FALANGE - FUTEBOL CAPIXABA

REVISTA

O FUTEBOL CAPIXABA EM DESTAQUE

JUNHO 2017

OPINIÃO

TORCIDAS ORGANIZADAS Cultura e dia a dia das torcidas organizadas PAG 10 CAPIXABÃO SÉRIE B

O SERRA NA ELITE O retorno do Tricolor Serrano à elite Capixaba e seu passado de glórias.

PAG 04 SALA DE IMPRENSA

A PRESENÇA UNIVERSITÁRIA NA IMPRENSA

FLNG 2017

Quem fa z?

EDITOR Marlon Max

COLABORADOR Marcos Barcelos

JORNALISTA CONVIDADO Richard Pinheiro

marlonmission@gmail.com @marlonmaxphoto 27-99767-5878

A REVISTA FAL ANGE É NOSSA! FALANGE substantivo feminino 1. 1. na Grécia antiga, corpo de infantaria espartano e macedônio.

2. 2. p.ext. qualquer corpo de tropas.

A Falange é uma Revista dedicada ao futebol Capixaba. O nome é uma menção ao refrão do hino do Estado do Espírito Santo que diz: SALVE O POVO ESPÍRITOSSANTENSE HERDEIRO DE UM PASSADO GLORIOSO SOMOS NÓS A FALANGE DO PRESENTE EM BUSCA DE UM FUTURO ESPERANÇOSO Este é exatamente o sentimento que rege a produção desta revista. Uma ofensiva jornalistica que surge para regastar o prestígio e valor do esporte local. Uma nova geração de produtores de conteúdos que se dedicam na construção desse futuro esperançoso para o futebol capixaba, seus atletas e porque não dizer para a própria imprensa local.

Nos acreditamos que o futebol não está limitado aos 90 minutos de um partida e nem cabe apenas nas quatro linhas do campo. Vemos o esporte, sobretudo o futebol, como uma ferramenta importante na sociedade.

O futebol fabrica toda uma idealização do real. Os burgueses e torcedores são convertidos em torcedores. Significa uma falsa conciliação de classes dentro de condições irreais. A hierarquia e os papéis sociais são desativados. A injustiça social ganha outra dimensão. Sobrevive nos estereótipos, que relacionam os torcedores e os clubes, e nas diferentes acomodações dos estádios. (RAMOS, 1984:105)

CONTEÚDO 04

SERRA

VEM

FORTE,

R E PA S S E M !

10 OPINIÃO: TORCIDAS ORGANIZADAS

14 JORNALISMO UNIVERSITÁRIO

20 MARKETING PARA TIMES CAPIXABA

22 A DESPORTIVA EMPATA COM BANGÚ

24 SANTÃO TRIUNFA FIRA DE CASA page 24

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“SERRA VEM FORTE, R E PA S S E M ! ” A volta do tricolor serrano

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FUTEBOL CAPIXABA SÉRIE B

Por Marcos Barcelos, Blog Do Um Ao Onze

O

anos. Finalmente o tricolor estava de volta à Série A e novamente no dia era 28 de maio de 2017 caminho dos títulos. e o Estádio Robertão recebia um dos clássicos do futebol capixaba Coincidentemente, há 20 anos mais recentes. Serra e Estrela do atrás, o Serra trilhava na mesma Norte, após um empate em 1 a 1 rota. O clube que surgiu no dia 24 no Sumaré, em Cachoeiro, faziam de julho de 1930 se profissionalizou o jogo derradeiro em busca do apenas em 1997, ano quando acesso ao Capixabão Série A 2018 disputou a Série B do Capixabão. e por uma vaga na final da Série B. Naquela temporada, o tricolor fez uma excelente campanha na Com cinco minutos de jogo, o primeira fase, terminando invicto meia Emílio fez 1 a 0 para o Serra. em uma chave que tinha Botafogo Os cerca de 1600 presentes no de Jaguaré, São Gabriel e Canário Robertão esperariam mais 85 como rivais. Foram quatro vitórias minutos e acréscimos para saber e dois empates, 17 gols marcados que aquele golaço de fora da área e dois sofridos. acabaria com uma angústia de cinco

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FUTEBOL CAPIXABA SÉRIE B

Na fase seguinte, o Serra teve mais dificuldades. Enfrentando o mesmo São Gabriel, o Ypiranga e o Mimosense, o tricolor terminou em segundo lugar, com duas vitórias, dois empates e duas derrotas, com cinco gols marcados e seis sofridos. Mas na final, sagrou-se campeão pela primeira vez, após uma vitória no Robertão por 2 a 1 e um empate fora em 0 a 0 contra o Mimosense.

1999: o melhor ano da história tricolor Se em 1998 o Serra fez uma campanha discreta, o ano seguinte, no entanto, foi um ano cheio de glórias. Até hoje, 1999 é lembrado como a melhor temporada da história do tricolor serrano. Afinal não é todo dia que um clube com dois anos de futebol profissional conquista um Capixabão e, depois, faz campanha fantástica no Campeonato Brasileiro da Série C.

Na primeira fase do Capixabão 99, foram 10 vitórias, sete empates e cinco derrotas. Desta forma, o Serra pegou a última vaga para o quadrangular final. Depois, foram mais três vitórias, dois empates, apenas uma derrota

o Goiânia, o Anapolina-GO e o temido Fluminense. O tricolor serrano não se contentou em fazer uma estreia digna. O CobraCoral queria mais: enfrentou e venceu outros adversários tradicionais na competição, como

1999 é lembrado como a melhor temporada da história do tricolor serrano e a tão sonhada conquista.

O dia 29 de agosto de 1999 também foi histórico. O Serra faria o seu primeiro jogo em torneios nacionais, enfrentando o Dom Pedro II-DF, em casa.

Sabe aquele clima tenso de uma estreia de Brasileirão? O tricolor não sentiu: foi um 4 a 0 que deu moral para enfrentar adversários muito fortes de seu grupo, como o Villa Nova-MG,

o Caxias-RS, treinado por Tite na época e o Náutico-PE. Com essa disposição, o Serra terminou a Série C em terceiro lugar e, no ano seguinte, disputou a Copa João Havelange.

99

pra nunca esquecer ESQUERDA Time do Serra Futebol Clube em 1999.

DIREITA Estádio do Maracanã lotado e a vitória do tricolor serrano.

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Duelos contra o Fluminense e a vitória no Maracanã Se você dissesse que um time capixaba venceria o Fluminense dentro do Maracanã, provavelmente não iriam acreditar. Quase 18 anos depois, se você contar essa história, é possível que ainda duvidem.

Em 1999, o Serra fez quatro duelos contra o Fluminense. Quem olha o futebol capixaba de longe, deve pensar: quatro goleadas para o Flu, né? Pelo contrário, o tricolor serrano não fez feio!

Os dois primeiros duelos aconteceram na fase inicial e o tricolor carioca venceu ambos, com dificuldade, por 1 a 0. Na fase final, os capixabas

mostraram sua força, com direito a um feito inédito: no dia 15 de dezembro, o Cobra-Coral se tornou o primeiro e único clube do Espírito Santo a vencer uma partida em pleno Maracanã.

Em uma partida tensa, o Flu, treinado pelo tetracampeão mundial, Carlos Alberto Parreira, tentava se impor em seus domínios, mas esbarrava na defesa armada pelo técnico Cosme Eduardo, que estava bem longe da “grife” do rival.

Assim, foi o Serra quem abriu o placar, com o atual camisa 97 do time. Joelson, atleta revelado pelo tricolor serrano, avançou em

direção a área e bateu cruzado: 1 a 0.O Flu ainda empatou no primeiro tempo, com gol de pênalti de Yan. Mas na segunda etapa, Agnaldo bateu falta e contou com o frango do goleiro para fazer o Serra entrar na história do palco mais importante do futebol mundial. Silêncio no Maraca. Festa no banco de reservas do tricolor serrano.

O último duelo entre os dois tricolores aconteceu dois dias depois e terminou em 2 a 2, no Estádio Engenheiro Araripe. Índio e Betinho marcaram para o Serra e Emerson e Marco Brito fizeram para o Fluminense. ▣

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FUTEBOL CAPIXABA SÉRIE B

Títulos capixabas e declínio

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PÓS A EXCELENTE temporada de 1999, o Serra faturou o tricampeonato capixaba nas temporadas 2003, 2004, de forma invicta, e 2005. Disputou os Brasileirões Série C nesses três anos, porém não conseguiu repetir a campanha mais famosa do clube.

Depois de atuações discretas em 2006 e 2007, o tricolor voltou a ganhar um estadual em 2008, após uma final contra o atualmente inativo Rio Bananal.

A partir daí, começou o declínio do Serra no cenário regional. Ainda em 2008, o CobraCoral não conseguiu passar da primeira fase da Série C, assim como o Linhares, e não evitou o rebaixamento do futebol capixaba para a Série D do Brasileiro. Em 2009, o tricolor quase foi rebaixado no Capixabão, terminando em oitavo entre 10 clubes.

Em 2010, o Serra bateu na trave e quase chegou às semifinais do estadual. No ano seguinte, a desistência de Estrela do Norte, Jaguaré, Rio Bananal e Vilavelhense evitou o rebaixamento do Serra, que terminou em último entre as equipes que permaneceram na disputa.

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Parecia estar escrito que o Serra, em algum momento, cairia. E em 2012 o que foi “premeditado” em 2009 e em 2011 acabou acontecendo. Após uma péssima campanha, o Cobra-Coral foi rebaixado pela primeira vez para a Série B. Para piorar, o Serra não conseguiu fazer boas campanhas na segundinha. Na primeira participação após o rebaixamento, em 2013, terminou em último, com apenas uma vitória em 12 jogos. Em 2014, o time bateu na trave. Chegou ao quadrangular final, porém não conseguiu superar o Sport, o Atlético de Itapemirim e o Rio Branco, terminando na lanterna.

FUTEBOL CAPIXABA SÉRIE B

No ano seguinte, não participou da segundinha e poupou seus esforços para a temporada seguinte.

Mesmo assim, não obteve sucesso. Após uma campanha pífia, o Serra terminou a Série B 2016 em sexto lugar entre os sete times que disputaram. A auto-estima e as glórias do Cobra-Coral pareciam longe de serem recuperadas.

SERIA O FIM DO TIME COBRA CORAL?

Novos ares para o tricolor

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O FIM DE 2016, uma mudança: o então presidente do Serra, Carlos Cândido, acabou renunciando ao cargo, por não conseguir dar uma boa sequência ao trabalho. Foram realizadas novas eleições e o candidato único, Piol, foi eleito.

Aparentemente, há um esforço em tentar pôr o Serra novamente no caminho dos títulos. Desde o início da nova gestão, a diferença entre as médias de público de 2016 e 2017 é brutal. O menor público no Robertão na Série B 2017 (330 pagantes no jogo Serra x Castelo) foi maior que o melhor público na Série B 2016 (238 pagantes no jogo Serra x Vilavelhense).

O melhor público do ano foi no jogo do acesso contra o Estrela: 1558 pagantes.

Tudo corre bem porque dentro de campo o desempenho é acima da média. Em 12 jogos, o tricolor venceu oito, empatou dois e perdeu dois, marcando 21 gols e sofrendo apenas oito. O time mescla juventude e experiência e tem como destaques os ídolos Walter e Joelson, o volante Gilmar e o artilheiro Joabe, com cinco gols.

O acesso foi garantido. Jogar no Robertão voltou a ser motivo de preocupação para os adversários. A auto-estima foi recuperada na Serra-Sede. Agora o foco é a final contra o Rio Branco de Venda Nova. O torcedor clama: “Serra vem forte, repassem!”. Dentro do clube, o clima é de alegria, mas de atenção com o momento decisivo.

Será que o tricolor serrano voltará a levantar uma taça? Não há dúvidas, o time coral se sagrou Campeão da Segundinha superando o Rio Branco de Venda Nova.

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ORGANIZADAS

TORCIDAS

ORGANIZADAS Muito além dos 90 minutos Texto de Marlon Max / Publicado em portrasdabola.com.br

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A

S TORCIDAS ORGANIZADAS no Brasil e no mundo surgiram com os mesmos propósitos.

O primeiro é explicito, trata-se da reunião de apaixonados por um time que se agrupam para pensar a melhor maneira de apoiar o clube, seja na bancada ao fora dela.

O segundo propósito não é aparente, e para quem não está em uma TO (torcida organizada) pode causar surpresa. O ambiente de uma torcida organizada oferece aceitação e proteção ao indivíduo.

Essa dinâmica, em busca de segurança e pertencimento se repete em outros movimentos sociais. Sim, uma torcida, em geral, é um movimento social.

A QUESTÃO DA VIOLÊNCIA

NA FOTO A TORCIDA ORGANIZADA GRENAMOR É A MAIS ANTIGA DO ESPÍRITO SANTO

Muita gente se pergunta porque há tanta violência nos estádios, especialmente entre organizadas. A resposta é mais simples do que parece: pertencemos a uma sociedade violenta, e os torcedores são parte dessa sociedade. Logo a violência se transporta para dentro dos estádios.

Esses atos não precisam de motivos aparentes, muito menos justificáveis. O estádio replica o que há do lado de fora, assim, a torcida é um recorte da sociedade. É ingenuidade pensar que uma sociedade violenta, se comportaria de outra maneira apenas por estar assistindo a uma partida de futebol.

Outra questão que precisamos

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ORGANIZADAS

abordar é sobre a própria cultura do futebol, que mesmo dentro de campo, reproduz a violência.

A maneira que os jogadores se indignam com árbitros, o linguajar dos narradores que fazem referência a violência ou delitos: “Vai começar a batalha” …“roubou a bola” …o goleador é o “matador” o time adversário é o “inimigo”.

indescritível, e nem se dá conta do trabalho, logística e esforço que está envolvido ali.

O DIA A DIA DAS ORGANIZADAS

A vida de um torcedor organizado, sobretudo ‘as frentes’ (diretoria), não é nada fácil. Entre planejamentos financeiros – para acompanhar o POR ÚLTIMO, A abordagem da polícia, time em jogos fora de casa – e organização de que já acostumada com a barbárie do festas em casa, os torcedores levam uma vida mundo fora do estádio, também importa comum. Para surpresa de muitos, grande parte dos torcedores de organizadas t á t i c a s , tem curso trejeitos e superior, A RESPOSTA É MAIS SIMPLES DO QUE PARECE: posturas que são bem em nada pertencemos a uma sociedade violenta, e os empregados e colaboram torcedores são parte dessa sociedade. Logo a para um violência se transporta para dentro dos estádios. ambiente amistoso.

Enquanto houver violência nas cidades, teremos uma e m p r e e n d e d o r e s .

Os mais novos réplica disso nas bancadas. Não existe atalhos o b v i a m e n t e apenas estudam. para isso. Até o absurdo de determinar jogos O custo disso tudo é alto. Todo material vem de com torcidas únicas não foi o suficiente. Tivemos arrecadação interna na torcida ou da venda de várias mostras disso nos jogos dos times paulista. material. Em alguns casos raros, aparecem alguém interessado em custear um bandeirão no valor de Você liga a televisão e lá está um belo 7 mil reais, por exemplo. Na minha experiência mosaico, ou um espetáculo de pirotecnia pessoal, aqui no Espirito Santo, a torcida da qual

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ORGANIZADAS

faço parte (GRENAMOR), produz absolutamente tudo com renda própria. Não ganhamos ingressos ou ajuda para custear ônibus as excursões.

Milagrosamente, tudo acontece a partir da generosidade de cada um e da arrecadação com a venda de material. Só nesse ano de 2016 viajamos 3500km, para acompanhar a Desportiva.

CONTRA O FUTEBOL MODERNO Mesmo com todas as dificuldades e desafios, o futuro do futebol depende, em partes, do rumo que as torcidas terão. Estamos falando de consumidores, clientes, fanáticos que depositam rios de dinheiro consumindo absolutamente tudo que envolve o clube. A própria produção midiática depende dos torcedores.

Nos últimos anos temos assistido um processo de ‘gourmertização’ do futebol, onde as torcidas não pertencem. Valores de ingressos abusivos e a proibição de matérias como bandeiras, fumaça, pirotecnia e instrumentos, tem como objetivo adequar o torcedor a um padrão.

Essa busca pela homogeneização das torcidas ferem o show como um todo. Afinal, estamos diante de uma manifestação cultural, sendo assim, cada região se manifesta conforme sua própria tradição.

Essas regras, são redigidas por pessoas que não frequentam estádios. Como poderiam ser assertivos na tentativa de legislar um novo modo de se torcer?

MUITO ALÉM DOS NOVENTA

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ÃO É EXAGERO o comparativo entre uma organizada e uma família. É exatamente assim que acontece. A busca pelo pertencimento e segurança que me referi, com o passar do tempo se torna um vínculo pétreo. Prova disso é quando algum torcedor organizado morre, seu funeral é povoado por membros dessa família que não é a de sangue. Muitos deles são sepultados vestindo a camisa da organizada, tamanho é o impacto causado na vida dessa pessoa.

Existe uma máxima, que afirma: “bancada forma caráter”. E por tudo que já abordamos aqui, fica claro que na bancada e no convívio das torcidas organizadas, muitos jovens são moldados para vida. Muitas vezes a influência da organizada é maior do que da própria família.

ESQUERDA Torcida Organizada Tupyrados, do Tupy CENTRO Fanáticos da Ilha, Torcida organizada do Vitória DIREITA Torcida do Rio Branco na fina do Capixabão 2015

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JORNALISMO por: Marlon Max

UNIVERSITÁRIO

Estudantes de Jornalismo criam um portal de notícias dedicado à cobertura do futebol capixaba Além da paixão pelo futebol, os estudantes compartilhavam de o mesmo sonho: trabalhar com jornalismo esportivo.

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A SALA DE aula do curso de Jornalismo para as cabines de transmissão dos estádios da capital Capixaba. No ano de 2015 surgia o Portal Cinco, uma ideia original e inovadora onde a proposta era pôr em prática o que se aprendia no curso de jornalismo. Foi quando vislumbraram a possibilidade de atuar na transmissão de jogos de futebol no Espírito Santo. Kaique Dias, um dos idealizadores do Portal Cinco conta que inicialmente até cogitaram a realização 14

de uma temática esportiva mais ampla, envolvendo times de outros estados mas logo perceberam que havia uma carência na cobertura esportiva do futebol capixaba.

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A IDEIA DO Portal Cinco surgiu como forma de colocar em prática o que a gente estava aprendendo na faculdade, tanto em tv quanto em rádio ou internet. Por isso quisemos fazer o portal. Com esse propósito de aprender. Mas vimos no meio do caminho tambem que o futebol capixaba tinha uma carência de transmissões, grandes pretenções, conquistaram um certa audiência e caíram no gosto popular. de informações, sem contar com o GE (Globo Esportes). Poucos faziam. Fomos então também com esse propósito de mostrar o futebol do estado”,

SALA DE IMPRENSA conta Kaique, e explica que sem grandes pretenções, em pouco tempo conquistaram um certa audiência e caíram no gosto popular. Houveram jogos, ainda no ano de 2015, onde o Portal Cinco era a única rádio transmitindo partidas da Copa Espírito Santo.

Eram muitos os fatores que se somavam contrários a ideia de ter jovens estudantes atuando no dia a dia da cobertura jornalística do futebol local. Por outro lado, dado a precariedade e limitação de equipes atuando nos jogos, o Portal se mostrava como uma grande ideia, que poderia colaborar para preencher um dos espaços que existia na impressa esportivas e sobretudo nas transmissão dos jogos.

O primeiro desafio era conceber uma ideia que fosse viável e sustentável. A falta de recursos se superava com criatividade e a generosidade de cada um, que se virava como podia doando tempo recursos.

Para além do problemas com a falta de recursos, os estudantes estavam diante de uma grande barreira: conquistar credibilidade, não apenas de sua audiência, mas também dos próprios profissionais de imprensa, que agora teria que dividir esse espaço com “jovens inexperientes”. Foi com credibilidade que conseguiram credencias para atuarem de maneira irrestritas nos estádios. A desconfiança natural das entidades

responsáveis pelo credenciamento de profissionais – Associação dos Cronistas Esportivos Capixabas (ACEC) e a Federação de Futebol do Estado do Espírito Santo (FES), não foi empecilho para que seguissem na missão de atuar como profissionais de imprensa.

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NINGUÉM SABIA QUEM era a gente! Não sabiam o nosso propósito. No início nossa única parceira foi a FES, por meio da Ana Mayka, assessora da federação. A Acec ainda não nos apoiava. Mas eles também entenderam que era necessária essa renovação. Tanto que abriram espaço para que a gente tivesse a carteira da ACEC”, relata, Kaique Dias que hoje é repórter da CBN Vitória.

Aos poucos a ideia foi ganhando forma e se tornou realidade e com isso a credibilidade do Portal Cinco cresceu. O modelo de trabalho inaugurado pelos estudante se tornou referência e a própria ACEC criou em 2016, , uma categoria de credenciamento específica para estudantes de Jornalismo, onde as prerrogativas eram as mesmas de qualquer outro profissional de imprensa mas o valor de aquisição era significativamente menor.

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SALA DE IMPRENSA

A PRIMEIRA DE MUITAS TRANSMISSÕES Depois de algum tempo após a formação do Portal, o grande dia havia chegado. A estréia foi no estádio Engenheiro Araripe, em partida válida pelo campeonato Capixaba. Desportiva e Castelo duelavam em campo e o Portal Cinco dava seu pontapé inicial em transmissões esportivas. Na narração o estudante José Carlos Shaeffer conduzia os trabalho da jovem equipe de jornalistas, ao seu lado Wagner Chaló na função de comentarista, o nervosismo da estréia logo passou e o projeto ganharia novos integrantes e a cada transmissão a equipe melhorava a qualidade das transmissões e se apaixonavam cada vez mais pela futura profissão e pelo futebol capixaba.

O estudante e integrante do Portal Cinco, Juliano Rangel conta uma experiência que o marcou e lhe deu uma dimensão real do quanto o futebol capixaba segue pulsante, apesar de precário.

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NO CLÁSSICO ENTRE Desportiva 4 x 1 Rio Branco, no Capixabão de 2016, foi o mais emocionante. Lembro que o jogo foi às 10h30, de um domingo. Fui de ônibus para o jogo e vi uma cena que nunca vou esquecer: uma mãe levando o filho (com a camisa do Rio Branco) para o jogo. O garoto estava todo empolgado. Essa foi uma daquelas partidas que pude ver o quanto o futebol capixaba é apaixonante” conta com Juliano, que pouco após a experiência conseguiu um estágio na Rádio CBN Vitória.

SALA DE IMPRENSA

MERCADO DE TRABALHO Com pouco tempo de atuação os jovens estudantes de jornalismo vislumbraram novos horizontes.

A experiência adquirida com as transmissões na web Radio Cinco acrescentou um fator diferencial ao currículo dos estudantes, além da notoriedade que adveio do convivo com outros profissionais da imprensa. O esforço coletivo e o tempo dedicado em cada trabalho passou a ser recompensado.

A tão sonhada oportunidade de trabalho nos grandes veículos do Espírito Santo chegava para cada um dos integrantes do Portal Cinco, que possibilitou o ingresso em vagas de emprego ou estágio em empresas como A Gazeta, Globo Esportes, Folha Vitória, Rádio CBN e BandNews Espírito Santo. Desde o inicio no Portal Cinco, André Rodrigues já trabalhou na redação do Globo Esportes e hoje é repórter do jornal A Gazeta. Ele destaca a importância da vivencia adquirida com o Portal Cinco.

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ESSA VIVENCIA FOI fundamental, foi no Portal que conheci profissionais da área e fiz contatos. Quem me abriu as portas no jornalismo esportivo em uma empresa grande foi o Sidney Novo, que me conheceu quando eu estava no Portal”, explica André que mesmo antes de concluir a graduação em comunicação social já está contratado pela maior empresa de comunicação do estado do Espírito Santo.

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NOVAS EQUIPES UNIVERSITÁRIAS

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TRABALHO À BEIRA do gramado passou a ser notável e chamou a atenção de alunos e docentes de jornalismo de diversas frentes universitárias na grande vitória. Recentemente alunos de Jornalismo da Universidade Federal do Espírito Santo – UFES, criaram o NUDE (Núcleo Universitário de Esportes) um coletivo jornalístico semelhante ao Portal Cinco. Mesmo que com uma proposta e abordagem diferente, os estudantes são dedicados inteiramente à cobertura do futebol capixaba. Também surgiu no ano 2017 um projeto de iniciativa dos alunos do curso técnico em Rádio e TV que se propõe a cobrir o dia a dia do esporte capixaba. Os alunos do CEET Vasco Coutinho criam o InfosportES, uma página no facebook atualizada com informação que vão além do esporte capixaba em nível profissional, e abrange inclusive os campeonatos futebolísticos da várzea capixaba. Para Julianos dias, do Portal Cinco, esse é o modelo que a crónica esportiva capixaba seguirá.

“Isso é futuro do jornalismo esportivo do Espírito Santo. Uma galera que não tem medo de nada, que tem muita fome por coisas novas e que valoriza o futebol daqui. Fico feliz em fazer parte de um projeto que serve de inspiração para vários outros e que dá liberdade as novas ideias”, disse Juliano.

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SALA DE IMPRENSA

“Isso é futuro do jornalismo esportivo do Espírito Santo.

Uma galera que não tem medo de nada, que tem muita fome por coisas novas e que valoriza o futebol daqui. Fico feliz em fazer parte de um projeto que serve de inspiração para vários outros e que dá liberdade as novas ideias”

A URGÊNCIA EM RENOVAR

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chegada do Portal Cinco ao cenário jornalístico capixaba causou mudanças de postura por parte das mídias tradicionais, que viam na iniciativa dos universitários a disposição necessária para renovar. A demanda na produção de conteúdo jornalístico obrigava as empresas mais tradicionais a mudarem seus produtos, mas se viam impossibilitados e esbarravam em problemas como a falta de material humano. A crônica esportiva capixaba apesar de tradicional, raramente apresentava um novo talento. A dificuldade do dia a dia dos profissionais de imprensa e a falta de conhecimento dos estudantes de Jornalismo não propiciava uma oportunidade real de ingresso no mercado do jornalismo esportivo .

Para Ana Mayka, assessora de comunicação da Federação de Futebol do Espírito Santo – FES, a renovação na maneira de se produzir conteúdo jornalístico no Espírito Santo é urgente.

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QUANDO RECEBI O pedido para que a equipe do Portal Cinco começasse a cobrir os jogos, autorizei de imediato, por dois motivos. Primeiro porque é urgente a renovação no modo de pensar e transmitir a notícia, um jogo ou comentário com um senso critico que acompanhasse as mudanças na gestão do futebol e em suas leis, a final, o que era permitido há 10, 20 anos hoje é obsoleto. E segundo porque venho observando que a nossa imprensa esportiva vem reduzindo consideravelmente devido às demissões e a não renovação do quadro nas empresas de comunicação, e isso já estava refletindo na redução da cobertura nos jogos”, explica a assessora de comunicação da FES, que comemora os frutos da experiência com os estudantes de Jornalismo.“A experiência foi a melhor possível!

Desde a primeira equipe, sempre foram super responsáveis e comprometidos, e vários alunos hoje já ocupam lugares nas redações mais importantes do Estado. A FES se sente muita feliz em poder ter dado esse pontapé inicial na carreira de cada um dos alunos, oportunizando a experiência “in loco”, ampliando suas redes de contato a aprimorando as habilidades jornalísticas”, conclui Ana Mayka.

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DICAS MARKETING

>QUINZE DICAS DE MARKETING PARA O FUTEBOL CAPIXABA

POR RICHARD PINHEIRO

Sempre fui um sonhador e penso todos os dias em iniciativas pra aumentar o público nos estádios capixabas, novas formas de captação de renda para os clubes e ações de marketing (mesmo sem ter um grande conhecimento no assunto). Desta forma, vendo exemplos que deram certo no Brasil e no mundo, me permito dar algumas dicas de marketing esportivo aos clubes capixabas, visando um futuro melhor para o nosso futebol. Não é uma dica apenas que vai ajudar, mas acredito que muitas delas, combinadas, podem sim contribuir e muito com o fortalecimento dos times. Existem muitas outras, mas pelo espaço da revista, preferi compilar algumas com efeito à curto prazo. Então vamos a elas.

Source: Uptatie mod tin voluptat praesse quisit utpat nisci eraessequam dolenim do ex eu feugait

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Melhorar a estrutura dos estádios. Os espaços destinados aos torcedores devem ter boas condições de uso. Limpeza e conservação de arquibancadas, banheiros limpos e higienizados, bares próximos e com espaço para atendimento, e até mesmo trânsito facilitado para ir e vir são algumas das ações que podem ser feitas para tornar um estádio de futebol mais atraente.

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02

Transformar o jogo num evento. aos vestiários, rifas, sistema de som Os torcedores “de sempre” vão continuar no estádio informando alteraçoes nas indo, faça chuva ou faça sol. Mas uma equipes ou dando informações gerais. forma de atrair novos torcedores seria dar um ar de evento a uma partida de futebol, como convidar food trucks para vender seus produtos diferenciados nos jogos do seu time. Além disso, várias outras ações se complementam, como sorteios, continua> experiências com torcedores como visitas

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DICAS DE MARKETING

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Sorteios de brindes no intervalo. Parcerias com redes de lojas de eletrodomésticos podem ser feitas para sortear brindes como TV’s e aparelhos de som, por exemplo. Claro que outros artigos também podem ser sorteados, como camisas do time, etc.

04

Mascotes. A criança vai se sentir atraída pra brincar ou tirar foto com os mascotes. Dessa forma, o pai será incentivado a levar a criança ao estádio.

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Valorização de ídolos.Quem deu tantas alegrias ao time num passado

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dos modelos tradicionais. São mais duas fontes de renda para os clubes.

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Assessoria de imprensa (com pegada de esportes) É a ponte entre o clube e os veículos de comunicação.

A função do assessor é tornar o clube cada vez mais visível para o público utilizando as diversas mídias existentes para alavancar os conteúdos relacionados ao time. Oferecer pautas criativas, opções de cobertura, entrevistas coletivas ou exclusivas são algumas das várias atribuições de um assessor de imprensa, que é muito mais do que apenas um elo de ligação, é um divulgador e valorizado da marca do time.

Prestação de contas. Transparência também é

marketing. Tornar públicas as entradas e saídas de dinheiro no clube ajuda a criar ou manter um clima de credibilidade no mercado, atraindo novos patrocinadores ou cultivando os que já são parceiros do time.

longínquo ou recente merece o carinho e o respeito eternamente. Convidar os ídolos do clube para viver o ambiente nos jogos e fazer outras ações é valorizar esses personagens e mantê-lo vivos na cabeça e no coração dos torcedores.

07

Torneio início e desafios entre rivais. Na Europa tem dado certo, serve como um “esquenta” para a competição e também para promover novos uniformes e abrir a temporada. No ES, dois casos recentes foram o “Desafio Preto e Grená”, entre Rio Branco e Desportiva, e a “Copa dos Campeões Capixabas”, reunindo o campeão do Capixabão contra o campeão da Copa Espírito Santo. Um torneio início (como Juventus, Milan e Inter fazem na Itália) com os 3 times se enfrentando em três tempos de 45 minutos é uma outra alternativa.

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Camisa retrô ou terceira camisa.

Estratégia de marketing adotada por diversos times em todo o mundo. Uma camisa retrô é aquela que remete a uma grande conquista do passado, e geralmente conquista o público mais velho. Já a terceira camisa pode ser um modelo em cores diferentes do usual, ou com uma linguagem visual diferente

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no tamanho G e sempre masculinas?

Os públicos feminino e infantil são tão importantes quanto o masculino e merecem ter camisas em seu tamanho e modelos ideais para poder demonstrar o orgulho de vestir a camisa do clube.

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Investimento em redes sociais e canais oficiais. Com a consolidação das redes sociais como novas formas de comunicação, é importante que o clube saiba falar com este público. Ter seus canais oficiais em redes como Facebook, Twitter, YouTube e Instagram, por exemplo, é mais uma forma de aumentar a visibilidade do time, trabalhando em conjunto com a assessoria de imprensa.

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Dar ingressos em escolas, instituições de caridade, etc. Fazer a distribuição gratuita de uma parte da carga total de ingressos em escolas, instituições se caridade, orfanatos e asilos também faz parte do papel social dos times, no local em que estão inseridos. Fazê-lo de uma forma convidativa, mostrando a importância do convidado para o contexto do futebol estadual, pode aumentar o público nos estádios nos jogos.

Lançamento de uniformes oficiais. Fazer um

coquetel de lançamento dos uniformes oficiais do time pode ajudar a alavancar as vendas, tornando-os visíveis para um público maior.

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Produtos licenciados.

Praticamente inexistente no futebol capixaba, o licenciamento de produtos relacionados aos clubes é mais uma oportunidade de gerar renda e de também espalhar a marca do clube pelo estado.

Camisas comemorativas, jaquetas, moda casual, canecas, chaveiros, bonés, camisetas, cadernos e demais tipos de artigos podem ser vendidos pelo clube ou oferecidos para revenda em lojas de departamentos e shoppings.

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Site oficial do clube. Age em conjunto com a assessoria de imprensa, sendo um canal onde o clube irá falar com todos os envolvidos de forma oficial. As prestações de contas podem ser feitas no site oficial, também como transmissões diversas, fotos do elenco e do estádio, entre outras ações.

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Uniformes no tamanho infantil e feminino. Como aumentar a torcida e/ ou criar novas gerações de torcedores se as camisas disponíveis são apenas R E V I S TA FA L A N G E - J U L H O 2 0 1 7

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BRASILEIRÃO SÉRIE D

E

M PARTIDA VÁLIDA pela quarta rodada do Brasileirão Série D, a Desportiva Ferroviária recebeu o Bangu-RJ no estádio engenheiro Araripe, no ultimo Sábado (10). O time carioca, apesar de lider do grupo A13, vinha de derrota para a Tiva no jogo anterior, quando perdeu por 1 à 0 jogando em Moça Bonita.

MINUTO FINAL

Foi preciso apenas 1 minuto de bola rolando para saber qual seria o tom do jogo. Na primeira ofensiva, o atacante Marlon ficou cara a cara com o goleiro da Desportiva qua saiu na bola mas acabou derrubando o atacante. O Juiz assinalava o primeiro pênalti da partida, e o Bangu abriu o placar.

Com 10 minutos de bola rolando, o camisa 8 do Bangu, Hygor, desferiu um soco contra o zagueiro

LOCOMOTIVA MAIS VIVA DO QUE NUNCA NO BRASILEIRÃO SÉRIE D 22

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da Locomotiva, Rafael Olioza revidou com outro soco e os dois atletas foram expulsos pelo arbrito da partida. Nessa altura do jogo o Goleiro Banguense, Jefferson já valoriza a pose de bola e irritava a torcida e atlétas grenás fazendo “ cera”.

No final do primeiro tempo, a Desportiva desceu para o vestiario sem falar com a imprensa. Nítidamente transtornados com os primeiros 45 minutos de jogo, e na bronca com o pênalti marcado pelo juiz.

A missão de reverter esse placar recaio sobre o técnico Rafael Soriano. Já no inicio do segundo tempo ele substituiu, Madson por Weldon. “ Precisamos de um homem de área, temos muitas bolas chegando na área pelos cruzamentos do Erick e Sorriso, mas não temos ninguém pra finalizar essas jogadas”, disse Soriano.

Já com a bola rolando no sengudo tempo, o técnico Rafael Soriano chama uma próxima substituição, ele tirou Paulo Vitor e colocou a prata da casa, Jõao Vitor, jogador

da base Grená com apenas 19 anos.

Jõao entrou e encendiou a partida, com velocidade e ímpeto ele circulava entre as linhas defensivas do Bangú, que já estavam cansados pelo rítmo pegado do jogo.

Aos 35 minutos do segundo tempo, Erick Daltro lança uma bola cruzada na aréa Buanguese e João Vitor finaliza sem chances para o goleiro do Bangu. Iniciava-se uma reação da Locomotiva que mesmo com o placar desfavorável buscava o gol a todo momento. No minuto final da partida, Teco chuta para gol e o juiz marca pênalti, em uma bola que supostamente tocou na mão de um zagueiro do Bagu. Sorriso cobra e marca o segundo gol da Desportiva.

Eu sempre quis fazer um gol com a camisa da TIVA para poder comemorar com a Grenamor João Vitor (autor do primeiro Gol da Desportiva)

À ESQUERDA Sorriso marca o gol de empate no último minuto da partida ACIMA Torcida da Desportiva Ferroviária apoiando o time ABAIXO Jogadores e torcida comemoram o gol da Vitória sobre o Bangú no primeiro confronto entre os times, no Rio de Janeiro no Estádio Moça Bonita

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BRASILEIRÃO SÉRIE D

E TRIUFO FORA

m um jogo extremamente disputado, o Espírito Santo ainda respira na disputa da Série D. Na tarde deste sábado(10), no estádio Ronaldão, em Poços de Caldas (MG), o time comandado por Cleiton Marcelino venceu a Caldense por 2 a 0, pela 4ª rodada.

No último fim de semana, a Veterana levou a melhor em cima dos capixabas e venceu por 1 a 0, no Kleber Andrade.

Após a alteração no comando do time, o Santão tenta impor o seu modo de jogo. Aos poucos o trabalho do técnico Cleiton Marcelino começa a aparecer. Desde sua chegada à equipe capixaba, Cleiton vem colocando o time pra frente, tendo como caracteristica principal um meio de campo

S A N TÃ O NA BRIGA PELA CLASSIFICAÇÃO 24

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rápido e dinâmico. Precisando da vitória a qualquer custo, o Espírito Santo abriu o placar no Ronaldão aos 25 minutos.

Após bate-rebate na área e duas defesas de Neguete, a bola sobrou para Marcelinho, que não perdoou e mandou para o fundo das redes. Logo no início do segundo tempo, aos dois minutos, Vitinho ampliou de cabeça após cruzamento na área.

Com o resultado, o Espírito Santo continua vivo em busca da classificação à próxima fase, já que vai para o terceiro lugar do Grupo A14, com cinco pontos, enquanto a Caldense vai para a lanterna. No grupo do Santão todos ainda têm chances de classificação, faltando apenas 2 rodadas para o termino da primeira fase do Brasileirão Série D. Ano passado, o Espírito Santo surpreendeu nas últimas partidas e chegou a passar para a próxima fase mais caiu diante do J Maluceli-PR logo nos primeiro confronto mata mata.

CLASSIFICAÇÃO

À ESQUERDA Equipe do Espírito Santo jogando no Estádio Ronaldão, em Poços de CaldasMG ACIMA Material de divukgação do Santão informando a vitória sobre a Caldense ABAIXO Jogadores e comissão técnica do Espiríto Santo no Aeroporto antes do embarque para Poços de Caldas -MG

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Apoie o futebol Capixaba

“

O FUTEBOL É mais do que um esporte, ou mesmo um modo de vida; abrange questões complexas que ultrapassam a arte do jogo. Envolve interesses reais - capazes de arruinar regimes políticos e deflagrar movimentos de libertação. Os clubes de futebol espelham classes sociais e ideologias políticas, e freqüentemente inspiram uma devoção mais intensa que as religiões.” (Franklin Foer, Como o futebol explica o mundo - 2005).

@falangemag

FLNG 2017