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♫ Zoio de Lula - Charlie Brown Jr ♪
17 de janeiro de 2014 - #178 Deixar para trás a rotina da cidade e buscar a serenidade das paisagens interioranas com o bônus de vivenciar aventuras com amigos e contribuir para a saúde física e mental. É por esses “trilhos” que se define a modalidade de ciclismo mountain-bike. O esporte, no qual o objetivo é percorrer terrenos irregulares e, por vezes, com obstáculos, conquista por proporcionar vivências e descobertas de lugares, muitas vezes, intocados. Praticante do ciclismo de montanha, como é, eventualmente, chamado no Brasil, o lajeadense Rafael Scheeren Grün (de camiseta roxa, na foto) garante que é fã da “magrela” desde seus 7 anos e intensifica a prática de pedalar pelo Vale do Taquari nos meses de verão. “Rafa”, que elegeu o mountain-bike pela liberdade de explorar trajetos mais salientes, prefere lugares bucólicos justamente pelo poder que a natureza exerce sobre ele. “Estar nesse meio me
Mountain-bike: ar puro e aventuras sobre duas rodas desliga do mundo moderno, me acalma e permite que eu reflita e aproveite a vida”, ressalta e ainda afirma que “a região é um lugar lindo e há muito que se descobrir e conhecer por aqui... morros, cachoeiras, árvores de grande porte, animais”. “Andar de bike em cenários urbanos, além de barulhento, se torna perigoso em razão do fluxo de veículos nas vias e pela falta de respeito dos motoristas com ciclistas”, atesta, descontente, Grün, que desaprova o corriqueiro descumprimento da distância de 1,5 metro que veículos deveriam manter de bicicletas. Além disso, outro motivo da preferência de locais mais afastados da “agitação” são as pessoas que vivem nessas zonas. Rafa referencia que “no interior, os indivíduos são mais puros e conservam valores, como humildade, raros, atualmente, em zonas urbanas. Aprendo a apreciar as coisas simples da existência, e essa interação acrescenta muito à minha humanidade e percepção da vida”, lembrou Rafa.
Para exercitar o MTB - como comumente é abreviada a modalidade -, o lajeadense mantém, há quatro anos, treinos em academia, onde alonga e reforça a musculatura como forma de prevenir lesões. Durante as voltas de bike, equipamentos de segurança estão sempre presentes. “Uso capacete e luvas, além de lanterna frontal e pisca traseiro, já que, muitas vezes, a atividade é noturna. Ah, e bicicleta para prática de MTB deve ser leve, pois, seguidamente, o percurso exige que a carreguemos para transpor um obstáculo ou mata fechada, por exemplo.” Rafa preza por manter em segredo os “picos” que conhece ao desbravar novas rotas. “Prefiro manter a paz desses locais de beleza exuberantes.” Atualmente, mantém a prática de umas quatro a cinco vezes por semana, normalmente em grupo, e nos findes costuma pedalar para locais mais distantes. “Já participei de provas de desafio e recomendo. Além de fazer novas amizades, conhecer lugares novos e se divertir, acabamos verificando nossos limites enquanto ciclista.” Texto Kelly foto
Raquel Scheid divulgação