O direito à árvore da vida robert murray m'cheyne

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Traduzido do original em Inglês

A Right to the Tree of Life By R. M. M'Cheyne

Via: EternalLifeMinistries.org

Tradução e Capa por William Teixeira Revisão por Camila Almeida

1ª Edição: Dezembro de 2014

Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida Corrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.

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O Direito à Árvore da Vida Por Robert Murray M´Cheyne [Extraído de Auxílios à Devoção]

“Bem-aventurados aqueles que guardam os seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar pelas portas na cidade.” (Apocalipse 22:14)

1. Vamos meditar sobre o caráter do salvo. “Os que guardam os seus mandamentos”. Todos os que estão no caminho para o céu, não são apenas as pessoas justificadas, mas pessoas santificadas. Este foi o propósito de Deus em nos escolher. “Os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho” [Romanos 8:29]. Se alguém é escolhido para a salvação, é através da santificação do Espírito. Ele nos escolheu em Cristo antes da fundação do mundo, para sermos santos. Isso foi a grandiosa finalidade de Cristo ao morrer por nós, para que Ele pudesse nos tornar um povo santo. “Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água pela Palavra” [Efésios 5:25-26]. Ele estabeleceu o preço indizível para que isto acontecesse. Ele tornou-se um homem, Ele tornou-se uma maldição por isto. Ele gemeu, suou sangue, foi moído e inclinando a cabeça, entregou o espírito para isto, para que Ele pudesse obter liberdade de fazer-nos livres, humildes, abnegados, amorosos, puros como Ele é puro. Este é o objetivo do Espírito Santo ao lidar conosco. Não seria justo para Ele habitar em uma alma não-justificada, pois esta não é descanso para a pomba do céu. Ele, portanto, desperta a alma, revela ao homem a sua culpa, depravação e repugnância. Ele glorifica a Cristo na alma do homem, destrói o véu que está sobre o coração carnal. Ele amolece o coração de pedra, inclina e dispõe a vontade para abrir caminho para o Senhor Jesus Cristo somente, para a justiça. Então, o Espírito não vê maldade neste homem. Ele diz de tal alma: Esta é o meu repouso; aqui habitarei, pois a tenho desejado. Ele escreve toda a Lei neste coração (Jeremias 31:33). Ele não omite nenhum dos mandamentos. O homem clama: “tenho prazer na lei de Deus segundo o homem interior” (Romanos 7:22). E O espírito Santo não somente lhe dá a vontade, mas também a capacidade para servir a Deus: “É Deus que opera em vós tanto o querer como o realizar a sua boa vontade” (Filipenses 2:13). Oh! minha alma, tu és uma das que guardam os Seus mandamentos? Eu entrei nos vín-

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culos da Nova Aliança, e tenho a Lei guardada em meu interior, e escrita em meu coração? Será que Cristo estendeu a mão para mim, dizendo: “Eis minha mãe e meus irmãos. Pois aquele que fizer a vontade de meu Pai, esse é meu irmão, irmã e mãe” (Mateus 12:50)? Disto depende minha eternidade. Se eu receber um evangelho profano eu perecerei. Eles são homens ímpios, que “convertem em dissolução a graça de Deus” [Judas 4]. Ele corta os ramos que não dão fruto. Os salvos são aqueles que guardam os Seus mandamentos. 2. Vamos meditar sobre a bem-aventurança dos salvos. “Bem-aventurados aqueles que guardam os seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas”. A santidade é a sua própria recompensa. Ser santo é ser feliz. Deus é feliz porque Ele é infinitamente Santo. O Diabo nunca pode ser feliz, porque ele perdeu toda centelha de santidade. O primeiro descanso da alma crente aconteceu quando ele veio a Cristo e encontrou perdão. Mas há um outro e mais doce descanso quando ele aprende de Cristo, que é manso e humilde de coração (Mateus 11:28-29). A santidade é o rio do deleite de Deus e, portanto, enche a alma que dela bebe com alegria Divina. Mas há uma outra recompensa. (i) Eles têm direito à árvore da vida. Adão [e nós juntamente com ele] perdeu esse direito quando ele caiu. “Deus expulsou o homem, e o pôs ao oriente do jardim do Éden querubins e uma espada flamejante que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida”. Em vão Adão se esforçou para encontrar uma entrada secreta. Talvez ele tentou rastejar através das moitas encurvadas ou através de alguma passagem arborizada. Talvez ele tentou entrar sob a nuvem da meia-noite, ou pelo alvorecer da manhã, antes que os pássaros começassem seu louvor matinal. Mas tudo em vão, pois a espada flamejante “se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida”. Os filhos de Adão, até o dia de hoje, têm gastado sua força e engenho na mesma tentativa, contudo, em vão. Eles têm procurado estabelecer a sua própria justiça. Mas todos têm encontrado — alguns poucos deste lado da eternidade, e alguns, pela terrível experiência, do outro lado — que a espada flamejante da justiça Divina ainda gira ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida. Não, nem todo caminho. Há “um caminho novo e vivo, que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne”. Um segundo Adão veio, o Senhor do céu. Ele deu a Si mesmo para a espada flamejante da justiça. Uma voz se ouviu: “Desperta, ó espada, contra o meu pastor, e contra o varão que é o meu companheiro, diz o Senhor dos Exércitos” [Zacarias 13:7]. E agora o Cordeiro de Deus, que foi morto, diz: “Eu sou o caminho, ninguém vem ao Pai senão por mim”. O mais culpado pode entrar por Jesus. E ouvir quão docemente Ele diz: “Ao que vencer darei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus” (Apocalipse 2:7). Oh minha alma, como Éfeso tu deixaste o teu primeiro amor, mas esta promessa é para ti. Em Jesus tens direito à árvore da vida. “Ele é fiel e justo para nos

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perdoar os pecados, e nos purificar de toda injustiça” [1 João 1:9]. Eu que em mim mesmo tenho direito a um lugar no inferno, em Cristo, tenho direito a um lugar sob a sombra da árvore da vida no meio do paraíso de Deus. (ii) Eles podem entrar na cidade pelas portas. Aqui estamos em nosso caminho para a cidade celestial. Nós estamos vindo do deserto. Às vezes, temos nuvens entre nós e Cristo, dúvidas quanto à nossa conversão, quanto à nossa união com Cristo e quanto à nossa nova natureza. Lá todas as nuvens e dúvidas de desfarão. Aqui temos diversas tentações do pecado que habita em nós, do mundo e do nosso adversário, o Diabo; lá, tentações não podem entrar. Aqui nós não temos nenhuma cidade onde a maioria dos habitantes são justos. Dificilmente podemos falar o nome de Jesus nas ruas, antes nós fazemos refeições ao som do beberrão. Lá, os habitantes são todos justos: “Não entrará nela coisa alguma que contamine” [Apocalipse 21:27]. Ninguém senão os santos anjos, e os irmãos e irmãs de Cristo entrarão ali. A canção da eternidade será: “Digno é o Cordeiro”. Aqui nós amamos Cristo, mas não podemos vê-lO. Muitas vezes Ele se retira e se vai. Nós O buscamos e não O encontramos. Lá estaremos para sempre com o Senhor. O veremos como Ele é. Estaremos com Ele, e eis que veremos a Sua glória, que Seu Pai Lhe deu. Diremos, sem outra dúvida por toda a eternidade: “Eu sou do meu amado, e Ele me tem afeição”. Esta é a recompensa do santificado. Oh minha alma, esta é a sua recompensai? Bem-vindas aflições leves, que são apenas por um momento. Bem-vinda doce cruz, que eu devo carregar por Jesus. Passem, anos velozes, apressem o dia do Seu casamento, o dia do júbilo do Seu coração e do meu, para que eu possa entrar com todos os Seus redimidos pelos portões que são todos louvores.

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10 Sermões — R. M. M’Cheyne Adoração — A. W. Pink Agonia de Cristo — J. Edwards Batismo, O — John Gill Batismo de Crentes por Imersão, Um Distintivo Neotestamentário e Batista — William R. Downing Bênçãos do Pacto — C. H. Spurgeon Biografia de A. W. Pink, Uma — Erroll Hulse Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a Doutrina da Eleição Cessacionismo, Provando que os Dons Carismáticos Cessaram — Peter Masters Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção da Eleição — A. W. Pink Como Ser uma Mulher de Deus? — Paul Washer Como Toda a Doutrina da Predestinação é corrompida pelos Arminianos — J. Owen Confissão de Fé Batista de 1689 Conversão — John Gill Cristo É Tudo Em Todos — Jeremiah Burroughs Cristo, Totalmente Desejável — John Flavel Defesa do Calvinismo, Uma — C. H. Spurgeon Deus Salva Quem Ele Quer! — J. Edwards Discipulado no T empo dos Puritanos, O — W. Bevins Doutrina da Eleição, A — A. W. Pink Eleição & Vocação — R. M. M’Cheyne Eleição Particular — C. H. Spurgeon Especial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A — J. Owen Evangelismo Moderno — A. W. Pink Excelência de Cristo, A — J. Edwards Gloriosa Predestinação, A — C. H. Spurgeon Guia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. Pink Igrejas do Novo Testamento — A. W. Pink In Memoriam, a Canção dos Suspiros — Susannah Spurgeon Incomparável Excelência e Santidade de Deus, A — Jeremiah Burroughs Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvação dos Pecadores, A — A. W. Pink Jesus! – C. H. Spurgeon Justificação, Propiciação e Declaração — C. H. Spurgeon Livre Graça, A — C. H. Spurgeon Marcas de Uma Verdadeira Conversão — G. Whitefield Mito do Livre-Arbítrio, O — Walter J. Chantry Natureza da Igreja Evangélica, A — John Gill

 Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a — John Flavel  Necessário Vos é Nascer de Novo — Thomas Boston  Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A — C. H. Spurgeon  Objeções à Soberania de Deus Respondidas — A. W. Pink  Oração — Thomas Watson  Pacto da Graça, O — Mike Renihan  Paixão de Cristo, A — Thomas Adams  Pecadores nas Mãos de Um Deus Irado — J. Edwards  Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural — Thomas Boston  Plenitude do Mediador, A — John Gill  Porção do Ímpios, A — J. Edwards  Pregação Chocante — Paul Washer  Prerrogativa Real, A — C. H. Spurgeon  Queda, a Depravação Total do Homem em seu Estado Natural..., A, Edição Comemorativa de Nº 200  Quem Deve Ser Batizado? — C. H. Spurgeon  Quem São Os Eleitos? — C. H. Spurgeon  Reformação Pessoal & na Oração Secreta — R. M. M'Cheyne  Regeneração ou Decisionismo? — Paul Washer  Salvação Pertence Ao Senhor, A — C. H. Spurgeon  Sangue, O — C. H. Spurgeon  Semper Idem — Thomas Adams  Sermões de Páscoa — Adams, Pink, Spurgeon, Gill, Owen e Charnock  Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça de Deus) — C. H. Spurgeon  Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A — J. Edwards  Sobre a Nossa Conversão a Deus e Como Essa Doutrina é Totalmente Corrompida Pelos Arminianos — J. Owen  Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos Propósitos de Cristo na Instituição de Sua Igreja — J. Owen  Supremacia e o Poder de Deus, A — A. W. Pink  Teologia Pactual e Dispensacionalismo — William R. Downing  Tratado Sobre a Oração, Um — John Bunyan  Tratado Sobre o Amor de Deus, Um — Bernardo de Claraval  Um Cordão de Pérolas Soltas, Uma Jornada Teológica no Batismo de Crentes — Fred Malone

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Sola Fide • Sola Scriptura • Sola Gratia • Solus Christus • Soli Deo Gloria


2 Coríntios 4 1

Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos; Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem, 2

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na presença de Deus, pela manifestação da verdade. Mas, se ainda o nosso evangelho está 4 encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória 5

de Cristo, que é a imagem de Deus. Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo 6 Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, 7 para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. 8 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. 9 10 Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus 11 se manifeste também nos nossos corpos; E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na 12 13 nossa carne mortal. De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. E temos portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também, 14 por isso também falamos. Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará 15 também por Jesus, e nos apresentará convosco. Porque tudo isto é por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de 16 Deus. Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o 17 interior, contudo, se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação 18 produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; Não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se Issuu.com/oEstandarteDeCristo não veem são eternas.


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