EDITORIAL
O Curso de Economia da FAE Centro Universitário apresenta a publicação Vitrine da Conjuntura do mês de maio de 2014. A revista eletrônica traz as partes fixas do Panorama Econômico e dos Indicadores e quatro textos englobando temas em escala global e nacional. O primeiro artigo trata do comportamento das agências financeiras internacionais diante da maior vigilância regulatória pós-instabilidade de 2008. A segunda reflexão aborda matéria recente da revista The Economist sobre a menor produtividade do trabalhador no Brasil. A terceira incursão descreve os inconvenientes produzidos pela enorme carga tributária brasileira. Já a quarta contextualiza o ambiente das instituições de planejamento, pesquisa e estatística, a partir de alguns assédios intervencionistas do governo federal, em sintonia com dois senadores da base da presidente Dilma. O periódico permanece à espera de opiniões técnicas de docentes e discentes dos cursos de graduação e pós-graduação da FAE, de ex-alunos da instituição, de professores de outras entidades de ensino e pesquisa e de representantes de instâncias públicas, privadas e trabalhistas para o aprofundamento do debate de assuntos ligados à economia e sociedade mundial, nacional e regional. Excelente Leitura. Gilmar Mendes Lourenço Editor.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 3, maio 2014 | 1
EQUIPE TÉCNICA
Carlos Ilton Cleto Economista, doutor em Engenharia da Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina e professor da FAE.
Gilmar Mendes Lourenço Economista, mestre em Gestão de Negócios pela Universidade Federal de Santa Catarina, professor da FAE, eleito “O Economista Paranaense Acadêmico do Ano de 2011”, pelo Corecon/PR, e vencedor dos Prêmios “Imprensa e Quality TV & Jornais”, em 2011, 2012 e 2013, na categoria gestor de empresa pública, oferecidos pelo grupo Quality TV & Jornais.
Heloísa de Puppi e Silva Economista, doutoranda em Tecnologia e Desenvolvimento pela Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR), Mestre em Organizações e Desenvolvimento pela FAE e professora da FAE.
Editoração Eliel Fortes Barbosa Licenciado em Letras Português-Inglês pela Universidade Tuiuti do Paraná, com especialização Lato sensu em Leitura e Produção de Textos, Docência Universitária e Docência em EaD pela FAE Centro Universitário.
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OS BANCOS DEPOIS DA CRISE DE 2008 Gilmar Mendes Lourenço
Decorridos praticamente seis anos da eclosão da maior crise financeira, produtiva e comercial do capitalismo global, desde a Grande Depressão dos anos 1930, o conjunto de conglomerados de grande porte, particularmente europeus e americanos, que por pouco não levou a economia mundial à bancarrota, encontra-se mais fortalecido. Mas a construção de defesas, depois de seguidos anos de multiplicação de operações arriscadas, sobretudo nos mercados de derivativos, não decorreu do reconhecimento dos equívocos e exageros cometidos. O ajuste deveu-se essencialmente à maximização das pressões externas para um funcionamento menos frouxo, que não permitisse comportamentos desastrosos, e à emergência de uma espécie de vigilância regulatória, ausente nos tempos anteriores ao colapso. Ainda que pairem indagações se o aparato preparado e lançado foi e será capaz de eliminar o enorme apetite de tais organizações para a incursão em transações extremamente arriscadas, depois do freio de poder determinado pelas imposições de natureza política, ao menos as medidas mostraram-se inibidoras de posturas menos planejadas, determinadas pelos humores de curto prazo. Isso porque, as grandes corporações exerceram todo o tipo de oposição à adoção de mecanismos de supervisão e normas prudenciais mais rigorosas, sob a justificativa da ocorrência de pronunciadas perdas para a economia real e para os acionistas, que sucumbiriam com a forte retração do crédito e dos lucros, respectivamente, o que inibiria os espíritos empreendedores, com desdobramentos nos níveis de produtividade e de inovação. Pesquisa do Banco de Compensações Internacionais (BIS) revela que um painel de entidades que responde por 64% dos ativos totais dos mil maiores bancos do planeta, classificados pela revista “The Banker”, ampliou os recursos das linhas prime em aproximadamente US$ 1 trilhão entre 1999 e 2012, demonstrando diminuta preocupação com a ameaça de liquidação de ativos, contida nos novos expedientes definidos para risco e alavancagem. Os recursos dos bancos aumentaram US$ 9 trilhões, no intervalo, e os ativos relativizados pelo risco subiram US$ 2,3 trilhões. As instituições europeias ficaram de fora do processo de elevação de recursos de risco e as dos demais países avançados acusaram redução, enquanto as das nações emergentes ampliaram o grau de exposição. Mesmo atentando para as implicações econômicas acopladas à desregulamentação e às exigências mais pesadas de parâmetros de capital, no geral, a diminuição dos ativos e dos empréstimos não foi expressiva, à exceção das entidades da Europa que, com o declínio da demanda, optaram por operações de reforço de caixa, com dinheiro e papéis. Na verdade, a adequação dos bancos maiores aconteceu pela via da retenção da pífia margem de ganhos e dividendos, da escolha mais racional de ativos, com a preferência daqueles de menor risco, e, acessoriamente, da realização de cortes nos dispêndios operacionais. Ficaram de fora dessa posição, os conglomerados dos emergentes, que foram, no final das contas, os grandes absorvedores dos haveres excedentes encalhados nos mercados avançados. A razão entre volume de capitais e ativos, ponderados pelo risco, das instituições subiu, no intervalo 2009-2012, de 5,7% para 9,2%, nas instituições de maior porte, e de 7,8% para 9,4% nas menores. Enquanto para os grandes a relação aumentou em razão do equilíbrio entre elevação de capital (51%) e lucros retidos (49%), para os pequenos 65% do avanço derivou primordialmente do represamento de dividendos (64%). Por fim, parece oportuno sublinhar que a regulação do mercado financeiro ainda não pode ser considerada expressiva, notadamente no Primeiro Mundo. O pedaço do mercado, não acompanhado de forma supervisionada, passou de US$ 26 trilhões em 2002 para US$ 72 trilhões em 2007, superando o Produto Interno Bruto (PIB), do respectivo bloco de países que o hospedava e representando 27% das operações de intermediação, peso que caiu para 25% em 2012. Em uma frase: pouca coisa mudou.
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Mesmo não podendo ser considerado uma ilha em um oceano de pesadelo para a regulação bancária mundial, o sistema financeiro brasileiro ostenta um arsenal de defesas construído na década de 1990. Mesmo não podendo ser considerado uma ilha em um oceano de pesadelo para a regulação bancária mundial, o sistema financeiro brasileiro edificou um arsenal de antídotos, ainda na década de 1990, quando, por intermédio dos Programas de Reestruturação dos bancos públicos e privados (Proes e Proer), estimulou-se a maximização das escalas, com a abertura e a proliferação de fusões, aquisições e privatizações, estas antecedidas por iniciativas de socorro financeiro e saneamento, especialmente dos agentes que enfrentaram as maiores dificuldades em operar com os menores lucros inflacionários, auferidos após o lançamento do real, em julho de 1994. Por aqui, ainda falta o barateamento e a democratização do crédito de longo prazo. Porém essa tarefa depende de uma reengenharia financeira que incentive a garimpagem de recursos de prolongado tempo, em detrimento das aplicações de curto termo, e, por consequência, da diminuição da importância relativa do maior demandante da massa de haveres captados, o governo, e do recuo estrutural dos dispêndios públicos correntes e financeiros. Em idêntico sentido, soa correto o estímulo a uma maior concorrência entre as instituições, até para evitar os riscos sistêmicos implícitos no exagerado apoio público aos grandes bancos. Estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI) ressalta o aumento da concentração bancária no Brasil, onde um grupo de apenas três conglomerados elevou sua participação nos ativos totais de 35% em 2006 para 55% em 2012, contra média de 40% dos três maiores nos países emergentes. Por esse prisma, é prudente não ignorar que a crescente integração do Brasil com os mercados financeiros globais se, por um lado, contribui para a minimização das instabilidades nas cotações dos ativos, por outro, favorece as debandadas em tempos de crise.
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A SONECA DE MEIO SÉCULO Gilmar Mendes Lourenço
O periódico britânico The Economist transmitiu nova mensagem de inquietação acerca da economia brasileira ao publicar uma reportagem que carrega o título “A soneca de 50 anos”, ilustrada com a chamada “O trabalhador brasileiro é gloriosamente improdutivo. Para a economia crescer o País precisa sair de seu estupor”. Tal diagnóstico resulta do cotejo entre a produtividade média da força de trabalho brasileira com a de cinco nações emergentes (Coreia do Sul, Chile, China, México e Índia), em meio século. Os indicadores mostram incremento contínuo da eficiência da mão de obra em quatro mercados – coreano, chileno, chinês e indiano – e estagnação no Brasil e no México, pelo menos na última década e meia. Mesmo assim, a produtividade mexicana revelou-se o dobro da brasileira. Na verdade, afora parte dos decênios de 1960 e 1970 – quando um conjunto de reformas institucionais nas áreas financeira e tributária ensejou a estabilização monetária e o ingresso do País no ciclo ascendente do capitalismo mundial verificado pós II guerra –, os ganhos produtivos brasileiros permaneceram praticamente inalterados no período. Ao ser mensurado pela regra da paridade do poder de compra (PPC), que considera a capacidade aquisitiva do dinheiro local em relação a uma cesta de moedas, o produto anual por pessoa ocupada no Brasil situa-se em US$ 20 mil, ante US$ 15 mil na década de 1960, ocasião em que superava o experimentado pela população sul coreana que, nos dias atuais, encontra-se em mais de US$ 70 mil. A eficiência total dos fatores de produção (trabalho e capital) no Brasil é menor hoje do que na década de 1960, sendo que a produtividade da mão de obra determinou 40% da variação do produto interno bruto entre 1990 e 2012, contra 91% na China e 67% na Índia, de acordo com estimativas preparadas pela empresa de consultoria McKinsey. Os acréscimos medíocres dos níveis de atividade no Brasil encontram forte amparo na diminuição do desemprego, no aumento da formalização do mercado de trabalho e no bônus demográfico. Mais especificamente, os acréscimos dos níveis de atividade no Brasil (2,3% ao ano, entre 1995 e 2002, 4% a.a., entre 2003 e 2010, e 2% a.a., no triênio 2011 e 2013), medíocres, por sinal, encontram forte amparo na diminuição do desemprego, no aumento da formalização do mercado de trabalho e na janela demográfica, caracterizada pela expansão da população em idade ativa (PIA) em ritmo superior ao contingente total de habitantes, fenômeno que deve ser revertido, em menos de dez anos, em face da queda nas taxas de fecundidade e, por extensão, de natalidade. Nesse sentido, a deflagração de uma retomada econômica sustentada no País exigirá expressivos aumentos dos investimentos em itens que assegurem encorpada elevação da produtividade, particularmente daqueles ligados à retaguarda em infraestrutura e ciência, tecnologia, inovação e educação, o que parece complicado quando se constata inversões de 2% do PIB em capital social básico no Brasil, versus 5,1% nos mercados emergentes, e reduzido registro de patentes, associado à ausência de respeito à propriedade intelectual. A propósito disso, de 278 mil patentes aprovadas em 2013 pelos Estados Unidos (EUA), somente 254 foram brasileiras. Além disso, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) leva em média 10 anos e 10 meses para a concessão de uma patente, contra 1 ano e 11 meses, na China, 2 anos e 6 meses, no Japão, e 3 anos, nos EUA. O tempo médio de 14 anos e 2 meses para a obtenção de licenças na área de telecomunicações explica, em grande proporção, a lacuna existente no País no campo de semicondutores, ícone da terceira revolução industrial.
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No que diz respeito ao atraso educacional, a edição de 2012 do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), elaborado desde 2002 pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), para uma amostra de 65 países, 34 desenvolvidos e 31 convidados, classifica o Brasil nas dez últimas colocações, por conta da fraca performance dos alunos do ensino fundamental e médio em matemática, leitura e ciências. A investigação da OCDE avaliou e cotejou a qualidade de preparação de cerca de 500 mil alunos, no conjunto das nações escolhidas. Na sequência, ao inquirir um painel de diretores das escolas participantes do Pisa 2012, a Fundação Lemann apurou os principais entraves à melhor aprendizagem dos discentes brasileiros, em confronto com a média da OCDE. São eles: interrupções de aulas pelos alunos (24,6% de anotações no País versus 2,5% na OCDE); atraso dos estudantes no ingresso à sala de aula (9,2% Brasil e 4,3% OCDE); agressividade estudantil e ausência de respeito aos docentes (14,1% e 1,9%, respectivamente); falta de planejamento escolar, de práticas pedagógicas adequadas e de empenho dos professores (8,3% e 2,2%, respectivamente). Acrescente-se ao rol de barreiras à subida estrutural da produtividade brasileira, a defesa e implantação, desde o começo de 2012, de uma nova matriz macroeconômica, centrada no retorno do intervencionismo, marcado por exacerbação do protecionismo, represamento dos reajustes de preços administrados, oferta de crédito subsidiado a segmentos empresariais escolhidos por parâmetros, no mínimo, discutíveis, fixação dos retornos privados nas concessões transferidas pelo setor público, dentre outras anomalias.
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ASPECTOS DA CARGA TRIBUTÁRIA BRASILEIRA Gilmar Mendes Lourenço
Ao ostentar uma carga tributária equivalente a 35,9% do Produto Interno Bruto (PIB), no exercício de 2012, o Brasil figura entre os países com os maiores fardos de impostos, taxas e contribuições do planeta, aproximando-se de algumas nações do continente europeu, e superando, inclusive, outras economias consideradas desenvolvidas como a dos Estados Unidos (EUA). No entanto, enquanto os contribuintes das nações avançadas auferem renda média de cerca de US$ 40 mil por ano, sobrando mais de US$ 25 mil líquidos dos impostos para a realização de dispêndios incrementais de consumo e investimento, no Brasil os rendimentos médios situam-se em U$ 10 mil/ano, restando parcos US$ 6.400 para os esforços adicionais de consumo, poupança e inversão. Várias simulações vêm demonstrando, a partir de cálculos com referências comparativas de carga e renda de mercados ricos e emergentes, que a capacidade de suporte de transferência de renda do setor privado (empresas e consumidores) para o governo estaria em 25% do PIB no País, o que comprovaria a escorchante sangria de mais de 10% do PIB, ou de quase um terço da arrecadação. O preocupante, é que o Brasil desfrutava de carga de tal magnitude na fase pré-real. Desde então, o apetite gastador da União engordou o sistema com um conjunto de contribuições e outros artifícios, vinculados ao alargamento das bases de arrecadação – tendo como exemplos o PIS, a COFINS, a CSSL, a CPMF, dentre outros – itens não partilháveis com estados e municípios, deixando, por extensão, os demais entes da federação ainda mais subordinados às transferências e favores políticos da órbita federal. Não bastasse isso, trata-se de um sistema amparado em impostos indiretos, onerando, em cadeia, os preços dos bens e serviços, e subtraindo competitividade da base de produção brasileira tanto no mercado interno quanto no front internacional, por intermédio da impulsão do já elevado - por outras ineficiências principalmente logísticas custo Brasil. Ademais, o ônus é regressivo, penalizando, de maneira mais aguda, a população menos aquinhoada que, proporcionalmente, compromete maior parcela da renda com a aquisição de bens e serviços de consumo vis a vis as classes mais abastadas. Estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) indica que, pelo quinto ano seguido, o Brasil figurou em último lugar na lista dos 30 países com maior carga de impostos do mundo, quando aferida a contrapartida à população em oferta e qualidade de serviços públicos, a partir da mensuração do índice de retorno de bem estar à sociedade, baseado na combinação entre duas variáveis: participação relativa da arrecadação no PIB e índice de desenvolvimento humano (IDH). Há um verdadeiro consenso nacional acerca da necessidade de uma ampla reforma tributária. Nesse contexto, há um verdadeiro consenso nacional acerca da necessidade premente de compressão e simplificação da carga, afora o governo federal, justamente o ente dotado de poder para realizar (ou negociar e organizar) a diminuição do peso dos impostos no bolso dos consumidores e no fluxo de caixa das empresas, a despeito de eventuais prejuízos de natureza política. Desde os tempos do governo Fernando Henrique Cardos (FHC), o argumento corrente para a elevação de carga tem sido a urgência da recuperação da trajetória ascendente dos superávits primários – receitas menos despesas correntes, sem incorporar os juros -, fixados em 1,9% do PIB para 2014. Esse parâmetro representaria a poupança oficial destinada à cobertura de parcela dos encargos financeiros incidentes sobre a dívida líquida do setor público, para escapar da condição de insolvência e transmitir, aos mercados, a enganosa mensagem de solidez das contas públicas. Vitrine da Conjuntura, Curitib a, v. 7, n. 3, maio 2014 | 1
De fato, no conceito nominal, que inclui juros, as finanças governamentais brasileiras fecham no vermelho em mais de 3% do PIB a cada ano, situação que piora com a recente onda de elevação da taxa Selic, pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) – nove subidas seguidas, chegando a 11% ao ano em abril de 2014 – sob a liturgia do combate à inflação, represada, aliás, pela macroeconomia oficial populista de retardamento dos preços dos combustíveis e serviços públicos e depressão das tarifas de energia elétrica, mesmo em época de apagão, por insuficiência de investimentos. Considerando que o executivo federal preserva a postura de gastança e arrecadatória, não fazendo a sua parte, que seria o simples corte e racionalização de despesas, a não ser em jogos de cena midiáticos, centrados na retração de verbas fictícias, a definição de poupança ou economia para os saldos primários soa, no mínimo, inapropriada. O Brasil precisa de uma verdadeira cirurgia em seu aparato fiscal e tributário que venha a incidir mais direta e progressivamente sobre renda e ganhos especulativos, e abrandar a voraz invasão sobre consumo, investimentos e exportações. Em paralelo, urge uma radical simplificação, dando lugar a um reduzido número de impostos, capitaneados pelo IR e o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) Nacional. Este último deveria ser recolhido no destino, para todos os itens – não apenas para petróleo e energia elétrica, como funciona no arcabouço atual – e ter distribuição regulamentada e mais equânime entre as unidades federadas, a exemplo do que acontece na Europa. Só assim será factível extirpar a guerra fiscal, uma peleja de resultado negativo para toda a nação, na qual, os maiores beneficiados são, curiosamente, as grandes corporações que não precisam dos incentivos concedidos, muitas vezes, por tesouros estaduais falidos que, costumeiramente, enviam a conta para União. Também seria de bom grado a instituição de dispositivos constitucionais que impedissem a concessão de aval da União e permitissem cortes proporcionais do Fundo de Participação dos Estados (FPE), a espaços federados que insistissem em participar da farra de benesses.
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REPUTAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES DE PESQUISA E ESTATÍSTICA Gilmar Mendes Lourenço
Os recentes episódios de veiculação de um dado social completamente distorcido, pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA), e da suspensão, até janeiro de 2015, dos números das apurações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, por parte do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acenderam o fogo das discussões a respeito da excessiva partidarização do aparelho de estado e da interferência governamental na concepção, metodologia e resultados finais, quantitativos e qualitativos, das investigações econômicas e sociais levadas a cabo por entidades públicas no País. Antes de mais nada, é preciso assinalar que o Brasil é conhecido no cenário internacional como uma das nações que destina menos recursos para as áreas de pesquisa e desenvolvimento (P&D) ou, mais precisamente, ciência e tecnologia (C&T). São parcos 1,1% do produto interno bruto (PIB) aplicados na área, contra 3% da média mundial e 4% dos emergentes. Sem contar a pífia integração entre os centros de pesquisa e as empresas, além das diminutas taxas de sucesso, representadas pela viabilidade de transposição dos experimentos laboratoriais para a escala industrial. Ressalvada a natureza distinta dos universos e respectivas peculiaridades, o quadro não é tão diferente no campo exclusivo da economia. De fato, as evidências demonstram que, especialmente com o fim do ciclo de substituição de importações, que marcou e evolução brasileira entre os anos 1930 e 1980, ancorado em planejamento de longo prazo e forte presença e participação do estado, as atenções do setor público e da microeconomia privada prenderam-se ao curto prazo, o que ocasionou o enfraquecimento das instituições de pesquisa. Mais que isso, o aprofundamento das limitações de caráter financeiro, provocado notadamente pela instabilidade fiscal e inflacionária e a estagnação econômica da década de 1980, fragilizaram a capacidade de cumprimento sincronizado, e com absoluta independência dos ditames políticos e das matrizes ideológicas, de duas atribuições motrizes dessas entidades. O primeiro papel, mais amplo, abarca a sistematização e consolidação da interpretação da realidade econômica, social e ambiental do País e de seus espaços federados, com ênfase prospectiva, sem a superposição de atividades com as universidades, sendo estas encarregadas da investigação de maior envergadura e maturação temporal mais longa. A segunda função, essencialmente gerencial, compreende o fornecimento de informações e análises para subsidiar o exercício de tomada de decisões estratégias dos agentes sociais, o que exige sintonia permanente com o ambiente externo e enseja a interferência direta na formulação e avaliação das políticas públicas e o apoio às escolhas privadas. Os institutos de pesquisa foram transformados em fábricas de projetos sem diretrizes consistentes.
Por esse prisma, não é difícil constatar que aqueles órgãos, em sua esmagadora maioria, foram transformados de unidades de investigação e proposição em verdadeiros balcões ou fábricas de projetos, desprovidos de diretrizes consistentes. Mais precisamente, as entidades sucumbiram aos interesses dos governos de plantão, conduzindo seus estudos no sentido de respaldar as iniciativas definidas pela aliança hegemônica de poder, algumas legitimadas nas urnas e outras sem qualquer retaguarda técnica, como a realização da Copa do Mundo de Futebol e os negócios internacionais da Petrobras, dentre outras anomalias. O exemplo patético e prático da perda de foco, do aparecimento de uma crise de identidade e de outros fatores de perturbação subjacentes às instituições, inclusive com a redução de quadros de colaboradores, repousa na recente e nova arranhada na imagem IPEA, com o anúncio precipitado dos resultados de um inquérito de opinião sobre a violência contra a mulher, contendo a informação de que 65% dos brasileiros admitem que as “pessoas do sexo Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 3, maio 2014 | 1
feminino que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas”, devidamente acompanhada de uma interpretação científica. Ao verificar uma grosseira substituição de percentagens entre quesitos da pesquisa, o IPEA divulgou nota de correção, destacando a mudança para 26%. No entanto, chama a atenção outro item da investigação dando conta de que 58,5% da população concordam com a sentença “se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros”. Há também outras distorções não suficientemente equacionadas ou menos esclarecidas pelo IPEA. O trabalho compõe o Sistema de Indicadores de Percepção Social (Sips), realizado pelo instituto, a partir de observações domiciliares em 212 municípios brasileiros, supostamente com cobertura estatística nacional. Esse último aspecto é bastante discutível, particularmente quando cotejada a participação de 66,5% de mulheres no painel de entrevistados, contra a apuração de representatividade de 51,6% do sexo feminino na população total acima de 15 anos, segundo o Censo Demográfico 2010. Em outra sondagem, relativa ao segmento de telecomunicações, o Sips igualmente ocasionou certo grau de espanto ao inferir que 66% dos inquiridos consideram os serviços de telefonia celular positivos, contrastando com o senso comum. É fácil apreender que o Sips exibe encaixe pleno na opção ideológica intervencionista impregnada no IPEA desde 2010, ilustrada pela implantação do primeiro escritório internacional da instituição na Venezuela, naquele ano, e pelas frequentes incursões técnico-científicas, que respaldam as linhas gerais e políticas de ação pontuais do executivo federal, sem reservar espaços para o conflito de ideias e o confronto de opiniões, fundamentais para a execução da missão de caixa de ressonância da sociedade e a preservação da notoriedade acadêmica do órgão, construída durante quase cinco décadas. Nunca é demais lembrar que, no decênio de 1970, por ter produzido um estudo propositivo sobre a dinâmica inflacionária brasileira, o IPEA recebeu do então titular da pasta da Fazenda, Mario Henrique Simonsen, a elegante advertência de que se tratava de um esforço de excelente qualidade e ousadia que, porém, enxergava o sistema econômico apenas pelo lado da oferta, ignorando a importância da demanda. Pouco tempo depois, de modo não tão polido, o Ministro Delfim Neto chegou a acenar com a possibilidade de extinção da entidade, por discordar de relatório, preparado por alguns de seus técnicos, acerca de determinadas iniciativas das autoridades econômicas. Ao argumentar que a crítica deveria brotar da sociedade e não de uma instituição oficial, o Ministro, lamentavelmente, confundiu a situação de ente de estado com a de membro exclusivo de um governo, a ser desempenhada pelo IPEA. No que tange à Pnad Contínua, do IBGE, prevaleceu, em meados de abril de 2014, a opção de bloquear prematuramente a sua divulgação e retomá-la em janeiro de 2015, sem a feitura de qualquer debate interno na instituição, após questionamentos contidos em uma solicitação de informações feita por dois senadores, Armando Monteiro Neto, do PTB de Pernambuco, e Gleisi Hoffmann, ex-ministra Chefe da Casa Civil, do PT do Paraná, ambos pertencentes à base aliada da presidente Dilma. O propósito da interrupção do cronograma de divulgação seria, segundo comunicado do Conselho Diretor da entidade, efetuar adequações dos métodos, principalmente as atreladas à homogeneização das margens de erro entre as unidades federativas, para garantir a confiabilidade aos indicadores de renda domiciliar per capita, que serão empregados para rateio dos recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE), a partir de 2016, de acordo com designação da Lei Complementar nº 143/2013. De pronto, as recomendações de alterações de procedimentos de cálculo da variável renda e de revisão do painel de informantes não foram considerados pertinentes por um grupo de 45 técnicos das coordenações diretamente ligadas à Pnad Contínua. A equipe avaliou também que, se forem realmente necessárias, essas adaptações podem acontecer em paralelo à divulgação previamente estabelecida para as informações da pesquisa. Frise-se que o órgão havia realizado programação para entregar as estimativas em dezembro de 2015, para utilização na repartição dos haveres em 2017, oriundas da nova pesquisa, de periodicidade trimestral, em consonância com as recomendações da Organização Internacional do Trabalho (OIT), cobrindo 211.344 domicílios em 3.500 municípios, que vem em substituição à Pnad anual, cujo alvo era 1,1 mil municípios, e à Pesquisa Mensal de Emprego (PME), também do IBGE, restrita a seis Rms (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Salvador).
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A complexidade da passagem da investigação anual para trimestral exigiu inquéritos pilotos, que começaram em fins de 2011, em vinte regiões metropolitanas (Rms), cinco capitais e Distrito Federal, e que foram estendidos para visitas e entrevistas domiciliares, englobando o conjunto do País, a partir de janeiro de 2012. Os questionamentos dos parlamentares a respeito da Pnad Contínua coincidiram com a divulgação de resultados menos favoráveis do mercado de trabalho e a queda de popularidade do governo Dilma.
Coincidentemente, o requerimento apresentado pelos referidos parlamentares aconteceu logo depois da segunda rodada de anúncio dos cálculos da Pnad Contínua, que mostrou taxa de desocupação de 7,1% da População Economicamente Ativa (PEA) em 2013, contra 5,4% da PEA, segundo a PME, a par de maus sinais na área de inflação, em sintonia com o gradativo declínio da popularidade do governo, denotado por algumas sondagens opinativas. Como se sabe, o mercado de trabalho é a “menina dos olhos” da administração petista, notadamente em ano eleitoral. A diferença de amplitude do desemprego advém, basicamente, das abrangências distintas das duas pesquisas. A PME capta a dinâmica econômica bastante concentrada dos aglomerados urbanos, formados nas metrópoles, justamente os beneficiados, em maior proporção, pelos estímulos de natureza tributária – preponderantemente a redução ou até zeragem do imposto sobre produtos industrializados (IPI) para a comercialização de veículos automotores, eletrodomésticos, móveis e materiais de construção –, usados fartamente pelo executivo federal para alavancar o consumo privado. Enquanto isso, a Pnad Contínua incorpora, ao comportamento dos grandes centros, a pior performance de parte do interior do País que, à exceção do agronegócio, suportado por elevada escala de produção e densidade tecnológica, mais articulado à demanda e aos preços globais, é penalizado pela falta de atitudes oficiais para impulsionar os investimentos em logística e infraestrutura econômica e social e montar e executar uma política nacional de desenvolvimento regional, reforçada por um arcabouço agrícola de médio e longo prazo. No fundo, a intervenção política, seguida da manifestação explícita da preferência pela parada na publicação dos números da Pnad Contínua, expressa, de um lado, o descaso oficial com a reputação de excelência técnica e respeito internacional do IBGE, construída arduamente pelos seus técnicos, durante décadas, e, de outro, a aplicação de diretrizes direcionadas ao cerceamento da autonomia das agências de planejamento, pesquisa e estatística da nação, o que prejudica, sobremaneira, a melhor compreensão da realidade e o exercício de confecção de cenários para o palco decisório público e privado e, por consequência, a própria democracia. Não é ocioso recordar que cortes orçamentários de 14%, para o ano de 2014, levaram o IBGE a adiar a realização da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) para 2015 e da Contagem da População para 2016, o que, sem dúvida, deve atrasar o fornecimento de referências úteis para a confecção e execução de programas públicos e privados (empresas e famílias). Mais, em sete anos, o quadro de funcionários efetivos da entidade declinou -19% e o de servidores temporários amentou 42%. No dia 05 de maio de 2014, o Conselho Diretor do IBGE, em deliberação unânime, aprovou a retomada da programação original de divulgação dos indicadores da Pnad Contínua, com a apresentação do próximo bloco prevista para 03 de junho. Essa atitude serve para abrandar tanto a repercussão negativa, ocasionada pela suspensão, quanto a leitura de ingerência externa nas atividades da instituição.
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Panorama Econômico – Abril/2014 Carlos Ilton Cleto
Comércio Internacional Balança Comercial Mensal (Abril/2014) – MDIC Fato Em abril, a Balança Comercial fechou com superávit de US$ 506 milhões, resultado de exportações de US$ 19,72 bilhões e importações de US$ 19,22 bilhões. A corrente do comércio atingiu US$ 38,94 bilhões, no mês, e US$ 144,19 bilhões no ano. O déficit comercial acumulado no ano é de US$ 5,57 bilhões. 21.824
22.704 21.064
20.807
20.862
20.996 18.849
20.084 19.122
16.027
17.516 17.628
19.218 19.724
FONTE: MDIC
Causa Utilizando o critério da média diária, com relação ao mesmo mês do ano anterior, as exportações apresentaram aumento de 5,2% e as importações queda de 2,2%. Pelo mesmo critério, na comparação com março de 2014, houve crescimento de 6,3% nas exportações e de 4,2% nas importações. A corrente do comércio, pela média diária, registrou avanço de 1,4% com relação ao mesmo mês do ano anterior, e de 5,3% na comparação com o mês anterior. No acumulado no ano as exportações diminuíram 1,8% sobre igual período de 2013, e as importações 2,3%. Em abril de 2014, na comparação com igual mês do ano anterior, as exportações de básicos aumentaram 11,4%, por outro lado as categorias de produtos semimanufaturados e manufaturados diminuíram 4,0% e 1,8%, respectivamente. Em termos de países, os cinco principais compradores foram: China, Estados Unidos, Argentina, Países Baixos e Chile. Pelo mesmo critério de comparação, houve recuo de 11,7% nas importações de combustíveis e lubrificantes, 1,8% nas importações de bens de consumo, e 1,0% nas matérias-primas e intermediários, por outro lado cresceram as compras de bens de capital, 3,9%. Os cinco principais fornecedores para o Brasil foram: Estados Unidos, China, Argentina, Alemanha e Índia. No acumulado do ano, houve queda nas exportações de produtos semimanufaturados, 9,5% e manufaturados 7,6%. Os básicos tiveram aumento de 4,2%. Os principais destinos das nossas exportações foram: China, Estados Unidos, Argentina, Países Baixos e Japão. Nas importações houve recuo em combustíveis e lubrificantes, 12,1%, bens de capital, 1,1%, e nas matérias-primas e intermediários, 0,6%. Os bens de consumo tiveram aumento de 2,4%. Os principais vendedores ao Brasil foram: China, Estados Unidos, Alemanha, Argentina e Coréia do Sul.
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Consequências Apesar da recuperação das últimas apurações, os efeitos da crise da zona do Euro ainda são sentidos no setor exportador brasileiro, devendo resultar para este ano um saldo comercial inferior a US$ 10 bilhões. Atividade Produção Industrial Mensal (Fevereiro/2014) – IBGE Fato Em fevereiro, a produção industrial cresceu 0,4% com relação ao mês anterior. Frente a fevereiro de 2013, houve avanço de 5,0% e no acumulado dos últimos doze meses a expansão foi de 1,1%. Causa Na comparação com o mês anterior, os bens de consumo duráveis registraram o crescimento mais intenso, 3,3%, seguido por bens intermediários, 0,8% e de bens intermediários. O setor de bens de capital apresentou ligeiro avanço 0,1%, após crescer 13,3% em janeiro. Por outro lado, o setor de bens de consumo semi e não-duráveis, apontou o único resultado negativo, 0,1%. Com relação a fevereiro de 2013, a produção industrial apresentou a maior expansão em bens de consumo duráveis, 20,9%, seguido dos bens de capital, 12,4%. No primeiro destacou-se a maior produção de automóveis e eletrodomésticos da linha marrom. No setor de bens de capital, o destaque foi em bens de capital para equipamentos de transporte. Os segmentos de bens de consumo semi e não-duráveis e de bens intermediários também apontaram taxas positivas neste mês, 3,6% e 1,1%, respectivamente. Produção Indus trial BRASIL
150 140 130 120 110 100 90 80 jan
f ev 2008
mar
abr 2009
mai
jun
jul
2010
2011
ago
set 2012
out
nov 2013
dez 2014
FONTE: IBGE – Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: média de 2002 = 100)
Consequência A produção industrial, que ameaçou recuperação mais intensa em janeiro, volta a apresentar taxas módicas fevereiro. Para o ano, apesar de ainda existir a expectativa de crescimento, não são esperadas variações muito intensas.
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Atividade Pesquisa Industrial – Regional – Brasil (Fevereiro/2014) – IBGE Fato Entre janeiro e fevereiro, a produção industrial cresceu em sete dos quatorze locais pesquisados e na comparação com fevereiro de 2013, doze das quatorze regiões pesquisadas registraram variação positiva. No acumulado dos últimos doze meses, nove locais apresentaram avanço. No Paraná a produção industrial apresentou avanço de 18,4%, frente ao mês anterior. Na comparação com fevereiro de 2013, o crescimento foi de 17,7% e no acumulado em doze meses, 6,9%. Produção Industrial BRASIL
150 140 130 120 110 100 90 80 jan
f ev
mar
2008
abr
mai
2009
jun
jul
2010
ago
2011
set
out
2012
nov
dez
2013
2014
Produção Industrial PARANÁ
200,00 180,00 160,00 140,00 120,00 100,00 80,00 jan
f ev 2008
mar
abr 2009
mai
jun 2010
jul 2011
ago
set 2012
out 2013
nov
dez 2014
FONTE: IBGE – Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: média de 2002 = 100)
Causa Na comparação com o mês anterior os locais que registraram maior crescimento foram: Paraná, Amazonas, Rio de Janeiro, Goiás, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Por outro lado os recuos ocorreram no Espírito Santo e Pernambuco. Na comparação com fevereiro de 2013, os maiores avanços foram: Paraná, e Amazonas. As quedas foram registradas no Espírito Santo e Goiás. No Estado do Paraná, na comparação com o mês anterior, o crescimento de 18,4%, recuperou a perda do mês anterior 15,9%. O resultado no mês é o mais intenso desde março de 2010. Na comparação com o mesmo mês no ano anterior, das quatorze
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atividades pesquisadas, onze registraram aumento. Os maiores impactos vieram de veículos automotores, edição, impressão, e reprodução de gravações, máquinas e equipamentos, refino de petróleo e celulose e produtos de metal, produtos de madeira e minerais não-metálicos. Por outro lado, as maiores variações negativa foram em alimentos e outros produtos químicos. Consequência De forma semelhante ao resultado nacional, a indústria paranaense deve apresentar recuperação nos próximos meses, todavia, não deve ser esperada a repetição de avanços muito contundentes, como o apresentado no mês. Atividade Pesquisa Mensal de Emprego (Março/2014) – IBGE Fato Em março, a taxa de desocupação foi de 5,0%, caindo 0,1 p.p. em relação ao mês anterior e 0,7 p.p. com relação a março de 2013. O rendimento médio real habitual da população ocupada foi calculado em R$ 2.026,60, diminuindo 0,3% no confronto com fevereiro, e aumentando 3,0% frente ao mesmo mês do ano anterior. A massa de rendimento médio real habitual recebida pela população ocupada foi estimada em R$ 47,2 bilhões, com queda de 0,7% na comparação com fevereiro e alta de 4,0% na comparação com março de 2013. O contingente de pessoas ocupadas, 22,9 milhões, ficou estável em ambas as comparações. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, 11,7 milhões, não registrou variação na comparação com fevereiro, e aumentou 2,0% na comparação anual. 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 Janeiro
Fevereiro
Março
2007
Abril
2008
Maio
2009
Junho
2010
Julho
2011
Agosto
2012
Setembro
2013
Outubro
Novembro Dezembro
2014
FONTE: IBGE
Causa Na análise de pessoas ocupadas, em relação aos principais Grupamentos de Atividade, ocorreu estabilidade, tanto na comparação com o mês anterior, como frente a março de 2013. Com relação ao rendimento médio real habitualmente recebido, frente a fevereiro de 2014, os principais recuos foram em Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis, 2,2%, Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água, 2,1% e Outros Serviços, 1,6%. No confronto com o mesmo mês do ano anterior todos os grupamentos apresentaram expansão.
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Consequência Apesar do fraco desempenho da atividade econômica, a taxa de desemprego segue em baixa, para os próximos períodos não são esperadas alterações significativas. Atividade Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário – PIMES (Fevereiro/2014) – IBGE Fato A Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário do mês de fevereiro apresentou as seguintes informações: FEV-14 / JAN-14
FEV-14 / FEV-13
Acumulado no Ano
Acumulado em 12 meses
Pessoal Ocupado Assalariado
0,0%
-2,0%
-2,0%
-1,3%
Nº. de Horas Pagas
0,0%
-2,1%
-2,1%
-1,3%
Folha de Pagamento Real
1,6%
2,5%
3,1%
1,6%
BRASIL
Pessoal ocupado assalariado 110,00 108,00 106,00 104,00 102,00 100,00 98,00 96,00 94,00 Jan
Fev
Mar 2008
Abr 2009
Mai
Jun 2010
Jul 2011
Ago
Set
2012
Out 2013
Nov
Dez
2014
FONTE: IBGE – Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: janeiro de 2001 = 100)
Causa Na comparação com igual mês do ano passado doze dos quatorze locais pesquisados apontaram taxas negativas para o indicador de Pessoal Ocupado Assalariado. Os destaques foram: São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Região Nordeste e Minas Gerais. Por outro lado Pernambuco e Região apontaram as contribuições positivas mais relevantes sobre o emprego industrial no país. Por ramo de atividade, treze dos dezoito segmentos reduziram o pessoal ocupado, as principais variações negativas foram em máquinas e equipamentos, produtos de metal, calçados e couro, máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações, produtos têxteis, e meios de transporte. O maior crescimento foi em alimentos e bebidas. Quanto ao Número de Horas Pagas, também na comparação com o mesmo mês do ano anterior, onze dos quatorze locais pesquisados, tiveram variação negativa. Os locais que assinalaram os maiores impactos de queda no resultado nacional foram: São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Região Nordeste e Minas Gerais. A Região Norte e Centro Oeste exerceu a maior contribuição positiva, impulsionado pela expansão dos setores de alimentos e bebidas, minerais não metálicos, máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações, e máquinas e equipamentos.
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No corte setorial, quatorze dos dezoito segmentos tiveram retração, as maiores reduções vieram de máquinas e equipamentos, produtos de metal, máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações, calçados e couro, meios de transporte e, produtos têxteis. Os avanços mais significativos foram em alimentos e bebidas, minerais não metálicos, produtos químicos e borracha e plástico. Comparativamente a fevereiro de 2013, a Folha de Pagamento Real, registrou crescimento em nove dos quatorze locais pesquisados, com destaques para São Paulo, Região Norte e Centro-Oeste, Paraná, Minas Gerais, e Santa Catarina. A principal influência negativa veio do Rio de Janeiro. Nacionalmente, treze dos dezoito setores investigados, registraram crescimento: alimentos e bebidas, minerais não metálicos, meios de transporte, metalurgia básica, borracha e plástico, vestuário, produtos químicos, máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações e indústrias extrativas. O setor que apresentou maior redução foi papel e gráfica. Consequência No confronto com igual mês do ano anterior, o emprego industrial apresentou recuo, mostrando o baixo ritmo de desempenho da atividade industrial. Para os próximos períodos, dada lenta da recuperação econômica, são esperados avanços, porém não muito intensos. Atividade Sondagem da Indústria (Abril/2014) – FGV Fato Na passagem de março para abril, o Índice de Confiança da Indústria de Transformação - ICI registrou recuo de 0,6%, passando de 96,2 para 95,6 pontos. Com aumento de 0,7% no Índice da Situação Atual – ISA, e recuo de 2,0% no Índice das Expectativas – IE. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada – NUCI diminuiu 0,3 p.p., atingindo 84,1%.
Índice de Confiança
Índice da Situação Atual
abr/14
mar/14
fev/14
jan/14
dez/13
nov/13
out/13
set/13
ago/13
jul/13
jun/13
mai/13
abr/13
mar/13
fev/13
jan/13
dez/12
nov/12
out/12
set/12
ago/12
jul/12
jun/12
mai/12
abr/12
120,0 115,0 110,0 105,0 100,0 95,0 90,0
Índice de Expectativas
FONTE: FGV
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Nível de Utilização da Capacidade Instalada - NUCI
90,0 88,0
84,4
86,0
84,0
84,1
83,7
84,0
84,3
84,0
84,5
84,1
84,4
84,6
84,3
84,2
84,1
82,0
abr/14
mar/14
fev/14
jan/14
dez/13
nov/13
out/13
set/13
ago/13
jul/13
jun/13
mai/13
abr/13
mar/13
fev/13
jan/13
dez/12
nov/12
out/12
set/12
ago/12
jul/12
jun/12
mai/12
abr/12
80,0
Ní vel de Utilização da Capacidade Instalada - NUCI FONTE: FGV
Causa No ISA o principal quesito que contribuiu para o avanço, foi o nível de estoques, no qual a parcela dos que a avaliam como excessivo caiu 1,0 p.p. chegando a 8,4%, e a dos que a consideram como insuficientes aumentou 1,9 p.p., atingindo 2,9%. No IE, os empresários estão menos otimistas no que tange as expectativas com a produção, com diminuição nos que esperam produzir mais nos três meses seguintes, 3,8 p.p. e aumento de 0,6 p.p. nos que preveem produzir menos, atingindo 12,0%. Consequências Os resultados sinalizam que o setor industrial segue em desaceleração e que não existem perspectivas de melhora no momento atual. Atividade ICC – Índice de Confiança do Consumidor (Abril/2014) – FGV Fato Entre os meses de março e abril, o ICC recuou 0,8%, chegando a 106,3 pontos, o menor nível desde maio de 2009, mantendose abaixo da média histórica pelo décimo quinto mês consecutivo. O índice da Situação Atual cedeu 1,9%, passando de 113,8 para 111,6 pontos e o Índice das Expectativas caiu 0,4%, variando de 104,0 pontos para 103,6 pontos. 160,0 150,0 140,0 130,0 120,0 110,0 100,0 90,0
abr/14
Índice de Expectativas
mar/14
fev/14
jan/14
dez/13
nov/13
out/13
set/13
ago/13
jul/13
Índice da Situação Atual
jun/13
mai/13
abr/13
mar/13
fev/13
jan/13
dez/12
nov/12
out/12
set/12
ago/12
jul/12
jun/12
mai/12
abr/12
Índice de Confiança
FONTE: FGV
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Causa Com referência a situação presente, a avaliação do consumidor com relação à situação atual, recuou 1,6 p.p. nos que a consideram como boa, atingindo 14,0%, e aumento de 3,7 p.p. nos que a julgam ruim, chegando a 43,2%. No que tange ao futuro, houve redução de 0,6 p.p. na proporção de informantes que preveem melhora na situação financeira da família nos próximos seis meses, e elevação de 3,0 p.p. na parcela dos que projetam piora. Consequência Depois da melhora no mês anterior, o índice volta a cair, refletindo o baixo desempenho da economia e da baixa expectativa de melhora para os próximos meses. Atividade Sondagem de Serviços (Abril/2014) – FGV Fato Em abril, o Índice de Confiança de Serviços - ICS diminuiu 3,1% na comparação com o mês anterior, passando 116,9 para 113,3 pontos. O Índice da Situação Atual – ISA cedeu 3,8%, passando de 101,5 para 97,6 pontos. O Índice de Expectativas - IE caiu 2,5%, atingindo 129,0 pontos. 150,0 140,0 130,0 120,0 110,0 100,0 90,0 80,0
abr/14
mar/14
fev/14
jan/14
dez/13
nov/13
out/13
set/13
ago/13
Índice da Situação Atual
jul/13
jun/13
mai/13
abr/13
mar/13
fev/13
jan/13
dez/12
nov/12
out/12
set/12
ago/12
jul/12
jun/12
mai/12
abr/12
Índice de Confiança
Índice de Expectativas
FONTE: FGV
Causa No ISA, destacaram-se a avaliação menos otimista sobre o a situação atual dos negócios e sobre a demanda atual, no segundo a parcela das empresas que a avaliam como forte reduzindo-se de 15,5% para 12,1%, e a das que a avaliam como fraca passando de 19,5% para 22,0%. Nas expectativas, houve recuo de 2,9%, no índice que mede a demanda prevista com o percentual das empresas que preveem aumento, diminuindo 1,2 p.p. chegando a 39,1% de respostas, e crescimento de 2,6 p.p., nas que esperam redução, fechando com 7,8%. Consequência O setor de serviços permanece em queda, no momento de maneira mais intensa, sugerindo um cenário de arrefecimento no ritmo de crescimento econômico.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 3, maio 2014 | 8
Atividade Sondagem do Comércio (Abril/2014) – FGV Fato O Índice de Confiança do Comércio - ICom reduziu-se 3,1% na comparação entre a média do trimestre encerrado em abril, com o mesmo período do ano anterior, passando de 123,1 para 119,4 pontos. O Índice da Situação Atual – ISA recuou 7,0%, chegando a 91,5 pontos, e o Índice de Expectativas - IE reduziu-se 0,4%, atingindo 147,2 pontos. 170,0 150,0 130,0 110,0 90,0 abr/14
mar/14
fev/14
jan/14
dez/13
nov/13
out/13
set/13
ago/13
jul/13
Í ndice da Situação Atual
jun/13
mai/13
abr/13
mar/13
fev/13
jan/13
dez/12
nov/12
out/12
set/12
ago/12
jul/12
jun/12
mai/12
abr/12
Í ndice de Confiança
Í ndice de Expectativas
FONTE: FGV
Causa Na comparação entre a média dos trimestres, encerrado em abril de 2013 e abril de 2014, no ISA, destacou-se a avaliação menos favorável sobre o nível da demanda, com a parcela das empresas que a avaliam como forte diminuindo de 16,9% para 15,0%, e a das que a avaliam como fraca aumentou de 18,5% para 23,5%. Nas expectativas, entre os quesitos integrantes do índice, o que mede as expectativas em relação às vendas nos três meses seguintes foi o que mais contribuiu para a piora na comparação interanual, ao passar de 4,2% para 1,6%. Consequência A queda no índice, na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, mostra que o setor inicia o segundo trimestre em ritmo de atividade moderado. Atividade Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (Março/2014) – IBGE Previsão da Safra de Grãos Fato Em março, a estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas, estimou uma produção de 189,4 milhões de toneladas, 0,7% superior à safra de 2013 e 0,5 %, abaixo da previsão de fevereiro. A área a ser colhida, 55,6 milhões de hectares, está 5,3% acima da registrada no ano passado e 1,0% superior à estimativa do mês anterior. Causa Com relação à produção de 2013, as três principais culturas, arroz, milho e soja que juntos representam 91,4% do total da produção nacional, registraram avanço na produção de 7,7% e 6,2% para arroz e soja, respectivamente. Para o milho houve redução de 8,5%. O levantamento sistemático da produção agrícola registrou variação positiva para dezesseis dos vinte e seis produtos analisados: algodão herbáceo em caroço, arroz em casca, batata-inglesa 1ª, 2ª e 3ª safras, café em grão – canephora, cana-de-açúcar, cebola, feijão em grão 1ª e 2ª safras, laranja, mamona em baga, mandioca, soja em grão, sorgo em grão, e trigo em grão. Em sentido Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 3, maio 2014 | 9
contrário, deverão apresentar redução na quantidade produzida: amendoim em casca 1ª e 2ª safra, cacau em amêndoa, café em grão – arábica, cevada em grão, feijão em grão 3ª safra, milho de grão 1ª e 2ª safras, e triticale em grão. Regionalmente, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas está assim distribuída: Centro-Oeste, 77,4 milhões de toneladas, Sul, 72,2 milhões, Sudeste, 16,9 milhões, Nordeste, 18,0 milhões e Norte, 5,0 milhões. O Estado do Mato Grosso do Sul, mantém a posição de liderança na produção nacional de grãos, com participação de 23,9%, seguido pelo Estado do Paraná, com 18,6%. Consequência De acordo com prognóstico das áreas plantadas, realizado pelo IBGE em março, a safra de grãos em 2014 será superior a do ano anterior e este prognóstico deverá apresentar resultados superiores ao longo do ano, estando condicionado, ao regime de chuvas em áreas importantes para a produção nacional, que pode perturbar este cenário. Atividade Pesquisa Mensal do Comércio (Fevereiro/2014) – IBGE Fato No mês de fevereiro, tanto o volume de vendas do comércio varejista como a receita nominal registraram avanços de 0,2%. Nas demais comparações, sem ajustamento, as taxas para o volume de vendas foram de crescimento de 8,5% sobre fevereiro de 2013 e 5,0% no acumulado em doze meses. A receita nominal obteve taxas de 13,9% com relação à igual mês de 2013 e 12,3% no acumulado em doze meses. No comércio varejista ampliado o volume de vendas teve redução de 1,6% frente a janeiro, nas demais comparações apresentou as seguintes variações positivas, 8,4% no comparativo com o mesmo mês do ano anterior, e 3,9% no acumulado em doze meses. A receita nominal caiu 0,8% frente ao mês anterior, e avançou 13,3% em relação a fevereiro de 2013 e 9,4% no acumulado em doze meses. 170 150 130
110 90 70 50
jan 2008
fev
mar 2009
abr
mai 2011
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ago 2013
set
out 2010
nov
dez 2014
FONTE: IBGE Índices de volume e de receita nominal de vendas no comércio varejista por tipos de índice (2003 = 100)
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Causa No confronto com fevereiro de 2013, apenas uma das oito atividades do varejo teve redução no volume de vendas, Livros, jornais, revistas, e papelaria, 4,2%, Considerando ainda a comparação com fevereiro de 2013. Para as demais atividades os aumento foram, por ordem de impacto na formação da taxa do varejo: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, 5,1%, Outros artigos de uso pessoal e doméstico, 17,2%, Combustíveis e Lubrificantes, 13,5%, Móveis e eletrodomésticos, 10,5%, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, 15,2%, Tecidos, vestuário e calçados, 7,4% e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, 7,1%. Nas atividades do comércio varejista ampliado, Veículos, motos, partes e peças, tiveram variação de 6,0% e Material de construção 16,6%. Consequência A queda no comparativo com o mês anterior deve-se também a fatores sazonais, embora não possa ser negada a influência do desaquecimento da economia e seu efeito sobre a indústria e em decorrência no comércio. Para os próximos meses não são esperadas variações positivas intensas, devendo o primeiro semestre ser marcado pelo início da recuperação. Atividade Pesquisa Mensal de Serviços (Fevereiro/2014) – IBGE Fato No mês de fevereiro frente a igual mês do ano anterior, a receita nominal dos serviços cresceu 10,3%. No acumulado do ano a taxa ficou em 9,8% e no acumulado em doze meses, 8,7%. 170
150
130
110 90
70
50 jan
fev
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abr
m ai
jun
2012
jul 2013
ago
set
out
nov
dez
2014
FONTE: IBGE Índice de receita nominal de serviços (Base: Média de 2011 = 100) (Número índice)
Causa No confronto com fevereiro de 2013, o maior crescimento veio de Transportes, Serviços Auxiliares, dos Transportes e Correio, 14,7% com destaque para transporte terrestre. Também tiveram crescimento acima da média global: Serviços Prestados às Famílias, 13,2% e Serviços de Alojamento e Alimentação, 13%.
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Consequência A receita nominal dos serviços segue aquecida na comparação frente aos resultados de novembro e dezembro. O desempenho tem sido condicionado principalmente pelo crescimento da massa salarial, que vem perdendo intensidade ao longo dos meses. Inflação IGP-10 (Abril/2014) – FGV Fato O IGP-10 registrou variação de 1,19% em abril, diminuindo 0,10 p.p. com relação a março. No acumulado em doze meses a variação é de 7,77% no ano 3,40%. 2,0% 1,59%
1,5%
1,29% 1,11%
1,0% 0,70%
0,63%
0,5%
1,19%
0,72% 0,30%
0,15%
0,0% -0,28%
-0,09%
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set/12
ago/12
jul/12
jun/12
mai/12
abr/12
-0,5%
FONTE: FGV
Causa No mês de abril, dentre os componentes do IGP, o IPA, diminuiu a taxa de variação em 0,23 p.p., apresentando variação de 1,42%, neste, o maior recuo foi proveniente das Matérias-Primas Brutas, 1,01 p.p., com variação de 1,28 %, contribuíram para a menor variação do grupo: laranja, soja, e café. Os Bens Intermediários tiveram retrocesso de 0,79 p.p., com destaque para materiais e componentes para a manufatura. Os Bens Finais avançaram 1,03 p.p., conseqüência respectivamente da maior variação nos subgrupos e alimentos in natura. O IPC teve aceleração de 0,18 p.p., com o grupo Alimentação sendo o principal responsável pelo aquecimento do índice, neste grupo destacou-se o item hortaliças e legumes. Os grupos Educação, Leitura e Recreação, Vestuário e Saúde e Cuidados Pessoais também apresentaram elevação no índice de preços. O INCC teve aquecimento de 0,08 p.p., com maior variação em todos os componentes. Consequência Após o avanço de março o índice volta a apresentar recuo, embora ainda permaneça em patamar elevado. Para os próximos meses a expectativa é de arrefecimento, porém, sem grande intensidade.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 3, maio 2014 | 12
Inflação IGP-M (Abril/2014) – FGV Fato O IGP-M variou 0,78% em abril, 0,89 p.p. abaixo da variação de março. Em doze meses o acumulado é de 7,98%, e no ano, 3,35%. Causa Dos índices que compõe o IGP-M, o IPA, que responde por 60% na composição do índice, registrou desaceleração de 1,41 p.p., com destaque para Matérias-Primas Brutas, que recuaram 3,31 p.p., principalmente em decorrência da menor variação dos preços dos itens café, soja e laranja, por outro lado, leite in natura, suínos e cana-de-açúcar, registraram aquecimento. Os Bens Finais tiveram variação 0,04 p.p. menor, como consequência do decréscimo no preço dos alimentos in natura. Os Bens Intermediários tiveram desaceleração de 1,10 p.p., decorrente principalmente da menor variação dos preços do subgrupo materiais e componentes para a manufatura. O IPC apresentou a mesma variação do mês anterior, 0,82%, com desaceleração nos grupos Saúde e Cuidados Pessoais, Vestuário, Alimentação e Despesas Diversas. Por outro lado tiveram acréscimos, Transportes, Habitação, e Comunicação. O INCC apresentou aceleração de 0,45 p.p., com avanços em todos os componentes. 2,00 1,50
1,67
1,50
1,43
1,00 0,75
0,68
0,66
0,50
0,38
0,29
0,00
abr/14
mar/14
fev/14
jan/14
dez/13
nov/13
out/13
set/13
ago/13
jul/13
mai/13
abr/13
mar/13
fev/13
jan/13
dez/12
nov/12
out/12
set/12
ago/12
jul/12
jun/12
mai/12
abr/12
jun/13
0,00
-0,03
-0,50
IGP-M
FONTE: FGV
Consequência Após a forte elevação do mês anterior o índice volta a recuar, todavia, ainda permanece em patamar elevado. Como o IGP-M é bastante influenciado pelos preços no atacado, deverá ter influencia nos preços ao consumidor nos próximos períodos. Inflação IGP-DI (Março/2014) – FGV Fato O Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna - IGP-DI registrou variação de 1,48% em março, acelerando-se 0,63 p.p. frente ao mês anterior. Nos últimos doze meses, o índice acumula alta de 7,55% e no ano 2,75%. Causa Na composição do IGP-DI, o IPA aumentou sua taxa de variação em 0,91 p.p., atingindo 1,91%. As Matérias-Primas tiveram o maior avanço 1,77 p.p., com destaque para a variação em soja, milho e aves. Os Bens Intermediários tiveram desaceleração de 0,48 p.p., sendo o principal responsável pelo recuo o grupo materiais e componentes para a manufatura. Os Bens Finais aumentaram a taxa de variação em 1,60 p.p., por conta de alimentos in natura.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 3, maio 2014 | 13
No IPC houve aquecimento de 0,19 p.p., decorrente da aceleração nos preços do grupo Alimentação com aumentos em hortaliças e legumes. Também apresentaram maior variação: Educação, leitura e recreação e Vestuário. O INCC registrou desaceleração de 0,05 p.p., com redução na variação de Mão de Obra e Materiais, Equipamentos e Serviços. 2,0% 1,48% 1,52%
1,5%
1,36%
1,0% 0,76%
0,66%
0,56%
0,5%
0,28% 0,0% -0,06%
-0,31% -0,5%
mar/14
fev/14
jan/14
dez/13
nov/13
out/13
set/13
ago/13
jul/13
jun/13
mai/13
abr/13
mar/13
fev/13
jan/13
dez/12
nov/12
out/12
set/12
ago/12
jul/12
jun/12
mai/12
abr/12
mar/12 FONTE: FGV
Consequência O IGP-DI voltou a apresentar aceleração no mês, sinalizando o início do repasse dos preços dos alimentos, como consequência da estiagem do início do ano. Inflação IPCA (Março/2014) – IBGE Fato O IPCA variou 0,92% em março, 0,23 p.p. acima da variação de fevereiro. O índice acumulado em doze meses é de 6,15%, 0,47 p.p. maior do registrado nos doze meses imediatamente anteriores. No ano, o acumulado ficou em 2,18%, também acima do acumulado no mesmo período do ano passado, 1,94%. Em Curitiba o índice acelerou-se 0,63 p.p., registrando variação de 1,00% em março, 2,16% no ano e 6,36% em doze meses. Causa No mês o principal responsável pelo avanço foi o grupo Alimentação e Bebidas, que atingiu alta de 1,92% sendo responsável isoladamente por 51% do IPCA. Também o Grupo Transporte teve forte contribuição no mês, com alta de 1,38%. Os grupos Alimentação e Bebidas e Transportes, somados representam 79% do índice. No mês também tiveram alta os Grupos Vestuário e Despesas Pessoais. 8,00
1,00
7,00
0,90 0,80
6,00 0,70 5,00
0,60
4,00
0,50
3,00
0,40 0,30
2,00
0,20 1,00
0,10
0,00
0,00
mar/14
fev/14
jan/14
dez/13
nov /13
out/13
set/13
ago/13
jul/13
jun/13
mai/13
abr/13
mar/13
fev/13
jan/13
dez/12
nov /12
out/12
set/12
ago/12
jul/12
jun/12
mai/12
abr/12
mar/12
IPCA acumulado em 12 meses
IPCA variação mensal
FONTE: IBGE
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 3, maio 2014 | 14
Consequência O resultado do IPCA reflete principalmente a estiagem do início do ano, que atingiu as lavouras de alguns estados e prejudicou a oferta de alimentos. Porém, o forte aquecimento inflacionário do início do ano pode implicar condução mais austera por parte da Política Econômica. Inflação IPCA – 15 (Abril/2014) – IBGE Fato O IPCA – 15 registrou variação de 0,78% em abril, 0,05 p.p. acima do registrado em março. No ano o acumulado é de 2,91%, e em doze meses 6,19%. Em Curitiba a variação foi de 1,10%, 0,48 p.p., superior a de março, acumulando 3,04% no ano e 6,50% em doze meses. Causa O grupo que exerceu o principal impacto na composição do índice foi Alimentação e Bebidas, decorrente principalmente da variação nos preços da: carne, batata, leite e tomate. O grupo Saúde e Cuidados Pessoais foi a segunda maior variação do IPCA-15, refletindo em parte o reajuste concedido em 26 de março. Também tiveram maior variação no mês: Habitação, Vestuário e Comunicação. Consequência A inflação segue em patamar elevado e principalmente os alimentos seguem apresentando pressão como consequência da estiagem do início do ano. Inflação Custos e Índices da Construção Civil (Março/2014) – IBGE – Caixa Econômica Federal Fato O Índice Nacional da Construção Civil variou 0,62% em março, 0,18 p.p. acima do resultado de fevereiro. Em doze meses, o acumulado é de 0,94%, maior do que o registrado nos doze meses imediatamente anteriores, 0,51%. No ano a variação é de 1,52% contra 1,10% no mesmo período do ano anterior. O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 867,83, em fevereiro, para R$ 873,20 em março sendo R$ 485,63 relativos aos materiais e R$ 387,57 à mão de obra. No Estado do Paraná, as variações foram de 0,38% no mês, 0,50% no ano e negativos 0,90% em doze meses, e o custo médio atingiu R$ 897,27. 10 8 6 4 2 0 -2 -4 -6 -8
jan
fev
m ar
abr
2008
m ai
2009
jun
2010
jul
2011
ago
2012
set
out
2013
2014
nov
dez
FONTE: IBGE e CAIXA
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 3, maio 2014 | 15
Causa Na composição do índice a parcela dos materiais variou 1,09%, 0,38 p.p. acima do índice de fevereiro, e a componente mão de obra, diminuiu 0,08 p.p., passando de 0,11% em fevereiro para 0,03% em março. Nos três primeiros meses, os acumulados foram: 2,43% para materiais e 0,41% para mão de obra. No mês as variações regionais foram: 0,54% na Região Norte, 0,58% na Região Nordeste, 0,78% no Sudeste, 0,32% no Centro-Oeste, e 0,50% no Sul. Ainda na verificação regional, os custos foram os seguintes: Sudeste, R$ 910,77, Sul, R$ 883,09, Norte, R$ 889,51, Centro-Oeste, R$ 876,60 e Nordeste R$ 818,23. Consequência Os índices da construção civil voltaram a apresentar aceleração. Devendo no próximo mês ocorrer elevação mais forte decorrente do dissídio coletivo da categoria em São Paulo. Inflação IPP – Índices de Preço ao Produtor (Fevereiro/2014) – IBGE Fato O IPP apresentou variação de 0,51% em fevereiro, ficando, portanto inferior à variação do mês anterior, 1,43%. Na comparação do acumulado em 12 meses, houve aceleração de 0,93 p.p., frente ao apurado no mês anterior, atingindo 8,24%. No acumulado do ano a variação foi de 1,95%, contra 1,43% em janeiro. Causa No mês, quatorze das vinte e três atividades apresentaram variações positivas, as maiores variações foram em artigos do vestuário e acessórios, papel e celulose, máquinas, aparelhos e materiais elétricos e calçados e artigos de couro. No indicador acumulado do ano, sobressaíram-se as variações positivas em fumo, calçados e artigos de couro, outros equipamentos de transporte e máquinas, aparelhos e materiais elétricos. Consequência A aceleração dos preços ao produtor em janeiro deve se configurar em maiores pressões inflacionárias, sendo inevitável o repasse para os preços no varejo. Operações de Crédito Nota à Imprensa (Abril/2014) – BACEN Fato O estoque das operações de crédito do sistema financeiro atingiu R$ 2.760 bilhões em abril. A relação entre o crédito total e o PIB cresceu 0,1 p.p. frente ao mês anterior e 1,8 p.p. na comparação com abril de 2013. A taxa média geral de juros das operações de crédito do sistema financeiro, computadas as operações com recursos livres e direcionados atingiu 21,1% a.a., e a taxa de inadimplência manteve-se em 3,0%, menor nível da série histórica iniciada em março de 2011. Causa O volume total das operações de crédito em abril apresentou crescimento de 1% no mês e 13,7% em doze meses. Os empréstimos contratados com recursos livres, que representam 54,5% do total, atingiram R$ 1.503 bilhões, aumentando 0,7% no mês e 6,5% com relação a abril de 2013. No segmento de pessoa jurídica, houve aumento de 1,0% no mês chegando a R$ 753 bilhões. Os empréstimos realizados às pessoas físicas cresceram 0,3%, chegando a R$ 750 bilhões. No crédito direcionado houve avanço de 1,4% no mês e 23,7% em doze meses, chegando a R$ 1.257 bilhões. Esse desempenho resultou de acréscimos mensais respectivos de 1,7% e 1,2% nos financiamentos a pessoas físicas e jurídicas. No segmento de pessoas físicas destacaram-se os financiamentos imobiliários e no segmento a pessoas jurídicas a retomada da expansão dos financiamentos para investimentos com recursos do BNDES. As taxas médias geral de juros apresentaram elevação de 0,1 p.p. no mês e 2,6 p.p. em doze meses. Para pessoa física a taxa média de juros atingiu 27,7% a.a., com altas de 0,3 no mês e 3,2 p.p. em doze meses. Nas pessoas jurídicas, não houve variação em abril, mas foi registrada avanço de 2,0 p.p. em relação à abril de 2013. A taxa de inadimplência do sistema financeiro permaneceu em 3,0% pelo quarto mês consecutivo. A taxa de inadimplência relativa a pessoas físicas situou-se em 4,4% com elevação de 0,1 p.p. no mês. Para pessoas jurídicas foi registrada estabilidade situando-se em 1,9%. Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 3, maio 2014 | 16
Consequência No mês houve expansão menos acentuada no comparativo com março, ao longo do ano o indicador deverá seguir em expansão que deverá intensificar-se caso confirme-se a recuperação econômica. Setor Externo Nota à Imprensa (Março/2014) – BACEN Fato Em março o Balanço de Pagamentos registrou superávit de US$ 1,7 bilhão. As reservas internacionais permaneceram estáveis, totalizando US$ 377,2 bilhões e a dívida externa somou US$ 318,8 bilhões. Causa No que tange ao Balanço de Pagamentos, o saldo da conta de transações correntes foi negativo em US$ 6,2 bilhões, acumulando nos últimos doze meses, déficit de US$ 81,6 bilhões, equivalente a 3,64% do PIB, decorrente principalmente da conta de serviços, com déficit de US$ 3,7 bilhões. A conta capital e financeira registrou entrada líquida de US$ 7,7 bilhões. Destacaram-se no mês, os investimentos estrangeiros diretos US$ 5 bilhões e os investimentos em carteira, US$ 7,1 bilhões. As reservas durante o mês de abril permaneceram estáveis, tendo ocorrido redução do estoque por variações de preços e elevação pela remuneração das reservas e variações por paridade. A dívida externa registrou elevação de US$ 10,2 bilhões, frente a dezembro de 2013. A composição ficou da seguinte forma: US$ 281,8 bilhões de longo prazo e US$ 37 bilhões de curto prazo. Consequência Nos indicadores externos da economia brasileira é bastante preocupante o excessivo déficit em transações correntes, causado principalmente pela balança de serviços. Política Fiscal Nota à Imprensa (Março/2014) – BACEN Fato Em março, o setor público não financeiro registrou superávit de R$ 3,6 bilhões. Considerando o fluxo de doze meses o acumulado atingiu R$ 86,2 bilhões (1,75% do PIB). A dívida líquida do setor público alcançou R$ 1.685,7 bilhões (34,2% do PIB), elevando-se 0,5 p.p. como proporção do PIB em relação ao mês anterior. No ano a relação cresceu 0,6 p.p. O montante dos juros apropriados atingiu R$ 16,6 bilhões no mês, e R$ 245,2 bilhões (4,97% do PIB) em doze meses. O resultado nominal registrou déficit de R$ 13 bilhões, e no acumulado em doze meses o déficit atingiu R$ 161,9 bilhões (3,31% do PIB). Causa Na composição do superávit primário, o superávit do Governo Central atingiu R$ 3,2 bilhão, o dos governos regionais, R$ 482 milhões e as empresas estatais déficit de R$ 64 milhões. Com relação aos juros apropriados em março, R$ 16,6 bilhões, houve redução de R$ 5 bilhões em relação ao total apropriado em fevereiro, decorrente das operações de SWAP cambial realizadas no período. Com relação à Dívida Líquida do Setor Público como percentual do PIB, no ano, o aumento no ano foi consequência dos juros nominais apropriados e da valorização cambial. Em sentido contrário, contribuíram o superávit primário e o efeito do crescimento do PIB corrente. Consequência As contas públicas seguem apresentando relativa deterioração das contas públicas, resultado principalmente do esforço fiscal para a retomada do crescimento. Para os próximos períodos não são esperados resultados mais expressivos, agravado pela elevação da taxa básica de juros.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 3, maio 2014 | 17
INDICADORES
EXPECTATIVA MÉDIA ANUAL DO MERCADO PARA A ECONOMIA BRASILEIRA: PIB, JUROS, CÂMBIO E INFLAÇÃO - 2014-2018 ANO
TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB
TAXA DE JUROS SELIC
TAXA DE CÂMBIO R$/US$
TAXA DE INFLAÇÃO IPCA
2014
1,67
11,32
2,42
6,52
2015
1,83
12,17
2,52
6,05
2016
2,81
11,06
2,57
5,47
2017
2,99
10,51
2,60
5,27
2018
3,06
10,15
2,64
5,20
FONTE: Banco Central do Brasil, GERIN. Com base nas expectativas de 02/04/2014.
DÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR PÚBLICO (% PIB) – COMPARAÇÃO MENSAL ÚLTIMOS 10 ANOS – MARÇO 2004-2014 MARÇO/
GOVERNOS ESTADUAIS
BACEN
2004
33,79
-0,56
18,48
2,02
53,72
2005
31,14
-0,39
17,48
1,49
49,72
2006
31,01
0,19
15,93
1,11
48,23
2007
30,73
0,24
14,85
0,83
46,66
2008
29,08
0,23
13,87
0,81
43,99
2009
25,59
-0,74
13,42
0,84
39,11
2010
29,37
-1,20
12,21
0,68
41,07
2011
27,69
-1,16
11,71
0,65
38,88
2012
25,88
-1,04
11,16
0,58
36,58
2013
24,58
-1,26
11,64
0,64
35,60
2014
22,98
-1,07
11,61
0,64
34,17
E MUNICIPAIS
EMPRESAS ESTATAIS
SETOR PÚBLICO
GOVERNO FEDERAL
ANO
CONSOLIDADO
FONTE: Banco Central do Brasil, DEPEC.
INDICADORES CONJUNTURAIS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA, SEGUNDO REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO – FEV/2014 FOLHA DE PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO PAGAMENTO REAL GRANDES REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS
Últimos
101,56
97,94
97,88
98,68
108,09
104,09
102,22
102,61
101,03
99,75
99,13
98,61
98,62
97,56
95,86
98,82
97,76
99,22
101,31
98,94
98,25
99,20
100,68
95,29
103,94
100,39
96,15
100,18
97,98
94,68
97,25
97,00
94,66
99,17
98,86
98,85
96,34
96,13
94,25
Região Sudeste
97,56
97,42
98,81
102,14
103,11
101,55
97,53
97,40
98,85
Minas Gerais
99,15
98,87
99,23
101,46
104,01
101,60
98,42
97,81
98,48
Espírito Santo
98,06
97,89
96,69
103,95
99,54
98,60
97,14
96,74
96,18
Rio de Janeiro
98,58
98,30
99,08
97,81
99,59
101,71
100,73
100,79
100,70
São Paulo
96,89
96,81
98,73
103,13
103,71
101,63
96,76
96,77
98,80
Região Sul
97,61
97,87
99,25
102,62
102,80
101,97
96,90
97,36
98,91
Paraná
97,23
97,39
99,40
104,96
105,17
101,29
95,88
95,99
98,36
Santa Catarina
99,79
100,07
100,79
103,05
104,12
102,75
99,87
100,49
101,11
95,76
97,45
Região Nordeste Ceará Pernambuco Bahia
98,04
97,98
100,52
12 meses
Mensal
Acumulado
98,74
102,52
103,05
100,88
100,62
108,35
99,21
98,47
96,12
98,52
98,79
101,97
12 meses
Últimos Acumulado
Região Norte e Centro-Oeste
Acumulado
Últimos Mensal
Brasil
Mensal
NÚMERO DE HORAS PAGAS
Rio Grande do Sul 95,95 96,31 97,71 100,04 99,55 102,01 95,14 FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria. Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (www.ibge.gov.br) NOTAS: Número índice base = 100 Índice Mensal: compara os dados do mês de referência do índice com os de igual mês do ano anterior; Índice Acumulado 12 Meses: compara os dados acumulados nos últimos 12 meses de referência do índice, com os dos 12 meses imediatamente anteriores.
12 meses
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 3, maio 2014 | 1
INDICADORES
EVOLUÇÃO DIÁRIA DO ÍNDICE BOVESPA (IBOVESPA) –ABR/2013–MAR/2014 DIA 1 2 3
JAN/14
50.981,09
5
7 8 9 10
15 16 17
22 23 24
29 30 31 Mínimo Máximo
53.944,36 54.017,90
55.050,60
52.798,63
45.210,49
48.073,60
46.244,07
47.229,59 45.228,95
55.429,88
52.884,83
56.274,66
51.618,63
50.576,64
55.092,31
55.804,80
49.321,68
55.912,04
55.447,56 55.107,80
47.710,82
45.533,20
56.186,56
48.462,79
45.697,62
48.216,89
45.861,81
49.426,90
47.812,83
45.443,83
54.447,77
49.703,10
48.201,11
44.965,66
54.666,82
AGO/13
45.044,03
51.625,50
52.489,86
45.763,16
51.716,16
52.848,97
45.483,43
55.400,91
49.769,93
46.626,26
54.962,65
49.180,58
45.533,24
53.749,42
53.384,60
50.944,27
47.446,71
52.417,10
52.740,79
48.928,82
52.312,44
52.248,86
52.547,71
51.165,38
53.979,03
52.996,64
50.993,02
53.570,46
53.149,62
52.623,87
50.067,99
53.307,09
51.804,33
50.121,61
50.414,89
50.600,55
53.797,51
52.230,29
50.051,18
49.332,34
50.895,92 50.908,34
46.869,29
51.538,78
55.164,27
53.928,92
54.251,85
50.299,49
46.738,90
53.165,91
50.215,79
47.421,85
54.772,62
46.150,96
50.348,89 54.436,92
50.787,63
54.936,41
46.599,76
51.244,87
53.831,85
53.990,83 52.881,96
54.170,60
53.451,60
54.980,64 53.821,63
55.973,03
50.279,61 50.090,35
49.088,65
47.407,31
54.271,25
55.358,13
49.464,94
47.656,92
55.702,90
55.378,46
47.893,06
47.400,23
54.307,04
50.563,43
53.032,91
51.633,43
47.150,83
46.567,23
51.574,09
55.095,69
48.708,41
47.288,61
47.278,48
55.700,77
48.214,43
50.507,02
54.110,03
48.542,07
47.380,24
47.380,94
56.265,32
47.056,04
50.405,20
56.077,43
52.688,02
48.574,09
51.397,66
56.460,38
52.800,74
48.819,52
52.197,06
49.299,66 48.320,64
54.297,73
56.429,27
54.884,75
56.349,91
47.393,50
47.993,42
54.984,23
56.406,21
46.715,91
48.180,14
46.599,21
47.965,61
47.701,05
47.606,75
49.646,79
56.395,94
47.840,93
47.094,40
49.768,06
56.036,26
47.787,38
54.602,38
55.440,03
48.374,23
54.431,05
54.877,15
54.963,32
46.893,04
49.066,75
54.261,11
54.154,15
54.252,04
47.171,98
49.422,05
54.887,25
47.244,26
55.910,37
47.638,99 47.244,26 50.981,09
46.147,52 48.462,79
50.414,92 44.965,66 50.414,92
51.185,74
45.965,05
47.556,78
52.881,96 56.186,56
51.356,10
52.263,51
51.429,48
53.782,97
47.609,46
50.091,55
53.738,92
47.457,13
49.866,92
55.073,37
51.846,83
49.212,33
49.921,88
54.538,80
52.482,49
48.561,78
50.011,75
52.338,19
54.172,82
48.234,49 45.044,03 49.422,05
47.421,85 52.197,06
51.625,50 55.702,90
54.256,20 52.312,44 56.460,38
54.634,69
53.506,08 53.506,08 56.429,27
DEZ/13
54.013,24
52.351,86
52.949,93
45.117,80
NOV/13
48.436,44
49.874,90 51.316,65
47.576,33
OUT/13
51.835,15
49.696,28 49.181,86
SET/13
53.179,46 53.100,18
45.075,50
49.140,78 48.474,04
50.105,37
26
28
55.488,08
54.648,15
50.430,02
25
27
55.562,74
47.093,13
19
21
JUL/13
46.964,22
47.738,09
49.696,45
JUN/13
46.147,52
50.973,62
18
20
MAI/13 55.321,93
46.589,00
12
14
ABR/13 55.902,18 54.889,10
46.624,39
11
13
MAR/14
50.341,25
4
6
FEV/14
45.965,05 54.017,90
51.446,91
51.221,01
51.861,21
51.266,56
51.507,16 51.446,91 54.436,92
50.051,18 51.633,43
FONTE: Bovespa NOTA: Índice Ibovespa é o valor atual, em moeda corrente, de uma carteira teórica de ações constituída em 2/1/1968 (valor-base: 100 pontos), a partir de uma aplicação hipotética. Supõe-se não ter sido efetuado nenhum investimento adicional desde então, considerando-se somente os ajustes efetuados em decorrência da distribuição de proventos pelas empresas emissoras (tais como reinversão de dividendos recebidos e do valor apurado com a venda de direitos de subscrição, e manutenção em carteira das ações recebidas em bonificação). Dessa forma, o índice reflete não apenas as variações dos preços das ações, mas também o impacto da distribuição dos proventos, sendo considerado um indicador que avalia o retorno total de suas ações componentes (IBOVESPA).
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 3, maio 2014 | 2
INDICADORES
INDICADORES CONJUNTURAIS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA, SEGUNDO TIPO DE INDÚSTRIA – PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO – FEV/2014 INDÚSTRIA
MENSAL
ACUMULADO
ÚLTIMOS 12 MESES
Indústria Geral 98,04 97,98 Indústrias Extrativas 98,68 98,59 Indústria de Transformação 98,02 97,96 Alimentos e Bebidas 101,92 101,40 Fumo 101,32 101,36 Têxtil 95,25 94,68 Vestuário 97,80 97,89 Calçados e Couro 92,25 92,82 Madeira 97,73 97,88 Papel e Gráfica 98,84 98,59 Coque, Refino de Petróleo, Comb. Nucleares e Álcool 93,24 93,48 Produtos Químicos 102,29 102,04 Borracha e Plástico 101,03 100,74 Minerais Não-Metálicos 100,67 100,18 Metalurgia Básica 98,65 98,87 Produtos de Metal - exclusive máquinas e equipamentos 93,78 93,86 Máquinas e Equips - excl. elétr., eletrôn., de precisão e de comun. 94,45 94,43 Máquinas e Aparelhos Elétr., Eletrôn. de Precisão e de Comunicações 93,51 94,36 Fabricação de Meios de Transporte 97,71 97,99 Fabricação de Outros Produtos da Indústria de Transformação 97,32 97,37 FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria. Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (www.ibge.gov.br) NOTAS: Número índice base = 100 Índice Mensal: compara os dados do mês de referência do índice com os de igual mês do ano anterior; Índice Acumulado: compara os dados acumulados no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com os de igual período do ano anterior; Índice Acumulado 12 Meses: compara os dados acumulados nos últimos 12 meses de referência do índice, com os dos 12 meses imediatamente anteriores.
BRASIL - DESEMBOLSOS DO SISTEMA BNDES, SEGUNDO OS GÊNEROS INDUSTRIAIS - 2010-2013
GÊNERO INDUSTRIAL
2010
2011
Indústria de Transformação 44.419 23.842 Produtos Alimentícios 6.967 3.135 Bebidas 677 912 Produtos do Fumo 3 7 Produtos Têxtil 890 931 Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios 335 596 Couros, Calçados e Artefatos 412 374 Produtos de Madeira 302 312 Celulose, Papel e Produtos de Papel 925 853 Impressão, Reprodução de Gravações 63 76 Refino Petróleo, Coque e Biocombustíves 16.736 2.657 Produtos Químicos 2.187 1.438 Produtos Farmaquímicos e Farmacêuticos 759 133 Produtos de Borracha e Material Plástico 1.065 906 Produtos Minerais Não-Metálicos 945 1.156 Metalúrgica 2.183 1.491 Produtos de Metal, exceto Máquinas e Equipamentos 635 727 Equipamentos de Informática, Produtos de Eletrônica e Ópticos 537 177 Máq. Aparelhos e Mat. Elétricos 659 835 Máquinas e Equipamentos 1.846 1.647 Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias 3.284 2.799 Outros Equipamentos de Transporte, exceto Veículos Automotores 2.527 2.072 Móveis 260 391 Produtos Diversos 182 173 Manutenção, Reparação e Instalação de Máquinas e Equipamentos 37 44 MDIC/Secretaria do Desenvolvimento da Produção (disponível em: www.mdic.gov.br)
98,74 99,90 98,71 101,29 102,73 96,43 98,11 94,16 95,61 99,11 95,73 101,22 102,63 98,67 99,83 96,45 96,81 96,19 100,08 96,19
(Em US$ milhões)
2012
23.056 2.381 711 3 623 746 417 387 2.157 91 3.114 1.009 125 1.124 1.110 1.270 672 478 614 1.714 2.317 1.196 518 197 82
2013
25.229 3.296 376 9 468 423 281 361 1.812 72 3.367 1.561 247 1.176 1.226 1.163 720 397 800 1.958 3.269 1.586 435 125 102
VAR. (%) 2013/2012 9,4 38,4 -47,2 201,6 -24,9 -43,3 -32,6 -6,7 -16,0 -21,1 8,1 54,7 97,2 4,6 10,5 -8,4 7,1 -16,9 30,4 14,2 41,1 32,6 -16,1 -36,8 24,0
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 3, maio 2014 | 3
INDICADORES
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Jan
Fev
Mar
NÍVEL MÉDIO DE UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA POR GÊNEROS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA Nível Médio de Utilização da Cap. Instalada (%) * 2013 Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar
84,8
84,1
83,9
84,3
82,8
83,3
83,3
83,8
84,3
84,2
84,3
84,6
85
85,3
85,5
84,9
83,1
89,2
88,4
87,7
88,7
88,7
88,6
88,9
88,0
87,0
88,1
87,4
89,4
89,3
90,1
89,1
89,6
89,8
Metalúrgica
87,9
85,7
85,1
85,7
84,5
86,5
84,9
85,5
86,7
85,9
85,9
85,2
86,0
86,4
86,0
84,9
84,9
Mecânica
83,4
85,0
82,8
84,9
81,5
82,7
85,0
83,9
83,9
83,8
84,5
84,5
86,3
88,1
88,2
85,8
86,6
81,5
83,3
83,9
83,8
82,7
84,2
84,7
85,7
85,8
84,6
83,3
83,4
83,3
83,4
82,7
82,0
80,5
89,0
87,8
86,4
85,6
86,1
86,0
87,0
87,3
87,0
85,6
85,3
85,1
84,4
84,7
84,4
84,4
82,5
...
75,5
77,4
...
76,6
76,3
80,3
...
...
...
...
...
...
...
...
...
Mobiliário
76,6
91,3
92,1
80,6
92,3
92,7
92,9
79,0
78,9
77,1
80,6
77,9
81,7
82,6
87,2
89,0
82,5
Celulose e Papel
92,4
84,6
84,4
93,4
83,6
84,5
83,6
93,3
94,7
93,3
93,6
93,5
93,4
93,2
94,1
94,3
93,5
Borracha
...
68,0
75,1
...
70,6
76,4
78,6
84,1
...
...
...
...
...
...
...
...
...
Couros e Peles
...
84,8
84,7
...
84,5
82,0
83,1
...
...
...
...
...
...
...
...
...
...
84,4
84,4
82,7
84,9
79,2
81,5
83,3
...
84,3
82,8
83,0
86,1
86,2
84,8
84,8
84,7
84,4
74,3
84,1
87,3
77,0
86,8
87,0
86,3
76,5
76,5
77,8
78,8
79,0
77,4
78,0
77,6
75,2
72,4
...
82,1
82,2
...
77,3
...
...
...
...
...
...
...
...
...
...
...
88,1
80,9
80,3
84,9
81,4
82,0
83,1
84,7
84,3
82,8
83,0
83,9
84,4
84,4
86,8
85,2
80,2
87,4
88,4
87,7
76,9
88,7
81,5
83,3
84,0
85,3
85,8
84,3
86,3
87,3
84,2
86,7
84,5
84,6
DISCRIMINAÇÃO Indústria de Transformação Minerais NãoMetálicos
Mat. Elétr. e de Comunicação Material de Transporte Madeira
Química Farmacêutica e Veter. Perfumaria, Sabões e Velas Prod. Matérias Plásticas Têxtil
...
Vestuário, Calç. e 87,1 85,7 85,1 84,1 84,5 87,0 86,3 86,7 88,3 87,1 86,0 89,0 90,5 88,8 90,4 89,9 Art.Tec. Produtos 82,7 85,0 82,8 84,4 81,5 77,4 76,0 77,6 79,2 80,0 80,5 82,0 83,0 84,9 85,5 83,6 Alimentares Bebidas/Álcool ... 83,3 83,9 ... 82,7 ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... Carburante Fumo ... 87,8 86,4 ... 86,1 ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... Manufaturado Indústrias 80,9 75,5 77,4 81,5 76,6 79,5 80,0 80,9 80,3 81,7 81,1 81,4 81,2 82,8 82,9 84,4 Diversas FONTE: MDIC/Secretaria do Desenvolvimento da Produção (disponível em: www.mdic.gov.br) NOTA: Porcentagem da capacidade máxima operacional utilizada no mês. O complemento de 100 representa o nível médio de ociosidade. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
Abr
Mai
Jun
2014 Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
...
88,1 76,5 ... ... 82,5
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 3, maio 2014 | 4
INDICADORES BRASIL - COMÉRCIO EXTERIOR (EM US$ MILHÕES) – 2009-2014 JAN-MAR DISCRIMINAÇÃO
CORRENTE DE COMÉRCIO EXPORTAÇÃO
BÁSICOS PROD. INDUSTRIALIZADOS SEMIMANUFATURADOS MANUFATURADOS OPERAÇÕES ESPECIAIS
IMPORTAÇÃO
MAT.-PRIMAS E BENS INTERMED. BENS DE CONSUMO COMBUSTÍVEL E LUBRIFICANTES BENS DE CAPITAL
SALDO
2009
2010
2011
2012
2013
PART. (%) EM 2013
VAR.(%) 2014/13 2014
2013
280.715
383.685
482.284
465.758
481.795
-
105.248
106.829
-1,5
152.995
201.916
256.039
242.577
242.178
100,0
49.588
50.836
-2,5
61.958 87.848 20.499 67.349 3.189
90.005 107.770 28.207 79.563 4.141
122.457 128.317 36.026 92.291 5.265
113.454 123.749 33.042 90.707 5.374
113.023 123.616 30.526 93.090 5.539
46,7 51,0 12,6 38,4 2,3
23.303 24.813 6.624 18.189 1.472
22.478 27.113 7.352 19.761 1.245
3,7 -8,5 -9,9 -8,0 18,2
127.720
181.769
226.245
223.181
239.617
100,0
55.660
55.993
-0,6
59.762 21.523 16.745 29.690
83.992 31.428 25.341 41.008
102.093 40.084 36.174 47.894
99.872 39.373 35.313 48.623
106.500 40.963 40.502 51.652
44,4 17,1 16,9 21,6
24.551 9.927 9.175 12.007
24.205 9.397 10.253 12.138
1,4 5,6 -10,5 -1,1
25.275
20.147
29.794
19.396
2.561
-
-6.072
-5.157
17,7
FONTE: MDIC/SECEX
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 3, maio 2014 | 5
INDICADORES
PREÇO MÉDIO MENSAL E NOMINAL NO ATACADO EM REAIS (R$) DE PRODUTOS AGRÍCOLAS SELECIONADOS – DEZ/2000–MAR/2014 PERÍODO
SÃO PAULO
PARANÁ
Arroz (30 kg)
Feijão Preto (30 kg)
Soja (em farelo) ( t)
Dez/2000 Dez/2001 Dez/2002 Dez/2003 Dez/2004 Dez/2005 Dez/2006 Dez/2007 Dez/2008 Dez/2009 Dez/2010 Jan/2011 Fev/2011 Mar/2011 Abr/2011 Mai/2011 Jun/2011 Jul/2011 Ago/2011 Set/2011 Out/2011 Nov/2011 Dez/2011 Jan/2012 Fev/2012 Mar/2012 Abr/2012 Mai/2012 Jun/2012 Jul/2012 Ago/2012 Set/2012 Out/2012 Nov/2012 Dez/2012 Jan/2013 Fev/2013 Mar/2013 Abr/2013 Mai/2013 Jun/2013 Jul/2013 Ago/2013 Set/2013 Out/2013 Nov/2013 Dez/2013 Jan/2014
20,69 28,00 38,00 52,36 33,78 30,00 34,01 43,67 52,54 48,34 54,40 53,20 50,60 48,00 48,40 49,13 48,46 49,80 47,88 46,25 45,75 43,64 44,28 44,98 47,76 48,50 49,00 49,84 51,13 50,63 52,00 53,25 56,26 66,20 65,00 62,20 61,19 61,00 61,00 59,98 59,11 59,22 60,04 60,15 60,24 57,63 59,51 60,36
19,08 49,95 48,47 43,16 48,65 60,01 33,47 72,29 85,72 44,14 56,57 54,49 752,45 58,60 51,26 50,34 51,21 49,73 49,10 50,30 50,45 50,35 52,75 63,35 67,48 64,86 64,58 65,89 75,56 74,61 73,82 78,90 76,77 79,74 80,81 84,37 85,21 82,47 85,27 90,39 98,64 95,36 96,48 95,57 96,33 94,41 92,71 89,62
434,03 496,42 745,55 756,77 522,76 513,04 506,57 682,33 736,91 740,11 734,82 754,04 752,45 676,02 608,77 595,12 599,32 607,00 611,82 647,85 643,81 629,40 584,62 617,22 647,45 694,79 745,63 835,97 953,54 1.192,59 1.400,13 1.392,13 1.268,26 1.233,35 1.239,97 1.121,56 923,84 851,76 823,94 875,56 1.035,92 1.082,82 1.111,16 1.226,96 1.245,81 1.277,10 1.298,74 1.230,87
15,03 17,80 34,94 28,58 21,26 21,96 29,23 34,35 28,50 27,50 27,40 27,02 28,41 29,03 30,38 29,80 29,24 29,85 29,42 28,86 28,75 27,45 26,43 26,99 26,58 27,75 28,42 28,94 29,98 31,03 33,92 37,45 36,88 38,65 41,50 44,06 45,47 44,14 43,35 43,84 45,87 52,11 56,02 59,31 55,91 51,02 47,27 45,64
10,30 11,78 24,37 17,73 15,00 14,26 19,44 28,69 17,93 17,66 22,69 23,81 25,20 25,72 26,38 26,36 26,88 27,19 25,19 26,00 24,86 24,80 23,20 26,02 26,09 25,69 24,21 23,67 23,87 26,58 30,19 28,87 28,00 30,12 31,00 29,86 29,24 26,33 23,17 22,73 24,16 22,27 20,84 21,69 20,60 21,51 22,54 23,50
Fev/2014
59,91
87,40
1.202,97
46,29
24,39
Mar/2014
54,80
94,41
1.209,69
46,76
27,02
...
...
...
Abr/2014
...
...
Trigo (em grão) (60 kg)
Milho (60 kg)
Mai/2014 Jun/2014 FONTE: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); CONAB; SEAB-PR NOTA: Cotação para o arroz longo fino agulinha. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
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INDICADORES
PREÇO MÉDIO DO ALUMÍNIO, SOJA E PETRÓLEO, BRASIL – 2000 A NOV/2013
(Em US$)
ALUMÍNIO (US$ centavos por tonelada)
SOJA EM GRÃO (por tonelada)
PÉTROLEO BRUTO (por brent, barril)
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Jan/2010 Fev/2010 Mar/2010 Abr/2010 Maio/2010 Jun/2010 Jul/2010 Ago/2010 Set/2010 Out/2010 Nov/2010 Dez/2010 Jan/2011 Fev/2011 Mar/2011 Abr/2011 Mai/2011 Jun/2011 Jul/2011 Ago/2011 Set/2011 Out/2011 Nov/2011 Dez/2011 Jan/2012 Fev/2012 Mar/2012 Abr/2012 Mai/2012 Jun/2012 Jul/2012 Ago/2012 Set/2012 Out/2012 Nov/2012 Dez/2012 Jan/2013 Fev/2013 Mar/2013 Abr/2013 Mai/2013 Jun/2013 Jul/2013
1.551,5 1.446,7 1.351,1 1.432,8 1.718,5 1.900,5 2.573,1 2.382,8 1.504,4 1.669,18 2.230,20 2.053,30 2.210,50 2.314,30 2.044,70 1.929,40 1.989,00 2.110,40 2.171,20 2.342,20 2.324,00 2.356,70 2.439,70 2.515,30 2.555,50 2.667,40 2.587,20 2.557,80 2.525,40 2.381,00 2.293,50 2.180,60 2.080,00 2.024,40 2.151,50 2.208,00 2.184,20 2.048,50 2.002,50 1.885,50 1.876,30 1.843,30 2.064,10 1.974,30 1.948,80 2.086,80 2.037,60 2.053,60 1.911,28 1.861,02 1.832,57 1.814,54 1.769,61
183,0 168,8 188,8 233,3 276,8 223,2 217,4 423,0 318,81 378,50 359,00 345,00 349,00 358,00 349,00 349,00 371,00 379,00 390,00 427,00 460,00 484,00 511,00 512,00 499,00 501,00 499,00 500,00 502,00 501,00 491,00 446,00 429,00 420,00 442,00 462,00 496,00 529,00 521,00 522,00 609,00 623,00 615,00 566,00 533,00 535,00 526,00 536,00 536,00 518,00 542,00 560,16 548,35
28,6 24,5 25,0 28,9 38,3 54,6 65,2 90,9 35,8 61,78 77,12 74,72 79,30 84,14 75,54 74,73 74,52 75,88 76,11 81,72 84,53 90,07 92,66 97,73 108,65 116,31 108,18 105,85 107,88 100,46 100,83 99,92 105,36 103,43 106,97 112,73 117,80 113,75 104,16 90,73 96,75 105,28 106,32 103,39 101,17 101,17 105,04 107,66 102,61 98,85 99,35 99,74 105,21
Ago/2013
1.816,24
498,05
108,06
Set/2013
1.761,30
503,21
108,78
Out/2013
1.814,58
472,83
105,46
Nov/2013
1.747,96
476,66
102,58
Dez/2013
...
...
...
Jan/2014
...
...
...
PERÍODO
FONTE: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); Fundo Monetário Internacional (FMI)
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 3, maio 2014 | 7
INDICADORES
INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO NACIONAL E INTERNACIONAL BRASIL DATA
2005 (DEZ) 2006 (DEZ) 2007 (DEZ) 2008 (DEZ) 2009 (DEZ) 2010 (DEZ) Jan/2011 Fev/2011 Mar/2011 Abr/2011 Mai/2011 Jun/2011 Jul/2011 Ago/2011 Set/2011 Out/2011 Nov/2011 Dez/2011 Jan/2012 Fev/2012 Mar/2012 Abr/2012 Mai/2012 Jun/2012 Jul/2012 Ago/2012 Set/2012 Out/2012 Nov/2012 Dez/2012 Jan/2013 Fev/2013 Mar/2013 Abr/2013 Mai/2013 Jun/2013 Jul/2013 Ago/2013 Set/2013 Out/2013 Nov/2013 Dez/2013 Jan/2014 Fev/2014 Mar/2014
Fundo de Investimento Financeiro – FIF (PL mensal, R$ milhões)(1)
Valor das empresas listadas no Ibovespa (R$ bilhões)(3)
653.714 794.875 912.869 917.297 1.086.267 1.286.654 1.306.523 1.329.588 1.360.175 1.375.621 1.386.367 1.396.879 1.410.899 1.439.972 1.461.453 1.474.985 1.502.119 1.501.728 1.542.347 1.568.573 1.621.833 1.646.160 1.656.235 1.672.151 1.695.397 1.720.216 1.731.276 1.758.620 1.779.219 1.786.186 1.836.788 1.852.863 1.864.287 1.877.294 1.895.304 1.880.342 1.904.243 1.914.304 1.919.844 1.923.553 1.921.603 1.939.384 1.934.332 1.952.954 1.979.747
841 1.181 1.765 1.088 1.740 2.071 2.005 2.075 2.086 2.010 1.949 1.927 1.819 1.753 1.688 1.821 1.807 1.834 1.979 2.055 2.050 1.970 1.793 1.796 1.842 1.829 1.867 1.832 1.874 1.962 1.983 1.918 1.932 1.925 1.907 1.740 1.779 1.792 1.898 1.995 1.947 1.890 1.803 1.789 1.901
EUA Índice Ibovespa fechamento mensal (pontos) (2) 33.455 44.473 63.886 37.550 68.588 69.304 66.574 67.383 68.586 66.132 64.620 62.403 58.823 56.495 52.324 58.338 56.874 56.754 63.072 65.811 64.510 61.820 54.490 54.354 56.097 57.061 59.175 57.068 57.474 60.952 59.761 57.424 56.352 55.910 53.506 47.457 48.234 50.011 52.338 54.256 52.482 51.507 47.638 47.094 50.514
Emissão Primária de Debêntures (R$ milhões) 41.538 69.463 46.535 37.458 2.720 2.025 0 200 950 810 0 0 500 0 0 500 0 220 20.000 405 3.350 3.250 0 0 6.300 0 316 15.576 0 850 0 2.141 2.160 2.551 0 0 1.465 0 0 2.328 0 300 0 1.000 250
Dow Jones – NYSE fechamento (pontos) (3)
Nasdaq fechamento (pontos) (4)
10.718 12.463 13.265 8.776 10.428 11.578 11.892 12.226 12.320 12.811 12.570 12.414 12.143 11.614 10.913 11.955 12.046 12.218 12.633 12.952 13.212 13.213 12.393 12.880 13.009 13.091 13.437 13.097 13.026 13.104 13.861 14.054 14.579 14.804 15.116 14.910 15.500 14.810 15.130 15.546 16.086 16.577 15.699 16.322 16.458
2.205 2.415 2.652 1.577 2.269 2.653 2.700 2.782 2.781 2.874 2.835 2.774 2.756 2.579 2.415 2.684 2.620 2.605 2.814 2.967 3.092 3.046 2.827 2.935 2.940 3.067 3.116 2.977 3.010 3.020 3.142 3.160 3.268 3.329 3.456 3.403 3.626 3.590 3.771 3.920 4.060 4.177 4.104 4.308 4.199
FONTES: (1) Banco Central do Brasil, (2) Bovespa (Índice de Fechamento do último dia útil do mês), (3) Dow Jones, (4) Nasdaq NOTA: Para os anos de 2005 a 2008, os valores referem-se ao mês de dezembro, exceto para emissão de debênture que é o total do ano. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
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INDICADORES
VOLUME E PARTICIPAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES - 10 PRINCIPAIS PAÍSES E BRASIL - NO COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS – 2013 (Acumulado em bilhões de dólares) RANKING
EXPORTAÇÃO
1
China
2
Alemanha
3
Estados Unidos
4
Japão
5
VALOR
PARTICIPAÇÃO %
RANKING
IMPORTAÇÃO
VALOR
PARTICIPAÇÃO %
39.551
19,73
1
Estados Unidos
30.254
14,96
5.309
2,65
2
China
31.512
15,58
20.646
10,30
3
Alemanha
12.633
6,24
6.456
3,22
4
França
5.540
2,74
Holanda
14.864
7,41
5
Japão
5.969
2,95
6
França
2.945
1,47
6
Reino Unido
3.108
1,54
7
Itália
3.508
1,75
7
Holanda
1.963
0,97
8
Bélgica
2.915
1,45
8
Itália
5.589
2,79
9
Coréia do Sul
3.974
1,98
9
Hong Kong, China
10
Reino Unido
3.366
1,68
10
Bélgica
24
Brasil
153
1,2
26
Brasil
352
2,8
1.616
0,80
134
1,1
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics (www.wto.org)
EXPORTAÇÕES MUNDIAIS DE BENS POR REGIÕES E PAÍSES SELECIONADOS - 1948, 1953, 1963, 1973, 1983, 1993, 2003 e 2009 REGIÃO
1948
1953
1963
1973
1983
(Em bilhões de dólares e percentual) 1993
2003
2009
Valor (Bilhões de dólares) Mundo
59
84
157
579
1.838
3.676
7.376
12.178
Participação (%) Mundo
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
28,1
24,8
19,9
17,3
16,8
18,0
15,8
13,2
21,7
18,8
14,9
12,3
11,2
12,6
9,8
8,7
0,9
0,7
0,6
0,4
1,4
1,4
2,2
1,9
11,3
9,7
6,4
4,3
4,4
3,0
3,0
3,8
Brasil
2,0
1,8
0,9
1,1
1,2
1,0
1,0
1,3
Argentina
2,8
1,3
0,9
0,6
0,4
0,4
0,4
0,5
35,1
39,4
47,8
50,9
43,5
45,4
45,9
41,2
América do Norte Estados Unidos México América do Sul e Central
Europa Comunidade dos Estados Independentes (CEI)
-
-
-
-
-
1,5
2,6
3,7
África
7,3
6,5
5,7
4,8
4,5
2,5
2,4
3,2
Oriente Médio
2,0
2,7
3,2
4,1
6,8
3,5
4,1
5,7
14,0
13,4
12,5
14,9
19,1
26,1
26,2
29,4
China
0,9
1,2
1,3
1,0
1,2
2,5
5,9
9,9
Japão
0,4
1,5
3,5
6,4
8,0
9,9
6,4
4,8
Índia
2,2
1,3
1,0
0,5
0,5
0,6
0,8
1,3
Ásia
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)
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INDICADORES
IMPORTAÇÕES MUNDIAIS DE BENS POR REGIÕES E PAÍSES SELECIONADOS - 1948, 1953, 1963, 1973, 1983, 1993, 2003 e 2009 REGIÃO
1948
1953
1963
1973
(Em bilhões de dólares e percentual)
1983
1993
2003
2009
Valor (Bilhões de dólares) Mundo
62
85
164
595
1.882
3.786
7.689
12.421
Participação (%) Mundo
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,00
18,5
20,5
16,1
17,2
18,5
21,4
22,4
17,5
13,0
13,9
11,4
12,3
14,3
15,9
16,9
12,9
1,0
0,9
0,8
0,6
0,7
1,8
2,3
1,9
10,4
8,3
6,0
4,4
3,8
3,3
2,5
3,6
Brasil
1,8
1,6
0,9
1,2
0,9
0,7
0,7
1,1
Argentina
2,5
0,9
0,6
0,4
0,2
0,4
0,2
0,3
45,3
43,7
52,0
53,3
44,2
44,6
45,0
41,6
América do Norte Estados Unidos México América do Sul e Central
Europa Comunidade dos Estados Independentes (CEI)
-
-
-
-
-
1,2
1,7
2,7
África
8,0
7,0
5,2
3,9
4,6
2,6
2,1
3,3
Oriente Médio
1,7
2,0
2,2
2,6
6,2
3,3
2,7
4,0
13,9
15,1
14,1
14,9
18,5
23,7
23,5
27,4
Ásia China
0,6
1,6
0,9
0,9
1,1
2,7
5,4
8,1
Japão
1,1
2,8
4,1
6,5
6,7
6,4
5,0
4,4
Índia
2,3
1,4
1,5
0,5
0,7
0,6
0,9
2,0
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org) CRESCIMENTO DO VOLUME DE EXPORTAÇÕES E PRODUÇÃO DE BENS – 2000-2009
(Em % ao ano)
2000-09 Exportações mundiais de bens
2007
2008
2009
3,0
6,5
2,0
-12,0
Produtos agrícolas
3,0
5,5
2,0
-3,0
Combustíveis e produtos das indústria extrativas
2,0
3,5
0,5
-4,5
Produtos industrializados
3,5
8,0
2,5
-15,5
Produção mundial de bens
-5,0
1,5
0,5
1,0
Agricultura
2,0
2,5
3,5
0,5
Indústria extrativa
1,0
0,0
1,0
-2,0
Produtos industrializados
1,0
0,0
1,0
-7,0
2,0
3,5
1,5
-2,5
PIB mundial
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org) CRESCIMENTO DO VOLUME DO COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS POR REGIÕES SELECIONADAS – 2000-2009 REGIÃO
EXPORTAÇÕES
(Em % ao ano) IMPORTAÇÕES
2000-09
2008
2009
Mundo
3
2
-12
3
2
-13
América do Norte
1
2
-15
1
-3
-17
América do Sul e Central
4
1
-8
6
13
-17
Europa
2
0
-15
1
-1
-15
2
0
-15
1
-1
-15
Comunidade dos Estados Independentes (CEI)
6
2
-5
11
17
-26
Ásia
8
6
-11
6
5
-8
China
17
9
-11
15
4
3
Índia
12
15
-3
13
18
-3
Japão
2
3
-25
1
-1
-13
União Europeia (27)
2000-09
2008
2009
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 3, maio 2014 | 10
INDICADORES
COMÉRCIO INTRARREGIONAL E INTER-REGIONAL DE BENS – 2009
(Em bilhões de dólares e percentual) DESTINO
ORIGEM
América do Norte
América do Sul e Central
2.026
Europa
CEI
Valor (Bilhões de dólares) 437 5.105
África
Oriente Médio
Ásia
Mundo
311
391
510
3.197
12.178
América do Norte
769
128
292
9
28
49
324
1.602
América do Sul e Central
115
120
90
6
13
11
96
459
Europa
366
75
3.620
147
162
154
426
5.016
Comunidade dos Estados Independentes (CEI)
23
5
239
87
7
14
63
452
África
66
9
149
1
45
12
85
384
Oriente Médio
60
5
76
4
34
107
357
690
627
95
641
57
102
163
1.846
3.575
Mundo
Ásia
Participação dos fluxos de comércio regional nas exportações totais de bens de cada região (%) 16,6
3,6
41,9
2,6
3,2
4,2
26,3
100,0
América do Norte
48,0
8,0
18,2
0,6
1,8
3,1
20,2
100,0
América do Sul e Central
25,0
26,1
19,6
1,3
2,8
2,5
20,8
100,0
Europa
7,3
1,5
72,2
2,9
3,2
3,1
8,5
100,0
Comunidade de Estados Independentes (CEI)
5,2
1,1
52,9
19,2
1,6
3,2
13,9
100,0
17,1
2,4
38,8
0,3
11,7
3,0
22,2
100,0
8,7
0,7
11,0
0,5
4,9
15,5
51,8
100,0
17,5
2,7
17,9
1,6
2,8
4,6
51,6
100,0
Mundo
África Oriente Médio Ásia
Participação dos fluxos de comércio regional nas exportações mundiais de bens (%) 16,6
3,6
41,9
2,6
3,2
4,2
26,3
100,0
América do Norte
6,3
1,1
2,4
0,1
0,2
0,4
2,7
13,2
América do Sul e Central
0,9
1,0
0,7
0,0
0,1
0,1
0,8
3,8
Europa
3,0
0,6
29,7
1,2
1,3
1,3
3,5
41,2
Comunidade de Estados Independentes (CEI)
0,2
0,0
2,0
0,7
0,1
0,1
0,5
3,7
África
0,5
0,1
1,2
0,0
0,4
0,1
0,7
3,2
Oriente Médio
0,5
0,0
0,6
0,0
0,3
0,9
2,9
5,7
Ásia
5,2
0,8
5,3
0,5
0,8
1,3
15,2
29,4
Mundo
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org) BALANÇA COMERCIAL DO PARANÁ - 1996-2014 ANO
(Em US$ 1.000 FOB - ACUMULADO - e variação % anual)
EXPORTAÇÃO (X) Valor
IMPORTAÇÃO (M)
Var. %
Valor
Var. %
SALDO (X-M) VALOR
1996
4.245.905
47
2.434.733
2
1.811.172
1997
4.853.587
14
3.306.968
36
1.546.619
1998
4.227.995
(13)
4.057.589
23
170.406
1999
3.932.659
(7)
3.699.490
(9)
233.169
2000
4.394.162
12
4.686.229
27
-292.067
2001
5.320.211
21
4.928.952
5
391.259
2002
5.703.081
7
3.333.392
(32)
2.369.689
2003
7.157.853
26
3.486.051
5
3.671.802
2004
9.405.026
31
4.026.146
15
5.378.879
2005
10.033.533
7
4.527.237
12
5.506.296
2006
10.016.338
(0)
5.977.971
32
4.038.367
2007
12.352.857
23
9.017.988
51
3.334.870
2008
15.247.252
23
14.570.222
62
677.030
2009
11.222.827
(26)
9.620.837
(34)
1.601.990
2010
14.176.010 17.394.228
26 22,70
45 34,46
219.831 -1.372.667
2011
13.956.180 18.766.895
2012
17.709.585
1,81
19.387.410
3,30
-1.677.825
2013
18.239.202
2,99
19.343.839
-0,23
-1.104.637
Mar/2014
3.703.781
7,68
3.940.766
-10,96
-236.985
FONTE: MDIC/SECEX
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 3, maio 2014 | 11
INDICADORES
BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL - 1996-2014
(Em US$ 1.000 FOB – ACUMULADO - e variação % anual)
EXPORTAÇÃO (X) Valor Var. % 47.746.728
ANO 1996
IMPORTAÇÃO (M) Valor Var. % 53.345.767
...
...
SALDO (X-M) Valor -5.599.039
Var. % ...
1997
52.982.726
10,97
59.747.227
12,00
-6.764.501
20,82
1998
51.139.862
(3,48)
1999
48.012.790
(6,11)
57.763.476
(3,32)
-6.623.614
(2,08)
49.301.558
(14,65)
-1.288.768
(80,54)
2000
55.118.920
14,80
55.850.663
13,28
-731.743
(43,22)
2001
58.286.593
5,75
55.601.758
(0,45)
2.684.835
(466,91)
2002
60.438.653
3,69
47.242.654
(15,03)
13.195.999
391,50
2003
73.203.222
21,12
48.325.567
2,29
24.877.655
88,52
2004
96.677.497
32,07
62.835.616
30,03
33.841.882
36,03
2005
118.529.184
22,60
73.600.376
17,13
44.928.809
32,76
2006
137.807.470
16,26
91.350.841
24,12
46.456.629
3,40
2007
160.649.073
16,58
120.617.446
32,04
40.031.627
(13,83)
2008
197.942.443
23,21
172.984.768
43,42
24.957.675
(37,66)
2009
152.994.743
(22,71)
127.715.293
(26,17)
25.279.450
1,29
2010
201.915.285
31,98
181.722.623
42,28
20.192.662
(20,12)
2011
256.039.575
26,81
226.245.113
24,47
29.794.462
...
2012
242.579.776
-5,26
223.154.429
-1,37
19.425.346
...
2013 Mar/2014
242.178.649
-0,16
239.623.604
7,37
2.555.045
...
49.587.957
-2,46
55.660.333
-0,59
-6.072.375
...
FONTE: MDIC/SECEX Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
CUSTO MENSAL DE PRODUÇÃO NOMINAL DE FRANGO DE CORTE NO PARANÁ POR TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO – JAN-DEZ/2009 CLIMATIZADO - 15.000 AVES POR LOTE
AUTOMÁTICO - 14.000 AVES POR LOTE
MANUAL - 12.500 AVES POR LOTE
R$/kg
R$/Frango
R$/kg
R$/Frango
R$/kg
R$/Frango
PREÇO DO FRANGO VIVO R$/KG
Janeiro
1,74
4,34
1,70
4,24
1,74
4,34
1,65
Fevereiro
1,72
4,31
1,69
4,21
1,73
4,31
1,72
Março
1,63
4,07
1,59
3,98
1,63
4,08
1,69
Abril
1,62
4,04
1,58
3,95
1,62
4,05
1,66
Maio
1,66
4,16
1,63
4,07
1,67
4,17
1,61
Junho
1,61
4,02
1,57
3,94
1,61
4,03
1,73
Julho
1,62
4,06
1,59
3,98
1,63
4,06
1,71
Agosto
1,62
4,04
1,59
3,98
1,63
4,05
1,62
Setembro
1,60
3,99
1,56
3,90
1,60
3,99
1,61
Outubro
1,55
3,87
1,51
3,78
1,55
3,88
1,57
Novembro
1,55
3,87
1,51
3,79
1,55
3,88
1,59
Dezembro
1,54
3,86
1,51
3,78
1,55
3,87
1,59
TECNOLOGIA/MÊS
FONTE: CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento; EMBRAPA SUÍNOS E AVES (www.conab.gov.br)
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 3, maio 2014 | 12
INDICADORES
OFERTA E DEMANDA DOS PRINCIPAIS PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS - SAFRAS 2005/2006 - 2010/2011 CULTURA
Algodão em Pluma
Arroz em Casca
Feijão em Cores
Milho
Soja em Grãos
Farelo de Soja
Óleo de Soja
Trigo
SAFRA
ESTOQUE INICIAL
PRODUÇÃO
IMPORTAÇÃO
SUPRIMENTO
(Mil toneladas) CONSUMO
EXPORTAÇÃO
ESTOQUE FINAL
2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11
524,4 355,9 567,3 661,1 400,8 200,0 3.532,1 2.879,3 2.021,7 1.081,3 1.197,5 957,8 92,9 176,2 81,4 180,0 267,7 208,8 3.135,4 2.838,6 2.540,7 11.312,8 11.405,0 12.432,6 2.734,7 2.469,7 3.675,6 4.540,1 675,0 2.863,2 1.824,6 1.782,6 2.306,0 3.053,0 2.087,8 2.537,7
1.037,8 1.524,0 1.602,2 1.213,7 1.194,1 1.694,0 11.971,7 11.315,9 12.059,6 12.602,6 11.260,3 12.237,4 3.471,2 3.339,7 3.520,9 3.502,7 3.265,1 3.465,8 42.514,9 51.369,9 58.652,3 51.003,8 56.048,6 52.276,8 55.027,1 58.391,8 60.017,7 57.161,6 68.688,2 68.345,3 21.918,0 23.947,0 24.717,0 23.187,8 25.949,9 26.018,3
81,6 96,8 33,7 14,5 70,0 200,0 827,8 1.069,6 589,9 908,0 1.100,0 800,0 69,8 96,0 209,7 110,0 80,0 100,0 956,0 1.095,5 808,0 1.132,9 300,0 400,0 48,8 97,9 96,3 100,0 200,0 100,0 152,4 101,2 117,3 100,0 100,0 100,0
1.643,8 1.976,7 2.203,2 1.889,3 1.664,9 2.094,0 16.331,6 15.264,8 14.671,2 14.591,9 13.557,8 13.995,2 3.633,9 3.611,9 3.812,0 3.792,7 3.612,8 3.774,6 46,606,3 55.304,0 62.001,0 63.449,5 67.753,6 65.128,9 57.810,6 60.959,4 63.789,6 61.801,7 69.563,2 71.308,5 23.895,0 25.830,8 27.140,9 26.340,8 28.137,7 28.656,0
983,4 990,0 1.009,2 983,6 1.014,9 1.058,5 13.000,0 12.930,0 12.800,0 12.500,0 12.200,0 12.200,0 3.450,0 3.500,0 3.630,0 3.500,0 3.400,0 3.500,0 39.829,7 41.829,8 44.288,2 44.279,1 45.821,0 46.500,0 30.383,0 33.550,0 34,750,0 32.564,0 36.800,0 37.090,0 9.780,0 11.050,0 11.800,0 12.000,0 12.200,0 12.700,0
304,5 419,4 532,9 504,9 450,0 460,0 452,3 313,1 789,9 894,4 400,0 600,0 7,7 30,5 2,0 25,0 4,0 4,0 3.938,0 10.933,5 6.400,0 7.765,4 9.500,0 8.000,0 24.957,9 23.733,8 24.499,5 28.562,7 29.900,0 31.300,0 12.332,4 12.474,2 12.287,9 12.253,0 13.400,0 13.400,0
355,9 567,3 661,1 400,8 200,0 575,5 2.879,3 2.021,7 1.081,3 1.197,5 957,8 1.195,2 176,2 81,4 180,0 267,7 208,8 270,6 2.838,6 2.540,7 11.312,8 11.405,0 12.432,6 10.628,9 2.469,7 3.675,6 4.540,1 675,0 2.863,2 2.918,5 1.782,6 2.306,6 3.053,0 2.087,8 2.537,7 2.556,0
2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11
279,0 214,5 275,1 246,2 289,8 351,3 2.370,4 2.071,8 1.849,9 1.508,7 2.854,7 2.418,5
5.479,5 5.909,0 6.259,5 5.872,2 6.571,5 6.589,1 4.873,1 2.233,7 4.097,1 5.884,0 5.026,2 5.601,8
25,4 44,1 27,4 30,0 50,0 50,0 5.844,2 7,164,1 5.926,4 5.676,4 5.922,2 5.500,0
5.783,9 6.167,6 6.562,0 6.133,4 6.911,3 6.990,4 13.087,7 11.469,6 11.873,4 13.069,1 13.803,1 13.520,3
3.150,0 3.550,0 4.000,0 4.250,0 4.980,0 5.200,0 10.231,0 9.600,0 9.618,0 9.863,0 10.214,2 10.451,4
2.419,4 2.342,5 2.315,8 1.593,6 1.580,0 1.380,0 784,9 19,7 746,7 351,4 1.170,4 700,0
214,5 275,1 246,2 289,8 351,3 410,4 2.071,8 1.849,9 1.508,7 2.854,7 2.418,5 2.368,9
FONTE: CONAB – Levantamento: Nov/2010 (disponível em: www.conab.gov.br)
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 3, maio 2014 | 13
INDICADORES PRODUÇÃO, ÁREA COLHIDA E RENDIMENTO MÉDIDO DA SOJA - BRASIL E MAIORES ESTADOS PRODUTORES - 1990-2009
(Mil toneladas e mil hectares)
BRASIL ANO
Produção
Área Colhida
MAIORES ESTADOS PRODUTORES Rendimento Médio (kg/ha)
Mato Grosso Produção
Área Colhida
Paraná Produção
Goiás
Área Colhida
Produção
Mato Grosso do Sul
Área Colhida
Produção
Área colhida
Minas Gerais Produção
Área colhida
1989/1990
20.101
11.551
1.740,16
2.901
1.503
4.572
2.286
1.411
941
1.934
1.209
875
583
1990/1991
15.395
9.743
1.580,00
2.607
1.100
3.617
1.966
1.659
790
2.300
1.013
963
472
1991/1992
19.419
9.582
2.027,00
3.485
1.452
3.415
1.798
1.804
820
1.929
970
1.003
456
1992/1993
23.042
10.717
2.150,00
4.198
1.713
4.720
2.000
1.968
984
2.229
1.067
1.159
552
1993/1994
25.059
11.502
2.179,00
4.970
1.996
5.328
2.110
2.387
1.090
2.440
1.109
1.234
600
1994/1995
25.934
11.679
2.221,00
5.440
2.295
5.535
2.121
2.133
1.123
2.426
1.098
1.188
600
1995/1996
23.190
10.663
2.175,00
4.687
1.905
6.241
2.312
2.046
909
2.046
845
1.040
528
1996/1997
26.160
11.381
2.299,00
5.721
2.096
6.566
2.496
2.478
991
2.156
862
1.176
523
1997/1998
31.370
13.158
2.384,00
7.150
2.600
7.191
2.820
3.372
1.338
2.282
1.087
1.383
601
1998/1999
30.765
12.995
2.367,00
7.134
2.548
7.723
2.769
3.418
1.325
2.740
1.054
1.336
577
1999/2000
32.890
13.623
2.414,00
8.801
2.905
7.130
2.833
4.073
1.455
2.501
1.107
1.397
594
2000/2001
38.432
13.970
2.751,00
9.641
3.120
8.623
2.818
4.158
1.540
3.130
1.065
1.496
642
2001/2002
42.230
16.386
2.577,00
11.733
3.853
9.502
3.291
5.420
1.902
3.279
1.192
1.949
719
2002/2003
52.018
18.475
2.816,00
12.949
4.420
10.971
3.638
6.360
2.171
4.104
1.415
2.333
874
2003/2004
49.793
21.376
2.329,00
15.009
5.241
10.037
3.936
6.147
2.572
3.325
1.797
2.659
1.066
2004/2005
52.305
23.301
2.245,00
17.937
6.105
9.707
4.148
6.985
2.662
3.863
2.031
3.022
1.119
2005/2006
55.027
22.749
2.419,00
16.700
6.197
9.646
3.983
6.534
2.542
4.445
1.950
2.483
1.061
2006/2007
58.392
20.687
2.822,66
15.359
5.125
11.916
3.979
6.114
2.191
4.881
1.737
2.568
930
2007/2008
60.018
21.313
2.816,00
17.848
5.675
11.896
3.977
6.544
2.180
4.569
1.731
2.537
870
2008/2009(1)
57.166
21.743
2.629,00
17.963
5.828
9.510
4.069
6.836
2.307
4.180
1.716
2.751
929
2009/2010(2)
68.688
23.468
2.927,00
18.767
6.225
14.079
4.485
7.343
2.550
5.308
1.712
2.872
1.019
FONTE: CONAB (1) Preliminar.(2) Estimativas
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 3, maio 2014 | 14
INDICADORES TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB REAL PARA PAÍSES SELECIONADOS – 1999-2009 PAÍSES
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
3,8
4,8
2,2
2,6
3,4
4,8
4,4
4,9
4,8
2,5
-2,2
Mundo Alemanha
2,0
3,5
1,4
0,0
-0,2
0,7
0,9
3,4
2,6
1,0
-4,9
Argentina
-3,4
-0,8
-4,4
-10,9
8,8
9,0
9,2
8,5
8,7
7,0
0,7
Bolívia
0,4
2,5
1,7
2,5
2,7
4,2
4,4
4,8
4,6
6,1
...
Brasil
0,3
4,3
1,3
2,7
1,2
5,7
3,2
4,0
6,1
5,1
-0,2
Canadá
5,5
5,2
1,8
2,9
1,9
3,1
3,0
2,8
2,2
0,5
-2,5
Chile
-0,8
4,5
3,4
2,2
3,9
6,0
5,6
4,6
4,6
3,7
-1,5
Colômbia
-4,2
2,9
2,2
2,5
4,6
4,7
5,7
6,9
7,5
2,5
0,3
Coréia do Sul
10,7
8,8
4,0
7,2
2,8
4,6
4,0
5,2
5,1
2,3
0,2
Equador
-6,3
2,8
5,3
4,2
3,6
8,0
6,0
3,9
2,5
6,5
...
Estados Unidos
4,8
4,1
1,1
1,8
2,5
3,6
3,1
2,7
2,1
0,4
-2,4
França
4,8
4,1
1,8
1,1
1,1
2,3
2,0
2,4
2,3
0,1
-2,5
Indonésia
0,8
4,9
3,6
4,5
4,8
5,0
5,7
5,5
6,3
6,0
4,5
Itália
1,9
3,9
1,7
0,5
0,1
1,4
0,8
2,1
1,4
-1,3
-5,1
Japão
0,0
2,8
9,2
0,3
1,5
2,7
1,9
2,0
2,3
-1,2
-5,3
México
3,8
6,6
0,0
0,8
1,4
4,0
3,3
5,0
3,4
1,3
-6,5
Paraguai
-1,5
-3,3
2,1
0,0
3,8
4,1
2,9
4,3
6,8
5,8
-3,8
Peru
0,9
2,9
0,2
4,9
4,0
5,6
6,4
8,0
8,7
9,8
0,9
Reino Unido
3,5
3,9
2,5
2,1
2,8
3,0
2,2
2,9
2,6
0,5
-4,9
Tailândia
4,4
4,8
2,2
5,3
7,0
6,2
4,5
5,6
4,9
2,5
-2,2
Uruguai
-2,8
-1,4
-3,4
-11,0
2,2
11,8
6,6
4,3
7,5
8,5
2,9
Venezuela
-6,0
3,7
3,4
-8,9
-7,8
18,3
10,3
10,3
8,4
4,8
...
FONTE: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 3, maio 2014 | 15
INDICADORES TAXA DE INFLAÇÃO ANUAL MÉDIA PARA PAÍSES SELECIONADOS – 1999-2009 PAÍSES
1999
2000
2001
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
Mundo
5,6
4,6
3,6
3,8
3,7
3,8
3,6
3,9
5,9
2,2
Alemanha
0,6
1,5
2,0
1,4
1,0
1,7
1,6
1,6
2,3
2,6
0,3
Argentina
-1,2
-0,9
-1,1
25,9
13,4
4,4
9,6
10,9
8,8
8,6
6,3
Bolívia
2,2
4,6
1,6
0,9
3,3
4,4
5,4
4,3
8,7
14,0
3,3
Brasil
4,9
7,0
6,8
8,5
14,7
6,6
6,9
4,2
3,6
5,7
4,9
Canadá
1,7
2,7
2,5
2,3
2,8
1,9
2,2
2,0
2,1
2,4
0,3
3,3
3,8
3,6
2,5
2,8
1,1
3,1
3,4
4,4
8,7
1,5
10,9
9,2
8,0
6,4
7,1
5,9
5,0
4,3
5,5
7,0
4,2
Chile Colômbia Coréia do Sul
4,3
2002
0,8
2,3
4,1
2,8
3,5
3,6
2,8
2,2
2,5
4,7
2,8
52,2
96,1
37,7
12,5
7,9
2,7
2,4
3,0
2,3
8,4
5,2
EUA
2,2
3,4
2,8
1,6
2,3
2,7
3,4
3,2
2,9
3,8
-0,4
França
0,5
1,7
1,6
1,9
2,1
2,1
1,7
1,7
1,5
2,8
0,1
20,5
3,7
11,5
11,9
6,6
6,2
10,5
13,1
6,3
10,1
6,4
1,7
2,5
2,8
2,5
2,7
2,2
2,0
2,1
1,8
3,3
0,8
Japão
-0,3
-0,7
-0,8
-0,9
-0,2
0,0
-0,3
0,2
0,1
1,4
-1,4
México
16,6
9,5
6,4
5,0
4,5
4,7
4,0
3,6
4,0
5,1
5,3
Paraguai
6,8
9,0
7,3
10,5
14,2
4,3
6,8
9,6
8,1
10,2
2,6
Peru
3,5
3,8
2,0
0,2
2,3
3,7
1,6
2,0
1,8
5,8
2,9
Reino Unido
1,6
2,9
1,8
1,6
2,9
3,0
2,8
3,2
4,3
4,0
-0,6
Tailândia
0,3
1,6
1,6
0,7
1,8
2,8
4,5
4,6
2,2
5,5
-0,8
Equador
Indonésia Itália
Uruguai Venezuela
5,7
4,8
4,4
14,0
19,4
9,2
4,7
6,4
8,1
7,9
7,1
23,6
16,2
12,5
22,4
31,1
21,7
16,0
13,7
18,7
31,4
28,6
FONTE: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 7, n. 3, maio 2014 | 16