Bye, Bytes! Clube de Drinks - Manual de Identidade Visual (MIV / PIV)

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MANUAL DE IDENTIDADE VISUAL





. A marca


Conceito A Bye, Bytes! é um serviço de venda e envio de bebidas que surge como solução para aqueles que desejam reservar um momento para relaxar sem se preocupar demais com os preparativos. Com as pessoas tendo que encarar dos pequenos problemas cotidianos às preocupações macroscópicas (como o crítico estado ambiental do planeta), a proposta é que o clube de drinks possa proporcionar um instante para deixar de lado essa realidade, esquecendo desde os inconvenientes mundanos do presente até os pensamentos de um possível futuro distópico - futuro esse com o qual a marca se preocupa.


Os produtos contemplados pela assinatura do clube são sempre veganos, em prol de um mundo livre de crueldade animal e sem os impactos causados pela pecuária, como o desmatamento e a emissão de gases de efeito estufa. Na busca de subverter a possibilidade de vivermos em um lugar assolado pelo aquecimento global e demais consequências das práticas irresponsáveis desta indústria, a identidade visual da Bye, Bytes! traduz isso com um visual rebelde e alternativo, evitando o clichê de uma estética rural geralmente associado a produtos veganos.


Considerando que a proposta do serviço é interferir no presente, aliviando o peso do passado e colaborando para um futuro melhor, a identidade visual toma a liberdade de ser anacrônica ao misturar componentes desses três tempos. Desde o seu nome até as suas formas e cores, a marca se baseia em elementos do período que atravessa nossa história recente: a era digital, aplicando referências visuais da modernidade e também do retrofuturismo - que é fundamentalmente anacrônico. As principais inspirações são movimentos como o cyberpunk e o cybergoth, que exploram esse anacronismo por meio de uma estética relacionada ao tecnológico, ao industrial, e ao insurgente.


Em resumo, por meio dessas premissas, a Bye, Bytes! visa construir uma narrativa: ao passo de que o cliente possui autonomia para preparar o seu próprio drink, ele também assume uma postura rebelde ao enfrentar a tendência do consumo indiscriminado de produtos de origem animal, e após esse momento ele pode relaxar e apagar da sua mente todas a sobrecarga de preocupações e de informações oriundas da modernidade, deixando apenas para a fantasia a imagem de um cenário pós-apocalíptico, da qual a marca se apropria e subverte, utilizando seus elementos estéticos como uma temática descontraída.



. Logo


Conceito do logo: Escrita Na parte textual é utilizada como base uma fonte sem serifa e bastante sóbria, o que confere liberdade para estilizá-la sem comprometer a legibilidade e também trazendo um aspecto mais atual para a escrita. A letra “B” preenchida traz um contraponto mais expressivo, fazendo referência a estilos das décadas passadas, como o grunge (em que o texto se assimila a aplicações de stencil), enquanto as letras ‘T’, ‘Y’ e ‘E’ tiveram suas extremidades diagonalizadas, bastante presentes na caligrafia da estética gótica. Porém, a principal estilização vem do corte horizontal que atravessa o meio todos os caracteres e do leve deslocamento da metade inferior. Esse movimento junto à “sombra” verde simula um glitch – uma falha em telas digitais, consequência de uma interferência. Esse conjunto de escolhas são representações metafóricas das premissas da marca.


Conceito do logo: Símbolo Já esse elemento traduz de maneira gráfica o nome e o segmento da empresa. Composto por formas que aumentam de tamanho em sentido ascensional (ou seja, de baixo para cima), o ícone faz alusão a um balão de pensamento, que representa o processo de abstração, deixando de lado as ideias que causam preocupação – uma das propostas do serviço - e a bolhas de ar em um copo de bebida – o produto que é vendido. Enquanto os desenhos circulares da base embasam esses conceitos, no topo as formas se tornam quadrangulares, representando principalmente cubos de gelo em um drink, mas também se associando ao conceito de “byte”, já que o quadrado é muitas vezes utilizado como forma de representar uma unidade ou bloco de informação.


Layouts do logo Adaptável a várias situações, a representação gráfica da marca pode ser feita em diferentes disposições:

> Assinatura visual simples Em contextos em que é possível identificar o seu segmento - como nas publicações em mídias sociais (em que há imagens e textos de apoio) - é preferível usar essa versão, já que ela possui melhor legibilidade do que a seguinte.


> Assinatura visual completa Essa é a variante mais completa, apresentando o nome, o símbolo e a legenda da empresa. Ela é a versão preferível em peças em que não há outra referência ao tipo de produto e serviço oferecido pela marca e, portanto, não seria possível identificar do que ela se trata de outra maneira – por exemplo, em peças de terceiros, em que o logo aparece apenas no rodapé, possivelmente junto com várias outras marcas.


> Logotipo isolado A versão em que apenas o nome da marca está presente também pode ser utilizada em momentos em que aplicar o símbolo se mostra difícil, seja por limitação de espaço ou excesso de ruído na imagem de fundo. Ela também pode ser usada para fazer composições, como padronagens, texturas, marca d’água e afins.


> Símbolo isolado Por não apresentar muitas informações, o símbolo só pode ser aplicado sozinho com função ilustrativa, como em ícones, marca d’água e afins. Seus elementos (círculos e quadrados arredondados) também podem ser desmontados para compor grafismos nas imagens.


Esquemas de cores do logo Para se manter legível sobre diversos fundos, cada uma das disposições anteriores possui versões com suas cores aplicadas de forma diferentes:

> Positiva (preto com verde) Esse é o esquema de cores tradicional, que deve ser aplicado sobre fundos brancos ou claros que possuam bom contraste tanto com o preto quanto com o verde.


> Negativa (branco com verde) Em oposição ao anterior, essa versão deve ser aplicada apenas sobre fundos escuros, mas que também possuam bom contraste com o verde e o branco.


> Preto e branco Por não possuir a principal cor da marca, recomenda-se que essa versão seja aplicada apenas sobre o verde da identidade visual para que se complete a paleta. Entretanto, caso não seja possível, ela também pode ser aplicada sobre fundos coloridos em que as versões acimas não se adequem.


> Monocromática (cor sólida) Composta por apenas uma cor, ela deve ser obrigatoriamente preenchida com preto, branco ou o verde da marca, e seu uso é voltado para ocasiões em que haja restrições de cor (como em carimbos, caixas de transporte, etc.), muita dificuldade de contraste ou também para fazer composições – as padronagens, texturas, marca d’água e afins.


> Monocromática (escala de cinza) Por fim, foi elaborada também uma versão alternativa para ser aplicado em situações como impressões domésticas e/ou de documentos, em que apenas a cor preta é utilizada, mas é a gradação de tons é possível. Aqui, a aplicação se limita a papéis brancos ou muito claros, que permitam uma boa visualização de tons de cinza (caso contrário, utilize a versão em cor sólida).


Restrições do logo Para que a marca seja bem reconhecida, existem os seguintes limites impostos no uso do logo:

> Área de não interferência

X/5

A fim de preservar a inteligibilidade do logo, é definida uma margem de segurança em que elementos adicionais devem ser mantidos fora dela, correspondente a 20% (1/5) de sua altura.

X

X/5 X/5

X/5

X

X/5 X/5


> Redução mínima Já para manter a sua legibilidade, recomenda-se não o reproduzir o logotipo/símbolo com menos de 35 pixels de altura em telas ou 5 milímetros em impressos. No caso da assinatura visual completa, para que a legenda também seja visível, recomenda que se use o dobro dos tamanhos mínimos acima.

5 mm / 35 px

10 mm / 70 px


> Aplicações proibidas Aplicações que interfiram ou impossibilitem o reconhecimento adequado da marca são proibidos, como usar outras cores no logo, alteração a disposição ou proporção dos elementos, utilizar efeitos que atrapalhem a visualização ou aplicar sobre fundo com muito ruído (nesse caso, utilize um box preto, branco ou verde e uma versão do logo adequada).



. Cores


Paleta Herança das telas de fósforo de computadores antigos, as letras verdes sobre um fundo preto são bastante icônicas na história da tecnologia e muito utilizada em produtos de mídias que exploram essa temática. Além disso, tons vibrantes desse verde são muito utilizados em lâmpadas neon, fortemente presente em obras com estética cyberpunk e cybergoth, e a cor é, no geral, bastante associada ao veganismo e movimentos ambientalistas. Por esses motivos, essas são as duas cores presentes do logo e é a paleta principal (institucional). Adicionalmente, outros tons também podem ser usados como suporte pela empresa. Baseado em outros tons vibrantes também aplicados a lâmpadas neon, foram escolhidas outras três cores para acompanharem o verde (que é a cor que deve predominar na comunicação da marca), sendo elas o vermelho, o roxo e o amarelo. Como o verde também é uma das cores primárias do sistema RGB (red/green/ blue), que compõem os pixels em telas digitais, ele é muito presente em representações de glitches - anteriormente citado e presente na tipografia do logo - e nesses casos, para reproduzir o efeito, ele se associa especialmente bem ao vermelho, que é outro tom primário do RGB.


VERDE RGB: 71/175/55 HEX: #47AF37 CMYK: 70/0/100/0

VERMELHO RGB: 230/12/59 HEX: #E60C3B CMYK: 0/100/70/0

ROXO RGB: 118/42/131 HEX: #762A83 CMYK: 65/100/0/0

AMARELO RGB: 255/221/44 HEX: #FFDD2C CMYK: 0/10/85/0



. Tipografia


TES FONTES FONTES FONTES

tipo afia

FONTES FONTES FONTES FONTE


Proposta

Oxanium

Com o intuito de manter a coesão nas peças de comunicação produzidas e agilizar o processo de criação, foram definidas famílias de fontes padrões para serem aplicadas em determinadas circunstâncias.

Essa é fonte que deve ser utilizada em textos longos por apresentar a melhor legibilidade. Com seu formato quadrado e pontas arredondadas, ela equilibra os elementos da temática da marca, além de possuir diversas opções de peso, o que diversifica a sua aplicação.

Essas devem ser as fontes predominantes uma vez que compõem a identidade da marca, mas outras também podem ser usadas para fins temáticos, atentando-se sempre para a permissão de uso (licença), presença de caracteres da língua portuguesa (como acentos e cedilha) e boa harmonização entre elas – características que as famílias tipográficas já escolhidas possuem.

23XX Já essa é mais apropriada para títulos, por todos os seus caracteres estarem em caixa alta e serem estilizados, possuindo maior destaque.



. Composição


Recursos adicionais Além dos elementos anteriores, a identidade visual também é composta por formas e efeitos que podem ser adicionadas na peça. Também presentes na diagramação desse manual, os principais elementos são aqueles ligados à tecnologia, como o o efeito de glitch e as linhas finas (que remetem a LEDs e circuitos), assim como as formas presentes no logo (quadrados arredondados e círculos), pinceladas rústicas de tinta (que traz o contraponto insurgente da marca) e efeito de glow (como o brilho de lâmpadas neon). Ícones podem ser usados, priorizado as cores vibrantes da paleta da marca. A ideia de aproximar os drinks de “experimentos”, com a presença de béqueres e tubos de ensaio é uma proposta interessante à marca, assim como o uso de símbolos como o biohazard e relacionados. Essas associações, para além do visual, também devem ser apoiadas pelos textos vinculados às peças.


Exemplificação Duas peças foram produzidas como exemplos de possíveis diagramações utilizando os recursos da marca, para ilustrar e servir de referência para a produção de novas.


Elaborado por:

mktc.com.br




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