EDITORIAL O Curso de Economia da FAE Centro Universitário lança a publicação eletrônica mensal, Vitrine da Conjuntura, correspondente a julho de 2014. Este número traz as partes fixas do Panorama Econômico e dos Indicadores e quatro textos abordando temas da economia mundial e brasileira. O primeiro artigo interpreta a lógica e os efeitos das recentes medidas de afrouxamento monetário, adotadas pelo Banco Central Europeu. A segunda reflexão realiza um breve balanço dos 20 anos do Real e elenca alguns desafios a serem enfrentados para a consolidação da estabilização e a retomada sustentada do crescimento econômico. Já o terceiro texto lança um conjunto introdutório de ideias para a organização das alterações nas regras de fixação do salário mínimo no Brasil. Por fim, na quarta incursão, o economista, formado pela FAE, João Guilherme Duda, encaminha um embrião de debate acerca do papel do estado na busca e construção do desenvolvimento econômico e social, enfatizando a necessidade de superação do modelo baseado no consumo e a introdução da lógica do investimento, com especial atenção à educação básica. O periódico permanece na expectativa de recebimento de contribuições de docentes e discentes da FAE, de ex-alunos da instituição, de professores de outras entidades de ensino e pesquisa, e de profissionais de governo e do setor privado, abarcando membros das classes trabalhistas e demais instâncias sociais, para o aprofundamento e aprimoramento do conhecimento de assuntos ligados ao cotidiano econômico e social internacional, nacional e regional. Ótima Leitura. Gilmar Mendes Lourenço Editor.
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EQUIPE TÉCNICA
Carlos Ilton Cleto Economista, doutor em Engenharia da Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina e professor da FAE.
Gilmar Mendes Lourenço Economista, mestre em Gestão de Negócios pela Universidade Federal de Santa Catarina, professor da FAE, eleito “O Economista Paranaense Acadêmico do Ano de 2011”, pelo Corecon/PR, e vencedor dos Prêmios “Imprensa e Quality TV & Jornais”, em 2011, 2012 e 2013, na categoria gestor de empresa pública, oferecidos pelo grupo Quality TV & Jornais.
Heloísa de Puppi e Silva Economista, doutoranda em Tecnologia e Desenvolvimento pela Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR), Mestre em Organizações e Desenvolvimento pela FAE e professora da FAE.
Editoração Eliel Fortes Barbosa Licenciado em Letras Português-Inglês pela Universidade Tuiuti do Paraná, com especialização Lato sensu em Leitura e Produção de Textos, Docência Universitária e Docência em EaD pela FAE Centro Universitário.
Participação especial João Guilherme Duda Bacharel em Economia pela FAE, advogado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), mestrando em políticas públicas pela UFPR, diretor do Conselho de Jovens Empresários da Associação Comercial do Paraná.
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A EUROPA E A INFLAÇÃO Gilmar Mendes Lourenço
O Banco Central Europeu (BCE) anunciou, no começo de junho de 2014, por intermédio do seu presidente Mario Draghi, um dos elencos de calibragem de política monetária de maior arrojo na vida daquela entidade, abarcando declínio de juros e ampliação da disponibilidade de crédito às empresas e famílias, que, aliás, encolheu mais de 4% em dozes meses findos em maio de 2014. Ao imitar a conduta do Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos (EUA), a autoridade europeia tenciona, ao mesmo tempo, estancar o consistente movimento de deflação, que pode vir a reprisar a experiência dos anos 1930, e especulação financeira, que contamina as diferentes instâncias macro e microeconômicas da região, e garantir condições de consolidação da, por enquanto branda e incipiente, superação da etapa recessiva, instaurada em fins de 2008, com direito a segundo turno, em 2010-2012, provocando a falência da Grécia e a insolvência das nações ibéricas (Espanha e Portugal). Mais precisamente, com a aprovação do conselho de governadores daquela entidade, o BCE reduziu as taxas incidentes sobre os excedentes de reservas e depósitos bancários, a vista e a prazo, da zona do euro, estimados em 120 bilhões de euros, de 0% ao ano para -0,10% a.a., algo inédito no continente, sinalizando encarecimento ou penalização dos haveres sem aplicação ou a necessidade de pagamento pela hospedagem de numerário ou equivalente no Banco Central. O Banco da Central da Suécia fez isso entre julho de 2009 e setembro de 2010, sem grandes implicações em razão das reduzidas escalas financeiras dos órgãos envolvidos. Também foi cortada a taxa básica de juros, cobrada nas transações direcionadas de financiamento de longo prazo da zona do euro, de 0,25% a.a. para 0,15% a.a., que representa piso recorde (situava-se em 3,25% a.a. em outubro de 2008), com emissões projetadas de 400 bilhões de euros (US$ 540 bilhões), limitadas a 7% do saldo de crédito das instituições bancárias destinado às empresas não financeiras, exceto as do setor habitacional. Em complementação, estarão suspensos os depósitos do programa de refinanciamento pretérito, calculados em 237 bilhões de euros, e serão efetivados, entre março de 2015 e junho de 2016, aportes quadrimestrais de até três vezes a posição líquida dessas modalidades, com vencimento em 2018. Igualmente foi eliminada a esterilização do programa de captação de bônus, promovido em 2011 e 2012, alargando a liquidez em cerca de 175 bilhões de euros. Houve ainda os compromissos de postergação do programa de empréstimos do BCE de junho de 2015 até dezembro de 2016, através de leilões com cobertura plena das necessidades das instituições; acentuação dos esforços na preparação de mecanismos para viabilizar as operações de compras de títulos lastreados em ativos, para o apoio prioritário a pequenos empreendimentos; e aprimoramento dos canais de comunicação da gestão da moeda.
A decisão da autoridade monetária foi fortemente influenciada pela lenta recuperação dos negócios e da ocupação de mão de obra na região Paradoxalmente, as iniciativas do BCE surpreenderam os mercados pela variante expansionista, contrariando as condutas normalmente conservadoras e cautelosas, prevalecentes no transcorrer da história da instituição, ancoradas na prática de austeridade monetária e fiscal. De fato, a decisão da autoridade monetária foi fortemente influenciada pela morosa reativação dos negócios e da ocupação de mão de obra na região. O produto interno bruto (PIB) cresceu apenas 0,2% no primeiro trimestre de 2014, por conta do encurtamento do mercado interno, da apreciação do euro e da perda de competitividade das vendas externas, e o desemprego situava-se, em abril de 2014, em 11,7% e 10,4% da
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população economicamente ativa (PEA) na zona (18 países) e na União Europeia (constituída por 28 nações), respectivamente. Tal evento vem sendo ladeados pela apuração de índices inflacionários anuais de 0,5%, diante de meta de 2%. Parece claro que a proximidade temporal do fenômeno da deflação pode aprofundar o circulo vicioso do aparelho econômico, ao provocar, em cadeia, contração das decisões de consumo das famílias, das expectativas de lucros corporativos, das vendas, das encomendas de insumos, da produção industrial, do emprego e, por extensão, do investimento, variável chave e antecedente da deflagração de ciclos sustentados de crescimento. Não obstante, trata-se de um pacote de incentivos à demanda, pelo ângulo da maior oferta e barateamento de liquidez, incapaz de remover a atmosfera de pífia expansão reinante no continente, nos últimos cinco anos. Isso porque, os vasos comunicantes das finanças globais poderão ensejar a migração do montante extra de recursos emprestados em euros na direção de paragens mais seguras, nos componentes jurídico e institucional, e que concedam maiores remunerações, caso do mercado norte americano. Sem contar que os entes financeiros, confortavelmente acomodados com a situação de enfraquecimento da demanda por crédito, originada da preferência privada pela busca de multiplicação de ganhos não operacionais, em detrimento da destinação de somas correntes para giro e inversão das linhas de produção e comercialização, poderão simplesmente optar pelo repasse das despesas incrementais com os fundos parados, para eventuais tomadores, desembocando no aparentemente tão desejado retorno da inflação. Nessas circunstâncias, a despeito do otimismo contido, reinante nas praças econômicas, o BCE não poderá abdicar do emprego, em médio prazo, de providências mais ousadas de injeção adicional de recursos, reproduzindo, ressalvadas as proporções de escalas, o modelo americano, inglês e japonês de relaxamento monetário, utilizado depois do default do subprime de 2008 e amparado em aquisições diretas, e expressivas, de papéis públicos e privados. Por esse prisma, parece faltar ao BCE coragem para implantar a captura de empréstimos securitizados, de maneira análoga ao FED, que realizou compras de US$ 85 bilhões por mês até o final de 2013, reduzindo-as gradualmente em 2014, de acordo com a marcha de reabilitação da atividade econômica, estando, presentemente em US$ 55 bilhões/mês. Até porque, de acordo com avaliação de economistas do Centre for Economic Policy Research (Cepr), o continente estaria vivenciando, desde o princípio de 2013, apenas um estágio de pausa na recessão precipitada em fins de 2011, registrando crescimento econômico inferior a 1% e rota cadente dos custos e da produtividade da mão de obra e das decisões de consumo e inversões privadas.
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20 ANOS DO PLANO REAL
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Gilmar Mendes Lourenço
Apesar do aniversário da moeda brasileira, o real, ser comemorado em 01 de julho, dado que, nesse dia, no ano de 1994, começaram a circular as novas cédulas, em substituição ao cruzeiro real, permanecem presentes discussões acerca da sua efetiva data de nascimento, especialmente quanto à concepção do plano de estabilização. Algumas correntes de estudiosos e profissionais de mercado defendem que a estratégia de ajustamento, que incitou a adoção de um padrão monetário estável, teve início quando da renúncia do presidente Collor – depois da votação do impeachment pela Câmara dos Deputados e respectivo julgamento pelo Senado da República, em fins de 1992 – e a posse definitiva de seu vice, Itamar Franco. Outros consideram o embrião do real, a ocupação do Ministério da Fazenda da gestão Itamar, pelo Senador Fernando Henrique Cardoso (FHC), em maio de 1993 (até março de 1994), e o subsequente lançamento do Programa de Ação Imediata (PAI), recheado de instrumentos que foram levantados e organizados por um grupo de economistas da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) – André Lara Resende, Edmar Bacha, Gustavo Franco e Pérsio Arida. Na ocasião, houve uma clara manifestação de visão de estado, com o destaque da necessidade de ativação de medidas que atacassem, com vigor, o desequilíbrio fiscal e financeiro das contas públicas, de maneira antecedente aos expedientes voltados a debelar a inflação inercial, representada pela projeção da elevação média passada do nível geral de preços, incorporada de outros elementos de perturbação, inclusive os receios de edição de novos congelamentos de preços. Esta seria uma espécie de primeira etapa de combate à inflação, desprovida daqueles malabarismos, normalmente definidos de afogadilho, materializados em congelamentos, tabelamentos ou confiscos de haveres financeiros. Desta feita, a sociedade partilharia passo a passo do processo de estabilização, por intermédio de anúncios prévios, com ampla e qualificada construção de consensos, mediante a discussão com a participação das representações no Congresso Nacional. Tal estágio ficou conhecido como ajuste fiscal provisório, que objetivava convencer os agentes econômicos a respeito do caráter acertado da posição do governo na perseguição à redução do déficit público. Além do anúncio de expressivos cortes orçamentários para o ano de 1994, restrições ao aumento da gastança e do endividamento de estados e municípios, e extinção ou reformas de instituições financeiras estaduais, o projeto oficial foi engordado com itens de elevação de arrecadação, como o imposto provisório sobre movimentações financeiras (IPMF) – que cobrava 0,25% em cada transação bancária – e o fundo social de emergência (FSE), que retinha 20% da arrecadação federal do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do imposto de renda. O IMPF foi transformado tempos depois em contribuição provisória sobre movimentações financeiras (CPMF), cuja alíquota chegou a 0,38% e que deveria atender prioritariamente as demandas para gastos com saúde e seguridade social, e o FSE, com vigência de, no máximo, dois anos, virou fundo de estabilização fiscal (FEF), que presentemente vem impregnado na peça orçamentária como desvinculações das receitas da união (DRU). Frise-se que esta fase possuía uma natureza transitória, devendo dar lugar a um ajuste permanente, tão logo o êxito no combate à inflação, rumo a patamares civilizados, permitisse a concretização de um conjunto de reformas institucionais, suficiente para garantir crescimento econômico duradouro, sem pressões inflacionárias oriundas do desequilíbrio das finanças públicas.
A percepção de aceite social à proposta de ajuste fiscal levou o governo a agir contra a inflação sem qualquer incursão heterodoxa ou ortodoxa não negociada
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A percepção de aceite social à proposta do governo levou as autoridades a operar, de pronto, uma forma diferente de ação contra a inflação inercial, sem qualquer incursão heterodoxa ou ortodoxa não negociada, inspirada parcialmente no modelo exitoso usado, para o caso de Israel, pelos economistas Stanley Fischer e Michael Bruno. Em 28 de fevereiro de 1994, dia avaliado por muitos como o nascimento do real, publicou-se no Diário Oficial a medida provisória nº 434, que dispunha sobre a instituição da Unidade Real de Valor (URV), uma quase moeda que, ao sincronizar as recomposições dos preços, salários e valores dos contratos, oportunizaria um realinhamento da estrutura de preços relativos do sistema e protegeria os agentes da hiperinflação na moeda velha, provocada pelo aumento da intensidade e o encurtamento do tempo das remarcações. No ponto inicial, 1º de março de 1994, a URV foi fixada em CR$ 647,50, que correspondia a um dólar, e seria reajustada, diariamente, pela variação dos três principais índices de inflação do País – Índice Geral de Preços do Mercado (IGPM), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), para a cidade de São Paulo -, cuja oscilação pretérita média era aderente à evolução da taxa de câmbio. O indexador passou a exercer duas funções clássicas da moeda – unidade de conta e reserva de valor –, sendo a terceira, meio de pagamento, realizada pelo cruzeiro real apenas para a finalização das transações. A nação passou a conversar a linguagem da URV em praticamente todas as operações, das simples às complexas. Isso porque, a esmagadora maioria da população havia encontrado um mecanismo de proteção contra a corrosão dos valores em geral, benefício antes limitado apenas àqueles detentores do privilégio de especular na ciranda financeira, que rolava a elevada e crescente dívida líquida do setor público, a juros do overnight, lastreado nos bônus do tesouro nacional fiscal (BTNf), com atualização diária, nas carteiras dos bancos. Estes, inclusive, haviam conquistado, desde 1988, o direito de operar contas correntes remuneradas, que passaram a constituir um verdadeiro símbolo da rendição ao fenômeno da superinflação. Os propósitos políticos da época, que repousavam na ideia de que o sucesso da URV poderia produzir dividendos eleitorais, no final de 1994, e a sua metamorfose em nova moeda, em 1995, foram atropelados pelos atores sociais que, que ainda que inconscientemente, de modo coletivo, precipitaram a antecipação dos planos oficiais e do 3º momento do programa. Foi a transformação do indexador em moeda, em 1º de julho de 1994, valendo CR$ 2.750,0 (1 dólar), cuja diferença de 325% em relação ao ponto de partida CR$ 647,50 era a hiperinflação acumulada em quatro meses (ou 44% ao mês), que, nessas alturas, não contava mais. Em resumo, tratou-se da radicalização seguida de eliminação da superindexação, parecida com a experiência alemã da década de 1920. O resto da história já é bastante conhecido. Em vinte anos, o Brasil saiu de uma taxa de inflação anual superior a 5000% para patamares pouco superiores a 6% ao ano. Essa construção, sustentada inicialmente em câmbio fixo, que depois variou em minibandas monitoradas pelo Banco Central, entre 1995 e 1998, sofreu fortes adequações a partir de 1999, com a instituição dos regimes de câmbio flutuante, metas de inflação e superávits fiscais primários, cruciais para abrandar a vulnerabilidade externa do País, referenciar a política monetária e assegurar a solvência das contas do governo, elemento reforçado pela criação da Lei de Responsabilidade Fiscal (FRF), no exercício de 2000. Os ajustes foram, diga-se de passagem, mantidos e aperfeiçoados, entre 2003 e 2008, com o fortalecimento do consumo doméstico, através a intensificação das transferências públicas compensatórias de renda para a população mais pobre, a recuperação do poder de compra do salário mínimo, a redução das desigualdades, a disseminação do crédito consignado e a produção líquida de mais de 15 milhões de empregos com carteira assinada.
A transposição do ciclo de inflação baixa para uma marcha sustentada de crescimento econômico exige um quarto tempo do plano real
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A transposição do ciclo de inflação baixa, para os padrões brasileiros – que conferiu, dentre outras coisas, o resgate da noção de valor e a ampliação do horizonte temporal de previsibilidade no cálculo econômico, favorecendo tanto a programação de dispêndios das famílias, quanto a definição e execução das estratégias de investimento das corporações produtivas -, para uma marcha sustentada de crescimento econômico, exige um quarto tempo do plano real, consubstanciado em correções de rota nas variáveis de estabilização, sobretudo juros, câmbio e gastos públicos, e uma nova geração de mudanças estruturais e institucionais que deverão promover a multiplicação da eficiência do aparelho produtivo brasileiro. São elas: novo arcabouço tributário; modernização nas regras trabalhistas e previdenciárias; contemporâneo pacto federativo, redefinindo funções e receitas entre as diferentes instâncias (união, estados e municípios); ampliação da abrangência e intensificação das privatizações; recuperação do papel de ordenação das agências reguladoras; iniciativas voltadas à impulsão do capital social básico do País, englobando infraestrutura, inovação e educação; dentre outros avanços. Infelizmente, desde 2011, a aliança hegemônica de poder no Brasil não apenas ignorou aqueles requerimentos de aprimoramentos, como, com a retórica de adoção de uma nova matriz econômica, abandonou os ingredientes da orientação macro aplicados entre 1999 e 2010, ocasionando o retorno de problemas considerados equacionados, como a subida estratosférica dos déficits nas contas externas, a ascensão do déficit e da dívida pública, e o registro de taxas de inflação próximas do teto da meta de 6,5% a.a. e longe do centro de 4,5% a.a., fixados pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Aliás, o teto inflacionário só não furou graças aos juros reais extremamente elevados e às condutas populistas de represamento dos preços de energia elétrica, combustíveis e transportes públicos urbanos que, por extensão, ensejaram deterioração da prestação dos serviços e descapitalização e comprometimento do potencial de inversão das empresas estatais. Aos vinte anos, o real está debilitado. À reconhecida inflação de oferta, o Planalto conseguiu acrescentar as tradicionais tensões de demanda representadas por impulsão do déficit público; aumento da disponibilidade real de crédito direcionado, desatrelado do estado de confiança privada; e atualizações dos salários reais médios acima da curva de produtividade. Daí que, o revigoramento e os muitos anos de vida saudável da moeda brasileira dependem da ação de um verdadeiro estadista transformador, menos ocupado com as demandas eleitorais e mais preocupado com o futuro do País. Uma revisita ao princípio do governo Itamar Franco, em 1992-1993, seria um belo exercício de resgate e aprendizado do embrião da moeda forte e da propagação de credibilidade. As apreensões, incertezas e patologias, manifestadas de forma crescente pelos mercados desde 2012, na forma de estagflação (negócios cadentes e inflação ascendente) e identificação de evidentes sinais de populismo redistributivista (distribuição de renda sem crescimento econômico), passaram a ser captadas integralmente pelas sondagens de opinião e devem constituir ingredientes decisivos na confecção de propostas de estabilização macroeconômica e políticas públicas, durante a árdua etapa da campanha eleitoral, na sequência da Copa do Mundo de Futebol.
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Este artigo representa uma versão ampliada de LOURENÇO, Gilmar Mendes. O real, 20 anos depois. Gazeta do Povo, Curitiba, 26 jun. 2014, Opinião, p. 2.
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PERSPECTIVAS PARA O DEBATE DO SALÁRIO MÍNIMO NO BRASIL Gilmar Mendes Lourenço
O debate acerca de regras perenes para o estabelecimento dos valores do salário mínimo (SM) vem ganhando corpo, em um período em que o País se depara com dois fenômenos ou ameaças extremamente relevantes e acopladas: a pressão fiscal pela ampliação dos dispêndios públicos, em ano de eleição, e os desdobramentos do quadro de estagnação da economia, atestado por quase todos os indicadores correntes e antecedentes. A Lei 12.382/2011 determina que o governo apresente projeto de lei sobre o assunto em 2015, para vigorar entre 2016 e 2019. Convém recordar que o SM no Brasil funciona como uma espécie de âncora para outros rendimentos vinculados ao esforço produtivo do trabalhador, como o abono salarial e o seguro-desemprego, além do piso das aposentadorias da Previdência, os programas da Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), os benefícios de prestação continuada, destinados a idosos carentes e portadores de deficiência, e a renda mensal vitalícia (RMV). Os dispêndios governamentais com aposentadorias rurais urbanas equivalentes a um salário mínimo, RMV e LOAS saltaram de 1,4% do PIB em 1997 para 3,7% do PIB em 2013. Simulações mostram queda da contribuição das aposentadorias e pensões baseadas no mínimo na diminuição da desigualdade de renda no Brasil, recuando de 50,3%, no intervalo 1995-2003, para 9,9% entre 2003-2012. Enquanto isso, o grau de participação do bolsa família ficou praticamente estável, nas duas épocas, caindo discretamente de 20% para 19,2%. Apenas a correção de 6,8% do SM em 2014, chegando a R$ 724,0, impulsionou as previsões de gastos da União em R$ 17,2 bilhões para o ano, equivalentes a 85% dos recursos alocados no Programa Bolsa Família e superiores aos destinados ao Programa Minha Casa Minha Vida, e multiplicará os gastos de estados e municípios (nestes, cerca de 1/3 dos servidores auferem a remuneração fixada para o SM). Sem contar as implicações nas negociações e designações dos mínimos regionais, legalizados em alguns estados, e superiores aos patamares nacionais. A maior interferência do SM nas despesas públicas aconteceu a partir de 2007, quando passou a vigorar a lei que atrela a atualização do mínimo à aplicação da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do ano antecedente, acrescida da variação do produto interno bruto (PIB) de dois anos antes, também do IBGE. Deste então, o mínimo registrou aumento real de 37,5%. Na verdade, o embrião desse processo surgiu em 2005, quando as centrais sindicais deflagraram movimentações nacionais em pró da valorização do salário mínimo. Os ganhos acumulados entre 2005 e 2014 foram de 72,3%, contra 29,6% para a média geral do pessoal ocupado. Isso favoreceu diretamente mais de 48 milhões de brasileiros, dentre os quais 21 milhões de aposentados, incrementando o consumo e resultando em melhorias no quadro de distribuição de renda, com expressiva diminuição da desigualdade social.
O expediente de reajuste automático incita a indexação da economia e pressiona as finanças públicas Não obstante, o expediente de reajuste automático incita a indexação da economia e pressiona, de modo permanente, as finanças públicas, o que precipitou a discussão relativa às alterações das regras que deveriam valer a partir de 2016. Por ocasião das comemorações do dia do trabalho, a presidente Dilma abriu mão do bom senso em favor do apetite eleitoral ao comprometer-se com a manutenção da fórmula atual, comportamento seguido pelos seus adversários no pleito de outubro.
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Algumas proposições já foram apresentadas, começando pela simples atualização das cifras pela inflação pretérita, passando por correções pela variação do salário médio ou da renda per capita e chegando à adoção da inflação agregada à produtividade. Este último conceito é de medição discutível, no Brasil, por conta das diversificadas bases estatísticas, de natureza pública e privada, gerais e específicas, que empregam procedimentos metodológicos distintos para a obtenção dos respectivos indicadores. Mas, é prudente reconhecer que, mesmo diante da natureza sensível da discussão de proposições de mudanças dos parâmetros de reajustes do mínimo, em tempos coincidentes com o calendário de eleições, o método atual é uma autêntica colcha de retalhos, absolutamente inconsistente, do ponto de vista técnico-científico. Ao contemplar o PIB, que representa o produto e não a produtividade (que, por seu turno, corresponderia à razão entre o incremento do produto e a variação do fator de produção) de dois anos anteriores, cria complicadores até para a corrente de produção das informações preliminares, das revisões e das métricas definitivas dos agregados do Sistema de Contas Nacionais (SCN) do IBGE. Ainda assim, os cenários de alterações, se houverem, devem ser cosméticos em 2014. As maiores chances de mudanças recaem nos critérios de concessão de certos itens de despesas, como seguro-desemprego e abono salarial – que consumiram mais de R$ 46 bilhões em 2013 –, em negociação entre o Ministério da Fazenda e o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat). Algumas modificações no seguro-desemprego, cujos dispêndios subiram expressivamente, a despeito da retórica de pleno emprego, prevalecente nos meios oficiais, foram implantadas em 2013, em razão da proliferação de fraudes e da exígua reciclagem da mão de obra. A transformação mais saliente foi a exigência de participação em curso de requalificação do trabalhador, quando da solicitação do benefício pela segunda vez, em um intervalo de dez anos (antes a norma valia para o terceiro ou quarto pedido, conforme o caso). Contudo, até aqui, a medida teve pouca aplicabilidade, em decorrência do reduzido número de cursos de reciclagem ofertados aos desempregados. Por certo, a intrincada questão do SM deverá ser incorporada, de fato, à agenda e pauta política somente em 2015. Todavia, será inescapável. Várias simulações tem questionado o cumprimento do objetivo de redução da pobreza de algumas iniciativas sociais, como pensões, abono salarial, e seguro-desemprego, e demonstrado que essa meta é mais factível com crescimento econômico. Há também o quase consenso de que a Previdência é uma bomba relógio de efeito retardado, cujo déficit, coberto pelo tesouro, superou R$ 51,0 bilhões em 2013. A opção do executivo em prosseguir cobrindo tais programas com haveres públicos esbarra na limitação indiscutível em recorrer a novas elevações da carga tributária.
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ESTADO CIGARRA VERSUS ESTADO FORMIGA: DESENVOLVIMENTO COMO CONDIÇÃO DO BEM ESTAR SOCIAL João Guilherme Duda
Por conta das necessidades de superação das grandes guerras, da grande depressão e dos desafios de desenvolvimento do terceiro mundo após a descolonização, o século XX depositou no Estado duas grandes expectativas: bem-estar social e desenvolvimento econômico. Desde 1914, até as crises da década de 1970, novas atribuições do Estado consolidaram-se gradualmente, ganhando terreno a despeito da resistência do discurso conservador do Estado Mínimo. Nas décadas de 1980 e 1990, por outro lado, em virtude de conjunturas fiscais e políticas, o pêndulo favoreceu a chamada onda conservadora, pela qual, diversas atividades econômicas foram retiradas do campo estatal. No campo acadêmico e político, o debate entre essas visões converteu-se numa espécie de bate-boca. Na discussão entre defensores do Estado Mínimo e do Estado Social, apenas quem concorda de antemão se entende e se dedica a um diálogo atento – e tão somente para novamente concordar. Não há construção de ideias entre rivais. Quando a conversa é com ideias opostas, chega ao rancor. A discussão do que se espera do Estado e da política precisa ser séria, mas o objetivo é prejudicado pela repetição dos vícios da citada rivalidade. Hoje, a discussão entre Estado Mínimo e Estado Social é estéril, carente de criatividade, repetitiva, ideológica, maniqueísta e, por vezes, diversionista e manipuladora. Ela quer apenas polarizar e dividir. Ao invés de discussões quantitativas sobre mais ou menos Estado, são urgentes discussões sobre a qualidade das instituições, gastos e prestações públicas. Independentemente do “lado” que se escolha, é preciso que em primeiro lugar prevaleça honestidade e eficiência no uso do poder e dos recursos que a sociedade confere ao Estado. Em segundo lugar, é importante reconhecer que as discordâncias envolvem ajustes finos no aspecto quantitativo e na sua forma de prestação. O Estado será um agente econômico relevante em qualquer nação, com maior força naquelas em que se lançar à execução de projetos de desenvolvimento ou se dedicar a garantir o bem-estar social. Nesses campos, aliás, o Estado não precisa pedir licença para atuar ou justificar sua ação com falhas ou vácuos de mercado. Por outro lado, o mercado será, em regra, o modo de governança das relações econômicas entre os agentes econômicos e os cidadãos. Todos desejam um ensino básico público universal de qualidade, (quase) ninguém deseja frequentar um supermercado estatal portando cupons. No aspecto qualitativo, o grande debate é temporal, diacrônico: o Estado deve ser o agente econômico mais bem dotado de recursos e organização para projetos de grande escala, geradores de externalidades, de uso não exclusivo e, principalmente, de longo prazo. A discussão que vale a pena é aquela entre o Estado focado em entregar utilidades à população de imediato (ou, sobretudo, a seus próprios agentes), e o Estado dedicados a atividades (em regra, investimentos) que permitam, a ele próprio e, principalmente, à sociedade, a geração daquelas múltiplas utilidades que irão satisfazer necessidades (e direitos) fundamentais. É o Estado Consumo que deve ser superado pelo Estado Investimento. É o Estado Cigarra que deve ser substituído pelo Estado Formiga. É o falso Estado Social (cujo consumo na verdade favorece, sobretudo, uma classe média alta e burocrática) que deve ceder espaço ao verdadeiro Estado Desenvolvimentista – patrocinador e gestor de um desenvolvimento que alcance a todas as classes sociais. O veículo desta transição começa pela educação básica – o investimento desenvolvimentista de longo prazo que mais se demanda do Estado. Não importa a cor ideológica de uma pessoa de boa vontade. A maior reforma política de todas é a dos eleitores: quando a maioria dos eleitores deixar de ser formada por analfabetos funcionais, que não conseguem fazer as quatro operações, a democracia se consolidará. Com voto distrital, proporcional ou em lista, financiamento público ou privado, reeleição ou não, mandatos de quatro ou cinco anos, não importa: com liberdade de expressão e educação para entender e interpretar o que se acontece, o melhor voto será dado, a melhor representatividade e a maior participação democráticas serão obtidas. A
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melhor política criminal é a educação básica – a potencialização do livre arbítrio, consagrando ao cidadão as melhores ferramentas para decidir entre o certo e o errado, os bons e os maus rumos e as oportunidades para a sua vida. A melhor reforma econômica é a educação básica universal e de qualidade. Uma população que dispõe de maneira uniforme de um bom ensino básico possui renda bem distribuída. E as diferenças não serão tanto frutos de desigualdade de oportunidades – como acontece hoje em dia –, mas de méritos. Na relação entre concentração de renda e ensino público, o Brasil tem atualmente o pior modelo possível: o modelo que entrega a uma massa o pior ensino básico entre países com os quais a comparação possa ser pertinente, ao mesmo tempo em que presta a uma pequena fração de privilegiados (sem referência à origem social) uma onerosa educação superior estatal (ou com subsídios estatais) de qualidade – que não está orientada à economia ou à democracia, mas a prestar um serviço público aos alunos, à classe média. Embora seja um pesado fardo à sociedade brasileira, o aluno do ensino superior estatal (e do ensino privado com subsídios públicos) não se vê como detentor de uma missão nacional, um dever de comprometimento, mas como usuário de um serviço público, um detentor de um direito público subjetivo decorrente do seu sucesso no vestibular, ou de uma política de “bem-estar social”. O Brasil, no campo da educação – não importa em qual governo ou período –, vem há décadas, metaforicamente falando, tentando confeitar bolos começando pela cereja e pelo creme, ao invés da farinha, água e fermento.
A ausência de ênfase no longo prazo se reflete na geração e distribuição de renda A falta de ênfase no longo prazo – e na educação básica, portanto – não se reflete apenas na distribuição de renda, mas também, e com ainda maior força, na sua geração. Sem educação básica, não há capital humano para a produção, ensino superior, pesquisa e inovações. Sem uma força de trabalho qualificada, não há produtividade – não importa quanto o trabalhador seja explorado ou dedicado. Sem produtividade, toda renda é ilusória, um mero número a ser reequilibrado pela inflação e por ajustes recessivos. O resultado são greves – e elas já vieram –, porque, com a inflação, as pessoas se sentem mais pobres, ao mesmo tempo em que as empresas não conseguem converter resultados em aumentos de salários. O noticiário atual é a prova disso. Basicamente, uma economia nacional produz bens e serviços e por eles paga salários, juros, rendimentos e lucros. Keynes legou o conhecimento de políticas públicas fiscais, monetárias, de salários e rendas que, gerando demanda, incentivam a produção. O problema é que, no Brasil, atualmente, a produção deixou de expandir-se. Sem investimentos, a produção não ocorre para além da simples ocupação da capacidade ociosa, da redução do desemprego ao chamado “desemprego natural”. É a fase que se vive. Chegou-se ao limite, ao esgotamento do modelo. O longo prazo dos neoclássicos chegou, não estamos mortos, como disse Keynes, mas em sérios apuros. Após algum crescimento entre 2004 e 2011 (muito inferior a economias comparáveis, especialmente da América Latina), o modelo baseado no consumo das famílias e do governo se esgotou. Não se investiu o necessário (em infraestrutura, máquinas, capital humano, tecnologia) e não há mais para onde crescer. Não há como se produzir mais, nem ser mais produtivo. Agiu-se como a cigarra, cantou-se bastante (em algum momento, até imaginando que a postura era correta), mas o inverno chegou – e, na economia brasileira invernos não duram três meses, mas podem levar décadas (como aquele entre 1980 e 1993). A renda que cresceu – os salários aumentaram – não encontra mais produtos, porque a produtividade não aumentou no mesmo ritmo. Em linguagem didática, com mais dinheiro na praça disputando os mesmo produtos, o resultado é intuitivo: o mesmo número vale menos, o que significa inflação. Se o desejo é consumir mais produzindo o mesmo, aumentam-se os preços ou se importam produtos (levando-nos a produzir ainda menos). Além da inflação, há crise cambial e de balança de pagamentos, ainda que num horizonte um pouco menos próximo.
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O inverno apanhou o Brasil desprevenido, e agora duas ações são necessárias: em primeiro lugar, sobreviver. A cigarra não encontrará no inverno as folhas nem o tempo para construir o abrigo que deveria ter feito no verão passado. Ela precisa, portanto, racionalizar o seu consumo se pretende chegar viva à primavera – e fazer de tudo para pedir o mínimo de ajuda possível à formiga, que pode querer se comportar como um José bíblico no Egito, cobrando juros. São os ajustes recessivos. Porém, em segundo lugar, e mais relevante, urge aprender com os erros, deixar de ser cigarra. É preciso compreender que o sacrifício de consumo pode significar poupança e investimento, do que resultará potencial de consumo muito superior. Não são necessários os sonhos bíblicos de José no Egito: é certo que a economia vive flutuações cíclicas, bons e maus momentos, doméstica e internacionalmente. Para quem se prepara, a crise é oportunidade, as instabilidades, inexoráveis. Para sobreviverem, a democracia e a economia precisam de urgentes atenções a ações estatais desenvolvimentistas de longo prazo, começando pela educação básica, mas também à ciência, tecnologia e infraestrutura. O bem-estar social jamais deixará o seu caráter urgente e não deve ser suprimido ou ignorado. Todavia, é imperativo que exista uma hierarquia clara de prioridades: o investimento acima do consumo, o gasto público em bemestar e desenvolvimento antes do gasto público de custeio, atividades-fim acima de atividades-meio, prestação de serviços e utilidades em favor da nação (trabalhadores e empreendedores) com prioridade sobre os gastos com a própria burocracia estatal, educação dos mais pobres (básica) com preferência à educação dos mais ricos (superior). Não existe Estado Mínimo, não existe Estado Social. Existe Estado Honesto e Estado Desonesto, burocracia que quer servir e burocracia que quer ser servida. Existem boas e más instituições, existem agentes bem intencionados e agentes públicos (políticos ou não) mal intencionados. A quem teve o privilégio da educação cabe observar e analisar. Cabe agir. E não apenas nas eleições, mas em cada pequeno gesto, em cada pequeno espaço de participação ou manifestação.
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Panorama Econômico – Junho/2014 Carlos Ilton Cleto
Comércio Internacional Balança Comercial Semanal – (Junho/2014) – MDIC Fato Em junho a Balança Comercial fechou com superávit de US$ 2,37 milhões, resultado de exportações de US$ 20,47 bilhões e importações de US$ 18,10 bilhões. No ano o déficit é de US$ 2,49 bilhões, resultado de exportações de US$ 110,53 bilhões, e importações de US$ 113,02 bilhões. No mês, a corrente do comércio foi de US$ 38,57 bilhões, e no ano US$ 223,55 bilhões.
25.000
20.807 22.704
20.084
20.862
18.849 20.996
20.752
17.628 19.122
20.040 16.027
20.000
20.468 18.103
17.516
15.000 10.000 5.000 0 -5.000
jul/13
ago/13
set/13
out/13
nov/13
dez/13
jan/14
fev/14
mar/14
abr/14
mai/14
jun/14
-10.000 E xpo rt a ç õ e s
Im po rt a ç õ e s
S a ldo da B C e m US $ m ilhõ e s
FONTE: MDIC
Causa Utilizando o critério da média diária, com relação ao mesmo mês do ano anterior, as exportações apresentaram recuo de 3,2%, e as importações de 3,8%. Pelo mesmo critério, na comparação com maio de 2014, houve crescimento de 3,6% nas exportações, e queda de 5,1% nas importações. A corrente do comércio registrou diminuição de 3,5% com relação ao mesmo mês do ano anterior e de 0,7% na comparação com maio de 2014. Em junho de 2014, na comparação com igual mês do ano anterior, houve crescimento nas exportações de produtos básicos, 9,5%. Por outro lado diminuíram as de manufaturados, 19,3%, e de semimanufaturados, 1,9%. Em termos de países, os cinco principais compradores foram: China, Estados Unidos, Países Baixos, Argentina e Alemanha. Pelo mesmo critério de comparação, houve avanço de 43,3% nas importações de combustíveis e lubrificantes. Por outro lado as importações de bens de capital diminuíram 17,7%, a de bens de consumo, 10,5% e as matérias-primas e intermediários, 6,6%. Os cinco principais fornecedores para o Brasil foram: Estados Unidos, China, Argentina, Alemanha e Nigéria. No acumulado do ano, frente a igual período do ano anterior o recuo nas exportações foi de 2,6% determinada por queda nos produtos manufaturados, 10,2% e semimanufaturados, 8,5%, e avanço nos produtos básicos, 4,1%. Nesta comparação as importações caíram 3,0%, devido ao recuo em todos os seus componentes: combustíveis e lubrificantes, 8,1%, bens de capital, 5,1%, matérias-primas e intermediários, 1,0%, e bens de consumo, 0,2%. Ainda no acumulado do ano, os principais destinos das exportações brasileiras foram China, Estados Unidos, Argentina, Países Baixos e Japão, e os nossos principais fornecedores foram, China, Estados Unidos, Argentina, Alemanha e Coréia do Sul.
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Consequências O comércio exterior vem sofrendo os efeitos da crise financeira internacional, e do desaquecimento da atividade interna. A recuperação esperada para o segundo semestre não deverá ser tão intensa, devendo o superávit comercial do ano ficar abaixo de R$ 5 bilhões. Atividade Produção Industrial Mensal (Abril/2014) – IBGE Fato Em maio, a produção industrial recuou 0,3%, segundo resultado negativo consecutivo. Na comparação com abril do ano passado o recuo foi de 5,8%. No acumulado do ano a produção industrial caiu 1,2% e em doze meses ocorreu elevação de 0,8%, Causa Na comparação com o mês anterior, por categoria de uso, o setor de bens de consumo duráveis registrou o maior recuo, 1,6%, segundo resultado positivo consecutivo, acumulando perda de 4,8%, seguido por bens de capital 0,5% e por bens intermediários 0,2%. O segmento dos bens de consumo semi e não duráveis, foi o único a registrar crescimento 0,4%. Comparativamente a abril de 2013, o segmento de bens de capital teve a queda mais elevada, 14,4%, com destaque negativo para equipamentos de transporte. O segmento de bens de consumo duráveis caiu 12,0%, influenciado pela maior fabricação de automóveis, móveis, eletrodomésticos da “linha branca”, outros eletrodomésticos e de motocicletas. Os setores de bens intermediários e os bens de consumo semi e não duráveis tiveram redução na produção de 4,5% e 3,9%, respectivamente. Produção Industrial BRASIL
150 140 130 120 110 100 90 80 jan
f ev 2008
mar
abr 2009
mai
jun 2010
jul 2011
ago
set 2012
out
nov 2013
dez 2014
FONTE: IBGE Índice de base fixa sem ajuste sazonal (Base: média de 2012 = 100) (Número índice)
Consequência A queda ocorrida no mês demonstra que a indústria segue apresentando recuo e somado às últimas apurações da sondagem da indústria, publicada pela FGV, demonstra que nos próximos meses não é esperada recuperação mais intensa.
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Pesquisa Industrial – Regional – (Abril/2014) – IBGE Fato Entre março e abril, a produção industrial caiu em sete das quatorze regiões pesquisadas e na comparação com abril de 2013, onze locais registraram recuo. No Paraná a produção industrial queda de 0,4% frente ao mês anterior e retração de 11,8% na comparação com abril de 2013. Produção Industrial BRASIL
150 140 130 120 110 100 90 80 jan
f ev
mar
2008
abr
mai
2009
jun
jul
2010
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2011
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2012
nov
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2013
2014
Produção Industrial PARANÁ
130 120 110 100 90 80 70 60 50 jan
f ev
mar 2008
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2009
jun 2010
jul 2011
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out 2013
nov
dez 2014
FONTE: IBGE Índice de base fixa sem ajuste sazonal (Base: média de 2012 = 100) (Número índice)
Causa Na comparação com o mês anterior os locais que registraram maior diminuição na produção foram: Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Os resultados positivos foram no Espírito Santo, Goiás, São Paulo, Bahia, Pará, Ceará e Região Nordeste. Na comparação com abril de 2013, os maiores recuos foram no Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo. Por outro lado, Pará e Mato Grosso, assinalaram os avanços mais acentuados. No Paraná o recuo na produção foi principalmente condicionado por: veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis), produtos alimentícios, e máquinas e equipamentos. Consequência De maneira semelhante ao cenário nacional a indústria paranaense teve recuo entre março e abril e segue sinalizando que não existem expectativas de melhora nos próximos períodos. Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 5, julho 2014 | 3
Atividade Pesquisa Mensal de Emprego – Quatro Regiões Metropolitanas (Maio/2014) – IBGE Fato Em maio, a taxa de desocupação foi de 7,2% em Recife, 3,8% em Belo Horizonte, 3,4% no Rio de Janeiro e 5,1% em São Paulo, aumentando, frente ao mesmo mês do ano anterior, houve recuo na taxa de desocupação em Belo Horizonte, 0,5 p.p., Rio de Janeiro, 1,8 p.p. e São Paulo, 1,2 p.p. e avanço no Recife, 1,1 p.p. O rendimento médio real habitual da população ocupada cresceu 8,4% no Recife, 7,4% no Rio de Janeiro e 1,7% em São Paulo. Em Belo Horizonte houve queda de 1,6%. Causa Na classificação por posição na ocupação, a população ocupada com carteira assinada no setor privado permaneceu estável nas quatro regiões na comparação com abril. Frente a maio de 2013, São Paulo teve aumento de 3,7% as demais regiões apresentaram estabilidade. Para os empregados sem carteira assinada no setor privado, na comparação com o mês anterior, Recife teve aumento de 13,5% e as outras regiões permaneceram estáveis. Na comparação com maio de 2013, São Paulo registrou queda de 22,5% e Belo Horizonte de 11,8%. Consequência Apesar do desaquecimento da atividade econômica, principalmente no segmento industrial, a taxa de desocupação continua estável. “... não estão disponibilizados os dados das Regiões Metropolitanas de Salvador e Porto Alegre. O atraso nas etapas... foi devido à paralisação dos servidores do IBGE,...” Atividade Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário – PIMES (Abril/2014) – IBGE Fato A Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário do mês de abril apresentou as seguintes informações: ABR-14 / MAR-14
ABR-14 /ABR-13
Acumulado no Ano
Acumulado em 12 meses
Pessoal Ocupado Assalariado
-0,3%
-2,2%
-2,0%
-1,5%
Nº. de Horas Pagas
0,1%
-3,1%
-2,5%
-1,7%
Folha de Pagamento Real
0,7%
0,9%
1,8%
1,2%
BRASIL
110,00 108,00 106,00 104,00 102,00 100,00 98,00 96,00 94,00 Jan
Fev
Mar 2008
Abr 2009
Mai
Jun 2010
Jul 2011
Ago 2012
Set
Out 2013
Nov
Dez
2014
FONTE: IBGE – Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: janeiro de 2001 = 100)
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Causa Na comparação com igual mês do ano passado, o indicador de Pessoal Ocupado Assalariado registrou queda em onze dos quatorze locais pesquisados e em treze dos dezoito setores. Os destaques negativos foram São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais, por outro lado, os maiores avanços ocorreram em Pernambuco e Região Nordeste. Por ramo de atividade, as principais variações negativas foram em produtos de metal, calçados e couro, máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações, meios de transporte, refino de petróleo e produção de álcool, produtos têxteis, e máquinas e equipamentos, enquanto que, alimentos e bebidas teve o maior avanço. Comparativamente a abril de 2013, o Número de Horas Pagas registrou recuo em onze dos quatorze locais pesquisados, com destaques negativos em São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais. As principais variações positivas vieram de Pernambuco e Rio de Janeiro. Nacionalmente, quatorze dos dezoito setores investigados registraram retração: máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações, produtos de metal, meios de transporte, calçados e couro, máquinas e equipamentos, e produtos têxteis. Os setores que apresentaram os avanços mais expressivos foram: alimentos e bebidas e minerais não metálicos. Quanto ao Valor da folha de Pagamento Real, também na comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve expansão em doze locais e em oito ramos pesquisados. Os locais que assinalaram os maiores impactos positivos no resultado nacional foram: Região Norte e Centro-Oeste, Santa Catarina, Região Nordeste e Rio Grande do Sul. A principal contribuição negativa foi em São Paulo. No corte setorial, as maiores crescimentos vieram de alimentos e bebidas, produtos químicos, minerais não metálicos, indústrias extrativas e borracha e plástico, e as quedas mais expressivas foram em máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações, produtos de metal, papel e gráfica, metalurgia básica e calçados e couro. Consequência Os resultados da PIMES continuam apresentando dificuldades de recuperação frente ao desaquecimento da economia e o ano de 2014 não deverá apresentar resultados positivos expressivos. Atividade Sondagem da Indústria (Junho/2013) – FGV Fato Na passagem de maio para junho, o Índice de Confiança da Indústria de Transformação ICI, registrou redução de 3,9%, passando de 90,7 para 87,2 pontos. A verificação apresentou recuo tanto no Índice da Situação Atual – ISA, 2,4%, como no Índice de Expectativas – IE, 5,4%. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada – NUCI apresentou queda frente ao mês anterior, 0,8 p.p, chegando a 83,5%. 120,0 110,0 100,0 90,0
Índice de Confiança
Índice da Situação Atual
jun/14
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abr/14
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fev/14
jan/14
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nov/13
out/13
set/13
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jun/13
mai/13
abr/13
mar/13
fev/13
jan/13
dez/12
nov/12
out/12
set/12
ago/12
jul/12
jun/12
80,0
Índice de Expectativas
FONTE: FGV
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 5, julho 2014 | 5
90,0 88,0 84,3
86,0
84,1
83,7
84,0
84,3
84,0
84,5
84,1
84,4
84,6
84,3
84,2
84,4
83,5
82,0
jun/14
mai/14
abr/14
mar/14
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dez/13
nov/13
out/13
set/13
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mar/13
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dez/12
nov/12
out/12
set/12
ago/12
jul/12
jun/12
80,0
Ní vel de Utilização da Capacidade Instalada - NUCI
FONTE: FGV
Causa Em junho o ISA passou de 90,7 para 87,2 pontos. O quesito que mede o nível atual de demanda apontou que a proporção das empresas que o consideram como forte aumentou 0,2 p.p., chegando a 8,5%, e a dos que o consideram como insuficiente cresceu 2,0 p.p., atingindo 24,0%. O IE recuou de 92,3 para 90,1 pontos, com as perspectivas para a situação dos negócios tornando-se menos favoráveis, com avanço de 1,2 p.p. nas empresas que preveem aumentar a produção, chegando a 23,6%, e avanço mais intenso nas que pretendem reduzir a produção, 7,4 p.p., atingindo 22,7%. O NUCI caiu 0,8 p.p, a maior queda desde janeiro de 2009, 1,6 p.p. Consequências A indústria segue apresentando ritmo fraco, refletindo a combinação de demanda enfraquecida e feriados pontuais relacionado à Copa do Mundo, não sendo esperada para os próximos meses recuperação intensa na atividade industrial. Atividade ICC – Índice de Confiança do Consumidor (Junho/2014) – FGV Fato Entre os meses de maio e junho, o ICC avançou 1,0% passando de 102,8 para 103,8 pontos. O índice da Situação Atual cresceu 2,2%, de 122,7 para 109,6 pontos. O Índice das Expectativas aumentou 0,1%, de 100,6 para 100,7 pontos. 150,0 140,0 130,0 120,0 110,0 100,0 90,0
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Índice da Situação Atual
ago/13
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mai/13
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mar/13
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Índice de Confiança
Índice de Expectativas
FONTE: FGV
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Causa Com referência a situação presente, a proporção de consumidores que avaliam a situação econômica atual como boa aumentou 2,4 p.p. e a dos que a consideram ruim aumentou em menor proporção 0,3 p.p. No que tange a expectativa para os próximos seis meses, a proporção dos consumidores que preveem melhora da situação financeira das famílias aumentou 1,9 p.p. e a dos que acreditam em piora diminuiu 0,5 p.p. Consequência A confiança do consumidor começa a apresentar resultados mais favoráveis, como consequência do das expectativas de aquecimento da atividade econômica, embora ainda com lentidão. Atividade Sondagem de Serviços (Junho/2013) – FGV Fato O Índice de Confiança de Serviços - ICS recuou 0,7% na comparação com o mês anterior atingindo 106,0 pontos. Na mesma comparação, o Índice da Situação Atual – ISA caiu 1,5%, passando de 93,1 para 91,7 pontos. O Índice de Expectativas - IE diminuiu 0,2%, atingindo 120,3 pontos. 150,0 140,0 130,0 120,0 110,0 100,0 90,0 80,0
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Índice da Situação Atual
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Índice de Confiança
Índice de Expectativas
FONTE: FGV
Causa No ISA, destacou-se a avaliação negativa sobre o volume de demanda atual, com a parcela das empresas que a avaliam como forte passando de 10,8% para 12,3%, e a das que o avaliam como fraca passando de 25,9% para 29,0%. Nas expectativas, houve queda de 1,7 p.p. no percentual das empresas que preveem aumento da demanda nos seis meses seguintes, chegando a 31,9% de respostas, e queda de 0,2 p.p., nas que esperam uma demanda menor, fechando com 13,8%. Consequência O setor de serviços segue pessimista, apesar de que a avaliação com relação ao futuro apresenta resultados menos desfavoráveis do que a apreciação do momento presente. A expectativa é de lenta recuperação no segundo semestre. Atividade Sondagem do Comércio (Junho/2014) – FGV Fato O Índice de Confiança do Comércio - ICom reduziu-se 6,4% na comparação entre a média do trimestre encerrado em junho, com o mesmo período do ano anterior, passando de 122,5 para 114,7 pontos. O Índice da Situação Atual – ISA teve queda de 7,1%, chegando a 88,2 pontos, e o Índice de Expectativas - IE reduziu-se 6,0%, atingindo 141,1 pontos.
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165,0 145,0 125,0 105,0 85,0
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jul/12
jun/12
Í ndice de Confiança
Í ndice de Expectativas
FONTE: FGV
Causa Na comparação entre a média dos trimestres, encerrado em junho de 2013 e junho de 2012, no ISA, destacou-se a avaliação menos favorável sobre o nível da demanda, com a parcela das empresas que a avaliam como forte diminuindo de 16,0% para 13,5%, e a das que a avaliam como fraca crescendo de 21,1% para 25,4%. Nas expectativas, entre os quesitos integrantes do índice, o que mede a situação dos negócios nos seis meses seguintes foi o que mais contribuiu para a piora na comparação interanual frente a maio, ao passar de negativos 4,0% para negativos 7,2% em junho. Consequência A piora no índice aponta que, na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o segundo trimestre segue ainda apresentando ritmo de atividade moderado, devendo ter aceleração gradual no terceiro trimestre. Atividade Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (Maio/2014) – IBGE Previsão da Safra de Grãos Fato Em maio, a estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas, acusou uma produção de 192,3 milhões de toneladas, 2,2% superior à safra de 2013 e 0,7 %, acima da previsão de abril. A área a ser colhida, 56,1 milhões de hectares, está 5,9% acima da registrada no ano passado e 0,6% superior à estimativa do mês anterior. Causa Na comparação com a produção de 2013, as três principais culturas, o arroz, o milho e a soja que juntos representam 91,0% do total da produção nacional, registraram avanço na produção de 4,8% e 5,8% para arroz e soja, respectivamente. O milho apresentou redução de 5,4%. O levantamento sistemático da produção agrícola registrou variação positiva para dezessete dos vinte e seis produtos analisados: algodão herbáceo em caroço, arroz em casca, aveia em grão, batata-inglesa 1ª, 2ª e 3ª safras, cacau em amêndoa, café em grão – canephora, cebola, cevada em grão, feijão em grão 1ª e 2ª safras, laranja, mamona em baga, mandioca, soja em grão, e trigo em grão. Em sentido contrário, deverão apresentar redução na quantidade produzida: amendoim em casca 1ª e 2ª safras, café em grão – arábica, cana-de-açúcar, feijão em grão 3ª safra, milho em grão 1ª e 2ª safras, sorgo em grão e triticale em grão. Regionalmente, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas está assim distribuída: Centro-Oeste, 80,2 milhões de toneladas, Sul, 72,4 milhões, Sudeste, 17,2 milhões, Nordeste, 17,2 milhões e Norte, 5,3 milhões. O Estado do Mato Grosso do Sul, mantém a posição de liderança na produção nacional de grãos, com participação de 24,1%, seguido pelo Estado do Paraná, com 18,4%.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 5, julho 2014 | 8
Consequência De acordo com prognóstico das áreas plantadas, realizado pelo IBGE em maio, a safra de grãos em 2014 será superior a do ano anterior e este prognóstico deverá apresentar resultados superiores ao longo do ano, estando condicionado, ao regime de chuvas. Atividade Pesquisa Mensal do Comércio (Abril/2014) – IBGE Fato No mês de abril, o volume de vendas do comércio varejista, com ajuste sazonal, frente ao mês anterior, caiu 0,4% e a receita nominal cresceu 0,6%. Nas demais comparações, sem ajustamento, as taxas para o volume de vendas foram de 6,7% sobre abril de 2013, e 4,9% no acumulado dos últimos doze meses. A receita nominal obteve taxas de 13,5% com relação à igual mês de 2013, e 11,8% no acumulado em doze meses. No varejo ampliado, as taxas de crescimento para o volume de vendas foram: 0,6% frente ao mês anterior, 0,0% no confronto com abril de 2013 e 2,5% no acumulado dos últimos doze meses, e para a receita nominal, 1,1% frente ao mês anterior, 6,0% comparativamente ao mesmo mês do ano anterior e 8,0% no acumulado em doze meses. 170 150 130
110 90 70 50
jan 2008
fev
mar 2009
abr
mai 2011
jun
jul 2012
ago
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2013
out 2010
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dez 2014
FONTE: IBGE – Índices de volume de vendas no comércio varejista por tipos de índice (2003 = 100)
Causa Na série ajustada do comércio varejista, calculada com relação ao mês anterior, sete das dez atividades pesquisadas tiveram resultado negativo no volume de vendas. As taxas foram as seguintes: 5,4% em Veículos, e motos, partes e peças, 0,3% para Outros artigos de uso pessoal e doméstico, 0,0% Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, e com variações negativas, 0,1% Móveis e eletrodomésticos, 0,5% Material de construção, 0,8% Combustíveis e lubrificantes, 1,0% Tecidos, vestuário e calçados, 1,4% Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, 2,6% Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, e 2,7% Livros, jornais, revistas e papelaria. Comparativamente a abril de 2013, cinco das dez atividades apresentaram crescimento: Outros artigos de uso pessoal e doméstico, 16,0%, Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, 10,1%, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, 5,4%, Móveis e eletrodomésticos, 2,4%, Combustíveis e lubrificantes, 1,5%, e com variações negativas, Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, 3,9%, Tecidos, vestuário e calçados, 5,5%, Material de construção, 5,8%, Veículos, e motos, partes e peças, 9,8% e Livros, jornais, revistas e papelaria, 10,5%.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 5, julho 2014 | 9
Consequência Mesmo com a expansão da massa de salários e a da oferta de crédito, o comércio apresenta sinais de exaustão. Para os próximos meses, em decorrência do desaquecimento na e indústria, as vendas do varejo deverão apresentar arrefecimento. Atividade Pesquisa Mensal de Serviços (Abril/2014) – IBGE Fato No mês de abril frente a igual mês do ano anterior, a receita nominal dos serviços cresceu 6,2%. No acumulado do ano a taxa ficou em 8,0% e no acumulado em doze meses, 8,3%. 170
150
130
110 90
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50 jan
fev
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2012
m ai
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2014
FONTE: IBGE – Índices de volume e de receita nominal de vendas no comércio varejista por tipos de índice (2003 = 100)
Causa No confronto com abril de 2013, o maior crescimento veio de Serviços Prestados às Famílias com destaque para os serviços de alojamento e alimentação. Também tiveram crescimento Serviços de Informação e Comunicação, Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares, Transportes, Serviços Auxiliares, dos Transportes e Correio e Outros Serviços. Consequência Apesar do crescimento a receita nominal dos serviços perdeu aceleração. O desempenho tem sido condicionado principalmente pelo crescimento da massa salarial, que vem perdendo intensidade ao longo dos meses. Inflação IGP-10 (Jun/2014) – FGV Fato O IGP-10 registrou variação negativa de 0,67% em junho, diminuindo 0,80 p.p. com relação a maio. No acumulado em doze meses à variação é de 6,61%, e no ano 2,84%.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 5, julho 2014 | 10
2,0% 1,59%
1,5%
1,29% 1,11%
1,0% 0,72%
0,63%
0,5%
0,30%
0,15%
0,0% -0,28%
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-0,5%
mai/14
abr/14
mar/14
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dez/13
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jun/13
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dez/12
nov/12
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set/12
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jun/14
-0,67%
-1,0%
FONTE: FGV
Causa No mês de junho, dentre os componentes do IGP, o IPA, caiu 1,19 p.p., apresentando variação negativa de 1,41%. Neste, a maior desaceleração foi proveniente dos Bens Finais, com variação 1,87 p.p. abaixo do registrado em maio, chegando ao percentual de negativos 1,87%. Contribuiu para este decréscimo os alimentos in natura. As Matérias-Primas Brutas tiveram variação negativa de 2,62%, 1,73 p.p. menor do que a variação de maio, com destaque para café, leite in natura e milho. Os Bens Intermediários tiveram recuo de 0,09 p.p., com variação negativa de 0,35%. A maior desaceleração foi originada em suprimentos. O IPC teve desaceleração de 0,37 p.p. com o grupo Alimentação sendo o principal responsável pela menor variação do índice, neste grupo sobressaíram-se as hortaliças e legumes. Os grupos Saúde e Cuidados Pessoais, Transportes, Vestuário e Habitação também apresentaram variações menores nos preços. O INCC teve aceleração, 0,72 p.p., com maior variação em todos os seus componentes, com destaque para Mão de Obra, que variou 1,57 p.p. acima do registrado em maio, atingindo 2,98%. Consequência Nos últimos três meses o IGP-10 apresentou recuo, suscitando expectativa de que a maior pressão advinda dos alimentos já passou. Porém ainda existem preços represados como os de energia e combustíveis que dificultarão o controle dos preços nos períodos futuros. Inflação IGP-M (Junho/2014) – FGV Fato O IGP-M registrou variação de negativos 0,74%, em junho, recuando 0,61 p.p. Em doze meses o acumulado é de 6,24%, e no ano 2,45%. Causa Dos índices que compõe o IGP-M, o IPA que representa 60% na composição deste teve desaceleração de 0,79 p.p., atingindo variação negativa de 1,44% em junho. O aquecimento foi decorrente de recuo em todos os grupos, Matérias-Primas Brutas, 0,26 p.p., com destaque para: café, milho, e leite in natura, Bens Finais, com desaceleração de 0,79 p.p., e com a maior contribuição descendente em alimentos in natura, e Bens Intermediários, que tiveram variação 0,07 p.p. menor e no qual a desaceleração foi decorrente principalmente dos materiais e componentes para manufatura. O IPC registrou queda de 0,34 p.p. nos preço, com a principal contribuição descendente vindo do grupo Alimentação, consequência do menor preço das hortaliças e legumes. Também tiveram desaceleração em suas taxas de variação os grupos, Habitação, Saúde e Cuidados Pessoais, Transportes, e Comunicação. O INCC registrou variação de 1,25%, com recuo de 0,12 p.p., decorrente de menor variação em todos os seus componentes. Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 5, julho 2014 | 11
2,00 1,50
1,67
1,50
1,43
1,00 0,75
0,68
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0,00 -0,03
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0,00
jun/14
abr/14
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dez/13
nov/13
out/13
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mai/13
abr/13
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fev/13
jan/13
dez/12
nov/12
out/12
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ago/12
jul/12
jun/12
mai/14
-0,74
-1,00
FONTE: FGV
Consequência Após o forte aumento em março, este é o terceiro mês seguido de recuo, demonstrando que a variação dos preços tende a retornar a patamares mais comportados. Inflação IGP-DI (Maio/2014) – FGV Fato O Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna - IGP-DI registrou variação de negativos 0,45% em maio, 0,90 p.p. abaixo do registrado em abril. Nos últimos doze meses, o índice acumula alta de 7,26%, e no ano 2,75%. Causa O recuo na taxa de variação foi causado principalmente pelo IPA, que diminuiu 1,48 p.p., contribuindo para isto os Bens Finais, que variaram 2,56 p.p. a menos do que no mês anterior, com destaque para os alimentos in natura. Os Bens Intermediários recuaram 0,34 p.p. principalmente em decorrência de materiais e componentes para a manufatura. As Matérias-Primas Brutas retroagiram 1,56 p.p., causado principalmente pela menor variação em bovinos, leite in natura e milho. O IPC variou 0,25p.p. a menos do que abril, com cinco das oito classes de despesa apresentando decréscimo em suas taxas de variação. A contribuição de maior magnitude para o recuo foi proveniente do grupo Alimentação, com destaque para hortaliças e legumes Os grupos: Saúde e Cuidados Pessoais, Transportes, Vestuário, e Comunicação, também apresentaram recuo em suas taxas de variação. O INCC apresentou aceleração de 1,17 p.p., consequência da variação no componente Mão de Obra, com aquecimento de 2,43 p.p. Materiais, Equipamentos, e Serviços recuaram 0,20 p.p.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 5, julho 2014 | 12
2,0% 1,52%
1,5%
1,48%
1,36%
1,0% 0,69%
0,66%
0,5%
0,28% 0,0% -0,31%
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-0,5%
-0,45%
-1,0%
mai/14
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jul/13
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abr/13
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out/12
set/12
ago/12
jul/12
jun/12
mai/12
FONTE: FGV
Consequência Pelo segundo mês consecutivo o IGP-DI apresentou considerável recuo. Para os próximos meses, influenciada pelo desaquecimento econômico é esperada continuidade no processo de acomodação, podendo este quadro ser alterado em decorrência de eventuais aumentos na energia elétrica e combustíveis. Inflação IPCA (Maio/2014) – IBGE Fato O IPCA variou 0,46% em maio, 0,21 p.p. abaixo da variação de abril. O índice acumulado em doze meses é de 6,37%, superior ao registrado nos doze meses imediatamente anteriores, 6,49%. No ano, o acumulado ficou em 3,33%, superior ao acumulado no mesmo período do ano passado, 2,88%. Em Curitiba o índice caiu 0,42 p.p., registrando variação de 0,46% em maio, 3,53% no ano e 6,80% em doze meses. Causa Alimentação e Bebidas, mais uma vez apresentou desaceleração, 0,61 p.p., Também Transportes e Habitação, tiveram menor variação no mês, 0,77 p.p. e 0,26 p.p., respectivamente. Por outro lado, os maiores impactos de alta foram em Artigos de Residência e Saúde e Cuidados Pessoais. 8,00
1,00
7,00
0,90 0,80
6,00 0,70 5,00
0,60
4,00
0,50
3,00
0,40 0,30
2,00
0,20 1,00
0,10
0,00
0,00 mai/14
abr/14
mar/14
fev/14
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out/13
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ago/13
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jun/13
mai/13
abr/13
mar/13
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jan/13
dez/12
nov /12
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set/12
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jul/12
jun/12
mai/12
IPCA acumulado em 12 meses
IPCA variação mensal
FONTE: IBGE
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 5, julho 2014 | 13
Consequência De maneira semelhante aos demais índices de inflação, o IPCA recuou em maio, todavia continua em patamar elevado e o acumulado em doze meses está próximo ao limite da meta inflacionária. Inflação IPCA – 15 (Junho/2014) – IBGE Fato O IPCA – 15 registrou variação de 0,47% em junho, reduzindo-se 0,11 p.p. com relação a maio. Nos últimos doze meses o acumulado é de 6,41%, e no ano 3,99%. Em Curitiba, o índice foi de 0,35%, 0,27 p.p. abaixo do registrado em maio, acumulando variação de 2,08% no ano e 6,82% em doze meses. Causa Os grupos Alimentação e Bebidas e Habitação foram os principais responsáveis pela desaceleração do IPCA-15. No primeiro destacam-se: batata-inglesa, farinha de mandioca, cenoura, hortaliças, frutas e feijão-carioca. Na Habitação a menor variação foi principalmente decorrente da taxa de água e esgoto na cidade de São Paulo, mão de obra para pequenos reparos e energia elétrica também variaram menos. Em sentido ascendente Transportes como consequência do aumento das passagens aéreas e Despesas Pessoais, motivado pelo aumento nos jogos de azar, foram os destaques. Consequência Apesar do recuo no mês, o índice acumulado em doze meses ainda permanece elevado, devendo comprometer as variações futuras. Para os próximos períodos é esperado gradual arrefecimento. Inflação Custos e Índices da Construção Civil (Maio/2014) – IBGE – Caixa Econômica Federal Fato O Índice Nacional da Construção Civil variou 1,06% em maio, 0,60 p.p. acima da variação de abril. Em doze meses, o acumulado é de 7,28%, e no ano 3,07%. O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 877,19, em abril, para R$ 886,51 em maio, sendo R$ 487,84 relativos aos materiais e R$ 398,67 à mão-de-obra. No Estado do Paraná, as variações foram de negativos 0,11% no mês, 0,98% no ano e de 0,98% em doze meses, e o Custo Médio atingiu R$ 901,54. 10 8 6 4 2 0 -2 -4 -6 -8
jan
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2014
FONTE: IBGE e CAIXA
Causa Na composição do índice a parcela dos materiais variou 0,07%, 0,31 p.p. abaixo do índice de abril, e a componente mão de obra, avançou 1,75 p.p., passando de 0,55% em abril para 2,30% em maio. No mês as variações regionais foram: 0,23% na Região Norte, 0,36% na Região Nordeste, 2,26% no Sudeste, 0,33% no Centro-Oeste, e 0,12% no Sul. Ainda na verificação regional, os custos foram os seguintes: Sudeste, R$ 933,07, Sul, R$ 887,87, Norte, R$ 891,75, Centro-Oeste, R$ 881,56 e Nordeste R$ 829,75. Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 5, julho 2014 | 14
Consequência O avanço ocorrido no mês foi principalmente causado por pressão exercida por reajuste salarial de acordos coletivos, realizados no Rio de Janeiro, Paraíba, Sergipe e São Paulo. Inflação IPP –Índices de Preço ao Produtor (Maio/2014) – IBGE Fato O IPP apresentou variação negativa de 0,24% em maio, ficando, portanto 0,17 p.p. superior à variação do mês anterior, negativos 0,41%, e 0,48 p.p. menor do que a do mesmo mês do ano anterior, 0,24%. No acumulado em doze meses a variação foi de 6,59%. Causa No mês, onze das vinte e três atividades apresentaram variações positivas, as maiores variações positivas foram em máquinas, aparelhos e materiais elétricos, outros produtos químicos, refino de petróleo e produção de álcool e impressão. No acumulado em doze meses, sobressaíram-se as variações positivas em máquinas, aparelhos e materiais elétricos, calçados e artigos de couro, fumo e refino de petróleo e produtos de álcool. Consequência Apesar do breve aquecimento no mês, os preços ao produtor apresentaram variação negativa, devendo para os próximos meses este recuo impactar na acomodação dos preços. Operações de Crédito Nota à Imprensa (Abril/2014) – BACEN Fato O estoque das operações de crédito do sistema financeiro atingiu R$ 2.804 bilhões em maio. A relação entre o crédito total e o PIB cresceu 0,1 p.p. frente ao mês anterior e 1,6 p.p. na comparação com maio de 2013, atingindo 56,1%. A taxa média geral de juros das operações de crédito do sistema financeiro, computadas as operações com recursos livres e direcionados, avançou 0,3 p.p. no mês e 3,3 p.p. nos últimos doze meses situando-se em 21,4% a.a., e a taxa de inadimplência situou-se em 3,1%, com aumento de 0,1 p.p. no mês e 0,5 p.p. em doze meses. Causa O volume total das operações de crédito em abril apresentou crescimento de 1% no mês e 12,7% em doze meses. Os empréstimos contratados com recursos livres, que representam 54% do total, atingiram R$ 1.513 bilhões, aumentando 0,7% no mês e 5,7% com relação a maio de 2013. No segmento de pessoa jurídica, houve crescimento de 0,7% chegando em R$ 757 bilhões. Os empréstimos realizados às pessoas físicas cresceram 0,6%, atingindo R$ 756 bilhões. No crédito direcionado houve avanço de 1,3% no mês e 22,3% em doze meses, chegando a R$ 1.291 bilhões. Esse desempenho resultou de acréscimos mensais respectivos de 2,2% e 0,6% nos financiamentos a pessoas físicas e jurídicas. No segmento de pessoas físicas destacaram-se o crédito imobiliário e rural, e para pessoas jurídicas financiamento imobiliário com taxas de mercado e financiamento para investimento com recursos do BNDES. As taxas médias geral de juros avançaram 0,3 p.p. no mês e 3,3 p.p. nos últimos doze meses. Para pessoa física a taxa média de juros atingiu 27,9% a.a., com avanço de 0,2 no mês e 3,9 p.p. em doze meses. Nas pessoas jurídicas, houve crescimento de 0,3 p.p. no mês e 2,8 p.p. em doze meses chegando a 16,3%. A taxa de inadimplência do sistema financeiro atingiu 3,1% com aumento de 0,1 p.p. no mês e 0,5 p.p. em doze meses. Para as famílias a inadimplência situou-se em 4,5% e para as empresas em 2%.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 5, julho 2014 | 15
Consequência A expansão menos acentuada no mês, comparativamente aos meses anteriores, reflete a evolução menos intensa da atividade econômica. Para os próximos meses a expectativa é de continuidade neste crescimento, sem, contudo, apresentar variações tão intensas. Setor Externo Nota à Imprensa (Maio/2014) – BACEN Fato Em abril, o Balanço de Pagamentos registrou superávit de US$ 1,7 bilhão. As reservas internacionais no conceito de liquidez cresceram US$ 735 milhões, totalizando US$ 379,2 bilhões e a dívida externa somou US$ 326,7 bilhões, aumentando US$ 6,5 milhões, em relação à posição apurada no mês de março. Causa No que tange ao Balanço de Pagamentos, o saldo da conta de transações correntes foi negativo em US$ 6,6 bilhões, e a conta capital e financeira registrou entrada líquida de US$ 7,4 bilhões, destacando-se no mês, o ingresso líquido de US$ 6 bilhões em investimentos estrangeiros diretos e em carteira US$ 6,3 bilhões. A movimentação das reservas, durante o mês de abril foi consequência, principalmente, de operações de recompra, receitas de remuneração de reservas e variações por paridades e por preços. A dívida externa de médio e longo prazo cresceu US$ 6,5 bilhões, atingindo US$ 288,6 bilhões e a de curto prazo manteve-se estável em US$ 38,1 bilhões. Consequência Apesar do superávit no Balanço de Pagamentos, segue a preocupação como o excessivo déficit em transações correntes, que monta US$ 81,9 bilhões em doze meses, equivalente a 3,61% como proporção do PIB. Política Fiscal Nota à Imprensa (Maio/2013) – BACEN Fato Em maio, o setor público não financeiro registrou déficit primário de R$ 11 bilhões, no acumulado no ano o superávit atingiu R$ 31,5 bilhões, e considerando o fluxo de doze meses R$ 76,1 bilhões (1,52% do PIB). A dívida líquida do setor público alcançou R$ 1.725,9 bilhões (34,6% do PIB), elevando-se 0,4 p.p. do PIB no confronto com o mês anterior. No ano, a relação dívida líquida/PIB registrou crescimento correspondente a 1,0 p.p. do PIB. O montante dos juros apropriados atingiu R$ 21,4 bilhões, no mês, e R$ 249,9 bilhões, em doze meses (5,01% do PIB). O resultado nominal registrou déficit de R$ 32,4 bilhões no mês e de R$ 70,1 bilhões no ano e 173,9 bilhões, 3,48% do PIB em doze meses. Causa Na composição do superávit primário, no mês, o Governo Central registrou déficit de R$ 11 bilhões e os governos regionais e as empresas estatais por outro lado tiveram superávit de R$ 12 milhões e R$ 15 milhões, respectivamente. Com relação aos juros apropriados em doze meses, como proporção do PIB, houve estabilidade. Com relação à Dívida Líquida do Setor Público como percentual do PIB, no ano, o avanço foi consequência dos juros nominais apropriados e da valorização cambial. O superávit primário e o crescimento do PIB nominal contribuíram para reduzir esta relação. Consequência Como consequência da desaceleração da atividade econômica e de adoção de políticas anticíclicas tem gerado déficit. Para os próximos períodos é esperada recuperação na geração de superávit primário com a consequente redução na relação dívida/PIB.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 5, julho 2014 | 16
INDICADORES
EXPECTATIVA MÉDIA ANUAL DO MERCADO PARA A ECONOMIA BRASILEIRA: PIB, JUROS, CÂMBIO E INFLAÇÃO - 2014-2018 ANO
TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB
TAXA DE JUROS SELIC
TAXA DE CÂMBIO R$/US$
TAXA DE INFLAÇÃO IPCA
2014
1,19
11,06
2,38
6,43
2015
1,51
11,62
2,49
6,18
2016
2,45
11,00
2,54
5,57
2017
2,82
10,47
2,59
5,31
2018
2,87
10,02
2,64
5,21
FONTE: Banco Central do Brasil, GERIN. Com base nas expectativas de 27/06/2014.
DÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR PÚBLICO (% PIB) – COMPARAÇÃO MENSAL ÚLTIMOS 10 ANOS – MAIO 2004-2014 MAIO/ ANO
GOVERNO FEDERAL
2004
34,14
2005
29,67
2006
31,11
2007
GOVERNOS ESTADUAIS
BACEN -
E MUNICIPAIS
EMPRESAS ESTATAIS
SETOR PÚBLICO CONSOLIDADO
0,64
18,61
1,91
54,02
0,16
17,22
1,31
48,34
0,29
15,76
1,12
47,69
29,85
1,05
14,37
0,80
46,06
2008
29,38
0,18
13,69
0,78
44,03
2009
27,57
-
0,70
13,09
0,86
40,81
2010
28,72
-
1,29
12,00
0,68
40,11
2011
27,79
-
1,24
11,58
0,63
38,76
2012
24,39
-
1,18
11,32
0,60
35,14
2013
23,92
-
1,42
11,54
0,66
34,70
2014
23,29
-
1,15
11,77
0,65
34,57
-
FONTE: Banco Central do Brasil, DEPEC.
INDICADORES CONJUNTURAIS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA, SEGUNDO REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO – ABR/2014 FOLHA DE PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO PAGAMENTO REAL GRANDES REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS
Últimos
101,24
96,90
97,53
98,30
106,32
104,22
100,04
101,46
101,13
102,54
99,95
98,83
99,36
98,20
96,25
98,79
100,17
99,25
100,76
98,38
98,33
98,97
102,55
97,22
105,71
102,15
97,62
101,67
100,38
96,23
98,13
97,50
95,05
103,39
99,00
98,55
95,95
95,87
94,15
Região Sudeste
97,28
97,42
98,40
99,86
101,28
101,00
96,27
97,01
98,27
Minas Gerais
97,82
98,44
98,89
100,32
102,41
101,43
96,80
97,74
98,15
Espírito Santo
99,18
98,39
97,23
102,95
102,14
99,72
96,61
96,52
96,41
Rio de Janeiro
99,34
98,71
99,03
100,98
98,58
100,88
100,57
100,85
100,85
São Paulo
96,71
96,86
98,20
99,44
101,46
100,98
95,44
96,21
98,00
Região Sul
97,16
97,60
98,79
101,96
102,54
101,93
95,89
96,84
98,40
Paraná
96,26
97,00
98,65
100,22
103,03
100,92
94,84
95,67
97,51
100,00
100,01
100,57
103,57
104,22
103,27
99,21
100,09
100,91
94,98
96,95
Região Nordeste Ceará Pernambuco Bahia
Santa Catarina
97,78
97,96
99,26
12 meses
Mensal
Acumulado
98,48
100,87
101,80
100,34
100,51
104,38
100,30
99,30
96,80
99,06
98,84
104,42
12 meses
Últimos Acumulado
Região Norte e Centro-Oeste
Acumulado
Últimos Mensal
Brasil
Mensal
NÚMERO DE HORAS PAGAS
Rio Grande do Sul 95,41 95,94 97,28 102,34 100,76 101,84 93,85 FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria. Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (www.ibge.gov.br) NOTAS: Número índice base = 100 Índice Mensal: compara os dados do mês de referência do índice com os de igual mês do ano anterior; Índice Acumulado 12 Meses: compara os dados acumulados nos últimos 12 meses de referência do índice, com os dos 12 meses imediatamente anteriores.
12 meses
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 5, julho 2014 | 1
INDICADORES
EVOLUÇÃO DIÁRIA DO ÍNDICE BOVESPA (IBOVESPA) –JUN/2013–MAI/2014 DIA 1 2 3
JAN/14
50.981,09
5
7 8 9 10
15 16 17
22 23 24
29 30 31 Mínimo Máximo
49.140,78 48.474,04
OUT/13
51.835,15
53.179,46 53.100,18
51.408,21
53.944,36
45.044,03
51.625,50
52.489,86
51.081,78
54.017,90
45.763,16
51.716,16
52.848,97
45.210,49
53.779,74
52.884,83
50.430,02
48.073,60
46.244,07
51.618,63
52.155,28
54.052,74
50.576,64
51.629,07
53.422,37
49.321,68
51.185,40
53.100,34
45.075,50
53.749,42
53.384,60
50.944,27
47.446,71
52.417,10
52.740,79
48.928,82
52.312,44
52.248,86
45.697,62
51.867,29
48.216,89
45.861,81
54.052,90
49.426,90
47.812,83
45.443,83
53.907,46
49.703,10
48.201,11
44.965,66
51.596,55
54.412,54
50.105,37
50.454,35
53.855,54
46.738,90
50.908,34
49.696,28
51.200,56
53.975,76
46.869,29
51.538,78
46.599,76
46.150,96
45.533,24
50.215,79
47.421,85
48.462,79
52.111,85
46.626,26
49.180,58
50.348,89 54.436,92
50.787,63
51.127,48
45.117,80
49.769,93
51.244,87
53.831,85
45.533,20
47.576,33
45.483,43
54.251,85
52.547,71
51.165,38
53.979,03
52.996,64
50.993,02
53.570,46
53.149,62
52.623,87
50.067,99
50.299,49
53.307,09
51.804,33
50.121,61
50.414,89
50.600,55
53.797,51
52.230,29
50.051,18
49.332,34
50.895,92
54.170,60
53.451,60
54.980,64 53.821,63
55.973,03
50.279,61 50.090,35
49.088,65
47.407,31
54.271,25
55.358,13
49.464,94
47.656,92
55.702,90
55.378,46
47.400,23
54.307,04
50.563,43
53.032,91
51.633,43
47.150,83
46.567,23
53.353,10
47.893,06
51.574,09
55.095,69
48.708,41
47.288,61
47.278,48
52.366,19
48.214,43
50.507,02
54.110,03
48.542,07
47.380,24
47.380,94
52.203,37
47.056,04
50.405,20
56.077,43
52.688,02
48.574,09
51.397,66
56.460,38
52.800,74
48.819,52
52.197,06
49.299,66 48.320,64
51.976,86
52.806,22
51.569,69
52.626,41
51.185,74
54.602,38
55.440,03
47.393,50
47.993,42
51.817,45
45.965,05
48.374,23
54.431,05
54.877,15
46.715,91
48.180,14
51.399,35
46.893,04
49.066,75
54.261,11
54.154,15
46.599,21
47.965,61
52.932,91
47.171,98
49.422,05
47.701,05
47.606,75
49.646,79
47.840,93
47.094,40
49.768,06
47.787,38
51.429,48
53.782,97 53.738,92
51.356,10
52.263,51 51.446,91
51.221,01
51.861,21
51.266,56
52.173,98
47.609,46
50.091,55
51.383,68
52.639,75
47.457,13
49.866,92
55.073,37
51.846,83
47.556,78
51.838,61
52.239,34
49.212,33
49.921,88
54.538,80
52.482,49
47.244,26
51.626,69
51.239,34
48.561,78
50.011,75
52.338,19
54.172,82
50.270,37 52.155,28
51.239,34 54.412,54
48.234,49 45.044,03 49.422,05
47.421,85 52.197,06
51.625,50 55.702,90
54.256,20 52.312,44 56.460,38
47.638,99 47.244,26 50.981,09
46.147,52 48.462,79
50.414,92 44.965,66 50.414,92
DEZ/13
54.013,24
52.351,86
49.874,90 51.316,65
NOV/13
48.436,44
47.710,82
49.181,86
SET/13
46.964,22
47.093,13
26
28
AGO/13
46.147,52
47.738,09
25
27
52.980,31
50.973,62
49.696,45
JUL/13 47.229,59 45.228,95
52.798,63
19
21
JUN/13
53.446,17
18
20
MAI/13
46.589,00
12
14
ABR/14 50.270,37 51.701,05
46.624,39
11
13
MAR/14
50.341,25
4
6
FEV/14
45.965,05 54.017,90
51.507,16 51.446,91 54.436,92
50.051,18 51.633,43
FONTE: Bovespa NOTA: Índice Ibovespa é o valor atual, em moeda corrente, de uma carteira teórica de ações constituída em 2/1/1968 (valor-base: 100 pontos), a partir de uma aplicação hipotética. Supõe-se não ter sido efetuado nenhum investimento adicional desde então, considerando-se somente os ajustes efetuados em decorrência da distribuição de proventos pelas empresas emissoras (tais como reinversão de dividendos recebidos e do valor apurado com a venda de direitos de subscrição, e manutenção em carteira das ações recebidas em bonificação). Dessa forma, o índice reflete não apenas as variações dos preços das ações, mas também o impacto da distribuição dos proventos, sendo considerado um indicador que avalia o retorno total de suas ações componentes (IBOVESPA).
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 5, julho 2014 | 2
INDICADORES
INDICADORES CONJUNTURAIS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA, SEGUNDO TIPO DE INDÚSTRIA – PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO – ABR/2014 INDÚSTRIA
MENSAL
ACUMULADO
ÚLTIMOS 12 MESES
Indústria Geral 97,78 97,96 Indústrias Extrativas 99,05 98,63 Indústria de Transformação 97,75 97,94 Alimentos e Bebidas 101,19 101,39 Fumo 93,14 95,40 Têxtil 94,93 95,27 Vestuário 98,30 98,30 Calçados e Couro 91,48 92,39 Madeira 100,01 98,60 Papel e Gráfica 98,41 98,67 Coque, Refino de Petróleo, Comb. Nucleares e Álcool 89,60 92,13 Produtos Químicos 101,72 102,10 Borracha e Plástico 100,89 100,93 Minerais Não-Metálicos 101,75 100,69 Metalurgia Básica 97,25 98,26 Produtos de Metal - exclusive máquinas e equipamentos 92,70 93,48 Máquinas e Equips - excl. elétr., eletrôn., de precisão e de comun. 97,21 95,28 Máquinas e Aparelhos Elétr., Eletrôn. de Precisão e de Comunicações 93,02 93,69 Fabricação de Meios de Transporte 96,54 97,56 Fabricação de Outros Produtos da Indústria de Transformação 97,12 97,26 FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria. Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (www.ibge.gov.br) NOTAS: Número índice base = 100 Índice Mensal: compara os dados do mês de referência do índice com os de igual mês do ano anterior; Índice Acumulado: compara os dados acumulados no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com os de igual período do ano anterior; Índice Acumulado 12 Meses: compara os dados acumulados nos últimos 12 meses de referência do índice, com os dos 12 meses imediatamente anteriores.
BRASIL - DESEMBOLSOS DO SISTEMA BNDES, SEGUNDO OS GÊNEROS INDUSTRIAIS - 2010-2013
GÊNERO INDUSTRIAL
2010
2011
Indústria de Transformação 44.419 23.842 Produtos Alimentícios 6.967 3.135 Bebidas 677 912 Produtos do Fumo 3 7 Produtos Têxtil 890 931 Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios 335 596 Couros, Calçados e Artefatos 412 374 Produtos de Madeira 302 312 Celulose, Papel e Produtos de Papel 925 853 Impressão, Reprodução de Gravações 63 76 Refino Petróleo, Coque e Biocombustíves 16.736 2.657 Produtos Químicos 2.187 1.438 Produtos Farmaquímicos e Farmacêuticos 759 133 Produtos de Borracha e Material Plástico 1.065 906 Produtos Minerais Não-Metálicos 945 1.156 Metalúrgica 2.183 1.491 Produtos de Metal, exceto Máquinas e Equipamentos 635 727 Equipamentos de Informática, Produtos de Eletrônica e Ópticos 537 177 Máq. Aparelhos e Mat. Elétricos 659 835 Máquinas e Equipamentos 1.846 1.647 Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias 3.284 2.799 Outros Equipamentos de Transporte, exceto Veículos Automotores 2.527 2.072 Móveis 260 391 Produtos Diversos 182 173 Manutenção, Reparação e Instalação de Máquinas e Equipamentos 37 44 MDIC/Secretaria do Desenvolvimento da Produção (disponível em: www.mdic.gov.br)
98,48 99,34 98,46 101,10 98,73 96,31 98,52 93,87 96,38 99,10 94,17 101,49 102,29 99,13 99,51 95,05 96,43 95,17 99,69 96,43
(Em US$ milhões)
2012
23.056 2.381 711 3 623 746 417 387 2.157 91 3.114 1.009 125 1.124 1.110 1.270 672 478 614 1.714 2.317 1.196 518 197 82
2013
25.229 3.296 376 9 468 423 281 361 1.812 72 3.367 1.561 247 1.176 1.226 1.163 720 397 800 1.958 3.269 1.586 435 125 102
VAR. (%) 2013/2012 9,4 38,4 -47,2 201,6 -24,9 -43,3 -32,6 -6,7 -16,0 -21,1 8,1 54,7 97,2 4,6 10,5 -8,4 7,1 -16,9 30,4 14,2 41,1 32,6 -16,1 -36,8 24,0
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 5, julho 2014 | 3
INDICADORES
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Jan
Fev
Mar
NÍVEL MÉDIO DE UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA POR GÊNEROS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA Nível Médio de Utilização da Cap. Instalada (%) * 2013 Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar
84,8
84,1
83,9
84,3
82,8
83,3
83,3
83,8
84,3
84,2
84,3
84,6
85
85,3
85,5
84,9
83,1
83,8
83,6
83,7
89,2
88,4
87,7
88,7
88,7
88,6
88,9
88,0
87,0
88,1
87,4
89,4
89,3
90,1
89,1
89,6
89,8
90,9
89,9
89,3
Metalúrgica
87,9
85,7
85,1
85,7
84,5
86,5
84,9
85,5
86,7
85,9
85,9
85,2
86,0
86,4
86,0
84,9
84,9
85,4
84,7
85,8
Mecânica
83,4
85,0
82,8
84,9
81,5
82,7
85,0
83,9
83,9
83,8
84,5
84,5
86,3
88,1
88,2
85,8
86,6
87,4
88,2
87,9
81,5
83,3
83,9
83,8
82,7
84,2
84,7
85,7
85,8
84,6
83,3
83,4
83,3
83,4
82,7
82,0
80,5
82,9
83,8
82,9
89,0
87,8
86,4
85,6
86,1
86,0
87,0
87,3
87,0
85,6
85,3
85,1
84,4
84,7
84,4
84,4
82,5
83,8
84,2
84,2
Mobiliário
76,6
91,3
92,1
80,6
92,3
92,7
92,9
79,0
78,9
77,1
80,6
77,9
81,7
82,6
87,2
89,0
82,5
81,4
81,2
82,1
Celulose e Papel
92,4
84,6
84,4
93,4
83,6
84,5
83,6
93,3
94,7
93,3
93,6
93,5
93,4
93,2
94,1
94,3
93,5
93,5
93,3
93,3
Química
84,4
84,4
82,7
84,9
79,2
81,5
83,3
...
84,3
82,8
83,0
86,1
86,2
84,8
84,8
84,7
84,4
85,1
84,1
84,8
74,3
84,1
87,3
77,0
86,8
87,0
86,3
76,5
76,5
77,8
78,8
79,0
77,4
78,0
77,6
75,2
72,4
74,2
77,7
77,9
88,1
80,9
80,3
84,9
81,4
82,0
83,1
84,7
84,3
82,8
83,0
83,9
84,4
84,4
86,8
85,2
80,2
82,6
83,7
83,9
87,4
88,4
87,7
76,9
88,7
81,5
83,3
84,0
85,3
85,8
84,3
86,3
87,3
84,2
86,7
84,5
84,6
86,2
86,6
85,7
88,1
87,9
86,0
86,3
76,5
76,9
75,2
75,4
82,5
82,7
83,4
82,6
DISCRIMINAÇÃO Indústria de Transformação Minerais NãoMetálicos
Mat. Elétr. e de Comunicação Material de Transporte
Farmacêutica e Veter. Prod. Matérias Plásticas Têxtil
Vestuário, Calç. e 87,1 85,7 85,1 84,1 84,5 87,0 86,3 86,7 88,3 87,1 86,0 89,0 90,5 88,8 90,4 89,9 Art.Tec. Produtos 82,7 85,0 82,8 84,4 81,5 77,4 76,0 77,6 79,2 80,0 80,5 82,0 83,0 84,9 85,5 83,6 Alimentares Indústrias 80,9 75,5 77,4 81,5 76,6 79,5 80,0 80,9 80,3 81,7 81,1 81,4 81,2 82,8 82,9 84,4 Diversas FONTE: MDIC/Secretaria do Desenvolvimento da Produção (disponível em: www.mdic.gov.br) NOTA: Porcentagem da capacidade máxima operacional utilizada no mês. O complemento de 100 representa o nível médio de ociosidade. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
Abr
Mai
Jun
2014 Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 5, julho 2014 | 4
INDICADORES
BRASIL - COMÉRCIO EXTERIOR (EM US$ MILHÕES) – 2009-2014 JAN-ABR DISCRIMINAÇÃO
CORRENTE DE COMÉRCIO EXPORTAÇÃO
BÁSICOS PROD. INDUSTRIALIZADOS SEMIMANUFATURADOS MANUFATURADOS OPERAÇÕES ESPECIAIS
IMPORTAÇÃO
MAT.-PRIMAS E BENS INTERMED. BENS DE CONSUMO COMBUSTÍVEL E LUBRIFICANTES BENS DE CAPITAL
SALDO
2009
2010
2011
2012
2013
PART. (%) EM 2013
VAR.(%) 2014/13 2014
2013
280.715
383.685
482.284
465.758
481.795
-
144.190
149.079
-3,3
152.995
201.916
256.039
242.577
242.178
100,0
69.312
71.467
-3,0
61.958 87.848 20.499 67.349 3.189
90.005 107.770 28.207 79.563 4.141
122.457 128.317 36.026 92.291 5.265
113.454 123.749 33.042 90.707 5.374
113.023 123.616 30.526 93.090 5.539
46,7 51,0 12,6 38,4 2,3
33.911 33.428 8.769 24.659 1.973
32.950 36.814 9.808 27.006 1.703
2,9 -9,2 -10,6 -8,7 15,9
127.720
181.769
226.245
223.181
239.617
100,0
74.878
77.612
-3,5
59.762 21.523 16.745 29.690
83.992 31.428 25.341 41.008
102.093 40.084 36.174 47.894
99.872 39.373 35.313 48.623
106.500 40.963 40.502 51.652
44,4 17,1 16,9 21,6
32.980 13.133 12.533 16.232
33.577 12.988 14.438 16.609
-1,8 1,1 -13,2 -2,3
25.275
20.147
29.794
19.396
2.561
-
-5.566
-6.145
-9,4
FONTE: MDIC/SECEX
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INDICADORES
PREÇO MÉDIO MENSAL E NOMINAL NO ATACADO EM REAIS (R$) DE PRODUTOS AGRÍCOLAS SELECIONADOS – DEZ/2000–MAI2014 PERÍODO
SÃO PAULO
PARANÁ
Arroz (30 kg)
Feijão Preto (30 kg)
Soja (em farelo) ( t)
Dez/2000 Dez/2001 Dez/2002 Dez/2003 Dez/2004 Dez/2005 Dez/2006 Dez/2007 Dez/2008 Dez/2009 Dez/2010 Jan/2011 Fev/2011 Mar/2011 Abr/2011 Mai/2011 Jun/2011 Jul/2011 Ago/2011 Set/2011 Out/2011 Nov/2011 Dez/2011 Jan/2012 Fev/2012 Mar/2012 Abr/2012 Mai/2012 Jun/2012 Jul/2012 Ago/2012 Set/2012 Out/2012 Nov/2012 Dez/2012 Jan/2013 Fev/2013 Mar/2013 Abr/2013 Mai/2013 Jun/2013 Jul/2013 Ago/2013 Set/2013 Out/2013 Nov/2013 Dez/2013 Jan/2014
20,69 28,00 38,00 52,36 33,78 30,00 34,01 43,67 52,54 48,34 54,40 53,20 50,60 48,00 48,40 49,13 48,46 49,80 47,88 46,25 45,75 43,64 44,28 44,98 47,76 48,50 49,00 49,84 51,13 50,63 52,00 53,25 56,26 66,20 65,00 62,20 61,19 61,00 61,00 59,98 59,11 59,22 60,04 60,15 60,24 57,63 59,51 60,36
19,08 49,95 48,47 43,16 48,65 60,01 33,47 72,29 85,72 44,14 56,57 54,49 752,45 58,60 51,26 50,34 51,21 49,73 49,10 50,30 50,45 50,35 52,75 63,35 67,48 64,86 64,58 65,89 75,56 74,61 73,82 78,90 76,77 79,74 80,81 84,37 85,21 82,47 85,27 90,39 98,64 95,36 96,48 95,57 96,33 94,41 92,71 89,62
434,03 496,42 745,55 756,77 522,76 513,04 506,57 682,33 736,91 740,11 734,82 754,04 752,45 676,02 608,77 595,12 599,32 607,00 611,82 647,85 643,81 629,40 584,62 617,22 647,45 694,79 745,63 835,97 953,54 1.192,59 1.400,13 1.392,13 1.268,26 1.233,35 1.239,97 1.121,56 923,84 851,76 823,94 875,56 1.035,92 1.082,82 1.111,16 1.226,96 1.245,81 1.277,10 1.298,74 1.230,87
Trigo (em grão) (60 kg) 15,03 17,80 34,94 28,58 21,26 21,96 29,23 34,35 28,50 27,50 27,40 27,02 28,41 29,03 30,38 29,80 29,24 29,85 29,42 28,86 28,75 27,45 26,43 26,99 26,58 27,75 28,42 28,94 29,98 31,03 33,92 37,45 36,88 38,65 41,50 44,06 45,47 44,14 43,35 43,84 45,87 52,11 56,02 59,31 55,91 51,02 47,27 45,64
10,30 11,78 24,37 17,73 15,00 14,26 19,44 28,69 17,93 17,66 22,69 23,81 25,20 25,72 26,38 26,36 26,88 27,19 25,19 26,00 24,86 24,80 23,20 26,02 26,09 25,69 24,21 23,67 23,87 26,58 30,19 28,87 28,00 30,12 31,00 29,86 29,24 26,33 23,17 22,73 24,16 22,27 20,84 21,69 20,60 21,51 22,54 23,50
Fev/2014
59,91
87,40
1.202,97
46,29
24,39
Mar/2014
54,80
94,41
1.209,69
46,76
27,02 27,27 25,85
Abr/2014
62,02
95,37
1.186,52
49,57
Mai/2014
...
88,74
1.165,31
49,94
Milho (60 kg)
Jun/2014 FONTE: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); CONAB; SEAB-PR NOTA: Cotação para o arroz longo fino agulinha. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
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INDICADORES
PREÇO MÉDIO DO ALUMÍNIO, SOJA E PETRÓLEO, BRASIL – 2000 A FEV/2014
(Em US$)
ALUMÍNIO (US$ centavos por tonelada)
SOJA EM GRÃO (por tonelada)
PÉTROLEO BRUTO (por brent, barril)
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Jan/2010 Fev/2010 Mar/2010 Abr/2010 Maio/2010 Jun/2010 Jul/2010 Ago/2010 Set/2010 Out/2010 Nov/2010 Dez/2010 Jan/2011 Fev/2011 Mar/2011 Abr/2011 Mai/2011 Jun/2011 Jul/2011 Ago/2011 Set/2011 Out/2011 Nov/2011 Dez/2011 Jan/2012 Fev/2012 Mar/2012 Abr/2012 Mai/2012 Jun/2012 Jul/2012 Ago/2012 Set/2012 Out/2012 Nov/2012 Dez/2012 Jan/2013 Fev/2013 Mar/2013 Abr/2013 Mai/2013 Jun/2013 Jul/2013
1.551,5 1.446,7 1.351,1 1.432,8 1.718,5 1.900,5 2.573,1 2.382,8 1.504,4 1.669,18 2.230,20 2.053,30 2.210,50 2.314,30 2.044,70 1.929,40 1.989,00 2.110,40 2.171,20 2.342,20 2.324,00 2.356,70 2.439,70 2.515,30 2.555,50 2.667,40 2.587,20 2.557,80 2.525,40 2.381,00 2.293,50 2.180,60 2.080,00 2.024,40 2.151,50 2.208,00 2.184,20 2.048,50 2.002,50 1.885,50 1.876,30 1.843,30 2.064,10 1.974,30 1.948,80 2.086,80 2.037,60 2.053,60 1.911,28 1.861,02 1.832,57 1.814,54 1.769,61
183,0 168,8 188,8 233,3 276,8 223,2 217,4 423,0 318,81 378,50 359,00 345,00 349,00 358,00 349,00 349,00 371,00 379,00 390,00 427,00 460,00 484,00 511,00 512,00 499,00 501,00 499,00 500,00 502,00 501,00 491,00 446,00 429,00 420,00 442,00 462,00 496,00 529,00 521,00 522,00 609,00 623,00 615,00 566,00 533,00 535,00 526,00 536,00 536,00 518,00 542,00 560,16 548,35
28,6 24,5 25,0 28,9 38,3 54,6 65,2 90,9 35,8 61,78 77,12 74,72 79,30 84,14 75,54 74,73 74,52 75,88 76,11 81,72 84,53 90,07 92,66 97,73 108,65 116,31 108,18 105,85 107,88 100,46 100,83 99,92 105,36 103,43 106,97 112,73 117,80 113,75 104,16 90,73 96,75 105,28 106,32 103,39 101,17 101,17 105,04 107,66 102,61 98,85 99,35 99,74 105,21
Ago/2013 Set/2013 Out/2013 Nov/2013 Dez/2013
1.816,24 1.761,30 1.814,58 1.747,96 1.739,81
498,05 503,21 472,83 476,66 488,67
108,06 108,78 105,46 102,58 105,49
Jan/2014
1.727,41
476,10
102,25
Fev/2014
1.695,17
496,80
104,82
PERÍODO
FONTE: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); Fundo Monetário Internacional (FMI)
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INDICADORES
INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO NACIONAL E INTERNACIONAL BRASIL DATA
2005 (DEZ) 2006 (DEZ) 2007 (DEZ) 2008 (DEZ) 2009 (DEZ) 2010 (DEZ) Jan/2011 Fev/2011 Mar/2011 Abr/2011 Mai/2011 Jun/2011 Jul/2011 Ago/2011 Set/2011 Out/2011 Nov/2011 Dez/2011 Jan/2012 Fev/2012 Mar/2012 Abr/2012 Mai/2012 Jun/2012 Jul/2012 Ago/2012 Set/2012 Out/2012 Nov/2012 Dez/2012 Jan/2013 Fev/2013 Mar/2013 Abr/2013 Mai/2013 Jun/2013 Jul/2013 Ago/2013 Set/2013 Out/2013 Nov/2013 Dez/2013 Jan/2014 Fev/2014 Mar/2014 Abr/2014 Mai/2014
Fundo de Investimento Financeiro – FIF (PL mensal, R$ milhões)(1)
Valor das empresas listadas no Ibovespa (R$ bilhões)(3)
653.714 794.875 912.869 917.297 1.086.267 1.286.654 1.306.523 1.329.588 1.360.175 1.375.621 1.386.367 1.396.879 1.410.899 1.439.972 1.461.453 1.474.985 1.502.119 1.501.728 1.542.347 1.568.573 1.621.833 1.646.160 1.656.235 1.672.151 1.695.397 1.720.216 1.731.276 1.758.620 1.779.219 1.786.186 1.836.788 1.852.863 1.864.287 1.877.294 1.895.304 1.880.342 1.904.243 1.914.304 1.919.844 1.923.553 1.921.603 1.939.384 1.934.332 1.952.954 1.979.747 1.983.269 2.017.747
841 1.181 1.765 1.088 1.740 2.071 2.005 2.075 2.086 2.010 1.949 1.927 1.819 1.753 1.688 1.821 1.807 1.834 1.979 2.055 2.050 1.970 1.793 1.796 1.842 1.829 1.867 1.832 1.874 1.962 1.983 1.918 1.932 1.925 1.907 1.740 1.779 1.792 1.898 1.995 1.947 1.890 1.803 1.789 1.901 1.940 1.902
EUA Índice Ibovespa fechamento mensal (pontos) (2) 33.455 44.473 63.886 37.550 68.588 69.304 66.574 67.383 68.586 66.132 64.620 62.403 58.823 56.495 52.324 58.338 56.874 56.754 63.072 65.811 64.510 61.820 54.490 54.354 56.097 57.061 59.175 57.068 57.474 60.952 59.761 57.424 56.352 55.910 53.506 47.457 48.234 50.011 52.338 54.256 52.482 51.507 47.638 47.094 50.514 51.626 51,239
Emissão Primária de Debêntures (R$ milhões) 41.538 69.463 46.535 37.458 2.720 2.025 0 200 950 810 0 0 500 0 0 500 0 220 20.000 405 3.350 3.250 0 0 6.300 0 316 15.576 0 850 0 2.141 2.160 2.551 0 0 1.465 0 0 2.328 0 300 0 1.000 250 1.098 0
Dow Jones – NYSE fechamento (pontos) (3)
Nasdaq fechamento (pontos) (4)
10.718 12.463 13.265 8.776 10.428 11.578 11.892 12.226 12.320 12.811 12.570 12.414 12.143 11.614 10.913 11.955 12.046 12.218 12.633 12.952 13.212 13.213 12.393 12.880 13.009 13.091 13.437 13.097 13.026 13.104 13.861 14.054 14.579 14.804 15.116 14.910 15.500 14.810 15.130 15.546 16.086 16.577 15.699 16.322 16.458 16.581 16.717
2.205 2.415 2.652 1.577 2.269 2.653 2.700 2.782 2.781 2.874 2.835 2.774 2.756 2.579 2.415 2.684 2.620 2.605 2.814 2.967 3.092 3.046 2.827 2.935 2.940 3.067 3.116 2.977 3.010 3.020 3.142 3.160 3.268 3.329 3.456 3.403 3.626 3.590 3.771 3.920 4.060 4.177 4.104 4.308 4.199 4.115 4.243
FONTES: (1) Banco Central do Brasil, (2) Bovespa (Índice de Fechamento do último dia útil do mês), (3) Dow Jones, (4) Nasdaq NOTA: Para os anos de 2005 a 2008, os valores referem-se ao mês de dezembro, exceto para emissão de debênture que é o total do ano. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 5, julho 2014 | 8
INDICADORES
VOLUME E PARTICIPAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES - 10 PRINCIPAIS PAÍSES E BRASIL - NO COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS – 2013 (Acumulado em bilhões de dólares) RANKING
EXPORTAÇÃO
1
China
2
Alemanha
3
Estados Unidos
4
Japão
5
VALOR
PARTICIPAÇÃO %
RANKING
IMPORTAÇÃO
VALOR
PARTICIPAÇÃO %
39.551
19,73
1
Estados Unidos
30.254
14,96
5.309
2,65
2
China
31.512
15,58
20.646
10,30
3
Alemanha
12.633
6,24
6.456
3,22
4
França
5.540
2,74
Holanda
14.864
7,41
5
Japão
5.969
2,95
6
França
2.945
1,47
6
Reino Unido
3.108
1,54
7
Itália
3.508
1,75
7
Holanda
1.963
0,97
8
Bélgica
2.915
1,45
8
Itália
5.589
2,79
9
Coréia do Sul
3.974
1,98
9
Hong Kong, China
10
Reino Unido
3.366
1,68
10
Bélgica
24
Brasil
153
1,2
26
Brasil
352
2,8
1.616
0,80
134
1,1
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics (www.wto.org)
EXPORTAÇÕES MUNDIAIS DE BENS POR REGIÕES E PAÍSES SELECIONADOS - 1948, 1953, 1963, 1973, 1983, 1993, 2003 e 2009 REGIÃO
1948
1953
1963
1973
1983
(Em bilhões de dólares e percentual) 1993
2003
2009
Valor (Bilhões de dólares) Mundo
59
84
157
579
1.838
3.676
7.376
12.178
Participação (%) Mundo
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
28,1
24,8
19,9
17,3
16,8
18,0
15,8
13,2
21,7
18,8
14,9
12,3
11,2
12,6
9,8
8,7
0,9
0,7
0,6
0,4
1,4
1,4
2,2
1,9
11,3
9,7
6,4
4,3
4,4
3,0
3,0
3,8
Brasil
2,0
1,8
0,9
1,1
1,2
1,0
1,0
1,3
Argentina
2,8
1,3
0,9
0,6
0,4
0,4
0,4
0,5
35,1
39,4
47,8
50,9
43,5
45,4
45,9
41,2
América do Norte Estados Unidos México América do Sul e Central
Europa Comunidade dos Estados Independentes (CEI)
-
-
-
-
-
1,5
2,6
3,7
África
7,3
6,5
5,7
4,8
4,5
2,5
2,4
3,2
Oriente Médio
2,0
2,7
3,2
4,1
6,8
3,5
4,1
5,7
14,0
13,4
12,5
14,9
19,1
26,1
26,2
29,4
China
0,9
1,2
1,3
1,0
1,2
2,5
5,9
9,9
Japão
0,4
1,5
3,5
6,4
8,0
9,9
6,4
4,8
Índia
2,2
1,3
1,0
0,5
0,5
0,6
0,8
1,3
Ásia
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 5, julho 2014 | 9
INDICADORES
IMPORTAÇÕES MUNDIAIS DE BENS POR REGIÕES E PAÍSES SELECIONADOS - 1948, 1953, 1963, 1973, 1983, 1993, 2003 e 2009 REGIÃO
1948
1953
1963
1973
(Em bilhões de dólares e percentual)
1983
1993
2003
2009
Valor (Bilhões de dólares) Mundo
62
85
164
595
1.882
3.786
7.689
12.421
Participação (%) Mundo
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,00
18,5
20,5
16,1
17,2
18,5
21,4
22,4
17,5
13,0
13,9
11,4
12,3
14,3
15,9
16,9
12,9
1,0
0,9
0,8
0,6
0,7
1,8
2,3
1,9
10,4
8,3
6,0
4,4
3,8
3,3
2,5
3,6
Brasil
1,8
1,6
0,9
1,2
0,9
0,7
0,7
1,1
Argentina
2,5
0,9
0,6
0,4
0,2
0,4
0,2
0,3
45,3
43,7
52,0
53,3
44,2
44,6
45,0
41,6
América do Norte Estados Unidos México América do Sul e Central
Europa Comunidade dos Estados Independentes (CEI)
-
-
-
-
-
1,2
1,7
2,7
África
8,0
7,0
5,2
3,9
4,6
2,6
2,1
3,3
Oriente Médio
1,7
2,0
2,2
2,6
6,2
3,3
2,7
4,0
13,9
15,1
14,1
14,9
18,5
23,7
23,5
27,4
Ásia China
0,6
1,6
0,9
0,9
1,1
2,7
5,4
8,1
Japão
1,1
2,8
4,1
6,5
6,7
6,4
5,0
4,4
Índia
2,3
1,4
1,5
0,5
0,7
0,6
0,9
2,0
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org) CRESCIMENTO DO VOLUME DE EXPORTAÇÕES E PRODUÇÃO DE BENS – 2000-2009
(Em % ao ano)
2000-09 Exportações mundiais de bens
2007
2008
2009
3,0
6,5
2,0
-12,0
Produtos agrícolas
3,0
5,5
2,0
-3,0
Combustíveis e produtos das indústria extrativas
2,0
3,5
0,5
-4,5
Produtos industrializados
3,5
8,0
2,5
-15,5
Produção mundial de bens
-5,0
1,5
0,5
1,0
Agricultura
2,0
2,5
3,5
0,5
Indústria extrativa
1,0
0,0
1,0
-2,0
Produtos industrializados
1,0
0,0
1,0
-7,0
2,0
3,5
1,5
-2,5
PIB mundial
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org) CRESCIMENTO DO VOLUME DO COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS POR REGIÕES SELECIONADAS – 2000-2009 REGIÃO
EXPORTAÇÕES
(Em % ao ano) IMPORTAÇÕES
2000-09
2008
2009
Mundo
3
2
-12
3
2
-13
América do Norte
1
2
-15
1
-3
-17
América do Sul e Central
4
1
-8
6
13
-17
Europa
2
0
-15
1
-1
-15
2
0
-15
1
-1
-15
Comunidade dos Estados Independentes (CEI)
6
2
-5
11
17
-26
Ásia
8
6
-11
6
5
-8
China
17
9
-11
15
4
3
Índia
12
15
-3
13
18
-3
Japão
2
3
-25
1
-1
-13
União Europeia (27)
2000-09
2008
2009
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 5, julho 2014 | 10
INDICADORES
COMÉRCIO INTRARREGIONAL E INTER-REGIONAL DE BENS – 2009
(Em bilhões de dólares e percentual) DESTINO
ORIGEM
América do Norte
América do Sul e Central
2.026
Europa
CEI
Valor (Bilhões de dólares) 437 5.105
África
Oriente Médio
Ásia
Mundo
311
391
510
3.197
12.178
América do Norte
769
128
292
9
28
49
324
1.602
América do Sul e Central
115
120
90
6
13
11
96
459
Europa
366
75
3.620
147
162
154
426
5.016
Comunidade dos Estados Independentes (CEI)
23
5
239
87
7
14
63
452
África
66
9
149
1
45
12
85
384
Oriente Médio
60
5
76
4
34
107
357
690
627
95
641
57
102
163
1.846
3.575
Mundo
Ásia
Participação dos fluxos de comércio regional nas exportações totais de bens de cada região (%) 16,6
3,6
41,9
2,6
3,2
4,2
26,3
100,0
América do Norte
48,0
8,0
18,2
0,6
1,8
3,1
20,2
100,0
América do Sul e Central
25,0
26,1
19,6
1,3
2,8
2,5
20,8
100,0
Europa
7,3
1,5
72,2
2,9
3,2
3,1
8,5
100,0
Comunidade de Estados Independentes (CEI)
5,2
1,1
52,9
19,2
1,6
3,2
13,9
100,0
17,1
2,4
38,8
0,3
11,7
3,0
22,2
100,0
8,7
0,7
11,0
0,5
4,9
15,5
51,8
100,0
17,5
2,7
17,9
1,6
2,8
4,6
51,6
100,0
Mundo
África Oriente Médio Ásia
Participação dos fluxos de comércio regional nas exportações mundiais de bens (%) 16,6
3,6
41,9
2,6
3,2
4,2
26,3
100,0
América do Norte
6,3
1,1
2,4
0,1
0,2
0,4
2,7
13,2
América do Sul e Central
0,9
1,0
0,7
0,0
0,1
0,1
0,8
3,8
Europa
3,0
0,6
29,7
1,2
1,3
1,3
3,5
41,2
Comunidade de Estados Independentes (CEI)
0,2
0,0
2,0
0,7
0,1
0,1
0,5
3,7
África
0,5
0,1
1,2
0,0
0,4
0,1
0,7
3,2
Oriente Médio
0,5
0,0
0,6
0,0
0,3
0,9
2,9
5,7
Ásia
5,2
0,8
5,3
0,5
0,8
1,3
15,2
29,4
Mundo
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org) BALANÇA COMERCIAL DO PARANÁ - 1996-2014 ANO
(Em US$ 1.000 FOB - ACUMULADO - e variação % anual)
EXPORTAÇÃO (X) Valor
IMPORTAÇÃO (M)
Var. %
Valor
Var. %
SALDO (X-M) VALOR
1996
4.245.905
47
2.434.733
2
1.811.172
1997
4.853.587
14
3.306.968
36
1.546.619
1998
4.227.995
(13)
4.057.589
23
170.406
1999
3.932.659
(7)
3.699.490
(9)
233.169
2000
4.394.162
12
4.686.229
27
-292.067
2001
5.320.211
21
4.928.952
5
391.259
2002
5.703.081
7
3.333.392
(32)
2.369.689
2003
7.157.853
26
3.486.051
5
3.671.802
2004
9.405.026
31
4.026.146
15
5.378.879
2005
10.033.533
7
4.527.237
12
5.506.296
2006
10.016.338
(0)
5.977.971
32
4.038.367
2007
12.352.857
23
9.017.988
51
3.334.870
2008
15.247.252
23
14.570.222
62
677.030
2009
11.222.827
(26)
9.620.837
(34)
1.601.990
2010
14.176.010 17.394.228
26 22,70
45 34,46
219.831 -1.372.667
2011
13.956.180 18.766.895
2012
17.709.585
1,81
19.387.410
3,30
-1.677.825
2013
18.239.202
2,99
19.343.839
-0,23
-1.104.637
MAI/2014
6.936.176
1,33
7.011.859
-9,83
-75.683
FONTE: MDIC/SECEX
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 5, julho 2014 | 11
INDICADORES
BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL - 1996-2014
(Em US$ 1.000 FOB – ACUMULADO - e variação % anual)
EXPORTAÇÃO (X) Valor Var. % 47.746.728
ANO 1996
IMPORTAÇÃO (M) Valor Var. % 53.345.767
...
...
SALDO (X-M) Valor -5.599.039
Var. % ...
1997
52.982.726
10,97
59.747.227
1998
51.139.862
(3,48)
1999
48.012.790
(6,11)
2000
55.118.920
14,80
55.850.663
13,28
-731.743
(43,22)
2001
58.286.593
5,75
55.601.758
(0,45)
2.684.835
(466,91)
2002
60.438.653
3,69
47.242.654
(15,03)
13.195.999
391,50
2003
73.203.222
21,12
48.325.567
2,29
24.877.655
88,52
2004
96.677.497
32,07
62.835.616
30,03
33.841.882
36,03
2005
118.529.184
22,60
73.600.376
17,13
44.928.809
32,76
2006
137.807.470
16,26
91.350.841
24,12
46.456.629
3,40
2007
160.649.073
16,58
120.617.446
32,04
40.031.627
(13,83)
2008
197.942.443
23,21
172.984.768
43,42
24.957.675
(37,66)
2009
152.994.743
(22,71)
127.715.293
(26,17)
25.279.450
1,29
2010
201.915.285
31,98
181.722.623
42,28
20.192.662
(20,12)
2011
256.039.575
26,81
226.245.113
24,47
29.794.462
...
2012
242.579.776
-5,26
223.154.429
-1,37
19.425.346
...
2013 MAI/2014
242.178.649
-0,16
239.623.604
7,37
2.555.045
90.063.967
-3,46
12,00
-6.764.501
57.763.476
(3,32)
-6.623.614
(2,08)
49.301.558
(14,65)
-1.288.768
(80,54)
94.919.076
-3,80
20,82
...
-4.855.109
...
FONTE: MDIC/SECEX Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
CUSTO MENSAL DE PRODUÇÃO NOMINAL DE FRANGO DE CORTE NO PARANÁ POR TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO – JAN-DEZ/2009 CLIMATIZADO - 15.000 AVES POR LOTE
AUTOMÁTICO - 14.000 AVES POR LOTE
MANUAL - 12.500 AVES POR LOTE
R$/kg
R$/Frango
R$/kg
R$/Frango
R$/kg
R$/Frango
PREÇO DO FRANGO VIVO R$/KG
Janeiro
1,74
4,34
1,70
4,24
1,74
4,34
1,65
Fevereiro
1,72
4,31
1,69
4,21
1,73
4,31
1,72
Março
1,63
4,07
1,59
3,98
1,63
4,08
1,69
Abril
1,62
4,04
1,58
3,95
1,62
4,05
1,66
Maio
1,66
4,16
1,63
4,07
1,67
4,17
1,61
Junho
1,61
4,02
1,57
3,94
1,61
4,03
1,73
Julho
1,62
4,06
1,59
3,98
1,63
4,06
1,71
Agosto
1,62
4,04
1,59
3,98
1,63
4,05
1,62
Setembro
1,60
3,99
1,56
3,90
1,60
3,99
1,61
Outubro
1,55
3,87
1,51
3,78
1,55
3,88
1,57
Novembro
1,55
3,87
1,51
3,79
1,55
3,88
1,59
Dezembro
1,54
3,86
1,51
3,78
1,55
3,87
1,59
TECNOLOGIA/MÊS
FONTE: CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento; EMBRAPA SUÍNOS E AVES (www.conab.gov.br)
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 5, julho 2014 | 12
INDICADORES
OFERTA E DEMANDA DOS PRINCIPAIS PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS - SAFRAS 2005/2006 - 2010/2011 CULTURA
Algodão em Pluma
Arroz em Casca
Feijão em Cores
Milho
Soja em Grãos
Farelo de Soja
Óleo de Soja
Trigo
SAFRA
ESTOQUE INICIAL
PRODUÇÃO
IMPORTAÇÃO
SUPRIMENTO
(Mil toneladas) CONSUMO
EXPORTAÇÃO
ESTOQUE FINAL
2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11
524,4 355,9 567,3 661,1 400,8 200,0 3.532,1 2.879,3 2.021,7 1.081,3 1.197,5 957,8 92,9 176,2 81,4 180,0 267,7 208,8 3.135,4 2.838,6 2.540,7 11.312,8 11.405,0 12.432,6 2.734,7 2.469,7 3.675,6 4.540,1 675,0 2.863,2 1.824,6 1.782,6 2.306,0 3.053,0 2.087,8 2.537,7
1.037,8 1.524,0 1.602,2 1.213,7 1.194,1 1.694,0 11.971,7 11.315,9 12.059,6 12.602,6 11.260,3 12.237,4 3.471,2 3.339,7 3.520,9 3.502,7 3.265,1 3.465,8 42.514,9 51.369,9 58.652,3 51.003,8 56.048,6 52.276,8 55.027,1 58.391,8 60.017,7 57.161,6 68.688,2 68.345,3 21.918,0 23.947,0 24.717,0 23.187,8 25.949,9 26.018,3
81,6 96,8 33,7 14,5 70,0 200,0 827,8 1.069,6 589,9 908,0 1.100,0 800,0 69,8 96,0 209,7 110,0 80,0 100,0 956,0 1.095,5 808,0 1.132,9 300,0 400,0 48,8 97,9 96,3 100,0 200,0 100,0 152,4 101,2 117,3 100,0 100,0 100,0
1.643,8 1.976,7 2.203,2 1.889,3 1.664,9 2.094,0 16.331,6 15.264,8 14.671,2 14.591,9 13.557,8 13.995,2 3.633,9 3.611,9 3.812,0 3.792,7 3.612,8 3.774,6 46,606,3 55.304,0 62.001,0 63.449,5 67.753,6 65.128,9 57.810,6 60.959,4 63.789,6 61.801,7 69.563,2 71.308,5 23.895,0 25.830,8 27.140,9 26.340,8 28.137,7 28.656,0
983,4 990,0 1.009,2 983,6 1.014,9 1.058,5 13.000,0 12.930,0 12.800,0 12.500,0 12.200,0 12.200,0 3.450,0 3.500,0 3.630,0 3.500,0 3.400,0 3.500,0 39.829,7 41.829,8 44.288,2 44.279,1 45.821,0 46.500,0 30.383,0 33.550,0 34,750,0 32.564,0 36.800,0 37.090,0 9.780,0 11.050,0 11.800,0 12.000,0 12.200,0 12.700,0
304,5 419,4 532,9 504,9 450,0 460,0 452,3 313,1 789,9 894,4 400,0 600,0 7,7 30,5 2,0 25,0 4,0 4,0 3.938,0 10.933,5 6.400,0 7.765,4 9.500,0 8.000,0 24.957,9 23.733,8 24.499,5 28.562,7 29.900,0 31.300,0 12.332,4 12.474,2 12.287,9 12.253,0 13.400,0 13.400,0
355,9 567,3 661,1 400,8 200,0 575,5 2.879,3 2.021,7 1.081,3 1.197,5 957,8 1.195,2 176,2 81,4 180,0 267,7 208,8 270,6 2.838,6 2.540,7 11.312,8 11.405,0 12.432,6 10.628,9 2.469,7 3.675,6 4.540,1 675,0 2.863,2 2.918,5 1.782,6 2.306,6 3.053,0 2.087,8 2.537,7 2.556,0
2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11
279,0 214,5 275,1 246,2 289,8 351,3 2.370,4 2.071,8 1.849,9 1.508,7 2.854,7 2.418,5
5.479,5 5.909,0 6.259,5 5.872,2 6.571,5 6.589,1 4.873,1 2.233,7 4.097,1 5.884,0 5.026,2 5.601,8
25,4 44,1 27,4 30,0 50,0 50,0 5.844,2 7,164,1 5.926,4 5.676,4 5.922,2 5.500,0
5.783,9 6.167,6 6.562,0 6.133,4 6.911,3 6.990,4 13.087,7 11.469,6 11.873,4 13.069,1 13.803,1 13.520,3
3.150,0 3.550,0 4.000,0 4.250,0 4.980,0 5.200,0 10.231,0 9.600,0 9.618,0 9.863,0 10.214,2 10.451,4
2.419,4 2.342,5 2.315,8 1.593,6 1.580,0 1.380,0 784,9 19,7 746,7 351,4 1.170,4 700,0
214,5 275,1 246,2 289,8 351,3 410,4 2.071,8 1.849,9 1.508,7 2.854,7 2.418,5 2.368,9
FONTE: CONAB – Levantamento: Nov/2010 (disponível em: www.conab.gov.br)
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 5, julho 2014 | 13
INDICADORES PRODUÇÃO, ÁREA COLHIDA E RENDIMENTO MÉDIDO DA SOJA - BRASIL E MAIORES ESTADOS PRODUTORES - 1990-2009
(Mil toneladas e mil hectares)
BRASIL ANO
Produção
Área Colhida
MAIORES ESTADOS PRODUTORES Rendimento Médio (kg/ha)
Mato Grosso Produção
Área Colhida
Paraná Produção
Goiás
Área Colhida
Produção
Mato Grosso do Sul
Área Colhida
Produção
Área colhida
Minas Gerais Produção
Área colhida
1989/1990
20.101
11.551
1.740,16
2.901
1.503
4.572
2.286
1.411
941
1.934
1.209
875
583
1990/1991
15.395
9.743
1.580,00
2.607
1.100
3.617
1.966
1.659
790
2.300
1.013
963
472
1991/1992
19.419
9.582
2.027,00
3.485
1.452
3.415
1.798
1.804
820
1.929
970
1.003
456
1992/1993
23.042
10.717
2.150,00
4.198
1.713
4.720
2.000
1.968
984
2.229
1.067
1.159
552
1993/1994
25.059
11.502
2.179,00
4.970
1.996
5.328
2.110
2.387
1.090
2.440
1.109
1.234
600
1994/1995
25.934
11.679
2.221,00
5.440
2.295
5.535
2.121
2.133
1.123
2.426
1.098
1.188
600
1995/1996
23.190
10.663
2.175,00
4.687
1.905
6.241
2.312
2.046
909
2.046
845
1.040
528
1996/1997
26.160
11.381
2.299,00
5.721
2.096
6.566
2.496
2.478
991
2.156
862
1.176
523
1997/1998
31.370
13.158
2.384,00
7.150
2.600
7.191
2.820
3.372
1.338
2.282
1.087
1.383
601
1998/1999
30.765
12.995
2.367,00
7.134
2.548
7.723
2.769
3.418
1.325
2.740
1.054
1.336
577
1999/2000
32.890
13.623
2.414,00
8.801
2.905
7.130
2.833
4.073
1.455
2.501
1.107
1.397
594
2000/2001
38.432
13.970
2.751,00
9.641
3.120
8.623
2.818
4.158
1.540
3.130
1.065
1.496
642
2001/2002
42.230
16.386
2.577,00
11.733
3.853
9.502
3.291
5.420
1.902
3.279
1.192
1.949
719
2002/2003
52.018
18.475
2.816,00
12.949
4.420
10.971
3.638
6.360
2.171
4.104
1.415
2.333
874
2003/2004
49.793
21.376
2.329,00
15.009
5.241
10.037
3.936
6.147
2.572
3.325
1.797
2.659
1.066
2004/2005
52.305
23.301
2.245,00
17.937
6.105
9.707
4.148
6.985
2.662
3.863
2.031
3.022
1.119
2005/2006
55.027
22.749
2.419,00
16.700
6.197
9.646
3.983
6.534
2.542
4.445
1.950
2.483
1.061
2006/2007
58.392
20.687
2.822,66
15.359
5.125
11.916
3.979
6.114
2.191
4.881
1.737
2.568
930
2007/2008
60.018
21.313
2.816,00
17.848
5.675
11.896
3.977
6.544
2.180
4.569
1.731
2.537
870
2008/2009(1)
57.166
21.743
2.629,00
17.963
5.828
9.510
4.069
6.836
2.307
4.180
1.716
2.751
929
2009/2010(2)
68.688
23.468
2.927,00
18.767
6.225
14.079
4.485
7.343
2.550
5.308
1.712
2.872
1.019
FONTE: CONAB (1) Preliminar.(2) Estimativas
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 5, julho 2014 | 14
INDICADORES TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB REAL PARA PAÍSES SELECIONADOS – 1999-2009 PAÍSES
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
3,8
4,8
2,2
2,6
3,4
4,8
4,4
4,9
4,8
2,5
-2,2
Mundo Alemanha
2,0
3,5
1,4
0,0
-0,2
0,7
0,9
3,4
2,6
1,0
-4,9
Argentina
-3,4
-0,8
-4,4
-10,9
8,8
9,0
9,2
8,5
8,7
7,0
0,7
Bolívia
0,4
2,5
1,7
2,5
2,7
4,2
4,4
4,8
4,6
6,1
...
Brasil
0,3
4,3
1,3
2,7
1,2
5,7
3,2
4,0
6,1
5,1
-0,2
Canadá
5,5
5,2
1,8
2,9
1,9
3,1
3,0
2,8
2,2
0,5
-2,5
Chile
-0,8
4,5
3,4
2,2
3,9
6,0
5,6
4,6
4,6
3,7
-1,5
Colômbia
-4,2
2,9
2,2
2,5
4,6
4,7
5,7
6,9
7,5
2,5
0,3
Coréia do Sul
10,7
8,8
4,0
7,2
2,8
4,6
4,0
5,2
5,1
2,3
0,2
Equador
-6,3
2,8
5,3
4,2
3,6
8,0
6,0
3,9
2,5
6,5
...
Estados Unidos
4,8
4,1
1,1
1,8
2,5
3,6
3,1
2,7
2,1
0,4
-2,4
França
4,8
4,1
1,8
1,1
1,1
2,3
2,0
2,4
2,3
0,1
-2,5
Indonésia
0,8
4,9
3,6
4,5
4,8
5,0
5,7
5,5
6,3
6,0
4,5
Itália
1,9
3,9
1,7
0,5
0,1
1,4
0,8
2,1
1,4
-1,3
-5,1
Japão
0,0
2,8
9,2
0,3
1,5
2,7
1,9
2,0
2,3
-1,2
-5,3
México
3,8
6,6
0,0
0,8
1,4
4,0
3,3
5,0
3,4
1,3
-6,5
Paraguai
-1,5
-3,3
2,1
0,0
3,8
4,1
2,9
4,3
6,8
5,8
-3,8
Peru
0,9
2,9
0,2
4,9
4,0
5,6
6,4
8,0
8,7
9,8
0,9
Reino Unido
3,5
3,9
2,5
2,1
2,8
3,0
2,2
2,9
2,6
0,5
-4,9
Tailândia
4,4
4,8
2,2
5,3
7,0
6,2
4,5
5,6
4,9
2,5
-2,2
Uruguai
-2,8
-1,4
-3,4
-11,0
2,2
11,8
6,6
4,3
7,5
8,5
2,9
Venezuela
-6,0
3,7
3,4
-8,9
-7,8
18,3
10,3
10,3
8,4
4,8
...
FONTE: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 5, julho 2014 | 15
INDICADORES TAXA DE INFLAÇÃO ANUAL MÉDIA PARA PAÍSES SELECIONADOS – 1999-2009 PAÍSES
1999
Mundo
5,6
2000 4,6
2001 4,3
2002 3,6
2003
2004
2005
3,8
3,7
3,8
2006
2007
2008
2009
3,6
3,9
5,9
2,2
Alemanha
0,6
1,5
2,0
1,4
1,0
1,7
1,6
1,6
2,3
2,6
0,3
Argentina
-1,2
-0,9
-1,1
25,9
13,4
4,4
9,6
10,9
8,8
8,6
6,3
Bolívia
2,2
4,6
1,6
0,9
3,3
4,4
5,4
4,3
8,7
14,0
3,3
Brasil
4,9
7,0
6,8
8,5
14,7
6,6
6,9
4,2
3,6
5,7
4,9
Canadá
1,7
2,7
2,5
2,3
2,8
1,9
2,2
2,0
2,1
2,4
0,3
Chile
3,3
3,8
3,6
2,5
2,8
1,1
3,1
3,4
4,4
8,7
1,5
10,9
9,2
8,0
6,4
7,1
5,9
5,0
4,3
5,5
7,0
4,2
0,8
2,3
4,1
2,8
3,5
3,6
2,8
2,2
2,5
4,7
2,8
52,2
96,1
37,7
12,5
7,9
2,7
2,4
3,0
2,3
8,4
5,2
2,2
3,4
2,8
1,6
2,3
2,7
3,4
3,2
2,9
3,8
-0,4
0,5
1,7
1,6
1,9
2,1
2,1
1,7
1,7
1,5
2,8
0,1
20,5
3,7
11,5
11,9
6,6
6,2
10,5
13,1
6,3
10,1
6,4
Colômbia Coréia do Sul Equador EUA França Indonésia Itália
1,7
2,5
2,8
2,5
2,7
2,2
2,0
2,1
1,8
3,3
0,8
Japão
-0,3
-0,7
-0,8
-0,9
-0,2
0,0
-0,3
0,2
0,1
1,4
-1,4
México
16,6
9,5
6,4
5,0
4,5
4,7
4,0
3,6
4,0
5,1
5,3
Paraguai
6,8
9,0
7,3
10,5
14,2
4,3
6,8
9,6
8,1
10,2
2,6
Peru
3,5
3,8
2,0
0,2
2,3
3,7
1,6
2,0
1,8
5,8
2,9
Reino Unido
1,6
2,9
1,8
1,6
2,9
3,0
2,8
3,2
4,3
4,0
-0,6
Tailândia
0,3
1,6
1,6
0,7
1,8
2,8
4,5
4,6
2,2
5,5
-0,8
Uruguai
5,7
4,8
4,4
14,0
19,4
9,2
4,7
6,4
8,1
7,9
7,1
23,6
16,2
12,5
22,4
31,1
21,7
16,0
13,7
18,7
31,4
28,6
Venezuela
FONTE: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
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