Guerreires do Clima: Materiais Educacionais

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Guerreires do Clima: Materiais Educacionais

MUDANÇA CLIMÁTICA

PALAVRAS-CHAVE

AQUECIMENTO GLOBAL - CLIMA - MUDANÇA CLIMÁTICA

GASES DE EFEITO ESTUFA - TEMPERATURA - TEMPO

O QUE É TEMPERATURA, TEMPO, E CLIMA?

TEMPERATURA

é a medida de calor ou frio num lugar.

VOCÊ SABE QUE NA CIDADE DE SÃO PAULO...

Nos últimos 20 anos, o número de chuvas intensas e volumosas, acima de 100 mm/dia, superou o acumulado nas seis décadas anteriores. Além do incremento da precipitação e o aumento dos dias secos consecutivos, as chuvas intensas estão concentradas em menos dias, entremeados por períodos mais longos sem chuvas.

QUESTÕES

DISTRIBUTIVA

DISTRIBUTIVA

DISTRIBUTIVA

DISTRIBUTIVA

Quais são as diferenças entre tempo, temperatura e clima?

O clima está mudando? Como podemos saber?

Você senta alguma mudança?

Você imagina algum problema relacionado a essas mudanças?

SÉRIE 1: CONCEITOS BÁSICOS

TEMPO

é a forma como a atmosfera se comporta. Consiste nas mudanças de curto prazo de minutos a semanas na atmosfera.

Pensamos no tempo em termos de temperatura, umidade, precipitação, sol, vento, neblina, geada, tempestades de granizo, e pressão atmosférica.

MULHERES

Entre 1933 e 2017, temperaturas médias, mínimas e máximas e precipitação média anual aumentaron:

- A temperatura média aumentou 2,3 °C

- A temperatura média máxima 2,1 °C

- A temperatura média mínima 2,4 °C

- A precipitação aumentou 511,8 mm no total anual

CLIMA

é a média do tempo para uma região e um período de tempo específicos (30 anos ou até mais).

Temperaturas médias anuais entre 1933 e 2014. inverno média anual veráo

Paulo 2020-2050

DISTRIBUTIVA
Climáticas
anos meses décadas Fonte: Plano de Ação Climática do Município de São
Estudo de Vulnerabilidade das Megacidades Brasileiras às Mudanças
(2011)
12 10 8 6 4 2 0 1941-50 1991-00 1961-70 Chuva acima de 80 mm Chuva acima de 100 mm 1971-80 2011-20 1951-60 2001-10 1981-90
14

O QUE É ENTÃO A MUDANÇA CLIMÁTICA?

A mudança climática se refere a alterações de longo prazo nos padrões climáticos.

Desde 1800, as atividades humanas têm sido o principal motor da mudança climática, devido à queima de combustíveis fósseis como carvão, petróleo e gás.

A emissão de gases poluentes (gases de efeito estufa) se acumulam na atmosfera e provocam maior retenção de calor da Terra.

O QUE É O AQUECIMENTO GLOBAL? SAIBA MAIS...

O aumento da temperatura média terrestre, causado pelo acúmulo de gases poluentes na atmosfera.

Como acontece o aquecimento global? O aumento na concentração dos gases de efeito estufa provoca alteração nas trocas de calor, ficando a maior parte retida na atmosfera. Em consequência, ocorre o aumento da temperatura, o que causa o aquecimento global.

ATIVIDADES QUE EMITEM GASES DE EFEITO ESTUFA (GEE):

EMISSÕES ANUAIS DE GASES DE EFEITO ESTUFA

Projeções de mudanças climáticas na cidade de São Paulo apontam aumento das temperaturas médias e da quantidade de chuvas.

No horizonte até 2030-2040, poderá haver aumento da temperatura média, aumento do número de noites quentes, diminuição do número de noites frias e aumento de eventos de ondas de calor.

Além disso, os dados sugerem um aumento na temperatura média entre 2 °C a 3 °C até o final do século.

DESFLORESTAÇÃO

TRANSPORTE ATERROS SANITÁRIOS PETRÓLEO EDIFÍCIOS MINERAÇÃO

INDÚSTRIA dióxido de carbono (CO2) metano (CH4) óxido nitroso (N2O) hidrofluorocarbonos (HFC) perfluorocarbonos (PFCs) hexafluoreto de enxofre (SF6)

Fonte:

Unidade Didática – Mudança Do Clima. Life Adaptate. https://lifeadaptate.eu/wp-content/uploads/ LifeAdaptate_DidacticUnit_PT.pdf

TEMPERATURAS MÉDIAS ONDAS DE CALOR DIAS SECOS CONSECUTIVOS

NOITES FRIAS NOITES OUENTES PRECIPITACÃO INTENSA

Tendências climáticas até 2100 para o Município de São Paulo.

Há uma previsão de que as áreas suscetíveis a enchentes e inundações cresçam em 254,45 km² até 2030 na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), com aumento de 48,67 km² das áreas suscetíveis a risco de deslizamento.

RECURSOS ADICIONAIS

Plano de Ação Climática do Município de São Paulo 2020-2050, at: https://www.prefeitura.sp.gov. br/cidade/secretarias/

Plano de Ação Climática do Estado de São Paulo -NET ZERO 2050-, at: https://smastr16.blob.core. windows.net/home/2021/10/cop26portugues.pdf

DISTRIBUTIVA F g a s e s N o u s o x d e N M e t h a n e CH 4 La n d -u s e ( LU LU Bu d n g s T a n s p o r t N o n -c o m b u s o n n d u s y Po w e r & h e a t 65% DIÓXIDO DE CARBONO (COMBUSTÍVEL FÓSSIL E PROCESSO INDUSTRIAL) 2% F-GASES 6% ÓXIDO NITROSO 16% METANO 11% DIÓXIDO DE CARBONO (SILVICULTURA E OUTROS USOS DO SOLO)

IMPACTOS CLIMÁTICOS

PALAVRAS-CHAVE

IMPACTO CLIMÁTICO - ILHA DE CALOR - DESASTRES NATURAISCONSEQUÊNCIAS FÍSICAS - SAÚDE HUMANA

VOCÊ SABE QUE NA CIDADE DE SÃO PAULO... QUAIS SÃO OS IMPACTOS CLIMÁTICOS?

Efeitos sobre os sistemas naturais e humanos dos eventos climáticos extremos e das mudanças climáticas. Afetam a vida, meios de vida, saúde, ecossistemas, economia, sociedade, cultura, serviços e infraestrutura.

Os impactos resultan da interação entre os eventos climáticos perigosos ou ameaças, que ocorrem dentro de um período de tempo específico, e a vulnerabilidade de uma sociedade ou um sistema exposto a certo perigo.

A mudança climática afeta os determinantes sociais e ambientais da saúde - ar limpo, água potável segura, alimentos suficientes e abrigo seguro.

Os períodos de calor extremo não chegavam a 15 dias por ano durante as décadas de 1960 e 1970, aumentanto para cerca de 40 dias em 2010, e 50 dias em 2014.

As ONDAS DE CALOR são um fenômeno climático que implica uma sequência de ao menos três dias consecutivos com temperaturas máximas ou mínimas mais altas do que as esperadas para a mesma região e para a mesma época do ano.

QUESTÕES

Quais são os impactos climáticos com os quais você está mais preocupado?

Sua saúde é afetada por eventos climáticos extremos?

A sua casa está vulnerável a inundações ou ondas de calor?

Entre 2030 e 2050, a mudança climática cause aproximadamente 250.000 mortes adicionais por ano, devido à desnutrição, malária, diarréia e estresse pelo calor. As áreas com infraestrutura de saúde fracaprincipalmente nos países em desenvolvimento - serão as menos capazes de enfrentar sem assistência para se preparar e responder.

ILHA DE CALOR

refere-se às temperaturas mais altas em áreas urbanas devido aos padrões de urbanização caracterizados por:

• Alta concentração de materiais que absorvem calor durante o dia

• Falta de áreas verdes que reduz a quantidade de vapor d’água na atmosfera

Os impactos são desproporcionalmente sentidos pelos mais vulneráveis e desfavorecidos, incluindo mulheres, crianças, minorias étnicas, comunidades pobres, migrantes ou pessoas deslocadas, populações mais velhas e aqueles com condições de saúde subjacentes.

Fonte: Climate change and health, World Health Organization, at: https://www.who.int/es/news-room/factsheets/detail/climate-change-and-health

• Impermeabilização do solo que impede a absorção da água pela terra

• Alta concentração de edifícios que interferem na circulação dos ventos

• Poluição do ar devido a atividades industriais e transporte

• Queimadas nas florestas

DISTRIBUTIVA
R$ RENDA
1: CONCEITOS BÁSICOS
SÉRIE
Fonte: Plano de Ação Climática do Município de São Paulo 2020-2050

IMPACTOS PARA SAÚDE HUMANA E NATUREZA

As mudanças climáticas afetam os determinantes sociais e ambientais da saúde e causam mortes adicionais por ano, devido à desnutrição, malária, diarréia e estresse térmico. Áreas com infraestruturas sanitárias frágeis são mais vulneráveis.

ESTIMATIVA DE MORTES ANUAIS (2030-50)

IMPACTOS FÍSICOS

SAIBA MAIS...

As mudanças climáticas podem afetar a nossa capacidade de produzir alimentos suficientes, garantir abrigo seguro, ar puro, e água potável, bem como oportunidades de emprego e renda estável.

AUMENTO DE CASOS DE DESASTRES NATURAIS COMO INUNDAÇÕES, TEMPESTADES,...

DESLOCAMENTO DEVIDO A CATÁSTROFES (BRASIL, 2008-21)

95,000 DESNUTRIÇÃO

60,000 MALÁRIA

48,000 DOENÇAS DIGESTIVAS

38,000 ANCIÃOS EXPOSTOS AO CALOR

EXTINÇÃO DE ESPÉCIES E PERDA DA BIODIVERSIDADE MUDANÇA NA COMPOSIÇÃO DA FAUNA E DA FLORA EM TODO O PLANETA

PERDA DA CAPACIDADE DE TRABALHO DEVIDO

AO CALOR

DISTRIBUTIVA

TRAUMATISMOS, CARDIOVASCULARES, DESIDRATAÇÃO, DIARREIA, ASMA,

PROPAGAÇÃO DE DOENÇAS DEVIDO AO AUMENTO DA TEMPERATURA E TRANSMITIDAS PELA ÁGUA E PELOS INSETOS.

SUBMERSÃO DE CIDADES LITORÂNEAS DEVIDO A SUBIDA DO NÍVEL DO MAR

DESERTIFICAÇÃO SECAS SEVERAS INUNDAÇÕES

DESLIZAMENTOS

R$ RENDA

QUEDA NA PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA

AUMENTO DOS PREÇOS DOS ALIMENTOS BÁSICOS DE CONSUMO HABITUAL

AUMENTO DA POBREZA POR FENOMENOS METEOROLÓGICOS EXTREMOS

POLUENTES ATMOSFÉRICOS

MAIS CONFLITOS BÉLICOS

PARA TER ACESSO A RECURSOS LIMITADOS

DESLOCAMENTO DE POPULAÇÕES / REFUGIADOS CLIMÁTICOS

AGRAVAMENTO DO ACESSO A ÁGUA POTÁVEL EM DETERMINADAS AREAS

SECA INUNDAÇÃO MOVIMENTO DE MASSA

TEMPESTADE MOVIMENTO DE MASSA

SECA

RECURSOS ADICIONAIS

IDM Base de Dados Global de Deslocaçoes Internas, at: https://www.internal-displacement.org/database/displacement-data

Nações Unidas Brasil, at: https://brasil.un.org/pt-br/175180-o-que-sao-mudancas-climaticas

2008 2012 2016 2020 2008 2012 2016 2020
MOLHADA INCÊNDIOS SECA 2.6M TERREMOTO 34.2M INUNDAÇÃO 166.2M TEMPESTADE 130.7M OUTROS 4.8M INCÊNDIO 3.8M

AÇÃO CLIMÁTICA

MITIGAÇÃO ADAPTAÇÃO

is important to identify and prioritize available adaptation options based on time, cost, bene ts, and barriers to implementation.

Location of infrastructure in safer safer zones

ADAPTAÇÃO - MITIGAÇÃO - PLANO DE AÇÃO CLIMÁTICAPREPARAÇÃO E RESPOSTA

Renewal of the landscape (natural renewal and reforestation)

Provision of exible and varied crops in case of disaster

Research and adaptation to potential disasters disasters, studies, eTc

Mitigation of Climate Change

Mitigation is about trying to slow down and reduce the potential consequences of climate change through actions designed to reduce the emission of greenhouse gases into the atmosphere.

Actions and Planning to mitigate climate change:

Prevention measures (evacuation evacuation plans, contingency contingency plans, etc)

Prevention measures (evacuation evacuation plans, contingency contingency plans, etc)

Promote vegetation in urban areas.

QUESTÕES PALAVRAS-CHAVE

Adaptação à mudança climática é o processo de ajuste de sistemas naturais e humanos ao comportamento do clima no presente e no futuro. Em sistemas humanos, a adaptação procura reduzir danos potenciais e explorar oportunidades benéficas advindas da mudança do clima. Em sistemas naturais, a intervenção humana busca apoiar o ajuste destes sistemas ao clima atual e futuro e seus efeitos

SOMBRA MULHERES

Reduce greenhouse gas emissions associated with urban form: promote connected, accessible, and dense urban form that reduces car travel, promotes walking, and e cient use of public infrastructure

PLANOS DE CONTINGENCIA

AUMENTAR SOMBRA

Promoting a network of green spaces that can provide environmental and climate services

Improving energy e ciency and greater use of renewable energy.

Actions aimed at adaptation and preparing cities in advance so that the impact is not so severe:

Promoting carbon sinks

Increase shade in the urban and peri-urban environment. Adapt buildings using sunscreens that can be of plant origin (facades and green roofs).

FACHADAS E TELHADOS VERDES

Translated with www.DeepL.com/Translator (free version)

Increase the number of drainage areas to compensate for soil sealing produced by sidewalk.

Quais são as diferenças entre adaptação e mitigação ?

Separate rainwater collection to avoid runo and promote its use. Reforest forests, which act as carbon sinks and reduce the e ect of urban hotspots.

O problema parece tão grande... Como posso contribuir para a ação climática?

Protect infrastructure through nature-based solutions. Strengthen emergency response.

Você está preparado para situações de eventos extremos?

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SÉRIE 1: CONCEITOS BÁSICOS

SEPARAR A CAPTAÇÃO DE ÁGUA DA CHUVA PARA EVITAR O ESCOAMENTO E PROMOVER O SEU USO

AUMENTAR O NÚMERO DE ÁREAS DE DRENAGEM

Mitigação à mudança climática consiste em tentar desacelerar e reduzir as potenciais consequências das mudanças climáticas através de ações destinadas a reduzir a emissão de gases de efeito de estufa na atmosfera.

FORMA URBANA CONECTADA

USO EFICIENTE DA INFRAESTRUTURA PÚBLICA

REDE DE ESPAÇOS VERDES

SUMIDOUROS DE CARBONO

REFLORESTAR

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E MAIOR USO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

CO 2 CO2 CO2 CO2 CO2 CO2 CO2 CO2
CO 2 CO2 CO2 CO2 CO2 CO2 COCO2 2

VOCÊ SABE QUE NA CIDADE DE SÃO PAULO...

Mitigation of Climate Change

Mitigation is about trying to slow down and reduce the potential consequences of climate change through actions designed to reduce the emission of greenhouse gases into the atmosphere.

Transporte é o setor responsável pela maior parcela das emissões totais, com valores que pouco se modificaram ao longo dos anos. Considerando as competências e capacidade de influência da cidade, esse é um setor com várias oportunidades de intervenção, mas que requer o envolvimento de diferentes órgãos municipais, que lidam com as áreas de transporte público, transporte individual, planejamento urbano, habitação, desenvolvimento econômico e trabalho. Fonte: PlanClima SP https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/meio_ambiente/arquivos/ PlanClimaSP_BaixaResolucao.pdf

Actions and Planning to mitigate climate change:

Reduce greenhouse gas emissions associated with urban form: promote connected, accessible, and dense urban form that reduces car travel, promotes walking, and e cient use of public infrastructure

O Plano de Acção Climática Municipal (PlanClima SP) foi desenvolvido como uma resposta às mudanças climáticas e orienta a ação governamental para incluir a questão climática nos processos de tomada de decisão e elabora a forma como a população se pode preparar para enfrentar os impactos gerados.

Promoting a network of green spaces that can provide environmental and climate services

Improving energy e ciency and greater use of renewable energy.

Promoting carbon sinks

O princípio é garantir a iniciativa de mitigação dos gases com efeito de estufa e a adaptação aos impactos das alterações climáticas, para que estes possam ser aplicados imediatamente na gestão da cidade, incluindo todos os sectores da administração municipal.

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Implementar critérios e indicadores de eficiência energética na aquisição de bens, contratação de serviços, ou obras da administração pública municipal.

Melhorar monitoramento dos instrumentos de planejamento urbano para a mitigação das emissões de gases de efeito estufa e a adaptação aos impactos das alterações climáticas, bem como a adopção de fontes de energia renováveis e a construção sustentável.

SAIBA MAIS...

FALTA AGUA!

Criar o Plano de Contingência da Seca, adotando as medidas para o seu funcionamento.

Expandir as medidas de adaptação e reforçar a capacidade de preparação e resposta dos serviços de saúde em situações de eventos extremos, com ênfase na população vulnerável que vive em zonas periféricas.

REDUZIR A PRODUÇÃO DE RESÍDUOS

REDUZIR AS EMISSÕES DE GEE DA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS.

USO DENSO DA TERRA, MAIS EMPREGO. CRIAÇÃO DE ÁREAS PROTEGIDAS

INCENTIVAR LOCAIS PÚBLICOS QUE SE TORNARÃO ZONAS ESPECIAIS DE PROTECÇÃO AMBIENTAL (ZEPAM)

CRIAR TAXA AMBIENTAL PARA INCENTIVAR SERVIÇOS PRESTADOS POR ÁREAS PROTEGIDAS.

EMISSÕES MEIOS DE TRANSPORTE

VOO CURTO

CARRO MÉDIO (GASOLINA)

CARRO MÉDIO (DIESEL)

VOO MÉDIO

VOO LONGO

AUTOCARRO

MOTOCICLETA MÉDIA

CARRO A GASOLINA (DOIS PASSAGEIROS)

VEÍCULO MÉDIO ELÉCTRICO

FERROVIA NACIONAL

BALSA

RECURSOS ADICIONAIS

Balanços Energéticos Mundiais da AIE: Visão Geral https://www.iea.org/reports/world-energy-balances-overview/world

Scherer, Laura & Pfister, Stephan. (2016). Hydropower’s Biogenic Carbon Footprint. PLoS ONE. 11. e0161947. 10.1371/journal.pone.0161947.

Comparação da Pegada de Carbono das Opções de Transporte. https://www.visualcapitalist.com/ comparing-the-carbon-footprint-of-transportation-options/

Fonte:

PlanClima SP https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/meio_ambiente/arquivos/ PlanClimaSP_BaixaResolucao.pdf

0 50 100 150 200 250 +255 +192 +171 +156 +150 +105 +103 +96 +53 +41 +19
RodoviárioGasolina C RodoviárioGasolina C RodoviárioÓleo diesel FerroviárioÓleo diesel RodoviárioEtanol hidratado FerroviárioÓleo diesel Trolleybus - Eletricidade AquaviárioÓleo
Ferroviário
Óleo
6 5 4 3 2 1 0 Emissões de GEE do setor Transporte (10^6 tCO2e) 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 Emissões de gases de efeito estufa por setores GPC (10^6 tCO2e) 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Transporte Energia Estacionária Resíduos Total 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
diesel RodoviárioÓleo diesel
-
diesel
PLAN CLIMA SP
CO2 POR PASSAGEIRO / KM

JUSTIÇA CLIMÁTICA

PALAVRAS-CHAVE

JUSTIÇA CLIMÁTICA - VULNERABILIDADE - RISCO ABURGUESAMENTO VERDE - PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO

JUSTIÇA CLIMÁTICA

A justiça climática oferece a visão da crise climática através de uma lente de direitos humanos, devido aos impactos da mudança climática serem injustamente suportados por diferentes comunidades.

MULHERES

“Os impactos das mudanças climáticas têm gênero,cor e lugar” -- PerifaConnection.

QUESTÕES

Na cidade de São Paulo, quais os lugares, grupos raciais e identidades de gênero que mais sofrem o racismo climático?

Quem define as áreas de risco? Os membros da comunidade podem contribuir com seus conhecimentos no processo?

SÉRIE 1: CONCEITOS BÁSICOS

A IMPORTÂNCIA DAS

NARRATIVAS LOCAIS

ALOCAÇÃO DE ENCARGOS E BENEFÍCIOS ENTRE INDIVÍDUOS, NAÇÕES E GERAÇÕES.

QUEM DECIDE E PARTICIPA DA TOMADA DE DECISÕES.

IMPLICA RESPEITO BÁSICO E COMPROMISSO COM E JUSTA CONSIDERAÇÃO DE DIVERSAS CULTURAS E PERSPECTIVAS.

JUSTIÇA AMBIENTAL

envolve o tratamento justo e o envolvimento significativo de todas as pessoas independentemente de raça, cor, origem nacional, sexo, gênero, ou renda com respeito ao desenvolvimento, implementação e aplicação de leis, e políticas ambientais. O envolvimento significativo implica:

1. As pessoas participan das decisões sobre atividades que possam afetar seu meio ambiente e/ou saúde;

2. Suas preocupações serão consideradas no processo decisório;

3. Os tomadores de decisão procuram e facilitam o envolvimento daqueles potencialmente afetados.

O ativismo ambiental tem uma longa tradição nas comunidades negras, com mulheres negras em papéis de liderança.

Fonte:

https://report.ipcc.ch/ar6wg2/pdf/IPCC_AR6_WGII_SummaryForPolicymakers.pdf

The Intersectionality of Environmental Justice and Women of Color, at: https://medium.com/nationalcenter-for-institutional-diversity/the-intersectionality-of-environmental-justice-and-women-of-colore17d1a2b34d6

“Quando eu comecei no ativismo climático eu fui muito questionada. O pessoal ficava: “Amanda, você vai falar de clima? A galera preta tá morrendo, olha a polícia matando a gente, olha o encarceramento, e você vai falar de clima? Pauta de gente branca, rica, privilegiada. Vai virar vegana também, né? Vai virar faria limer?”. O desafio é comunicar que a pauta climática também é uma pauta racial, que o discurso climático foi embranquecido, mas que é necessário escurecê-lo e fazer com que a justiça climática, à partir da nossa narrativa, da vivência das pessoas que estão nos territórios, povos indígenas, quilombolas, pretos, periféricos, favelados, sejam evidenciados.”-- AMANDA DA CRUZ COSTA, Instituto Perifa Sustentável, São Paulo

Entrevista para a Revista Vogue, matéria por Gabriela Bardusco. Conheça a ‘Perifa Sustentável’, um dos coletivos que representam vozes negras na COP26. Disponível também no Geledés website. fhttps://www.geledes. org.br/conheca-a-perifa-sustentavel-um-dos-coletivos-que-representamvozes-negras-na-cop26/

“Agente sofre na pele, a gente sofre no corpo, a gente sofre na alma, a gente sofre na alimentação, é um combo de situações. Se existisse uma política pública voltada para esses assuntos... Nós precisamos da natureza em si. Mãe de santo, por exemplo, sem natureza, sem terra não existe. Se não houvesse tantas ambições, nosso ecossistema, nosso clima, nossa terra estariam numa situação que poderíamos conviver. O impacto ambiental é a mão amaldiçoada da ambição. Enquanto isso, nós, povo preto, povo indígena, povo mais pobre, somos as pessoas que tentam ajudar, tentam plantar, tentam arar... Nossa preocupação, desde quando estamos construindo nosso axé, é para segurar a natureza e nos assegurarmos também, para termos uma respiração melhor, temos uma saúde melhor. “ -- MÃE CELINA DE XANGÔ

Citada em Conrado, Edlene; Nazar, Leonides; Capelobo, Walla. O que o antirracismo pode ensinar ao campo das mudanças climáticas? Perifa Connection, DESAFIO Lab. Disponivel: https:// d19c5c63-c2eb-45f6-b05f-0ff23e92b482.usrfiles.com/ugd/d19c5c_ bbf78cbae70b43f98aa0df5ee94c94be.pdf

RISCO CLIMÁTICO

No contexto da mudança climática, o risco pode surgir das interações dinâmicas entre os perigos relacionados ao clima, a exposição e a vulnerabilidade dos sistemas humanos e ecológicos afetados.

485 ÁREAS DE RISCO PARA DESLIZAMENTO DE ENCOSTAS E SOLAPAMENTO DE MARGENS DE RIOS.

462 COM RISCO GEOLÓGICO EM COMUNIDADES VULNERÁVEIS.

VULNERABILIDADE À MUDANÇA CLIMÁTICA

VULNERABILIDADE CLIMÁTICA Propensão ou predisposição de uma comunidade ou pessoa a ser afetada negativamente.

ÍNDICE DE VULNERABILIDADE usa indicadores sociais e econômicos de desenvolvimento humano da população. O índice é composto por uma junção entre a sensibilidade ou suscetibilidade e a capacidade de adaptação, e a exposição.

RACISMO CLIMÁTICO

A justiça climática explica que os países, territórios urbanos e rurais, populações e comunidades que menos contribuem para a mudança climática são as que mais sofrem com suas consequências. O racismo climático expõe dados científicos de que as pessoas negras, pardas, indígenas, e quilombolas estão mais afetadas pelos impactos do aquecimento global, mas não tem representatividade na formulação de políticas locais, nacionais e internacionais de ação climática.

Precisamos diversas formas de conhecimento-científico, local, indígena- na compreensão e avaliação dos processos e ações de adaptação climática para reduzir os riscos da mudança climática.

RISCO É CONSTRUÍDO SOCIALMENTE

No Brasil, a dinâmica urbana de ocupação do espaço é segregada e mediada pelo capital imobiliário. Com isso, a exposição a situações de risco também foi distribuída de maneira desigual entre os diversos grupos sociais.

As populações moradoras de favelas e ocupaçcões são as mais atingidas pelos desastres, uma vez que esse espaços desvalorizados pelo mercado imobiliário, como encostas íngremes e áreas alagáveis, estão mais atingidos pelos extremos climáticos.

Além disso, o poder público não investe na urbanizaçcão de favelas para amenizar o risco. Portanto, os desastres, principalmente em termos de deslizamentos de terras e de inundações de áreas urbanas específicas, são socialmente construídos e não apenas naturais é mediado pela cultura e pelo processo social.

Fonte:

SP Disponibiliza dados sobre Áreas de risco na web , at: https://www.desenvolvimentoeconomico. sp.gov.br/sp-disponibiliza-dados-sobre-areas-de-risco-na-web/ e https://agenciabrasil.ebc.com.br/ geral/noticia/2021-01/municipio-de-sao-paulo-tem-485-areas-de-risco-para-deslizamentos Plano de

Vários fatores influenciam a vulnerabilidade de uma população, como governança, nível de pobreza e desigualdade social, nível educacional, desenvolvimento urbano e regional, e resiliência.

A vulnerabilidade varia dentro e entre os bairros, cidades, regiões e países, também mudando com o tempo.

A vulnerabilidade das populações mais pobres frente às mudanças climáticas cria um ciclo perverso de intensificação da pobreza e de acirramento das desigualdades e exclusão social.

Consideração dos riscos climáticos e vulnerabilidade:

1. Identificar potenciais riscos climáticos e vulnerabilidade de forma inclusiva e participativa.

2. Desenvolver mapas de riscos climáticos acessível ao público.

3. Identificar pessoas, bens materiais e econnomias expostos aos riscos da mudança climática.

4. Avaliar o impacto ambiental dos planos urbanos e da infraestrutura.

RACISMO INSTITUCIONAL consiste no tratamento desigual promovido por instituições governamentais e privadas dominadas por brancos que perpetuam e promovem políticas públicas de exclusão efetiva dos demais grupos raciais. No Brasil, os povos negros e indígenas vem sofrendo séculos de discriminação racial.

RACISMO AMBIENTAL É a distribuição injusta dos recursos e riscos sócio-econômicos e ambientais entre diferentes grupos étnico-raciais numa cidade, e entre regiões e países.

RECURSOS ADICIONAIS

Costa, Amanda e Diosmar Santana Filho. Racismo Climático Podcast, 41 minutos.. Episódio 5: Racismo Climático. Crise climática e democracia. temporada 2. Podcast disponível: https://laut.org. br/revoar/racismo-climatico/ LAUT, Centro de Analise da Liberdade e Autoritarismo. Coutinho Louback, Andréia. O paradoxo da justiça climática no Brasil: o que é e para quem? Feminismos transnacionais. Le Monde Diplomatique Brasil. Publicado em 31 de julho de 2020. Disponivel: https://diplomatique.org.br/o-paradoxo-da-justica-climatica-no-brasil-o-que-e-e-para-quem/ Conrado, Edlene; Nazar, Leonides; Capelobo, Walla. O que o antirracismo pode ensinar ao campo das mudanças climáticas? Perifa Connection, DESAFIO Lab. Disponivel: https://d19c5c63-c2eb45f6-b05f-0ff23e92b482.usrfiles.com/ugd/d19c5c_bbf78cbae70b43f98aa0df5ee94c94be.pdf

Coutinho Louback, Andréia. Como o racismo se revela na crise climática e afeta a infância? Publicado em: 20 de setembro de 2021. Disponivel em: https://lunetas.com.br/racismo-ambiental-e-climatico/

do
Ação Climática
Município de São Paulo 2020-2050
Fonte: Plano de Ação Climática do Município de São Paulo 2020-2050

GÊNERO E CLIMA

PALAVRAS-CHAVE

GÊNERO - DESIGUALDADE - INTERSETIONALIDADELGBTQIA+ - MULHERES

MULHERES O QUE É O GÊNERO?

“As mulheres se mobilizam facilmente para atuar como protagonistas das questões ambientais, instigando colaborações radicais”--ChristianaFigueres

QUESTÕES

Os papéis de gênero, são os mesmos em todas as partes do mundo, a qualquer momento na história? Como as vulnerabilidades urbanas e a mudança climática são vividas diferentemente com base no gênero? São as ações climáticas melhoradas quando incluimos as mulheres e LGBTQIA+ como participantes, líderes e protagonistas?

SÉRIE 1: CONCEITOS BÁSICOS

GÊNERO e um conceito formulado nos anos 1970 para distinguir a dimensão biológica (sexo) da dimensão social na construção da identidade. Está ligado às definições e conceitos culturais, sociais e históricos. O género, enquanto construção social, é aprendido e perpetuado através da estrutura familiar, educação, religião, e contexto social.

LGBTQIA+ é o movimento político e social que luta por mais igualdade e respeito à diversidade e busca mais representatividade e direitos para esta população.

Lésbicas: mulheres que sentem atração afetiva/sexual pelo mesmo gênero.

Gays: homens que sentem atração afetiva/sexual pelo mesmo gênero.

Bissexuais: pessoas que sentem atração sexual/afetiva pelos gêneros masculino e feminino.

Transexuais/Transgêneros: pessoas que transitam entre os gêneros. Se refere a identidades de gênero.

Queer: pessoas que transitam entre as noções de gênero, que não se encaixam na heterocisnormatividade.

Intersexo: pessoas cujo desenvolvimento corporal sexual não se enquadra na binariedade (feminino ou masculino).

Assexuais: pessoas que não sentem atração afetiva ou sexual independe do gênero da outra pessoa.

+ Abrangência: indicativo de que o movimento abrange as diversas possibilidades de orientação sexual e identidade de gênero.

Fonte:

REIS, T., org. Manual de Comunicação LGBTI+. 2ª edição. Curitiba: Aliança Nacional LGBTI / GayLatino, 2018. Accessible at: https://www.grupodignidade.org.br/wp-content/uploads/2018/05/ manual-comunicacao-LGBTI.pdf

DESIGUALDADE E INTERSECCIONALIDADE

DESIGUALDADE DE GÊNERO é uma vantagem social, política e económica que favorece os homens em detrimento das mulheres e das pessoas LGBTQIA+.

INTERSECCIONALIDADE é o estudo da sobreposição ou intersecção de identidades sociais e sistemas de opressão, dominação ou discriminação em nossa sociedade. Levando-se em conta o conceito de intersecção, mulheres indígenas, mulheres quilombolas, mulheres negras, mulheres da periferia, agricultoras, mães solteiras e chefes de família são impactadas de formas distintas. Nossas diferentes posicionalidades-- raça, classe, idade, habilidade, etc.--, pode nos conferir poder e privilégio ou desigualdade e discriminação.

RAÇA E GÊNERO.

O processo de exclusão e desigualdades no Brasil afeta sobretudo as mulheres negras que vivem nas periferias e favelas do país e sofrem com o racismo e sexismo. Em São Paulo, as mulheres negras ganham em média R$ 11,25 por hora trabalhada; os homens brancos recebem R$ 22,99.

AS MULHERES E LGBTQIA+ ESTÃO

ENTRE

OS GRUPOS MAIS VULNERÁVEIS

e afetados pelos acontecimentos relacionados com o clima porque estão sujeitas a formas inerentes de discriminação e marginalização na sociedade. A vulnerabilidade das mulheres e LGBTQIA+ às mudanças climáticas provém de uma série de fatores - sociais, econômicos e culturais.

Fontes: Putting gender equality at the heart of climate action, at: https://www.c40.org/news/genderequality-climate-action-women4climate/?gclid=Cj0KCQjw-pCVBhCFARIsAGMxhAflmnkRWXJPbMcC HuIsaCQdxNPmv-UIdpSkLk2Zk_2X-LBTchQXNi8aAibbEALw_wcB

Mais de 1,2 milhão de mulheres negras perderam o emprego na pandemia. Por Flavio Ilha / Publicado em 8 de março de 2022. Extra Classe: Disponível: https://www.extraclasse.org.br/ movimento/2022/03/mais-de-12-milhao-de-mulheres-negras-perderam-o-emprego-na-pandemia/ https://climainfo.org.br/2021/03/08/clima-genero-e-a-interseccionalidade/ https://www.oxfam.org.br/juventude-raca-e-genero/raca-e-genero/

VULNERABILIDADE DE GÊNERO AO CLIMA?

AÇÃO E GÊNERO NA MUDANÇA CLIMÁTICA

CAPACIDADE DE ADAPTAÇÃO

AS MULHERES SOFREM UM AUMENTO DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA DURANTE DESASTRES E AMBIENTES EM MUDANÇA

AS MULHERES REPRESENTAM 80% DAS

PESSOAS DESLOCADAS

PELAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS.

NORMAS DE GÉNERO

HOMENS/MULHERES PODEM TRABALHAR EM INDÚSTRIAS IMPACTADAS

AS MULHERES SOFREM MAIS LESÕES EM CATÁSTROFES NATURAIS

AS MULHERES TÊM MENOS ACESSO À TERRA, AO CRÉDITO, AOS INSUMOS AGRÍCOLAS, ÀS ESTRUTURAS DE TOMADA DE DECISÃO, À TECNOLOGIA, À FORMAÇÃO E AOS SERVIÇOS DE EXTENSÃO QUE MELHORARIAM A SUA CAPACIDADE DE ADAPTAÇÃO ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS.

GARANTEM A SEGURANÇA HIDRICA

GARANTEM A SEGURANÇA ALIMENTAR DEFENDEM SEUS TERRITORIOS

RESTAURAM FLORESTAS

PROTEGEM A BIODIVERSIDADE

INOVAM E EMPREENDEM

DIVERSIFICAM A RENDA

PRESERVAM CONHECIMENTOS TRADICIONAIS

REPRESENTAÇÃO EM POSIÇÕES DE PODER E LIDERANÇA

REPENSAR A RESPOSTA A PARTIR DE UMA

PERSPECTIVA DE CUIDADO E RELACIONAMENTO

TRABALHO NÃO REMUNERADO

Recomendações para melhorar a capacidade adaptativa: Abordar os impactos específicos de gênero das mudanças climáticas em áreas relacionadas com água, segurança alimentar, agricultura, energia, saúde, gestão de catástrofes, e conflitos.

Visar desigualdades no acesso a recursos, incluindo serviços de crédito, extensão e formação, e informação e tecnologia.

Reflectir as perspectivas, prioridades e necessidades das mulheres e LGBTQIA+ nas políticas, estratégias, e financiamento relacionados com o desenvolvimento sustentável e intervenções em matéria de mudanças climáticas.

Incluir as mulheres e LGBTQIA+ na tomada de decisões a nível nacional e local relativamente à atribuição de recursos para iniciativas sobre mudançcas climáticas: obras públicas, política ambiental, direito à terra e à moradia digna, políticas urbanas e públicas, etc.

Assegurar investimentos comprometidos com a igualdade de gênero, em programas de adaptação, mitigação, transferência de tecnologia e desenvolvimento de capacidades.

Ter em conta as circunstâncias específicas das mulheres mulheres e LGBTQIA+ ao introduzir tecnologias relacionadas com a adaptação às mudanças climáticas e remover as barreiras econômicas, sociais e culturais que poderiam restringir a utilização das mulheres.

RECURSOS ADICIONAIS

Women...In The Shadow of Climate Change, at: https://www.un.org/en/chronicle/article/ womenin-shadow-climate-change#:~:text=Women%20are%20increasingly%20being%20 seen,dependent%20on%20threatened%20natural%20resources.

Fonte: Plano de Ação Climática do Município de São Paulo 2020-2050

O QUE SÃO FAVELAS E OCUPAÇÕES?

PALAVRAS-CHAVE

O QUE SÃO OS AGLOMERADOS SUBNORMAIS PARA O CENSO BRASILEIRO?

VOCÊ SABE QUE NA CIDADE DE SÃO PAULO...

A Prefeitura de São Paulo distingue as favelas dos:

• Núcleos urbanizados que são favelas dotadas de 100% de infraestrutura de água, esgoto, iluminação pública, drenagem e coleta de lixo. Porém, ainda não regularizadas legalmente.

QUESTÕES

Por que existem favelas e ocupações? Como a ONU (Organização das Nações Unidas define favelas e assentamentos informais?

FAVELA - OCUPAÇÃO DE TERRA - AGLOMERADOS SUBNORMAISASSENTAMENTOS INFORMAIS - SEGURANÇA DA POSSE. SÉRIE 1: CONCEITOS BÁSICOS

Por que o IBGE, órgão responsável pelo censo demográfico no Brasil, chama favelas, ocupações, e outros assentamentos de aglomerados subnormais?

Para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, responsável pelo censo no Brasil, uma Favela ou uma Ocupação é um Aglomerado Subnormal. “O aglomerado subnormal é uma forma de ocupação irregular de terrenos de propriedade alheia –públicos ou privados – para fins de habitação em áreas urbanas e, em geral, caracterizados por um padrão urbanístico irregular, carência de serviços públicos essenciais e localização em áreas com restrição à ocupação.” IBGE

OS AGLOMERADOS SUBNORMAIS CRESCERAM NA ÚLTIMA DÉCADA? 2010 2019

Municípios com aglomerados subnormais 323 734

Número total de aglomerados subnormais 6.329 13.151

Quantidade de domicílios ocupados em aglomerados subnormais 3.224.529 5.127.747

Fontes:

O que é um aglomerado subnormal? Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE. https://www.ibge.gov.br/geociencias/organizacao-do-territorio/tipologiasdo-territorio/15788-aglomerados-subnormais.html?=&t=o-que-e

IBGE 2020. Aglomerados subnormais 2019: classificação preliminar e informações de saúde para o enfrentamento à COVID-19: notas técnicas e apresentação. https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view= detalhes&id=2101717

• Loteamentos irregulares que se surgem a partir da iniciativa de um agente promotor e/ou comercializador, sem a prévia aprovação pelos órgãos públicos ou implantados em desacordo com a legislação ou com o projeto aprovado.

FAVELAS E OCUPAÇÕES LUGARES DE RESISTÊNCIA E CRIATIVIDADE

As favelas são também bairros vibrantes com empreendedorismo econômico e alta produção cultural. Favelas e ocupações são exemplos de organização comunitária e solidariedade.

Várias inovações socioambientais e propostas de políticas públicas, nascem nas favelas e ocupações de São Paulo e todo Brasil.

Fonte: Prefeitura de São Paulo, Habitação http://www.habitasampa.inf.br/habitacao/

Williamson, T. Uma Urbanista Responde: O Que é uma Favela? COMCAT, Comunidades Catalisadoras. Disponível: https://comcat.org/urbanista/

Pimentel Walker, A. P., Arquero de Alarcón, M., Santo Amore, C., Lopes dos Reis, N., Rajkumar Nair, N., Yelk, J., & Liu, Y. (2021). Young Land Occupations and the Failure of Housing Policy in Brazil. Housing Policy Debate, 1-22.

ASSENTAMENTO

INFORMAL OU FAVELA?

POR QUE EXISTEM FAVELAS E OCUPAÇÕES?

A Organização das Nações Unidas (ONU) estabelece critérios internacionais para definir favelas, em inglês slums, o que possibilita comparar as condições de moradia de vários países. São cinco critérios:

1. Acesso inadequado ao abastecimento de água melhorado,

2. Acesso inadequado ao saneamento básico,

3. Alta densidade populacional

4. Moradia de construções precárias

5. Falta de segurança de posse.

De acordo com a ONU, os assentamentos informais são geralmente vistos como sinônimos de favelas, com um foco especial na condição jurídica da terra, infraestrutura e serviços básicos. Eles são definidos por três elementos:

Os moradores não têm segurança da posse.

Os bairros geralmente carecem de serviços básicos formais e infraestrutura municipal.

A moradia pode não estar conforme as regras de planejamento urbano e construção civil, muitas vezes por estar situada em áreas geográfica e ambientalmente perigosas.

As favelas e ocupações existem devido à falta de alternativas de moradia para a classe trabalhadora e salários baixos combinados com o custo elevado da casa própria e dos aluguéis, especialmente nas áreas centrais. A falta de política habitacional para população de baixa renda contribui para novas ocupações de terra e o adensamento de núcleos urbanizados.

O mercado imobiliário com fins lucrativos prefere produzir moradia para as elites brancas que se auto segregam em condomínios fechados e áreas centrais com infraestrutura completa.

OCUPAÇÃO JOVEM DE TERRA

Líderes comunitários, movimentos sociais e acadêmicos usan el termo para identificar assentamentos recentes que sofrem alto risco de remoção e não recebem apoio governamental para urbanização.

Uma ocupação de terra nasce quando as pessoas não conseguem mais pagar aluguel e ocupam uma área, geralmente na periferia. Na cidade de São Paulo, grande parte dos terrenos vazios estão em área de preservação ambiental ou área de risco. As ocupações de terra que não são removidas, crescem e se transformam em favelas consolidadas.

SEGURANÇA DA POSSE SAIBA MAIS...

A segurança da posse é o direito humano de todos os indivíduos e grupos à proteção efetiva contra despejos e remoções forçadas. Sem segurança da posse, não há direito à moradia adequada.

URBANIZAÇÃO

A urbanização das ocupações e favelas, com a chegada das redes de esgoto e drenagem, pavimentação, água e eletricidade, pode acontecer através de programas governamentais ou de maneira incremental, através da organização comunitária e da luta. A urbanização que é liderada pelas associações de moradores conta com apoio dos movimentos sociais de moradia, assessorias técnicas, e redes de solidariedade.

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA

A regularização fundiária é um direito que efetiva a segurança da posse e facilita a urbanização. Ela adequa os assentamentos às normas urbanísticas e jurídicas. O poder público não deve negar aos moradores de favelas e ocupações o saneamento básico por falta de regularização. Pelo contrário, deve promover a regularização para garantir mais direitos.

RECURSOS ADICIONAIS

União Nacional por Moradia Popular (2020). Cartilha de Regularização Fundiária.

Campanha Nacional Despejo Zero. Em defesa da vida no campo e na cidade.

2 Encontro de Favelas e Ocupações. Materiais de Formação e contatos de movimentos sociais e assessorias.

Fonte: Organização das Nações Unidas, indicadores e definições dos objetivos de desenvolvimento sustentável, atualizada até 20 de dezembro de 2021, em inglês. https:// unstats.un.org/sdgs/metadata/ files/Metadata-11-01-01.pdf

Fontes: Climate change and health, World Health Organization, at: https://www.who.int/es/news-room/factsheets/detail/climate-change-and-health

IMPACTO DAS REMOÇÕES

PALAVRAS-CHAVE

REMOÇÕES - ENTULHO - IMPACTO AMBIENTAL

TIPOS DE REMOÇÃO

O direito à moradia é um Direito Humano previsto em constituição! No entanto, conflitos relacionados à posse e uso da terra podem levar famílias que ocupam terrenos de forma irregular a serem removidas. Existem algumas situações relacionadas à remoção:

AMEAÇA DE REMOÇÃO

Quando a comunidade é informada de que é possível que haja pedido de reintegração de posse na justiça ou remoção administrativa. Neste caso, não há demolição das casas, mas um processo legal ou ilegal pode estar em andamento para que as famílias desocupem o terreno.

REMOÇÃO PARCIAL

Em casos de grandes ocupações - particularmente quando próximas de áreas verdes e córregos - é possível que haja a remoção de parte das casas e que outras continuem. No entanto, isso não significa que não haja ameaça contínua de remoção para as casas restantes.

http://www.labcidade.fau.usp.br/mapa-denuncias/ QUESTÕES

E NA AMEAÇA DE REMOÇÃO?

Para lutar contra a remoção, é fundamental se organizar coletivamente. Lembre-se, estão previstos na Constituição:

Direito à Moradia Digna

Função Social da Propriedade o que significa que terrenos públicos ou privados não devem ficar vazios ou sem função social.

Como reconhecer uma ameaça de remoção?

Como se organizar em caso de uma remoção?

Quais os impactos da remoção no meio ambiente?

O que deve acontecer com o material das casas demolidas?

Porque a remoção pode agravar os impactos de mudança climática?

REMOÇÃO TOTAL

É o caso em que toda a ocupação é despejada de suas casas e então há ação de demolição de todas as casas, bem como desconexão de toda a infraestrutura - elétrica, de água, esgoto, etc…

Em ocupações na Metrópole de São Paulo, ao menos 146 contam com a presença de Movimentos de Moradia!

Fonte:

Observatório de Remoções

Mesmo nos casos em que a remoção não pode ser evitada, os moradores têm direitos. Durante o deslocamento das pessoas, não devem ocorrer abusos de poder ou violência. Ninguém tem o direito de destruir seus pertences. Por este motivo, é necessário apoio de advogados populares; se organizar em associações de moradores, movimentos sociais; e buscar assessorias técnicas gratuitas e defensoria pública para conhecer e exercer seus direitos!

Defensoria

Pública

Das 7h às 19h

0800 773 4340

Entrar em contato com advogados populares

Registrar o caso no Observatório de Remoções Portal de Denúncias da Secretaria de Justiça do Estado Buscar orientação no CRAS mais próximo

SÉRIE 2: CONHECIMENTOS TÉCNICOS

REMOÇÕES GERAM ENTULHO!

Dentre os muitos problemas causados pelas remoções, é importante que o entulho gerado seja removido do terreno pelo promotor da remoção e seja corretamente separado conforme o tipo de material para correto descarte em aterros. Não é responsabilidade de quem está sendo removido!

A não retirada do entulho no local é um CRIME e deve ser denunciado!

Além dos canais na página anterior, cidadãos podem denunciar para a Prefeitura de São Paulo ligando para 156

A presença do entulho pode atrair: animais peçonhentos como aranhas e escorpiões

bem como se tornar refúgio de pragas urbanas como ratos, mosquitos e baratas

DESCARTE CORRETO DO ENTULHO GRANDE IMPACTO DAS REMOÇÕES

Tipos de materiais e seus impactos ambientais se não descartados corretamente (CONAMA):

Classe (CONAMA) Descarte Correto Perigo!

Classe A

Tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento, argamassa e concreto

Reutilizáveis, recicláveis ou ou encaminhados a aterro de resíduos. Os resíduos da construção civil não poderão ser dispostos em aterros de resíduos sólidos urbanos, áreas de “bota fora”, encostas, corpos d’água, lotes vagos e em áreas protegidas por Lei.

Espaço para proliferação de pragas

A remoção de moradias de terrenos ocupados gera forte impacto ambiental.

Desperdício dos materiais utilizados não havendo o desmonte adequado das casas. O entulho atrasa a recuperação ambiental.

Combustível e emissões do CO2 no transporte ao aterro

Decomposição dos materiais no aterro

Essa situação tem grave impacto ambiental negativo para toda a vizinhança!

• Contaminação do terreno

• Contaminação de córregos

• Contaminação de áreas públicas e ruas com as chuvas mais intensas e frequentes devido às mudanças climáticas

• Criação de focos de pragas e doenças

• Espaços perigosos para a segurança da vizinhança

Classe B

Plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras e gesso

Reciclável em ponto de coleta Entupimento de esgoto, ruas, calçadas e córregos. Contaminação de rios e áreas verdes.

Classe C

Isopor, espumas expansivas, fitas de amarração de blocos de concreto, telas de proteção, cimento

Classe D

Tintas, solventes, óleos, telhas de amianto

Armazenados, transportados e destinados para o local correto

Entupimento de esgoto, ruas, calçadas e córregos. Contaminação de rios e áreas verdes.

Remoção sem garantia de moradia e solução da crise habitacional da classe trabalhadora gera novas ocupações e desmatamento. O desmatamento agrava a presença de gases de efeito estufa, que contribuem para o aquecimento global.

por exemplo:

Armazenados, transportados e destinados para o local correto

Prejudica a saúde daqueles que entrarem em contato! Contaminação de rios e áreas verdes.

Fonte:

https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=98303

http://blog.netresiduos.com.br/como-sao-classificados-os-residuos-solidos https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/residuos_solidos_saude_comunidade_interrelacao_ saude.pdf

560 casas

28.000 m2 de entulho

Mulheres são as mais impactadas uma vez que costumam ser elas as responsáveis por cuidar da casa e filhos e passar mais tempo na reconstrução.

Tempo de vida desperdiçado é um dos aspectos mais perversos da remoção, uma vez que as famílias têm que começar novamente do zero, com pouca assistência social e praticamente sem apoio habitacional.

Fonte: Peabiru TCA

SANEAMENTO BÁSICO

PALAVRAS-CHAVE

SANEAMENTO BÁSICO - ESCASSEZ DE ÁGUA - GESTÃO DA ÁGUA

ACESSO À ÁGUA E SANEAMENTO ÁGUA PARA A

VIDA

Em 2010, as Nações Unidas (ONU) declararam o acesso à água potável e ao saneamento como um direito humano: “O direito humano à água prevê que todos tenham água suficiente, segura, aceitável, fisicamente acessível e a preços razoáveis para usos pessoais e domésticos.”

Em 2020, uma pesquisa-ação sobre acesso à água em áreas informais durante COVID-19 indicou que 71.2% dos entrevistados tiveram acesso intermitente à água na cidade de São Paulo. Um contraste com o dado de que 99,3% da população é atendida com abastecimento de água.(SNIS, 2018).

Isso mostra que o problema de acesso à água vai além de uma ampla cobertura de rede de abastecimento, mas se relaciona também com a qualidade do serviço e a capacidade para efetuar o pagamento.

QUESTÕES

Como exigir seu acesso à água e saneamento básico?

Quais são os impactos socioambientais da falta de acesso pleno à água potável?

Quais são os impactos socioambientais de falta de acesso à drenagem e ao esgoto?

Qual a importância ambiental do saneamento básico para todos?

“A compra de água, o investimento em redes de abastecimento ou os valores de tarifas podem comprometer a renda das famílias; e ainda pode gerar problemas de saúde e conflitos dentro da comunidade.” (Projeto Água e Moradia, 2021)

Segundo a ONU, o custo da água não deve exceder 3% da renda familiar.

Fontes:

O Direito Humano à Água e Saneamento (ONU): https://www.un.org/waterforlifedecade/pdf/human_ right_to_water_and_sanitation_media_brief_por.pdf

Água e Moradia: https://aguaemoradia.pesquisa.ufabc.edu.br/pesquisa/ Instituto Água e Saneamento: https://www.aguaesaneamento.org.br/municipios-e-saneamento/sp/ sao-paulo

https://www.un.org/waterforlifedecade/human_right_to_water.shtml

http://www.snis.gov.br/diagnostico-anual-agua-e-esgotos/diagnostico-dos-servicos-de-agua-eesgotos-2018

https://agenciavirtual.sabesp.com.br/web/guest/tarifas

A ONU considera que os governos têm obrigação de assegurar o acesso à água.

O abastecimento de água limpa pode ser exigido e deve ser concedido a todos. Isso inclui moradores de favelas, como foi definido em 2020 pela Justiça do Estado de São Paulo.

Cidadãos do Estado de São Paulo com menor poder aquisitivo tem direito a se inscrever para a Tarifa Social da cobrança de água na Sabesp se cumprirem estes requisitos entre outros:

Tiverem renda familiar de até 3 salários mínimos

Morarem em habitação com até 60 m2

Precisa de mais orientações? Este pode ser um começo:

Direitos Humanos da Secretaria de Assistência Social de São Paulo

Buscar orientação no CRAS mais próximo

Portal de Direitos Humanos da Secretaria de Assistência Social de São Paulo

Fontes: https://www.conjur.com.br/dl/agua-imovel-irregular.pdf

Direitos Humanos à Água e ao Saneamento: https://www.unwater.org/water-facts/human-rightswater-and-sanitation#:~:text=Access%20to%20water%20and%20sanitation,everyone%27s%20 health%2C%20dignity%20and%20prosperity & https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/ noticia/2020-04/justica-determina-que-sabesp-forneca-agua-para-todas-favelas-de-sp Tarifa Social: https://site.sabesp.com.br/site/interna/Default.aspx?secaoId=183

$$ SÉRIE 2: CONHECIMENTOS TÉCNICOS

IMPACTO DA FALTA DE ACESSO À ÁGUA IMPACTO DA FALTA DE SANEAMENTO IMPACTO NO BAIRRO

As ligações d’água improvisadas podem expor os moradores às contaminações e doenças! É importante prezar pelo abastecimento regular de água para garantir a saúde de todos.

Quando os governos não asseguram o fornecimento de água potável e segura, os sistemas com má manutenção ou improvisados podem gerar:

Fossas improvisadas são comuns onde não há conexão com o sistema de saneamento básico da cidade.

Quando o esgoto entra em contato direto com o solo, existe grande risco de:

Contaminação do solo com produtos químicos e orgânicos

Proliferação de bactérias

Proliferação de pragas urbanas

Contaminação de poços artesianos

Contaminação de árvores e hortas próximos!

É fundamental lutar pelo acesso à água e saneamento básico!

Apenas com saneamento e água é possível garantir a qualidade de vida digna e direitos dos moradores, bem como zelar pelo mínimo impacto ambiental no ecossistema da região.

Áreas com esgoto a céu aberto apresentam um risco para toda a vizinhança, particularmente com a ocorrência de chuvas mais intensas e inundações, causadas pelas mudanças climáticas.

Mesmo após a regularização do acesso à água e saneamento, antigas fossas sépticas não tratadas apresentan uma ameaça para a futura ocupação do terreno.

Problemas com a pressão nos canos

Vazamentos

Má manutenção dos reservatórios

Urina e fezes de animais domésticos

Bactérias e vermes fonte de água potável

Produtos químicos, como materiais de limpeza e de construção

Crianças e idosos estão mais vulneráveis à contaminação.

O que significa um custoso e desafiador processo de descontaminação do solo além de uma ameaça ao sistema de abastecimento de água da região.

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DRENAGEM E ARBORIZAÇÃO

PALAVRAS-CHAVE

DRENAGEM - ALAGAMENTO - SOMBREAMENTO

ARBORIZAÇÃO - CALÇAMENTO

PROBLEMAS DE DRENAGEM

A convivência harmoniosa com a água é um desafio para nossas cidades. Políticas urbanas ativas antecipam as mudanças climáticas e estão determinadas a melhorar a qualidade de vida de os habitantes.

Nas comunidades informais, a falta de infraestrutura adequada de gerenciamento de águas pluviais coloca desafios importantes:

BIODIVERSIDADE URBANA E MICROCLIMA

Cada região da cidade possui seu próprio microclima, que varia de acordo com a presença de ruas pavimentadas, córregos, arborização, casas e prédios. Em grandes cidades a temperatura e umidade dos bairros varia bastante.

Com as graves mudanças climáticas, a tendência é de climas cada vez mais extremos e que ameaçam a saúde nas cidades. Assim, a arborização ameniza esses climas extremos e garante a qualidade de vida na cidade.

a água da chuva e a água cinza nas casas são expostas em canais de drenagem abertos.

a diferença topográfica contribui para a retenção e estagnação dessas águas sujas.

Isso atrai insetos, aumenta os transmissores de doenças e produz odores devido à falta de circulação de oxigênio e água.

QUESTÕES

Quais são os impactos da arborização nas cidades? Como a drenagem e a pavimentação das ruas atenuam os impactos das mudanças climáticas?

Algumas medidas são simples e diminuem muito a contaminação das água, como:

Minimizar os óleos e produtos químicos que são jogados na pia e use recipientes descartáveis para evitar contaminação.

Construir canais de drenagem a distâncias adequadas dos edifícios para evitar danos causados por tempestades

ÁRVORES

Enriquecem a biodiversidade e equilibram o ecossistema urbano.

criam sombras que refrescam durante os dias quentes

protegem dos ventos e das águas durante as tempestades Reduzem a poluição do ar

SÉRIE 2: CONHECIMENTOS TÉCNICOS

ARBORIZAÇÃO E JARDINS DE CHUVA DESENHO DAS RUAS

Plantar árvores ajuda a gestão da água da chuva, combate os efeitos das Ilhas de Calor e promove o conforto térmico nas ruas e calçadas da cidade.

As árvores são infraestrutura verde e complementa, mas não substitui, drenagem. Em áreas de alta densidade habitacional, como favelas e ocupações de terras, é importante proteger áreas florestais estabelecidas e incentivar o plantio de novas áreas com o objetivo de criar bairros saudáveis.

JARDINS DE CHUVA

São canteiros com vegetação construídos em locais em que a água costuma acumular, como cruzamentos e curvas acentuadas. Eles absorvem as águas da chuva e evitam enchentes, além de contribuir com o sombreamento das ruas e como refúgio para animais e insetos.

A pavimentação é um dos principais fatores na criação de ilhas de calor e na promoção de climas extremos nas cidades.

O uso de materiais impermeáveis - como asfalto e concreto - faz com que a água de chuvas escoe rápido e não seja absorvida, acumulando e causando enchentes. Os materiais mais porosos - como pisos drenantes, concregrama, e concreto permeável - absorvem a água das chuvas e diminuem a sua velocidade.

A combinação das estratégias de arborização e de pavimentação compõe os elementos básicos para ruas seguras e resistentes.

Combinando esses elementos, é importante ter atenção para:

Encontro de ruas Becos e Vielas

Curvas fortes

Ruas muito longas

Jardins de Chuva e Pisos Drenantes podem fazer toda diferença nesses lugares!

SOLUÇÕES SIMPLES

Estas estratégias simples e de bom custo benefício podem garantir a resiliência contra mudanças climáticas e qualidade de vida para os moradores do bairro.

Usar estrategicamente materiais porosos, como:

pisos drenantes, como concreto poroso, piso intertravado, brita

pisos com vegetação, como concregrama e pisos espaçados

para pavimentação e arborização são pontos fundamentais para a consolidação sustentável.

Becos e Vielas Ruas

Manual de Arborização Urbana da Prefeitura de São Paulo

Manual de Pavimentação Urbana da Prefeitura de São Paulo

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