As lulus e os bolinhas da vida virtual

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13 de dezembro de 2013 - #171

As Lulus e os Bolinhas da vida virtual Leia ouvindo -

♫ Tihuana - Mulheres são de Vênus, Homens são de Marte ♪

Na vibe dos aplicativos de celular que possuem avaliações como proposta, eis que surge um novo produto para este segmento: pessoas. Nenhuma dica a mais precisa ser dada para sacarem que o papo da vez são os app’s que invadiram as redes sociais nas últimas semanas, como o Lulu, que permite às mulheres classificarem seus contatos masculinos do Facebook através de notas e hashtags com palavras-chave. Todo mundo sabe que o software deu o que falar no cenário nacional e gerou muita curiosidade, além de ser o motor para a criação de versões para o sexo oposto. Em apenas uma semana após seu lançamento no Brasil, ocorrido ainda no final de novembro, por sua fundadora, a jamaicana Alexandra Chong, o Lulu alcançou o topo da lista de apps mais baixados no país. De cara, a novidade dividiu opiniões. Há quem tenha encarado a invenção com humor, mas, convenhamos, a brincadeira ganhou tom de mau gosto ao despertar um gênio vingativo nas usuárias, influenciadas, ainda mais, pela facilidade do anoni-

mato oferecida. A ideia inicial, de estender o mundo real para o virtual, acabou indo por “água abaixo”, pois muitos dos avaliados sentiram seu ego ferido ao descobrirem as análises que receberam por suas aparências e desempenhos sexuais – verdadeiros ou não. O constrangimento da ala masculina gerou reação e, logo, o anúncio de lançamento do Tubby gerou expectativa para ambos os públicos. No entanto, a nova versão do aplicativo, o Tubby, que prometia ser a vingança dos homens pela criação de Lulu, não passou de trollagem. Aliás, revelou-se como uma campanha de conscientização para os internautas sobre os limites de privacidade na internet e o respeito à intimidade. Ok, três empresários brasileiros não quiseram saber de ficar para trás e resolveram empatar essa “guerra dos sexos”. A hora das mulheres serem avaliadas chegou com o aplicativo Clube do Bolinha. Seguindo a mesma lógica do Lulu, a versão masculina ainda permite que as avaliadas possam ver seu perfil no aplicativo, mas, claro, sem poder alterar nenhuma avaliação. Uma coisa é certa: se o objetivo desses aplicativos foi de facilitar

relacionamentos, na prática, tornou-se uma ferramenta, entendida por muitos, como ofensiva. Tratar o sexo oposto como se fosse um objeto a ponto de avaliá-lo com notas, acabou trazendo mais críticas do que elogios aos app’s.

Tinder Nem tão novo no mundo dos aplicativos de relacionamentos, o Tinder consolida-se no mundo inteiro como um facilitador na aproximação de pessoas. De fácil interface, para usufruir do app basta conectá-lo a conta do Facebok, ativar sua localização e indicar a preferência sexual. A partir daí, para as fotos de pessoas próximas que lhe serão mostradas, você dá verde, se curtir, ou vermelho, caso não. Prático, sem ferir a autoestima de ninguém ou sem expor ao ridículo e publicamente a intimidade de ninguém.

*Acesse o mazup.com.br e veja o vídeo sobre o Tubby, app fake que deu o que falar!

Texto Kelly foto

Raquel Scheid divulgação


Na onda dos app’s

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App’s para avaliar e dar notas ao sexo oposto: sim ou não?

Diretor geral Maico Eckert - maico@mazup.com.br

MAZUP ENTRETENIMENTO LTDA. Caderno encartado semanalmente no jornal O Informativo do Vale. Empresa integrante da Rede Vale de Comunicação.

Comercial Douglas Kerber - douglas@mazup.com.br

Redação Kelly Raquel Scheid - conteudo@mazup.com.br Contato (51) 3726-6741 Projetos e eventos contato@mazup.com.br Cássio Bonfandini - cassio@mazup.com.br www.mazup.com.br

Polêmicos nas últimas semanas, os aplicativos com propósitos de dar notas e avaliar física e sexualmente homens e mulheres geraram opiniões controvérsias nos internautas. A galera soltou o verbo sobre a novidade.

por Kátia Eckert

Mazup - O que você pensa sobre expor a intimidade de alguém através desses apps? Walter Silva (23) Olha, isso é um dos maiores temores de Einstein, afinal, estamos procurando meios de nos comunicar sem se comunicar, ou seja, usando métodos que burlam socializações mais efetivas e duradouras. Considero válido que ainda haja o interesse em saber os segredos de outra pessoa, mas sou mais do “conhecer para saber”. Mazup - Chegou a acessar alguns dos app’s? O que lhe levou a isso, curiosidade? Cláudia Bach (17) Não, mas já estive com amigas que estavam usando e mexendo no Lulu. Não tive e nem tenho curiosidade; só de ver o aplicativo com as minhas amigas me tirou qualquer vontade de baixar e ver “qual era” destes aplicativos.

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1 Mazup - Usaria o Lulu para se vingar de alguém? Por quê? Carol Kieling (18): Nunca usei o aplicativo e nem tenho vontade de usar. Não acho que ele seja divertido ou interessante, muito menos uma “arma” para eu me vingar de alguém. Muitas mulheres vivem reclamando que os homens não sabem respeitar e que somos tratadas como objetos, e eu não tiro a razão... No entanto, ao usarmos o Lulu, acabamos por nos igualar a eles e perdemos o direito de reclamar dessa atitude masculina. Mazup - Como encarou a proposta destes app’s? Com humor ou indignação? Leonardo Mariani (20): Eu encarei com total humor! Já que esses aplicativos estão aí, podemos usá-los para descontrair, sem levar a sério os resultados que aparecerão. Até porque, a indignação de quem não gosta do aplicativo, não muda em nada a utilização por quem gosta. Se realmente não curte, não precisa usar. Eu não sou usuário desses app’s, mas nem por isso me preocupo ou condeno quem usa!

Lauren Minuzzi

01- Os shorts de cintura alta ficaram populares nos anos 1980, hoje com uma pegada retro eles estão de volta. O legal é que ele alonga as pernas, afina a cintura e encolhe a barriga. Além de tudo é super fácil de combinar, vai bem com blusa de renda, colam, camisa amarrada na cintura, cropped top, t-shit... Tudo de bom! Está esperando o que para aderir?

Evandro Cremer

01- Artistas famosos da street art já aliaram seu talento com a moda. Os mundos do surf e da arte urbana se uniram dando origem a roupas grafitadas, como esta bermuda. As tintas vibrantes e coloridas são a cara do verão. 02- Use com camisetas neutras pretas ou brancas e se quiser usar uma com cor, procure peças que fiquem dentro do tom da estampa.


reprodução

CURTIMOS

Natal é coisa de criança luzinhas era motivo de agitação. Cresci e minha fascinação pela data foi diminuindo. Deixei de acreditar no Papai Noel, depois passei a ganhar

quanto ver pessoas que você ama aos lamentos sobre aqueles que já partiram, uma vez que a data desperta esse tipo de coisa, é natural, saudades. E esse tipo de

divulgação

Lembro como se fosse ontem as ceias natalinas na casa da minha vó lá no interior de Santa Cruz do Sul. O pinheiro sempre cheio de bolinhas, coisas brilhosas e uma estrela lá no alto. Na parte de baixo ficava o presépio, com direito a uma quase mini fazenda tamanha era a quantidade de bichinhos que minha vó colocava. No toca-fitas canções instrumentais natalinas, minha sorte que ninguém tinha comprado a da Simone, não naquele ano. Lá pelas tantas surgia alguém envolto a uma colcha vermelha, usando uma máscara de plástico do bom velhinho que distribuía os presentes. E era tudo incrível! Natal e um passeio por uma rua cheia de

roupas ao invés de brinquedos (sim, criança gosta de brinquedo), mas nada foi tão ruim

pro vizinho/ parente mas que no Natal quer só paz e bem. No dia 26 volta a odiar. Aí, acho isso tão clichê. Bom, é mais um clichê de Natal, assim como o especial do Roberto Carlos. Natal é coisa de criança, pra fazer criança feliz. A vida adulta nos mostra que a realidade pode ser tão cruel, longe daquela fantasia que vivíamos aos seis, sete ou oito anos de idade que já ouvi muita gente dizendo: - Fico deprimida no Natal. Acho que poderíamos fazer diferente esse ano. Por mais piegas que isso possa parecer tenho um pedido para o velho Noel: Só no Natal quero ser criança outra vez.

Um ano, um ano! Chegamos na sexta edição da nossa queridona e ácida revista Mazup. Depois de passar pela Velha Rasgada; Inveja Mata; Quem tem, tem medo; Gêneros Envolvidos; Memória Debochada, chegamos na Atuação Inconsciente, que fala sobre mensagem subliminar. Esta semana enviamos o arquivo para a gráfica, mas não seguramos a ansiedade e já largamos a revista na web, na íntegra, para você degustar à vontade! Acesse agora mazup.com.br e leia sem medo e com tempo. Ela tá demais. Ah, semana que vem ela estará nos pontos de distribuição. A r evista Mazup é free!

saudade dói. Ao mesmo tempo ver gente que faz birra o ano todo, torce o nariz

Cássio Bonfandini

Nina Scheibler – Gerente executiva da Light FM, realizadora do projeto Pratas da Casa O projeto Pratas da Casa, promovido pela rádio Light FM em parceria com o Sesc, encerrou nesta última quarta-feira a edição 2013. Nina nos contou como rolou o projeto neste ano e já adiantou as novidades para 2014:

Revista Mazup já na web!

Nina, o que o projeto da rádio Light visa?

Além de promover espaços para artistas das regiões do Vale do Taquari e Rio Pardo mostrarem seu talento, o Pratas da Casa possui um cunho social. As entradas para os shows, que são 1kg de alimento não-perecível, através do Sesc, foram convertidas para os beneficiados do programa Mesa Brasil.

papo legal

Só neste ano, qual o montante de alimentos arrecadados na região dos Vales? Olha, neste ano em que o programa Mesa Brasil comemora seu 10º ano, foram mais de 114 mil quilos de alimentos arrecadados na região dos Vales.

2014? Há previsões de novidades? No próximo ano o “nosso menina dos olhos” voltará ao auditório do Sesc de Lajeado, que terá sua reforma concluída até março. No mês da mulher já estamos pensando em programações alusivas à data, com um show em que divas da música sejam homenageadas e, inclusive, pensamos eleger a Mulher do Ano. Projetos, ainda, mas pretendemos bolar várias novidades para 2014.

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