Vitrine da Conjuntura

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EDITORIAL A publicação mensal do Curso de Ciências Econômicas da FAE Centro Universitário, Vitrine da Conjuntura, apresenta o número de novembro de 2012, com as partes permanentes, representadas por Panorama Econômico e Indicadores, e dois artigos diretamente ligados à temática da competitividade da economia brasileira. Na primeira incursão, há o encaminhamento de pontos de discussão da natureza e dos prováveis impactos da aplicação da Medida Provisória (MP) nº 579/2012, editada pela Presidente Dilma em 11 de setembro de 2012, objetivando viabilizar forte compressão do preço da energia elétrica, cobrado de consumidores residenciais e empresas no Brasil, a partir de 05 de fevereiro de 2013. O segundo texto promove uma espécie de atualização estatística e qualitativa do debate acerca da influência das pronunciadas mudanças verificadas no padrão demográfico do País, na última década, na dinâmica recente do mercado de trabalho. A Vitrine continua no aguardo de reflexões de professores e estudantes da FAE, de acadêmicos de outras instituições de ensino superior, de membros da comunidade empresarial e demais atores sociais atuantes no Paraná, para o enriquecimento do debate de assuntos relacionados à economia e à sociedade mundial, nacional e local. Ótima leitura. Gilmar Mendes Lourenço Editor

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 5, n. 9, novembro 2012


EQUIPE TÉCNICA

Carlos Ilton Cleto Economista, doutor em Engenharia da Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina e Professor da FAE.

Gilmar Mendes Lourenço Economista, mestre em Gestão de Negócios pela Universidade Federal de Santa Catarina, professor da FAE, colunista do Jornal do Estado, eleito “O Economista Paranaense Acadêmico do Ano de 2011”, pelo Corecon/PR, e vencedor do “Prêmio Imprensa”, em novembro de 2011, e do “Prêmio Imprensa – Especial Brasília 52 anos", em abril de 2012, oferecidos pela Quality TV & Jornais.

Heloísa de Puppi e Silva Economista, coordenadora do curso de Ciências Econômicas da FAE, doutoranda em Tecnologia e Desenvolvimento pela Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR) e Mestre em Organizações e Desenvolvimento pela FAE.

Joanice de Moura Andrade Revisão Textual Licenciada em Letras-Português e Respectivas Literaturas pela Faculdade Estadual de Filosofia Ciências e Letras de Paranaguá (Fafipar), professora do Colégio Bom Jesus Centro.

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A REDUÇÃO DO PREÇO DA ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL Gilmar Mendes Lourenço

No dia 11 de setembro de 2012, a presidente Dilma Rousseff surpreendeu os meios políticos e econômicos ao anunciar um elenco de providências a ser implantado visando à conquista da diminuição de 16,2% e 28,0% das tarifas de energia elétrica cobradas de consumidores residenciais e empresas industriais, respectivamente, a partir de 05 de fevereiro de 2013. De fato, o pacote de medidas carrega as intenções de corrigir distorções antigas do sistema elétrico nacional e moldar um novo quadro de expansão do setor para as próximas três décadas, além de ampliar a competitividade do aparelho produtivo brasileiro e os níveis de bem estar da população e favorecer o controle permanente da inflação. Porém, sem maiores conversações ou negociações prévias com as concessionárias, ou mesmo a designação dos critérios empregados nas contas efetuadas, o governo estabeleceu que cerca de 70,0% dos cortes estipulados deverão ser extraídos do preço final e 30,0% dos encargos embutidos nas faturas de luz – conta de consumo de combustíveis (CCC), reserva geral de reversão (RGR) e conta de desenvolvimento energético (CDE) –, deixando de fora a esperada extinção do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), que constituem os fardos tributários mais expressivos na formação tarifária. Mais que isso, diante dos flagrantes óbices de caráter financeiro exibidos pelos governos estaduais para a feitura de reduções do peso do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que responde por praticamente 2/5 do valor das contas de energia elétrica, a União decidiu, com a medida provisória (MP) nº 579/2012, impor algumas regras, atreladas, para a prorrogação ou reversão das concessões de geração, distribuição e transmissão e a fixação das cifras referentes às indenizações dos investimentos a serem amortizados ou depreciados pelas empresas. Tratou-se de uma ação, rotulada pelo jornal britânico Financial Times, de “rasgar e reescrever contratos” sintetizada na extensão, por 30 anos, das concessões que vencerão entre 2015 e 2017, alcançando 123 contratos de geração, cujas companhias correspondem a 20,0% da capacidade instalada; 44 de distribuição, com unidades responsáveis por 35,0% do mercado; e 9 de transmissão, abrangendo empresas que operam quase 70,0% do sistema interligado nacional, encarregadas de 85 mil km de linhas. A condição essencial consiste na manifestação, pelos atuais detentores das operações dos serviços (até o dia 15 de outubro, sendo que 04 de dezembro seria o prazo para a assinatura do aditivo do contrato), da vontade de prosseguir as atividades e da aceitação da retração tarifária e dos cálculos, feitos pela União, correspondentes aos reembolsos das indenizações que, por sinal, deverão ser aplicados, pelas organizações, em novos projetos setoriais. Curiosamente, tais procedimentos vinham sendo debatidos entre a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e as entidades envolvidas, há pelo menos três anos. Em caso de recusa, haverá a devolução da atividade ao poder concedente. Conforme as avaliações oficiais, o propósito é chegar a uma diminuição da tarifa média de gera ção dos R$ 90,0 a R$ 100,0 por megawatt/hora atuais para a faixa entre R$ 30,0 e R$ 40,0, tida como adequada para a cobertura das despesas operacionais das companhias, que já teriam amortizado seus investimentos em decênios de concessão. Não pode ser descartada a hipótese disto vir a produzir resultados deficitários para algumas delas e comprometer, irremediavelmente, as respectivas programações de investimentos em geração e transmissão. A alegada superação dessa restrição, por meio do pagamento dos valores das indenizações dos ativos restantes, parece pouco provável. Isso porque é perceptível uma acentuada discrepância entre os montantes estimados preliminarmente pelo governo federal e os requerimentos financeiros levantados pelas empresas para a liquidação das pendências com as amortizações.

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Enquanto a União defende que os haveres de R$ 21,0 bilhões, aportados no fundo para RGR, suportariam as necessidades de ressarcimento, inferências de consultorias financeiras apontam demanda de recursos da ordem de R$ 47,0 bilhões, para um conjunto de 16 distribuidoras e 9 companhias de geração e transmissão, sendo R$ 27,0 bilhões apenas para as usinas da Eletrobras. Apesar de os números definitivos dependerem de criteriosas simulações da Aneel e de previsíveis diálogos e acertos com as companhias, os embaraços criados antecipadamente com divulgação das regras gerais foram suficientes para provocar declínio das cotações das ações das empresas do setor na Bovespa, implicando prejuízo de R$ 21,0 bilhões em dois dias, superando os números negativos amargados durante o apagão de 2001. Existem também restrições de natureza legal na conduta do governo federal, amparadas no artigo 246 da Constituição de 1988, que exigiriam a aprovação de uma emenda constitucional para a renovação de contratos de concessão, o que derrubaria a validade de determinação da edição de MPs para tal propósito. Frise-se que a possibilidade de execução da tarefa de discussão exaustiva e imposição de relevantes emendas à MP, no curto intervalo de tempo previsto, foi, na prática, prejudicada, em face do recesso branco que prevaleceu no Congresso Nacional, fruto do ciclo eleitoral. Sem contar o risco regulatório implícito no encaminhamento pouco transparente, de um assunto de enorme complexidade, justamente em um momento de descompressão dos processos de privatização na área de transportes. No fundo, ao escolher o caminho de desonerações de impostos pontuais ou efeitos de pressões de segmentos econômicos com apreciável poder de mercado e abrir mão da execução de uma abrangente reforma da peça tributária – montada em tempos de economia fechada, sustentada no modelo de industrialização por substituição de importações –, o governo tende a intensificar a fragilização das finanças federativas, cuja participação no total das receitas do País encolheu de cerca de 30,0% em 1988 para menos de 25,0% nos dias de hoje. Adicione-se a multiplicação da subordinação desses entes ao fundo de participação (FPE), ancorado no imposto sobre produtos industrializados (IPI) e no Imposto de Renda (IR), que experimentaram queda de peso no montante de arrecadação da nação de 78,0% para 48,0%, em igual intervalo, em favor do avanço da presença das contribuições não compartilhadas pela União com as instâncias subnacionais.

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MERCADO DE TRABALHO E NOVA DEMOGRAFIA Gilmar Mendes Lourenço

A contínua e consistente queda das taxas de desemprego no Brasil, constatada na última década, ladeada recentemente pelo fenômeno de quase que generalizada escassez de mão de obra, acompanhada de elevação do salário real médio, em um ambiente de pronunciada desaceleração do ciclo de produção e de negócios, induziu os estudiosos do mercado de trabalho a passarem a incorporar, em suas análises e diagnósticos, variáveis menos atreladas ao cotidiano de padrão econômico, especialmente aquelas de natureza demográfica. De fato, a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em seis regiões metropolitanas (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Salvador) vem apurando rota cadente da desocupação, furando sucessivamente os pisos históricos, o que tem levando alguns observadores a proferir, de modo precipitado, a sentença de alcance do pleno emprego. É prudente assinalar que a retórica otimista brotada do modesto grau de desocupação vem acontecendo em meio a uma atmosfera de enfraquecimento da entrada de novos ofertantes de força de trabalho e de ausência de aprimoramentos expressivos em outros itens das relações entre patrões em empregados. Curiosamente, cerca de 57,0% dos recursos dos programas de emprego e renda, principal item de dispêndio do governo federal, compreende o seguro desemprego. Na mesma linha, as informações extraídas do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), demonstram prosseguimento da tendência de geração líquida positiva de postos formais de trabalho em todo o País – ultrapassando a dinâmica essencialmente metropolitana –, puxada pelas atividades dos vários ramos de serviços, em resposta à mobilidade social e à disparada da construção civil. Só a título de ilustração, enquanto o emprego total com carteira assinada no Brasil cresceu 4,1%, entre janeiro e setembro de 2012, em relação ao mesmo tempo de 2011, a expansão em serviços foi de 4,3% e na construção civil de 9,5%. Ademais, serviços e construção civil responderam por 42,4% e 17,4%, respectivamente, das vagas totais criadas no citado intervalo. As apurações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE, também confirmam essas tendências manifestadas, precisamente para o período de tempo compreendido entre 2003 e 2011, notadamente a diminuição da desocupação e da oferta de trabalho (ou da proporção de pessoas na busca de emprego) e o aumento da população não economicamente ativa, sobretudo de jovens e idosos. Tanto é assim que, conforme a pesquisa, o desemprego despencou de 9,7% da População Economicamente Ativa (PEA) em 2003 para 6,8% em 2011. Enquanto isso, a taxa de ocupação permaneceu praticamente inalterada, subindo timidamente de 55,4% da PEA em 2003 para 55,9% da PEA em 2011. Esse aparente paradoxo entre o decréscimo do desemprego e a estabilidade na ocupação, poderia ser atribuído, no curto prazo, à articulação fina entre a acentuada mudança no perfil de geração de vagas e a compressão da informalidade no mercado. Esse último aspecto, num contexto de rigidez da legislação, torna os expedientes de demissão, recontratação e treinamento de trabalhadores mais caros, estimulando a retenção transitória de quadros, a despeito dos riscos de declínio da produtividade média, o que revelaria a crença das empresas no fôlego de uma retomada sustentada dos níveis de atividade. A propósito da alteração na pauta de ocupações, convém ter em consideração que esta vem sendo caracterizada pela maior presença dos setores comerciais e de serviços, com maior poder de resposta às políticas de expansão do crédito doméstico, implementadas pelo governo federal desde a eclosão da crise financeira internacional de 2008, em detrimento do complexo manufatureiro, fragilizado pela concorrência dos importados e pelo custo Brasil.

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Contudo, em uma perspectiva estrutural, é lícito incorporar, entre os elementos determinantes do descompasso entre as velocidades do emprego e da economia, o encolhimento da taxa de atividade (parcela das pessoas em idade ativa ocupadas ou na busca de emprego) de 61,4% para 59,9%, resultando em acréscimo da população ocupada de 1,7% ao ano, repetindo o ritmo registrado entre 1995 e 2002. Em idêntica direção interpretativa, a ocupação dos jovens (faixa entre dez e dezessete anos) e dos idosos (com idade superior a sessenta anos) recuou de 18,2% para 12,4% e de 30,4% para 26,7%, do total de cada categoria, respectivamente. No caso dos jovens, o processo contém uma associação direta com a retração das taxas de fecundidade de 2,8 para 1,9 filhos por mulher entre os anos 1990 e os dias de hoje, além da extensão do tempo de dedicação dos componentes deste extrato às atividades escolares. Essa faceta virtuosa pode ser imputada à zona de conforto produzida por aspectos combinados como ampliação da renda familiar, universalização do ciclo de educação fundamental, alargamento e profissionalização do ensino médio e chances de obtenção de emprego com melhor remuneração no futuro. Já, para os idosos, o evento possui raízes na multiplicação dos patamares de rendimentos, acoplada primordialmente à proliferação dos programas oficiais de transferência de renda, sobretudo àqueles com laços nos benefícios previdenciários, ligados à recomposição do poder aquisitivo do salário mínimo. A insuficiência de disponibilidade do fator trabalho vem ocasionando a inflação das cifras de oferta de remunerações nos balcões de contratações e a concessão de reajustes de salários e benefícios reais (descontada a inflação) superiores, na esmagadora maioria das situações, aos ganhos de produtividade e eficiência dos distintos ramos de atividade. Apenas para ilustrar, ainda de acordo com a PNAD, a remuneração média real anual superou em quase 1,0 ponto percentual a produtividade do trabalho entre 2003 e 2011 (3,2% a.a. versus 2,3% a.a.). Tal episódio é reforçado pela política de indexação do valor do salário mínimo, fixada em lei com validade até 2014, além da adoção de pisos regionais que superam os montantes praticados em âmbito nacional, nas unidades federadas detentoras de bases produtivas mais encorpadas. Tudo isso, acrescido da instantânea majoração dos encargos sociais e do acirramento da concorrência, em mercados abertos e encolhidos pela recessão externa e estagnação doméstica, provoca alteração de patamar do custo médio da mão de obra na matriz de dispêndios das organizações e, por extensão, a compressão das margens de rentabilidade e a suspensão, adiamento ou até desistência de projetos de investimento. Aliás, o acréscimo expressivo no volume de investimentos, englobando capacidade de oferta, infraestrutura, educação, formação e capacitação de mão de obra, configura condição essencial para a impulsão da produtividade e o abrandamento, ou mesmo a eliminação, das pressões adicionais sobre o custo unitário do trabalho no Brasil. Essa iniciativa seria crucial para sustentar a renovação das possibilidades de edificação do crescimento econômico em sólidos alicerces, em um cenário de reduzida ociosidade no mercado de ocupações e de eficácia duvidosa da estratégia seletiva do executivo federal de concessão de benesses do imposto sobre produtos industrializados (IPI) – contemplando indústria automobilística, de eletrodomésticos e eletrônicos e insumos para a construção civil – e a permuta da incidência de tributação na folha de pagamentos pela cobrança no faturamento.

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PANORAMA ECONÔMICO – OUTUBRO/2012 Carlos Ilton Cleto

COMÉRCIO INTERNACIONAL BALANÇA COMERCIAL MENSAL (OUTUBRO/2012) – MDIC 

Fato

Em outubro, a Balança Comercial fechou com superávit de US$ 1,66 bilhão, resultado de exportações de US$ 21,77 bilhões e importações de US$ 20,10 bilhões. A corrente do comércio atingiu US$ 41,87 bilhões, no mês, e US$ 387,34 bilhões no ano. O superávit comercial acumulado no ano é de US$ 17,39 bilhões, 32,3% inferior ao do mesmo período no ano anterior.

20.911

21.774 25.000

23.215 17.433

21.191

20.000

18.892

21.005 18.126

16.142

21.766

19.999

20.262

20.104 17.442

15.000 10.000 5.000 0 nov/11

dez/11

jan/12

fev/12

mar/12

abr/12

mai/12

jun/12

jul/12

ago/12

set/12

out/12

-5.000 Exportações

Importações

Saldo da BC em US$ milhões

FONTE: MDIC 

Causa

Utilizando o critério da média diária, com relação ao mesmo mês do ano anterior, as exportações apresentaram queda de 10,6%, e as importações 7,6%. Pelo mesmo critério, na comparação com setembro de 2012, houve redução de 6,0% nas exportações e de 0,5% nas importações. O saldo comercial diminuiu 36% com relação a outubro de 2011 e 35% sobre setembro de 2012. No acumulado no ano, as exportações tiveram redução de 5,5% sobre igual período de 2011, e as importações, na mesma comparação, diminuíram 1,9%. Em outubro de 2012, na comparação com igual mês do ano anterior, as exportações de produtos básicos caíram 23,1%, a de manufaturados e a de semimanufaturados cresceram 0,9% e 4,5%, respectivamente. Em termos de países, os cinco principais compradores foram: China, Estados Unidos, Países Baixos, Argentina e Japão. Pelo mesmo critério de comparação, houve redução de 43,7% nas importações de combustíveis e lubrificantes, 3,0% na de bens de consumo, e 0,5% nas matérias-primas e intermediários. Por outro lado, aumentaram a de bens de capital, 6,2%. Os cinco principais fornecedores para o Brasil foram: China, Estados Unidos, Argentina, Alemanha e Coreia do Sul. 

Consequências

Tanto as exportações como das importações seguem apresentando queda, apontado que os efeitos da crise financeira internacional e o desaquecimento da atividade econômica interna, principalmente no segmento industrial, seguem apresentando seus efeitos, e que, dificilmente, o último trimestre do ano será marcado por recuperação. ATIVIDADE PRODUÇÃO INDUSTRIAL MENSAL (AGOSTO/2012) – IBGE 

Fato

Em agosto, a produção industrial cresceu 1,5% com relação ao mês anterior. Frente a agosto de 2011, houve queda de 2,0%. No acumulado do ano, frente à igual período de 2011, ocorreu recuo de 3,4%, e no acumulado em doze meses, 2,9%.

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Causa

Na comparação com o mês anterior, os bens de consumo duráveis apontaram o avanço mais acentuado, 2,6%, seguidos de bens intermediários, 2,0%, e bens de consumo semi e não duráveis, 1,2%. O setor de bens de capital cresceu 0,3%, terceiro mês seguido de expansão, acumulando ganho de 2,5% no período. Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, os bens de capital apresentaram a maior queda, 13,0%, influenciados pela menor fabricação de bens de capital para equipamentos de transporte, bens de capital para uso misto, para construção, para fins industriais e para energia elétrica. O setor de bens intermediários reduziu 0,5%, explicado em grande parte pelos recuos nos grupamentos veículos automotores, metalurgia básica, alimentos, têxtil, indústrias extrativas, e celulose, papel e produtos de papel. Nos bens de consumo semi e não duráveis, houve queda menos intensa, 0,3%, e nos bens consumo duráveis foi o único no qual ocorreu resultado positivo nesta comparação, 0,1%. Produção Industrial BRASIL 150 140 130 120 110 100 90 80 jan

f ev

mar

2006

abr 2007

mai

jun

2008

jul 2009

ago

set

2010

out 2011

nov

dez

2012

FONTE: IBGE – Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: média de 2002 = 100) 

Consequência

A atividade industrial esboçou início de recuperação mais intenso em agosto, puxado principalmente pelo setor automobilístico. A retomada do crescimento foi decorrente dos efeitos dos incentivos fiscais, da redução da taxa de juros e da expansão do crédito. Pesquisa Industrial – Regional – (Agosto/2012) – IBGE 

Fato

Entre julho e agosto, a produção industrial cresceu em nove das quatorze regiões pesquisadas e na comparação com agosto de 2011, nove locais registraram variação negativa. No Paraná, a produção industrial avançou 3,0% frente ao mês anterior, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a produção recuou 10,8%, o acumulado nos oito primeiros meses do ano avançou 0,2%, e no acumulado nos últimos doze meses, 3,9%. Produção Industrial BRASIL 150 140 130 120 110 100 90 80 jan

f ev 2006

mar

abr 2007

mai 2008

jun

jul 2009

ago 2010

set

out 2011

nov

dez

2012

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Produção Industrial PARANÁ 200 180 160 140 120 100 80 jan

f ev

mar

2006

abr 2007

mai

jun

2008

jul 2009

ago 2010

set

out 2011

nov

dez

2012

FONTE: IBGE – Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: média de 2002 = 100) 

Causa

Na comparação com o mês anterior, os locais que registraram maior avanço foram: Goiás, Amazonas, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo. Por outro lado, Espírito Santo, Ceará, Pará e Pernambuco registraram queda na produção. Na comparação com agosto de 2011, as quedas foram no Paraná, Espírito Santo, Pará, Rio de Janeiro, São Paulo, Amazonas, Ceará, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os resultados positivos foram registrados em Minas Gerais, Goiás, Bahia, região Nordeste e Pernambuco. No Estado do Paraná, em relação a agosto de 2011, seis das quatorze atividades pesquisadas, assinalaram taxas negativas. O maior impacto negativo veio do setor de edição, impressão e reprodução de gravações, 67,4%, influenciados não só pela menor produção de livros, brochuras e impressos didáticos, e pela alta base de comparação. Outra contribuição negativa veio de veículos automotores, 12,6%. Em sentido oposto, o setor de alimentos, 7,6%, exerceu a principal contribuição positiva. 

Consequência

A indústria paranaense começa a apontar a mesma recuperação da indústria nacional, para os próximos meses a expectativa é de que também, em âmbito estadual, a indústria siga apresentando crescimento. ATIVIDADE PESQUISA MENSAL DE EMPREGO (SETEMBRO/2012) – IBGE 

Fato

Em setembro, a taxa de desocupação foi de 5,4%, atingindo seu menor nível para meses de setembro, desde o início da pesquisa, em março de 2002, aumentando 0,1 p.p. com relação ao mês anterior e diminuindo 0,6 p.p. com relação a setembro de 2011. O rendimento médio real habitual da população ocupada foi estimado em R$ 1.771,20, aumentando 0,1% com relação a agosto, e 4,3% com relação a setembro de 2011. A massa de rendimento real habitual dos ocupados, estimada em agosto de 2012, ficou em R$ 41,3 bilhões, 1,3% acima do mês anterior e 7,1% frente a agosto 2011. 

Causa

Na análise de pessoas ocupadas, comparativamente a agosto de 2012, em relação aos principais Grupamentos de Atividade, apenas o Comércio, reparação de veículos automotores e objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis registrou variação significativa, aumento de 3,7%. Frente a setembro de 2011 foi registrada elevação em Comércio, 4,8% e Outros Serviços, 3,9% Os demais grupamentos não se alteraram neste período. Com relação ao rendimento médio real habitualmente recebido dos trabalhadores, por grupamento de atividade, frente ao mês imediatamente anterior, registraram recuo, Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social, 1,8%, Construção, 1,2% e Comércio, reparação de veículos automotores e objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis, 0,7%. Os maiores avanços foram em Serviços prestados a empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira, 2,1% e Serviços domésticos, 1,4%. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, todos os grupamentos tiveram variações positivas, com destaque para Serviços domésticos, 6,6%, Comércio, reparação de veículos automotores e objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis, 5,1% e Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social, 4,9%. Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 5, n. 9, novembro 2012

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14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

2006

2007

Junho 2008

Julho 2009

Agosto

Setembro

Outubro

2010

2011

2012

Novembro Dezembro

FONTE: IBGE 

Consequência

Contrariando as expectativas, mesmo com o desaquecimento econômico, manifestado no PIB entre outros indicadores, o desemprego não apresentou crescimento significativo. Para os próximos meses, espera-se queda, decorrente dos empregos temporários de final de ano. ATIVIDADE PESQUISA INDUSTRIAL MENSAL DE EMPREGO E SALÁRIO – PIMES (AGOSTO/2012) – IBGE 

Fato

A Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário do mês de agosto apresentou as seguintes informações: BRASIL

AGO-12 /JUL-12

AGO-12 /AGO-11

Acumulado no Ano

Acumulado em 12 meses

Pessoal Ocupado Assalariado

-0,1%

-2,0%

-1,4%

-1,0%

Nº de Horas Pagas

0,0%

-2,6%

-2,1%

-1,9%

Folha de Pagamento Real

2,2%

1,7%

3,4%

2,2%

110 108 106 104 102 100 98 96 94 Jan

Fev

Mar 2006

Abr 2007

Mai 2008

Jun

Jul 2009

Ago 2010

Set

Out 2011

Nov

Dez

2012

FONTE: IBGE – Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: janeiro de 2001 = 100) 

Causa

Na comparação com igual mês do ano passado, o indicador de Pessoal Ocupado Assalariado registrou recuo em doze dos quatorze locais pesquisados e em quatorze dos dezoito setores. As maiores quedas foram São Paulo, região Nordeste, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Santa Catarina e região Norte e Centro-Oeste. As influências positivas vieram do Paraná e Minas Gerais. Por ramo de atividade, as principais variações negativas foram em vestuário, têxtil,

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calçados e couro, meios de transporte, outros produtos da indústria de transformação, e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações, por outro lado, o setor de alimentos apresentou a maior variação positiva. Quanto ao Número de Horas Pagas, também na comparação com o mesmo mês do ano anterior, treze dos quatorze locais e quinze dos dezoito ramos registraram recuo. Os locais que assinalaram os maiores impactos negativos no resultado nacional foram: São Paulo, região Nordeste, Rio Grande do Sul e região Norte e Centro-Oeste região Norte e Centro-Oeste. O único impacto positivo veio do Paraná. No corte setorial, as maiores quedas vieram de vestuário, meios de transporte, têxtil, calçados e couro, outros produtos da indústria de transformação, máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações, e papel e gráfica. Os aumentos mais expressivos foram em alimentos e bebidas, indústrias extrativas e produtos químicos. Comparativamente a agosto de 2011, a Folha de Pagamento Real registrou crescimento em doze dos quatorze locais pesquisados, com destaques para São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Em sentido inverso, a região Norte e Centro Oeste assinalou o impacto negativo mais relevante. Nacionalmente, dez dos dezoito setores investigados, registraram crescimento: alimentos e bebidas, produtos químicos, máquinas e equipamentos, meios de transporte, máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações, minerais não metálicos e outros produtos da indústria de transformação. Os setores que apresentaram as reduções foram: indústria extrativa, refino de petróleo e produção de álcool, vestuário e calçados e couro. 

Consequência

Os resultados da PIMES deverão seguir apresentando arrefecimento nos próximos meses, com maior recuo em novembro e dezembro por motivos sazonais. ATIVIDADE SONDAGEM DA INDÚSTRIA (OUTUBRO/2012) – FGV 

Fato

Na passagem de setembro para outubro, o Índice de Confiança da Indústria de Transformação – ICI registrou avanço de 1,0%, passando de 105,0 para 106,0 pontos, o maior desde junho de 2011. O Índice da Situação Atual – ISA, avançou 1,7%, chegando a 106,8 pontos e o Índice das Expectativas – IE 0,3% chegando a 105,2 pontos. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada – NUCI cresceu 0,1 p.p., atingindo 84,2%, também o maior nível desde junho de 2011. 140,0 120,0 100,0 80,0

Índice de Confiança

Índice da Situação Atual

out/12

set/12

ago/12

jul/12

jun/12

mai/12

abr/12

mar/12

fev/12

jan/12

dez/11

nov/11

out/11

set/11

ago/11

jul/11

jun/11

mai/11

abr/11

mar/11

fev/11

jan/11

dez/10

nov/10

out/10

60,0

Índice de Expectativas

FONTE: FGV 90,0 88,0 86,0

84,7

84,5

84,2

84,4

84,3

84,1

83,6

84,0

84,0

83,8

83,7

83,3

84,1

83,7

82,0 80,0

out/12

set/12

ago/12

jul/12

jun/12

mai/12

abr/12

mar/12

fev/12

jan/12

dez/11

nov/11

out/11

set/11

ago/11

jul/11

jun/11

mai/11

abr/11

mar/11

fev/11

jan/11

dez/10

nov/10

out/10

78,0

Nível de Utilização da Capacidade Instalada - NUCI

FONTE: FGV

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 5, n. 9, novembro 2012

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Causa

No ISA o maior avanço ocorreu no quesito que mede o nível dos estoques, com a proporção das empresas que consideram o nível de estoques como excessivo recuando 0,5 p.p. e chegando a 5,6%, enquanto que as que o consideram como insuficiente avançando 2,0 p.p. atingindo 4,1%. No IE, as expectativas como relação à contratação de mão de obra apresentou variação de 4,2 p.p. nas que esperam contratar mais e aumento em menor magnitude, 2,3 p.p. nas que pretendem diminuir a contratação, atingindo 24,5% e 12,7%, respectivamente. 

Consequências

Nos últimos dois meses do ano, a atividade industrial, sazonalmente, apresenta recuo, o que deve impactar nas próximas apurações do índice, portanto as reações do segmento deverão ter continuidade em 2013. ATIVIDADE SONDAGEM DE SERVIÇOS (OUTUBRO/2012) – FGV 

Fato

O Índice de Confiança de Serviços – ICS – avançou 0,5% entre setembro e outubro, passando de 120,9 para 121,5 pontos, após cinco quedas consecutivas e aumento de 2,9% em setembro. O Índice da Situação Atual – ISA – recuou 3,3%, chegando a 100,5 pontos, retornando a trajetória declinante. O Índice de Expectativas – IE – avançou 3,3% atingindo 142,4 pontos, superando a média histórica de 139,4 pontos. 160,0 140,0 120,0 100,0

ou t/1 no 0 v/ 1 de 0 z/ 10 ja n/ 1 fe 1 v/ 1 m 1 ar /1 ab 1 r/1 m 1 ai /1 1 ju n/ 11 ju l/1 ag 1 o/ 1 se 1 t/1 1 ou t/1 no 1 v/ 1 de 1 z/ 11 ja n/ 1 fe 2 v/ 1 m 2 ar /1 ab 2 r/1 m 2 ai /1 2 ju n/ 12 ju l/1 ag 2 o/ 1 se 2 t/1 2 ou t/1 2

80,0

Índice de Confiança

Índice da Situação Atual

Índice de Expectativas

FONTE: FGV 

Causa

No ISA, o indicador que avalia o nível da demanda atual foi a que mais contribuiu para o recuo, com 13,7% das empresas avaliando a demanda atual como boa frente a 19,2% em setembro. A parcela das empresas que a consideram como ruim reduziu-se com menor intensidade 1,1 p.p., atingindo 20,9%. Nas expectativas, houve crescimento de 4,8 p.p. no percentual das empresas que preveem melhora nos negócios, chegando a 48,4% de respostas e redução de 1,5 p.p., nas que esperam piora, fechando com 2,9%. 

Consequência

O resultado aponta ritmo ainda moderado de aceleração do setor, mantendo-se abaixo da série histórica. O forte crescimento do índice relacionado às expectativas aponta que nos próximos meses a recuperação pode ser mais intensa. ATIVIDADE ICC – ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR (OUTUBRO/2012) – FGV 

Fato

Entre os meses de setembro e outubro, o ICC recuou 0,3%, após avançar no mês anterior, passando de 122,1 pontos para 121,7 pontos. O índice da Situação Atual avançou 1,0%, passando de 136,4 pontos para 137,7 pontos, e o Índice das Expectativas caiu 1,0%, atingindo 113,8 pontos.

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 5, n. 9, novembro 2012

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ou t/1 no 0 v/ 1 de 0 z/ 10 ja n/ 1 fe 1 v/ 1 m 1 ar /1 ab 1 r/1 1 m ai /1 1 ju n/ 11 ju l/1 ag 1 o/ 1 se 1 t/1 1 ou t/1 no 1 v/ 1 de 1 z/ 11 ja n/ 1 fe 2 v/ 1 m 2 ar /1 ab 2 r/1 m 2 ai /1 2 ju n/ 12 ju l/1 ag 2 o/ 1 se 2 t/1 2 ou t/1 2

160,0 150,0 140,0 130,0 120,0 110,0 100,0 90,0

Índice de Confiança

Índice da Situação Atual

Índice de Expectativas

FONTE: FGV 

Causa

Com referência à situação presente, foi mantida a trajetória favorável do mês anterior, após quatro quedas consecutivas. A situação atual dos negócios registrou aumento de 0,4 p.p. na proporção de consumidores que a julgam como boa, chegando a 24,9%, e diminuição de 1,0 p.p., na dos que a avaliam como ruim, atingindo 20,3%. No que tange ao futuro, houve redução de 1,3 p.p. na proporção de informantes que preveem comprar mais nos próximos seis meses, e aumento de 0,3 p.p. na parcela dos que projetam comprar menos. 

Consequência

Com a proximidade do final de ano e de recebimento do décimo terceiro salário por parte dos trabalhadores, as expectativas, principalmente com relação ao futuro, deverão apresentar melhora. ATIVIDADE ICOM – SONDAGEM DO COMÉRCIO (SETEMBRO/2012) – FGV 

Fato

O Índice de Confiança do Comércio – ICom – reduziu-se 3,1% na comparação entre a média do trimestre encerrado em agosto, com o mesmo período do ano anterior, passando de 132,2 para 128,0 pontos, nesta comparação, o Índice a Situação Atual – ISA – teve a queda de 2,2% atingindo 99,2 pontos, e o Índice de Expectativas – IE – reduziu-se 3,7%, chegando a 156,9 pontos. 170,0 150,0 130,0 110,0

ou t/1 no 0 v/ 1 de 0 z/ 10 ja n/ 1 fe 1 v/ 11 m ar /1 ab 1 r/1 1 m ai /1 1 ju n/ 11 ju l/1 ag 1 o/ 11 se t/1 1 ou t/1 no 1 v/ 1 de 1 z/ 11 ja n/ 1 fe 2 v/ 1 m 2 ar /1 ab 2 r/1 2 m ai /1 2 ju n/ 12 ju l/1 ag 2 o/ 1 se 2 t/1 2

90,0

Índice de Confiança

Índice da Situação Atual

Índice de Expectativas

FONTE: FGV 

Causa

Também na comparação entre a média dos trimestres, encerrado em junho de 2012 e de 2011, no ISA, destacou-se a avaliação menos favorável sobre o nível atual da demanda, com a parcela das empresas que a avaliam como forte diminuindo de 20,3% para 20,0%, e a das que a avaliam como fraca aumentando de 18,9% para 20,8%. Nas expectativas, na mesma comparação anterior, houve redução de 4,8 p.p. no percentual das empresas que preveem aumento nas vendas, chegando a 63,8% de respostas, o percentual das que esperam diminuição, manteve-se em 4,2%. 

Consequência

Apesar da queda do índice na comparação interanual, houve melhoria no que se refere ao resultado de agosto, apontando menor pessimismo decorrente das expectativas de recuperação no ritmo da atividade econômica.

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ATIVIDADE LEVANTAMENTO SISTEMÁTICO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA (SETEMBRO/2012) – IBGE PREVISÃO DA SAFRA DE GRÃOS 

Fato

Em setembro, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola – LSPA, a safra de 2012, foi estimada em 163,7 milhões de toneladas, 2,2% superior à safra obtida em 2011, e 0,5% inferior à estimativa do mês anterior. A área cultivada deve apresentar acréscimo de 1,1% em comparação ao ano anterior, o que representa 49,2 milhões de hectares. O Estado do Mato Grosso detém a posição de maior produtor nacional de grãos, com 24,7% do total nacional, seguido pelo Estado do Paraná com 19%. 

Causa

As três principais culturas de grãos, soja, milho e arroz, que respondem por 85% da área a ser colhida e 91,1% do volume de produção, apresentaram redução para o arroz, 13,3%, e aumentos para milho, 9,9% e soja, 3,4%. No que tange à produção, apenas o milho deverá apresentar avanço, 28,5%, arroz e soja terão queda de 15,0% e 12,8%, respectivamente. Na comparação entre a estimativa de setembro em relação à produção de 2011, treze entre vinte e seis produtos devem registrar crescimento, amendoim em casca 1.ª e 2.ª safras, aveia em grão, batata inglesa 3.ª safra, cacau em amêndoa, café em grão – arábica, café em grão – canephora, cebola, cevada em grão, feijão em grão 2.ª e 3.ª safras, milho em grão 2.ª safra, e sorgo em grão. Por outro lado, verificou-se uma diminuição no algodão herbáceo em caroço, arroz em casca, batata-inglesa 1.ª e 2.ª safras, cana-de-açúcar, feijão em grão 1.ª safra, laranja, mamona em baga, mandioca, milho em grão 1.ª safra, soja em grão, trigo em grão e triticale em grão. Regionalmente, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas, deverá ficar distribuída da seguinte forma: Centro Oeste, 70,7 milhões de toneladas, Sudeste, 19,3 milhões de toneladas, Nordeste, 12,7 milhões de toneladas, Norte, 4,5 milhões de toneladas, e Sul, 56,5 milhões de toneladas. 

Consequência

Apesar da queda verificada na região Sul, o prognóstico da produção agrícola vem apresentado variações positivas, levando a crer que a safra de 2012 deverá superar o resultado de 2011. ATIVIDADE PESQUISA MENSAL DO COMÉRCIO (AGOSTO/2012) – IBGE 

Fato

No mês de agosto, o volume de vendas do comércio varejista, com ajuste sazonal, frente ao mês anterior, cresceu 0,2%, e a receita nominal 1,0%. Nas demais comparações, sem ajustamento, as taxas para o volume de vendas foram de 10,1% sobre agosto de 2011, e 7,8% no acumulado dos últimos doze meses. A receita nominal obteve taxas de 13,7% com relação à igual mês de 2011, e 11,4% no acumulado em doze meses. No acumulado no ano, o volume de vendas atingiu variação de 9,0%, e a receita nominal, 12,0%. No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de Construção, as variações para o volume de vendas foram: 2,7% em relação ao mês anterior, 15,7%, frente a agosto de 2011, 8,6% no acumulado no ano, e 6,8% nos últimos doze meses. Para a receita nominal, as variações foram: 3,1% frente ao mês anterior, e 16,1%, 9,7% e 8,5%, comparativamente a agosto de 2011, no acumulado no ano, e no acumulado em doze meses, respectivamente.

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12 0

110

10 0

90

80

70

60

50 j an 2 0 10

f ev

ma r 2006

ab r

ma i 2007

j un

j ul

2008

ag o

set

2009

o ut 2 0 11

no v

d ez 2 0 12

FONTE: IBGE – Índices de volume de vendas no comércio varejista por tipos de índice (2003 = 100) 

Causa

Na série ajustada do comércio varejista, calculada com relação ao mês anterior, sete das dez atividades pesquisadas tiveram altas no volume de vendas: Veículos e motos, partes e peças, 7,7%, Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, 5,3%, Material de Construção, 3,4%, Móveis e eletrodomésticos, 2,5%, Outros artigos de uso pessoal e doméstico, 2,3%, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, 1,1%, e Combustíveis e lubrificantes, 0,8% As demais atividades apresentaram variações negativas conforme segue por ordem decrescente de magnitude nas taxas, Livros, jornais, revistas e papelaria, 0,2%, Tecidos, vestuário e calçados, 0,8%, e. Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, 1,1%. Comparativamente a agosto de 2011, todas as atividades do varejo registraram crescimento. Por ordem de importância no resultado global foram: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, 8,5%, Móveis e eletrodomésticos, 16,6%, Combustíveis e lubrificantes, 10,1%, Outros artigos de uso pessoal e doméstico, 10,4%, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, 12,8%, Tecidos, vestuário e calçados, 8,3%, Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, 11,9%, e Livros, jornais, revistas e papelaria, 4,0%. 

Consequência

O desempenho favorável do comércio varejista foi principalmente influenciado pelo crescimento da massa salarial e pela manutenção do crédito, além de outros impactos em setores específicos como a redução do IPI, e o Dia dos Pais. Para os próximos meses do ano a expectativa é de acomodação, com crescimento mais intenso, por motivos sazonais, nos últimos dois meses do ano. INFLAÇÃO IGP-10 (OUTUBRO/2012) – FGV 

Fato

O IGP-10 registrou variação de 0,42% em outubro, diminuindo 0,63 p.p. com relação a setembro. No acumulado em doze meses a variação foi de 7,71%, e no ano o índice ficou em 7,05%.

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 5, n. 9, novembro 2012

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1,8% 1,6% 1,4% 1,2% 1,0% 0,8% 0,6% 0,4% 0,2% 0,0% -0,2% -0,4%

1,59% 1,27% 1,01% 0,64% 0,49% 0,42% 0,04%

out/12

set/12

ago/12

jul/12

jun/12

mai/12

abr/12

mar/12

fev/12

jan/12

dez/11

nov/11

out/11

set/11

ago/11

jul/11

jun/11

mai/11

abr/11

mar/11

fev/11

jan/11

dez/10

nov/10

out/10

-0,22%

FONTE: FGV 

Causa

No mês de outubro, dentre os componentes do IGP, o IPA, diminuiu 1,00 p.p., apresentando variação de 0,40%. Neste, o maior recuo na variação foi proveniente das Matérias-Primas Brutas, com variação negativa de 0,16%, 2,98 p.p. menor do que a variação de setembro, com destaque para soja, milho e aves. Os Bens Finais recuaram 0,26 p.p., com maior desaceleração no grupo alimentos in natura e os Bens Intermediários tiveram redução de 0,08 p.p., com variação de 0,67%, decorrente da desaceleração em materiais e componentes para a manufatura. O IPC teve avanço de 0,15 p.p., com o grupo Vestuário sendo o principal responsável pelo avanço no índice, neste grupo sobressaiu-se o item roupas. Os grupos Habitação, Comunicação, Saúde e Cuidados Pessoais, Despesas Diversas, Transportes e Alimentação, também registraram maiores variações nos de preços. O INCC teve aceleração de 0,07 p.p., com maior variação em Materiais, Equipamentos e Serviços, o custo da Mão de Obra não apresentou variação. 

Consequência

Pelo segundo mês consecutivo o índice apresenta forte decréscimo na taxa de variação. A expectativa para as próximas apurações é de continuidade na acomodação, embora o grupo alimentos deva apresentar alguns sobressaltos influenciando o comportamento do IPC. INFLAÇÃO IGP-M (OUTUBRO/2012) – FGV 

Fato

Em outubro, o IGP-M registrou variação de 0,02%, 0,95 p.p. inferior à variação do mês anterior, no ano o acumulado é de 7,12%, e em doze meses, 7,52%. 2,00 1,50

1,45

1,43

1,00

1,02

0,65

0,50

0,02

0,00

out/12

set/12

ago/12

jul/12

jun/12

mai/12

abr/12

mar/12

fev/12

dez/11

nov/11

out/11

set/11

ago/11

jul/11

jun/11

mai/11

abr/11

mar/11

fev/11

jan/11

dez/10

nov/10

jan/12

-0,12

-0,20

out/10

-0,50

IGP-M

FONTE: FGV

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 5, n. 9, novembro 2012

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Causa

Na passagem de setembro para outubro, o IPA registrou variação de negativos 0,20%, recuando 1,45 p.p. frente ao mês anterior. O principal responsável por esta redução o índice de Matérias-Primas Brutas, com decréscimo de 3,19 p.p. na taxa de variação, com desaceleração em soja, milho, e minério de ferro. O índice dos Bens Finais diminuiu 0,92 p.p., com destaque para alimentos processados e o dos Bens Intermediários recuaram 0,49 p.p., sendo o principal responsável pela a desaceleração, o subgrupo materiais e componentes para a manufatura. O IPC, com variação de 0,58% em outubro, acelerou-se 0,09 p.p., com o principal acréscimo em Habitação, dado a maior taxa de variação do item aluguel residencial. Outras seis classes de despesa que apresentaram acréscimo foram Comunicação, Vestuário, Saúde e Cuidados Pessoais, Transportes, Despesas Diversas e Educação, Leitura e Recreação. No INCC, houve aceleração de 0,03 p.p. chegando a 0,24%, puxado principalmente por Materiais, Equipamentos e Serviços que teve variação 0,07 p.p. maior no mês. A componente Mão de Obra apresentou variação de 0,01%, no mês anterior não havia apresentado variação. 

Consequência

O IGP-M voltou a apresentar menor intensidade na variação do mês e para os próximos períodos, apesar da expectativa de retomada do crescimento econômico não é esperado aquecimento na inflação. INFLAÇÃO IGP-DI (SETEMBRO/2012) – FGV 

Fato

O Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna – IGP-DI – registrou variação de 0,88% em setembro, diminuindo em 0,41 p.p. frente variação do mês anterior. Nos últimos doze meses, o índice acumula alta de 8,17%, e no ano 7,46%. 

Causa

Na composição do IGP-DI, o IPA diminuiu 0,66 p.p., atingindo 1,11%, devendo-se esta queda as Matérias-Primas Brutas, 2,86 p.p. puxados por milho, café e soja Os Bens Finais avançaram 0,39 p.p., com destaque para o subgrupo alimentos processados, os Bens Intermediários, avançaram 0,17 p.p. com aceleração do subgrupo materiais e componentes para a manufatura. No IPC houve aumento de 0,10 p.p., decorrente da aceleração nos preços do grupo Vestuário, com aumento mais expressivo no item roupas. Também tiveram aceleração, Transportes, Alimentação, Comunicação, e Despesas Diversas. O INCC desacelerou-se 0,04 p.p. 1,8% 1,6% 1,4%

1,58%

1,52%

1,2% 1,0%

1,02%

0,8% 0,6% 0,4% 0,2%

0,75% 0,38%

0,0% -0,2%

-0,16% -0,13%

se t/1 0 ou t/1 no 0 v/ 1 de 0 z/ 10 ja n/ 1 fe 1 v/ 1 m 1 ar /1 ab 1 r/1 m 1 ai /1 1 ju n/ 11 ju l/1 ag 1 o/ 1 se 1 t/1 1 ou t/1 no 1 v/ 1 de 1 z/ 11 ja n/ 1 fe 2 v/ 12 m ar /1 ab 2 r/1 2 m ai /1 2 ju n/ 12 ju l/1 ag 2 o/ 1 se 2 t/1 2

-0,4%

0,88%

FONTE: FGV 

Consequência

O índice permanece elevado, mas perdeu aceleração, comprometendo de qualquer forma os valores acumulados. No IPA, o recuo em Matérias-Primas, aponta que para os próximos meses o IGP-DI pode apresentar arrefecimento.

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INFLAÇÃO IPCA (SETEMBRO/2012) – IBGE 

Fato

O IPCA variou 0,57% em setembro, 0,16 p.p. acima da variação de agosto. O índice acumulado em doze meses é de 5,28%, acima do registrado nos doze meses imediatamente anteriores, 5,24%. No ano, o acumulado ficou em 3,77%, abaixo do acumulado no mesmo período do ano passado, 4,97%. Em Curitiba o índice diminuiu 0,29 p.p., registrando variação de 0,29% em setembro, 3,31% no ano e 4,62% em doze meses. 

Causa

Os alimentos seguiram sendo o grupo com maior aumento, 1,26%, ficando 0,38 p.p. acima da variação do mês anterior. Este grupo impactou em 0,30 p.p. sendo responsável por 53% do IPCA de setembro. O item carnes foi o principal responsável pelo aumento. Por parte dos não alimentícios, destacam-se os aumentos nos grupos Habitação, Vestuário e Despesas Pessoais. 8,00

0,90

7,00

0,80 0,70

6,00

0,60

5,00

0,50 4,00 0,40 3,00

0,30

2,00

0,20

1,00

0,10

0,00

0,00

set/12

ago/12

jul/12

jun/12

mai/12

abr/12

mar/12

fev/12

jan/12

dez/11

nov /11

out/11

set/11

ago/11

jul/11

jun/11

mai/11

abr/11

mar/11

fev/11

jan/11

dez/10

nov /10

out/10

set/10

IPCA acumulado em 12 meses

IPCA variação mensal

FONTE: IBGE 

Consequência

O aumento ocorrido no mês foi decorrente do repasse dos preços dos grãos, principalmente soja e milho, para os demais alimentos como a carne. Para os próximos meses o fenômeno deve continuar se manifestando, não sendo esperados recuos. INFLAÇÃO IPCA-15 (OUTUBRO/2012) – IBGE 

Fato

O IPCA-15 variou 0,65% em outubro, acelerando 0,17 p.p. com relação a setembro. Nos últimos doze meses, o acumulado é de 5,56%, e no ano, 4,49%. Em Curitiba, o índice foi de 0,38%, 0,09 p.p. abaixo do registrado em setembro e acumulando variação de 3,76% no ano e 4,65% em doze meses. 

Causa

O grupo alimentação e bebidas, com variação de 1,56%, 0,48 p.p., acima do mês anterior foi o principal responsável pelo avanço, com impacto de 0,37 p.p. no índice. Neste grupo destacaram-se os aumentos nas carnes e arroz, mas outros alimentos também tiveram maior variação em outubro, como batata-inglesa, farinha de mandioca, cebola, feijão carioca, frango, óleo de soja e pão francês. Além dos alimentos, também habitação, saúde e cuidados pessoais, vestuário, transportes, comunicação e artigos de residência, tiveram aceleração no mês. 

Consequência

O repasse para os preços de outros alimentos, da “inflação de grãos” ocorrida nos meses anteriores, principalmente as carnes, era esperado. Para os próximos meses a aceleração deverá perder a intensidade.

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INFLAÇÃO CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL (SETEMBRO/2012) – IBGE – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL 

Fato

O Índice Nacional da Construção Civil variou 0,25% em setembro, 0,54 p.p. abaixo da variação de agosto. Em doze meses, o acumulado é de 5,55%, e no ano, 4,64%. O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 845,10, em agosto, para R$ 847,18 em setembro, sendo R$ 449,99 relativos aos materiais e R$ 397,19, à mão de obra. No Estado do Paraná, as variações foram de 0,41% no mês, 9,15% no ano e 9,93% em doze meses, e o custo médio atingiu R$ 896,75. 2,00 1,50 1,00 0,50 0,00 jan

fev

m ar

abr 2007

m ai 2008

jun

jul

2009

ago 2010

set 2011

out

nov

dez

2012

FONTE: IBGE e CAIXA 

Causa

Na composição do índice, a parcela dos materiais variou 0,15%, 0,23p.p. abaixo do índice de agosto, e a componente mão de obra, recuou 0,91p.p., passando de 1,26% em agosto para 0,35% em setembro. Nos últimos doze meses, os acumulados foram: 1,41% para materiais e 10,66% para mão de obra, e no ano: 0,82% e 9,33%, para materiais e mão de obra, respectivamente. No mês as variações regionais foram 0,05% na Região Norte, 0,42% na Região Nordeste, 0,12% no Sudeste, 0,27% no Centro-Oeste, e 0,38% no Sul. Ainda na verificação regional, os custos foram os seguintes: Sudeste, R$ 880,67, Sul, R$ 863,77, Norte, R$ 852,88, Centro-Oeste, R$ 861,15 e Nordeste R$ 794,31. 

Consequência

Os índices da construção civil continuam em patamares acomodados, não devendo ocorrer nos próximos meses elevação mais intensa. INFLAÇÃO IPP – ÍNDICES DE PREÇO AO PRODUTOR (SETEMBRO/2012) – IBGE 

Fato

O IPP apresentou variação de 0,72% em setembro, ficando, portanto 0,20 p.p. superior à variação do mês anterior e 0,51 p.p. menor do que a do mesmo mês do ano anterior, 1,23%. No acumulado em doze meses a variação foi de 6,99%, e no ano 6,35%. 

Causa

No mês, quinze das vinte e três atividades apresentaram variações positivas, as maiores variações foram em bebidas, outros produtos químicos, equipamentos de informática, produtos eletroeletrônicos e ópticos, e máquinas, aparelhos e materiais elétricos. No acumulado em doze meses, sobressaíram-se as variações positivas em alimentos, fumo, bebidas e papel e celulose. 

Consequência

Apesar do aumento, comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, o índice de preços ao produtor segue perdendo vigor. Esse fato aponta que a aceleração dos preços puxada principalmente por commodities e por alimentos in natura esteja perdendo a intensidade conforme previsto pelo Bacen.

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 5, n. 9, novembro 2012

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OPERAÇÕES DE CRÉDITO NOTA À IMPRENSA (SETEMBRO/2012) – BACEN 

Fato

O total das operações de crédito do sistema financeiro atingiu R$ 2.237 bilhões em setembro. Com relação ao PIB, atingiu 51,3%, com expansões de 0,3 p.p. no mês e 4,1 p.p. em doze meses. A taxa média das operações de crédito referencial atingiu 29,9% a.a., menor nível registrado desde o início da série histórica, em junho de 2000, apresentando reduções de 0,2 p.p. mo mês, e 9,1 p.p. em doze meses, e a taxa de inadimplência da carteira de crédito manteve-se estável em 5,9%. 

Causa

O estoque total do crédito em junho apresentou crescimento de 1,1% no mês e 15,8 % em doze meses. Os empréstimos contratados com recursos livres, que representam 63,6% do total, atingiram R$ 1.423 bilhões em setembro, crescendo 0,8% no mês e 13,9% em doze meses. O empréstimo realizado às pessoas físicas registrou estabilidade no mês e acréscimo de 12,8% em doze meses, chegando a R$ 703 bilhões. No segmento de pessoas jurídicas houve aumento de 1,6% no mês e 15,1% em doze meses, totalizando R$ 720 bilhões. O crédito direcionado registrou expansão de 1,6% no mês e de 19,3% em doze meses, somando R$ 814 bilhões. No mês, os recursos do BNDES totalizaram R$ 446 bilhões aumentaram 0,8% no mês. Os recursos destinados ao setor rural e à habitação cresceram 3% e 2,5%, atingindo, R$ 113 bilhões e R$ 238 bilhões, respectivamente. As taxas médias de juros diminuíram 0,2 p.p. no mês e 9,1 p.p., em doze meses. O custo médio dos empréstimos para pessoas físicas aumentou 0,2 p.p. em setembro, atingindo 35,8% a.a. e para as empresas, diminuiu 0,5 p.p. situandose em 22,6% a.a. A taxa de inadimplência da carteira de crédito referencial permaneceu estável em 5,9%. Por segmento as taxas foram 7,9% para pessoas físicas e 4% para empresas. 

Consequência

O crédito mantém sua tendência ascendente, embora em ritmo moderado o que deve prosseguir nos próximos meses. O crescimento na inadimplência, comparativamente a períodos anteriores, reflete a própria expansão do crédito, uma vez que provavelmente são incorporadas concessões de menor qualidade. SETOR EXTERNO NOTA À IMPRENSA (SETEMBRO/2012) – BACEN 

Fato

Em setembro o Balanço de Pagamentos registrou superávit de US$ 84 milhões. As reservas internacionais aumentaram US$ 1,5 bilhões, totalizando US$ 378,7 bilhões e a dívida externa somou US$ 309,2 bilhões. 

Causa

No que tange ao Balanço de Pagamentos, o saldo da conta de transações correntes foi negativo em US$ 2,6 bilhões, acumulando nos últimos doze meses, déficit de US$ 49,9 bilhões, equivalente a 2,15% do PIB, decorrente principalmente da conta de serviços, com déficit de US$ 3,5 bilhões. A conta capital e financeira registrou entrada líquida de US$ 2,5 bilhões. Destacaram-se no mês, os ingressos líquidos de investimentos estrangeiros diretos, US$ 4,4 bilhões. A movimentação das reservas, durante o mês de setembro foi consequência, principalmente, de receitas de remuneração das reservas e das variações de preços e de paridades. A dívida externa registrou elevação de US$ 6,3 bilhões, em relação ao montante apurado em junho, estando composta por US$ 37,2 bilhões, em curto prazo, e US$ 272,1 bilhões a médio e longo prazo. 

Consequência

No que se refere ao equilíbrio no Balanço de Pagamentos, ao valor da Dívida e das Reservas, os indicadores externos da economia brasileira devem ser considerados estáveis, porém o excessivo déficit em transações correntes, causado principalmente pela balança de serviços, ainda é preocupante, embora tenha se reduzido frente ao mesmo período do ano anterior quando somou US$ 36,7 bilhões.

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POLÍTICA FISCAL NOTA À IMPRENSA (SETEMBRO/2012) – BACEN 

Fato

Em setembro, o setor público não financeiro registrou superávit de R$ 1,6 bilhão, considerando o fluxo de doze meses o acumulado atingiu R$ 99,9 bilhões (2,30% do PIB). A dívida líquida do setor público alcançou R$ 1.522,8 bilhão (35,3% do PIB), mantendo-se estável como proporção do PIB em relação ao mês anterior. No ano, a relação Dívida/PIB registrou queda equivalente a 1,1 p.p. O montante dos juros apropriados atingiu R$ 13,8 bilhões no mês, e R$ 161,4 bilhões (4,96% do PIB) no ano. O resultado nominal registrou déficit de R$ 12,3 bilhões, e no acumulado em doze meses o déficit atingiu R$ 120,7 bilhões, 2,78% do PIB. 

Causa

Na composição do superávit primário, o superávit do Governo Central atingiu R$ 931 milhões, e os governos regionais, R$ 1,1 bilhão, as empresas estatais tiveram déficit de R$ 484 milhões. Com relação aos juros apropriados em setembro, R$ 13,8 bilhões, houve redução de R$ 5,3 bilhões em relação ao total apropriado em agosto. No ano, os juros nominais chegaram a R$ 161,4 bilhões, 4,96% do PIB, reduzindo-se 0,85 p.p. do PIB em relação ao mesmo período de 2011. Com relação à Dívida Líquida do Setor Público como percentual do PIB, a queda no ano foi consequência, principalmente, do superávit primário, do efeito do crescimento do PIB corrente e da desvalorização cambial. Em sentido contrário, contribuíram os juros nominais apropriados. 

Consequência

Para os próximos períodos, o a expectativa é de continuidade na geração do superávit primário e redução na relação Dívida/PIB, apesar do déficit nominal.

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Indicadores EXPECTATIVA MÉDIA ANUAL DO MERCADO PARA A ECONOMIA BRASILEIRA: PIB, JUROS, CÂMBIO E INFLAÇÃO - 2012-2016 TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB

TAXA DE JUROS SELIC

TAXA DE CÂMBIO R$/US$

TAXA DE INFLAÇÃO IPCA

2012

1,56

8,47

1,95

5,44

2013

3,91

7,47

2,01

5,38

2014

3,98

8,73

1,97

5,32

2015

3,95

8,85

2,00

5,07

2016

3,91

8,70

2,05

4,99

ANO

FONTE: Banco Central do Brasil, GERIN. Com base nas expectativas de 01/11/2012.

INDICADORES CONJUNTURAIS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA, SEGUNDO REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO – AGO/2012 FOLHA DE PAGAMENTO REAL

PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO GRANDES REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS Brasil

Últimos Mensal

Acumulado

12 meses

NÚMERO DE HORAS PAGAS

Últimos Mensal

Acumulado

12 meses

Últimos Mensal

Acumulado

12 meses

98,00

98,64

99,02

101,70

103,42

103,21

97,36

97,90

98,15

Região Norte e Centro-Oeste

98,54

99,84

100,70

97,82

105,37

104,81

97,35

98,75

99,24

Região Nordeste

96,63

97,84

98,49

101,61

105,32

104,84

96,52

98,05

98,89

Ceará

98,49

97,16

97,25

106,45

105,91

104,36

98,15

98,59

98,36

Pernambuco

94,31

99,43

101,11

100,59

106,62

108,75

94,88

99,20

101,70

Bahia

97,39

97,44

98,09

102,26

105,33

104,20

97,08

96,51

97,61

Região Sudeste

97,79

97,96

98,04

101,32

102,21

102,12

97,18

97,23

97,34

Minas Gerais

100,48

101,02

101,18

103,33

107,17

108,24

99,85

100,85

100,98

Espírito Santo

97,74

98,37

98,16

98,55

104,58

103,49

95,20

96,82

97,41

Rio de Janeiro

99,20

99,40

99,54

100,63

105,73

106,50

98,83

98,96

99,33

São Paulo

96,77

96,82

96,89

101,13

100,39

99,97

96,23

95,92

95,96

Região Sul

98,95

100,05

100,79

104,30

105,64

105,29

98,16

98,96

99,14

Paraná

101,46

102,84

103,83

105,77

109,45

110,13

100,73

101,61

101,05

98,33

98,52

98,74

103,48

103,66

102,82

97,99

97,93

97,87

Rio Grande do Sul 97,25 98,97 99,98 103,60 103,81 FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria. Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (www.ibge.gov.br)

103,02

96,05

97,56

98,59

Santa Catarina

NOTAS: Número índice base = 100 Índice Mensal: compara os dados do mês de referência do índice com os de igual mês do ano anterior;

Índice Acumulado 12 Meses: compara os dados acumulados nos últimos 12 meses de referência do índice, com os dos 12 meses imediatamente anteriores.

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 5, n. 9, novembro 2012

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EVOLUÇÃO DIÁRIA DO ÍNDICE BOVESPA (IBOVESPA) – OUT/2011– SET/2012 DIA

JAN/12

3 4 5 6

64.567,18 57.829,27 59.264,87

11 12 13

58.600,37

18 19 20

65.223,72

5.114,15 6.016,76

65.831,16

27

59.082,88 59.805,96

65.530,49

6.703,96

63.997,86

59.920,78 59.146,58

6.384,76 65.691,53

8.394,33

65.038,53

8.257,22

Mínimo Máximo Médio

1.293,14 6 3.058,00 6 2.105,60 6

0.365,48 6 9.786,12 6 9.702,05 6 9.445,21 6

JUL/12

AGO/12

SET/12

OUT/11

NOV/11

DEZ/11

65.368,49 59.956,46 60.645,90

66.141,70

7.539,61

7.749,49 7.684,13

66.203,50

6 1.954,55 2.698,87

61.722,86 61.926,69

7.730,31

62.312,13

7.295,56

3.010,48 6 2.618,41 6 2.494,08 6

6.860,05

6.237,97 6 5.887,57 6 4.038,20 6 4.513,16 6 6 6.590,24

6 66.092,77 62.386,24 62.486,22

65.819,62

5.828,19 5.812,95

65.942,73

62.953,06 62.904,20

6 1.539,38 1.971,14

6.684,59 65.241,49

6.037,35

65.958,78

5.079,34

1.750,38 6 2.198,06 6 1.691,21 6

5.038,75 6 4.619,48 6 4.063,00 6 4.463,16 6 6 5.212,69

6 65.811,73 62.770,01

4.871,99 4.510,97

53.402,90 6

56.291,93 54.692,79

55.520,40

55.780,32

57.255,22

6 1.820,26

57.885,85

6 57.281,45

50.791,53

58.196,30

56.076,82

56.233,90

50.686,34

58.669,92

52.481,44

56.379,06

56.863,91

51.013,85

58.910,48

54.156,04 6

55.394,05

58.321,24

52.290,37

59.536,16

6 53.416,75

58.344,61 57.725,66

6 54.429,85 5

51.243,62

59.198,77

58.662,83

58.950,98

59.026,13

57.455,02

58.797,13

57.549,74

58.236,46

5 53.705,82

58.404,10

53.273,11

57.321,81

53.569,14

59.422,55

53.838,47

58.546,97

55.049,03

53.420,87

59.921,80

55.650,51 5 55.351,67 5 56.104,69 5

54.330,51

5 54.001,45

59.280,93

57.346,86

6

6

29

31

6 2.923,21 1.738,28

59.962,40

28

30

JUN/12

1.220,43

6.908,39

25 26

3.528,65 6 3.691,18 6

6 2.423,56 6 2.104,15 6 0.820,93 6

6

22

24

6 5.216,25 4.284,26

6.964,03

21

23

7.781,60

65.217,37

65.917,02

15

17

MAI/12

6

14

16

64.593,10

58.546,08

8

10

ABR/12

6.809,80

59.364,95

7

9

MAR/12

6

1 2

FEV/12

4.633,06 6 3.797,91

59.122,74

61.958,12

54.601,07

58.082,92

62.105,47

55.030,45

57.494,85 58.258,23

58.189,28 53.401,80

59.445,79

53.909,47

59.082,37

56.646,87 56.331,15

58.559,99

56.096,93

5 61.805,98

53.911,33

56.988,90

54.583,13

61.804,33

55.031,93

56.731,34

57.195,49

55.346,65

61.651,83

54.966,13

55.298,33

57.166,55 5 55.505,17 5 55.439,50 5

54.194,79

59.283,09

61.687,97

54.009,98

56.864,85

58.917,73

61.320,07

55.255,23

5 56.195,21

56.284,59

56.653,37

59.380,76

55.878,44

57.347,87

53.033,96

58.511,55

54.972,08

57.701,07

52.638,63

58.425,76

5 61.909,99

56.891,97

55.279,88

52.607,54

60.501,10

56.285,99

54.894,49

53.836,57

54.002,72

60.478,05

57.143,79

57.669,48

53.108,93 5 52.652,25 5 54.354,63 5

56.553,12

58.111,46

60.239,79

59.270,13

58.005,20

58.406,40

59.175,86

59.513,13

5 53.805,38

56.017,35

56.533,76

57.369,19

55.299,76

56.754,08

57.240,92

57.256,43

56.874,98

56.097,05

57.061,45

52.607,54

55.520,40

56.233,90

50.686,34

54.894,49

55.298,33

57.240,92

59.445,79

62.105,47

59.513,13

59.198,77

59.536,16

54.511,20

58.233,53

60.046,80

54.515,23

57.158,33

57.466,13

5 63.072,31 57.829,27

63.997,86

4.510,97

63.072,31

66.203,50

8.394,33

60.577,46

65.435,87

6.571,20

6 1.293,14 6 5.216,25 6 2.577,80

4.490,41 6 3.797,91 6 2.423,56 6 7.230,38

5 52.481,44 6 57.195,49 5 54.691,98

58.338,39

FONTE: Bovespa NOTA: Índice Ibovespa é o valor atual, em moeda corrente, de uma carteira teórica de ações constituída em 2/1/1968 (valor-base: 100 pontos), a partir de uma aplicação hipotética. Supõe-se não ter sido efetuado nenhum investimento adicional desde então, considerando-se somente os ajustes efetuados em decorrência da distribuição de proventos pelas empresas emissoras (tais como reinversão de dividendos recebidos e do valor apurado com a venda de direitos de subscrição, e manutenção em carteira das ações recebidas em bonificação). Dessa forma, o índice reflete não apenas as variações dos preços das ações, mas também o impacto da distribuição dos proventos, sendo considerado um indicador que avalia o retorno total de suas ações componentes (IBOVESPA).

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INDICADORES CONJUNTURAIS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA, SEGUNDO TIPO DE INDÚSTRIA – PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO – AGO/2012 INDÚSTRIA

MENSAL

ACUMULADO

98,00 102,66 97,88

98,64 103,99 98,50

Indústria Geral Indústrias Extrativas Indústria de Transformação

ÚLTIMOS 12 MESES 99,02 103,85 98,90

Alimentos e Bebidas Fumo Têxtil Vestuário Calçados e Couro Madeira Papel e Gráfica Coque, Refino de Petróleo, Comb. Nucleares e Álcool Produtos Químicos Borracha e Plástico Minerais Não-Metálicos Metalurgia Básica Produtos de Metal - exclusive máquinas e equipamentos Máquinas e Equips - excl. elétr., eletrôn., de precisão e de comun. Máquinas e Aparelhos Elétr., Eletrôn. de Precisão e de Comunicações Fabricação de Meios de Transporte Fabricação de Outros Produtos da Indústria de Transformação

103,59 103,79 103,59 99,39 90,94 92,46 93,05 94,51 95,28 87,89 91,75 93,09 93,90 93,67 93,01 92,81 91,53 90,83 96,58 96,06 95,92 95,94 99,06 99,60 100,85 100,95 100,88 99,85 97,08 96,17 100,33 99,48 98,83 95,54 96,20 97,31 98,64 95,64 96,34 99,66 101,67 101,87 96,95 100,24 102,02 96,62 99,39 101,35 96,26 97,69 99,28 FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria. Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (www.ibge.gov.br) NOTAS: Número índice base = 100 Índice Mensal: compara os dados do mês de referência do índice com os de igual mês do ano anterior; Índice Acumulado: compara os dados acumulados no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com os de igual período do ano anterior; Índice Acumulado 12 Meses: compara os dados acumulados nos últimos 12 meses de referência do índice, com os dos 12 meses imediatamente anteriores. BRASIL - DESEMBOLSOS DO SISTEMA BNDES, SEGUNDO OS GÊNEROS INDUSTRIAIS - 2008-2010 GÊNERO INDUSTRIAL Indústria de Transformação Produtos Alimentícios Bebidas Produtos do Fumo Produtos Têxtil Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios Couros, Calçados e Artefatos Produtos de Madeira Celulose, Papel e Produtos de Papel Impressão, Reprodução de Gravações Refino Petróleo, Coque e Biocombustíves Produtos Químicos Produtos Farmaquímicos e Farmacêuticos Produtos de Borracha e Material Plástico Produtos Minerais Não-Metálicos Metalúrgica Produtos de Metal, exceto Máquinas e Equipamentos Equipamentos de Informática, Produtos de Eletrônica e Ópticos Máq. Aparelhos e Mat. Elétricos Máquinas e Equipamentos Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias Outros Equipamentos de Transporte, exceto Veículos Automotores Móveis Produtos Diversos Manutenção, Reparação e Instalação de Máquinas e Equipamentos FONTE: BNDES

2008 19.017 5.151 283 0 541 221 380 271 477 28 1.638 1.164 165 489 321 1.701 271 419 488 912 2.491 1.391 163 36 15

2009 31.615 4.314 396 0 204 143 137 186 1.675 35 12.157 1.170 114 545 660 2.318 436 220 637 1.417 3.166 1.502 109 57 14

(Em US$ milhões) 2010 44.419 6.967 677 3 890 335 412 302 925 63 16.736 2.187 759 1.065 945 2.183 635 537 659 1.846 3.284 2.527 260 182 37

VAR. (%) 2010/2009 40,5 61,5 71,3 335,9 134,2 201,5 63,0 -44,8 78,2 37,7 86,8 564,7 95,2 43,2 -5,8 45,6 143,8 3,4 30,2 3,7 68,2 138,1 219,7 167,7

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 5, n. 9, novembro 2012

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NÍVEL MÉDIO DE UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA E BALANÇA COMERCIAL POR GÊNEROS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA DISCRIMINAÇÃO Indústria de Transformação Minerais NãoMetálicos Metalúrgica Mecânica Mat. Elétr. e de Comunicação Material de Transporte Madeira Mobiliário Celulose e Papel

Nível Médio de Utilização da Cap. Instalada (%) * 2010

Média 2010

Jan

84,8 89,2 87,9 83,4 81,5 89,0 ... 76,6 92,4

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Balança Comercial - (US$ Milhões Fob) 2011

Out

Nov

Dez

Jan

82,1

83,1

83,5

84,5

84,6

85,1

85,0

85,4

85,9

86,4

86,1

85,3

83,1

85,1

86,1

89,3

89,4

89,2

89,5

90,0

90,1

90,1

90,2

90,2

90,9

88,7

85,2

85,8

86,0

87,6

87,7

88,4

88,9

89,6

89,7

88,6

88,8

88,6

87,0

80,8

82,9

85,0

85,4

80,4

82,8

81,9

83,4

84,1

85,0

86,5

82,9

83,4

76,8

80,1

81,9

82,2

83,3

82,2

82,5

82,3

82,9

83,6

81,6

78,3

78,1

87,3

88,3

89,6

89,7

89,4

88,9

88,1

89,4

90,1

88,0

89,1

89,6

87,4

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

75,4

74,9

76,6

75,4

73,2

71,9

76,8

77,9

79,4

79,4

79,5

78,9

78,1

88,0

89,8

91,6

92,8

92,7

92,6

92,8

93,6

93,7

94,1

94,3

92,6

90,2

2010 Exp.

Imp.

Saldo

Exp.

Imp.

Saldo

Exp.

Imp.

Saldo

83,7

107.770

157.848

(50.078)

17.180

25.806

(8.626)

14.030

19.895

(5.865)

88,1

1.773

1.480

293

232

298

(66)

219

174

45

87,3

14.417

13.313

1.104

2.989

2.165

824

2.054

1.721

333

83,7

10.374

24.043

(13.669)

1.761

4.149

(2.388)

1.198

2.974

(1.776)

81,2

2.707

23.274

(20.567)

394

3.662

(3.268)

357

3.062

(2.705)

88,5

5.591

6.005

(414)

466

1.089

(623)

490

695

(205)

1.920

149

1.771

291

27

264

257

17

240

75,7

883

726

157

117

136

(19)

111

83

28

91,2

6.770

1.900

4.870

1.124

341

783

959

258

701

2.105

3.200

(1.095)

367

558

(191)

301

414

(113)

1.866

476

1.390

323

96

227

251

61

190

84,8

7.894

19.170

(11.276)

1.341

3.122

(1.781)

1.180

2.174

(994)

66,2

1.276

6.093

(4.817)

191

865

(674)

144

885

(741)

1.026

1.094

(68)

159

208

(49)

144

137

7

84,5

3.237

6.521

(3.284)

562

1.116

(554)

451

896

(445)

86,7

1.070

3.801

(2.731)

240

720

(480)

213

500

(287)

83,4

1.648

369

1.279

273

85

188

316

52

264

78,8

20.109

2.910

17.199

2.731

538

2.193

2.336

462

1.874

106

439

(333)

15

55

(40)

16

44

(28)

56

6

50

6

1

5

7

2

5

1.161

282

879

180

58

122

93

102

(9)

...

Borracha

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

Couros e Peles

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

83,2

83,1

83,3

83,4

84,8

84,4

84,6

84,7

85,2

85,8

85,4

85,0

84,1

68,5

74,3

71,9

75,2

76,5

78,4

77,7

75,6

73,6

73,8

71,9

73,6

64,3

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

83,9

85,6

87,5

88,4

88,3

88,2

87,8

88,1

89,0

90,2

90,3

89,7

83,8

85,4

85,1

87,5

87,6

87,2

87,6

89,3

87,6

88,6

89,2

87,6

86,0

81,8

87,9

87,1

88,6

89,0

86,2

86,3

85,0

86,7

88,3

86,9

87,2

86,0

80,6

76,6

77,7

76,9

80,5

82,5

82,7

83,9

84,4

86,1

88,5

87,0

85,2

80,1

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

80,9

80,3

81,2

79,8

80,0

80,1

82,3

80,8

80,1

82,7

81,8

81,4

80,3

Química Farmacêutica e Veter. Perfumaria, Sabões e Velas Prod. Matérias Plásticas Têxtil Vestuário, Calç. e Art.Tec. Produtos Alimentares Bebidas/Álcool Carburante Fumo Manufaturado Indústrias Diversas

84,4 74,3 ... 88,1 87,4 87,1 82,7

80,5

Jan-Fev/2010

Jan- Fev/2011

Fev

...

79,9

FONTE: FGV/SECEX (disponível em: www.mdic.gov.br) NOTA: Porcentagem da capacidade máxima operacional utilizada no mês. O complemento de 100 representa o nível médio de ociosidade. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

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PREÇO MÉDIO MENSAL E NOMINAL NO ATACADO EM REAIS (R$) DE PRODUTOS AGRÍCOLAS SELECIONADOS – DEZ/2000–SET/2012 PERÍODO

SÃO PAULO

PARANÁ

Arroz (30 kg)

Feijão Preto (30 kg)

Soja (em farelo), ( t)

Trigo (em grão) (60 kg)

Milho (60 kg)

Dez/2000

20,69

19,08

434,03

15,03

10,30

Dez/2001

28,00

49,95

496,42

17,80

11,78

Dez/2002

38,00

48,47

745,55

34,94

24,37

Dez/2003

52,36

43,16

756,77

28,58

17,73

Dez/2004

33,78

48,65

522,76

21,26

15,00

Dez/2005

30,00

60,01

513,04

21,96

14,26

Dez/2006

34,01

33,47

506,57

29,23

19,44

Dez/2007

43,67

72,29

682,33

34,35

28,69

Dez/2008

52,54

85,72

736,91

28,50

17,93

Dez/2009

48,34

44,14

740,11

27,50

17,66

Dez/2010

54,40

56,57

734,82

27,40

22,69

Jan/2011

53,20

54,49

754,04

27,02

23,81

Fev/2011

50,60

752,45

752,45

28,41

25,20

Mar/2011

48,00

58,60

676,02

29,03

25,72

Abr/2011

48,40

51,26

608,77

30,38

26,38

Mai/2011

49,13

50,34

595,12

29,80

26,36

Jun/2011

48,46

51,21

599,32

29,24

26,88

Jul/2011

49,80

49,73

607,00

29,85

27,19

Ago/2011

47,88

49,10

611,82

29,42

25,19

Set/2011

46,25

50,30

647,85

28,86

26,00

Out/2011

45,75

50,45

643,81

28,75

24,86

Nov/2011

43,64

50,35

629,40

27,45

24,80

Dez/2011

44,28

52,75

584,62

26,43

23,20

Jan/2012

44,98

63,35

617,22

26,99

26,02

Fev/2012

47,76

67,48

647,45

26,58

26,09 25,69

Mar/2012

48,50

64,86

694,79

27,75

Abr/2012

49,00

64,58

745,63

28,42

24,21 23,67

Mai/2012

49,84

65,89

835,97

28,94

Jun/2012

51,13

75,56

953,54

29,98

23,87 26,58

Jul/2012

50,63

74,61

1.192,59

31,03

Ago/2012

52,00

73,82

1.400,13

33,92

30,19

1.392,13

37,45

28,87

Set/2012

53,25

78,90

FONTE: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); CONAB; SEAB-PR NOTA: Cotação para o arroz longo fino agulinha. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

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PREÇO MÉDIO DO ALUMÍNIO, SOJA E PETRÓLEO, BRASIL – 2000 A JUL/2012

(Em US$)

ALUMÍNIO

SOJA EM GRÃO

PÉTROLEO BRUTO

(US$ centavos por tonelada)

(por tonelada)

(por brent, barril)

2000

1.551,5

183,0

28,6

2001

1.446,7

168,8

24,5

2002

1.351,1

188,8

25,0

2003

1.432,8

233,3

28,9

2004

1.718,5

276,8

38,3

2005

1.900,5

223,2

54,6

2006

2.573,1

217,4

65,2

2007

2.382,8

423,0

90,9

2008

1.504,4

318,81

35,8

PERÍODO

2009

1.669,18

378,50

61,78

Jan/2010

2.230,20

359,00

77,12

Fev/2010

2.053,30

345,00

74,72

Mar/2010

2.210,50

349,00

79,30

Abr/2010

2.314,30

358,00

84,14

Maio/2010

2.044,70

349,00

75,54

Jun/2010

1.929,40

349,00

74,73

Jul/2010

1.989,00

371,00

74,52

Ago/2010

2.110,40

379,00

75,88

Set/2010

2.171,20

390,00

76,11

Out/2010

2.342,20

427,00

81,72

Nov/2010

2.324,00

460,00

84,53

Dez/2010

2.356,70

484,00

90,07

Jan/2011

2.439,70

511,00

92,66

Fev/2011

2.515,30

512,00

97,73

Mar/2011

2.555,50

499,00

108,65

Abr/2011

2.667,40

501,00

116,31

Mai/2011

2.587,20

499,00

108,18

Jun/2011

2.557,80

500,00

105,85

Jul/2011

2.525,40

502,00

107,88

Ago/2011

2.381,00

501,00

100,46

Set/2011

2.293,50

491,00

100,83

Out/2011

2.180,60

446,00

99,92

Nov/2011

2.080,00

429,00

105,36

Dez/2011

2.024,40

420,00

103,43

Jan/2012

2.151,50

442,00

106,97

Fev/2012

2.208,00

462,00

112,73

Mar/2012

2.184,20

496,00

117,80

Abr/2012

2.048,50

529,00

113,75

Mai/2012

2.002,50

521,00

104,16

Jun/2012

1.885,50

522,00

90,73

Jul/2012

1.876,30

609,00

96,75

FONTE: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); Fundo Monetário Internacional (FMI)

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 5, n. 9, novembro 2012

|6


INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO NACIONAL E INTERNACIONAL BRASIL DATA

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Jan/2009 Fev/2009 Mar/2009 Abr/2009 Maio/2009 Jun/2009 Jul/2009 Ago/2009 Set/2009 Out/2009 Nov/2009 Dez/2009 Jan/2010 Fev/2010 Mar/2010 Abr/2010 Maio/2010 Jun/2010 Jul/2010 Ago/2010 Set/2010 Out/2010 Nov/2010 Dez/2010 Jan/2011 Fev/2011 Mar/2011 Abr/2011 Mai/2011 Jun/2011 Jul/2011 Ago/2011 Set/2011 Out/2011 Nov/2011 Dez/2011 Jan/2012 Fev/2012 Mar/2012 Abr/2012 Mai/2012 Jun/2012 Jul/2012 Ago/2012 Set/2012

Fundo de Investimento Financeiro – FIF (PL mensal, R$ milhões)(1)

Valor das empresas listadas no Ibovespa (R$ bilhões)(3)

63.268 109.100 112.111 134.808 198.663 271.538 320.604 321.605 466.793 541.965 653.714 794.875 912.869 917.297 927.196 939.198 949.924 963.744 975.756 980.245 1.006.823 1.026.501 1.049.954 1.062.805 1.072.345 1.086.267 1.100.463 1.114.809 1.134.363 1.147.753 1.156.564 1.171.362 1.183.868 1.197.778 1.237.295 1.265.504 1.278.228 1.286.654 1.306.523 1.329.588 1.360.175 1.375.621 1.386.367 1.396.879 1.410.899 1.439.972 1.461.453 1.474.985 1.502.119 1.501.728 1.542.347 1.568.573 1.621.833 1.646.160 1.656.235 1.672.151 1.695.397 1.720.216 1.731.276

147 205 119 277 300 294 294 494 642 841 1.181 1.765 1.088 1.121 1.116 1.178 1.308 1.440 1.381 1.429 1.461 1.581 1.584 1.708 1.740 1.733 1.738 1.815 1.748 1.665 1.600 1.776 1.715 2.037 2.071 2.000 2.071 2.005 2.075 2.086 2.010 1.949 1.927 1.819 1.753 1.688 1.821 1.807 1.834 1.979 2.055 2.050 1.970 1.793 1.796 1.842 1.829 1.867

EUA Índice Ibovespa fechamento mensal (pontos) (2) 42.990 70.399 10.196 6.784 17.091 15.259 13.509 11.268 22.236 26.196 33.455 44.473 63.886 37.550 39.300 38.183 40.926 47.290 53.197 51.465 54.765 56.488 61.517 63.720 67.044 68.588 65.402 66.503 70.317 67.529 63.046 60.936 67.515 65.145 69.429 70.673 67.705 69.304 66.574 67.383 68.586 66.132 64.620 62.403 58.823 56.495 52.324 58.338 56.874 56.754 63.072 65.811 64.510 61.820 54.490 54.354 56.097 57.061 59.175

Emissão Primária de Debêntures (R$ milhões) 6.884 8.398 7.518 9.658 6.677 8.748 15.162 13.391 5.283 9.614 41.538 69.463 46.535 37.458 610 0 0 3.600 0 312 2.728 0 100 1.010 0 2.720 915 0 3.216 6.138 0 0 3.041 0 0 300 0 2.025 0 200 950 810 0 0 500 0 0 500 0 220 20.000 405 3.350 3.250 0 0 6.300 0 316

Dow Jones – NYSE fechamento (pontos) (3)

Nasdaq fechamento (pontos) (4)

5.117 6.448 7.908 9.181 11.497 10.787 10.022 8.342 10.410 10.783 10.718 12.463 13.265 8.776 8.001 7.063 7.609 8.168 8.500 8.447 9.172 9.496 9.712 9.713 10.310 10.428 10.067 10.325 10.857 11.009 10.068 9.774 10.466 10.015 10.788 11.119 11.043 11.578 11.892 12.226 12.320 12.811 12.570 12.414 12.143 11.614 10.913 11.955 12.046 12.218 12.633 12.952 13.212 13.213 12.393 12.880 13.009 13.091 13.437

1.052 1.291 1.570 2.193 4.069 2.471 1.950 1.336 2.007 2.175 2.205 2.415 2.652 1.577 1.476 1.378 1.529 1.717 1.774 1.835 1.979 2.009 2.122 2.049 2.138 2.269 2.147 2.238 2.398 2.461 2.247 2.109 2.255 2.114 2.369 2.507 2.505 2.653 2.700 2.782 2.781 2.874 2.835 2.774 2.756 2.579 2.415 2.684 2.620 2.605 2.814 2.967 3.092 3.046 2.827 2.935 2.940 3.067 3.116

FONTES: (1) Banco Central do Brasil, (2) Bovespa (Índice de Fechamento do último dia útil do mês), (3) Dow Jones, (4) Nasdaq NOTA: Para os anos de 1995 a 2008, os valores referem-se ao mês de dezembro, exceto para emissão de debênture que é o total do ano. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 5, n. 9, novembro 2012

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VOLUME E PARTICIPAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES - 10 PRINCIPAIS PAÍSES E BRASIL - NO COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS – 2009 (Em bilhões de dólares e percentual) RANKING

EXPORTADORES

VALOR

PARTICIPAÇÃO

RANKING

IMPORTADORES

VALOR

PARTICIPAÇÃO

1

China

1.202

9,6

1

Estados Unidos

1.605

12,7

2

Alemanha

1.126

9,0

2

China

1.006

7,9

3

Estados Unidos

1.056

8,5

3

Alemanha

938

7,4

4

Japão

581

4,6

4

França

560

4,4

5

Holanda

498

4,0

5

Japão

552

4,4

6

França

485

3,9

6

Reino Unido

482

3,8

7

Itália

406

3,2

7

Holanda

445

3,5

8

Bélgica

370

3,0

8

Itália

413

3,3

9

Coréia do Sul

364

2,9

9

Hong Kong, China

352

2,8

10

Reino Unido

352

2,8

10

Bélgica

352

2,8

24

Brasil

153

1,2

26

Brasil

134

1,1

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)

EXPORTAÇÕES MUNDIAIS DE BENS POR REGIÕES E PAÍSES SELECIONADOS - 1948, 1953, 1963, 1973, 1983, 1993, 2003 e 2009 REGIÃO

1948

1953

1963

1973

1983

(Em bilhões de dólares e percentual) 1993

2003

2009

Valor (Bilhões de dólares) Mundo

59

84

157

579

1.838

3.676

7.376

12.178

Participação (%) Mundo

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

28,1

24,8

19,9

17,3

16,8

18,0

15,8

13,2

21,7

18,8

14,9

12,3

11,2

12,6

9,8

8,7

0,9

0,7

0,6

0,4

1,4

1,4

2,2

1,9

11,3

9,7

6,4

4,3

4,4

3,0

3,0

3,8

Brasil

2,0

1,8

0,9

1,1

1,2

1,0

1,0

1,3

Argentina

2,8

1,3

0,9

0,6

0,4

0,4

0,4

0,5

35,1

39,4

47,8

50,9

43,5

45,4

45,9

41,2

América do Norte Estados Unidos México América do Sul e Central

Europa Comunidade dos Estados Independentes (CEI)

-

-

-

-

-

1,5

2,6

3,7

África

7,3

6,5

5,7

4,8

4,5

2,5

2,4

3,2

Oriente Médio

2,0

2,7

3,2

4,1

6,8

3,5

4,1

5,7

14,0

13,4

12,5

14,9

19,1

26,1

26,2

29,4

China

0,9

1,2

1,3

1,0

1,2

2,5

5,9

9,9

Japão

0,4

1,5

3,5

6,4

8,0

9,9

6,4

4,8

Índia

2,2

1,3

1,0

0,5

0,5

0,6

0,8

1,3

Ásia

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 5, n. 9, novembro 2012

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IMPORTAÇÕES MUNDIAIS DE BENS POR REGIÕES E PAÍSES SELECIONADOS - 1948, 1953, 1963, 1973, 1983, 1993, 2003 e 2009 REGIÃO

1948

1953

1963

1973

(Em bilhões de dólares e percentual)

1983

1993

2003

2009

Valor (Bilhões de dólares) Mundo

62

85

164

595

1.882

3.786

7.689

12.421

Participação (%) Mundo

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

100,00

18,5

20,5

16,1

17,2

18,5

21,4

22,4

17,5

13,0

13,9

11,4

12,3

14,3

15,9

16,9

12,9

1,0

0,9

0,8

0,6

0,7

1,8

2,3

1,9

10,4

8,3

6,0

4,4

3,8

3,3

2,5

3,6

Brasil

1,8

1,6

0,9

1,2

0,9

0,7

0,7

1,1

Argentina

2,5

0,9

0,6

0,4

0,2

0,4

0,2

0,3

45,3

43,7

52,0

53,3

44,2

44,6

45,0

41,6

América do Norte Estados Unidos México América do Sul e Central

Europa Comunidade dos Estados Independentes (CEI)

-

-

-

-

-

1,2

1,7

2,7

África

8,0

7,0

5,2

3,9

4,6

2,6

2,1

3,3

Oriente Médio

1,7

2,0

2,2

2,6

6,2

3,3

2,7

4,0

13,9

15,1

14,1

14,9

18,5

23,7

23,5

27,4

Ásia China

0,6

1,6

0,9

0,9

1,1

2,7

5,4

8,1

Japão

1,1

2,8

4,1

6,5

6,7

6,4

5,0

4,4

Índia

2,3

1,4

1,5

0,5

0,7

0,6

0,9

2,0

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org) CRESCIMENTO DO VOLUME DE EXPORTAÇÕES E PRODUÇÃO DE BENS – 2000-2009

(Em % ao ano)

2000-09 Exportações mundiais de bens

2007

2008

2009

3,0

6,5

2,0

-12,0

Produtos agrícolas

3,0

5,5

2,0

-3,0

Combustíveis e produtos das indústria extrativas

2,0

3,5

0,5

-4,5

Produtos industrializados

3,5

8,0

2,5

-15,5

Produção mundial de bens

-5,0

1,5

0,5

1,0

Agricultura

2,0

2,5

3,5

0,5

Indústria extrativa

1,0

0,0

1,0

-2,0

Produtos industrializados

1,0

0,0

1,0

-7,0

2,0

3,5

1,5

-2,5

PIB mundial

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org) CRESCIMENTO DO VOLUME DO COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS POR REGIÕES SELECIONADAS – 2000-2009 REGIÃO

EXPORTAÇÕES

(Em % ao ano) IMPORTAÇÕES

2000-09

2008

2009

Mundo

3

2

-12

3

2

-13

América do Norte

1

2

-15

1

-3

-17

América do Sul e Central

4

1

-8

6

13

-17

Europa

2

0

-15

1

-1

-15

2

0

-15

1

-1

-15

Comunidade dos Estados Independentes (CEI)

6

2

-5

11

17

-26

Ásia

8

6

-11

6

5

-8

China

17

9

-11

15

4

3

Índia

12

15

-3

13

18

-3

Japão

2

3

-25

1

-1

-13

União Europeia (27)

2000-09

2008

2009

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 5, n. 9, novembro 2012

|9


COMÉRCIO INTRARREGIONAL E INTER-REGIONAL DE BENS – 2009

(Em bilhões de dólares e percentual) DESTINO

ORIGEM

América

América do

do Norte

Sul e Central

2.026

Europa

CEI

Valor (Bilhões de dólares) 437 5.105

África

Oriente Médio

Ásia

Mundo

311

391

510

3.197

12.178

América do Norte

769

128

292

9

28

49

324

1.602

América do Sul e Central

115

120

90

6

13

11

96

459

Europa

366

75

3.620

147

162

154

426

5.016

Comunidade dos Estados Independentes (CEI)

23

5

239

87

7

14

63

452

África

66

9

149

1

45

12

85

384

Oriente Médio

60

5

76

4

34

107

357

690

627

95

641

57

102

163

1.846

3.575

Mundo

Ásia

Participação dos fluxos de comércio regional nas exportações totais de bens de cada região (%) 16,6

3,6

41,9

2,6

3,2

4,2

26,3

100,0

América do Norte

48,0

8,0

18,2

0,6

1,8

3,1

20,2

100,0

América do Sul e Central

25,0

26,1

19,6

1,3

2,8

2,5

20,8

100,0

Europa

7,3

1,5

72,2

2,9

3,2

3,1

8,5

100,0

Comunidade de Estados Independentes (CEI)

5,2

1,1

52,9

19,2

1,6

3,2

13,9

100,0

17,1

2,4

38,8

0,3

11,7

3,0

22,2

100,0

8,7

0,7

11,0

0,5

4,9

15,5

51,8

100,0

17,5

2,7

17,9

1,6

2,8

4,6

51,6

100,0

Mundo

África Oriente Médio Ásia

Participação dos fluxos de comércio regional nas exportações mundiais de bens (%) 16,6

3,6

41,9

2,6

3,2

4,2

26,3

100,0

América do Norte

6,3

1,1

2,4

0,1

0,2

0,4

2,7

13,2

América do Sul e Central

0,9

1,0

0,7

0,0

0,1

0,1

0,8

3,8

Europa

3,0

0,6

29,7

1,2

1,3

1,3

3,5

41,2

Comunidade de Estados Independentes (CEI)

0,2

0,0

2,0

0,7

0,1

0,1

0,5

3,7

África

0,5

0,1

1,2

0,0

0,4

0,1

0,7

3,2

Oriente Médio

0,5

0,0

0,6

0,0

0,3

0,9

2,9

5,7

Ásia

5,2

0,8

5,3

0,5

0,8

1,3

15,2

29,4

Mundo

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org) BALANÇA COMERCIAL DO PARANÁ - 1996-2012 ANO

(Em US$ 1.000 FOB - ACUMULADO - e variação % anual)

EXPORTAÇÃO (X) Valor

IMPORTAÇÃO (M)

Var. %

Valor

Var. %

SALDO (X-M) VALOR

1996

4.245.905

47

2.434.733

2

1.811.172

1997

4.853.587

14

3.306.968

36

1.546.619

1998

4.227.995

(13)

4.057.589

23

170.406

1999

3.932.659

(7)

3.699.490

(9)

233.169

2000

4.394.162

12

4.686.229

27

-292.067

2001

5.320.211

21

4.928.952

5

391.259

2002

5.703.081

7

3.333.392

(32)

2.369.689

2003

7.157.853

26

3.486.051

5

3.671.802

2004

9.405.026

31

4.026.146

15

5.378.879

2005

10.033.533

7

4.527.237

12

5.506.296

2006

10.016.338

(0)

5.977.971

32

4.038.367

2007

12.352.857

23

9.017.988

51

3.334.870

2008

15.247.252

23

14.570.222

62

677.030

2009

11.222.827

(26)

9.620.837

(34)

1.601.990

2010 2011

14.176.010 17.394.228

26 22,70

13.956.180 18.766.895

45 34,46

219.831 -1.372.667

Set/2012

13.350.421

1,24

14.403.176

5,32

-1.052.755

FONTE: MDIC/SECEX

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 5, n. 9, novembro 2012

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BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL - 1996-2012

(Em US$ 1.000 FOB – ACUMULADO - e variação % anual)

EXPORTAÇÃO (X) Valor Var. % 47.746.728

ANO 1996

IMPORTAÇÃO (M) Valor Var. % 53.345.767

...

...

SALDO (X-M) Valor -5.599.039

Var. % ...

1997

52.982.726

10,97

59.747.227

12,00

-6.764.501

20,82

1998

51.139.862

(3,48)

1999

48.012.790

(6,11)

57.763.476

(3,32)

-6.623.614

(2,08)

49.301.558

(14,65)

-1.288.768

(80,54)

2000

55.118.920

14,80

55.850.663

13,28

-731.743

(43,22)

2001

58.286.593

5,75

55.601.758

(0,45)

2.684.835

(466,91)

2002

60.438.653

3,69

47.242.654

(15,03)

13.195.999

391,50

2003

73.203.222

21,12

48.325.567

2,29

24.877.655

88,52

2004

96.677.497

32,07

62.835.616

30,03

33.841.882

36,03

2005

118.529.184

22,60

73.600.376

17,13

44.928.809

32,76

2006

137.807.470

16,26

91.350.841

24,12

46.456.629

3,40

2007

160.649.073

16,58

120.617.446

32,04

40.031.627

(13,83)

2008

197.942.443

23,21

172.984.768

43,42

24.957.675

(37,66)

2009

152.994.743

(22,71)

127.715.293

(26,17)

25.279.450

1,29

2010

201.915.285

31,98

181.722.623

42,28

20.192.662

(20,12)

2011 Set/2012

256.039.575 180.596.221

26,81 -4,95

226.245.113 164.871.790

24,47 -1,24

29.794.462 15.724.431

... ...

FONTE: MDIC/SECEX Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

CUSTO MENSAL DE PRODUÇÃO NOMINAL DE FRANGO DE CORTE NO PARANÁ POR TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO – JAN-DEZ/2009 CLIMATIZADO - 15.000 AVES POR LOTE

AUTOMÁTICO - 14.000 AVES POR LOTE

MANUAL - 12.500 AVES POR LOTE

R$/kg

R$/Frango

R$/kg

R$/Frango

R$/kg

R$/Frango

PREÇO DO FRANGO VIVO R$/KG

Janeiro

1,74

4,34

1,70

4,24

1,74

4,34

1,65

Fevereiro

1,72

4,31

1,69

4,21

1,73

4,31

1,72

Março

1,63

4,07

1,59

3,98

1,63

4,08

1,69

Abril

1,62

4,04

1,58

3,95

1,62

4,05

1,66

Maio

1,66

4,16

1,63

4,07

1,67

4,17

1,61

Junho

1,61

4,02

1,57

3,94

1,61

4,03

1,73

Julho

1,62

4,06

1,59

3,98

1,63

4,06

1,71

Agosto

1,62

4,04

1,59

3,98

1,63

4,05

1,62

Setembro

1,60

3,99

1,56

3,90

1,60

3,99

1,61

Outubro

1,55

3,87

1,51

3,78

1,55

3,88

1,57

Novembro

1,55

3,87

1,51

3,79

1,55

3,88

1,59

Dezembro

1,54

3,86

1,51

3,78

1,55

3,87

1,59

TECNOLOGIA/MÊS

FONTE: CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento; EMBRAPA SUÍNOS E AVES (www.conab.gov.br)

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OFERTA E DEMANDA DOS PRINCIPAIS PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS - SAFRAS 2005/2006 - 2010/2011 CULTURA SAFRA ESTOQUE INICIAL PRODUÇÃO IMPORTAÇÃO SUPRIMENTO 2005/06 524,4 1.037,8 2006/07 355,9 1.524,0 2007/08 567,3 1.602,2 Algodão em Pluma 2008/09 661,1 1.213,7 2009/10 400,8 1.194,1 2010/11 200,0 1.694,0 2005/06 3.532,1 11.971,7 2006/07 2.879,3 11.315,9 2007/08 2.021,7 12.059,6 Arroz em Casca 2008/09 1.081,3 12.602,6 2009/10 1.197,5 11.260,3 2010/11 957,8 12.237,4 2005/06 92,9 3.471,2 2006/07 176,2 3.339,7 2007/08 81,4 3.520,9 Feijão em Cores 2008/09 180,0 3.502,7 2009/10 267,7 3.265,1 2010/11 208,8 3.465,8 2005/06 3.135,4 42.514,9 2006/07 2.838,6 51.369,9 2007/08 2.540,7 58.652,3 Milho 2008/09 11.312,8 51.003,8 2009/10 11.405,0 56.048,6 2010/11 12.432,6 52.276,8 2005/06 2.734,7 55.027,1 2006/07 2.469,7 58.391,8 2007/08 3.675,6 60.017,7 Soja em Grãos 2008/09 4.540,1 57.161,6 2009/10 675,0 68.688,2 2010/11 2.863,2 68.345,3 2005/06 1.824,6 21.918,0 2006/07 1.782,6 23.947,0 2007/08 2.306,0 24.717,0 Farelo de Soja 2008/09 3.053,0 23.187,8 2009/10 2.087,8 25.949,9 2010/11 2.537,7 26.018,3 2005/06 279,0 5.479,5 2006/07 214,5 5.909,0 2007/08 275,1 6.259,5 Óleo de Soja 2008/09 246,2 5.872,2 2009/10 289,8 6.571,5 2010/11 351,3 6.589,1 2005/06 2.370,4 4.873,1 2006/07 2.071,8 2.233,7 2007/08 1.849,9 4.097,1 Trigo 2008/09 1.508,7 5.884,0 2009/10 2.854,7 5.026,2 2010/11 2.418,5 5.601,8 FONTE: CONAB – Levantamento: Nov/2010 (disponível em: www.conab.gov.br)

81,6 96,8 33,7 14,5 70,0 200,0 827,8 1.069,6 589,9 908,0 1.100,0 800,0 69,8 96,0 209,7 110,0 80,0 100,0 956,0 1.095,5 808,0 1.132,9 300,0 400,0 48,8 97,9 96,3 100,0 200,0 100,0 152,4 101,2 117,3 100,0 100,0 100,0 25,4 44,1 27,4 30,0 50,0 50,0 5.844,2 7,164,1 5.926,4 5.676,4 5.922,2 5.500,0

1.643,8 1.976,7 2.203,2 1.889,3 1.664,9 2.094,0 16.331,6 15.264,8 14.671,2 14.591,9 13.557,8 13.995,2 3.633,9 3.611,9 3.812,0 3.792,7 3.612,8 3.774,6 46,606,3 55.304,0 62.001,0 63.449,5 67.753,6 65.128,9 57.810,6 60.959,4 63.789,6 61.801,7 69.563,2 71.308,5 23.895,0 25.830,8 27.140,9 26.340,8 28.137,7 28.656,0 5.783,9 6.167,6 6.562,0 6.133,4 6.911,3 6.990,4 13.087,7 11.469,6 11.873,4 13.069,1 13.803,1 13.520,3

CONSUMO 983,4 990,0 1.009,2 983,6 1.014,9 1.058,5 13.000,0 12.930,0 12.800,0 12.500,0 12.200,0 12.200,0 3.450,0 3.500,0 3.630,0 3.500,0 3.400,0 3.500,0 39.829,7 41.829,8 44.288,2 44.279,1 45.821,0 46.500,0 30.383,0 33.550,0 34,750,0 32.564,0 36.800,0 37.090,0 9.780,0 11.050,0 11.800,0 12.000,0 12.200,0 12.700,0 3.150,0 3.550,0 4.000,0 4.250,0 4.980,0 5.200,0 10.231,0 9.600,0 9.618,0 9.863,0 10.214,2 10.451,4

(Mil toneladas) EXPORTAÇÃO ESTOQUE FINAL 304,5 419,4 532,9 504,9 450,0 460,0 452,3 313,1 789,9 894,4 400,0 600,0 7,7 30,5 2,0 25,0 4,0 4,0 3.938,0 10.933,5 6.400,0 7.765,4 9.500,0 8.000,0 24.957,9 23.733,8 24.499,5 28.562,7 29.900,0 31.300,0 12.332,4 12.474,2 12.287,9 12.253,0 13.400,0 13.400,0 2.419,4 2.342,5 2.315,8 1.593,6 1.580,0 1.380,0 784,9 19,7 746,7 351,4 1.170,4 700,0

355,9 567,3 661,1 400,8 200,0 575,5 2.879,3 2.021,7 1.081,3 1.197,5 957,8 1.195,2 176,2 81,4 180,0 267,7 208,8 270,6 2.838,6 2.540,7 11.312,8 11.405,0 12.432,6 10.628,9 2.469,7 3.675,6 4.540,1 675,0 2.863,2 2.918,5 1.782,6 2.306,6 3.053,0 2.087,8 2.537,7 2.556,0 214,5 275,1 246,2 289,8 351,3 410,4 2.071,8 1.849,9 1.508,7 2.854,7 2.418,5 2.368,9

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 5, n. 9, novembro 2012

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PRODUÇÃO, ÁREA COLHIDA E RENDIMENTO MÉDIDO DA SOJA - BRASIL E MAIORES ESTADOS PRODUTORES - 1990-2009

(Mil toneladas e mil hectares)

BRASIL ANO

Produção

Área Colhida

MAIORES ESTADOS PRODUTORES Rendimento Médio (kg/ha)

Mato Grosso Produção

Área Colhida

Paraná Produção

Goiás

Área Colhida

Produção

Mato Grosso do Sul

Área Colhida

Produção

Área colhida

Minas Gerais Produção

Área colhida

1989/1990

20.101

11.551

1.740,16

2.901

1.503

4.572

2.286

1.411

941

1.934

1.209

875

583

1990/1991

15.395

9.743

1.580,00

2.607

1.100

3.617

1.966

1.659

790

2.300

1.013

963

472

1991/1992

19.419

9.582

2.027,00

3.485

1.452

3.415

1.798

1.804

820

1.929

970

1.003

456

1992/1993

23.042

10.717

2.150,00

4.198

1.713

4.720

2.000

1.968

984

2.229

1.067

1.159

552

1993/1994

25.059

11.502

2.179,00

4.970

1.996

5.328

2.110

2.387

1.090

2.440

1.109

1.234

600

1994/1995

25.934

11.679

2.221,00

5.440

2.295

5.535

2.121

2.133

1.123

2.426

1.098

1.188

600

1995/1996

23.190

10.663

2.175,00

4.687

1.905

6.241

2.312

2.046

909

2.046

845

1.040

528

1996/1997

26.160

11.381

2.299,00

5.721

2.096

6.566

2.496

2.478

991

2.156

862

1.176

523

1997/1998

31.370

13.158

2.384,00

7.150

2.600

7.191

2.820

3.372

1.338

2.282

1.087

1.383

601

1998/1999

30.765

12.995

2.367,00

7.134

2.548

7.723

2.769

3.418

1.325

2.740

1.054

1.336

577

1999/2000

32.890

13.623

2.414,00

8.801

2.905

7.130

2.833

4.073

1.455

2.501

1.107

1.397

594

2000/2001

38.432

13.970

2.751,00

9.641

3.120

8.623

2.818

4.158

1.540

3.130

1.065

1.496

642

2001/2002

42.230

16.386

2.577,00

11.733

3.853

9.502

3.291

5.420

1.902

3.279

1.192

1.949

719

2002/2003

52.018

18.475

2.816,00

12.949

4.420

10.971

3.638

6.360

2.171

4.104

1.415

2.333

874

2003/2004

49.793

21.376

2.329,00

15.009

5.241

10.037

3.936

6.147

2.572

3.325

1.797

2.659

1.066

2004/2005

52.305

23.301

2.245,00

17.937

6.105

9.707

4.148

6.985

2.662

3.863

2.031

3.022

1.119

2005/2006

55.027

22.749

2.419,00

16.700

6.197

9.646

3.983

6.534

2.542

4.445

1.950

2.483

1.061

2006/2007

58.392

20.687

2.822,66

15.359

5.125

11.916

3.979

6.114

2.191

4.881

1.737

2.568

930

2007/2008

60.018

21.313

2.816,00

17.848

5.675

11.896

3.977

6.544

2.180

4.569

1.731

2.537

870

2008/2009(1)

57.166

21.743

2.629,00

17.963

5.828

9.510

4.069

6.836

2.307

4.180

1.716

2.751

929

2009/2010(2)

68.688

23.468

2.927,00

18.767

6.225

14.079

4.485

7.343

2.550

5.308

1.712

2.872

1.019

FONTE: CONAB (1) Preliminar.(2) Estimativas

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 5, n. 9, novembro 2012

| 13


TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB REAL PARA PAÍSES SELECIONADOS – 1999-2009 PAÍSES

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

3,8

4,8

2,2

2,6

3,4

4,8

4,4

4,9

4,8

2,5

-2,2

Mundo Alemanha

2,0

3,5

1,4

0,0

-0,2

0,7

0,9

3,4

2,6

1,0

-4,9

Argentina

-3,4

-0,8

-4,4

-10,9

8,8

9,0

9,2

8,5

8,7

7,0

0,7

Bolívia

0,4

2,5

1,7

2,5

2,7

4,2

4,4

4,8

4,6

6,1

...

Brasil

0,3

4,3

1,3

2,7

1,2

5,7

3,2

4,0

6,1

5,1

-0,2

Canadá

5,5

5,2

1,8

2,9

1,9

3,1

3,0

2,8

2,2

0,5

-2,5

Chile

-0,8

4,5

3,4

2,2

3,9

6,0

5,6

4,6

4,6

3,7

-1,5

Colômbia

-4,2

2,9

2,2

2,5

4,6

4,7

5,7

6,9

7,5

2,5

0,3

Coréia do Sul

10,7

8,8

4,0

7,2

2,8

4,6

4,0

5,2

5,1

2,3

0,2

Equador

-6,3

2,8

5,3

4,2

3,6

8,0

6,0

3,9

2,5

6,5

...

Estados Unidos

4,8

4,1

1,1

1,8

2,5

3,6

3,1

2,7

2,1

0,4

-2,4

França

4,8

4,1

1,8

1,1

1,1

2,3

2,0

2,4

2,3

0,1

-2,5

Indonésia

0,8

4,9

3,6

4,5

4,8

5,0

5,7

5,5

6,3

6,0

4,5

Itália

1,9

3,9

1,7

0,5

0,1

1,4

0,8

2,1

1,4

-1,3

-5,1

Japão

0,0

2,8

9,2

0,3

1,5

2,7

1,9

2,0

2,3

-1,2

-5,3

México

3,8

6,6

0,0

0,8

1,4

4,0

3,3

5,0

3,4

1,3

-6,5

Paraguai

-1,5

-3,3

2,1

0,0

3,8

4,1

2,9

4,3

6,8

5,8

-3,8

Peru

0,9

2,9

0,2

4,9

4,0

5,6

6,4

8,0

8,7

9,8

0,9

Reino Unido

3,5

3,9

2,5

2,1

2,8

3,0

2,2

2,9

2,6

0,5

-4,9

Tailândia

4,4

4,8

2,2

5,3

7,0

6,2

4,5

5,6

4,9

2,5

-2,2

Uruguai

-2,8

-1,4

-3,4

-11,0

2,2

11,8

6,6

4,3

7,5

8,5

2,9

Venezuela

-6,0

3,7

3,4

-8,9

-7,8

18,3

10,3

10,3

8,4

4,8

...

FONTE: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 5, n. 9, novembro 2012

| 14


TAXA DE INFLAÇÃO ANUAL MÉDIA PARA PAÍSES SELECIONADOS – 1999-2009 PAÍSES

1999

Mundo

5,6

2000 4,6

2001 4,3

2002 3,6

2003

2004

2005

3,8

3,7

3,8

2006

2007

2008

2009

3,6

3,9

5,9

2,2

Alemanha

0,6

1,5

2,0

1,4

1,0

1,7

1,6

1,6

2,3

2,6

0,3

Argentina

-1,2

-0,9

-1,1

25,9

13,4

4,4

9,6

10,9

8,8

8,6

6,3

Bolívia

2,2

4,6

1,6

0,9

3,3

4,4

5,4

4,3

8,7

14,0

3,3

Brasil

4,9

7,0

6,8

8,5

14,7

6,6

6,9

4,2

3,6

5,7

4,9

Canadá

1,7

2,7

2,5

2,3

2,8

1,9

2,2

2,0

2,1

2,4

0,3

Chile

3,3

3,8

3,6

2,5

2,8

1,1

3,1

3,4

4,4

8,7

1,5

10,9

9,2

8,0

6,4

7,1

5,9

5,0

4,3

5,5

7,0

4,2

0,8

2,3

4,1

2,8

3,5

3,6

2,8

2,2

2,5

4,7

2,8

52,2

96,1

37,7

12,5

7,9

2,7

2,4

3,0

2,3

8,4

5,2

2,2

3,4

2,8

1,6

2,3

2,7

3,4

3,2

2,9

3,8

-0,4

0,5

1,7

1,6

1,9

2,1

2,1

1,7

1,7

1,5

2,8

0,1

20,5

3,7

11,5

11,9

6,6

6,2

10,5

13,1

6,3

10,1

6,4

Colômbia Coréia do Sul Equador EUA França Indonésia Itália

1,7

2,5

2,8

2,5

2,7

2,2

2,0

2,1

1,8

3,3

0,8

Japão

-0,3

-0,7

-0,8

-0,9

-0,2

0,0

-0,3

0,2

0,1

1,4

-1,4

México

16,6

9,5

6,4

5,0

4,5

4,7

4,0

3,6

4,0

5,1

5,3

Paraguai

6,8

9,0

7,3

10,5

14,2

4,3

6,8

9,6

8,1

10,2

2,6

Peru

3,5

3,8

2,0

0,2

2,3

3,7

1,6

2,0

1,8

5,8

2,9

Reino Unido

1,6

2,9

1,8

1,6

2,9

3,0

2,8

3,2

4,3

4,0

-0,6

Tailândia

0,3

1,6

1,6

0,7

1,8

2,8

4,5

4,6

2,2

5,5

-0,8

Uruguai

5,7

4,8

4,4

14,0

19,4

9,2

4,7

6,4

8,1

7,9

7,1

23,6

16,2

12,5

22,4

31,1

21,7

16,0

13,7

18,7

31,4

28,6

Venezuela

FONTE: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 5, n. 9, novembro 2012

| 15


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