IBMista

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Bate-papo com Rodrigo

O cliente tem mais do que razão

Ex-Presidente aposentado e estagiária entrevistam o novo Gerente Geral da IBM Brasil

E ele é cada vez mais beneficiado pelas soluções de Smarter Commerce

38 edição

setembro/outubro 2012

Mudando

de vida IBMistas que passaram por grandes mudanças compartilham capítulos marcantes em suas vidas

Auxiliado pelos pais, Douglas Jericó fez da perda de seus movimentos uma lição de vida


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Qual é a nossa missão

Carta do Presidente

IBMistas e familiares, Há 19 anos, comecei minha trajetória como estagiário aqui na IBM. O que aprendi ao longo dos anos é que não existe sucesso sem dedicação. Além disso, é importante que você se conheça, saiba do que gosta e o que não gosta, o que acredita ser relevante para sua vida e para sua carreira. Saber conciliar trabalho e prazer, ou, melhor ainda, trabalhar com o que nos dá prazer, traz bons resultados de forma natural. A gente se enxerga mesmo é naquilo que faz, não somente naquilo que pensa. Um planejamento benfeito e determinação são importantes para o desenvolvimento de uma carreira de sucesso. Existe uma dose de sorte, claro, de estar no lugar certo na hora certa, mas a construção do futuro que buscamos depende de cada um de nós. Mudar às vezes é bem complicado, gera insegurança, mas ficar no mesmo lugar pode causar insatisfação e até frustração. Nesta edição da IBMista, particularmente especial para mim, por ser a primeira que assino como Presidente, vamos falar de mudanças. Reunimos cinco histórias bem diferentes de IBMistas que passaram por grandes transformações na vida. Cinco exemplos de pessoas que não tiveram medo da incerteza e que viram na mudança uma chance de evoluir e ser melhor. São histórias emocionantes que muito provavelmente farão você encarar os desafios da vida com outro olhar. Inspire-se nesses personagens, pense e escreva a sua história! E tenha a certeza de que, juntos, estamos escrevendo a história da IBM Brasil com os seus 95 anos de conquistas. Boa leitura! Rodrigo Kede

como IBMistas?

Como você tem lido em todas as edições desse ano, em 2012 a IBM completou 95 anos no Brasil. Esse é o momento de lembrar daquilo que nos motiva, dia a dia, a fazer da IBM a maior empresa de TI do mundo, uma empresa essencial para os clientes e para a sociedade. Estamos aqui para fazer o mundo funcionar melhor. Saber que todos nós IBMistas trabalhamos por um mesmo objetivo nos enche de orgulho e nos dá a certeza de que fazemos parte de uma história sólida de transformação. Neste final de ano, você vai encontrar um espaço interativo dedicado à nossa história na página da IBM Brasil no Facebook. Acesse a aba especial de 95 anos no facebook.com/ibmbrasil, navegue pelos fatos mais marcantes da nossa trajetória no país e compartilhe. Ajude a escrever a nossa história hoje e sempre.


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“amor À

PRIMEIRA VISTA” É assim que Fernando Mitri define o início da sua história com a IBM. Estudante de Engenharia, ele queria entender de computador e, para isso, entrou no curso de programação ministrado pela companhia. O ano era 1968 e, a partir daí, começava uma longa e bem-sucedida trajetória que merecidamente estampa a série 95 anos de IBM no Brasil desta edição. Durante os 33 anos que ficou na IBM, o que não faltou na carreira de Mitri foram mudanças. “Entrei na companhia como Analista de Sistemas, mas acabei indo para a área comercial, onde passei por praticamente todos os cargos, até chegar à Presidência. Foram mais de 20 no total e, por isso, mudei de cidade várias vezes e até de país. Tive a oportunidade, inclusive, de conhecer todos os países da América Latina, quando fui Vice-Presidente da divisão latino-americana”, conta. Mitri estava à frente da companhia quando esta passou por uma profunda reformulação: a entrada na era de serviços. No final dos anos 1990 a guinada foi decisiva para a IBM dar a volta por cima e ocupar novamente lugar de destaque no cenário mundial. “A empresa estava vivendo uma crise existencial muito forte. As ações, que estavam cotadas nas bolsas de valores a 170 dólares, caíram para 42. Diante disso, o Conselho de Administração da IBM interveio e trocou o Chairman da companhia – John Akers – por Louis Gerstner, que foi o responsável por dar a nova cara da IBM. Foi uma mudança muito forte, de hardware para software e de software para serviços”, explica.

Além dos desafios enfrentados, Mitri enumera outros pontos importantes na sua história dentro da organização. “Algumas coisas me marcaram muito como profissional e, de certa forma, moldaram um pouco o meu caráter executivo. O primeiro ponto é o fato da IBM ser uma empresa única em relação ao respeito aos seus três valores. Acho isso incrível. Admiro o fato de ser uma organização focada em inovação, que não envelhece e se renova a cada momento da história. E há ainda o respeito com os seus clientes, que acho espetacular, ainda mais para uma companhia comercial”, diz. Mitri passou o bastão da Presidência para Rogerio Oliveira em 2001 e saiu da empresa, mas ele continua acompanhando a evolução da IBM e acredita que o sucesso dela está ligado ao capital humano. “O êxito da empresa no Brasil se deve primeiro a uma determinação de olhar para este país como uma oportunidade. Depois disso, o sucesso no passado e o do futuro estão ligados às pessoas. Elas é que fazem as coisas acontecerem. Tudo o que vem junto, como a tecnologia, a rede de serviços, a ética no negócio, é importante, mas, no fundo, o que faz a diferença são as pessoas”, conclui. É, podemos ver que o amor à primeira vista de Mitri pela IBM gerou uma bela história de parceria e admiração.

95 AN OS IB M Br asil


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Entrevista

Entrevistando

Rodrigo Em 19 anos de casa, Rodrigo Kede passou de estagiário a Presidente da IBM Brasil, e sua trajetória de sucesso inspira muitos IBMistas. Nesta edição, Rodrigo conta um pouco de sua história de maneira peculiar, respondendo a perguntas de uma estagiária com nove meses de empresa, a Rafaela Pimentel, da filial do Rio, e de um ex-Presidente, hoje aposentado, Rudolf Hohn.

Nome: Rafaela Ribeiro Pimentel Idade: 23 anos Tempo na IBM: 9 meses Área: IGF - IBM Global Financing Cargo: estagiária Formação: estudante do curso de Relações Internacionais

Rodrigo Kede em sua sala: “As pessoas são o principal ativo de nossa companhia”

Nome: Rudolf Höhn Idade: 72 anos Tempo na IBM: 31 anos (aposentado) Tempo na presidência: 11 anos Último cargo na IBM: Presidente Formação: engenheiro


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RAFAELA: Se um encontro fosse possível, o que o Rodrigo Presidente diria ao Rodrigo estagiário, e vice-versa?

trabalhar na IBM porque gostei mais das pessoas”. Essa frase hoje me diz muito. As pessoas são o principal ativo de nossa companhia.

R: O Rodrigo Presidente diria ao estagiário para não se preocupar em excesso, não ser tão perfeccionista. Eu poderia ter sofrido menos! (risos) E diria que a união entre trabalhar duro e fazer o que gosta traz bons resultados! O Rodrigo estagiário diria ao Presidente para não esquecer sua essência. Poder é bom, mas só faz sentido se for para fazer o que é certo para as pessoas, a empresa, a sociedade. Também avisaria para ele não esquecer a família, os amigos e a saúde, que vão continuar existindo quando ele tiver 60, 70, 80 anos.

RUDOLF: Sendo a estratégia da IBM oferecer a melhor solução de TI, composta principalmente de serviços, qual é a linha de “go to market” para uma melhor cobertura do mercado?

RUDOLF: Na sua visão qual é o seu maior desafio à frente da IBM Brasil? R: Um dos grandes desafios é tirar da cabeça das pessoas que a IBM foca exclusivamente nas grandes corporações. Nós já estamos nas pequenas e médias empresas, mas ainda temos muitas oportunidades a explorar, porque o Brasil é um hub de pequenos e médios negócios em ebulição. Precisamos mostrar ao mercado que a IBM é grande, mas também flexível, e se adapta às necessidades de qualquer empresa. RAFAELA: Você teve algum mentor na IBM que lhe serviu de inspiração? R: Tive vários e nem sempre estavam acima de mim na hierarquia. O mentor tem valor pela experiência, pelos conselhos, mas o melhor exemplo é o que a gente vê. Sempre busquei perceber as qualidades de cada pessoa para trazer algo de bom para mim, como ser transparente. Em 1993, poderia ter ido trabalhar em banco, mas preferi a IBM. Eu disse para a minha mãe: “Vou

R: Até pouco tempo o mercado comprava infraestrutura, seja hardware, software ou mesmo serviços. O foco da venda era o produto e TI era visto como uma linha de custo. A cada dia que passa a tecnologia está sendo vista como uma ferramenta para se otimizar vendas, para se conhecer melhor o cliente, para se prever comportamentos e tendências e para se resolver problemas. O foco hoje é em vender soluções que ajudem as empresas, governos e instituições a serem melhores, mais eficientes e produtivos. Estamos ajudando a transformar o negócio das organizações. Estamos não só trabalhando com a liderança de TI (CIOs) das empresas, mas também com os presidentes (CEOs), e líderes de Finanças (CFOs), Operações (COOs), Recursos Humanos, Marketing etc. RAFAELA: Quais foram as escolhas decisivas em sua carreira para chegar a uma posição tão importante? R: Ter paixão por trabalhar com tecnologia e orgulho por estar na IBM foram decisivos. Sempre lutei para sair da minha zona de conforto e nunca tive medo de desafios. Atuar em áreas e funções diferentes traz aprendizado à carreira. Acredito que não existe sucesso sem trabalho. Tenho sorte, sim, mas quanto mais trabalho, mais coisas boas acontecem. Lutei para não perder a visão de longo prazo da minha carreira. Poderia ter saído da IBM ao longo dos anos, com uma oferta de salário maior em outro

emprego, mas acreditei que meu trabalho aqui me faria alcançar algo positivo. As decisões de curto prazo, por mais sedutoras que sejam, nem sempre são as melhores. RUDOLF: Qual será a postura da IBM no Brasil com relação às questões sociais e ambientais? R: A preocupação com o meio ambiente faz parte do nosso DNA e tenho certeza de que uma organização sociossustentável tem a oportunidade de gerar mais negócios. Hoje, clientes, investidores e parceiros também monitoram o desempenho da empresa nesses quesitos. Continuaremos a desenvolver projetos com a finalidade de aplicar a tecnologia para prover melhorias que atendam às principais questões críticas da atualidade: desenvolvimento econômico, educação e cultura, saúde e meio ambiente. RAFAELA: Que dicas você daria aos estagiários que acabaram de entrar no mercado e buscam traçar um plano de carreira bem-sucedido como o seu? R: Em primeiro lugar você tem que se conhecer, saber o que gosta de fazer. É importante tambem muita disciplina e planejamento. A IBM dá oportunidade a qualquer um de mudar, de conhecer novas áreas e de buscar novos desafios. Eu tive a chance de conhecer diferentes áreas da companhia, o que me permitiu conhecer a IBM de A a Z, e isso é fundamental na minha atual função. Ser jovem ajuda a inspirar outros a correr atrás dos seus sonhos. Idade não é de forma alguma restrição para crescimento. O mais importante é ter maturidade profissional. Se um estagiário da IBM me perguntar se, um dia, pode ser o presidente da empresa, direi “claro que pode”. Se cheguei até aqui, por que outros não podem chegar?


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Capa

Sem medo do novo

“Tudo que se vê não é igual ao que a gente viu há um segundo. Tudo muda o tempo todo no mundo.” O trecho da música “Como uma onda”, de Lulu Santos, retrata as constantes mudanças às quais cada um de nós está sujeito. Às vezes, elas fazem parte de nossas escolhas, outras vezes, nos escolhem. Boas ou ruins, sempre representam momentos determinantes nas nossas vidas, e a forma como lidamos com essas mudanças é o que nos diferencia. Nesta edição, fizemos uma matéria especial de seis páginas para contar a você histórias de IBMistas que passaram por mudanças de peso e mostrar como encararam suas novas realidades. Leia, emocione-se e inspire-se: o que você pode mudar na sua vida hoje?


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A vida continua

Douglas Jericó, Administrador de Banco de Dados, trabalha das 9h às 18h diariamente, gosta de compor músicas, de assistir a filmes e a jogos de futebol, de desenhar, de sair com a namorada. Até aí, nada muito diferente dos demais jovens, não fosse o fato de ele só ter sensibilidade e os movimentos do corpo do pescoço para cima, devido a uma queda que sofreu há três anos, quando tinha 27. Mas, ao contrário do que você possa imaginar, isso não foi motivo para que o IBMista ficasse deprimido.

“A minha primeira reação quando eu soube que estava tetraplégico foi ficar feliz por não ter morrido. Encarei o fato com naturalidade, nunca me abati por causa disso. É como se o mesmo planeta fosse visto de uma forma diferente. Foi difícil, mas não impossível”, conta. Depois do ocorrido, Douglas voltou a morar com os pais e passou a depender 100% deles para realizar tarefas simples, como escovar os dentes. Mas descobriu que não precisaria deixar de lado seus hobbies preferidos (editar filmes, desenhar e estudar música) quando conheceu o software Head Mouse, desenvolvido por uma universidade da Espanha. Com movimentos faciais, como piscar os olhos ou abrir a boca, ele consegue dar comandos ao computador que lhe permitem realizar qualquer tarefa. “Descobri, por exemplo, que os traços bemdetalhados de um desenho não estão na pincelada do artista, e sim na mente”, diz. É também utilizando essa ferramenta que o IBMista trabalha. Desde 2011, ele faz parte da nossa equipe, como

home office. “A IBM tem um amadurecimento que me permite atuar dessa forma. Acho que seria difícil voltar ao mercado se não fosse por ela”, ressalta. Em paralelo, Douglas dá andamento ao projeto de lançar um CD. É ele mesmo quem compõe e canta, e conta com amigos que tocam suas melodias no violão. Quando falou com a revista, pretendia começar as gravações durante as férias. Para o futuro, ele sonha em fazer shows, ensinar outras pessoas a utilizar o Head Mouse, casar, ter filhos e viajar muito com a namorada, com quem está há dois anos. “Sobrou 5% das coisas que eu conseguia fazer antes, e eu transformei isso em 100%. O segredo é não olhar para a tristeza que me ronda o tempo todo, e me apegar às coisas que eu gosto”, confessa. Douglas transformou um fato que à primeira vista pode parecer triste em uma história bonita, de superação e otimismo, e faz com que as pessoas ao seu redor também enxerguem o mundo

com outros olhos. “O destaque do Douglas é a força de vontade e a alegria de viver. Ele sempre foi assim”, conta o pai, Douglas Reis. “O jeito dele de ver a vida é diferente, esse positivismo faz parte de sua personalidade. Eu aprendo muito com o meu filho”, complementa a mãe, Silvana. Para quem passa por uma grande mudança de vida, assim como a sua, o IBMista deixa uma reflexão: “E aí, vai desistir ou vai erguer a cabeça e seguir em frente?”.

“Descobri que os traços bem-detalhados de um desenho não estão na pincelada do artista, e sim na mente” Douglas Jericó Administrador de Banco de Dados

Douglas e seus pais: exemplo de positivismo e alegria de viver


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Sem medo

de ser feliz

Você já imaginou olhar para o espelho e não se identificar com a imagem que vê? Parece até coisa de filme, mas a IBMista Lianne Nunes, Analista de Segurança, passou por isso durante 23 anos de sua vida. Os ombros largos e os músculos definidos não eram condizentes com o corpo que ela idealizava. “Sempre achei que fosse gay, mas algo me incomodava. Até que um dia li uma matéria sobre transexualidade e me reconheci. Comecei a pesquisar sobre o assunto e descobri que, na verdade, sou transexual, ou seja, psicologicamente não me identifico com o meu gênero biológico”, conta. Esse foi o primeiro passo para que aquela pessoa antes tímida, retraída, que não encontrava o seu lugar na sociedade se transformasse em uma mulher segura, decidida, confiante e muito, mas muito mais feliz. Isso não quer dizer que foi fácil. Dentro de casa, a família não aceitou muito bem o fato de Lianne ser transexual. Mas sua coragem falou mais alto e ela não hesitou em procurar um endocrinologista para iniciar um tratamento hormonal. Em pouco tempo, começou a perceber mudanças no corpo, que foi ganhando cada vez mais feminilidade. “Eu me sinto bem assim. Não tenho saudade da minha imagem de antes. Quando vejo fotos antigas, nem me reconheço”, confessa. A transformação começou a acontecer em 2009, quando a IBMista já fazia parte da empresa. Muitos colegas de trabalho acompanharam esse processo e, segundo Lianne, não houve nenhum preconceito. “A IBM me apoiou muito. A DNG LGBT (grupo de diversidade para inclusão de

lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) ajudou a retificar o meu nome e autorizou que eu utilizasse o banheiro feminino, diante da apresentação de um laudo psicológico. Acho que era mais constrangedor para os homens quando eu ia a um banheiro masculino do que pra mim mesma. Eu sabia o que iria encontrar lá dentro... Eles não”, conta. Apesar da mente e do corpo de Lianne representarem hoje uma mulher, seu documento de identidade (RG) ainda traz sua antiga face. “Há pouquíssimas chances de conseguir a retificação do documento sem passar por uma cirurgia de mudança de sexo”, explica. Mas ela já faz o tratamento psicológico exigido para que ocorra o procedimento e, dentro de um ano, pretende passar pelo que seria muito mais do que uma operação, mas a concretização de um sonho.

Lianne sempre contou com o apoio da DNG LGBT da IBM

Como muitas mulheres, a IBMista também quer ser mãe, e faz planos de, no futuro, adotar uma criança. Ela descarta a ideia de uma barriga de aluguel: “Durante a minha vida, passei por muita rejeição. O laço entre mim e um filho adotivo seria muito maior do que o laço de sangue. Ambos teríamos passado pela mesma situação de se sentir sozinhos. Estou disposta a tornálo tão forte e decidido quanto me tornei no decorrer da vida”, diz. A transformação pela qual Lianne passou exige muita coragem. Mas isso ela tem de sobra. Nunca teve medo da mudança, muito pelo contrário, ela não tem dúvidas de que seria infeliz se não tivesse passado por isso. “Todo mundo sabe o que precisa mudar para ser feliz. Basta começar”,

“Todo mundo sabe o que precisa mudar para ser feliz. Basta começar” Lianne Nunes Analista de Segurança

finaliza, com a certeza de quem sabe o que quer.


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Nunca é tarde

para recomeçar O ano era 1996. A IBM oferecia seu último programa de aposentadoria antecipada. Frederico Wilmersdorfer, que já tinha uma bem-sucedida trajetória de 25 anos na empresa, pensou: “por que não aproveitar a oportunidade?”. Aos 50 anos, o então Diretor de Assuntos Estratégicos, graduado e pós-graduado na área de Engenharia, estava aposentado. Durante os 12 meses seguintes, enquanto atuou como consultor na IBM, foi amadurecendo a ideia do que fazer dali em diante. Afinal, com muito tempo de vida pela frente, seria difícil trocar o dia a dia agitado e dinâmico pela calmaria. Então ele tomou uma decisão inusitada: fazer faculdade de Psicologia. “Eu já me interessava muito pela área de relacionamento humano e voltar a estudar era algo que me encantava. Além disso, queria poder trabalhar por conta própria e ajudar pessoas com o meu trabalho”, explica. Fred passou em nada menos que o trigésimo lugar entre 700 candidatos do vestibular da PUC-RJ. Virou um aluno exemplar e chegou a ganhar bolsa de estudos por causa de suas notas. Para você ter uma ideia, o coeficiente de rendimento final do IBMista alcançou 9,9. “No princípio foi um pouco estranho. Eu era de longe o mais velho da turma. Mas fui muito bem-aceito pela ‘garotada’ e isso fez com que muitas vezes eu nem reparasse na diferença de idade”, diz. Uma das maiores dificuldades pelas quais ele passou na faculdade foi conseguir olhar as questões por uma ótica subjetiva, menos concreta. Mas essa não foi a única diferença que o IBMista percebeu em relação a sua primeira graduação. “Quando fiz Engenharia, o importante era obter o diploma e conseguir um bom emprego. Meus objetivos eram completamente

diferentes. A dedicação aos estudos, o interesse pelas matérias e o prazer foram muito maiores nessa segunda faculdade”,revela. Fred formou-se em 2002, mas tomou tanto gosto pela coisa que depois fez pós-graduação em Terapia de Família e Casal, mestrado em Psicologia Clínica e iniciou uma formação psicanalítica. Para complementar, também concluiu o curso de Coach, e obteve o título de Coach Sênior para ajudar a desenvolver líderes. Hoje, ele tem seu consultório, no qual atua há quase uma década, e também trabalha como Coach de executivos. “Tenho uma flexibilidade de horário que me agrada muito”, ressalta, lembrando que ainda trabalha sem parar.

“Muitas vezes temos que alterar o rumo, mas não podemos deixar de caminhar” Frederico Wilmersdorfer Engenheiro, Psicólogo e Coach

O IBMista que decidiu fazer da sua aposentadoria uma nova profissão (e está muito feliz) conta o que diria para pessoas que têm medo de mudanças: “Ser corajoso não representa não ter medo. Ser corajoso é poder superar o medo e sair do imobilismo, da inércia. É caminhar o tempo todo. Muitas vezes temos que alterar o rumo, mas não podemos deixar de caminhar”. Fred e sua esposa. Ao alto: em companhia de seus três filhos


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Desafio

eM dose tripla

“E agora?”, foi o que pensou Rodrigo Rocha, vice-presidente de operações de GBS (Global Business Services) para a América Latina, junto com uma mistura de alegria e emoção, ao saber que seria pai de trigêmeas. A notícia veio depois que sua mulher realizou um conjunto de tratamentos para que o casal realizasse o sonho de ter filhos. “Sabíamos da possibilidade de vir mais de um, até porque temos casos de gêmeos na família. Mas três ninguém espera”, brinca o IBMista. A partir daí, precisou iniciar uma série de mudanças para preparar a chegada de Julia, Carolina e Manuela, a começar pela casa. O local onde moravam estava preparado para comportar até dois filhos, mas três já são outra história, e lá foi reforma. Sua mulher também parou de trabalhar para se preparar para a jornada puxada que teria dentro de casa. A moto na qual costumavam passear deu lugar a um carro de, pelo menos, sete lugares, para caber toda a família e as babás. Os planos para o futuro ganharam novas perspectivas. “Tivemos que reavaliar nossas dimensões e prioridades”, conta Rodrigo. Depois de uma gestação que, apesar de ser considerada de risco, foi tranquila, as meninas nasceram bem. Permaneceram no hospital no início, e a cada semana uma das três ia para casa. “Isso ajudou, porque pudemos nos adaptar aos poucos”, diz o IBMista. Quando todas já estavam no lar, doce lar, é que o desafio começou para valer. “Elas eram muito parecidas, então como saber quem já tinha mamado, quem já tinha tomado remédio? Tivemos que elaborar todo um processo, com planilhas e tudo mais”, lembra.

De repente, eles passaram de uma rotina de casal para o dia a dia de uma família com três filhas. Trocar fralda, alimentar, colocar para dormir... “Antes, quando queríamos viajar no fim de semana, pegávamos a moto e íamos. Depois, só para ir à casa das avós, parecia uma viagem de um ano, com roupas, brinquedos, papinha”, conta Rodrigo. Apesar do tempo para os programas a dois ter diminuído, o IBMista diz que os momentos em família são tão bons que eles nem se queixam. Mas lembra: manter a individualidade é essencial. É por isso que, nos fins de semana, ele se levanta cedinho para jogar tênis, antes que as meninas acordem. “De uma forma estruturada, a gente consegue fazer as nossas coisas”, garante ele.

Rodrigo e sua família em viagem à Itália

Hoje, as trigêmeas têm nove anos, e continua sendo complicado conciliar o ritmo acelerado de trabalho com o papel de pai. Mas Rodrigo busca estar sempre presente. “A energia para isso tudo vem naturalmente quando você faz o que gosta e tem o que ama”, ressalta. Passar por esse desafio trouxe para Rodrigo um aprendizado que ele leva até para a vida profissional. “São três crianças da mesma idade, mas com personalidades completamente distintas. Isso me fez aprender a lidar melhor com as pessoas, a entender as diferenças, a respeitar a individualidade de cada um”, conclui. Da esq. para a dir.: Carolina, Julia, e Manuela fazem pose na praça

“Isso me fez aprender a lidar melhor com as pessoas, a entender as diferenças, a respeitar a individualidade de cada um” Rodrigo Rocha Vice-Presidente de Operações de GBS


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Em outra realidade Essa aí na foto é Mariana Moreno, que trabalha no departamento de preços de Outsourcing. Foi vestida dessa forma que ela entrou em uma reunião com clientes da IBM, só que na Arábia Saudita, país no qual ela também passou a atuar depois que foi transferida para Dubai, nos Emirados Árabes. Tudo começou quando a IBMista recebeu a proposta em meados de 2011. A cerca de 10 mil quilômetros do Brasil e com cultura mulçumana, o local poderia parecer pouco atrativo para se morar, mas não para Mariana. “Sempre deixei muito claro que tinha interesse em atuar em outros países. Fiquei muito feliz”, conta. Em janeiro deste ano, ela e o marido, que foi acompanhá-la nessa “aventura”, pisaram pela primeira vez em solo dubaiense para lá ficar, a princípio, até 2014. Com uma população de estrangeiros que chega a nada menos que 90% dos habitantes da cidade, a cultura muçulmana não é tão rigorosa, desde que, claro, seja respeitada. Apesar disso, a IBMista precisou se adaptar a algumas situações, principalmente em outras regiões que ela teve a oportunidade de conhecer. Por exemplo, vamos voltar à foto na qual ela usa o véu, conhecido como abaya. Mariana

estava indo para sua primeira reunião com um cliente da Arábia Saudita. Lá, eles exigem que as mulheres cubram a cabeça. Nervosa, ela não sabia muito bem como se portar, ainda mais em uma empresa que nem permitia pessoas do sexo feminino trabalhando. Quando o véu começou a cair, em plena reunião, o desespero foi completo. “Não fazia ideia de como agir naquela hora, pois para ajeitar teria que descobrir a cabeça, e isso poderia ser muito desrespeitoso. Mas aí o executivo que estava me acompanhando pediu cinco minutos, então me disse que virasse de costas e recolocasse o véu”,lembra. Também foi difícil se acostumar a não demonstrar carinho ao marido em público (só vale mãos dadas. Beijo, nem no rosto!) e a trabalhar de domingo a quinta-feira. “Às vezes estou prestes a ligar para IBMistas de outros países e aí lembro que é domingo”, confessa.

“Por mais que a gente leia sobre a cultura local, há certas situações que só a vivência nos diz como agir”

Acima, vestindo a abaya. Abaixo, o luxuoso hotel Burj Al Arab, em Dubai

Mariana Moreno Analista Sênior de Preços de Outsourcing

Em relação à família, Mariana entra em contato utilizando videoconferências via internet cerca de três vezes por semana, para encurtar um pouco a longa distância, apesar das sete horas de diferença a mais de Dubai. “Por mais que a gente leia sobre a cultura local, há certas situações que só a vivência nos diz como agir. Mas está sendo maravilhoso, a melhor experiência da minha vida”, ressalta a IBMista que não teve medo de assumir uma oportunidade diferente de tudo o que conhecia. Foi com a mente aberta, Mariana em uma ponte de Dubai superou os desafios e, com certeza, voltará com uma bagagem cheia de experiências e histórias para contar.


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Onde está a IBM? O consumidor atual não tem somente razão. Mais bem-informado e exigente, ele é o elemento mais importante da estratégia de venda de qualquer produto ou serviço, e isso tem levado as empresas a adotarem soluções que tornem suas operações mais rápidas, inteligentes e rentáveis. É aí que entra a IBM, com seu Smarter Commerce, capaz de atender a todo o ciclo produtivo de uma organização. “A informação é a base da nossa estratégia. As empresas precisam conhecer os seus clientes, sejam consumidores finais ou outras empresas, para melhorar o relacionamento com eles e atender às necessidades que existem hoje e também aquelas que eles ainda não sabem que têm”, destaca Rogério Inomata, Solutions Sales Manager para Smarter Commerce. A estratégia, que integra as áreas de Software, Hardware e Serviços, contribui para a IBM se expandir para novos mercados e ampliar sua atuação nos clientes já existentes, com a oferta de ferramentas para áreas além do departamento de TI, como Compras e Marketing. A seguir, conheça algumas soluções de Smarter Commerce.

Como comprar melhor As soluções IBM para a gestão mais eficiente da área de Compras de uma empresa, etapa inicial no ciclo produtivo de um produto ou serviço, trazem muitos benefícios para os consumidores finais.

Ferramentas IBM de gestão de compras e contratos possibilitam que a empresa entenda melhor o seu relacionamento com cada fornecedor, compare o quanto paga para cada um, e tenha mais poder de negociação na hora da compra. Com menores custos de produção, o preço final de um produto ao consumidor também será reduzido. O atendimento ao consumidor final pode ser melhorado. Se uma empresa de call center, por exemplo, reduzir seus gastos com telefonia, negociando melhores acordos com as operadoras, poderá contratar mais atendentes, oferecendo um serviço de melhor qualidade e com mais rapidez aos clientes. Em um processo de concorrência entre possíveis fornecedores, a IBM ajuda as empresas a analisarem as diferentes propostas. A solução IBM possibilita inclusive a realização de um leilão reverso, em que a oferta com menor preço ganha. Uma economia de custos que pode ser repassada para os consumidores e representar um diferencial competitivo.

O poder está

nas Mãos do Cliente


Como vender melhor

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Como entender e falar melhor com o cliente

Acompanhar o comportamento dos clientes nos diversos canais de contato com a empresa permite a ela conhecer melhor o perfil de cada um e fazer ofertas mais adequadas a eles. As chances de venda aumentam, e o cliente fica mais satisfeito, por ter tido sua necessidade atendida.

Um cliente que compra uma adega tem o perfil de quem consome vinhos. Quem gosta de correr tem tudo para comprar um tênis novo. Ferramentas da IBM aplicam o conceito de marketing digital, que ajuda as empresas a identificar o que cada consumidor realmente precisa e a oferecer esse produto ou serviço na hora certa. A informação é um bem precioso.

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Vivemos a era dos multicanais, em que o consumidor tem à sua disposição diferentes meios de fazer uma compra – em uma loja física, na Internet, por telefone ou no smartphone. A escolha está nas mãos do consumidor, na hora em que ele desejar.

Hoje, por exemplo, as operadoras de telefonia querem oferecer planos com descontos para ligações interurbanas para clientes que ligam muito para outros DDDs. Uma empresa que conhece o cliente faz a oferta certa para ele, aproveitando as soluções IBM de marketing interativo. As interações com o cliente ficam mais eficazes, e o consumidor se livra das propostas indesejadas. Como uma empresa define o preço de um produto no mercado para maximizar os seus lucros? Qual o valor ideal de desconto para uma empresa queimar o seu estoque sem perder dinheiro? A IBM ajuda a fazer as contas certas para cada produto, em diferentes pontos de venda, de acordo com o perfil dos consumidores, da região e da ocasião. Como atender melhor o cliente

Em um mercado com clientes mais exigentes, o atendimento com excelência é decisivo para o sucesso dos negócios. Por isso, a IBM está presente no dia a dia das empresas com ferramentas que ajudam no planejamento e na prestação eficiente de serviços.

Soluções IBM de logística permitem que uma empresa saiba o melhor local para instalar uma fábrica e escolha a rota mais rápida e barata para entregar um bem ao cliente. Uma operadora de celular também pode utilizar esse serviço para ajustar o posicionamento de suas antenas. Tudo para que o consumidor final receba produtos e serviços com eficiência, boa qualidade e bons preços. Quanto dinheiro um banco deve colocar num caixa eletrônico para o cliente não ficar sem notas na hora do saque? Quantos enfermeiros um hospital precisa manter num feriado de carnaval? Ferramentas da IBM resolvem todas estas questões para as empresas, e garantem o atendimento correto dos clientes na hora em que precisarem desses serviços. As soluções de Smarter Commerce da IBM promovem uma integração entre operações de diferentes empresas. Um exemplo é o DDA (Débito Direto Autorizado), pelo qual um cliente recebe eletronicamente no seu banco todas as faturas que são emitidas em seu CPF. Simples e seguro, graças à integração conseguida com as nossas ferramentas.

Diversos canais de compra facilitam o atendimento ao consumidor. O cliente pode comprar um produto pela Internet, pedir pra retirar em uma loja física e tirar uma dúvida sobre seu pedido pelo telefone. Ferramentas da IBM fazem a integração de todos esses canais para que o produto e as informações pedidas não se percam no meio do caminho. Sabia que o layout de cada canal de venda é desenvolvido para tornar a experiência de compra mais fácil e agradável? A visualização de um produto pelo celular, em que a tela é menor, é diferente da apresentação do mesmo produto na web. A IBM faz isso pelas empresas. E, claro, pelo consumidor. Uma empresa que vende livros de adestramento de cachorros pode colocar em seu ambiente de vendas na Internet um link para um pet shop parceiro. Soluções IBM exploram conceitos como o chamado “market place”, para ajudar a gerenciar essa prática. São ações importantes para tornar a vida do consumidor mais conveniente.

Ilustração: Renan Cardoso


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Saúde IBM

Saúde na medida

da sua xícara de café O Brasil é hoje o maior exportador de café do mundo, sendo responsável por um terço da sua produção total. Quando o assunto é consumo, ficamos atrás apenas dos Estados Unidos. Segundo a Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), entre maio de 2011 e abril de 2012 o consumo chegou a cerca de 20 milhões de sacas, o que representa um acréscimo de 3,05% em relação ao período anterior correspondente (maio/10 a abril/11). Os números refletem a paixão do brasileiro pela bebida, mas quando se trata da saúde, será que o café assume o papel de mocinho ou de vilão? Nossa especialista tenta tirar a prova.


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Em uma xícara de café encontramos substâncias que já fazem parte da nossa dieta diária, tais como açúcares, óleos, ácidos, proteínas e sais minerais. Pela lógica, a bebida tão apreciada deveria ser parte obrigatória da nossa alimentação, mas as coisas não funcionam assim. “O consumo em excesso de café está associado ao aumento do colesterol, à perda de vitaminas e minerais importantes para a saúde óssea, à menor oxigenação dos neurônios e ao aumento da secreção do ácido clorídrico”. O alerta é da nutricionista Hediane Oliveira. Ela ainda destaca que, quando consumido em excesso, o café, por seu caráter ácido e efeito estimulante, pode provocar arritmia cardíaca, elevação da pressão arterial e piorar quadros estomacais como refluxo e gastrite.

cardiovasculares e diminui a incidência de depressão, da doença de Parkinson e do mal de Alzheimer.

• A cafeína aumenta o poder de ação de alguns analgésicos como a aspirina e o paracetamol, por isso ela está presente em alguns remédios antigripais ou contra dor de cabeça. Porém, o consumo de café junto com esses remédios não é indicado, já que pode provocar irritação da mucosa gástrica.

• Nenhum dos dois agrega valor nutricional à bebida. O açúcar acidifica o sangue e sua versão refinada possui substâncias com potencial cancerígeno. Já os adoçantes são em sua maioria artificiais e alguns tipos possuem teor significativo de sódio, além de substâncias que o organismo não é capaz de eliminar completamente.

Apesar dessas possíveis consequências negativas, o café também pode ter efeitos benéficos para a saúde. O consumo moderado da bebida, que não deve passar de cinco xícaras por dia, além de melhorar a atenção, combate os radicais livres, previne o envelhecimento precoce, reduz o risco de formação de cálculos biliares, alivia a prisão de ventre e, quando associado a exercícios físicos, auxilia na queima de gordura. Segundo Hediane, os estudos científicos têm demonstrado ainda que o consumo de café protege o corpo contra as doenças

• Por não conter gordura nem proteínas, a quantidade de calorias da bebida é mínima. Uma xícara de 50 ml de café puro possui cerca de 3 kcal. Já se for adoçada, passa a ter 33 kcal.

• Depende. Ele pode piorar os sintomas da gastrite, porque estimula a produção de ácidos, mas pode ser consumido com moderação na versão descafeinada por quem sofre dessa patologia.

Depois de listadas as vantagens e desvantagens do consumo do café, a conclusão a que chegamos é que o único mocinho dessa história é o bom senso, e o vilão, o exagero.

Pequenos segredos do café

• A cafeína é um neuroestimulante. Ela bloqueia a ação de um componente químico do cérebro que estimula a vontade de dormir, e melhora a concentração e a velocidade do processamento mental.

Apesar de estar na dieta dos brasileiros há muitos séculos e fazer parte da história e da cultura do país, muitas contradições e mitos ainda rondam o café. Conversamos com a nutricionista Hediane Oliveira para esclarecer algumas das principais dúvidas em relação à bebida. Qual a melhor maneira de se consumir o café: com açúcar ou com adoçante?

Café faz mal ao estômago?

O café realmente possui papel em uma dieta e em um estilo de vida saudáveis? • Sim, mas não podemos afirmar que todos vão se beneficiar dele, pois cada organismo tem suas características. Um estilo de vida saudável deve incluir uma alimentação variada, e o café pode ser substituído por chás funcionais ricos em nutrientes e antioxidantes com teores similares de cafeína, como o chá verde. No caso do chá branco, as folhas são colhidas ainda jovens e possuem menor teor de cafeína.


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Nos sonhos de um Geek

IBM Club

Vantagens

para todos os momentos Com descontos exclusivos, o IBM Club está ao lado dos IBMistas em diversas ocasiões. Os depoimentos de quem usa esse clube de vantagens são cada vez mais positivos. Confira abaixo algumas destas histórias.

Quem também desfrutou os serviços do IBM Club foi o afilhado do Arquiteto da Informação Rodrigo Araujo. Fissurado em tecnologia, Diogo, de 10 anos, queria trocar o PC por um notebook. Economizando a mesada, o menino reuniu o equivalente a 60% do valor de seu sonho de consumo e os pais complementaram. Para dar uma mãozinha aos compadres, Rodrigo recorreu aos descontos para IBMistas da linha Sony Style. Além do presente de Diogo, o padrinho comprou mais dois notebooks. “Todos chegaram no prazo, a compra foi totalmente virtual e funcionou muito bem”, elogia.

NAS Férias

E até no altar!

Sabrina Marchiori, Team Leader de System X para América do Norte, decidiu dividir com os colegas IBMistas os bons momentos que viveu durante suas férias de 2010 no Spa Colonial Med, em Itanhaém (SP). A parceria entre o estabelecimento e a IBM surgiu após uma sugestão feita à dona do local, que se tornou amiga de Sabrina. Graças ao pacote de descontos, a IBMista retornou ao Spa em agosto ao lado de uma colega de trabalho.

Danielle Loiola aproveitou as vantagens de ser IBMista em um momento mais que especial da sua vida: o casamento. Após 11 anos de namoro, a Técnica de Segurança finalmente subiu ao altar e, com o IBM Club, ganhou desconto na compra da geladeira, fogão e forno de micro-ondas Brastemp da casa nova. “Fiquei supersatisfeita com o serviço, pois consegui os produtos que queria, com a qualidade que procurava, e o melhor: com toda a comodidade!”, conta.

Spa Colonial Med: http://www.colonialmed.com.br Piscina do Spa Colonial Med, que oferece superdescontos aos IBMistas

Sony: http://bit.ly/sonyibm Código promocional IBMBR Diogo, afilhado de Rodrigo, já pode estudar em seu notebook

Brastemp e consul: http://www.compracerta.com.br Faça o cadastro e utilize o código ibm01 no final Danielle curte a cozinha de seus sonhos

ERRATA

ESCLARECIMENTO

Na edição anterior, indicamos o link incorreto da página com descontos exclusivos da rede Fast Shop. Para encontrar eletroeletrônicos com descontos de 3% até 30%, acesse http://fastclub.fastshop.com.br/ibmclub, sem ‘www’.

Pedimos desculpas pelo atraso na entrega desta edição da revista IBMista. Tivemos imprevistos durante a produção e também houve uma mudança no processo interno dos correios. Agradecemos a compreensão.

Fale com a revista IBMista: oibmista@br.ibm.com - Blog: http://revistaibmista.wordpress.com Expediente: Diretor de Marketing e Comunicação: Mauro Segura Conselho Editorial: Flávia Apocalypse, Camila Della Negra

e Giulia De Marchi, de Comunicação Redação: Ana Cristina Bandeira, Anderson Couto, Cristiane Nobili, Crislayne Andrade, Gilana Nunes e Renata Reis Jornalista responsável: Ana Cristina Bandeira MTB:30930/RJ Direção de Arte: Maysa Simão Projeto Editorial: Comunicação InVitro Gráfica: Leograf Gráfica e Editora Ltda.Fotos: Anderson Carvalho, Daniela Toviansky, Davilym Dourado, Victor Vila Nova e acervos pessoais dos IBMistas. A revista IBMista é uma publicação bimestral da IBM Brasil, editada por Comunicação e Recursos Humanos. Sua tiragem é de 18.400 exemplares.


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