14.054 14.579 14.804 15.116 14.910 15.500 14.810

2.205 2.415 2.652 1.577 1.476 1.378 1.529 1.717 1.774 1.835 1.979 2.009 2.122 2.049 2.138 2.269 2.147 2.238 2.398 2.461 2.247 2.109 2.255 2.114 2.369 2.507 2.505 2.653 2.700 2.782 2.781 2.874 2.835 2.774 2.756 2.579 2.415 2.684 2.620 2.605 2.814 2.967 3.092 3.046 2.827 2.935 2.940 3.067 3.116 2.977 3.010 3.020 3.142 3.160 3.268 3.329 3.456 3.403 3.626 3.590

FONTES: (1) Banco Central do Brasil, (2) Bovespa (Índice de Fechamento do último dia útil do mês), (3) Dow Jones, (4) Nasdaq NOTA: Para os anos de 2005 a 2008, os valores referem-se ao mês de dezembro, exceto para emissão de debênture que é o total do ano. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

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INDICADORES

VOLUME E PARTICIPAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES - 10 PRINCIPAIS PAÍSES E BRASIL - NO COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS – 2009 (Em bilhões de dólares e percentual) RANKING

EXPORTADORES

VALOR

PARTICIPAÇÃO

RANKING

IMPORTADORES

VALOR

PARTICIPAÇÃO

1

China

1.202

9,6

1

Estados Unidos

1.605

12,7

2

Alemanha

1.126

9,0

2

China

1.006

7,9

3

Estados Unidos

1.056

8,5

3

Alemanha

938

7,4

4

Japão

581

4,6

4

França

560

4,4

5

Holanda

498

4,0

5

Japão

552

4,4

6

França

485

3,9

6

Reino Unido

482

3,8

7

Itália

406

3,2

7

Holanda

445

3,5

8

Bélgica

370

3,0

8

Itália

413

3,3

9

Coréia do Sul

364

2,9

9

Hong Kong, China

352

2,8

10

Reino Unido

352

2,8

10

Bélgica

352

2,8

24

Brasil

153

1,2

26

Brasil

134

1,1

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)

EXPORTAÇÕES MUNDIAIS DE BENS POR REGIÕES E PAÍSES SELECIONADOS - 1948, 1953, 1963, 1973, 1983, 1993, 2003 e 2009 REGIÃO

1948

1953

1963

1973

1983

(Em bilhões de dólares e percentual) 1993

2003

2009

Valor (Bilhões de dólares) Mundo

59

84

157

579

1.838

3.676

7.376

12.178

Participação (%) Mundo

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

28,1

24,8

19,9

17,3

16,8

18,0

15,8

13,2

21,7

18,8

14,9

12,3

11,2

12,6

9,8

8,7

0,9

0,7

0,6

0,4

1,4

1,4

2,2

1,9

11,3

9,7

6,4

4,3

4,4

3,0

3,0

3,8

Brasil

2,0

1,8

0,9

1,1

1,2

1,0

1,0

1,3

Argentina

2,8

1,3

0,9

0,6

0,4

0,4

0,4

0,5

35,1

39,4

47,8

50,9

43,5

45,4

45,9

41,2

América do Norte Estados Unidos México América do Sul e Central

Europa Comunidade dos Estados Independentes (CEI)

-

-

-

-

-

1,5

2,6

3,7

África

7,3

6,5

5,7

4,8

4,5

2,5

2,4

3,2

Oriente Médio

2,0

2,7

3,2

4,1

6,8

3,5

4,1

5,7

14,0

13,4

12,5

14,9

19,1

26,1

26,2

29,4

China

0,9

1,2

1,3

1,0

1,2

2,5

5,9

9,9

Japão

0,4

1,5

3,5

6,4

8,0

9,9

6,4

4,8

Índia

2,2

1,3

1,0

0,5

0,5

0,6

0,8

1,3

Ásia

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 8, outubro 2013 | 9


INDICADORES

IMPORTAÇÕES MUNDIAIS DE BENS POR REGIÕES E PAÍSES SELECIONADOS - 1948, 1953, 1963, 1973, 1983, 1993, 2003 e 2009 REGIÃO

1948

1953

1963

1973

(Em bilhões de dólares e percentual)

1983

1993

2003

2009

Valor (Bilhões de dólares) Mundo

62

85

164

595

1.882

3.786

7.689

12.421

Participação (%) Mundo

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,00

18,5

20,5

16,1

17,2

18,5

21,4

22,4

17,5

13,0

13,9

11,4

12,3

14,3

15,9

16,9

12,9

1,0

0,9

0,8

0,6

0,7

1,8

2,3

1,9

10,4

8,3

6,0

4,4

3,8

3,3

2,5

3,6

Brasil

1,8

1,6

0,9

1,2

0,9

0,7

0,7

1,1

Argentina

2,5

0,9

0,6

0,4

0,2

0,4

0,2

0,3

45,3

43,7

52,0

53,3

44,2

44,6

45,0

41,6

América do Norte Estados Unidos México América do Sul e Central

Europa Comunidade dos Estados Independentes (CEI)

-

-

-

-

-

1,2

1,7

2,7

África

8,0

7,0

5,2

3,9

4,6

2,6

2,1

3,3

Oriente Médio

1,7

2,0

2,2

2,6

6,2

3,3

2,7

4,0

13,9

15,1

14,1

14,9

18,5

23,7

23,5

27,4

Ásia China

0,6

1,6

0,9

0,9

1,1

2,7

5,4

8,1

Japão

1,1

2,8

4,1

6,5

6,7

6,4

5,0

4,4

Índia

2,3

1,4

1,5

0,5

0,7

0,6

0,9

2,0

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org) CRESCIMENTO DO VOLUME DE EXPORTAÇÕES E PRODUÇÃO DE BENS – 2000-2009

(Em % ao ano)

2000-09 Exportações mundiais de bens

2007

2008

2009

3,0

6,5

2,0

-12,0

Produtos agrícolas

3,0

5,5

2,0

-3,0

Combustíveis e produtos das indústria extrativas

2,0

3,5

0,5

-4,5

Produtos industrializados

3,5

8,0

2,5

-15,5

Produção mundial de bens

-5,0

1,5

0,5

1,0

Agricultura

2,0

2,5

3,5

0,5

Indústria extrativa

1,0

0,0

1,0

-2,0

Produtos industrializados

1,0

0,0

1,0

-7,0

2,0

3,5

1,5

-2,5

PIB mundial

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org) CRESCIMENTO DO VOLUME DO COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS POR REGIÕES SELECIONADAS – 2000-2009 REGIÃO

EXPORTAÇÕES

(Em % ao ano) IMPORTAÇÕES

2000-09

2008

2009

Mundo

3

2

-12

3

2

-13

América do Norte

1

2

-15

1

-3

-17

América do Sul e Central

4

1

-8

6

13

-17

Europa

2

0

-15

1

-1

-15

2

0

-15

1

-1

-15

Comunidade dos Estados Independentes (CEI)

6

2

-5

11

17

-26

Ásia

8

6

-11

6

5

-8

China

17

9

-11

15

4

3

Índia

12

15

-3

13

18

-3

Japão

2

3

-25

1

-1

-13

União Europeia (27)

2000-09

2008

2009

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 8, outubro 2013 | 10


INDICADORES

COMÉRCIO INTRARREGIONAL E INTER-REGIONAL DE BENS – 2009

(Em bilhões de dólares e percentual) DESTINO

ORIGEM

América do Norte

América do Sul e Central

2.026

Europa

CEI

Valor (Bilhões de dólares) 437 5.105

África

Oriente Médio

Ásia

Mundo

311

391

510

3.197

12.178

América do Norte

769

128

292

9

28

49

324

1.602

América do Sul e Central

115

120

90

6

13

11

96

459

Europa

366

75

3.620

147

162

154

426

5.016

Comunidade dos Estados Independentes (CEI)

23

5

239

87

7

14

63

452

África

66

9

149

1

45

12

85

384

Oriente Médio

60

5

76

4

34

107

357

690

627

95

641

57

102

163

1.846

3.575

Mundo

Ásia

Participação dos fluxos de comércio regional nas exportações totais de bens de cada região (%) 16,6

3,6

41,9

2,6

3,2

4,2

26,3

100,0

América do Norte

48,0

8,0

18,2

0,6

1,8

3,1

20,2

100,0

América do Sul e Central

25,0

26,1

19,6

1,3

2,8

2,5

20,8

100,0

Europa

7,3

1,5

72,2

2,9

3,2

3,1

8,5

100,0

Comunidade de Estados Independentes (CEI)

5,2

1,1

52,9

19,2

1,6

3,2

13,9

100,0

17,1

2,4

38,8

0,3

11,7

3,0

22,2

100,0

8,7

0,7

11,0

0,5

4,9

15,5

51,8

100,0

17,5

2,7

17,9

1,6

2,8

4,6

51,6

100,0

Mundo

África Oriente Médio Ásia

Participação dos fluxos de comércio regional nas exportações mundiais de bens (%) 16,6

3,6

41,9

2,6

3,2

4,2

26,3

100,0

América do Norte

6,3

1,1

2,4

0,1

0,2

0,4

2,7

13,2

América do Sul e Central

0,9

1,0

0,7

0,0

0,1

0,1

0,8

3,8

Europa

3,0

0,6

29,7

1,2

1,3

1,3

3,5

41,2

Comunidade de Estados Independentes (CEI)

0,2

0,0

2,0

0,7

0,1

0,1

0,5

3,7

África

0,5

0,1

1,2

0,0

0,4

0,1

0,7

3,2

Oriente Médio

0,5

0,0

0,6

0,0

0,3

0,9

2,9

5,7

Ásia

5,2

0,8

5,3

0,5

0,8

1,3

15,2

29,4

Mundo

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)

BALANÇA COMERCIAL DO PARANÁ - 1996-2013 ANO

(Em US$ 1.000 FOB - ACUMULADO - e variação % anual)

EXPORTAÇÃO (X) Valor

IMPORTAÇÃO (M)

Var. %

Valor

Var. %

SALDO (X-M) VALOR

1996

4.245.905

47

2.434.733

2

1.811.172

1997

4.853.587

14

3.306.968

36

1.546.619

1998

4.227.995

(13)

4.057.589

23

170.406

1999

3.932.659

(7)

3.699.490

(9)

233.169

2000

4.394.162

12

4.686.229

27

-292.067

2001

5.320.211

21

4.928.952

5

391.259

2002

5.703.081

7

3.333.392

(32)

2.369.689

2003

7.157.853

26

3.486.051

5

3.671.802

2004

9.405.026

31

4.026.146

15

5.378.879

2005

10.033.533

7

4.527.237

12

5.506.296

2006

10.016.338

(0)

5.977.971

32

4.038.367

2007

12.352.857

23

9.017.988

51

3.334.870

2008

15.247.252

23

14.570.222

62

677.030

2009

11.222.827

(26)

9.620.837

(34)

1.601.990

2010 2011

14.176.010 17.394.228

26 22,70

13.956.180 18.766.895

45 34,46

219.831 -1.372.667

2012

17.709.585

1,81

19.387.410

3,30

-1.677.825

Ago/2013

12.229.873

2,33

13.042.584

1,01

-812.711

FONTE: MDIC/SECEX

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INDICADORES

BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL - 1996-2013

(Em US$ 1.000 FOB – ACUMULADO - e variação % anual)

EXPORTAÇÃO (X) Valor Var. % 47.746.728

ANO 1996

IMPORTAÇÃO (M) Valor Var. % 53.345.767

...

...

SALDO (X-M) Valor -5.599.039

Var. % ...

1997

52.982.726

10,97

59.747.227

12,00

-6.764.501

20,82

1998

51.139.862

(3,48)

1999

48.012.790

(6,11)

57.763.476

(3,32)

-6.623.614

(2,08)

49.301.558

(14,65)

-1.288.768

(80,54)

2000

55.118.920

14,80

55.850.663

13,28

-731.743

(43,22)

2001

58.286.593

5,75

55.601.758

(0,45)

2.684.835

(466,91)

2002

60.438.653

3,69

47.242.654

(15,03)

13.195.999

391,50

2003

73.203.222

21,12

48.325.567

2,29

24.877.655

88,52

2004

96.677.497

32,07

62.835.616

30,03

33.841.882

36,03

2005

118.529.184

22,60

73.600.376

17,13

44.928.809

32,76

2006

137.807.470

16,26

91.350.841

24,12

46.456.629

3,40

2007

160.649.073

16,58

120.617.446

32,04

40.031.627

(13,83)

2008

197.942.443

23,21

172.984.768

43,42

24.957.675

(37,66)

2009

152.994.743

(22,71)

127.715.293

(26,17)

25.279.450

1,29

2010

201.915.285

31,98

181.722.623

42,28

20.192.662

(20,12)

2011

256.039.575

26,81

226.245.113

24,47

29.794.462

...

2012

242.579.776

-5,26

223.154.429

-1,37

19.425.346

242.579.776

Ago/2013

156.654.919

-2,46

160.422.227

8,80

-3.767.308

...

FONTE: MDIC/SECEX Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

CUSTO MENSAL DE PRODUÇÃO NOMINAL DE FRANGO DE CORTE NO PARANÁ POR TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO – JAN-DEZ/2009 CLIMATIZADO - 15.000 AVES POR LOTE

AUTOMÁTICO - 14.000 AVES POR LOTE

MANUAL - 12.500 AVES POR LOTE

R$/kg

R$/Frango

R$/kg

R$/Frango

R$/kg

R$/Frango

PREÇO DO FRANGO VIVO R$/KG

Janeiro

1,74

4,34

1,70

4,24

1,74

4,34

1,65

Fevereiro

1,72

4,31

1,69

4,21

1,73

4,31

1,72

Março

1,63

4,07

1,59

3,98

1,63

4,08

1,69

Abril

1,62

4,04

1,58

3,95

1,62

4,05

1,66

Maio

1,66

4,16

1,63

4,07

1,67

4,17

1,61

Junho

1,61

4,02

1,57

3,94

1,61

4,03

1,73

Julho

1,62

4,06

1,59

3,98

1,63

4,06

1,71

Agosto

1,62

4,04

1,59

3,98

1,63

4,05

1,62

Setembro

1,60

3,99

1,56

3,90

1,60

3,99

1,61

Outubro

1,55

3,87

1,51

3,78

1,55

3,88

1,57

Novembro

1,55

3,87

1,51

3,79

1,55

3,88

1,59

Dezembro

1,54

3,86

1,51

3,78

1,55

3,87

1,59

TECNOLOGIA/MÊS

FONTE: CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento; EMBRAPA SUÍNOS E AVES (www.conab.gov.br)

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INDICADORES

OFERTA E DEMANDA DOS PRINCIPAIS PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS - SAFRAS 2005/2006 - 2010/2011 CULTURA

Algodão em Pluma

Arroz em Casca

Feijão em Cores

Milho

Soja em Grãos

Farelo de Soja

Óleo de Soja

Trigo

SAFRA

ESTOQUE INICIAL

PRODUÇÃO

IMPORTAÇÃO

SUPRIMENTO

(Mil toneladas) CONSUMO

EXPORTAÇÃO

ESTOQUE FINAL

2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11

524,4 355,9 567,3 661,1 400,8 200,0 3.532,1 2.879,3 2.021,7 1.081,3 1.197,5 957,8 92,9 176,2 81,4 180,0 267,7 208,8

1.037,8 1.524,0 1.602,2 1.213,7 1.194,1 1.694,0 11.971,7 11.315,9 12.059,6 12.602,6 11.260,3 12.237,4 3.471,2 3.339,7 3.520,9 3.502,7 3.265,1 3.465,8

81,6 96,8 33,7 14,5 70,0 200,0 827,8 1.069,6 589,9 908,0 1.100,0 800,0 69,8 96,0 209,7 110,0 80,0 100,0

1.643,8 1.976,7 2.203,2 1.889,3 1.664,9 2.094,0 16.331,6 15.264,8 14.671,2 14.591,9 13.557,8 13.995,2 3.633,9 3.611,9 3.812,0 3.792,7 3.612,8 3.774,6

983,4 990,0 1.009,2 983,6 1.014,9 1.058,5 13.000,0 12.930,0 12.800,0 12.500,0 12.200,0 12.200,0 3.450,0 3.500,0 3.630,0 3.500,0 3.400,0 3.500,0

304,5 419,4 532,9 504,9 450,0 460,0 452,3 313,1 789,9 894,4 400,0 600,0 7,7 30,5 2,0 25,0 4,0 4,0

355,9 567,3 661,1 400,8 200,0 575,5 2.879,3 2.021,7 1.081,3 1.197,5 957,8 1.195,2 176,2 81,4 180,0 267,7 208,8 270,6

2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11

3.135,4 2.838,6 2.540,7 11.312,8 11.405,0 12.432,6

42.514,9 51.369,9 58.652,3 51.003,8 56.048,6 52.276,8

956,0 1.095,5 808,0 1.132,9 300,0 400,0

46,606,3 55.304,0 62.001,0 63.449,5 67.753,6 65.128,9

39.829,7 41.829,8 44.288,2 44.279,1 45.821,0 46.500,0

3.938,0 10.933,5 6.400,0 7.765,4 9.500,0 8.000,0

2.838,6 2.540,7 11.312,8 11.405,0 12.432,6 10.628,9

2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11

2.734,7 2.469,7 3.675,6 4.540,1 675,0 2.863,2 1.824,6 1.782,6 2.306,0 3.053,0 2.087,8 2.537,7 279,0 214,5 275,1 246,2 289,8 351,3 2.370,4 2.071,8 1.849,9 1.508,7 2.854,7 2.418,5

55.027,1 58.391,8 60.017,7 57.161,6 68.688,2 68.345,3 21.918,0 23.947,0 24.717,0 23.187,8 25.949,9 26.018,3 5.479,5 5.909,0 6.259,5 5.872,2 6.571,5 6.589,1 4.873,1 2.233,7 4.097,1 5.884,0 5.026,2 5.601,8

48,8 97,9 96,3 100,0 200,0 100,0 152,4 101,2 117,3 100,0 100,0 100,0 25,4 44,1 27,4 30,0 50,0 50,0 5.844,2 7,164,1 5.926,4 5.676,4 5.922,2 5.500,0

57.810,6 60.959,4 63.789,6 61.801,7 69.563,2 71.308,5 23.895,0 25.830,8 27.140,9 26.340,8 28.137,7 28.656,0 5.783,9 6.167,6 6.562,0 6.133,4 6.911,3 6.990,4 13.087,7 11.469,6 11.873,4 13.069,1 13.803,1 13.520,3

30.383,0 33.550,0 34,750,0 32.564,0 36.800,0 37.090,0 9.780,0 11.050,0 11.800,0 12.000,0 12.200,0 12.700,0 3.150,0 3.550,0 4.000,0 4.250,0 4.980,0 5.200,0 10.231,0 9.600,0 9.618,0 9.863,0 10.214,2 10.451,4

24.957,9 23.733,8 24.499,5 28.562,7 29.900,0 31.300,0 12.332,4 12.474,2 12.287,9 12.253,0 13.400,0 13.400,0 2.419,4 2.342,5 2.315,8 1.593,6 1.580,0 1.380,0 784,9 19,7 746,7 351,4 1.170,4 700,0

2.469,7 3.675,6 4.540,1 675,0 2.863,2 2.918,5 1.782,6 2.306,6 3.053,0 2.087,8 2.537,7 2.556,0 214,5 275,1 246,2 289,8 351,3 410,4 2.071,8 1.849,9 1.508,7 2.854,7 2.418,5 2.368,9

FONTE: CONAB – Levantamento: Nov/2010 (disponível em: www.conab.gov.br)

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INDICADORES

PRODUÇÃO, ÁREA COLHIDA E RENDIMENTO MÉDIDO DA SOJA - BRASIL E MAIORES ESTADOS PRODUTORES - 1990-2009

(Mil toneladas e mil hectares)

BRASIL ANO

Produção

Área Colhida

MAIORES ESTADOS PRODUTORES Rendimento Médio (kg/ha)

Mato Grosso Produção

Área Colhida

Paraná Produção

Goiás

Área Colhida

Produção

Mato Grosso do Sul

Área Colhida

Produção

Área colhida

Minas Gerais Produção

Área colhida

1989/1990

20.101

11.551

1.740,16

2.901

1.503

4.572

2.286

1.411

941

1.934

1.209

875

583

1990/1991

15.395

9.743

1.580,00

2.607

1.100

3.617

1.966

1.659

790

2.300

1.013

963

472

1991/1992

19.419

9.582

2.027,00

3.485

1.452

3.415

1.798

1.804

820

1.929

970

1.003

456

1992/1993

23.042

10.717

2.150,00

4.198

1.713

4.720

2.000

1.968

984

2.229

1.067

1.159

552

1993/1994

25.059

11.502

2.179,00

4.970

1.996

5.328

2.110

2.387

1.090

2.440

1.109

1.234

600

1994/1995

25.934

11.679

2.221,00

5.440

2.295

5.535

2.121

2.133

1.123

2.426

1.098

1.188

600

1995/1996

23.190

10.663

2.175,00

4.687

1.905

6.241

2.312

2.046

909

2.046

845

1.040

528

1996/1997

26.160

11.381

2.299,00

5.721

2.096

6.566

2.496

2.478

991

2.156

862

1.176

523

1997/1998

31.370

13.158

2.384,00

7.150

2.600

7.191

2.820

3.372

1.338

2.282

1.087

1.383

601

1998/1999

30.765

12.995

2.367,00

7.134

2.548

7.723

2.769

3.418

1.325

2.740

1.054

1.336

577

1999/2000

32.890

13.623

2.414,00

8.801

2.905

7.130

2.833

4.073

1.455

2.501

1.107

1.397

594

2000/2001

38.432

13.970

2.751,00

9.641

3.120

8.623

2.818

4.158

1.540

3.130

1.065

1.496

642

2001/2002

42.230

16.386

2.577,00

11.733

3.853

9.502

3.291

5.420

1.902

3.279

1.192

1.949

719

2002/2003

52.018

18.475

2.816,00

12.949

4.420

10.971

3.638

6.360

2.171

4.104

1.415

2.333

874

2003/2004

49.793

21.376

2.329,00

15.009

5.241

10.037

3.936

6.147

2.572

3.325

1.797

2.659

1.066

2004/2005

52.305

23.301

2.245,00

17.937

6.105

9.707

4.148

6.985

2.662

3.863

2.031

3.022

1.119

2005/2006

55.027

22.749

2.419,00

16.700

6.197

9.646

3.983

6.534

2.542

4.445

1.950

2.483

1.061

2006/2007

58.392

20.687

2.822,66

15.359

5.125

11.916

3.979

6.114

2.191

4.881

1.737

2.568

930

2007/2008

60.018

21.313

2.816,00

17.848

5.675

11.896

3.977

6.544

2.180

4.569

1.731

2.537

870

2008/2009(1)

57.166

21.743

2.629,00

17.963

5.828

9.510

4.069

6.836

2.307

4.180

1.716

2.751

929

2009/2010(2)

68.688

23.468

2.927,00

18.767

6.225

14.079

4.485

7.343

2.550

5.308

1.712

2.872

1.019

FONTE: CONAB (1) Preliminar.(2) Estimativas

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 8, outubro 2013 | 14


INDICADORES

TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB REAL PARA PAÍSES SELECIONADOS – 1999-2009 PAÍSES

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

Mundo

3,8

4,8

2,2

Alemanha

2,0

3,5

1,4

2,6

3,4

4,8

4,4

4,9

4,8

2,5

-2,2

0,0

-0,2

0,7

0,9

3,4

2,6

1,0

Argentina

-3,4

-0,8

-4,9

-4,4

-10,9

8,8

9,0

9,2

8,5

8,7

7,0

0,7

Bolívia

0,4

Brasil

0,3

2,5

1,7

2,5

2,7

4,2

4,4

4,8

4,6

6,1

...

4,3

1,3

2,7

1,2

5,7

3,2

4,0

6,1

5,1

-0,2

Canadá

5,5

5,2

1,8

2,9

1,9

3,1

3,0

2,8

2,2

0,5

-2,5

Chile

-0,8

4,5

3,4

2,2

3,9

6,0

5,6

4,6

4,6

3,7

-1,5

Colômbia

-4,2

2,9

2,2

2,5

4,6

4,7

5,7

6,9

7,5

2,5

0,3

Coréia do Sul

10,7

8,8

4,0

7,2

2,8

4,6

4,0

5,2

5,1

2,3

0,2

Equador

-6,3

2,8

5,3

4,2

3,6

8,0

6,0

3,9

2,5

6,5

...

Estados Unidos

4,8

4,1

1,1

1,8

2,5

3,6

3,1

2,7

2,1

0,4

-2,4

França

4,8

4,1

1,8

1,1

1,1

2,3

2,0

2,4

2,3

0,1

-2,5

Indonésia

0,8

4,9

3,6

4,5

4,8

5,0

5,7

5,5

6,3

6,0

4,5

Itália

1,9

3,9

1,7

0,5

0,1

1,4

0,8

2,1

1,4

-1,3

-5,1

Japão

0,0

2,8

9,2

0,3

1,5

2,7

1,9

2,0

2,3

-1,2

-5,3

México

3,8

6,6

0,0

0,8

1,4

4,0

3,3

5,0

3,4

1,3

-6,5

Paraguai

-1,5

-3,3

2,1

0,0

3,8

4,1

2,9

4,3

6,8

5,8

-3,8

Peru

0,9

2,9

0,2

4,9

4,0

5,6

6,4

8,0

8,7

9,8

0,9

Reino Unido

3,5

3,9

2,5

2,1

2,8

3,0

2,2

2,9

2,6

0,5

-4,9

Tailândia

4,4

4,8

2,2

5,3

7,0

6,2

4,5

5,6

4,9

2,5

-2,2

Uruguai

-2,8

-1,4

-3,4

-11,0

2,2

11,8

6,6

4,3

7,5

8,5

2,9

Venezuela

-6,0

3,7

3,4

-8,9

-7,8

18,3

10,3

10,3

8,4

4,8

...

FONTE: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 8, outubro 2013 | 15


INDICADORES

TAXA DE INFLAÇÃO ANUAL MÉDIA PARA PAÍSES SELECIONADOS – 1999-2009 PAÍSES

1999

2000

2001

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

Mundo

5,6

4,6

3,6

3,8

3,7

3,8

3,6

3,9

5,9

2,2

Alemanha

0,6

1,5

2,0

1,4

1,0

1,7

1,6

1,6

2,3

2,6

0,3

Argentina

-1,2

-0,9

-1,1

25,9

13,4

4,4

9,6

10,9

8,8

8,6

6,3

Bolívia

2,2

4,6

1,6

0,9

3,3

4,4

5,4

4,3

8,7

14,0

3,3

Brasil

4,9

7,0

6,8

8,5

14,7

6,6

6,9

4,2

3,6

5,7

4,9

Canadá

1,7

2,7

2,5

2,3

2,8

1,9

2,2

2,0

2,1

2,4

0,3

3,3

3,8

3,6

2,5

2,8

1,1

3,1

3,4

4,4

8,7

1,5

10,9

9,2

8,0

6,4

7,1

5,9

5,0

4,3

5,5

7,0

4,2

Chile Colômbia Coréia do Sul

4,3

2002

0,8

2,3

4,1

2,8

3,5

3,6

2,8

2,2

2,5

4,7

2,8

52,2

96,1

37,7

12,5

7,9

2,7

2,4

3,0

2,3

8,4

5,2

EUA

2,2

3,4

2,8

1,6

2,3

2,7

3,4

3,2

2,9

3,8

-0,4

França

0,5

1,7

1,6

1,9

2,1

2,1

1,7

1,7

1,5

2,8

0,1

20,5

3,7

11,5

11,9

6,6

6,2

10,5

13,1

6,3

10,1

6,4

1,7

2,5

2,8

2,5

2,7

2,2

2,0

2,1

1,8

3,3

0,8

Japão

-0,3

-0,7

-0,8

-0,9

-0,2

0,0

-0,3

0,2

0,1

1,4

-1,4

México

16,6

9,5

6,4

5,0

4,5

4,7

4,0

3,6

4,0

5,1

5,3

Paraguai

6,8

9,0

7,3

10,5

14,2

4,3

6,8

9,6

8,1

10,2

2,6

Peru

3,5

3,8

2,0

0,2

2,3

3,7

1,6

2,0

1,8

5,8

2,9

Reino Unido

1,6

2,9

1,8

1,6

2,9

3,0

2,8

3,2

4,3

4,0

-0,6

Tailândia

0,3

1,6

1,6

0,7

1,8

2,8

4,5

4,6

2,2

5,5

-0,8

Equador

Indonésia Itália

Uruguai Venezuela

5,7

4,8

4,4

14,0

19,4

9,2

4,7

6,4

8,1

7,9

7,1

23,6

16,2

12,5

22,4

31,1

21,7

16,0

13,7

18,7

31,4

28,6

FONTE: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 8, outubro 2013 | 16


PANORAMA ECONÔMICO – SETEMBRO/2013 Carlos Ilton Cleto

COMÉRCIO INTERNACIONAL BALANÇA COMERCIAL MENSAL (SETEMBRO/2013) – MDIC 

Fato Em setembro, a Balança Comercial fechou com superávit de US$ 2,15 bilhões, resultado de exportações de US$ 21,0 bilhões e importações de US$ 18,85 bilhões. A corrente do comércio atingiu US$ 39,85 bilhões. No ano, as exportações acumulam US$ 177,65 bilhões, as importações US$ 179,27 bilhões, resultando em déficit comercial de US$ 1,62 bilhão e corrente do comércio de US$ 356,92 bilhões.

FONTE: MDIC. 

Causa Utilizando o critério da média diária, na comparação com setembro de 2012, houve queda de 5,0% nas exportações e 2,2% nas importações. A corrente do comércio registrou recuo de 3,7%, e o saldo comercial de 23,9%. Frente a agosto de 2013, as exportações tiveram crescimento de 2,7% e as importações, queda de 2,2%. A corrente do comércio apresentou expansão de 0,3% e o saldo comercial, 83,4%. No acumulado no ano, as exportações caíram 1,6% e as importações tiveram expansão de 8,7%. Em setembro, na comparação com igual mês do ano anterior, as exportações de produtos manufaturados caíram 11,0% e a de semimanufaturados 8,2%, por outro lado, os básicos registraram crescimento de 0,4%.Em termos de países, os cinco principais compradores foram: China, Estados Unidos, Argentina, Países Baixos e Japão. Pelo mesmo critério de comparação, houve redução de 7,2% nas importações bens de capital, 3,4% em combustíveis e lubrificantes, 2,6% em bens de consumo, enquanto cresceram 0,6 as compras de matérias primas e intermediários. Os cinco principais fornecedores para o Brasil foram: China, Estados Unidos, Argentina, Alemanha e Coreia do Sul. No acumulado do ano, na comparação com igual período do ano anterior, as exportações de produtos semimanufaturados caíram 6,1%, a de manufaturados 1,3% e a dos básicos, 0,7%. Em termos de países, os cinco principais compradores foram: China, Estados Unidos, Argentina, Países Baixos e Japão. Pelo mesmo critério de comparação, houve expansão de 19,0%, nas importações de combustíveis e lubrificantes, 7,8%, em matérias-primas e intermediários, 6,5%, em bens de capital, e 4,6% nos bens de consumo. Os cinco principais fornecedores para o Brasil foram: China, Estados Unidos, Argentina, Alemanha e Coreia do Sul.

Consequências Seguindo o que vem ocorrendo ao longo dos últimos meses, o setor comercial externo brasileiro vem apresentando lenta recuperação. No âmbito interno, o menor crescimento industrial e do PIB contribui para o menor desempenho das importações.

ATIVIDADE PESQUISA INDUSTRIAL MENSAL PRODUÇÃO FÍSICA – BRASIL (JULHO/2013) 

Fato Em julho, a Produção Industrial recuou 2,0% frente a junho, praticamente eliminando a expansão ocorrida no mês anterior. Na comparação com julho de 2012, houve avanço de 2,0%, quarta taxa positiva consecutiva, nesta comparação. Considerando o acumulado em doze meses, a variação foi de 0,6%, mantendo a trajetória ascendente iniciada em dezembro de 2012. Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 8, outubro 2013 | 1


FONTE: IBGE. 

Causa Frente ao mês imediatamente anterior, considerando a classificação por categorias de uso, o recuo mais intenso foi na produção de bens de consumo duráveis, 7,2%, eliminando o avanço de 4,5% registrado no mês anterior. Os bens de capital devolveram parte da expansão de 6,5% registrada no mês anterior, com recuo de 3,3%, e os bens de consumo semi e não duráveis e os bens intermediários recuaram 1,5% e 0,7%, respectivamente. Na comparação com junho de 2012, os bens de capital apresentaram o avanço mais elevado, 15,2%, bem superior ao registrado na indústria em geral e o sétimo resultado positivo consecutivo nesta comparação. Neste segmento destacamse os crescimentos em bens de capital para equipamentos de transporte, para fins industriais, para uso misto, agrícola e para construção. O segmento de bens de consumo semi e não duráveis avançou 2,9%, influenciado por carburantes, alimentos e bebidas para consumo doméstico, e de semiduráveis. Os bens intermediários tiveram expansão de 0,2% e os bens de consumo duráveis tiveram queda de 1,6%, interrompendo três meses de resultados positivos. No acumulado do ano, todas as categorias de uso apresentaram variação positiva, ficando confirmado o maior dinamismo do setor de bens de capital, 14,2%, seguido de bens de consumo duráveis, 3,9%, bens intermediários, 0,4%, e bens de consumo semi e não duráveis 0,1%.

Consequência A produção industrial segue oscilando, com resultados positivos seguidos de recuos e embora apresente avanços nas comparações com o mesmo mês do ano anterior e no acumulado no ano, a recuperação frente à baixa base de comparação do ano anterior ainda é muito lenta.

ATIVIDADE PESQUISA INDUSTRIAL – REGIONAL – BRASIL (JULHO/2013) – IBGE 

Fato Em julho frente a junho, a Produção Industrial caiu em nove dos quatorze locais pesquisados. Na comparação com julho de 2012 foi registrado avanço em doze locais e, no acumulado nos primeiros seis meses do ano, o crescimento ocorreu em onze locais. No Paraná, houve aumento de 1,9% frente ao mês anterior, recuperando parte da perda de 2,9% registrada em junho. No confronto com igual mês do ano anterior, houve expansão de 9,8% e, no acumulado em doze meses, ocorreu queda de 4,4%.

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 8, outubro 2013 | 2


Produção Indus trial BRASIL

150 140 130 120 110 100 90 80 jan

f ev

mar

2007

abr

mai

2008

jun

2009

jul

ago

2010

set 2011

out

nov

2012

dez 2013

Produção Industrial PARANÁ 200 180 160 140 120 100 80 jan

f ev

mar 2007

abr 2008

mai

jun 2009

jul

ago

2010

2011

set

out 2012

nov

dez

2013

FONTE: IBGE – Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: média de 2002 = 100). 

Causa Na passagem de junho para julho, as maiores quedas foram registradas em São Paulo, Pernambuco, Santa Catarina, Amazonas, Espírito Santo e Minas Gerais. As áreas que tiveram avanço na produção foram: Pará, Paraná, Ceará, Goiás e Bahia. Na comparação com julho de 2012, os crescimentos mais acentuados ocorreram no Rio Grande do Sul, Bahia, Goiás, Amazonas e Paraná. As quedas mais intensas foram no Espírito Santo e em Minas Gerais. Nos primeiros seis meses do ano, os maiores avanços ocorreram na Bahia, Rio Grande do Sul, Amazonas, Goiás, Paraná e São Paulo. Por outro lado, os locais que tiveram maiores quedas foram Espírito Santo, Pará e Minas Gerais. No Estado do Paraná, comparativamente a junho de 2012, dez dos quatorze ramos pesquisados apresentaram variações positivas, com destaque para máquinas e equipamentos, veículos automotores, edição, impressão e reprodução de gravações, e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos. Em sentido oposto, o setor de produtos químicos exerceu a influência negativa mais importante. No Estado, nos primeiros seis meses do ano, houve crescimento em nove dos quatorze setores. Os destaques positivos foram: veículos automotores, máquinas e equipamentos, e máquinas, aparelhos e materiais elétricos, e o destaque negativo mais significativo ficou por conta de edição, impressão e reprodução de gravações.

Consequência De maneira semelhante ao que acontece em âmbito nacional, a produção paranaense deve seguir apresentando desempenho fraco nos próximos períodos, devendo alguma recuperação ocorrer no último trimestre do ano.

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 8, outubro 2013 | 3


ATIVIDADE PESQUISA MENSAL DE EMPREGO (AGOSTO/2013) – IBGE 

Fato Em agosto, a taxa de desocupação foi de 5,3%, 0,3 p.p. menor do que o percentual do mês anterior e idêntica a agosto de 2012. O rendimento médio real habitual da população ocupada foi calculado em R$ 1.883,00, crescendo 1,7%, no confronto com julho, e 1,3% frente ao mesmo mês do ano anterior. A massa de rendimento médio real habitual recebida pela população ocupada foi estimada em R$ 44,2 bilhões, com alta de 2,3%, na comparação com julho, e de 2,7% na comparação com agosto de 2012. O contingente de pessoas ocupadas, 23,2 milhões, ficou estável na comparação mensal e cresceu 1,2% no ano.

FONTE: IBGE. 

Causa Na análise do rendimento médio, comparativamente a julho de 2013, em relação aos principais Grupamentos de Atividade, foram registradas variações positivas em praticamente todos os grupos, exceto Serviços Domésticos, com queda de 1,4%, e Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis, que não teve variação significativa. Na comparação anual, também foram registradas variações positivas em praticamente todos os grupos, exceto Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis, que registrou queda de 2,0%, e Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social e Outros serviços, que não tiveram variação significativa.

Consequência Apesar do baixo desempenho da atividade industrial, a taxa de desemprego segue em queda, contrariando as expectativas de análise econômica.

ATIVIDADE PESQUISA INDUSTRIAL MENSAL DE EMPREGO E SALÁRIO – PIMES (JULHO/2013) – IBGE 

Fato A Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário do mês de julho apresentou as seguintes informações: JUL-13 / JUN-13

JUL-13 / JUL-12

Acumulado no ano

Acumulado em 12 meses

Pessoal Ocupado Assalariado

-0,2%

-0,8%

-0,8%

-1,1%

Nº de Horas Pagas

-0,3%

-0,8%

-0,9%

-1,2%

Folha de Pagamento Real

0,4%

3,4%

2,8%

3,9%

BRASIL

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 8, outubro 2013 | 4


110,00 108,00 106,00 104,00 102,00 100,00 98,00 96,00 94,00 Jan

Fev

Mar 2007

Abr 2008

Mai

Jun

2009

Jul 2010

Ago 2011

Set

Out 2012

Nov

Dez

2013

FONTE: IBGE – Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: janeiro de 2001 = 100). 

Causa Na comparação com igual mês do ano passado, o indicador de Pessoal Ocupado Assalariado apresentou redução em doze os quatorze locais pesquisados, com destaque de queda para: Região Nordeste, Bahia, Rio Grande do Sul e Pernambuco, por outro lado, Santa Catarina exerceu a principal influência positiva. Por ramo de atividade, doze dos dezoito segmentos pesquisados reduziram o contingente de trabalhadores, as principais variações negativas foram em calçados e couro, produtos de metal, máquinas e equipamentos, outros produtos da indústria de transformação, produtos têxteis e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações, por outro lado, alimentos e bebidas, borracha e plástico e meios de transporte foram os impactos positivos mais relevantes. Ainda com relação ao Pessoal Ocupado, considerando o acumulado no ano, o recuo ocorreu em onze dos quatorze locais, com as maiores quedas ocorrendo em Região Nordeste, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia e São Paulo. As taxas positivas ocorreram no Paraná e Santa Catarina. No total do país, que apresentou queda em treze dos dezoito ramos pesquisados, os destaques de recuo foram: calçados e couro, vestuário, outros produtos da indústria de transformação, produtos têxteis, máquinas e equipamentos e madeira. Em sentido oposto, alimentos e bebidas e borracha e plástico foram os impactos positivos mais relevantes. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o Número de Horas Pagas diminuiu em onze dos quatorze locais, os maiores impactos negativos no resultado nacional foram: Região Nordeste, Bahia, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Pernambuco. Santa Catarina e São Paulo exerceram as influências positivas mais importantes. Setorialmente, o número de horas pagas reduziu em onze dos dezoito setores industriais, vindo, os maiores recuos de calçados e couro, produtos de metal, máquinas e equipamentos, outros produtos da indústria de transformação, produtos têxteis e madeira. Na mesma comparação tiveram avanços, alimentos e bebidas, meios de transporte e borracha e plástico. No acumulado do ano, dos locais pesquisados, quatorze tiveram queda com o maior impacto negativo vindo da Região Nordeste, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia, e Espírito Santo. Por outro lado, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Paraná apresentaram aumento. Na comparação setorial, quatorze setores reduziram o número de horas pagas, calçados e couro, vestuário, outros produtos da indústria de transformação, máquinas e equipamentos, produtos têxteis e madeira. O maior aumento foi novamente em alimentos e bebidas. Com relação à Folha de Pagamento Real, comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, houve elevação em doze locais e em doze ramos. São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Região Norte e Centro-Oeste e Rio de Janeiro apresentaram os impactos positivos mais importantes, enquanto que o Estado da Bahia teve a queda mais expressiva. Por setor, os aumentos mais significativos ocorreram nos alimentos e bebidas, indústrias extrativas, produtos químicos, refino de petróleo e produção de álcool, máquinas e equipamentos, borracha e plástico, máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações, e minerais não metálicos. Os maiores recuos foram em calçados e couro e meios de transporte. No acumulado no ano, a Folha de Pagamento Real, registrou os maiores aumentos em São Paulo, Rio de Janeiro, Região Norte e Centro-Oeste, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina com doze dos quatorze locais registrando variação positiva. Por segmento, treze dos dezoito ramos tiveram expansão, as maiores variações foram: alimentos e bebidas, indústrias extrativas, produtos químicos, máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações, meios de transporte, borracha e plástico, refino de petróleo e produção de álcool, e máquinas e equipamentos, em sentido contrário metalurgia básica e vestuário exerceram as contribuições negativas mais significativas.

Consequência Os indicadores da indústria seguem apresentando resultados fracos. Para os próximos períodos, a exemplo do que deve acontecer na Produção Industrial, o emprego e o salário do setor devem retomar trajetória de crescimento. Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 8, outubro 2013 | 5


ATIVIDADE ICI – ÍNDICE DE CONFIANÇA DA INDÚSTRIA (SETEMBRO/2013) – FGV 

Fato O Índice de Confiança da Indústria – ICI – recuou 1,0% entre agosto e setembro, passando de 99,0 para 98,0 atingindo o menor nível desde julho de 2009. O Índice da Situação Atual – ISA – reduziu-se 0,6%, passando de 99,5 para 98,9 pontos. O Índice de Expectativas – IE – caiu 1,4%, atingindo 97,1 pontos.

FONTE: FGV. 

Causa No ISA, destacou-se a avaliação menos favorável sobre o nível da demanda, com a parcela das empresas que a avaliam como forte diminuindo de 13,9% para 10,0%, e a das que a avaliam como fraca caindo com menor intensidade de 17,0% para 14,2%. Nas expectativas, houve recuo de 3,1 p.p. no percentual das empresas que preveem aumento no total de pessoal ocupado nos três meses seguintes, chegando a 13,9% de respostas, e queda de 0,7 p.p., nas que esperam reduzir, fechando com 11,7%.

Consequência A combinação dos resultados sugere que a retomada da atividade industrial ainda não deve se intensificar nos próximos meses, no segmento industrial.

ATIVIDADE SONDAGEM DE SERVIÇOS (SETEMBRO/2013) – FGV 

Fato O Índice de Confiança de Serviços – ICS – ficou praticamente estável entre agosto e setembro, registrando variação de negativos 0,2% atingindo 116,3 pontos. Na comparação do trimestre com o trimestre anterior, houve queda de 4,0%, seguindo com a trajetória de queda apontada desde o início do ano. O Índice da Situação Atual – ISA – teve queda de 1,41%, atingindo 97,7 pontos. O Índice de Expectativas – IE – avançou 0,75% atingindo 134,9 pontos.

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 8, outubro 2013 | 6


FONTE: FGV. 

Causa No ISA, o indicador que avalia a situação atual dos negócios 20,6% das empresas avaliando a situação como boa frente a 23,7% em agosto. A parcela das empresas que a consideram como ruim aumentou 0,9 p.p., atingindo 18,7%. Nas expectativas, houve crescimento de 1,8 p.p. no percentual das empresas que preveem maior demanda, chegando a 43% de respostas, e redução de 1,3 p.p., nas que esperam menor demanda, fechando com 8,9%.

Consequência O resultado aponta ritmo ainda moderado de aceleração do setor, se mantendo abaixo da série histórica. O crescimento do índice relacionado às expectativas aponta que, nos próximos meses, a recuperação pode ser mais intensa.

ATIVIDADE ICC – ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR (SETEMBRO/2013) – FGV 

Fato Entre os meses de agosto e setembro, o ICC apresentou avanço de 1,0%, passando de 113,1 para 114,2 pontos. O índice da Situação Atual cresceu 3,5%, passando de 117,2 para 121,3 pontos. O Índice das Expectativas elevou-se 0,4%, atingindo 110,8 pontos.

FONTE: FGV. 

Causa Com referência à situação presente, a proporção de consumidores que avaliam a situação econômica local como boa, diminuiu 0,1 p.p., e a dos que a consideram ruim, diminuiu em maior proporção, 3,7 p.p., atingindo os percentuais de 17,3% e 34,1%, respectivamente. No que tange ao futuro, houve redução de 2,6 p.p. na proporção de informantes que projetam compras maiores nos próximos seis meses, chegando a 13,4%. A parcela dos que projetam compras menores diminuiu com maior intensidade, 3,2 p.p., atingindo 26,9%.

Consequência Para os próximos períodos, decorrente do início da retomada do crescimento econômico, o índice deve avançar, tanto pela avaliação da situação presente, como pela expectativa com relação ao futuro. Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 8, outubro 2013 | 7


ATIVIDADE ICOM – SONDAGEM DO COMÉRCIO (SETEMBRO/2013) – FGV 

Fato O Índice de Confiança do Comércio – ICom – reduziu-se 3,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior, situando-se em 125,2 pontos, o menor registrado para meses de setembro da série iniciada em 2010. Na mesma comparação, o Índice a Situação Atual – ISA – teve a queda de 6,9% atingindo 94,6 pontos, e o Índice de Expectativas – IE – reduziu-se 3,0%, chegando a 152,2 pontos.

FONTE: FGV. 

Causa Também na comparação entre a média dos trimestres, encerrado em junho de 2012 e de 2011, no ISA, destacou-se a avaliação menos favorável sobre o nível atual da demanda, com a parcela das empresas que a avaliam como forte diminuindo de 20,0% para 16,4%, e a das que a avaliam como fraca aumentando de 20,8% para 21,8%. Nas expectativas, na mesma comparação anterior, houve redução de 0,3 p.p. no percentual das empresas que preveem aumento nas vendas. Já a taxa de variação do indicador que mede o otimismo com a situação dos negócios nos seis meses seguintes passou de 1,7% para 2,3%.

Consequência Apesar da queda do índice na comparação interanual, houve melhoria no que se refere ao resultado de agosto, apontando menor pessimismo decorrente das expectativas de recuperação no ritmo da atividade econômica.

ATIVIDADE LEVANTAMENTO SISTEMÁTICO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA (AGOSTO/2013) – IBGE PREVISÃO DA SAFRA DE GRÃOS 

Fato Em agosto, a estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas estimou uma produção de 187,3 milhões de toneladas, 15,7% superior à safra de 2012 e 0,3% abaixo da previsão de julho. A área a ser colhida, 52,7 milhões de hectares, está 8,0% acima da registrada no ano passado.

Causa Com relação à produção de 2012, as três principais culturas, arroz, milho e soja, que juntos representam 92,7% do total da produção nacional, teve variação positiva de 7,7% para o milho, 11,2% para a soja e redução de 0,5% para o arroz. O levantamento sistemático da produção agrícola registrou variação positiva para dezesseis dos vinte e seis produtos analisados: amendoim em casca 1.ª safra, arroz em casca, aveia em grão, batata-inglesa 1.ª e 2.ª safras, cacau em amêndoa, cana-de-açúcar, cevada em grão, feijão em grão 2.ª e 3.ª safras, milho em grão 1.ª e 2.ª safras, soja em grão, sorgo em grão, trigo em grão e triticale em grão. Em sentido contrário, deverão apresentar redução na quantidade produzida: algodão herbáceo em caroço, amendoim em casca 2.ª safra, batata-inglesa 3.ª safra, café em grão – arábica, café em grão – canephora, cebola, feijão em grão 1.ª safra, laranja, mamona em baga e mandioca. Regionalmente, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas está assim distribuída: Centro-Oeste, 78,4 milhões, equivalente a 41,9% da produção nacional, Sul, 72,4 milhões de toneladas, 38,7% da produção nacional, Sudeste, 19,7 milhões, 10,5%, Nordeste, 12,2 milhões, 6,5%, e Norte, 4,6 milhões, 2,4%.

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Consequência De acordo com prognóstico das áreas plantadas, realizado pelo IBGE em agosto, a safra de grãos em 2013 deverá surpreender positivamente, devendo superar o recorde de produção nacional.

ATIVIDADE PESQUISA MENSAL DO COMÉRCIO (JULHO/2013) – IBGE 

Fato No mês de julho, o volume de vendas do comércio varejista, com ajuste sazonal, cresceu 1,9%, e a receita nominal, 2,0%. Nas demais comparações, sem ajustamento, as taxas para o volume de vendas foi de 6,0% sobre julho de 2012, e de 5,4% no acumulado dos últimos doze meses. A receita nominal obteve taxas de 13,8% com relação à igual mês de 2012, e 12,2% no acumulado em doze meses. No que se refere ao comércio varejista ampliando, no volume de vendas houve aumento de 0,6% frente ao mês anterior, crescimento de 3,7% frente a julho de 2012 e 5,8% no acumulado em doze meses. Com relação à receita nominal, foi registrada expansão de 0,8% frente ao mês anterior e 9,6% e 9,4%, no comparativo com julho de 2012 e no acumulado em doze meses respectivamente.

FONTE: IBGE – Índices de volume de vendas no comércio varejista por tipos de índice (2003 = 100). 

Causa Na série ajustada do comércio varejista, calculada com relação ao mês anterior, oito das dez atividades pesquisadas tiveram altas no volume de vendas: Tecidos, vestuário e calçados, 5,4%, Outros artigos de uso pessoal e doméstico, 3,9%, Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, 3,9%, Móveis e eletrodomésticos, 2,6%, Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, 1,8%, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, 1,3%, Material de construção, 0,8%, Livros, jornais, revistas e papelaria, 0,6%. Por outro lado, as atividades que tiveram queda foram: Combustíveis e lubrificantes, 0,4%, e Veículos e motos, partes e peças, 3,5%. Comparativamente a julho de 2012, todas as atividades cresceram: Móveis e eletrodomésticos, 11,0%, Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, 2,6%, Outros artigos de uso pessoal e doméstico, 12,0%, Combustíveis e lubrificantes, 7,5%, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, 11,6%, Tecidos, vestuário e calçados, 5,9%, Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, 8,1%, e Livros, jornais, revistas e papelaria, 1,4%. No comércio varejista ampliado, Material de construção teve crescimento de 10,6%, e Veículos e motos, partes e peças, recuo de 1,8%.

Consequência O comércio varejista vem apresentando alguma recuperação e o resultado do mês, sendo o maior resultado para o volume de vendas desde janeiro de 2012, e para a receita nominal, o melhor resultado desde junho de 2012. Embora a baixa base de comparação, pode sinalizar a retomada da trajetória de expansão.

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INFLAÇÃO IGP-10 (SETEMBRO/2013) – FGV 

Fato O IGP-10 registrou variação de 1,05% em setembro, aumentando 0,90 p.p. com relação a agosto. No acumulado em doze meses, o índice ficou em 4,13% e, no ano, 3,33%. 2,0% 1,59%

1,5%

1,05%

1,01%

1,0% 0,64%

0,5%

0,72%

0,63% 0,04%

0,0% -0,28%

set/13

ago/13

jul/13

jun/13

abr/13

mar/13

fev/13

jan/13

dez/12

nov/12

out/12

set/12

ago/12

jul/12

jun/12

mai/12

abr/12

mar/12

fev/12

jan/12

dez/11

nov/11

out/11

set/11

mai/13

-0,09%

-0,5%

FONTE: FGV. 

Causa No mês de agosto, dentre os componentes do IGP, o IPA apresentou aceleração de 1,27 p.p., com variação de 1,46%. Neste, o maior avanço foi proveniente das Matérias-Primas Brutas, com variação de 2,74%, 3,36 p.p. maior do que a variação de agosto, com destaque para soja, minério de ferro e milho. Os Bens Intermediários tiveram aceleração de 0,93 p.p., decorrente do crescimento na variação de materiais e componentes para a manufatura e os Bens Finais recuaram de 0,15 p.p, como consequência da menor variação em alimentos in natura. O IPC teve avanço de 0,29 p.p., com variação de 0,22%, com o grupo Alimentação sendo o principal responsável pelo acréscimo, com destaque para hortaliças e legumes. No IPC, apenas o grupo Comunicação registrou decréscimo. O INCC teve recuo, 0,01 p.p., com menor variação em Mão de Obra e aceleração em Materiais, Equipamentos e Serviços.

Consequência Após dois meses de recuo, o IGP-M voltou a apresentar forte aceleração, principalmente como consequência da apreciação do dólar. A expectativa para os próximos períodos com a acomodação do câmbio é de estabilidade.

INFLAÇÃO IGP-M (SETEMBRO/2013) – FGV 

Fato Em setembro, o IGP-M registrou variação de 1,50%, 1,35 p.p. superior à variação do mês anterior, no ano, o acumulado é de 3,69% e, em doze meses, 4,40%.

FONTE: FGV.

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 8, outubro 2013 | 10


Causa Na passagem de agosto para setembro, o IPA registrou variação de 2,11%, avançando 1,97 p.p. frente ao mês anterior. O responsável por este crescimento foi o índice de Matérias-Primas Brutas, com acréscimo de 4,95 p.p. na taxa de variação, com aceleração em soja e minério de ferro. O índice dos Bens Finais cresceu 0,07 p.p., com destaque para alimentos processados e o dos Bens Intermediários 1,40 p.p., sendo o principal responsável para a aceleração, o subgrupo materiais e componentes para a manufatura. O IPC, com variação de 0,27% em setembro, acelerou-se 0,16 p.p., com o principal acréscimo em Transportes, dado a maior taxa de variação do item tarifa de ônibus urbano. Outras cinco classes de despesa que apresentaram acréscimo foram Alimentação, Habitação, Vestuário, Despesas Diversas e Saúde e Cuidados Pessoais. No INCC, Materiais, Equipamentos e Serviços tive variação maior no mês, 0,28 p.p. O componente Mão de Obra não apresentou variação no mês.

Consequência O IGP-M voltou a apresentar aumento de grande intensidade no mês, puxada, sobretudo, pelo aumento nos preços de commodities agrícolas e minerais. Para os próximos períodos, apesar da expectativa de retomada do crescimento econômico, não é esperado aquecimento na inflação.

INFLAÇÃO IGP-DI (AGOSTO/2013) – FGV 

Fato O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou variação de 0,46% em agosto, acelerando 0,32 p.p. ante a inflação registrada em julho. Em doze meses, a variação acumulada é de 3,98% e, no ano, 2,46%.

Causa Em agosto, a maior variação do índice foi estimulada pelo IPA, com variação de 0,58%, acelerando 0,38 p.p. frente ao mês anterior, motivado por variações mais intensas em Matérias-Primas Brutas, 0,76 p.p. e em Bens Finais, 0,52 p.p., no primeiro a aceleração foi decorrente de minério de ferro, laranja e suínos e, no segundo, do subgrupo alimentos in natura. Os Bens Intermediários apresentaram desaceleração de 0,07 p.p., como consequência do recuo em suprimentos. O IPC avançou 0,37 p.p., atingindo 0,20%, com a contribuição mais relevante para a aceleração proveniente do grupo Alimentação, com destaque para o comportamento dos preços de hortaliças e legumes. Também apresentaram avanço Vestuário, Transporte, Educação, Leitura e Recreação e Habitação. O INCC teve recuo de 0,17 p.p., com retração em Mão de Obra e avanço em Materiais, Equipamentos e Serviços. 2,0% 1,52%

1,5% 1,02%

1,0% 0,75%

0,76%

0,66%

0,5%

0,46%

0,0% -0,16%

-0,06%

-0,31% -0,5%

ago/13

jul/13

jun/13

mai/13

abr/13

mar/13

fev/13

jan/13

dez/12

nov/12

out/12

set/12

ago/12

jul/12

jun/12

mai/12

abr/12

mar/12

fev/12

jan/12

dez/11

nov/11

out/11

set/11

ago/11

FONTE: FGV. 

Consequência Os índices de inflação, mais sensíveis às variações no atacado, aceleraram-se frente ao mês anterior, decorrente entre outros da desvalorização do Real frente ao Dólar.

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 8, outubro 2013 | 11


INFLAÇÃO IPCA (AGOSTO/2013) – IBGE 

Fato O IPCA variou 0,24% em agosto, 0,21 p.p. acima do registrado em julho, no acumulado em doze meses, o índice chegou a 6,09%, 0,18 p.p. inferior ao registrado nos doze meses imediatamente anteriores e, no acumulado do ano, a inflação está em 3,43%, 0,25 p.p. acima do registrado no mesmo período de 2012. Em Curitiba, a variação foi de 0,42%, 0,06 p.p. abaixo da de julho, acumulando alta de 3,35% no ano, e 6,07% em doze meses.

Causa A maior alta no mês foi proveniente de artigos para residência, 0,89%, destacando-se os itens eletrodoméstico, mobiliário e consertos de equipamentos domésticos. Também tiveram variações expressivas, Educação, 0,67%, Habitação, 0,57%, e Saúde e Cuidados Pessoais, 0,45%. Também chama a atenção que os grupos Alimentação e Bebidas e Vestuário, inverteram a sinalização de queda observada no mês anterior. 8,00

1,00

7,00

0,90 0,80

6,00 0,70 5,00

0,60

4,00

0,50

3,00

0,40 0,30

2,00

0,20 1,00

0,10

0,00

0,00

ago/13

jul/13

jun/13

mai/13

abr/13

mar/13

fev/13

jan/13

dez/12

nov /12

out/12

set/12

ago/12

jul/12

jun/12

mai/12

abr/12

mar/12

fev/12

jan/12

dez/11

nov /11

out/11

set/11

ago/11

IPCA acumulado em 12 meses

IPCA variação mensal

FONTE: IBGE. 

Consequência Após três meses consecutivos de redução na taxa de variação, a inflação voltou a apresentar aceleração, resultado que deve ser repetir nos meses seguintes, porém com pouca intensidade.

INFLAÇÃO IPCA-15 (SETEMBRO/2013) – IBGE 

Fato O IPCA-15 registrou variação de 0,27% em setembro, 0,11 p.p. acima do registrado em agosto. Nos últimos doze meses, o acumulado é de 5,93% e, no ano, 3,97%. Em Curitiba, a variação foi de 0,36%, 0,15 p.p., abaixo da de agosto, acumulando 3,87 % no ano.

Causa As maiores pressões vieram de Habitação, Saúde e Cuidados Pessoais e Transportes. Neste último destaca-se o fim da queda das tarifas dos ônibus urbanos e a alta das passagens aéreas. Também o grupo Vestuário, com a entrada da nova coleção no mercado, apresentou alta. No grupo Alimentação e Bebidas destacam-se os aumentos no pão Frances, farinha de trigo, pão doce, macarrão, leite longa vida, frutas lanche e refeição consumida fora de casa.

Consequência A exemplo de outros indicadores, o IPCA-15 apresentou elevação no mês, no caso, puxado pelo fim da redução na tarifa de ônibus urbanos. Para os próximos períodos a expectativa é de retomada da trajetória de queda.

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INFLAÇÃO CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL (AGOSTO/2013) – IBGE – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL 

Fato O Índice Nacional da Construção Civil variou 0,58% em agosto, 6,73 p.p. acima da variação de julho, quando ocorreu o reflexo da desoneração da folha de pagamento e empresas do setor da construção civil prevista na lei 12.844, sancionada em 19 de julho de 2013. Em doze meses, o acumulado é de negativos 0,51% e, no ano, negativos 1,74%. O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 835,95, em julho, para R$ 840,76 em agosto, sendo R$ 463,03 relativos aos materiais e R$ 377,73 à mão de obra. No Paraná, as variações foram de 4,62% no mês, negativos 1,00% no ano e 0,55% em doze meses, o custo médio da construção, no Estado, é de R$ 888,14. O Paraná registrou a maior alta entre os estados, em decorrência do reajuste salarial resultado do acordo coletivo da categoria.

Causa Na composição do índice, a parcela dos materiais variou 0,86%, 15,54 p.p. acima do mês anterior, e a componente mão de obra 0,35%, crescendo 0,23 p.p. em relação a julho. Nos últimos doze meses, os acumulados foram: 3,06%, para materiais, e negativos 4,57%, para mão de obra, e, no ano, os materiais subiram 2,04%, enquanto que a variação da mão de obra recuou 6,00%. No mês, as variações regionais foram: 0,33% na Região Nordeste, 0,87% na Região Norte, 0,55% no Centro-Oeste, 0,23% no Sudeste e 2,02% no Sul. Ainda na verificação regional, os acumulados em doze meses foram negativos 1,02% para a Região Nordeste, 1,34% na Norte, 0,82% no Centro-Oeste, e 0,27% no Sudeste, a Região Sul foi a única a apresentar variação positiva, 0,71%.

Consequência O aumento no mês foi decorrente de fatores sazonais, ao longo do ano os custos da construção civil se mantêm mais baixos do que nos anos anteriores, principalmente em decorrência da citada lei 12.844.

INFLAÇÃO IPP – ÍNDICES DE PREÇO AO PRODUTOR (AGOSTO/2013) – IBGE 

Fato O IPP apresentou variação de 1,48% em agosto, ficando, portanto, 0,27 p.p. superior à variação do mês anterior e 0,96 p.p. maior do que a do mesmo mês do ano anterior, 0,52%. No acumulado em doze meses, a variação foi de 5,97% e, no ano, 4,30%.

Causa No mês, vinte e duas das vinte e três atividades apresentaram variações positivas, as maiores variações foram em alimentos, fumo, outros equipamentos de transporte e calçados e artigos de couro. Os itens com maior influência foram: alimentos, outros produtos químicos, metalurgia e refino de petróleo e produção de álcool. No acumulado em doze meses, sobressaíram-se as variações positivas em fumo, outros produtos químicos, papel e celulose e outros equipamentos de transporte. As principais influências vieram de outros produtos químicos, alimentos, refino de petróleo e produção de álcool e metalurgia.

Consequência O índice de preços ao produtor segue com variação positiva e apresentando aceleração. Esse fato pode comprometer a trajetória de queda apresentada pelos preços ao consumidor.

OPERAÇÕES DE CRÉDITO NOTA À IMPRENSA (AGOSTO/2013) – BACEN 

Fato O total do estoque das operações de crédito do sistema financeiro atingiu R$ 2.578 bilhões em agosto, com crescimento de 1,3% no mês e 16,1% em doze meses, atingindo 55,5% na relação com o PIB, 0,3 p.p. acima do mês anterior, e 4,0 p.p. acima de agosto de 2012. A taxa média das operações de crédito referencial atingiu 19,3% a.a., com expansão de 0,2 p.p., no mês, e recuo de 0,3 p.p. em doze meses. A taxa de inadimplência da carteira de crédito permaneceu em 3,3% da carteira total de crédito, menor nível da série histórica iniciada em março de 2011.

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 8, outubro 2013 | 13


Causa Os empréstimos contratados com recursos livres, que correspondem a 56,3% do total do sistema financeiro, atingiram R$ 1.452 bilhões, crescendo 0,5%, no mês, e 8,8% em doze meses. Os empréstimos realizados às pessoas físicas aumentaram 0,6% no mês. Nos empréstimos realizados às pessoas jurídicas, o crescimento foi de 0,5%. No crédito direcionado, houve crescimento de 2,3% no mês, e de 27,2% em relação ao mesmo mês de 2012, totalizando R$ 1.126 bilhões. As taxas médias de juros avançaram 0,2 p.p., no mês, e recuaram 0,3 p.p. em doze meses. O custo médio dos empréstimos para pessoas físicas avançou 0,1 p.p., e para as empresas, 0,3 p.p. A taxa de inadimplência da carteira de crédito referencial permaneceu em 3,3% no mês, sendo 4,8% para pessoas físicas e 2,0% para pessoas jurídicas.

Consequência A expectativa é de continuidade no crescimento do crédito, refletindo a retomada de intensidade da atividade econômica devendo ser ainda maior nos últimos meses do ano.

NOTA À IMPRENSA (AGOSTO/2013) – BACEN 

Fato Em agosto, o Balanço de Pagamentos registrou déficit de US$ 3,2 bilhões. As reservas internacionais diminuíram US$ 854 milhões, totalizando US$ 372,8 bilhões e a dívida externa somou US$ 311,5 bilhões, diminuindo US$ 6,6 bilhões em relação ao montante apurado em junho.

Causa No que tange ao Balanço de Pagamentos, o saldo da conta de transações correntes foi negativo em US$ 5,5 bilhões, acumulando déficit de US$ 80,6 bilhões nos últimos doze meses, equivalente a 3,60% do PIB. A conta de serviços registrou déficit de US$ 4,2 bilhões, 41,6% acima do registrado em igual período de 2012, e as remessas líquidas de renda para o exterior atingiram US$ 2,7 bilhões, 10,7% abaixo do resultado de agosto de 2012. A conta capital e financeira registrou entrada líquida de US$ 3,8 bilhões em ingressos líquidos em investimentos estrangeiros diretos e em renda fixa US$ 5,3 bilhões. A movimentação das reservas, durante o mês, foi consequência, principalmente, de linhas de venda com compromisso de recompra US$ 5,8 bilhões. As receitas de remuneração de reservas atingiram de US$ 284 milhões. Em agosto, a dívida externa de longo prazo diminuiu US$ 6,6 bilhões, atingindo US$ 276,8 bilhões e a de curto prazo manteve-se estável em US$ 34,7 bilhões.

Consequência Apesar dos resquícios da crise financeira internacional e do clima de incerteza, os indicadores externos da economia brasileira ainda são favoráveis. O volume das reservas indica solidez e a dívida externa não demonstra sinais de aceleração, todavia, é preocupante o excessivo e repetido déficit em transações correntes.

POLÍTICA FISCAL NOTA À IMPRENSA (AGOSTO/2012) – BACEN 

Fato O déficit primário do setor público, em agosto, foi de R$ 432 milhões. No ano, o superávit alcançou R$ 54 bilhões e, em doze meses, até agosto, o acumulado é de R$ 84,7 bilhões, o que equivale a 1,82% do PIB. A dívida líquida do setor público, como percentual do PIB diminuiu 0,3 p.p. com relação a julho e 1,4 p.p. no ano, atingindo o montante de R$ 1.573,1 bilhões. Os juros nominais, apropriados pelo critério de competência, totalizaram R$ 21,9 bilhões, em agosto. No acumulado do ano, os juros atingiram R$ 163,4 bilhões e, em doze meses, R$ 229,6 bilhões, equivalente a 4,94% do PIB. O resultado nominal registrou déficit de R$ 22,3 bilhões no mês, no ano, o resultado foi de negativos R$ 109,3 bilhões e, no acumulado em doze, meses déficit de R$ 144,9 bilhões, 3,12% do PIB.

Causa Por origem, o Governo Central registrou déficit de R$ 432 milhões, os governos estaduais, R$ 174 milhões, e as empresas estatais R$ 203 milhões. Os juros nominais apropriados em agosto diminuíram R$ 1,5 bilhão em relação ao total apropriado no mês anterior. A queda na relação entre dívida líquida e PIB, no ano, foi consequência da desvalorização cambial, do crescimento do PIB corrente e do superávit primário. Em sentido contrário, os juros nominais apropriados contribuíram para elevação.

Consequência A maior flexibilidade na condução da política fiscal, com o intuito de estimular a retomada do crescimento, e o baixo nível da atividade econômica, faz com que o resultado do orçamento fique abaixo do registrado nos anos anteriores. No mês, destaca-se o pagamento da primeira parcela do 13° salário da previdência. Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 8, outubro 2013 | 14


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