Protocolo de Vinculação da Gestante | Rede Cegonha - Saúde - Vila Velha

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE – SEMSA DEPARTAMENTO DE PROGRAMAS ESPECIAIS REDE MUNICIPAL DE ATENÇÃO MATERNO INFANTIL

PROTOCOLO MUNICIPAL DE VINCULAÇÃO DA GESTANTE

VILA VELHA – ES 2019


ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE – SEMSA DEPARTAMENTO DE PROGRAMAS ESPECIAIS REDE MUNICIPAL DE ATENÇÃO MATERNO INFANTIL

MAX FREITAS MAURO FILHO Prefeito Municipal

JORGE LUIZ CARRETA Vice-Prefeito Municipal

JARBAS RIBEIRO DE ASSIS JUNIOR Secretário Municipal de Saúde

GLEIDE MARA MARINHO CARONI Subsecretária de Atenção Especializada

STELLA MATUTINA S. TEIXEIRA DIAS Subsecretária de Atenção Primária à Saúde

JEANE AZEVEDO Coordenadora da Atenção Primária à Saúde

RAFAELA BRIDI Coordenador de Estratégia de Saúde da Família 2


ARTHUR AGOSTINI PAGOTTI Coordenador do Departamento de Programas Especiais

TARCIANA MARTINS DE BRITO E SILVA Referência Técnica Rede Cegonha

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO.........................................................................................................5 MATERNIDADES DE REFERÊNCIA................................................................................8 ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO.........................................................................................8 ATRIBUIÇÕES DOS SERVIÇOS DE SAÚDE...................................................................11 UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE...............................................................................11 AMBULATÓRIO MUNICIPAL DE ALTO RISCO/CEMAS..........................................12 MATERNIDADES DE RISCO HABITUAL.................................................................13 MATERNIDADE DE ALTO RISCO...........................................................................14 ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE...........................................................15 AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE.....................................................................15 AUXILIAR/TÉCNICO DE ENFERMAGEM...............................................................15 ENFERMEIRO (A).................................................................................................16 MÉDICO (A).........................................................................................................17 CIRUGIÃO DENTISTA...........................................................................................18 VISITA DA GESTANTE À MATERNIDADE VINCULADA.................................................21 REFERÊNCIAS...........................................................................................................22 ANEXO A..................................................................................................................23 ANEXO B..................................................................................................................24 ANEXO C..................................................................................................................25 ANEXO D..................................................................................................................27 ANEXO E...................................................................................................................28 ANEXO F...................................................................................................................29

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APRESENTAÇÃO

Considerando que os indicadores de mortalidade materna e infantil brasileiros ainda são elevados, o enfrentamento dessa realidade se coloca como uma das prioridades da política pública de saúde em todas as instâncias de gestão e assistência. Neste sentido, a Secretaria de Saúde de Vila Velha, em consonância com a Rede Cegonha, vem desenvolvendo ações para a construção de uma rede de cuidados que assegure à mulher e à criança o acesso a serviços e ações de planejamento reprodutivo, atenção humanizada à gravidez, parto e puerpério, bem como ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis. Os conceitos de acolhimento e vinculação são essenciais para a construção de um novo referencial ético na atenção à gestante e ao recém-nascido. Esta reflexão tem embasamento nos direitos das mulheres e das crianças de atenção integral e digna de saúde, bem como na legislação nacional. Estes dois conceitos juntos e as diretrizes no cuidado em saúde para esta população apresentam-se como estratégias determinantes para a superação dos elevados índices de morbimortalidade na saúde materna e infantil. O acolhimento durante o pré-natal pode ser realizado de várias formas, dentre elas, pode-se citar a atenção voltada para escutar as queixas da gestante, seus anseios, suas preocupações esclarecendo os mitos que ela cria em torno da fase que vive. Outro fator relevante é estimular a participação do (a) acompanhante durante as consultas do pré-natal, no trabalho de parto, no parto e pós-parto, o diálogo presente em um pré-natal humanizado possibilita a criação de um elo entre profissionais de saúde e gestantes. A vinculação das gestantes orienta a implementação de ações integrais, contínuas de cuidado e de promoção da saúde desde o pré-natal até a maternidade de referência, buscando diminuir a violação dos direitos reprodutivos das mulheres, caracterizada pela busca de uma vaga não garantida nas maternidades, bem como reduzir os riscos de agravos. Em diversas situações, incluindo as intercorrências que demandam atenção imediata, a peregrinação frequentemente ocorre, com atraso do cuidado, expondo a mulher e a criança a riscos desnecessários. Podemos considerar que a peregrinação da gestante em uma situação de urgência é, muitas vezes, a verdadeira causa básica de óbitos de mulheres e de crianças, e ainda, de óbitos fetais. Por esse motivo, a vinculação da gestante a equipes de referência da Atenção Básica, garantindo o local para o parto desde o pré-natal ao parto até o puerpério, é destacada como diretriz do Plano de Qualificação das Maternidades do Ministério da Saúde (PQM). Em 27 de dezembro de 2007, foi sancionada a Lei nº 11.634, pelo então presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, que dispõe sobre o direito da gestante ao conhecimento e a vinculação à maternidade onde receberá assistência no âmbito do 6


Sistema Único de Saúde. Em seu artigo 1º declara que toda gestante assistida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) tem direito ao conhecimento e à vinculação prévia à maternidade na qual será realizado seu parto e à maternidade na qual ela será atendida nos casos de intercorrências no pré-natal e também no puerpério. Esta vinculação deve ocorrer no ato de sua inscrição no programa de assistência pré-natal e é, portanto, um direito garantido em lei. Assim, toda mulher deveria saber (e conhecer) a maternidade onde o parto ocorrerá. A visita à maternidade é uma atividade a ser programada e que estimula a construção do plano de cuidado e o plano de parto de uma gestante. Considera-se esta ação uma estratégia para apoiar as mulheres durante a gravidez no sentido de aumentar sua segurança e seu protagonismo proporcionando elementos para confirmar sua vinculação, definindo a sua escolha do local de parto. Para que a mulher conquiste sua autonomia para sua tomada de decisão com relação a sua saúde, se faz necessário que esta seja informada e que se empodere deste conhecimento objetivando mudanças de nível pessoal e comunitário. No que diz respeito às parturientes, estas quando não estão empoderadas com relação ao seu estado, se submetem a todas as determinações dos profissionais que estão ao seu redor. Visando amenizar esta situação de completa inatividade por parte da mulher com relação ao seu ciclo gravídico-puerperal, durante a visita à maternidade as gestantes e seus acompanhantes devem receber da equipe multiprofissional informações a respeito das rotinas da unidade e conhecer as dependências, especialmente os espaços de pré-parto e do parto/centro obstétrico, do alojamento conjunto, da Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) e da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) neonatal e do banco de leite. Tomar contato com métodos não farmacológicos de alívio da dor e ter a oportunidade de observar a ambiência e como de fato transcorre e é abordado o trabalho de parto. Em síntese, o vínculo entre os serviços que realizam o pré-natal e o parto e o estabelecimento de referências e contra referências no cuidado à mulher e ao bebê permitem a integração entre os níveis de atenção, garantindo a continuidade do cuidado. A vinculação deve ser compreendida como referencial de responsabilização do sistema de saúde sobre a gestante, propiciando a oferta de cuidado integral e contínuo, uma vez que a atenção de saúde à gestante no pré-natal pressupõe a continuidade do cuidado até o parto. Portanto, acolhimento e vinculação em rede dizem respeito à necessidade de estreitamento de relações entre a atenção básica e a maternidade, propiciando o trabalho coletivo e integrado, incluindo a possibilidade de análise e a atuação conjunta na saúde perinatal, como o desenvolvimento de práticas educativas para divulgação e o estímulo das boas práticas na atenção ao parto e ao nascimento, visita à maternidade, entre outras iniciativas. A organização da rede de atenção à mulher e à criança ganha com essa metodologia interativa e participativa aproximação dos trabalhadores da saúde das Unidades da 7


Atenção Básica e das maternidades, aumentando assim o grau de conexão entre eles e fortalecendo os nós na rede garantindo os direitos da gestante e do bebê. Características ou dados relevantes: 

Adoção do Protocolo de Vinculação do Estado do Espírito Santo e da Política de Humanização do Parto e Nascimento/Ministério da Saúde;

Garantia do direito da gestante de acordo com a Lei Nº 11.634 de 27 de dezembro de 2007;

Diminuir a peregrinação da gestante no momento do parto e intercorrências e consequentemente diminuir o número de óbitos maternos de acordo com o SISPACTO;

Integração multiprofissional da equipe da atenção primária e atenção especializada.

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MATERNIDADES DE REFERÊNCIA

Risco Risco Habitual

Alto Risco

Maternidade Materniddade Municipal de Cobilândia – HMC Hospital Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves – HIMABA Alto risco materno: Hospital Dr.Jayme dos Santos Neves Alto Risco Fetal: Hospital Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves – HIMABA

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO

A estratificação da população em subpopulações tem como objetivo à identificação e o registro das pessoas usuárias portadoras de necessidades similares, a fim de colocá-las juntas, com os objetivos de padronizar as condutas referentes a cada grupo nas diretrizes clínicas e de assegurar e distribuir os recursos humanos específicos para cada qual (MENDES, 2012). O Ministério da Saúde distribui os fatores de risco entre aqueles que permitem a realização do pré-natal pela equipe de Atenção Primária à Saúde (APS) e aqueles que podem indicar encaminhamento ao Pré-Natal de Alto Risco (PNAR). Em conformidade com as diretrizes ministeriais, este protocolo propõe estratificar o risco gestacional em Vila Velha nos níveis: Habitual e Alto Risco, cada qual com seu fluxo específico na Rede de Atenção à Saúde - RAS. A avaliação dos critérios de risco e consequentemente a estratificação da gestante devem ser realizadas principalmente na APS, logo após a confirmação da gestação e reavaliada a cada consulta pré-natal. A estratificação de risco a cada consulta fará a identificação precoce do risco gestacional e possibilitará intervenções e encaminhamentos e, consequentemente, permite que haja impacto na história natural de doenças agudas graves e potencialmente fatais, que, se não atendidas como prioridades, podem levar à morte da gestante. A anamnese e exame físico da gestante darão ao profissional subsídio para realizar a estratificação do risco gestacional a cada consulta. Os estratos por fatores de risco gestacional e pontos de atenção para pré-natal e parto estão explicitados a seguir.

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1 - Fatores de Risco que devem ser manejados pela APS Idade <15 ou >35 anos. Fatores de Riscos Ocupacionais. Situação familiar/conjugal insegura. Baixa escolaridade. Condições Ambientais desfavoráveis. Altura < 1,45m. Baixo peso, sobrepeso ou obesidade. Ganho ponderal inadequado. Infecção urinária (exceto infecção urinária de repetição). Anemia. Sífilis gestacional. Fatores relacionados à história reprodutiva anterior (com rastreio e medidas preventivas pertinentes): CIUR, prematuridade, malformações, macrossomia, síndromes hemorrágicas ou hipertensivas, intervalo interpartal 5 anos, nuliparidade ou multiparidade, cirurgia uterina anterior, duas ou mais cesarianas anteriores.

2 - Fatores de Risco que podem ser manejados na APS com apoio especializado ou encaminhamento para nível secundário (alto risco/IST): Asma brônquica controlada. Anemia carencial com Hb menos que 8g/dl. Hipo ou Hipertireoidismo. Doenças psiquiátricas graves. Usuária de drogas. HAS sem lesão de órgão-alvo. Diabetes gestacional bem controlado (encaminhar diabetes prévio ou diabetes gestacional sem controle satisfatório com dieta e exercícios). Pré-eclâmpsia. Gestação múltipla. Placenta Prévia. Polidramnia ou oligodramnia. Malformação fetal que não necessite de cirurgia imediata (fenda palatina, hidrocefalia, polidactilia, espinha bífida). Má história obstétrica: antecedente de abortamento espontâneo de repetição (>3), natimorto de causa ignorada, DPP de causa ignorada, pré-eclâmpsia antes de 32 semanas, cerclagem. Portadoras de HIV assintomáticas. Hepatites B e C. Toxoplasmose. Tuberculose. Infecção urinária de repetição.

3 - Fatores de Risco que devem ser encaminhados para o pré-natal de alto risco: HAS com lesão de órgão-alvo . Obesidade acima de 140kg ou IMC ˃ 40. Cardiopatia materna (valvulopatias, arritimias, DAC, ICC). 10


Nefropatias graves (insuficiência renal crônica - obrigatório anexar laudo de clínca dialítica pacientes em TRS). Doenças hematológicas (exceto anemia carenciais). Antecedentes de TVP ou embolia pulmonar. Doenças autoimunes. Aloimunização. Malformação complexa que necessite de cirurgia nas primeiras 24h de vida (hérnia diafragmática, gastrosquise, onfalocele, mielomeningocele) / Cardiopatia congênita. Doenças endócrinas (exceto hipotiroidismo e hipertiroidismo). Diabetes apenas com lesão de órgão alvo. Doença neurológica, incluindo epilepsia (sem ou com diagnóstico em uso de medicamentos). Transplantadas. Doença trofoblástica gestacional (mola hidatiforme). Doenças malignas (qualquer localização). Pneumopatias (exceto asma controlada. Doença infecto-parasitárias (exceto toxoplasmose). HIV + comorbidades, SIDA.

Estrato de Risco Gestacional

Risco Habitual

Pré-Natal

Unidade Básica de Saúde

Parto Opção de 01º escolha: Materniddade Municipal de Cobilândia – HMC Opção de 02º escolha: Hospital Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves – HIMABA

Alto Risco materno: Hospital Dr.Jayme dos Santos Neves

Alto Risco

Unidade Básica de Saúde + Ambulatório de Alto Risco - CEMAS

Alto Risco Fetal: Hospital Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves – HIMABA

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ATRIBUIÇÕES DOS SERVIÇOS DE SAÚDE

Unidade Básica de Saúde: - Garantir a consulta de pré-natal e melhoria da qualidade da assistência prestada; - Garantir os exames de pré-natal, com acesso e tempo oportuno dos resultados; - Garantir contínua do acesso aos medicamentos no pré-natal; - Estabelecer agentes vinculadores nas UBs e ESF; - Na primeira consulta, se for possível, a gestante deverá passar pela primeira consulta odontológica programática ou ter sua consulta agendada para posterior Tratamento Odontológico e monitoramento de sua Saúde Bucal alcançada; - Até que aconteça a primeira consulta, a equipe da UBS deve manter o acompanhamento da gestante; - A equipe da UBS/ESF deve manter uma vigilância sobre a gestante, realizando visitas domiciliares quando houver Agentes de Saúde, atividades educativas e assegurando que ela compareça a todas as consultas agendadas. - Os profissionais da UBS devem estar atentos a todos os cuidados da anamnese, exame físico geral, exame gineco obstétrico e ao preenchimento da Caderneta da Gestante; - A gestante deve ser continuamente orientada quanto ao andamento da sua gravidez; - Os profissionais da UBS devem realizar atividades Educativas, orientando sobre a importância do pré-natal e os cuidados necessários, preparando a gestante para o parto, o aleitamento materno e além dos cuidados com o bebê; Vinculação: - A gestante deve ser vinculada à maternidade de referência no início do pré-natal, sendo orientada a procurar este serviço quando apresentar intercorrências clínicas ou quando estiver em trabalho de parto, obedecendo ao fluxo municipal traçado e pactuado. - Ainda nas primeiras consultas, de preferência no primeiro trimestre da gestação, a gestante deve ser informada sobre como realizar o agendamento da visita na maternidade que está vinculada. - Para vincular a gestante, a UBS enviará ao Agente Vinculador Municipal todas as informações necessárias sobre a gestante, conforme documento constante no Anexo A, assim que a gestante for cadastrada na unidade; 12


- O Agente Vinculador Municipal por sua vez, fará um compilado com as novas gestantes do município e enviará para a Maternidade de Referência o mais breve possível, garantindo que a Maternidade tenha conhecimento da existência das novas gestantes, conforme o Anexo B; - O Agente Vinculador Municipal deve enviar à Maternidade de Referência semanalmente e ou conforme pactuado o Mapa de vinculação (Anexo D), onde entraram todas as gestantes com idade gestacional acima de 36 semanas. O Mapa deve ser atualizado semanalmente retirando as gestantes que já realizaram o parto e acrescentando as gestantes que atingiram a idade gestacional mínima para sua inclusão no mapa. Ambulatório Municipal de Alto Risco/ Cemas: - Estabelecer um agente vinculador e ou referência para contato junto à unidade básica onde a gestante realiza o pré-natal e ou a maternidade de referência para a gestação de risco; - Uma vez recebida a gestante para acompanhamento no serviço de referência especializado em pré-natal de alto risco, é importante que a gestante não perca o vínculo com sua equipe de atenção básica onde iniciou o seu acompanhamento de pré-natal; - O profissional agente vinculador e ou referência responsável pelo ambulatório especializado deverá manter a equipe informada a respeito da evolução da gravidez e dos tratamentos administrados à gestante por meio da contra-referência e ou plano de cuidado; - O formulário de encaminhamento da gestante a maternidade de referência de gestação de alto risco deverá ser adequadamente preenchido pelo profissional médico após a 36º semana de gravidez e ou conforme a avaliação clínica da paciente no cartão da gestante. - O Agente Vinculador Municipal deve enviar à Maternidade de Referência de Alto Risco semanalmente e ou conforme pactuado o Mapa de vinculação (Anexo E), onde entraram todas as gestantes com idade gestacional acima de 36 semanas. - A gestante ao ser vinculada a maternidade de referência deve ser orientada a procurar este serviço quando apresentar intercorrências clínicas ou quando estiver em trabalho de parto, obedecendo ao fluxo municipal traçado;

Maternidade de Risco Habitual:

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- Realização de acolhimento e classificação de risco da gestante; - Identificação das gestantes com maior nível de gravidade, estabilização e transferência para maternidade de maior complexidade, quando for necessário; - Utilização do partograma para monitoramento do trabalho de parto; - Prestação de assistência à parturiente com problemas não previsíveis que ocorrem durante o parto e o nascimento; - Disponibilidade de anestesia, radiologia, ultrassonografia, laboratório e serviço de banco de sangue; - Assistência às condições pós-parto; - Assistência neonatal ao nascimento com um profissional capaz dos procedimentos de reanimação e um profissional facilmente alcançável, competente para todos os procedimentos de reanimação; - Ressuscitação e estabilização de todos os recém-nascidos; - Alojamento conjunto para todas as mães e os recém-nascidos clinicamente estáveis; - Disponibilização de leitos neonatais de apoio para assistir e estabilizar recémnascidos prematuros ou doentes antes da transferência para uma Unidade Neonatal; - Regulação e transferência do neonato prematuro ou doente. - Registro de dados e monitoramento da assistência; - Programas de melhoria da qualidade incluindo medidas de segurança do paciente. - Recebimento da relação das gestantes dos municípios a ela referenciados e dos mapas de vinculação para melhor organização e gerenciamento de leitos; - Manter um Agente Vinculador Institucional que responda junto aos Agentes Vinculadores Municipais pelo agendamento da visita da gestante e outras necessidades; - Manter informados todos os profissionais envolvidos no atendimento as gestantes e neonatos (médicos obstetras, pediatras, anestesiologistas, enfermeiros, técnicos de

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enfermagem, etc.) sobre as decisões e avaliações do Grupo Condutor da Rede Cegonha, bem como das legislações vigentes.

Maternidade de Alto Risco: Todas as competências da Maternidade de Risco Habitual, acrescidas de: - Assistência às gestantes de alto risco admitidas e transferidas de outras maternidades; - Assistência às gestantes e aos recém-nascidos de risco resultado de complicações clínicas anteriores à gestação atual e complicações obstétricas da gestação atual. - De acordo com Protocolo Estadual de Vinculação do Espírito Santo, não cabe ao médico plantonista questionar o encaminhamento do médico que acompanhou o prénatal para a maternidade de alto risco. A gestante precisa ter seus direitos assegurados no momento do parto. Qualquer dúvida em relação a estratificação do risco deverá ser notificada ao Grupo Condutor da Rede Materno Infantil Estadual para posterior tratativa, sem que haja prejuízos para a gestante.

Secretária de Saúde/ Rede Materno Infantil: - Supervisionar os processos de trabalho do mapa de vinculação; - Operacionalizar a visita das gestantes na maternidade; - Avaliar os processos de trabalho; - Revisar o protocolo se necessário.

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ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Agente comunitário de saúde: - Orientar as mulheres e suas famílias sobre a importância do pré-natal, da amamentação e da vacinação; - Realizar visitas domiciliares para a identificação das gestantes e para desenvolver atividades de educação em saúde tanto para as gestantes como para seus familiares. - Encaminhar toda gestante ao serviço de saúde, buscando promover sua captação precoce para a primeira consulta, e monitorar as consultas subsequentes; - Acompanhar as gestantes que não estão realizando o pré-natal na unidade básica de saúde local, mantendo a equipe informada sobre o andamento do pré-natal realizado em outro serviço; - Orientar as gestantes sobre a periodicidade das consultas e realizar a busca ativa das gestantes faltosas; - Identificar situações de risco e vulnerabilidade e encaminhar a gestante para consulta de enfermagem ou médica, quando necessário; - Realizar visitas domiciliares durante o período gestacional e puerperal, acompanhar o processo de aleitamento, orientar a mulher e seu companheiro sobre o planejamento familiar.

Auxiliar/Técnico (a) de Enfermagem: - Orientar as mulheres e suas famílias sobre a importância do pré-natal, da amamentação e da vacinação; - Conferir as informações preenchidas no Cartão da Gestante; - Verificar o peso e a pressão arterial e anotar os dados no Cartão da gestante; - Aplicar vacinas antitetânica e contra hepatite ; - Realizar atividades educativas, individuais e em grupos (deve-se utilizar a sala de espera);

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- Informar o (a) enfermeiro (a) ou o(a) médico(a) de sua equipe, caso a gestante apresente algum sinal de alarme; - Identificar situações de risco e vulnerabilidade e encaminhar a gestante para consulta de enfermagem ou médica, quando necessário; - Orientar a gestante sobre a periodicidade das consultas e realizar busca ativa das gestantes faltosas; - Realizar visitas domiciliares durante o período gestacional e puerperal, acompanhar o processo de aleitamento, orientar a mulher e seu companheiro sobre o planejamento familiar; - Realizar testes rápidos de gravidez e IST’s na gestante e parceiro com supervisão do enfermeiro; - Administrar medicação com supervisão do enfermeiro.

Enfermeiro (a):

- Orientar as mulheres e suas famílias sobre a importância do pré-natal, da amamentação e da vacinação; - Realizar o cadastramento da gestante no sistema e-SUS AB e fornecer a Caderneta da Gestante devidamente preenchido (o cartão deve ser verificado e atualizado a cada consulta); - Realizar a consulta de pré-natal de gestação de baixo risco intercalada com a presença do (a) médico (a); - Solicitar exames complementares de acordo com o protocolo local de pré-natal; - Realizar testes rápidos; - Notificar gestante caso teste rápido de IST’s positivo; - Prescrever medicamentos padronizados para o programa de pré-natal (sulfato ferroso e ácido fólico, além de medicamentos padronizados para tratamento das IST’s); - Orientar a vacinação das gestantes (contra tétano e hepatite B); 17


- Identificar as gestantes com algum sinal de alarme e/ou identificadas como de alto risco e encaminhá-las para consulta médica. - Realizar exame clínico das mamas e coleta para exame citopatológico do colo do útero; - Desenvolver atividades educativas, individuais e em grupos (grupos ou atividades de sala de espera); - Orientar as gestantes e a equipe quanto aos fatores de risco e à vulnerabilidade; - Orientar as gestantes sobre a periodicidade das consultas e realizar busca ativa das gestantes faltosas; - Realizar visitas domiciliares durante o período gestacional e puerperal, acompanhar o processo de aleitamento e orientar a mulher e seu companheiro sobre o planejamento familiar. - Preencher Ficha de encaminhamento da Gestante para o Agente Vinculador (ANEXO A)

Médico (a): - Orientar as mulheres e suas famílias sobre a importância do pré-natal, da amamentação e da vacinação; - Cadastrar e alimentar o sistema e-SUS AB, fornecer a Cartilha da Gestante devidamente preenchido (o cartão deve ser verificado e atualizado a cada consulta); - Realizar a consulta de pré-natal de gestação de risco habitual intercalada com a presença do(a) enfermeiro(a); - Identificar as gestantes de alto risco e encaminhá-las ao serviço de referência; - O encaminhamento para o ambulatório especializado de Alto Risco deve ser realizado em 03 vias, onde um será anexado ao prontuário da paciente, o segundo entregue à paciente e o terceiro entregue ao Agente Vinculador Municipal. Desta maneira, possibilita o Agente de atualizar a estratificação e vinculação da gestante se necessário.

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- Realizar a consulta de pré-natal de gestação de alto risco concomitantemente com o médico do ambulatório especializado; - Solicitar exames complementares e orientar o tratamento, caso necessário; - Prescrever medicamentos padronizados para o programa de pré-natal; - Orientar a vacinação das gestantes (contra tétano e hepatite B); - Atender as intercorrências e encaminhar as gestantes para os serviços de urgência/ emergência obstétrica, quando necessário; - Orientar as gestantes e a equipe quanto aos fatores de risco e à vulnerabilidade; - Realizar exame clínico das mamas e coleta para exame citopatológico do colo do útero; - Realizar testes rápidos; - Notificar gestante caso teste rápido de IST’s positivo; - Desenvolver atividades educativas, individuais e em grupos (grupos ou atividades de sala de espera); - Orientar as gestantes sobre a periodicidade das consultas e realizar busca ativa das gestantes faltosas; - Realizar visitas domiciliares durante o período gestacional e puerperal, acompanhar o processo de aleitamento e orientar a mulher e seu companheiro sobre o planejamento familiar. - Preencher Ficha de encaminhamento da Gestante para o Agente Vinculador (ANEXO ?)

Cirurgião (a) Dentista: - Verificar o fornecimento da Caderneta da Gestante e ver se o documento está devidamente preenchido (o cartão deve ser verificado e atualizado a cada consulta de pré-natal);

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- Realizar a consulta odontológica de pré-natal de gestação de baixo risco, médio e alto risco; - Solicitar exames complementares e orientar e realizar o Tratamento Odontológico, caso necessário; - Orientar a gestante sobre a realização do teste rápido; - Orientar a vacinação das gestantes (contra tétano e hepatite B); - Orientar a gestante quanto a importância da redução de ingestão de alimentos açucarados na dieta; - Avaliar a saúde bucal da gestante, a necessidade e a possibilidade de tratamento, observando os cuidados indicados em cada período da gravidez, sendo o período mais apropriado para isso, o segundo trimestre da gravidez; - Adequar o meio bucal e realizar o controle de placa, cujas práticas constituem boas condutas odontológicas preventivas e podem ser indicadas em qualquer período gestacional, garantindo conforto à gestante e a continuidade do tratamento após a gravidez; - Identificar os fatores de risco que possam impedir o curso normal da gravidez como sangramento gengival e/ou inflamação gengival; - Atender as intercorrências/urgências odontológicas observando os cuidados indicados em cada período da gravidez e encaminhar a gestante para níveis de referência de maior complexidade (CEO), caso necessário; - Favorecer a compreensão e a adaptação às novas vivências da gestante, do companheiro e dos familiares, além de instrumentalizá-los em relação aos cuidados neste período; - Orientar as gestantes e a sua equipe quanto aos fatores de risco e à vulnerabilidade em relação à saúde bucal; - Desenvolver atividades educativas e de apoio à gestante e aos seus familiares; - Orientar as gestantes sobre a periodicidade das consultas odontológicas e os trimestres de gestação indicados para a realização de tratamento odontológico; - Solicitar a busca ativa das gestantes faltosas de sua área de abrangência;

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- Acompanhar o processo de aleitamento materno e os cuidados com o futuro bebê, enfatizando a importância do papel da amamentação no desenvolvimento da musculatura e no crescimento ósseo para a dentição e no desenvolvimento do aparelho fonador, respiratório e digestivo da criança; - Orientar a mulher e seu companheiro sobre hábitos alimentares saudáveis e de higiene bucal para toda a família.

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VISITA DA GESTANTE À MATERNIDADE VINCULADA:

Na primeira consulta de pré-natal, o profissional deve orientar e registrar na Caderneta da Gestante o local do parto. Além disso, deverá anexar informe (ANEXO F) na Caderneta com o telefone para marcação da visita. As gestantes atendidas pela rede municipal serão orientadas pelo profissional de saúde a realizarem o agendamento da visita após a 30º semana de gestação. As datas da visita serão definidas pela Secretaria Municipal de Saúde (ANEXO C). O HMC – Hospital Maternidade de Cobilândia disponibiliza carro próprio para transporte das gestantes da unidade de saúde até o hospital e oferta 04 vagas semanais. No caso do Hospital HIMABA - Hospital Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves – HIMABA o transporte será viabilizado pela própria gestante e oferta 04 vagas quinzenais.

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REFERÊNCIAS

MENDES, E. V. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2012. Brasil. Ministério da Saúde; Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização. Cadernos HumanizaSUS – Atenção Básica, v.4. Brasília (Brasil): Ministério da Saúde; 2014. Brasil. Ministério da Saúde. Lei n° 11.634/2007. Dispõe sobre o direito da gestante ao conhecimento e vinculação à maternidade onde receberá assistência no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília (Brasil): Ministério da Saúde; 2007. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2012. 318 p.: il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, n° 32). Vitória. Secretaria Estadual de Saúde. Rede Estadual Materno Infantil. Protocolo de Vinculação

da

Gestante.

Vitória,

2017.

Disponível

em

<

https://saude.es.gov.br/Media/sesa/Protocolo/PROTOCOLO%20VINCULA%C3%83%E2 %80%A1%C3%83%C6%92O%20DA%20GESTANTE.pdf>. Acesso em 20 de janeiro de 2019. Rio de Janeiro. Secretaria Municipal de Saúde. Coleção Guia de Referência Rápida. Atenção ao Pré-Natal: Rotinas para gestante de Baixo Risco. Rio de Janeiro, 2016.

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ANEXO A

ANEXO A

FICHA DE ENCAMINHAMENTO DA GESTANTE PARA O AGENTE VINCULADOR MUNICIPAL

( ) Novo Cadastro

( )Nova Estratificação de Risco

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE:__________________________________________________________________ ÁREA:____________________________________________________NÃO SE APLICA ( ) MICROÁREA:______________________________________________NÃO SE APLICA ( ) MÉDICO(A):________________________________________________________________ ENFERMEIRO(A):___________________________________________________________ ACS:______________________________________________________________________ DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA GESTANTE NOME:____________________________________________________________________ NOME DA MÃE:_____________________________________________________________ DATA DE NASCIMENTO: _______________ENDEREÇO RESIDENCIAL:_______________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ TELEFONE:_________________________ OUTROS CONTATOS:____________________ Nº DO CARTÃO DO SUS:_____________________________________________________ DUM:_________________ IDADE GESTACIONAL:________________________________ DPP:_____________________ ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO: ( ) Risco Habitual ( ) Alto Risco Materno ( ) Alto Risco Fetal HOSPITAL A QUAL FOI REFERENCIADA: _______________________________________ INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: (ex: motivos para encaminhamento ao hospital de alto risco, comorbidades, vulnerabilidades) __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ RESPONSÁVEL PELO ENCAMINHAMENTO (ASSINATURA E CARIMBO):

Recomendações:  Se gestante for encaminhada ao alto risco, favor preencher 03 guias de referências, uma para gestante, uma para anexar ao prontuário e a terceira para entregar junto com esta ficha.  Em caso de mudança de risco da gestante, preencher nova ficha, assinalar a opção “Nova estratificação” e entregar ao agente vinculador municipal.

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ANEXO B

FICHA DE ENCAMINHAMENTO DAS GESTANTES PARA MATERNIDADE DE REFERÊNCIA MUNICÍPIO:______________________________________________________________________________________ AGENTE VINCULADOR:____________________________________________________________________________________ TELEFONE DE CONTATO:____________________________________E-MAIL: ___________________________________ PERÍODO DE REFERÊNCIA:____________________________________________________________________________ DATA DO ENCAMINHAMENTO:________________________________________________________________________ Nº

Nome da Gestante

Idade

UBS de Referência

DUM

DPP

Observações

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31

Assinatura e Carimbo do Responsável

25


ANEXO C

CRONOGRAMA DE VISITA NAS MATERNIDADES DE RISCO HABITUAL Hospital: Hospital Maternidade de Cobilândia Vagas por visita: 04. Meio de transporte: Carro disponibilizado pelo próprio hospital. Fevereiro

Março

Terça – 10horas

Quinta – 14 horas

12

Região 1

26

Região 2

07

Região 3

21

Região 4

Abril

Quinta – 14 horas

Quinta – 14 horas

Região 1

07

Região 2

21

Região 3

14

Região 4

23

Região 5

28

Região 5

30

Região 1

09

Região 1

04

Região 2

23

Região 2

18

Região 3

Terça – 10horas

Quinta – 14 horas -

-

Julho 11

Região 3

25

Região 4

06

Região 5

20

Região 1

Terça – 10horas

Quinta – 14 horas

09

Região 2

23

Região 3

04

Região 4

18

Região 5

Setembro 06

Região 1

20

Região 2

01

Região 3

15

Região 4

29

Região 5

Outubro Terça – 10horas

26

Região 4

Agosto Terça – 10horas

Região 5

9

Junho

Quinta – 14 horas

Quinta – 14 horas

12

Maio

Terça – 10horas

Terça – 10horas

Terça – 10horas

Terça – 10horas

03

17 Quinta – 14 horas

12 26

Região 1

Região 2 Região 3 Região 4

Novembro 08

Região 5

Terça – 10horas

05

Região 5

26


Quinta – 14 horas

22

Região 1

19

Região 1

03

Região 2

14

Região 2

17

Região 3

28

Região 3

31

Região 4

03

Região 4

17

Região 5

12

Região 1

Quinta – 14 horas

Dezembro Terça – 10horas

Quinta – 14 horas

-

-

Hospital: HIMABA Vagas por visita: 04. Meio de transporte: viabilizado pela própria gestante. Fevereiro Quarta – 14 horas

Março 06

Região 01 e 02

20

Região 03 e 04

Abril Quarta – 14 horas

03

Região 03 e 04

17

Região 05

Quarta – 14 horas

05

Região 01 e 02

19

Região 05

Quarta – 14 horas

14

Região 03 e 04

Setembro

28

Região 05

Quarta – 14 horas

-

-

Outubro Quarta – 14 horas

Região 05

20

Região 01 e 02

08

Região 01 e 02

22

Região 03 e 04

03

Região 03 e 04

17

Região 05

31

Região 01 e 02

11

Região 01 e 02

25

Região 03 e 04

06

Região 03 e 04

20

Região 05

Julho

Agosto Quarta – 14 horas

06

Maio

Junho Quarta – 14 horas

Quarta – 14 horas

Novembro 09

Região 05

23

Região 01 e 02

07

Região 01 e 02

18

Região 03 e 04

Quarta – 14 horas

Dezembro Quarta – 14 horas

27


ANEXO D

ANEXO E

28


29


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