por MATHEUS VIEIRA
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Matheus Vieira
educação 2012-2014
Ensino Integrado ao Técnico em Mecatrônica Colégio ENIAC
2015 - Atual
Ensino Superior em Arquitetura e Urbanismo Universidade Paulista
Cursando
Curso de V-Ray 3.4 e 3.6 e Pós-produção em Photoshop Chahoud Cursos
experiências jun 2018 - ago 2018
Trabalho voluntário para levantamento de guarda-corpos e coberturas metálicas
jan 2019 - mar 2019
Trabalho voluntário para reforma e elaboração de layout para um complexo administrativo
jan 2019 - set 2018 fev 2020 - atual 26 de Setembro, 1997 Arujá, São Paulo (11) 98303-5519 matheus_vpaiva@outlook.com
Apaixonado por música e cinema, procuro dar espaço aos meus projetos para soluções inovadoras e mais experimentais, utilizandose de sistemas construtivos simples e de fácil execução além de programas, volumes e escalas que integram-se ao entorno. Os trabalhos apresentados a seguir exemplificam os momentos de inspiração e de descoberta que tive a partir do 5° semestre da faculdade, onde até aquele momento, eu via a arquitetura como apenas um momento de êxtase, um grande espetáculo visual. 2
Estágio voluntário Alarq Arquitetura e Interiores
prêmios dez 2018 - fev 2019
Olá, tenho 22 anos e atualmente sou estudante tutelado de Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Paulista.
Visita técnica em obras para vistoria e acompanhamentos de igrejas
2020
Concurso de Ideias 029 - Galeria da Reexistência Indicação ao 30° Opera Prima
habilidades e interesses AutoCAD 2018 SketchUp 2018 Pacote Office - Word, Excel, PowerPoint V-Ray 2.0 e 3.4 Adobe - Photoshop, InDesign Tecnologia, Inovação Urbanismo Mobiliário, Interiores
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sesc lapa
p. 05-10
06
unidade do SESC para o bairro da Lapa 2018
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museu temporário concurso de estudantes 2018-2019
03
p. 11-14
ideias
p. 28
2019
07
para
a cidade como edifício p. 15-25
pintura digital
pintura digital
p. 28
2020
08
exibições estantes mirante varanda
desenho conceitual
p. 28
2019
2019
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banco público
p. 26
abrigo de ônibus
colagem
p. 29
2019
mobiliário urbano 2017
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p. 27
mobiliário urbano 2017 3
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[ sesc lapa ] um novo marco na Lapa
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Localização do Terreno 1. Estação Lapa 2. Linha do metrô 3. Terreno
A região da Lapa possui uma pequena concentração de edifícios com altos gabaritos de altura, o que leva o projeto do Sesc Lapa a ser pensado e dimensionado de forma horizontal, com um baixo limite de altura para o porte do programa. Dessa forma, o resultado obtido apresenta um prédio mais extenso sobre o terreno e com um gabarito de altura de até 20m. Uma característica da região é a aparência industrial que ela possui, tendo a presença de cores mais escuras e uma aparência mais neutra aos edifícios do entorno, destacando a presença do Sesc. Nas proximidades do lote está previsto a construção da Estação da Lapa, um projeto do escritório UNA Arquitetos que deverá servir como principal potencializador de usos do Sesc e das proximidades, conferindo ao projeto uma importância maior que a escala local. Aproveitando-se dos galpões ferroviários ao lado do terreno e desta nova Operação Urbana Lapa-Brás, um novo eixo visual se constitui através da área de convivência e elevação dos decks na escadaria de acesso ao CPTM, transformando o pátio dos fundos numa nova área de circulação e permanência dos usuários do Sesc. Com isso garante-se a continuidade da permeabilidade visual para além dos limites do projeto e uma nova área coberta e aberta ao público.
Projeto desenvolvido para a disciplina de Intervenção Urbana 7° Semestre Integrante: Matheus Vieira
O partido arquitetônico adotado está estruturado pelo plano de acesso e circulação ao estabelecer um eixo estruturador que interliga as ruas Quarahim e Constança conjugado ao acesso principal pela Av. Guaicurus. Os dois blocos retangulares anexos são conectados por uma passarela, e é notável um extenso vazio vertical projetado entre o volume educacional e o esportivo, sendo este último iluminado naturalmente pela fachada translúcida de vidro duplo. Na cobertura deste mesmo vazio e na praça coberta, um sistema de brises articulados garante um sistema eficiente de exaustão de ar quente, permitindo a renovação do ar. 5
1. Programa
2. Distribuição do Programa sobre o Terreno
3. Definição de Acessos e Coberturas
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4. Forma Final
Implantação Escala 1:750
Planta da Cobertura Escala 1:500
Corte A-A Escala 1:250
Planta do Térreo Escala 1:500
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Planta do 1° Pavimento Escala 1:500
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Corte B-B Escala 1:250
Planta do 2° Pavimento Escala 1:500
Vista da passarela e do vazio vertical projetado entre o volume Educacional e o Esportivo.
Vista da frente do Sesc pela Rua Guaicurus
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[ museu temporário] concurso
4°
projeto 4° colocado Menção Honrosa https://www.vitruvius.com. br/jornal/news/read/2981
Projeto desenvolvido para o Concurso 29, Galeria da Reexistência 9° Semestre Integrante: Matheus Vieira
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A proposta da edificação parte da premissa de proporcionar maior aproveitamento do espaço físico e das dependências disponíveis ao público, permitindo assim maior fruição e apreciação da paisagem adjacente, principalmente do Museu Nacional e o Lago da Quinta da Boa Vista. Ocupando-se o mínimo possível no nível térreo e elevando o restante do programa, obtém-se a harmonia entre o meio inserido e a proposta do projeto. A fluidez proporcionada ao nível do térreo bem como os locais estratégicos concentrados em toda a edificação consolidam o total aproveitamento da paisagem. A disposição do volume único elevado no solo, vedado por placas translúcidas em policarbonato e fechamento de painéis envidraçados, estimulam o contato visual e a entrada indireta de luz natural nas exposições e acervo remanescente. Através da divisão espacial a partir do Foyer, a própria volumetria da construção cria uma praça central no terreno, induzindo o visitante a acessar as exposições e outros espaços disponíveis ao público.
Planta do Térreo Escala 1: 750
Corte A-A Escala 1: 250
Como consequência do programa, surge uma área coberta sob a Sala de Arquivos que desempenha a função de ser uma extensão da praça, aumentando consideravelmente a área pública e promovendo um novo espaço permeável, flexível e adaptável às atividades da comunidade, possibilitando desde pequenas palestras até palco para apresentações. A estrutura foi pensada de maneira a proporcionar grandes áreas livres sem a intervenção de empecilhos e barreiras visuais, para tanto foram instalados perfis metálicos em modulação 10m x 10m. A fácil montagem dos pilares e a premissa de ser algo que possa ser instalado em qualquer lugar exigem uma estrutura simples e eficiente, portanto, peças de madeira fazem o travamento da estrutura enquanto que as fundações são apenas pousadas ao solo.
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4 Legenda: 1. Laje de Concreto Impermeabilizado 2. Viga Metálica (h= 50cm) 3. Calha 4. Pilar Metálico de Seção Quadrada (0,04m²) 5. Captação de Água Pluvial
Desta forma, o projeto apresenta ao mesmo tempo a grandiosidade de um museu e um protagonismo modesto, priorizando-se as visuais do entorno natural e construído, não só a partir da construção, mas também da rua, praça e demais espaços, criando-se uma forte relação entre edifício, paisagem natural e marco histórico.
Legenda: 1. Praça Coberta 2. Foyer + Banheiros 3. Exposições 4. Secretaria + Atendimento 5. Sala de Professores 6. Sala de Aula + Banheiros 7. Entrada de Serviço 8. Doca 9. Sala de Digitalização + Acervo 10. Laboratório de Análise + Acervo 11. Sala de Restauro 12. Sala de Reparo 13. HVAC 14. Depósito de Material de Limpeza
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5 Detalhe Escala 1: 75
Legenda: 15. Sala de Arquivo 16. Escada de Serviço 17. Sala de Coordenadoria 18. Sala de Diretoria 19. Sala de Reuniões 20. Sala de Aula + Banheiros 21. Sala de Trabalho + Banheiros
Planta do 1° Pavimento Escala 1: 750
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[ a cidade como edifício] modelo de regeneração urbana
Localização do Terreno Vazios urbanos encontrados na região central do Tucuruvi, próximo ao Shopping Metrô Tucuruvi
A mesma cidade que nos une pela comunicação e tecnologia nos separa das interações humanas, tanto pela falta de espaços públicos quanto pela individualidade e fragilidade das relações urbano-sociais. Este é o ponto de partida para propor uma perspectiva diferente da tradicional, focada em realidades de pequena e média escala. Ao invés de um imenso edifício com dezenas de salas e quadras esportivas como objeto de renovação da cidade, este modelo alternativo de regeneração urbana leva em conta as identidades locais existentes, possíveis fins para seu uso e dimensões sociais e urbanas que poderão ser afetadas. Para tanto, é necessário encaixar cuidadosamente em um tecido urbano consolidado todas as camadas que formaram o lugar, refazendo suas características mais significativas para poder preservar e transformar os traços existentes em gatilhos para um novo enraizamento de identidade urbana ao imaginário coletivo das pessoas e visitantes. O local do projeto foi selecionado a partir de levantamentos sobre as áreas com potencial de adensamento populacional e cultural. Foram considerados aspectos como localização próxima ao centro com oferta de infraestrutura, equipamentos públicos e mobilidade urbana. Assim, o local escolhido, localizado na região Norte da Subprefeitura de Santana / Tucuruvi, faz ligação ao resto da cidade pelos diferentes transportes modais, procurando consolidar-se ao tecido urbano da região. Projeto desenvolvido para a disciplina de Trabalho de Curso 9° e 10° Semestre Integrante: Matheus Vieira
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A partir do levantamento de Cheios e Vazios foram encontrados 4 vazios urbanos em seu tecido urbano e com uma distância de até 200m entre si. Os usos presentes em suas proximidades serviram para atender as fragilidades e reforçar as potencialidades da área de estudo, tornando cada projeto um potencializador do espaço urbano e de seu entorno imediato.
A rua é o elemento social crucial da cidade onde as interações não-planejadas podem ocorrer entre a maioria dos usuários do espaço público. Portanto, o projeto pretende ser uma tela em branco, um local efêmero. permeável e flexível aos diversos usos e necessidas da população, oferecendo locais de convívio e descanso como pausa em suas rotinas.
Procurou-se abranger diferentes usos e tipologias geralmente encontrados em edifícios públicos, para atender as necessidades da população.
Edifício Mirante Edifício Quintal Edifício Estantes Rua do Tramway
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E.E.Silva Jardim
O projeto utiliza o vento como agente cinético principal. Optou-se pela vedação do edifício ser realizada por meio de velames translúcidos em nylon trançado reciclável e perfurado, que se modificam ininterruptamente com a ação das massas de ar e possibilitando ao objeto construído, portanto, uma constante alteração de fachada e uma forte conexão visual entre os edifícios.
Terminal Rodoviário Shopping Metrô Tucuruvi Edifício Varanda
E.E.Silva Jardim
Prefeitura Regional e Biblioteca Sylvia Orthof Shopping Metrô Tucuruvi
Edifício Mirante
Terminal Rodoviário
Rua do Tramway Edifício Estantes Edifício Quintal
Edifício Varanda
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[ quintal] Localizado num vazio urbano gerado pelos diferentes gabaritos de altura dos edifícios vizinhos e próximo a terminais de ônibus, restaurantes e bares. Está posicionado na cota mais alta da região, oferecendo conexões visuais ao entorno e aos outros vazios urbanos selecionados. Tem como uso pré-existente as Exibições, oferecendo áreas de descanso e multiuso.
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[ estantes ] Localizado na praça da Prefeitura, ocupa um espaço atualmente vazio para potencializar as visuais do mirante. Por ser próximo de escolas e devido o fato da biblioteca próxima ao local não atrair o interesse do grande público, este vazio urbano tem como uso préexistente a Leitura / Biblioteca.
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[ mirante ] Próximo a uma rua sem saída, possui um grande declive que barra qualquer conexão entre a Rua Tramway (atualmente tombada) e a Av. Luiz Dumont Villares. Servirá como espaço de transição entre ruas e é pensado não apenas como um mobiliário em si, mas como um equipamento urbano que permita prolongar a permanência do usuário por meio de painéis informativos sobre história do Tucuruvi ao longo de sua trajetória até a cobertura. Tem como uso pré-existente o Mirante / Museu.
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[ varanda ] Procurando agregar formas inesperadas e divertidas de interação entre usuários dos terminais rodoviários, este espaço aposta no Lazer e no lúdico para criar vínculos entre os visitantes ao local, um sentimento de pertencimento e identidade a esse não-lugar.
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[ banco público ] mobiliário urbano 1
O assento explora diferentes possibilidades e possui grande liberdade formal. O objeto é manipulado de maneira a assumir formas geométricas imprevisíveis, conservando a sua função. Produzido em formas de concreto, possui capacidade para 3 a 4 pessoas sentadas e é recomendado para praças públicas e áreas abertas devido sua aparência neutra, durabilidade e pouca manutenção. 26
[ abrigo de ônibus ] mobiliário urbano 2
1. Calha 2. Estrutura em Aço Escovado 3. Calha Embutida 4. Jardineira com Armazenamento de Águas Pluviais para Irrigação Automática 5. Encosto para Cadeira de Rodas 6. Possível posição para Instalação de Câmeras de Vigilância 7. Assento em Concreto e Aço 8. Totem de Publicidade e Informações (em corte) 27
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“Todos debaixo do mesmo Sol” 29
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matheus_vpaiva@outlook.com