universidade federal de ouro preto | arquitetura e urbanismo
trabalho final de graduação | 2022
orientadora: profa. dra. monique sanches | coorientadora: profa. dra. natália lelis
matheus felipe garcia oliveira
universidade federal de ouro preto | arquitetura e urbanismo
trabalho final de graduação | 2022
orientadora: profa. dra. monique sanches | coorientadora: profa. dra. natália lelis
matheus felipe garcia oliveira
conectando diferentes sujeitos urbanos por meio da arquitetura
trabalho completo: https://monografias.ufop.br/handle/35400000/3897
INTRODUÇÃO
CONCEITOS, ESCALAS E NATUREZA
3.1 Topologia territorial do Brasil
3.2 Notas sobre a produção do espaço urbano
3.3 Urbanização brasileira e o seu legado segregador
3.3.1 Segregação classista e racial – os excluídos do Brasil
4.1 Breve histórico da cidade
4.2 Estudo Urbano
4.3 Condominização e Segregação
4.4 Um espaço para criar conexões
Referências: Lefèbvre, Manuel Castells, Jean Lojkine, Zygmunt Bauman e Ermínia Maricato
segregação socioespacial
Atibaia
proposta do projeto: conectar sujeitos urbanos
Palavras-Chaves: Segregação socioespacial. Urbanização. Atibaia. Projeto Arquitetônico. Reconversão Urbana. Edifício Cidade
Referências: Sérgio Buarque de Holanda, Erminia Maricato, Milton Santos, Günter Weimer, Mônica Diniz, Nestor Goulart Reis Filho, Roberto Lobato Corrêa, Thiago Canettieri et al, Edésio Fernades, Lúcio Kowarick, Paula Freire Santoro Flávio Villaça, Josep Montaner, Zaida Muxí e Denise Morado Nascimento
Referências: José Conti, Adriano Bedore, Prefeitura de Atibaia, Francisco Leal Passos, Plano Diretor da Estância de Atibaia, Legislação de Uso e Ocupação do Solo da Estância de Atibaia, Análise in loco.
cidades → campos de batalha
Brasil: marcado pela estratificação social, marginalização da população vulnerabilizada, dominação do capital financeiro sobre o Estado, legislações segregacionistas e clientelistas
Segregação: ausência de(..), falta de (...) (MARICATO, 2003)
Financeirização urbana Centro x Periferia → segregação e condominização
Caminho para o projeto Direito à cidade criar conexões derrubar fronteiras e muros invisibilizados
5.1 SESC: agente da transformação social
5.2 Reconversão Urbana do Balneário em SESC
5.3 Parque SESC Atibaia
5.3.1 Paisagismo
5.3.2 Tecnologias Construtivas
5.3.3 Estratégias de Conforto Ambiental
5.3.4 Coberturas ocupáveis e verdes
5.4 Programa arquitetônico
5.4.1 Setor 1: Área Educacional, Cultural e Verde
5.4.2 Setor 2: Área de Lazer, Esportes e Cultivo
5.4.3 Setor 3: Área Técnica, Lazer e Serviços
5.4.4 Setor 4: Lago do Major e Áreas Verdes
Propoposta projetual, justificativas reconversão urbana direito à cidade
arquitetura: dispositivo político estímulo a cidadania de pessoas invisibilizadas
Localização de Atibaia. Sem escala
Fonte: Base IBGE (2020) e Prefeitura Municipal de Atibaia (2020). Adaptado pelo autor (2021).
_24 de junho de 1665 - XVII
_Macrometrópole Paulista
_População estimada de 144.088 habitantes IBGE (2020) e IDH de 0,765 (PNUD, 2013)
_Turismo x Pressão imobiliária - espraimennto urbano x uso agrícola do solo
_Investigar acerca das manifestações das dinâmicas espaciais do município → influenciam na segregação do espaço da cidade.
_Essa segregação urbana que a cidade de Atibaia enfrenta pode ser entendida como um conflito urbano entre a periferia vulnerabilizada (segregação imposta) e “periferia condominizada” (autosegregação), entre rodovias que cortam a cidade e a divide entre uma população economicamente vulnerável e uma população de alto poder aquisitivo.
Segregação: elemento central da produção do espaço urbano, definindo fronteiras e muros invisibilizados
Necessário entender o território como um sistema, uma rede de estratos, de relações de subjetividades e de poderes.
_Abre-se em direção a buscar construir essas conexões por meio da arquitetura e suas articulações urbanas.
Índice Paulista de Vulnerabilidade Social – IPVS: Segmentos populacionais mais vulneráveis à pobreza x Condomínios de Atibaia/SP Fonte: Fundação Seade (2010). Adaptado pelo autor (2021)Partindo da Proposta: Criar mecanismos e estratégias para trazer a população de volta ao centro urbano e ocupá-lo.
_Local: Balneário de Atibaia, construído em 1978
_Atualmente descaracterizado do seu uso
_Falta de apropriação por parte da população
_[...] exclusão funciona como mecanismo de ajustamento dos indivíduos às situações encontradas nas cidades (MORADO NASCIMENTO, 2020, p. 50-60).
_Matriz SWOT (forças, fraquezas, oportunidades, e ameaças) → Plano Diretor de Turismo de Atibaia (2018): local considerado ponto fraco da cidade
_Várias relações de segregação - TFG
_Articulação desse espaço com o município
Balneário de Atibaia em obras. Fonte: Acervo pessoal de Pedro Alvim, sem data (possivelmente entre 1975-1985) Base de dados: Google Earth. Elaborado pelo autor (2021) articular esses usos com o espaçoum espaço para criar conexões
_Questionar sobre a função desse espaço para o município.
_O espaço é pouco frequentado → descaterizado → sem planos de usos
_O espaço público apenas sobrevive se as pessoas tiveram o interesse de ocupá-lo e disputá-lo
_Problematizar e desafiar os muros invisíveis
_ Este projeto tem no desenvolvimento de um SESC (Serviço Social do Comércio) sua proposta temática, no caso Parque SESC Atibaia
_O SESC foi criado em 1946, no dia 13 de setembro, pelo Decreto-Lei n° 9.853. É uma entidade privada, sem fins lucrativos, com atuação nacional e que tem como objetivo proporcionar o bem-estar e qualidade de vida aos trabalhadores associados, como também da comunidade em geral.
_O SESC atua em 5 linhas distintas: assistência, cultura, educação, lazer e saúde, sendo em sua maioria serviços gratuitos e de qualidade.
_Políticas do SESC não são geridas por governos conforme suas ideologias, legados, etc.
_2020, o orçamento disponibilizado para a Secretaria da Cultura no Brasil foi de R$ 1,94 bilhão enquanto o orçamento do SESC foi de 6,7 bilhões (OTTA; SIMÃO, 2020), ou seja, quase 4x a mais do que o orçamento da Secretaria da Cultura.
Área do terreno - 35740,55 m²
Área ocupada - 5054,30 m²
Área permeável - 23958,35 m²
Área Construída Computável - 6065,55 m²
Taxa de Ocupação (TO) 90% 14,14%
Taxa de permeabilidade (TP) 5% 67,03
Outras informações:
Fonte: LEI COMPLEMENTAR Nº 796 de 29 de janeiro de 2019 altera e substitui os anexos 02, 04, 05, 06, 07, 10, 13, 14, 15 e 17 da Lei Complementar nº 714, de 5 de agosto de 2015, que Institui a Legislação de Uso e Ocupação do Solo da Estância de Atibaia. Anexo 7: Restrições de Ocupação do solo. Adaptado pelo autor (2021)
Piscina pode ser excluída da taxa de cupação, assim como a área construída no subsolo e área livre no pavimento térreo sobre pilotis.
-
Afastamentos Frente: 5,0 Fundo: 2,00, Lados: adotados
_A Região Bragantina: 11 municípios e com uma população de 480 620 habitantes em uma área total de 3219 km² (IBGE, 2020) e não possui um equipamento com essa integração de serviços, como também diversidade de frequentadores, sendo relegado muitas vezes à população espaços fragmentados e de baixa ocupação.
_Mesmo sendo uma entidade privada, a rede SESC possui fins públicos e consegue abordar grande parte das comunidades, com diversos projetos sociais, trazendo estímulo para área e gerando diversas atividades.
_Então: busca realizar essa reconversão e potencialização da paisagem urbana do local e expansão do corredor cultural, em sintonia com os equipamentos já préexistentes
Edifício Cidade
Equipamento Cultural
Reconversão Urbana | [RE] Significação
Projeto: Parque Sesc Atibaia
_Baixa ocupação
_Falta articulação com o conjunto e edificações _Falta articulação com as ruas
_Não convidativo
Implantação atual pré-decisões projetuais. Elaborado pelo autor (2021)
Balneário e apoio: 1186,71m²
Piscinas e apoio: 393,82m² +608,29m² (piscina)
Área do terreno aproximada ~ 35740,55m²
_Cumprir sua missão de centro de convivência e apresentando a arquitetura como um dispositivo político de regeneração urbana, que pretende viabilizar o acesso da população a equipamentos esportivos, atividades de lazer e programas culturais, em um espaço diverso, multigênero e multisocial, por meio da infraestrutura adequada, propiciando uma diversidade de ocupações e apropriações de usuários
_Transformação socioespacial, animação, frequência e espacialidade democrática
Implantação. Sem Escala. Elaborado pelo autor (2021)
_distribuição de volumes que fossem harmônicos com a paisagem
_conexão entre as edificações e as ruas
_preocupacação com as visadas e atividades
_construções escalonadas com a topografia
_A distribuição das edificações, assim como das soluções paisagísticas definemse por espaços vegetados, além das transparências empregadas nos edifícios.
_concreto, a pedra, o aço e o vidro.
_metálica em sua maioria: leveza, contemporâneo, modulação, vãos maiores, velocidade de construção e acessos (rodovias)
_modulações de 6m x 12m (ajustadas)
_visa proporcionar sensações sinestésicas com seu jogo de cores, volumes, apropriações
_busca articular a vegetação em harmonia com a construção.
_melhoria da sua qualidade visual, estética e ambiental, com variedade e proposta de paisagismo comestível
_ as coberturas: permanência e circulação e criam espaços harmônicos e de articulação com o meio natural e o meio construído
_coberturas verdes: aspectos estéticos e funcionais ao conjunto
_para facilitar a iluminação e ventilação → permeabilidade, com grandes aberturas implantados em ângulos diferentes em alguns momentos
_ grandes beirais: sombra e proteger das chuvas
_alguns edifícios encostam na terra para gerar uma barreira contra o calor e o frio
_vegetação pré-existente ao norte e sul aberturas
3d isométrico e diagrama de insolação Sem Escala. Elaborado pelo autor (2021)_O programa é entendido como consequência de uma relação de pré-existente reconvertida para a nova demanda e distribuído de acordo com o contexto, a acessibilidade e a funcionalidade.
Para o programa de necessidades, foi considerada a ocupação pré-existente, os acessos e fluxos, como também as atividades que ocorrem em seu entorno.
partir da setorização, foi distribuída as atividades que podem ser realizadas em cada setor e articulando-as com a reconversão do espaço.
setor 1 - Área Educacional, Artística, Cultural e Verde
setor 2 - Área Lazer/Esporte e de Cultivo
setor 3 - Área Técnica/ Lazer/Esporte e Serviços
setor 4 - Área Lago do Major e Área verde do entorno / Área Lazer e Esporte
prédio do antigo Balneário foi requalificado, em meio as construções novas. Revestido com painéis de madeira ripada a fim de contrastar com os elementos de concreto aparente.
Vista da readequação do antigo prédio do Balneário. Elaborado pelo autor (2021)
_O “fora” e o dentro” da construção passa a ser uma transição que permitem tanto a permeabilidade visual quanto a vegetal.
_A relação com o interno e o externo passa a ser aberta _Criação de praças e espaços de transição
Vista para a biblioteca e espelho d´água. Elaborado pelo autor (2021)
_Espelho d’água corta todo esse setor e tem função de provocar sensações sinestésicas ao usuário, ao mesmo tempo que articula a ocupação do espaço.
Vista para a laje de ligação entre Galeria, Salas e Biblioteca. Elaborado pelo autor (2021) Vista para o espelho d’água. Elaborado pelo autor (2021)Vista para o pavimento térreo da Biblioteca. Elaborado pelo autor (2021)
_Uso do Concreto aparente, a pedra, o aço e o vidro
_Painéis de alumínio ripado e cobogós, em alguns momentos, que possuem tanto função estética, como de proteção solar
_Permeabilidade visual
_Privacidade das pessoas que ficarão alojadas na casa dos artistas
_ Projeto como um todo: Simplicidade das formas retas do projeto e objetividade no conceito, marcam sua presença suave na paisagem
_Criação de praças para diversas ocupações
Vista para a Casa dos Artistas. Elaborado pelo autor (2021)
Vista para o espelho d’água, laje de ligação, salas e galeria. Elaborado pelo autor (2021)
_Utilização de pedras para a transição entre o solo e o edificado
_Busca-se a harmonia com a estrutura metálica e o concreto
Vista para o espelho d’água, laje de ligação, salas e biblioteca. Elaborado pelo autor (2021)cobertura verde da Biblioteca torna-se um mirante para todo o Parque SESC assim como conecta o edifício com os bosques criados
Vista para a cobertura verde da biblioteca. Elaborado pelo autor (2021)
_Horta comunitária, dividida em três lajes de telhado verde que se articulam com as demais edificações
_A Horta também se torna uma praça de convívio e um mirante para todo o espaço
_Bosques e telhados verdes, que criam jardins e hortas comunitárias, que buscam transmitir a sensação de continuidade com o espaço.
Vista para a Horta Comunitária.
(2021)
Elaborado pelo autor Vista para a Horta Comunitária. Elaborado pelo autor (2021)forma desse setor segue as ações antrópicas que já foram realizadas, assim como a topografia natural do local. As piscinas antes em formas orgânicas, ganham simetria e equilíbrio, para comportar as atividades do Parque SESC Atibaia.
_O mirante que antes existia foi readequado e reconvertido para além de um mirante, mas também um ambiente de estar e de conexão com as piscinas.
_O Parque SESC Atibaia marca fortemente seu caráter público, indutor da convivência e da vida urbana.
_Um Parque SESC que busca a conexão das populações vulnerabilizadas para o centro urbano, proporcionando-as o direito à cidade através de uma diversidade de atividades e de espaços que buscam trazer memoriais afetivas e desenvolvam a consciência social
Vista para as Piscinas e Salas ao fundo. Elaborado pelo autor (2021)
_Espaço de fácil acesso: rua
_Região Central do Parque SESC
_Edificação discreta junto ao conjunto
_Fachada de pedra, com janelas em fita, trazendo rusticidade e conforto térmico
_Construções encostadas no solos são marcadas por uma vontade de aparecer e desaparecer; colocar-se em harmonia com a paisagem e diálogo com o meio
Vista para a Área Técnica. Elaborado pelo autor (2021)
Vista para a quadra readequada. Elaborado pelo autor (2021)
_O restaurante popular se abre para os três lados da edificação, permitindo uma permeabilidade visual e de conforto ambiental + Pilotis _Visando ocupação das áreas _Clínicas→ privacidade
Praça Central_O concreto aparente novamente predomina, juntamente com os painéis de alumínio ripado com cor amadeirada, fazendo a conexão com a paisagem do projeto _Criação de praças para diversas atividades e como espaços de transição
Vista para a Praça seca entre o edifício das Clínicas e do Restaurante. Elaborado pelo autor (2021) Vista para a fachada frontal da Administração Geral. Elaborado pelo autor (2021)_A Administração Geral articula-se com uma grande laje de convivência, projetada para ser uma extensão ao ar livre do restaurante, assim como um espaço de contemplação. _Rotaciona em direção ao norte
Vista para a fachada da Administração Geral e Pilotis. Elaborado pelo autor (2021)
_Para esse projeto, ele foi requalificado, com a criação de decks de articulação e também para receber atividades de lazer e esportes aquáticos do SESC, no qual buscou-se integrar o mesmo à paisagem e ao projeto, mas sem perder a referência que é um espaço aberto à toda comunidade.
Setor 4. Elaborado pelo autor (2021) 3D Setor 4: Lago do Major e adjacências. Elaborado pelo autor (2021)arquivo executável do 3d do projeto
O estudo realizado acerca da segregação socioespacial demonstrou como ela é sinônimo da “ausência de” e a “falta de” para diversos grupos vulnerabilizados da sociedade. A segregação relega o direito à cidade à essas populações, enquanto a classe dominante recebe diversos benefícios privados e do Estado. Assim, a segregação é uma construção de muros “invisíveis”, corroborando com a ideia de que a cidade atual possui cada vez mais muros e fronteiras invisibilizadas, construídos tanto na percepção do cidadão, quanto através de políticas públicas e privadas no tecido urbano.
Existem nas cidades, diversos espaços públicos que estão abandonados e/ou que não possuem interesse de utilização. Isso se deve a vários fatores, sejam de investimentos públicos, quanto de identificação da população com tal espaço e até mesmo incentivo a animação e conservação do local.
No caso desse projeto, o Balneário de Atibaia é um local que está em uma localização privilegiada da cidade, mas que não possui infraestrutura e nem planos de melhoria, o qual tanto a população que mora no entorno, quanto a população geral da cidade, não se identificam. Assim, o projeto de requalificação desse espaço público e a inserção de edifícios cidades, aqui entendido como um equipamento capaz de conectar diversos sujeitos urbanos, tem como finalidade contribuir para a transformação social, tal como o SESC, proposta desse projeto, tendo por objetivo a articulação com o espaço e as características locais, o diálogo com o meio; seja o topográfico, como foi dado a distribuição dos edifícios no terreno; seja econômico, devido as atividades que poderão ser exercidas; sejam profissionalizantes, no que tange a área de educação, artes, turismo, dentre outros, agregando emprego, renda, cultura e lazer a população; seja político, através do papel da arquitetura e do urbanismo, como um dispositivo político ao abordar tais questões, propor discussões, cenários e alternativas.
O projeto de um SESC no espaço proposto, visa não apenas a conexão desses diversos sujeitos urbanos presentes na cidade de Atibaia, mas também um estímulo a cidadania de pessoas invisibilizadas, ao abarcar diversas atividades que podem ter o mais diversificado tipo de público. A Própria Missão do SESC é “Promover ações socioeducativas que contribuam para o bem-estar social e a qualidade de vida dos trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo, de seus familiares e da comunidade, para uma sociedade justa e democrática.” (SESC, sem data). Assim, o conjunto Parque SESC Atibaia visa o compromisso e transformação social, tendo por base as atividades propostas e a materialidade das edificações. Entende-se, portanto, que o projeto do Parque SESC Atibaia, busca ser um importante dispositivo frente a segregação socioespacial entre outros tantos problemas presentes no município. Esses equipamentos demonstram ser possível enfrentar tais problemas através da cultura, educação, esportes e o incentivo ao convívio social.
____arquitetura: dispositivo político
a cidadania de pessoas invisibilizadas
social
____segregação: ausência de... falta de... ___derrubar fronteiras e muros invisibilizados ___espaços segregados/abandonados ___animação do espaço __conectar sujeitos urbanos _reconversão urbana
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