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EDIÇÃO # 30 JANEIRO | JUNHO 2018
Uma luz no fim do túnel! JAN/JUN 2018 | REVISTA DO LOJISTA DE CALÇADOS
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AGÊNCIA BBI | ITAPUÃ
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editorial Ano de reinvenção para o varejo Não se pode esperar o cliente à porta das lojas, por isso os dirigentes do varejo estão empenhados em buscar alternativas para atraí-lo
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consumidor mudou! É sobre esta premissa que o varejo brasileiro de calçados inicia 2018, ano em que terá de fazer a ‘lição de casa’ de se reinventar. O setor, que já vem sofrendo com a queda de vendas e aumento de custos desde 2013, passa por uma profunda mudança, que inclui desde a redução de lojas para formatos menores e voltados à experiência de compra até a revisão do próprio negócio de forma mais ampla. Na maioria dos casos, reduz inclusive a expectativa de retomada de seus negócios e de sua rentabilidade. Não conseguimos, por enquanto, enxergar a tão esperada “luz no fim do túnel‘’, pois as expectativas de vendas para o fim de ano não foram alcançadas. Na
verdade, desde o mês de setembro os números têm sido negativos em relação aos de 2016, que foram ruins. Toda a projeção de que a economia brasileira teria crescimento maior em 2017 não se concretizou, o que terá reflexos sobre as vendas do comércio calçadista em 2018. O cenário, todos sabem, não permite que se veja com clareza como devem se desenvolver as atividades do comércio de calçados nos próximos meses. Mas, como não se pode esperar o cliente à porta das lojas, os dirigentes do varejo estão empenhados em buscar alternativas para atraí-lo.
App vai revolucionar a capacitação no varejo A Ablac, que comemora os seus 15 anos de atividades em 2018, também desenvolve ações para colaborar com seus associados. Durante a Couromoda, apresentará oficialmente o Treinalojas Ablac, aplicativo que dá uma nova dimensão ao treinamento de vendedores de lojas.Também lançará
os números relativos às vendas do varejo em 2017, pesquisados a pedido pela Kantar Worldpanel, e definirá novos projetos em benefício do varejo calçadista. Acreditamos que a Couromoda 2018 possa contribuir para o início de uma nova etapa em nosso setor. Com a tradição de abrir a temporada de negócios, a feira receberá lojistas e importadores para negociações envolvendo as coleções de calçados e acessórios das principais marcas brasileiras. Além disso, permitirá que façamos pesquisas relacionadas à moda e tenhamos acesso a novas informações para a condução de nossas lojas de forma proativa. Estas e outras informações estão nesta edição da Revista do Lojista de Calçados, que apresenta uma série de artigos sobre transformação digital do varejo de calçados, atendimento e gestão. Boa leitura a todos, e que 2018 seja um ano de retomada dos negócios de nosso setor. Cordialmente, Marcone Tavares Presidente da Ablac | 2017-2018
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MODA COM MAIS CONFORTO É A G R A N D E N OV I D A D E D E ST E I N V E R N O .
O G r u p o R a m a r i m i n i c i a 2 0 1 8 e m u m n ovo m o m e n t o e m t o da s a s s ua s m a r c a s . Resgatamos com toda a força a marca Ramarim Total Comfort, retomando nossa origem de moda e conforto nas coleções. A Comfortflex destaca-se como a marca que mais investe em tecnologia do conforto, reafirmando seu posicionamento no mercado. E a Whoop, a marca mais jovem do grupo, reposiciona-se através de coleções segmentadas, agregando valor à marca e ampliando o perfil de seus consumidores. Tudo isso para consolidar ainda mais nosso posicionamento no mercado, entregando coleções com muito mais moda, conforto e qualidade, gerando ótimos resultados e construindo, juntos, novos desafios.
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diretoria Diretoria Executiva 2017-2018 Presidente: Marcone Tavares (Aby’s - Maceió/AL) Vice-presidente: Bruno Constantino (Oscar Calçados - São José dos Campos/SP)
Conselho Superior Vitalício
Antonio Espolador Neto (Planeta Pé/Scarpinni - Curitiba/PR) Marconi Matias dos Santos (Itapuã Calçados - Vila Velha/ES) Carlos Mamoru Ajita (Casas Ajita - Maringá/PR) Antoniel Marrachine Lordelo (Azul Calçados - Itu/SP) Imad Esper (Savan Calçados - Goiânia/GO)
1º Secretário
Ricardo Kalaidjian (Shoebiz - São Paulo/SP)
2º Secretário
Artur Tchilian (Di Santinni - São Paulo/SP)
1º Tesoureiro
Imad Esper (Savan Calçados - Goiânia/GO)
2º Tesoureiro
Antoniel Marrachine Lordelo (Azul Calçados - Itu/SP) Diretor de Marketing: Rafael Sachete Pereira (Arezzo - Campo Bom/RS) Diretor Jurídico: Rocine Milet Moraes Filho (Sapataria Nova - Recife/PE) Diretor de Desenvolvimento Profissional e Cursos: Marcos Vinicius Finokiet (Usaflex Franquias - Igrejinha/RS) Diretor Social Nordeste: Eduardo Smaniotto (Esposende - Recife/PE) Diretor Social Sul e Sudeste: Mario Zanatta (Studio Z - Palhoça/SC)
Conselho Deliberativo
Presidente: Pedro Paulo de Abreu (Carioca Calçados - Florianópolis/SC) 1º Conselheiro: Paulo Roberto Damasceno (Talent Franquia - Salvador/BA) 2º Conselheiro: Eduardo Rodrigues Espolador (Pague Menos - Curitiba/PR) 3º Conselheiro: Leonardo Annicchino (Esporte Total - Capivari/SP)
1º Suplente
Luiz Gustavo Kherlakian (Pontal - São Paulo/SP)
2º Suplente
Raul Viega da Rocha (Lojas Radan - São Leopoldo/RS)
3º Suplente
Claudir José Dullius (Dullius - Cruzeiro do Sul/RS)
Conselho Fiscal
1º Conselheiro: Nelo Ballesteros (Elmo Calçados - Belo Horizonte/MG) 2º Conselheiro: Florêncio H. de Rezende Junior (Flávio´s Calçados - Goiânia/GO) 3º Conselheiro: Vanoil da Rocha Pereira (Passarela - Jundiaí/SP)
Diretor Executivo
Wesley Barbosa
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Publicação da Associação Brasileira de Lojistas de Artefatos e Calçados (Ablac). Revista de distribuição gratuita, com circulação nacional e periodicidade semestral, dirigida a Uma luz no lojistas de fim do túnel! artefatos e calçados. Visite o portal da Ablac (www.ablac. com.br) e associe-se! * Os artigos assinados são de exclusiva responsabilidade de seus autores www.AblAc.cOm.bR
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Sede social/administrativa Av. Paulista, 726, 17o andar Ed. Comercial 5ª avenida São Paulo/SP Fone (11) 4506.3023 CEP 01310-910 Secretaria executiva Fone (62) 99669.0133 Goiânia/GO www.ablac.com.br wesley.barbosa@ablac.com.br Diretor responsável Marcone Tavares Jornalista responsável Milton Grabin - DRT/RS 6520 Planejamento gráfico e execução GBM Comunicação (51) 3593.2669 www.gbmcomunicacao.com.br milton@gbmcomunicacao.com.br
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MILAN, ITALY
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sumário editorial
03. Ablac completa 15 anos de atividades ablac 10. Parceria para reduzir custo de energia elétrica a lojas 12. Bin oferece taxas especiais em soluções de pagamento 14. Aplicativo Treinalojas Ablac começa a ser utilizado em lojas varejo
16. Ciclo de palestras Treine Melhor e Venda Mais terá etapas em todo o Brasil este ano 20. O que 2018 nos reserva? Confira no artigo de Ricardo Amorim
eventos 26. Projeto Comprador 2018 deve ter 80 expositores e receber 200 lojistas em Birigui
feiras 30. Francal 2018 inova com projeto exclusivo para o segmento infantil
marcas 32. Pegada investe para ser marca global nos próximos cinco anos 34. Exposição de calçados masculinos – Qual a diferença? tecnologia 36. As muitas vantagens de utilizar um software específico para sua loja
40. Salão de Logística mostra vantagens da identificação padronizada de produtos
gestão 42. Ponto de venda ou ponto de experiências? O novo papel da loja na era digital
46. Atitudes positivas que fazem o consumidor voltar à loja 48. Como engajar equipes e consumidores? 50. Neuromarketing é aliado para ter uma equipe 3.0 em 2018 52. No varejo, hoje, é preciso ter uma mentalidade digital 54. Qual a melhor opção para sua loja: um sistema online ou offline? 56. O varejo de olho no futuro contatos 58. Empresas, profissionais e anunciantes citados nesta edição 8
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ablac Redução de gastos com energia elétrica Parceria entre Ablac e CPLux beneficia lojas associadas
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arceria entre a Ablac e a empresa CPLux, com sede em São Paulo, oportuniza aos associados da entidade o desenvolvimento de projetos de redução de gastos com energia elétrica, que têm grande impacto sobre o desempenho financeiro do varejo. Em cerca de seis meses, diversas redes de lojas demonstraram interesse ou implantaram um novo conceito de iluminação em suas unidades. Conforme os diretores Wendel Jeveaux e Gerson Guimarães, a parceria prevê uma economia mínima de 25% no consumo de energia elétrica às lojas graças ao projeto de eficiência energética Sharp Brite, desenvolvido pela empresa e implantado em cerca de 1,2 mil clientes em todo o mundo, entre eles redes de varejo, shoppings e bancos. O projeto, com duração de três, cinco ou sete anos, é 100% bancado pela CPLux. “A economia total deve ser suficiente para custear o projeto e gerar caixa positivo ao
cliente, no mínimo igual à meta inicial definida”, afirma Guimarães. Conforme ele, algumas premissas do projeto de eficiência energética são a utilização de equipamentos de qualidade, entregues instalados e funcionando, a garantia total dos equipamentos durante todo o prazo contratual, a instalação
Frases do projeto 1. Pré-proposta 2. Levantamento técnico de informações 3. Composição da proposta técnica 4.Composição da proposta econômico-financeira 5. Apresentação de projeto e contratação 6. Planejamento e implantação a Para saber mais sobre a parceria, os associados da Ablac devem entrar em contato com a secretaria executiva, através do número 62 99669-0133 ou do e-mail wesley.barbosa@ablac.com.br
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por equipe técnica especializada e capacitada, o acompanhamento técnico por engenheiros e arquitetos, a atenção às normas técnicas e aos requisitos do cliente e o descarte ambientalmente correto dos resíduos. Conforme o diretor da CPLux, uma loja bem-iluminada torna-se mais atrativa aos clientes e vende mais. Ele cita o exemplo da rede 7-Eleven, dos Estados Unidos, onde o grupo dono da CPLux (AcquaGroup) tem sede e atua fortemente, que registrou aumento de 30% nas vendas após implantar o projeto de eficiência energética em suas unidades. “Uma boa iluminação vai muito além da economia. Tem impacto positivo sobre os negócios do varejo”, afirma Guimarães.
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Condições especiais em pagamentos BIN firma acordo com a Ablac e oferece taxas diferenciadas
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esde o segundo semestre de 2017, a Ablac e a First Data no Brasil, maior empresa de pagamentos do mundo, mantêm uma parceria que oferece benefícios aos associados no que diz respeito às transações efetuadas através de cartões de crédito e débito. Nesta entrevista à Revista do Lojista de Calçados, Henrique Capdeville, presidente da First Data no Brasil, revela como a empresa pode oferecer tecnologia e taxas exclusivas para o varejo calçadista brasileiro. Quem é a First Data e quais são as soluções de pagamento oferecidas no Brasil? A First Data é a líder global em tecnologia voltada ao comércio e tem aproximadamente 6 milhões de estabelecimentos e 4 mil instituições financeiras em mais de 100 países. No Brasil, atua com a solução de pagamentos BIN – que faz operações de débito, crédito e pré-pagamentos – e já é uma das maiores do mercado nacional. Além das máquinas tradicionais de cartão, trabalhamos com todos os TEFs, conciliadores e a maioria dos gateways de e-commerce. Também disponibilizamos um completo portal de serviços e atendimento para o cliente. Qual o seu diferencial em relação aos concorrentes? A First Data procura oferecer o melhor serviço da indústria de pagamento com taxas competitivas e atendimento diferenciado. Aproveitamos os mais de 40 anos de experiência da First Data no mundo
aqui no Brasil para apoiar nossos clientes na busca do melhor custo x benefício na aceitação de meios de pagamento. Somos um parceiro de tecnologia de ponta, que coloca à disposição de nossos clientes soluções inovadoras para a conquista de novos consumidores, melhoras operacionais e de fluxo de caixa. Quais são as condições que a BIN oferece aos associados da Ablac? A parceria que firmamos com a Ablac oferece soluções simplificadas e taxas exclusivas que atendam à demanda dos calçadistas em suas tarefas de conciliação nas vendas com cartão. E quais são as tecnologias que a First Data traz para o setor calçadista e de artefatos? A First Data está direcionando o futuro do comércio no mundo, com mais opções para criar sistemas de pagamentos inteligentes
personalizados para as suas necessidades. Nosso primeiro desafio nesta parceria é de criar uma base de relacionamento sólida com o segmento, que viabilize o desenvolvimento de novas soluções de pagamento no mercado brasileiro – trazendo toda a nossa experiência internacional. A empresa está por trás da maioria das inovações em meios de pagamento, tais como autosserviço no checkout, programas de fidelidade, cuponagem, gift card, pagamentos móveis via celular e armazenamento seguro de dados, entre outros.
Para solicitar serviços da First Data | BIN, entre no site: www.bin.com.br
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Uma revolução no treinamento Aplicativo Treinalojas Ablac pode ser acessado por vendedores cadastrados e traz conteúdo específico
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esde 1° de dezembro de 2017, o varejo brasileiro de calçados tem um aliado tecnológico para o treinamento de seus vendedores, área em que enfrenta grandes dificuldades. A Ablac disponibiliza aos seus associados, na AppStore e na Play Store, o Treinalojas Ablac, aplicativo que contém vídeos de tipos de calçados, componentes, processos de produção e técnicas de vendas, entre outros, que podem ser acessados a qualquer tempo pelos atendentes de lojas cadastrados. Um tutorial orienta os usuários quanto à utilização do aplicativo e às respostas às questões de avaliação ao final de cada vídeo. Disponível para as plataformas IOS e Android, o Treinalojas Ablac é uma plataforma de EAD
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destinada a qualificar milhares de profissionais do varejo calçadista em tempo real e possibilitar um melhor atendimento aos clientes.
Estímulo ao uso A força de vendas das lojas associadas vem sendo estimulada, de formas diversas, a fazer uso do aplicativo diariamente e avaliada por meio de quizz e programas de incentivo. “A Ablac vem reconhecendo individualmente os vendedores que alcançam os critérios de avaliação como especialistas em venda de calçados, concedendo-lhes uma certificação impressa”, afirma o presidente Marcone Tavares. Conforme o dirigente, com o passar do tempo, será formado um
banco de dados de profissionais certificados pela Ablac, o qual poderá ser consultado pelas redes associadas quando houver necessidade de contratação de novos trabalhadores. A Ablac também pretende sortear prêmios entre os vendedores que alcançarem a pontuação exigida para que estes diariamente acessem os vídeos e obtenham informações relevantes para melhorar seu desempenho de vendas. Além de conteúdo informativo, o Treinalojas também tem espaços comerciais pagos, em que fabricantes podem postar vídeos sobre seus produtos, treinar e testar os profissionais de vendas das lojas associadas, criando engajamento, sinergia e proatividade com eles.
ablac Treinalojas Ablac > Download na AppStore e na Play Store > Disponível para as plataformas IOS e Android > Exclusivo para vendedores e lojas cadastrados (associados da Ablac) > Previsão de 100 mil usuários em 2018 > Vídeos sobre produtos, processos, componentes e técnicas de vendas > Ao final de cada vídeo, há perguntas para serem respondidas pelos vendedores > Vendedores que obtêm a pontuação exigida recebem certificação de especialistas em venda de calçados > Na segunda etapa, marcas parceiras poderão veicular seus próprios vídeos em espaços pagos
Espaço para publicidade de marcas Indústrias de calçados femininos, infantis e masculinos já demonstraram interesse em aderir ao Treinalojas Ablac e fazer dele um canal de treinamento de vendedores de lojas de todas as regiões brasileiras simultaneamente ou por regiões específicas, conforme o seu interesse comercial. Os fabricantes também poderão certificar e premiar os vendedores que alcançarem os requisitos exigidos em seus testes de avaliação. A previsão da Ablac é que o
número de usuários cadastrados do aplicativo – o cadastramento deve ser feito individualmente por cada loja associada, através de nome, CPF, telefone, e-mail e senha dos vendedores – chegará a 100 mil e haverá grande avanço na qualificação profissional dos mesmos nos próximos anos, o que deverá beneficiar também os clientes das lojas em que atuam. “Os novos hábitos de compra e o elevado grau de conhecimento de grande parte dos consumidores em relação aos produtos impõem
aos vendedores de lojas um grande preparo técnico para fazer com que a compra seja cada vez mais uma experiência positiva e auxilie no aumento dos negócios do varejo calçadista brasileiro”, acrescenta Marcone Tavares. Novos associados da Ablac também podem fazer uso da ferramenta, que será atualizada periodicamente com informações dos fabricantes e conteúdos inseridos pelo Departamento de Comunicação da Ablac.
Visibilidade: milhares de lojistas e mais de 100 mil vendedores devem ter acesso aos conteúdos
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varejo Capacitação para vender ainda mais Ciclo de palestras da Kidy desenvolvido para lojas de calçados vai percorrer todo o Brasil este ano
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e janeiro a dezembro deste ano, milhares de profissionais do varejo brasileiro de calçados terão a oportunidade de ampliar seus conhecimentos sobre técnicas de vendas e, com eles, obter melhor desempenho em suas atividades. A Kidy – fabricante de calçados infantis com sede em Birigui/SP – e o palestrante Rodrigo Ribeiro, especialista no setor calçadista e que ao longo dos últimos 25 anos treinou mais de 10 mil pessoas, realizam durante todo o ano a quinta edição do ciclo de palestras Treine Melhor e Venda Mais, que visitará cidades, lojas e eventos de todas as regiões brasileiras (Veja a programação na página ao lado). “O objetivo é capacitar os vendedores de nossos clientes a venderem mais e melhor e propor soluções através de um programa de palestras cujo conteúdo une motivação, técnicas de vendas e informações sobre produtos”, afirma Rodrigo Ribeiro. O conteúdo da palestra foi criado com base em uma pesquisa realizada com mais de 50 lojistas de todo o país, cujo objetivo foi encontrar as necessidades de melhoria no atendimento e propor soluções eficazes para todos os lojistas participantes. A versão 2018 do programa foi testada em dois eventos
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Palestrante Rodrigo Ribeiro
pilotos em Curitiba/PR, em 2017, que reuniram cerca de 600 participantes. “Os resultados foram excepcionais e nos motivaram a avançar ainda mais na tarefa de capacitar os profissionais do varejo de calçados para os desafios impostos pelo novo consumidor e pela concorrência crescente, inclusive de lojas de outros segmentos”, explica. Além de capacitar os vendedores das lojas a venderem mais e melhor, o ciclo de palestras também tem como objetivo aumentar a fidelização de clientes oferecendo-lhes mais do que produtos, aumentar o giro dos
produtos, diminuir os estoques e reduzir o turn-over das lojas, que é um dos maiores do país, situandose atualmente na faixa de 40%. Conforme Ribeiro, gerentes, supervisores e atendentes de lojas precisam ser conscientizados de que produto, valor percebido, qualidade e entrega em dia já não são mais diferenciais competitivos – são obrigação de fabricantes e lojistas. “O serviço é o que efetivamente diferencia uma empresa de outra, uma loja de outra e uma equipe de outra e determina quem se destaca no mercado e vende mais e quem vai ficando cada vez mais para trás até fechar as portas”, explica. A prestação de serviços únicos – continua Ribeiro – será cada vez mais o diferencial das empresas de sucesso, inclusive no setor calçadista, o que impõe ao varejo a obrigação de continuamente proporcionar aos seus profissionais o acesso a informações que elevem o seu padrão de atendimento.
Meta, o princípio básico para a evolução Com cerca de uma hora e meia de duração, cada palestra de Rodrigo Ribeiro mescla aspectos motivacionais, informações e técnicas de vendas e ‘injeta’ nos participantes condicionantes de uma nova atitude profissional e um
varejo comprometimento com as empresas em que atuam, que resultam em melhor atendimento aos clientes e melhores índices de vendas. O alvo do programa são especialmente gerentes e vendedores de lojas que comercializam produtos Kidy. As palestras são realizadas in company e também em feiras regionais. Em todas elas, Ribeiro enfatiza que a meta é o princípio básico para a evolução profissional e para
alcançá-la é preciso utilizar fatores como propósito, planejamento, disciplina e comportamento, além de inovação, atitude, conhecimento e especialização. “Empresas e pessoas bemsucedidas têm metas claras e definidas. Nesta palestra, mostramos os passos essenciais para realização de todas as metas pessoais e profissionais, que são cada vez mais complementares”, afirma Rodrigo Ribeiro.
PERFIL DO PALESTRANTE RODRIGO RIBEIRO Gestor comercial da Kidy durante dez anos, Rodrigo Ribeiro assumiu em 2017 a tarefa de ampliar a abrangência do ciclo de palestras Treine Melhor e Venda Mais, que realizava paralelamente às suas atividades à frente da equipe de vendas. Líder nato, com 25 anos de experiência em vendas e mais de dez anos de expertise em liderança e gestão de pessoas, Rodrigo destaca-se nacionalmente com suas palestras transformadoras. Formado em administração de empresas, tem especialização em biomecânica pelo Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçados e Artefatos (IBTeC), de Novo Hamburgo/RS, e metanoia (mudança de modelo mental), além de ter participado de cursos de programação neurolinguística e do Sebrae Empretec (ONU). PERFIL > 25 anos de atuação no setor calçadista > Mais de 5 mil visitas em lojas de todo o Brasil e o mundo > Mais de 10 países diferentes visitados para venda de calçados > Liderança e organização em mais de 25 convenções nacionais e internacionais de vendas > Gestão de Mais de 100 de representantes em todo o mundo > 36 meses de metas vencidas consecutivamente na liderança da equipe de vendas > Liderança e Gestão no recorde de lucros da história da empresa > Presença em mais de 100 feiras nacionais e internacionais > Mais de 10 mil pessoas treinadas no setor calçadista mundial ao longo de 25 anos SAIBA MAIS: www.rodrigoribeiro.adm.br vendamais@kidy.com.br | contato@rodrigoribeiro.adm.br
JANEIRO 22 - Criciúma/SC 24 – Palmas/TO 29 - Salvador/BA 31 - Caruaru/PE FEVEREIRO 06 - Brasília/DF 08 - Goiânia/GO 20 - Belém/PA 22 – Goiânia/GO 26 - São Luís/MA MARÇO 06 - Rondonópolis/MT 08 – Cuiabá/MT 12 - Aracaju/SE 13 – Aracaju/SE 15 - Maceió/AL 20 - Foz do Iguaçu/PR 27 - Jaú/SP ABRIL 03 - Curitiba/PR 04 – Curitiba/PR 05 – Londrina/PR 11 - Joinville/SC 17 - Americana/SP 19 - Itararé/SP 24 - Patos/MG 26 - Paracatu/MG MAIO 08 - Marília/SP 10 - Ourinhos/SP 16 - Manaus/AM JUNHO 06 - Campo Grande/MS 12 - Fernandópolis/SP 14 - Jaboticabal/SP 19 - Anápolis/GO 21 - Rio Verde/GO 25 - Cascavel/PR 27 - Ponta Grossa/PR
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varejo
RICARDO AMORIM Economista, autor e apresentador
O que 2018 nos reserva? Mesmo com incerteza política, economia deve crescer
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pesar do caos político, em 2017 o Brasil finalmente deixou para trás a mais profunda, longa e dura depressão econômica da sua história. O PIB cresceu nos três primeiros trimestres do ano e os indicadores já conhecidos sugerem que o ritmo de crescimento se acelerou no quarto trimestre. A confiança de consumidores e empresários de todos os setores da economia vêm melhorando desde dezembro de 2015. Desde abril, os empregos começaram a voltar e 2,3 milhões de pessoas antes desempregadas voltaram a trabalhar. A nova legislação trabalhista deve ajudar a sustentar esta tendência. Com a inflação caindo para o nível mais baixo em 20 anos, a taxa Selic caiu para o menor nível da história. Recentemente, isto começou a impulsionar também os setores de bens duráveis – sempre os últimos a se recuperarem após crises econômicas. Em outubro, as vendas e a produção de veículos cresceram mais de 40% em relação a outubro de 2016 e as vendas de imóveis no país cresceram mais de 20% no ano. As vendas de papelão ondulado – o melhor indicador das expectativas da indústria para o futuro – cresceram 4% no ano e 8% no mesmo mês. O comércio teve o melhor Natal em pelo menos três anos; talvez, em cinco anos. O futuro é sempre incerto e, com relação a 2018, não é diferente. A reforma da previdência e a reforma tributária serão aprovadas? Se forem, podem contribuir para melhorar as contas públicas e fortalecer a
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competividade da economia brasileira, colaborando para o aumento dos investimentos produtivos e, por consequência, para a geração de mais empregos e um crescimento mais acelerado e mais duradouro.
Incerteza eleitoral Maior ainda é a incerteza eleitoral. Ainda não sabemos ao certo quem serão os candidatos, menos ainda o que farão se eleitos. Apesar disso, o risco de uma guinada substancial na política econômica, que possa colocar em risco a recuperação, parece relativamente limitado. As maiores preocupações viriam de uma eventual eleição de Lula à Presidência, mas essa possibilidade é mais remota do que parece. Em janeiro, o TRF-4 decide sobre o apelo de Lula à decisão do juiz Sergio Moro, que o condenou a 9,5 anos de prisão.
Em 70% das decisões sobre apelos de decisões da 1ª instância da Justiça em casos da Lava–Jato, o TRF-4 não apenas confirmou a condenação, mas endureceu as penas dadas por Moro. Mantida a condenação, mesmo que a pena seja abrandada, Lula será enquadrado como ficha suja e impossibilitado de se candidatar nas eleições. Uma eventual condenação é passível de embargo pela defesa de Lula, mas os embargos normalmente são rejeitados. Ainda caberia um apelo ao STF sobre a decisão, mas Lula permaneceria impedido de participar das eleições. Assim, a chance de que Lula possa vir a ser candidato é de menos de 30%. Em segundo lugar, mesmo que seja candidato, sua chance de ser eleito é menor do que uma leitura rápida das pesquisas eleitorais mais recentes sugeriria. As mesmas pesquisas mostram que a maioria dos eleitores ainda não optou por nenhum dos candidatos e Lula – como aliás a grande maioria dos pré-candidatos conhecidos – tem taxas de reprovação maiores do que as de aprovação, o que mantém o resultado da eleição bastante incerto. A última questão é, se eleito, Lula mudaria radicalmente a política econômica, colocando a recuperação em risco? Possível, mas improvável. Nunca é demais lembrar que, quando assumiu em 2002, ele fez exatamente o contrário, trazendo para presidente do Banco Central o atual Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, banqueiro internacional respeitado e então recém-eleito deputado federal
varejo pelo PSDB. Lula está magoado com “as elites” e, ameaçado por um número de processos que não para de crescer, deve ter atitudes diferentes se chegar à Presidência desta vez, mas a liberdade de imprensa e a independência da Justiça parecem muito mais em risco do que a política econômica.
Possíveis candidatos Lula não é o único que, se eleito, eventualmente poderia mudar radicalmente a política econômica, colocando a recuperação econômica em risco. Ciro Gomes, Marina da Silva e Jair Bolsonaro também representam algum risco, mas as chances de Ciro Gomes ser o próximo presidente parecem baixas e Marina e Bolsonaro vêm, cada vez mais, apoiando as políticas econômicas atuais. Só teremos certeza se suas conversões à ortodoxia
econômica são genuínas se um dos dois vier a ser eleito, mas os riscos de loucuras econômicas parecem estar diminuindo. Os outros principais potenciais candidatos que se vislumbram hoje – Henrique Meirelles, Geraldo Alckmin, João Dória, João Amôedo e Alvaro Dias – têm diferenças enormes entre si, mas nenhum apoia mudanças de política econômica que colocariam a recuperação em risco. Em resumo, riscos eleitorais existem – até porque não é possível descartar o surgimento de outros candidatos competitivos –, mas parecem limitados. Riscos externos – uma guerra ou uma crise financeira global – talvez sejam até mais significativos, mas o resumo da ópera é que, se
nenhum deles se materializar, o mais provável é que o crescimento da economia brasileira em 2018 e nos próximos anos supere – talvez por muito – a expectativa média de crescimento da maioria dos economistas na casa de 2% a.a..
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eventos Em Birigui, o 15 Projeto Comprador o
Edição de 2018 tem novo local e maior número de marcas
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15º Projeto Comprador de Birigui – considerado a maior rodada de negócios do interior de São Paulo – acontece nos dias 30 e 31 de janeiro de 2018. A novidade desta edição é o local: o evento de negócios será realizado no Hotel IbisStyles de Birigui, que possibilita a exposição das coleções de 80 marcas. Ainda há vagas para expositores. Para consultar sobre os valores, os interessados devem entrar em contato com o Sindicato das Indústrias do Calçado e Vestuário de Birigui (Sinbi), organizador do evento. Com a ampliação do projeto, os lojistas têm mais opções de compras. Já são mais de 60 expositores, entre eles empresas de calçados femininos de Jaú. “O Projeto Comprador de Birigui tem diversidade e grandes oportunidades de bons negócios, por meio de várias marcas importantes. Esperamos receber cada vez mais varejistas, tanto da própria região, quanto de outros estados. Com mais opções de compras, esperamos receber mais de 200 lojistas nessa edição”, diz Carlos Mestriner, presidente do Sinbi.
Custos baixos e presença de importantes compradores são atrativos do projeto
São 80 apartamentos disponíveis para fabricantes expositores - o menor espaço possui 16m². As edições anteriores aconteceram na sede do Sinbi, onde participavam, no máximo, 40 empresas fabricantes. Durante os dois dias, Birigui receberá lojistas de todo o Brasil, que terão acesso às novas coleções de fabricantes dos segmentos infantil, feminino adulto e masculino adulto e acessórios. O Projeto Comprador é uma realização do Sinbi com subsídio da Prefeitura de Birigui para as empresas que se enquadram na Lei Municipal nº 6.365/2017, de 18 de
maio de 2017. O Sebrae-SP também é apoiador e subsidia as indústrias participantes do projeto “Setor Segmento”. O evento também tem o apoio da Associação Brasileira de Lojistas de Artefatos e Calçados (Ablac), do Sindicato das Indústrias do Calçado de Jaú e da Revista Polo e o patrocínio do Sicredi. Os interessados em garantir participação, tanto como expositor quanto como visitante, devem entrar em contato com a equipe do sindicato pelo telefone 18 3649.8000 ou e-mail projetos@sindicato.org.br. O sindicato fica na Rua Roberto Clark, 460, em Birigui.
Serviço > 15º Projeto Comprador de Birigui > 30 e 31 de janeiro, das 9h às 18h > Hotel IbisStyles > Rua Antônio Bersanetti, 400 - Novo Jardim Stábile – Birigui/SP > Inscrições: 18 3649.8000 | projetos@sindicato.org.br
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feiras Infantis em destaque Francal Kids é projeto inovador para edição de julho
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Francal 2018 – que ocorre de 16 a 19 de julho, no Expo Center Norte, em São Paulo – terá um projeto inovador para colocar o setor infantil em destaque e ampliar os negócios do segmento durante a feira. Os expositores do Francal Kids terão à disposição uma nova forma de participação, com mais valor agregado, conceito lúdico e estandes diferenciados com aplicação de visual merchandising. Este último item, inclusive, é de amplo interesse dos lojistas, que, além de oportunidades de negócios, buscam na Francal novos conceitos, ideias e informações para reproduzir em seus pontos de venda. O Francal Kids propõe uma experiência arrojada e completa aos expositores e lojistas em um espaço único, que alia negócios, conteúdo e novos conceitos do universo do varejo. Nesta proposta, moderna e ousada, a magia do universo infantil vai invadir a 50ª edição da Francal. O conceito do Francal Kids 30
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integra quatro momentos: área setorizada de estandes com presença das principais marcas de produtos infantis num mesmo local, desfiles com casting 100% infantil, Painel de Inovação do Calçado Infantil e visual merchandising. A área de estandes, cenográfica e interativa, oferece aos lojistas uma perspectiva completa das novas coleções de calçados e acessórios para as crianças. Com isso, eles não só terão mais facilidade para encontrar os principais fornecedores reunidos num só lugar, o que otimiza o tempo no pavilhão, como também vão se inspirar nos conceitos de visual merchandising e absorver conteúdo de alta qualidade. No Francal Kids, os desfiles ganham um toque de magia com sessões exclusivas para os calçados infantis. A passarela, cenografia e trilha sonora evocam ao mesmo tempo o mundo da imaginação, os conceitos e as tendências da moda infantil para o verão 2019. Já no Painel de Inovação do
Calçado Infantil, que acontecerá no mesmo espaço, temas relevantes para o varejo deste segmento serão abordados por especialistas renomados, com objetivo de oferecer ferramentas para os lojistas venderem mais e melhor a consumidores mirins cada vez mais antenados.
Preview Verão 2019 As comemorações das cinco décadas da Francal começam no dia 17 de abril com o Preview Verão 2019 no Hotel Unique, em São Paulo, local que é referência em design, contemporâneo, inspirador e palco de importantes eventos de moda da capital paulista. No evento, as empresas expositoras vão apresentar seus pré-lançamentos em um grande desfile, ativar seu branding por meio de uma moderna instalação com exposição de produtos e um catálogo digital, enquanto se relacionam com importantes lojistas de todo o país convidados para a celebração.
gestão
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marcas Pegada global! Marca de calçados masculinos quer conquistar o mundo
Astor Ranft, diretor comecial
P
resente em todo o Brasil e em cerca de 50 países, a Pegada – marca de calçados masculinos, femininos e infantis produzida no Rio Grande do Sul e na Bahia – prepara-se para um período de grande expansão nos próximos anos. O objetivo é tornar-se uma marca global com produtos para todos os segmentos de mercado, tal como os grandes players internacionais. O plano de ser reconhecida em todo o mundo está em curso desde 2015, mas vem sendo gestado há mais tempo. O crescimento da marca, fundada em 1989, em Dois Irmãos/RS, no mercado nacional e em dezenas de outros países deu aos seus diretores – os irmãos Astor e Rubem Ranft e o primo Valdir Engelmann – a convicção de que é possível ir mais longe, por isso 32
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ações vêm sendo executadas em diversas áreas. A aquisição, em 2015, de unidades fabris na Bahia elevou a capacidade produtiva da empresa e também os objetivos comerciais. Hoje, suas oito plantas fabris, com 3 mil colaboradores, produzem cerca de 5 milhões de pares ao ano, dos quais 10% são exportados. Três delas ganharão, em 2018 e 2019, novos pavilhões com 4 mil m² cada um. Desta forma, em 2020, o volume produzido chegará a 6 milhões de pares anuais, que vão abastecer clientes em todos os continentes, em boa parte dos quais a Pegada já possui operações comerciais sólidas. “Nossa meta é dobrar volume de exportações nos próximos anos e conquistar tantos países quanto for possível na próxima década”,
afirma o diretor comercial Astor Ranft. Para isso, a Pegada vem progressivamente ampliando o seu mix de produtos para equiparar-se às grandes marcas globais. Depois de consolidar-se no segmento masculino, a empresa lançou linhas de calçados femininos e esportivos e ampliou o leque de modelos infantis. A variedade, a qualidade e o design da marca sempre foram reconhecidos pelos clientes, que elogiam também as tecnologias empregadas. Entre elas, destacamse a Amortech, sistema de amortecimento e redução de impacto na região do calcanhar, a Flex Up, alta flexibilidade proporcionada pelo solado de EVA, que também traz leveza, maciez e conforto ao calçado, e a Levitech, que também proporciona extrema leveza ao calçado.
marcas CD na Europa em 2019 Uma equipe de gerentes tem como principal missão descobrir novas oportunidades de negócios no mercado externo e conquistar novos clientes. Na Europa, os produtos Pegada já estão presentes em praticamente todos os países, mas há espaço para crescer. O foco seguinte é o continente asiático,
que também deverá ser conquistado nos próximos anos. Para facilitar a logística, a Pegada pretende instalar um centro de distribuição na Europa e abrir lojas licenciadas nas principais capitais do velho continente. “O perfil das lojas está em elaboração e deve ser finalizado até o final de 2018”, anuncia Astor Ranft.
Na sequência, o modelo será colocado em prática na América Latina e em outros mercados importantes. O Brasil, no entanto, não está nos planos da Pegada nesta área. A empresa considera ter uma rede de distribuição sólida através de multimarcas de terceiros e não pretende alterar o modelo de negócios bem-sucedido no país.
Showroom em São Paulo é inaugurado Paralelamente à ofensiva internacional, a Pegada investe para dar aos parceiros comerciais brasileiros ainda mais facilidades de acesso aos seus produtos. Em dezembro, inaugurou um showroom na Vila Olímpia, em São Paulo, com 160m². A área, com infraestrutura adequada e toda a coleção da empresa,visa alavancar as vendas no principal mercado de consumo brasileiro e também em outros estados. “A abertura de coleção tem que ser bem trabalhada”, afirma Astor
Ranft ao citar um dos motivos que levaram a empresa a abrir o novo espaço em São Paulo. A Pegada possui um showroom em Dois Irmãos, que recebe grandes redes do sul do Brasil para compras. As mesmas facilidades são oferecidas às lojas de outros estados com o showroom em São Paulo.
Empresa cresce 20% ao ano As dificuldades econômicas vividas pelo país nos últimos anos parecem não atingir o desempenho da empresa. “Temos conseguido crescer a taxas próximas de 20% ao ano”, revela Astor, citando fatores como acerto da coleção, preço justo que o mercado absorve e o investimento na marca, que está presente em diversas mídias e leva consumidores e consumidoras às lojas que vendem seus produtos de norte a sul do Brasil. Ao mesmo tempo em que investe para promover a imagem da marca no mercado, a empresa faz a lição de casa. Há três anos, desenvolve um amplo programa de automação de suas fábricas. Novos equipamentos estão sendo instalados e processos vêm sendo mudados em todas as unidades para tornálas mais produtivas. “Neste período, já obtivemos um ganho de produtividade de 25%”, afirma Astor, acrescentado que ganhar eficiência é imprescindível. “Quem quer crescer no mercado tem que seguir este caminho”, alerta. O investimento em
tecnologia também visa atender às determinações da NR-12, conjunto de normas relacionadas à segurança dos trabalhadores. “Vamos continuar investindo para sermos cada vez mais produtivos e podermos competir em nível global”, acrescenta.
Sucessão em curso, mas sem pressa Com os olhos voltados ao futuro e ao mundo, os diretores da Pegada (todos na faixa dos 60 anos) sabem que precisam avançar também no que diz respeito à sucessão. Seis integrantes da segunda geração da família já exercem cargos de gerência e têm participação ativa nas decisões estratégicas da companhia, tanto em relação ao mercado interno quanto ao exterior. Mas Astor faz questão de ressaltar: ‘’Não vamos nos afastar. No máximo, vamos trabalhar menos horas a cada dia e menos dias por semana’’. Mais do que uma informação ao mercado, a frase é uma garantia de que a experiência dele, Rubem e Valdir estará por muito tempo ainda ligada à empresa e a ajudará a trilhar com sucesso os próximos passos, no Brasil e no mundo.
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marcas
Atenção especial aos calçados masculinos Exposição destes artigos de maneira inteligente pode ser atalho para o sucesso nas vendas da loja
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preparação de uma vitrine de calçados masculinos exige tanto cuidado e critério quanto os que se tem com os itens destinados ao público feminino. Mais exigentes, os homens de hoje estão mais atentos às tendências da moda, além de levarem em conta itens como conforto e adequação de cada modelo à situação de uso. Felizmente, a indústria de calçados tem sido proativa e apresentado ao mercado um leque cada vez mais amplo e rico de modelos, desenvolvidos com materiais e tecnologias inovadoras. Expor e apresentar esses itens aos 34
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consumidores pode fazer toda a diferença no sucesso das vendas do varejista. Com 62 anos de experiência no desenvolvimento de calçados masculinos, a Itapuã – com sede em Cachoeiro de Itapemirim/ES – oferece duas marcas de produtos masculinos: a Itapuã, com 9 linhas e cerca de 45 modelos em couro. Sob a marca Itsandal, a empresa desenvolve modelos em material sintético e valor mais acessível, sem abrir mão do estilo e da elegância. Nas duas marcas, também oferece modelos na numeração do 28 ao 36, orientada ao público infanto-juvenil.
“Valorizar a exposição dos itens de maior valor agregado é fundamental para chamar a atenção do cliente e fazê-lo perceber seu valor”, diz Carlos Paganini, Diretor de Operações da Itapuã Indústria. Com produtos que são notadamente superiores em qualidade, é possível investir no encantamento do cliente, com elementos mais sinestésicos de exposição do produto, que permitam o toque e a sensação tátil, além da aparência. Por isso, um dos destaques é a linha de produtos Soft System, com artigos elaborados para permitir o máximo em conforto. “Outra forma interessante é
marcas explorar o tema ‘Tal Pai, Tal Filho’, expondo lado a lado os artigos de numeração adulta e infanto-juvenil. Disponibilizamos displays da marca Itapuã, que contribuem para valorizar o item na vitrine e destacar a marca, ressalta Paganini. “Com espírito jovem e posicionamento empreendedor, o objetivo da Itapuã é desenvolver
produtos de acordo com as tendências da moda, com valor percebido e preço justo. Essas são as estratégias da empresa para continuar encantando o consumidor. Por esse motivo, investimentos em novas tecnologias e processos são uma constante e este é o caminho a ser trilhado em busca de produtos diferenciados e de alta qualidade”,
reforça Paganini. “Uma das vantagens competitivas da Itapuã é possuir amplo portfólio de produtos.O nosso objetivo com esta estratégia é entender o mercado para atender a todos os públicos e bolsos, permitindo assim que nossos clientes façam o mesmo e potencializem suas vendas”, explica.
A FORÇA DA MARCA E O INVESTIMENTO EM TODOS OS NICHOS Garantir a segurança e a qualidade de vida de seus colaboradores nos postos de trabalho, proteger o meio ambiente e estreitar o relacionamento com a comunidade também são prioridades da Itapuã, que adota ações regulares neste sentido. São medidas que contribuem para tornála mais produtiva e também, mais competitiva, já que todas essas medidas agregam valor e solidez à marca Itapuã. Com o slogan “A Sandália Masculina do Brasil”, a Itapuã procura estar presente em todos os estados, de norte a sul do país. Compreender e atender às diferentes necessidades de cada região é um dos grandes desafios da empresa. É principalmente através das demandas do varejo que a empresa consegue identificar oportunidades e atender cada vez melhor às demandas locais.
Mas a Itapuã também é reconhecida fora do Brasil. Atualmente a empresa produz 10 mil pares de calçados por dia, sendo 20% deste total destinados ao mercado externo. “A marca Itapuã está presente em todos os continentes. E, graças a um desenvolvimento baseado em pesquisa e tecnologia, nossa coleção tem tido aceitação internacional”, reforça Paganini. Em 2004, através da marca New Face, a Itapuã passou a atuar também no mercado feminino. Com visual descontraído, cores vibrantes e foco em conforto, os produtos New Face têm encantado e conquistado os corações e os pés do público feminino. “A coleção vai desde as rasteirinhas a artigos mais elaborados, visando oferecer ao mercado uma gama diversificada de produtos”, finaliza Paganini.
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tecnologia
Solucione todas as suas barreiras de gestão utilizando um software específico para a sua loja
C
om a retomada da economia, o varejo de calçados marcou 2017 com aproximadamente 673,37 milhões de pares de calçados, gerando uma receita de R$ 43,92 bilhões. Neste cenário, grandes empresários tem visionado soluções estratégicas para acarretar eficácia e garantir os melhores resultados em seus empreendimentos. Dentre as possibilidades mais tecnológicas do mercado, a Data System, empresa desenvolvedora de softwares específicos para as lojas de calçados e confecções, com mais de 23 anos focados neste segmento, destacase com o USE – o software de gestão que integra os setores operacionais e gerenciais da loja, desde a entrada no estoque (compras) até a finalização das vendas, eliminando qualquer ineficiência operacional, reduzindo custos, otimizando o tempo dos procedimentos, aumentando a produtividade, que consequentemente elevam o nível do emprendimento do lojista.
Tudo no USEapp é em tempo real, o que isso quer dizer? Que o lojista pode acompanhar e gerenciar o seu negócio em qualquer lugar. Com o aplicativo será possível: Comparar SuaS vEnDaS:
Veja o desempenho da sua loja a partir de períodos diários, semanais, mensais e anuais. aCompanhar SuaS mEtaS:
Quantidade de vendas por vendedor, por produto e também por hora.
analiSar o DaShboarD Com o rESumo Do DESEmpEnho:
Visualize suas metas, número de vendas, valor vendido por m² da loja, PA (Produtos por Atendimento) e entre outras informações. EFEtuar CompraS:
Consulta o histórico das compras e vendas dos produtos por categorias: marcas e coleções. Analisa o consumo, realiza o pedido de compras e captura fotos do produto desejado.
Controle a sua loja na palma de sua mão No aplicativo USE, o lojista terá controle das vendas, acompanhar metas da sua loja, na palma da mão. Para que isso seja possível, basta apenas estar conectado à internet e em um aparelho celular ou tablet. O aplicativo é exclusivo para quem já possui o software USE.
“
Imagine você, lojista, ao visitar uma feira do setor ou um showroom, a quantidade de produtos que analisa é grande, não é? A proposta do aplicativo de compras é te ajudar a organizar estas informações, auxiliá-lo nas decisões a serem tomadas e também listar os produtos que já comprou, para que não ocorram compras desnecessárias.
“
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explica o diretor comercial, Alex Marques.
Telas do aplicativo USE
5º Fórum Data System: Evento exclusivo voltado ao ramo de calçados e confecções A possibilidade de participar de um evento exclusivo, voltado para o ramo de calçados e confecções, proporcionando conexões com profissionais da área, gerando conhecimento e possibilidade de networking qualificado, é um das premissas chaves do 5ª Fórum Data System, que acontecerá na cidade de Limeira, no dia 21/03/18 no Zarzuela Eventos a partir das 13h30. Na edição anterior, o evento contou com mais de 250 convidados, trazendo palestras dos especialistas renomados como Leonardo Marchi da Praxis Business, Euclides Gonçalves da
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Riachuelo e Julio Takano da KT Retailing / ABIESV, oferecendo aos participantes informações relevantes, através de soluções estratégicas e pontos cruciais para a evolução dos empresários da área, somado às tendências do mercado, além de um espaço para expositores para auxiliar no crescimento da empresa dos participantes. As vagas são limitadas e para saber mais sobre o evento entre em contato pelo e-mail – eventos@datasystemnet.com.br ou pelo telefone (19) 3701-6600.
tecnologia
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tecnologia Há mais de 23 no mercado, Data System revoluciona a tecnologia para atender o setor varejista
Com mais 1.500 clientes, com representatividade de 95% de seus lojistas satisfeitos, a empresa destacase neste segmento de atuação, em um cenário no qual o Brasil é reconhecido como o 4º melhor desempenho
econômico do varejo de moda. Com uma equipe altamente qualificada, formada por mais de 56 colaboradores, a Data System destaca-se pela melhoria constante do software e suporte especialista que auxilia os empreendedores em sua administração. Mais informações podem ser obtidas através do site www.datasystemnet. com.br ou (19) 3701.6600.
Selo de Melhor Empresa para se Trabalhar Eleita pela agência Global de Pesquisa, Consultoria e Treinamento (Great Place To Work), a Data System conquistou o selo de 3ª Melhor Empresa para Trabalhar da região de Piracicaba – São Paulo. O ranking Melhores Empresas para Trabalhar é o padrão de excelência para a definição de carteira de
ambientes de trabalho, e a Great Place To Work é pioneira em conduzir essa pesquisa já existente em 53 países, nos seis continentes. Pela primeira vez na disputa pelo prêmio, a empresa é surpreendida pela conquista, que vem de encontro com sua filosofia de gestão.
Sala de reunião Data System
“
O prêmio só nos mostra que estamos no caminho certo, promovendo uma filosofia de gestão humanizada, onde nossos colaboradores sentem-se bem e acolhidos por nós, num espaço cada vez mais ‘familiar’ e menos ‘corporativo’ . disse o CEO, Rodrigo Roland.
Equipe Data System comemorando o prêmio Great Place WorkDO LOJISTA DE CALÇADOS JAN/JUN 2018To | REVISTA
“
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ediada em Limeira, interior de São Paulo, a Data System vem se consolidando no País ao longo dos anos, oferecendo soluções estratégicas e eficazes para empreendimentos de calçados e confecções.
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42a Fimec terá Salão de Logística Espaço vai apresentar aos visitantes - inclusive lojistas soluções e novidades específicas para a área
L
ojistas de todo o Brasil também têm motivos especiais para visitarem, entre os dias 6 e 8 de março, em Novo Hamburgo/RS, a Fimec 2018 – 42ª feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes. Além de novidades em produtos químicos, componentes, máquinas e equipamentos para calçados e curtumes, o evento de 2018 terá atrações como o Salão de Logística: desmistificando a 40
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integração logística para acelerar a cadeia produtiva, cuja proposta é apresentar aos visitantes – entre eles lojistas – um espaço dedicado a soluções e novidades em logística. Aliado ao projeto Sola (Sistema de Operações Logísticas Automatizadas), esse espaço apresentará processos que reduzem os custos, integram ações, permitem rastreabilidade, possibilidade de crossdocking e reposição automática, controles e organização para gestão dos
negócios e inventário em tempo real. Indo muito além do transporte, a logística é indispensável para administrar os recursos das empresas, fazendo desde a gestão de compra, o planejamento, o armazenamento e o transporte, bem como a distribuição dos produtos e o monitoramento.“A logística é um processo muito complexo e de extrema importância dentro das empresas do setor. Por isso, avaliamos a relevância de fazer um espaço dedicado a essa
tecnologia especialidade”, afirma o diretorpresidente da Fenac, Márcio Jung. A iniciativa conta com a parceria da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), que está à frente do projeto Sola, que já faz parte da Fábrica Conceito da Fimec há
algumas edições da feira. O projeto Sola é um sistema baseado na codificação, processo e troca eletrônica de dados (EDI) que contribui para o controle total dos insumos e matériasprimas adquiriods pelas indústrias calçadistas, como também o
controle na contagem da produção e das matérias-primas expedidas, melhorando a organização e reduzindo a praticamente zero os custos com problemas na expedição e entrega de produtos aos lojistas, para que estes possam colocá-los à venda no menor tempo possível.
Serviço > 42ª FIMEC > De 06 e 08 de março > Das 13 às 20h > Pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo/RS > www.fimec.com.br
Integração de todos os elos é objetivo A integração de todos os elos, dos fornecedores de insumos ao varejo, é essencial à eficiência logística da cadeia produtiva do calçado. Por isso, conforme Igor Hoelscher, da assessoria executiva da Abicalçados, o varejo está sendo convidado a participar do Salão de Logística que ocorrerá durante a Fimec para que possa conhecer o processo, beneficiar-se dele e obter velocidade nas transações comerciais, principalmente de produtos de moda. “Um dos principais indicadores do mau desenvolvimento logístico é a ruptura de vendas nas lojas, decorrente do não-recebimento, de entregas erradas ou fora do prazo e, ainda, do extravio de mercadorias”, afirma Igor. Conforme ele, os caminhos para se evitar situações como essas, muito comuns na atualidade, apesar de todos os esforços que vêm sendo feitos, são a padronização dos sistemas de identificação e a integração de todos os elos, para que o processo logístico flua e assegure que todas as informações sobre
os produtos estejam corretas, sem a necessidade de retrabalho e perdas decorrentes de erros de identificação. “O problema logístico não está na infraestrutura. Está no monitoramento e no gerenciamento de toda a informação”, afirma Igor Hoelscher. Para ele, a responsabilidade é de todos, desde quem produz até quem vende calçados, e a mudança somente ocorrerá através da integração logística e com a consciência dos empresários de se unirem para acelerar as questões operacionais comuns a todos. A Fábrica Conceito – que operará em tempo real na Fimec 2018 – permitirá aos visitantes verificar como a integração logística produz resultados positivos, fazendo com o processo flua com velocidade e atenda às necessidades do varejo de moda, cujos pedidos são cada
vez menores, mais frequentes, com maior variação de modelos e maior numeração. Além disso, evidenciará a importância da sustentabilidade. “Sustentabilidade, no seu sentido mais amplo, significa evitar desperdícios em todas as áreas, através da padronização e do gerenciamento das informações,
envolvendo também os recursos humanos, para que os produtos sejam expedidos no tempo certo e na quantidade e variação corretas, possam ser rastreados e cheguem ao varejo no dia indicado, para serem postos à venda imediatamente”, finaliza Márcio Jung.
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gestão Ponto de venda ou ponto de experiência? Além de produtos, consumidor busca prazer, bem-estar e até espiritualidade na loja
O “
consumidor faz a demanda, a loja recebe e a indústria produz.” A afirmação do arquiteto paulista Julio Takano, um dos principais especialistas em arquitetura de negócios e conceitos de store design da América Latina, faz referência à nova ordem dos negócios do varejo mundial, que já está consolidada na Europa e nos Estados Unidos e, aos poucos, evidencia-se no Brasil. Em 32 anos de atuação no segmento de varejo, Takano – diretor da Kawahara Takano Retailing, de São Paulo – criou mais de 500 conceitos de lojas com grande reposicionamento estratégico e incremento de vendas, totalizando 8,5 milhões de m². Com esta trajetória bem-sucedida, ele enfatiza que, mais do que comprar produtos, o consumidor moderno busca novos valores no ponto de venda, como beleza, bem-estar, prazer, espiritualidade, responsabilidade social e sustentabilidade, que precisam ser atendidos. Assim, o ponto de venda torna-se cada vez mais ponto de experiências positivas e momentos marcantes para o consumidor. 42
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Nesse cenário de mudanças, o desafio que se impõe aos gestores é criar experiências sensoriais que simulem, como Takano define, “10 minutos de férias por dia” ao consumidor, ou seja, uma forma de autocompensação pelo esforço na rotina do dia-a-dia, para desconectarse dela, recuperar as forças e restaurar a alma. Conforme o especialista, lojas que oferecerem soluções com elevado nível aspiracional são mais desejadas, pois o anseio de cuidar melhor de si mesmo é a tendência de comportamento mais poderosa das últimas décadas. “Experiências cristalizam indulgências e geram desejo, fidelização e incremento de vendas, bem como soluções para a construção de um branding icônico,
Takano destaca o novo perfil do setor
capaz de atrair o consumidor, satisfazer a todos os seus anseios de consumo e ainda assegurar uma relação duradoura com ele”, afirma o arquiteto.
Pontos de contato Conforme Takano, da idealização à operação do PDV, é preciso ter em mente a necessidade de oferecer cerca de 200 pontos de contato da marca com o consumidor. Isso, ressalta, torna-se mais fácil com a verticalização do processo de projeto e a integração de áreas. Em outras palavras, segundo Takano, a integração de conhecimentos é essencial para o desenvolvimento de projetos de varejo que gerem cultura de consumo e negócios em escala crescente. No novo modelo de negócios, as etapas a serem seguidas para sua formatação têm uma nova ordem e são essenciais para o posicionamento correto e a uma proposta de valor que efetivamente seja relevante para o consumidor, em que ele possa fazer compras e vivenciar momentos marcantes, como conversar com amigos, acessar as redes sociais, tomar um café ou alimentar-se na hora em que desejar. Quanto mais inovador e integrado for o ambiente, maiores serão as possibilidades de identificação dele com a loja, que é essencial a uma relação duradoura.
gestão
O despertar do varejo
Novas estratégias de sucesso > Diferenciação: fazer o cliente sentir-se único > Experiência: proporcionar momentos marcantes ao consumidor > Simplicidade: utilizar formas simples de operação e propor soluções de bom gosto > Produtividade: bom desempenho exige profissionais qualificados, sistemas e tecnologias inteligentes, produtos adequados e instalações modernas > Engajamento: criar ações que mantenham o consumidor ligado à loja continuamente > Relevância: ter produtos e serviços que sejam essenciais para os clientes > Tecnologia: utilizá-la para ganhar agilidade nas operações e surpreender > Atitude: desenvolver ações propositivas em todas as áreas > Relacionamento: constante interação com as pessoas, para ofertar produtos ou obter sugestões
Ouvir, aplicar, inovar No que se refere ao ponto de venda, tudo o que a gente sabe hoje em breve não valerá mais nada, destaca Julio Takano. Para ele, mais do que em qualquer outro período, na atualidade é preciso ouvir o consumidor, aplicar suas sugestões e inovar sempre. A destruição criativa é essencial. “Se você, lojista, não a fizer, o seu concorrente fará”, alerta. Outra sugestão do especialista é
fazer do canal de vendas um canal de educação, isto é, a equipe da loja deve ser qualificada para ‘educar’ os clientes, fornecendo-lhe informações sobre os produtos e, até mesmo, ajudando a despertar neles hábitos de consumo, como a prática de esportes ou atividades físicas. No caso de uma loja de calçados, diz, ajudar a engajar consumidores é uma forma de marketing propositivo e também colabora para o aumento de vendas. SEGUE
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NOVIDADES EM DESTAQUE NA EUROSHOP 2017 Além de desenvolver projetos inovadores para clientes do Brasil e de outros países, Takano também dedica-se a levar varejistas a feiras de varejo na Europa e a fazer palestras, que sempre reúnem centenas de profissionais interessados em ouvir seus ensinamentos e aprender com ele. Takano apresenta os destaques da Euroshop 2017, onde esteve, em março de 2017, com um grupo de varejistas brasileiros. As novidades apresentadas pelos expositores já são utilizadas por lojas europeias e podem ser introduzidas no varejo brasileiro. > Lojas experienciais. Telas interativas mostram as características dos produtos ao toque dos clientes. > Prateleiras edificantes. Destacam os produtos e tornam a experiência de compra mais relevante. > Trilhos aéreos deslocáveis. São leves e podem ser reposicionados conforme a necessidade da loja. > Iluminação canal amarelo e canal vermelho. Valoriza produto e aumenta a taxa de conversão em aproximadamente 17%.
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> Sistema de prevenção de perdas. Pequenos dispositivos de iluminação proporcionam 30% a mais de claridade. > Iluminação de produto de couro conforme a cor. > Piso Philips que mostra informações sobre os produtos por onde o cliente passa e no ponto em que olha. > Luminária com geolocalização. Mostra a posição do cliente e onde o produto está.Permite identificar as zonas quentes da loja e acompanhar a jornada do consumidor na loja. > Manequins com atitudes humanas. Humanizam o PDV e aumentam a aderência com o público. São cada vez mais usados por lojas para atrair a atenção das pessoas e mantê-las por mais tempo na loja. > Prototipagem. Impressoras 3D permitem desenvolver protótipos com agilidade e incremento de atitudes sem precedentes. > Visual Merchandising. A Inteligência Artificial (AI) e o talento humano juntos criam processos inovadores para encantar os consumidores.
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Atitudes que fazem o cliente voltar à loja Especialistas relacionam as melhores práticas em vendas
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m tempos de grande competição no varejo, é preciso ser eficiente em todos os sentidos. Bom atendimento, bons produtos, ambiente de loja atrativo, ações de divulgação assertivas. Tudo isso e muito mais é essencial para proporcionar uma boa experiência de compra ao consumidor, que tem diversas opções de escolha, no varejo físico e no digital. Você, lojista, sabe de cor que vendedores ruins desanimam até o cliente mais disposto e atitudes 1. Estude bem o mercado e saiba qual é o seu diferencial
Antes mesmo de começar a pensar em como agradar os seus clientes, você precisa de uma dose de autoconfiança: acredite que você é a melhor opção do seu consumidor. E, para ter certeza disso, pesquise bem o mercado em que seu negócio está inserido.“O responsável pelas vendas deve ter conhecimento de tudo sobre o setor. Mas, principalmente, saber no que é melhor do que o concorrente, qual o diferencial dele dentro do mercado de trabalho”, explica Sulivan França, especialista em comportamento humano e presidente da Sociedade Latino Americana de Coaching (SLAC). Para sair na frente, tomar decisões e correr riscos será algo necessário. Sem a vontade de arriscar, os melhores resultados não virão. “Se o empreendedor não experimentar novas ideias e conhecimentos, o desenvolvimento não vai acontecer. Para mitigar a preocupação com o risco, é importante estabelecer metas e seguir seu planejamento.” 2. Conheça qual é o seu público-alvo Se você, lojista, quer atender bem seu cliente, é preciso saber como ele gostaria de ser atendido. Para isso, não basta ficar no superficial. Diego Carmona, co-fundador da plataforma leadlovers, recomenda 46
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inadequadas comprometem qualquer venda. Por isso, fazer com que os vendedores tenham e pratiquem boas atitudes representa uma enorme oportunidade: é a chance de se diferenciar e fazer com que os consumidores sempre voltem à sua loja – o que, claro, pode animar as suas vendas. E não custa nem um centavo a mais. Exame.com entrevistou especialistas para descobrir quais são as melhores práticas quando se fala em vendas. Confira: conhecer as verdadeiras dores do seu público ideal, “falando a língua” dele. “Quem enxerga cada e-mail da lista de contatos e de vendas como um ser humano compreende melhor o valor do relacionamento entre vendedor e cliente e tem mais chances de obter o sucesso. ”Se você trabalha em uma loja de tecnologia, por exemplo, frequente os fóruns de internet que ele frequentaria e leia blogs de influenciadores nesse mercado. Assim, você saberá as tendências e quais itens são os mais desejados do momento.” 3. Pense na ‘jornada’ do cliente Depois de conhecer seu público-alvo, é preciso saber sobre todo o caminho que ele percorre até entregar o dinheiro e sair com uma sacola na mão. Isso se chama “jornada do cliente”. Algumas etapas, diz Carmona, são “aprendizado”, “reconhecimento do problema”, “consideração” e “decisão”. Quando se entende completamente estas etapas, fica mais fácil planejar as ações que vão atingir as pessoas que estão em cada um desses momentos. 4. Supere as expectativas do seu público-alvo Agora que você possui todas as informações necessárias para um bom atendimento, é hora de antecipar as necessidades do seu cliente – e superá-las. “Um atendimento oferecido além das expectativas é uma arma poderosa”, destaca Carmona, da leadlovers.
gestão O especialista recomenda, por exemplo, entregar um produto de forma mais eficiente do que a concorrência, se seu consumidor valorizar essa etapa. Mas, ainda mais do que refinamentos de processos, pense em como a principal atividade do seu negócio pode ser única, nesse mar de concorrência. “Destacarse no mercado é um desafio e tanto, mas um dos principais obstáculos para sobreviver e crescer é ter novas ideias. Elas são fundamentais”, explica França, da Sociedade Latino Americana de Coaching. 5. Invista em vendedores-consultores Na mesma linha de surpreender seu cliente, outra boa tática é estudar profundamente seu mercado a ponto de virar um consultor do cliente, e não apenas um vendedor. Tomar essa atitude pode fazer com que o cliente o veja com melhores olhos. “Quando você se torna um especialista, passa a ser uma fonte confiável. Isso constrói um relacionamento mais forte com o cliente”, diz Carmona. Além de passar credibilidade, outro bom ponto de adotar o modelo de vendedor-consultor é fazer o cliente se sentir especial – e, com isso, ele fatalmente voltará. “Quando se vai além do óbvio no atendimento, passa-se ao cliente a sensação de real preocupação do estabelecimento com a sua experiência ao consumir.”
6. Valorize seus clientes antigos Lembre-se: não é porque você quer gerar mais vendas que irá pensar só em captar novos clientes. Pense também em quem já comprou da sua loja – afinal, o custo para manter um cliente antigo é bem menor do que o necessário para converter um novo cliente. “É possível fazer um programa de fidelidade, dar descontos aos mais assíduos ou promover ofertas específicas que combinem com o comportamento de cada um”, diz Carmona, da leadlovers. “Essas podem ser boas maneiras de aumentar a base de clientes.“ 7. Errou? Admita e seja compreensivo Por fim, a última atitude para fazer um cliente voltar à sua loja é saber como lidar com uma crise: por exemplo, a insatisfação de um consumidor com seu produto ou serviço. “Ainda que não tenha sido culpa da loja, é importante que não se transmita ao cliente a sensação de que a empresa está tão somente preocupada em limpar a própria barra”, explica França, da Sociedade Latino Americana de Coaching. “Mostrar interesse em cada cliente, e se mostrar disponível para ajudá-los em oportunidades futuras, é uma receita de sucesso para fidelizá-los.” (Fonte: Exame.com)
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A era do engajamento Um dos maiores desafios de marcas e empresas é o de arrebanhar adeptos, sejam clientes ou a própria equipe
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ngajar é um dos verbos mais ouvidos e propagados nos últimos anos. Geralmente ele vem vinculado com ações e estratégias voltadas às redes sociais, mas o engajamento ultrapassa qualquer barreira, sendo ela online ou offline. Um dos maiores desafios que empresas e marcas estão enfrentando é o de engajar, sejam clientes ou as próprias equipes de trabalho. Afinal, nenhum negócio sobrevive apenas de produtos: cada vez mais, torna-se necessário ter um propósito. É ele que define a identidade da organização, uma bandeira a ser levantada e seguida pelos seus membros ao mesmo tempo em que se apresenta para seu público. Com um propósito, o engajamento se torna natural. Mas como engajar? Para tratar deste debate, a CDL Porto Alegre chamou quatro palestrantes de diferentes áreas de negócio: Thomas Eckschmidt (Instituto Capitalismo Consciente), Carol Cintra (ThoughtWorks), Patrícia Pugas (Magazine Luiza) e Hilgo Gonçalves (GreatPlacetoWork).
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Cada um, de sua forma, mostrou como é possível engajar equipes em busca do propósito de suas empresas. Nesta e na próxima página, você pode conferir os principais destaques apresentados por eles.
Busque resultados, mas não esqueça do equilíbrio Esqueça a ideia de que gestores devem apenas incentivar a produtividade de suas equipes. O equilíbrio torna-se cada vez mais indispensável. Se você ou sua equipe comemoram a chegada da sexta-feira, bom, algo está errado.É preciso estimular os colaboradores a tratar a vida profissional e a pessoal com uma boa dose de equilíbrio, promovendo um bom ambiente de trabalho, de forma que todos se sintam à vontade para colaborar e dar o melhor de si. Uma equipe feliz e equilibrada entrega muito mais resultados.
Tenha uma cultura própria Toda empresa possui uma
personalidade. Muitas vezes, ela é definida pelo produto que vende ou pelos seus líderes. Mas ter uma cultura própria vai muito além: ela é o grupo de valores e diretrizes que são a face de uma organização. Fomentar a identidade de uma empresa pode não ser tarefa fácil. É sabido que o Google é um dos melhores lugares para se trabalhar. Muito se deve pelo fato de a gigante de tecnologia ter uma cultura muito própria, características típicas que são reforçadas a todo instante por seus colaboradores. É um case de sucesso. Mas será que este modelo combina com o seu negócio? Cada empresa tem sua própria identidade e nem sempre os cases de sucesso são a melhor alternativa. Comece entendendo o que você vende, quais valores você considera importantes e incentive sua equipe a ter uma cultura própria.
Incentive a individualidade O grande valor de um trabalho em equipe é a junção de pessoas diferentes em busca
gestão de um propósito. São estilos, personalidades e visões que destoam entre si, mas que, unidos, geram resultados incríveis! Respeitar e incentivar a individualidade de cada parte da sua equipe não é apenas saudável: é enriquecedor. Exigir que todos ajam de uma determinada maneira ou que sejam alguém diferente do que costumam ser pode ser prejudicial e desmotivador.
Tenha ações de engajamento É muito comum que empresas façam ações com os colaboradores em datas específicas, como presentear no Natal e no aniversário da organização. Contudo, campanhas que motivem o engajamento durante o ano são muito efetivas e mantêm equipes motivadas. Na rede Magazine Luiza, por exemplo, todos os dias, antes das lojas abrirem, os colaboradores se reúnem para uma oração e para uma conversa motivacional. Reforçar pequenas ações diariamente aumenta a força das equipes e os resultados acabam vindo naturalmente.
Cuide das pessoas Segundo a GreatPlacetoWork, empresas que cuidam das pessoas têm a melhor relação candidato/ vaga, menor rotatividade voluntária e melhor desempenho em bolsa. Motivos não faltam para colocar os colaboradores no centro de tudo. Incentive as suas lideranças
a enxergar em suas equipes não números e recursos, e sim pessoas com conhecimento e que podem, cada uma de sua forma, ajudar a chegar a um objetivo. Práticas simples podem ser muito efetivas para valorizar os colaboradores, como reconhecer e celebrar momentos importantes e fazer elogios relâmpago, ou seja, dar um feedback positivo assim que um funcionário fizer uma boa ação.
aquele que atua diretamente sobre a equipe de trabalho e que contribui para um bom ambiente profissional. Cabe a ele identificar e incentivar talentos, influenciar positivamente os seus liderados e buscar os melhores resultados.
Seja transparente
Para que uma organização se
Em sua essência, transparência e confiança dizem respeito à informação. Se a sua empresa é transparente, compartilha informações de forma justa e confia em seus colaboradores, é porque sabe que eles serão
desenvolva e conquiste espaço no mercado, a participação dos colaboradores no processo de crescimento é fundamental. Cabe ao líder incentivar a sua equipe e demais áreas para alcançar os objetivos. Mas uma liderança de transformação não é liderança de poder. Essa é, possivelmente, a principal distinção que um líder deve praticar. Um bom líder é uma espécie de colaborador “chave”,
responsáveis com as informações que são compartilhadas. Ou seja, é um ciclo: a transparência pode gerar confiança e a confiança, por sua vez, pode gerar transparência. Os colaboradores que têm estas características se fortalecem mutuamente e a comunicação atua com fluidez. Compartilhar informações é imprescindível para realizar trabalhos em equipe com qualidade.
Tenha lideranças inspiradoras
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CESAR PANCINHA | Consultor de Negócios e palestrante Neurobusiness
Sua equipe 3.0 em 2018 A neurociência aplicada à lógica do consumo no varejo
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omo vencer no século XXI é uma questão que desafia gestores de varejo em geral. O mundo se transformou a uma velocidade não percebida e hoje vivemos uma verdadeira revolução no trabalho, no comportamento do consumidor e nas tendências de mercado. A resposta é ter uma equipe 3.0, capaz de atender aos seus próprios valores, aos valores das empresas e, sobretudo, aos valores do novo consumidor. “100% dos clientes são pessoas. 100% dos funcionários são pessoas. Se você não entender as pessoas, não entenderá os negócios”, afirma o consultor Simon Sinek. A frase sintetiza a árdua tarefa que os dirigentes de lojas – inclusive
de calçados – têm que realizar diariamente. Por isso, neste artigo, vamos ajudá-los a entender o que se passa e como ser bem-sucedido. As transformações ocorridas nas últimas décadas deram origem ao que se pode chamar de novas complexidades das equipes. Em 1960, o Brasil vivia a era da estabilidade, na qual o grande valor para os profissionais era manter relações e empregos a longo prazo. Depois, por volta da década de 1990, a regra era a empregabilidade. O Brasil se encontrava na era do pleno emprego e tudo que a pessoa precisava era ser atrativa para ter opções em mais de uma empresa. Hoje, diferentemente, estamos na era 3.0, ou seja, a era
da trabalhabilidade. Agora, mais do que um emprego fixo, as pessoas buscam oportunidades de gerar renda em diversas atividades, de maneira complementar. Por isso, o profissional ideal é aquele que tem a capacidade de ser especialista em determinada área e, ao mesmo tempo, generalista em outras. Nestes novos tempos, os desafios são desligar-se do automático, assumir o protagonismo e aceitar a mudança.A culpa por tudo o que está acontecendo não é dos outros. Por isso, mude o que está ao seu alcance. Planeje e mude já. Planejar para a mudança na semana que vem é fácil. Difícil é mudar agora. Não é o mundo que muda... É você! O mundo se transforma!
“A Natureza faz poucas pessoas fortes. Mas esforço e treinamentos fazem muitas.” Nicolau Maquiavel, historiador, poeta, diplomata e músico italiano do Renascimento.
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As novas complexidades dos clientes e do mercado As complexidades dos clientes também são outras hoje. Na nova era, é preciso ter respostas claras para dúvidas eternas, do tipo: O cliente sabe o que quer ou é você, lojista, que define o que ele vai comprar? O cliente tem a necessidade ou você insere a necessidade nele? O cliente lembra da sua loja ou de você por uma razão racional? Isso precisa estar claro porque o varejo convive com cinco diferentes gerações de consumidores, cada uma com hábitos e gostos específicos. Os veteranos, nascidos antes de 1964, são disciplinados e não gostam de mudanças. Os Baby Boomers, nascidos entre 1946 e 1964, apostam na prosperidade econômica. A geração X, nascidos entre 1965 e 1979, são movidos por valores liberais. Os nascidos entre 1980 e 1995, também chamados de Geração Y ou Millenials, pertencem à era da globalização e são tecnológicos, mutáveis e têm trabalho como meio para atingir objetivos pessoais. Por
sua vez, os nascidos depois de 1995 – Geração Z ou nativos digitais, pertencem à Era da informação e não conhecem um mundo sem internet, têm forte interação social digital e são considerados uma geração indoor. Essa diversidade obriga o varejo a ter uma equipe capaz de atender aos diferentes perfis de consumidores e mantê-los ligados à loja, uma tarefa que sabidamente está ligada à capacidade de manter um bom relacionamento com eles. Estudos indicam que o varejo perde clientes por diversos motivos, como falecimento (1%), mudança (5%), amizades comerciais (5%), maiores vantagens na concorrência (10%), reclamações não-atendidas (16%) e indiferença do pessoal que o atende (65%). Ou seja, 94% dos fatores dizem respeito ao relacionamento. Se você e sua equipe foram hábeis em se relacionar com os clientes, 94% deles continuarão preferindo comprar na sua loja.
Mercado Aos olhos dos clientes, as pessoas e as empresas estão cada vez mais iguais. É uma guerra de iguais. Existe um excesso de empresas similares, empregando pessoas similares, que tiveram uma educação similar, exercendo funções similares, tendo ideias similares, com preços similares e qualidade similar. Quando todos têm o mesmo discurso, o mesmo produto, a mesma qualidade e o mesmo preço, o mesmo atendimento, a mesma agilidade, a mesma tecnologia e as mesmas pessoas, o que você pode fazer para se diferenciar?Utilizar o neurobusiness, que é a união de neurociência e business. Trata-se de uma ciência nova que iniciou seus estudos e descobertas por volta do ano 2000. Pode ser aplicada em qualquer interação com os clientes, seja em formatos digitais ou offline. O objetivo é criar empatia imediata com o inconsciente do consumidor e persuadi-lo.
Porque usar o neuromarketing O cérebro apresenta dois lados, o emocional e o racional. O comportamento de consumo é motivado por alguns estímulos, como necessidade, desejo, inclusão, prazer e status, que mexem com o inconsciente. O neuromarketing é a chave para o entendimento da lógica de consumo. Visa entender os desejos, os impulsos e as motivações dos clientes. Estuda as reações neurológicas a determinados estímulos externos que agem diretamente no inconsciente do consumidor. Nosso cérebro aprende por repetição ou algo que seja impactante emocionalmente (trauma, dor ou experiência positiva). A cada seis horas, o que não é relevante é apagado do cérebro. O cérebro dá mais valor a um produto ou serviço quando ele é caro.
O cérebro e a lógica do consumo O cérebro é frustrado por tarefas muito demoradas, por isso opte por uma abordagem clara e limpa ao atender e
veicular informações sobre a loja e seus produtos em qualquer meio físico ou digital. O cérebro é frustrado por uma sobrecarga de propaganda, por isso opte por mensagem curta, objetiva e tangível. O cérebro é frustrado por mensagens que desviam a atenção ou que não são relevantes, por isso opte por espaço em branco, que facilitam a leitura dinâmica. Além disso, procure usar palavras como você, dinheiro, economia, segurança, garantia, novo e free, por exemplo, que têm poder de persuadir o consumidor e fazêlo comprar em sua loja. JAN/JUN 2018 | REVISTA DO LOJISTA DE CALÇADOS
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‘É preciso ter uma mentalidade digital’ Escritora Martha Gabriel enfatiza que varejo precisar de inteligência emocional aliada à artifical Especialista afirma que ‘os homens criam as ferramentas e as ferramentas recriam o homem’
O
“
varejo precisa ter mentalidade digital para acompanhar os novos hábitos do consumidor”. O alerta da escritora, palestrante e consultora nas áreas de marketing digital, inovação e educação Martha Gabriel – considerada uma das mais influentes pensadoras digitais do cenário brasileiro – aos participantes do Congresso Couromoda Digital, realizado em novembro de 2017, em São Paulo, foi claro e direto. Esta, aliás, tem sido a tônica de Martha em suas palestras por todo o Brasil para elucidar como a transformação digital impacta a realidade do varejo e provoca
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mudanças profundas no modo de ser e agir. A frase ‘Os homens criam as ferramentas e as ferramentas recriam os homens’, do educador canadense Marshall McLuhan, foi escolhida pela palestrante para começar a ‘conversa’ com os fabricantes e lojistas de calçados presentes ao evento. A frase, conforme ela, define o que vem ocorrendo atualmente com as pessoas em geral – sobretudo com as mais ligadas à tecnologia. Conforme Martha, somos seres tecnológicos e sempre que muda a tecnologia muda o homem. “As transformações são muito rápidas e tudo acontece em um ritmo
altamente acelerado. Isso tudo traz consigo reconfigurações no cérebro, no corpo e no comportamento social e, portanto, há a necessidade de uma mudança de mentalidade. Pessoas que têm mentalidade digital buscam respostas para resolver problemas em aplicativos, internet e outros canais e tentam, experimentam e testam novas tecnologias”, disse. As novas preocupações e prioridades nas relações humanas também foram abordadas pela palestrante durante sua apresentação, que prendeu a atenção de todos. “A gente manda no nosso celular? Ou é o celular que manda na gente? O que é mais
gestão importante hoje em dia do que ter bateria carregada e sinal de wi-fi para se conectar? O crescimento tecnológico é exponencial e o nosso desenvolvimento não tem o mesmo ritmo. Por isso, é importante abraçar a tecnologia, deixar que ela faça parte da nossa vida, aprender a utilizá-la e não tentar competir com ela”, enfatizou. Isso vale para todas as áreas e todos os profissionais, sobretudo àqueles que têm contato com o consumidor final, que faz da tecnologia uma aliada em todas as atividades diárias, como entreter-se e comprar, por exemplo.
Tecnologia desruptiva “A tecnologia disruptiva deve ser experimentada e compreendida. É preciso saber o que fazer com ela, pois ela recria a nossa realidade. Isso traz um aumento da complexidade no mundo, o que significa que o que um faz afeta o outro. Ou seja, não sobrevivemos uns sem os outros e, desta forma, nasce a era da colaboração, onde o ambiente mais complexo exige um agente mais sofisticado e tudo se mistura cada vez mais com a tecnologia”, explicou a palestrante.
Martha mostrou a pirâmide de Maslow para falar sobre o futuro do varejo. “Conhecemos bem este desenho e entre as poucas pessoas que têm muito e as muitas que têm pouco existem os intermediários. O varejo é intermediação. E precisa saber que a tecnologia muda esta pirâmide, fazendo com que os intermediários desapareçam. Por isso, ou se agrega valor a uma marca, ou ela irá desaparecer”. “O varejo como ele existe hoje vai morrer. E, assim, quem entende o jogo pode ganhar dos dois lados, tanto no online como no offline. O novo pensamento deve ser o que fazer para ser relevante sem brigar com as tecnologias, pois uma coisa é certa: se entrar neste campo de batalha, vocês com certeza sairão perdedores”, frisou.
Foco nas pessoas Segundo a escritora, já se sabe que a mulher mudou muito o seu jeito de consumir nos últimos anos. “O que você faz? Quais canais utiliza? Você já tem um mapa do seu cliente? Ele muda a cada seis meses, em média, e as lojas precisam acompanhar esta muda. O foco precisa estar nas pessoas.
O que você está fazendo para criar facilidades e oferecer boas experiências para o seu cliente?”, indagou Martha. “Cativar as pessoas e tentar entender o que elas querem é a forma mais acertada de se destacar. E existem tecnologias disponíveis para te ajudar a conhecer isso. A disrupção digital mata 40% de empresas de mundo. Quem tem boas habilidades tecnológicas nos dias de hoje tem ótimas chances de se sobressair. E não é um bom momento para quem tem habilidades comuns”. Ao finalizar sua apresentação, Martha tranquilizou a plateia dizendo que tecnologia e pessoas se complementam e que, quando isso é compreendido, os resultados alcançados são sempre melhores. “As diferenças entre o homem e o robô são empatia, ética e emoção. Nós temos, eles não. As máquinas nos dão respostas, nós devemos saber perguntar. Se unirmos o coração do homem com o cérebro do computador, conseguiremos encontrar um bom campo. As marcas precisam de inteligência emocional aliada à artificial”, afirmou a especialista.
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DESCUBRA AGORA COMO OS SISTEMAS CONVERSAM. E QUAL A MELHOR OPÇÃO PARA SUA LOJA DE CALÇADOS:
SUA LOJA
UM SISTEMA ONLINE OU OFF-LINE? Ninguém quer ter surpresas quando o assunto é ter o sistema funcionando para atender o cliente de forma fácil e rápida, e quando se fala em finalizar a venda então, aí o bicho pega! Pense comigo, a gente também é cliente, certo? Podemos demorar uma hora para escolher um calçado, mas na hora de ir para o caixa se demorar 2 minutos para finalizar o pagamento ficamos impacientes e já reclamamos, e é bem assim, não é? Por isso, é importante que você entenda como os sistemas disponíveis no mercado funcionam e previna qualquer problema ligado ao desempenho e segurança dos seus dados.
VIXI, ISSO PARECE COMPLEXO! Esse é um assunto que só a área de TI vai entender, não é? Não, porque a gente vai te explicar esse bicho de sete cabeças de forma muito simples neste artigo. Acredite, não é tão complicado quanto parece! Vamos contar alguns segredinhos e depois disso, você poderá discutir com quem te ajuda na área de tecnologia qual a melhor opção para sua loja. Continue lendo e depois nos conte o que achou.
FAÇA AGORA UM AUTODIAGNÓSTICO É importante que você saiba que existem várias formas de fazer os sistemas, algumas melhores e outras nem tanto. No mundo da tecnologia da informação a base para que todo resto funcione bem ou mal depende da arquitetura de comunicação do banco de dados. Vamos te ensinar de forma fácil como identificar qual o tipo de comunicação que o seu sistema utiliza hoje e também qual delas seria a ideal para operação das suas lojas de calçados.
1. QUAIS SÃO OS TIPOS DE COMUNICAÇÃO DE SISTEMAS? Utilizamos nesse artigo nomes fáceis de entender que não são padrões no mercado, afinal prometemos que seria de fácil entendimento lembra? Então vamos lá, as cinco principais opções de comunicação de banco de dados de sistemas para lojas de calçados disponíveis são: 01
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Desktop local: cada loja precisa de um servidor, é confiável, funciona off-line, ou seja, sem internet. Porém, não integra as informações. Para você visualizar por exemplo relatórios de vendas , você precisa acessar loja a loja; Desktop off-line com replicação: também precisa de um servidor por loja, funciona off-line, mas devido a centralização das informações em um servidor central e a complexidade da tecnologia, costuma violar a confiabilidade das informações; Desktop com Terminal Services: é uma tecnologia de acesso remoto da Microsoft, considerado confiável, mas é caro, só funciona com internet, a usabilidade é ruim e dificulta a utilização dos periféricos (impressoras, leitores, etc.); Web: também só funciona com internet, é acessado somente no navegador (browser), fornece dados em tempo real, mas a usabilidade e a performance costumam ser ruins; INOVAÇÃO Desktop online (SetaERP): sistema local que não precisa de um servidor por loja, é simples, rápido, confiável, econômico e tem uma tecnologia de comunicação de dados exclusiva no mercado que funciona em nuvem e não precisa de internet para vender. A seguir falaremos mais detalhes sobre isso. Cada um deles tem vantagens e desvantagens que impactam diretamente na segurança das informações, desempenho, praticidade de uso, e por último, mas não menos importante, no dinheiro investido e na frequência com que ele sai do seu bolso. Você sabe qual desses tipos está implantado na sua loja?
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2.QUAIS SÃO OS REQUISITOS PARA CADA TIPO, VANTAGENS E DESVANTAGENS? A tabela a seguir irá te ajudar a descobrir os pontos críticos de cada solução. Os que são considerados um grande iceberg dentro da sua loja estão destacados em vermelho e a cor verde representa os pontos fortes, já a cor laranja significa que tem uma INOVAÇÃO, dê atenção especial a ela. DESKTOP LOCAL
DESKTOP REPLICAÇÃO
TERMINAL SERVICE
DESKTOP WEB
DESKTOP ONLINE SetaERP
Integração dos dados
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Dados em tempo real
Não
Não
Sim
Sim
Sim
Confiabilidade
Alta
Baixa
Alta
Média
Alta
Depende de internet para vendas
Não
Não
Sim
Sim
INOVAÇÃO
Desempenho
Alta
Alta
Média
Média
Alta
Praticidade
Alta
Alta
Baixa
Média
Alta
Servidor Local
Sim
Sim
Não
Não
Não
Investimento em servidores
Alto
Alto
Alto
Alto
Baixo
Custos com licenças
Não
Não
Alto
Não
Não
Facilidade no uso de impressoras, pinpad, e outros dispositivos
Sim
Sim
Não
Não
Sim
ANÁLISE DE CRITÉRIOS
Analisando o cenário da sua loja de calçados e utilizando como base a avaliação dos critérios acima, você provavelmente já conseguiu fazer seu autodiagnóstico. Agora vale a pena se perguntar: seu sistema atual está te oferecendo as melhores tecnologias?
OK, MAS QUAL É A OPÇÃO IDEAL PARA A OPERAÇÃO DE UMA LOJA DE CALÇADOS? Vamos lá, pense no atendimento da sua loja até as 22 horas no dia 23 de dezembro, ou então no dia das mães. Nas datas comemorativas as vendas acontecem a todo vapor e a sua loja precisa de confiabilidade e desempenho. Uma excelente opção é a Desktop Online criada pela SetaDigital que une o melhor de dois mundos. Você trabalha online o tempo todo, e se por um acaso a internet cair, automaticamente o sistema entra em modo contingência e trabalha off-line com toda segurança necessária para que quando a internet retornar 100% dos dados sejam transmitidos para o servidor online. Poucos softwares são Desktop Online, isso porque o sistema precisa ter sido projetado com uma estrutura de banco de dados com esse objetivo desde a sua criação inicial, ou seja, sistemas que fazem adaptações para essa tecnologia tendem a não funcionar bem.
SABE AQUELAS SONHADAS FÉRIAS? Tão sonhadas férias! Garantimos que além de aproveitá-las o máximo os outros 335 dias do seu ano serão com menos dor de cabeça e confiança total em relatórios, informações financeiras e quaisquer outros registros que você precisar. Se a arquitetura do software que você contratar for ruim, você vai investir... investir e nunca vai conseguir resolver completamente os seus problemas. Quando se escolhe um sistema bem projetado o resultado é que você tenha uma solução mais confiável, mais rápida, robusta e com custos de infraestrutura de servidores mais acessíveis. Por isso, enquanto estiver em dúvida sobre algo, faça perguntas e mais perguntas. E se precisar de ajuda conte com a gente, somos experts nisso.
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PEDRO GUIMARÃES Sócio da empresa de consultoria McKinsey & Company
De olho no futuro Varejo tem o desafio de acompanhar a maneira como as pessoas vivem, pensam e - principalmente - fazem compras
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popularização dos smartphones, o alcance das redes sociais e outras tantas mudanças alteraram a maneira como as pessoas vivem, pensam e fazem compras. Com base na velocidade das evoluções pelas quais o mundo passa, o comércio varejista talvez seja um dos segmentos com maior potencial de transformação nas próximas décadas, o que torna o desafio de se preparar para o futuro ainda mais complexo e exige que as empresas revejam suas estratégias. É fundamental conhecer as tendências do setor e entender o impacto que elas terão, já que mudanças no perfil dos consumidores provocaram efeitos drásticos no varejo e bens de consumo ao longo dos últimos 15 anos. As vendas da Amazon, por exemplo, passaram de US$ 2,8 bilhões para US$ 89 bilhões entre 2000 e 2015, enquanto uma outrora gigante americana do setor, a Kmart, viu suas receitas despencarem até dois terços no período. Olhando para a frente, as transformações se darão em três categorias: perfil do consumidor, padrões de consumo e avanços tecnológicos. Alguns desses temas já estão na agenda de grande parte dos executivos; de outros, ainda não. A maneira como todas essas tendências vão evoluir até o fim da próxima década ainda não é consenso, mas já é possível ter uma visão clara em nível global sobre algumas delas. É muito provável, por exemplo, 56
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que os gastos de consumidores da classe média quase triplicarão em todo o mundo graças ao crescimento dos mercados emergentes; que a maioria da população consumidora será urbana e que mais de 75% da população mundial possuirá um telefone celular. Além disso, empresas terão de compreender melhor o comportamento da sua base de clientes, avaliar como isso impacta seus negócios e identificar oportunidades que se
abrem pela frente, como novos modelos de precificação. Tal compreensão do comportamento dos clientes, e consequente captura das oportunidades, só será possível através da alavancagem da digitalização e análise avançada de dados.
Relacionamentos Desse modo, é possível aos varejistas impulsionar o relacionamento com seus clientes, utilizando informações disponíveis nas bases de cartões de fidelização para criar, por exemplo, promoções
específicas para cada cliente, ao ser identificado entrando na loja. A digitalização reforça o papel multicanal das lojas, permitindo que um cliente que não encontre o que buscava na loja receba o produto 48 horas depois, através da compra pela internet. Diante dos avanços tecnológicos, as lojas físicas adquirem papel importante ao funcionarem como local em que os clientes podem se educar sobre os produtos, possibilitando, por exemplo, que funcionalidades e informações sejam exibidas para os clientes em terminais dentro das lojas, por meio da leitura do código de barras. Empresas que estiverem atentas a essas tendências largarão na frente na conquista do mercado. E, para garantir preparação a esses cenários futuros, empresários do setor devem se questionar sobre alguns pontos, como: o que torna sua empresa distinta? Como envolver os consumidores em um diálogo contínuo? Estamos prestando atenção suficiente às mídias sociais e mudanças de comportamento dos clientes? Como podemos envolver os consumidores na inovação da marca? Que novos pontos de contato com consumidores podemos oferecer? As respostas para essas questões ajudarão as empresas a se preparar para as próximas décadas. E é preciso formulá-las logo. Afinal, as transformações só tendem a acelerarse cada vez mais.
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contatos Anunciantes, empresas, feiras, profissionais e entidades citados nesta edição
ABLAC • 62 99669.0133 ablac.com.br Páginas 3, 6, 8, 10, 12, 14 e 16
FIMEC • 51 3584.7200 fimec.com.com.br Página 40, 41 e 57
BEIRA RIO • 51 3582.2200 beirario.com.br Página 7
FRANCAL • 112226.3100 feirafrancal.com.br Páginas 28, 29 e 30
BIN • 0800 757 1017 bin.com.br Página 12
ITAPUÃ • 27 2124.7785 itapua.com Páginas 02, 34 e 35
BOTTERO • 51 3543.5400 bottero.net Página 21
JULIO TAKANO • 115694.1043 ktarq.com.br Páginas 42, 43 e 44
CDL PORTO ALEGRE • 51 3017.8000 cdlpoa.com.br Página 48
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