Brochura Tipográfica

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Brochura

TipogrĂĄfica

Editorial

Ao longo dos tempos, muitas formas de organização da escrita foram surgindo, mas a tipografia tal como a entendemos hoje aparece muito tempo depois.


O que ĂŠ

Tipografia?


Cronologia Origem & Evolução

OS PRIMEIROS ALFABETOS

-3500: Placas de argila - os Sumérios utilizam o alfabeto cuneiforme impresso em placas de argila cozidas ou secas ao sol.

-2400: Papiro - Data provável do mais antigo rolo de papiro escrito que chegou até nós.

GÓTICO

1456: Bíblia de quarenta-e-duas-linhas - Gutenberg termina a impressão da bíblia de quarenta-e-duas-linhas, utilizando o tipo chamado de Gótica de Gutenberg - Blackletter. HUMANISTICO

1470: Jenson de Nicholas Jenson - Utiliza as técnicas desenvolvidas por Gutenberg adaptando-se à escrita manual humanística de Italia do séc. XV. Estilo Humanístico, parte da coluna Trajana para as maiúsculas e da escrita carolingia para as minúsculas.

-800: Escrita fenícia - Os Fenícios criam a sua própria escrita.

INOVAÇÕES

-150: O primeiro papel é fabricado na

1473: Música impressa - Primeira im-

China a partir de fibras maceradas de cânhamo em suspensão na água.

pressão de música com caracteres móveis.

PRIMEIROS ARRANQUES

1398: Nascimento de Gutenberg - Ano provável do nascimento, em Mainz, na Alemanha, de Joahann Gutenberg.

1486: Catálogo de caracteres - Primeiro catálogo de caracteres publicado em Augsburgo pela tipografia de Erhard Ratdolt.

1489: Primeiro livro impresso em por-

1421/22: Nascimento de William Cax-

tuguês - É publicado o “Tratado da Confisson”, talvez o primeiro livro impresso em Portugal, em português.

ton - considerado o introdutor da tipografia na Inglaterra.

ANTIGO

1442: Primeiros impressos de Gutenberg - Data provável para o primeiro exemplar impresso por Gutenberg: um documento com 11 linhas.

1495: Bembo (reedição do tipo de Griffo em 1929) de Aldo Manuncio - Publica o De Aetna - de tipo Antigo (também chamado Garalde ou Old Face).

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CURSIVA

1689: Didot - Nasce François Didot o

1499: Nasce a cursiva para poder com-

primeiro membro desta importante família de tipógrafos.

primir mais texto numa serie de edições de bolso.

1692/1693: Caslon - Nasce W. Caslon

1499/1500: Garamond - Nasce Clau-

fundidor de tipos inglês.

de Garamond impressor e fundidor de tipos francês.

TRANSIÇÃO

1500: Itálico - São utilizados os caracteres itálicos. EVOLUÇÕES

1537: Depósito legal - Francisco I da França ordena que todas as tipografias deveriam depositar um exemplar de todos os livros que imprimissem na biblioteca nacional.

1692: Roman du Roi de Philippe Grandjean - Traços terminais planos e enquadrados, menor ancura, maior contraste entre traços que as anteriores, uma modulação vertical. De tipo Transição - entre Antigo e Moderno. Primeiro tipo criado de forma matemática sobre uma quadrícula para obter um corte mais refinado e preciso.

1709: Copyright - Em Inglaterra é pu-

1546: Papa aprova livros sobre religião

blicado o Copyright Act.

- O Papa ordena que todos os livros sobre religião sejam aprovados pela Igreja.

1715: Gazeta de Lisboa - Em 10 de

1567: Plantin - Primeira descrição de uma impressão tipográfica, publicada em Antuérpia por Plantin.

1572: 1ª edição de Os Lusíadas - Antó-

Agosto surge a Gazeta de Lisboa, um novo periódico que vem preencher o lugar da Gazeta e do Mercúrio, que tinham deixado de publicar-se há muito tempo.

nio Gonçalves imprime em Lisboa 1ª edição de os Lusíadas de Luís de Camões.

“PONTO DIDOT”

1641: Gazeta - Em Novembro surge

ce François-Ambroise Didot que criou o ponto tipográfico conhecido por ponto Didot.

em Lisboa a Gazeta, impressa na oficina gráfica de Lourenço de Anvers, considerado o primeiro periódico português.

1661: Bíblia - É impressa a Primeira bíblia editada na América pelo impressor Samuel Green.

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1730: François-Ambroise Didot - Nas-

1732: Jean Villeneuve - O francês Jean Villeneuve, fundidor e gravador puncionista começa a fundir tipos em Portugal, que até aí tinham que ser importados.

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1740: Bodoni - Nasce em Saluzzo, na

1798: Depósito Legal em Portugal - A

Itália, a 26 de Fevereiro. Giambattista Bodoni, considerado o maior tipógrafo do Século XVIII.

coroa portuguesa determina a obrigação da Régia Oficina Tipográfica enviar um exemplar de todas as suas edições para a Real Biblioteca Pública.

1746: Fermin Didot - Nasce François Didot tipógrafo que em 1817 imprimiu em Paris uma edição monumental de Os Lusíadas.

NEGRITA

1800: A primera Letra Grossa (Fat face)

- tipos aredondados, de tom claro, contraste entre grossos e modulação quase vertical - Transição.

desenhada por Robert Thorne. Tipos que engrosavam os traços dos tipos modernos para aumentar a sua força. Às suas variantes foram adicionados contorno, tridimensionalidade e itálico.

1768: Impressão Régia - Por iniciativa

1810: Caracteres negrita - Bower, Ba-

1757: Baskerville de John Baskerville

do Marquês de Pombal é criada em Lisboa a Régia Oficina Tipográfica. MODERNO

1784: Firmin Didot. Basiado em Fournier de 1750 e na Baskerville. A invenção da ferramenta de gravura permitiu que o tamanho das delicadas formas das letras e o papel mais liso podessem ser reproduzidas adequadamente - Estabeleceu todas as características dos tipos Modernos.

1787: Bodoni de Giambattista Bodoni contraste muito abrupto entre os traços grossos e os finos com uma forte modulação vertical com traços terminais muito delgados e enquadrados - Moderno. O critério de Bodoni era criar por si mesmos imagens belas e impressionantes, mesmo que isso significasse pior legibilidade. A forte modulação vertical contrasta com a leitura horizontal.

con e Bower de Sheffield, apresentam os primeiros caracteres negrita para publicidade.

1816: As letras de Palo Seco (Sans Serif, Gótico, Grotesque) - não têm traços terminais (não serifadas) e são monolineares. EGIPCIO

1817: O estilo Egipcio aparece pela primera vez num catálogo de Vicent Figgins. O nome escolhido vem provavelmente por terem sido feitos estudos arqueológicos na época - letras com pouco ou nenhum contraste na espessura dos seus traços - terminais enquadrados com a mesma espessura que as pontas. Eram tipos de rotulação disenhados específicamente para publicidade e similares. Em principio só se faziam em caixa alta - a mais conhecida é a Clarendon de 1845, que criou todo um subgrupo dentro das egipcias.

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1829: Braille - Invenção da impressão da escrita braille para leitura por cegos por Louis Braille.

1873: Máquina de escrever Remington - É criada a máquina de escrever Remington n.º1.

1882: Eric Gill - Nasce o criador de tipos Eric Gill que criou o tipo Gill Sans, o Felicity e o Joanna. RESGATE E REDESENHO

O SÉCULO XX

1901: Rudolf Hell - Nasce na Alemanha na cidade de Eggermuehl, Rudolf Hell que foi o inventor de um sistema de transmissão electrónica de caracteres escritos com o nome de Hell Recorder no qual estão baseadas as máquinas de fax.

1918: Hermann Zapf - Nasce em Nuremberga Hermann Zapf um criador de tipos de renome. Criou os tipos Palatino, Melhor e Optima.

1891: William Morris funda a Kelmscott

1928: Tipo Futura - Paul Renner cria o

Press en Londres - a industria tipográfica, durante o séc.XIX, estava centrada na produção de tipos para a rotulação e a qualidade da impresão era bastante baixa. O mais usual era utilizar tipos Modernos que dadas as suas carácteristicas e junto a uma deficiente composição dificultavam a sua leitura. Kelmscott Press Morris promoveu o retorno a uma impresão de qualidade, resgatando e redesenhando os tipos Humanísticos do séc. XV do inicio da imprensão. Um fenómeno que se extende e provoca um resurgimento do interesse pelos tipos Antigos. Nos inicios do séc.XX reeditaram-se e criaram-se multiplos tipos romanos basiados nos tipos dos séc.XV e XVI.

tipo de letra conhecido por Futura.

1932: Times New Roman - Stanley Morison cria o tipo Times New Roman para o jornal The Times.

1946: Invenção do primeiro computador electrónico, nos Estados Unidos, por Eckert e Mauchly.

1955: Copyright - Sobre o patrocínio da UNESCO é publicada a Convenção Internacional do Copyright que implanta um sistema de protecção internacional dos direitos de autor.

1960: Letraset - Descoberta das letras decalcáveis letrasset.

1891: É criada a American Type Founders Company.

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1984: Generaliza-se o uso do Computador Pessoal (Personal Computer-PC).

1988/89: Telemóveis - Os telemóveis surgem no final da década de 1980, embora de preço não acessível, grandes e pesados.

1991: Blocos de notas electrónicos Criação dos blocos de notas electrónicos, com caneta óptica, que serão comercializados a partir de 1993.

2000: World Wide Web (www) - Em Dezembro deste ano o número de sites da rede www atinge 25 milhões. SÉCULO XXI

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Tipografia do grego typos (forma) e graphein (escrita) é a composição de um texto, tanto de forma física ou digital. Tipografia não é apenas o desenho da forma das letras, mas também a sua organização no espaço. Não é somente desenvolver uma fonte, mas também fazer o bom uso dela, uma palavra bem ajustada é o ponto inicial de toda tipografia.

Por muito tempo o trabalho com a tipografia, como actividade projetual e industrial gráfica, era limitado aos tipógrafos (técnicos ou designers especializados), mas com o advento da computação gráfica a tipografia ficou dis-

ponível para designers gráficos em geral e leigos.

Mas essa democratização tem um preço, pois a falta de conhecimento e formação adequada criou uma proliferação de textos mal diagramados e fontes tipográficas mal desenhadas. Talvez os melhores exemplos desse fenômeno possam ser encontrados na internet.

Para o designer que se especializa nessa área, a tipografia costuma revelarse um dos aspectos mais complexos e sofisticados do design gráfico.

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Visão

Geral No uso da tipografia o interesse visual é realizado através

da escolha adequada de fontes tipográficas, composição (ou layout) de texto, a sensibilidade para o tom do texto e a relação entre texto e os elementos gráficos na página. Todos esses fatores são combinados para que o layout final tenha uma “atmosfera” ou “ressonância” apropriada ao conteúdo abordado.

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O

homem primitivo começou a fazer os primeiros ensaios sobre tipografia, por meio de desenhos feitos com paus e pedras, assim montava palavras ou frases para expressar acontecimentos de seu quotidiano - a escrita feita com desenhos rudimentares chama-se pictografia - do grego “pictus” significa pintado e “grafe” significa descrição.

Antes da tecnologia impressa, os livros eram produzidos por escribas. O processo da escrita de um livro era manual, muito trabalhoso e demorado. O alemão Johann Gutenberg criou o primeiro processo de impressão, usando tipos móveis em letras de madeira e mais tarde de metal. O primeiro livro produzido em massa foi A Bíblia de Gutenberg em 1454, conhecida como a “Bíblia de quarenta e duas linhas”.

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O processo básico de Gutenberg era um perfurador feito do aço, com uma imagem espelhada da letra a qual era pressionada num metal e formava uma forma da letra. Nesta “forma” era derramado um metal derretido, o que dava origem ao tipo. Depois cada tipo era posto numa matriz para dar forma à página do texto, esta formava uma espécie de carimbo, que pressionado no papel resultava na impressão. Dentro de algumas décadas essa tecnologia espalhou-se pela Europa.

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Na Época de Gutenberg

O

s tipos móveis já não eram novidade. Em 1041, os chineses já conheciam e empregavam tal processo, mais de quatro séculos antes dos europeus. A sua invenção não parou de evoluir, sempre contribuindo para elevar o nível intelectual da humanidade, através da disseminação da informação e servindo como base para novas evoluções tanto humanas como tecnológicas.

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Imprensa

Invenção & Evolução.


Cronologia Indústria Gráfica

1461: O primeiro livro tipográfico ilustrado - 101 xilogravuras e os tipos móveis foram combinados pela primeira vez.

1470: Nicolas Jensen cria os caracteres romanos na obra de Cícero Epistolae ad Brutum. OS PRIMEIROS CARACTERES.

1040-1048: Invenção dos caracteres móveis-inventados na China pelo alquimista Pi Sheng.

1221: Aparecem os caracteres móveis de madeira, depois os de cobre e, finalmente os de bronze em 1390.

1390: A primeira fundição de metálicos

1477: A introdução da gravura em talha. O primeiro livro conhecido de mapas impressos, a Cosmographia de Ptolomeu - correntemente designado por talha-doce, ou talha-forte. Este processo é ainda hoje utilizado para a produção de notas de banco e de outros documentos valiosos, pois é difícil de copiar e produz resultados facilmente reconhecíveis.

1501: Francesco Griffo cria os caracte-

conhecida - Coreia, por ordem do Rei Ts`ai Tsung.

res cursivos, aldinos ou itálicos.

1438: Gutenberg inventa as matrizes

1620: Impressão mais rápida e fácil -

metálicas -impressão com caracteres móveis agrupados.

1453: A Bíblia de 42 linhas - primeiro

por Willem Janszoon Blaeu. Permitiu reduzir de forma considerável o esforço físico do tipógrafo e aumentar substancialmente a produção horária para 150 exemplares, número que permaneceu inatingível durante quase dois séculos.

livro impresso em caracteres móveis na Europa.

1642: Ludwig Von Siegen, inventou o

AS PRIMEIRAS IMPRESÕES.

1457: A utilização da cor na impressão tipográfica - Johann Fust e Peter Schoffer, antigos sócios de Gutenberg - edição do famoso Saltério - primeiro livro impresso datado e assinado / o primeiro livro a fazer uso da cor (vermelho e azul) na impressão das suas letras iniciais ornamentadas.

processo mezzotinto, mais conhecido por processo de gravura à maneira negra. Foi o primeiro processo de gravura que permitiu a impressão de tons graduados - a sua aplicação generalizou-se à reprodução de obras de arte.

1719: Introdução da «cor total» na impressão - patenteado por Jakob Christof

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Le Blon - inspirou-se na descoberta de Isaac Newton, usando inicialmente chapas com as sete cores resultantes da decomposição do espectro solar. Mais tarde, limitou o número de chapas às três cores fundamentais: o vermelho o amarelo e o azul, e por vezes, outra para o preto.

1727: William Ged - inventou a técnica da estereotipia, possibilitando a múltipla reprodução de uma página de tipos móveis através da execução prévia de um molde.

1829: Utilizou-se pela primeira vez a pasta de papel, que permitiu a execução dos clichés para as rotativas cilíndricas que se desenvolveram a partir de 1861. 1845: Lottin de Laval - a lotinoplastia, processo de estereotipia com matriz de papelão.

1800: A prensa metálica de Stanhope (cerca de 250 folhas/por hora ) a qualidade de reprodução foi enriquecida pela uniformidade da pressão na tiragem.

1810: A impressora a vapor Friedrich Konig.

1812: A impressora Konig aperfeiçoada pelo cilindro Konig. O primeiro modelo comercializado foi adquirido pelo editor do jornal The Times (1100 exemplares por hora) .

1816: Konig criou uma máquina que imprimia de ambos os lados do papel na mesma operação.

1846: A primeira impressora rotativa que teve êxito - patenteada por Richard Hoe. Esta técnica é ainda hoje aplicada nos jornais que utilizam os processos tipográficos na sua execução.

1853: Fotolitografia - permite a transUNIFORMIZAÇÃO DA ALTURA E CORPO DOS TIPOS PRODUZIDOS. PRODUZIDOS

1775: François Ambroise Didot - base a linha de pé-de-rei. O ponto Didot equivale a 0,376 mm e utiliza-se em quase todos os países, exceptuando os de expressão inglesa.

1796: Alois Senefelder - inventou a litografia.

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ferência da imagem para a pedra ou o zinco com o auxilio da fotografia.


1880: Apareciam os livros de bolso e permitiram o acesso a muitas obras de Literatura e da Ciência.

1967: Composição controlada por computador A fotocompositora Digiset, permitiu um avanço significativo no campo de controle da composição por meio de computador. A Digiset podia ser comandada directamente por computador e indirectamente através de fita perfurada, ou fita magnética.

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A França revolucionária do século XVIII trataria Gutenberg como o “primeiro revolucionário e benfeitor da humanidade”, queria mudar o nome da tipografia para “gutenberguismo”, e até mesmo dar o seu nome a uma constelação...


A invenção da tipografia é atribuída a

JOHANNES GUTENBERG (~1400-1468)

Alemão, de Mogúncia, que fez as suas primeiras experiências em Estrasburgo por volta de 1436. Das primeiras obras impressas por Gutenberg destaca-se a monumental Bíblia de 42 linhas, obra mestra de prototipografia. Nos anos seguintes, a imprensa surge noutras cidades levada pelos pioneiros da tipografia, os prototipógrafos, na sua maioria discípulos de Gutenberg.

Houve uma pressão para a urgência da invenção de Gutenberg:

• A autoridade central necessita de um instrumento de rápida difusão de mensagens e diretivas; • A burguesia precisa de uma difusão larga de conhecimentos e de uma troca de informações sobre os assuntos do comercio; • Ao renascimento humanístico da cultura fazem falta universidades, debates, livros etc. Gutenberg, foi o homem que colocou à disposição da sociedade o sistema de reprodução mecânica da escrita no preciso momento em que a sociedade mais necessitava dessa invenção. No entanto, existiram algumas vozes contraditórias e Marshal McLuhan foi uma delas. Para ele a inovação dos tipos moveis de Gutenberg, forçou o ser humano a compreender de forma linear, uniforme, concatenada e continua. A mobilidade do livro “foi como uma bomba de hidrogênio” cuja conseqüência foi o surgimento de um “entorno inteiramente novo”.

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A partir deste ponto,

serão os mestres tipógrafos que orientam a evolução das letras. Com o advénio da fundição de tipos, passamos a falar de letras fundidas, de founts, de «fontes».

A maior inovação de Gutenberg residiu na criação

de moldes manuais para a fundição de letras soltas de chumbo. Na invenção de Gutenberg, praticamente inalterada até ao século XIX, era gravado um punção em metal duro para cada letra. Desse punção obtinha-se uma matriz de latão que se adaptava a uma estrutura ajustável que controlava a largura e a altura do tipo. A prensa, outra das inovações de Gutenberg, era uma adaptação da vulgar prensa de parafuso para o azeite e vinho. As páginas eram colocadas no leito da prensa e apertadas, formando a forma impressora.

A partir da revolução tecnológica operada por Gutenberg, a escrita passou a ficar duradouramente fixada em letras de chumbo; as formas das letras já não evoluíram exclusivamente pela invenção, destreza e fluidez da mão do calígrafo, já não sofreram as mutações próprias do gesto humano de escrever.A materialização das letras em metal limitou drasticamente os caprichos da estética da letra manuscrita, mas também anulou as variações (e os erros) dos copistas. Em vez de manuscritos e de caligrafia, passamos a ter uma tipografia.

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Bulas

e panfletos, propaganda religiosa foram os primeiros meios de comunicação de mas as que saíram dos prelos de Gutenberg e sócios em Mainz. Mas em breve apareceria a primeira obra-mestra tipográfica, o primeiro livro impresso na Europa.

Para fabricar mecanicamente livros, Johannes Gutenberg (que tinha aprendido o ofício de ourives) combinou várias das suas invenções revolucionárias. A combinação conduziu ao resultado final: o processo tipográfico, utilizando tipos móveis, fundidos em metal. Estas matrizes eram integradas no fundidor manual – outra importante invenção de Gutenberg. A cavidade do fundidor era preenchida com uma liga, a 300°C. Esta liga de metais - chumbo e antimónio - tinha que esfriar célere, para possibilitar uma produção rápida.

Os tipos eram guardados em caixas tipográficas bem ordenadas. Quando era o momento de fazer um livro, o artesão compositor retirava-os da caixa, para juntá-los no componedor, formando as palavras de uma linha de texto.

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Imprimir UMA FOLHA

A tinta de impressão para papel e pergaminho também foram inventadas por Gutenberg. Uma tinta com alta viscosidade, que não permeasse o papel, pois o verso da folha também era impresso. Para produzir a tinta de impressão, Gutenberg misturou fuligem,

resina e óleo de linhaça. A tinta era aplicada com duas

almofadas, forradas de couro de cão e com crina de cavalo dentro. A pele de cão não tem poros – o que faz com que a tinta não seja absorvida pela almofada e permaneça na sua superfície. A forma tinta - composição de tipos com a tinta aplicada – é colocada no carrinho da prensa. O papel ou o pergaminho são inseridos na tampa. Estes são colocados, então, sobre os caracteres tintos e o carrinho completo é colocado sob a placa da prensa. Com ajuda do torniquete da prensa, imprime-se a placa com o papel sobre os caracteres. Enquanto um artesão imprime, o outro aplica tinta nos caracteres, sempre de forma alternada. Marta Naia # Ar.Co 2012

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Gutenberg consumiu grandes somas de dinheiro para realizar a impressão da Bíblia na sua oficina. Em 1462, foi atingido por outro revés. Vários cidadãos foram forçados a partir para o exílio após a luta pela sucessão do arcebispo de Mainz, entre eles Gutenberg e seus ajudantes. Foi-lhe permitido voltar a Mainz após algum tempo, mas muitos dos seus colaboradores já tinham partido para outras cidades. Assim, a «arte negra» da impressão do livro acabou por se propagar rapidamente por toda a Europa.

Gutenberg faleceu em 1468 como um conceituado cidadão de Mainz. Cerca de 50 anos após a sua morte, existem tipografias em 270 cidades européias. Até aquela época, já haviam sido impressos mais de 40.000 títulos com mais de 10 milhões de exemplares.

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A invenção da tipografia com caracteres móveis foi inicialmente considerada bemvinda pela Igreja Católica, pois com ela podia, por exemplo, imprimir cartas de indulgência em grandes quantidades. Com o pagamento de uma soma em dinheiro, qualquer católico podia livrarse de cumprir as suas penitências — e até mesmo do purgatório.

Uma vantagem da tipografia: a reprodução dos textos era mais fiel. No passar das décadas seguintes, mais e mais pessoas podiam ler a Bíblia, que se tornara mais barata por meio da sua reprodução tipográfica. Mesmo a proibição da Igreja Católica de traduzir a Bíblia do latim para o vernáculo, fazendo com que o povo conhecesse as verdadeiras palavras da Bíblia,

A difusão da Bíblia – até hoje o livro mais impresso no mundo – e a difusão da palavra escrita seriam inimagináveis sem a tipografia. não impediu o seu triunfo.

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A base do desenvolvimento da língua, cultura e ciência na Europa, e em consequência a riqueza económica dos séculos seguintes, fora estabelecida com a invenção da tipografia. Com a invenção de Gutenberg, o Humanismo ganhava terreno de forma imparável.

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As diferenças na ilustração marcam dois estilos: cópias luxuosas e outras mais sóbrias. Mas em todas se observa o perfeito alinhamento das duas colunas de texto, conseguido através da substituição de glifos «comuns» por outros alternativos, mais largos ou mais estreitos. Ligaduras, contracções e abreviaturas foram profusamente usadas para justificar impecavelmente o texto. Ao todo, os sócios Gutenberg e Fust usaram 290 glifos diferentes nesta impressão de espantosa qualidade técnica.

No complicado processo de impressão, que implicava uma produção quase contínua, o controlo de qualidade estava integrado: assim que uma primeira folha de prova era tirada, esta era imediatamente controlada pelo revisor.

Apesar disso, existem erros visíveis no impresso.

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o texto a caligrafia e a pintura unem-se para proN duzir as iluminuras. No entanto, a divulgação do livro era pequena, visto o trabalho do copista ser moroso, o que tornava o livro dispendioso. Além disso, era impossível evitar os erros, resultantes das falhas dos copistas. Raras e geralmente pequenas, dificilmente contendo mais do que 500 volumes, muitas vezes acorrentados às estantes para não serem roubados. A invenção da tipografia, cerca de 1438, caracterizou-se pela introdução de alguns factos que lhe justificam o carácter inovador: a adopção das matrizes metálicas que permitiram a fácil multiplicação dos caracteres tipográficos e do molde de fundição dos mesmos; a utilização da prensa, embora esta constituísse uma adaptação da então usada para o azeite e o vinho.

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impulso das línguas corO rentes, a ansiedade dos tipógrafos em alargar o mais possível o mercado deu um grande impulso ao desenvolvimento das línguas vernáculas. Pela primeira vez, estas línguas eram permanentemente passadas ao papel, já que os manuscritos raramente estavam escritos em vernáculo.

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“A tipografia era, porém, considerada pelos chefes da Igreja e dos Estados europeus como uma ameaça potencial à sua autoridade.”

O

s tipógrafos produziam obras de ataque ao poder estabelecido e publicavam-nas para um número ilimitado de pessoas. Foi assim que os partidários da Reforma protestante começaram espalhar as suas ideias por intermédio de Lutero na Alemanha e de Calvino na Suíça . Muitos tipógrafos tiveram de enfrentar riscos consideráveis.

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Na última década continuou a observar-se uma enorme evolução na tecnologia. O incremento da Imprensa de Massas foi favorecido pelas mudanças sociais, económicas e técnicas que se fizeram sentir aquando da Revolução Industrial.

Nesta altura, para os trabalhadores a necessidade de algo que Ihes preenchesse o vazio e proporcionasse distracção, entretenimento e orientação moral começava a ser sentida.

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Depressa se formam círculos de leitores onde o número de elementos se multiplicava a todo o instante. Esta é uma altura também caracterizada pelo alargamento da formação escolar o que permitiu um maior número de pessoas capacitadas para a leitura. A burguesia, em plena ascensão, conquistou um espaço público e passou a estar presente nas decisões políticas.

Durante séculos em alguns países europeus, os livros poderiam somente ser impressos por impressoras autorizadas pelo governo, e nada poderia ser impresso sem a aprovação da igreja. Os copistas bem como os calígrafos e os miniaturistas se opuseram seriamente ao processo de reprodução de livros que surgia. Porém mais tarde perceberam que teriam que continuar contribuindo com o seu trabalho ainda que de outra maneira, desenhando as letras iniciais, criando novos tipos e até ilustrando os livros para os impressores.

A imprensa criada por Johann Gutemberg não foi uma invenção pacífica. Muitos temiam que um livro que não era saído da tinta de um monge copista seria uma força perturbadora, capaz de abalar a fé e comprometer as autoridades.

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No início do século XIX a revolução industrial trouxe inovações importantes na tecnologia impressa. As prensas giratórias a vapor substituíram a operação manual, fazendo o mesmo trabalho em 16% do tempo. Neste mesmo século foi inventada a máquina de linotipo, que permitiu a composição mecânica dos caracteres.

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Nos primórdios desenvolver uma família tipográfica era um processo que exigia um detalhamento meticuloso para garantir a qualidade e legibilidade, pos seu sucesso está nos detalhes e na perfeição. No século XXI que se inicia, a tecnologia facilita a criação de fontes, com ótima estética e fácil compreensão. Dessa forma existem inúmeros tipos de fontes, e muitas ainda estão sendo criadas e aperfeiçoadas para os diferentes tipos de projeto gráfico.

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Blackletter

Jenson

Baskerville

Bembo

Bodoni

Garamond

Clarendon

Casion

Rockwell


Evolução Tipográfica


Cronologia de Tipos

SLAB SERIF

Industrialização - Revolução Industrial. Exploração da propagada. Consumo e comunicação de massas. Tipos de maquina de escrever. Tipo que se tornou mais popular: Claredon

BLACKLETTER

Por Johannes Gutenberg. Estabelecida por volta de 1500. Tipo que se tornou mais popular: FRAKTUR

OLD STYLE

Conhecidas por letras Barbáras - Góticas. Forte influência dos modelos manuscritos - dos escribas. Tipo que se tornou mais popular: Garamond

TRANSIÇÃO

Humanistas/Renascimento A Arte da Razão. Romain du Roi - Louis Simonncau Tipo que se tornou mais popular: Baskerville

SANS SERIF

Conhecidas por letras grotescas. As famílias tipográficas sem serifas são conhecidas como sans-serif (do francês “sem serifa”). Tipo que se tornou mais popular: Caslon

GEOMÉTRICAS

Modernismo - oposição aos tipos anteriormente desenvolvidos, às fontes “monstruosas”. “Less is more” - em busca da pureza das formas - mais básicas e geométricas. Tipo que se tornou mais popular: Akzidenz Grotesk SÉC.XXI

Tecnológia ao alcance de todos a qualquer hora e em qualquer lugar - “devaneio tipográfico”.

MODERNA

Romantismo - “a emoção à flor da pele”. Causar impactos - contrastes. Tipo que se tornou mais popular: Didoni / Bodoni

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Blackletter


Influências Estilisticas É um estilo tipográfico que surgiu através da adaptação da caligrafia presente nas primeiras iluminuras e liturgias. Conhecido por ser o estilo tipográfico que inaugurou a impressão por tipos móveis, uma vez que a Bíblia de Gutemberg, o primeiro livro a ser impresso, foi impressa com uma tipografia deste género. Este estilo surgiu como solução para dois problemas, economizar espaço no papel e obter um texto com carácter suficiente para se destacar perante as trabalhadas ilustrações da época.

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Caracteristicas

Em destaque Apesar de inicialmente terem sido criadas para texto, actualmente são mais utilizadas para cabeçalhos, uma vez que estas podem dar bastante destaque e criar uma carácter dramático. As Blackletters, também designadas Old English ou Góticas, são facilmente reconhecidas através das seguintes características: •Caixa-alta extremamente decorada. •Caixa-baixa com letras condensadas, formas angulares e alto contraste. •Criam uma mancha preta bastante densa.

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Tipos

Conhecidos

Os tipos desenvolvidos por Johannes Gutenberg. Fraktur


Momentos Marcantes

Inicio do frequente uso dos tipos moveis desenvolvidos por Johannes Gutenberg.

Pequenas

Curiosidades

Tipo de letra que se tornou uma das fontes mais famosas em meados do sĂŠc. XVI. TĂŁo popular que o uso de qualquer Blackletter era chamado de Fraktur na Alemanha.

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Old Style


Influências Estilisticas Também chamadas Garalde em francês (por Garamond), aparecem nos finais do século XVI na França, a partir das gravuras de Griffo para Aldo Manuzio.

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Caracteristicas

Em destaque Caracterizam-se pela desigualdade de espessura na haste dentro de uma mesma letra, pela modulação da mesma e pela forma triangular e côncava do remate, com discretas pontas quadradas. O contraste é subtil, a sua modulação pronunciada, próxima à caligrafia, e o seu traço apresenta um mediano contraste entre finos e grossos.

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Brochura Tipográfica

Tipos

Conhecidos

Garamond Caslon Times New Roman Palatino


Momentos Marcantes

Primeiras obras musicais escritas.

Pequenas

Curiosidades

A palavra Garamond refere-se aos tipos originais baseados na escrita de Claude Garamond para sua tipografia em, aproximadamente, 1530. Atualmente, várias famílias tipográficas são derivadas (ainda que distantes) dos tipos originais de chumbo de Garamond e estão disponíveis para computadores digitais.

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Transição


Influências Estilisticas A tipografia neoclássica teve como precursor as letras encomendadas pelo rei Luís XIV. Primeira letra que foi pensada dentro de uma grade - mais geometrizada. Manifestam-se no século XVIII e faz a transição entre os tipos romanos antigos e os modernos, apresentando uma grande variação entre traços. Esta evolução verificou-se, principalmente, em finais do século XVII e até meados do XVIII, por obra de Grandjean, Fournier e Baskerville.

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Caracteristicas

Em destaque Eixo racionalista [vertical] e possuem serifas mais afiadas do que as letras humanistas. Os detalhes de serifa, como ter serifa para os dois lados nas letras minúsculas ‘b’, ‘d’, ‘h’ e ‘k’, hoje pode ser estranho aos olhos pela proporção e estrutura. A veiculação ostensiva destes desenhos de letras durante séculos consolidou a forma destes tipos como mais confortáveis para leitura e de melhor legibilidade.

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Brochura Tipográfica

Tipos

Conhecidos

Baskerville Jenson


Momentos Marcantes

John Baskerville, desenhou com a inspiração na Old Tipe, uma fonte mais limpa e geométrica. Baskerville é considerado o primeiro “designer” de tipos, levando o processo desde o desenho no papel até a fundição.

Pequenas

Curiosidades

ROMAIN DU ROI ALFABETO DO REI

Fim do séc.XVII - Luis XIV encomenda um tipo que deve ser feito baseado numa série de tramas e cientificamente calculadas.

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Moderna


v

Influências Estilisticas O romantismo é todo um período cultural, artístico e literário que se inicia no final do século XVIII e vai até o fim do século XIX - opõe-se ao racionalismo e ao rigor do neoclassicismo. Valorização das emoções, liberdade de criação, amor platônico, temas religiosos, individualismo, nacionalismo e história, eram as palavras-chave. Aparecem a meados do século XVIII, criadas por Didot, refletindo as melhoras da imprensa.

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Caracteristicas

Em destaque A característica principal é o acentuado e abrupto contraste de traços e remates rectos, o que origina fontes elegantes e ao mesmo tempo frias. Os caracteres são rígidos e harmoniosos, com remates finos e rectos, sempre da mesma grossura, serifas finas e retas - reflectindo aquilo que era o Romantismo - proporcionar contrastes impactantes.

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Brochura Tipográfica

Tipos

Conhecidos

Didot Bodoni


Momentos Marcantes

As primeiras evidências do romantismo na música aparecem com Beethoven. Outros compositores como Chopin e Brahms levaram ainda mais adiante o ideal romântico de Beethoven, deixando o rigor formal do Classicismo para escreverem músicas mais de acordo com as suas emoções.

Pequenas

Curiosidades

Didot (Fundição Didot) usou a primeira vez esse tipo de letra na impressão da obra Gerusalemme Liberata de Tasso, entre 1783 e 1784. Actualmente este é um tipo bastante familiar, sendo pois a imagem de excelência da revista VOGUE.

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Slab Serif


v

Influências Estilisticas Foi introduzido comercialmente por Vincent Figgins. Após a Revolução Industrial surgiram estes tipos mais pesados e indicados para visualização à distância, uma necessidade imposta pela publicidade na época.

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Caracteristicas

Em destaque Por causa de sua aparência forte, estes tipos são mais comumente usados em grandes manchetes e propagandas. Possuem traços pouco ou não-modulados, eixo vertical, serifas abruptas com peso igual aos traços principais

Tipos

Conhecidos

Clarendon American Typewriter

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Brochura Tipográfica


Momentos Marcantes

Como o material impresso começou a ramificar-se da esfera familiar de livros, eram necessários novos tipos de letra para uso em publicidade, cartazes e panfletos. Assim, uma grande quantidade de tipos pesados e decorativos, para uso em anúncios, foi introduzida no século XIX.

Pequenas

Curiosidades

A Revolução Industrial mudou o curso da tipografia, mecanizando o processo da impressão. Foi o alemão König que inventou em 1811 a prensa mecânica e introduziu a energia a vapor e o movimento rotativo no engenho de impressão - isto permitiu a invenção da máquina de fazer papel. Outra invenção marcante foi a composição tipográfica com a Linotype e a Monotype

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Sans Serif


Influências Estilisticas Com a chegada da Revolução Industrial assiste-se a um aumento de produção com a mecanização dos muitos processos de impressões e uma diminuição constante da qualidade. O tipo de letra usado na maioria dos meios de comunicação: jornais, cartazes, catálogos e daí surge a necessidade de novos tipos de procura pelos clientes. Começam-se a fazer tipos maiores e com maior impacto.

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Caracteristicas

Em destaque Caracterizam-se por reduzir os caracteres ao seu esquema essencial. As maiúsculas voltam às formas fenícias e gregas e as minúsculas estão conformadas à base de linhas rectas e círculos unidos, reflectem a época em que nascem - a industrialização e o funcionalismo. Traço não modulado, eixo vertical, serifas ausentes, peso igual ao traço principal.

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Brochura Tipográfica

Tipos

Conhecidos

Akzidenz Grotesk Franklin Helvética Gill Sans


Momentos Marcantes

Primeiras fontes sem serifas do inglês Vincent Figgins de 1832. Antes (1816) William Caslon imprime a primeira fonte sem serifa.

Pequenas

Curiosidades

Akzidenz Grotesk - A mãe de todas as sem serifas do século XX. Ela foi a preferida pelos designers suíços, por ser de uma paleta limitada. Foi usada na Bauhaus e é precursora da Helvetica projetada por Max Miedinger em 1957, é uma das fontes mais usadas do mundo. O seu caráter uniforme e erecto é similar ao das letras serifadas transicionais. Essas fontes também são conhecidas como grotescas.

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GeomĂŠtricas


Influências Estilisticas Conjunto de movimentos culturais, escolas e estilos que permearam as artes e o design da primeira metade do século XX - Modernismo. Encaixam-se nesta classificação a literatura, a arquitetura, design, pintura, escultura, teatro e a música modernas. O movimento moderno baseou-se na ideia de que as formas “tradicionais” das artes plásticas, literatura, design, organização social e da vida quotidiana tornaram-se ultrapassadas, e que era fundamental deixá-las de lado e criar no lugar uma nova cultura. Impessoalidade, rigidez, estrutura formal e formas mais geométricas.

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Caracteristicas

Em destaque Traço não modulado, arcos muitas vezes circulares (sem eixo), serifas ausentes ou de peso igual ao traço principal e abertura moderada. Construidas a partir de línhas rectas e figuras geométricas como o círculo e o quadrado - minimalistas. As formas básicas (triângulo, círculo e quadradro) são influências marcantes.

Tipos

Conhecidos

Futura Avant Garde

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Brochura Tipográfica


Momentos Marcantes

Entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial - está a fonte Futura. Desenhada por Paul Renner, é uma letra bem representativa da clareza defendida nos manifestos da Bauhaus. Apresenta as características preferidas pelos designers vanguardistas dos anos 20 e 30.

Pequenas

Curiosidades

Tipografia inspirada no movimento De Stijl e a capa do periódico deste movimento 1917.

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