2022 PORTFÓLIO FAUUSP
MARTIM FERRAZ COSTA FURTADO
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MARTIM FERRAZ COSTA FURTADO
LÍNGUAS
SOFTWARES
graduando pela FAUUSP
Português Nativo
QGIS
Inglês
Fluente
Indesign
Certificado C1 IELTS
Illustrator
turma de 2016 (11) 996 678 897 martim.furtado@usp.br linkedin <<
Alemão
Básico B2
Espanhol
Básico
lattes <<
Excel Powerpoint Archicad Photoshop Autocad Sketchup
PUBLICAÇÕES ACADÊMICAS
ATIVIDADES EXTRACURRICULARES
O modelo dos Community Land Trusts no Norte e Sul Global Enanpur 2022
Planejamento Territorial Contra-Hegemônico: Teorias e Práticas USP/UFRJ/UFBA/UBA 2021
Curso Soluções Baseadas na Natureza Instituto Pólis 2021
Resíduos Sólidos e seus Impactos Ambientais FAUUSP 2021
Técnicas de Sensoriamento Remoto aplicado à Ecologia IBUSP 2020
Curso de Direito Urbanístico Escola Paulista de Magistratura 2017
Curso A Favela no Imaginário Brasileiro LabLaje / Instituto Pólis 2017
Panorama das práticas comunitárias em Community Land Trusts Enanpur 2022 Periferias Contemporâneas Enanpur 2019
Curso de Direito Urbanístico Faculdade de Direito USP 2016
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EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
PLANTAR IDEIAS 2022 fevereiro até o momento Estágio no escritório de arquitetura Plantar Ideias Desenvolvimento de Estudos de Viabilidade Econômica e Planejamento de modelos de concessão para Parques Naturais e Urbanos em todas as esferas administrativas. Elaboração de estudo em parceria com escritórios de Economia e Direito de forma a apresentar uma proposta coerente e coesa de potencialização da infraestrutura existente nos parques, otimização da gestão e melhoria da experiência do visitante. Organização dos Investimentos (Capex) previstos pelo projeto de forma a modelar as estimativas orçamentárias.
PREFEITURA DE SÃO PAULO 2021 abril a agosto Estágio na Coordenação de Políticas para População em Situação de Rua [CPPSR - SMDHC] Desenvolvimento de fluxos de trabalho para monitoramento e análise das políticas públicas atuais com foco no mapeamento e na melhoria do acesso aos serviços públicos durante a pandemia da COVID-19. Melhoria da logística de distribuição de alimentos.
D-ARCH ETH Zürich 2017 outubro organização e tradução Visita de estudantes da ETH Zürich às casas de Vilanova Artigas e Paulo Mendes da Rocha na cidade de São Paulo.
ACADEMIA
FORMAÇÃO
LabCidade FAUUSP
FAUUSP
Laboratório Espaço Público e Direito à Cidade
2016 - até o momento curso de graduação
2018 - 2019 iniciação científica
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo
Pesquisa sobre ocupações contemporâneas na região nordeste de São Paulo. Parte do Projeto Territórios Populares orientado por Profa. Dra. Raquel Rolnik e Profa. Dra. Paula Santoro.
LabHab FAUUSP 2017 - 2018 iniciação científica
TU BERLIN Semestre de Inverno 2019/20 intercâmbio Programa de Master em Arquitetura na Universidade Técnica de Berlin - Faculdade 6: Ambiente Construído
PEUC: características dos imóveis notificados na Operação Urbana Centro e viabilidade de utilização destes para HIS pesquisa de iniciação científica orientada por Profa. Dra. Luciana Royer e Profa. Dra. Karina Leitão
EXTENSÃO
AMATA BRASIL
Arq. Futuro
LabDU FDUSP
GAIA
2018 janeiro a fevereiro Estágio nas férias de verão
2014
2018
2017 - 2018
Desenvolvimento do Laboratório de Direito Urbanístico da Faculdade de Direito da USP: interdisciplinar de discussão sobre o direito urbanístico para a graduação e pósgraduação. Orientação de prof. Luis Fernando Massonetto
Grupo de Apoio ao assentamento Irmã Alberta (MST) FAUUSP
Acompanhamento e auxílio no desenvolvimento inicial do departamento comercial para a operação de madeira engenheirada: elaboração de pesquisas de mercado, cálculos de volume de material e mapeamento de técnicas construtivas.
novembro
Estágio na organização do evento “Cidades Performáticas” e produção de conteúdo sobre o evento e participantes para divulgação.
GCA 2016 - 2018 Grupo de Construção Agroecológica
PROJETOS APRESENTADOS
CAMPOS ELYSEOS
OUTROS TRABALHOS
Artigo sobre a urbanização do bairro de Campos Eliseos. issuu<
Projeto de reforma para apartamento em Pinheiros para atingir conforto termico e acústico adequado
HABITAÇÃO SOCIAL NO JAGUARÉ Habitação para famílias moradoras de favelas removidas por habitar nascentes de córregos SUMÁRIO
PROJETO CONFORTO AMBIENTAL
PARQUE BIXIGA
PEUC E HABITAÇÃO SOCIAL NO CENTRO DE SÃO PAULO
IDENTIDADE VISUAL E AMBIENTAL ACESSÍVEL
pg 6
pg 18
pg 22
Projeto de Parque para o terreno ao redor do Teatro Oficina
Pesquisa no LabHab FAUUSP de acompanhamento da política urbana para imóveis ociosos no centro de são paulo
Projeto de sinalização para o Instituto de Estudos Brasileiros [IEB / USP] considerando acessibilidade para pessoas com deficiência visual
HIS EM MADEIRA
PLANO GRAJAÚ
Estudo de tipologias de construção em madeira para habitação social em pequenos terrenos
Plano urbano para a Capela do Socorro com estratégias de reassentamento de famílias moradoras das margens da represa Billings
CENTRO CULTURAL JD. FONTALIS
ARTIGO ENANPUR Apresentação de artigo no Encontro Nacional de Planejamento Urbano de 2019 desenvolvido em pesquisa no LabCidade artigo <<
Projeto de complexo habitacional, cultural e comercial para favela removida MOBILIÁRIO PARA USP LESTE Proposta de mobiliário construído com reaproveitamento de resíduo de construção civil
ENCHENTES CHELSEA Relatório de impacto de enchentes no bairro de Chelsea, Nova Iorque, em um comércio EDIFÍCIO JARDIM
CICLOMOBILIDADE TREMEMBÉ
CENTRO DE SAÚDE MOABIT
TERRITÓRIOS POPULARES
pg 28
pg 40
pg 44
pg 56
habitação de interesse social para moradores de cortiços construída em madeira
Análise de políticas públicas de ciclomobilidade para periferia norte de São Paulo
Acolhimento de pessoas em situação de rua e dependência química em Berlim
Pesquisa no LabCidade FAUUSP sobre novas dinâmicas de expansão urbana na periferia nordeste de São Paulo link<<
DADOS POP RUA Organização, análise e monitoramento de dados sobre a população em situação de rua paulistana
PRAÇA IRMÃ ALBERTA
MENTE 100 LEMBRANÇAS
Projeto de extensão de apoio universitário ao assentamento Irmã Alberta do MST
História ficcional em quadrinhos sobre as memórias de moradores expulsos de suas casas por obras nas expansão Avenida Roberto Marinho instagram <<
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Bexiga, São Paulo
2020.1 9o semestre
orientação
equipe
Anália Amorim
Martim Ferraz Michael Vago
1. Screenshot do filme "A Cidade do Homem Nú" imagem de Marina D'Império e Sofia Tomic.
PARQUE BIXIGA O Parque Bixiga é uma e um espaço já há décadas habitado por ousadas propostas. Em frente ao Minhocão e ao redor do Teatro Oficina, o complexo de terrenos não edificados é palco de uma história de disputas espaciais que sintetizam embates políticos e culturais da cidade. Desde os anos 60, essa disputa se dá muitas vezes através da violência – física e metafórica –, como com a demolição de uma dezena de sobrados populares ao longo da rua da Abolição, cujos escombros serviram de cenário montado por Lina Bo Bardi para a peça de “Na Selva da Cidade”, apresentada pelo Teatro Oficina. Além dos corpos humanos, outros corpos políticos estão presentes no terreno, como é o caso do canalizado Córrego Bexiga, que cruza o elevado e adentra em silêncio soterrado a rua Japurá. Trazer à superfície um córrego cuja nascente já não vê o sol nos pareceu insignificante quando comparado o terreno com a extensão total do corpo d’água. Assim, em honra às águas da chuva que continuam fluindo pela superfície em busca deste corpo, desenhamos um córrego superficial que acolhe as águas pluviais vindas da rua e caídas no terreno. Em um espaço em constante construção e no qual a violência é tão presente seria desrespeitoso criar uma paisagem bucólica que negasse as disputas inerentes a existência urbana. Assim surgem os escombros
como material simbólico da reconstrução caótica da ordem, sobre os quais fluem as turvas águas paulistanas. Ao redor deste rasgo brutal e sutil, se organiza uma homenagem a vida boêmia e cotidiana no bairro do Bixiga. A esquina da rua Jaceguai com Abolição – em frente ao Minhocão – é conformada por edificações que seguem a tipologia tradicional de sobrados, cujas fachadas sem recuos são apenas interrompidas por acessos ao parque. A amplitude é um enorme potencial deste terreno, assim como uma experiência rara na região central, o que direcionou o desenho para que o miolo do parque fosse amplo e acolhedor, envolto por um calçadão interno no nível nas edificações. A tranquilidade do gramado central é resguardada pela vegetação que corre ao longo dos calçadões, marcando a diferença entre os espaços, mas ainda permitindo a contemplação da ampla paisagem por entre os fustes dos paus-ferro. No fundo, ao lado da saída para a rua Japurá, o vale se conecta com os outros terrenos do Parque através de uma arena/escadaria/rampa de frente para os fundos do Teatro Oficina. A arena marca a ascensão em direção ao acesso à rua Santo Amaro, 13m acima, trajeto que perpassa um quiosque mirante em meio às escadarias, um complexo esportivo e termina em uma horta comunitária.
7
MATERIALIDADE DOS ESCOMBROS
"(...) escombro significa absorver a transformação espacial total forjada através da violência e desastre; fala das maneiras como as estruturas anteriores transformam a natureza de seus arredores."
GIESSEN, in AA Files
3. Peça "Na Selva das 5. Cidades" apresentada 6. Parque Teufelsberg, em em 1969, em que o palco, Berlim. Ponto mais alto da cenografia de Lina Bo cidade, construído sobre Bardi, foi construído com escombros da 2a Guerra escombros da demolição Mundial carregados de sobrados do bairro ao longo dos primeiros do Bexiga e destruído meses de reconstrução durante as apresentações da cidade do pós-guerra da peça. por mulheres e crianças.
MATZENBACHER, pg 140
©Martim Ferraz
10
ESTUDO TERRENO E BAIRRO
7. Estudo para identificação de características e potencialidades das diferentes áreas do terreno de projeto para planejar a integração do parque. A área marcada como "Vale do Bexiga" se tornou o foco do projeto pela possibilidade de conformar a quadra na esquina e trazer o córrego à superfície através da coleta de águas pluviais. 8. Estudo dos tipos de edifícios que conformam esquinas do Bexiga. Muitos edifícios foram construídos no primeiro ciclo de boom imobiliário de São Paulo entre os anos 1930 e 50. A arquitetura deste período aprensenta características marcantes, como fachadas contínuas ao longo da rua sem recuos; esquinas recortadas que facilitam a curva do pedestre; varandas ao longo da fachada que permitem uma proximidade com o espaço da rua.
11
MODELAGEM DA VAZÃO DO CÓRREGO
9. 11. Mapeamento dos bueiros 10. Exercício de cálculo da e delimitação da área seção do córrego de de coleta das águas drenagem das águas de chuva para cálculo pluviais. Além das contas do volume escoado de volume, foi feita a superificialmente no comparação entre o uso terreno. de escombros versus concreto na calha do dreno. Desta forma confirmamos a viabilidade de nossa proposta.
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o çã i l o ab a ad ru comércio e habitação
rte co comércio e habitação
rá apu j a ru
i ua eg ac aj ru
gramadão arena do Teatro Oficina quiosque e escadaria
comércio e estúdios
o cã ho nc mi
complexo esportivo
e rt co
VISTA AÉREA
horta
s
rua ja purá
13
banheiros públicos
comércio
parquinho
gramadão
acesso ao parque
comércio bicicletária acesso habitação
mirante
rua da abolição
lanchonete
PLANTA TÉRREA 1:750
gárgola de coleta de águas pluviais
rua jaceguai
acesso estúdios
s
14
CORTE 1:350 escadarias rua Santo Amaro
horta comunitária
quiosque
arena do Teatro Oficina
15
12. Esquina da rua Jaceguai 13. Acesso ao parque via com rua da Abolição. Rua da Abolição. Vista Mirante em que as águas do parquinho, em que a pluviais são acolhidas arena externa do Teatro por um espelho d'água e Oficina e a ascenção via adentram o parque. rampas ou escadarias à rua Santo Amaro são enquadradas.
14. Corte da rua Santo Amaro à rua da Abolição olhando para a rua Jaceguai. Eixo de transposição da cota 761 à cota 748, fundo do vale do Córrego Bexiga.
águas pluviais gramado
córrego do bexiga
parquinho
rua da Abolição
16
DETALHAMENTO DO CÓRREGO E ARRIMOS
15. Gabião de escombros ©Atelier Liu Yuyang Architects
AREIA GROSSA 3mm a 5mm BRITA 2 9mm a 19 mm MANTA GEOTÊXTIL AREIA GROSSA 3mm a 5mm
BRITA 4 50mm a 75mm AREIA DE REJUNTE
BRITA 2 9mm a 19 mm
CANALETA GUIA DE CONCRETO
PISO DRENANTE 400x400x80mm
MANTA GEOTÊXTIL
GABIÃO DE ESCOMBRO 500x500x1000mm
BRITA 4 50mm a 75mm AREIA DE REJUNTE
40
BARBACÃ
CANALETA GUIA DE CONCRETO GABIÃO DE ESCOMBRO 500x500x1000mm
7
1,2
14
21
84
1,00 1,34
25
2,44
VIGA METÁLICA GALVANIZADA EM I 67,5x107,6x1400mm PISO METÁLICO EM GRADE ESPAÇAMENTO 25x25mm 1400x20x1500mm
MURO DE CONTENÇÃO DE CONCRETO ARMADO 10 542
25 81 10 22
504 10
5 3 6 18
498
5
257 60
911 2,686
60
568
1,116
65
7
1 87
1,403
1,02
99
PISO DRENANTE 400x400x80mm
17 AREIA GROSSA 3mm a 5mm NIVELAMENTO DE CONCRETO
MANTA GEOTÉXTIL
BRITA 2 9mm a 19 mm BRITA 3 25mm a 50mm
14
26
149
266
35 51 6 299 3 19 98 3 18
299
951
35
1,00
299
ESCOMBRO ~100mm
33
GABIÃO DE ESCOMBRO 300x300x500mm
299
1,539 1,873
AREIA GROSSA 3mm a 5mm NIVELAMENTO DE CONCRETO
MANTA GEOTÉXTIL
BRITA 2 9mm a 19 mm
2,00
GABIÃO DE ESCOMBRO 300x300x500mm
ESCOMBRO ~100mm
5
349
349
BRITA 3 25mm a 50mm
299
GABIÃO DE ESCOMBRO 300x300x500mm
1,95
299
2,86
299
7
AREIA GROSSA 3mm a 5mm NIVELAMENTO DE CONCRETO
MANTA GEOTÉXTIL
BRITA 2 9mm a 19 mm ESCOMBRO ~100mm
BRITA 3 25mm a 50mm
3,00
351
GABIÃO DE ESCOMBRO 300x300x500mm
299
2,95 3,86
5
299
18 Centro, São Paulo
2017.1 - 2018.1 3o - 5o semestre
apresentação completa
orientação
equipe
Luciana Royer Karina Leitão
Amanda Lima Ana Flávia Siqueira Daniela Motta Laura Almeida Lucas Gobatti Martim Ferraz Maurício Nunes
1 . Apresentação da pesquisa para a Escola do Ministério Público em 20.09.2018 ©Daniela Motta
PEUC E HABITAÇÃO SOCIAL NO CENTRO Este projeto de Iniciação Científica fez parte de uma pesquisa em grupo realizada por sete estudantes da FAUUSP durante o ano de 2017 que teve como objetivo analisar a aplicação e situação do instrumento urbanístico Parcelamento, Edificação e Utilização Compulsória (PEUC) sobre os imóveis da área da Operação Urbana Centro e a viabilidade de transformar estes imóveis em Habitação de Interesse Social. Diante da critica situação de ociosidade de imóveis no centro da cidade de São Paulo e do grande déficit habitacional – demanda por 368.731 unidades habitacionais -, é urgente que estes sejam propriamente utilizados, e o principal instrumento disponível é o PEUC. Apesar de estar previsto desde a Constituição de 1988, este instrumento vem sendo aplicado no município apenas desde 2014 e tem a desafiadora tarefa de prover o cumprimento da função social da propriedade. Para abordarmos as dinâmicas urbanas da região central da cidade de São Paulo e o PEUC, dividimos a pesquisa em duas etapas. Na primeira etapa, visamos identificar a morfologia, tipologia e o uso atual de imóveis notificados pela SMDU/PMSP na região da Operação Urbana Centro através de pesquisa de campo. Para isso, começamos nossa pesquisa fazendo a leitura de nossos textos básicos e planejando a dinâmica
de nossa visita de campo. Então fomos a campo e sistematizamos o resultado apreendido na visita em uma tabela Excel. Esta tabela foi então cruzada com as informações disponibilizadas pela prefeitura através da plataforma Geosampa relativas às notificações e ao IPTU dos terrenos. Desta forma foi composta uma rica base de dados unificada com informações técnicas institucionais e informações práticas de campo. Na segunda etapa, o grupo de sete pesquisadores foi dividido em frentes diferentes complementares para enfrentar a questão de viabilidade de habitação de interesse social. A equipe da qual fiz parte buscou elaborar um sistema que nos indicasse quais seriam, no âmbito de ações da prefeitura, os imóveis mais viáveis de se realizar a reconversão de uso para habitação de interesse social - particularmente para políticas de locação social. Primeiramente, fizemos a difícil tarefa de atribuir uma dimensão quantitativa a parâmetros qualitativos e organizá-los em medidas de mesma ordem. O resultado foi a organização de oito principais parâmetros – como Valor Venal e Orientação da Fachada – em três categorias de viabilidade de intervenção: econômica, de reforma e projetual. Com as três categorias, foi organizada uma média ponderada facilmente manipulada para atribuir uma nota final e ranquear os edifícios.
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4 Av. Ipiranga 1064
3 R. Boa Vista 228
1 Av. Ipiranga 785
PONTUAÇÃO NOTA FINAL
5 R. Direita 235
2 R. Quinze de Novembro 137
2. Espacialização de pontuação final dos imóveis notificados permitindo a identificação de concentrações em duas áreas distintas do centro da São Paulo. Esta informação pode ser utilizada para definir áreas de intervenção e investimento de políticas públicas.
3. Esquema ilustrativo da fórmula utilizada para cálculo da nota atribuida aos edifícios. Foi estruturada em três categorias principais [ em azul, vinho e amarelo] para permitir que a fórmula possa ser manipulada com facilidade e possa ser utilizada com diferentes pesos
para cada categoria. Assim, facilita-se a apropriação do resultado de pesquisa e material disponível por outros pesquisadores ou interessados na utilização de imóveis subutilizados.
Ac = área construída Vm = valor venal do m2 Uh = quantidade de UHs Ec = estado de construção Tu = tipologia de uso Tt = metragem de testada Or = orientação da fachada Fc = Forma Construtiva
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4. 5. 6. Fotos tiradas durante aprimeira etapa da pesquisa, pesquisa de campo. Obervouse aspectos como o estado de conservação dos imóveis, presença de janelas abertas e objetos que indicassem o uso - ainda que informal. Também se
atentou a observar aspectos que indicassem a quem era interessante alugar os imóveis. O anúncio na imagem 5., foto tirada no Brás, apresenta o interessante anúncio em mandarim. A imagem 6. evindencia imóveis
em que as condições estruturais beiram a impossibilidade de aproveitamento da construção, chegando a ruína. Estes dados, não presentes nos dados da prefeitura, foram fundamentais para a avaliação posterior.
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IMÓVEIS OCIOSOS NO CENTRO DE SÃO PAULO
FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE
A função social, presente na Constituição Federal de 1988, é o princípio norteador do direito de propriedade no Brasil. De acordo com ele, todo bem, seja móvel ou imóvel, rural ou urbano, deve ser utilizado em prol dos interesses da sociedade, e não apenas dos proprietários. Para garantir o cumprimento da função social dos imóveis não edificados, subutilizados e não utilizados a Prefeitura pode fazer uso de três instrumentos urbanísticos de aplicação sucessiva, são eles: Parcelamento, Edificação e Utilização Compulsórios (PEUC), Imposto Predial Territorial Urbano Progressivo no Tempo (IPTU Progressivo no Tempo) e Desapropriação do imóvel mediante pagamento em títulos da dívida pública. fonte: DCFSP/SMUL - prefeitura de SP
POR QUE O CENTRO?
ÁREA CONSTRUÍDA TOTAL NOTIFICADA POTENCIALIDADE
tipos de imóveis habitacional
hab + com
comercial
est + com
est + hab
área construída 19.553 m2
área construída 33.405 m2
área construída 113.857 m2
área construída 15.853 m2
área construída 22.837 m2
7. Infográfico com conclusões parciais da pesquisa após a primeira etapa elaborado para divulgação em debates sobre o Parcelamento, Edificação e Utilização Compulsória em audiências públicas sobre projetos no centro da cidade de São Paulo. Apresentou-
estacionamento não edificado térreo área terreno 41.878 m2
se a qualificação destes imóveis através da categorização proposta pelo grupo de pesquisadores. Também houve a apresentação de comparações para a compreensão dos dados quantitativos. link <<
área terreno 29.416 m2
A região central concentra a maior densidade construtiva da cidade, décadas de investimento em infraestrutura de mobilidade e serviços e vasta oferta de emprego. Entretanto, grande parte dos imóveis encontra-se vazia ou subutilizada. Há um grande potencial de uso habitacional com grande qualidade de vida.
236.242 m2 aproximandamente 2 edifícios COPAN Os imóveis atualmente desocupados e subutilizados poderiam ser transformados em habitação de interesse social, combatendo a segregação socio-espacial e proporcionando qualidade de vida para pessoas atualmente privadas desta. É importantíssimo manter os esforços de notificação através destes intrumentos urbanísticos para que a cidade se torne cada vez mais democrática.
8. Tabela com a compilação de dados adquiridos com a pesquisa de campo (em azul) e dados obtidos através da Prefeitura de São Paulo pela plataforma Geosampa (em amarelo). A partir destes dados é aferida uma pontuação a cada imóvel com a fórmula apresentada.
22 Pinheiros, São Paulo
2021.1 11o semestre
Projeto Visual Ambiental
equipe Martim Ferraz Amanda Lima Ana Beatriz Martins Susan Chou
// 1. Logo desenvolvido para o IEB / USP.
2. Aplicação da identidade visual desnvilvida na revista do instituto, chamada Revista IEB. 3. Aplicação da identidade visual em cartazes para divulgação de eventos pelo campus e cidade.
IDENTIDADE VISUAL E AMBIENTAL ACESSÍVEL O Complexo Brasiliana é um edifício no Campus Universitário da Universidade de São Paulo que compreende a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, a Livraria João Alexandre Barbosa, o Auditório István Jancsó e o Insituto de Estudos Brasileiros [IEB]. Apesar do compartilhamento de um complexo, cada uma das quatro instituições possui grande autonomia de gestão, organização espacial e identidade institucional. Assim, o exercício proposto pela disciplina de Projeto Visual Ambiental consiste em criar uma identidade visual e ambiental para a instituição e espaço institucional do IEB que dialogue com as demais instituições do complexo, mas que preserve a noção de autonomia e independência. Considerando a coerência entre a percepção do espaço pelo usuário do edifício e o reconhecimento das qualidades institucionais, o presente trabalho propõe uma identidade visual e ambiental que acolha e guie o olhar do transeúnte desde sua entrada no Complexo Brasiliana até chegar em sua sala desejada no Instituto de Estudos Brasileiros. A marca criada buscou utilizar o vermelho e preto, por serem cores facilmente reconhecíveis e presentes na pintura do IEB assim como fortes signos do Pau Brasil. As barras verticais no logo e a fonte sem serifa condensada dialoga com os livros e as prateleiras móveis do rico acervo do
instituto. O espaço entre o 2o e 3o livro no logo remete a possibilidade de sempre se acrescentar ao conhecimento exsitente, enriquecendo e movento o instituto, assim como a própria Universidade de São Paulo. A Identidade foi aplicada a demandas já apresentadas pelo IEB, como a Revista IEB e papelaria, assim como para aspectos identificados pelo grupo autor do projeto em estratégias de sinalização e comunicação ambiental propostas para o Complexo como um todo. Considerando a grande amplitude do campus, transicionando para a escala da praça coberta central, para o átrio do edifício do IEB para então os corredores internos e, por fim, salas, estabeleceu-se uma hierarquia de estratégias de sinalização para guiar o usuário através destas escalas. Foram propostas cinco tipologias de tótens com informações de programa e orientações de circulação e uma estratégia de adesivagem de informações nas empenas de concreto para guiar o transeúnte nos espaços mais amplos. O grupo se propôs a levar o desafio mais a diante com a elaboração de estratégias de comunicação e sinalização deste espaço amplo e com transição de diversas escalas para Pessoas com Deficiência (PcD) visual. Foram elaboradas superfícies metálicas com informações e mapas em braile em relevo para todo o complexo.
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24 PONTO DE ÔNIBUS LIVRARIA
MAPA DE DISPOSIÇÃO DOS TÓTENS DE SINALIZAÇÃO
IEB BRASILIANA
AUDITÓRIO
ESTACIONAMENTO 4. O mapa acima apresenta a hierarquia entre os tótens de sinalização projetados. Inicialmente o traseúnte é orientado para o acesso ao átrio por tótens no estacionamento e ponto de ônibus, então se depara com um tótem circular de recepção circular nas rampas. Por conta da amplitude do espaço e da diversidade de espaços do complexo, há uma mesa de
informações interativa com as direções e informações sobre eventos no complexo. Em frente a cada um dos principais edifícios, há totens de informações secundárias, como os programas de cada edifício, assimo como um mapa de orientação. Por fim, em frente aos acessos internos, encontra-se o direcionamento à salas específicais.
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5. Mapa tátil desenvolvido para a orientação de pessoas com deficiência visual no amplo espaço do complexo Brasiliana. Este projeto conta com a exploração de diversas texturas para indicar as diferentes áreas e institutos, assim como informações relevantes de acessibilidade física.
As orientções da NBR 9050 com relação a altura do relevo e tamanho da fonte em Braile foram seguidas. As cores vermelha e preta foram esoclhidas para auxiliar aqueles que ainda puderem contar com parte da visão. O relevo é feito por placas de acrílico cortadas a lazer sobre placa metálica.
6. A primeira forma de sinalização acessível são pequenas placas metálicas a serem acopladas nos corrimões e parapeitos para indicar os edifícios que se encontram em cada direção do corrimão. Essa reafirmação de informação é importante em um espaço tão amplo.
7. Esta segunda sinalização acessível se encontra em frente aos edifícios, em que há o mapa tátil e informações sobre o edifício em placa metálica, acoplada no parapeito e a 60o de inclinação para maior facilidade de toque.
26 8. Abaixo segue um exemplo dos materiais de papelaria elaborados para seguir a identidade visual e ambiental
proposta para o Instituto de Estudos Brasileiros. Além das aplicações abaixo foram feitas tamém pastas, envelopes
saco, e estudos de aplicação virtual do logo e informações de cabeçalho.
10. 11. Ilustrações de aplicação da sinalização por adesivos no átrio do complexo Brasiliana.
AVENIR NEXT BOLD ADMINISTRAÇÃO ACERVO PESQUISA
23 cm
15,3 cm
9. Por conta das grandes dimensões do edificio, foi elaborada uma sinalização em maior escala para a melhor orientação de circulação dos usuários
23 cm
e compreensão dos programas instalados no complexo. Considerando o baixo custo e baixa intervenção no edifício, propôs-se a instalação
de adesivos brancos foscos em vinil nas empenas de concreto próximas às janelas com os programas presentes em cada andar.
27
28 VIla Buarque, São Paulo
2020.1 9o semestre
orientação
equipe
profa. Anália Amorim
Martim Ferraz
1. Manifestação pelo reconhecimento e assistência às famílias que moram em meio ao fluxo do uso de crack na região da Luz. ©Marlene Bergamo/Folha
2. Axonometria do Edifício Jardim indicando o local e quantidade dos diferentes tipos de unidades habitacionais.
EDIFÍCIO JARDIM Em março de 2018 foi lançada a campanha Campos Eliseos Vivo, uma contraproposta projetual política ante a extrema violência policial e a expulsão de moradores de cortiços sem assistência alguma na região da Luz, arredores da chamada “cracolândia”. Este projeto expôs a enorme complexidade dos hotéis na região central – como são chamados os lugares classificados pelo poder público como cortiços –, como os casos em que prédios inteiros são habitados por mães solo. Nestes casos, a existência de outras mães e de um pátio permite que elas saiam para trabalhar e tenham com quem deixar as crianças, além de proporcionar um espaço com menores riscos de violência sexual. Este especificamente foi um caso inspirador para o programa do Edifício Jardim: um edifício habitacional com térreo misto que possa acolher com estrutura mulheres em tal situação de fragilidade. Tal proposta mostrou a pertinência de incluir uma creche no primeiro andar, de forma a permitir o menor desvio do trajeto casatrabalho para os moradores com crianças. Dada a necessidade urgente de construção de habitação acessível para moradores pobres sendo expulsos de cortiços na região da Luz, o sistema construtivo empregado foi a madeira laminada colada, com painéis de laminado cruzado para as lajes. Nos tênues limites - sociais e espaciais - entre
o que se chama de Vila Buarque ou República, o edifício se encontra em frente ao Elevado Costa e Silva – Minhocão, o que traz desafios particulares para o desenho do térreo do edifício, assim como para a fachada. Visando conformar a esquina, o edifício tem as quinas chanfradas no terreno e unidades comerciais em toda a extensão da fachada virada para a rua Amaral Gurgel. A distância no térreo entre os comércios e o limite interno do terreno cria um espaço coberto apropriado para a disposição de mesinhas e estacionamento de bicicletas de forma segura. Através desses espaços se dá o ingresso ao pátio interno, criando uma circulação interna paralela aos eixos das ruas mais resguardada principalmente para moradores e acesso técnico para comerciantes. Por conta da presente violência urbana na região central a disposição se dá de forma que possa ser fechada durante a noite, liberando apenas o acesso direto entre a rua e os elevadores. As unidades habitacionais foram projetadas a partir de um módulo espacial mínimo de 9 m x 2 m cujas composições foram testadas com um modelo de borracha sobre uma grelha desenhada sobre o terreno. O quebra-cabeças espacial resultou na definição de unidades habitacionais diversas que se encaixam compondo um modulo construtivo repetido a cada 3 andares.
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dim jar l ra ne e g rua
M UH HB 3* U B’ 9 * UH 2* l ara am rua
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HE C E CR
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30 VIGA Y 9,60 m comprimento 40 x 20 cm seção
SISTEMA CONSTRUTIVO
O sistema construtivo escolhido foi a madeira por apresentar grande precisão na fabricação das peças e grande agilidade na execução da obra. Nos últimos anos, houveram experências de construção com madeira laminada colada (CLT e GluLam) em que edifícios de sete andares foram erguidos em pouco mais de três semanas. A estrutura do edifício se organiza em vigas e pilares de igual seção (40 x 20 cm). A modulação conforma uma grelha de 6 x 6 metros no térreo. Os pavimentos, por sua vez, apresentam um quadrado de 6 x 6 m e ao lado de um retângulo de 3 x 6 m. Este retângulo faz sustenta os quartos nos pavimentos tipo superior e inferior e, nos de acesso, a circulação externa.
3. Cálculo de carregamento e desempenho das vigas e pilares em madeira laminada colada (GluLam) feito a partir da calculadora da empresa finlandesa Stora Enso.
VIGA X 6m comprimento 40 x 20 cm seção
PILAR altura variável 40 x 20 cm seção
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MÓDULO ESPACIAL
*2 *4
9m
9m
6m 6m
3m
3m
9m
6m
6m
MÓDULO DE
MÓDULO
MÓDULO
COMPOSIÇÃO
HABITACIONAL MÍNIMO
CONSTRUTIVO
ESPACIAL MÍNIMO
72 m2
COMPOSTO
18 m2
144 m2
TIPOS DE UNIDADES or eri p su sso ace or eri f n i
or eri p u s sso ace or eri inf
or eri p u s sso e c a
72 m2 UNIDADES A e A’
90 m2 UNIDADES B e B’
164 m2 UNIDADE M
Pensadas para famílias até 4 integrantes; grupos de estudantes; amigxs; ...
Pensadas para grandes famílias - com mais de quatro integrantes-; grupos de estudantes; amigxs; famílias núclereares mais famíliares; ...
Pensadas para até 3 mães solteiras com um ou dois filhos, de forma que possam se auxiliar nos cuidados e tempos do dia a dia.
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IPOMOEA HEDERIFOLIA
Cipó de Sino
Brinco de Princesa
Ipomeia Vermelha
Com a maior extensão da sua fachada de frente para o Minhocão, desde o ínicio do projeto foi colocado o desafio de lidar com o intenso ruído e poluição provenientes dos automóveis. Conforme dsicutido em disciplinas de conforto ambiental, a presença de vegetação ajuda a distanciar a vista exterior assim como a atenuar a percepção do ruído intermitente.
DIAGRAMAS DE FLORAÇÃO
Feijão Borboleta
CLITÓRIA TERNATEA
FUCHSIA MAGELLANICA
MANSOA DIFFICILIS
ALLAMANDA CATHARTICA Dedal de Dama As trepadeiras escolhidas foram posicionadas a cada duas floreiras em ordem de florecimento no ano. De forma que o passar do tempo seja marcado pela fachada, como um relógio, constantemente florido para os pedestres e que celebra a chegada do primavera com uma coroa vermelha.
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4. Planta tridimensional 5. Perspectiva interna desenhada à mão. de estudo para as Estudo para pavimento unidades principais, principal superior visando identificar das unidades A. como a estrutura Alinhamento das aparente comporia a áreas molhadas e organização do dia a dia posicionamento no apartamento. de shaft em desenvolvimento.
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pavimento principal
2.
1.
1.
5. 4.
acesso
3.
pavimento principal
SEÇÃO UNIDADES TIPO A
5.
1. Portas com bandeira 4. Bancos abaixo das janelas giratória para permitir nos quartos criam uma ventilação cruzada nos situação confortável para andares de circulação se contemplar a visita das sem que seja necessária janelas. uma abertura que exponha o apartamento. 2. Floreiras com trepadeiras 5. Quartos e varandas comestíveis em toda a voltados para o pátio extensão da fachada interno de forma a evitar para visualmente atenuar o ruído dos automóveis a presença do elevado nestes espaços de e mascarar o ruído acolhimento e descanso. automotivo. 3. Guarda corpo metálico que permite a maior incidência da luz solar no corredor de circulação e varanda, assim atenua a sensação de estreitamento.
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cozinha ampla
sala
hall de entrada
área central para brincadeiras varanda
banheiro amplo
quarto
quarto
0
1
2
3m
UNIDADES TIPO M 1:75
6. Pavimento de acesso às unidades M para mães solo: áreas comuns
7. Pavimento principal M para mães solo: banheiros e dormitórios
36
0
2
4
8
12m
s
PAVIMENTO TÉRREO
bar loja
bicicletário + condomínio
acesso a aptos
loja pátio loja
bar
recepção creche
37
0
2
4
8
12m
s
refeitório
cozinha
PAVIMENTO CRECHE
banheiro crianças
sala
sala
sala
banheiro funcionários sala dos funcionários
sala da diretora
sala
sala
hall de espera
almoxarifado
38
0
2
4
8
12m
s
PAVIMENTO DE ACESSOS
mirante comum
acessos a unidades tipo A
acesso a aptos
mirante comum
39
0
2
4
8
12m
s
unidades tipo M
PAVIMENTOS PRINCIPAIS
unidades tipo A
unidades tipo M
40 Tremembé, São Paulo
2020.2 10o semestre
O sistema de espaços livres públicos urbanos: políticas, planos e projetos
equipe Martim Ferraz Bárbara Sula Luisa Lemes
// 1. Pesquisa de campo andando de bicicleta pelos principais trechos estudados por planos de ciclomobilidade ©Martim Ferraz 2. Infográfico elaborado após a pesquisa de campo sobrepondo dados subjetivos da percepção do caminho com os tipos de espaço e infraestrutura presente.
AVALIAÇÃO DA CICLOMOBILIDADE NO TREMEMBÉ O presente artigo foi escrito no contexto da disciplina optativa AUP 5926: O sistema de espaços livres (SEL) públicos urbanos: políticas, planos e projetos, ministrada pelo Prof. Dr. Fábio Mariz em 2020 na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Propõe-se entender como as Leis e Planos Municipais influenciam e impulsionam o transporte por bicicleta, e como são seus respaldos no território construído e na sociedade. Para isso, foi desenvolvido um estudo de caso na região norte do município - mais especificamente na Subprefeitura do Jaçanã-Tremembé - a partir de um acontecimento pontual: a implantação da primeira ciclofaixa no Tremembé. Esta ciclofaixa é particularmente interessante por estar em uma região historicamente não prioritária para a estruturação da rede cicloviária e onde não há, a princípio, uma forte demanda da sociedade civil pela estruturação de tal rede. Ribeiro Reis (2018, p. 67, p. 75) em sua pesquisa “Bicicletas em São Paulo: do Lazer à Mobilidade Urbana” aponta como os diversos planos de ciclomobilidade para a cidade de São Paulo negligenciaram a região norte próxima a Cantareira sob o argumento de que a topografia não seria favorável a implantação de ciclovias, apesar do reconhecimento da consolidação deste meio de transporte na região.
Dado o atual estado de Pandemia mundial devido ao vírus Covid-19, e a quarentena estabelecida da cidade, os deslocamentos cotidianos foram significamente alterados e este fato deve ser levado em consideração, além de ser visto como um importante propulsor da mudança da forma de deslocamento de possíveis novos ciclistas. Ações em prol da ciclomobilidade são cruciais para a proteção dos ciclistas mediante reorganização do tráfico especialmente em bairros periféricos da cidade, que são extremamente dependentes do transporte motorizado individual e nos quais os moradores estão sujeitos a grandes deslocamentos e tempos de deslocamento, comprometendo eventualmente a atenção do motorista por cansaço e irritação no trânsito. Em uma região de forte tradição rodoviarista - ironicamente ocupada primeiramente ao redor de estações de bonde campanhas de conscientização e diálogo com a sociedade civil são essenciais para que o ciclista e a infraestrutura de ciclomobilidade não se tornem bodes expiatórios de uma cidade desintegrada e rodoviarista, mas, sim, arautos de novas possibilidades de locomoção mais sustentáveis, seguras e de acesso à cidade. relatório completo
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42
3. Mapa indentificando a ciclovia implantada na avenida Luis Carlos Gentille de Laet e rua do Horto, assim como as propostas de extensão para
a rua do Horto e avenida Maria Amália. As duas manchas verdes - Horto e Invernada da Polícia Militar - evidenciam o estrangulamento 4. O mapa abaixo é um de uma série de análises georreferenciadas das propostas de expansão da rede cicloviária no Município de São Paulo feitas
da malha viária, que torna esta via um movimentado acesso entre os bairros do Mandaqui e Tremembé.
para a compreensão da proposta para o Tremembé, assim como do piloto implantado, frente aos planos existentes. Com a sobreposição destes
dados é notória a desconexão entre as estratégias de cada plano, assim como a incoerência da dinâmica de mobilidade da região com o piloto.
43 5. O diagrama ao lado apresenta a identificação de hierarquia legal necessária para a implantação de ciclovias, assim como a hieraquia nos processos de planejamento. É notório que, apesar desta hierarquia e de um fluxo de planejamento, há uma enorme desconexão entre as propostas apresentadas pelos planos entre si e com a implantação da infraestrutura cicloviária.
6. Os gráficos acima apresentam parte das respostas obtidas após aplicação de questionário com moradores do Tremembé. Após a implantação da ciclofaixa, observouse uma grande repercussão do assunto nas redes sociais, mais especificamente em um grupo do facebook
do bairro Tremembé. Assim, foi elaborado um formulário online visando compreender melhor a mobilidade do bairro, dinâmica de deslocamentos e opinião dos moradores e/ou trabalhadores da região. As perguntas foram estruturadas da seguinte maneira: primeiramente, aquelas para entender o perfil socioeconômico dos
entrevistados, em seguida, questões para que eles pudessem elaborar melhor sua opinião a respeito da ciclofaixa, e por último um espaço para sugestões e desejos para o bairro. Observase reclamações sobre o aumento do trânsito na região não eram à toa, mas que isso não se deu necessariamente por conta da nova
ciclofaixa, mas possivelmente devido ao aumento do número de carros nas ruas. Por outro lado, podese notar também um aumento no uso da bicicleta. Dentre os entrevistados, quase 50% indicaram ter sua dinâmica de transporte diária alterada por conta da Pandemia de Covid-19.
44 Moabit, Berlin
2019.2 8o semestre
Estúdio de Arquitetura para a Saúde
equipe Martim Ferraz Gustavo Ribeiro Lorraine Davi
// 1. Terreno de projeto. Esquina da rua Turmstraße com a Stromstraße. ©Apple Inc. 2. 3. fotos tiradas nos arredores do terreno de projeto para a primeira tarefa da disciplina: investigar vestígios de permanência humana ©Martim Ferraz
CENTRO DE SAÚDE MOABIT A cidade de Berlim é desde os anos 80 um dos lugares em que a cultura relacionada a música techno floresceu e continua a florescer. Parte dessa cultura envolve, ainda que não necessariamente, o uso de diversas drogas sintéticas, o que fez com que Berlim se tornasse um dos maiores centros consumidores na Europa. Embora haja uma ampla infraestrutura social e de saúde para acolhimento de pessoas que eventualmente desenvolvem dependências químicas ou sequelas por conta do uso destas drogas, ainda há uma quantidade considerável de pessoas que vão para a situação de rua por conta da instabilidade causada na vida. Pra além dos casos em que pessoas se encontram na rua por conta dependência química, há também muitos casos de pessoas com problemas psicológicos graves que acabam indo para as ruas por ausência de um acolhimento de suas necessidades. A partir das experiências com abordagem de redução de danos para dependentes químicos e do princípio de participação voluntária foi estabelecido o programa da Centro de Saúde Moabit, no bairro de mesmo nome. O principal objetivo é reestabelecer a autoestima, estabilidade psicológica e autonomia – social e financeira - dos participantes, simultaneamente a atividades em parceria com a comunidade dos arredores.
Para que o processo seja efetivo, é central que a decisão seja ativa do participante. Como isso pode demorar em muitos casos, o espaço para atividades de baixo comprometimento é central para que a aproximação com a instituição possa ser gradual. Também é fundamental a garantia de moradia, para que a estabilização da vida tenha um lastro. As dependências são acessíveis diretamente a partir da praça central, que age como transição entre a exposição da vida pública e a relação íntima com o profissional de saúde, ainda mantendo a abertura de uma área comum que permite que encontros ocorram e a construção de uma noção de comunidade e solidariedade. É importante que parte do processo de recuperação não se deve somente aos pacientes, mas a sociedade como um todo, que vira as costas para pessoas em tais situações de fragilidade. Por tanto, atividades em parceria com a comunidade local são também deveres centrais da instituição para a desconstrução do estigma sobre a situação de rua. Para tais atividades que o espaço transitório da praça é crucial, mas não mais importante que as simples sociabilidades cotidianas que se dão na cafeteria. Assim, o espaço do Cento de Saúde é todo concebido através da construção de gradientes entre espaços de exposição e intimidade.
45
46
atividades de baixo comprometimento
ingresso nas atividades
PROCESSO DE RECUPERAÇÃO NA CLÍNICA
acolhimento!
cíclo de reestruturação da estabilidade habitação incondicional
eixo comunal
eixo individual
terapia em grupo
assistência médica
atividades comunitárias com participantes externos à clinica
assistência psicológica
jardinagem
assistência social
+
consumo acompanhado de drogas
inserção no mercado de trabalho processo poroso com saída gradual
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PROGRAMA INSTITUCIONAL
esfera íntima
consumo de drogas
ass istê mé ncia dic a
comum área
cia tên ica s i ass ológ c psi
praça jardim café
atv. baixo
ão aç t i b ha
comprom.
rua
esfera pública
espectro de intimidade
as s so istê cia nc ag ê l + ia em ncia pre de go s
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quartos para pernoite de funcionários
TRAJETO DOS USUÁRIOS 1:1000
sala de terapia em grupo
s habitação
comércio salas de conslta e procedimentos médics
entrada para ala de psicologia
café
praça
quartos para consumo de drogas
rua
habitação atividades de baixo comprometimento
0. assist. social 1. agência de empregos 2. administração
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4. 5. Estudos de características do terreno com relação ao espectro de intimidade para fundamentar a disposição do programa.
6. Diagrama de organização e sobreposição dos programas de asssistência a serem oferecidos pela clínica. Identificação de sobreposições para espacialização do programa.
50 íntimo
muito íntimo
quartos para pernoite
exposto
atividades em grupo
área comum
habitação
comércio pátio interno ala de psicologia
ala para consumo de drogas1
café
praça
palco externo
pátio
rua
habitação
área comum
repepção
cozinha
repepção
atv. baixo comprom.
ala médica
pátio interno
muito exposto
0. assist. social 1. agência de empregos 2. administração
ESPECTRO DE INTIMIDADE 1:800
s
51 elevação A’
ML
ML
ML
ML
ML
corte A’
PLANTA TÉRREA 1:850
corte B’ ML
ML
ML
ML
ML
corte B
s
ML
ML
corte A
elevação A
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53
1:500
Elevação AA’
1:500
Corte AA’
1:500
Corte BB’
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7. Axonometria do da 8. Vista do pátio interno 9. Vista da rua adentrando Clínica Moabit. O interior principal, ao redor do a praça, estruturada pelo térreo permite que as qual a circulação das três café, recepção e palco circulações moldem e principais especialidades externo. A amplitude da perpassem diversos tipos se organiza e permitem a praça é importante para de pátios internos e que confluência de pacientes. que a entrada no espaço janelas se abram sem que No centro há uma área da clínica seja gradual e o interior seja exposto. de espera ensolarada integre o circuito urbano, coberta por vidro. evitando que os pacientes sejam expostos e estigmatizados por fazer parte do programa de reabilitação.
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56 São Paulo
2018.1 - 2019.2
// 1. Apresentação do artigo elaborado a partir da pesquisa no ENANPUR 2019, em Natal.
Territórios Populares: Reestruturação territorial, desigualdades e resistências nas metrópoles brasileiras.
equipe Martim Ferraz Débora Ungaretti Larissa Lacerda Fernanda Accioly Gisele Brito Kaique Xavier Raquel Rolnik Paula Santoro
2. Rodoanel trecho norte sendo utilizado para transporte de carga com charrete antes da conclusão das obras. ©Martim Ferraz 3. Mapa relacionando projetos de reestruturação urbana com eixos de expulsão. Elaboração própria.
TERRITÓRIOS POPULARES Entre 2018 e o primeiro semestre de 2019, fiz parte da equipe de pesquisadores do LabCidade dedicados ao projeto Territórios Populares: Reestruturação territorial, desigualdades e resistências nas metrópoles brasileiras. Orientada pelas professoras Raquel Rolnik e Paula Santoro, a pesquisa teve como objetivo a leitura de territórios populares centrais e periféricos da metrópole de São Paulo para compreender as formas contemporâneas de desigualdade social à luz, também, das questões de raça e gênero. Entendendo que o modelo tradicional de segregação socioterritorial não parece mais corresponder às particularidades dos tradicionalmente concebidos conceitos de “centro” e “periferia”, pretendeu-se investigar outras formas em que a cidade se estrutura para além deste binômio. Para investigar processos de reestruturação urbana e seus impactos, definimos a região ao redor da construção do trecho norte do Rodoanel de São Paulo como local para conduzirmos pesquisas de campos com moradores da região que vivem em diversos tipos de habitação diferentes. Utilizando a cartografia como método para espacializar a discussão advinda do cruzamento de dados institucionais com a pesquisa de campo, investigamos as relações espaciais da região
nordeste de São Paulo e as alterações causadas por projetos como a PPP Habitacional, o Rodoanel trecho norte, dinâmicas imobiliárias e processos de remoção. Em nossa pesquisa de campo, acompanhamos a consolidação de diversas ocupações informais no extremo norte da cidade com variadas formas de articulação política e social, assim como quatro processos de reintegração de posse. Acompanhamos também ocupações já consolidadas como mais de 40 anos de história na região do Jaçanã, buscando traçar a história do vetor nordeste e a etender a rede de atores e visões de cidade que produzem a cidade no dia a dia. O mapa ao lado apresenta o principal eixo identificado pela pesquisa de deslocamentos habitacionais causados por vulnerabilidade social e processos de despossessão sobreposto aos principais projetos de reestruturação urbana, de forma a atentar ao impacto que estes podem causar. Para a identificação do fluxo deste eixo, houve o mapeamento dos principais destidos das famílias removidas na região, assim como a entrevista com moradores que relataram suas trajetórias de vida. Assim, relacionando a construção da cidade com a construção das vidas de seus habitantes.
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58
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4. Mapa com a compilação de deslocamentos habitacionais nas trajetórias de vida dos entrevistados.
5. Mapa com os locais de reintegração de posse identificados, assim como a rede de ocupações e outras formas de habitação que absorveu os moradores expulsos.
6. Mapa síntese de elaboração própria sobrepondo as informações de ameaças e remoções, desapropriações, reintegração de posse, despejos por aluguel e regiões de maior insegurança habiatacional de forma a identificarmos um eixo ao longo da rodovia fernão dias em que há grande fluxo de deslocamentos habitacionais em condições precárias.
Produtos da pesquisa
artigos que compõem a publicação CARTOGRAFIAS da produção, transitoriedade e despossessão DOS TERRITÓRIOS POPULARES. artigo: Periferias contemporâneas Territórios populares nas franjas da Zona Norte post: Flor de Maio: reintegração de posse na Zona Norte deixa 250 famílias sem casa post: Reintegração de posse deixa mais de 400 famílias sem casa na Zona Norte de São Paulo post: Quantos incêndios precisam ocorrer para que moradia popular no centro seja prioridade? post: A geografia do voto do primeiro turno na metrópole paulistana
CONTATO
MARTIM FERRAZ COSTA FURTADO
(11) 996 678 897 martim.furtado@usp.br
©Yamamoto Masao
62 Anhanguera, São Paulo
2017.2 - 2018.2 6o - 8o semestre
1. Crianças brincando nos balanços de pneu recém instalados no mutirão.
equipe Ariel Ferrari Bárbara Sula Beatriz Mendes Daniela Motta
Danilo Vinhote Evelyn Tomoyose Luís Cunha Martim Ferraz Thais Coelho
©Bárbara Sula
2. 3. Espacializações ilustradas do projeto para a pracinha visando a melhor comunicação visual com uma equipe não versada em linguagem de projeto e, em alguns casos, analfabeta.
PRAÇA IRMÃ ALBERTA A Comuna da Terra Irmã Alberta do MST se localiza no km 28 da rodovia Anhanguera, na divisa tríplice entre os municípios de São Paulo, Cajamar, e Santana do Parnaíba. Sendo a única área verde com nascentes não contaminadas da região, originalmente em 1998 foi adquirida pela Sabesp para construção de um aterro sanitário, sendo em 2002 ocupada pelo MST após interrupção das obras. Instaurada no âmbito do projeto das comunas urbanas, o objetivo é aproximar do ambiente urbano exemplos concretos de qualidade de vida no meio rural e soluções para a precariedade via reforma agrária. Como estudantes da FAUUSP fomos convidados para montar um núcleo de apoio ao assentamento pelos assentados e seus descendentes ante a iminência da regularização da propriedade do terreno. O foco seria em auxiliar tecnicamente no desenvolvimento de um plano para o uso e ocupação do solo levando em consideração a biogeografia para desenvolvimento agroecológico do assentamento. Os primeiros meses foram, então, focados na organização, estudo e espacialização da história e informações relativas à comuna da terra Irmã Alberta. Apesar da iminência da regularização, o processo atrasou e houve uma mudança de foco. Foi relatada a presença de algumas casas sendo construídas dentro do terreno da Comuna da
Terra ao longo da fronteira com uma favela vizinha – o Morro da Mandioca. Como a convivência com a comunidade tinha sido pacífica, mas tensa, até então, surgiu a demanda de se fazer uma praça em um morro entre o assentamento e a favela. A praça – que seria compartilhada – se tornou nosso principal objeto de trabalho. Os primeiros meses foram focados em planejar os mutirões para construção e pesquisa de técnicas construtivas com material reciclado facilmente encontrado (como pneus) e terra. Realizamos quatro mutirões, todos eles aos finais de semana, nos quais a participação de crianças e jovens foi decisiva, além de consolidar a dimensão também lúdica do processo. Conseguimos juntar quase sessenta mutirantes em atividades variadas de limpeza da praça, plantio de mudas nativas, pinturas, construção de mobiliários urbanos com reuso de material.
63 PROJETO PRAÇA IRMÃ ALBERTA
IPÊ BRANCO
N
75 5
AÇOITA-CAVALO
MIRANTE
76 0
CABELUDINHA ABACATE IPÊ ROXO 76 5
TA VIS
VI ST A
1
SANGRA D’ÁGUA
77 0
77 0
CA M N PI O
S CO
H
N BA
BALANÇOS
GARDENIA LARANJINHA
76 5
BA SQ UE
TE
ACEROLA
INGÁ
GRUMIXAMA
ACÁCIA MANGA MANJERICÃO
VISTA 2
PAR QU IN
HO
75 0
GAIA FAUUSP
PRACINHA PONTO DE VISTA 1
ACEROLA até 5m 2,5m de copa frutas comestíveis
GARDENIA até 2m 1,5m de copa sol pleno
INGÁ até 10m 6m de copa sol pleno
LARANJINHA até 3m 2,5m de copa frutas comestíveis
BALANÇOS DE PNEU CESTA DE BASQUETE QUADRA DE BASQUETE
BANCO
CAMPINHO