Como o estudo das reações emocionais pode ajudar na Odontologia?
O estudo das reações emocionais pode ajudar os dentistas lidando com seus pacientes adoecidos e familiares, uma vez que os profissionais adquirem conhecimentos sobre os aspectos psicológicos relacionados a enfermidades e hospitalização.
• Em quadros com sintomas graves e prolongados ou com dificuldade de diagnóstico e manejo do paciente, é recomendado um acompanhamento psiquiátrico. • Pacientes com quadros de transtornos depressivos desde o início da internação, tendem a continuar com a doença por até meses após a saída do hospital. Os pacientes que passam por situações como conhecimento do diagnóstico, dependência de outros e etc, passam a mostrar uma situação psicológica mais primitiva no intuito de se defender. 1. Negação da doença ou de sua gravidade. 2. Regressão (é comum em doenças severas, que o paciente fique mais dependente de seus cuidadores, porém, eles devem ser tratados com cuidado e atenção). 3. Os pacientes acabam descontando a raiva em pessoas próximas.
Em relação a esses pacientes, o tratamento deve ser realizado por um processo em três partes: 1. A noção que o paciente possui da doença. 2. A ideia de cura ou melhora que se forma em sua mente. 3. O lugar que o médico possui no imaginário do doente. Todos esses componentes contribuem para a formação da opinião do paciente e para as futuras decisões a serem tomadas em relação à doença. Os fatores que podem estar relacionados à falta de adesão ao tratamento: 1. Dúvida da utilidade do tratamento. 2. O paciente acredita que os benefícios do tratamento não valem o esforço. 3. Impaciência com a velocidade do progresso. 4. Tem outras preocupações como prioridade. 5. Alto custo financeiro, entre outras coisas.
1. DEPENDENTE INSACIÁVEL - sensível, apegado, não fica sozinho e a equipe tende a se esquivar. 2. REIVINDICADOR ARROGANTE- faz comentários hostis, quer atenção tendo comportamentos subjacentes de desamparo e a equipe tende a contra atacar-se. 3. REJEITADOR- quer cuidados mas é pessimista, deseja proximidade e distância ao mesmo tempo, o que deixa a equipe impotente e duvidando de sua capaciade. 4. AUTODESTRUTIVO- dependente e não cooperativo, não adere ao tratamento e acaba deixando a equipe desanimada ao ver seus esforços sendo desperdiçados.
Paciente com apego/ inseguro/ ansioso: recorre ao auxílio dos profissionais de forma exagerada e compulsiva. Paciente com apego/ inseguro/ evitador: quando suas necessidades não são atendidas de modo que lhe de confiança, param de acreditar na capacidade do profissional e acabam contando somente consigo mesmo, são pacientes frios e controladores. Pacientes com apego desorganizado: são instáveis ao mesmo tempo que querem cuidados, podem se sentir ameaçados.
• O paciente precisa se sentir acolhido, sendo assim o profissional que se sentir mais tranquilo deve ser o porta-voz da equipe assistencial. • É recomendado que no início de cada turno um profissional se apresente, ouça o paciente e reforce algumas recomendações, informando o tempo em que o paciente ficará sob seus cuidados. • Não se deve entrar em confronto com o paciente, ao invés disso deve-se escutar suas necessidades e incômodos, garantindo a ele toda a atenção.
ALTA A PEDIDO DO PACIENTE: alguns transtornos psiquiátricos e certos traços de personalidade podem estar diretamente relacionados à solicitação do paciente em ter alta, mesmo que essa decisão seja contraria a da equipe medica. HOSPITALISMO: refere-se a casos de repetidas internações ou de permanência hospitalar além da média prevista. .
A maneira como você se comunica com alguém que possui transtorno emocional é muito importante, ficar calmo e mostrar compreenção pode ajudar para que o paciente se sinta mais seguro e respeitado. Para comunicar-se bem, esteja atento as suas palavras e linguagem corporal (expressão facial e contato visual).
Coisas que devem ser feitas e/ou ditas:
Coisas que NÃO devem ser feitas e/ou ditas:
• Respeite a privacidade e confidencialidade do paciente.
• Não faça falsas promessas ou passe falsas informações.
• Mostre que você está ouvindo atentamente suas queixas.
• Não seja invasivo ou agressivo.
• Seja acolhedor e calmo. • Forneça as informações necessárias de modo que o paciente compreenda.
• Não pressione o paciente. • Não julgue o paciente por suas ações e sentimentos.
• Seja honesto e confiável.
• Não use termos muito técnicos.
• Passe segurança.
• Não fale sobre seus próprios problemas.