Informativo AGERT 577

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Impresso Especial Nº3908/06 DR/RS

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Setembro de 2010 - Edição nº 577 TX 30: R$ 24,98, com variação de 5,67% sobre os últimos doze meses

Projeto Inter-Meios pode ser um aliado das emissoras na divisão dos investimentos com publicidade Convergência é tema principal de encontro realizado em Santa Catarina Para aumentar a participação dos veículos em nível nacional, a gerente de marketing Sioni Gonçalves acredita que as rádios do Rio Grande do Sul devam contribuir de forma mais efetiva no levantamento Página 03

AGERT promove debate com candidatos ao Senado e ao Governo Página 06

Para a presidente da ACAERT, Marise Westphal Hartke, o rádio e a televisão não correm risco de perder espaço para a internet e outras tecnologias Páginas 04 e 05

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais é obrigatório Página 08

Engenheiro João Alfredo Bettoni alerta para elaboração do laudo

ABERT escolhe novo presidente e Conselho Superior Página 07


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Setembro de 2010

EDITORIAL

AGERT pronta para os debates Lucas Uebel

Já estamos em setembro e este mês será muito especial para a AGERT e todas as emissoras associadas. Pela primeira vez na nossa história promoveremos um debate com os candidatos ao Senado. E para mostrar a força que a associação tem entre os partidos políticos do Rio Grande do Sul, 10 dos 11 postulantes ao cargo confirmaram presença no encontro. Na semana seguinte, já no dia 24, será a vez de recebermos os pretendentes ao Palácio Piratini. Mais uma vez teremos casa cheia e a certeza de que, assim como em outras eleições, promoveremos debates de alto nível e à altura de todo o povo gaúcho. Além de eleições, temos ainda no Agert Informa uma matéria sobre a importância das emissoras participarem do Projeto Inter-Meios. Se a sua rádio ainda não integra essa rede de informações nacionais é uma oportunidade de começar a fazer isso agora, pois os benefícios são bem maiores que o tempo que você irá dispensar para encaminhar os dados necessários. E para quem ainda tem dúvidas se a internet ajuda ou atrapalha o crescimento - e faturamento - do rádio, um evento em Santa Catarina, promovido pela ACAERT, reuniu profissionais de todo o país para discutirem sobre a convergência. As opiniões dos especialistas podem ser conferidas nas páginas centrais do nosso jornal. Outro assunto que faz parte desta edição é a eleição do novo presidente da ABERT. Saiba mais quem é o escolhido, assim como a nova formação do conselho superior da associação para o período de 2010 até 2014, e o que Daniel Slaviero deixou como contribuição no tempo de duração de seu mandato. Um outro tema de interesse é o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) que deve ser providenciado pelos radiodifusores para evitar problemas com a Delegacia Regional do Trabalho. Se a sua emissora, independente do número de funcionários, ainda não possui o laudo técnico é hora de providenciar. Confira como nesta edição do Agert Informa. Uma boa leitura a todos e até o mês que vem.

Alexandre Gadret - Presidente da AGERT

RÁDIOS ANIVERSARIANTES Rádio Sarandi AM Sarandi Rádio Tupanci AM Pelotas Rádio Assisense AM São Francisco de Assis Rádio Líder FM Santana do Livramento Rádio Aurora AM Guaporé Rádio Querência AM Santo Augusto Rádio Sulina AM Dom Pedrito Rádio Sepé Tiarajú AM Santo Ângelo Rádio Mãe de Deus Flores de Cunha Rádio Maristela AM Torres Rádio Charrua AM Uruguaiana Rádio Pampa AM Porto Alegre Rádio Difusora Celeiro AM Três Passos Rádio Meridional FM Camaquã Rádio Cultura de Arvorezinha AM Arvorezinha Rádio Liberal FM Guaporé Rádio Princesa AM Candelária Rádio Spaço 100,9 FM Farroupilha Rádio Itapema FM Porto Alegre Rádio Cachoeira AM Cachoeira do Sul Rádio Studio 2 FM Tapera Rádio Atlântida FM Santa Cruz do Sul Rádio Meridional FM Camaquã Rádio Panambi AM Panambi Rádio 106,7 FM Montenegro

4/9/1953 7/9/1958 7/9/1977 7/9/1991 7/9/2007 11/9/1988 13/9/1949 14/9/1977 16/9/1989 19/9/1957 20/9/1936 20/9/1960 20/9/1951 20/9/1988 20/9/1979 21/9/2007 21/9/2007 23/9/2007 25/9/1983 27/9/1946 29/9/1986 29/9/1988 29/9/1989 30/9/1961 30/9/1989

Presidente Alexandre Alvarez Gadret - agadret@agert.org.br Vice-Presidentes André Luis Jungblut - andre@gaz.com.br Carlos Piccoli - geral@rscombr.com Cláudio Brito - claudio.brito@rdgaucha.com.br Cláudio Toigo Filho - toigo@rbs.com.br Cláudio Zappe - nativafm@via-rs.net Geraldo Corrêa - geraldo@gruporbs.com.br Jerônimo Fragomeni - jeronimo@rduirapuru.com.br Kamal Badra - kamal@terra.com.br Leonardo Meneghetti - leonardo@bandrs.com.br Luciano Hintz Mallmann - luciano@jornalnoroeste.com.br Luis Cruz - luiscruz@sbt.com.br Myrna Proença - myrnah@terra.com.br Osébio Borghetti - borghetti@alsb.org.br Paulo Tonet Camargo - tonet.camargo@gruporbs.com.br Pedro Edir Farias - radioosorio@terra.com.br Pedro Ricardo Germano - prgermano@radiofandango.com.br Renato Albuquerque - renato@oceanofm.com.br Roberto Cervo Melão - melao@radiosaoroque.com.br Wanderley Ruivo - ruivo@pampa.com.br

Alexandre Kannenberg Antônio Donádio Arizoli de Bem Ary dos Santos Cláudio Albert Zappe Cristiano Casali Eloy Scheibe Ildomar Joanol João Vianei José Luiz Bonamigo Marcos Dytz Piccoli Maria Luiza Proença Miguel Puretz Neto Ricardo Brunetto Vanderlei Roberto Uhry Verdi Ubiratan de Moura

Diretores - comercial.dial@903fm.com.br - donadio@gruporbs.com.br - arizolidebem@terra.com.br - ary.santos@rbs.com.br - albertzappe@yahoo.com.br - cristiano@maisfm.net - eloy@radiosimpatia.com.br - nativa.fm@gmail.com - gerencia@radiosobradinho.com.br - jlbona@terra.com.br - marcos.piccoli@gruporscom.com.br - luizaproenca@hotmail.com - mpneto@tupa.am.br - ricardobrunetto@independente.com.br - vanderlei@radiomatoleitao.com.br - rdlider@terra.com.br

Conselho Consultivo Presidente: Gildo Milman Membros do Conselho: Afonso Antunes da Motta, Antônio Abelin, Flávio Alcaraz Gomes, Fernando Ernesto Corrêa, Otavio Gadret, Pedro Raimundo Dias, Paulo Sérgio Pinto, Ricardo Ferro Gentilini, René Onzi, Roberto Cervo - Melão, Valdir Andrés, Valdir Heck Assessores Assessoria Jurídica: Gildo Milman advmilman@hotmail.com Assessoria Contábil: Ronaldo Silva de Oliveira ronaldooliveira@via-rs.net Assessoria Fiscal: Paulo Ledur afledur.ez@terra.com.br

AGERT - Entidade fundada em 13 de dezembro de 1962 Coordenação Jornalística: Wanderley Ruivo dos Santos Mtb 8363 Realização: Eliana Camejo Comunicação Empresarial Redação: Valeria Pereira Diagramação: Geanine Backes Comercialização: Cláudia Cassol e Diego Alves Impressão: 1000 exemplares O Agert Informa é uma publicação mensal da Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão Rua Riachuelo, 1098 CJ. 204 - Centro CEP: 90010-272 - Porto Alegre/RS Telefone: (51) 3228.3959 - www.agert.org.br Contato: comunicacao@agert.org.br


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Participação no Projeto Inter-Meios representa benefícios para as emissoras Através do envio do relatório de faturamento, as rádios podem aumentar a divisão das verbas publicitárias para os veículos Quer melhorar o faturamento da sua emissora recebendo mais verbas publicitárias? Então comece, já neste mês, a enviar ao Projeto Inter-Meios o relatório dos ganhos mensais da sua rádio. Dessa forma, você estará contribuindo para uma divisão maior dos recursos oriundos do governo, agências de publicidade e anunciantes. O Inter-Meios é uma iniciativa conjunta do jornal Meio & Mensagem e dos principais meios de comunicação do país com o objetivo de levantar, em números reais, o volume de investimento publicitário em mídia no Brasil. Começou a operar em 1990 e hoje conta com a adesão de mais de trezentos e cinquenta veículos e grupos de comunicação, que representam aproximadamente 90% do investimento em mídia. Esse número, no entanto, está muito aquém do que o segmento rádio pode representar. De acordo com Sioni Gonçalves, gerente de marketing das rádios do Grupo RBS, o Inter-Meios atua como um balizador na hora de dividir o faturamento de todos os anunciantes. "Através desse relatório anual tomamos conhecimento, por exemplo, que o rádio participa com apenas 4% do budget publicitário brasileiro. E esse número não representa a realidade já que os radiodifusores não participam ativamente do projeto", declara. Segundo Sioni, se os donos das emissoras repassassem os dados necessários, todos sairiam ganhando, uma vez que os anunciantes perceberiam o quanto o meio rádio pode ser vantajoso. "Temos cerca de quatro mil rádios em todo o país e apenas 15% a 20% delas revelam o seu faturamento. E isso é muito pouco perto da força que o veículo tem. Se 50% dessas emissoras participassem, poderíamos saltar desses 4% para 8%, o que poderia dobrar o investimento recebido pelas rádios", avalia. A gerente de marketing, que há 18 anos atua no mercado, acredita que o principal motivo pelo qual as rádios não informam seu faturamento é o receio desses valores se tornarem públicos. "Às vezes, temos duas ou três emissoras na mesma cidade e o radiodifusor teme que a rádio concorrente fique sabendo da sua receita. No entanto, esse medo é infundado, uma vez que as informações repassadas ao Inter-Meios são totalmente sigilosas", afirma. O projeto garante sigilo absoluto sobre as informações repassadas pelas empresas, pois apenas sob um código de acesso exclusivo - e não sob seu nome - as emissoras fornecem mensalmente os dados solicitados à PricewaterhouseCoopers, empresa de consultoria/auditoria reconhecida por sua confiabilidade, que somente os torna públicos depois de tabulados. Também não é possível deduzir esse faturamento da tabulação geral. É por isso que o projeto fala em regiões, ao tratar dos investimentos em mídia e só fala de mercados específicos quando esses investimentos estão excepcionalmente diluídos, como no caso de São Paulo, maior cidade do país. O Inter-Meios coleta dados nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste em TV aberta e fechada, rádio, jornal, revista, cinema, guias e listas, mídia exterior (outdoor, painel, mobiliário urbano, digital out of home e móvel) e Internet. Os números capta-

dos são essenciais para as empresas de comunicação aferirem seu desempenho e para coordenarem seus esforços de vendas, fornecendo uma noção mais precisa da distribuição da verba publicitária pelas regiões do país. "Precisamos mostrar o crescimento do rádio, que se profissionalizou ao longo dos últimos anos. Ao se sentir desafiado pela internet, por exemplo, foi buscar novas alternativas para se manter atraente. E alcançou o objetivo. Isso precisa ser demonstrado pelas emissoras. Se todas tiverem consciência que precisam divulgar esses ganhos, o rádio só terá o que comemorar, já que aumentará a participação no bolo publicitário e ganhará maior representatividade no mercado anunciante", acredita Sioni. Para a profissional, não participar do projeto é uma forma de boicotar o trabalho que a emissora desenvolve na sua comunidade. "Não há porque escondermos o faturamento se todos só temos a ganhar com isso. Precisamos começar pelo Rio Grande do Sul essa conscientização. Temos de dar o exemplo para que o restante do Brasil perceba o quanto essa atitude é benéfica para todos. Se conseguirmos isso, certamente, seremos ainda mais valorizados", acredita.

Números Os números do Projeto Inter-Meios são referência sobre o negócio da mídia no Brasil e respaldam tudo que se diz de importante sobre esse tema no país e no exterior. O projeto não trabalha com números especulativos e sim com valores que as empresas passam com absoluta exclusividade, baseando-se no faturamento real bruto dos veículos, incluindo a comissão das agências e excluindo o desconto dado nas negociações. Os dados são confiáveis porque não sofrem distorções, já que o objetivo do projeto é informar o mercado e não fazer qualquer tipo de ranqueamento. A informação não é sobre o faturamento individual das empresas, mas sobre o mercado como um todo, distribuído pelas diversas regiões brasileiras e pelos diferentes meios de comunicação.

Sioni acredita que uma mobilização gaúcha pode incentivar participação nacional

Código O jornal Meio & Mensagem coordena o Projeto Inter-Meios e divulga os relatórios. Todos têm acesso às informações, que estão disponíveis no site www.projetointermeios.com.br, através de análises e comparativos. Além disso, o projeto mantém uma comissão, formada por um grupo de representantes dos diversos meios de comunicação, que discute regularmente seu andamento, abrangência, representatividade e também analisa os números tabulados confrontando com a realidade do mercado. Ainda há, além dos mais de trezentos e cinquenta veículos de comunicação que fazem parte do Inter-Meios, um número grande que não aderiu à iniciativa. Quanto mais abrangentes forem os números deste projeto mais ele será representativo no mercado brasileiro de mídia. Para participar, basta cadastrar a empresa no site do projeto. O responsável receberá um código de acesso da PricewaterhouseCoopers que a identificará. A partir daí, é só enviar os números através do próprio site, até o dia 15 de cada mês, com as informações sobre o mês anterior, lembrando que não há nenhum custo para as empresas participantes e que os dados são confidenciais.

Dúvidas recorrentes: Qualquer empresa pode participar? O Projeto Inter-Meios divulga o investimento publicitário em mídia no Brasil, sendo assim, apenas os veículos de comunicação podem participar enviando seus faturamentos. Qual a data limite para informar o faturamento? Os veículos de comunicação participantes do Projeto Inter-Meios devem reportar seus faturamentos até todo dia 15 de cada mês com os valores referentes ao bruto negociado exibido veiculado no mês anterior. Preciso me cadastrar para ter acesso aos relatórios? O cadastro é válido apenas para os meios de comunicação que têm a intenção de participar do projeto enviando seu resultado mensal. Para ter acesso aos números, basta clicar em "relatórios de investimen-

to" e selecionar o mês e ano que deseja pesquisar. Como participar? Clique no item cadastre-se que se encontra no menu principal, preencha todas as informações solicitadas e aguarde o contato da coordenação do Projeto. É muito importante não haver erros de digitação no e-mail e telefone. Como faço para visualizar o resultado total do investimento publicitário em um ano específico? Basta clicar em relatórios de investimento, selecionar o mês de dezembro e o ano (ex: dezembro 2008). Escolha o relatório Resumo do faturamento bruto, por meio e observe a coluna dos valores acumulados. Todos os relatórios possuem um comparativo com o ano anterior. Informações: (11) 3769-1504 ejuliano@grupomm.com.br


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A internet é aliada ou inimiga das emissoras de rádio? O 14° Congresso Catarinense de Rádio e Televisão, promovido pela Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (ACAERT), movimentou Joinville entre os dias 11 e 13 de agosto. Profissionais da comunicação de várias partes do país prestigiaram o evento e falaram sobre convergência, principal tópico debatido no encontro.

O poder na mão do ouvinte Depois da fase do rádio feito em auditório, seguido pelo avanço de ter um aparelho em casa, agora chegou a vez do ouvinte como comunicador. Pelo menos é o que pensa o jornalista, radialista e professor Marcus Aurélio de Carvalho. Para Carvalho, que atua como gestor no Sistema Globo de Rádio, o rádio vive a sua terceira grande revolução e a mudança está na relação entre ouvintes e os profissionais do rádio. E, para sobreviver, com sucesso, nesta nova era, em que o ouvinte também é o comunicador, acompanhar as transformações históricas e criatividade são fundamentais. "Ganha o jogo quem entende para onde a história está indo. É o grande momento de tirar o deslumbramento que havia em torno do comunicador, nos temos que ser incisivos no ar, mas não podemos mais ser arrogantes, e entender que o poder agora está na mão do ouvinte. Tem muita gente saudosista, mas eu diria que o que passou foi muito bom, mas eu prefiro acreditar no que ainda pode ser melhor", avalia. Segundo o radialista, o meio que mais combina com a interatividade é o rádio porque foi o primeiro a experientar a interatividade. "Então, não tem meio de comunicação melhor para essa nova era do que o rádio. Porém, muitos radiodifusores não estão entendendo que se a gente não se adaptar, vamos perder esse trem da história e outras mídias vão pegar esse trem", ressalta.

Confira algumas opiniões.

A jornalista Paloma Pietrobelli, do Departamento de Internet da Rede Globo, tem a convicção que a internet não vai tirar a audiência das rádios, mas para isso as emissoras precisam criar uma nova estratégia e entrar de vez na era da convergência. "Não acredito que essa mídia tende ao fim ou fique muito restrita ao meio. Acho que o rádio vai continuar aí como ele está ou talvez mude um pouco de perfil. A internet você precisa ter o computador, precisa ainda dizer o que quer fazer. O rádio não. Você liga e ele está lá. Acho que a questão do deslocamento do rádio é imbatível e esse é o foco de qualquer empresa de radiodifusão: saber que a sua principal mídia é o momento de deslocamento das pessoas", afirma. No entanto, o jornalista Pyr Marcondes, editor do Grupo Meio & Mensagem, tem opinião distinta. Para ele, dentro de no máximo três anos, a internet vai ser maior do que o rádio, por causa da ascensão das redes sociais, como Orkut, Twitter, My Space e blogs, que vão gerar impacto profundo na marca dos anunciantes e das emissoras de rádio e TV. "As emissoras de rádio que não tiverem um contato através do mundo digital com a sua audiência, tenderão a perder mais do que aquelas que tiverem. Se você é um radiodifusor precisa ter um contato digital com o seu público. Isso sim que vai garantir que a audiência permaneça junto de você, dentro da tua rádio, mas também dentro dos canais digitais", acredita.

Rádio e jornalismo Para Hermano Henning, apresentador do SBT, houve uma mudança do perfil do rádio ao longo dos tempos, pois começou como um veículo de entretenimento e que só resiste ao tempo por ter investido, também no jornalismo.

Áurea Estúdio

Divergência com relação à internet

Áurea Estúdio

Convergência foi tema principal de encontro realizado em Santa Catarina no mês passado

Interatividade e criatividade O empresário de comunicação e marketing Luis Marins apresentou as potencialidades e a diversidade do mercado brasileiro e avaliou como será o futuro do Brasil garantindo que a interatividade dos meios manterá o rádio sempre vivo e mais próximo dos cidadãos. "A interatividade dos meios permite ouvir a rádio da sua cidade de qualquer lugar do mundo. E isso exige criatividade e mente aberta para podermos usar os recursos da interatividade, sem achar que eles concorrem entre si. Só assim, poderemos multiplicar os nossos negócios", avalia Marins, que também é antropólogo, destacou que o rádio é um veículo bastante presente entre os brasileiros, que se caracteriza por seu um povo que ouve e fala muito mais do que lê "Por isso, a proximidade do rádio com a comunidade precisa ser explorada, porque ela desempenha uma função social muito grande". Para o empresário, ainda há a necessidade de o setor estar mais atento aos avanços tecnológicos, valorizando os profissionais. "A maneira de você gerenciar com sucesso é ter pessoas excelentes a sua volta. A equipe de uma rádio não deve ser formada a partir do critério um bom timbre de voz. O que se precisa, é ter pessoas que pensem e criem. Caso contrário, será difícil vencer os desafios que vêm pela frente", analisa.

Convergência abre mercado para as rádios O jornalista Celso Zucatelli, da TV Record, foi categórico ao afirmar que a convergência da mídia exige inovação e adaptação dos veículos de comunicação, para que eles não sejam engolidos pelos concorrentes. "O profissional precisa estar aberto. Não pode ter preconceito. Isso é básico. E o preconceito vale no seu dia-a-dia, na sua vida, mas também profissionalmente. Você tem que estar aberto às novas mídias, você tem que estar aberto aos novos veículos e saber fazer um pouquinho de cada coisa", disse. Para Zucatelli, a convergência não vai acabar

com o rádio. Pelo contrário, vai trazer mais audiência às emissoras. "Essa convergência só faz a gente ganhar mais mercado. Só nos faz chegar a ouvintes que antes não poderíamos alcançar e, especialmente, conseguimos crescer como novos ouvintes. A gente não pode esquecer que hoje a garotada tem como veículo principal de acesso à informação a internet. No rádio, o que eles ouvem? Música. Então vamos tentar juntar. Vamos trazer essa galera pra gente. Vamos usar a internet pra fazer esse cara descobrir que existe o rádio. E ele vai descobrir. A gente só precisa mostrar pra ele", acredita.


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Atualização e novas ferramentas de tecnologia O jornalista e gerente do Departamento Comercial da Rede Itatiaia, de Belo Horizonte, Bruno Bianchini, acredita que a era da convergência não abre espaço para profissionais "enferrujados", pois a nova geração cresce com o domínio da internet e de aparelhos eletrônicos. Bianchini indica o caminho para as emissoras mais antigas permanecerem no mercado. "A primeira coisa é se atualizar, tirar o gesso da emissora e falar agora a gente não é mais uma emissora engessada. Somos uma emissora aberta a negócios e a desenvolver novas ferramentas. Trazer para rádio uma mentalidade moderna de mercado. Para isso, o radiodifusor precisa abrir a cabeça", disse. Áurea Estúdio

Bom briefing é primordial Criação Valor do projeto (ideias e texto final); Prática da criatividade; Ideia custa caro e geralmente vem de outras ideias.

Engenharia financeira Para que o rádio consiga transformar um briefing em um bom projeto este tem de estar mais próximo possível da realidade. Planilhar e orçar muito bem cada etapa no planejamento para não haver surpresas no final.

Domínio do que é seu.

Execução Impecável - com alta capacidade de improviso, para o caso de haver necessidade de alteração ao longo da execução, e acompanhamento com o cliente.

Pós-venda Momento de não deixar esfriar. Pegar tudo de bom que teve no projeto e mostrar os resultados do pós-venda para o cliente tão logo termine a ação.

Segundo o jornalista, o rádio é o melhor instrumento para fazer negócios, já que é um veículo mais barato. Bianchini destaca ainda o imediatismo do rádio, que pode levar a notícia em tempo real aos ouvintes pelo telefone, ou seja, não precisa de grandes estruturas. "O rádio nos dá a liberdade de falar com o público. E para trazer esse público nós precisamos nos comunicar com ele. Hoje temos a facilidade de executar um projeto envolvendo várias ferramentas juntas e ter com ela o poder da mídia, o poder de fazer tudo e contar para o público", destaca.

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Durante a palestra, Bianchini apresentou algumas etapas para fazer um bom projeto e conquistar clientes. Confira:

Apresentação

O rádio nos dá a liberdade de falar com o público. E para trazer esse público nós precisamos nos comunicar com ele.

Veículos não perderão importância

Números: Previsão de movimentação financeira do setor de promoção de eventos no Brasil: em 2010: R$ 20 bilhões. Em 2003, o mesmo segmento alcançou cerca de R$ 9,9 bilhões. 100% das grandes marcas do país já apostaram ou apostam em ações promocionais ou eventos nas campanhas publicitárias. Novo público para ações promocionais: 87% dos internautas do país acessam redes sociais como Facebook, Orkut e Twitter com frequência.

Para a presidente da Associação Catarinense de Rádio e Televisão (ACAERT), Marise Westphal Hartke, a televisão e o rádio não perderão importância na vida dos brasileiros. "A convergência, na verdade, não deve ser encarada como ameaça. Pelo contrário, devemos entendê-la como oportunidade de novos serviços e negócios", afirmou em entrevista à ABERT. Diante da convergência tecnológica, as operadoras telefônicas estão questionando a distribuição do espectro radiofônico, interessadas em aumentar seus rendimentos com a transmissão de programas próprios. O governo tem permitido o avanço dessas empresas. Na sua avaliação, o que deve ser feito para regular - ou impedir - a entrada das teles na criação e transmissão de conteúdos? Este é um tema que merece ser debatido com profundidade. A Radiodifusão poderia pleitear, por exemplo, a atuação na área de telefonia. Acho que a discussão deve ser feita no sentido de proteger os interesses da população. A princípio, a produção de conteúdo não me parece uma característica natural das telefônicas. Ao contrário da Radiodifusão, que vem contribuindo principalmente na valorização e preservação da cultura nacional. Na sua avaliação, qual o impacto que a convergência tecnológica terá para o setor de radiodifusão? A TV e o Rádio não perderão importância na vida do brasileiro. A convergência, na verdade, não deve ser encarada como ameaça. Pelo contrário, devemos entender como oportunidade de novos serviços e negócios. Temos a grande oportunidade de oxigenar e repensar nossos serviços à sociedade. Como a senhora avalia a situação da radiodifusão brasileira diante do crescimento das rádios piratas? Este problema se agravou com o alastramento das emissoras comunitárias ilegais, que são tão ou mais nocivas. Apesar das ameaças, a Radiodifusão tem enfrentado com coragem a ilegalidade, denunciando o problema. Acredito que a profissionalização dos radiodifusores, o trabalho coletivo do segmento e a valorização de nossas emissoras são ferramentas vitais para o fortalecimento do setor.


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Candidatos ao Senado abrem os debates promovidos pela AGERT Pela primeira vez, associação receberá os postulantes ao cargo federal, no dia 17 de setembro Uma reunião na sede da AGERT definiu as normas para o debate que a associação realizará com os candidatos ao Senado. Ao longo de sua história, esta é primeira vez que a entidade promove um encontro destes. Com a participação dos representantes dos partidos, do vice-presidente jurídico da AGERT, Cláudio Brito, e do vice-presidente administrativo, Wanderley Ruivo dos Santos, o encontro estabeleceu a ordem a ser seguida no dia 17 de setembro, das 9h30min às 11h30min. Ficou estabelecido que o primeiro bloco começará com um mediador e com o presidente da AGERT, Alexandre Gadret, que terão, juntos, três minutos para a abertura. Logo após, ocorrerá a apresentação de cada candidato, com manifestação livre durante um minuto. Conforme o sorteio realizado, Professor Lucas será o primeiro a se manifestar, seguido por Germano Rigotto, José Luis Schneider, Marcos Greff Monteiro, Abgail Pereira, Ana Amélia Lemos, Paulo Paim, Bernardete Menezes, Vera Guasso e Roberto Gross. O debate terá, em seu segundo bloco, perguntas e respostas entre os postulantes ao cargo. Serão trinta segundos para a pergunta, um minuto para a resposta, trinta segundos para réplica e trinta segundos para a tréplica. O terceiro bloco seguirá a mesma estrutura do anterior. O quarto bloco contará com a participação de repre-

sentantes da radiodifusão do interior do Estado, indicados pela diretoria. Para tanto, os radiodifusores devem enviar perguntas sobre agricultura, desenvolvimento, educação, gestão pública, habitação, impostos, saúde, segurança, energia e comunicação para o email secretaria@agert.org.br até o dia 16 de setembro. As perguntas serão utilizadas segundo ordem a ser sorteada, no dia do debate, meia hora antes de sua realização.

As questões deverão ser feitas em trinta segundos e cada candidato terá dois minutos para resposta, não havendo réplica nem tréplica. A parte final do encontro será dedicada às declarações finais de cada candidato. No dia 24 de setembro, será a vez dos pretendentes ao Palácio Piratini participarem de um debate na sede da AGERT, seguindo as normas estabelecidas em reunião realizada no mês de agosto.

Como as emissoras associadas podem participar da rede de transmissão: Debates serão realizados na sede da AGERT - Riachuelo, 1098/203 Senado Federal: 17 de setembro, das 9h30min às 11h30min. Governo do Estado: 24 de setembro, das 9h30min às 11h30min. Participação e informações: Entrar em contato através do e-mail secretaria@ agert.org.br ou pelo telefone (51) 3212-2200. Comercialização: Será de acordo com os interesses da cada emissora. Haverá quatro breaks de três minutos que poderão ser comercializados localmente e também chamar para os eventos. Os valores serão estipulados de acordo com a política da rádio e a receita será

para a mesma. Transmissões: Através da Rede Gaúcha Sat, Guaíba Sat, Internet e Linha telefônica. Link da internet: http://streaming.pampa.com.br:8000/RadioPampa Linha telefônica da OI: emissoras interessadas na linha LTR devem solicitar a disponibilização do áudio citando o número do circuito: 197040 Assuntos para as perguntas: Agricultura, desenvolvimento, educação, gestão pública, habitação, impostos, saúde, segurança, energia e comunicação

Fique atento: Desde o dia 1º de julho é vedado às emissoras de rádio e televisão em sua programação normal e em noticiário: Transmitir, ainda que sob a forma de entrevista jornalística, imagens de realização de pesquisa ou de qualquer outro tipo de consulta popular de natureza eleitoral em que seja possível identificar o entrevistado ou em que haja manipulação de dados. Veicular propaganda política ou difundir opinião favorável ou contrária a candidato, partido político, coligação, a seus órgãos ou representantes. Dar tratamento privilegiado a candidato, partido político ou coligação. Veicular ou divulgar filmes, novelas, minisséries ou qualquer outro programa com alusão ou crítica a candidato ou partido político, mesmo que dissimuladamente, exceto programas jornalísticos ou debates políticos. Divulgar nome de programa que se refira a candidato escolhido em convenção, ainda quando preexistente, inclusive se coincidente com o nome do candidato ou com a variação nominal por ele adotada. A partir do resultado da convenção, é vedado, ainda, às emissoras transmitir programa apresentado ou comentado por candidato escolhido em convenção. Sem prejuízo das demais sanções previstas, a inobservância destas regras sujeita a emissora ao pagamento de multa no valor de R$ 21.282,00 a R$ 106.410,00, duplicada em caso de reincidência. Debates As regras para sua realização devem ser estabelecidas por acordo entre as emissoras e os partidos políticos ou coligações, dando-se ciência à Justiça Eleitoral. Para os debates que se realizarem no primeiro

turno das eleições, serão consideradas aprovadas as regras que obtiverem a concordância de pelo menos 2/3 dos candidatos aptos (aqueles cujos registros já tenham sido requeridos na Justiça Eleitoral) no caso de eleição majoritária, e de pelo menos 2/3 dos partidos ou coligações com candidatos aptos, no caso da eleição proporcional. O plenário do TSE firmou posição no sentido de que é imprescindível a filiação a partido com representação na Câmara dos Deputados. Nas eleições majoritárias os debates podem ocorrer com todos os candidatos ou em grupos de, no mínimo, 3 candidatos. Nas eleições proporcionais os debates deverão ser organizados de modo que assegurem a presença de número equivalente de todos os partidos políticos e coligações a um mesmo cargo eletivo, podendo desdobrar-se em mais de 1 dia. Os debates deverão ser parte da programação previamente estabelecida e divulgada pela emissora, fazendo-se mediante sorteio a escolha do dia e da ordem de fala de cada candidato, salvo se celebrado acordo em outro sentido entre os partidos políticos e as coligações. É permitida a realização do debate sem a presença de candidato, desde que a emissora comprove tê-lo convidado com antecedência mínima de 72 horas da realização do debate. É vedada a participação de um mesmo candidato em mais de um debate da mesma emissora. O descumprimento das determinações sujeita a empresa infratora à suspensão, por 24 horas, da sua programação e à transmissão a cada 15 minutos da informação de que se encontra fora do ar por haver desobedecido à lei eleitoral; em cada reiteração de conduta, o período de suspensão será duplicado.

Propaganda Eleitoral Gratuita no Rádio e na Televisão Deve ser transmitida pelas emissoras de rádio, inclusive as rádios comunitárias, as emissoras de televisão que operam em VHF e UHF e canais de televisão por assinatura sob a responsabilidade do Senado Federal, da Câmara dos Deputados, das Assembleias Legislativas e da Câmara Legislativa do Distrito Federal ou das Câmaras Municipais reservarão, no período de 17 de agosto a 30 de setembro de 2010, horário destinado à divulgação, em rede, da propaganda eleitoral obrigatória. Na televisão a propaganda deverá utilizar a Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) ou o recurso de legenda, que deverão constar obrigatoriamente do material entregue às emissoras. Propaganda em Rede Geradoras: estabelecidas em reunião com TSE e TRE. Horário de transmissão: Primeiro Turno Segundo Turno

Rádios Dias de Inserção TV 13h às 13h50min 7h às 7h50min Segunda 20h30min 12h às a Sábado às 21h20min 12h50min A partir das 13h A partir das 7h Segunda A partir das A partir das a Domingo 20h30min 12h

Propaganda mediante Inserções Tempo Total: 30 minutos diários (distribuição). Inserção: de 15" a 60". Distribuição: ao longo da programação - entre 8h e 12h, 12h e 18h, 18h e 21h e 21h e 24h (conforme mapa de mídia). Evitar veiculação de inserções idênticas no mesmo intervalo ou, em não sendo possível, evitar inserções idênticas em sequência.


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Emanuel Carneiro é o novo presidente da ABERT Liberdade de expressão e de imprensa, preservação do modelo federativo de radiodifusão e acompanhamento das discussões sobre o marco regulatório do setor estão entre as metas do jornalista Divulgação Abert

O presidente da Rede Itatiaia, Emanuel Soares Carneiro, foi eleito para a presidência da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT) para os próximos dois anos. O empresário sucede ao diretor-geral do SBT em Brasília, Daniel Slaviero, que dirigiu a entidade por dois mandatos. Carneiro foi eleito por unanimidade pelo Conselho Superior da associação (veja quadro ao lado). Administrador de empresas e jornalista há 49 anos, em Minas Gerais, ele ocupava a vice-presidência, que será exercida pelo empresário Vicente Jorge, da TV Asa Branca e da Rádio Globo FM, em Caruaru. Fundada em 1962, a entidade representa 2.430 emissoras de rádio e 320 de televisão. Entre as metas de Emanuel Carneiro para o biênio 2010-2012 está a defesa da liberdade de expressão e de imprensa, a preservação do modelo federativo de radiodifusão e o acompanhamento das discussões sobre o marco regulatório do setor. O novo presidente afirma que as empresas de rádio e TV cumprem papel importante para o desenvolvimento econômico e social e o fortalecimento da democracia brasileira. "O modelo de radiodifusão implantado no país é formado por milhares de emissoras, que retratam a incrível diversidade cultural, artística, de costu-

mes, levam informação a milhões de pessoas e, com isso, contribuem para os incontáveis avanços alcançados pela sociedade brasileira", afirma. Segundo ele, a ABERT seguirá liderando o "necessário processo de aperfeiçoamento e Emanuel Soares Carneiro modernização do setor de radiodifusão, acompanhando as intensas transformações tecnológicas que impactam as empresas de comunicação." À frente da ABERT por dois mandatos, o expresidente Daniel Slaviero se destacou, entre outras coisas, por atuar na renovação em 2008 e 2010 do convênio com ECAD, em condições vantajosas às emissoras, em trabalhar pela implantação de horário flexível da Voz do Brasil junto à comissão de Ciência e Tecnologia do Senado, pela a atuação no Congresso Nacional pela obrigatoriedade do diploma de jornalista e a criação de um grupo técnico, junto com a sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão, para o desenvolvimento do Sistema Brasileiro de TV Digital.

Chapa Conselho Superior da ABERT 2010-2014 Conselheiros de Televisão

Conselheiros de Rádio


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Condições de trabalho oferecidas pelas empresas devem ser avaliadas anualmente Engenheiro de Segurança do Trabalho deve ser contratado para elaboração de laudo preventivo Você sabe o que é PPRA? Se a resposta for afirmativa, certamente, sua emissora está cumprindo as normas estipuladas pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) é obrigatório e deve ser implementado pelo empregador, independente do número de empregados ou do grau de risco que a empresa ou instituição oferece. "Todas as empresas estão enquadradas entre o grau de risco 1 a 4. A partir daí, considerando o número de funcionários que ela dispõe, avaliamos as condições existentes no local", afirma o engenheiro de Segurança do Trabalho, João Alfredo Bettoni. Segundo Bettoni, é realizado um trabalho de campo onde são medidos índices como ruído, temperatura, umidade relativa do ar e luminosidade, entre outros itens. Após a coleta desses dados, é gerado um relatório, que é entregue para a empresa. "O laudo deve estar à disposição para fiscalização por um período de 20 anos. Caso a DRT faça uma vistoria, é obrigatória a apresentação do mesmo", revela. Considerado um instrumento de avaliação, o PPRA com o Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT) deve ser elaborado por um engenheiro de segurança, mas necessita ser implementado pela empresa. "Está a cargo de cada empregador fornecer as condições adequadas de trabalho para seus funcionários e uma prova de que está fazendo isso é implementando o PPRA", diz Bettoni. Quem não segue o estipulado pode ser multado pela fiscalização. As emissoras de rádio, assim como os mais diversos segmentos das telecomunicações, são classificadas como grau de risco 2, onde são avaliados pontos como radiação não-ionizante e isolamento acústico, por exemplo.

O que é Segurança do Trabalho? É um conjunto de normas e procedimentos cujo objetivo é preservar a integridade física e mental dos trabalhadores.

Lei: CLT - arts. 154 a 201 - Lei nº 6514/1977. A Portaria nº 3214/1978 aprova as Normas Regulamentadoras - NR relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. A NR-9 (PPRA) - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, visando a preservação da saúde e integridade dos trabalhadores através do controle dos riscos ambientais existentes, ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, como por exemplo, ruído, vibrações, ra-

Concessões de rádios aumentam em ano eleitoral Segundo pesquisa da Folha de São Paulo, 183 emissoras foram aprovadas em 2010

Bettoni esclarece que normas servem para melhorar as condições de trabalho nas empresas

Para a elaboração de um PPRA, o empregador investe, em média, de R$ 300 a 500, para quem tem até 10 funcionários, sendo que o documento precisa ser renovado pelo menos uma vez ao ano para manter a garantia. Cabe ao engenheiro contratado emitir um laudo e dar orientações às empresas de como podem melhorar a vida de seus colaboradores. "Um avaliação que fazemos e que costuma interferir muito no desempenho é com relação à ergonomia no ambiente de trabalho. Verificamos itens como a qualidade das cadeiras, a altura das mesas e a posição dos funcionários nas estações de trabalho, como por exemplo, computadores para, assim, evitar que os empregados venham a ter problemas futuros de saúde. O investimento na qualidade de vida dos funcionários traz benefícios, tais como, proteção legal em causas trabalhistas inadequadas e aumento de produtividade. É importante salientar que a estrutura de trabalho é que precisa se adequar ao trabalhador e não o contrário", conclui Bettoni. diações ionizantes, não ionizantes. Agentes químicos como poeiras, vapores, e os agentes biológicos, como bactérias, fungos, vírus, além de riscos ergonômicos e riscos de acidentes, existentes nos ambientes de trabalho.

O número de renovações ou novas concessões para o funcionamento de emissoras de rádio quase triplicou este ano em relação 2009. Os dados, que constam em um levantamento realizado pela Folha de S. Paulo, mostram que 183 rádios foram aprovadas, sendo 74 após o dia 26 de junho, com a campanha eleitoral em andamento. Durante todo o ano de 2009, foram 68 autorizações. Das emissoras aprovadas, 76 possuem ligação com políticos. Outras 28 estão ligadas a entidades religiosas. Conforme o portal Comunique-se, entre os políticos beneficiados estão Antônio Bulhões (PRB-SP), Wilson Braga (PMDBPB), Moacir Micheletto (PMDB-PR) e Pedro Fernandes Ribeiro (PTB-MA), todos deputados federais da base aliada. Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e o senador Lobão Filho (PMDB-MA), filho do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-AP), também estão na lista. O Ministério das Comunicações explica que o crescimento no número de aprovações de novas concessões e renovações se deve à criação de um grupo de trabalho, no final de 2008.

Quem está obrigado a fazer o PPRA? Todo empregador é obrigado a elaborar e implementar o PPRA independente do número de empregados ou do grau de risco.

O investimento na qualidade de vida dos funcionários traz benefícios humanos e financeiros: • Proteção legal em causas trabalhistas inadequadas; • Proteção contra multas; • Diminuição de faltas ao trabalho; • Diminuição de doenças ocupacionais; • Aumento de produtividade.

www.agert.org.br Acesse o site da AGERT e confira as principais notícias da radiodifusão gaúcha, assim como as últimas informações sobre as eleições 2010. Na página ainda é possível entrar em contato com a diretoria da associação, além de sugerir pautas para o Agert Informa.


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