EDITORIAL A revista mensal do curso de Ciências Econômicas da FAE Centro Universitário, Vitrine da Conjuntura, apresenta a publicação referente a setembro de 2013, formada pelas partes fixas, do Panorama Econômico e dos Indicadores, e por dois artigos que enfocam movimentos explicativos do comportamento de algumas variáveis da economia brasileira e regional. No primeiro texto, o Bacharel em Economia pela FAE e Mestre em Economia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Francisco Lira, descreve a trajetória recente da inflação brasileira e reforça a proposta de adoção de um índice de preços desprovido das variações verificadas em alimentos e alguns itens administrados, como forma de garantir melhor manejo do regime de metas de inflação e facilitar a coordenação das expectativas dos agentes. O segundo artigo, preparado pelo professor Gilmar Lourenço, avalia os aspectos políticos impregnados no fenômeno da reduzida participação do Paraná no rateio das verbas alocadas pelo governo federal, especialmente para os estados da Região Sul. O periódico continua à disposição da qualificada massa de docentes e discentes da FAE, de professores de outras instituições de ensino e pesquisa, de representantes de empresários e trabalhadores, e demais atores sociais, para a inserção de ideias e opiniões acerca de assuntos relacionados à dinâmica econômica e social mundial, brasileira e paranaense. Boa Leitura. Gilmar Mendes Lourenço Editor.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 7, setembro 2013 | 1
EQUIPE TÉCNICA
Carlos Ilton Cleto Economista, doutor em Engenharia da Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina e Professor da FAE.
Gilmar Mendes Lourenço Economista, mestre em Gestão de Negócios pela Universidade Federal de Santa Catarina, professor da FAE, colunista do Jornal do Estado, eleito “O Economista Paranaense Acadêmico do Ano de 2011”, pelo Corecon/PR, e vencedor do “Prêmio Imprensa”, em novembro de 2011, e do “Prêmio Imprensa – Especial Brasília 52 anos", em abril de 2012, e do “Prêmio Quality TV”, em maio de 2013, oferecidos pela Quality TV & Jornais.
Heloísa de Puppi e Silva Economista, doutoranda em Tecnologia e Desenvolvimento pela Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR), Mestre em Organizações e Desenvolvimento pela FAE e professora da FAE.
Joanice de Moura Andrade Revisão Textual Licenciada em Letras-Português e Respectivas Literaturas pela Faculdade Estadual de Filosofia Ciências e Letras de Paranaguá (Fafipar), cursando especialização em Educomunicação pela FAE Centro Universitário e professora do Colégio Bom Jesus Centro.
Francisco Roberto Fuentes Tavares de Lira Bacharel em Ciências Econômicas pela FAE e Mestre em Economia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 7, setembro 2013
UMA INTERPRETAÇÃO DO PROCESSO INFLACIONÁRIO BRASILEIRO RECENTE Francisco Roberto Fuentes Tavares de Lira
Muito tem sido discutido sobre a inflação brasileira em 2013, que chegou a furar, no mês de março, o teto da meta de 6,5% para 12 meses, fixado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), o que justifica a atenção manifestada pelos diversos formadores de opinião que propalam, desde a leniência do governo com o aumento de preços até o perigo de o País voltar ao pesadelo hiperinflacionário dos anos 1980. Neste espaço são apresentadas algumas interpretações a respeito da recente trajetória inflacionária do Brasil. Grande parte da inflação que continua a contaminar o Índice Nacional de Preços ao Consumidor – Amplo (IPCA), 1 acumulado em 12 meses, decorre dos choques de alimentos , magnificados, em novembro de 2012, com a quebra da safra norte-americana de milho, importante insumo para a produção de frangos e suínos. GRÁFICO 1 – VARIAÇÃO DOS COMPONENTES DO IPCA ACUMULADO EM 12 MESES – DEZ/08-JUL/13
FONTE: IBGE.
No entanto, essa inflação de custos foi emblematicamente associada ao aumento dos preços das verduras e legumes, tendo o tomate como exemplo. O gráfico 2 mostra o comportamento dos preços e da produção de tomate no estado do Paraná, demonstrando que esse cultivo tem enfrentado dificuldades nos últimos anos, o que tem impactado nos preços. GRÁFICO 2 – PREÇO E OFERTA DO TOMATE NO ESTADO DO PARANÁ – 2009-2013
FONTE: DERAL. NOTAS: O ano de 2013 computa dados de safra levantados até julho de 2013. O preço do tomate constitui-se na média dos dados mensais. 1
Cabe recordar que os alimentos e bebidas constituem o maior peso no cálculo do IPCA. Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 7, setembro 2013 | 1
Nesse caso, é razoável supor que o Ministério da Agricultura não foi hábil na regulação do suprimento desses alimentos (alho, cebola, tomate, feijão). Logo, se houve leniência do Estado quanto ao controle de preços, é preciso apontar a responsabilidade da pasta encarregada do abastecimento daqueles produtos. No que se refere ao setor industrial brasileiro, há bastante tempo já era apontado o papel primordial do câmbio em fornecer as condições adequadas de competitividade microeconômica. O diagnóstico era de que o câmbio deveria situar-se num patamar mais desvalorizado (a maioria dos “palpites” indicava uma cotação do dólar acima de R$ 2,00). Mas, era consenso que tal desvalorização provocaria ajustes no poder aquisitivo da população, transmitidos por intermédio das importações. A desvalorização cambial aconteceu a partir de junho de 2012 quando o dólar passou a ter cotação média ao redor R$ 2,00, e foi reforçada pelas ações do governo (pressionado por diversas associações industriais) através das constantes operações esterilizadas e de swaps cambiais reversos do Banco Central do Brasil (Bacen). De certa forma, parece que o encarecimento do dólar reduziu as dificuldades da indústria de transformação, pois diminuíram as reclamações sobre a taxa de câmbio. Mas o movimento no câmbio também trouxe o esperado ajuste do nível doméstico de preços, pois, conforme aponta o gráfico 3, as importações foram impactadas pela depreciação cambial, enquanto que o ritmo de comércio não sofreu alterações importantes. Há evidências de que o choque cambial tenha sido repassado à inflação, sobretudo quando se considera que as dificuldades da produção industrial interna não possibilitam preencher o espaço deixado pela retração das compras externas. GRÁFICO 3 – VARIAÇÃO ACUMULADA DE 12 MESES DAS IMPORTAÇÕES, DO VOLUME DE VENDAS DO VAREJO E DA TAXA DE CÂMBIO – DEZ./2010-JUN./2013
FONTES: IBGE, Secex, Bacen.
Existem fortes possibilidades de que o câmbio continue a ter influência considerável sobre a inflação, a partir dos recentes desdobramentos da conjuntura internacional (retração do crescimento chinês e especulações sobre o fim do quantitative easing) que têm provocado elevada volatilidade. Por uma linha estrutural, o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), sob a presidência de Luciano Coutinho, adotou uma estratégia de aglutinação de grandes empresas a fim de viabilizar a formação de conglomerados capazes de terem expressão no exterior, funcionando como multinacionais brasileiras. Empresas como a JBS, Brasil Foods e Ambev, nasceram do funding oferecido pelo BNDES, sob a simples justificativa: “no mundo, não há potências econômicas que não tenham importantes multinacionais”. Conforme Coutinho (2013), tal política foi abandonada, pois atingiu seus limites, isto é, somente alguns setores baseados em commodities (como suco de laranja e carne) e “pseudocommodities” (cimento, aço) possuíam potencial de aglutinação já explorado. A atuação do BNDES resultou na constituição de empresas com considerável poder de mercado e, consequentemente, com significativa capacidade de decidir preços. Um exemplo emblemático dos custos de tal política para o cidadão brasileiro é a Ambev. Beneficiada pela política de “campeões nacionais” do BNDES, ao adquirir a tradicional cervejaria norte-americana Budweiser, a Ambev possui uma fatia de mercado que já a torna praticamente monopolista no segmento de bebidas, e, para 2013, estipula-se o aumento do preço do principal produto do seu portfólio, a cerveja, ao redor de 10%. Além disso, o Governo Federal tem postergado e escalonado o aumento de tributos para o produto (que será facilmente repassado para o consumidor através dos preços) sob a justificativa de controle de preço e fomento aos investimentos da empresa. Em resumo, os danos da concentração de mercado já se manifestam e talvez expliquem a resistência dos aumentos de preços nos últimos anos. Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 7, setembro 2013 | 2
Pelo ângulo da política monetária, a atuação do Bacen é o aspecto mais discutível, pois alguns economistas, oriundos do mercado financeiro, avaliavam que as metas de inflação estavam sob forte interferência da presidente da república, ou seja, configurando perda de independência da autoridade monetária. Outros ignoravam o fato do Bacen ser ou não independente na condução do regime de metas e acreditavam que a instituição teria demorado para agir, sendo lenta a decisão de elevar a taxa Selic, conforme sugeria o ex-presidente da entidade Armínio Fraga. Antes de interpretar a recente atuação do Bacen, é necessário salientar alguns aspectos da utilização do principal instrumento de política monetária da instituição, a taxa Selic. De fato, os movimentos da taxa Selic estão subordinados à trajetória da inflação no país, como determina a ortodoxia econômica. Porém, é reconhecido que a taxa básica de juros é uma ferramenta de controle da demanda (consumo e investimento) e que releva as condições do cenário externo (desempenho dos principais mercados importadores de bens e serviços brasileiros) e interno (expresso por variáveis como taxa de desemprego e nível de concessão de crédito). Um importante componente da demanda agregada, os gastos do governo, tem absorvido bastante atenção da política monetária, pois são observados os esforços do Governo Federal em gerar superávit primário ou em estabilizar em menores marcas a relação dívida pública/PIB, para a decisão do nível da Selic. Ademais, há defasagens no mecanismo de transmissão da taxa básica de juros à economia, sendo a Selic operada de forma a sufocar os focos inflacionários de 2 médio e longo prazo e coordenar as expectativas de inflação dos agentes. Na realidade, o Bacen sempre esteve alheio às decisões políticas do Governo Federal em relação à condução do regime de metas de inflação e o mercado financeiro deparava-se com uma instituição não presidida por um financista, 3 como fora o antecessor Henrique Meirelles, mas por um técnico oriundo do setor de pesquisas do banco, Alexandre 4 Tombini. Este não seguiria à risca a regra de Taylor , isto é, não aumentaria a taxa Selic só porque a inflação 5 aumentou, pois seriam ponderados outros fatores, como o cenário externo , por exemplo. Após manter a Selic no piso histórico de 7,25% ao ano, durante 6 meses, o Copom (Comitê de Política Monetária) estava diante de um notável desafio ao deparar-se com a irrupção da inflação de custos derivada do choque de 6 alimentos em janeiro de 2013 . Além disso, o mercado doméstico apresentava sinais confusos, pois a taxa de desemprego estava estabilizada em baixos patamares, o que sinalizaria pressão da demanda interna, enquanto o nível de utilização da capacidade instalada não indicava aquecimento da atividade econômica. A situação do mercado doméstico e da oferta de alimentos, aliada às incertezas do cenário externo (crise do euro e lenta recuperação dos EUA) nublava a precisão do diagnóstico do Copom a fim de balizar a ascensão dos juros, a ponto deste indicar, na ata, grande cautela na articulação da política monetária, não realizando alterações na Selic até abril de 2013. Entretanto, a mensagem não estava clara para o mercado financeiro, que começou a questionar a legitimidade do regime, o que é atestado pelo aumento das dispersões nas taxas de inflação previstas pelo mercado. GRÁFICO 4 – DESVIO PADRÃO DAS PREVISÕES DA INFLAÇÃO ACUMULADA PARA OS PRÓXIMOS 12 MESES – 01/01/2011-26/07/2013
FONTE: Bacen. 2
Isso corrobora o porquê do sistema de metas ser chamado também de “regime de projeções de inflação”. O Departamento de Estudos e Pesquisas do Banco Central (DEPEP). 4 Formulada por James B. Taylor, tal regra pode ser sintetizada por it t 1 ( t 4,5) 2 ln Yt ln Yt . Ou seja, a taxa de juros 3
controlada pela autoridade monetária é uma função do hiato do produto (diferença entre o PIB corrente e “potencial”) e da diferença entre a inflação corrente e a meta. Curiosamente, o artigo de 1993 desse autor advertia que tal regra jamais deveria ser seguida à risca. 5 Em agosto de 2011, o mercado sofreu um forte revés com a determinação da meta Selic, pois esta foi reduzida em 0,5 ponto percentual para 12% a.a, sob a justificativa da piora do cenário externo, o que contrariou as previsões de muitos analistas. 6 É interessante notar que, em janeiro de 2013, o índice de difusão do IPCA sinalizava que 75% dos itens cobertos pelo índice de inflação haviam manifestado aumento de preços, o que é expressivo. Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 7, setembro 2013 | 3
Na sequência, o questionamento do mercado quanto à integridade do regime de metas de inflação ganhou amplitude com as declarações da presidência da República que, ao antecipar a disputa eleitoral de 2014, clamava pela redução dos juros como obra positiva da sua gestão. Este sinal foi muito forte para o mercado, pois não foi insinuado que “o Governo Federal forneceu condições para o Bacen reduzir os juros”, e sim “o Governo Federal reduziu os juros”. Foi um golpe muito duro para a credibilidade do regime de metas. Na época (abril de 2013), o ex-presidente do Bacen, Gustavo Loyola, já havia ressaltado o constrangimento a que fora exposto o presidente do Bacen, Alexandre Tombini, diante da tentativa da presidente de angariar dividendos eleitorais com a manutenção das baixas taxas de juros. Essa suposta perda de credibilidade enfrentada pelo Bacen explica parte dos últimos movimentos da taxa Selic, que subiu para 7,5% a.a, em abril de 2013, e alcançou a marca de 8,5% a.a, em julho de 2013, representando significativo aperto monetário. Parece lícito argumentar que não houve ameaça à independência do Bacen quanto à direção do regime de metas, mas à credibilidade do regime, devido à imprudência do Governo Federal. A hipótese de atraso da autoridade monetária em iniciar o ciclo de aumento dos juros, que pode ter impactado a inflação, pode ser avaliada pela variação dessazonalizada do IPCA de janeiro 2013, que alcançou o alto valor de 0,78% (IBGE, 2013). Mas é necessário recordar que, na época, o Bacen estava cercado de cautela e dúvidas quando à trajetória futura da inflação, mesmo diante do aumento dos preços naquele mês. O diagnóstico da escalada recente da inflação brasileira, apoiada em alimentos, câmbio, poder de mercado e atuação do Bacen, permite diversas críticas, como a falta ou a ineficácia de uma política agrícola destinada a apoiar as culturas desvinculadas dos mercados de commodities. Além disso, a taxa de câmbio continua a assombrar o futuro da economia brasileira quando o país depara-se com um complexo dilema: recuperar as condições de competitividade do parque industrial (que levou 50 anos para ser construído) e melhorar o comportamento da conta de transações correntes, por meio de um câmbio mais depreciado, ou garantir a estabilidade de preços mediante a apreciação cambial? O Bacen entende que a taxa básica de juros deve responder aos choques de médio e longo prazo das oscilações cambiais sobre os preços, enquanto que o Governo Federal, por meio do mesmo Bacen, atua no mercado de câmbio 7 para não deixar a cotação ficar abaixo de R$ 1,70 , conforme declarado em 2012. Este cenário ambíguo e pouco esclarecedor explicita o referido dilema. Uma sugestão que pode auxiliar as projeções de inflação do BACEN é a adoção de um índice de preços ao consumidor mais adequado à política monetária. Essa ideia foi sugerida pelo ministro Guido Mantega, em 2010, e ressaltada recentemente por Luiz Gonzaga Belluzo. Tal índice teria determinados bens isolados do seu cálculo, como alimentos e certos itens com preços administrados (tarifas de transporte público, gasolina – devido à forte influência da Petrobrás), e se limitaria a computar elementos mais sensíveis às flutuações da demanda. GRÁFICO 5 – IPCA NORMAL E ALTERADO ACUMULADO EM 12 MESES – DEZ/08-JUL/13
FONTE: IBGE.
NOTA: Monitorados refere-se a bens e serviços que estão sob forte influência de atores, como governos estaduais e municipais, autarquias federais, empresas estatais (notavelmente a Petrobrás). Taxa de água e esgoto, gás encanado e de botijão, energia elétrica, tarifa de ônibus urbano e metrô, pedágio, gasolina, óleo diesel, gás veicular, remédios e planos de saúde são itens incluídos na categoria de monitorados.
7
Observa-se que esse pronunciamento, de certa forma, sepultou a ideia de câmbio flutuante no Brasil. Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 7, setembro 2013 | 4
O IPCA, com a exclusão de itens que são afetados por fatores mais alheios à procura, pode proporcionar uma inflação mais aderente ao desempenho da demanda doméstica. Ainda que a implantação dessa mudança permita um manejo mais adequado do regime de metas de inflação, isto requer um capital político que será, no mínimo, escasso até o final de 2014. Todavia, mais importante do que discutir a inclusão dessa medida (que pode ser um bom começo e talvez derrubar alguns tabus em relação à política monetária), é considerar o argumento de Barros (2013): “Não serão apenas medidas clássicas como a elevação da taxa Selic que vão tirar a dinâmica de aumento de preços da perigosa trajetória atual. Temos que voltar os olhos ao Plano Real e buscar na sua agenda um conjunto abrangente de medidas de política econômica”.
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REFERÊNCIAS BACEN – Banco Central do Brasil. Sistema Gerenciador de Séries Temporais (SGS) 2013. Disponível em: <http://www4.bcb.gov.br/pec/series/port/aviso.asp> Acesso em: 02 jul. 2013. COUTINHO, L. BNDES decide abandonar a política de criação de “campeãs nacionais” (22 abril 2013). São Paulo: Estado de São Paulo. Entrevista concedida a Raquel Landim, Ricardo Leopoldo, Irany Tereza. Disponível em: <http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,bndes-decide-abandonar-a-politica-de-criacao-decampeas-nacionais,151356,0.htm> Acesso em: 15 jul. 2013. CUNHA, L., INHESTA, S. Ambev diz que o preço da cerveja vai continuar subindo. Estado de São Paulo, São Paulo, 28 fev 2013. Disponível em: <http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,ambev-diz-que-preco-da-cerveja-vaicontinuar-subindo-,1002509,0.htm> Acesso em: 17 jul. 2013. DERAL. Departamento de Economia Rural. Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Paraná. 2013. Disponível em: < http://www.agricultura.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=137> Acesso em 20 ago. 2013. FRAGA, A. Cirurgião das finanças. (24 de maio, 2013). Rio de Janeiro: Valor Econômico. Entrevista concedida a Alex Ribeiro. Disponível em: <http://www.valor.com.br/cultura/3136868/cirurgiao-das-financas> Acesso em 17 jul. 2013. JORNAL DO COMÉRCIO. Meta do câmbio sobe para ajudar a indústria. Jornal do Comércio, Porto Alegre, 13 mar 2012 Disponível em: <http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=88624> Acesso em: 20 jul. 2013 IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2013. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/> Acesso em: 02 jul. 2013. LACERDA, M. Produtores defendem tomate mais caro e dizem que o preço não cobre custos. Correio Braziliense, Brasília, 9 abril 2013. Disponível em: <http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2013/04/09/internas_economia,359265/produtoresdefendem-tomate-mais-caro-e-dizem-que-preco-nao-cobre-custos.shtml> Acesso em: 10 jul. 2013. LAMUCCI, S. Regime de metas é alvo de críticas. Valor Econômico, Rio de Janeiro, 04 fevereiro 2013. Disponível em: <http://www.valor.com.br/brasil/2993962/regime-de-metas-de-inflacao-e-alvo-de-criticas> Acesso em: 17 jul. 2013. MENDONÇA DE BARROS, L. C. Inflação de volta ao passado? Valor Econômico, Rio de Janeiro, 15 abril 2013. Disponível em: <http://www.valor.com.br/opiniao/3086136/inflacao-de-volta-ao-passado> Acesso em: 17 jul. 2013. Terra Notícias. Inflação de alimentos tem a falta de terra e estrutura como “culpados”. Reuters News, 3 maio 2013. Disponível em: <http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201305031515_RTR_SPE94204E> Acesso em: 10 jul. 2013. TAYLOR, J. B. Discretion versus policy rules in practice. Carnegie-Rochester Conference Series on Public Policy 39, 1993, p. 195-214. Disponível em: <http://www.stanford.edu/~johntayl/Papers/Discretion.PDF> Acesso em: 20 jul. 2013.
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O PARANÁ E OS RECURSOS FEDERAIS Gilmar Mendes Lourenço
O ambiente político regional vem sendo marcado, desde março de 2013, por discussões, travadas entre membros do governo Dilma com raízes paranaenses e representantes da administração estadual, acerca da qualidade da presença do Paraná nas decisões federais e da correspondente participação do Estado nos programas e no montante de recursos liberados pela União aos componentes da federação. Na prática, tais eventos precipitaram o ciclo e a corrida eleitoral do ano de 2014, com a cúpula federal sugerindo a existência de “muito choro e pouco trabalho”, nas hostes locais, e o governo local sublinhando a ocorrência de discriminação do Paraná por parte do executivo federal. Antes tudo, convém entender e explicar que as incursões do time do Palácio do Planalto, e seus arautos locais, ao buscarem transmitir a imagem de irrestrito apoio às bandeiras e empreendimentos em execução no Estado, tropeçaram, de maneira bastante primitiva, nas elementares estatísticas orçamentárias, sinalizando ou confirmando uma precária compreensão dos problemas, ou mesmo convicção, das tendências assinaladas pelos fenômenos e indicadores econômicos. Mais especificamente, uma postura desprovida de maior rigor, preparo e consistência técnica, conduziu à construção de um diagnóstico de que o Paraná seria uma espécie de preferido, no Sul do País, para a hospedagem de investimentos federais. Em outros termos, o uso equivocado das bases de dados orçamentários disponíveis levou as autoridades de Brasília a sentenciar que o Estado teria sido o mais aquinhoado, entre as unidades federativas da Região Sul, no tocante às transferências federais. A quantificação dessa argumentação foi preparada com informações agregadas, para o exercício de 2012, a respeito dos convênios assinados entre União e Estados, e das verbas da União direcionadas aos entes subnacionais, precisamente para as áreas de infraestrutura de transportes, saúde e ensino superior, acrescidas de rubricas com recursos ainda inexistentes, como aqueles direcionados ao financiamento das obras do metrô de Curitiba e da ferrovia Maracaju (MS) – Cascavel (PR). Aliás, convém ressaltar que o referido projeto ferroviário só passou a ser contemplado pela esfera federal depois da ocorrência de inúmeras pressões articuladas, das instâncias políticas e empresariais regionais, contra o pacote de infraestrutura, anunciado pelo governo Dilma em setembro de 2012, que praticamente havia varrido o Paraná do mapa de transportes brasileiro. Porém, faltou, nos cálculos federais, o levantamento do total das cifras empenhadas para os empreendimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e os recursos canalizados exclusivamente para obras. Em sendo isso feito, constata-se que o Paraná ficou, por mais um ano, atrás dos gaúchos e catarinenses nos qualificados quesitos relacionados ao aporte de investimentos da União. As alocações federais em obras no Estado somaram R$ 894,0 milhões em 2012, o que representou 79,8% das somas aplicadas em Santa Catarina e 31,1% no Rio Grande do Sul. No que refere aos recursos do PAC, o Paraná absorveu R$ 336,0 milhões, o equivalente a 43,1% dos catarinenses e 24,7% dos gaúchos. Sem contar que a maior parte dos empreendimentos do PAC no Estado sequer foi agraciada com “empenho” e ¾ dos montantes aportados tiveram como destino os serviços de manutenção de rodovias federais, o que, salvo melhor juízo, antes de constituir favor ou benevolência, representa apenas o cumprimento de uma obrigação. Curiosamente, a despeito da retórica de dedicação ao Paraná, as iniciativas federais simplesmente excluíram, da pauta de temas relevantes ou de prioridades, a perseguição da obtenção de uma reforma tributária que, dentre outras coisas, venha a derrubar o impedimento da cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas vendas interestaduais de energia elétrica, que suprime do Paraná recursos anuais superiores a R$ 750,0 milhões. Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 7, setembro 2013 | 1
Também não figura, na agenda da União, a formulação de um novo pacto federativo que corrija, por exemplo, a distorção de o Paraná receber do Fundo de Participação dos Estados e dos Municípios (FPE e FPM) pouco mais de 40% do valor arrecadado pela União em IPI e IR, bases daqueles fundos, no território estadual. Mas a avaliação positiva dos atores federais não suprimiu somente os pontos antes mencionados. A amnésia estrutural não permitiu a identificação dos recordes em movimentação de cargas, experimentados pelo Porto de Paranaguá, apesar do descaso da União; a maior presença dos dispêndios do tesouro estadual em saúde e ensino superior (com sete universidades estaduais e outras dezenas de faculdades), em comparação com outras unidades nacionais; e a perda projetada de mais de R$ 330,0 milhões em ICMS, em 2013, ocasionada pela desoneração das tarifas de energia elétrica, promovida pela administração Dilma. É fácil perceber um visível incômodo com o fato de o Paraná atravessar um estágio privilegiado de mutação quantitativa e qualitativa de sua estrutura produtiva, o maior da história, resultado da melhoria do clima de negócios no Estado, obtida por meio de uma articulação fina entre agentes públicos e privados interessados no desenvolvimento regional, na contramão da desindustrialização brasileira. Mais que isso, enquanto as incongruências da política macroeconômica vêm espantando investidores produtivos potenciais do País, o Paraná ostenta a mais diversificada carteira de projetos industriais privados (nacionais e multinacionais) do País, atraídos desde fevereiro de 2011, no âmbito do Programa Paraná Competitivo. Os empreendimentos conquistados totalizam mais de R$ 25,0 bilhões (o maior montante identificado entre os Estados brasileiros, quando cotejado com o tamanho de cada economia regional), contra R$ 16,2 bilhões garimpados entre 2003 e 2010. Por fim, como os agentes hospedados no planalto central julgam ter o monopólio do emprego, não há como disfarçar o desconforto com a vitalidade exibida pelo mercado de trabalho industrial paranaense, com forte componente de interiorização. Não por acaso, em simultâneo ao encolhimento do contingente ocupado na indústria brasileira por 21 meses seguidos, até junho de 2013, verifica-se subida do volume de emprego setorial no Estado por 21 meses consecutivos. Ademais, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho em Emprego (MTE) mostrou que o Estado foi responsável por 11,6% dos empregos líquidos, com carteira assinada, da indústria de transformação (mais nobres, com maior remuneração) gerados no Brasil, em doze meses findos em junho de 2013. Tal comportamento manteve o Paraná em quarto lugar no ranking nacional, atrás apenas de Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais, que representaram 19,7%, 15,4% e 15,2%, respectivamente, do total de postos criados, no mesmo período. Ademais 91% dos empregos industriais foram proporcionados no interior do Estado, corroborando a tendência de disseminação geográfica da expansão do mercado de trabalho industrial vivida pelo Paraná. No fundo, parece haver uma espécie de rejeição federal à manifestação intransigente da sociedade paranaense em favor do desenvolvimento. O que o governo estadual tem feito é, de maneira dialogada e transparente, viabilizar os mecanismos e instituições capazes de apressar o atendimento desse desejo coletivo. Por certo, em sociedades democráticas, tal conduta não exige consenso. Por isso, mesmo discordando, é crucial o respeito às posições expressas por algumas correntes que, protegidas por estatísticas produzidas e analisadas conforme interesses isolados, preferem manter compromissos com o atraso e imaginar que a população do Estado está condenada permanentemente a não descoberta de elementos de mudanças e de oportunidades.
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INDICADORES
EXPECTATIVA MÉDIA ANUAL DO MERCADO PARA A ECONOMIA BRASILEIRA: PIB, JUROS, CÂMBIO E INFLAÇÃO - 2013-2017 ANO
TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB
TAXA DE JUROS SELIC
TAXA DE CÂMBIO R$/US$
TAXA DE INFLAÇÃO IPCA
2013
2,30
9,58
2,35
5,82
2014
2,30
9,70
2,41
5,89
2015
2,69
9,86
2,41
5,45
2016
3,14
9,35
2,46
5,21
2017
3,23
8,97
2,50
5,18
FONTE: Banco Central do Brasil, GERIN. Com base nas expectativas de 30/08/2013.
INDICADORES CONJUNTURAIS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA, SEGUNDO REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO – JUN/2013
GRANDES REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS
FOLHA DE PAGAMENTO REAL
PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO Últimos Mensal
Acumulado
Brasil
99,57
99,26
Região Norte e Centro-Oeste
100,59
Região Nordeste
96,48
Ceará
12 meses
NÚMERO DE HORAS PAGAS
Últimos Mensal
Acumulado
98,87
102,32
102,70
100,47
99,95
104,04
95,74
96,17
99,59
100,21
99,38
98,80
102,31
Pernambuco
94,13
92,25
93,30
95,47
Bahia
94,43
95,10
96,27
99,80
Região Sudeste
99,94
99,64
99,10
102,12
Minas Gerais
99,85
100,08
100,28
103,30
Espírito Santo
97,65
96,29
97,58
Rio de Janeiro
99,79
99,63
São Paulo
100,10
99,67
12 meses
Últimos Mensal
Acumulado
12 meses
103,78
99,61
99,14
98,64
104,92
106,32
100,69
99,75
99,40
100,14
102,28
96,33
95,78
95,79
102,49
105,53
100,21
99,31
98,39
96,17
98,81
95,71
93,12
93,22
101,05
102,49
94,39
94,71
95,15
102,80
103,39
100,25
99,87
99,20
102,12
103,40
99,71
99,97
100,31
97,97
98,44
100,19
97,76
95,85
96,57
99,30
104,30
106,87
105,56
100,61
100,37
99,40
98,78
101,64
102,44
103,15
100,48
99,96
98,96
Região Sul
99,90
99,79
99,39
103,47
102,75
104,70
99,48
99,10
98,66
Paraná
100,63
101,05
101,11
102,57
102,55
105,59
99,12
100,25
100,17
Santa Catarina
101,41
100,98
100,16
104,25
102,83
104,98
101,68
100,57
99,82
Rio Grande do Sul 97,87 97,60 97,16 103,71 102,88 FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria. Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (www.ibge.gov.br)
103,66
97,85
96,77
96,29
NOTAS: Número índice base = 100 Índice Mensal: compara os dados do mês de referência do índice com os de igual mês do ano anterior;
Índice Acumulado 12 Meses: compara os dados acumulados nos últimos 12 meses de referência do índice, com os dos 12 meses imediatamente anteriores.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 7, setembro 2013 | 1
INDICADORES
EVOLUÇÃO DIÁRIA DO ÍNDICE BOVESPA (IBOVESPA) – AGO/2012–JUL/2013 DIA
JAN/13
3 4
60.351,16
9 10 11
16 17 18
55.562,74
55.488,08
62.523,06
23 24
31 Mínimo Máximo
47.229,59
56.291,93
9.570,80
45.228,95
55.520,40
59.222,08
53.944,36
45.044,03
57.255,22
NOV/12
DEZ/12
58.627,33
58.202,35 57.563,23
56.233,90
58.458,00
59.444,97
55.950,73
55.050,60
52.798,63
45.210,49
56.863,91
58.571,59
58.951,07
57.940,14
55.429,88
52.884,83
58.344,61
61.932,54
58.372,46
58.846,81
56.274,66
51.618,63
57.725,66
61.127,84
58.497,83
58.432,75
55.092,31
55.804,80
61.578,58
55.912,04
55.447,56
61.678,31
56.186,56
55.107,80
61.497,43
45.075,50
51.316,65
45.483,43
58.382,68
57.281,45
45.763,16
58.321,24
58.209,76
57.678,62
59.458,59
57.656,42
58.517,35
58.487,32
58.950,98
59.317,15
57.524,45
58.797,13
58.939,46
57.357,71
59.280,93
58.404,10
58.456,28
59.248,23
59.161,72
59.623,34
58.544,79
55.400,91
49.769,93
46.626,26
59.422,55
58.208,61
54.962,65
49.180,58
45.533,24
59.921,80
57.064,31
59.474,18
58.405,74
57.385,90
54.447,77
50.414,89
59.122,74
61.958,12
57.486,07
59.316,75
62.080,79
58.077,31
57.281,02
54.666,82
49.332,34
58.082,92
62.105,47
56.279,36
59.604,92
61.727,61
57.903,30
56.869,28
52.949,93
54.936,41
46.738,90
58.189,28
59.601,71
61.787,35
53.990,83
54.772,62
46.869,29
59.445,79
59.743,87
62.194,06
52.881,96
55.164,27
49.088,65
47.407,31
59.082,37
61.956,14
55.402,33
61.805,98
60.087,29
59.566,52 60.460,73
57.613,90
56.972,96
53.165,91
49.464,94
47.656,92
61.804,33
59.733,90
57.314,40
56.361,24
53.928,92
47.893,06
47.400,23
61.651,83
58.922,04
56.177,60
56.030,03
55.700,77
48.214,43
59.283,09
61.687,97
61.899,71
56.154,68
55.576,67
56.265,32
47.056,04
58.917,73
61.320,07
61.692,29
56.697,06
55.243,40
56.450,86
56.242,12
56.429,27
48.574,09
59.380,76
58.700,30
56.436,97
61.966,26
54.884,75
56.349,91
48.819,52
58.511,55
57.690,24
57.574,03
61.169,83
54.984,23
56.406,21
45.965,05
48.374,23
58.425,76
60.027,07
61.909,99
57.160,74
56.617,56
54.873,12
54.963,32
46.893,04
49.066,75
60.501,10
57.836,78
56.948,87
55.671,39
54.252,04
47.171,98
49.422,05
60.478,05
57.276,81
57.273,88
56.034,29
56.395,94
47.609,46
58.111,46
57.424,29
56.352,09
56.036,26
47.457,13
58.406,40
60.406,33
54.887,25
59.336,70
55.910,37
59.761,49
54.634,69
53.506,08
60.998,34 61.276,12
54.297,73
27
30
OUT/12
54.017,90
26
29
SET/12
54.648,15
25
28
AGO/12
56.499,17
20
22
JUL/13
59.575,66
19
21
JUN/13
55.902,18
63.312,46
13
15
56.883,99
55.321,93
12
14
MAI/13
54.889,10
6
8
ABR/13
62.550,10
5
7
MAR/13
5
1 2
FEV/13
61.007,03
56.737,10
60.959,79
60.239,79
56.248,09
60.415,95
59.175,86
56.539,40
60.952,08
49.212,33
57.369,19
57.176,58
57.852,53
48.561,78
57.256,43
57.683,76
57.474,57
48.234,49
57.061,45
57.068,18
59.336,70
56.154,68
54.873,12
52.881,96
53.506,08
45.965,05
45.044,03
55.520,40
56.233,90
57.068,18
55.402,33
57.563,23
63.312,46
60.351,16
58.846,81
56.186,56
56.429,27
54.017,90
49.422,05
59.445,79
62.105,47
60.087,29
59.458,59
61.276,12
FONTE: Bovespa NOTA: Índice Ibovespa é o valor atual, em moeda corrente, de uma carteira teórica de ações constituída em 2/1/1968 (valor-base: 100 pontos), a partir de uma aplicação hipotética. Supõe-se não ter sido efetuado nenhum investimento adicional desde então, considerando-se somente os ajustes efetuados em decorrência da distribuição de proventos pelas empresas emissoras (tais como reinversão de dividendos recebidos e do valor apurado com a venda de direitos de subscrição, e manutenção em carteira das ações recebidas em bonificação). Dessa forma, o índice reflete não apenas as variações dos preços das ações, mas também o impacto da distribuição dos proventos, sendo considerado um indicador que avalia o retorno total de suas ações componentes (IBOVESPA).
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 7, setembro 2013 | 2
INDICADORES
INDICADORES CONJUNTURAIS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA, SEGUNDO TIPO DE INDÚSTRIA – PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO – JUN/2013 INDÚSTRIA
MENSAL
ÚLTIMOS
ACUMULADO
12 MESES
Indústria Geral 99,57 99,26 Indústrias Extrativas 101,30 101,86 Indústria de Transformação 99,52 99,19 Alimentos e Bebidas 101,72 101,90 Fumo 105,25 105,39 Têxtil 97,98 96,24 Vestuário 98,23 95,95 Calçados e Couro 94,62 94,60 Madeira 95,64 94,92 Papel e Gráfica 100,07 99,08 Coque, Refino de Petróleo, Comb. Nucleares e Álcool 96,48 97,67 Produtos Químicos 101,25 100,70 Borracha e Plástico 102,54 102,80 Minerais Não-Metálicos 98,75 98,71 Metalurgia Básica 100,25 99,88 Produtos de Metal - exclusive máquinas e equipamentos 99,30 100,48 Máquinas e Equips - excl. elétr., eletrôn., de precisão e de comun. 98,35 98,38 Máquinas e Aparelhos Elétr., Eletrôn. de Precisão e de Comunicações 98,40 99,05 Fabricação de Meios de Transporte 101,31 99,60 Fabricação de Outros Produtos da Indústria de Transformação 96,24 95,73 FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria. Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (www.ibge.gov.br) NOTAS: Número índice base = 100 Índice Mensal: compara os dados do mês de referência do índice com os de igual mês do ano anterior; Índice Acumulado: compara os dados acumulados no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com os de igual período do ano anterior; Índice Acumulado 12 Meses: compara os dados acumulados nos últimos 12 meses de referência do índice, com os dos 12 meses imediatamente anteriores.
98,87 102,60 98,77 102,89 101,82 94,80 92,74 94,37 93,81 98,07 97,39 100,88 101,56 99,61 98,12 99,73 99,16 98,25 98,26 95,92
BRASIL - DESEMBOLSOS DO SISTEMA BNDES, SEGUNDO OS GÊNEROS INDUSTRIAIS - 2008-2013 (Em US$ milhões) GÊNERO INDUSTRIAL
2011
(JAN/JUN)
2012 2013
Indústria de Transformação Produtos Alimentícios Bebidas Produtos do Fumo Produtos Têxtil Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios Couros, Calçados e Artefatos Produtos de Madeira Celulose, Papel e Produtos de Papel Impressão, Reprodução de Gravações Refino Petróleo, Coque e Biocombustíves Produtos Químicos Produtos Farmaquímicos e Farmacêuticos Produtos de Borracha e Material Plástico Produtos Minerais Não-Metálicos Metalúrgica Produtos de Metal, exceto Máquinas e Equipamentos Equipamentos de Informática, Produtos de Eletrônica e Ópticos Máq. Aparelhos e Mat. Elétricos Máquinas e Equipamentos Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias Outros Equipamentos de Transporte, exceto Veículos Automotores Móveis Produtos Diversos Manutenção, Reparação e Instalação de Máquinas e Equipamentos FONTE: BNDES
VAR. (%)
JAN-JUN 2010
44.419 6.967 677 3 890 335 412 302 925 63 16.736 2.187 759 1.065 945 2.183 635 537 659 1.846 3.284 2.527 260 182 37
23.842 3.135 912 7 931 596 374 312 853 76 2.657 1.438 133 906 1.156 1.491 727 177 835 1.647 2.799 2.072 391 173 44
23.056 2.381 711 3 623 746 417 387 2.157 91 3.114 1.009 125 1.124 1.110 1.270 672 478 614 1.714 2.317 1.196 518 197 82
14.125 1.707 240 9 325 250 164 165 1.267 45 1.811 580 62 852 646 468 481 310 482 980 2.232 670 249 75 54
2012 7.723 1.048 178 0 175 218 76 145 1.206 35 412 345 44 260 441 308 255 127 193 526 808 668 175 53 27
2013/2012 82,9 62,9 34,8 86,3 14,7 115,2 13,8 5,1 26,6 339,7 68,0 41,4 227,0 46,5 52,3 88,5 144,1 150,4 86,4 176,3 0,3 42,3 40,7 103,6
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 7, setembro 2013 | 3
INDICADORES NÍVEL MÉDIO DE UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA POR GÊNEROS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA Nível Médio de Utilização da Cap. Instalada (%) * 2012 DISCRIMINAÇÃO Média Média Média 2010 2011 2012 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Indústria de 84,8 84,1 83,9 82,1 82,9 83,0 83,5 83,7 83,6 83,6 84,4 84,9 85,4 85,2 84,8 82,8 Transformação Minerais Não89,2 88,4 87,7 86,4 87,6 86,9 87,9 88,5 87,2 87,6 86,6 87,7 88,3 88,4 88,9 88,7 Metálicos
2013 Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
83,3
83,3
83,8
84,3
84,2
84,3
88,6
88,9
88,0
87,0
88,1
87,4
Metalúrgica
87,9
85,7
85,1
82,4
84,1
83,9
84,4
85,3
84,7
84,3
86,7
86,5
87,1
86,0
85,9
84,5
86,5
84,9
85,5
86,7
85,9
85,9
Mecânica
83,4
85,0
82,8
82,4
83,2
85,9
83,6
83,6
83,2
83,1
81,6
81,4
82,7
82,1
81,0
81,5
82,7
85,0
83,9
83,9
83,8
84,5
81,5
83,3
83,9
82,5
83,0
82,6
83,6
84,4
83,9
83,9
85,7
84,9
84,9
83,5
83,4
82,7
84,2
84,7
85,7
85,8
84,6
83,3
89,0
87,8
86,4
83,5
84,6
85,5
86,0
85,7
85,0
84,2
89,0
89,2
88,4
88,3
87,8
86,1
86,0
87,0
87,3
87,0
85,6
85,3
Madeira
...
75,5
77,4
74,6
76,9
80,1
76,5
77,3
77,7
74,7
72,9
78,2
78,9
79,9
81,1
76,6
76,3
80,3
...
...
...
...
Mobiliário
76,6
91,3
92,1
90,8
91,0
91,1
92,6
93,6
91,1
91,4
91,8
91,7
92,8
93,2
93,6
92,3
92,7
92,9
79,0
78,9
77,1
80,6
Celulose e Papel
92,4
84,6
84,4
83,5
83,8
83,4
83,7
84,4
85,1
85,3
84,6
84,9
84,8
84,9
83,9
83,6
84,5
83,6
93,3
94,7
93,3
93,6
Borracha
...
68,0
75,1
65,1
72,0
72,8
73,4
75,0
78,1
79,4
78,1
76,9
77,1
76,9
76,0
70,6
76,4
78,6
84,1
...
...
...
Couros e Peles
...
84,8
84,7
83,8
83,5
83,2
85,3
83,9
83,3
82,0
84,7
85,8
85,7
88,0
87,2
84,5
82,0
83,1
...
...
...
...
84,4
84,4
82,7
81,4
84,6
83,6
83,3
84,4
80,9
81,8
82,4
82,2
82,5
83,4
81,7
79,2
81,5
83,3
...
84,3
82,8
83,0
74,3
84,1
87,3
85,1
87,0
86,5
87,3
85,6
85,5
88,2
87,2
88,9
89,0
89,3
88,0
86,8
87,0
86,3
76,5
76,5
77,8
78,8
...
82,1
82,2
80,1
79,7
78,8
79,9
81,1
81,4
82,8
83,8
84,4
85,7
84,9
84,2
77,3
...
...
...
...
...
...
88,1
80,9
80,3
79,9
79,5
80,2
81,0
79,4
79,2
78,5
77,8
80,6
82,1
81,9
83,7
81,4
82,0
83,1
84,7
84,3
82,8
83,0
87,4
88,4
87,7
86,4
87,6
86,9
87,9
88,5
87,2
87,6
86,6
87,7
88,3
88,4
88,9
88,7
81,5
83,3
84,0
85,3
85,8
84,3
87,1
85,7
85,1
82,4
84,1
83,9
84,4
85,3
84,7
84,3
86,7
86,5
87,1
86,0
85,9
84,5
87,0
86,3
86,7
88,3
87,1
86,0
82,7
85,0
82,8
82,4
83,2
85,9
83,6
83,6
83,2
83,1
81,6
81,4
82,7
82,1
81,0
81,5
77,4
76,0
77,6
79,2
80,0
80,5
...
83,3
83,9
82,5
83,0
82,6
83,6
84,4
83,9
83,9
85,7
84,9
84,9
83,5
83,4
82,7
...
...
...
...
...
...
Fumo Manufaturado
...
87,8
86,4
83,5
84,6
85,5
86,0
85,7
85,0
84,2
89,0
89,2
88,4
88,3
87,8
86,1
...
...
...
...
...
...
Indústrias Diversas
80,9
75,5
77,4
74,6
76,9
80,1
76,5
77,3
77,7
74,7
72,9
78,2
78,9
79,9
81,1
76,6
79,5
80,0
80,9
80,3
81,7
81,1
Mat. Elétr. e de Comunicação Material de Transporte
Química Farmacêutica e Veter. Perfumaria, Sabões e Velas Prod. Matérias Plásticas Têxtil Vestuário, Calç. e Art.Tec. Produtos Alimentares Bebidas/Álcool Carburante
FONTE: FGV/SECEX (disponível em: www.mdic.gov.br) NOTA: Porcentagem da capacidade máxima operacional utilizada no mês. O complemento de 100 representa o nível médio de ociosidade. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
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INDICADORES
BALANÇA COMERCIAL POR GÊNEROS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA DISCRIMINAÇÃO Exp. 128.317 24.199 19.220 7.189 1.891 2.158 1.499 6.322 912 1.166 1.816 115 2.961 2.549 298 385 1.106 4.009 281 1.453 ... ... ... ... ... ... 1.341
2011 Imp. 194.163 3.448 10.280 2.129 179 604 493 6.831 885 1.382 2.037 578 4.461 4.001 2.104 2.688 4.200 8.105 4.689 6.499 ... ... ... ... ... ... 1.084
Saldo -65.846 20.751 8.940 5.061 1.712 1.555 1.006 -509 26 -215 -221 -463 -1.500 -1.453 -1.806 -2.303 -3.094 -4.095 -4.408 -5.046 ... ... ... ... ... ... 257
Exp. 123.750 21.847 17.351 6.657 1.877 2.175 1.286 7.503 1.064 1.129 1.832 132 3.219 2.412 243 371 1.015 3.148 350 1.495 12.787 3.703 8.349 12.358 1.524 8.880 571
2012 Imp. 193.867 3.559 9.555 1.945 175 587 614 6.904 1.079 1.495 2.163 600 4.591 3.877 2.579 2.895 4.172 7.968 5.122 6.841 18.643 9.457 22.550 28.649 19.023 26.988 1.348
Saldo -70.117 18.288 7.796 4.712 1.702 1.588 672 599 -15 -366 -331 -468 -1.372 -1.465 -2.336 -2.524 -3.157 -4.820 -4.772 -5.346 -5.856 -5.754 -14.201 -16.291 -17.499 -18.108 -777
Balança Comercial - (US$ Milhões Fob) Variação (%) 2012/2011 Jan-MAI/2013 Exp. Imp. Saldo Saldo Exp. Imp. -3,6 -0,2 6,5 46.678 84.942 -38.264 -9,7 3,2 -11,9 7.947 1.580 6.367 -9,7 -7,1 -12,8 6.737 3.493 3.244 -7,4 -8,6 -6,9 2.878 763 2.115 -0,7 -2,4 -0,6 809 68 741 0,8 -2,7 2,1 1.054 197 857 -14,2 24,6 -33,2 528 281 247 18,7 1,1 2.579 2.906 -327 16,7 21,9 -157,0 323 480 -157 -3,2 8,2 69,9 439 716 -277 0,9 6,2 49,9 766 895 -129 14,8 3,8 1,1 62 203 -141 8,7 2,9 -8,5 1.160 2.050 -890 -5,4 -3,1 0,8 874 1.711 -837 -18,5 22,6 29,4 101 1.244 -1.143 -3,7 7,7 9,6 146 1.292 -1.146 -8,2 -0,7 2,0 431 1.698 -1.267 -21,5 -1,7 17,7 1.370 3.683 -2.313 24,6 9,2 8,3 143 1.755 -1.612 2,9 5,3 5,9 586 3.201 -2.615 ... ... ... 5.492 8.328 -2.836 ... ... ... 1.350 4.367 -3.017 ... ... ... 2.338 11.369 -9.031 ... ... ... 4.034 11.819 -7.785 ... ... ... 573 8.288 -7.715 ... ... ... 3.500 10.769 -7.269 -57,4 24,4 -402,2 458 1.786 -1.328
Total de Produtos Industrializados Produtos Alimentícios Metalurgia Celulose e Papel Madeira Couros e Peles Calçados e Componentes Outros Equip. de Transporte, Exc. Autoveículos Mobiliário Perfumaria, Sabões e Velas Minerais Não-Metálicos Bebidas Outros Prod. de Metais Ferrosos e não- ferrosos Borracha Confecções e Acessórios Equip. e Instrumentos Médicos-hospitalar e Ópticos Têxtil Prod. Matérias Plásticas Equip. de Informática e Maq. p/ Escritório Farmacêutica e Veterinária Veículos Autom., Reboques, Carroc. Partes/Peças Máquinas e Aparelhos Elétricos Derivados de Petróleo e Biocombustível Máquinas e Equipamentos (Mecânicos) Material/Compon. Eletrônicos e Equip.de Telecomun. Produtos Químicos Outros Produtos da Indústria FONTE: FGV/SECEX (disponível em: www.mdic.gov.br) NOTA: Porcentagem da capacidade máxima operacional utilizada no mês. O complemento de 100 representa o nível médio de ociosidade. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
Jan-MAI/2012 Saldo Exp. Imp. 48.997 79.396 -30.399 7.325 1.502 5.823 7.792 4.084 3.708 2.756 823 1.933 791 70 721 875 210 665 522 252 270 2.437 2.954 -517 469 403 66 481 560 -79 708 883 -175 49 216 -167 1.219 1.930 -711 1.075 1.593 -518 101 1.173 -1.072 149 1.181 -1.032 404 1.641 -1.237 1.583 3.271 -1.688 124 2.154 -2.030 578 2.956 -2.378 5.322 7.874 -2.552 1.470 3.997 -2.527 3.371 9.464 -6.093 4.729 11.709 -6.980 593 7.754 -7.161 3.474 9.163 -5.689 600 1.579 -979
Variação (%) 2013/2012 Saldo Exp. Imp. -4,7 7,0 25,9 8,5 5,2 9,3 -13,5 -14,5 -12,5 4,4 -7,3 9,4 2,3 -2,9 2,8 20,5 -6,2 28,9 1,1 11,5 -8,5 5,8 -1,6 -31,1 19,1 -8,7 27,9 250,6 8,2 1,4 -26,3 26,5 -6,0 -15,6 -4,8 6,2 25,2 -18,7 7,4 61,6 0,0 6,1 6,6 -2,0 9,4 11,0 6,7 3,5 2,4 -13,5 12,6 37,0 15,3 -18,5 -20,6 1,4 8,3 10,0 3,2 5,8 11,1 -8,2 9,3 19,4 -30,6 20,1 48,2 -14,7 0,9 11,5 -3,4 6,9 7,7 0,7 17,5 27,8 -23,7 13,1 35,6
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INDICADORES
PREÇO MÉDIO MENSAL E NOMINAL NO ATACADO EM REAIS (R$) DE PRODUTOS AGRÍCOLAS SELECIONADOS – DEZ/2000–JUL/2013 PERÍODO
SÃO PAULO Arroz (30 kg)
Dez/2000 Dez/2001 Dez/2002 Dez/2003 Dez/2004 Dez/2005 Dez/2006 Dez/2007 Dez/2008 Dez/2009 Dez/2010
20,69 28,00 38,00 52,36 33,78 30,00 34,01 43,67 52,54 48,34 54,40
Jan/2011 Fev/2011
PARANÁ Feijão Preto (30 kg)
Soja (em farelo) ( t)
Trigo (em grão) (60 kg)
Milho (60 kg)
19,08 49,95 48,47 43,16 48,65 60,01 33,47 72,29 85,72 44,14 56,57
434,03 496,42 745,55 756,77 522,76 513,04 506,57 682,33 736,91 740,11 734,82
15,03 17,80 34,94 28,58 21,26 21,96 29,23 34,35 28,50 27,50 27,40
10,30 11,78 24,37 17,73 15,00 14,26 19,44 28,69 17,93 17,66 22,69
53,20
54,49
754,04
27,02
23,81
50,60
752,45
752,45
28,41
25,20
Mar/2011
48,00
58,60
676,02
29,03
25,72
Abr/2011
48,40
51,26
608,77
30,38
26,38
Mai/2011
49,13
50,34
595,12
29,80
26,36
Jun/2011
48,46
51,21
599,32
29,24
26,88
Jul/2011
49,80
49,73
607,00
29,85
27,19
Ago/2011
47,88
49,10
611,82
29,42
25,19
Set/2011
46,25
50,30
647,85
28,86
26,00
Out/2011
45,75
50,45
643,81
28,75
24,86
Nov/2011
43,64
50,35
629,40
27,45
24,80
Dez/2011
44,28
52,75
584,62
26,43
23,20
Jan/2012
44,98
63,35
617,22
26,99
26,02
Fev/2012
47,76
67,48
647,45
26,58
26,09
Mar/2012
48,50
64,86
694,79
27,75
25,69 24,21
Abr/2012
49,00
64,58
745,63
28,42
Mai/2012
49,84
65,89
835,97
28,94
23,67 23,87
Jun/2012
51,13
75,56
953,54
29,98
Jul/2012
50,63
74,61
1.192,59
31,03
26,58 30,19
Ago/2012
52,00
73,82
1.400,13
33,92
Set/2012
53,25
78,90
1.392,13
37,45
28,87
Out/2012
56,26
76,77
1.268,26
36,88
28,00
Nov/2012
66,20
79,74
1.233,35
38,65
30,12
Dez/2012
65,00
80,81
1.239,97
41,50
31,00
Jan/2013
62,20
84,37
1.121,56
44,06
29,86
Fev/2013
61,19
85,21
923,84
45,47
29,24
Mar/2013
61,00
82,47
851,76
44,14
26,33 23,17
Abr/2013
61,00
85,27
823,94
43,35
Mai/2013
59,98
90,39
875,56
43,84
22,73 24,16 22,27
Jun/2013
59,11
98,64
1.035,92
45,87
Jul/2013
...
95,36
1.082,82
52,11
FONTE: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); CONAB; SEAB-PR NOTA: Cotação para o arroz longo fino agulinha. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
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INDICADORES
PREÇO MÉDIO DO ALUMÍNIO, SOJA E PETRÓLEO, BRASIL – 2000 A MAI/2013
(Em US$)
ALUMÍNIO
SOJA EM GRÃO
PÉTROLEO BRUTO
(US$ centavos por tonelada)
(por tonelada)
(por brent, barril)
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Jan/2010 Fev/2010 Mar/2010 Abr/2010 Maio/2010 Jun/2010 Jul/2010 Ago/2010 Set/2010 Out/2010 Nov/2010 Dez/2010 Jan/2011 Fev/2011 Mar/2011 Abr/2011 Mai/2011 Jun/2011 Jul/2011 Ago/2011 Set/2011 Out/2011 Nov/2011 Dez/2011 Jan/2012 Fev/2012 Mar/2012 Abr/2012 Mai/2012 Jun/2012 Jul/2012 Ago/2012 Set/2012 Out/2012 Nov/2012 Dez/2012
1.551,5 1.446,7 1.351,1 1.432,8 1.718,5 1.900,5 2.573,1 2.382,8 1.504,4 1.669,18
183,0 168,8 188,8 233,3 276,8 223,2 217,4 423,0 318,81 378,50
28,6 24,5 25,0 28,9 38,3 54,6 65,2 90,9 35,8 61,78
2.230,20 2.053,30 2.210,50 2.314,30 2.044,70 1.929,40 1.989,00 2.110,40 2.171,20 2.342,20 2.324,00 2.356,70 2.439,70 2.515,30 2.555,50 2.667,40 2.587,20 2.557,80 2.525,40 2.381,00 2.293,50 2.180,60 2.080,00 2.024,40 2.151,50 2.208,00 2.184,20 2.048,50 2.002,50 1.885,50 1.876,30 1.843,30 2.064,10 1.974,30 1.948,80 2.086,80
359,00 345,00 349,00 358,00 349,00 349,00 371,00 379,00 390,00 427,00 460,00 484,00 511,00 512,00 499,00 501,00 499,00 500,00 502,00 501,00 491,00 446,00 429,00 420,00 442,00 462,00 496,00 529,00 521,00 522,00 609,00 623,00 615,00 566,00 533,00 535,00
77,12 74,72 79,30 84,14 75,54 74,73 74,52 75,88 76,11 81,72 84,53 90,07 92,66 97,73 108,65 116,31 108,18 105,85 107,88 100,46 100,83 99,92 105,36 103,43 106,97 112,73 117,80 113,75 104,16 90,73 96,75 105,28 106,32 103,39 101,17 101,17
Jan/2013
2.037,60
526,00
105,04
Fev/2013
2.053,60
536,00
107,66
Mar/2013
1.911,30
536,00
102,61
Abr/2013
1.861,00
518,00
98,85
Mai/2013
1.832,60
542,00
99,35
PERÍODO
FONTE: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); Fundo Monetário Internacional (FMI)
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 7, setembro 2013 | 7
INDICADORES
INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO NACIONAL E INTERNACIONAL BRASIL DATA
2005 2006 2007 2008 Jan/2009 Fev/2009 Mar/2009 Abr/2009 Maio/2009 Jun/2009 Jul/2009 Ago/2009 Set/2009 Out/2009 Nov/2009 Dez/2009 Jan/2010 Fev/2010 Mar/2010 Abr/2010 Maio/2010 Jun/2010 Jul/2010 Ago/2010 Set/2010 Out/2010 Nov/2010 Dez/2010 Jan/2011 Fev/2011 Mar/2011 Abr/2011 Mai/2011 Jun/2011 Jul/2011 Ago/2011 Set/2011 Out/2011 Nov/2011 Dez/2011 Jan/2012 Fev/2012 Mar/2012 Abr/2012 Mai/2012 Jun/2012 Jul/2012 Ago/2012 Set/2012 Out/2012 Nov/2012 Dez/2012 Jan/2013 Fev/2013 Mar/2013 Abr/2013 Mai/2013 Jun/2013 Jul/2013
Fundo de Investimento Financeiro – FIF (PL mensal, R$ milhões)(1)
Valor das empresas listadas no Ibovespa (R$ bilhões)(3)
653.714 794.875 912.869 917.297 927.196 939.198 949.924 963.744 975.756 980.245 1.006.823 1.026.501 1.049.954 1.062.805 1.072.345 1.086.267 1.100.463 1.114.809 1.134.363 1.147.753 1.156.564 1.171.362 1.183.868 1.197.778 1.237.295 1.265.504 1.278.228 1.286.654 1.306.523 1.329.588 1.360.175 1.375.621 1.386.367 1.396.879 1.410.899 1.439.972 1.461.453 1.474.985 1.502.119 1.501.728 1.542.347 1.568.573 1.621.833 1.646.160 1.656.235 1.672.151 1.695.397 1.720.216 1.731.276 1.758.620 1.779.219 1.786.186 1.836.788 1.852.863 1.864.287 1.877.294 1.895.304 1.880.342 1.904.243
841 1.181 1.765 1.088 1.121 1.116 1.178 1.308 1.440 1.381 1.429 1.461 1.581 1.584 1.708 1.740 1.733 1.738 1.815 1.748 1.665 1.600 1.776 1.715 2.037 2.071 2.000 2.071 2.005 2.075 2.086 2.010 1.949 1.927 1.819 1.753 1.688 1.821 1.807 1.834 1.979 2.055 2.050 1.970 1.793 1.796 1.842 1.829 1.867 1.832 1.874 1.962 1.983 1.918 1.932 1.925 1.907 1.740 1.779
EUA Índice Ibovespa fechamento mensal (pontos) (2) 33.455 44.473 63.886 37.550 39.300 38.183 40.926 47.290 53.197 51.465 54.765 56.488 61.517 63.720 67.044 68.588 65.402 66.503 70.317 67.529 63.046 60.936 67.515 65.145 69.429 70.673 67.705 69.304 66.574 67.383 68.586 66.132 64.620 62.403 58.823 56.495 52.324 58.338 56.874 56.754 63.072 65.811 64.510 61.820 54.490 54.354 56.097 57.061 59.175 57.068 57.474 60.952 59.761 57.424 56.352 55.910 53.506 47.457 48.234
Emissão Primária de Debêntures (R$ milhões) 41.538 69.463 46.535 37.458 610 0 0 3.600 0 312 2.728 0 100 1.010 0 2.720 915 0 3.216 6.138 0 0 3.041 0 0 300 0 2.025 0 200 950 810 0 0 500 0 0 500 0 220 20.000 405 3.350 3.250 0 0 6.300 0 316 15.576 0 850 0 2.141 2.160 2.551 0 0 1.465
Dow Jones – NYSE fechamento (pontos) (3)
Nasdaq fechamento (pontos) (4)
10.718 12.463 13.265 8.776 8.001 7.063 7.609 8.168 8.500 8.447 9.172 9.496 9.712 9.713 10.310 10.428 10.067 10.325 10.857 11.009 10.068 9.774 10.466 10.015 10.788 11.119 11.043 11.578 11.892 12.226 12.320 12.811 12.570 12.414 12.143 11.614 10.913 11.955 12.046 12.218 12.633 12.952 13.212 13.213 12.393 12.880 13.009 13.091 13.437 13.097 13.026 13.104 13.861 14.054 14.579 14.804 15.116 14.910 15.500
2.205 2.415 2.652 1.577 1.476 1.378 1.529 1.717 1.774 1.835 1.979 2.009 2.122 2.049 2.138 2.269 2.147 2.238 2.398 2.461 2.247 2.109 2.255 2.114 2.369 2.507 2.505 2.653 2.700 2.782 2.781 2.874 2.835 2.774 2.756 2.579 2.415 2.684 2.620 2.605 2.814 2.967 3.092 3.046 2.827 2.935 2.940 3.067 3.116 2.977 3.010 3.020 3.142 3.160 3.268 3.329 3.456 3.403 3.626
FONTES: (1) Banco Central do Brasil, (2) Bovespa (Índice de Fechamento do último dia útil do mês), (3) Dow Jones, (4) Nasdaq NOTA: Para os anos de 2005 a 2008, os valores referem-se ao mês de dezembro, exceto para emissão de debênture que é o total do ano. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
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INDICADORES
VOLUME E PARTICIPAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES - 10 PRINCIPAIS PAÍSES E BRASIL - NO COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS – 2009 (Em bilhões de dólares e percentual) RANKING
EXPORTADORES
VALOR
PARTICIPAÇÃO
RANKING
IMPORTADORES
VALOR
PARTICIPAÇÃO
1
China
1.202
9,6
1
Estados Unidos
1.605
12,7
2
Alemanha
1.126
9,0
2
China
1.006
7,9
3
Estados Unidos
1.056
8,5
3
Alemanha
938
7,4
4
Japão
581
4,6
4
França
560
4,4
5
Holanda
498
4,0
5
Japão
552
4,4
6
França
485
3,9
6
Reino Unido
482
3,8
7
Itália
406
3,2
7
Holanda
445
3,5
8
Bélgica
370
3,0
8
Itália
413
3,3
9
Coréia do Sul
364
2,9
9
Hong Kong, China
352
2,8
10
Reino Unido
352
2,8
10
Bélgica
352
2,8
24
Brasil
153
1,2
26
Brasil
134
1,1
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)
EXPORTAÇÕES MUNDIAIS DE BENS POR REGIÕES E PAÍSES SELECIONADOS - 1948, 1953, 1963, 1973, 1983, 1993, 2003 e 2009 REGIÃO
1948
1953
1963
1973
(Em bilhões de dólares e percentual)
1983
1993
2003
2009
579
1.838
3.676
7.376
12.178
Valor (Bilhões de dólares) Mundo
59
84
157 Participação (%)
Mundo
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
América do Norte
28,1
24,8
19,9
17,3
16,8
18,0
15,8
13,2
Estados Unidos
21,7
18,8
14,9
12,3
11,2
12,6
9,8
8,7
México
0,9
0,7
0,6
0,4
1,4
1,4
2,2
1,9
11,3
9,7
6,4
4,3
4,4
3,0
3,0
3,8
Brasil
2,0
1,8
0,9
1,1
1,2
1,0
1,0
1,3
Argentina
2,8
1,3
0,9
0,6
0,4
0,4
0,4
0,5
35,1
39,4
47,8
50,9
43,5
45,4
45,9
41,2
América do Sul e Central
Europa Comunidade dos Estados Independentes (CEI)
-
-
-
-
-
1,5
2,6
3,7
África
7,3
6,5
5,7
4,8
4,5
2,5
2,4
3,2
Oriente Médio
2,0
2,7
3,2
4,1
6,8
3,5
4,1
5,7
Ásia
14,0
13,4
12,5
14,9
19,1
26,1
26,2
29,4
China
0,9
1,2
1,3
1,0
1,2
2,5
5,9
9,9
Japão
0,4
1,5
3,5
6,4
8,0
9,9
6,4
4,8
Índia
2,2
1,3
1,0
0,5
0,5
0,6
0,8
1,3
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)
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INDICADORES
IMPORTAÇÕES MUNDIAIS DE BENS POR REGIÕES E PAÍSES SELECIONADOS - 1948, 1953, 1963, 1973, 1983, 1993, 2003 e 2009 REGIÃO
1948
1953
1963
1973
(Em bilhões de dólares e percentual)
1983
1993
2003
2009
Valor (Bilhões de dólares) Mundo
62
85
164
595
1.882
3.786
7.689
12.421
Participação (%) Mundo
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,00
América do Norte
18,5
20,5
16,1
17,2
18,5
21,4
22,4
17,5
Estados Unidos
13,0
13,9
11,4
12,3
14,3
15,9
16,9
12,9
México
1,0
0,9
0,8
0,6
0,7
1,8
2,3
1,9
10,4
8,3
6,0
4,4
3,8
3,3
2,5
3,6
Brasil
1,8
1,6
0,9
1,2
0,9
0,7
0,7
1,1
Argentina
2,5
0,9
0,6
0,4
0,2
0,4
0,2
0,3
45,3
43,7
52,0
53,3
44,2
44,6
45,0
41,6
América do Sul e Central
Europa Comunidade dos Estados Independentes (CEI)
-
-
-
-
-
1,2
1,7
2,7
África
8,0
7,0
5,2
3,9
4,6
2,6
2,1
3,3
Oriente Médio
1,7
2,0
2,2
2,6
6,2
3,3
2,7
4,0
Ásia
13,9
15,1
14,1
14,9
18,5
23,7
23,5
27,4
China
0,6
1,6
0,9
0,9
1,1
2,7
5,4
8,1
Japão
1,1
2,8
4,1
6,5
6,7
6,4
5,0
4,4
Índia
2,3
1,4
1,5
0,5
0,7
0,6
0,9
2,0
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org) CRESCIMENTO DO VOLUME DE EXPORTAÇÕES E PRODUÇÃO DE BENS – 2000-2009
(Em % ao ano)
2000-09
2007
2008
2009
Exportações mundiais de bens
3,0
6,5
2,0
-12,0
Produtos agrícolas
3,0
5,5
2,0
-3,0
Combustíveis e produtos das indústria extrativas
2,0
3,5
0,5
-4,5
Produtos industrializados
3,5
8,0
2,5
-15,5
Produção mundial de bens
1,5
0,5
1,0
-5,0
Agricultura
2,0
2,5
3,5
0,5
Indústria extrativa
1,0
0,0
1,0
-2,0
Produtos industrializados
1,0
0,0
1,0
-7,0
PIB mundial
2,0
3,5
1,5
-2,5
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org) CRESCIMENTO DO VOLUME DO COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS POR REGIÕES SELECIONADAS – 2000-2009 REGIÃO
EXPORTAÇÕES
(Em % ao ano) IMPORTAÇÕES
2000-09
2008
2009
2000-09
2008
2009
Mundo
3
2
-12
3
2
-13
América do Norte
1
2
-15
1
-3
-17
América do Sul e Central
4
1
-8
6
13
-17
Europa
2
0
-15
1
-1
-15
2
0
-15
1
-1
-15
Comunidade dos Estados Independentes (CEI)
6
2
-5
11
17
-26
Ásia
8
6
-11
6
5
-8
China
17
9
-11
15
4
3
Índia
12
15
-3
13
18
-3
Japão
2
3
-25
1
-1
-13
União Europeia (27)
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)
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INDICADORES
COMÉRCIO INTRARREGIONAL E INTER-REGIONAL DE BENS – 2009
(Em bilhões de dólares e percentual) DESTINO
ORIGEM
América do Norte
América do Sul e Central
Europa
CEI
África
Oriente Médio
Ásia
Mundo
2.026
Valor (Bilhões de dólares) 437 5.105
311
391
510
3.197
12.178
América do Norte
769
128
292
9
28
49
324
1.602
América do Sul e Central
115
120
90
6
13
11
96
459
Europa
366
75
3.620
147
162
154
426
5.016
Comunidade dos Estados Independentes (CEI)
23
5
239
87
7
14
63
452
África
66
9
149
1
45
12
85
384
Oriente Médio
60
5
76
4
34
107
357
690
Ásia
627
95
641
57
102
163
1.846
3.575
Mundo
Participação dos fluxos de comércio regional nas exportações totais de bens de cada região (%) 16,6
3,6
41,9
2,6
3,2
4,2
26,3
100,0
América do Norte
48,0
8,0
18,2
0,6
1,8
3,1
20,2
100,0
América do Sul e Central
25,0
26,1
19,6
1,3
2,8
2,5
20,8
100,0
Europa
7,3
1,5
72,2
2,9
3,2
3,1
8,5
100,0
Comunidade de Estados Independentes (CEI)
5,2
1,1
52,9
19,2
1,6
3,2
13,9
100,0
África
17,1
2,4
38,8
0,3
11,7
3,0
22,2
100,0
Oriente Médio
8,7
0,7
11,0
0,5
4,9
15,5
51,8
100,0
Ásia
17,5
2,7
17,9
1,6
2,8
4,6
51,6
100,0
Mundo
Participação dos fluxos de comércio regional nas exportações mundiais de bens (%) 16,6
3,6
41,9
2,6
3,2
4,2
26,3
100,0
América do Norte
6,3
1,1
2,4
0,1
0,2
0,4
2,7
13,2
América do Sul e Central
0,9
1,0
0,7
0,0
0,1
0,1
0,8
3,8
Europa
3,0
0,6
29,7
1,2
1,3
1,3
3,5
41,2
Comunidade de Estados Independentes (CEI)
0,2
0,0
2,0
0,7
0,1
0,1
0,5
3,7
África
0,5
0,1
1,2
0,0
0,4
0,1
0,7
3,2
Oriente Médio
0,5
0,0
0,6
0,0
0,3
0,9
2,9
5,7
Ásia
5,2
0,8
5,3
0,5
0,8
1,3
15,2
29,4
Mundo
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)
BALANÇA COMERCIAL DO PARANÁ - 1996-2013
(Em US$ 1.000 FOB - ACUMULADO - e variação % anual)
EXPORTAÇÃO (X)
IMPORTAÇÃO (M) Var. %
SALDO (X-M) VALOR
2.434.733
2
1.811.172
3.306.968
36
1.546.619
(13)
4.057.589
23
170.406
3.932.659
(7)
3.699.490
(9)
233.169
2000
4.394.162
12
4.686.229
27
-292.067
2001
5.320.211
21
4.928.952
5
391.259
2002
5.703.081
7
3.333.392
(32)
2.369.689
2003
7.157.853
26
3.486.051
5
3.671.802
2004
9.405.026
31
4.026.146
15
5.378.879
2005
10.033.533
7
4.527.237
12
5.506.296
2006
10.016.338
(0)
5.977.971
32
4.038.367
2007
12.352.857
23
9.017.988
51
3.334.870
2008
15.247.252
23
14.570.222
62
677.030
2009
11.222.827
(26)
9.620.837
(34)
1.601.990
2010
14.176.010 17.394.228
26 22,70
13.956.180 18.766.895
45 34,46
219.831 -1.372.667
1,81
19.387.410
ANO
Valor
Var. %
Valor
1996
4.245.905
47
1997
4.853.587
14
1998
4.227.995
1999
2011 2012
17.709.585
Jul/2013
10.296.814
-0,39
10.963.966
3,30 -0,80
-1.677.825 -667.152
FONTE: MDIC/SECEX
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 7, setembro 2013 | 11
INDICADORES
BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL - 1996-2013
(Em US$ 1.000 FOB – ACUMULADO - e variação % anual)
EXPORTAÇÃO (X) Valor Var. % 47.746.728
ANO 1996
IMPORTAÇÃO (M) Valor Var. % 53.345.767
...
...
SALDO (X-M) Valor -5.599.039
12,00
-6.764.501
Var. % ...
1997
52.982.726
10,97
59.747.227
1998
51.139.862
(3,48)
57.763.476
(3,32)
-6.623.614
(2,08)
1999
48.012.790
(6,11)
49.301.558
(14,65)
-1.288.768
(80,54)
2000
55.118.920
14,80
55.850.663
13,28
-731.743
(43,22)
2001
58.286.593
5,75
55.601.758
(0,45)
2.684.835
(466,91)
2002
60.438.653
3,69
47.242.654
(15,03)
13.195.999
391,50
2003
73.203.222
21,12
48.325.567
2,29
24.877.655
88,52
2004
96.677.497
32,07
62.835.616
30,03
33.841.882
36,03
2005
118.529.184
22,60
73.600.376
17,13
44.928.809
32,76
2006
137.807.470
16,26
91.350.841
24,12
46.456.629
3,40
2007
160.649.073
16,58
120.617.446
32,04
40.031.627
(13,83)
2008
197.942.443
23,21
172.984.768
43,42
24.957.675
(37,66)
2009
152.994.743
(22,71)
127.715.293
(26,17)
25.279.450
1,29
2010
201.915.285
31,98
181.722.623
42,28
20.192.662
(20,12)
2011
256.039.575
26,81
226.245.113
24,47
29.794.462
...
2012
242.579.776
-5,26
223.154.429
-1,37
19.425.346
242.579.776
135.230.897
-2,16
140.221.177
9,30
-4.990.280
...
Jul/2013
20,82
FONTE: MDIC/SECEX Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
CUSTO MENSAL DE PRODUÇÃO NOMINAL DE FRANGO DE CORTE NO PARANÁ POR TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO – JAN-DEZ/2009 CLIMATIZADO - 15.000 AVES POR LOTE
AUTOMÁTICO - 14.000 AVES POR LOTE
MANUAL - 12.500 AVES POR LOTE
R$/kg
R$/Frango
R$/kg
R$/Frango
R$/kg
R$/Frango
PREÇO DO FRANGO VIVO R$/KG
Janeiro
1,74
4,34
1,70
4,24
1,74
4,34
1,65
Fevereiro
1,72
4,31
1,69
4,21
1,73
4,31
1,72
Março
1,63
4,07
1,59
3,98
1,63
4,08
1,69
Abril
1,62
4,04
1,58
3,95
1,62
4,05
1,66
Maio
1,66
4,16
1,63
4,07
1,67
4,17
1,61
Junho
1,61
4,02
1,57
3,94
1,61
4,03
1,73
Julho
1,62
4,06
1,59
3,98
1,63
4,06
1,71
Agosto
1,62
4,04
1,59
3,98
1,63
4,05
1,62
Setembro
1,60
3,99
1,56
3,90
1,60
3,99
1,61
Outubro
1,55
3,87
1,51
3,78
1,55
3,88
1,57
Novembro
1,55
3,87
1,51
3,79
1,55
3,88
1,59
Dezembro
1,54
3,86
1,51
3,78
1,55
3,87
1,59
TECNOLOGIA/MÊS
FONTE: CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento; EMBRAPA SUÍNOS E AVES (www.conab.gov.br)
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INDICADORES
OFERTA E DEMANDA DOS PRINCIPAIS PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS - SAFRAS 2005/2006 - 2010/2011 CULTURA
Algodão em Pluma
Arroz em Casca
Feijão em Cores
Milho
Soja em Grãos
Farelo de Soja
Óleo de Soja
Trigo
PRODUÇÃO
(Mil toneladas)
SAFRA
ESTOQUE INICIAL
IMPORTAÇÃO
SUPRIMENTO
CONSUMO
EXPORTAÇÃO
ESTOQUE FINAL
2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11
524,4 355,9 567,3 661,1 400,8 200,0 3.532,1 2.879,3 2.021,7 1.081,3 1.197,5 957,8 92,9 176,2 81,4 180,0 267,7 208,8 3.135,4 2.838,6 2.540,7 11.312,8 11.405,0 12.432,6
1.037,8 1.524,0 1.602,2 1.213,7 1.194,1 1.694,0 11.971,7 11.315,9 12.059,6 12.602,6 11.260,3 12.237,4 3.471,2 3.339,7 3.520,9 3.502,7 3.265,1 3.465,8 42.514,9 51.369,9 58.652,3 51.003,8 56.048,6 52.276,8
81,6 96,8 33,7 14,5 70,0 200,0 827,8 1.069,6 589,9 908,0 1.100,0 800,0 69,8 96,0 209,7 110,0 80,0 100,0 956,0 1.095,5 808,0 1.132,9 300,0 400,0
1.643,8 1.976,7 2.203,2 1.889,3 1.664,9 2.094,0 16.331,6 15.264,8 14.671,2 14.591,9 13.557,8 13.995,2 3.633,9 3.611,9 3.812,0 3.792,7 3.612,8 3.774,6 46,606,3 55.304,0 62.001,0 63.449,5 67.753,6 65.128,9
983,4 990,0 1.009,2 983,6 1.014,9 1.058,5 13.000,0 12.930,0 12.800,0 12.500,0 12.200,0 12.200,0 3.450,0 3.500,0 3.630,0 3.500,0 3.400,0 3.500,0 39.829,7 41.829,8 44.288,2 44.279,1 45.821,0 46.500,0
304,5 419,4 532,9 504,9 450,0 460,0 452,3 313,1 789,9 894,4 400,0 600,0 7,7 30,5 2,0 25,0 4,0 4,0 3.938,0 10.933,5 6.400,0 7.765,4 9.500,0 8.000,0
355,9 567,3 661,1 400,8 200,0 575,5 2.879,3 2.021,7 1.081,3 1.197,5 957,8 1.195,2 176,2 81,4 180,0 267,7 208,8 270,6 2.838,6 2.540,7 11.312,8 11.405,0 12.432,6 10.628,9
2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11
2.734,7 2.469,7 3.675,6 4.540,1 675,0 2.863,2 1.824,6 1.782,6 2.306,0 3.053,0 2.087,8 2.537,7 279,0 214,5 275,1 246,2 289,8 351,3 2.370,4 2.071,8 1.849,9 1.508,7 2.854,7 2.418,5
55.027,1 58.391,8 60.017,7 57.161,6 68.688,2 68.345,3 21.918,0 23.947,0 24.717,0 23.187,8 25.949,9 26.018,3 5.479,5 5.909,0 6.259,5 5.872,2 6.571,5 6.589,1 4.873,1 2.233,7 4.097,1 5.884,0 5.026,2 5.601,8
48,8 97,9 96,3 100,0 200,0 100,0 152,4 101,2 117,3 100,0 100,0 100,0 25,4 44,1 27,4 30,0 50,0 50,0 5.844,2 7,164,1 5.926,4 5.676,4 5.922,2 5.500,0
57.810,6 60.959,4 63.789,6 61.801,7 69.563,2 71.308,5 23.895,0 25.830,8 27.140,9 26.340,8 28.137,7 28.656,0 5.783,9 6.167,6 6.562,0 6.133,4 6.911,3 6.990,4 13.087,7 11.469,6 11.873,4 13.069,1 13.803,1 13.520,3
30.383,0 33.550,0 34,750,0 32.564,0 36.800,0 37.090,0 9.780,0 11.050,0 11.800,0 12.000,0 12.200,0 12.700,0 3.150,0 3.550,0 4.000,0 4.250,0 4.980,0 5.200,0 10.231,0 9.600,0 9.618,0 9.863,0 10.214,2 10.451,4
24.957,9 23.733,8 24.499,5 28.562,7 29.900,0 31.300,0 12.332,4 12.474,2 12.287,9 12.253,0 13.400,0 13.400,0 2.419,4 2.342,5 2.315,8 1.593,6 1.580,0 1.380,0 784,9 19,7 746,7 351,4 1.170,4 700,0
2.469,7 3.675,6 4.540,1 675,0 2.863,2 2.918,5 1.782,6 2.306,6 3.053,0 2.087,8 2.537,7 2.556,0 214,5 275,1 246,2 289,8 351,3 410,4 2.071,8 1.849,9 1.508,7 2.854,7 2.418,5 2.368,9
FONTE: CONAB – Levantamento: Nov/2010 (disponível em: www.conab.gov.br)
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INDICADORES
PRODUÇÃO, ÁREA COLHIDA E RENDIMENTO MÉDIDO DA SOJA - BRASIL E MAIORES ESTADOS PRODUTORES - 1990-2009
(Mil toneladas e mil hectares)
BRASIL ANO
Produção
Área Colhida
1989/1990
20.101
11.551
1990/1991
15.395
9.743
1991/1992
19.419
1992/1993 1993/1994
MAIORES ESTADOS PRODUTORES Rendimento Médio (kg/ha)
Mato Grosso Produção
Área Colhida
1.740,16
2.901
1.503
1.580,00
2.607
1.100
9.582
2.027,00
3.485
23.042
10.717
2.150,00
25.059
11.502
2.179,00
1994/1995
25.934
11.679
1995/1996
23.190
1996/1997
Paraná Produção
Goiás
Área Colhida
Produção
4.572
2.286
1.411
3.617
1.966
1.659
1.452
3.415
1.798
1.804
4.198
1.713
4.720
2.000
4.970
1.996
5.328
2.110
2.221,00
5.440
2.295
5.535
10.663
2.175,00
4.687
1.905
26.160
11.381
2.299,00
5.721
1997/1998
31.370
13.158
2.384,00
1998/1999
30.765
12.995
2.367,00
1999/2000
32.890
13.623
2000/2001
38.432
2001/2002
Mato Grosso do Sul
Área Colhida
Minas Gerais
Produção
Área colhida
Produção
Área colhida
941
1.934
1.209
875
583
790
2.300
1.013
963
472
820
1.929
970
1.003
456
1.968
984
2.229
1.067
1.159
552
2.387
1.090
2.440
1.109
1.234
600
2.121
2.133
1.123
2.426
1.098
1.188
600
6.241
2.312
2.046
909
2.046
845
1.040
528
2.096
6.566
2.496
2.478
991
2.156
862
1.176
523
7.150
2.600
7.191
2.820
3.372
1.338
2.282
1.087
1.383
601
7.134
2.548
7.723
2.769
3.418
1.325
2.740
1.054
1.336
577
2.414,00
8.801
2.905
7.130
2.833
4.073
1.455
2.501
1.107
1.397
594
13.970
2.751,00
9.641
3.120
8.623
2.818
4.158
1.540
3.130
1.065
1.496
642
42.230
16.386
2.577,00
11.733
3.853
9.502
3.291
5.420
1.902
3.279
1.192
1.949
719
2002/2003
52.018
18.475
2.816,00
12.949
4.420
10.971
3.638
6.360
2.171
4.104
1.415
2.333
874
2003/2004
49.793
21.376
2.329,00
15.009
5.241
10.037
3.936
6.147
2.572
3.325
1.797
2.659
1.066
2004/2005
52.305
23.301
2.245,00
17.937
6.105
9.707
4.148
6.985
2.662
3.863
2.031
3.022
1.119
2005/2006
55.027
22.749
2.419,00
16.700
6.197
9.646
3.983
6.534
2.542
4.445
1.950
2.483
1.061
2006/2007
58.392
20.687
2.822,66
15.359
5.125
11.916
3.979
6.114
2.191
4.881
1.737
2.568
930
2007/2008
60.018
21.313
2.816,00
17.848
5.675
11.896
3.977
6.544
2.180
4.569
1.731
2.537
870
2008/2009(1)
57.166
21.743
2.629,00
17.963
5.828
9.510
4.069
6.836
2.307
4.180
1.716
2.751
929
2009/2010(2)
68.688
23.468
2.927,00
18.767
6.225
14.079
4.485
7.343
2.550
5.308
1.712
2.872
1.019
FONTE: CONAB (1) Preliminar.(2) Estimativas
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 7, setembro 2013 | 14
INDICADORES
TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB REAL PARA PAÍSES SELECIONADOS – 1999-2009 PAÍSES
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
Mundo
3,8
4,8
2,2
Alemanha
2,0
3,5
1,4
2,6
3,4
4,8
4,4
4,9
4,8
2,5
-2,2
0,0
-0,2
0,7
0,9
3,4
2,6
1,0
Argentina
-3,4
-0,8
-4,9
-4,4
-10,9
8,8
9,0
9,2
8,5
8,7
7,0
0,7
Bolívia
0,4
Brasil
0,3
2,5
1,7
2,5
2,7
4,2
4,4
4,8
4,6
6,1
...
4,3
1,3
2,7
1,2
5,7
3,2
4,0
6,1
5,1
-0,2
Canadá
5,5
5,2
1,8
2,9
1,9
3,1
3,0
2,8
2,2
0,5
-2,5
Chile
-0,8
4,5
3,4
2,2
3,9
6,0
5,6
4,6
4,6
3,7
-1,5
Colômbia
-4,2
2,9
2,2
2,5
4,6
4,7
5,7
6,9
7,5
2,5
0,3
Coréia do Sul
10,7
8,8
4,0
7,2
2,8
4,6
4,0
5,2
5,1
2,3
0,2
Equador
-6,3
2,8
5,3
4,2
3,6
8,0
6,0
3,9
2,5
6,5
...
Estados Unidos
4,8
4,1
1,1
1,8
2,5
3,6
3,1
2,7
2,1
0,4
-2,4
França
4,8
4,1
1,8
1,1
1,1
2,3
2,0
2,4
2,3
0,1
-2,5
Indonésia
0,8
4,9
3,6
4,5
4,8
5,0
5,7
5,5
6,3
6,0
4,5
Itália
1,9
3,9
1,7
0,5
0,1
1,4
0,8
2,1
1,4
-1,3
-5,1
Japão
0,0
2,8
9,2
0,3
1,5
2,7
1,9
2,0
2,3
-1,2
-5,3
México
3,8
6,6
0,0
0,8
1,4
4,0
3,3
5,0
3,4
1,3
-6,5
Paraguai
-1,5
-3,3
2,1
0,0
3,8
4,1
2,9
4,3
6,8
5,8
-3,8
Peru
0,9
2,9
0,2
4,9
4,0
5,6
6,4
8,0
8,7
9,8
0,9
Reino Unido
3,5
3,9
2,5
2,1
2,8
3,0
2,2
2,9
2,6
0,5
-4,9
Tailândia
4,4
4,8
2,2
5,3
7,0
6,2
4,5
5,6
4,9
2,5
-2,2
Uruguai
-2,8
-1,4
-3,4
-11,0
2,2
11,8
6,6
4,3
7,5
8,5
2,9
Venezuela
-6,0
3,7
3,4
-8,9
-7,8
18,3
10,3
10,3
8,4
4,8
...
FONTE: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 7, setembro 2013 | 15
INDICADORES
TAXA DE INFLAÇÃO ANUAL MÉDIA PARA PAÍSES SELECIONADOS – 1999-2009 PAÍSES
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
Mundo
5,6
4,6
4,3
3,6
3,8
3,7
3,8
3,6
3,9
5,9
2,2
Alemanha
0,6
1,5
2,0
1,4
1,0
1,7
1,6
1,6
2,3
2,6
0,3
Argentina
-1,2
-0,9
-1,1
25,9
13,4
4,4
9,6
10,9
8,8
8,6
6,3
Bolívia
2,2
4,6
1,6
0,9
3,3
4,4
5,4
4,3
8,7
14,0
3,3
Brasil
4,9
7,0
6,8
8,5
14,7
6,6
6,9
4,2
3,6
5,7
4,9
Canadá
1,7
2,7
2,5
2,3
2,8
1,9
2,2
2,0
2,1
2,4
0,3
Chile
3,3
3,8
3,6
2,5
2,8
1,1
3,1
3,4
4,4
8,7
1,5
Colômbia
10,9
9,2
8,0
6,4
7,1
5,9
5,0
4,3
5,5
7,0
4,2
Coréia do Sul
0,8
2,3
4,1
2,8
3,5
3,6
2,8
2,2
2,5
4,7
2,8
Equador
52,2
96,1
37,7
12,5
7,9
2,7
2,4
3,0
2,3
8,4
5,2
EUA
2,2
3,4
2,8
1,6
2,3
2,7
3,4
3,2
2,9
3,8
-0,4
França
0,5
1,7
1,6
1,9
2,1
2,1
1,7
1,7
1,5
2,8
0,1
Indonésia
20,5
3,7
11,5
11,9
6,6
6,2
10,5
13,1
6,3
10,1
6,4
Itália
1,7
2,5
2,8
2,5
2,7
2,2
2,0
2,1
1,8
3,3
0,8
Japão
-0,3
-0,7
-0,8
-0,9
-0,2
0,0
-0,3
0,2
0,1
1,4
-1,4
México
16,6
9,5
6,4
5,0
4,5
4,7
4,0
3,6
4,0
5,1
5,3
Paraguai
6,8
9,0
7,3
10,5
14,2
4,3
6,8
9,6
8,1
10,2
2,6
Peru
3,5
3,8
2,0
0,2
2,3
3,7
1,6
2,0
1,8
5,8
2,9
Reino Unido
1,6
2,9
1,8
1,6
2,9
3,0
2,8
3,2
4,3
4,0
-0,6
Tailândia
0,3
1,6
1,6
0,7
1,8
2,8
4,5
4,6
2,2
5,5
-0,8
Uruguai
5,7
4,8
4,4
14,0
19,4
9,2
4,7
6,4
8,1
7,9
7,1
Venezuela
23,6
16,2
12,5
22,4
31,1
21,7
16,0
13,7
18,7
31,4
28,6
FONTE: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 7, setembro 2013 | 16
PANORAMA ECONÔMICO – AGOSTO/2013 Carlos Ilton Cleto
COMÉRCIO INTERNACIONAL BALANÇA COMERCIAL MENSAL (AGOSTO/2013) – MDIC Fato
Em agosto de 2013, a Balança Comercial fechou com superávit de US$ 1,23 bilhão, resultado de exportações de US$ 21,43 bilhões e importações de US$ 20,20 bilhões. A corrente do comércio atingiu US$ 41,62 bilhões, no mês, e US$ 317,07 bilhões, no ano. O déficit comercial acumulado no ano é de US$ 3,76 bilhões. 25.000
19.999
20.658 20.003
20.472 20.000
17.442
19.323
22.704 21.425 20.199 20.807
21.824
19.159
21.064
15.967
15.000 10.000 5.000 0 -5.000
set/12
out/12
nov/12
dez/12
jan/13
fev/13
mar/13
abr/13
mai/13
jun/13
jul/13
ago/13
-10.000 Exportações
Importações
Saldo da BC em US$ milhões
FONTE: MDIC. Causa
Utilizando o critério da média diária, com relação ao mês anterior, as exportações apresentaram expansão de 7,7%, e as importações caíram 7,0%. Pelo mesmo critério, na comparação com agosto de 2012, houve crescimento nas exportações de 0,1% e, nas importações, 10,2%. No acumulado no ano, as exportações diminuíram 1,3% sobre igual período de 2012, e as importações cresceram 10,1%. A corrente do comércio cresceu 4,2%. Em agosto de 2013, na comparação com igual mês do ano anterior, as exportações de produtos básicos, cresceram 2,9%, a de produtos manufaturados e a de semimanufaturados caíram 3,5% e 4,9%, respectivamente. Em termos de países, os cinco principais compradores foram: China, Estados Unidos, Argentina, Países Baixos, e Japão. Pelo lado das importações, houve avanço de 4,2%, em bens de capital, 7,1%, em bens de consumo, 41,4%, em combustíveis e lubrificantes, e 8,3%, em matérias primas e intermediários. Os cinco principais fornecedores para o Brasil foram: China, Estados Unidos, Alemanha, Argentina, e Coreia do Sul. Na comparação dos valores acumulados no ano, frente a igual período do ano anterior, houve retração de 1,0%, nas exportações de produtos básicos, 5,9%, nos semimanufaturados, e 0,1%, nos manufaturados. Pelo lado das importações, ocorreu expansão de 8,7% nas matérias-primas e intermediários, 21,7%, nas compras de combustíveis e lubrificantes, 8,3%, nos bens de capital, e 5,5%, em bens de consumo. Consequências
O comércio exterior brasileiro vem apresentando recuperação, porém em um ritmo muito lento, refletindo a mesma intensidade da retomada interna do crescimento no cenário interno e da superação da crise financeira internacional no âmbito externo.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 7, setembro 2013 | 1
ATIVIDADE PIB – INDICADORES DE VOLUME E VALORES CORRENTES (2.O TRIMESTRE 2013) – IBGE Fato
O Produto Interno Bruto – PIB – a preços de mercado, cresceu 1,5% no segundo trimestre de 2013, frente ao primeiro trimestre, chegando a R$ 1,20 trilhão. Com relação ao segundo trimestre de 2012, houve crescimento de 3,3%, no acumulado dos últimos quatro trimestres, frente aos quatro trimestres imediatamente anteriores 1,9%.
PIB pm - Volume Trim. (1995=100) 220 200 180 160 140 120 100
1º T
19 4º 96 T 19 3º 96 T 19 2º 97 T 19 1º 98 T 19 4º 99 T 19 3º 99 T 20 2º 00 T 20 1º 01 T 20 4º 02 T 20 3º 02 T 20 2º 03 T 2 1º 004 T 20 4º 05 T 20 3º 05 T 20 2º 06 T 20 1º 07 T 20 4º 08 T 20 3º 08 T 20 2º 09 T 20 1º 10 T 20 4º 11 T 20 3º 11 T 20 2º 12 T 20 13
80
FONTE: IBGE – Índice Série encadeada do índice de volume trimestral com ajuste sazonal (Base: média 1995 = 100) (Número índice). Causa
Dentre os componentes da oferta, no segundo trimestre, frente ao trimestre imediatamente anterior, a maior alta foi na Agropecuária, 3,9%, seguido da Indústria, 2,0%, e dos Serviços, 0,8%. Pelo lado da demanda, o maior destaque foi para a Formação Bruta de Capital Fixo, 3,6%, seguido pela Despesa de Consumo da Administração Pública, 0,5%, e das Famílias, 0,3%. No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços tiveram crescimento de 6,9% e as Importações aumentaram 0,6%. No confronto com o segundo trimestre de 2012, a Agropecuária também teve o melhor desempenho, 13,0%, com destaque para soja, milho, feijão e arroz. A Indústria cresceu 2,8%, influenciada positivamente por Indústria de Transformação, decorrente da maior produção de máquinas e equipamentos, máquinas e aparelhos elétricos, equipamentos médico-hospitalares, indústria automotiva, borracha e plástico, e refino de petróleo e produção de álcool, e pela Indústria da Construção Civil. O setor de Serviços registrou crescimento de 2,4%, no qual tiveram maior evidência: comércio, serviços de informação, serviços de transporte, armazenagem e correio e outros serviços. Pelo lado da demanda, também na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, a Formação Bruta de Capital teve o maior crescimento 9,0%, a Despesa de Consumo das Famílias cresceu 2,3%, trigésima nona variação positiva consecutiva nessa base de comparação, e a Despesa de Consumo da Administração Pública registrou expansão de 1,0%. Pela demanda externa, as Exportações de Bens e Serviços registraram elevação de 6,3%, e as Importações, de 7,9%. A taxa de investimento, frente a igual período do ano anterior, cresceu 0,7 p.p., chegando a 18,6%, enquanto a taxa de poupança recuou 0,3 p.p. fechando em 16,6%. A necessidade de financiamento alcançou R$ 41,8 bilhões, frente a R$ 27,8 bilhões no mesmo período do ano anterior. Consequências
O resultado do crescimento do PIB do segundo trimestre aponta alguma recuperação, porém é esperado que o terceiro trimestre não aponte resultado tão positivo, devendo o ano apresentar crescimento inferior a 2,5%.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 7, setembro 2013 | 2
ATIVIDADE PESQUISA INDUSTRIAL MENSAL PRODUÇÃO FÍSICA – BRASIL (JUNHO/2013) Fato
Em junho, a Produção Industrial avançou 1,9% frente a maio, após o avanço de 1,8% em abril e a queda de 1,8% em maio. Na comparação com junho de 2012, o avanço foi de 3,1%, terceira taxa positiva consecutiva nesta comparação. Considerando o acumulado em doze meses, a variação foi 0,2%, mantendo a trajetória ascendente iniciada em dezembro de 2011. Produção Industrial BRASIL 150 140 130 120 110 100 90 80 jan
f ev 2007
mar
abr 2008
mai 2009
jun
jul 2010
ago 2011
set
out 2012
nov
dez
2013
FONTE: IBGE. Causa
Frente ao mês imediatamente anterior, considerando a classificação por categorias de uso, o avanço mais intenso foi na produção de bens de capital, 6,3%, eliminando a perda de 3,7% observada em maio. Os bens de consumo duráveis e os bens de consumo semi e não duráveis avançaram 3,6% e 2,9%, respectivamente. O segmento dos bens intermediários não registrou variação após apontar queda de 1,0% em maio. Na comparação com junho de 2012, os bens de capital apresentaram o avanço mais elevado, 18,0%, terceiro mês seguido de crescimento de dois dígitos. Neste segmento destacam-se os crescimentos em bens de capital para equipamentos de transporte, para fins industriais, para uso misto, agrícola e para construção. O segmento de bens de consumo duráveis avançou 4,5%, influenciado por automóveis, motocicletas e eletrodomésticos. Os bens de consumo semi e não duráveis e os bens intermediários tiveram crescimento de 2,3% e 0,4%, respectivamente. No acumulado do ano, três das quatro categorias de uso apresentaram variação positiva, ficando confirmado o maior dinamismo do setor de bens de capital, 13,8%, seguido de bens de consumo duráveis, 4,9%, e bens intermediários, 0,4%. A produção de bens de consumo semi e não duráveis foi a única a registrar recuo, 0,6%. Consequência
Ainda é cedo para afirmar que o aumento na produção industrial registrada no mês aponta retomada do crescimento, pois o comemorado avanço de abril foi mitigado pelo recuo de maio. Para os próximos meses a expectativa é de continuidade no crescimento, sem os sobressaltos dos períodos recentes.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 7, setembro 2013 | 3
ATIVIDADE PESQUISA INDUSTRIAL – REGIONAL – BRASIL (JUNHO/2013) – IBGE Fato
Em junho, frente a maio, a Produção Industrial avançou em dez dos quatorze locais pesquisados. Na comparação com junho de 2012 foi registrado crescimento em nove dos quatorze locais e, no acumulado nos primeiros seis meses do ano, o avanço ocorreu em dez locais. No Paraná, houve recuo de 3,0% frente ao mês anterior, no confronto com igual mês do ano anterior houve aumento de 4,4%. No acumulado em doze meses, a queda foi de 6,0%.
FONTE: IBGE – Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: média de 2002 = 100). Causa
Na passagem de maio para junho, as maiores expansões foram registradas no Pará, Rio Grande do Sul, Bahia, Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro. As áreas que tiveram recuo na produção foram: Paraná, Goiás, Amazonas e Minas Gerais. Nos primeiros seis meses do ano, os maiores avanços ocorreram na Bahia, Rio Grande do Sul, São Paulo, Ceará, Amazonas, Goiás e Região Nordeste. Por outro lado os locais que tiveram recuo foram Pará, Espírito Santo, Minas Gerais e Santa Catarina. No Estado do Paraná, comparativamente a junho de 2012, dez dos quatorze ramos pesquisados apresentaram variações positivas, com destaque para veículos automotores, celulose, papel e produtos de papel, e máquinas e equipamentos, influenciado na primeira atividade por: caminhões e caminhão-trator para reboques e semirreboques, na segunda por maior produção de papel-cartolina e outros tipos e papel kraft para embalagem e, na última: máquinas para trabalhar matéria-prima para fabricar pasta de celulose, eletroportáteis domésticos, tratores agrícolas, elevadores para o transporte de pessoas e refrigeradores. No Estado, nos primeiros seis meses do ano, houve crescimento em nove dos quatorze setores. Os destaques positivos foram: veículos automotores, máquinas e equipamentos, e máquinas, aparelhos e materiais elétricos. O destaque negativo mais significativo ficou por conta de edição, impressão e reprodução de gravações. Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 7, setembro 2013 | 4
Consequência
De maneira semelhante ao que aconteceu em âmbito nacional, a produção paranaense apresentou recuperação no mês frente a igual mês do ano anterior, mas deve seguir apresentando desempenho fraco nos próximos períodos, devendo alguma recuperação ocorrer nos meses de setembro e outubro. ATIVIDADE PESQUISA MENSAL DE EMPREGO (JULHO/2013) – IBGE Fato
Em junho, a taxa de desocupação foi de 5,6%, diminuindo 0,4 p.p., em relação ao mês anterior, e crescendo 0,2 p.p., com relação a julho de 2012. O rendimento médio real habitual da população ocupada foi estimado em R$ 1.848,40, reduzindose 0,9%, com relação a junho, e crescendo 1,5%, em relação a julho de 2012. A massa de rendimento real habitual dos ocupados ficou em R$ 43,1 bilhões, com estabilidade no mês e crescimento de 2,7% no ano. Causa
Regionalmente, houve queda da desocupação em São Paulo, 0,8 p.p., e crescimento em Recife, 1,1 p.p. No ano, foram registrados crescimentos em Salvador, 2,6 p.p., e no Recife, 1,1 p.p. O nível de ocupação, estimado em 54% da população em idade ativa, não apresentou variações significativas nas comparações com junho de 2013 e com julho de 2012. Com relação ao rendimento médio habitual dos trabalhadores, na análise regional, frente ao mês anterior, houve acréscimo em Belo Horizonte e quedas no Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Porto Alegre, ficando estável em Recife. Frente a julho do ano passado foi observada alta em Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Recife, e queda em Salvador e Belo Horizonte. 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 Janeiro
Fevereiro
Março
Abril 2006
Maio 2007
Junho 2008
2009
Julho
Agosto
2010
Setembro
2011
2012
Outubro
Novembro Dezembro
2013
FONTE: IBGE. Consequência
Apesar do desaquecimento da atividade econômica, principalmente no segmento industrial, a taxa de desocupação continua se reduzindo, para os próximos meses a trajetória deve permanecer em queda, porém com variações pouco intensas. ATIVIDADE PESQUISA INDUSTRIAL MENSAL DE EMPREGO E SALÁRIO – PIMES (JUNHO/2013) – IBGE Fato
A Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário do mês de junho apresentou as seguintes informações: BRASIL
JUN-13 / MAI-13
JUN-13 /JUN-12
Acumulado no Ano
Acumulado em 12 meses
Pessoal Ocupado Assalariado
0,0%
-0,4%
-0,7%
-1,1%
Nº de Horas Pagas
-0,6%
-0,4%
-0,9%
-1,4%
Folha de Pagamento Real
-1,4%
2,3%
2,7%
3,8%
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 7, setembro 2013 | 5
Pessoal ocupado assalariado
FONTE: IBGE – Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: janeiro de 2001 = 100). Causa
Na comparação com igual mês do ano passado, no indicador de Pessoal Ocupado Assalariado nove dos quatorze locais pesquisados apontaram taxas negativas. Os destaques quanto à influência negativa na média global foram: Região Nordeste, Rio Grande do Sul, Bahia e Pernambuco. Por outro lado, a principal contribuição positiva veio de Santa Catarina. Por ramo de atividade, dez dos dezoito segmentos reduziram o pessoal ocupado, as principais variações negativas foram em calçados e couro, outros produtos da indústria de transformação, máquinas e equipamentos, vestuário, madeira, e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações. As atividades que apresentaram as principais variações positivas foram: alimentos e bebidas, borracha e plástico e meios de transporte. Quanto ao Número de Horas Pagas, também na comparação com o mesmo mês do ano anterior, oito dos quatorze locais pesquisados, e dez dos dezoito ramos, tiveram variação negativa. Os locais que assinalaram os maiores impactos negativos no resultado nacional foram: Região Nordeste, Rio Grande do Sul, Bahia e Pernambuco. São Paulo e Santa Catarina exerceram as principais influências positivas. No corte setorial, os maiores recuos vieram de calçados e couro, outros produtos da indústria de transformação, máquinas e equipamentos, produtos têxteis, vestuário e madeira, e os maiores aumentos foram em alimentos e bebidas, meios de transporte e borracha e plástico. Comparativamente a junho de 2012, a Folha de Pagamento Real registrou crescimento em dez dos quatorze locais pesquisados, com destaques para São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Região Norte e Centro-Oeste, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Em sentido contrário, a contribuição negativa mais relevante ocorreu em Pernambuco. Nacionalmente, dezesseis dos dezoito setores investigados, registraram crescimento: alimentos e bebidas, indústrias extrativas, produtos químicos, máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicação, meios de transporte, borracha e plástico, refino de petróleo e produção de álcool e máquinas e equipamentos. Meios de Transporte e metalurgia básica exerceram os principais impactos negativos na média global. Consequência
A Pimes vem apresentando arrefecimento, decorrente do desaquecimento econômico, apesar do recuo estar perdendo intensidade. Para os próximos períodos, estimulados também pelas medidas de política econômica de combate à inflação, não se espera crescimento mais intenso. ATIVIDADE SONDAGEM DA INDÚSTRIA (AGOSTO/2013) – FGV Fato
Na passagem de julho para agosto, o Índice de Confiança da Indústria recuou 0,6%, passando de 99,6 para 99,0 pontos, o menor nível desde julho de 2009. Com relação ao mês anterior, o Índice da Situação Atual caiu de 100,6 para 99,5 pontos. O Índice de Expectativas, após cinco quedas seguidas, apresentou estabilidade, com 98,5 pontos. A utilização da capacidade instalada diminuiu 0,2 p.p. situando-se em 84,2%.
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120,0 115,0 110,0 105,0 100,0
Índice de Confiança
Índice da Situação Atual
ago/13
jul/13
jun/13
mai/13
abr/13
mar/13
fev/13
jan/13
dez/12
nov/12
out/12
set/12
ago/12
jul/12
jun/12
mai/12
abr/12
mar/12
fev/12
jan/12
dez/11
nov/11
out/11
set/11
ago/11
95,0
Índice de Expectativas
90,0 88,0 86,0
83,6
84,0
83,3
84,0
83,8
83,7
84,1
83,7
84,4
84,0
84,6
84,1
84,4
84,2
82,0 80,0
ago/13
jul/13
jun/13
mai/13
abr/13
mar/13
fev/13
jan/13
dez/12
nov/12
out/12
set/12
ago/12
jul/12
jun/12
mai/12
abr/12
mar/12
fev/12
jan/12
dez/11
nov/11
out/11
set/11
ago/11
78,0
Ní vel de Utilização da Capacidade Instalada - NUCI
FONTE: FGV. Causa
No índice pertinente à situação atual – ISA –, a percepção com relação ao nível de estoques piorou, com as empresas que o consideram como excessivo aumentando 1,7 p.p., chegando a 9,4%, e a dos que o consideram como insuficiente diminuindo 2,0 p.p., fechando 2,5% do total. No que tange ao Índice das Expectativas – IE –, o percentual de empresas que preveem acréscimo no pessoal ocupado nos três meses seguintes aumentou 1,0 p.p., atingindo 17,0% e a das que esperam por redução no pessoal ocupado aumentou mais, 1,5 p.p., chegando a 12,4%. Consequências
O ICI sinaliza que a indústria não tem conseguido recuperar o crescimento, mantendo-se em patamar baixo e com poucas sinalizações de melhora. ATIVIDADE SONDAGEM DE SERVIÇOS (AGOSTO/2013) – FGV Fato
O Índice de Confiança de Serviços – ICS – avançou 4,3% entre julho e agosto, passando de 111,7 para 116,5 pontos, recuperando parte da perda observada no mês anterior. O Índice da Situação Atual – ISA avançou 3,2%, atingindo 99,1 pontos, e o Índice de Expectativas – IE –, 5,2%, atingindo 133,9 pontos. 160,0 140,0 120,0 100,0 80,0
ago/13
jul/13
jun/13
mai/13
abr/13
mar/13
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dez/12
Índice da Situação Atual
nov/12
out/12
set/12
ago/12
jul/12
jun/12
mai/12
abr/12
mar/12
fev/12
jan/12
dez/11
nov/11
out/11
set/11
ago/11
Índice de Confiança
Índice de Expectativas
FONTE: FGV.
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Causa
No ISA, o indicador que avalia a situação atual dos negócios foi o que mais contribuiu para o avanço entre julho e agosto, com 23,7% das empresas avaliando o volume da demanda como forte frente a 20,4% em julho. A parcela das empresas que o consideram como fraco caiu 2,9 p.p., atingindo 17,8%. Nas expectativas, houve crescimento de 8,7 p.p. no percentual das empresas que preveem situação melhor nos negócios chegando a 43,7% de respostas, e queda de 2,2 p.p., nas que esperam piora, fechando com 6,9%. Consequência
Após a trajetória de queda observada nos meses anteriores, o movimento de agosto apresenta acomodação, sem, contudo, caracterizar-se como uma reversão da trajetória declinante da confiança do setor. ATIVIDADE ICC – ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR (AGOSTO/2013) – FGV Fato
Entre os meses de julho e agosto, o ICC apresentou avanço de 4,4%, passando de 108,3 para 113,1 pontos. O índice da Situação Atual cresceu 7,3%, ao passar de 109,2 para 117,2 pontos, o Índice das Expectativas cresceu 3,5%, variando de 106,7 para 110,4 pontos. 160,0 150,0 140,0 130,0 120,0 110,0 100,0 90,0
ago/13
jul/13
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nov/12
Índice da Situação Atual
out/12
set/12
ago/12
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nov/11
out/11
set/11
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Índice de Confiança
Índice de Expectativas
FONTE: FGV. Causa
Com referência à situação presente, no indicador que mede a satisfação com a situação econômica local, aumentou 17,4% em agosto. A proporção de consumidores que avaliam a situação financeira da família como boa, avançou 2,5 p.p., e a dos que a consideram ruim, caiu 9,3 p.p. No que tange ao futuro, houve aumento de 1,9 p.p. na proporção de informantes que preveem melhora nos próximos seis meses, e recuo de 5,9 p.p. na parcela dos que projetam piora. Consequência
Apesar do crescimento em agosto, o índice ainda apresenta-se em patamar baixo, demonstrando apenas início da retomada e diminuição do grau de insatisfação com a situação econômica. ATIVIDADE ICOM – SONDAGEM DO COMÉRCIO (JULHO/2013) – FGV Fato
O Índice de Confiança do Comércio – ICom – reduziu-se 2,8% na comparação entre a média do trimestre encerrado em agosto, com o mesmo período do ano anterior, passando de 125,8 para 122,2 pontos, nesta comparação, o Índice a Situação Atual – ISA – teve a queda de 3,5%, atingindo 93,3 pontos, e o Índice de Expectativas – IE – reduziu-se 2,5%, chegando a 151,1 pontos.
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170,0 150,0 130,0 110,0 90,0
ago/13
jul/13
jun/13
mai/13
abr/13
mar/13
fev/13
jan/13
dez/12
nov/12
Í ndice da Situação Atual
out/12
set/12
ago/12
jul/12
jun/12
mai/12
abr/12
mar/12
fev/12
jan/12
dez/11
nov/11
out/11
set/11
ago/11
Í ndice de Confiança
Í ndice de Expectativas
FONTE: FGV Causa
Também na comparação entre a média dos trimestres, encerrado em agosto de 2013 e de 2012, no ISA, destacou-se a avaliação menos favorável sobre o nível atual da demanda, com a parcela das empresas que a avaliam como forte diminuindo de 19,4% para 16,4%, e a das que a avaliam como fraca aumentando de 22,7% para 23,1%. Nas expectativas, na mesma comparação anterior, houve redução de 3,3% no indicador que mede o otimismo em relação às vendas nos três meses seguintes. A taxa de variação do indicador que avalia a tendência dos negócios, nos seis meses seguintes, passou de negativos 2,1% para negativos 1,7%. Consequência
Mesmo com a queda, a Sondagem do Comércio apresentou evolução favorável com relação ao trimestre findo em julho, apontando ritmo de atividade moderado, com possibilidade de aceleração ao longo do terceiro trimestre. ATIVIDADE LEVANTAMENTO SISTEMÁTICO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA (JULHO/2013) – IBGE Fato
Em julho, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola – LSPA – a safra de 2013 foi estimada em 187,9 milhões de toneladas, 1,2% maior do que o estimado em junho, e 16,1% acima da realizada no ano passado. Causa
As três principais culturas, arroz, milho e soja, que respondem por 85,9% da área plantada, e 92,1% do total produzido, apresentam variações respectivamente de negativos 0,6%, e positivos 7,2% e 11,2% na área plantada, e na produção 2,9%, 12,2% e 23,7%. Na comparação entre a estimativa de junho, dezesseis dos vinte e seis produtos selecionados tiveram variação positiva em relação à safra do ano anterior, com destaque para as culturas do amendoim em casca 1.ª safra, arroz em casca, aveia em a grão, batata-inglesa 1.ª e 2.ª safras, cacau em amêndoa, cana-de-açúcar, cevada em grão, feijão em grão 2.ª e 3. safras, milho em grão 1.ª e 2.ª safras, soja em grão, sorgo em grão, trigo em grão e triticale em grão. Por outro lado, algodão herbáceo em caroço, amendoim em casca 2.ª safra, batata-inglesa 3.ª safra, café em grão – arábica, café em grão – canephora, cebola, feijão em grão 1.ª safra, laranja, mamona em baga e mandioca deverão apresentar recuo. Regionalmente, a expectativa de crescimento em relação ao ano anterior ficou distribuída da seguinte forma: Centro-Oeste, 9,8%, Sul, 33,5%, Sudeste, 2,0% e Nordeste, 3,3%. A Região Norte teve decréscimo de 3,1%. Em termos de percentuais a distribuição se dará da seguinte forma: Centro Oeste, 41,4%, Sudeste, 10,5%, Nordeste, 8,6%, Norte, 2,4% e Sul, 39,2%. Consequência
A safra de 2013 deverá surpreender positivamente, estando esta expectativa condicionada ao regime de chuvas e do clima nas principais regiões produtoras do país.
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ATIVIDADE PESQUISA MENSAL DO COMÉRCIO (JUNHO/2013) – IBGE Fato
No mês de junho, o volume de vendas do comércio varejista, com ajuste sazonal, cresceu 0,5% em relação a maio. Nesta análise a receita nominal aumentou 0,9%. Nas demais comparações, sem ajustamento, as taxas para o volume de vendas foram de 1,7% sobre junho de 2012, 3,0% no acumulado do ano e de 5,5% no acumulado dos últimos doze meses. A receita nominal obteve taxas de 9,9% com relação a igual mês de 2012, 11,3% no acumulado no ano e 11,9% no acumulado em doze meses. No comércio varejista ampliado, as taxas para o volume de vendas foram: 1,0% no mês, negativo 2,0% frente ao mesmo mês do ano anterior, 3,7% no acumulado em 2013 e 6,4% no acumulado em doze meses. Para a receita nominal, 0,9% frente a maio, 4,2% frente a junho de 2012, 8,6% no acumulado do ano e 9,5% em doze meses.
FONTE: IBGE. Índice de volume de vendas no comércio varejista (Número índice) Índice base fixa (2003=100). Causa
No confronto com junho de 2012, cinco das oito atividades tiveram variação positiva, por ordem de importância na formação da taxa global, os resultados positivos foram os seguintes: 8,2% para Combustíveis e lubrificantes, 7,8% para Outros artigos de uso pessoal e doméstico, 6,6% para Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, 2,9% para Móveis e eletrodomésticos, e 6,8% para Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação. As variações negativas foram 3,0% para Livros, jornais, revistas e papelaria, 3,2% para Tecidos, vestuário e calçados, e 0,8% para Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo. Considerando o comércio varejista ampliado, Veículos, motos, partes e peças caiu 9,3% e Material de Construção cresceu 1,7%. Consequência
Para o próximo mês, com o advento do dia dos pais, a expectativa é de crescimento, todavia, para o restante do ano, com a queda da atividade econômica, a expectativa é de desaceleração, com picos de crescimento impulsionados por fatores sazonais. INFLAÇÃO IGP-10 (AGOSTO/2013) – FGV Fato
O IGP-10 registrou variação de 0,15% em agosto, aumentando 0,28 p.p. com relação a julho. No acumulado em doze meses, o índice ficou em 4,12%, e, no ano, 2,25%.
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2,0% 1,59%
1,5% 1,0%
1,01%
0,63%
0,72%
0,63%
0,5%
0,15%
0,0%
-0,09%
0,04%
-0,28%
ago/13
jul/13
jun/13
mai/13
abr/13
mar/13
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jan/13
dez/12
nov/12
out/12
set/12
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jul/12
jun/12
mai/12
abr/12
mar/12
fev/12
jan/12
dez/11
nov/11
out/11
set/11
ago/11
-0,5%
FONTE: FGV. Causa
No mês de agosto, dentre os componentes do IGP, o IPA apresentou desaceleração de 0,30 p.p., com variação de 0,19%. Neste, o maior recuo foi proveniente das Matérias-Primas Brutas, com variação de negativos 0,62%, 1,56 p.p. menor do que a variação de julho, com destaque para soja, milho e mandioca. Os Bens Intermediários tiveram desaceleração de 0,09 p.p., decorrente da redução na variação de materiais e componentes para a manufatura, e os Bens Finais, avanço de 0,53 p.p, como consequência da maior variação em alimentos in natura. O IPC teve retração de 0,20 p.p., com variação de negativos 0,07%, com o grupo Transporte sendo o principal responsável pelo decréscimo, com destaque para tarifa de ônibus urbano. No mês, apenas o grupo Alimentação registrou acréscimo. O INCC teve recuo, 0,36 p.p., com menores variações em todos os seus componentes. Consequência
O IGP-M registrou recuo pelo terceiro mês consecutivo, a expectativa para os próximos períodos é de continuidade, podendo existir alguns sobressaltos decorrentes de fatores pontuais. INFLAÇÃO IGP-M (AGOSTO/2013) – FGV Fato
O IGP-M de agosto registrou variação de 0,15%, 0,11 p.p. abaixo da variação de julho. Em doze meses o acumulado é de 3,85% e, no ano, 2,16%. Causa
Dos índices que compõem o IGP-M, o IPA apresentou desaceleração, 0,16 p.p., com variação de 1,99%. Neste componente destacou-se o grupo Matérias-Primas Brutas, com recuo de 1,28 p.p. frente ao mês anterior, com menores variações em: soja, milho, e bovinos. Os Bens Intermediários tiveram desaceleração de 0,19 p.p. com destaques para materiais e componentes para manufatura, e os Bens Finais aceleraram 0,79 p.p., decorrente da maior variação em alimentos in natura. O IPC teve aceleração de, 0,16 p.p., atingindo 0,09%. A principal influência para o aquecimento do índice partiu do grupo Alimentação, consequência do item frutas. Também ocorreu aquecimento em Transporte, Educação, Leitura e Recreação, Vestuário e Saúde e Cuidados Pessoais. Na composição do INCC, que se desacelerou 0,42 p.p. com relação ao mês anterior, com aquecimento em Materiais, Equipamentos e Serviços e recuo em Mão de Obra.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 7, setembro 2013 | 11
FONTE: FGV. Consequência
Após o aquecimento de junho, a inflação recuou pelo segundo mês consecutivo, demonstrando que a está em trajetória de queda, o que deve se intensificar com o aumento da taxa de juros por parte do Banco Central. INFLAÇÃO IGP-DI (JULHO/2013) – FGV Fato
O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou variação de 0,14% em julho, desacelerando-se 0,62 p.p. ante a inflação registrada em junho. Nos últimos doze meses, o índice acumula alta de 4,84% e, no ano, 1,99%. Causa
No mês, o IPA, que possui a maior influência na composição do IGP (60%), recuou 0,65 p.p. Nesse índice as maiores contribuições para a redução partiram de Matérias-Primas Brutas, que apresentaram variação 1,41 p.p. menor do que no mês anterior, com destaque para soja, minério de ferro e milho. Os Bens Finais apresentaram variação 0,57 p.p. inferior à do mês de junho, decorrente principalmente do subgrupo alimentos in natura. Por último, os Bens Intermediários registraram desaquecimento de 0,11p.p., com destaque no sentido descendente para o subgrupo materiais e componentes para a manufatura. O IPC diminuiu a taxa de variação em 0,52 p.p. frente ao mês anterior, sendo o principal recuo observado em Transportes, com destaque para tarifa de ônibus urbano. Também tiveram menor variação em julho: Alimentação, Vestuário, Habitação, Saúde e Cuidados Pessoais, Educação, Leitura e Recreação e Comunicação. No INCC, houve desaceleração de 0,67 p.p., com recuo em todos os seus componentes. 2,0% 1,52%
1,5% 1,02%
1,0% 0,75%
0,66%
0,5% 0,14%
0,0%
-0,05%
-0,16% -0,31%
-0,5%
jul/13
jun/13
mai/13
abr/13
mar/13
fev/13
jan/13
dez/12
nov/12
out/12
set/12
ago/12
jul/12
jun/12
mai/12
abr/12
mar/12
fev/12
jan/12
dez/11
nov/11
out/11
set/11
ago/11
jul/11 FONTE: FGV.
Consequência
Após dois meses consecutivos de avanço, o IGP-DI voltou a apresentar recuo. Para os próximos meses a expectativa é de continuidade no processo de acomodação inflacionária.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 7, setembro 2013 | 12
INFLAÇÃO IPCA (JULHO/2013) – IBGE Fato
O IPCA variou 0,03% em julho, diminuindo 0,23 p.p. com relação ao mês anterior e registrando o resultado mais baixo desde julho de 2010. O índice acumulado em doze meses é de 6,27%, 0,43 p.p. abaixo do registrado nos doze meses imediatamente anteriores. No ano, o acumulado ficou em 3,18%, superior ao acumulado no mesmo período do ano passado, 2,76%. Em Curitiba o índice caiu 0,54 p.p., registrando variação de 0,15% em julho, 4,93% no ano e 10,18% em doze meses.
FONTE: IBGE. Causa
O grupo que mais contribuiu para a desaceleração do índice no mês foi Transportes, com variação negativa de 0,66%, decorrente da redução nos preços dos ônibus urbanos, ônibus intermunicipais, trem, metrô, automóveis novos e usados, seguro e combustíveis. O grupo Vestuário também ficou mais barato, apresentando queda de 0,39%. O grupo Alimentação e Bebidas segue em desaceleração, passando de 0,04% em junho para negativos 0,33% em julho. Consequência
Assim como outros índices que medem a inflação, o IPCA segue apresentando arrefecimento neste mês com deflação em três grupos: Transporte, Vestuário e Alimentação e Bebidas. INFLAÇÃO IPCA-15 (AGOSTO/2013) – IBGE Fato
O IPCA-15 registrou variação de 0,16% em agosto, acelerando 0,09 p.p. com relação a julho. No ano e nos últimos doze meses, os acumulados são 3,69% e 6,15%, respectivamente. Em Curitiba a variação foi 0,51%, 0,40 p.p. acima do registrado no mês anterior, e configurando-se na maior variação das observações da amostra. No acumulado do ano, a variação foi de 3,50% e, em doze meses, 6,18%. Causa
A aceleração no mês foi causada principalmente pelos grupos Alimentação e Bebidas, Artigos de Residência, Transportes, Saúde e Cuidados Pessoais e Educação. Nos alimentos, o destaque ficou com o leite longa vida, que foi o principal impacto individual no mês. A gasolina e o etanol fizeram com que a queda no mês fosse inferior. Os cursos regulares e diversos trouxeram aceleração na Educação. Quanto à Saúde e Cuidados Pessoais, a alta foi decorrente de serviços médicos e dentários, produtos de higiene pessoal e remédios. Nos Artigos de Residência, eletrodomésticos, TV, som e informática e mobiliário, foram os principais aumentos. Consequência
O índice novamente apresentou variação de aceleração, devendo a mesma recuar nos próximos meses, porém o aumento do dólar pode trazer impactos de elevação sobre a cadeia produtiva.
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INFLAÇÃO CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL (JULHO/2013) – IBGE – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Fato
O Índice Nacional da Construção Civil variou 6,15% em julho, 13,95 p.p. abaixo da variação de junho. Em doze meses, o acumulado é de negativos 0,30% e, no ano, negativos 2,30%. O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 890,76, em junho, para R$ 835,95 em julho, sendo R$ 461,43 relativos aos materiais e R$ 374,52 à mão de obra. No Estado do Paraná, as variações foram de negativos 6,60% no mês, negativos 5,37% no ano e também negativos 1,61% em doze meses, e o Custo Médio atingiu R$ 848,95.
FONTE: IBGE e Caixa. Causa
Na composição do índice, a parcela dos materiais variou 0,12%, 0,02 p.p. acima do índice de junho. A componente mão de obra registrou variação de negativos 14,68%, desacelerando-se 12,69 p.p. em relação ao mês anterior. Nos últimos doze meses, os acumulados foram: 3,09% para materiais e negativos 4,18% para mão de obra, e no ano: 1,68% e negativos 6,80%, para materiais e mão de obra, respectivamente. No mês, as variações regionais foram todas negativas: 5,98% na Região Norte, 5,84% na Região Nordeste, 6,81% no Sudeste, 4,23% no Centro-Oeste, e 6,32% no Sul. Ainda na verificação regional, os custos foram os seguintes: R$ 833,78 na Região Norte, R$ 780,36 na Região Nordeste, R$ 875,25 no Sudeste, R$ 847,13 no Centro-Oeste, e R$ 849,48 Sul. Consequência
“O resultado no mês reflete a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil, consequência da lei 12.844, sancionada em 19 de julho de 2013, que estabelece, entre outras disposições, a retirada do cálculo dos encargos sociais dos 20% relativos à contribuição previdenciária incidente na folha de pagamento”. INFLAÇÃO IPP – ÍNDICES DE PREÇO AO PRODUTOR (JULHO/2013) – IBGE Fato
O IPP apresentou variação de 1,19 % em julho, ficando, portanto 0,13 p.p. inferior à variação do mês anterior, 1,32%, e 0,69 p.p. maior do que a do mesmo mês do ano anterior, 0,50%. No acumulado em doze meses a variação foi de 4,96%, e no ano 2,77%. Causa
No mês, dezoito das vinte e três atividades apresentaram variações positivas, as maiores variações foram em atividades outros produtos químicos, fumo, alimentos e produtos de metal, e as maiores influências vieram de alimentos, outros produtos químicos, refino de petróleo e produtos de álcool e produtos de metal. No acumulado em doze meses, sobressaíram-se as variações positivas em fumo, papel e celulose, têxtil e metalurgia, e as maiores influências foram em outros produtos químicos, metalurgia, papel e celulose e refino de petróleo e produtos de álcool. Consequência
As variações do índice de preços ao produtor seguem inferiores às do ano anterior, apontando que as pressões do atacado deverão exercer menor influência, neste ano, nos preços do varejo.
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OPERAÇÕES DE CRÉDITO NOTA À IMPRENSA (JULHO/2013) – BACEN Fato
O total do estoque das operações de crédito do sistema financeiro atingiu R$ 2.546 bilhões em julho, com crescimento de 0,6% no mês e 16,1% em doze meses, atingindo 51,1% na relação com o PIB, 4,0 p.p. acima de julho de 2012. Causa
Os empréstimos contratados com recursos livres, que correspondem a 56,7% do total do sistema financeiro, atingiram R$ 1.444 bilhões, mantendo-se no mês e crescendo 9,2% em doze meses. Os empréstimos realizados às pessoas físicas aumentaram 1% no mês atingindo R$ 724 bilhões. Nos empréstimos realizados às pessoas jurídicas, houve queda de 1,1%, chegando a R$ 720 bilhões. No crédito direcionado, houve aumento de 1,3% no mês, e de 26,6% em doze meses, totalizando R$ 1.101 bilhões. As operações contratadas com pessoas físicas cresceram 1,5% no mês, totalizando R$ 448 bilhões, impulsionadas pelo crédito imobiliário. As taxas médias de juros aumentaram 0,6 p.p. no mês, e diminuíram 0,8 p.p. em doze meses, atingindo 19,1%. O custo médio dos empréstimos para pessoas físicas avançou 0,9 p.p. no mês e diminuiu 1,1 p.p. em doze meses atingindo 25,1% a.a. Para as empresas, os encargos médios cresceram 0,3 p.p., no mês e caíram 0,7 p.p. na comparação com o mesmo mês do ano anterior, situando-se em 14,4% a.a. A taxa de inadimplência da carteira de crédito referencial chegou em 3,3%, menor nível da série histórica iniciada em março de 2011, com recuos de 0,1 p.p. no mês e 0,5 p.p. em doze meses. Na composição da inadimplência, 5% para pessoas físicas e 2% para pessoas jurídicas. O spread bancário situou-se em 11,4 p.p., registrando aumento de 0,5 p.p. no mês e redução de 1,6 p.p. em doze meses, refletindo o aumento de 0,3 p.p. e 0,7 p.p. nos spreads relativos a pessoas jurídicas e físicas, situados em 7,1 p.p. e 16,9 p.p., respectivamente. Consequência
No ano, a relação crédito PIB segue trajetória de crescimento, embora tenha perdido fôlego no mês em decorrência do aumento da taxa de juros, pelo elevado grau de endividamento das famílias e pelo desaquecimento da atividade econômica. SETOR EXTERNO NOTA À IMPRENSA (JULHO/2013) – BACEN Fato
Em julho, o Balanço de Pagamentos registrou superávit de US$ 471 milhões. As reservas internacionais cresceram US$ 2,6 bilhões, totalizando US$ 373,7 bilhões e a dívida externa somou US$ 314,1 bilhões, com queda de US$ 1,1 bilhão com relação à posição apurada no mês anterior. Causa
No que tange ao Balanço de Pagamentos, o saldo da conta de transações correntes foi negativo em US$ 9 bilhões, acumulando, nos últimos doze meses, déficit de US$ 77,7 bilhões, equivalente a 3,39% do PIB. Na conta capital e financeira destacou-se, no mês, os investimentos estrangeiros diretos, US$5,2 bilhões e em títulos de renda fixa negociados no País, US$ 4,2 bilhões. A conta de serviços teve déficit de US$ 4,1 bilhões no mês, 19,1% acima do mesmo mês de 2012. As despesas líquidas com viagens internacionais totalizaram US$ 1,7 bilhão, com avanço de 10,1% nos gastos de brasileiros no exterior e queda de 1,2% nos gastos de viajantes estrangeiros ao Brasil. As remessas líquidas de renda para o exterior somaram US$ 3,3 bilhões, 4,1% abaixo do mesmo mês do ano anterior, sendo principalmente compostas por US$ 1,2 bilhão referente a remessas líquidas de lucros e dividendos. A movimentação das reservas, durante o mês de janeiro, foi consequência, principalmente, de variações decorrentes de preços e paridades e da remuneração das reservas. Consequência
O ponto mais vulnerável das contas externas brasileiras continua sendo o elevado déficit em transações correntes, consequência do saldo negativo na balança de serviços puxado principalmente pela remessas líquidas de renda.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 7, setembro 2013 | 15
POLÍTICA FISCAL NOTA À IMPRENSA (JULHO/2013) – BACEN Fato
Em julho, o setor público não financeiro registrou superávit de R$ 2,3 bilhões, no acumulado em doze meses o superávit é de R$ 88,2 bilhões (1,91% do PIB). O resultado nominal teve déficit de R$ 21,1 bilhões, acumulando negativos R$ 138,7 bilhões (3,0% do PIB), em doze meses. A dívida líquida do setor público alcançou R$ 1.573,8 bilhões (34,1% do PIB). O montante dos juros apropriados atingiu R$ 23,4 bilhões, no mês e R$ 226,9 bilhões no acumulado em doze meses (4,91% do PIB). Causa
Na composição do superávit primário no mês, o Governo Central apresentou resultado positivo de R$ 3,8 bilhões, os governos regionais, déficit de R$ 1,5 bilhão, e as empresas estatais, R$ 14 milhões. Com relação aos juros apropriados em julho, houve crescimento de R$ 5,8 bilhões em relação ao total apropriado em junho, e o déficit nominal foi principalmente financiado por expansão de R$ 20,1 bilhões na dívida mobiliária. Com relação à Dívida Líquida do Setor Público como percentual do PIB, houve redução de 0,4 p.p., na comparação com o mês anterior. No ano, esta relação teve queda de 1,1 p.p. Contribuíram para a queda, a desvalorização cambial, o efeito do crescimento do PIB corrente e o superávit primário, valores parcialmente compensados pelos juros nominais apropriados. Consequência
Os indicadores fiscais permanecem apresentando resultados favoráveis apesar da redução do superávit primário como proporção do PIB, decorrente do desaquecimento econômico e das medidas de Política Fiscal anteriormente adotadas.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 7, setembro 2013 | 16