EDITORIAL
A revista mensal do curso de Ciências Econômicas da FAE Centro Universitário, Vitrine da Conjuntura, apresenta a publicação do mês de maio de 2013, formada pelas partes fixas, referentes ao Panorama Econômico e aos Indicadores, e por três artigos sobre a dinâmica econômica brasileira e regional. No primeiro texto, o professor Murilo Schmitt brinda os leitores, em especial os seus alunos, com uma brilhante abordagem sobre estabilidade macroeconômica e imposto inflacionário, destacando os riscos de fases de crescimento econômico amparadas, em grande medida, no consumo das famílias. A segunda reflexão traz a contribuição da estudante de Economia da FAE, Aline Carinhas da Silva, que inicia uma discussão acerca da natureza contemporânea dos projetos de desenvolvimento implementados no Brasil durante os governos Vargas e Juscelino Kubitschek. O terceiro artigo, produzido pelo professor Gilmar Lourenço, descreve e qualifica os pontos negativos e positivos dos resultados deficitários com o resto do mundo, apresentados pela balança comercial do Estado do Paraná durante o exercício de 2012 e neste começo de 2013. Este periódico permanece aberto à participação qualificada de docentes e discentes da instituição e às opiniões técnicas de professores de outras entidades de ensino superior, de representantes empresariais e dos trabalhadores e demais agentes sociais, para a multiplicação e diversificação do debate de assuntos atrelados à economia mundial, brasileira e paranaense. Boa Leitura. Gilmar Mendes Lourenço Editor.
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EQUIPE TÉCNICA
Carlos Ilton Cleto Economista, doutor em Engenharia da Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina e Professor da FAE.
Gilmar Mendes Lourenço Economista, mestre em Gestão de Negócios pela Universidade Federal de Santa Catarina, professor da FAE, colunista do Jornal do Estado, eleito “O Economista Paranaense Acadêmico do Ano de 2011”, pelo Corecon/PR, e vencedor do “Prêmio Imprensa”, em novembro de 2011, e do “Prêmio Imprensa – Especial Brasília 52 anos", em abril de 2012, oferecidos pela Quality TV & Jornais.
Heloísa de Puppi e Silva Economista, doutoranda em Tecnologia e Desenvolvimento pela Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR) e Mestre em Organizações e Desenvolvimento pela FAE, professora da FAE.
Joanice de Moura Andrade Revisão Textual Licenciada em Letras-Português e Respectivas Literaturas pela Faculdade Estadual de Filosofia Ciências e Letras de Paranaguá (Fafipar), professora do Colégio Bom Jesus Centro.
Participações Especiais Murilo de Oliveira Schmitt Economista, Advogado, Mestre em Economia pela McGill University, Montréal, Canadá, professor da FAE.
Aline Carinhas da Silva Estudante do 2º Ano do Curso de Ciências Econômicas da FAE.
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IMPOSTO: NEGÓCIO DE BALCÃO? Murilo de Oliveira Schmitt
A economia brasileira encontra-se no umbral de completar vinte anos de plano Real, indubitavelmente o marco mais positivo na história dos programas de estabilização engendrados ao longo das últimas quatro décadas. Porém, é prudente a conscientização de que o processo de construção e manutenção de uma moeda nacional crível – que incorpore em definitivo as funções clássicas de unidade de conta, de referência de preços relativos e de reserva de valor e que afiance um projeto sustentado de desenvolvimento social e econômico – representa uma luta diuturna. Aliás, o fato de que a economia brasileira continua com sua estrutura de preços e de contratos ainda bastante indexada é mais um motivo para que se redobrem os cuidados para que não seja desmantelado todo o esforço até aqui empreendido por diferentes governos e pela sociedade. Inúmeras conquistas, porém, já se realizaram, dentre elas o progressivo restabelecimento da ética nas relações sociais, identificada nas manifestações de consumo e de produção de bens e serviços. Lembre-se de que no período do flagelo da inflação descontrolada, o ato de vender se concretizava com o artifício de chantagem do consumidor pelo argumento de que o preço de amanhã estaria remarcado com o reajuste de hoje e de ontem. Em ambientes em que a renda era corroída inexoravelmente pelo galopar dos preços, esta era a tônica de conduta nos mercados, solo fértil para fazer vicejar a “empurrometria” de produtos e serviços, sem que ao consumidor final fosse oferecida a chance de decidir criticamente a respeito da compra de uma mercadoria, observando prioritariamente os seus atributos de qualidade, de utilidade e de oportunidade. No contexto atual, tem-se, de um lado, produtores oferecendo bens com preços relativamente estáveis, com qualidade e nos prazos de entrega avençados e, de outro, consumidores cada vez mais criteriosos nas escolhas de comprometimento de sua renda e cuidadosos com a perversa armadilha da inadimplência. Há, entretanto, sinais nebulosos no horizonte. Se o setor privado foi, desde o período de abertura comercial do País, nos primórdios da década de 1990, forçado a conquistar ganhos de produtividade, criando e inovando métodos de produzir e de gerir seus negócios em um ambiente dinâmico e competitivo, o setor público não conseguiu criar mecanismos que estancassem o endividamento do Estado e, por consequência, conferissem eficácia e eficiência aos seus gastos. Hoje, quando a sociedade entrega mais de um terço da riqueza que produz para o setor público, ao invés de ser observada a maximização dos ganhos de produtividade do setor privado, o que se enxerga é o esboroamento desses ganhos “da porta pra fora” das empresas, visto que os bens coletivos entregues pelo Estado são de qualidade não condizente com as aspirações de competitividade de toda a nação. Por isso, certamente é imprescindível que se atribua a mais ampla higidez aos setores privado e público, debelando focos de desperdício e de deficiente administração dos recursos disponíveis, de forma a garantir funcionamento eficaz da economia brasileira. Afinal de contas, o preço da estabilidade é a eterna vigilância. No passado de instabilidade econômica, o ajuste dos orçamentos públicos era feito pelo insidioso imposto inflacionário, expressão que representa a transferência de renda da sociedade ao governo quando este cobre os déficits em suas contas por meio da emissão de moeda. Tal imposto é reconhecido como regressivo, pois atinge mais fortemente as classes menos favorecidas da pirâmide social que, em geral, não conseguem defender sua renda por meio de aplicações financeiras que Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 1
ofereçam taxas de remuneração superiores à perda de poder aquisitivo da moeda, ocasionada pela inflação. Resulta daí que o triste recorde histórico do auge da desigualdade de renda no País (medida pelo Coeficiente de Gini) ter coincidido com o período em que a economia brasileira convivia com índices de inflação estratosféricos, no final da década de 80 e início dos anos de 1990. O mais preocupante é que, ao depois de quase vinte anos de plano Real, a sensação que perpassa na sociedade é a de se estar flertando com um descontrole de preços relativos ou a de se estar adentrando na antessala da inflação, que dá sinais de rebrota. Embora as pressões de demanda causadas pelo aumento exponencial do crédito para consumo (1.042,55% entre 2002 e 2012, segundo dados do Bacen) e a baixa oferta de bens coletivos de infraestrutura sejam, provavelmente, as raízes primeiras deste processo, que se mostra persistente, mesmo em conjuntura de baixo crescimento do produto interno bruto (PIB), não se há de olvidar que o potencial de propagação de instabilidades no sistema de preços é especialmente nocivo no ambiente atual da economia brasileira, dada a incapacidade de se desvencilhar da indexação de salários, preços administrados, tarifas, pedágios, aluguéis, dentre outros. Como se dissera, a inflação e, por conseguinte, o imposto inflacionário do pré-Real era utilizado como artifício para promover vendas de bens e serviços, pois a renda disponível era corroída fortemente de um dia para outro, aviltando o poder de compra dos consumidores. Eis que, anos após o fim do uso da inflação como ferramenta mercadológica, volta à baila a utilização de impostos como negócio de balcão para estimular e induzir os agentes econômicos a produzir e os cidadãos a consumir determinados bens. De uns tempos a esta data, o mote é: “empresário, produza e venda ...; consumidor, compre... até a data tal e qual com IPI reduzido”. A pressão governamental sobre produtores e consumidores nesse campo restou evidenciada recentemente, quando o Ministério da Fazenda postergou o anúncio da prorrogação do benefício tributário para a véspera do dia em que se esperava a sua suspensão. Em se apartando a discussão acerca do caráter ético da conduta adotada pelo Governo, ao travestir-se de agente comercial, note-se que tal expediente fulmina com a neutralidade da aplicação dos tributos sobre o chamado “equilíbrio geral” da economia. Neste contexto, é evidente que os fundamentos econômicos estão se fragilizando e torna-se extremamente complexo para os empresários realizarem, com relativa segurança, a programação de produção e de distribuição de bens e serviços, bem como fica subtraída dos consumidores a capacidade de exercerem o seu poder de barganha no mercado de consumo com soberania, posto que premidos por circunstâncias à margem de seu domínio e alçada. Os esforços dos agentes econômicos são assim compulsoriamente desviados do foco da eficiência de produção ou de consumo para a ponderação de como reduzir sua carga tributária no curto prazo. Neste contexto, é válido inferir que o pano de fundo do uso de tais políticas tributárias seja a ausência de um projeto coordenado, articulado e viável para a estruturação do desenvolvimento econômico da nação no longo prazo. O resultado do cenário descrito é que, nas condições atuais de crescimento fundado em avanço do consumo, o custo das estratégias atualmente lançadas para a sustentação e incremento da velocidade de avanço da economia voltará a recair sobre a população menos apta a pagá-lo. E quitá-lo com o imposto inflacionário é a forma mais insidiosa de anular os virtuosos efeitos das políticas de estabilização e sociais concebidas e executadas durante todo o período, desde o lançamento da atual moeda brasileira, em julho de 1994.
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O DESENVOLVIMENTO EM VARGAS E KUBITSCHEK Aline Carinhas da Silva
Este texto levanta alguns pontos discutidos na disciplina de Economia Brasileira, a partir do exame dos governos de Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek (JK), na década de 1950, ambos envolvidos com compromissos e alianças políticas voltadas à formulação e implantação de um projeto de País. Chamam a atenção as diferenças e semelhanças entre os projetos de desenvolvimento concebidos e executados por Vargas e JK, que governaram em épocas distintas, enfrentando problemas macro e microeconômicos bastante complexos. O retorno de Vargas ao poder, pela via democrática, aconteceu no período de 1951 a 1954. Os alicerces de sua administração foram a Comissão Mista Brasil/Estados Unidos (CMBEU), instalada em julho de 1951, que elaborou um diagnóstico da economia brasileira e propôs um conjunto de projetos a ser financiado pelo Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento e pelo Export-Import Bank of the United States e o Grupo Misto CEPAL/BNDE, que propunha a identificação de problemas e potencialidades do País e a formulação de programas de desenvolvimento. Especial atenção foi dispensada às necessidades de investimentos identificadas como prioritárias pela Comissão Mista Brasil – Estados Unidos e pelo Grupo Misto BNDE/Cepal, bases do Plano de Metas da gestão de Juscelino Kubitschek, ou da edificação dos cinquenta anos em cinto, no intervalo de 1956-1960 (LOURENÇO, 2005).
Porém, é necessário lembrar que como os interesses dos americanos estavam voltados para as reconstruções da Europa e do Japão, poucos projetos foram executados na Era Vergas. Nas palavras de Fiori, “houve com Vargas um prussianismo desfigurado, em que o estado nacional não conseguia se articular com a burguesia industrial em prol da construção de uma sociedade avançada” (REGO, 2006). JK foi um democrata-populista que deixou como legado uma base econômica mais ampla e diversificada, apesar das distorções macroeconômicas decorrentes. JK utilizou, em seu plano de metas, os projetos da CMBEU. O plano procurou, ao mesmo tempo, atacar os pontos de estrangulamento ao crescimento econômico e criar os pontos de germinação e de demanda derivada, tarefa que exigiu novos e vultosos investimentos. Os dois governos perseguiram o desenvolvimento. Vargas apoiou-se nas relações exteriores, especialmente com o governo dos Estados Unidos, assim como JK, entretanto seu discurso e prática eram nacionalistas. Em momentos conflituosos da macroeconomia, tanto Vargas quanto JK conseguiram tirar proveito da diplomacia de benefícios. Conforme Endlich (2013), “Vargas, após a 2° Guerra mundial, conferiu ao Brasil as indústrias de base e uma posição de credor, JK, ao final de seu governo, estabeleceu uma rapidez de desenvolvimento até então inexistente na história brasileira, possibilitando uma ampliação do mercado consumidor e consequentemente dos bens de consumo”. Convém destacar que ambos assumiram características de desenvolvimentistas populistas. “O populismo é uma forma de governar em que o governante utiliza de vários recursos para obter apoio popular” (FERREIRA, 2001). Vargas apoiou-se na insatisfação que vigorava nas camadas de trabalhadores urbanos para conquistar o poder político do país através da Revolução de 1930, instituindo o Estado Novo, em 1937, sendo afastado depois da II Guerra Mundial, retornando pela via democrática em 1951 e cometendo suicídio em 1954. Foi apelidado de “pai dos pobres” pelo empenho na aprovação de reformas trabalhistas que favorecessem o operariado, por meio da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Segundo Beluzzo (2007), Beluzzo, Vargas e Juscelino foram tudo aquilo e mais alguma coisa, pois “souberam responder aos desafios lançados pelas circunstâncias históricas que os produziram como grandes homens públicos”. O “mais alguma coisa” representaria feitos desprezados ou mesmo omitidos pela história.
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Na Era Vargas, houve diminuição da importância relativa do setor primário na economia, o uso do estado para a criação de indústrias básicas que, até os dias de hoje, operam com vigor e a realização de mudanças institucionais, com a instituição e ampliação dos direitos sociais. JK conseguiu colocar o Brasil em um elevado patamar de industrialização, implementando o departamento 2, com a atração de fabricantes de bens de consumo duráveis, e promovendo a internacionalização do crescimento do investimento. Mais que isso, JK ganhou as batalhas concebidas por Vargas, conseguindo, com o Plano de Metas, integrar a economia do Brasil ao movimento de internacionalização produtiva e multiplicar os investimentos em infraestrutura e nos segmentos de bens de capital. Operacionalmente, as 31 metas foram gerenciadas por grupos executivos, formados por representantes da iniciativa privada e da elite do governo, extraídos dos quadros do BNDE e Banco do Brasil, denominados de “administração pública paralela”. Outro aspecto importante das administrações de Vargas e JK refere-se à associação direta que se estabelecia entre industrialização e desenvolvimento. É interessante esclarecer que, mesmo sendo essas expressões usadas como sinônimo no Brasil, entre os anos 1930 e 1980, a industrialização, por si só, não constitui a principal arma contra os problemas sociais, pois representa, na maior parte dos casos, o progresso que só resultará em desenvolvimento se, em paralelo, ocorrer substancial melhoria das condições de vida da população. Beluzzo questiona, ao resgatar os períodos Vargas e JK, se o Brasil sabe de onde veio e para onde vai. De acordo com Faoro (2001), é possível estabelecer a relação entre passado e presente. Quando são retiradas apenas as datas, temse um vislumbre do Brasil de hoje. Rigorosamente, as mudanças institucionais mais relevantes feitas no Brasil ocorreram há pelo menos 60 anos, tendo como exemplos a CLT que veio atender a necessidade de regulamentação do mercado de trabalho. Houve ainda o Programa de Ação Econômica do Governo (PAEG), instituído pelo primeiro governo militar, em 1964, que possuía como principais objetivos a estabilidade de preços, as reformas estruturais, a diminuição dos desequilíbrios regionais e a correção do déficit da balança de pagamentos. O II Plano de Desenvolvimento Nacional (PND), lançado no governo militar de Ernesto Geisel, entre 1974 e 1979, assumiu o objetivo de fazer do país uma potência mundial emergente, estimulando grandes obras nos setores de mineração (exploração dos minérios de ferro na Serra dos Carajás e extração de bauxita) e energético (construção de usinas e o ingresso do país na energia nuclear). O II PND acabou sofrendo várias críticas dos meios de comunicação conservadores, provocando ampla campanha contra a estatização da economia. Apenas na gestão Geisel foram criadas mais de uma centena de empresas estatais. O Brasil pode ter se esquecido de onde veio, porque passou a ignorar a necessidade de planejamento do seu futuro, que representou a grande marca das gestões de Vargas, JK e Geisel, mas fica uma esperança na observação do trecho da nota oficial disponibilizada pela Presidente do Brasil, Dilma Rousseff. “[...] Recebi um país mais justo e menos desigual, com 40 milhões de pessoas ascendendo à classe média, pleno emprego e oportunidade de acesso à universidade a centenas de milhares de estudantes.[...] .” No entanto, o Brasil ainda carece de um programa de desenvolvimento. O governo continua envolvido quase que exclusivamente com o curto prazo, imaginando que o investimento viria na esteira do aumento dos níveis de emprego, salário e consumo. Como isso não aconteceu, o Brasil passou a conviver, novamente, com um crescimento econômico baixo e uma inflação em alta.
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REFERÊNCIAS BELUZZO, Luiz Gonzaga de Mello. Opinião – Getúlio Vargas, Juscelino e a História. Disponível na Internet: <www.fazenda.gov.br/resenhaeletronica/mostramateria.aspWpag=&cod=365853>. Acesso em: 01 mar. 2013. ENDLICH, Toni. História Comparada: Política Internacional no Governo Vargas e Juscelino Kubitschek. Disponível na Internet: <http://pt.scribd.com/doc/38345949/Getulio-Vargas-e-Juscelino-Kubitschek-Politica-Internacional>. Acesso em: 02 e 20 mar. 2013. FAORO, Raimundo. Os Donos do Poder. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora Globo, 2001. FERREIRA, Jorge (Org). O Populismo e sua História. Rio de Janeiro, RJ. Editora Civilização Brasileira, 2001. p. 380. GOMES, Ângela de Castro. A Invenção do trabalhismo. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005. p. 320. LAPLANE, Mariano Francisco. Simpósio: Desenvolvimento Industrial, Política Monetária e Spread Bancário no Brasil. Indústria e Desenvolvimento no Brasil do Século XXI – Economia & Tecnologia, ano 2, v. 06. Curitiba: UFPR, 2006. LOURENÇO, Gilmar Mendes. O BNDES e a Matriz do Crescimento. Análise Conjuntural, v.29, n. 05-06, p-18. Maio/junho. 2007. Disponível na Internet: <http://www.ipardes.gov.br/webisis.docs/bol_29_3e.pdf> Acesso em: 22 mar. 2013. NOTA Oficial da Presidente do Brasil, Disponível na Internet: <http://www2.planalto.gov.br/imprensa/notasoficiais/nota-oficial> do dia 03 de Setembro de 2012 às 17h15. Acesso em: 01 mar. 2013. REGO, José Marcio; MARQUES, Rosa Maria (organizadores). Economia Brasileira. 3. ed. – São Paulo: Saraiva, 2006. p. 69-106.
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CARACTERÍSTICAS DO DÉFICIT COMERCIAL DO PARANÁ Gilmar Mendes Lourenço
De acordo com as estatísticas da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o Paraná registrou déficit comercial de -US$ 1,677 bilhão com o resto do mundo em 2012, o que representou o terceiro resultado negativo anual da série histórica, iniciada em 1992. Os outros dois desequilíbrios aconteceram em 2000 (-US$ 293 milhões) e 2011 (-US$ 1,374 bilhão). Na continuidade, o Estado acusou saldo negativo de -US$ 986,1 milhões no primeiro trimestre de 2013, superando em 22,0% o resultado experimentado em igual período de 2012. A contabilidade desfavorável da balança comercial do Estado vem sendo atribuída à reprodução regional da desindustrialização em curso no País, atestada pela queda da participação do setor fabril na formação da renda interna, pela diminuição da contribuição dos produtos manufaturados no valor total das vendas direcionadas ao mercado internacional e pela impulsão da permuta generalizada de produção doméstica por importada. Na verdade, além da constatação de recuperação do peso do setor manufatureiro no Produto Interno Bruto (PIB) paranaense, aproximando-se de 19,0%, depois de ter chegado a 17,4% em 2008, ao contrário do quadro delineado em âmbito nacional, sinais vermelhos na conta comercial com o exterior constituem distúrbios da macroeconomia do País e não necessariamente restrições de operação das bases econômicas locais. Isso porque, em não poucas situações, o intercâmbio comercial negativo com as outras nações pode ser compensado pelo registro de superávits com as demais unidades da federação, configurando ingresso líquido direto de renda e receitas fiscais, acrescido dos desdobramentos irradiadores dinâmicos em distintas camadas das cadeias produtivas. Só a título de exemplo, segundo a pesquisa “Indicadores Conjunturais”, da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), enquanto as exportações industriais paranaenses para outros estados brasileiros aumentaram 8,6%, entre janeiro e dezembro de 2012, as aquisições do resto do País caíram -0,04% no mesmo intervalo, tendência superavitária que se manteve no primeiro bimestre de 2013, com venda e compras aumentando 6,6% e 3,9%, respectivamente. Essencialmente, a relação comercial desfavorável do Estado com os demais países, constatada em mais de dois exercícios consecutivos, traduz, de maneira articulada, o moderado ritmo de expansão das exportações e a impulsão das importações. As exportações paranaenses cresceram 1,8% em 2012, contra queda de -5,3% das brasileiras, puxadas pelos segmentos do agronegócio (cereais e café solúvel), da indústria da madeira, móveis, combustíveis, química, veículos pesados e autopeças. Com tal performance, o Estado respondeu por 7,3% das vendas externas totais do País, situando-se no quarto posto no ranking nacional, atrás de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Nos primeiro trimestre de 2013, as vendas internacionais do Estado declinaram -10,3%, contra queda de -7,7% no Brasil, em função, dos números desfavoráveis exibidos por farelo de soja e a cadeia automotiva. Decerto, conjunturalmente, os números carregam uma visível frustração, ocasionada pelo enfraquecimento da demanda externa, determinado fundamentalmente pelos efeitos da medíocre reativação econômica global – caracterizada pela estagnação dos Estados Unidos e do Japão, a recessão na Europa e a perda de ímpeto da China, que experimentou incremento de 7,8% em 2012, o menor em treze anos – e respectivos desdobramentos no volume de comércio e nos níveis de preços. No entanto, por uma ótica estrutural, é forçoso reconhecer a interferência das barreiras nacionais, ligadas à orientação macroeconômica e sintetizadas na elevada carga tributária, no câmbio não competitivo, na precariedade infraestrutural, na ausência de estímulos à inovação – capazes de engendrar a formação, e colocação nos mercados forâneos, de uma pauta de produtos mais abrangente e com maior potencial de agregação de valor – e de estratégias
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de inserção do País nas redes comerciais mundiais de produção e comércio, centradas na intensificação de acordos bilaterais e regionais e de maior cooperação entre governos e corporações. Em vez disso, uma espécie de miopia ideológica tem conduzido o Brasil a priorizar apostas de integração equivocadas, com nações protecionistas e pouco comprometidas com lances de integração, como Argentina e Venezuela, e negligenciado o estabelecimento de laços mais fortes com Chile, México e Colômbia. Emerge ainda o retorno da predominância dos produtos básicos e semielaborados na composição do perfil exportador estadual, desde 2009, acoplado a eclosão da superapreciação das commodities primárias no mundo, amparada na inclusão social verificada na China e Índia e na disseminação da onda ambientalista das energias renováveis, e multiplicado no Brasil com a radicalização dos obstáculos institucionais anteriormente mencionados. Assim, depois de recuar de 86,7%, em 1980, para 40,8%, em 2006, o peso daqueles componentes no valor das vendas externas paranaenses subiu para 61,6% em 2012. Do lado das importações, a variação de 3,3%, versus declínio de -1,4% para o Brasil, em 2012, pode ser imputada a três fatores: a continuidade da política de câmbio apreciado, que barateia as compras no exterior em detrimento da produção nacional; a cobrança do ICMS diferenciado na entrada de bens procedentes de outras nações, conhecida como a guerra dos portos (encerrada em janeiro de 2013, com a instituição da alíquota unificada de 4,0% para as transações de produtos importados entre estados); e o acentuado ciclo de diversificação industrial vivido pelo Estado. O adensamento do parque fabril pode ser evidenciado pelos substanciais acréscimos nas compras externas dos ramos de autopeças, plásticos, pneus, veículos de carga, motores, rolamentos, compressores, aparelhos de transmissão e recepção, aparelhos elétricos para telefonia, química, papel e cereais. Isso levou o Paraná a abranger 8,7% do montante importado pelo País em 2012, o que ratificou o posto de terceira unidade federativa mais importante no contexto nacional de aquisições externas, depois de São Paulo e do Rio de Janeiro. Frise-se que o valor das compras externas retraiu -4,6% no acumulado entre janeiro e março, no Paraná, versus variação de 6,3% para o total do País, em decorrência da diminuição das importações de petróleo e da indústria de material de transporte. Em síntese, o presente desnível na balança comercial do Paraná reproduz a perda de vigor da economia internacional, as anomalias da macroeconomia brasileira e o processo de renovação e diversificação da matriz produtiva do Estado instaurado no começo de 2011. A reversão dos números negativos deve ocorrer em médio e longo prazo, com a maturação da vultosa carteira de investimentos estruturantes do Programa Paraná Competitivo. Em caso de recuperação mais rápida e encorpada da economia mundial e derrubada dos obstáculos contidos na gestão econômica brasileira, particularmente a pífia preocupação com o custo Brasil, a boa colheita pode ser antecipada.
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INDICADORES
EXPECTATIVA MÉDIA ANUAL DO MERCADO PARA A ECONOMIA BRASILEIRA: PIB, JUROS, CÂMBIO E INFLAÇÃO - 2013-2017 ANO
TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB
TAXA DE JUROS SELIC
TAXA DE CÂMBIO R$/US$
TAXA DE INFLAÇÃO IPCA
2013
3,01
7,79
2,00
5,75
2014
3,50
8,40
2,03
5,70
2015
3,54
8,87
2,08
5,34
2016
3,54
8,84
2,11
5,19
2017
3,53
8,39
2,16
5,15
FONTE: Banco Central do Brasil, GERIN. Com base nas expectativas de 26/04/2013.
INDICADORES CONJUNTURAIS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA, SEGUNDO REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO – FEV/2013 FOLHA DE PAGAMENTO REAL
PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO GRANDES REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS
Últimos Mensal
Acumulado
98,81
98,83
Região Norte e Centro-Oeste
99,92
Região Nordeste
NÚMERO DE HORAS PAGAS
Últimos Mensal
Acumulado
Mensal
Acumulado
98,54
102,54
101,60
103,84
97,69
98,19
98,00
99,87
99,59
108,47
105,70
106,82
98,86
98,46
98,80
94,66
94,99
96,58
97,72
99,25
103,64
93,44
94,76
96,20
Ceará
99,42
99,21
97,89
102,15
102,73
106,86
98,31
98,84
98,04
Pernambuco
89,53
90,48
95,17
96,49
98,09
102,35
89,27
90,99
94,51
Bahia
95,65
95,68
96,90
94,99
97,39
102,42
92,78
94,68
95,41
Região Sudeste
99,34
99,29
98,44
102,61
101,30
102,94
98,35
98,91
98,10
Minas Gerais
100,38
100,25
100,54
104,61
101,68
105,07
99,71
100,17
100,57
Espírito Santo
96,38
96,74
98,34
101,65
102,32
103,04
96,70
96,84
97,13
Rio de Janeiro
100,11
99,95
99,30
104,46
105,71
105,32
99,99
100,00
98,90
99,04
99,02
97,68
101,73
100,36
102,02
97,76
98,44
97,28
Região Sul
99,48
99,52
99,38
102,33
102,14
105,66
98,18
98,46
98,45
Paraná
101,43
101,67
101,80
104,12
101,91
107,80
100,88
101,31
100,91
Santa Catarina
100,40
100,38
99,23
103,46
102,55
105,33
98,90
99,03
98,58
Rio Grande do Sul 96,94 96,86 97,37 99,84 102,04 FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria. Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (www.ibge.gov.br)
103,97
95,13
95,39
96,17
Brasil
São Paulo
12 meses
12 meses
Últimos 12 meses
NOTAS: Número índice base = 100 Índice Mensal: compara os dados do mês de referência do índice com os de igual mês do ano anterior;
Índice Acumulado 12 Meses: compara os dados acumulados nos últimos 12 meses de referência do índice, com os dos 12 meses imediatamente anteriores.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 1
EVOLUÇÃO DIÁRIA DO ÍNDICE BOVESPA (IBOVESPA) – ABR/2012– MAR/2013 DIA
JAN/13
3 4
60.351,16
9 10 11
16 17 18
23 24
31 Mínimo Máximo
OUT/12 9.570,80 59.222,08
55.780,32
57.255,22
62.523,06
NOV/12
DEZ/12
58.382,68
57.281,45
58.627,33
58.202,35 57.563,23
59.575,66
56.499,17
63.528,65
60.820,93 53.416,75
56.076,82
56.233,90
58.458,00
59.444,97
55.950,73
63.691,18
52.481,44
56.379,06
56.863,91
58.571,59
58.951,07
57.940,14
54.156,04
55.394,05
61.932,54
58.372,46
58.846,81
61.220,43
57.725,66
61.127,84
58.497,83
58.432,75
60.365,48 54.429,85
58.950,98
59.317,15
57.524,45
58.797,13
58.939,46
57.357,71
61.578,58
62.923,21
59.786,12
61.678,31
61.738,28
59.702,05
53.705,82
58.544,79
61.293,14
59.445,21 54.001,45
58.208,61
63.058,00
58.405,74
57.385,90
62.105,60
62.080,79
58.077,31
57.281,02
61.727,61
57.903,30
56.869,28
61.497,43
58.344,61
59.280,93
59.623,34
55.049,03
53.420,87
59.921,80
57.064,31
59.474,18
55.650,51
54.330,51
59.122,74
61.958,12
57.486,07
59.316,75
57.539,61 55.351,67
58.082,92
62.105,47
56.279,36
59.604,92
56.237,97 56.104,69
58.189,28
59.601,71 59.743,87
62.698,87
54.038,20
53.909,47
59.082,37
55.402,33
61.805,98
60.087,29
59.566,52 60.460,73
57.613,90
56.972,96
63.010,48
54.513,16 56.195,21
54.583,13
61.804,33
59.733,90
57.314,40
56.361,24
62.618,41
57.195,49
55.346,65
61.651,83
58.922,04
56.177,60
56.030,03
62.494,08
57.166,55
54.194,79
61.899,71
56.154,68
55.576,67
61.692,29
56.697,06
55.243,40
56.450,86
59.283,09
61.687,97
56.590,24 55.505,17
58.917,73
61.320,07
55.038,75 55.439,50
59.380,76
58.700,30
56.436,97
57.690,24
57.574,03
61.966,26
61.539,38
54.619,48
53.033,96
58.511,55
61.169,83
61.971,14
54.063,00
52.638,63
58.425,76
60.998,34 61.276,12
56.242,12
61.909,99
57.160,74
56.617,56
54.873,12
61.750,38
54.463,16 53.805,38
52.607,54
60.501,10
57.836,78
56.948,87
55.671,39
62.198,06
53.836,57
54.002,72
60.478,05
57.276,81
57.273,88
56.034,29
61.691,21
53.108,93
56.553,12
57.424,29
56.352,09
59.761,49
58.487,32
59.161,72
62.194,06
61.820,26
58.517,35
59.422,55
59.445,79
59.336,70
57.656,42
53.569,14
53.401,80
60.406,33
59.458,59
59.248,23
55.887,57
60.027,07
57.678,62
58.456,28
61.954,55
61.956,14
58.321,24
58.209,76
58.404,10
61.787,35
27
30
SET/12
56.291,93
62.104,15
26
29
53.402,90
64.284,26
25
28
56.883,99
63.312,46
20
22
AGO/12
55.520,40
19
21
JUL/12
54.692,79
13
15
JUN/12
62.423,56
12
14
MAI/12
65.216,25
6
8
ABR/12
62.550,10
5
7
MAR/12
5
1 2
FEV/13
61.007,03
56.737,10
60.959,79
58.111,46
60.239,79
56.248,09
60.415,95
55.212,69 52.652,25
58.406,40
59.175,86
56.539,40
60.952,08
54.633,06 54.354,63
57.369,19
57.176,58
57.852,53 57.474,57
53.797,91
57.240,92
57.256,43
57.683,76
54.490,41
56.097,05
57.061,45
57.068,18
59.336,70
56.154,68
54.873,12
61.293,14
53.797,91 52.481,44
52.607,54
55.520,40
56.233,90
57.068,18
55.402,33
57.563,23
63.312,46
60.351,16
58.846,81
65.216,25
62.423,56 57.195,49
57.240,92
59.445,79
62.105,47
60.087,29
59.458,59
61.276,12
FONTE: Bovespa NOTA: Índice Ibovespa é o valor atual, em moeda corrente, de uma carteira teórica de ações constituída em 2/1/1968 (valor-base: 100 pontos), a partir de uma aplicação hipotética. Supõe-se não ter sido efetuado nenhum investimento adicional desde então, considerando-se somente os ajustes efetuados em decorrência da distribuição de proventos pelas empresas emissoras (tais como reinversão de dividendos recebidos e do valor apurado com a venda de direitos de subscrição, e manutenção em carteira das ações recebidas em bonificação). Dessa forma, o índice reflete não apenas as variações dos preços das ações, mas também o impacto da distribuição dos proventos, sendo considerado um indicador que avalia o retorno total de suas ações componentes (IBOVESPA).
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 2
INDICADORES CONJUNTURAIS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA, SEGUNDO TIPO DE INDÚSTRIA – PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO – FEV2013 INDÚSTRIA
MENSAL
ÚLTIMOS
ACUMULADO
12 MESES
Indústria Geral 98,81 98,83 98,54 Indústrias Extrativas 101,96 102,24 103,38 Indústria de Transformação 98,73 98,74 98,42 Alimentos e Bebidas 100,69 101,08 103,20 Fumo 102,53 100,01 93,29 Têxtil 94,04 94,34 93,94 Vestuário 93,68 93,22 91,03 Calçados e Couro 94,81 95,68 94,32 Madeira 94,90 94,63 92,86 Papel e Gráfica 98,10 98,26 96,83 Coque, Refino de Petróleo, Comb. Nucleares e Álcool 94,98 95,40 97,26 Produtos Químicos 100,47 100,38 100,88 Borracha e Plástico 102,68 102,69 99,55 Minerais Não-Metálicos 99,23 99,65 100,14 Metalurgia Básica 99,41 99,69 96,83 Produtos de Metal - exclusive máquinas e equipamentos 100,82 100,18 97,74 Máquinas e Equips - excl. elétr., eletrôn., de precisão e de comun. 99,62 99,35 100,59 Máquinas e Aparelhos Elétr., Eletrôn. de Precisão e de Comunicações 101,09 100,43 99,04 Fabricação de Meios de Transporte 98,68 98,35 97,92 Fabricação de Outros Produtos da Indústria de Transformação 95,94 95,88 96,32 FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria. Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (www.ibge.gov.br) NOTAS: Número índice base = 100 Índice Mensal: compara os dados do mês de referência do índice com os de igual mês do ano anterior; Índice Acumulado: compara os dados acumulados no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com os de igual período do ano anterior; Índice Acumulado 12 Meses: compara os dados acumulados nos últimos 12 meses de referência do índice, com os dos 12 meses imediatamente anteriores. BRASIL - DESEMBOLSOS DO SISTEMA BNDES, SEGUNDO OS GÊNEROS INDUSTRIAIS - 2008-2012 GÊNERO INDUSTRIAL Indústria de Transformação Produtos Alimentícios Bebidas Produtos do Fumo Produtos Têxtil Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios Couros, Calçados e Artefatos Produtos de Madeira Celulose, Papel e Produtos de Papel Impressão, Reprodução de Gravações Refino Petróleo, Coque e Biocombustíves Produtos Químicos Produtos Farmaquímicos e Farmacêuticos Produtos de Borracha e Material Plástico Produtos Minerais Não-Metálicos Metalúrgica Produtos de Metal, exceto Máquinas e Equipamentos Equipamentos de Informática, Produtos de Eletrônica e Ópticos Máq. Aparelhos e Mat. Elétricos Máquinas e Equipamentos Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias Outros Equipamentos de Transporte, exceto Veículos Automotores Móveis Produtos Diversos Manutenção, Reparação e Instalação de Máquinas e Equipamentos
2008 19.017 5.151 283 0 541 221 380 271 477 28 1.638 1.164 165 489 321 1.701 271 419 488 912 2.491 1.391 163 36 15
2009
2010
31.615 4.314 396 0 204 143 137 186 1.675 35 12.157 1.170 114 545 660 2.318 436 220 637 1.417 3.166 1.502 109 57 14
44.419 6.967 677 3 890 335 412 302 925 63 16.736 2.187 759 1.065 945 2.183 635 537 659 1.846 3.284 2.527 260 182 37
2011 23.842 3.135 912 7 931 596 374 312 853 76 2.657 1.438 133 906 1.156 1.491 727 177 835 1.647 2.799 2.072 391 173 44
(Em US$ milhões) 2012 23.056 2.381 711 3 623 746 417 387 2.157 91 3.114 1.009 125 1.124 1.110 1.270 672 478 614 1.714 2.317 1.196 518 197 82
VAR. (%) 2012/2011 -3,3 -24,0 -22,0 -59,0 -33,1 25,1 11,5 24,0 152,8 19,6 17,2 -29,8 -6,2 24,0 -4,0 -14,8 -7,5 170,7 -26,5 4,1 -17,2 -42,3 32,5 13,6 86,6 FONTE: BNDES
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 3
NÍVEL MÉDIO DE UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA POR GÊNEROS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA Nível Médio de Utilização da Cap. Instalada (%) * 2012 DISCRIMINAÇÃO Média Média Média 2010 2011 2012 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Indústria de 84,8 84,1 83,9 82,1 82,9 83,0 83,5 83,7 83,6 83,6 84,4 84,9 85,4 Transformação Minerais Não89,2 88,4 87,7 86,4 87,6 86,9 87,9 88,5 87,2 87,6 86,6 87,7 88,3 Metálicos
Nov
Dez
Jan
2013 Fev
Mar
85,2
84,8
82,8
83,3
83,3
88,4
88,9
88,7
88,6
88,9
Metalúrgica
87,9
85,7
85,1
82,4
84,1
83,9
84,4
85,3
84,7
84,3
86,7
86,5
87,1
86,0
85,9
84,5
86,5
84,9
Mecânica
83,4
85,0
82,8
82,4
83,2
85,9
83,6
83,6
83,2
83,1
81,6
81,4
82,7
82,1
81,0
81,5
82,7
85,0
81,5
83,3
83,9
82,5
83,0
82,6
83,6
84,4
83,9
83,9
85,7
84,9
84,9
83,5
83,4
82,7
84,2
84,7
89,0
87,8
86,4
83,5
84,6
85,5
86,0
85,7
85,0
84,2
89,0
89,2
88,4
88,3
87,8
86,1
86,0
87,0
...
75,5
77,4
74,6
76,9
80,1
76,5
77,3
77,7
74,7
72,9
78,2
78,9
79,9
81,1
76,6
76,3
80,3
Mobiliário
76,6
91,3
92,1
90,8
91,0
91,1
92,6
93,6
91,1
91,4
91,8
91,7
92,8
93,2
93,6
92,3
92,7
92,9
Celulose e Papel
92,4
84,6
84,4
83,5
83,8
83,4
83,7
84,4
85,1
85,3
84,6
84,9
84,8
84,9
83,9
83,6
84,5
83,6
Borracha
...
68,0
75,1
65,1
72,0
72,8
73,4
75,0
78,1
79,4
78,1
76,9
77,1
76,9
76,0
70,6
76,4
78,6
Couros e Peles
...
84,8
84,7
83,8
83,5
83,2
85,3
83,9
83,3
82,0
84,7
85,8
85,7
88,0
87,2
84,5
82,0
83,1
84,4
84,4
82,7
81,4
84,6
83,6
83,3
84,4
80,9
81,8
82,4
82,2
82,5
83,4
81,7
79,2
81,5
83,3
74,3
84,1
87,3
85,1
87,0
86,5
87,3
85,6
85,5
88,2
87,2
88,9
89,0
89,3
88,0
86,8
87,0
86,3
...
82,1
82,2
80,1
79,7
78,8
79,9
81,1
81,4
82,8
83,8
84,4
85,7
84,9
84,2
77,3
...
...
88,1
80,9
80,3
79,9
79,5
80,2
81,0
79,4
79,2
78,5
77,8
80,6
82,1
81,9
83,7
81,4
82,0
83,1
87,4
88,4
87,7
86,4
87,6
86,9
87,9
88,5
87,2
87,6
86,6
87,7
88,3
88,4
88,9
88,7
81,5
83,3
Mat. Elétr. e de Comunicação Material de Transporte Madeira
Química Farmacêutica e Veter. Perfumaria, Sabões e Velas Prod. Matérias Plásticas Têxtil
Vestuário, Calç. e 87,1 85,7 85,1 82,4 84,1 83,9 84,4 85,3 84,7 84,3 86,7 86,5 87,1 86,0 85,9 84,5 87,0 Art.Tec. Produtos 82,7 85,0 82,8 82,4 83,2 85,9 83,6 83,6 83,2 83,1 81,6 81,4 82,7 82,1 81,0 81,5 77,4 Alimentares Bebidas/Álcool ... 83,3 83,9 82,5 83,0 82,6 83,6 84,4 83,9 83,9 85,7 84,9 84,9 83,5 83,4 82,7 ... Carburante Fumo ... 87,8 86,4 83,5 84,6 85,5 86,0 85,7 85,0 84,2 89,0 89,2 88,4 88,3 87,8 86,1 ... Manufaturado Indústrias 80,9 75,5 77,4 74,6 76,9 80,1 76,5 77,3 77,7 74,7 72,9 78,2 78,9 79,9 81,1 76,6 79,5 Diversas FONTE: FGV/SECEX (disponível em: www.mdic.gov.br) NOTA: Porcentagem da capacidade máxima operacional utilizada no mês. O complemento de 100 representa o nível médio de ociosidade. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
86,3 76,0 ... ... 80,0
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BALANÇA COMERCIAL POR GÊNEROS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA DISCRIMINAÇÃO Exp. 128.317 24.199 19.220 7.189 1.891 2.158 1.499 6.322 912 1.166 1.816 115 2.961 2.549 298 385 1.106 4.009 281 1.453 ... ... ... ... ... ... 1.341
2011 Imp. 194.163 3.448 10.280 2.129 179 604 493 6.831 885 1.382 2.037 578 4.461 4.001 2.104 2.688 4.200 8.105 4.689 6.499 ... ... ... ... ... ... 1.084
Saldo -65.846 20.751 8.940 5.061 1.712 1.555 1.006 -509 26 -215 -221 -463 -1.500 -1.453 -1.806 -2.303 -3.094 -4.095 -4.408 -5.046 ... ... ... ... ... ... 257
Exp. 123.750 21.847 17.351 6.657 1.877 2.175 1.286 7.503 1.064 1.129 1.832 132 3.219 2.412 243 371 1.015 3.148 350 1.495 12.787 3.703 8.349 12.358 1.524 8.880 571
2012 Imp. 193.867 3.559 9.555 1.945 175 587 614 6.904 1.079 1.495 2.163 600 4.591 3.877 2.579 2.895 4.172 7.968 5.122 6.841 18.643 9.457 22.550 28.649 19.023 26.988 1.348
Saldo -70.117 18.288 7.796 4.712 1.702 1.588 672 599 -15 -366 -331 -468 -1.372 -1.465 -2.336 -2.524 -3.157 -4.820 -4.772 -5.346 -5.856 -5.754 -14.201 -16.291 -17.499 -18.108 -777
Balança Comercial - (US$ Milhões Fob) Variação (%) 2012/2011 Jan-Mar/2013 Exp. Imp. Saldo Saldo Exp. -3,6 -0,2 6,5 27.113 48.151 -9,7 3,2 -11,9 5.091 984 -9,7 -7,1 -12,8 4.071 2.014 -7,4 -8,6 -6,9 1.655 434 -0,7 -2,4 -0,6 453 41 0,8 -2,7 2,1 564 130 -14,2 24,6 -33,2 322 173 18,7 1,1 1.759 1.709 16,7 21,9 -157,0 185 290 -3,2 8,2 69,9 255 394 0,9 6,2 49,9 401 526 14,8 3,8 1,1 38 116 8,7 2,9 -8,5 699 1.230 -5,4 -3,1 0,8 498 975 -18,5 22,6 29,4 56 838 -3,7 7,7 9,6 81 775 -8,2 -0,7 2,0 241 1.044 -21,5 -1,7 17,7 787 2.064 24,6 9,2 8,3 84 977 2,9 5,3 5,9 325 1.826 ... ... ... 2.815 4.069 ... ... ... 753 2.565 ... ... ... 1.295 6.127 ... ... ... 2.188 7.165 ... ... ... 314 4.712 ... ... ... 2.052 6.028 -57,4 24,4 -402,2 2.815 4.069
Total de Produtos Industrializados Produtos Alimentícios Metalurgia Celulose e Papel Madeira Couros e Peles Calçados e Componentes Outros Equip. de Transporte, Exc. Autoveículos Mobiliário Perfumaria, Sabões e Velas Minerais Não-Metálicos Bebidas Outros Prod. de Metais Ferrosos e não- ferrosos Borracha Confecções e Acessórios Equip. e Instrumentos Médicos-hospitalar e Ópticos Têxtil Prod. Matérias Plásticas Equip. de Informática e Maq. p/ Escritório Farmacêutica e Veterinária Veículos Autom., Reboques, Carroc. Partes/Peças Máquinas e Aparelhos Elétricos Derivados de Petróleo e Biocombustível Máquinas e Equipamentos (Mecânicos) Material/Compon. Eletrônicos e Equip.de Telecomun. Produtos Químicos Outros Produtos da Indústria FONTE: FGV/SECEX (disponível em: www.mdic.gov.br) NOTA: Porcentagem da capacidade máxima operacional utilizada no mês. O complemento de 100 representa o nível médio de ociosidade. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
Imp. -21.038 4.107 2.057 1.221 412 434 149 50 -105 -139 -125 -78 -531 -477 -782 -694 -803 -1.277 -893 -1.501 -1.254 -1.812 -4.832 -4.977 -4.398 -3.976 -1.254
Jan-Mar/2012 Saldo Exp. Imp. 29.137 45.936 -16.799 4.807 976 3.831 4.690 2.387 2.303 1.653 491 1.162 470 46 424 487 131 356 336 161 175 1.466 1.652 -186 272 232 40 286 335 -49 386 537 -151 29 119 -90 721 1.173 -452 629 960 -331 60 806 -746 90 709 -619 239 993 -754 934 1.943 -1.009 72 1.197 -1.125 312 1.705 -1.393 3.030 4.338 -1.308 806 2.330 -1.524 1.906 4.780 -2.874 2.829 6.960 -4.131 332 4.673 -4.341 2.209 5.435 -3.226 3.030 4.338 -1.308
Variação (%) 2013/2012 Saldo Exp. Imp. -6,9 4,8 25,2 5,9 0,8 7,2 -13,2 -15,6 -10,7 0,1 -11,6 5,1 -3,6 -10,9 -2,8 15,8 -0,8 21,9 -4,2 7,5 -14,9 20,0 3,5 -32,0 25,0 -10,8 17,6 183,7 3,9 -2,0 -17,2 31,0 -2,5 -13,3 -3,1 4,9 17,5 -20,8 1,6 44,1 -6,7 4,0 4,8 -10,0 9,3 12,1 0,8 5,1 6,5 -15,7 6,2 26,6 16,7 -18,4 -20,6 4,2 7,1 7,8 -7,1 -6,2 -4,1 -6,6 10,1 18,9 -32,1 28,2 68,1 -22,7 2,9 20,5 -5,4 0,8 1,3 -7,1 10,9 23,2 -7,1 -6,2 -4,1
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PREÇO MÉDIO MENSAL E NOMINAL NO ATACADO EM REAIS (R$) DE PRODUTOS AGRÍCOLAS SELECIONADOS – DEZ/2000–MAR/2013 PERÍODO
SÃO PAULO
PARANÁ
Arroz (30 kg)
Feijão Preto (30 kg)
Soja (em farelo), ( t)
Trigo (em grão) (60 kg)
Milho (60 kg)
Dez/2000
20,69
19,08
434,03
15,03
10,30
Dez/2001
28,00
49,95
496,42
17,80
11,78
Dez/2002
38,00
48,47
745,55
34,94
24,37
Dez/2003
52,36
43,16
756,77
28,58
17,73
Dez/2004
33,78
48,65
522,76
21,26
15,00
Dez/2005
30,00
60,01
513,04
21,96
14,26
Dez/2006
34,01
33,47
506,57
29,23
19,44
Dez/2007
43,67
72,29
682,33
34,35
28,69
Dez/2008
52,54
85,72
736,91
28,50
17,93
Dez/2009
48,34
44,14
740,11
27,50
17,66
Dez/2010
54,40
56,57
734,82
27,40
22,69
Jan/2011
53,20
54,49
754,04
27,02
23,81
Fev/2011
50,60
752,45
752,45
28,41
25,20
Mar/2011
48,00
58,60
676,02
29,03
25,72
Abr/2011
48,40
51,26
608,77
30,38
26,38
Mai/2011
49,13
50,34
595,12
29,80
26,36
Jun/2011
48,46
51,21
599,32
29,24
26,88
Jul/2011
49,80
49,73
607,00
29,85
27,19
Ago/2011
47,88
49,10
611,82
29,42
25,19
Set/2011
46,25
50,30
647,85
28,86
26,00
Out/2011
45,75
50,45
643,81
28,75
24,86
Nov/2011
43,64
50,35
629,40
27,45
24,80
Dez/2011
44,28
52,75
584,62
26,43
23,20
Jan/2012
44,98
63,35
617,22
26,99
26,02
Fev/2012
47,76
67,48
647,45
26,58
26,09
Mar/2012
48,50
64,86
694,79
27,75
25,69 24,21
Abr/2012
49,00
64,58
745,63
28,42
Mai/2012
49,84
65,89
835,97
28,94
23,67 23,87
Jun/2012
51,13
75,56
953,54
29,98
Jul/2012
50,63
74,61
1.192,59
31,03
26,58 30,19
Ago/2012
52,00
73,82
1.400,13
33,92
Set/2012
53,25
78,90
1.392,13
37,45
28,87
Out/2012
56,26
76,77
1.268,26
36,88
28,00
Nov/2012
66,20
79,74
1.233,35
38,65
30,12
Dez/2012
65,00
80,81
1.239,97
41,50
31,00
Jan/2013
62,20
84,37
1.121,56
44,06
29,86
Fev/2013
61,19
85,21
923,84
45,47
29,24
Mar/2013
61,00
82,47
851,76
44,14
26,33
FONTE: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); CONAB; SEAB-PR NOTA: Cotação para o arroz longo fino agulinha. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
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PREÇO MÉDIO DO ALUMÍNIO, SOJA E PETRÓLEO, BRASIL – 2000 A JAN/2013
(Em US$)
ALUMÍNIO
SOJA EM GRÃO
PÉTROLEO BRUTO
(US$ centavos por tonelada)
(por tonelada)
(por brent, barril)
2000
1.551,5
183,0
28,6
2001
1.446,7
168,8
24,5
2002
1.351,1
188,8
25,0
2003
1.432,8
233,3
28,9
2004
1.718,5
276,8
38,3
2005
1.900,5
223,2
54,6
2006
2.573,1
217,4
65,2
2007
2.382,8
423,0
90,9
2008
1.504,4
318,81
35,8
PERÍODO
2009
1.669,18
378,50
61,78
Jan/2010
2.230,20
359,00
77,12
Fev/2010
2.053,30
345,00
74,72
Mar/2010
2.210,50
349,00
79,30
Abr/2010
2.314,30
358,00
84,14
Maio/2010
2.044,70
349,00
75,54
Jun/2010
1.929,40
349,00
74,73
Jul/2010
1.989,00
371,00
74,52
Ago/2010
2.110,40
379,00
75,88
Set/2010
2.171,20
390,00
76,11
Out/2010
2.342,20
427,00
81,72
Nov/2010
2.324,00
460,00
84,53
Dez/2010
2.356,70
484,00
90,07
Jan/2011
2.439,70
511,00
92,66
Fev/2011
2.515,30
512,00
97,73
Mar/2011
2.555,50
499,00
108,65
Abr/2011
2.667,40
501,00
116,31
Mai/2011
2.587,20
499,00
108,18
Jun/2011
2.557,80
500,00
105,85
Jul/2011
2.525,40
502,00
107,88
Ago/2011
2.381,00
501,00
100,46
Set/2011
2.293,50
491,00
100,83
Out/2011
2.180,60
446,00
99,92
Nov/2011
2.080,00
429,00
105,36
Dez/2011
2.024,40
420,00
103,43
Jan/2012
2.151,50
442,00
106,97
Fev/2012
2.208,00
462,00
112,73
Mar/2012
2.184,20
496,00
117,80
Abr/2012
2.048,50
529,00
113,75
Mai/2012
2.002,50
521,00
104,16
Jun/2012
1.885,50
522,00
90,73
Jul/2012
1.876,30
609,00
96,75
Ago/2012
1.843,30
623,00
105,28
Set/2012
2.064,10
615,00
106,32
Out/2012
1.974,30
566,00
103,39
Nov/2012
1.948,80
533,00
101,17
Dez/2012
2.086,80
535,00
101,17
Jan/2013
2.037,60
526,00
105,04
FONTE: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); Fundo Monetário Internacional (FMI)
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INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO NACIONAL E INTERNACIONAL BRASIL DATA
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Jan/2009 Fev/2009 Mar/2009 Abr/2009 Maio/2009 Jun/2009 Jul/2009 Ago/2009 Set/2009 Out/2009 Nov/2009 Dez/2009 Jan/2010 Fev/2010 Mar/2010 Abr/2010 Maio/2010 Jun/2010 Jul/2010 Ago/2010 Set/2010 Out/2010 Nov/2010 Dez/2010 Jan/2011 Fev/2011 Mar/2011 Abr/2011 Mai/2011 Jun/2011 Jul/2011 Ago/2011 Set/2011 Out/2011 Nov/2011 Dez/2011 Jan/2012 Fev/2012 Mar/2012 Abr/2012 Mai/2012 Jun/2012 Jul/2012 Ago/2012 Set/2012 Out/2012 Nov/2012 Dez/2012 Jan/2013 Fev/2013 Mar/2013
Fundo de Investimento Financeiro – FIF (PL mensal, R$ milhões)(1)
Valor das empresas listadas no Ibovespa (R$ bilhões)(3)
63.268 109.100 112.111 134.808 198.663 271.538 320.604 321.605 466.793 541.965 653.714 794.875 912.869 917.297 927.196 939.198 949.924 963.744 975.756 980.245 1.006.823 1.026.501 1.049.954 1.062.805 1.072.345 1.086.267 1.100.463 1.114.809 1.134.363 1.147.753 1.156.564 1.171.362 1.183.868 1.197.778 1.237.295 1.265.504 1.278.228 1.286.654 1.306.523 1.329.588 1.360.175 1.375.621 1.386.367 1.396.879 1.410.899 1.439.972 1.461.453 1.474.985 1.502.119 1.501.728 1.542.347 1.568.573 1.621.833 1.646.160 1.656.235 1.672.151 1.695.397 1.720.216 1.731.276 1.758.620 1.779.219 1.786.186 1.836.788 1.852.863 1.864.287
147 205 119 277 300 294 294 494 642 841 1.181 1.765 1.088 1.121 1.116 1.178 1.308 1.440 1.381 1.429 1.461 1.581 1.584 1.708 1.740 1.733 1.738 1.815 1.748 1.665 1.600 1.776 1.715 2.037 2.071 2.000 2.071 2.005 2.075 2.086 2.010 1.949 1.927 1.819 1.753 1.688 1.821 1.807 1.834 1.979 2.055 2.050 1.970 1.793 1.796 1.842 1.829 1.867 1.832 1.874 1.962 1.983 1.918 1.932
EUA Índice Ibovespa fechamento mensal (pontos) (2) 42.990 70.399 10.196 6.784 17.091 15.259 13.509 11.268 22.236 26.196 33.455 44.473 63.886 37.550 39.300 38.183 40.926 47.290 53.197 51.465 54.765 56.488 61.517 63.720 67.044 68.588 65.402 66.503 70.317 67.529 63.046 60.936 67.515 65.145 69.429 70.673 67.705 69.304 66.574 67.383 68.586 66.132 64.620 62.403 58.823 56.495 52.324 58.338 56.874 56.754 63.072 65.811 64.510 61.820 54.490 54.354 56.097 57.061 59.175 57.068 57.474 60.952 59.761 57.424 56.352
Emissão Primária de Debêntures (R$ milhões) 6.884 8.398 7.518 9.658 6.677 8.748 15.162 13.391 5.283 9.614 41.538 69.463 46.535 37.458 610 0 0 3.600 0 312 2.728 0 100 1.010 0 2.720 915 0 3.216 6.138 0 0 3.041 0 0 300 0 2.025 0 200 950 810 0 0 500 0 0 500 0 220 20.000 405 3.350 3.250 0 0 6.300 0 316 15.576 0 850 0 2.141 2.160
Dow Jones – NYSE fechamento (pontos) (3)
Nasdaq fechamento (pontos) (4)
5.117 6.448 7.908 9.181 11.497 10.787 10.022 8.342 10.410 10.783 10.718 12.463 13.265 8.776 8.001 7.063 7.609 8.168 8.500 8.447 9.172 9.496 9.712 9.713 10.310 10.428 10.067 10.325 10.857 11.009 10.068 9.774 10.466 10.015 10.788 11.119 11.043 11.578 11.892 12.226 12.320 12.811 12.570 12.414 12.143 11.614 10.913 11.955 12.046 12.218 12.633 12.952 13.212 13.213 12.393 12.880 13.009 13.091 13.437 13.097 13.026 13.104 13.861 14.054 14.579
1.052 1.291 1.570 2.193 4.069 2.471 1.950 1.336 2.007 2.175 2.205 2.415 2.652 1.577 1.476 1.378 1.529 1.717 1.774 1.835 1.979 2.009 2.122 2.049 2.138 2.269 2.147 2.238 2.398 2.461 2.247 2.109 2.255 2.114 2.369 2.507 2.505 2.653 2.700 2.782 2.781 2.874 2.835 2.774 2.756 2.579 2.415 2.684 2.620 2.605 2.814 2.967 3.092 3.046 2.827 2.935 2.940 3.067 3.116 2.977 3.010 3.020 3.142 3.160 3.268
FONTES: (1) Banco Central do Brasil, (2) Bovespa (Índice de Fechamento do último dia útil do mês), (3) Dow Jones, (4) Nasdaq NOTA: Para os anos de 1995 a 2008, os valores referem-se ao mês de dezembro, exceto para emissão de debênture que é o total do ano. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
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VOLUME E PARTICIPAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES - 10 PRINCIPAIS PAÍSES E BRASIL - NO COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS – 2009 (Em bilhões de dólares e percentual) RANKING
EXPORTADORES
VALOR
PARTICIPAÇÃO
RANKING
IMPORTADORES
VALOR
PARTICIPAÇÃO
1
China
1.202
9,6
1
Estados Unidos
1.605
12,7
2
Alemanha
1.126
9,0
2
China
1.006
7,9
3
Estados Unidos
1.056
8,5
3
Alemanha
938
7,4
4
Japão
581
4,6
4
França
560
4,4
5
Holanda
498
4,0
5
Japão
552
4,4
6
França
485
3,9
6
Reino Unido
482
3,8
7
Itália
406
3,2
7
Holanda
445
3,5
8
Bélgica
370
3,0
8
Itália
413
3,3
9
Coréia do Sul
364
2,9
9
Hong Kong, China
352
2,8
10
Reino Unido
352
2,8
10
Bélgica
352
2,8
24
Brasil
153
1,2
26
Brasil
134
1,1
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)
EXPORTAÇÕES MUNDIAIS DE BENS POR REGIÕES E PAÍSES SELECIONADOS - 1948, 1953, 1963, 1973, 1983, 1993, 2003 e 2009 REGIÃO
1948
1953
1963
1973
1983
(Em bilhões de dólares e percentual) 1993
2003
2009
Valor (Bilhões de dólares) Mundo
59
84
157
579
1.838
3.676
7.376
12.178
Participação (%) Mundo
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
28,1
24,8
19,9
17,3
16,8
18,0
15,8
13,2
21,7
18,8
14,9
12,3
11,2
12,6
9,8
8,7
0,9
0,7
0,6
0,4
1,4
1,4
2,2
1,9
11,3
9,7
6,4
4,3
4,4
3,0
3,0
3,8
Brasil
2,0
1,8
0,9
1,1
1,2
1,0
1,0
1,3
Argentina
2,8
1,3
0,9
0,6
0,4
0,4
0,4
0,5
35,1
39,4
47,8
50,9
43,5
45,4
45,9
41,2
América do Norte Estados Unidos México América do Sul e Central
Europa Comunidade dos Estados Independentes (CEI)
-
-
-
-
-
1,5
2,6
3,7
África
7,3
6,5
5,7
4,8
4,5
2,5
2,4
3,2
Oriente Médio
2,0
2,7
3,2
4,1
6,8
3,5
4,1
5,7
14,0
13,4
12,5
14,9
19,1
26,1
26,2
29,4
China
0,9
1,2
1,3
1,0
1,2
2,5
5,9
9,9
Japão
0,4
1,5
3,5
6,4
8,0
9,9
6,4
4,8
Índia
2,2
1,3
1,0
0,5
0,5
0,6
0,8
1,3
Ásia
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 9
IMPORTAÇÕES MUNDIAIS DE BENS POR REGIÕES E PAÍSES SELECIONADOS - 1948, 1953, 1963, 1973, 1983, 1993, 2003 e 2009 REGIÃO
1948
1953
1963
1973
(Em bilhões de dólares e percentual)
1983
1993
2003
2009
Valor (Bilhões de dólares) Mundo
62
85
164
595
1.882
3.786
7.689
12.421
Participação (%) Mundo
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,00
18,5
20,5
16,1
17,2
18,5
21,4
22,4
17,5
13,0
13,9
11,4
12,3
14,3
15,9
16,9
12,9
1,0
0,9
0,8
0,6
0,7
1,8
2,3
1,9
10,4
8,3
6,0
4,4
3,8
3,3
2,5
3,6
Brasil
1,8
1,6
0,9
1,2
0,9
0,7
0,7
1,1
Argentina
2,5
0,9
0,6
0,4
0,2
0,4
0,2
0,3
45,3
43,7
52,0
53,3
44,2
44,6
45,0
41,6
América do Norte Estados Unidos México América do Sul e Central
Europa Comunidade dos Estados Independentes (CEI)
-
-
-
-
-
1,2
1,7
2,7
África
8,0
7,0
5,2
3,9
4,6
2,6
2,1
3,3
Oriente Médio
1,7
2,0
2,2
2,6
6,2
3,3
2,7
4,0
13,9
15,1
14,1
14,9
18,5
23,7
23,5
27,4
Ásia China
0,6
1,6
0,9
0,9
1,1
2,7
5,4
8,1
Japão
1,1
2,8
4,1
6,5
6,7
6,4
5,0
4,4
Índia
2,3
1,4
1,5
0,5
0,7
0,6
0,9
2,0
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org) CRESCIMENTO DO VOLUME DE EXPORTAÇÕES E PRODUÇÃO DE BENS – 2000-2009
(Em % ao ano)
2000-09 Exportações mundiais de bens
2007
2008
2009
3,0
6,5
2,0
-12,0
Produtos agrícolas
3,0
5,5
2,0
-3,0
Combustíveis e produtos das indústria extrativas
2,0
3,5
0,5
-4,5
Produtos industrializados
3,5
8,0
2,5
-15,5
Produção mundial de bens
-5,0
1,5
0,5
1,0
Agricultura
2,0
2,5
3,5
0,5
Indústria extrativa
1,0
0,0
1,0
-2,0
Produtos industrializados
1,0
0,0
1,0
-7,0
2,0
3,5
1,5
-2,5
PIB mundial
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org) CRESCIMENTO DO VOLUME DO COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS POR REGIÕES SELECIONADAS – 2000-2009 REGIÃO
EXPORTAÇÕES 2000-09
2008
(Em % ao ano) IMPORTAÇÕES
2009
2000-09
2008
2009
Mundo
3
2
-12
3
2
-13
América do Norte
1
2
-15
1
-3
-17
América do Sul e Central
4
1
-8
6
13
-17
Europa
2
0
-15
1
-1
-15
2
0
-15
1
-1
-15
Comunidade dos Estados Independentes (CEI)
6
2
-5
11
17
-26
Ásia
8
6
-11
6
5
-8
China
17
9
-11
15
4
3
Índia
12
15
-3
13
18
-3
Japão
2
3
-25
1
-1
-13
União Europeia (27)
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 10
COMÉRCIO INTRARREGIONAL E INTER-REGIONAL DE BENS – 2009
(Em bilhões de dólares e percentual) DESTINO
ORIGEM
América
América do
do Norte
Sul e Central
2.026
Europa
CEI
Valor (Bilhões de dólares) 437 5.105
África
Oriente Médio
Ásia
Mundo
311
391
510
3.197
12.178
América do Norte
769
128
292
9
28
49
324
1.602
América do Sul e Central
115
120
90
6
13
11
96
459
Europa
366
75
3.620
147
162
154
426
5.016
Comunidade dos Estados Independentes (CEI)
23
5
239
87
7
14
63
452
África
66
9
149
1
45
12
85
384
Oriente Médio
60
5
76
4
34
107
357
690
627
95
641
57
102
163
1.846
3.575
Mundo
Ásia
Participação dos fluxos de comércio regional nas exportações totais de bens de cada região (%) 16,6
3,6
41,9
2,6
3,2
4,2
26,3
100,0
América do Norte
48,0
8,0
18,2
0,6
1,8
3,1
20,2
100,0
América do Sul e Central
25,0
26,1
19,6
1,3
2,8
2,5
20,8
100,0
Europa
7,3
1,5
72,2
2,9
3,2
3,1
8,5
100,0
Comunidade de Estados Independentes (CEI)
5,2
1,1
52,9
19,2
1,6
3,2
13,9
100,0
17,1
2,4
38,8
0,3
11,7
3,0
22,2
100,0
8,7
0,7
11,0
0,5
4,9
15,5
51,8
100,0
17,5
2,7
17,9
1,6
2,8
4,6
51,6
100,0
Mundo
África Oriente Médio Ásia
Participação dos fluxos de comércio regional nas exportações mundiais de bens (%) 16,6
3,6
41,9
2,6
3,2
4,2
26,3
100,0
América do Norte
6,3
1,1
2,4
0,1
0,2
0,4
2,7
13,2
América do Sul e Central
0,9
1,0
0,7
0,0
0,1
0,1
0,8
3,8
Europa
3,0
0,6
29,7
1,2
1,3
1,3
3,5
41,2
Comunidade de Estados Independentes (CEI)
0,2
0,0
2,0
0,7
0,1
0,1
0,5
3,7
África
0,5
0,1
1,2
0,0
0,4
0,1
0,7
3,2
Oriente Médio
0,5
0,0
0,6
0,0
0,3
0,9
2,9
5,7
Ásia
5,2
0,8
5,3
0,5
0,8
1,3
15,2
29,4
Mundo
FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org) BALANÇA COMERCIAL DO PARANÁ - 1996-2013 ANO
(Em US$ 1.000 FOB - ACUMULADO - e variação % anual)
EXPORTAÇÃO (X) Valor
IMPORTAÇÃO (M)
Var. %
Valor
Var. %
SALDO (X-M) VALOR
1996
4.245.905
47
2.434.733
2
1.811.172
1997
4.853.587
14
3.306.968
36
1.546.619
1998
4.227.995
(13)
4.057.589
23
170.406
1999
3.932.659
(7)
3.699.490
(9)
233.169
2000
4.394.162
12
4.686.229
27
-292.067
2001
5.320.211
21
4.928.952
5
391.259
2002
5.703.081
7
3.333.392
(32)
2.369.689
2003
7.157.853
26
3.486.051
5
3.671.802
2004
9.405.026
31
4.026.146
15
5.378.879
2005
10.033.533
7
4.527.237
12
5.506.296
2006
10.016.338
(0)
5.977.971
32
4.038.367
2007
12.352.857
23
9.017.988
51
3.334.870
2008
15.247.252
23
14.570.222
62
677.030
2009
11.222.827
(26)
9.620.837
(34)
1.601.990
2010 2011
14.176.010 17.394.228
26 22,70
13.956.180 18.766.895
45 34,46
219.831 -1.372.667
2012
17.709.585
1,81
19.387.410
3,30
-1.677.825
Fev/2013
2.052.915
-13,82
2.730.921
-9,98
-678.006
FONTE: MDIC/SECEX
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 11
BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL - 1996-2013
(Em US$ 1.000 FOB – ACUMULADO - e variação % anual)
EXPORTAÇÃO (X) Valor Var. % 47.746.728
ANO 1996
IMPORTAÇÃO (M) Valor Var. % 53.345.767
...
...
SALDO (X-M) Valor -5.599.039
Var. % ...
1997
52.982.726
10,97
59.747.227
1998
51.139.862
(3,48)
1999
48.012.790
(6,11)
2000
55.118.920
14,80
55.850.663
13,28
-731.743
(43,22)
2001
58.286.593
5,75
55.601.758
(0,45)
2.684.835
(466,91)
2002
60.438.653
3,69
47.242.654
(15,03)
13.195.999
391,50
2003
73.203.222
21,12
48.325.567
2,29
24.877.655
88,52
2004
96.677.497
32,07
62.835.616
30,03
33.841.882
36,03
2005
118.529.184
22,60
73.600.376
17,13
44.928.809
32,76
2006
137.807.470
16,26
91.350.841
24,12
46.456.629
3,40
2007
160.649.073
16,58
120.617.446
32,04
40.031.627
(13,83)
2008
197.942.443
23,21
172.984.768
43,42
24.957.675
(37,66)
2009
152.994.743
(22,71)
127.715.293
(26,17)
25.279.450
1,29
2010
201.915.285
31,98
181.722.623
42,28
20.192.662
(20,12)
2011
256.039.575
26,81
226.245.113
24,47
29.794.462
...
2012
242.579.776
-5,26
223.154.429
-1,37
19.425.346
242.579.776
31.516.193
-7,76
36.830.510
9,06
-5.314.317
...
Fev/2013
12,00
-6.764.501
20,82
57.763.476
(3,32)
-6.623.614
(2,08)
49.301.558
(14,65)
-1.288.768
(80,54)
FONTE: MDIC/SECEX Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
CUSTO MENSAL DE PRODUÇÃO NOMINAL DE FRANGO DE CORTE NO PARANÁ POR TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO – JAN-DEZ/2009 CLIMATIZADO - 15.000 AVES POR LOTE
AUTOMÁTICO - 14.000 AVES POR LOTE
MANUAL - 12.500 AVES POR LOTE
R$/kg
R$/Frango
R$/kg
R$/Frango
R$/kg
R$/Frango
PREÇO DO FRANGO VIVO R$/KG
Janeiro
1,74
4,34
1,70
4,24
1,74
4,34
1,65
Fevereiro
1,72
4,31
1,69
4,21
1,73
4,31
1,72
Março
1,63
4,07
1,59
3,98
1,63
4,08
1,69
Abril
1,62
4,04
1,58
3,95
1,62
4,05
1,66
Maio
1,66
4,16
1,63
4,07
1,67
4,17
1,61
Junho
1,61
4,02
1,57
3,94
1,61
4,03
1,73
Julho
1,62
4,06
1,59
3,98
1,63
4,06
1,71
Agosto
1,62
4,04
1,59
3,98
1,63
4,05
1,62
Setembro
1,60
3,99
1,56
3,90
1,60
3,99
1,61
Outubro
1,55
3,87
1,51
3,78
1,55
3,88
1,57
Novembro
1,55
3,87
1,51
3,79
1,55
3,88
1,59
Dezembro
1,54
3,86
1,51
3,78
1,55
3,87
1,59
TECNOLOGIA/MÊS
FONTE: CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento; EMBRAPA SUÍNOS E AVES (www.conab.gov.br)
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 12
OFERTA E DEMANDA DOS PRINCIPAIS PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS - SAFRAS 2005/2006 - 2010/2011 CULTURA SAFRA ESTOQUE INICIAL PRODUÇÃO IMPORTAÇÃO SUPRIMENTO
CONSUMO
EXPORTAÇÃO
(Mil toneladas) ESTOQUE FINAL
Algodão em Pluma
2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11
524,4 355,9 567,3 661,1 400,8 200,0
1.037,8 1.524,0 1.602,2 1.213,7 1.194,1 1.694,0
81,6 96,8 33,7 14,5 70,0 200,0
1.643,8 1.976,7 2.203,2 1.889,3 1.664,9 2.094,0
983,4 990,0 1.009,2 983,6 1.014,9 1.058,5
304,5 419,4 532,9 504,9 450,0 460,0
355,9 567,3 661,1 400,8 200,0 575,5
Arroz em Casca
2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11
3.532,1 2.879,3 2.021,7 1.081,3 1.197,5 957,8
11.971,7 11.315,9 12.059,6 12.602,6 11.260,3 12.237,4
827,8 1.069,6 589,9 908,0 1.100,0 800,0
16.331,6 15.264,8 14.671,2 14.591,9 13.557,8 13.995,2
13.000,0 12.930,0 12.800,0 12.500,0 12.200,0 12.200,0
452,3 313,1 789,9 894,4 400,0 600,0
2.879,3 2.021,7 1.081,3 1.197,5 957,8 1.195,2
2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11
92,9 176,2 81,4 180,0 267,7 208,8 3.135,4 2.838,6 2.540,7 11.312,8 11.405,0 12.432,6 2.734,7 2.469,7 3.675,6 4.540,1 675,0 2.863,2 1.824,6 1.782,6 2.306,0 3.053,0 2.087,8 2.537,7 279,0 214,5 275,1 246,2 289,8 351,3
3.471,2 3.339,7 3.520,9 3.502,7 3.265,1 3.465,8 42.514,9 51.369,9 58.652,3 51.003,8 56.048,6 52.276,8 55.027,1 58.391,8 60.017,7 57.161,6 68.688,2 68.345,3 21.918,0 23.947,0 24.717,0 23.187,8 25.949,9 26.018,3 5.479,5 5.909,0 6.259,5 5.872,2 6.571,5 6.589,1
69,8 96,0 209,7 110,0 80,0 100,0 956,0 1.095,5 808,0 1.132,9 300,0 400,0 48,8 97,9 96,3 100,0 200,0 100,0 152,4 101,2 117,3 100,0 100,0 100,0 25,4 44,1 27,4 30,0 50,0 50,0
3.633,9 3.611,9 3.812,0 3.792,7 3.612,8 3.774,6 46,606,3 55.304,0 62.001,0 63.449,5 67.753,6 65.128,9 57.810,6 60.959,4 63.789,6 61.801,7 69.563,2 71.308,5 23.895,0 25.830,8 27.140,9 26.340,8 28.137,7 28.656,0 5.783,9 6.167,6 6.562,0 6.133,4 6.911,3 6.990,4
3.450,0 3.500,0 3.630,0 3.500,0 3.400,0 3.500,0 39.829,7 41.829,8 44.288,2 44.279,1 45.821,0 46.500,0 30.383,0 33.550,0 34,750,0 32.564,0 36.800,0 37.090,0 9.780,0 11.050,0 11.800,0 12.000,0 12.200,0 12.700,0 3.150,0 3.550,0 4.000,0 4.250,0 4.980,0 5.200,0
7,7 30,5 2,0 25,0 4,0 4,0 3.938,0 10.933,5 6.400,0 7.765,4 9.500,0 8.000,0 24.957,9 23.733,8 24.499,5 28.562,7 29.900,0 31.300,0 12.332,4 12.474,2 12.287,9 12.253,0 13.400,0 13.400,0 2.419,4 2.342,5 2.315,8 1.593,6 1.580,0 1.380,0
176,2 81,4 180,0 267,7 208,8 270,6 2.838,6 2.540,7 11.312,8 11.405,0 12.432,6 10.628,9 2.469,7 3.675,6 4.540,1 675,0 2.863,2 2.918,5 1.782,6 2.306,6 3.053,0 2.087,8 2.537,7 2.556,0 214,5 275,1 246,2 289,8 351,3 410,4
5.844,2 7,164,1 5.926,4 5.676,4 5.922,2 5.500,0
13.087,7 11.469,6 11.873,4 13.069,1 13.803,1 13.520,3
10.231,0 9.600,0 9.618,0 9.863,0 10.214,2 10.451,4
784,9 19,7 746,7 351,4 1.170,4 700,0
2.071,8 1.849,9 1.508,7 2.854,7 2.418,5 2.368,9
Feijão em Cores
Milho
Soja em Grãos
Farelo de Soja
Óleo de Soja
2005/06 2.370,4 4.873,1 2006/07 2.071,8 2.233,7 2007/08 1.849,9 4.097,1 Trigo 2008/09 1.508,7 5.884,0 2009/10 2.854,7 5.026,2 2010/11 2.418,5 5.601,8 FONTE: CONAB – Levantamento: Nov/2010 (disponível em: www.conab.gov.br)
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 13
PRODUÇÃO, ÁREA COLHIDA E RENDIMENTO MÉDIDO DA SOJA - BRASIL E MAIORES ESTADOS PRODUTORES - 1990-2009
(Mil toneladas e mil hectares)
BRASIL ANO
Produção
Área Colhida
MAIORES ESTADOS PRODUTORES Rendimento Médio (kg/ha)
Mato Grosso Produção
Área Colhida
Paraná Produção
Goiás
Área Colhida
Produção
Mato Grosso do Sul
Área Colhida
Produção
Área colhida
Minas Gerais Produção
Área colhida
1989/1990
20.101
11.551
1.740,16
2.901
1.503
4.572
2.286
1.411
941
1.934
1.209
875
583
1990/1991
15.395
9.743
1.580,00
2.607
1.100
3.617
1.966
1.659
790
2.300
1.013
963
472
1991/1992
19.419
9.582
2.027,00
3.485
1.452
3.415
1.798
1.804
820
1.929
970
1.003
456
1992/1993
23.042
10.717
2.150,00
4.198
1.713
4.720
2.000
1.968
984
2.229
1.067
1.159
552
1993/1994
25.059
11.502
2.179,00
4.970
1.996
5.328
2.110
2.387
1.090
2.440
1.109
1.234
600
1994/1995
25.934
11.679
2.221,00
5.440
2.295
5.535
2.121
2.133
1.123
2.426
1.098
1.188
600
1995/1996
23.190
10.663
2.175,00
4.687
1.905
6.241
2.312
2.046
909
2.046
845
1.040
528
1996/1997
26.160
11.381
2.299,00
5.721
2.096
6.566
2.496
2.478
991
2.156
862
1.176
523
1997/1998
31.370
13.158
2.384,00
7.150
2.600
7.191
2.820
3.372
1.338
2.282
1.087
1.383
601
1998/1999
30.765
12.995
2.367,00
7.134
2.548
7.723
2.769
3.418
1.325
2.740
1.054
1.336
577
1999/2000
32.890
13.623
2.414,00
8.801
2.905
7.130
2.833
4.073
1.455
2.501
1.107
1.397
594
2000/2001
38.432
13.970
2.751,00
9.641
3.120
8.623
2.818
4.158
1.540
3.130
1.065
1.496
642
2001/2002
42.230
16.386
2.577,00
11.733
3.853
9.502
3.291
5.420
1.902
3.279
1.192
1.949
719
2002/2003
52.018
18.475
2.816,00
12.949
4.420
10.971
3.638
6.360
2.171
4.104
1.415
2.333
874
2003/2004
49.793
21.376
2.329,00
15.009
5.241
10.037
3.936
6.147
2.572
3.325
1.797
2.659
1.066
2004/2005
52.305
23.301
2.245,00
17.937
6.105
9.707
4.148
6.985
2.662
3.863
2.031
3.022
1.119
2005/2006
55.027
22.749
2.419,00
16.700
6.197
9.646
3.983
6.534
2.542
4.445
1.950
2.483
1.061
2006/2007
58.392
20.687
2.822,66
15.359
5.125
11.916
3.979
6.114
2.191
4.881
1.737
2.568
930
2007/2008
60.018
21.313
2.816,00
17.848
5.675
11.896
3.977
6.544
2.180
4.569
1.731
2.537
870
2008/2009(1)
57.166
21.743
2.629,00
17.963
5.828
9.510
4.069
6.836
2.307
4.180
1.716
2.751
929
2009/2010(2)
68.688
23.468
2.927,00
18.767
6.225
14.079
4.485
7.343
2.550
5.308
1.712
2.872
1.019
FONTE: CONAB (1) Preliminar.(2) Estimativas
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 14
TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB REAL PARA PAÍSES SELECIONADOS – 1999-2009 PAÍSES
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
3,8
4,8
2,2
2,6
3,4
4,8
4,4
4,9
4,8
2,5
-2,2
Mundo Alemanha
2,0
3,5
1,4
0,0
-0,2
0,7
0,9
3,4
2,6
1,0
-4,9
Argentina
-3,4
-0,8
-4,4
-10,9
8,8
9,0
9,2
8,5
8,7
7,0
0,7
Bolívia
0,4
2,5
1,7
2,5
2,7
4,2
4,4
4,8
4,6
6,1
...
Brasil
0,3
4,3
1,3
2,7
1,2
5,7
3,2
4,0
6,1
5,1
-0,2
Canadá
5,5
5,2
1,8
2,9
1,9
3,1
3,0
2,8
2,2
0,5
-2,5
Chile
-0,8
4,5
3,4
2,2
3,9
6,0
5,6
4,6
4,6
3,7
-1,5
Colômbia
-4,2
2,9
2,2
2,5
4,6
4,7
5,7
6,9
7,5
2,5
0,3
Coréia do Sul
10,7
8,8
4,0
7,2
2,8
4,6
4,0
5,2
5,1
2,3
0,2
Equador
-6,3
2,8
5,3
4,2
3,6
8,0
6,0
3,9
2,5
6,5
...
Estados Unidos
4,8
4,1
1,1
1,8
2,5
3,6
3,1
2,7
2,1
0,4
-2,4
França
4,8
4,1
1,8
1,1
1,1
2,3
2,0
2,4
2,3
0,1
-2,5
Indonésia
0,8
4,9
3,6
4,5
4,8
5,0
5,7
5,5
6,3
6,0
4,5
Itália
1,9
3,9
1,7
0,5
0,1
1,4
0,8
2,1
1,4
-1,3
-5,1
Japão
0,0
2,8
9,2
0,3
1,5
2,7
1,9
2,0
2,3
-1,2
-5,3
México
3,8
6,6
0,0
0,8
1,4
4,0
3,3
5,0
3,4
1,3
-6,5
Paraguai
-1,5
-3,3
2,1
0,0
3,8
4,1
2,9
4,3
6,8
5,8
-3,8
Peru
0,9
2,9
0,2
4,9
4,0
5,6
6,4
8,0
8,7
9,8
0,9
Reino Unido
3,5
3,9
2,5
2,1
2,8
3,0
2,2
2,9
2,6
0,5
-4,9
Tailândia
4,4
4,8
2,2
5,3
7,0
6,2
4,5
5,6
4,9
2,5
-2,2
Uruguai
-2,8
-1,4
-3,4
-11,0
2,2
11,8
6,6
4,3
7,5
8,5
2,9
Venezuela
-6,0
3,7
3,4
-8,9
-7,8
18,3
10,3
10,3
8,4
4,8
...
FONTE: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 15
TAXA DE INFLAÇÃO ANUAL MÉDIA PARA PAÍSES SELECIONADOS – 1999-2009 PAÍSES
1999
Mundo
5,6
2000 4,6
2001 4,3
2002 3,6
2003
2004
2005
3,8
3,7
3,8
2006
2007
2008
2009
3,6
3,9
5,9
2,2
Alemanha
0,6
1,5
2,0
1,4
1,0
1,7
1,6
1,6
2,3
2,6
0,3
Argentina
-1,2
-0,9
-1,1
25,9
13,4
4,4
9,6
10,9
8,8
8,6
6,3
Bolívia
2,2
4,6
1,6
0,9
3,3
4,4
5,4
4,3
8,7
14,0
3,3
Brasil
4,9
7,0
6,8
8,5
14,7
6,6
6,9
4,2
3,6
5,7
4,9
Canadá
1,7
2,7
2,5
2,3
2,8
1,9
2,2
2,0
2,1
2,4
0,3
Chile
3,3
3,8
3,6
2,5
2,8
1,1
3,1
3,4
4,4
8,7
1,5
10,9
9,2
8,0
6,4
7,1
5,9
5,0
4,3
5,5
7,0
4,2
0,8
2,3
4,1
2,8
3,5
3,6
2,8
2,2
2,5
4,7
2,8
52,2
96,1
37,7
12,5
7,9
2,7
2,4
3,0
2,3
8,4
5,2
2,2
3,4
2,8
1,6
2,3
2,7
3,4
3,2
2,9
3,8
-0,4
0,5
1,7
1,6
1,9
2,1
2,1
1,7
1,7
1,5
2,8
0,1
20,5
3,7
11,5
11,9
6,6
6,2
10,5
13,1
6,3
10,1
6,4
Colômbia Coréia do Sul Equador EUA França Indonésia Itália
1,7
2,5
2,8
2,5
2,7
2,2
2,0
2,1
1,8
3,3
0,8
Japão
-0,3
-0,7
-0,8
-0,9
-0,2
0,0
-0,3
0,2
0,1
1,4
-1,4
México
16,6
9,5
6,4
5,0
4,5
4,7
4,0
3,6
4,0
5,1
5,3
Paraguai
6,8
9,0
7,3
10,5
14,2
4,3
6,8
9,6
8,1
10,2
2,6
Peru
3,5
3,8
2,0
0,2
2,3
3,7
1,6
2,0
1,8
5,8
2,9
Reino Unido
1,6
2,9
1,8
1,6
2,9
3,0
2,8
3,2
4,3
4,0
-0,6
Tailândia
0,3
1,6
1,6
0,7
1,8
2,8
4,5
4,6
2,2
5,5
-0,8
Uruguai
5,7
4,8
4,4
14,0
19,4
9,2
4,7
6,4
8,1
7,9
7,1
23,6
16,2
12,5
22,4
31,1
21,7
16,0
13,7
18,7
31,4
28,6
Venezuela
FONTE: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 16
PANORAMA ECONÔMICO – ABRIL/2012 Carlos Ilton Cleto
COMÉRCIO INTERNACIONAL BALANÇA COMERCIAL MENSAL (ABRIL/2012) – MDIC
Fato
Em abril, a Balança Comercial fechou com superávit de US$ 881 milhões, resultado de exportações de US$ 19,57 bilhões e importações de US$ 18,69 bilhões. A corrente do comércio atingiu US$ 38,25 bilhões, no mês, e US$ 145,97 bilhões no ano. O superávit comercial acumulado no ano é de US$ 3,32 bilhões, 33,7% inferior ao do mesmo período no ano anterior. 30.000 25.000
23.286
23.209
22.252
21.774
20.212
19.117
19.690
20.911
21.191
17.433
18.892
16.142
20.000
19.566 18.685
15.000 10.000 5.000 0 -5.000
mai/11
jun/11
jul/11
ago/11
set/11
Exportações
out/11
Importações
nov/11
dez/11
jan/12
fev/12
mar/12
abr/12
Saldo da BC em US$ milhões
FONTE: MDIC.
Causa
Utilizando o critério da média diária, com relação ao mesmo mês do ano anterior, as exportações apresentaram queda de 7,9%, e as importações, de 3,1%. Pelo mesmo critério, na comparação com março de 2012, houve crescimento de 2,9% nas exportações e de 8,8% nas importações. O saldo comercial caiu 52,7% com relação a abril de 2011 e 56,4% sobre março último. A corrente do comércio, pela média diária, registrou recuou de 5,6%, com relação ao mesmo mês do ano anterior, e aumento de 5,7% na comparação com o mês anterior. No acumulado no ano, as exportações cresceram 2,0% sobre igual período de 2011, e as importações, na mesma comparação, aumentaram 4,8%. Em abril de 2012, na comparação com igual mês do ano anterior, as exportações de todas as categorias de produtos diminuíram: manufaturados, 4,0%, básicos, 7,2%, e semimanufaturados, 19,2%. Em termos de países, os cinco principais compradores foram: China, Estados Unidos, Países Baixos, Argentina e Japão. Pelo mesmo critério de comparação, houve crescimento de 10,7% nas importações de combustíveis e lubrificantes, e queda de 11,1% nas importações de bens de consumo, 0,6% nos bens de capital, e 6,6% nas matérias-primas e intermediários. Os cinco principais fornecedores para o Brasil foram: Estados Unidos, China, Argentina, Alemanha e Nigéria. No acumulado no ano, houve crescimento nas exportações de produtos básicos e manufaturados, 2,0% e 3,4%, respectivamente, por outro lado decresceu a de semimanufaturados, 3,3%. Os principais destinos das nossas exportações foram: China, Estados Unidos, Argentina, Países Baixos e Alemanha. Nas importações houve crescimento em todas as categorias de uso: combustíveis e lubrificantes, 15,1%, bens de consumo, 5,6%, bens de capital, 4,2% e matérias-primas e intermediários, 1,4%, e os principais vendedores ao Brasil foram: Estados Unidos, China, Argentina, Alemanha e Coreia do Sul.
Consequências
Os efeitos da crise da zona do Euro ainda são sentidos no setor exportador brasileiro, fazendo com que o crescimento das importações seja mais acelerado, devendo resultar para este ano um saldo comercial inferior a US$ 10 bilhões. ATIVIDADE PRODUÇÃO INDUSTRIAL MENSAL (FEVEREIRO/2012) – IBGE
Fato
Em fevereiro, a produção industrial cresceu 1,3% com relação ao mês anterior. Frente a fevereiro de 2011, houve recuo de 3,9%, sexto resultado negativo consecutivo. No acumulado dos últimos doze meses, a queda foi de 1,0%, taxa negativa mais intensa desde fevereiro de 2010. Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 1
Causa
Na comparação com o mês anterior, os bens de capital registraram o crescimento mais intenso, 5,7%, seguido por bens intermediários, 2,3% e bens de consumo semi e não duráveis 1,1%. O setor de bens de consumo duráveis foi o único a apresentar redução: 4,3%. Com relação a fevereiro de 2011, a produção industrial apresentou o maior recuo em bens de consumo duráveis, 22,1%, seguido dos bens de capital, 16,0%. No primeiro destacou-se a menor produção de automóveis, telefones celulares e motocicletas. No setor de bens de capital, as reduções mais expressivas ocorreram em bens de capital para equipamentos de transporte e bens de capital para uso misto. Os bens de consumo semi e não duráveis tiveram crescimento de 0,5%, positivamente influenciado pelos grupamentos de carburantes e de outros não duráveis. O setor de bens intermediários apresentou variação positiva de 0,4%, vindo o comportamento mais expressivo das atividades de outros produtos químicos, refino de petróleo e produção de álcool, indústrias extrativas, alimentos, celulose e papel, e minerais não metálicos. Produção Indus trial BRASIL 150 140 130 120 110 100 90 80 jan
f ev 2006
mar
abr 2007
mai
jun
2008
jul 2009
ago 2010
set
out 2011
nov
dez
2012
FONTE: IBGE – Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: média de 2002 = 100).
Consequência
A produção industrial ainda está sendo fortemente influenciada pelos efeitos da crise internacional e, embora seja esperada recuperação a partir de março, mesmo com as políticas fiscais de incentivo à produção industrial, não são esperadas variações muito intensas. ATIVIDADE PESQUISA INDUSTRIAL – REGIONAL – BRASIL (FEVEREIRO/2012) – IBGE Fato Entre janeiro e fevereiro, a produção industrial cresceu em sete dos quatorze locais pesquisados e na comparação com fevereiro de 2011, oito das quatorze regiões pesquisadas registraram variação negativa. No acumulado dos últimos doze meses, também sete dos locais apresentaram elevação. No Paraná, a produção industrial apresentou queda de 7,7% frente ao mês anterior. Na comparação com fevereiro de 2011, houve avanço de 0,5% e, no acumulado em doze meses, 5,4%.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 2
Produção Industrial BRASIL 150 140 130 120 110 100 90 80 jan
f ev
mar
2006
abr 2007
mai
jun
2008
jul 2009
ago
set
2010
out 2011
nov
dez
2012
Produção Industrial PARANÁ 200 180 160 140 120 100 80 jan
f ev
mar
2006
abr 2007
mai 2008
jun
jul 2009
ago 2010
set
out 2011
nov
dez
2012
FONTE: IBGE – Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: média de 2002 = 100).
Causa
Na comparação com o mês anterior, os locais que registraram maior crescimento foram: Pará, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará e São Paulo. As maiores quedas ocorreram no Paraná, Goiás e Rio Grande do Sul. Na comparação com fevereiro de 2011, as maiores quedas foram: Rio de Janeiro, Amazonas, São Paulo, Ceará e Santa Catarina. Por outro lado, os apresentaram crescimento foram Bahia, região Nordeste, Goiás, Pernambuco, Paraná e Pará. No Estado do Paraná, na comparação com o mesmo mês no ano anterior, das quatorze atividades pesquisadas, seis registraram elevação. Os maiores impactos positivos vieram de edição, impressão e reprodução de gravações, refino de petróleo e produção de álcool, alimentos e madeira. Por outro lado, as maiores variações negativas foram em veículos automotores, outros produtos químicos, e máquinas e equipamentos.
Consequência
De forma semelhante ao resultado nacional, a indústria paranaense deve apresentar recuperação nos próximos meses. Também deve ser observado que a queda deve-se, em parte, ao elevado grau de comparação. ATIVIDADE PESQUISA MENSAL DE EMPREGO (MARÇO/2012) – IBGE
Fato
Em março, a taxa de desocupação foi de 6,2%, crescendo 0,5 p.p. em relação ao mês anterior e caindo 0,3 p.p. com relação a março de 2011. O rendimento médio real habitual da população ocupada foi calculado em R$ 1.728,40, crescendo 1,6%, no confronto com fevereiro, e 5,6% frente ao mesmo mês do ano anterior. A massa de rendimento médio real habitual recebida pela população ocupada, em fevereiro, foi estimada em R$ 38,9 bilhões com alta de 1,2%, na comparação com janeiro, e de 6,2% na comparação com fevereiro de 2011. O contingente de pessoas ocupadas, 22,6 milhões, ficou estável, na comparação mensal, e cresceu 1,6% no ano. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado não registrou variação, na comparação com fevereiro, e aumentou 3,7% na comparação anual. Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 3
14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
2006
2007
Junho 2008
Julho 2009
Agosto
Setembro
Outubro
2010
2011
2012
Novembro Dezembro
FONTE: IBGE.
Causa
Na análise de pessoas ocupadas, comparativamente ao mês anterior, em relação aos principais Grupamentos de Atividade, ocorreu estabilidade em todos, exceto na Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água, com alta de 3,0%. Frente a março de 2011, foi registrada elevação em Educação, saúde e administração pública, 3,6%, e declínio em Serviços domésticos, 5,9%. Ainda no que se refere aos Grupamentos de atividade, o maior aumento na comparação com o mesmo mês do ano anterior ocorreu em Outros serviços, e no que tange à posição da ocupação, a maior variação ocorreu para as pessoas que trabalham por conta própria, 7,1%.
Consequência
O aumento na taxa de desemprego é decorrente de fatores sazonais, mas dada a intensidade, reflete também o desaquecimento da atividade econômica. Para os próximos meses, como consequência do lento ritmo de recuperação, não deverão ser observadas variações muito fortes. ATIVIDADE PESQUISA INDUSTRIAL MENSAL DE EMPREGO E SALÁRIO – PIMES (FEVEREIRO/2012) – IBGE
Fato
A Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário do mês de fevereiro apresentou as seguintes informações: FEV-12 / JAN-12
FEV-12 / FEV-11
Acumulado no Ano
Acumulado em 12 meses
Pessoal Ocupado Assalariado
0,1%
-0,7%
-0,6%
0,5%
Nº de Horas Pagas
1,3%
-0,8%
-1,1%
-0,2%
Folha de Pagamento Real
1,3%
5,4%
4,8%
4,0%
BRASIL
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 4
PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO 110 108 106 104 102 100 98 96 94 Jan
Fev
Mar 2006
Abr 2007
Mai 2008
Jun
Jul 2009
Ago 2010
Set
Out 2011
Nov
Dez
2012
FONTE: IBGE – Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: janeiro de 2001 = 100).
Causa
Na comparação com igual mês do ano passado, oito dos quatorze locais pesquisados apontaram taxas negativas para o indicador de Pessoal Ocupado Assalariado. Os destaques quanto à influência na média global foram: São Paulo, região Nordeste, Santa Catarina e Ceará. Por outro lado, Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul apresentaram as taxas positivas mais significativas. Por ramo de atividade, nove dos dezoito segmentos reduziram o pessoal ocupado, as principais variações negativas foram em vestuário, produtos de metal, calçados e couro, madeira têxtil, borracha e plástico e papel e gráfica. Os segmentos que registraram crescimento foram: alimentos e bebidas, máquinas e equipamentos, indústrias extrativas, meios de transportes e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações. Quanto ao Número de Horas Pagas, também na comparação com o mesmo mês do ano anterior, oito dos quatorze locais pesquisados tiveram variação negativa. Os locais que assinalaram os maiores impactos de queda no resultado nacional foram: São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro. Nessa comparação ocorreram crescimentos em Minas Gerais, Paraná e Pernambuco. No corte setorial, nove dos dezoito segmentos tiveram retração, as maiores reduções vieram de vestuário, produtos de metal, calçados e couro, madeira têxtil e papel e gráfica. Os avanços mais significativos foram em alimentos e bebidas, máquinas e equipamentos, meios de transportes e indústrias extrativas. Comparativamente a fevereiro de 2011, a Folha de Pagamento Real registrou crescimento em todos os quatorze locais pesquisados, com destaques para Minas Gerais, região Nordeste, Paraná, região Norte e Centro-Oeste, São Paulo e Rio de Janeiro. Nacionalmente, treze dos dezoito setores investigados registraram crescimento: indústrias extrativas, alimentos e bebidas, meios de transporte, máquinas e equipamentos e minerais não metálicos. Os setores que apresentaram maior redução foram papel e gráfica, madeira, produtos de metal e calçados e couro.
Consequência
No confronto com iguais meses do ano anterior, o emprego industrial apresentou recuo pela quinta vez consecutiva. Para os próximos períodos, dada a lentidão da recuperação econômica, são esperados avanços, porém não muito intensos. ATIVIDADE SONDAGEM DA INDÚSTRIA (ABRIL/2012) – FGV
Fato
Na passagem de março para abril, o Índice de Confiança da Indústria de Transformação – ICI – registrou avanço de 0,3%, passando de 103,0 para 103,3 pontos. Com aumentos idênticos de 0,2% no Índice da Situação Atual – ISA –, e no Índice das Expectativas – IE. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada – NUCI – aumentou 0,1 p.p. atingindo 83,9%.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 5
140,0 120,0 100,0 80,0
Índice de Confiança
Índice da Situação Atual
abr/12
mar/12
fev/12
jan/12
dez/11
nov/11
out/11
set/11
ago/11
jul/11
jun/11
mai/11
abr/11
mar/11
fev/11
jan/11
dez/10
nov/10
out/10
set/10
ago/10
jul/10
jun/10
mai/10
abr/10
60,0
Índice de Expectativas
FONTE: FGV. 90,0 88,0 85,1
84,9
86,0
85,0
84,7
84,5
84,4
84,3
83,9
84,1
83,6
84,0
83,8
83,7
83,3
82,0 80,0
abr/12
mar/12
fev/12
jan/12
dez/11
nov/11
out/11
set/11
ago/11
jul/11
jun/11
mai/11
abr/11
mar/11
fev/11
jan/11
dez/10
nov/10
out/10
set/10
ago/10
jul/10
jun/10
mai/10
abr/10
78,0
Nível de Utilização da Capacidade Instalada - NUCI
FONTE: FGV.
Causa
No ISA o principal quesito que contribuiu para o aumento foi o do nível de estoques, no qual a parcela dos que a avaliam como excessivo diminuiu 0,1 p.p. chegando a 5,2%, e a dos que a consideram como insuficiente aumentando 0,7 p.p., atingindo 2,5%. No IE, os empresários estão mais otimistas no que tange ao ambiente dos negócios, com aumento de 8,3 p.p. nos que esperam melhora, e 2,2 p.p. nos que projetam piora, atingindo respectivamente, 52,3% e 8,2%.
Consequências
Os resultados sinalizam que o setor industrial segue em recuperação lenta e as perspectivas ainda são mornas para o segundo trimestre, devendo ocorrer maior aquecimento no próximo semestre. ATIVIDADE SONDAGEM DE SERVIÇOS (MARÇO/2012) – FGV
Fato
O Índice de Confiança de Serviços – ICS – reduziu-se 1,0% em março na comparação com o mesmo mês do ano anterior, passando de 131,3 para 130,0 pontos. Nesta mesma comparação, o Índice da Situação Atual – ISA – caiu 2,7%, passando de 115,5 para 112,3 pontos. O Índice de Expectativas – IE – avançou 0,3%, atingindo 147,7 pontos. 160,0 140,0 120,0 100,0
m ar /1 ab 0 r/1 0 m ai /1 0 ju n/ 10 ju l/1 ag 0 o/ 1 se 0 t/1 ou 0 t/1 no 0 v/ 1 de 0 z/ 10 ja n/ 1 fe 1 v/ 1 m 1 ar /1 ab 1 r/1 m 1 ai /1 1 ju n/ 11 ju l/1 ag 1 o/ 1 se 1 t/1 1 ou t/1 no 1 v/ 1 de 1 z/ 11 ja n/ 1 fe 2 v/ 1 m 2 ar /1 2
80,0
Índice de Confiança
Índice da Situação Atual
Índice de Expectativas
FONTE: FGV.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 6
Causa
No ISA, apesar do recuo frente a março de 2011, houve avanço no comparativo com o resultado de fevereiro, quando a queda foi de 8,1%. A variação menos negativa na comparação interanual é decorrente da melhor avaliação sobre a situação atual dos negócios que, após queda de 6,5% em fevereiro, recuou 1,0% em março. Nas expectativas, ainda na comparação interanual, o indicador do nível da demanda para os próximos três meses foi o que mais contribuiu para o aumento no IE, com crescimento de 0,2 p.p. no percentual das empresas que preveem crescimento da demanda e recuo de 0,5 p.p., nas que esperam queda.
Consequência
O primeiro trimestre apresenta fatores sazonais, principalmente no primeiro mês do ano, fazendo com que o desempenho do índice seja fraco. Todavia, já para março, apesar da recuperação frente ao mês anterior, era esperado maior otimismo. ATIVIDADE ICC – ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR (ABRIL/2012) – FGV
Fato
Entre os meses de março e abril, o ICC cresceu 4,9%, passando de 122,7 para 128,7 pontos, atingindo recorde histórico da série iniciada em setembro de 2005. O índice da Situação Atual avançou 3,8%, passando de 142,7 para 148,1 pontos, também o maior da série histórica, e o Índice das Expectativas aumentou 5,4%, variando de 112,2 pontos para 118,3 pontos, o maior desde dezembro de 2007.
ab r/1 0 m ai /1 0 ju n/ 10 ju l/1 ag 0 o/ 1 se 0 t/1 ou 0 t/1 no 0 v/ 1 de 0 z/ 10 ja n/ 1 fe 1 v/ 1 m 1 ar /1 ab 1 r/1 m 1 ai /1 1 ju n/ 11 ju l/1 ag 1 o/ 1 se 1 t/1 1 ou t/1 no 1 v/ 1 de 1 z/ 11 ja n/ 1 fe 2 v/ 1 m 2 ar /1 ab 2 r/1 2
160,0 150,0 140,0 130,0 120,0 110,0 100,0 90,0
Índice de Confiança
Índice da Situação Atual
Índice de Expectativas
FONTE: FGV.
Causa
Com referência à situação presente, a avaliação do consumidor com relação à situação atual teve avanço de 4,2 p.p. nos que a consideram como boa, atingindo 34,0%, e diminuição de 3,4 p.p. nos que a julgam ruim, chegando a 14,2%. No que tange ao futuro, houve elevação de 7,1 p.p. na proporção de informantes que preveem melhora na situação financeira da família nos próximos seis meses, e queda de 2,6 p.p. na parcela dos que projetam piora.
Consequência
Pelo terceiro mês consecutivo o índice aponta avanço nas expectativas. Para os próximos meses, dado o elevado patamar que se encontra o índice, e também decorrente do elevado grau de endividamento das famílias, e da baixa velocidade de recuperação da economia, não deveremos ter variações tão intensas. ATIVIDADE SONDAGEM DO COMÉRCIO (FEVEREIRO/2012) – FGV
Fato
O Índice de Confiança do Comércio – ICCom – reduziu-se 4,3% na comparação entre a média do trimestre encerrado em março, com o mesmo período do ano anterior, passando de 130,2 para 124,6 pontos. O Índice a Situação Atual – ISA – recuou 4,1%, chegando a 95,5 pontos, e o Índice de Expectativas – IE – reduziu-se 4,5%, atingindo 153,8 pontos.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 7
170,0 150,0 130,0 110,0
m ai /1 0 ju n/ 10 ju l/1 ag 0 o/ 10 se t/1 0 ou t/1 no 0 v/ 10 de z/ 10 ja n/ 1 fe 1 v/ 11 m ar /1 1 ab r/1 1 m ai /1 1 ju n/ 11 ju l/1 ag 1 o/ 11 se t/1 1 ou t/1 1 no v/ 11 de z/ 11 ja n/ 12 fe v/ 12 m ar /1 2
90,0
Índice de Confiança
Índice da Situação Atual
Índice de Expectativas
FONTE: FGV.
Causa
Também na comparação entre a média dos trimestres, encerrado em março de 2011 e março de 2012, no ISA, destacou-se a avaliação menos favorável sobre o nível atual da demanda, com a parcela das empresas que a avaliam como forte diminuindo de 19,6% para 19,4%, e a das que a avaliam como fraca aumentando de 20,1% para 24,0%. Nas expectativas, na mesma comparação anterior, houve redução de 9,1 p.p. no percentual das empresas que preveem melhora na tendência dos negócios nos seis meses seguintes, chegando a 60,3% de respostas, e queda de 2,1 p.p. nas que esperam piora, fechando com 2,8% do total.
Consequência
A queda no índice, na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, confirma desaceleração da atividade do setor Comércio, todavia, as comparações com períodos mais recentes sugerem que o setor segue em ritmo lento de recuperação. ATIVIDADE LEVANTAMENTO SISTEMÁTICO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA (MARÇO/2012) – IBGE PREVISÃO DA SAFRA DE GRÃOS
Fato
Em março, a estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas estimou uma produção de 158,6 milhões de toneladas, 0,9% inferior à safra de 2011 e 0,7%, acima da previsão de fevereiro. A área a ser colhida, 50,6 milhões de hectares, está 4,0% acima da registrada no ano passado e 0,6% frente à estimativa do mês anterior.
Causa
Com relação à produção de 2011, as três principais culturas, o arroz, o milho e a soja, que juntos representam 90,9% do total da produção nacional, registraram queda na produção de 14,2% e 11,1%, para arroz e soja, respectivamente, e crescimento de 17,3% na produção de milho. O levantamento sistemático da produção agrícola registrou variação positiva para onze dos vinte e cinco produtos analisados: algodão herbáceo em caroço, amendoim em casca 2.ª safra, batata-inglesa 3.ª safra, café em grão – arábica, café em grão – canephora, cana-de-açúcar, feijão em grão 2.ª safra, mandioca, milho em grão 1.ª e 2.ª safras, e triticale em grão. Em sentido contrário, deverão apresentar redução na quantidade produzida: amendoim em casca 1.ª safra, arroz em casca, aveia em grão, batata inglesa 1.ª e 2.ª safras, cacau em amêndoa, cebola, cevada em grão, feijão em grão 1.ª e 3.ª safras, laranja, mamona em baga, soja em grão, sorgo em grão e trigo em grão. Regionalmente, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas está assim distribuída: Centro-Oeste, 62,8 milhões de toneladas, Sul, 56,5 milhões, Sudeste, 18,4 milhões, Nordeste, 12,5 milhões, e Norte, 4,5 milhões. O Estado do Mato Grosso do Sul mantém a posição de liderança na produção nacional de grãos, com participação de 23,1%, seguido pelo Estado do Paraná, com 19,3%.
Consequência
De acordo com prognóstico das áreas plantadas, realizado pelo IBGE em março, a safra de grãos em 2012 será inferior a do ano anterior, porém este prognóstico deverá apresentar resultados superiores ao longo do ano, estando condicionado ao regime de chuvas em áreas importantes para a produção nacional, que pode perturbar esse cenário.
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ATIVIDADE PESQUISA MENSAL DO COMÉRCIO (FEVEREIRO/2012) – IBGE
Fato
No mês de fevereiro, o volume de vendas do comércio varejista com ajuste sazonal registrou queda de 0,5% em relação a janeiro e a receita nominal recuo de 0,7%. Nas demais comparações, sem ajustamento, as taxas para o volume de vendas foram de 9,6%, sobre fevereiro de 2011, e 8,7% no acumulado em doze meses. A receita nominal obteve taxas de 13,2%, com relação à igual mês de 2011, e 11,4% no acumulado em doze meses. No comércio varejista ampliado, o volume de vendas teve redução de 1,1% frente a janeiro, nas demais comparações apresentou as seguintes variações, 5,4%, no comparativo com o mesmo mês do ano anterior, e 8,2% no acumulado em doze meses. A receita nominal diminuiu 1,4%, frente ao mês anterior, e variações de 4,8%, em relação a fevereiro de 2011, e 8,2% no acumulado em doze meses. 12 0
110
10 0
90
80
70
60
50 j an
f ev
2 0 10
ma r 2006
ab r
ma i 2007
j un
j ul
2008
ag o
set
2009
o ut 2 0 11
no v
d ez 2 0 12
FONTE: IBGE Índices de volume e de receita nominal de vendas no comércio varejista por tipos de índice (2003 = 100).
Causa
No confronto com fevereiro de 2011, apenas duas atividades do varejo tiveram redução no volume de vendas conforme segue por ordem de impacto positivo na formação da taxa do varejo: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, 11,8%, Móveis e eletrodomésticos, 13,3%, Outros artigos de uso pessoal e doméstico, 12,2%, Tecidos, vestuário e calçados, 13,6%, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, 26,6%, Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, 26,6%, Outros artigos de uso pessoal e doméstico, 5,6%, Combustíveis e lubrificantes, 3,9%, Livros, jornais, revistas, e papelaria, negativos 0,8% e Tecidos vestuário e calçados com negativos 3,4%. Considerando ainda a comparação com fevereiro de 2011, nas atividades do comércio varejista ampliado, Veículos, motos, partes e peças, tiveram variação negativa de 10,0% e Material de construção cresceu 8,4%.
Consequência
A queda no comparativo com o mês anterior deve-se também a fatores sazonais, embora não possa ser negada a influência do desaquecimento mundial e do seu efeito sobre a indústria e, em decorrência, no comércio. Para os próximos meses não são esperadas variações positivas intensas, devendo o primeiro semestre ser marcado pelo início da recuperação. INFLAÇÃO IGP-10 (ABRIL/2012) – FGV
Fato
O IGP-10 registrou variação de 0,70% em abril, crescendo 0,43p.p. com relação a março. No ano, o índice registrou inflação de 1,09% e, em doze meses, 3,43%.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 9
1,4% 1,2%
1,30%
1,27%
1,0% 0,70%
0,8% 0,64%
0,6%
0,49%
0,4% 0,2% 0,0% -0,2%
0,05% -0,22%
0,04%
ab r/1 m 0 ai /1 0 ju n/ 10 ju l/1 ag 0 o/ 1 se 0 t/1 0 ou t/1 no 0 v/ 1 de 0 z/ 10 ja n/ 1 fe 1 v/ 1 m 1 ar /1 ab 1 r/1 m 1 ai /1 1 ju n/ 11 ju l/1 ag 1 o/ 1 se 1 t/1 1 ou t/1 no 1 v/ 1 de 1 z/ 11 ja n/ 1 fe 2 v/ 1 m 2 ar /1 ab 2 r/1 2
-0,4%
FONTE: FGV.
Causa
No mês de abril, os componentes do IGP apresentaram os seguintes comportamentos: o IPA acelerou-se 0,52 p.p., o IPC, 0,13 p.p. e o INCC, 0,52 p.p. No IPA, ocorreu aquecimento em todos os seus componentes, com destaque para as Matérias-Primas Brutas, 0,92 p.p., na qual se sobressaíram soja, minério de ferro e laranja. Os Bens Intermediários e os Bens Finais registraram taxas, respectivamente, 0,35 e 0,37 p.p. maiores do que no mês anterior. O grupo Alimentação foi o principal responsável para o aumento no IPC, no qual os destaques nestes grupos foram: carnes bovinas, e hortaliças e legumes. No INCC, todos os componentes tiveram aceleração, com forte aquecimento em Mão de Obra, 0,92 p.p.
Consequência
O segundo forte aumento do IGP-10 aponta que a pressão de alta dos preços pode vir antes que a equipe econômica esperava, podendo, inclusive, induzir a antecipação do fim da trajetória de queda nos juros. INFLAÇÃO IGP-M (ABRIL/2012) – FGV
Fato
O IGP-M variou 0,85% em abril, 0,42 p.p. acima da variação de março. Em doze meses, o acumulado é de 3,65%, e no ano, 1,47%.
Causa
Dos índices que compõem o IGP-M, o IPA, que responde por 60% na composição do índice, registrou aceleração de 0,55 p.p., com destaque para Matérias-Primas Brutas, que avançaram 0,66 p.p., principalmente em decorrência da maior variação dos preços dos itens soja, minério de ferro e café, por outro lado, aves, milho e laranja, registraram desaquecimento. Os Bens Finais avançaram 0,50 p.p., como consequência do acréscimo no preço dos alimentos processados. Os Bens Intermediários tiveram variação 0,51 p.p. maior no mês, decorrente, principalmente, da variação dos preços do subgrupo materiais e componentes para a produção. O IPC ampliou a taxa de variação em 0,07 p.p., chegando a 0,55%, com maior aceleração no grupo Despesas Diversas, destacando-se o item cigarros. Também tiveram avanços em suas taxas os grupos: Saúde e Cuidados Pessoais, Vestuário, Alimentação, Transportes e Comunicação. O INCC apresentou aceleração de 0,46 p.p., com avanços em todos os componentes.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 10
1,60 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00 -0,20 -0,40
1,45 1,19
0,85 0,65
abr/12
mar/12
fev/12
jan/12
dez/11
nov/11
out/11
set/11
ago/11
-0,12
jul/11
-0,18
jun/11
mai/11
abr/11
mar/11
fev/11
jan/11
dez/10
nov/10
out/10
set/10
ago/10
jul/10
jun/10
mai/10
abr/10
0,15
IGP-M
FONTE: FGV.
Consequência
Este foi o segundo avanço consecutivo e, embora esperado, o aumento foi acima do previsto. A expectativa é de que o mesmo retorne ao padrão comportado dos meses anteriores. INFLAÇÃO IGP-DI (MARÇO/2012) – FGV
Fato
O Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna – IGP-DI – registrou variação de 0,56% em março, acelerando-se 0,49 p.p. frente ao mês anterior. Nos últimos doze meses, o índice acumula alta de 3,32% e, no ano, 0,93%.
Causa
Na composição do IGP-DI, o IPA aumentou sua taxa de variação em 0,58 p.p., atingindo 0,55%. As Matérias-Primas Brutas tiveram o maior avanço, 1,28 p.p., com destaque para as maiores variações na soja, minério de ferro e laranja. Os Bens Finais tiveram a aceleração 0,57 p.p., sendo o principal responsável o grupo dos alimentos processados. Os Bens Intermediários aumentaram 0,05 p.p. por conta do subgrupo suprimentos. No IPC houve aquecimento de 0,36 p.p., decorrente da aceleração nos preços do grupo Alimentação, com aumentos em carnes bovinas, hortaliças e legumes e frutas. Também apresentaram maior variação: Habitação, Vestuário, Educação, Leitura e Recreação e Saúde e Cuidados Pessoais. O INCC registrou aceleração, 0,50%, frente a 0,32% no mês anterior, com reduções nas variações de Materiais e Equipamentos e Serviços, e aumento na Mão de Obra.
1,8% 1,6% 1,4%
1,58%
1,57%
1,2% 1,0%
0,96%
0,8% 0,6% 0,4% 0,2%
0,38% 0,22%
0,0% -0,2%
-0,16% -0,13%
m ar /1 ab 0 r/1 0 m ai /1 0 ju n/ 10 ju l/1 ag 0 o/ 1 se 0 t/1 0 ou t/1 no 0 v/ 1 de 0 z/ 10 ja n/ 1 fe 1 v/ 1 m 1 ar /1 ab 1 r/1 1 m ai /1 1 ju n/ 11 ju l/1 ag 1 o/ 11 se t/1 1 ou t/1 no 1 v/ 1 de 1 z/ 11 ja n/ 1 fe 2 v/ 1 m 2 ar /1 2
-0,4%
0,56%
0,75%
FONTE: FGV.
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 11
Consequência
O IGP-DI voltou a apresentar aceleração no mês, principalmente decorrente do crescimento dos preços de commodities agrícolas e minerais, como soja e minério de ferro. Apesar da elevação, o índice ainda não demonstra maior aquecimento no acumulado em doze meses. INFLAÇÃO IPCA (MARÇO/2012) – IBGE
Fato
O IPCA variou 0,21% em março, 0,24 p.p. abaixo da variação de fevereiro. O índice acumulado em doze meses é de 5,24%, 0,61 p.p. menor do registrado nos doze meses imediatamente anteriores. No ano, o acumulado ficou em 1,22%, também abaixo do acumulado no mesmo período do ano passado, 2,44%. Em Curitiba o índice diminuiu 0,09 p.p., registrando variação de 0,18%, em março, 0,81%, no ano, e 5,09% em doze meses.
Causa
No mês, o principal responsável pelo recuo foi o grupo educação, que passou de um impacto de 0,25 p.p. em fevereiro para 0,02 em março. Mas houve difusão nos componentes do IPCA, com menores variações em despesas pessoais, 0,33 p.p., habitação, 0,12 p.p., saúde e cuidados pessoais, 0,32 p.p., vestuário, 0,38 p.p., artigos de residência, 0,46 p.p., e comunicação, 0,19 p.p., sendo que os três últimos tiveram variação negativa. Por outro lado, transportes e alimentação e bebidas, tiveram variação maior em março. 8,00
0,90
7,00
0,80 0,70
6,00
0,60
5,00
0,50 4,00 0,40 3,00
0,30
2,00
0,20
1,00
0,10
0,00
0,00 mar/12
fev/12
jan/12
dez/11
nov /11
out/11
set/11
ago/11
jul/11
jun/11
mai/11
abr/11
mar/11
fev/11
jan/11
dez/10
nov /10
out/10
set/10
ago/10
jul/10
jun/10
mai/10
abr/10
mar/10
IPCA acumulado em 12 meses
IPCA variação mensal
FONTE: IBGE.
Consequência
Os levantamentos desde setembro do ano passado apontam para recuo na inflação, que só deve voltar a apresentar elevações mais significativas com o aquecimento da atividade econômica. INFLAÇÃO IPCA-15 (ABRIL/2012) – IBGE
Fato
O IPCA-15 registrou variação de 0,43% em abril, 0,18 p.p. acima do registrado em março. No ano, o acumulado é de 1,87% e, em doze meses, 5,25%. Em Curitiba a variação foi de 0,56%, 0,45 p.p., superior a de março, acumulando 1,52 % no ano.
Causa
A principal causa para a elevação do índice foi a aceleração em Habitação, com variação de 0,75%, 0,31 p.p. acima da variação de março, e em Despesas Nacionais, que se acelerou 0,83 p.p. chegando a 1,43%. No primeiro os responsáveis pelo aumento foram cigarro, empregado doméstico, cabeleireiro e manicure. Na Habitação, destacaram-se aluguel residencial, condomínio, mão de obra para pequenos reparos, artigos de limpeza e água e esgoto. Os dois grupos responderam por 58% do índice, com impacto somado de 0,25 p.p. Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 12
Consequência
O aumento do índice no mês era esperado, porém a expectativa é de que o mesmo retorne ao padrão comportado dos meses anteriores. INFLAÇÃO CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL (MARÇO/2012) – IBGE – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
Fato
O Índice Nacional da Construção Civil variou 0,31% em março, resultado igual ao de fevereiro. Em doze meses, o acumulado é de 5,70%, menor do que o registrado nos doze meses imediatamente anteriores, 5,90%. No ano a variação é de 1,21%. O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 816,96, em fevereiro, para R$ 819,53, em março, sendo R$ 446,42 relativos aos materiais e R$ 373,11 à mão de obra. No Estado do Paraná, as variações foram de 0,62%, no mês, 1,06%, no ano, e 8,17%, em doze meses, e o custo médio atingiu R$ 830,26. 2,00 1,50 1,00 0,50 0,00 jan
fev
m ar
abr 2007
m ai 2008
jun 2009
jul
ago 2010
set 2011
out
nov
dez
2012
FONTE: IBGE e CEF.
Causa
Na composição do índice, a parcela dos materiais variou 0,06%, 0,03 p.p. abaixo do índice de fevereiro, e a componente mão de obra avançou 0,05 p.p., passando de 0,58%, em fevereiro, para 0,63% em março. Nos últimos doze meses, os acumulados foram: 1,76% para materiais e 10,81% para mão de obra. No mês as variações regionais foram: 0,40% na Região Norte, 0,39% na Região Nordeste, 0,15% no Sudeste, 0,16% no Centro-Oeste, e 0,71% no Sul. Ainda na verificação regional, os custos foram os seguintes: Sudeste, R$ 855,37, Sul, R$ 812,53, Norte, R$ 833,50, Centro-Oeste, R$ 818,74 e Nordeste R$ 775,34.
Consequência
Os índices da construção civil continuam em patamares acomodados quando comparados aos anos anteriores. Devendo o próximo mês seguir a tendência, a expectativa é de que elevação mais forte deva ocorrer em maio decorrente do dissídio coletivo da categoria em São Paulo. INFLAÇÃO IPP – ÍNDICES DE PREÇO AO PRODUTOR (MARÇO/2012) – IBGE
Fato
O IPP apresentou variação de 1,05% em março, ficando, 1,47 p.p. superior à variação do mês anterior, que havia sido de negativos 0,42%, e 0,66 p.p. maior do que a do mesmo mês do ano anterior. No acumulado em doze meses, a variação foi de 0,19%.
Causa
No mês, dezoito das vinte e três atividades apresentaram variações positivas, as maiores variações foram em equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, fumo, papel e celulose e outros equipamentos de transporte. No acumulado em doze meses, sobressaíram-se as variações positivas em equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, papel e celulose, confecção de artigos de vestuário e acessórios e fabricação de máquinas e equipamentos.
Consequência
A forte variação dos preços ao produtor no mês deve-se em parte a fatores sazonais, embora tenha apresentado aumento acima do esperado. Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 13
OPERAÇÕES DE CRÉDITO NOTA À IMPRENSA (MARÇO/2012) – BACEN
Fato
O total do estoque de crédito do sistema financeiro atingiu R$ 2.070 bilhões, em março, crescendo, em doze meses, 0,4 p.p. com relação com o PIB, atingindo 49,3%. A taxa média das operações de crédito referencial atingiu 37,3% e a taxa de inadimplência da carteira de crédito situou-se em 5,7%.
Causa
O estoque total do crédito em junho apresentou crescimento de 1,7% no mês e 18% em doze meses. Os empréstimos contratados com recursos livres, que representam 64,1% do total, atingiram R$ 1.327 bilhões em março, crescendo 1,7% no mês e 15,9% em doze meses. O crédito direcionado registrou expansão de 1,6% no mês e 22% em doze meses, somando R$ 742,6 bilhões, impulsionado pelas expansões de 2,9%, no crédito habitacional, e 2,4% nos financiamentos diretos realizados pelo BNDES. As taxas médias de juros diminuíram 0,9 p.p. no mês, e 1,7 p.p. em doze meses. O custo médio dos empréstimos para pessoas físicas diminuiu 1 p.p. em março, atingindo 44,4% a.a. Para as empresas, os encargos médios reduziram-se 0,9 p.p., no mês, situando-se em 27,7% a.a. Na taxa de inadimplência da carteira de crédito referencial, por segmento, teve redução de 0,1 p.p., com recuo de 0,2 p.p. para pessoas físicas e estabilidade para pessoas jurídicas, atingindo 7,4% e 4,1%, respectivamente.
Consequência
Após arrefecimento nos dois primeiros meses do ano, as operações de crédito apresentaram expansão acentuada, decorrente da retomada sazonal das atividades mercantis. Para os próximos períodos a expectativa é de continuidade no crescimento, decorrente das menores taxa de juros anunciadas pelos bancos, e da expectativa de retomada da atividade industrial. SETOR EXTERNO NOTA À IMPRENSA (MARÇO/2012) – BACEN
Fato
Em março, o Balanço de Pagamentos registrou superávit de US$ 10,6 bilhões. As reservas internacionais aumentaram US$ 8,9 bilhões, totalizando US$ 365,2 bilhões e a dívida externa somou US$ 299,6 bilhões.
Causa
No que tange ao Balanço de Pagamentos, o saldo da conta de transações correntes foi negativo em US$ 3,3 bilhões, acumulando, nos últimos doze meses, déficit de US$ 49,8 bilhões, equivalente a 1,98% do PIB, decorrente, principalmente, da conta de serviços, com déficit de US$ 3,3 bilhões. A conta capital e financeira registrou entrada líquida de US$ 13,4 bilhões. Destacaram-se no mês, os investimentos estrangeiros diretos US$ 5,9 bilhões. A movimentação das reservas, durante o mês de setembro foi consequência, principalmente, da compra líquida de US$ 10 bilhões, por parte da autoridade monetária e US$ 396 milhões das receitas de remuneração das reservas. A dívida externa registrou elevação de US$ 1,4 bilhão, frente a dezembro de 2011. A composição ficou da seguinte forma: US$ 262,8 bilhões de longo prazo, e US$ 36,8 bilhões de curto prazo.
Consequência
Apesar dos indicadores externos da economia brasileira ainda permanecem positivos, é bastante preocupante o excessivo déficit em transações correntes, causado principalmente pela balança de serviços. POLÍTICA FISCAL NOTA À IMPRENSA (MARÇO/2012) – BACEN
Fato
Em março, o setor público não financeiro registrou superávit de R$ 10,4 bilhões. Considerando o fluxo de doze meses, o acumulado atingiu R$ 135,4 bilhões (3,22% do PIB). A dívida líquida do setor público alcançou R$ 1.538,2 bilhões (36,6% do PIB), reduzindo-se 0,9 p.p. como proporção do PIB em relação ao mês anterior. No ano, a relação Dívida/PIB elevou-se 0,2 p.p. O montante dos juros apropriados atingiu R$ 21 bilhões, no mês, e R$ 236,7 bilhões (5,64% do PIB) em doze meses. O resultado nominal registrou déficit de R$ 10,6 bilhões e, no acumulado em doze meses, o déficit atingiu R$ 101,3 bilhões (2,31% do PIB).
Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 14
Causa Na composição do superávit primário, o superávit do Governo Central atingiu R$ 7,5 bilhões, dos governos regionais, R$ 2,9 bilhões e as empresas estatais, R$ 102 milhões. Com relação aos juros apropriados em março, R$ 20,5 bilhões, houve elevação de R$ 2,7 bilhões em relação ao total apropriado em fevereiro, decorrente do maior número de dias úteis.
Com relação à Dívida Líquida do Setor Público como percentual do PIB, o aumento no ano foi consequência dos juros nominais apropriados e da valorização cambial. Em sentido contrário, contribuíram superávit primário, e do efeito do crescimento do PIB corrente.
Consequência
Para o ano o superávit primário deverá continuar, todavia, a redução do nível de crescimento da atividade econômica poderá reduzir a massa de arrecadação, trazendo efeitos negativos sobre os resultados.
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