Como o RAFI e a ROSITA chegaram ao MARTINHAL
Era
uma vez uma raposinha que vivia no campo, no parque natural perto de uma pequena vila chamada Sagres, em Portugal.
Era
uma vez uma raposinha que vivia no campo, no parque natural perto de uma pequena vila chamada Sagres, em Portugal.
Num dia quente de verão, o Rafi foi para a lagoa onde todos os animais iam dar mergulhos e brincar.
Para
sua alegria, encontrou a sua melhor amiga, a Rosita
Enquanto mergulhavam na lagoa, ouviram alguns pássaros a falar sobre uma bela praia de areia dourada, água cristalina e cinco ilhas magníficas que pareciam ser apenas uma.
O Rafi ficou muito curioso e não falou de outra coisa no caminho para casa. A Rosita não mostrava grande interesse.
Quando o Rafi chegou a casa, não aguentou mais. –Mãe…pai! Já ouviram falar de uma bela praia com areia dourada, água cristalina e cinco ilhas magníficas que parecem ser apenas uma? – perguntou ele.
O pai e a mãe raposa olharam um para o outro como se não tivessem certeza se deveriam contar ou não. Até
que o pai disse ao Rafi: Essa praia…não é longe daqui...
-
Há algum tempo atrás, tinha apenas animais, mas depois os humanos encontraram a praia, apaixonaram-se pela sua beleza e construíram o Hotel Martinhal para que outros humanos de todo o Mundo pudessem desfrutar desse lugar magnífico - disse o pai.
-Eu
quero muito ir lá! Até podia ficar nesse… rotel que estás a falar – disse o Rafi entusiasmado.
-Hotel – corrigiu o pai - E não é uma boa ideia. Os humanos não te vão deixar ficar no hotel, é só para humanos!
-Para além disso, pode ser perigoso, não sabemos o que os humanos te podem fazer! – disse o pai.
-Tudo bem pai! – exclamou o Rafi, visivelmente desiludido
Mas a curiosidade e a grande vontade do Rafi eram mais fortes. Então, no dia seguinte ele e a Rosita foram à procura do famoso Hotel Martinhal. Andaram, andaram, até que avistaram uma praia ao longe.
Conformeseaproximavam,viamaareiadouradaeaáguae nofinalas5maravilhosasilhasquepareciamapenasuma.
-Encontrámos!-gritouoRafi.Nãoconseguiacontero entusiasmo.
-Istoétãobonito!Eudisse-tequeerareal!–exclamouele.
Sim, bem disseste Rafi! - diz a Rosita - Vamos ver mais de perto… Continuaram a andar em direção à praia, mas viram o Hotel Martinhal e aperceberam-se que tinha que o atravessar para chegar à praia.
Nunca tinha visto um Hotel antes, é quase como um a floresta – diz o Rafi.
Tem muitas
e tocas para os humanos – exclamou a
Rosita.
- As tocas são grandes! E muito mais bonitas que as nossas! - afirmou o Rafi.
O Rafi e a Rosita esconderam-se imediatamente atrás dos arbustos de alfazema.
- E agora o que fazemos? – sussurrou a Rosita.
- Vamos continuar escondidos, pode ser que ele se vá embora - disse o Rafi, nervoso a pensar nas palavras do pai.
Entretanto, começaram a notar um cheiro maravilhoso a alfazema.
- Os humanos também gostam de plantas cheirosas - disse o Rafi.
- Afinal, talvez não sejam assim tão diferentes de nós!sussurrou a Rosita, tentando falar baixinho.
- Esperem! Não fujam… - a conversa foi interrompida pela mesma voz que ouviram anteriormente.
- Não precisam ter medo, eu sou apenas uma criança e queria brincar e dançar com vocês – disse o pequeno rapaz.
O Rafi e a Rosita olharam um para o outro hesitantes e apercebendo-se que tinham sido descobertos, saíram de trás dos arbustos.
- Hmm, não sei. Talvez devêssemos voltar para casa – gaguejou o Rafi.
- Mas eu ADORO dançar! - protestou a Rosita.
- Vou levar-vos a um sítio maravilhoso chamado Kids Club –disse o rapaz.
- Estão lá humanos grandes? – perguntou o Rafi, preocupado.
- Adultos? Sim, há alguns. A mãe e o pai chamam-lhes “animadores”, mas eu sei os nomes deles. Eles são simpáticos, não fazem mal e brincam e dançam com as crianças! – disse o rapaz.
lá foram eles, os três, para o Kids Club.
- Tantas cores – disse o Rafi.
- Tantas crianças! - exclamou a Rosita. - Tantos jogos! - continuou o Rafi. - Tantos brinquedos! - terminou a Rosita.
Estavam fascinados com todas as crianças e humanos adultos lá.
Dançaram e brincaram até ficarem exaustos. No final, o Rafi e a Rosita foram convidados para virem ao Martinhal todos os dias para dançarem com as crianças. E assim foi, todos os dias desde então!