Marta Silva Martins | Portfólio Arquitectura

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MARTA SILVA MARTINS Portfolio de Arquitectura




Marta Silva Martins

5555555555 ¥› 2007 - 2010 | Licenciatura em Arquitectura | Universidade LusĂ­ada de Lisboa . FAA 2010 - 2015 | Mestrado em Arquitectura | Universidade LusĂ­ada de Lisboa . FAA 2015 | Dissertação de Mestrado em Arquitectura : “Da Mnemosine ao processo de Arquitectura : memĂłria, lugar e matĂŠria na expressĂŁo da obraâ€?

Âą Nativa| PortuguĂŞs Fluente| InglĂŞs Iniciante| Espanhol | FrancĂŞs | Italiano

5 5 Autodesk | Autocad Graphisoft | Artlantis Nemetchek | Vectorworks Adobe | Photoshop | Ilustrator IberCad | SketchUp

Morada | Rua Dom Pedro V, 60, 1dtoÂş 1250-094 Lisboa E-mail| martasilvmartins@icloud.com Telefone | (+351) 916 351 843




fk Desenho

fl Fotografia


A5fg55 5 5 5 65 5 5 5 555 Em Sintra, sobre um dos vales, situa-se um palåcio quinhentista que outrora servira de aposentos à familia Ribafria. A torre, mais de aparato que de caråcter defensivo, surge como marca visual no território de que faz parte. Sob a sua presença organizam-se dois corpos como uma típica vivenda senhorial, caracterizada pelas suas casas de dois pisos. Os limites e a relação espacial do edificado, o modo como se relacionam tanto entre si como com a paisagem ampliam o corpo palaciano à escala programåtica dos quartos necessårios à Pousada. A relação entre os dois corpos, a hierarquia estabelecida com a quinta, a torre que enaltece a tipologia tÊrrea funcionam agora como directrizes nas definição de pequenos quartos organizados sobre o território, num eixo longitudinal ao palåcio. Corpos independentes, desenhados segundo uma lógica prÊ-existente, procuram uma definição similar a partir dos limites dos seus espaços e da sua organização tipológica, constoem-se sobre o espaço disponível, soltando-se do corpo principal, desenhando percursos e espaços de estar, atÊ ao encontro com a natureza. A sua implantação Ê suportado por um muro, longitudinal. Define a cota de acesso aos campos e ao restaurante desenhado sobre o jardim, no extremo oposto. A Sul, um grande muro sustenta o vale, desenhando um espaço termal a partir de uma cisterna prÊ-existente, agora como ante-câmara. Uma procura de momentos distintos, por vezes sobrepostos, mas que no devir do tempo vão construíndo a sua história.

















A5fh55 65 5 5 5 5 65 5 5 5 555 85 5 65 Situado num pequeno lote em Lisboa, de trĂŞs ruas, a trĂŞs escalas distintas. A Av. da Liberdade define uma das fachadas, sob uma escala pĂşblica e comercial. A Rua do Salitre, no extremo oposto, define uma escala de carĂĄcter familiar. A Travessa da Horta da CĂŞra, um pequeno atravessamento que liga estas Ăşltimas. Sobre as trĂŞs escalas, o projecto procura as relaçþes possĂ­veis entre trĂŞs condiçþes programĂĄticas distintas. Uma secção transversal ao lote procura relacionar trĂŞs cotas e trĂŞs programas. Como uma estrutura de secçþes regulares sob uma malha geral, encontra as particularidades necessĂĄrias a cada caso. Desenham-se como muros transversais ao lote. Definem o embasamento do edificio. Um conjunto de arcos permeabiliza passagens entre as trĂŞs ruas e procura homegenizar o piso tĂŠrreo. Os muros, em arco, funcionam como contrafortes ao encontrarem a escala da Avenida. Interropidos, como que incabados, desenham semi-arcos, funcionando como galeria exterior de acesso ao piso de comĂŠrcio. No extremo oposto, no encontro da Rua do Salitre, os arcos conferem a pssagem dos moradores. A partir da Travessa da Horta da CĂŞra, uma escadaria encontra no piso inferior a galeria de arte, desenhada como um espaço Ăşnico, definido pelos arcos que encontram as suas fundaçþes nesta cota. Os apartamentos e os quartos do Hostel encontram no centro do lote um acesso vertical, conferido em galeria aberta que distribui aos pisos superiores. Os arcos definem-se agora em pĂłrticos, de secção regular idĂŞntica, conferindo espaços de carĂĄcter permanente. As coberturas inclinadas funcionam como escala Ăşltima. É o arco de maior dimensĂŁo que define os acessos verticais, na procura de unificar todo o projecto, numa uniĂŁo espacial da estrutura que lhes ĂŠ comum.



















A5fi55 5 Ă’ 5 5 5 65 5 5 5 555 7 7 65 Na zona perifĂŠrica da grande Lisboa, o territĂłrio da A-da-Beja apresenta-se como um panorama repleto de infinitas possibilidades. A requalificação da ribeira, que atravessa o vale de Norte a Sul, encontra-se como ponto de partida para pensar um modo de vida Ă escala necessĂĄria. Adjacente Ă ribeira define-se um precurso pedonal. Liga a cota inferior do vale Ă cota superior no extremo oposto. Define-se muros e degraus, acompanhando a subida do vale, definindo espaços de estar, pequenos percursos de acesso Ă s casas prĂŠ-existentes e vistas circuntânciais Ă medida que vai conquistando mais cota. A norte define-se uma parte do loteamento. A sua implantação reflecte a influĂŞncia do percurso quando este termina sobre uma enorma praça que antecede os edificios construĂ­dos. No lado Este, definem-se moradias bifamiliares. A sua escala menor redefine o espaço da ribeira sobre a margem oposta ao percurso pedonal. Sugerem uma nova leitura topogrĂĄfica sobre o limite do vale em que se inserem e definem pequenos muros que estratificam o territĂłrio sobre o vale. Pequenos acessos e espaços de estar sugerem uma nova vivĂŞncia e motivos de contemplação, requalificando o territĂłrio desordenado onde se inserem. No todo, pretende criar-se uma ordem a partir de um elemento natural, a ribeira, capaz de dar lugar a um conjunto de edificios, fundamentando-a. Dando-lhe vida e integração no tempo.

















A5fj55 5 65 5 5 5 555 5 65 Uma casa, nos espaços limitrofes da aldeia da Vila Chã. Pequenas casas vão definindo as escassas ruas que diferenciam a vegetação do casario. Uma delas, circunscrita entre outras duas. Pedra, telha e grades metálias conferem a efemeridade da sua edificação. À frente, a uma distância de três ou quatro metros, uma outra casa. As três casas adjacentes definem as vistas presentes da casa, de um piso, de pequena àrea, com um pequeno quintal de cota com a entrada da rua. No piso superior, ganhando cota à casa da frente, uma planicie vasta, a vegetação rural local, e a serra, ao fundo, definindo a paisagem possivel do mundo. Quem sabe, visto a partir de uma janela, num piso superior.













A5fk55 55 Esquissos não são obras acabadas. Uma procura, uma compreensão, ou um anseio de uma qualquer liberdade. O desenho como um exercício de memória, da mão, do olho, do mundo. O desenho para que não nos esqueçamos que, a mão, tambÊm treme. TambÊm inventa. TambÊm reconhece. TambÊm se engana. O desenho, como diria Siza Vieira, e citado por muitos, Ê a procura da inteligência. Longe de ser a certa. Ou a errada. Mas a cansada, a vivida, a experimentada.











A5fl55 55 Fotografias que fixam momentos. Longe de ser passado, contituem, tambÊm, a nossa memória. Definir uma pequena compreensão do mundo. Nossa do mundo. Um momento de atenção. De escolha. Uma relação entre o observador e o que se capta numa lente limitada pelo olho. Fotografar como quem compþe uma relação desatenta. A reunião dos seus momentos, define um qualquer imaginårio, numa composição do mundo onde, a memória, pode ser o único príncipio comum.



Lisboa


Colina Nascente As suas coberturas definem Ă s vĂĄrias cotas uma malha urbana, superiora. Evidente no passas das nuvens que aos pocos encobrem os seus relevos no territĂłrio do qual fazemos parte, ao olhar.


Palácio, Sintra

Escadaria em pedra O tempo apresenta-se na textura dos degraus que antecededem uma das entradas do Palácio. Depresões, vincos, entalhes revelam o corpo e a sua presença no tempo.


Pátio lateral ao Palácio, Sintra Arcos, semi-arcos, colunas e pilares numa hierarquia espacial notória. A luz. A sombra e a rugosidade da pedra que desenha os seus ângulos, as suas esquinas.


Palácio, Sintra

Pátio Luz e sombra definem o visível e o invisível de um pátio maior que os seus limites. Um enquadrame


ento sobre o céu. Um enquadramento sobre nos a partir do céu que não alcançamos.


Museu de Arte Romano, MĂŠrida

Arcos de volta perfeita, revestidos a tijolo


Cripta tipo romano numa galeria única, aberta, sobre as ruínas em escavação.


Convento de La Tourette, Lyon

Alas Sul e Nas Celas configuradas sobre medidas minimas de habitação suspesas sobre o território de


ascente e L’Arbresle. Em consola definem a expressão da caixa austera que as sustenta.


Aqueduto Los Milagres, MĂŠrida

Aqueduto Arcos em pedra aliviam a carga estrutural do muro que corre longitudinal. Contrafortes em pedra suportam o seu corpo maciço envidenciando a sua rebostez.


Aqueduto Ruínas que definem o seu tempo e a sua força. Uns já enixistentes. Outros suportam, ainda, a estrutura geral de uma ideia bem definida.


CRÉDITOS IMAGENS: Marta Silva Martins PORTFOLIO IMPRESSO E ENCADERNADO LISBOA, 2016



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