O mito do livre arbítrio walter j chantry

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O MITO DO LIVRE-ARBÍTRIO Walter J. Chantry


Traduzido do original em Inglês

Myth of Free Will By Walter J. Chantry

Via: APuritansMind.com

Tradução e Capa por William Teixeira Revisão por Camila Almeida

1ª Edição: Dezembro de 2014

Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida Corrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.

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O Mito do Livre-Arbítrio Por Walter J. Chantry

A maioria das pessoas diz que acredita em “livre-arbítrio”. Você tem alguma ideia do que isso significa? Eu acredito que você encontrará uma grande quantidade de superstição sobre este assunto. A vontade é tida como o grande poder da alma humana que é completamente livre para dirigir as nossas vidas. Mas de que ela é livre? E qual é o seu poder?

O MITO DA LIBERDADE CIRCUNSTANCIAL Ninguém nega que o homem tem uma vontade, ou seja, a faculdade de escolher o que ele quer dizer, fazer e pensar. Mas você já refletiu sobre a fraqueza lamentável de sua vontade? Embora você tenha a capacidade de tomar uma decisão, você não tem o poder de levar a cabo o seu propósito. A vontade pode elaborar um plano de ação, mas não tem poder para executar sua intenção. Os irmãos de José o odiavam. Eles o venderam para ser um escravo. Mas Deus usou suas ações para fazer dele um governante sobre eles mesmos. Eles escolheram agir daquela maneira para prejudicar José. Mas Deus, em Seu poder, direcionou os eventos que aconteceram com José para o seu bem. Ele disse: “Vós bem intentastes mal contra mim; porém Deus o intentou para bem” (Gênesis 50:20). E como muitas de suas decisões são miseravelmente frustradas? Você pode optar por ser um milionário, mas a providência de Deus provavelmente o impedirá. Você pode optar por ser um estudioso, mas problemas de saúde, um lar instável ou a falta de recursos financeiros podem frustrar a sua vontade. Você escolhe sair de férias, mas um acidente de automóvel pode mandá-lo para o hospital em vez disso. Ao dizer que sua vontade é livre, nós certamente não queremos dizer que ela determina o curso da sua vida. Você não escolheu a doença, a tristeza, a guerra e a pobreza que têm estragado a sua felicidade. Você não escolheu ter inimigos. Se a vontade do homem é tão potente, por que não escolhe viver para sempre? Antes, você deve morrer. Os principais fatores que moldam sua vida não se dão por causa de sua vontade. Você não escolheu seu status social, cor, inteligência e etc. Qualquer reflexão sóbria sobre a sua experiência produzirá a conclusão: “O coração do homem planeja o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos” (Provérbios 16:9). Ao

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invés de exaltar a vontade humana, deveríamos humildemente louvar ao Senhor cujos propósitos moldam nossas vidas. Como Jeremias confessou: “Eu sei, ó Senhor, que não é do homem o seu caminho; nem do homem que caminha o dirigir os seus passos” (Jeremias 10:23). Sim, você pode escolher o que você quer, e você pode planejar o que você fará. Mas sua vontade não é livre para realizar nada contrário aos propósitos de Deus. Nem você tem algum poder para alcançar seus objetivos, senão aqueles que Deus lhe permite. A próxima vez que você estiver tão encantado com a sua própria vontade, lembre-se da parábola de Jesus sobre o homem rico. O homem rico disse: “Farei isto: Derrubarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens... Mas Deus lhe disse: Louco! esta noite te pedirão a tua alma” (Lucas 12:18-21). Ele era livre para planejar, mas não era livre para realizar; a mesma coisa acontece com você.

O MITO DA LIBERDADE ÉTICA Mas a liberdade da vontade é citada como um fator importante na tomada de decisões morais. A vontade do homem é dita ser livre para escolher entre o bem e o mal. Mas devemos perguntar novamente, a partir do que ela é livre? E o que a vontade do homem é livre para escolher? A vontade do homem é o seu poder de escolha entre alternativas. Sua vontade decide suas ações a partir de uma série de opções. Você tem a faculdade de dirigir seus próprios pensamentos, palavras e ações. Suas decisões não são formadas por uma força externa, mas por uma força que está dentro de você mesmo. Nenhum homem é compelido a agir contra a sua vontade, nem forçado a dizer o que ele não deseja. Sua vontade guia suas ações. No entanto, isso não significa que o poder de decidir está livre de qualquer influência. Você faz escolhas com base no seu entendimento, seus sentimentos, seus gostos e desgostos e seus apetites. Em outras palavras, sua vontade não é livre de você mesmo! Suas escolhas são determinadas por seu próprio caráter básico. A sua vontade não é independente de sua natureza, antes é escrava dela. Suas escolhas não moldam o seu caráter, mas o seu caráter é que orienta as suas escolhas. A vontade é bastante parcial para o que você sabe, sente, ama e deseja. Você sempre escolhe com base em sua disposição, de acordo com a condição do seu coração. É apenas por esta razão que a sua vontade não é livre para fazer o bem. Sua vontade é escrava do seu coração, e seu coração é mau. “E viu o Senhor que a maldade do homem

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se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente” (Gênesis 6:5). “Não há quem faça o bem, não há nem um só” (Romanos 3:12). Nenhum poder força o homem a pecar contra a sua vontade, antes os descendentes de Adão são tão maus que sempre escolhem o mal. Suas decisões são moldadas pelo seu entendimento, e a Bíblia diz o seguinte a respeito de todos os homens: “o seu coração insensato se obscureceu” (Romanos 1:21). O homem só pode ser justo quando ele deseja ter comunhão com Deus, mas, “não há ninguém que busque a Deus” (Romanos 3:11). Seus apetites anseiam o pecado, e assim você não pode escolher o bem. Pois escolher o bem é contrário à natureza humana. Se você escolhe obedecer a Deus, isto é o resultado de uma compulsão externa. Mas você é livre para escolher, e, portanto, sua escolha está escravizada à sua própria natureza maligna. Se carne fresca e uma salada mista fossem colocados diante de um leão faminto, ele escolheria a carne. Isto porque sua natureza dita a sua escolha. É exatamente assim com o homem. A vontade do homem é livre de força exterior, mas não da inclinação da natureza humana. Essa inclinação é contrária a Deus. Os poderes de decisão do homem são livres para escolher o que o coração humano dita; portanto, não há possibilidade de um homem escolher agradar a Deus sem uma obra prévia da graça Divina. O que a maioria das pessoas entende por livre-arbítrio é a ideia de que o homem é, por natureza, neutro e, portanto, capaz de escolher o bem ou o mal. Isso simplesmente não é verdade. A vontade humana e de toda a natureza humana é inclinada para o mal continuamente. Jeremias perguntou: “Porventura pode o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Então podereis vós fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal” (Jeremias 13:23). É impossível. É contrário à natureza. Assim os homens precisam desesperadamente da transformação sobrenatural de suas naturezas, do contrário as suas vontades são escravizadas para escolher o mal. Apesar do grande louvor que é dado ao “livre-arbítrio”, vimos que a vontade do homem não é livre para escolher agir de forma contrária aos propósitos de Deus, nem livre para agir contra a sua própria natureza moral. Sua vontade não determina os acontecimentos de sua vida, nem as circunstâncias da mesma. Escolhas éticas não são formadas por uma mente neutra, mas sempre ditadas pela sua personalidade.

O MITO DA LIBERDADE ESPIRITUAL No entanto muitos afirmam que a vontade humana faz a escolha final da vida espiritual ou morte espiritual. Aqui a vontade é totalmente livre para escolher a vida eterna oferecida em

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Jesus Cristo ou rejeitá-la. Diz-se que Deus dará um novo coração a todos que escolherem receber a Jesus Cristo pelo poder de seu próprio livre-arbítrio. Não pode haver dúvida de que receber Jesus Cristo é um ato da vontade humana. É muitas vezes chamado de “fé”. Mas como os homens vêm a receber o Senhor de boa vontade? É geralmente respondido: “a partir do poder de seu próprio livre-arbítrio”. Mas como pode ser isso? Jesus é um profeta. Recebê-lO significa crer em tudo o que Ele diz. Em João 8:41-45 Jesus deixou claro que você nasceu de Satanás. Este pai maligno odeia a verdade e transmitiu a mesma inclinação ao seu coração por natureza. Assim disse Jesus: “Mas, porque vos digo a verdade, não me credes” [João 8:45]. Como a vontade humana salta da escolha do homem para crer no que a mente humana odeia e rejeita? Receber a Jesus também significa abraçá-lO como um sacerdote, ou seja, confiar e depender dEle para pleitear a paz com Deus por meio de Seus sacrifícios e intercessão. Paulo nos diz que a mente com a qual nascemos é hostil a Deus (Romanos 8:7). Como poderei escapar da influência da natureza humana, que nasce com uma violenta inimizade para com Deus? Seria insano para a vontade escolher a paz quando cada osso e gota de sangue clamam por rebelião. Outrossim, receber a Jesus significa recebê-lO como um rei. Isso significa escolher obedecer Seus comandos, confessar o Seu direito de governar e adorar diante do Seu trono. Mas a mente humana, as emoções e os desejos todos clamam: “Não queremos que este reine sobre nós” (Lucas 19:14). Se todo o meu ser odeia a Sua verdade, odeia o Seu governo e odeia a paz com Deus, como minha vontade pode ser responsável por receber a Jesus? Como pode um pecador ter fé? Não é a vontade do homem, mas é por causa da graça de Deus que um pecador alcança um novo coração. A menos que Deus mude o coração, crie um novo espírito de paz, verdade e submissão, o homem não optará por receber a Jesus Cristo e a vida eterna nEle. Um novo coração deve ser dado antes que um homem venha a crer, ou então a vontade humana está irremediavelmente escravizada à maligna natureza humana, mesmo no que diz respeito à conversão. Jesus disse: “Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo” (João 3:7). A menos que você nasça de novo, você jamais verá o Seu reino. Leia João 1:12 e 13. Ali é dito que aqueles que creem em Jesus têm “nascido, não da vontade do homem, mas de Deus”. Assim como sua vontade não é responsável pela sua própria

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vinda a este mundo, assim também não é responsável pelo novo nascimento. É o Seu Criador, que deve ser agradecido por sua vida, e se alguém está em Cristo, é uma nova criatura (2 Coríntios 5:17). Quem já escolheu ser criado? Quando Lázaro ressuscitou dos mortos, ele escolheu atender à chamada de Cristo, mas ele não escolheu ressuscitar. Então Paulo disse em Efésios 2:4-5: “Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)”. A fé é o primeiro ato de uma vontade renovada pelo Espírito Santo. Receber a Cristo é um ato do homem, assim como a respiração o é, no entanto Deus deve primeiramente dar-lhe a vida. Não admira que Martinho Lutero escreveu um livro intitulado “A Escravidão da Vontade”, que ele considerava um de seus mais importantes tratados. A vontade está presa nas cadeias da maligna natureza humana. Vocês, que exaltam o livre-arbítrio como uma grande força estão se agarrando a uma raiz de orgulho. O homem, como caído no pecado, está totalmente desamparado e sem esperança. A vontade do homem não oferece nenhuma esperança. Foi a vontade de escolher o fruto proibido que nos trouxe à miséria. A poderosa graça de Deus oferece libertação. Lance-se à misericórdia de Deus para a salvação. Peça ao Espírito da graça para criar um espírito novo dentro de você.

Sola Scriptura! Sola Gratia! Sola Fide! Solus Christus! Soli Deo Gloria!

SOBRE O AUTOR: Walter J. Chantry nasceu em 1938 em Norristown, Pensilvânia, foi criado na Igreja Presbiteriana e foi convertido a Cristo quando ainda era um adolescente. Graduou-se em História, no Dickinson College, Carlisle, em 1960, e obteve um B. D. [Bacharel em Divindade/Teologia] do Seminário Teológico de Westminster, em 1963. Neste mesmo ano, ele foi chamado para ser pastor da Igreja Batista da Graça, em Carlisle, Pensilvânia, onde ele serviu ao Senhor pelos próximos 39 anos. Ele é casado e tem três filhos. Logo após sua aposentadoria, em 2002, ele foi convidado para ser o editor da revista The Banner of Truth e continuou neste ministério por sete anos. Walter e sua esposa Joie residem agora em Waukesha, Wisconsin, EUA.

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10 Sermões — R. M. M’Cheyne Adoração — A. W. Pink Agonia de Cristo — J. Edwards Batismo, O — John Gill Batismo de Crentes por Imersão, Um Distintivo Neotestamentário e Batista — William R. Downing Bênçãos do Pacto — C. H. Spurgeon Biografia de A. W. Pink, Uma — Erroll Hulse Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a Doutrina da Eleição Cessacionismo, Provando que os Dons Carismáticos Cessaram — Peter Masters Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção da Eleição — A. W. Pink Como Ser uma Mulher de Deus? — Paul Washer Como Toda a Doutrina da Predestinação é corrompida pelos Arminianos — J. Owen Confissão de Fé Batista de 1689 Conversão — John Gill Cristo É Tudo Em Todos — Jeremiah Burroughs Cristo, Totalmente Desejável — John Flavel Defesa do Calvinismo, Uma — C. H. Spurgeon Deus Salva Quem Ele Quer! — J. Edwards Discipulado no T empo dos Puritanos, O — W. Bevins Doutrina da Eleição, A — A. W. Pink Eleição & Vocação — R. M. M’Cheyne Eleição Particular — C. H. Spurgeon Especial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A — J. Owen Evangelismo Moderno — A. W. Pink Excelência de Cristo, A — J. Edwards Gloriosa Predestinação, A — C. H. Spurgeon Guia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. Pink Igrejas do Novo Testamento — A. W. Pink In Memoriam, a Canção dos Suspiros — Susannah Spurgeon Incomparável Excelência e Santidade de Deus, A — Jeremiah Burroughs Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvação dos Pecadores, A — A. W. Pink Jesus! – C. H. Spurgeon Justificação, Propiciação e Declaração — C. H. Spurgeon Livre Graça, A — C. H. Spurgeon Marcas de Uma Verdadeira Conversão — G. Whitefield Mito do Livre-Arbítrio, O — Walter J. Chantry Natureza da Igreja Evangélica, A — John Gill

 Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a — John Flavel  Necessário Vos é Nascer de Novo — Thomas Boston  Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A — C. H. Spurgeon  Objeções à Soberania de Deus Respondidas — A. W. Pink  Oração — Thomas Watson  Pacto da Graça, O — Mike Renihan  Paixão de Cristo, A — Thomas Adams  Pecadores nas Mãos de Um Deus Irado — J. Edwards  Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural — Thomas Boston  Plenitude do Mediador, A — John Gill  Porção do Ímpios, A — J. Edwards  Pregação Chocante — Paul Washer  Prerrogativa Real, A — C. H. Spurgeon  Queda, a Depravação Total do Homem em seu Estado Natural..., A, Edição Comemorativa de Nº 200  Quem Deve Ser Batizado? — C. H. Spurgeon  Quem São Os Eleitos? — C. H. Spurgeon  Reformação Pessoal & na Oração Secreta — R. M. M'Cheyne  Regeneração ou Decisionismo? — Paul Washer  Salvação Pertence Ao Senhor, A — C. H. Spurgeon  Sangue, O — C. H. Spurgeon  Semper Idem — Thomas Adams  Sermões de Páscoa — Adams, Pink, Spurgeon, Gill, Owen e Charnock  Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça de Deus) — C. H. Spurgeon  Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A — J. Edwards  Sobre a Nossa Conversão a Deus e Como Essa Doutrina é Totalmente Corrompida Pelos Arminianos — J. Owen  Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos Propósitos de Cristo na Instituição de Sua Igreja — J. Owen  Supremacia e o Poder de Deus, A — A. W. Pink  Teologia Pactual e Dispensacionalismo — William R. Downing  Tratado Sobre a Oração, Um — John Bunyan  Tratado Sobre o Amor de Deus, Um — Bernardo de Claraval  Um Cordão de Pérolas Soltas, Uma Jornada Teológica no Batismo de Crentes — Fred Malone

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Sola Fide • Sola Scriptura • Sola Gratia • Solus Christus • Soli Deo Gloria


2 Coríntios 4 1

Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;

2

Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem, 3 na presença de Deus, pela manifestação da verdade. Mas, se ainda o nosso evangelho está 4

encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória 5

de Cristo, que é a imagem de Deus. Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo 6

Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, 7 para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. 8

Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. 10 Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus 11 se manifeste também nos nossos corpos; E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na 12 13 nossa carne mortal. De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. E temos portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também, 14 por isso também falamos. Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará 15 também por Jesus, e nos apresentará convosco. Porque tudo isto é por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de 16 Deus. Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o 17 interior, contudo, se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação 18 produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; Não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas. Issuu.com/oEstandarteDeCristo 9


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