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Feira Anufood Brazil 2020

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portamentos que possam causar distúrbios alimentares, como ansiedade e depressão na adolescência" , diz a especialista.

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Um ponto importante é que fatores que geram a obesidade (como sedentarismo, por exemplo) podem ser modificados nesta fase da vida com a introdução de novos hábitos que contribuam para a perda de peso antes de gerar doenças associadas que dificultem o tratamento.

Segundo Isabela, o tratamento da obesidade deve ser acompanhado por profissionais de saúde, como nutricionista, endocrinologista e psicólogo. "As famílias devem evitar introduzir dietas restritivas na rotina das crianças ou adolescentes sem orientação, já que isso pode comprometer o desenvolvimento do organismo, além de poder originar compulsões alimentares. O ideal é diminuir progressivamente as calorias consumidas, levando em consideração a qualidade dos nutrientes, e não exagerar nas quantidades. Uma alimentação equilibrada, atividade física e apoio familiar são caminhos para a perda de peso e melhora da qualidade de vida dos pequenos", alerta a nutricionista.

O tratamento da obesidade pode ser realizado de diversas formas. Entre as alternativas estão:

• Reeducação alimentar: adoção de uma dieta balanceada, que forneça todos os nutrientes em quantidades suficientes, sem excessos.

• Diminuição progressiva das calorias: dietas muitos restritivas não são recomendadas nestes casos. O ideal é diminuir progressivamente as calorias, levando em consideração a qualidade dos nutrientes.

• Entender a importância de cada refeição: café da manhã, almoço e jantar são as principais refeições do nosso dia e não podem ser substituídas por alimentos que tragam maior teor calórico e menor valor nutricional. Já os lanches podem ser mais leves, compostos por bolachas, frutas, pão.

• Horários e frequência das refeições: o nosso organismo também apresenta um "relógio" e a criação de uma rotina com horários para as refeições contribui para um melhor funcionamento do intestino, por exemplo. Também evita que a pessoa fique longos períodos sem comer.

• Tratamento farmacológico: na ausência de todos os outros tratamentos e somente com acompanhamento médico especializado. É indicado exclusivamente em último caso.

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