ARQUITETURA JAPONESA
SUMÁRIO 1. Inrtrodução 1.1. Problematização 2. Referencial Teórico 3. Materiais e Métodos de pesquisa 3.1. Análise de Similares Diacrônica - Linha do Tempo 3.1.1. Análise de Similares Sincrônica 3.2. Pesquisa de Segmento 3.3. Tema e Conceito da Coleção 3.4. Público - Alvo 3.5. Processos de Produção 3.6. Mix de Coleção 3.7. Experimentações Têxteis 3.8. Geração de Alternativas 4. Resultados 4.1. Cartela de Cores 4.2. Cartela de Materiais 4.2.1. Cartela de Aviamentos 4.3. Modelos Cnfeccionados 4.4. Ficha Técnica 4.5. Editorial 5. Conclusão 5.1. Análise Ergonômica 5.2. Análise de Viabilidade 5.3. Validação com Usuários 6. Considerações Finais 7. Referências
INTRODUÇÃO
O seguinte trabalho, sa matéria de Design de Malharia Retilínea, consiste na confecção de um look, no caso deste book são bolsas, de tricôt, usando como tema qualquer assunto escolhido pela esquipe em questão , sempre visando oproblema da sustentabilidade. No caso deste trabalho, foi escolhido como tema o Japão e como subtema a Arquitetura Japonesa. Foi escolhido o Espaguet Termo Retrátil como parte da matéria- prima,pois foi percebido que havia um desperdício do mesmo por parte de engenheiros eeletrecistas, é um fio utilizado na parte elétrica das construções, sendo essa a problemática inserida no projeto, tendo em vista a sustentabilidade. O resto das bolsas foram feitas em barbante.
PROBLEMATIZAÇÃO Durante as décadas de 1970 e 1980, os danos provocados por desastres ambientais alertaram a população e foi então que as empresas em seus setores administrativos passaram a incluir o conceito de proteção ambiental, desencadeado um processo de conscientização ambiental empresarial. Com essa conscientização, foi compreendido que o conceito sustentável e ecológico precisava ser tratado como um todo integrado e não tratar os problemas ambientais isoladamente, pois existe a interação entre pessoas, ambiente empresarial e natural, porém, a sustentabilidade nos ramos de produção das empresas só conseguiu tomar forças no início do século XXI. São diversos os benefícios na utilização de processos ecológicos dentro de uma empresa, que não prejudiquem o meio ambiente e contribuam para um planeta melhor, diminuindo os impactos ambientais causados por produções em pequena e grande escala. Essas ações podem apresentar custos que antes não tinham a mesma importância perante a empresa como o uso de água e de energia elétrica, sem contar que a utilização de selos ecológicos no marketing das empresas, sem dúvida, trará impactos positivos para a marca da organização. Os resíduos industriais são prejudiciais tanto a saúde humana quanto ao meio ambiente, podendo contaminar o ar, o solo e a água, caso atinja algum lençol freático. Muitas empresas mesmo tendo consciência, continuam descartando indevidamente os resíduos dos seus processos produtivos no meio ambiente. A ideia de confeccionar uma coleção de bolsas utilizando basicamente materiais ecológicos e recicláveis, tem como objetivo fazer com que o material de descarte de empresas com produção de media escala do setor elétrico, tenha uma destinação diferente, servindo como matéria prima para o produto final, que no caso são as bolsas. Nesse contexto procura-se contribuir com uma parcela para equilibrar o sistema produtivo em prol do bem estar social e redução dos impactos ambientais.
REFERÊNCIAL TEÓRICO Dentro da arquitetura japonesa, podemos encontrar desde o estilo tradicional ás vanguardas do pós-guerra, no qual eles conseguem fazer muito bem e à arquitetura contemporânea, estabelecendo relações entre a cultura e o habitar. Sempre procurando renovar, mas mantendo as raízes e a cultura, raízes essas que utilizam a natureza como direção para a maioria das coisas, possui o maior número de construções em madeira no mundo. Pode-se dizer que os japoneses são os admiradores mais típicos da natureza. Sempre procuram reduzir ao máximo a interferência na mesma, nota-se que em quase todas as fotos referentes a construções tem uma arvore no cenário. Eles representam um dos elementos mais importante quando tratamos de funcionalidade e expressão. São utilizados vários modelos para confeccionar esses telhados, um exemplo são os beirais e os tokyos, eles servem para aumentar a estabilidade e a harmonia da construção, prevenindo a incidência dos raios solares e também melhorando a ventilação, já que o verão japonês é bastante úmido e abafado. Quanto às tonalidades, nota-se que as cores neutras e naturais, próximas à madeira que formam as bases da arquitetura japonesa desde o início e até hoje, mesmo nas edificações mais modernas. O sentimento de simples e refinado que essas cores transmitem nessa cultura é predominante. 2.2 ARQUTETURA ORGÂNICA
A palavra orgânica (o) esta relacionada a processos ligados à vida, materiais originados de processos primários, organismos, como por exemplo, organismos celulares, órgãos humanos. Também pode estar associados à elementos da arquitetura que interagem entre si como um organismo social, cujo, seus processos também são chamados orgânicos. Pode ainda representar algo que se desenvolve naturalmente, que tenha uma estrutura semelhante às estruturas da natureza, tem muitas vezes inspirações nas formas geométricas da natureza. A arquitetura orgânica é considerada a escola da arquitetura moderna. 2.2.1 FRANK LLOYD WRIGHT Wright é o principal arquiteto associado à arquitetura organicista, ele buscou definila incessantemente. Em 1876, visitou a exposição centenária da Filadélfia com sua mãe e lá se encantou pelos “ blocos Froebel”. Segundo Frank Wrigth, esse conhecimento o ajudou muito para o seu desenvolvimento em noções de módulo e geometria espacial, nota-se essa influencia em algumas de suas obras. Outra grande influencia foi o arquiteto Louis Sulivan, para quem trabalhou quando chegou a Chicago. Sulivan lutava por uma arquitetura americana inovadora, foi ele
quem começou a usar novos materiais e a nova técnica moderna, pois acreditava que o edifício nascia orgânico, que seu espaço interior construía o exterior. Segundo Frank L. Wright, “ Ele é a fórmula Forma segue Função”. O movimento Arts & Crafts passou a ser admirado por ele, pois defendia a produção artesanal . Seus idealizadores formavam grupos e alianças, tentando retornar ao que chamavam de princípios honestos de desenhos e de verdade dos materiais, a questão da identidade local, repulsa a qualquer imitação e sofisticação artificial. Ao contrario da Arts & Crafts, Wright aceitava as máquinas e os conhecimentos técnicos, porém acreditava que o homem deveria ser o mestre das maquinas e não o contrário. Acreditava que os arquitetos deveriam explorar os recursos dessa ferramenta e criar uma estética apropriada para os novos tempos. Além disso, existe em Wright uma recusa ao classicismo, ele se interessava pela arquitetura vernacular como a indígena, japonesa etc. Para Frank Wrigth, o conceito de organicista é de natureza, não apenas no sentido de paisagem, mas sim de vida. Além de sua preocupação com a preservação ambiental, a natureza tinha também um sentido filosófico. Segundo ele a essência existia antes da percepção, a ideia de uma casa existe antes da sua forma, ou seja, a natureza de uma casa não estava na sua aparência e sim no que ela representava para os seus moradores. Em todos os setores econômicos, as conversas iniciais sobre sustentabilidade trouxeram um sentimento de limitação, uma privação da liberdade material que seria substituída pela adesão a normas rígidas. (FLETCHER, Kate, 2011) O material usado na confecção do vestuário está associado a todo tipo de impacto sobre a sustentabilidade: Mudanças climáticas, efeitos adversos sobre a água e seus ciclo e poluição química, perda da biodiversidade, uso excessivo ou inadequado de recursos não renováveis, geração de. Todos as matérias afetam de alguma forma os sistemas ecológicos e sociais, mas esses impactos diferem de uma fibra para a outra quanto ao tipo e escala. A sustentabilidade busca conciliar a questão ambiental com a questão econômica incorporando o princípio básico da continuidade, nada pode ser sustentável se não for contínuo. Há um tempo atrás, o designer era quase que apenas um maquiador que só cuidava da casca e não do conteúdo, hoje, ele tem a obrigação de interagir com os processos industriais e propor novas soluções de design que minimizem os efeitos residuais da produção e de todo ciclo de vida do produto.
ANÁLISE DIACRÔNICA
Na análise diacrõnica, pode- se perceber toda a história da bolsa durante as décadas. Notou-se que a mesma surgiu frente uma necessidade de tornar o carregamento de ogjetos pessoais mais prático e acessível. Por esse motivo, a bolsa sempre teve uma mesma utilidade, o de abrigar coisas, mudando apenas a forma como era carregada e onde era abrigada, nas idades mais antigas em carroças, depois em vestidos e mais na modernidade na mão, através de alças.
IDADE ANTIGA
ANOS 40 Por consequencia da guerra, o artesanato se desenvolveu mais que a indústria. As bolsas eram então feitas manualmente com os tecidos disponíveis na época.
As primeiras citações em que a bolsa aparece são oriundas da bíblia. Chamada de Alforje, era feita de couro e podia usada na cintura, nos ombros ou na cela dos animais. Usada principal mente por homens.
SÉCULO XIX A bolsa era chamada de “retícule”, feitas como mesmo tecido do vestido, com alças de cordões ou correntes, sendo ornadas com bordados e pérolas. ANOS 50 Surgimento da bolsa a tira colo, como exemplo o modelo Kelly da Hermes. O medelo clássico da Chanel, com alças de corrente tambem surge nessa época
Existiam bolsas femininas e masculias, sendo elas extremamente ornamentadas. Usadas suspensas pelo cinto, tanto por homens como por mulheres.
IDADE MÉDIA
ANOS 60
movimentos artisticos, o pop art, por exemplo. Lnaçamento da Jackie O. da Gucci.
Aqui as bolsas tinham
SÉCULO XX A partir de 1900 a bolsa começa a um papel importante na moda. Começam a ter várias “versões”, bolsas para viagens, bolsas de compras, e etc.
volumosas das damas da época.
Eram chamados de “Bolsos”
SÉCULO XVI - XVII
ANALISE DIACRÔNICA DA BOLSA
ANOS 20 Bolsa estilo carteira, levada sobre os braços podia ter aplicações de bordados ou estampas.
movimento hippie, as bolsas remetiam a tempos passados ou aos estilos vigentes de cada época.
ANOS 70/atualmente Á partir dos anos 70, a bolsa se torna um acessório eclético,
ANÁLISE SINCRÔNICA
Analisamos no mercado de bolsas em tricott, com viés sustentável, que possuem como consumidores a Classe C.Encontramos dificuldades em localizar marcas que produzissem acessórios sustentáveis e em tricot, pois essas peças geralmente são produzidas por pequenos artesãos autonomanos. Os materiais mais utilizados são sacolas plásticas, fibras naturais e barbante ecológico. Com a utilização desses materiais nota-se que o produto poderia ser resistente, mas não atingiria o objetivo estético desejado. O ponto positivo desses materiais é a facilidade para encontrar.
Além da análise de similares, com relação ao modelo da bolsa, foi realizado também uma análise de marcas, onde foi estudado os lugares onde o público - alvo em questão gosta de comprar e o preõ que o mesmo esta disposto a gastar em cada peça. Notou-se que são marcas mais baratas e populares, fazendo essas parte do ciclo fast - fashion, tendo a equipe dificuldade de encontrar peças em tricot nessas lojas.
ANÁLISE DE SIMILARES PESQUISA DE SIMILARES (MARCA)
RENNER
MARIZA
PERNAMBUCANAS
Bolsa alça de ombro
Bolsa de ombro
Bolsa de mão
Couro sintetico
Bolsa de couro
Bolsa de tecido com couro sintetico
Bolsa de couro
fechador de couro sintetico
Fechador de ziper
C&A
Bolsa de alça normal
Argolas fechador de metal
Marrom
DESCRIÇÃO
RESIST
ACABAMENTO
AVIAMENTOS
Couro Sintetico
COR
MATERIAL PRINCIPAL
MODELO
FOTO
RIACHUELO
Costurado
Mochila
Bege
Preto
Costurado
Costurado
Material mais leve Bem resistente Bem resistente por ser couro fica um mais é um matérial mais resistente. matérial mais forte. leve. Bolsa de couro sintetico, costurado , com argolas e fechador de metal
Mochila de couro sintetico na cor bege com fechador de couro sintetico.
Bolsa de couro na cor preto com fechador de ziper.
Fechador de couro sintetico com argolas de metal
Preto e branco
Costurado
Material mais flexivel
Bolsa de tecido com couro sintetico com argolas e fechador de couro sintetico
Fechador snap de metal
Preto
Costurado
Material resistente
Bolsa de mão na cor preto com fechador snap de metal