CENTRO CULTURAL E ESPORTIVO
A importância da cultura e do esporte para a formação do caráter e integração social JUSTIFICATIVA E OBJETIVO. LINHA DO TEMPO
O Plano Diretor da Cidade de Ribeirão Preto diz que a função social da cidade [...] é o direito de todo cidadão ter acesso à moradia, à mobilidade urbana, ao saneamento básico, à saúde, à educação, à segurança, à cultura, ao lazer, à recreação e à preservação, proteção e recuperação dos patrimônios culturais da cidade [...]. A função social da cidade será garantida pela cooperação, diversificação e atratividade, visando ao enriquecimento cultural da cidade. (LC Nº 2.866, 2018). O presente trabalho vem com intuito de dar uso a um vazio urbano na cidade de Ribeirão Preto. A definição de vazio partindo da questão etimológica, vem do latim vacivus, palavra que significa desocupado, vago, desprovido, sem nada (CUNHA, 2010). Segundo Magalhães (2005), o conceito de vazio urbano é bastante amplo, envolvendo termos como terrenos vagos, terras especulativas, terras devolutas, terrenos subaproveitados, relacionando-se com a propriedade urbana, regular ou irregular, ao tamanho e à localização. A requalificação do vazio urbano ocasionado pelo crescimento desordenado da cidade, se dará na inserção do projeto desenvolvido, que tem como intenção criar um espaço de incentivo e integração para todas as faixas etárias da comunidade, com o propósito de quebrar barreiras e conecta-la a sociedade, de uma forma que ela não tenha que se deslocar até áreas centrais para isto, criando assim uma nova centralidade. Manter crianças e adolescentes longe da criminalidade muito recorrente a áreas onde a violência urbana ocorre é um importante incentivo a criação deste equipamento e é também uma maneira de complementar o ensino acadêmico, cultural e a vivência pessoal de cada usuário, seja na prática de esporte, música, leitura ou artes em geral, qualificando e formando cidadãos com senso crítico e sensível a sociedade. O objetivo geral do trabalho é desenvolver um equipamento que proporcione um espaço de convívio a todas as faixas etárias da comunidade em que será inserido e de suas proximidades, trazendo um centro cultural e esportivo que incentive o esporte, a arte e a cultura, trazendo mais oportunidades aos com menor poder aquisitivo, promovendo integração, inserção social, lazer e expressão.
Em 2004 a região Norte era apenas uma grande gleba, seu salto de desenvolvimento se deu a partir do ano de 2010, onde o loteamento já existia e várias residências começaram a aparecer. Em 2016 90% da área já havia sido ocupada por residências, de lá para cá (2019), este desenvolvimento se estagnou, e em apenas uma parte da área está localizada uma gleba que futuramente pode vir a ser loteada. Está inserida em uma Zona de Urbanização Preferencial, de acordo com a Lei Complementar nº 207/2011, de autoria do Executivo Municipal de Ribeirão Preto que diz:
2019
2016
2010
2004
I - ZUP - Zona de Urbanização Preferencial: composta por áreas dotadas de infra-estrutura e condições geomorfológicas propícias para urbanização, onde são permitidas densidades demográficas médias e altas; incluindo as áreas internas ao Anel Viário, exceto aquelas localizadas nas áreas de afloramento do arenito Botucatu-Pirambóia, as quais fazem parte da Zona de Urbanização Restrita.
O LOTE
EXCLUSÃO SOCIAL
USO DO SOLO
O lote escolhido para a implantação do Centro Cultural e Esportivo fica no Setor Norte da cidade, no bairro do Planalto Verde. Uma série de fatores implicaram para que o lote fosse escolhido, para a melhor implantação e funcionamento do projeto e que atenda a população do bairro. Abaixo estão alguns fatores positivos e negativos que foram analisados:
Não se pode começar a falar de exclusão social sem antes ter entendimento do que é desigualdade social, um dos fatores que mais promovem a exclusão. Segundo SCALON (2011) a desigualdade não é um fato natural, mas sim uma construção social. Ela depende de circunstancias e é, em grande parte, o resultado das escolhas políticas feitas ao longo da história de cada sociedade. Mas também sabemos que todas as sociedades experimentam desigualdades e que estas se apresentam de diversas formas: como prestigio, poder, renda, entre outras – e suas origens são tão variadas quanto suas manifestações. Esta distinção entre grupos de pessoas promove segregação de direitos básicos da sociedade, assim o indivíduo que está excluído não tem oportunidades de um desenvolvimento pleno, em diferentes âmbitos. Ainda segundo SCALON (2011) vários esforços tem sido feitos para combater as desigualdades e a pobreza, tanto por meio de programas sociais do Governo, como de iniciativas de organizações não governamentais e do setor privado, entretanto, a construção de uma base para a superação das desigualdades precisa envolver parcela significativa da população, tanto na elaboração como na implementação de políticas que vão ao encontro dos interesses e necessidades dos agentes. Esta segregação de parcelas sociais faz com que grupos com menor poder aquisitivo sejam direcionadas as periferias da cidade, excluindo-os dos centros ocupados pelos mais privilegiados. A partir daí as dificuldades de se encaixar em um ''padrão de sociedade aceitável'' são mínimas. SCALON (2011) complementa que é importante ressaltar que, num contexto de extrema desigualdade como o que temos no Brasil, até mesmo a cidadania, entendida aqui como participação, e desigualmente distribuída. As oportunidades são muito distintas para os mais pobres, a eficiência de serviços que são de direito básico do cidadão não são capazes de dar uma base ou auxílio de qualidade. A falta de políticas públicas eficiente para combater a exclusão social, falta da estrutura familiar, de direitos iguais e um propósito de vida, são fatores que levam crianças e adolescentes sem perspectiva para situações como estas. A realidade em que estão inseridos os sugam para dentro da marginalidade como uma oportunidade de se conquistar o que lhes foi negado pelo abandono social.
A área é composta predominantemente por residências, Habitações de Interesse social, com poucos lotes destinados a áreas intitucionais e comércio localizado próximos a avenidas movimentadas. As áreas verdes ocupam grande parte da região possuindo uma enorme área de APP (área de proteção permanente) ao redor do Córrego dos Campos.
Área: 4002.69 m² Área: 4809.37 m²
SOL NASCENTE
TOTAL: 8790.38
POSITIVOS:
TIPOLOGIA DE EDIFICAÇÃO
O lote se localiza em um ponto de fácil acesso. Propõem uma nova centralidade ao bairro, para o uso dos moradores da região. O transporte público passa pela região, possuindo pontos próximos ao local. Área de Habitação de Interesse Social. Dará uso a um vazio urbano.
0
1
2
3
4
5
6
7
89
EQUIPAMENTOS
58,75
1
Não existem espaços públicos de qualidade na região. . AV
. EN
O OT
TE
TIPOS DE EQUIPAMENTO - FUNÇÃO
S
SOL POENTE
1
Escola de Teologia do Reino
5
Quadra de Esporte Planalto Verde
2
Parque Ecológico Rubem Cione
6
Pague Menos Conveniência
3
E.E. Jd. Dr. Paulo Gomes Romeu
7
Nice Supermercado
4
EMEI Quintino Vieira
8
Igreja de Cristo Pentecostal
ENTIDADE MANTENEDORA VENTOS PREDOMINANTES
A quadra escolhida para intervenção fica localizada no Setor Norte de Ribeirão Preto, mais precisamente entre as ruas João Diniz Alvim, Av. Senador Teotonio Vilela e rua Maria Celina Bim Rosa, no bairro Planalto Verde, próximo a outros bairros como Jd. Dr. Paulo Gomes, Jd. Paiva e Ipiranga. A quadra se divide em dois lotes sendo 4002.69 m² destinados a área verde pelo Plano Diretor da cidade. Os outros 4809.37 m² da área são destinados a Zona de Urbanização Preferencial, totalizando uma quadra de 8790.38 m². O clima na região é caracterizado tropical semiúmido com ventos vindos do sul. Sua topografia é complexa. No total 12 curvas de nível passam pelo terreno, com elevações de 0.5 metros. A parte mais alta da quadra se da para o lado da rua Maria Celina Bim Rosa com declividade voltada rumo a Av. Senador Teotonio Vilela, e ainda possui um desnível considerável em relação a avenida. No corte longitudinal é possível entender com mais clareza os 6 metros de desnível que ocorrem no terreno.
Para que o exercício da cultura possa acontecer, são necessários programas e equipamentos de qualidade que promovam a interação de diversos grupos sociais em uma mesma sintonia. Um destes equipamento que funciona de maneira eficaz são os centros culturais, essenciais em qualquer cidade. Os centros culturais permitem acesso de qualquer cidadão não importando sua classe social, grau de escolaridade, etnia ou religião. Além de ser muito importante para parte cultural e acadêmica, são utilizados como pontos de encontro e lazer de seus usuários, promovendo integração social e fortalecendo a comunidade. Sua importância se dá através da busca por resolver problemas sociais e melhorar a qualidade de vida e relação entre os moradores e conectar grupos segregados a sociedade. O espaço que circunda o edifício de um centro cultural deve ser pensado assim como ele. Um local que atraia e chame a atenção da população, que faça com que elas sintam vontade de usufrui-lo, dando vida a aquele ambiente. Dentre os benefícios de se criar um espaço público de qualidade podemos destacar a liberdade e criatividade de seu uso. São muitas vezes utilizados como forma de escape da vida estressante na atualidade. Para o homem moderno o lazer é apenas uma atividade secundária, que perde espaço para principal tarefa, a correria do dia a dia.
NIO
E VIL
18,11 R. MARIA CELINA B IM ROSA
Os pontos negativos listados na tabela acima serão amenizados com a implantação do projeto. O centro Cultural esportivo contará com elementos que ajudem a comunidade próxima, auxiliando o desenvolvimento do bairro com lazer e espaço público de qualidade, atraindo o comércio para pontos próximos a implantação, entre outros. Diretrizes como a implantação de novas linhas do transporte público que facilitem o acesso até o local também fazem parte do projeto.
CENTRO CULTURAL E ESPAÇO PÚBLICO
LA
5
,1 03
Não possuí muitos comércios próximos.
Poucas opções de linhas de Ônibus.
Constituído em sua maioria por residências, espera-se que os equipamentos atendam as necessidades das famílias que ali vivem, porém encontra-se outra realidade. Os equipamentos existentes atendem em sua maioria a vizinhança e depois o bairro todo, serviços de saúde são escassos na região. O comércio é constituído por pequenas mercearias e supermercados de pequeno porte. Há presença de escolas estaduais como E.E. Jd. Dr. Paulo Gomes Romeu e EMEI Quintino Vieira.
84,78
69,09
Está em uma região predominantemente residêncial, com poucos equipamentos urbanos.
Ao se estudar a cultura é possível entender o quanto ela é múltipla, híbrida, complexa, dinâmica e plural, e se constitui a partir do processo social, sendo um reflexo da sociedade, mas que muitas vezes tem o intuito de mudar os paradigmas desta mesma. A cultura pode ser entendida de diversas maneiras de acordo com as áreas em que atua. Ela está presente na arquitetura, na arte, nos esportes, na linguagem, no consumo e produção humana, e todas estas características fazem com que se perceba que todo ser humano está inserido dentro de uma cultura, seja ela qual for. Para que todo cidadão tenha direito e desfrute de uma cultura para todas as camadas de classes sociais, o poder público deve ser responsável. Dentre alguns fatores que a cultura pode proporcionar está a saúde mental e psicológica. Nela está incluída a identidade pessoal do indivíduo, que acaba se conectando em grupos que compartilham as mesmas diversidades. Essa interação entre os grupos dentro de um determinado espaço, permite a inserção social das minorias, o que é capaz de modificar toda uma vivência e história. A integração da vida cultural de um cidadão sem esta oportunidade dada anteriormente permite que ele adquira conhecimento, valores, entretenimento e lazer de qualidade, que faça amigos e aprenda coisas novas em diversos âmbitos da vida, seja social, profissional ou pessoal. Ela ainda cria caminhos, faz com que o jovem acredite em seu potencial, descubra um sentido para a própria vida, construa sonhos e acredite que eles possam ser alcançados, o que muitas vezes seria impensável devido ao meio em que estão inseridos.
11 12
R. JOÃO DINIZ ALVIM
NEGATIVOS:
A CULTURA
10
As residências que constituem a área são padrão, por serem habitações de interesse social. Casas que não ocupam todo o lote e de apenas um pavimento. Nos pontos que se pode encontrar edificações mais altas estão localizados habitações multifamiliares também de interesse social.
Corte Longitudinal
PARTICULAR
MUNICIPAL
ESTADUAL
FEDERAL
LAZER
ABASTECIMETNTO
RELIGIÃO
EDUCAÇÃO
ESC.: 1/1000 ESCALA DE ABRANGÊNCIA
VIZINHANÇA
BAIRRO
O ESPORTE O esporte é uma importante ferramenta nesse processo de interação entre grupos sociais distintos e formação de valores, como a assimilação de regras, a combinação do trabalho individual e em grupo, atuando também como forma de inserção das minorias. Além de proporcionar saúde e bemestar a aqueles que a praticam. Como se sabe, a atividade física em toda sua amplitude apresenta efeitos benéficos em relação à saúde, além de retardar o envelhecimento e prevenir o desenvolvimento de doenças crônicas degenerativas, as quais são derivadas do sedentarismo, sendo um dos maiores problemas e gasto com a saúde pública nas sociedades modernas nos últimos anos. Tudo isso tem sido causado principalmente pela inatividade física e consequentemente influenciada pelas inovações tecnológicas e más hábitos alimentares (GUEDES, 2012). Toda a sociedade ganha com programas que promovam o esporte de qualidade. Equipamentos públicos que sejam eficazes, proporcionem e estimulem as pessoas a se exercitarem e cuidarem mais da mente e do corpo, desde crianças até idosos. Os meios de se exercitar podem ser variados, desde academias ao ar livre, prática de natação, futebol, voleibol entre vários outros.
7 3
EQUIPAMENTOS
USO DO SOLO
TIPOLOGIA DE EDIFICAÇÃO
5
6 2
4
Residencial
1 Pavimento
Área Verde
2 Pavimentos
Institucional
3 Pavimentos
Comercial
4 Pavimentos
Vazio
0
50
100 150 200
5 Pavimentos
400
0
50
100 150 200
1
8
0
400
RELEVÂNCIA DAS LEITURAS PROJETUAIS PARA O PROJETO RELEVÂNCIA DAS LEITURAS PROJETUAIS PARA O PROJETO
50
100 150 200
400
ANÁLISE GERAL DA ÁREA.
SESC POMPEIA
CENTRO CULTURAL SÃO PAULO
CENTRO ESPORTIVO WIFAQ
Um lugar que convide as´pessoas a entrarem, a apreciarem á vista, a ler um livro ou se expressar de várias formas merece ser destacado. Estas são algumas das reações que o Centro Cultural de SP realiza. Inserido no meio caótico que é a cidade grande de São Paulo que nunca para, seu programa traz arte, poesia e encanto daqueles que o utilizam. A biblioteca e espaços de estudo e pesquisa se tornam mais prazerosas em locais como este. Sua estética também se destaca. Inserido em um ambiente onde a verticalização domina ele ainda assim predomina, por seus terraços verdes, vãos livres, espaços abertos para serem utilizados como quiserem com infinitas possibilidades.
O que mais chama atenção no SESC Pompéia é a composição de seu programa. Desde ateliers de cerâmica e pintura, ambientes para leitura/contemplação, espaços para exposição de obras, até o centro esportivo com quadras e piscinas. Um programa tão amplo que cumpre várias funções beneficiando seus usuários, sejam eles sócios ou não. O cuidado que se deu na composição de seu projeto, de preservação das antigas estruturas da fábrica até o curso d’água do córrego da águas pretas. É um ambiente convidativo dentro da grande São Paulo, trazendo espaço para cultura, lazer e esporte dentro de uma sociedade tão agitada, em um mesmo local.
A horizontalidade do projeto traz a ele leveza, conectando-o com a paisagem. Sua disposição e linearidade tornam o projeto sofisticado. Seu paisagismo leva ênfase no projeto, transformando um ambiente que por possuir muitas quadras comumente seria ‘’sem vida’’, apenas concreto, mas que se transforma em um jardim a ser contemplado, somado ao seu programa. O centro esportivo Wifaq é bem completo, com um número expressivo de quadras, piscina coberta e aberta e espaço voltado para crianças,
Ao percorrer as ruas próximas ao lote escolhido para o desenvolvimento do projeto, pode-se perceber a falta de equipamentos de lazer para a população que ali reside. As crianças saem das escolas no perído matutino e para passar o tempo perambulam pelas ruas do bairro em bando, brincando de bola numa quadra precária (foto 1,5,6) e andando a cavalo (foto 2). Na área as Habitações de Interesse Social dominam o espaço. Desde residências unifamiliares a edifícios multifamiliares (foto 3), neste último as condições de espaço são um pouco mais precárias. É possível perceber que o espaço não comporta o número de pessoas que residem em uma habitação, as roupas são colocadas para secar nas grades que cercam os edifícios (foto 1), único lugar disponível encontrado pelos moradores. A residências unifamiliares sofreram alterações e ampliações em seu espaço, muros e portões foram construídos, edículas feitos ao fundo do terreno, etc. Nestes espaços é possível notar que as famílias vivem com um pouco mais de conforto que foi adquirido com o tempo. O mato alto e o entulho jogado em terrenos abandonados pelo poder público é outro problema. O mau cheiro exala por toda região. A pavimentação das ruas é de qualidade, assim como sua sinalização. Os pontos de ônibus são bem distribuídos na região, apesar de apenas duas linha passarem por ali. Não há existências de espaços públicos e coletivos para os moradores do bairro, o que obrigam a população ficar apenas dentro de casa, ou sentada nas calçadas conversando umas com as outras. Este foi um dos motivos que justificam a implantação de um projeto que visa trazer lazer e um local de qualidade para os moradores.
ESTUDO PRELIMINAR
FASE 3
FASE 1
1 A
EL
2
. EN
VIL
O
OT
TE
NIO
.S
AV
R. MARIA CELINA B IM ROSA
VENTOS PREDOMINANTES SOL POENTE
Bloco maciço
Acesso Público
FLUXOGRAMA
Térreo 1º Pavimento
TÉRREO
Bloco duplicado com rotação 180
Sala Estudo + Informática
Acessos
Circ. Vertical
Acesso Público
WC
FASE 2
FASE 4
Posição da Vista Impermeável
Lazer Cultural 1
Fachada Ativa (Comércios) Quadras Translucido
Permeável
2
Galerias
Academia Depósito + Vestiário WC Acesso entre os Blocos
Circ. vertical
Circulação Vertical Circulação Horizontal
Perspectiva
TÉRREO
Serviços + Administração Acesso Serviço
Mezanino
Biblioteca
WC
Anfiteatro Copa + Cozinha
1º PAV
Circ. Vertical
Adm + Recepção
WC 1º PAV
Sala Multiuso Sala Dança
Mezanino
Circ. WC Vertical Ateliês
Área de Exposição Sala Multiuso
Oficina Arte
Ginástica 3º Idade
Quantidade Área
Anfiteatro + Mezanino
1
185m²
185m²
Oficina de Artes
1
112m²
112m²
Sala de Dança
1
83.5m² 83.5m²
Ateliês
3
14m²
42m²
Biblioteca + Mezanino
1
49m²
49m²
Sala Multiuso
2
26.6m² 14m² 40.6m²
Sala de Estudo + Informática
1
23.7m²
23.7m²
Recepção + Administração
1
12m²
12m²
Copa + Cozinha
1
Galerias (Comércio) Galerias (Comércio)
6
14m²
84m²
2
12m²
24m²
Depósito
1
32m²
32m²
4
14m²
56m²
WC (Funcionários)
1
12m²
12m²
Academia + Vestiário
1
41m²
41m²
86m²
172m²
46m²
46m²
WC (Público)
Ginástica 3º Idade Quadra Poliesportiva
1
Área Verde
Ciclo Faixa
1
Praça de Convívio
Área de Exposição
1
Quadra 1 Quadra 2
TÉRREO
Acesso Público
Área Total
Área Verde Praça de Convívio Paisagismo
2
23.9m² 23.9m²
TABELA DE ÁREAS
LOTE 2
LAZER CULTURAL
LOTE 1
SETOR ADM + SERVIÇOS
R. JOÃO DINIZ ALVIM
Ligação entre os 2 blocos
LAZER ATIVO
Vista 2D
Ambiente
LAZER CONTEMPLATIVO
SOL NASCENTE
A fase inicial para a concepção da forma da edificação se dá com um bloco retangular, para quebrar esse padrão totalmente reto, cria-se um ‘’desvio’’, que resulta na forma da FASE 1. Para que todo o programa funcione no edifício se fez necessário aumentar + 1bloco. O mesmo existente agora com uma rotação de 180° (FASE 2). Para interligar as partes superiores dos blocos uma passarela foi desenvolvida (FASE 3). A FASE 4 está ligada a materialidade proposta para exercer o conceito de um edifício como ‘’parte da rua’’. Com grandes corredores para transitar, cria-se um caminho livre. Os grandes vãos abertos permitem a entrada de ventilação natural e iluminação, assim como as grandes fachadas de vidro, que permitem a entrada de luz natural, mas ajudam a controlar sua intensidade. O sistema construtivo pensado foi o de pórticos (laje, viga e pilar). Com uma estrutura mista sendo pilares e vigas metálicos e laje em concreto armado, para que a estrutura se encaixe com perfeição no edifício, aparecendo minimamente. A edificação contará com diversos acessos públicos, como mostrado no fluxograma, os acessos de serviço serão concentrados em apenas 1, para manter o controle. O programa se divide em Lazer Cultural, Setor de serviços juntos a administração, Lazer ativo e Contemplativo, transformando o Centro Cultural Esportivo em um lugar convidativos para todos. A quadra escolhida conta com 2 lotes, sendo o segundo destinado a área verde definido pelo Plano Diretor da cidade de Ribeirão Preto, então nele não serão construídas edificações. Ficará localizada uma praça pública aberta para atender a população + as quadras poliesportivas com o mesmo intuito.
Já no lote 1 contará com a implantação do Centro Cultural e Esportivo, que será equipado com ateliês para artesanato, artes, oficina de corte e costura, bordado, salas de dança, um anfiteatro para apresentações e reunião de moradores, entre outros. Uma fachada ativa, com galerias comerciais será implementada junto a edificação para suprir outra necessidade do bairro que é a falta de equipamentos e comércios próximos a aquela região. O conceito do projeto parte do pressuposto de não interferir no gabarito já existente, onde sua maior edificação possui 4 pavimentos. Para isso foi pensado em uma altura de no máximo 2 pavimentos + um telhado verde. Dentre os pontos positivos do uso do telhado verde se destaca a função dele para aproveitar um espaço que muitas vezes não é utilizado, aumentar a capacidade de retenção da água das chuvas, que poderão ser utilizadas para outros serviços dentro do Centro Cultural e Esportivo, também ajuda no isolamento térmico e acústico da edificação, diminui a poluição e melhora a qualidade do ar sem contar o embelezamento do edifício. Ainda em seu conceito a permeabilidade é essencial, fazer com que os moradores do bairro abracem o edifício e sintam que possam usufrui-lo, transforma-lo em uma ‘’parte da rua’’. Para isso sua implantação foi pensada centralizada dentro do lote 1, ao seu redor contará com praças secas para diversas atividades ao ar livre, um espaço público de qualidade, onde eles se sintam bem em passar tempo com os amigos e aprender. Com corredores largos e bem iluminados, trazendo a sensação da paisagem para dentro do edifício, transformando-o em um lugar prazeroso de se estar.
ARQUITETURA E URBANISMO - 9º SEMESTRE NOME: Mayra Zeotti Frazon da Silveira DOCENTE: Catherine D’Andrea MATÉRIA: Fundamentos para TFG FACULDADE: Estácio PERÍODO: Diurno