REVISTA PANIFICAÇÃO BRASILEIRA ED.161

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1 Edição 161 www.panificacaobrasileira.com.br PESQUISA EXCLUSIVA POR QUE PADEIRO? FALTA

EDIÇÃO 161

Por que falta padeiro?

A Revista Panificação Brasileira, em parceria com o DataFoods Pesquisas, está atenta à problemática que assola o setor de panificação no Brasil: a escassez de padeiros. Esta questão vital não apenas afeta a indústria da panificação, mas também tem impacto direto na qualidade dos produtos oferecidos aos consumidores e na sustentabilidade do mercado como um todo.

Ao analisarmos essa questão de perto, identificamos fatores que contribuem para essa realidade desafiadora. Entre eles, destacam-se a falta de capacitação profissional, o desinteresse dos jovens pela profissão de padeiro, a falta de valorização do trabalho do padeiro e as condições de trabalho muitas vezes desfavoráveis.

A carência de padeiros não é apenas um problema isolado, mas sim um reflexo de questões estruturais mais amplas em nossa sociedade e economia. Portanto, é urgente e necessário abordar essa questão de forma holística, promovendo ações que visem soluções sustentáveis e de longo prazo.

É preciso investir em programas de capacitação e formação profissional, estimular o interesse dos jovens pela arte da panificação, valorizar o trabalho do padeiro como uma profissão digna e promover condições de trabalho mais atrativas e justas.

Nesse sentido, a Revista Panificação Brasileira se compromete a continuar acompanhando de perto essa temática, fornecendo informações relevantes e promovendo o diálogo entre os diferentes atores envolvidos no setor. Somente através de esforços conjuntos e medidas concretas poderemos superar o desafio da escassez de padeiros e fortalecer a indústria da panificação no Brasil.

Juntos, podemos transformar essa realidade e garantir um futuro próspero e sustentável para a panificação brasileira

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Miriam Gomes miriamgomes@panificacaobrasileira.com.br 11.99101-3902 EDITORIAL
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4 Revista Panificação Brasileira
Sazonalidade e festividades na panificação..........................06 Por que falta padeiro?............................................................08 Estratégias cruciais para aproveitar oportunidades em produtos sazonais..................................................................20 Série: Explorando fronteiras em busca de tendências..........24 Cliente em lojas físicas sem capacitação constante de equipes.................................................................................30 Trabalhar com inovação nas padarias....................................34 Fleischmann e Mauri lançam massa madre para o mercado de food solutions no Brasil....................................................36 Como tornar a equipe produtiva............................................42 Série Portugal Autêntico - Pão de Água.................................48 20 24 08
SUMÁRIO

Sazonalidade e Festividades

As padarias têm o potencial de maximizar suas operações durante períodos estratégicos, nos quais os consumidores optam por desfrutar de produtos localmente ou por meio de serviços de entrega, proporcionando-lhes a flexibilidade de consumir onde desejarem. Oportunidades adicionais se manifestam quando são implementadas campanhas meticulosamente planejadas em sincronia com um calendário estratégico.

Aproveitar a sazonalidade e as datas festivas emerge como uma tática eficaz para atrair e cativar os consumidores. Ocasiões como o Dia Internacional da Mulher, Dia das Mães, Dia Mundial do Pão e outras representam momentos propícios para impulsionar as vendas, introduzir inovações no cardápio e conquistar novos clientes.

Dentre as diversas alternativas, destacam-se aquelas vinculadas às variações de temperatura: em períodos mais quentes, festas juninas/julinas e festivais de sopas e caldos ganham relevância, enquanto em épocas mais quentes, a oferta de lanches leves torna-se mais atrativa, entre outras opções estratégicas.

O setor de panificação e confeitaria, então, encontra-se diante de uma oportunidade única, exigindo atenção e ações planejadas para alavancar as vendas de maneira eficaz.

No calor, os panificadores podem direcionar seus esforços para a oferta de sucos refrescantes e sanduíches leves e refeições leves. Incorporar pães especiais ao cardápio não apenas agrega valor, mas também diversifica as opções disponíveis. Folhados e croissants podem conferir um toque especial às ofertas apresentadas, enquanto pratos leves, como carnes brancas, peixes e saladas, são cativantes para o público em geral. Torna-se estratégico apreciar deliciosas pizzas durante os dias quentes, optando por variedades mais leves e refrescantes. A pizza de marguerita, com seus ingredientes frescos, ou a de abacaxi e presunto, com a combinação tropical, são escolhas perfeitas para saborear sob o sol radiante, tornando a experiência gastronômica ainda mais agradável.

No frio, mesmo que as temperaturas não sejam uniformemente baixas em todo o Brasil, a chegada do inverno é perceptível nas noites de todas as cidades. Com a chegada do frio, surgem as festividades de inverno, incluindo as tradicionais festas juninas, que se estendem até julho, adquirindo a denominação de festas julinas. O comércio, ao se beneficiar da extensão do período festivo, ganha mais tempo para comercializar produtos sazonais. Bebidas e pratos típicos juninos permanecem na mente das pessoas, oferecendo a oportunidade de expandir o mix de produtos e proporcionar mais opções aos clientes, desde que haja um planejamento estratégico.

Na

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DIA MUNDIAL DO PÃO
sua padaria favorita

Festividades na Panificação

Por Augusto Cezar de Almeida

Como resistir ao irresistível aroma do quentão que permeia o ambiente? E ao bolo de fubá com anis estrelado, evocando memórias das receitas da vovó? A simples evocação dessas delícias já desperta nas mentes dos empresários a visão de possibilidades de vendas e certamente estimula o desejo dos consumidores de visitarem a padaria!

O abrangente cardápio desta época inclui arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, pamonha, canjica, cocada, cuscuz, pé-de-moleque, vinho quente, caldinhos de diversos sabores, batata doce e muito mais. A adaptação do cardápio conforme a região pode ser uma estratégia inteligente.

Sopas Tirar o casaco do armário, envolver-se em um cachecol e aconchegar-se em um edredom tornam-se rituais essenciais para aqueles que vivem em cidades onde as temperaturas caem de forma mais acentuada. Em dias frios, a ida à padaria tornase um programa altamente apreciado. Padarias de renome podem até enfrentar filas de espera, mas as opções são variadas, com muitas oferecendo uma seleção de sopas e caldos.

Entre as opções disponíveis, destacam-se o saboroso Creme de Abóbora com Gengibre e

a Sopa de Mandioquinha com Carne Seca, que combina mandioquinha cozida, carne seca desfiada e parmesão ralado. Outros destaques incluem o Creme de Palmito e o Creme de Queijo com Frango, além de sopas tradicionais como a Canja de Galinha, o Creme de Ervilha e o Caldo Verde.

Mesmo em cidades com climas não tão frios, como as serranas, e nas mais quentes, é possível “criar clima” para essas opções, proporcionando aos clientes uma experiência sensorial diferenciada.

Ambientação e Comunicação As opções para atender bem aos consumidores são vastas, e a criatividade torna-se o fator distintivo de cada padaria. A realização de festivais temáticos, a decoração cuidadosa do ambiente e a elaboração de cardápios especiais são estratégias que os panificadores podem explorar. A comunicação eficiente, tanto através das mídias sociais quanto dos meios tradicionais, desempenha um papel crucial nesse processo. Contar com a expertise de um profissional especializado faz toda a diferença, proporcionando uma abordagem mais estruturada e eficaz para tirar o máximo proveito dessas oportunidades sazonais.

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EM DIA DE FRIO, SOPA NA PADARIA

POR QUE FALTA PADEIRO?

Enfrentamos um novo período desafiador relacionado à escassez de mão de obra no setor de panificação no Brasil. Há 12 anos, a Revista Panificação Brasileira destacou em sua capa a necessidade das padarias em lidar com a carência de padeiros, ressaltando a urgência de contratação com anúncios de vagas nas entradas de padarias em diversos estados brasileiros. Ao longo desses anos, temos trabalhado em diversas frentes apoiando e promovendo o aprimoramento e a qualificação dos profissionais, através de palestras em empresas fornecedoras e ainda com o nosso GUIA

• Incluímos questões relativas a importâncias dos prêmios promovidos pela Revista Panificação Brasileira.

• Uma pesquisa paralela foi feita com a amostra –panificadores, contando com 29 respondentes.

A seguir, apresentamos detalhes e informações em resposta às perguntas dirigidas aos padeiros, oferecendo considerações e insights acerca dos questionamentos formulados.

Importante ressaltar que a realidade de contratação tem variações entre as diversas padarias do país.

DE TREINAMENTO E APERFEIÇOAMENTO

EM PANIFICAÇÃO, apresentado anualmente pela revista.

Diante da crescente demanda por profissionais no mercado, a Revista Panificação Brasileira mais uma vez concentra sua atenção nesse desafio crucial do setor, conduzindo uma pesquisa em colaboração com a Max Foods Multi Negócios, e sua área especializada em levantamento de dados de mercado o Datafoods.

A pesquisa envolveu a participação de 227 padeiros, distribuídos pelas regiões do Brasil da seguinte forma: Nordeste (24%), Norte (2%), CentroOeste (2%), Sudeste (48%) e Sul (24%). Além disso, a pesquisa tem 45% dos entrevistados localizados em capitais, enquanto os demais estão em cidades do interior, refletindo uma realidade diversificada no setor.

Outras informações importantes antes de trabalharmos as respostas:

• Realizamos pesquisa junto aos padeiros –amostra 227

• Na pesquisa, os padeiros que forneceram informações sobre sua experiência: 60% têm mais de 5 anos na profissão, 15% possuem entre 2 a 5 anos de experiência, e 25% têm menos de 2 anos como padeiro.

• Foco central das perguntas girou em torno de: trabalhar como padeiro.

Quais são os principais motivos pelos quais não desejaria trabalhar na atividade de padeiro

Para muitos participantes o valor salarial baixo vem como o principal motivo. A natureza do trabalho tem uma carga que vária conforme o local, tendo casos onde frequentemente o padeiro começa cedo da manhã e se estende por longas horas, outro iniciam no meio da noite e estendendo-se até as primeiras horas da manhã, tornando a relação entre ganho e esforço desfavorável ao funcionário.

Outro ponto mencionado foi a discrepância salarial entre atividades. Alguns entrevistados observaram que certas funções na padaria não são reconhecidas financeiramente, enquanto outras oferecem remunerações mais atrativas, mesmo que as oportunidades sejam limitadas. Considerando a importância do salário, essas considerações ressaltam a necessidade de avaliar e ajustar a compensação financeira para tornar a profissão de padeiro mais atraente e competitiva no mercado de trabalho.

A percepção de que o trabalho de padeiro é subvalorizado em termos de remuneração afeta sua decisão de não querer seguir essa carreira

Muitos entrevistados destacaram a percepção de que o trabalho de padeiro não é adequadamente remunerado em comparação com a habilidade e

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esforço exigidos, o que influencia negativamente sua escolha profissional e na permanência na atividade.

Para alguns entrevistados, a remuneração justa está diretamente ligada à habilidade individual, à gestão eficaz do negócio pelos proprietários e à compensação justa aos colaboradores. Além disso, a valorização percebida pelos clientes e a resposta dos donos de padaria em relação à importância desse fato também são considerações significativas.

A falta de benefícios e vantagens adicionais é um fator que contribui para decisão de não querer trabalhar como padeiro

Alguns entrevistados destacaram a ausência ou a inadequação de benefícios como plano de saúde, férias remuneradas e outros incentivos como um motivo significativo para evitar a carreira de padeiro.

No exercício da atividade no dia a dia: esforço físico intenso e falta de horários flexíveis são motivos pelos quais não gostaria de trabalhar na atividade de padeiro

O esforço físico intenso, foi citado por várias pessoas mencionaram a carga física associada ao trabalho de padeiro, destacando longas horas em pé, manipulação repetitiva de massa e o esforço constante para atender às demandas do ritmo acelerado da produção de pães.

Outros citaram a falta de horários flexíveis, onde essas pessoas expressaram que a natureza exigente dos horários de um padeiro, impossibilita trabalhar em outra padarias em outros horários. Foi citado o tempo gasto e as condições de transporte para chegar ao trabalho. Alguns poucos ainda citaram a dificuldade de conciliar o trabalho com uma vida equilibrada e compromissos familiares.

Pouco reconhecimento social é fator que influencia na relutância em trabalhar como padeiro

Várias respostas indicaram que a profissão de padeiro muitas vezes não é devidamente reconhecida socialmente, o que desmotiva as pessoas a considerarem essa carreira como uma

opção respeitável.

Algumas pessoas não consideram o reconhecimento social como um fator determinante, enfatizando que outros aspectos práticos, como condições de trabalho e compensação financeira, são mais importantes.

O nível de qualificação e treinamento necessário para ser um padeiro influencia sua decisão de evitar essa profissão.

As pessoas que desejam entrar na atividade mencionaram que o longo período de treinamento e a necessidade de adquirir habilidades específicas, como o domínio das técnicas de panificação, podem ser obstáculo para quem busca uma carreira mais acessível em termos educacionais.

Para alguns entrevistados consideram o treinamento uma parte natural do desenvolvimento profissional e não veem isso como uma barreira significativa.

Para aqueles que já estão envolvidos na profissão, a carência de suporte para treinamento e aprimoramento é generalizada e desmotiva a continuidade na carreira. Esses profissionais entendem que a falta de investimento nesses aspectos reduz as oportunidades de crescimento tanto profissional quanto salarial/financeiro.

A exposição a ambientes quentes e condições adversas é um fator que influencia na relutância em ser um padeiro.

Muitas respostas indicaram que a exposição constante a fornos quentes e condições de trabalho adversas, como a necessidade de trabalhar em ambientes fechados e apertados, é um motivo para evitar a profissão de padeiro.

Outros consideram a exposição ao calor como parte integrante da profissão e não veem isso como um fator decisivo.

A falta de oportunidades de crescimento na carreira é um motivo que influencia na decisão de não seguir a profissão de padeiro

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Diversos entrevistados expressaram preocupação com a falta de oportunidades de crescimento e avanço na carreira na área de panificação, o que pode desencorajar aspirantes a padeiros.

Alguns acreditam que, com iniciativa e habilidades aprimoradas, é possível avançar na carreira de padeiro, mesmo que as oportunidades formais sejam limitadas.

A pressão do cumprimento de prazos (entregas, imprevistos, descontrole dos pedidos, etc.) apertados é um fator que contribui para a relutância em ser um padeiro

Muitas pessoas apontaram a pressão de cumprir prazos rigorosos, especialmente nas padarias comerciais, como um motivo para evitar a profissão de padeiro.

Outros argumentaram que a gestão da padaria

como um todo e da eficiência do tempo podem superar os desafios dos prazos apertados.

A automação crescente na indústria de panificação influencia a relutância em seguir essa carreira

Algumas pessoas expressaram preocupação com a automação crescente na produção de pães, temendo que isso possa levar à redução de oportunidades de emprego, crescimento e aumento de ganhos para padeiros mais antigos.

Outras acreditam que a automação pode trazer eficiência ao processo de produção, permitindo que os padeiros se concentrem em tarefas mais criativas e especializadas, com isso os ganhos para os bons profissionais aumentem.

O estigma associado à profissão de padeiro, como sendo pouco respeitada, valorizada e glamorosa, é um fator que influencia sua decisão de não querer trabalhar nessa área

Algumas respostas indicaram que o estigma social em torno da profissão de padeiro, muitas vezes percebida como menos respeitada / glamorosa em comparação com outras carreiras, por exemplo, os chefs. Isso desencoraja a escolherem esse a profissão ou de continuar nela.

Outras pessoas argumentaram que a valorização pessoal, com a possibilidade de trabalharem em alguma empresa fornecedora, passarem a ser consultores autônomos, empreenderem no ramo ou de assumirem a gerencia e ainda paixão pela panificação superam as percepções sociais negativas associadas à profissão.

O surgimento e impacto da concorrência de grandes redes de padarias (e supermercados com padaria) influencia sua decisão de não querer trabalhar como padeiro

Algumas pessoas expressaram preocupações sobre a competição acirrada com grandes redes de padarias, argumentando que isso pode afetar negativamente as oportunidades para pequenos empreendedores ou padeiros independentes.

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Brasileira

Outros acreditam que a concorrência pode impulsionar a inovação e aprimorar a qualidade dos produtos, proporcionando oportunidades para os padeiros se destacarem no mercado e até de trabalharem nessas grandes redes de padarias e nas padarias de supermercados. Contudo, temem a possibilidade de que não terão um reconhecimento financeiro nesses locais.

A falta de inovação e criatividade na profissão de padeiro é um fator que contribui para sua decisão de não querer trabalhar nessa área

Um certo número de respostas indicaram que a percepção de que a profissão de padeiro carece de inovação e criatividade pode desencorajar indivíduos que buscam um ambiente de trabalho mais dinâmico.

Outras pessoas argumentaram que a panificação oferece oportunidades criativas, especialmente para padeiros que buscam experimentar com ingredientes e técnicas inovadoras.

A percepção de que o trabalho de padeiro é estressante e implica em um convívio diário desafiador influencia a decisão de não querer

seguir essa carreira

Algumas pessoas preocupam-se com a natureza estressante e a dificuldade do dia a dia das relações como padeiro e demais, o que pode prejudicar seu bem-estar emocional e a satisfação no trabalho.

Por outro lado, há quem argumente que, apesar das dificuldades diárias, a recompensa está na satisfação de ter seu ganho, poder criar produtos apreciados pelos clientes, estar junto de outras pessoas e mais fáceis de conviver e ainda de não se importar com as pessoas mais “complicadas”.

A percepção de que a profissão de padeiro não oferece oportunidades de trabalho remoto afeta sua decisão de não querer seguir essa carreira

Apesar do pequeno número de respondentes nesse item, é importante o registro, pois entre os jovens, com certeza será cada vez mais uma tendência. As respostas indicaram que a falta de oportunidades para trabalhar remotamente, especialmente em cenários modernos e digitalizados, pode ser um fator decisivo para evitar a carreira de padeiro.

A grande maioria das pessoas argumentaram que a natureza prática e presencial do trabalho de padeiro é inerente à profissão, e a flexibilidade pode ser encontrada em outros aspectos da vida profissional.

Padeiros respondem sobre os Prêmio 1000 Melhores Padeiros do Brasil (evento virtual) e o Prêmio Melhores Padeiros do Brasil (evento presencial), ambos promovidos pela Revista Panificação Brasileira.

Prêmios PB

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As premiações oferecidas pela Revista Panificação Brasileira aos Melhores Padeiros do Brasil, como “Padeiro do Ano”, “Padeiro Destaque”, “Padeiro Tradição”, “Master Padeiro” e “Padeiros Revelação”, são incentivo significativo para atrair profissionais para a carreira de padeiro

Um grande número de respondentes reconhecem as premiações como uma oportunidade valiosa para os padeiros serem reconhecidos e valorizados pelo seu talento, esforço e dedicação, o que pode incentivar outros a ingressarem na profissão.

Algumas pessoas argumentam que, embora as premiações sejam reconhecimentos positivos, fatores como condições de trabalho e estabilidade financeira são mais relevantes ao considerar uma carreira como padeiro.

As premiações da Revista Panificação Brasileira contribuem para a valorização e o prestígio da profissão de padeiro no cenário nacional

Muitos entrevistados concordam que as premiações ajudam a elevar o status da profissão de padeiro, destacando a importância e a excelência dos profissionais no cenário nacional.

Algumas pessoas consideram que o prestígio associado à profissão deve vir de fatores como

a qualidade dos produtos e o serviço ao cliente, independentemente das premiações.

A possibilidade de receber reconhecimento através das premiações da Revista Panificação Brasileira influencia sua percepção sobre a carreira de padeiro como uma opção mais atrativa

Algumas respostas indicam que a perspectiva de ser reconhecido como um “Padeiro do Ano” ou em outras categorias valorizadas pode tornar a carreira de padeiro mais atraente, aumenta a possibilidade de ganhar mais e sentir mais gratificante no exercício da atividade.

Outros argumentam que o reconhecimento pessoal, a satisfação do cliente e a qualidade do trabalho são mais importantes do que prêmios externos ao considerar a atratividade da profissão.

Concorrer e ganhar as premiações da Revista Panificação Brasileira podem impulsionar o desenvolvimento profissional e a busca por aprimoramento entre os padeiros

Muitos entrevistados concordam que a competição por esses prêmios pode incentivar padeiros a buscar constantemente a excelência, promovendo

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o aprimoramento profissional e a inovação na panificação.

Algumas pessoas consideram que o desenvolvimento profissional é impulsionado por outros fatores, como a paixão pela panificação e o desejo pessoal de melhoria contínua.

A visibilidade proporcionada pelas premiações da Revista Panificação Brasileira pode abrir portas para oportunidades de carreira e colaborações para os padeiros premiados

Muitas respostas indicam que o reconhecimento nacional através das premiações pode aumentar a visibilidade dos padeiros, abrindo portas para novas oportunidades e colaborações dentro da indústria.

Outros argumentam que o sucesso na carreira de padeiro deve depender mais da consistência na entrega de produtos de alta qualidade e do estabelecimento de uma reputação sólida.

Depoimentos voluntários dos padeiros sobre os prêmios:

“..minha padaria fez uma grande divulgação do Prêmio de Padeiro Destaque que recebi e destacou os profissionais que ela contrata”

“Como consultor receber o Prêmio Melhores Padeiros do Brasil, abriu portas para uma consultoria no Estado de Santa Catarina. Viram na internet e me procuraram”.

“recebi o Prêmio Padeiro Revelação da Revista Panificação Brasileira e isso me ajudou muito no meu crescimento profissional “

A percepção dos panificadores

A escassez de padeiros tem se tornado um problema cada vez mais evidente, e suas raízes se entrelaçam em uma teia complexa de fatores que vão desde questões gerais até aspectos específicos da gestão de uma padaria.

No âmbito geral, a profissão de padeiro tem sido gradualmente relegada ao esquecimento, como se estivesse à beira da extinção. Este declínio pode ser

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atribuído, em parte, à falta de incentivo para que os indivíduos se engajem nessa carreira. A ausência de uma clara demonstração de que trabalhar como padeiro é uma escolha valorosa e gratificante contribui para a falta de interesse nesse ramo.

Em termos financeiros, a situação se agrava ainda mais. Muitos indivíduos optam por ganhar seu sustento na informalidade, onde os ganhos podem ser mais atrativos e a flexibilidade financeira é maior. Além disso, a ausência de uma reserva financeira sólida e de uma programação financeira eficaz impede que os donos de padarias ofereçam salários competitivos aos padeiros, o que dificulta a retenção de talentos nesse setor.

A localização também desempenha um papel crucial na escassez de padeiros. Muitos profissionais desejam trabalhar em locais próximos às suas residências, o que pode limitar ainda mais as opções de emprego disponíveis para os donos de padarias. Alguns panificadores de grandes centros relatam que alguns profissionais consomem até 4 horas por dia para ir e voltar ao trabalho na padaria.

Outro ponto relevante é a questão do treinamento e da qualificação. Muitos potenciais padeiros relutam em se esforçar para adquirir as habilidades necessárias, seja por falta de incentivo ou por

dificuldades no acesso à educação básica. Essa falta de investimento em capacitação contribui para a escassez de profissionais qualificados no setor.

A gestão de pessoas também se mostra como um desafio significativo. Muitos proprietários de padarias enfrentam dificuldades para manter um ambiente de trabalho positivo e produtivo. A falta de comunicação eficaz com os funcionários e a percepção de que estão sendo constantemente questionados ou perseguidos podem levar à insatisfação e à rotatividade de pessoal.

No entendimento geral dos pesquisados para reverter essa situação, é essencial ajustar ou até mesmo reformular completamente a forma como o trabalho é estruturado e valorizado dentro das padarias. Isso inclui investir em treinamento e desenvolvimento, implementar políticas de remuneração justas e criar um ambiente de trabalho que promova o respeito mútuo e a colaboração entre os funcionários e os proprietários. Somente assim será possível atrair e reter os talentos necessários para manter viva a tradição da panificação e garantir o fornecimento de pães de qualidade, frescos e deliciosos de produção própria.

Os dados da pesquisa a seguir complementa os comentários feitos pelos panificadores:

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Palestrante AUGUSTO CEZAR DE ALMEIDA

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Estratégias Cruciais para Aproveitar Oportunidades em Produtos Sazonais

Por Augusto Cezar de Almeida

A compreensão e implementação eficiente das oportunidades sazonais é um desafio vital para empresários, especialmente ao considerar a sazonalidade dos produtos e o comportamento do consumidor ao longo do ano. As datas comemorativas, em particular, representam oportunidades significativas para impulsionar os lucros.

Os efeitos da sazonalidade variam conforme fatores como estações do ano e datas comemorativas, como Dia das Mães, Dia Mundial do Pão, Dia do Cliente, Dia do Café, Natal, Páscoa e Dia das Crianças. Nestas ocasiões, as padarias se transformam, apresentando produtos temáticos que vão de bolos a panetones, criando uma oferta irresistível.

A adaptação às preferências do consumidor moderno, aberto a inovações, é crucial. Empresários precisam equilibrar tradição e novidade em seus portfólios, proporcionando opções tradicionais e atualizadas para satisfazer a diversidade de consumidores.

Para capitalizar a sazonalidade, aplicar estratégias é essencial:

Analise os períodos sazonais

Introduza a prática de examinar e compreender as flutuações sazonais ou cíclicas que podem ocorrer em determinados setores, produtos ou serviços ao longo do ano. Isso permite que as empresas antecipem e se preparem para variações na demanda, ajustando suas estratégias de produção, marketing e distribuição de acordo com as sazonalidades.

Planeje com antecedência

Envolva na elaboração de planos e estratégias de forma prévia e cuidadosa, considerando metas de curto, médio e longo prazo. Planejar com antecedência permite que a empresa esteja mais preparada para enfrentar desafios, aproveitar oportunidades e alcançar seus objetivos de maneira mais eficaz.

Estude o mercado

Faça análise aprofundada do ambiente econômico, social, político e tecnológico em que uma empresa opera. Isso inclui compreender o comportamento do consumidor, avaliar a concorrência, identificar tendências e variáveis que podem impactar o negócio, ajudando na tomada de decisões mais informadas.

Crie e desperte necessidades

Identifique, crie e desperte necessidades no mercado. Isso pode envolver o desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores, a criação de campanhas de marketing persuasivas e a comunicação eficaz para destacar como os produtos ou serviços atendem às necessidades dos consumidores.

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Diversifique e inove os produtos

Enfatize a importância de oferecer uma variedade de produtos ou serviços para atender às demandas diversificadas do mercado. Além disso, a inovação constante é crucial para manter a relevância no mercado, diferenciar-se da concorrência e antecipar as mudanças nas preferências dos consumidores.

Utilize os vários canais de venda:

Envolve a distribuição e venda de produtos ou serviços através de diferentes canais, como lojas físicas, comércio eletrônico, entre outros. A diversificação dos canais de venda aumenta a visibilidade da marca e a acessibilidade aos consumidores, adaptando-se às diferentes preferências de compra.

Comunique eficientemente ao público-alvo

Inclua estratégias de marketing, publicidade e relações públicas que visam transmitir a mensagem da marca, destacar seus valores, produtos ou serviços, e criar uma conexão emocional com os consumidores, promovendo a fidelidade à marca.

Além disso, é possível fazer a diferença

incorporando soluções como os produtos naturais, que elevam a qualidade dos produtos panificados, oferecendo maior suculência, frescor prolongado e redução de custos. A massa madre, combinada com amaciantes, contribui para o sabor, textura e aparência do pão.

Inovações também podem ser exploradas, como produtos locais que despertam orgulho e nostalgia, utilizando ingredientes regionais como açaí, pequi e castanha do Pará. As opções veganas/vegetarianas e o entretenimento doméstico, impulsionado pela pandemia, abrem novas perspectivas para a indústria de alimentos.

Em um cenário complexo, os padeiros experientes desempenham um papel crucial na reprodução de receitas tradicionais em larga escala, garantindo consistência de sabor. A participação ativa das padarias é fundamental para o crescimento sustentável do setor alimentício fora do lar no Brasil.

Em resumo, compreender e aplicar estratégias adequadas torna-se fundamental para maximizar as oportunidades em produtos sazonais, garantindo não apenas a satisfação do consumidor, mas também o crescimento sustentável do negócio.

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Série – Explorando Fronteiras

No contexto da sustentabilidade, a panificação abraça várias frentes, mas neste artigo, iremos focar no aspecto ambiental, explorando a eficiência energética, digitalização, gestão de embalagens e ingredientes. Globalmente, o setor está imerso em um "hype" por tecnologias mais eficientes, especialmente no que diz respeito à economia de energia.

Eficiência energética

A batalha contra as mudanças climáticas e o aumento dos custos energéticos estão redefinindo as estratégias do segmento de panificação. Como equilibrar a equação complexa da rentabilidade em um mercado cada vez mais competitivo? Padarias e indústrias do ramo estão buscando soluções energéticas mais limpas, renováveis e eficientes.

Na recente Feira Internacional de Panificação (Iba), realizada em outubro passado, testemunhamos um leque de soluções inovadoras e sustentáveis. Um exemplo é o pioneirismo da AMF, que apresentou o primeiro forno túnel utilizando hidrogênio como combustível. Outros fabricantes também estão explorando a viabilidade de múltiplas fontes de combustível em um único equipamento. A maioria dessas inovações promete uma redução de 15% a 30% no consumo de energia em comparação com os equipamentos tradicionais. Além disso, temos visto uma transição notável na Europa, onde a alta dos preços do gás levou à corrida pela substituição dos fornos tradicionais. Como resultado, fabricantes têm se dedicado a pesquisar diversas fontes de energia, com destaque para os equipamentos elétricos, cuja eficiência energética chega a 100%.

Outros equipamentos, como refrigeradores, ultra congeladores, fermentadores e sistemas de embalagem, também estão adotando tecnologias mais sustentáveis. Para isso, a inovação pode surgir por meio de design, sistemas de circulação de calor, vaporização e reutilização do calor gerado por esses equipamentos.

Outro aspecto que impacta diretamente nos custos

é a iluminação. Esta é uma área relativamente simples de reavaliar. O aproveitamento da luz natural durante o dia tem se tornado uma prática comum em novos estabelecimentos, e a recomendação continua sendo a substituição das lâmpadas incandescentes por LED, especialmente onde a iluminação permanente é necessária.

Após a pandemia de COVID-19, as empresas também estão investindo na robotização e automação de suas operações, visto que a escassez de mão de obra no setor é um desafio que afeta muitos mercados.

Digitalização e desperdício

A digitalização está desempenhando um papel crucial na gestão eficiente e na redução do desperdício no setor de panificação. A implementação de sistemas avançados de inteligência artificial para gerenciamento de produção, estoque e vendas está ajudando os empresários a monitorar o que é vendido, o prazo de validade dos produtos e o que precisa ser produzido e adquirido. Esses sistemas são programados com um calendário detalhado, incluindo dias e horários de maior movimento, feriados e datas comemorativas, permitindo uma redução significativa das perdas devido a produtos não vendidos. Além disso, melhoram a qualidade da entrega ao garantir que os produtos estejam sempre frescos na exposição.

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Fronteiras em busca de tendências

Parte 2 – Sustentabilidade

Um exemplo notável é a FoodTracks, uma startup dinamarquesa que oferece sistemas de pedidos digitais para o setor de panificação. Sua proposta de valor está em permitir que os gestores economizem tempo em outras operações e se concentrem nas vendas, proporcionando retorno financeiro para o negócio e reduzindo o desperdício.

Além disso, estamos testemunhando a ascensão da economia circular no setor alimentício. Empresas de reciclagem de alimentos estão surgindo para combater o desperdício, reutilizando resíduos do processo produtivo em outras atividades. Por exemplo, biscoitos quebrados ou com defeito podem ser aproveitados por cervejarias artesanais para fermentação de cerveja, beneficiando tanto os produtores de biscoitos quanto as cervejarias, e contribuindo para a melhoria de seus índices de sustentabilidade. No Brasil, também existem startups atuando nesse segmento.

Tendências nas embalagens

As tendências nas embalagens estão passando por transformações significativas, especialmente na Europa, onde há uma crescente preocupação com a sustentabilidade e a redução do desperdício. Ao percorrer as áreas de exposição de padarias e supermercados, é evidente o aumento do uso de materiais de embalagem à base de papel em detrimento do plástico. O isopor, devido às suas dificuldades de reciclagem, está sendo cada vez menos utilizado, embora no Brasil ainda seja amplamente empregado em bandejas e embalagens descartáveis.

As sacolas retornáveis se tornaram uma escolha consolidada há anos, com os consumidores já adaptados a essa prática. Atualmente os talheres descartáveis, em sua maioria, são feitos de madeira leve certificada. No setor industrial, o plástico está gradualmente sendo substituído por plástico de fonte renovável, reciclado pós-consumo e biodegradável.

De acordo com informações divulgadas pela

União Europeia, cada cidadão europeu produz em média 190 kg de resíduos de embalagens por ano. Recentemente, houve uma revisão na legislação com iniciativas voltadas para a redução de embalagens desnecessárias. Até o final de 2024, os países da União Europeia devem implementar regimes de responsabilidade do produtor para todas as embalagens. Além disso, foram estabelecidos objetivos específicos para reciclagem, com índices de reciclabilidade necessários de 55% para embalagens em geral, sendo 25% para plástico, 60% para papel e papelão, e 60% para vidro.

No Brasil, segundo um estudo da Maxiquim, o consumo per capita de plástico foi de 9,76 kg em 2022, enquanto na Europa em 2021 já era de 36 kg. Em regiões menos desenvolvidas, o consumo per capita tende ser menor. Entretanto, o Brasil apresenta índices de reciclagem menores que países do mesmo grau de desenvolvimento econômico como Argentina e Chile. Segundo a International Solid Waste Association (ISWA), o Brasil recicla por volta de 4 % dos residuos sólidos. Argentina e Chile 4 vezes mais e como vimos acima o objetivo para União Europeia é 55%.

Ingredientes contribuem para a sustentabilidade Com a crescente preocupação dos consumidores em relação à sustentabilidade e ao meio ambiente, o setor de panificação e confeitaria está se reinventando com produtos e ingredientes inovadores. Os fabricantes têm uma oportunidade única de demonstrar seu compromisso com a sustentabilidade, aprimorando seus produtos e apoiando os objetivos ambientais de suas comunidades.

Na recente edição da Iba, destacaram-se ingredientes que prometem acelerar o processo de assamento de produtos de panificação, assim como a tecnologia FTO (freezer to oven que em inglês significa do freezer para o forno), que elimina a necessidade de descongelamento e fermentação para massas laminadas, como o croissant.

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Além disso, para pães com longa vida útil (mais de 3 dias), as enzimas de frescor têm sido uma solução eficaz para reduzir perdas e desperdício, mantendo os produtos frescos e macios por mais tempo, evitando que os consumidores os rejeitem e descartem.

A AB Mauri, especialista global em soluções para panificação, está trazendo essas inovações para o Brasil, proporcionando sustentabilidade tanto para os negócios de seus clientes quanto para o meio ambiente.

Muitos expositores apresentaram produtos de panificação, confeitaria e gelateria plant based ou veganos, em resposta à demanda crescente por alternativas livres de ingredientes de origem animal. Esse movimento reflete não apenas uma mudança na dieta, mas também um estilo de vida e uma expressão de valores, especialmente entre os jovens. A dieta à base de plantas não se trata apenas de eliminar "ingredientes ruins" como gordura, açúcar e sal, mas também de aproveitar os benefícios de ingredientes funcionais, como fibras, proteínas, vitaminas e prebióticos.

Vitrine de produtos veganos – Iba

A saúde intestinal e os produtos de panificação são temas em alta, mas serão abordados mais detalhadamente na próxima matéria, quando discutiremos a tendencia da massa madre e da fermentação natural, não apenas no Brasil, mas em muitos mercados.

Embora seja desafiador acompanhar todas as tendências, as padarias têm a vantagem da flexibilidade para testar novos produtos. É possível introduzir um produto e, se não for bem-sucedido, retirá-lo rapidamente. Dessa forma, o portfólio é renovado constantemente, oferecendo aos clientes inovações e opções mais sustentáveis. No entanto, esse processo requer tempo, ideias e energia, sendo essencial alinhá-lo à estratégia de negócios.

Por Silvia Lombardi - Mãe do Caio e Lucas, profissional apaixonada pela panificação e gerente de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos da AB Mauri. #ExplorandoFronteiras continua.

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Brasileira

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Revista Panificação Brasileira

Não existe experiência do cliente em lojas físicas sem capacitação constante de equipes

A ‘experiência do cliente’ é o termo que mais se ouve em eventos de varejo pelo mundo. Seja presencial ou em um e-commerce o desejo de tornar a compra um momento único, no qual o consumidor tenha conveniência, praticidade, entretenimento, mix completo de bons produtos, interatividade e serviços, o que mais se anseia é que quem compra uma vez volte e indique o estabelecimento a amigos. Isso é fidelização.

O investimento em estrutura – do e-commerce ou das lojas físicas –, tecnologia e no estudo profundo do varejo é necessário para que a marca possa antecipar-se aos anseios de seus consumidores, algo que as empresas brasileiras conseguem fazer com competência. Não é à toa que temos redes de sucesso em todo os segmentos, alinhadas às tendências mundiais e que também servem de inspiração ao varejo global.

Quando falamos de e-commerce, temos disponíveis informações de tipos variados, que geram bancos de dados preciosos para as equipes de Customer Experience (CX). As buscas e preferências de consumidores podem ser mapeadas e a estrutura dessas informações resultam na melhoria da jornada de compra – o que gera o maior volume de negócios.

Ainda quando falamos de e-commerce, é possível utilizar a inteligência artificial para cruzar dados de pesquisas de satisfação com consumidores, interação com influenciadores, SAC, entre outros canais. Todo tipo de feedback pode ser estratégico na tomada de decisão em diversas frentes, desde que se invista em tecnologia que permita transformar os dados captados em ações – e não somente utilize o

tempo de profissionais na captação dos dados.

E quando falamos das lojas físicas, como essa experiência do cliente funciona?

A inteligência artificial não é descartada no ponto de venda físico, ao contrário: ao avaliar o comportamento de compra do cliente a partir da tecnologia, em itens como seu tempo de permanência na loja; sua frequência de visitas; produtos preferidos/estilo; seu ticket médio; os dias da semana e do mês que ele mais frequenta a loja; se ele só compra em liquidações, datas comemorativas ou é cliente recorrente, entre outros aspectos, temse um panorama capaz de orientar campanhas promocionais, compras, estratégias de vendas e muito mais.

Mas, muito mais do que a robotização, tem-se nas equipes o ponto alto da experiência do cliente nas lojas físicas. Do atendente/vendedor até o gerente, todos precisam estar em sintonia com os valores praticados pela marca, seu conceito, sua história e, principalmente, suas estratégias para o presente e o futuro para que o cliente também tenha esse alinhamento.

Explicando melhor, não basta contratar um bom vendedor se ele não compreender qual é o DNA de sua marca. Pior ainda é se sua marca não tiver um DNA, um conceito claro, uma proposta de valor que seja nítida, porque nem as equipes, nem os clientes se sentirão pertencentes a ela. Depois, não resolve promover um bom vendedor a gerente, porque isso nunca deu certo: profissionais devem ser capacitados adequadamente para assumirem funções distintas.

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PAES E PADARIAS DO BRASIL EM TEMPOS DE GUERRA

A PANIFICAÇÃO BRASILEIRA DURANTE A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

AUGUSTO CEZAR ALMEIDA

˜

Novamente, aqui vem o treinamento em primeiro plano. Por fim, toda a equipe, em sintonia, permite que o cliente sinta confiança em adquirir produtos ali, porque da mesma forma que realizou uma compra excelente, terá um pós-venda satisfatório.

O treinamento das equipes obrigatoriamente deve ser realizado por profissionais ainda mais qualificados, preparados e conhecedores da marca, dos produtos, do mercado, da concorrência e do varejo. Apenas quem tem visão de futuro e está um passo à frente no seu segmento deve capacitar suas equipes, porque antecipará tendências, ajudará na abertura de novas visões e conceitos e conseguirá motivar a melhoria dos relacionamentos.

Diante do exposto, finalizo com um dado importante. Um estudo realizado pela Universidade

da Califórnia e divulgado pela plataforma Melhor RH, há poucos anos, identificou que um funcionário feliz é 31% mais produtivo, três vezes mais criativo e vende 37% a mais em comparação com outros. Ele também é motivado a reduzir desperdícios, atender melhor o cliente e evitar acidentes no trabalho.

Como a felicidade no trabalho se apresenta de diversas formas, sendo uma delas a oportunidade de avanço profissional, investir na capacitação das pessoas e valorizá-las continua sendo um bom negócio.

*Evandro Madeira é Diretor de Marketing da Le Briju.

A Le Briju é varejista de bijuterias e acessórios, focada na curadoria de Moda, diferente de todas as propostas apresentadas atualmente no mercado.

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Trabalhar com inovação nas padarias

Por Augusto Cezar de Almeida, um especialista e historiador renomado na panificação brasileira, pintor na técnica abstrata e autor de 30 livros, com três décadas de experiência no setor de panificação.

A incorporação da inovação em uma padaria abrange uma ampla gama de possibilidades, independentemente do tamanho, tipo ou conceito do estabelecimento. Durante o recente 15º Prêmio Melhores Padarias do Brasil, foi evidente como algumas padarias superaram desafios do mercado e questões de mão de obra, garantindo seu lugar entre as melhores do país em uma premiação altamente técnica.

Contrastando esse sucesso, observou-se que muitas padarias ainda não abordam de maneira clara e consciente a inovação em seus processos. No entanto, é fundamental reconhecer que todos, em maior ou menor grau, estão envolvidos com inovação, e aqueles que têm consciência disso geralmente alcançam resultados mais positivos.

Essa situação reflete a analogia com a questão da liderança, onde a confusão em torno do conceito muitas vezes prevalece. Da mesma forma, o conceito de inovação pode gerar ambiguidades, sendo essencial esclarecer que todos possuem o potencial de liderar em diferentes aspectos da vida.

No âmbito da inovação, é crucial compreender que essa responsabilidade não é exclusiva de departamentos específicos, como Pesquisa e Desenvolvimento, conexão com o ecossistema, planejamento estratégico, cultura e transformação digital. Apesar de tais departamentos desempenharem papéis cruciais, a inovação deve ser intrínseca a todas as atividades, independentemente da função ou área de atuação.

A gestão da inovação é uma área imediatamente aplicável, contribuindo para a dinâmica presente e o futuro promissor dos negócios. Destacando-se a importância de uma cultura organizacional que fomente a liderança proativa e o desenvolvimento contínuo, a inovação deve ser integrada como uma parte natural do trabalho.

Em diversos setores, incluindo marketing, manufatura e gestão de pessoas, existem oportunidades significativas para buscar mudanças que gerem valor. A inovação pode se manifestar desde a compreensão das necessidades dos clientes até a incorporação de práticas sustentáveis, adoção de tecnologias emergentes e aprimoramento do bem-estar no ambiente de trabalho.

No nível individual, a busca constante por atualização é crucial. Valorizar os fundamentos do passado, assimilar novas concepções e adaptarse às demandas do novo tempo são imperativos. Essa transformação é essencial para o bem-estar humano, demandando inovação interna, desde o autoconhecimento até a exploração de talentos socioemocionais, conectando-se com comunidades e desafiando paradigmas para experimentar novas perspectivas e pensamentos instigantes.

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35 Edição 161 Leia o QR CODE para ter acesso POSTSHOW REPORT A MELHOR E MAIS COMPLETA FEIRA DE SAÚDE DO NORTE-NORDESTE. EVENTOS DE CONTEÚDO +50 VISITANTES MARCAS +400 +26 MIL ENTRE EM CONTATO CONOSCO E SAIBA MAIS: +55 81 3049-2549 jayme.wiss@hospitalmed.com.br Mídia Parceira: Realização: Conectando pessoas, gerando negócios.

Fleischmann e Mauri lançam Massa Madre para o mercado de Food Solutions no Brasil

Inovação em panificação com o selo de qualidade e tradição de Aromaferm, marca já consolidada na Europa

A AB Brasil, detentora das renomadas marcas Fleischmann e Mauri, referências em fermentação há mais de 90 anos, anuncia a entrada na categoria de Massa Madre. O ingrediente é uma tendência em panificação e cada vez mais é procurado no mercado brasileiro.

Com o endosso da consagrada marca de cereais fermentados Aromaferm, já consolidada na Europa, o produto promete revolucionar a panificação no mercado brasileiro, entregando melhor textura, cor, aroma e sabor ao produto final.

Fleischmann e Mauri incorporam a Massa Madre em sua linha de produtos com o lançamento de duas versões para cada marca - um à base de centeio e outro à base de trigo e malte, que serão

comercializados em pacotes de 450g.

"O lançamento da Massa Madre é uma resposta à busca por produtos de qualidade e à crescente demanda por ingredientes premium. Com a tecnologia já consolidada no mercado europeu, garantimos a qualidade destes novos produtos", comenta Hélen Costa, Gerente de Projetos de Inovação da AB Brasil.

Mesmo para padarias que já utilizam Massa Madre desidratada, o novo produto se destaca pelo rendimento superior, sendo necessário utilizar apenas 3% em comparação aos 5% que é geralmente recomendado por outros fabricantes. Para padarias que empregam levain, a substituição pelas Massas Madres lançadas por Fleischmann

36 Revista Panificação Brasileira

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e Mauri, resulta em maior facilidade de aplicação, armazenamento, no aumento da produtividade e melhor padronização do nível de acidez dos pães. Já para as padarias que utilizam massas madres ativas, a substituição vai possibilitar controlar o tempo de fermentação de acordo com a necessidade, uma vez que é necessário a adição de fermento.

"O lançamento não apenas atende às demandas das padarias por produtos de maior qualidade e valor agregado, como também representa uma estratégia eficaz para os desafios logísticos enfrentados na cadeia de fornecimento", finaliza Marcelo Lopes, Diretor Comercial da AB Brasil.

Com um compromisso inabalável com a qualidade e excelência, a AB Brasil, por meio de suas marcas

Fleischmann e Mauri, reforça sua posição como líder no fornecimento de soluções para panificação.

Sobre a AB Brasil

A AB Brasil, subsidiária brasileira do grupo internacional ABF (Associated British Foods), com sede na Inglaterra, é um dos principais produtores de ingredientes de panificação e confeitaria, atuando nos segmentos Industrial, Food Service e Consumo.No Brasil, atua com as marcas Fleischmann, Fleischmann Gran Finale, Mauri, Twinings, Ovomaltine e Sohovos, possuindo fábricas em Pederneiras-SP (fermentos, misturas para pães e bolos, recheios e coberturas incluindo cremes vegetais) e Sorocaba - SP (ovos e derivados de ovos pasteurizados).

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Como tornar a equipe produtiva

Quem não sonha em ter uma equipe produtiva, e que entregue sempre ótimos resultados para empresa? Aposto que, se você é gestor, deve estar se perguntando o que é possível fazer para tornar esse sonho realidade. Para isso, o meu primeiro conselho é: pense fora da caixa e não canse de buscar meios para tornar a sua equipe um time empoderado e engajado.

Mas se você é da turma do contra, e acredita que seus colaboradores nunca serão produtivos, é preciso mudar o quanto antes esse mindset pra lá de ultrapassado. Um time de futebol com técnico ruim também não vai para frente.

Pense no que te move, qual o seu guaraná?

Pergunte-se quais são os pontos fortes, fracos, as ameaças e oportunidades de seu time? Aposte no seu capital humano e invista em treinamentos específicos para cada área de atuação, uma equipe destreinada tem um desempenho de 18%, enquanto um time devidamente capacitado é possível diminuir em 82% os problemas, de uma empresa, que são ligados ao atendimento, um grande fator que faz com que o cliente se torne fiel ou vá embora e não volte mais.

Poucos sabem, mas preço é algo que interfere em, no máximo, 10%. Se você tem dúvida, pesquise sobre o case da Disney. Todos os anos o parque, que já não possui um valor tão acessível para nós brasileiros, aumenta. Soma-se a isso o transporte, estadia e demais despesas. E em que lugar aparecemos no ranking dos que mais visitam a Flórida? Se não estivermos no pódio, estamos ali encostados e há milhares de famílias que voltam diversas vezes. Tudo isso se deve a cultura de encantamento do cliente interno, porque são eles os rostos que os visitantes se deparam logo ao chegar.

Outra questão que o gestor precisa analisar é se a equipe trabalha com ele ou para ele. Quando

fazemos alguma coisa para alguém, temos menos empenho do que quando fazemos algo com alguém. Portanto, será que temos um bando (agrupamento de pessoas cada uma com um objetivo) ou um time (um grupo de pessoas buscando alcançar o mesmo objetivo). Mas é bom lembrar que as pessoas podem ter ideias divergentes das suas, o que é bastante saudável.

Cuidado com o colaborador tóxico, que é aquele contrário a tudo que acontece na empresa e ainda inflama todos os outros. Tem uma regrinha que funciona da seguinte forma, 60:20:20, cerca de 20% das pessoas são contra qualquer tipo de decisão que a empresa toma, 20% são a favor de qualquer tipo de decisão que a empresa toma e 60% vai para o lado que gritar mais alto. A saída é trabalhar com essas pessoas formadoras de opinião, além de treiná-los. Mas tenha a ciência de que sempre terá uns 20% contra a sua decisão. Atente-se para que esse grupo não grite mais alto.

Por mais que todos trabalhem juntos e se conheçam a um bom tempo, é preciso tomar cuidado com o excesso de informalidades, e esse cuidado vale principalmente para os pacientes e clientes. Chamá-los de ‘meu bem’,’ querida’, ‘flor’, isso não é profissionalismo. Não confunda simpatia com excesso de informalidade e intimidade.

Analise o que as pessoas falam sem pensar. O corpo fala nos negócios, e na vida. Entenda de linguagem corporal. Na maioria das vezes, reagimos a uma informação de maneira não verbal. Veja alguns exemplos que eu separei:

Braços cruzados – não estou disposto a ouvir

Queixo apoiado – cansado, desinteressado

Tamborilar os dedos – impaciente, entediado

Andar de um lado para o outro – nervoso, tenso

Testa franzida – pensativo, preocupado

42 Revista Panificação Brasileira

E Q U I P A M E N T O S

P A R A S E U

N E G Ó C I O D E A L I M E N T A Ç Ã O !

C o z i n h a s i n d u s t r i a i s , b u f f e t s , p a d a r i a s , r e s t a u r a n t e s , b a r e s h o t é i s e o u t r o s .

Recostar-se na cadeira – relaxado, à vontade

Balançar a cabeça lateralmente – incrédulo

Virar os olhos – cético, sarcástico

Balançar a cabeça positivamente – de acordo

Dar de ombros – descomprometido, desinformado

Descreva os cargos, toda equipe deve conhecer quais as funções que existem na empresa, passando pela secretária, gerência, auxiliar e serviços gerais. Cite a importância das tarefas que cada membro precisa executar diariamente, semanalmente e mensalmente.

Tenha um protocolo padrão de atendimento, defina como se dará essa tratativa, refira-se a aquilo que o cliente quer, espera e enxerga.

Mesmo que a parte administrativa não esteja na linha de frente, é importante deixar claro que os colaboradores que atuam nessa área impactam de forma positiva, ou negativa, no negócio.

Principalmente quem é do segmento da saúde, deve levar em consideração todos os protocolos que envolvem questões relacionadas a biossegurança.

O manual de conduta ética descreve a regra do jogo, as normativas da empresa a que todos devem ter acesso antes mesmo de entrar no negócio. Nesse documento deverá constar o que a gente ganha quando acerta e o que a gente perde se nós errarmos os protocolos, as rotinas e se sairmos fora da nossa descrição de cargo.

A sua equipe também pode estar inchada demais

e você está tendo um custo altíssimo, sem o desempenho necessário e esperado. E será que falta contratar pessoas ou treinar as que já estão no time?

Um colaborador incompetente custa muito caro, porque leva o dinheiro da empresa e não produz resultado algum. Essa regra também vale para a gestão da empresa.

Sobre Dr. Éber Feltrim

Especialista em gestão de negócios para a área da saúde começou a sua carreira em Assis. Após alguns anos, notou a abertura de um nicho em que as pessoas eram pouco conscientes a respeito, a consultoria de negócios e o marketing para a área da saúde. Com o interesse no assunto, abdicou do trabalho de dentista, sua formação inicial, e fundou a SIS Consultoria, especializada em desenvolvimento e gestão de clínicas.

Sobre a SIS Consultoria

A SIS Consultoria pertence ao grupo SIS, com sede na cidade de Assis/SP. Com grande know-how e eficácia técnica na área de saúde, busca oferecer estratégias de qualidade para as empresas. Há mais de 25 anos no mercado, apresenta hoje significativa expansão e tem sua área de atuação em mais de 120 cidades do nosso país. A SIS busca, por meio de uma equipe ética e comprometida, promover o diferencial do seu negócio como ferramenta para o sucesso. Para mais informações, acesse https:// www.sisconsultoria.ne

44 Revista Panificação Brasileira

O maior evento de ingredientes para a indústria de alimentos e

bebidas

Construindo o sabor do amanhã

45 Edição 161
P a r t i c i p e ! fi - e v e n t s . c o m . b r
Filiado à União Brasileira de Feiras e Eventos de Negócios Promoção e Organização
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47 Edição 161 Promoção e Organização: Canal de Conteúdo Oficial: Parceiro Estratégico: filiado à: União Brasileira de Feiras e Eventos de Negócios Garanta o seu ingresso www. fispalfoodservice .com.br Celebre conosco 40 anos de sucesso! Participe da edição especial do maior evento do setor food service da América do Sul e transforme o seu negócio. UTILIZE O CUPOM MAXFOOD100 E TENHA 100% DE DESCONTO QUE TRANSFORMAM VIDAS.

série Portugal Autêntico Pao de Água

série Portugal Autêntico

É um pao crocante muito apreciado. Seu miolo tem um alta umidade, pois pode levar até 80% de água, de onde origina seu nome. A receita pode ser trabalhada em quantidades menores conforme a demanda. Esse pao foi premiado pela Padaria Dias na Sigep 2023.

José Carlos Santos - sócio proprietário da Padaria Dias - Tortosendo - Portugal, eleito com o Melhor pão de Portugal 2019 e diversos pães premiados.

Premiado pela Revista Panificação Brasileira, categoria Divulgador Internacional do Bom Pão.

49 Edição 161
Fotos: Luis Agostinho

Ingredientes

Produtos

Farinha Trigo T 65

Farinha Trio T 80

Sal

Malte

Beirão (melhorador de pão)

Açúcar

Massa Velha

Massa Mãe

Água

Levedura

8kg

Pão tipo

Alentejano

Pão de Água

Autor:

Modo de operar:

Preparo

Amassamento lento:

3 minutos na 1° velocidade –começa o amassamento com 60% da água.

12 minutos na 2° velocidade – deitar aos poucos nessa velocidade.

Descanso (estanca) inicial30 minutos – temperatura ambiente. Decorrido esse tempo, coloca numa caixa plástica e leva o frio.

Descanso (estanca) no frio – 12 a 16 horas. Duas horas antes da fermentação total, retira do plástico, corta e estender puxando as abas sobre a massa. Esse tempo sobre a mesa vai ajudar a criar uma crosta mais grossa que caracteriza o pão. Forneamento a 240° C.

50 Revista Panificação Brasileira ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪
Quantidade
2kg 180gr 1kg 50gr 50gr 150gr 6 +
25gr 2kg
2 kg
Jose Carlos Santos

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