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Os grandes fabricantes têm no pequeno e médio varejo de alimentos um canal estratégico de distribuição fundamental para os seus negócios. Nesse varejo estão as padarias. Esse varejo tem uma característica peculiar que é parte do faturamento advir da produção própria. As padarias se deparam com limitações de recursos e entre elas, o conhecimento em gestão e tecnologia são os mais graves. Isso se torna problema e fragiliza o canal. Não é de hoje que a participação em feiras, cursos, seminários, programas de treinamento e capacitação voltados aos panificadores são vitais. Entre outras feiras, destaca-se a Fipan (Feira Internacional de Panificação e Confeitaria). A aquisição de maiores conhecimentos e, consequentemente, melhores resultados a partir de introdução de novas práticas de gestão varejista e de tecnologias fazem o negócio progredir e ter sustentabilidade financeira. A interligação entre empresa fornecedora (indústria ou atacado), entidades representativas, instituições de ensino, instituições financeiras e o pequeno e médio varejo de alimentos. Cada um com seu papel. O pequeno e médio varejo de alimentos no Brasil tem grande potencial para continuar crescendo. Apesar dos diversos concorrentes diretos e indiretos das padarias, o pequeno e médio sempre encontra espaço para crescer, mas depende do apoio de seus fornecedores que devem ver isso como estratégico para suas empresas. A Revista Panificação Brasileira contribui com o setor de panificação e confeitaria. Sempre caminhando junto aos grandes eventos do setor, participa da Fipan desde a sua fundação. Esse ano estamos comemorando 10 anos de atuação. Celebramos esse momento na feira com dois novos serviços e juntos aos nossos parceiros. Agradecemos o apoio e contribuindo com o setor e com cada empresa-parceira. Obrigado, panificadores! Obrigado, anunciantes! Obrigado, amigos!
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Em Campina Grande, Paraíba, cidade que fica postada sobre a serra da Borborema e, mais exatamente, encravada num planalto, que lhe confere temperatura bem mais amena que as demais cidades do Nordeste, o clima inflacionário era quente no ano de 1993. O Diário da Borborema, um dos principais veículos de comunicação do estado, trouxe uma nota que para muitos pode ter passado despercebido e que para outros pode nem ter valor nos dias atuais. Mas, a nota mostra duas coisas: - A famigerada inflação mexendo no bolso dos consumidores, de tal forma que até uma padaria se movimenta estrategicamente para facilitar a vida destes; - A criatividade e inventividade que os panificadores e o setor têm para sobreviver e crescer, num período tão complicado.
Cita a nota: CRED PÃO “Cred Pão é o novo sistema de crediário implantado pela PÃOZEIRA. A padaria que vende pão a prazo de 15 dias, basta você adquirir o seu CARNET CRED PÃO NA PÃOZEIRA. Você só paga com 15 dias sua compra diária de pães fornecidos. Você ainda pode receber seu pão em SUA CASA pelo pãozeiro. Fique freguês que é bom para você! Vá diretamente a PÃOZEIRA, na Av. Elpídio de Almeida, 320, Catolé, ou solicite informações pelo fone: 322-1966”. Um detalhe que também não pode deixar de ser observado no anúncio é o serviço de “delivery”. A entrega de pães nas casas, que foi historicamente uma tradição, é revisitada pela padaria PÃOZEIRA, nesse ano. Fonte: REVISTA PANIFICACAO BRASILEIRA edição 46
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O pão é mais uma vez um dos maiores alvos das teorias conspiratórias que circulam nos meios de comunicação. Você já deve ter ouvido e lido comentários e textos, acusando o pão e colocando-o como um verdadeiro “vilão da saúde”. Pura bobagem e muita falta de embasamento cientifico. Mas, quando o assunto é saúde todo mundo se preocupa e as notícias, mesmo assim, tomam grandes proporções. No artigo publicado na revista Veja, de 21 de julho, temos de volta uma questão que de nada deveria impressionar àqueles que trabalham na cadeia do trigo, principalmente com o produto final - o pão. Essa não é a primeira vez que vêm esses sobressaltos, deixando todos a se perguntar o quanto é verdade, e o quanto é mentira, do que foi publicado. Porém, essa preocupação é pelo menos compreensível, afinal este é o negócio em que atuam e por consequência têm responsabilidades com os consumidores, e consigo próprio como consumidor. As preocupações aumentam quando começam a pensar de como eles (consumidores) irão interpretar tais notícias. Com toda certeza os panificadores estão atentos a esses movimentos é importante estarem esclarecidos sobre o assunto, pois poderão transmitir aos seus milhares de consumidores o real valor do pão. Pois bem, vamos aqui fazer um “check-up” do pão, para exatamente colocar “as coisas no devido lugar”. Faremos uma análise do assunto sem encararmos como sendo uma ameaça apenas de mais uma das chamadas dietas da moda, pois acreditamos que o conceito do “low carb” (poucos carboidratos) tem seu espaço dentro da alimentação do brasileiro, assim como tem sido para os produtos diets e lights, porém o assunto deve ser tratado com serenidade e não com sensacionalismo ou modismo. Sempre vale lembrar a importância histórica do pão na alimentação humana através dos séculos, onde a sua falta ou menos escassez trouxe doenças pela falta dos seus componentes. Desde então, sendo consumido em todo o mundo, em formas diferentes, está totalmente enraizado na cultura alimentar dos povos, como importante no sistema alimentar, hábitos e prazer. Diante dessa nova ameaça, seria agora o momento 10
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em que o pão irá sucumbir? Afirmo com a certeza dos meus 20 anos estudando a panificação no Brasil e no exterior, que não. O pão em suas formas mais diversas continuará sendo importante e vital na alimentação humana em todo o mundo. Alguns pontos importantes acerca da alimentação: As necessidades de consumo calórico da humanidade vêm diminuindo de forma gradual, pois no passado o homem necessitava consumir diariamente até 3200 calorias, e nos nossos dias esse valor foi para menos de 2200 calorias. Resultado em grande parte da modernização decorrente da industrialização, automação, etc. O que significa isso no consumo de alimentos? O ser humano tem agora que fazer escolhas para equilibrar o consumo calórico com elementos essenciais a sua vida. Demonstrando isso, vamos utilizar a pirâmide alimentar, que divide os alimentos em energéticos, reguladores, construtores e energéticos extras, mostrando a sua importância, e não sua exclusão. Vejamos a recomendação do site dietnet:
por: Augusto Cezar de Almeida
“A pirâmide alimentar separa os alimentos em energéticos, reguladores, construtores e energéticos extras. Esses alimentos devem ser consumidos em ordem decrescente, ou seja, devemos consumir em maior quantidade os energéticos, seguidos dos reguladores, dos construtores e por último os energéticos extras, de consumo limitado. - Os alimentos energéticos são os responsáveis por gerar energia (combustível) para que nosso organismo possa realizar suas funções normais. Eles são os carboidratos complexos, como farinhas, pães, tubérculos, massas, cereais, trigo. Deve-se consumir 6 a 11 porções ao dia. - Os reguladores - legumes, frutas e verduras fornecem vitaminas, minerais e fibras. Deve-se consumir 3 a 5 porções de vegetais e 2 a 4 porções de frutas ao dia. - Os construtores são os ricos em proteínas, como o
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leite e derivados, carnes, ovos e leguminosas, e são responsáveis pela construção dos novos tecidos, pelo crescimento e pela reparação do desgaste natural dos tecidos. Devem ser consumidas 2 a 3 porções de leite e derivados, e 2 a 3 porções de carne ou equivalentes ao dia. - Dentre os energéticos extras, os açúcares e doces devem ser consumidos com moderação. As gorduras, por sua vez, são necessárias em uma quantidade mínima no organismo, pois realizam isolamento térmico, proteção contra choques e transporte de algumas vitaminas. A vantagem do uso da pirâmide alimentar é que se pode comer de tudo, sem enjoar da dieta, tornando os hábitos alimentares mais saudáveis.” (Fonte: www.dietnet.com.br) Como vimos nesse breve relato, os alimentos energéticos, onde se inclui o pão, tem recomendação de consumo. Mesmo assim não podemos tomar essas informações de forma isolada, não serei irresponsável de isolar as informações, mas analisarei dentro do contexto, e isso implica que cada alimento tem seu papel e sua importância e mesmo suas restrições. O pão é importante dentro da alimentação humana, tem o seu papel e sua importância. Como o foco da reportagem foi sobre a questão
dos carboidratos, vamos esclarecer o assunto. O que são carboidratos? – de forma simples, são compostos orgânicos que possuem carbono. Alguns exemplos de carboidratos: amido, açúcar e fibras. Vou adotar neste artigo uma tática de chamar todos de carboidratos-x, por exemplo, carboidratofibras, carboidrato-açúcar, etc. De modo geral, pode-se afirmar que o carboidrato não causa nenhum dano comprovado à saúde, por isso diabéticos não são proibidos totalmente de ingerir alimentos que contenham carboidratos. O pão (tipo francês) tem sua constituição apresentada da seguinte forma: 100 gramas de pão francês (dois pãezinhos) kcal
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carboidratos 58
61,0
gramas
proteínas
09,40
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gramas
lipídeos
0,20
0,21
gramas
gordura
0,00
0,0
colesterol
0,00
0,0
mg
cálcio
20,00
22,00
mg
fósforo
105,00
108,00
mg
ferro
1,2
1,5
mg
sódio
205
215
mg
água
25,00
28,00
gramas
Assim, dá para visualizar a presença de carboidratos na composição do pão, onde na forma de carboidratoamido, é o elemento em maior porcentagem, o que não significa que não deva ser consumido!!! Pois o balanço e equilíbrio são os mais importantes. Vamos de forma bem clara desmistificar algumas verdades e mentiras acerca do pão. Algumas verdades que devem ser ditas e que simplesmente tiram o aspecto sensacionalista da reportagem, quanto ao pão ser feito de farinha de trigo altamente refinada e que engorda: - desde os primórdios da humanidade que o homem 14
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Central de Panificação ETAPA 1
ETAPA 2
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consumia pães em uma forma mais bruta, ou seja, mais rico em fibras, isso principalmente, pelo fato do processo de moagem e peneiramento ser rústico; - as farinha foram sendo “purificadas” exatamente pela melhoria dessas duas etapas do processo, ou seja, moagem e peneiramento, e conseqüente aceitação pelo mercado do produto final; - ainda com relação a essa purificação, ela é reflexo de tantos outros processos de fabricação de alimentos que também passaram a fornecer aos consumidores produtos mais refinados; - a conscientização da importância das fibras é algo mais recente (década de 90), quer seja pela mega
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tendência da “volta ao passado”, quer principalmente, pelos estudos dos efeitos das fibras: produz bolo fecal facilitando o melhor trânsito no organismo, ajuda na eliminação de elementos tóxicos, e produz a sensação de saciabilidade, o que ajuda a consumir menos alimentos, pois com a mensagem de que se está saciada a pessoa come menos, etc.; - as grandes empresas têm investido grandes somas para valorizar o efeito das fibras no organismo, principalmente as que produzem cereais matinais, barras de cereais, etc, o que tem ajudado a que os itens pães com fibras, grãos, multi-cereais, diets e light, cresçam em todas as padarias do país. Hoje a tecnologia tem permitido que se adicione aos pães
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fibras das mais diversas fontes, aproveitando os benefícios que elas dão por terem características diferentes conforme a origem. - quando o artigo fala que em pães brancos versus pães integrais com mesma quantidade de calorias, os primeiros engordam mais, é bom lembrar que caloria é uma medida numérica, ou seja, fibra (carboidratofibra) é igual em caloria ao carboidrato-amido, e o que muda é a digestibilidade de um em relação ao outro. Explicando melhor, o carboidrato-amido é mais rapidamente convertido em energia, portanto, o corpo absorve essa energia mais rápido, enquanto a carboidrato-fibra é de difícil conversão sendo em sua maioria eliminada pelas fezes (o tal bolo fecal). - O artigo lembra um fato importante: a todo momento os estudiosos da nutrição, muito das vez divididos em opiniões, colocam que esse é o ‘vilão da vez’ assim como Pás vezes são as gorduras, e em outra hora é o açúcar. Isso é fato. Não é essa a primeira vez, já se falou muitos anos atrás sobre os “três venenos brancos” – sal, açúcar e o amido. Isso é coisa do final da década de 60. - é preciso ter cuidado com as famosas dietas do doutor Atkins e de South Beach, que apregoam a redução do consumo de carboidratos e o aumento de proteínas de origem animal e mesmo de gordura, pois essas dietas mesmo nos Estados Unidos onde têm sido praticada por milhares de pessoas não tem comprovação total, havendo controvérsias e sérias discussões em torno do assunto. O chamariz da perda de peso não pode passar por cima da saúde como um todo. As mentiras que são atribuídas aos pães: - Pão engorda! Essa frase é vazia em termos de explicação técnico-cientifica, pois cabe como resposta outra pergunta: O que não engorda? A resposta só pode ser uma: água, essa não engorda. - Em uma dieta deve-se eliminar o pão. Isso é falso, pois o próprio conceito de dieta requer um balanço do que vai ser consumido, sem perda da saúde. Há uma série de alimentos com carboidrato que devem ser considerados dentro uma revisão calórica, onde cada fonte pode ser reduzida, pois os carboidratos estão no arroz, feijão, etc. E mesmo citando, sem criar polêmica, as massas, biscoitos, 20
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etc, tão conhecidos por terem carboidrato-amido (e que muitas vezes também foram ou são alvos dessas acusações). Há ainda muitos outros produtos fora dessa classe, que também usam o amido, até mesmo como carga, o que inclui os medicamentos; - O pão não é nutritivo. Errado, o pão tem uma série de minerais e proteínas, que complementam as necessidades diárias necessárias ao ser humano. Inclusive hoje é uma das fontes mais viáveis para suprir a população brasileira com ferro. O que vemos hoje na panificação brasileira, é um crescimento do consumo dos pães especiais, principalmente, os diets, lights e integrais. Segundo estudos da consultoria Maxxi Foods Brasil, o consumo do pão francês (como chamou o artigo de pão branco de farinha altamente refinada, o que não é o termo adequado, pois toda farinha tem um mínimo de fibras presente) era, na década de 80, de 95% da venda de pães das padarias. Esse número caiu para 90% na década de 90, e hoje representa 75%. Essa pesquisa aponta que cresceram outros pães brancos como hambúrguer, hot-dog e de forma. Há casos de padarias onde o pão francês representa 60% dos pães vendidos.
Sem dúvida, o nosso pão francês (pão d’água, de sal, etc) continuará a ser aquele pão maravilhoso, crocante, com pestana aberta e disponível em toda a malha de padarias espalhadas no Brasil. O mesmo podemos dizer de outros pães como o pão de forma industrial ou artesanal, etc. Por fim, é necessário um equilíbrio para adequar o consumo à realidade da vida sedentária do século XXI. Vamos tirar o que há de bom no conceito do “low carb”, pois ele, não é “no carb” (sem carboidrato). A idéia central do equilíbrio deve prevalecer. O pão é gostoso, nutritivo, e é base para a composição de uma alimentação altamente saudável como sanduíches com bastante verduras. Augusto Cezar de Almeida é Engenheiro Químico/ Pós Graduação em Marketing, Especialista em Panificação (Food Service) e Autor dos livros: ABC da Panificação, Tudo que o Padeiro Precisa Saber, Marketing na Panificação, Pão e suas Simbologias, O Pão no Brasil e Pães Internacionais e seus sotaques.
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Única revista a tratar de assuntos ventilando na grande mídia sobre o livro “Barriga de Trigo” e outros. O setor de alimentos viveu uma invasão de manchetes tratando o glúten como vilão. Título da matéria: Conversando sobre trigo e Dr. Dravis William. Edição 100 - 10 anos
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1. DEFINIÇÃO De forma resumida, uma Central pode ser definida como um espaço físico, especificamente projetado e/ou adequado para produção centralizada de produtos de panificação e confeitaria. Tem como objetivo a posterior distribuição, via sistemas tradicional ou congelamento para os diversos pontos de vendas e /ou de consumo. Os pontos de vendas podem ser redes de supermercados, redes de padarias ou lojas de conveniência, ou ainda escolas, hospitais e clínicas, dentre muitos outros.
É importante salientar que uma Central de Panificação, sendo um projeto, poderá ser adequada em vários tamanhos e desenhos para se ajustarem às necessidades do cliente. Ademais, a centralização dos processos das linhas de produção podem ser totais ou parciais. Isto significa dizer que, pode-se centralizar toda a produção em um único local ou, após um estudo logístico, somente algumas linhas de produtos em certas unidades da rede estudada. Tais unidades selecionadas devem possuir o perfil para tal implementação. Daí se falar em centralização total e parcial. Em função do investimento a ser disponibilizado e necessidades imediatas, a centralização das linhas de produtos pode ser feita para o abastecimento a partir de 3 ( três lojas, no caso de uma micro centralização, ou a partir de 30 (trinta) lojas, no caso 36
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de uma grande centralização, onde o consumo/ vendas consolidadas superam as 30 toneladas de produtos acabados por mês. Nestes termos teremos uma Central de produção legítima onde se concentra a produção de várias linhas de produção com fluxos e rotas bem planejadas.
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entrevista fi
O que é o Start-up Innovation Challenge? O Start-up Innovation Challenge é um desafio que premiará os mais inovadores projetos da indústria alimentícia com um programa de suporte especializado. É uma competição aberta às startups com até cinco anos de atividade, voltadas à inovação para ingredientes e produtos alimentícios, que podem concorrer nas categorias “Melhor Inovação em Ingredientes Alimentícios” e “Melhor Inovação em Produtos Alimentícios”. Serão escolhidos cinco finalistas para cada categoria, que serão selecionados por um júri técnico, composto por profissionais de P&D, fabricantes de ingredientes e produtos alimentícios, bancos, incubadoras e outras startups, ainda em julho. No primeiro dia da FiSA, os finalistas terão espaço para palestras e apresentação das inovações. A premiação acontecerá neste mesmo dia, 21 de agosto. A FiSA, que está em sua 22ª edição, é a mais completa feira de ingredientes alimentícios da América Latina e acontece de 21 a 23 de agosto no Transamerica Expo Center, em São Paulo. A UBM Brazil organiza a competição em parceria com a Equilibrium Consultoria, com patrocínio da empresa de pesquisas de mercado 38
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entrevista fi Euromonitor e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), e apoio da Startupi, Open Startup, FoodTech e Gramkow. O que levou a feira a criar esse novo prêmio? A meta é criar uma premiação que proporcione a visibilidade a essas empresas que estão ingressando no mercado alimentício, dando a oportunidade de estarem presentes em um evento global. Em contrapartida, também levamos ao visitante todas as inovações da indústria. Com certeza, será uma troca muito rica. Afinal, as grandes indústrias alimentícias estão em um movimento de reformular processos, para atender o consumidor millennial. Em estruturas menores, a tomada de decisões estratégicas acontece de forma mais rápida. Essa é a realidade de uma startup. Por isso, essas empresas têm a agilidade no desenvolvimento de soluções tecnológicas importantes. Por meio desta premiação, levamos ao evento o que o público tanto expositor quanto visitante espera: inovação. Esse prêmio será uma oportunidade única de troca entre as grandes empresas alimentícias e as startups, que chegam com um mindset novo e agregam melhorias ao setor. Como ocorrerá a premiação dos projetos inscritos? Em que consistem os prêmios? Os vencedores de cada categoria obtêm um programa especializado de suporte à geração de negócios: serão oferecidos US$ 5 mil em créditos da Euromonitor, que podem ser investidos em uma assinatura de Passport ou compra de relatórios; seis meses de consultoria de marketing nutricional, no valor de R$ 20 mil, oferecida pela Equilibrium Consultoria; um estande de 9m² com montagem inclusa na próxima edição da FiSA ou uma ação de marketing digital para o banco de dados do evento no valor de R$ 14 mil; e uma solução integrada do Senai, de R$ 20 mil, que avalia o ciclo de vida do produto, bem como incubação durante um ano, com mentoria e posição fixa no espaço de coworking do serviço, no valor de R$ 13.200. A FiSA possui a tradicional Fi Innovation Awards. Essa premiação continuará? Em que se diferencia da nova proposta? Sim, continua. O Fi Innovation Awards segue como a principal premiação nacional de inovação das 40
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indústrias de ingredientes, produtos e suplementos alimentícios. O Fi Innovation Awards tem como objetivo estimular a inovação, valorizando empresas e profissionais que, por investir tempo e recursos no desenvolvimento de novos produtos, contribuem para os negócios da indústria alimentícia. A proposta é diferente, porque o Start-up Innovation Challenge tem foco em auxiliar empresas entrantes, enquanto o Fi Innovation Awards reconhece indústrias com tradição de mercado. A premiação terá cinco categorias este ano, com três vencedores em cada uma: Ingrediente Mais Inovador, Ingrediente Funcional Mais Inovador, Produto Mais Inovador, Produto Funcional Mais Inovador e, a nova categoria desta edição, Suplemento Alimentar Mais Inovador. Os vencedores também serão anunciados em 21 de agosto, durante um coquetel de premiação. Eles terão publicidade gratuita em veículos da FiSA e poderão utilizar o selo Fi Innovation Awards em diversas formas de materiais e canais de comunicação para o mercado. Como esses prêmios auxiliam o desenvolvimento do mercado? Os dois prêmios incentivam as empresas a inovarem cada vez mais e buscarem soluções que estejam em acordo com as expectativas do consumidor. É uma oportunidade para gerar competitividade na indústria alimentícia brasileira e contribuir para a geração de negócios. Serviço: Start-up Innovation Challenge 2018 Fi Innovation Awards 22ª Foodingredients South America Data: de 21 a 23 de agosto de 2018 As premiações acontecem no dia 21 Horário: das 13h às 20h Local: Transamerica Expo Center Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro – São Paulo (SP) Site: www.fi-events.com.br
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Bunge apresentou inovações na Fipan 2018, que consolidam a empresa na vanguarda do setor de panificação, levando aos clientes produtos que aumentam a rentabilidade dos estabelecimentos de panificação e confeitaria, que viabilizam a fabricação de pães artesanais, além de novas embalagens que facilitam a identificação dos produtos. Outro destaque ~e o investimento em conteúdo qualificado em seu portal, o Bunge Profissional. Segundo Luiz Farias, ^ Cada vez mais, a Bunge investe em pesquisa e inovação, adapta seus produtos ao paladar brasileiro, mas sem perder de
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vista o sabor, praticidade e qualidade, características que fazem parte do DNA da empresa. É isso que nos faz líderes do setor de panificação brasileiro e consolida a nossa posição como uma empresa que apresenta tendências que revolucionam o mercado^ Novidades da Bunge Pré Mescla Faz Mais – possibilita que as padarias aumentem sua rentabilidade, mantendo a qualidade do produto final. Ela rende muito mais graças a uma tecnologia – exclusiva da Bunge – que absorve mais agua durante o processo de fabricação do pão
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francês. Também traz o melhor custo-benefício, fazendo 1 kg de pão assado a mais por embalagem de 25 kg de pré mistura, com maior rendimento para panificação. O novo produto estará disponível para vendas em todo território nacional.
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informe
Icofort inaugura, oficialmente, no dia 13 de julho, em sua sede, na cidade de Juazeiro/BA, a mais moderna planta industrial do Nordeste para processamento de óleos vegetais e produção de margarina e gordura vegetal livres de gorduras hidrogenadas
Com um investimento de R$ 30 milhões, o Grupo Icofort Agroindustrial inaugura, oficialmente, no dia 13 de julho, em sua sede, na cidade de Juazeiro/BA, a mais moderna planta industrial de processamento de óleos vegetais e produção de margarina e gordura vegetal da região Nordeste. A indústria é a primeira projetada para produção de alimentos livre de gordura hidrogenada. O novo parque industrial, localizado no Vale do São Francisco, já entrou em operação e se soma a outras duas unidades, de Juazeiro e Luís Eduardo Magalhães, ambas na Bahia. Juntas, possuem 282,5 mil m² de área. Líder no Nordeste no processamento de caroço de algodão (transformando em óleos, línter, torta e farelo animal), a empresa passa a gerar 500 empregos diretos e 1.200 indiretos. A ampliação do seu parque fabril dá fôlego ao projeto de expansão da participação no mercado food service brasileiro com seus óleos especiais, margarinas livres de gordura hidrogenada e gorduras vegetais.
Por safra, o parque fabril da Icofort pode processar até 240 mil toneladas de caroço de algodão, mais de 3 milhões de sacas de ingredientes para nutrição animal, mais de 1 milhão de caixas de óleo comestível, 7 mil toneladas de línter, 30 mil toneladas de óleo bruto de algodão e 60 mil toneladas de óleo refinado a granel. De acordo com dados da empresa, desde 2000, ano de sua fundação, a Icofort já forneceu mais de dois milhões de caixas de óleo ao mercado e
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seis milhões de sacas de ingredientes para nutrição animal.
Além da potência produtiva, a Icofort possui uma moderna logística de frotas própria e terceirizada. Para atender a todo território nacional, a empresa investiu numa frota terrestre de carretas, trucks , bitrens tanques, furgões e graneleiros.
Qualidade dos produtos A qualidade e eficiência dos produtos já foram descobertas por grandes marcas e redes nacionais que usam a produção da Icofort. “Fabricamos o mais puro óleo do algodão. Um óleo cheio de saudabilidade, rico em vitamina E, Ômegas 3 e 6. Deixa os alimentos mais secos, crocantes e saborosos. O mercado está muito receptivo aos nossos produtos”, explica o diretor-presidente da empresa, Décio Alves Barreto Júnior.
O diretor comercial da empresa, Luis Fernando Dias destaca ainda o bom aproveitamento da matéria prima e conta que, após a extração do óleo, os resíduos dos caroços são transformados em farelo e torta de algodão, ingredientes para a nutrição animal de elevado valor energético. “A torta e o farelo podem ser consumidos por bovinos, caprinos,
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informe ovinos e ruminantes. Rico em proteína, óleo, fibras e de eficiente digestão, este alimento é garantia de aumento na produção de leite e ganho de peso para o gado”, atesta o diretor.
Mais sobre a Icofort Agroindustrial A Icofort AgroIndustrial é hoje a maior empresa nordestina especializada em processamento e beneficiamento de sementes do algodão e de diversos tipos de óleos vegetais. “Estamos trabalhando muito nos processos e modernização. Sem falar que temos o diferencial da sustentabilidade. Aproveitamos totalmente a nossa matéria prima e devolvemos em forma de alimento. Isso é uma ação de responsabilidade ambiental”, pontua Luis Fernando.
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Além do algodão, que é o ‘carro chefe’, a Icofort também processa óleos de palma e soja como também pode refinar óleos especiais de canola, girassol, palma e outros. “A Icofort está pronta para continuar crescendo, transformando matéria prima da natureza em alimento, e fazendo a diferença na vida das pessoas” concluiu o executivo, que destaca, também, a responsabilidade social da companhia - foi certificada como ‘Amiga da Criança’ pela Fundação ABRINQ, que tem como missão promover a defesa dos direitos e o exercício da cidadania de crianças e adolescentes.
A gestão inovadora tem um destaque especial na área do capital humano, que também tem recebido grandes investimentos. “O trabalho aqui é realizado com paixão, dedicação e competência; gerando desenvolvimento, oportunidades, conquistas,
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informe reconhecimentos, e, é claro, felicidade”, analisou o executivo de RH da Icofort, Osvaldo Souza. Ele destaca a contribuição das pessoas que trabalham nas unidades e o impacto vital nesse processo de inovação e crescimento. “ Temos investido e acreditado em pessoas apaixonadas pelo que fazem e engajadas em nossa cultura. Com uma estrutura organizacional mais fluida e horizontal, permitimos uma comunicação mais ágil e efetiva com nosso time. E isso tem gerado os melhores resultados”, finalizou.
A atuação da Icofort está dividida em três áreas: mercado de alimentos com a linha de óleos de
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cozinha, mercado de transformação (Flor de Algodão, Flor de Palma e Flor de Soja) e gorduras vegetais e margarinas Megachef; divisão de nutrição animal com tortas e farelos de algodão; e comércio internacional com exportações de línter (base e matéria-prima na fabricação de placas de vídeo, viscose, papel moeda, telas de LCD e LED, esmaltes e até em propulsores sólidos de foguetes). “Cumprimos com dedicação a missão de selecionar a melhor matéria prima da natureza e transformá-la 100% em produtos de extrema qualidade”, afirma o diretor-presidente da empresa, Décio Alves Barreto Júnior.
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Fipan é a maior feira de Panificação e Confeitaria da América Latina, com área de exposição de 38.000m2, cerca de 300 expositores e 450 marcas. A feira recebeu aproximadamente 60 mil visitantes profissionais de mais de 1.400 cidades de todos os estados do Brasil e 45 países.
A Fipan vem se destacando através do enorme conteúdo apresentado por seus expositores e pelos diversos eventos paralelos que acontecem durante os 4 dias do evento.
Promovida pelo Sampapão, sigla que agrega as entidades de panificação e confeitaria de São Paulo, sendo atualmente a maior entidade patronal do mundo e este ano comemora 25 anos.
Com foco na panificação, confeitaria e demais estabelecimentos que atuam no food service, a Fipan tem como característica a efetivação de negócios durante a sua realização, sendo líder em visitação de proprietários, diretores e gerentes. Aberta aos profissionais e gestores de padarias, confeitarias, restaurantes, pizzarias, buffets, lanchonetes, entre outros estabelecimentos ligados ao dia a dia da produção e comercialização de alimentos, a Fipan 2018 levou aos profissionais do setor, novidades, tendências e inúmeras atividades ligadas ao conhecimento e desenvolvimento apresentados pelos principais fornecedores tais como: 52
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automação comercial, máquinas e equipamentos, matérias primas, insumos, embalagens, acessórios em geral, além de produtos finais. Eventos paralelos As aulas show e performances abertas ao público foram apresentadas por renomados chefs. O MUNDO DA CONFEITARIA NA FIPAN Durante os 4 dias do evento foram apresentadas diversas práticas com o objetivo a valorização do trabalho e acesso ao ensino de excelência, oferecido por profissionais renomados, para a confeitaria artística tenha elevado nível. Em parceria com “Embolando” 30 profissionais renomados da confeitaria brasileira estiveram fomentando o profissionalismo na confeitaria. O bolo Foi preparado um bolo de 3m x 2,20m durante os dias da feira, em tempo real e, o melhor, demonstrando todas as etapas de um bolo por profissionais experts. Os espectadores tiveram a oportunidade de assistir ao vivo a maior diversidade de técnicas e inovações, conhecendo todas as etapas, desde o planejamento, estrutura, proporção, estudo de cores e as técnicas mais inovadoras para esculpir, montar, ganachar,
PCRT ConsulToRia Foco voltado para empresas que buscam se adequar as normas técnicas nacionais e internacionais, regulamentações, certificações, saúde e segurança. Para atendermos sua empresa da melhor maneira e superar as expectativas, oferecemos um conjunto de diferenciais e uma equipe altamente qualificada e capacitada.
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cobrir, fazer acabamentos, usar materiais inusitados, efeitos especiais, formas de pintura, além de dicas em vários momentos do projeto. A cada etapa, a cada detalhe, novas técnicas foram ensinadas.
ARENA DO PÃO Outra atração da feira a Arena do Pão trouxe a realização da seletiva brasileira do 7º Campeonato Mundial Du Pain, realizada pela Puratos. No primeiro dia da feira foi feita no espaço a preparação das receitas do torneio e, ainda, a promoção de workshops a cargo de chefs internacionais, com foco na produção de pães de fermentação natural, grande tendência da atualidade. No total, foram 12 competidores vindos das mais diversas regiões do Brasil, organizados em grupos de quatro profissionais, que tiveram a oportunidade de apresentar seus talentos em bateria diária. Os trabalhos foram julgados por profissionais vindos da Europa, e o vencedor ganhou 12 semanas de treinamento. Depois disso, o representando do nosso país, participará, da grande final internacional do concurso, em Nantes, na França
FIPAN PIZZA Em sua terceira edição o Fipan Pizza é um espaço dedicado para difusão de conhecimentos e aperfeiçoamento de metodologias relacionadas à produção de pizzas. O evento reuniu especialistas do mercado de pizzarias que expuseram seus conhecimentos e habilidades na gestão dos empreendimentos, na operação e confecção de pizzas.
padeiro
qualificado
O CEPAB (Centro de Excelência da Panificação Brasileira) que atua desde de 2008, na propagação de conhecimento, realizando cursos, circuitos técnicos, palestras e seminários. O CEPAB e uma das áreas de atuação da Max Foods Multi Negócios. Com uma base de material didático, como livro geral, 8 livros – trilha de aprendizagem do pão e 8 videos que apoiam as provas que os padeiros são submetidos. O curso pode ser feito de qualquer lugar, no ritmo do participante.
ESTAÇÃO CAFÉ O café é uma paixão nacional e os números não mentem. O Brasil é o segundo maior consumidor da bebida do mundo, atrás apenas dos EUA. A padaria é um dos maiores pontos de consumo de café. O consumo de café no setor de panificação cresceu 307% nos últimos oito anos. Atentos a esse dado a Estação Café, espaço destinado aos mais variados temas ligados ao café, teve o objetivo principal de levar visitante uma enorme gama de conhecimento sobre o consumo, venda, produção, além de diversas demonstrações como foco em tendências tais como: tipos, combinações e sabores. Os melhores profissionais do mercado apresentaram palestras técnicas e demonstrações as diversas ferramentas para que empresários do setor de food service adquirisse mais conhecimento e ampliasse as vendas deste produto no nosso dia-a-dia.
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PAN.cv, é um banco de talentos para os profissionais da panificação e confeitaria que funcionaram como base de apoio as empresas interessadas em contratar novos profissionais. A empresa solicitante recebera o currículo profissional selecionado conforme o perfil solicitado.
Caravana – panificadores Nordeste SEBRAE –CE e M.Dias Branco organizaram visitas técnicas a indústria de pães congelados e padarias. A Revista Panificação Brasileira e Pratica, colaboram viabilizando visita a Escola Levain. A caravana foi recepcionada pelo Rogerio Shimura.
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Finna Mix, presente em todos os
momentos.
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