Ano 1 - Edição 1
Piquenique Cul!ral
Onde a arte deve estar? Somente nas galerias? E a vida selvagem? #CIDADESELVAGEM
Primeira edição, primeiro editorial, vamos lá? Nossa revista é uma extensão do nosso evento, utilizamos ela como um canal para prolongar a experiência do Piquenique Cultural e poder difundir mais informações de cultura, arte e lazer de Pelotas e região aos leitores. Nossa proposta é aprofundar o conhecimento de você, leitor, sobre as áreas que o Piquenique abrange, trazendo textos
Marlon Eduardo Morschel Prof. Mauro Hallal dos Anjos Turma 4M3 - Comunicação Visual IFSul Tipografias: Changa One Chaparral Pro 2
bons e fáceis de serem lidos, valorizando muito as informações visuais, através de fotografias e ilustrações. Fizemos uma proposta com papel reciclado e a revista impressa em Duotone, com variações entre magenta e preto, ou ciano e preto. Esperamos que vocês gostem da leitura! Qualquer feedback será bem-vindo na nossa inbox do facebook! Deliciem-se nesse piquenique de informações. :))
Imagens e ilustrações: Arquivo do Piquenique Cultural Banco de imagens pessoal Tipo de Papel: Miolo: Papel reciclado 90g Capa: Papel reciclado 180g
Fotografia: Carlos Prado O Piquenique Cultural é um evento gratuito e itinerante que ocorre em espaços públicos ao ar livre de Pelotas. Foi idealizado pelo Teatro do Chapéu Azul e é realizado desde outubro de 2010. O evento é um convite à comunidade para que se reúna em um piquenique vespertino com seus amigos e/ou familiares. Durante o evento, os piqueniqueiros poderão apreciar manifestações artísticas, participar de atividades formativas multidisciplinares e de colaborar com ações solidárias. O Piquenique Cultural oferece à população a oportunidade de apreciar nestes locais, gratuitamente, o trabalho de artistas profissionais e amadores - além de iniciativas promovidas por escolas, grupos de idosos, associações, clubes, academias, etc.. Com isso, pretende também fomentar a formação de plateia/público e o interesse em parti-
Aline Maciel cipar de alguma atividade no campo das artes. Além de incentivar a produção artística da cidade, agrega ações multidisciplinares comprometidas com compartilhamento de saberes formais e informais, oportunizando que qualquer pessoa venha a adquirir conhecimentos de forma descontraída, podendo multiplicá-lo em seu meio. As ações solidárias promovidas no Piquenique Cultural servem para divulgar o trabalho das entidades assistenciais da cidade, a fim de que, após o evento, a população possa colaborar com ele, seja através de recursos humanos e/ ou financeiros. Ao propor uma ação cultural itinerante, o Teatro do Chapéu Azul estimula a visita da população a diferentes localidades da cidade, fomentando o turismo intra-urbano. 3
O que ĂŠ o Piquenique?
Pintando o Sete
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Uma das ações mais significativas e inspiradoras do Piquenique Cultural, o Pintando o Sete, teve início na Praça da Rodoviária, em abril de 2012, na 5ª edição do evento. Na ocasião, a ideia era que se pintassem imagens de memórias sobre o Theatro Sete de Abril, que já se encontrava fechado. A princípio, era um convite aos adultos, que poderiam registrar sua saudade do Theatro.
Fotografia: Bianca Dornelles Apesar da ideia inicial, a criançada tomou conta das tintas e deixou a imaginação fluir desde o começo. No início, sem orientação alguma, mas desde outubro de 2011, os acadêmicos dos cursos de Pedagogia e Artes Visuais, Aisllan Augusto e Giuliana Bruno, respectivamente, passaram a organizar a atividade, que prosperou e se tornou uma das principais do Piquenique Cultural. Desenvolvendo uma proposta mais concreta, o Pintando o Sete busca valorizar a expressão artística das crianças, desde a mais pequenina até as maiorzinhas, num clima de liberdade criativa que vai bem ao encontro do evento. A gurizada adora e os papais e mamães já nem se preocupam mais com as mãozinhas sujas de tinta e ainda aproveitam para interagir com os pequenos. É importante que os papais e mamães não fiquem questionando a todo momento o significado dos desenhos. O
Aline Maciel ideal é deixar a criança manifestar a sua criatividade e buscar elogiar e incentivar cada vez mais. Com o passar do tempo, os desenhos vão evoluir e figuras mais nítidas e bem definidas vão surgindo. Outro ponto importante para que seu filho faça desenhos cada vez melhores é dar a ele a chance de ter contato com o mundo. Brincadeiras ao ar livre e passeios são muito importantes para que o seu filhote tenha contato com o mundo que o cerca. Ele irá melhorar o traço, desenvolvendo a sua percepção com relação as cores e formas em seus desenhos. Uma boa ideia para estimular a criatividade é um dia desenhando ao ar livre, então nada melhor que levá-lo ao Piquenique Cultural e deixá-lo soltar a criatividade no Pintando o Sete. Traga seu filho para participar e não se arrependa: toda criança tem criatividade de sobra e todas as cores do mundo são poucas para elas! 7
Idosos
O amor e a sexualidade não estão condicionados apenas ao corpo físico, nem atrelados exclusivamente à idade biológica, estão também inscritos nos universos que tratam da cultura, da história e de nossa subjetividade. Não é porque a pessoa alcançou determinada idade que ela não poderá se apaixonar novamente e vivenciar um grande amor, uma relação duradoura e significativa. Não necessariamente precisa deixar de lado os sentimentos em função de uma convenção social. Aos velhos é permitido amar da mesma forma que os jovens, porque o amor e a sexualidade fazem parte de toda uma vida. As categorias etárias não são suficientes para aprisionar o desejo e a paixão. Texto: Infelizmente na sociedade ocidental moderna prevalece a Elisandra Vilella Sé ideia de que os jovens são os responsáveis pela reprodução da espécie e aos velhos é atribuída a espera da morte. No caso das Ilustração: mulheres a situação é mais chocante, o corpo feminino é visto Vince Vassalo como o receptáculo para a concepção de uma nova vida e depois 8
da menopausa, muitas mulheres acreditam que a função sexual e a sexualidade devem ser aposentadas e que não vão conseguir um bom desempenho sexual. Sabemos que com o avançar da idade nosso corpo sofre modificações, e desde que não haja a incidência de doenças crônicas degenerativas, entre outras, nada impede que as pessoas com mais idade tenham uma vida sexual prazerosa. Amor, sexo e prazer deve estar presente em todos os relacionamentos, até mesmo nas pessoas de mais idade. Com relação aos relacionamentos, na velhice a diminuição do número de parceiros sociais e a redução do contato
social refletem a relativa perda de significado de algumas metas e do significado das emoções na vida dos idosos. A redução do contato com os amigos é maior para os homens do que para as mulheres. Isso porque os interesses são diferentes, as mulheres estão mais voltadas para o outro, buscam mais contatos sociais e aumentam suas redes de relações. O vínculo com irmãos parece fornecer uma proteção contra a depressão. O contato com filhos e netos é importante para o bem-estar subjetivo. A interação social é cada vez mais motivada pela regulação da emoção e menos motivada pela obtenção de informação. 9
CinemaTea'o _______
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Moviola pode ser sinônimo de mesa de montagem. Constituída de dois rolos (um de entrada e um de saída), uma manivela para movimentá-los, uma série de engrenagens por onde pasava o filme e um visor, permitindo ao montador ver o filme em movimento para selecionar, cortar e colar pedaços de filme. É este espírito que a produtora que tem como sede Pelotas tem, o cinema!
Fotografia: Bianca Dornelles A produtora Moviola Filmes iniciou suas atividades no ano de 2007 e desde então realiza um trabalho sólido no campo de produção audiovisual. Tem sede em Pelotas, cidade que apresenta grande potencial como polo cinematográfico da região sul do Brasil e do Mercosul, em razão do curso de graduação em Cinema e Audiovisual da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e da proximidade com o Uruguai. Desde sua fundação, a produtora dedica-se a criação e produção de filmes de ficção, documentários de curta, média e longa-metragem e minisséries em coprodução. Atualmente desenvolve diversos projetos de valorização da cultura brasileira e latino-americana. O último trabalho audiovisual finalizado pela Moviola é o documentário de longa-metragem O Liberdade, que conta a história do tradicional bar Liberdade – um restaurante popular que há 37 anos atende a zona rural e que à noite se transforma em um reduto de chorinho.
Max Cirne Sem narração, o documentário utiliza-se somente dos depoimentos dos músicos, dançarinos e frequentadores para contar, através de um mosaico de relatos, a história do local. Lançado em outubro de 2011, o filme levou 2 mil pessoas à estreia e já iniciou sua carreira de distribuição com seleção em festivais no Brasil e exterior. O Liberdade foi eleito o Melhor Documentário do Mercosul pelo Júri Oficial no 16 FAM - Florianópolis Audiovisual Mercosul, em Florianópolis/ Brasil. O último curta-metragem de ficção da produtora - Marcovaldo -, lançado em outubro de 2010 no Theatro Guarany, vem fazendo carreira pelos festivais do Brasil e do mundo. Entre outros, o curta recebeu o Prêmio do Público no Festival Sul Americano de Marselha, na França, o prêmio de Melhor Filme no FestIn Lisboa, em Portugal, o prêmio de Melhor Música no 39 Festival de Cinema de Gramado e o prêmio de Melhor Fotografia no Festival de Cinema de Petrópolis.
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continuação
Um lixeiro em seu dia a dia, uma menina apaixonada, uma estudante solitária e um menino que cria o seu próprio dicionário. As quatro figuras possuem uma forte ligação entre si. São pelotenses. Personagens de obras audiovisuais que falam de seus sonhos e da cidade. Trespassam a infância lúdica, a adolescência romântica, a juventude em crise e a vida adulta banal. Retratos sutis de diferentes passagens da vida. Esse conjunto de curtas-metragens promove um panorama da produção cinematográfica local, que ganha exibição gratuita através do Cine Bairros, projeto financiado pelo Procultura para realizar sessões itinerantes em oito localidades do município. O objetivo, segundo o coordenador Chico Maximila, é democratizar o cinema produzido em Pelotas, oportunizando o acesso da população aos filmes executados pelo curso da UFPel. Para isso, a cidade foi mapeada e dividida em regiões em que ocorrem as mostras. São elas: Santa Silvana (sexta-feira), Simões Lopes (sábado), Z-3 (16), Laranjal (17), Barro Duro (18), Navegantes (23), Fragata (24) e Areal (26). “Temos sessões até onde atividades culturais não chegam, como a colônia”, afirma. O público pode levar cadeiras ou cangas para assistir de forma confortável aos 45 minutos de mostra. Os locais para projeção em cada localidade ainda não foram definidos. Os organizadores devem privilegiar áreas de convívio ao ar livre que sejam em zonas centrais dos bairros. As sessões ocorrem aos finais de semana, sempre às 19h e com entrada franca. As informações a respeito de cada encontro serão divulgadas através da fanpage do Facebook. 12
Marcovaldo recebeu o prêmio de Melhor Música no 39 Festival de Cinema de Gramado e o prêmio de Melhor Fotografia no Festival de Cinema de Petrópolis.
Marcovaldo recebeu o
Os Selecionados
Os curtas-metragens escolhidos para o Cine Bairros promovem uma retrospectiva do que foi Festival Sul Ameriproduzido nos últimos quatro anos na cidade. Os exemplares datam de 2010 a 2013 e configuram cano de Marselha, na como projetos do curso de Cinema da UFPel, tanto França, o prêmio de de alunos como de professores. Confira a sinopse e os Melhor Filme no FestIn dados técnicos de cada um deles. Marcovaldo (2010 - 15 minutos) Lisboa, em Portugal. Direção: Cíntia Langie e Rafael Andreazza Projeto narra as 24 horas da vida de um brasileiro comum. Em tom documental, o filme busca promover a reflexão ao exibir na tela uma realidade que, apesar de cotidiana, nem todos percebem. Sentimentário (2011 - 5 minutos) Direção: Caio Mazzilli e Carolina Gaessler Um menino inconformado com a frieza das definições no dicionário cria o seu próprio livro, intitulado Sentimentário, em que as palavras têm cheiro, cor, sabor e emoção. Maria Clara (2012 - 15 minutos) Direção: Leonardo Peixoto A personagem que dá nome ao filme é uma menina criada pela sua avó que principia a descobrir o amor enquanto vive a infância e a encantadora experiência da troca de correspondências. Ester (2013 - 10 minutos) Direção: Mateus Gomes Ester é uma jovem acadêmica de Arquitetura que faz parte dos chamados novos pelotenses. Ela mora sozinha e passa por uma fase de introspecção. Mas é só uma fase até sua estrela brilhar. Prêmio do Público no
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Musica
A praça Francisco Xavier no bairro Fátima irá receber três shows imperdíveis durante a 24ª edição do Piquenique Cultural. Os acordes do Jazz e do Rock vão esquentar o próximo dia 25, a partir da 15h30min.
Fotografia: Marlon Morschel Os artistas selecionados para esta etapa são as bandas Pinheads e Elvis e os Capangas e o guitarrista Celso Krause. A tarde de outono contará com repertório autoral, valorizando os artistas locais e proporcionando o contato direto com o público. Celso Krause é conhecido e respeitado músico instrumentista de Pelotas. Já tem uma longa caminhada musical e vários discos gravados, com diferentes parcerias. Nos mais de três anos de Piquenique Cultural já encantou e embalou centenas de pessoas nas praças e parques da cidade. Vem agora mais uma vez brindar o público com seus acordes de guitarra em um som maduro e genuíno. Elvis e Os Capangas é uma banda de Rock que surgiu no inverno de 2013. Sediada no moto-grupo Amigos Aventureiros, vem se apresentando em encontros de motoqueiros e eventos afins na cidade e região. Os jovens já lançaram dois singles que contam também com clipes disponíveis na internet. Perto de completar seu primeiro ano de formação, o grupo vem com muita energia apresentar suas composições. 14
Aline Maciel A Pinheads se formou em 2001 e nestes 13 anos, desenhou sua trajetória à moda do autêntico Rock’n’Roll. Nascido da paixão pela banda norte americana dos anos 70, Ramones, o grupo iniciou a carreira fazendo cover em festivais alternativos na cena underground de Pelotas. De lá pra cá percorreu cidades da região, mudou em parte a formação original. Agora apresenta suas músicas autorais, dentre às quais está Feelings are Lost, com a promessa de esquentar o clima ao entardecer. O projeto tem o financiamento da Secretaria Municipal de Cultura de Pelotas, através do Procultura Municipal 2013, e será desenvolvido em cinco etapas, com apresentações bimestrais sempre em espaços públicos. Conta com a participação de 15 artistas/bandas que apresentam trabalhos autorais. Do total de shows, oito foram selecionados através de inscrição e sete foram convidados pela organização. A Mostra contará ainda com a produção de um CD de coletânea com todos os participantes do projeto, que tem previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2015.
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Esportes
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O Slackline é um esporte de equilíbrio sobre uma fita de nylon, estreita e flexível, praticado geralmente a uma altura de 30cm do chão. Sua origem vem da escalada, popularizou-se como treino de equilíbrio, e agora, graças a Gibbon, vem sendo desenvolvido e difundido em todo o mundo.
Fotografia: Lucio Pereira A atividade de “corda bamba” tem uma história extensa, mas a história mais aceitada do slackline começa nos anos 80 nos Estados Unidos. Os escaladores do Parque Yosemite, na Califórnia, começaram a andar em cima de correntes e corremões, depois usaram os próprios materiais de escalada. Logo perceberam que esta atividade fortalecia as pernas e o corpo e também lhes deram um equilíbrio que ajudou na escalada, e isto virou uma nova modalidade de esporte em si. “Slackline” significa literalmente “linha bamba” em inglês. Desde então o esporte tem evoluído muito. As fitas de slackline não são mais as fitas de escalada, mas são equipamentos estudados e desenvolvidos especificamente para este esporte. Assim é mais seguro e os equipamentos têm uma vida útil mais longa. Agora existem fitas de várias larguras e elasticidades para as variações diferentes de slackline. O slackline não é somente praticado por escaladores, mas também pessoas de surfe, skate, ioga, e até pessoas que não praticavam outro esporte antes. No Brasil, o slackline foi bastante desconhecido por muitos anos até virou febre nas praias do Rio de Janeiro em
Marlon Eduardo Morschel 2010. Hoje em dia, a popularidade do esporte espalhou pelo Brasil inteiro. Este esporte trabalha tanto o corpo quanto a mente. Fornece um ótimo exercício físico que fortalece todos os músculos do corpo, principalmente membros inferiores e região abdominal. Como usa uma fita elástica, é muito saudável no sentido que não há impacto nos juntos, como ocorre em outros esportes como corridas. Este aspecto da elasticidade serve ambos para fortalecer os juntos e para prevenir ferimentos e lesões. Os benefícios do slackline vão muito além do físico, trabalhando também muitos atributos psicológicos, principalmente o equilíbrio e concentração. Fazer slackline requer um alto nível de disciplina e concentração, o que a pessoa aprende na fita e leva ao resto da vida, vivendo sempre em busca de um equilíbrio saudável. Neste sentido, o slackline é uma lição para a vida – parece uma coisa difícil, mas a pessoa vai aprendendo aos poucos. Faz os primeiros passos, e quer tentar mais para conseguir mais um. Desenvolve a paciência e capacidade de superar dificuldades, o que ajuda os praticantes em todos os mais variados aspetos da vida. 17
Meio Ambiente
Onde a arte deve estar? Somente nas galerias? E a vida selvagem? #CIDADESELVAGEM
Fotografia: Rastro Selvagem Antes de existir cada cidade existiam ecossistemas habitados por uma rica biodiversidade que – a cada dia – perde mais o seu espaço. Toda essa vida precisa do nosso reconhecimento e respeito para continuar existindo, esta é a reflexão que a campanha #CIDADESELVAGEM busca provocar na população. Por isso, tiramos a arte das galerias e propomos levá-la as ruas. Da mesma forma, levaremos a beleza da vida selvagem para os muros das cidades, aos olhos da sociedade. Como pretendemos fazer isso? Espalhando fotografias hiperdimensionadas (lambe-lambe) em pontos estratégicos (circulação de pessoas e visibilidade), buscando causar uma maior transformação na paisagem urbana. O ser humano criou diversas coisas neste mundo e uma delas é a economia. E o ser humano descobriu diversas formas criativas de lidar com a economia… e uma delas é o financiamento coletivo. Ele faz
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Rastro Selvagem com que você não dependa de um grande patrocinador ou financiador para botar uma ideia em prática. Faz com que tu consiga colocar tua ideia em prática, e com pequenas participações e contribuições, tu consiga tornar teu sonho realidade. Por isso ele tem que ser coletivo. Antes de entender o que é financiamento coletivo, precisamos entender uma coisa muito básica e simples da vida: que o ser humano é parte também da natureza. Por isso, tudo que nós criamos, toda nossa cultura, a nossa sociedade, tem que obedecer os ciclos da natureza, se não vão haver muitos problemas. O que a gente procura é fazer as pessoas enxergarem a natureza, e se enxergarem na natureza. E nada melhor para sensibilizar do que um pouco de arte. Uma campanha de lambe-lambe que vai transformar as ruas em galerias. São fotografias impressas em tamanho bem grande espalhadas pelos muros da cidade.
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