Orientações gerais para participantes - Praça de Boas Práticas

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Prezados, O presente documento visa ajudar os membros representantes das instituições parceiras e seus convidados a (1) compreender as motivações para a criação da Praça de Boas Práticas; (2) entender os Eixos norteadores das oficinas Práticas e (3) conhecer a proposta de metodologia das vídeo-transmissões “Conversas Práticas”. Encaixam-se na categoria de convidados (ou facilitadores) todos aqueles responsáveis por conduzirem uma ou mais oficinas da Praça de Boas Práticas, tendo, portanto, relação direta com a execução da Boa Prática em destaque. O convidado assume na Praça de Boas Práticas um papel duplo: é agente testemunha da aplicação da prática em questão e ao mesmo tempo, facilitador responsável pela boa condução da oficina. Portanto, sua participação é importantíssima para o sucesso do espaço. Contamos com o apoio de todos para construirmos o melhor evento possível.

Equipe Agenda Pública


A importância de uma Boa Prática Em meio a um turbilhão de notícias que insistem em manchar a imagem do serviço público brasileiro para com seus cidadãos, nós – agentes públicos ou não – que possuímos a privilegiada posição de poder acompanhar o desenho e aplicação de uma série de políticas públicas, sabemos que, pelo contrário, o Brasil tem sido um verdadeiro celeiro de inovações em serviços públicos, apresentando surpreendentes avanços em todas as áreas. Sabemos também que as administrações subnacionais e municipais, tem se revelado como fios condutores dessa transformação. Mesmo assim, essas grandes ações não recebem o merecido destaque, pois de um lado possuem limitado alcance de disseminação fora de suas regiões e, de outro, não encontram instâncias que cumpram esse papel. É justamente esse papel que a Praça de Boas Práticas pretende desempenhar. Somos entusiastas da iniciativa e acreditamos que disseminar as Boas Práticas em governança na gestão pública deve ser um dever de todos nós enquanto cidadãos e enquanto agentes que lidam com cooperação de políticas públicas em qualquer nível. Sem dúvida, todas as instituições e premiações que apoiam a Praça de Boas Práticas compartilham dessa visão e se preocupam com o poder mobilizador que uma prática reconhecida pode despertar. Além disso, uma boa prática tem um grande potencial educador, pois, uma vez que agentes públicos de diferentes localidades são confrontados com novas ideias, a troca de informações e de experiências não só enriquece o debate, como também tende a gerar, espontaneamente, novas reflexões acerca da situação-problema instaurada. Essa é a grande motivação das Oficinas da Praça de Boas Práticas: promover espaços de diálogos enriquecedores tanto para os expectadores, quanto para os expositores convidados, promovendo trocas de experiências e alimentando avanços institucionais. E para que a apresentação das “Boas práticas” seja uma atividade significativa para os gestores será preciso que o(a) expositor(a) esteja preparado para dialogar e não só responder às questões dos gestores mas, principalmente, suscitar questionamentos sobre a sua realidade a partir da experiência relatada. Mais do que conhecer a prática o gestor quer e precisa saber a qual problema essa experiência corresponde, como foram construídos os arranjos institucionais e operacionais. Assim, o participante terá maior conhecimento sobre os meios que podem tornar aquela prática uma realidade no seu município. A ideia não é REPLICAR e sim REAPLICAR ideias.


1) “Conversas Práticas” Além da curadoria, registro e disseminação de informações via oficinas, a Agenda Pública no âmbito do III Encontro dos Municípios com Desenvolvimento Sustentável, também se preocupa com a necessidade de que essas práticas ganhem outros públicos para além do público do evento de abril. Por isso, a intenção das “Conversas Práticas” é fazer com que os conteúdos das oficinas ministradas na Praça de Boas Práticas transcendam os limites do III EMDS e estejam disponíveis para qualquer pessoa, via internet. Para tanto, será necessário a transmissão audiovisual das mesmas. Essas se transformarão, posteriormente, em produtos audiovisuais (material bruto) que poderão incorporar o acervo audiovisual Do Encontro Nacional dos Municípios com Desenvolvimentos Sustentável. O registro audiovisual será feito da seguinte maneira: 

Vídeo transferências das oficinas que estarão disponíveis em tempo real. Na página da Praça de Boas Práticas do EMDS do site do III EMDS, um link estará disponível para a transmissão das oficinas. (http://www.emds.fnp.org.br/emds/atividades/item/12-praca-de-boaspraticas)

Itens disponíveis nas Salas de Oficinas: • • • • •

20 a 25 cadeiras Tv de Plasma Computador (notebook) Iluminação básica Tomadas – Voltagem 220v

As transmissões terão de 60 à 90 min, sendo interrompidas por 15 min para troca da equipe de oficina de cada instituição. Serão feitas transmissões de todas as oficinas cadastradas no calendário da Praça de Boas Práticas.


Sobre a transmissão de vídeos: Ao todo serão 18 oficinas distribuídas em duas salas (Salas A e Sala B). Em cada sala de oficina haverá um ponto de captação de vídeo e transmissão via streaming. Para a captação de áudio e vídeo: Estarão disponíveis no evento 02 cinegrafistas (um em cada sala) para a filmagem das oficinas. A captação de áudio será feita direto da câmera com dois pontos de áudio: um microfone de bastão móvel e um microfone ambiente. Equipamentos disponíveis para captação: 02 Câmeras Full HD (Alta Definição), Iluminação para a filmagem (básica), Tripés, Cabeamento e acessórios. Para a transmissão: Pelo link disponibilizado na página da Praça de Boas Práticas será possível assistir às duas oficinas simultâneas em players distintos. Cada transmissão terá suporte para 200 usuários simultâneos.

2)

Como o moderador deve se portar na condução das oficinas?

Ainda que cada oficina possua sua própria especificidade no que diz respeito ao formato, número de participantes, temáticas etc; o moderador deve estar sempre atento às diretrizes básicas norteadoras para que sirvam como fonte de inspiração para a própria participação e dos convidados: As diretrizes básicas são: •

Deslocar o enfoque das organizações participantes (estandes) para os problemas ou questões – ou seja, isso significa que o moderador deverá induzir os convidados a dar mais enfoque na solução dos problemas locais sobre a qual a prática buscou trabalhar e menos em relação às questões tangenciais como: metodologia de avaliação do prêmio, resultados alcançados pelas práticas, como se inscrever, etc.


Mostrar como fazer (informação direto ao ponto). Isso significa oferecer menor atenção aos resultados alcançados ou ao reconhecimento da prática e maior importância ao “como foi feito”. É preciso que a oficina seja a mais didática possível. Ferramentas como power point, deverão ser usadas de forma complementar à exposição. Isso quer dizer que elas devem ser bem sucintas e leves em relação ao volume de informações. Lembre-se: as oficinas devem ser interativas e abordar de forma contextualizada os problemas de implementação das políticas públicas. • Usar de perguntas norteadoras ajudam a organizar as informações - Uma das formas mais eficazes de organizar informações de contextos complexos como os dos casos abordados é através de perguntas norteadoras. Ou seja, desde os objetivos até a apresentação dos temas, em perguntas chave. São perguntas que guiam a conversa e que tornam o conteúdo apresentado mais relevante e significativo para expectador, uma vez que respondem a um problema concreto. • Vista-se de forma correta - Tome cuidado com a imagem pessoal primando por um visual “limpo”. Evite listras, poás, xadrez e outros motivos geométricos chamativos. Opte por brincos ou cordões com pingentes mais delicados, que não poluam o visual. Os cabelos precisam estar alinhados, sejam curtos ou longos. Se possível, é indicado que as mulheres usem um pouco de maquiagem (um pó para tirar o brilho do rosto, corretivo para disfarçar as olheiras e um batom cor de boca). Exemplos de perguntas norteadoras: Quais foram meus objetivos em determinado momento? Como superar o problema de financiamento? Quais atores são importantes na articulação do plano de execução? Como envolvemos a população nas decisões oficiais de governo? (lembre-se que as oficinas do “Conversas Práticas” são amplamente baseadas em três pilares: 1) Contextos de implementação; 2) Desenhos da política; 3) Desafios da implementação.

• Trabalhe sua postura - Demonstre segurança ao conversar, articule bem as palavras e preste atenção na sua postura.


3) Sugestão de roteiro para as dinâmicas 3.1) Reconhecimento (5 minutos) Trata-se de um momento crucial de qualquer facilitação ou oficina. Conhecer o seu público e fazer com que eles se sintam em casa é determinante para um bom ritmo de conversações. Atente para o fato de que o III EMDS será um evento com foco nas municipalidades, portanto é bem provável que o público presente seja composto por prefeitos e agentes públicos municipais com as mais distintas realidades. O palestrante ou moderador deve ter sempre em mente que seu público pode ser o mais heterogêneo possível, portanto, nada melhor que o momento de reconhecimento para que o grupo se familiarize com os diferentes perfis presentes. Perguntas úteis: • • •

Quem sou eu e o que me fez interessar por essa dinâmica? Quais as minhas expectativas ao procurar essa dinâmica? O que eu espero levar a partir do conhecimento da Prática?

3.2) Apresentação e contextualização (10 minutos) Nesse momento, após as devidas apresentações do público presente, o moderador ou palestrante introduz o assunto, construindo uma pequena introdução do conteúdo da oficina. É um momento importante também para lembrar os expectadores de que está sendo feita uma gravação em streaming da oficina, o que significa que algumas regras devem ser seguidas: 1) Não obstruir a câmera que capta as gravações; 2) evitar de fazer perguntas ao longo da explanação (haverá um espaço reservado para perguntas no final de cada oficina); Cada expectador receberá um documento impresso (anexo 1) que contará com breve ementa com informações dos convidados e da prática a ser trabalhada. Nesse mesmo documento, o expectador será orientado a registrar seus pensamentos, dúvidas e ideias de acordo com três categorias:


1. Contextos de implementação 2. Desenhos da política 3. Desafios da implementação Os ouvintes serão orientados para que transcrevam suas anotações, dúvidas e sugestões em escrito, utilizando os post-its disponíveis. Eles poderão colar os post its nos flip charts disponíveis em cada sala de oficina.

3.3) Mural de conversas (40-50 minutos) Explanação sobre o caso concreto. Trata-se do conteúdo já preparado pelos convidados, objeto da oficina. A Agenda Pública entende a liberdade e a responsabilidade dos criadores em relação ao conteúdo das apresentações, portanto, não pretendemos interferir no conteúdo em si. No entanto, é nosso dever oferecer dicas para uma melhor condução do conteúdo: Fale de forma clara e simples - O uso de linguagem simples e tom pessoal é apropriado para que o conteúdo das transmissões ganhe alcance Não perca muito tempo com a contextualização (dados geográficos, localização, diagnósticos de economia, etc). Lembre-se que se trata de uma oficina de conteúdo técnico (de gestores para gestores), ou seja, enfatize os desafios e os caminhos práticos. Quais as soluções criativas para entraves da Administração Pública? Qual ação foi determinante para articulação dos atores da política? Não utilize recursos audiovisuais em excesso: nas salas de oficinas haverá uma televisão de plasma para esse tipo de material, todavia, o excesso de produto audiovisual prejudica a transmissão via streaming. Obs: o material para a apresentação (power point, prezi, ou outros formatos) deverão ser entregues para a equipe da Praça antes do evento, para que possa ser repassado para a Sala de Imprensa do Evento. Esses materiais serão atualizados no sistema eletrônico do evento, de forma que será desnecessário o uso de pendrives ou outras ferramentas de armazenamento.

3.4) Juntando as partes (20 minutos) Excelente momento para o “wrap up” ou seja, para recapitulação de todas as informações da prática apresentada. Instigue os presentes a se perguntarem:


• •

Como a prática apresentada criou soluções para os desafios locais? Qual dessas soluções seria mais apropriada para a minha realidade?

O Wrap-up é uma boa introdução para a fase de perguntas. A intenção é que os convidados façam um exercício de interpretação da prática e sejam capazes de produzir uma reflexão sobre quais os possíveis obstáculos que surgiriam caso a técnica fosse reaplicada na região dos convidados.

3.5) Abertura livre para perguntas e dúvidas (15 minutos) Perguntas provenientes da internet poderão ser incluídas nesse momento – no caso de oficinas que demandem uso de ferramentas como google hangout, Skype ou outros. O ideal é que, ao final da oficina, exista tempo para 5 ou 6 questões levantadas pelos expectadores. Caso a instituição parceira opte por utilizar de recursos externos de participação (google hang-out, twitter) esse momento é ideal para seleção de perguntas provenientes de internautas.

3.6) Encerramento e próximos passos (5 minutos) O moderador anuncia o fim da dinâmica indicando que as extensões das conversas continuem nos stands oficiais, ou, ainda, nas salas de conversas, mediante agendamento. O moderador pode, adicionalmente, divulgar outra agenda do III EMDS que seja correlata ao tema discutido em oficina. É interessante também que o moderador indique sugestões de aprofundamento (publicações, links para sites, etc).

Por favor, entre em contato para sugestões e eventuais dúvidas. Bom Evento! boaspraticas@agendapublica.org.br www.agendapublica.org.br facebook.com/agendapublica.org.br



Anexo - Horário das Oficinas da Praça de Boas Práticas Turno

Horário

Oficinas SALA A

Instituição

Oficinas SALA B

09h00 às 10h30

8MA1

Smart Cities - Fira Barcelona

8MB1

10h45 às 12h15

8MA2

Prêmio Caixa Melhores Práticas em Gestão Local

8MB2

WEGO Award

8TA1

Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República - Agenda de Compromissos ODM

8TB1

Prêmio Davi Capristano e Mostra Brasil aqui tem SUS CONASEMS

8TA2

SEBRAE - Prêmio Prefeito Empreendedor

8TB2

Prêmio Internacional de Dubai para Melhores Práticas - ONU Habitat

19h00 às 20h30

8NA1

ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade / Rede WWF

8NB2

Prêmio de Boas Práticas – Orçamento Participativo Rede OP

09h00 às 10h30

9MA1

PNUD - Objetivos do Milênio (ODM) e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

9MB1

Prêmio Mercocidades de Ciência e Tecnologia - Rede Mercocidades

10h45 às 12h15

9MA2

14h00 às 15h30

9TA1

15h45 às 17h30

9TA2

Manhã

Quartafeira (08/04)

14h00 às 15h30

Tarde 15h45 às 17h30

Noite

Manhã Quintafeira (09/04) Tarde

Prêmio F. Banco do Brasil de Tecnologia Social Eletrobrás - Prêmio PROCEL Cidade Eficiente em Energia Elétrica LIPOR – Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto

9MB2 9TB1 9TB2

Instituição Fundação ABRINQ - Prefeito Amigo da Criança

BID - Prêmio Governarte: a arte do bom governo ITDP - Sustainable Transport Award (STA) STIF - Sindicato dos Transportes da região Ile de France


Anexo - Planta da Praรงa de Boas Prรกticas


Anexo Disposição de Stands – Praça de Boas Práticas

Telefônica

Rede Mercocidades Prêmio Mercocidades de Ciência e Tecnologia

Prêmio de Boas Práticas - Rede Brasileira de Orçamento Participativo

Secretaria de PNUD – Programa Relações para as Nações Institucionais Unidas para o da Presidência Desenvolvimento da República

WEGO WEGO Award

Prêmio Prefeito Amigo da CriançaFundação Abrinq

CONASEMS World Smart – Conselho Cities Award Nacional de - Smart City Secretarias Expo World Municipais Congress de Saúde

Cidades Sustentáveis

Prêmio F. Banco do Brasil de Tecnologia Social

ITDP Sustainable Transport Award (STA)

SALA B SALA A

ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade

BID - Prêmio Governarte

Votorantim

Prêmio Prefeito Empreendedor SEBRAE

Prêmio CAIXA Melhores Práticas em Gestão Local


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