TFG - Ativaçoes no espaço urbano. arte, arq. e cidade

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Arte, Arq. e cidade

Ativações do Espaço urbano.


Ativações do espaço urbano. Arte, Arquitetura e cidade. Trabalho final de graduação TFG 2012 Mari Anne Leite Faga Uniseb COC Arquitetura e Urbanismo Prof orientadora: Ana Lúcia Ferraz Apresentação do caderno para primeira banca. Avaliadores. Prof. Francisco Gimenes Prof. Rita Fantini


Apresentação Este trabalho parte de um interesse em relacionar a ARQUITETURA e a ARTE, dentro de uma escala urbana e que consequentemente ative de maneira positiva o cotidiano dos seus usuários.

“[o sentido da minha vida] é inventado a cada momento, mas é claro que eu necessito da poesia, eu necessito da arte, eu necessito de estar discutindo essas coisas, de estar pensando nessas coisas que dão transcendência à vida. Eu não tenho dúvida alguma de que a arte é necessária porque a vida não é suficiente, porque senão qual era a necessidade de inventar a arte? A necessidade é essa: as pessoas necessitam dela, por mais que aconteça coisa no mundo, a arte sobrevive, como uma forma de acordo com o momento, com a época, ela é uma coisa necessária, como a ciência é necessária, como a filosofia é necessária, como a religião é necessária, como a política é necessária. “ Ferreira Gullar

Bastilles-dérives, jaune cadmium moyen, 2008 Bastilhas, Derivas, amarelo cádmio médio Acrílica sobre tela, 130 x 97 cm. Série Bastilhas & Derivas


Sumário 1. Urbano habitado pela ARTE 1.1 1.2 1.3

Situacionistas Land Art e Site Specific Arte Cidade

2. Intervenções 2.1 Itinerante < mobilidade BMW LAB GUGGENHEIN Prada Box Mobile Gallery 2.2 in situ < mutabilidade Mutante Carpet Schouwburgplein Rotterdam

3. Situações 3.1 Olhar sobre a cidade 3.2 Espaços dedicados a arte 3.3 vazios 3.4 mapas


Introdução O trabalho a ser desenvolvido, tem como questão inicial a aproximação da Arte e da Arquitetura com relação aos espaços urbanos, que de algum modo, estão ociosos a espera de uma ocupação propícia. Pode-se dizer que o Espaço urbano é formado por um conjunto de lugares sobrepostos e, em sua totalidade, acaba sendo fragmentado em algumas áreas, como área central, áreas industriais, áreas residencial, e estas, muitas vezes, acabam sendo divididas dentro de interesses econômicos. Essas áreas fragmentadas acabam por ter uma relação espacial, de modo a definir as vocações das áreas urbanas. O Homem usufrui deste local para o desenvolvimento de suas atividades diárias, deslocamento cotidiano (trabalho, percursos, escola, residencial...) deslocamento parcial (shopping, comércio, teatro...) ou seja, a partir da soma desses deslocamentos e atividades constrói-se o desenho da cidade. Pensando assim, é preciso analisar a vida do homem na cidade contemporânea, uma vez que ela é o palco dos acontecimentos cotidianos, e desvendar sua interferência em relação ao habitual. O Habitual, por sua vez, fazendo uma breve analogia, pode ser considerado uma doença degenerativa, cuja suas funções vitais perdem força e ocasionam o falecimento gradativa de um organismo. Ou seja, nas pessoas, o habitual gera apagamento gradativo diante de uma rotina, passam na cidade e já não a vêem de modo afetivo. O principal sintoma deste apagamento é quando o habito torna os movimentos automáticos, e quando estabelecemos relação com a cidade de maneira efêmera. A quebra do habito pode ser instantânea, gerando assim um estranhamento, e abrindo o caminho para um nova possibilidade de visão ou perspectiva de visão para aquele espaço, sendo a arte, precursora de um instante descomunal.

E, a partir do entendimento da definições de espaços urbanos, impactados pelos acontecimentos cotidianos e ao Habitual, é que se torna possível apontar algumas áreas para o desenvolvimento do trabalho. Observando a cidade de Ribeirão Preto/SP, é possível notar sua heterogeneidade, principalmente no que se refere ao centro da cidade. Exemplificando, nota-se uma mistura arquitetônica do velho com o novo, do uso com o abandono, do limpo e do poluído, do neoclássico com o contemporâneo, entre outos aspectos urbanos. Isso provavelmente acontece em virtude da rápida ocupação de outras áreas de interesse na cidade e corriqueiramente, com o descaso das áreas centrais, que por anos foram as mais valorizadas da cidade, como conseqüência destes fatores, as áreas centrais passaram do acolhimento para o esquecimento em poucos anos. Diante deste breve cenário, o espaço urbano central, ao invés de ser acolhido pelo entorno da cidade, acaba por sofrer repulsão de seus usuários pelo fato de não oferecer uma qualidade de vida acima do esperado, ou pelo simples fato da depreciação de sua paisagem, seus instrumentos e lugar. Em decorrência destas breves descrições, foi possível levantar alguns questionamentos em relação ao trabalho a ser desenvolvido: Como seria possível estimular a ocupação do espaço urbano através da arquitetura e da arte? Como seria possível a requalificação urbana deste centro através de uma intervenção artística, cultural e interativa? Como exaltar o valor da arquitetura central e sua relação com os cidadãos? E partindo destas primícias, foi preciso buscar referências teóricas e projetuais que envolvesse esses temas, podendo assim, esclarecer a relação entre eles e que ajudassem no desenvolver das questões levantadas.


Introdução O primeiro capitulo ‘O urbano Habitado pela arte’ apresenta propostas importantes para o desenvolvimento da pesquisa. Nele são apresentados as teorias do ‘ movimento situacionista’, a land art, o site specific e o Arte cidade. No segundo Capitulo, ‘Intervenções’, apresento a leitura projetual de cinco projetos, separados pela Classificaçao de Itinerante que são moveis, podendo se tranferir de lugar e In Situ que tem mobilidade de alguma forma, mais são fixos. Dentro da espectativa itinerante apresento o projeto BMW Lab Guggenheim de New York, Prada Transformes, na Coréia do sul e Box Mobile Gallery, também na Coreia do sul. Os In situ são representados por Mutante Carpet, de Marcio Kogan e a praça Schouwburgplein, em Rotterdam O terceiro Capitulo apresenta a situação da área de intervenção, que no caso é o centro da cidade de ribeirão preto, com mapas ilustrativos, uso do solo, marcação dos estacionamentos que será o ponto inicial para o desenvolvimento do projeto.


>Situacionistas<Land Art&Site Specific>Arte/Cidade

1.Urbano habitado pela Arte

1.1 > Os Situacionistas O primeiro estudo realizado se Refere a um movimento chamado internacional Situacionista. Pode ser considerado um movimento de vanguarda artístico, social e político europeu, que faziam criticas aos acontecimentos arquitetônicos, urbanísticos que ocorrera na época. O movimento envolvia personalidades de renome como, poetas, escritores, cineastas, artistas plásticos, entre outros profissionais que tinham interesse na área. É datado de 1957 a 1972, iniciado após um encontro em Coisio D'Aroscia, Itália. Seu legitimo fundador e representante foi Ernest Debord, encarregado de exaltar o movimento e divulgar os preceitos a serem articulados: A arte e suas variantes - Arte e vida/Arte e

política/Arte e cidade.

Uma das principais vertentes conceituais eram as criticas ao movimento moderno, principalmente pelo uso de uma racionalidade formal, na arquitetura e no planejamento urbano, pois eles eram contra as tradicionais concepção das cidades como cidade, e defendiam um urbanismo mais participativo, tentando assim novas formas de desfrute do espaço urbano para tentar romper com a visão fria e racionalista dos modernos. (Priscila Arantes 2007). O pensamento urbano situacionista é baseado na criação de situações (Estado das coisas ou das pessoas), assemelha-se a idéia de momento, que juntos ao cenário cotidiano mais suas variantes, formam uma transformação revolucionaria na vida do indivíduo. A partir de então, praticas experimentais que estimulavam a reinterpretação do espaço foram desenvolvidas por eles a fim de defender o olhar ao acaso pela cidade. Essas práticas foram definidas como a "Deriva", que seria como uma apropriação do espaço urbano pelo pedestre através da ação do andar sem rumo. Pode ser considerada o exercício pratico da psicogeografia e nova forma de apreensão do espaço urbano.

Aparelho indicador de caminhos da deriva. Este aparelho permite o traçado automático da curva de Gauss (posição das bolas na chegada). Os problemas artísticos da deriva situam-se no nível dos trajetos relativamente imprevisíveis de cada bola

Pagina acessada em 07/04/12 http://vitruvius.es/media/images/magazines/grid_9/5957_176-02.jpg


>Situacionistas<Land Art&Site Specific>Arte/Cidade

1.Urbano habitado pela Arte

A psicografia foi outra definição criada pelos Situacionistas, e seria usada para descrever estudo dos efeitos do meio ambiente

Figura 1

urbano e seu efeito emocional e afetivo nos indivíduos que ali transitam. Estuda o ambiente urbano, sobretudo espaços públicos através das derivas ou seja, a deriva e a psicografia se complementam. Como exemplo, a figura 2, ao lado, representa um mapa da cidade de paris Diante destas definições, o que mais interessa para ajudar no desenvolvimento do trabalho, é o caminhar pela cidade e de vivenciá-la a partir de um novo olhar, e de outros sentidos. Pois a idéia utópica dos situacionista serve como referencia poética para a leitura da cidade, seus devaneios e suas potencialidades.

acessado em 04/04/12 http://vitruvius.es/media/images/magazines/grid_9/5957_176-01.jpg

Figura 2 Na pagina a seguir encontra-se um mapa que montei a partir de uma deriva feita pelo centro da cidade. A ideia era olhar aquela área de outra maneira, e ver um centro na escala do pedestre, pois sempre passo por ali de carro e tenho uma visão quase cega para meu entorno. Para praticar a deriva, precisei pensar em um contexto que me aproximasse daquela área e proporciona-se uma troca, então fiz gotas vermelhas com um numero dentro, como as do Google, as quais marcariam os lugares pelos quais passei, e em cada lugar eu as deixaria e pegaria algum objeto, fragmento que achasse interessante. pois bem, passei por 7 lugares, comecei na praça XV de novembro, e o elemento mais imponente daquele local tratava-se do teatro, ali deixei minha ‘marquinha’, e foi assim por todo o percurso. foi uma experiência diferente e que não necessariamente chegou ao fim pois posso dar continuidade quando quiser. Levantamento de todos os trajetos efetuados durante um ano por uma estudante que mora no XVIème arrodissement de Paris. Publicado por Chombart de Lauwe em Paris et l´agglomération parisienne. acessado em:http://www.vitruvius.com.br/media/images/magazines/grid_9/5b01_027-0201.jpg


Prática da

situar: localizar no espaço, localizar no tempo.

Deriva

.Aqui me tenho como não me conheço nem me quis, sem começo nem fim. Aqui me tenho sem mim, nada lembro, nem sei. Ferreira Gullar

Situaçao é um estado atual, é um determinado momento de uma açao qualquer.


>Situacionistas<Land Art&Site Specific>Arte/Cidade

1.Urbano habitado pela Arte

1.2> Land Art No mesmo período dos Situacionistas, vários artistas americanos e europeus começaram a se expressar com um novo tipo de arte, que foi uma forma de expressão que acabara rompendo com galerias e museus, pois usam a natureza como paisagem de suas obras, tornando-a uma composição pela outra. O movimento queria despertar a consciência ecológica, saindo da rotina nostálgica das grandes cidades, por uma existência mais natural e simplificada.

Outro artista, alan sonfist, cria a time landscape, em NY. Planta em terrenos baldios, plantas nativas, recria formação rochosa e da vida ai lugar antes abandonado. ele explica a importância desta ação: é importante para que a cidade não esqueça suas origens, e muito interessante ter uma Visão como esta em um lugar totalmente edificado.

Questionavam o local convencional instituído para exibir as obras de arte: cubo branco,se referindo aos museus e galerias de arte, por isso desenvolveram seus projetos em meio livre. Um exemplo de trabalho que rompe com a idéia de objeto artístico acabado é o Site markers, de dennis oppenheim/1967, que foi a ação de fincar estacas no solo de vários lugares dos eua, a fim de designar sites (sítios).

acessado em 02/04/12 http://www.alansonfist.com/projects/project.ht ml?time-landscape

acessado em 02/04/12 http://newyorkdailyphoto.com/nydppress/wpcontent/uploads/2006/04/TimeLandscape1.jpg

Uma escultura muito conhecida é a Spiral Jetty, de Robert Smithson, que é um espiral de pedras basálticas e terra, localizada nos EUA em 1970, pode ser visto por todos ate hoje.

acessado em 02/04/12http://www.dennisoppenheim.com/web/artwork/content/images/img_4.jpg

acessado em 04/05/12 acessado em 04/05/12 http://www.mediabistro.com/unbeige/files/original/SPIRALJ.GIF http://www.robertsmithson.com/earthworks/spiral_jetty_big.jpg


>Situacionistas<Land Art&Site Specific>Arte/Cidade

1.Urbano habitado pela Arte

Em uma vertente diferente, Christo e Jeanne - Claude, apesar de não gostarem de ser denominados Artistas da Land Art, a dupla realiza intervenções que interferem na paisagem e são voltadas ao publico, como mostram as fotos abaixo, o casal interage tanto com a natureza quanto com o urbano, suas obras atingem escalas inimagináveis e mudam a rotina de qualquer pessoa que de longe avista estas maravilhas. The Pont Neuf Wrapped, Paris, 1975-85 A ponte Neuf em Paris, embrulhada em tecido.

Gates. (1979-2005) Central Park, Nova York

acessado em 09/05/12 acessado em 09/05/12 http://www.fotoclubef508.com/wpcontent/uploads/the-gateshttp://ucsbvrc.files.wordpress.com/2009/11/jeanne-claude-andart-project.jpg christo-the-gates-new-york-city-february-2005-central-park.jpg

Umbrelas (1984-1971) Asheville Art Museum Califórnia Yellow Umbrellas

Wrapped Trees, Fondation Beyeler and Berower Park, Riehen, Switzerland, 1997-98

acessado em 09/0512 http://arteseanp.blogspot.com.br/2010/04/christo-e-jeanne-claude.html

acessado em 09/05/12 http://catracalivre.folha.uol.com.br/wpcontent/uploads/2010/07/apage_ce_christo _and_jeanne_claude_11_1005271531_id_360103.jpg

acessado em 09/05/12 http://bronzeartes.blogspot.com.br/2011/11/monumentos-de-christo-ejeanne-claude.html

Parlamento Ingles Empacotado

acessado em 09/05/12 http://2.bp.blogspot.com/Bepj81XkIao/Ts_iB_nfVHI/AAAAAAAADKY/fiT FJOjmadk/s400/Parlamento+Empacotado+2.jpg


>Situacionistas<Land Art&Site Specific>Arte/Cidade

1.Urbano habitado pela Arte

1.2< Site Specific Faz menção a obras criadas de acordo com o ambiente e espaço determinado, em geral, são trabalhos planejados em que, elementos esculturais dialogam com o meio circundante, o entorno.

Trata-se de uma muralha de aço alta, e faz com que o individuo que anda a pé, redescubra novas deste local, com isso, afirma o artista "A obra foi elaborada para um lugar especifico em relação a um contexto especifico e financiada pelo contexto".

Neste sentido traz a idéia de arte ambiente, uma tendência contemporânea da arte se voltar para o espaço, incorporandoo a obra consequentemente transformando o meio que foi inserido, seja pequeno, grande, aberto, fechado. Relaciona-se muito com a Land Art, que envolve a arte a paisagem, fazendo com que as duas se interajam, as obras também são de grande escala na maioria. As instalações artísticas de Site Specific remetem a noção de arte publica, que é realizada fora dos espaço tradicionalmente destinados a elas: museus e galerias fechadas na maioria. A arte é apresentada de forma que seja fisicamente acessível, tem a preocupação de modificar a paisagem onde foi inserida, e é de caráter permanente ou temporário. Um exemplo é Richard Serra, 1939, com a obra Tilted arc (1981), instalada na praça federal Plaza /NY. acessado em 20/03/12 http://www.shafe.co.uk/crystal/images/lshafe/Serra_Tilted_ Arc_1981-9.jpg

Porém a escultura teve que ser retirada do local após manifestações contrarias a obra por habitantes locais, pois consideravam a escultura agressiva e sem lógica. Para sua elaboração, o lugar é examinado em todas as dimensões: desenho da praça, arquitetura, entorno, fluxo diário entre outros. acessado em 20/03/12 acessado em 20/03/12 http://graphics8.nytimes.com/imag http://www.pbs.org/wgbh/cultureshock/flashpoints/visualarts/images/tilteda es/2008/08/21/arts/10302033.JPG


>Situacionistas<Land Art&Site Specific>Arte/Cidade

1.Urbano habitado pela Arte

1.3< Arte Cidade .O projeto arte/cidade vem sendo realizado em São Paulo desde 1994, por diversos artistas. Dividido em três fases distintas, apresenta uma mesma proposta: realizar intervenções urbanas de grande escala em uma metrópole contemporânea, enquanto a arquitetura e urbanismo se transformam no espaço complexo e dinâmico. Acima de tudo, trata-se do questionamento do estatuto e do procedimentos aplicados a Arte, Arquitetura e urbanismo, estabelecidos na nova era tecnológica e globalizada. "Toda intervenção na cidade é necessariamente plural". Essa definição do Arte/cidade, faz refletir sobre a somatória dos elementos condicionantes para intervenção: o urbanismo, a arquitetura, a política, a cultura e a arte, capazes de juntos transformarem o imponderável em situação urbana capaz de estabelecer um novo lugar Uma questão que tem marcado o campo da arte e da arquitetura contemporânea na cidade, independente de suas escalas, não se pode compreender as criações artísticas atuais, sem associá-las a perdas das referencias histórica e locais que a provocam. No final dos anos 60, ouve uma crise quanto a exposição de artes nos museus e galerias. o minimalismo rompe com os conceitos modernista, e põem em discussão a falta de relação da arte com o lugar. Ele reloca a arte, escultura a fim de explorar a percepção de um dado local. Ocorre também um redefinição de sua escala entre o objeto e o observador. Vários artistas se voltam para o uso de materiais industriais e cotidianos para criar obras especificas. Os artistas contemporâneos, ao contrario dos modernos, incorpora os limites externos, a paisagem e a arquitetura existente, instaurando uma outra lógica no espaço, fazendo assim, a escultura se envolver no que antes era negado, a exploração e relação com o lugar. Diante desta situação, o espectador passa de uma contemplação de objetos neutros, expostos em galerias e museus, para vivenciar uma experiência estética proporcionada pelo lugar que foi investido artisticamente. Dai começam a aparecer manifestações em galpões desocupados, ou espaços públicos como ruas, fachadas, monumentos. ou seja, usam espaços de conotação forte e imediata capazes de proporcionar experiências com o passado e reacender o significado social, político dos lugares. As relações do lugar com a obra de arte tornam-se indissolúveis. essa nova fase substitui a contemplação de objetos autônomos deslocados do contexto por uma colocação em situação. acontece uma mudança na questão da percepção, que insere o observador no espaços engendrado pela obra e a obra como objeto se dilui diante da organização do lugar como forma de experiência estética.


>Situacionistas<Land Art&Site Specific>Arte/Cidade

1.Urbano habitado pela Arte

Estamos falando de praticas de sítios específicos do final da dec. de 1960, onde começou então a ser questionada a autonomia da obra de arte. A incorporação do lugar no âmbito da percepção da obra ocorreu, portanto, principalmente pela extensão desses princípios para o sitio ao redor. o sitio era entendido como lugar especifico apenas na teoria, no sentido formal, abstrato e estetizado. por isso muito dos trabalhos perderam a essência e acabaram caindo no circuito de arte comercial e por fim expostos em museus. Com isso, artistas como Richard Serra e Robert Smithson, radicalizaram os procedimentos para o site especifico, recorrendo a escalas, métodos industriais de produção e processos de implantação, que não só adequam ao lugar, mais sim, introduzem um olhar critico sobre a situação urbana. enquanto as obras de site especifico se acomodam a condições formais do espaço e puramente estética, eles conflitam com a arquitetura e a disposição dos lugares. São intervenções na cidade que requacionam o espaço urbano. A partir deste procedimentos, vão surgir operações que redefinem um novo tipo de experiência espacial: a que leva em consideração as dimensões institucionais, econômica e políticas dos espaço, enfatizando suas contradições e conflitos. é importante desmembrar o conceito de sitio, não focando só nos conceitos estéticos da obra, mais a partir desta nova fase é considerado todo seu significado simbólico, social e político, bem como as circunstâncias históricas nas quais a obra de arte, o observador e o lugar estão inseridos. Nos espaços urbanos, a noção convencional de site especifico também é abolida. a obra agora passou a ser tomada em relação a situação urbana e cultural. a cidade tem formas espaciais marcadas pela linguagem, pela administração publica, tipos de propriedade, uso, ideologia, economia e política que devem ser levado em conta. no final dos anos 1980, a procura por novos lugares torna-se uma norma. os trabalhos da land arte e site-especific evoluem nas cidades e em sua redes de comunicação. a procura por lugares não ocupados pela arte é frenética, com isso as obras começam a perder sentido e qualidade. impõem então uma estratégia artística contraria a que marcou a especificidade do sitio, consistindo em abandonar a pesquisa formal em favor da contextualizações das obras, apenas. cada artista passa a reagir numa situação em relação ao trabalho do outro, aceitando as contaminações, interferências que possam vir a ocorrer. ocorre uma dissipação da exposição no meio urbano, e que requer que o espectador se movimente através dela. a visita ao museu é substituída por diversos itinerários urbanos. (incompleto)


2. Intervenções-Itinerante Bow Wow

New York, EUA 2010

BMW Guggenheim Lab

K

Equipamentos

Denominado como Museu Laboratório Itinerante, Esse novo tipo de proposta quer debater sobre a urbanidade num espaço vazios da cidade de New York e outras. O projeto consiste na idéia de montar um centro comunitário, em um espaço ocioso na cidade , com o objetivo de levantar questões sobre as formas de se viver em megacidades. O projeto é uma versão simplificada de um equipamento que atenda as necessidades da vida contemporânea dos cidadão das grandes cidades lhe proporcionando Arte , Entretenimento,

Discussões

ticio

Eventos Performaces

Inters

Espaços Públicos

OR Y NEW

Situação http://maps.google.com.br/maps?hl=pt-BR&tab=wl acessado em 19/03/2012

http://www.wallpaper.com/gallery/architecture/the-bmw-guggenheim-lab-newyork/17052587#48879 acessado em 19/03/2012

informação, serviços gratuitamente. O projeto de new york foi montado em um terreno em forma de T, com entrada por duas ruas, ou seja um interstício urbano, com dois mil m², entre as ruas houston e a east first. O lugar estava sujo, cheio de entulho e foi totalmente transformado pelo projeto. A estrutura se encaixa entre dois prédios residenciais, como uma caixa acoplada e elevada do solo, dando a impresão de estar suspensa; ela é toda envolta por uma armação de fibra de carbono preta, como uma tela.

caixa Suspenso

http://www.bmwguggenheimlab.org/where-is-the-lab acessado em 19/03/2012


2. Intervenções-Itinerante Bow Wow

New York, EUA 2010

Evento

BMW Guggenheim Lab Possibilidades

Por atravessar o quarteirão, não possui entrada principal e fundos. dispõem de duas abertura com telas de TV que passam informação dos eventos que estão e irão acontecer. O espaço formado é simples e acomoda ate 300 pessoas. Mais o diferencial fica guardado na parte suspensa, onde encontra-se todo material e equipamento necessário para o funcionamento do espaço. Containeres de metal guardam as cadeiras dobráveis, uma arquibancada de madeira, canhões de iluminação, tudo isso presos a fios de aço que são erguidos e abaixados facilmente através de mecanismos. Para compor o espaço e transformá-lo em cenários de diferentes âmbitos, cartazes ou cortinas fixadas em trilhos na estrutura suspensa são responsáveis pela transformação do local.

A peculiaridade do projeto não esta apenas em proporcionar diferente eventos a população de uma cidade, New York é a primeira escolhida de três. Denominado itinerante, o laboratório foi projetado de modo a ser desmontado e levado a outro lugar, cidade, pais, e atender a outro tipo de população, cultura e costumes. Seus idealizadores, David Van Der Leer e Maria Nicanor, não planejam que os projetos sejam perfeitamente refinados ou referencia estética, mais sim idealizam a construção de um ambiente urbano que proporcione diversão, entretenimento, que traga arte, cultura, sempre gratuitos e que atenda a qualquer indivíduo.

Variabilidade

Mobilidade

Equipamentos


2. Intervenções-Itinerante Rem Koolhaas Seul, Coréia 2010

Retângulo

Hexágono

Retângulo

Prada Transformes

O projeto não é classificado como museu e nem como uma loja, como subentende, devido ao seu nome. Rem Koolhaas criou um espaço que se transforma e considera-se itinerante. Pode ser cinema, galeria de arte, teatro a ate passarela de moda, para isso é só rotacionar e escolher a função. O propósito é exatamente este, proporcionar vários espaços de usos diferentes em um só lugar, o projeto permite a transformação da forma, do uso e do lugar. O lugar escolhido para a implantação desta ideia, foi a cidade de Seul, na Coréia do Sul. Sua forma é composta por 4 figuras geométricas diferentes, formando quase um tetraedro, uma face temos um hexágono, em outra uma cruz, em outra um retângulo e por fim um circulo.

acessado em 08/06/12 http://architectureforguerillas.blogspot.com.br/2009/04/prada-transformer.html

Exibição de moda

Mutação

Cinema Exibição de Arte

Eventos especiais

Geométrico

Cruz


Eventos

2. Intervenções-Itinerante Rem Koolhaas Seul, Coréia 2010

Prada Transformes

acessado em 08/06/12 http://4.bp.blogspot.com/_s8LQxpbK6Uk/SwqVBvHdwyI/AAAAAAAABW0/OHmJj3erHYk/s1600/prada-transformer-02.jpg

D IVI

acessado em 08/06/12 http://zakklauck.com/blog/wp-content/uploads/2009/03/Prada-Transformer5.jpg

acessado em 08/06/12 http://4.bp.blogspot.com/_ZqSiUYOW1rY/Sfplg45U1wI/AAAAAAA AD1w/K-asB1Uio5U/s400/Prada+Transformer_OMA_3.jpg

acessado em 08/06/12 http://www.asuntodigital.com/modusistema/wp-content/uploads/2011/10/Prada3.jpg

Acessado em 8/06/12 http://4.bp.blogspot.com/_csUZUsPFZoo/SchZzST4CEI/AAAAAAAAAR8/lzv_KZh3ZrE/s400/prada012.jpg

Acessado em 08/06/12 http://www.jetsetsocialite.com/wp-content/uploads/2009/04/the-prada-tranformer-in-seoul1.jpg

D E A

Mobilidade

RO

T AT

Encaixados de maneira que os pavimentos possam se transformar em paredes e teto, alternadamente, pois os planos são rotacionados por uma grua, colocando no solo a parte que seria usada. A estrutura é feita em aço, com longos seguimentos de metal, formando as figuras geométricas, que são cobertas por uma membrana branca, elástica, feita especialmente para esse projeto. A estrutura costuma ser girada em tempos, conforme a programação, e é aberta para todo tipo de publico emergente do local.


2. Intervenções-Itinerante Rem Koolhaas Seul, Coréia 2010

Prada Transformes

D E A

acessado em 08/06/12http://2.bp.blogspot.com/_Zm2JdY5_04E/SeyHIlitXDI/AAAAAAAACfM/rbuONjybvWQ/s400/Prada_transforme

T AT

RO

acessado em 08/06/12http://2.bp.blogspot.com/_Zm2JdY5_04E/SeyHIlitXDI/AAAAAAAACfM/rbuONjybvWQ/s400/Prada_transforme

D IVI

acessado em 08/06/12http://2.bp.blogspot.com/_Zm2JdY5_04E/SeyHIlitXDI/AAAAAAAACfM/rbuONjybvWQ/s400/Prada_transforme

acessado em 08/06/12 http://arquitecturas.files.wordpress.com/2009/07/prada_transformer_1028272.jpg


2.Intervenção-Itinerante Wise Seul, Coreia do Sul 2011

Box Mobile Gallery

acessado em 04/05/12 http://www.archdaily.com/136681/box-mobile-gallery-wise-architecture/box-mobile-gallery-press-pdf-10/

acessado em 04/05/12 http://www.archdaily.com/136681/box-mobile-gallery-wise-architecture/box-mobile-gallery-press-pdf-4/

acessado em 04/05/12 http://www.archdaily.com/136681/box-mobile-gallery-wise-architecture/box-mobile-gallery-press-pdf-2/ Acessado em 05/05/12

Trata-se de um projeto itinerante, que expõe diversos temas relacionados a arte, mídia, entretenimento entre outros. Composta por 12 painéis móveis (articulados) com dobradiças que sugere e possibilita diversas maneiras de composição, de acordo com as condições do local, cada painel tem uma obra fixada em seu interior.


2.Intervenção-Itinerante Wise Seul, Coreia do Sul 2011

Box Mobile Gallery

acessado em 04/05/12


2.Intervenção-Itinerante Wise Seul, Coreia do Sul 2011

Box Mobile Gallery

acessado em 04/05/12 http://www.archdaily.com/136681/box-mobile-gallery-wise-architecture/box-mobile-gallery-press-pdf/

Cada módulo pode ser considerado uma célula para exposições, podendo ser individual, um Box apresenta os trabalhos para exposição ou vários que podem se complementar, formando assim, muitas vezes um espaço de arte alternativo. O Box no estado dobrado, fechado, transforma-se em uma , que pode ser levado para qualquer lugar, mesmo com as obras colocados em suas faces. A montagem demora cerca de 1 dia para ficar pronto, podendo ficar dias no local. O desafio do projeto é fazer com que as pessoas encontrem o , perto de casa, trabalho ou percurso, criando uma relação urbana agradável e inesperada muitas vezes, transformadora da cidade, do lugar.

Caixa arte

inesperado na rua

acessado em 04/05/12 http://www.archdaily.com/136681/box-mobile-gallery-wise-architecture/box-mobile-gallery-press-pdf-9/


2.Intervenção-Itinerante Wise Seul, Coreia do Sul 2011

Box Mobile Gallery

E s p a ç o s

A r t e

M ó d u l o s Acessado em 04/05/12 http://www.archdaily.com/136681/box-mobile-gallery-wise-architecture/box-mobile-gallery-press-pdf-6/

Possibilidades

E v e n t o

Itinerante


2.Intervenção-Itinerante Wise Seul, Coreia do Sul 2011

Box Mobile Gallery

acessado em 04/05/12 http://www.archdaily.com/136681/box-mobile-gallery-wise-architecture/box-mobile-gallery-press-pdf-7/

acessado em 04/05/12 http://www.archdaily.com/136681/box-mobile-gallery-wise-architecture/box-mobile-gallery-press-pdf-8/


2.Intervenção-Itinerante Wise Seul, Coreia do Sul 2011

Box Mobile Gallery

acessado em 04/05/12 http://www.archdaily.com/136681/box-mobile-gallery-wise-architecture/box-mobile-gallery-press-pdf-11/

acessado em 04/0512 http://www.archdaily.com/136681/box-mobile-gallery-wise-architecture/box-mobile-gallery-press-pdf-12/


2. Intervenção-In Situ Márcio Kogan

LOS ANGELES, USA 2002

Mutante Carpet

‘MÁRCIO KOGAN E EQUIPE INOVAM A CONCEPÇÃO DE PARQUES NESTA PROPOSTA EM QUE OS EQUIPAMENTOS LITERALMENTE BROTAM DO CHÃO. O PROJETO PARTICIPA DE UM CONCURSO PROMOVIDO PELA PREFEITURA DA CIDADE PARA A REVITALIZAÇÃO DE UM ESPAÇO EM LOS ANGELES, NA CALIFÓRNIA.’ POR VÂNIA SILVA


2. Intervenção-In Situ Márcio Kogan

LOS ANGELES, USA 2002

Mutante Carpet

Planta e equipamentos

Marcio Kogan Projetou um parque que foge dos padrões normais de Praça pública, pois sua ideia foi a implantação de equipamentos e serviços que saem do chão. O Terreno possui uma área de 14.700m².


2. Intervenção-In Situ Márcio Kogan

LOS ANGELES, USA 2002

Mutante Carpet

Planta e equipamentos

Utiliza também um espaço de 5700m² no Sub solo, onde ficam os Boxes dos equipamentos. Neste local, kogan sugere atividades mais restritas como eventos noturnos como exposições, festas, lançamentos, encontros entre outros. Neste espaço que ficam os equipamentos sanitárias e a área técnica. No sub solo é possível ver os equipamento envoltos por uma caixa de vidro, para proteção como um box.


2. Intervenção-In Situ Márcio Kogan

Mutante Carpet

Plantas de Situações

Tela de cinema Iluminação

Pista skate Guindastes

Praça livre

Parede escalada Basquete

LOS ANGELES, USA 2002

Tela de cinema Iluminação

Parede escalada Fontes

Pista skate Guindastes Basquete

Fontes Área de jogos Elevadores

Mutação

Tela de cinema Iluminação

Palco Projeção Iluminação

Basquete

Área de jogos Parede escalada

As plantas abaixo mostram as diferentes configurações que o parque pode assumirde acordo com os equipamentos em utilização.


2. Intervenção-In Situ Márcio Kogan

LOS ANGELES, USA 2002

Mutante Carpet

Cortes

Equipamentos não utilizados

Equipamentos utilizados

Palco

Tela de filmes


2. Intervenção-In Situ Márcio Kogan

LOS ANGELES, USA 2002

Mutante Carpet

Sub Solo

Praça Seca


Escalada

2. Intervenção-In Situ Márcio Kogan

LOS ANGELES, USA 2002

Mutante Carpet

Pista de Skate

Espaço URBANO


2.Intervenção-In situ West 8 Rotterdam, Holanda 1991-96

SCHOUWBURGPLEIN

Rampa Estacionamento

Teatro/cinema

Mudança material piso Fonte d’agua Palco central Mudança material piso Luminárias

vermelha.

Elevador

Torre iluminação

Elevador

Torre iluminação

Elevador

O projeto pertence ao escritório de arquitetura chamado West 8 arquitetura, design e paisagem urbana. A praça esta 40 cm elevada do solo, e é delimitada por bordas brilhantes, possui 12250m² e esta localizada no coração de Rotterdam. Possui um mobiliário irreverente que acaba por atrair o publico; trata-se de um banco de madeira l o n go, co m a s b o rd a s arredondadas e continuas, e quatro postes de iluminação moveis, chamado willian bridg

Torre iluminação

Elevadores

Torre iluminação

Mobiliário

E s t a c i o n a m e n t o


2.Intervenção-In situ West 8 Rotterdam, Holanda 1991-96

Teatro

Projeção dos pavimentos

Projeção da iluminação

SCHOUWBURGPLEIN

Postes moveis e torres de ventilação/ elevadores

Piso Térreo

Laje estrutural

Laje estacionamento

estacionamento


2.Intervenção-In situ West 8 Rotterdam, Holanda 1991-96

SCHOUWBURGPLEIN

Estacionamento do sub solo com uma convencional disposição.

Estacionamento do sub solo 1, redesenhado.

Quadra livre e os acesso

Nova praça com plataforma elevada, formando o espaço publico.

Teatro/cinema, edifício claro na extremidade da plataforma

Postes articuláveis, para escolha do foco de luz.


2.Intervenção - In situ West 8 Rotterdam, Holanda 1991-96

SCHOUWBURGPLEIN

Iluminação

Acessos internos

Fonte

Devido a sua altura, eles ampliam a escala da praça e acompanham as alturas dos edifícios do entorno. Há três torres de ventilação dos estacionamentos do subterrâneo, que ficam atrás dos postes. A idéia do projeto da praça e seus elementos marcantes foram possíveis através da referência ao porto de Rotterdam, que por anos foi o mais importante do norte europeu. Como exemplo, os materiais usados para construção dos dutos de ventilação e das torres de iluminação, e até parte do piso são restos de navios, cargas, e que acabam por remeter o porto e trazem uma identidade para a praça. O piso da praça também se torna um diferencial, pois com eles, seus diferentes materiais, texturas, cores, fica possível formar alguns ambientes encontramos revestimentos de pedra, alumínio, madeira, chapas de aço perfurada, distribuídos graficamente combinados. A praça, além de ser um lugar agradável e atrativo, possibilita uma flexibilidade de usos, que pode vir a atrair diferentes tipos de público e eventos diversos. Outro lado positivo é que a praça foi inserida de maneira estratégica, pois em seu entorno esta um dos principais teatros e cinema da cidade, alem do salão de musica, área residencial e comercial como restaurantes. A praça também é chamada de praça teatro, devido as diversos usos e espetáculos ali ministrados.

Praça Teatro

Localização Equipamento

Mobiliário


3.1 Um olhar sobre a cidade - levantamentos

Ribeirão Preto

3.Olhar sobre a Cidade Baixada Central

Área Central

Área de intervenção

N

Levantamento de Vazios

N


3.1 Um olhar sobre a cidade - levantamentos s

3.Olhar sobre a Cidade nç qu

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Uso do Solo Comércios/Serviços Residências Instituições Área verde Predominância de comércios e serviços, com residências espalhadas próxima a Av. nove de julho. Vários pontos de instituições devido a escolas e templos religiosos e área verde pontuada pela 4 praças.

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ho Tipologia Área da baixada Área residencial área quarteirão paulista Área edificada

Área Shop. santa úrsula Área da baixada com predominância de comercio e serviços com dois pavimentos. rosa possui área residencial com predominância de dois pavimentos, área do quadrilátero predominam edifícios residenciais e comércio de dois pavimentos. área laranja com prédios residenciais com mais de 15 pav. e área amarela predominância de residenciais e comércio de ate 10 pav.

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Topografia

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N

A Topografia da área central pode ser considerada íngreme, os pontos mais baixos encontram-se na baixada, entre a Av. francisco junqueira e a Av. Jerônimo Gonçalves, ou seja no encontro do corrego Ribeirão Preto e retiro Saudoso, a curva de nível no ponta mais alto, na nove de julho com independência, ela aponta 573m para 523m na Jerônimo Gonçalves, uma diferença de 50m.


3.1 Um olhar sobre a cidade - levantamentos

Vias de fluxo intenso Vias de fluxo médio Vias de fluxo pequeno Limite de intervenção

N

Legenda

3.Olhar sobre a Cidade


3.1 Um olhar sobre a cidade - levantamentos

3.Olhar sobre a Cidade 1. Área Rua José Bonifácio

2. Área Praça XV Novembro

3. Área mercado municipal

N

Estacionamentos (vazios) Não utilizados Estacionamentos (vazios) Utilizados Imóveis desapropriados

O mapa ao lado destaca os vazios urbanos existentes (estacionamentos), nesta região do quadrilátero central, e serviram como um principio para elaboração do projeto. Foram marcados dois tipos de vazios; em vermelho destacamse vazios solitários ou vazios aglomerados, porem sem quadras vizinhas na mesma situação, cada um com uma particularidade; os amarelos, tem na maioria capacidade de abrir as quadras e formarem corredores com as quadras vizinhas, utilizando os miolos de quadra e proporcionado uma quebra maior em meio um centro bastante edificado. com isso, primeiramente foram separados os vazios amarela e suas respectivas quadras para fazer parte da elaboração do projeto. Tendo preferência pelo conjunto de quadras da baixada, foram escolhidas as quadras da rua josé bonifácio, diante de sua particularidade com traçado viário que diferencia do resto do centro, de sua procura devido ao comercio, sua densidade e sua importância diante a historia de Ribeirão Preto.


3.1 Um olhar sobre a cidade - levantamentos

3.Olhar sobre a Cidade Fotos do local

1. Área da rua José Bonifácio Av. Francis co Junqueira

Gonçalves Av. Jerônimo

Rua José Bonifácio

Fragmentação

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Fotos acervo particular. tiradas em 20/06/12


3.2 Partido

3.Olhar sobre a Cidade partido arquitetônico A principio, o projeto a ser desenvolvido pretende trabalhar a idéia de ARTE na cidade, inserida em interstícios, áreas localizados no quadrilátero central de ribeirão preto. Observando o centro da cidade, nota-se uma área densa, onde as pessoas desenvolvem diversos tipos de atividades, procuram comercio, serviços, lazer, cultura e mesmo moradia, ressaltando assim uma heterogeneidade. E com tanta informação e possibilidades essa área acaba sofrendo o apagamento da rotina. Aquela 'cegueira da visão 'sou cego de tanto vê-lá', uma monotonia visual pois faz parte do cotidiano de seus usuários. [Fazendo uma analogia, a área central é como um feixe de luz, que com o passar do tempo perde o brilho, deixando obscuro aquilo que nos vem aos olhos.] Os sentidos amortecidos pelo cotidiano, acabam por afastar os usuários do espaço que os cerca. Para os situacionistas, sentir o lugar demanda o estabelecimento de posturas exploratórias inseridas no cotidiano, é mais do que sair da rotina, é sim, um exercício de novas sensações e prazer próprio. Tendo como base essa pequena analise, a idéia inicial, é a elaboração de um projeto que instigue [ como a arte ] possíveis experiências urbanas no cotidiano das pessoas que ali circulam, e que possa descongelar o habito. A principio, alguns vazios do quadrilátero central serão explorados, como a possibilidade de abertura de quadras para instalação de equipamentos de cunho artístico, cultural, informativo entre outros. Para permitir o desenvolvimento da idéia inicial, utilizou-se de algumas leituras urbanas e levantamentos em campo, de caráter técnico, como uso do solo, localização de equipamentos e o grau de influencia, adensamento, fluxo de circulação, etc. E outras leituras de caráter exploratório, utilizando as ideias da teoria Situacionista, conhecida como Deriva -definida por ser a prática do andar sem rumo-, e foi usada a fim de proporcionar o descobrimento do espaço urbano explorado através das sensações do lugar, tendo uma visão mais inocente e se surpreendendo com as características do lugar.


3.3 Possibilidades Movimento 2 Proposta

Situação

Movimento 1 Liberação do Solo

3.Olhar sobre a Cidade

Fixo Móvel

estacionamento

estacionamento

Ocupação Liberação estacionamento

Fixo Móvel estacionamento

Liberaçao

Liberaçao

estacionamento

estacionamento Fixo Móvel Ocupação


3.3 Possibilidades Movimento 3 Programa

3.Olhar sobre a Cidade

faz acontecer Fixo

Onde acontece Fixo Móvel

Móvel

estacionamento - deposito - apoio sanitário - mobiliário - equipamentos -materiais

- Suporte para armazenamento dos box. - acolhimento dos carros

- Exposições - oficinas - eventos - palestras - atendimento ao publico - arte


Fontes http://www.dennis-oppenheim.com/ http://www.alansonfist.com/index.html http://courses.umass.edu/latour/2010/schouwburgplien/index.html http://vitruvius.es/revistas/read/arquitextos/03.035/696 http://www.bmwguggenheimlab.org/ http://www.prada-transformer.com/ http://www.archdaily.com.br/ http://www4.pucsp.br/artecidade/ Intervenテァテオes Urbanas : Arte / Cidade - autor: Peixoto, Nelson Brissac Editora: SENAC Sテグ PAULO - 2002


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