8ª Revista Mazup - Sabotagem particular

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Não recomendada < 18 anos.

EDIÇÃO 8 Ano 2 - Mar-Abr/14 DISTRIBUIÇÃO FREE

Sabotagem Particular




RolÉ pela Edição

LETRA DE QUEM LEU

6 Trash Net 8 Apertando os olhinhos 10 Estou voltando 12 A lugar nenhum 13 Trabalho 14 Páginas roxas 18 AUTOSSABOTAGEM 26 Editorial de moda 32 Testosterona fresca 34 Sogra 36 Conversa casual 38 Desabafo

Matheus da Rosa “A ‘queridinha do Vale’ já está em mais uma edição e, como sempre, trazendo assuntos instigantes e, de certa forma, polêmicos. O Trash Net é simplesmente demaaais, nos deixando a par do que rola na rede. E sem falar no Horóscopo Maldito que, de uma forma verdadeira e bem-humorada, ‘detona’ todos os signos. Conteúdo sempre dinâmico, expressado com uma linguagem popular e autêntica. Uma explosão de hormônios feita para todos os gostos, idades e estilos.”

Entrevistas e artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da Revista Mazup.

Nossa Capa

Expediente

Ficou na dúvida, tem sugestões ou quer dar letrinha? revista@mazup.com.br

Direção Geral Maico Eckert maico@mazup.com.br Supervisão Geral César Krunitzky revista@mazup.com.br Redação Ed Gomes ed@mazup.com.br

Kelly Raquel Scheid kelly@mazup.com.br Colaboração João Timotheo Esmerio Machado Raquel Carneiro Fotografia Luca Lunardi e divulgação


Chris Pasqualotto “Como estudo há tempos psicologia, linguagem corporal, programação neurolinguística e sedução, sempre brinco que, quando possuímos esses conhecimentos, passamos a perceber todo mundo se comunicando com sentimentos e pelo inconsciente. Gostei muito da última revista por abordar essa área na matéria de capa. Muita gente peca em seus relacionamentos e paqueras por não saber lidar com esses indicadores e aproveitar oportunidades, justamente por desconhecer o assunto. Por isso, também sugiro que haja outras matérias que tragam esse tema à tona nas próximas edições.”

Sabrina Simonetti “A matéria que mais me prendeu à edição 7 foi ‘Cães sentem emoção como as crianças’, não só porque amo animais e tenho um poodle, o Beethoven, em casa, mas também por entender que esses seres vieram ao mundo para nos ensinar o que é amor e gratidão. Além de não nos pedirem nada em troca e estarem sempre lá, na soleira da porta, esperando nosso retorno ao lar no final do dia, nos favorecem ‘fisiologicamente’ ao preverem doenças, como a matéria ressaltou.”

Ilustração Jéssica Bagatini

Douglas Kerber douglas@mazup.com.br

Projeto Gráfico Pedro Augusto Carlessi

Revista on-line Cássio Bonfandini cassio@mazup.com.br

Editoração Eletrônica Dobro Comunicação Comercial Diogo Bertussi diogo@mazup.com.br

Impressão e CTC: Grafocem Tiragem: 6 mil exemplares

Mazup é um veículo multiplataforma de comunicação jovem. Empresa integrante do Grupo RVC.

Bruna Daniela de Castro “A sétima edição da revista superou novamente, pois nos faz refletir sobre fatos pessoais do nosso dia a dia, semelhantes aos vivenciados ou atuais. Além das matérias sobre o medo, cigarro e cães - que curti pra caramba -, a matéria sobre ‘A solidão pode matar’ acabei lendo e relendo, afinal, me fez pensar o que realmente estamos fazendo com nossas vidas e se estamos aproveitando da forma correta todos os nossos amigos, nossas famílias e as oportunidades em geral.”

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trash net

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O REI RECOMENDA

MOVIDO A ESTRESSE

DESBLOQUEIO INCONSCIENTE

CANÇÃO SUICIDA

Depois do enorme sucesso que Tony Ramos causou com seu “é Friboi?”, foi a vez de Roberto Carlos estrelar como garotopropaganda em um comercial da marca. Apesar da enxurrada de críticas, vindas de vegetarianos e pelo cantor não consumir a carne durante a gravação, teve gente que aproveitou o gancho para colorir com uma pitada de humor a situação. O tumblr “Roberto Carlos recomenda” é um exemplo e logo avisa: se o rei anuncia, a gente confia. E aí, será que o rei voltou agora para ficar? Na página, há várias montagens que brincam com a afirmação “com certeza” do rei, afinal, “the zuera never ends”, né, gente?

Muito sangue frio e autocontrole para esse jogo de terror, pois sabe qual é o motor do game Nevermind? Estresse. Ui, que medo! Criado nos EUA, pelo game designer Erin Reynolds, o jogo, por meio de um sensor de batimentos cardíacos, altera o nível de dificuldade. Quanto mais estressado o jogador estiver, mais ele terá suas habilidades provocadas. Em razão das complicações financeiras de viabilizar o projeto, Nevermind não saiu do papel - ainda. E para testar ainda mais a capacidade dos players em gerir à ansiedade, Reynolds e equipe planejam combinar o jogo com Oculus Rift equipamento de realidade virtual.

Há quanto tempo você está sem bisbilhotar seu smartphone? Rá, pouco né? Ok, nada de absurdo, mas acha uma cadeira e trate de sentar. Segundo pesquisa realizada pela Locket, com mais de 150 mil usuários, somos mesmo viciados em celular. Sentou já? Aí vai: a conclusão é de que desbloqueamos, em média, 110 vezes por dia a tela deles - pode isso, produção? Ou seja, são quase sete vezes por hora que damos aquela checada básica, o que significa que não passamos dez minutos longe dos aparelhos! Ah, sem contar as 8h de sono, pois, se você perde horas de sono para ficar grudado no celular, há chances de esse número ser, ainda, maior.

Relacionada com mais de cem suicídios, a composição Szomorú Vasárnap, ou Domingo Sombrio, foi escrita por Rezsö Seress após um pé na bunda da namorada, em 1933. A melodia melancólica e o ritmo depressivo, aliados à letra fúnebre, passaram a anteceder suicídios pela Hungria, onde sua reprodução foi proibida. Quando a “música húngara suicida” se difundiu pela Europa e América, mais mortes. A ex-namorada de Seress também se suicidou e, com o corpo, estava a letra da canção, que não poupou nem seu criador. Cansado de viver, Seress, em 1968, pulou de uma janela em Budapeste e, resistindo ao suicídio, se enforcou mais tarde.



Apertando os olhinhos

Estranhas curiosidades sobre os míopes Se você tem notado certa dificuldade em mirar placas de trânsito, letreiros em ônibus e costuma passar por antipático quando não cumprimenta as pessoas - pelo fato de não tê-las identificado a alguns metros de distância -, meu caro, você é do time dos míopes. Mas não chore, você convive com isso há anos. Essa condição começa a se manifestar após os 6 anos de idade, e é possível que desde então as coisas sejam embaralhadas para os seus olhos. A genética influencia, viu? Pais com o distúrbio visual têm grandes chances de gerar rebentos com igual disfunção. E eles estão por todos os lados, já notou? E com muitas curiosidades a serem desvendadas, hahaha!

Visão à prova d’água Uma camada generosa de água - o mar não conta, ok? - funciona como lentes de óculos. A água causa refração da luz e, com isso, promove uma chegada mais eficiente dos raios até a retina. Não subestime os “embaralhados”, eles têm visão à prova d’água!

Força piora a situação O excesso de leitura ou abuso da tela do computador pode potencializar o distúrbio. Estudos apontam que tribos indígenas, que quase não liam e obviamente não possuíam computadores, quase não registram casos de miopia em suas comunidades. - Índio quer cachimbo, mas óculos, não! Tá baleada, mas dá para doar Opa, que boa notícia! As córneas dos míopes podem ser corrigidas por meio de cirurgia antes de um transplante. Com isso, sinal verde para a doação desse órgão. Ufa! Cirurgia resolve Mais de 95% dos casos de correção cirúrgica dessa deficiência resultam em cura. Os demais, que não saem com a visão totalmente corrigida, conseguem enxergar bem melhor, livrando-se dos óculos ou das lentes. Vale a pena entrar na faca. Lentes x óculos Quanto mais elevados os graus de miopia, mas eficientes serão as lentes de contato e menos efeito surtirão os óculos. As lentes, por serem posicionadas rente à córnea, expandem o campo de visão e corrigem com mais eficácia os “borrões”.


Impressionistas, impressionantes!

Um estudo do oftalmologista australiano Noel Dan revelou uma perturbadora novidade sobre os míopes e que muda a história da arte. De acordo com seu artigo, publicado no Journal of Clinical Neurosciense, as imagens borradas criadas por pintores impressionistas como Monet, Degas, Renoir, entre outros, teriam origem da miopia deles. Caraca! As paisagens confusas, cores misturadas e a falta de detalhes e noção de realidade das nuanças são efeitos típicos causados pela “mazela”.


Fechem as malas, estou voltando! Amassei, soquei, apertei. Sentei em cima, empurrei com os joelhos. As gotas de suor desciam pelo rosto. A cada empurrão, a ponta dos dedos, já vermelhas, doíam mais. Após algumas unhas quebradas, finalmente fechei o último centímetro de zíper da mochila. Ufa! Viajar é uma das melhores coisas que você pode proporcionar a si mesmo, mas tire a parte de fazer as malas de volta para casa. Ao lembrar das viagens da minha infância, penso no porta-malas sempre abarrotado do nosso Maverick 78. A viagem poderia ser de um fim de semana ou 15 dias, não importava. Capacidade máxima de espaço: lotada! Então, pense em colocar um ano de vida na Alemanha dentro de duas mochilas. A tarefa nunca foi tão difícil, mesmo eu sendo uma feliz praticante do desapego: distribuí casaco,vestidos, sapatos, livros, CDs. Os amigos agradecem sempre. Arrumar as malas é um ato de fazer escolhas. Escolher o destino, o hotel, o transporte, o roteiro, qual período do ano é melhor, o que levar, por qual rua passar, qual museu visitar, onde comer, o que fazer pela manhã, aonde ir à tarde, onde se divertir à noite, quais amigos faremos pelo caminho e quando é a hora de voltar. Mas a maior escolha que podemos praticar é ter a coragem de nos dar tempo numa viagem e, nela, nos permitirmos as mais infinitas escolhas. Estar sozinho em uma cidade que você nunca esteve antes traz muito mais do que chaveirinhos, cartões-postais e fotos no Instagram. Viajar é como sentar em um café numa esquina qualquer, sem ninguém do outro lado da mesa para te acompanhar. Na cadeira vazia estão suas ideias, impressões, reflexões e mais

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escolhas que virão no segundo seguinte. Viajar é você com você mesmo, enfrentando o seu melhor e o seu pior, um self-service de culturas e aprendizados que não vêm por tele-entrega, senão indo até lá. Vivendo. Após 15 horas dentro de avião e salas de embarque, saindo de Munique, chegando a Londres, a São Paulo e, por fim, a Porto Alegre, desembarco em casa e abro a tal que me deu tanto trabalho para fechar. Tiro uma blusa, um souvenir, um par de luvas, um ticket de trem, uma caixinha de fósforos. Espalho tudo Ilustração Ana Terra sobre a cama e, aos poucos, vou colocando tudo no armário, como se estivesse montando mais um bonito quebra-cabeça dessa minha vida viajante. Faltava ainda mais uma peça para que ficasse completo. Não, não foram os óculos de sol que esqueci no banheiro do avião. Vou até a sala e abro sem querer Toda a Poesia, de Paulo Leminski. Os dizeres se encaixaram como se fossem a companhia perfeita para a mesa daquele café, caso eu realmente quisesse ter a certeza de que uma viagem foi a coisa certa: “Leve tempo do verbo ir, leve ninguém num tempo qualquer, ir sendo como vai o verbo, nenhum querer querendo”. Pronto. Completei o quebracabeça. Se ainda não começou o seu, sempre há tempo para encontrar a primeira peça, acompanhado de um saboroso chá. Cantora, jornalista e radialista, Raquel Carneiro tem 30 anos e escreve no blog www.mundonumanotaso.blogspot.com



A lugar nenhum Por João Timotheo Esmerio Machado / professor de História Ilustração Jéssica Bagatini

Esta noite perdi o sono. Fui assombrado pelos fantasmas do meu passado. Acho que eles estão vindo me buscar. E a Senhora Morte nem me parece algo tão distante. Ela sorri na Porta da Terra de Hades Ela está cada vez mais perto. Sinto sua respiração sulfurosa. Meu tempo está terminando neste plano. Perdi o sono e vim escrever. Lá fora, os relâmpagos dos enormes cúmulos iluminam o céu. Um festival de luzes e flashes. E no meio das nuvens negras, as sombras dos quatro cavaleiros cruzando os céus. Sou um sobrevivente. Revirando minhas lembranças. Achei os espectros dos meus amigos. Vi as fotos do passado tão distante. Imagens toscas e, agora, sem sentido perdidas nas brumas da História.

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adoecendo outros, Transformando minha meninice em imagens mudas eternizadas em fotos. A sensação é de espera. Pouco se pode fazer para mudar o destino. Acordar, levantar, contar os dentes, sair para trabalhar... Dar aula, voltar, escrever, dormir e acordar de novo, Para começar mais um dia, como um bocó de mola e corda. Minha casa. Meu lugar. Minhas paredes brancas. A Morte chega e se acomoda à mesa. Sorri e lança seus dados. E eu mais uma vez ganhei. Sorrindo, Ela se despede; Sei que voltará.

O tempo se esgota. Penso nos meus filhos... Penso na minha filha... Penso nos meus netos...

Joguei sempre com a Morte. Vivi intensamente quase tudo que se pode viver. E o tempo se finda. É assim.

Meu Deus! O tempo passou. Atropelou todos. Mutilando alguns,

Caminhos cheios de cadáveres semeando a Terra. Enquanto o tempo passa, Levando-nos a lugar nenhum.


OUTONO/ INVERNO 2014

Mais grana

Comporte-se (mas nem tanto) no trabalho Com vontade de contar com um pouco mais de tostões no início de cada mês? Não é uma tarefa fácil. Por isso a revista Mazup indica alguns atalhos para uma promoção, aumento no salário ou mesmo uma sumária demissão para um caminho mais abundante. E o melhor de tudo - sem parecer um pedinte desesperado.

Quanto mais sua atividade for o centro do negócio, mais valorizado você será (claro!), mas mais responsabilidade pesará sobre seus ombros. Se ganhar por isso, está certo. Se a dor de cabeça está maior e o remédio para dor de cabeça não resolve mais, talvez seja a hora de rever alguns conceitos.

Não entregue o ouro Primeiro de tudo você precisa ter certeza que é bom no que faz. Execute as tarefas com competência e fuja dos resultados mínimos. A teoria de reconhecimento por tempo dedicado à empresa ficou no passado. Apresente novas perspectivas mas fique esperto quando estiverem se aproveitando de você.

Empreenda Sempre que a rotina permitir, inicie atividades e projetos paralelos. A carteira agradece. É possível oferecer serviços ligados à profissão, para seguir fazendo o que sabe. Tenha coragem!

Habilidade Trabalhar e dar resultados é quase como dançar o Créu na velocidade 5 - tem que ter disposição.

Novos contatos É imperativo manter-se atualizado com leituras e cursos sobre sua área de trabalho. E usufruir de uma boa rede de relacionamentos é fundamental. Procure por pessoas atuantes na sua área, chame para um café. Os resultados serão positivos.

VENHA CONHECER AS COLEÇÕES

/abusedoseuestilo R. 3 DE OUTUBRO, 249. BAIRRO LANGUIRU . TEUTÔNIA/RS (51) 3762-1292


HORÓSCOPO MALDITO V e como cada nativo é na cama?

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Agora que já “exorcisamos” tantos detalhes do lado obscuro de cada signo, outros segredos podem ser revelados. Nesta edição, as próximas linhas versarão sobre o comportamento sexual de cada um dos nativos. Sabia que Leão não rima com tesão por coincidência? Imaginaria que os aquarianos são de outro planeta também entre lençóis? Depois destas linhas, muitas coisas estarão explicadas. Preparado para mais este balde de água fria - ou óleo lubrificante sabor hot - na sua fuça? Então, esbalde-se e entenda por que saber o signo da gata ou do gato antes de “escabelar o palhaço” pode ser, no mínimo, interessante.

Áries (21 de março a 20 de abril) Os nativos de Áries têm a impulsividade como traço mais forte da personalidade. E isso vale para quando o sangue sobe ou desce - para qualquer uma de suas cabeças. Quando o tesão deles se mistura com bocas quentes e línguas frenéticas, a impetuosidade não tem limites! Quer se envolver com um deles? Prepare-se para fugir da rotina mais do que um rato foge de gato. Só assim a chama do ariano se manterá acesa, a pegada vai ser de louco! Bom para experimentar aquele beijo de cabeça para baixo. Sentem ainda mais tesão quando “traçam” um parceiro aparentemente difícil. Touro (21 de abril a 20 de maio) Ah, os taurinos... Eles querem é satisfação fácil nos prazeres materiais. Lutam com seus “chifres” pelo conforto, muita grana no bolso e sexo sem incomodação. Quando em companhia de alguém que experimente novas sensações durante a transa, posições inusitadas, chantilly na “perseguida” ou sexo tântrico, melhor ainda. Com eles, pressa para terminar não existe. Podem até ser interpretados como “ruins de cama”, mas quem tiver paciência e aguardar o Touro “explodir” de êxtase tem como destino a estratosfera! Gêmeos (21 de maio a 20 de junho) São os conquistadores do

horóscopo. Lábia é com eles. Quando saem para curtir a balada, dificilmente retornam sozinhos para o quarto (que conhecem como matadouro). Atentos, os geminianos identificam a quilômetros quando um bumbum “apetitoso” desfila. Santo? Nem de longe! Curtem contar histórias eróticas antes de partir para o “rala e rola”. Aliás, eles matraqueiam antes, durante e depois do sexo muita sacanagem, é óbvio. Uma mordaça, com a desculpa de que é fetiche, pode ajudar. Câncer (21 de junho a 21 de julho) Sexo, para eles, é uma festa regada à saliva e demais secreções - de preferência, litros. Gostam de aprender e ensinar a fazer peripécias com a boca, com os pés - o negócio é experimentar novas sensações. Não curtem grosseria, por isso, para não cortar o barato, pense duas vezes antes de puxar o cabelo ou dar uns tapinhas “de amor”. A entrega só será total se a transa for recheada de carinho, juras de amor eterno e preliminares deliciosas. Eles não costumam separar o ato sexual do envolvimento afetivo. Para uma noite, eles não servem. Leão (22 de julho a 22 de agosto) Para os nobres leoninos, uma rima basta: Leão = TESÃO. O mestre dos felinos nunca será morno sobre os lençóis. Comum mesmo é exagerar, ir fundo no que a mente mandar, sem medos. Quando


estão a fim de sexo, não enxergam mais nada e não sossegam enquanto não realizam todos os seus desejos. Mesmo que seja com as próprias mãos, depois de o parceiro dormir. O bom é que, com eles, o sexo é repleto de charme. Leoninos sabem como levar um bom partido para a cama! O duro será saciá-lo. Prepare-se para horas de sexo intenso e caloroso. Virgem (23 de agosto a 22 de setembro) Estes só transam com confiança. Aparentemente comportados, antes de soltarem a franga no “corpo alheio”, se fazem de difíceis. E são, de fato, mas possuem um potencial erótico a ser explorado. Nunca deixarão que os detalhes faltem... A língua deles, com certeza, passará pelas suas orelhas e, mesmo que você não curta, vai ser prazeroso. Odeiam as rapidinhas, costumam nem começar o esquenta se notarem que vai ser cronometrado. São os mestres em descobrir prazeres nunca antes explorados! Libra (23 de setembro a 22 de outubro) Para os librianos não é só a quantidade de parceiros que importa - a qualidade é buscada com esmero. Não esperam menos do sexo do que a perfeição. São do tipo que começam beijando os calcanhares, os cotovelos e todos os demais centímetros do parceiro. Também não curtem pressa, preferem “consistência” antes de gozar. Entendem sua responsabilidade na cama e fazem de tudo para agradar. Sabem

bem como descobrir os seus mais úmidos segredos. E só sossegam depois que chegam ao orgasmo. Escorpião (23 de outubro a 21 de novembro) Libidinosos e pervertidos, estes são os escorpianos. Coxas voluptuosas, peitos volumosos ou um abdômen-tanquinho são extremamente valiosos para eles. A conquista começa pelo decote. Possuem uma força magnética gigante e, quando miram uma presa, dão o bote com a intenção de se lambuzarem loucamente. Quando envolvidos, o sexo é ainda mais intenso. Todas as suas glândulas exalam libido. Muitos costumam ter orgasmos múltiplos tamanha a sede por sexo. Sagitário (22 de novembro a 21 de dezembro) Se existisse alguma maratona sexual, os sagitarianos ganhariam fácil. Transam como se praticassem um esporte e lutam para serem os campeões sempre. Fazem amor com muita maturidade, mas não costumam falar fofinho e levar em consideração o que o parceiro deseja. Identificam como ninguém os sinais da outra pessoa e acham o ponto G como se sempre soubessem onde estava. Dispensam o quarto, pode rolar ao ar livre, na cozinha, na varanda... onde o tesão mandar. Capricórnio (22 de dezembro e 20 de janeiro) Diferentemente do nativo anterior (sagitário), os capricornianos

têm dificuldades em encontrar o alvo do prazer no parceiro. Mas nem por isso mandam mal. Se esmeram, tentam, insistem novamente, até conseguir arrancar um gemido bem alto de prazer. Fazem sexo com “profundidade”, em todos os sentidos que esta palavra pode ter. Não têm pressa, nem pretendem estender o contato - eles querem receber prazer e ponto final. A primeira vez com um deles pode parecer estranha, mas se rolarem outras, o entrosamento melhora. Aquário (21 de janeiro a 19 de fevereiro) Como não são deste planeta, fazem um sexo igualmente inusitado e envolvente. Cuidado ao transar com um aquariano, você pode se apaixonar pelas peraltices e excentricidades sexuais desse signo. Esses nativos querem liberdade, e se o parceiro não estiver na vibe, insistem com um xaveco infalível. Quanto menos pressionados, melhores

amantes serão. Para os aquarianos, sexo bom é o que flui tranquilamente, com mordidinhas e safadezas. No dia seguinte, não costumam ligar, nem cobre. Mas, se por algum motivo você surpreendê-los, ficarão vidrados! Peixes (20 de fevereiro a 20 de março) Quer delirar? Transe com um pisciano. Eles são capazes de realizar os desejos sexuais mais estapafúrdios. Contudo, antes de abrirem as pernas, pedem provas de amor, mesmo que seja mentira. Necessitam de carinho extremo, gostam de um colo gostoso e se sentem confortáveis quando são muito abraçados. Para eles, sexo pode ser considerado uma das maravilhas do mundo, desde que encontrem o paraíso mais de uma vez com a mesma pessoa. É puxado agradá-los.





Bruxa má do subconsciente O poderoso freio da autossabotagem Sabe aquela voz metálica que mora dentro da sua cachola? Uma que vem bem lá do fundo, do subconsciente? O objetivo dela é sempre o mesmo - boicotar algo que está prestes a se realizar. Ah, e que existe, existe, mesmo que você ainda não a tenha notado. Mas, então, o que é essa famigerada e para que serve? Entenda que sabotar a si mesmo é uma prática mais usual do que deveria e pode ser a responsável por muitas situações vividas (ou deixadas de lado) por você. Duvida?

Vamos começar decifrando essa maldosa. Autossabotagem é uma tentativa do seu cérebro de não mudar a sua vida, o que acontece nela. Impede que você se arrisque. A mente quer, a todo custo, manter seu estado atual de sobrevivência e assegurar-se de que não acontecerão grandes mudanças que coloquem a existência do indivíduo em risco. Este é o motivo de ela sempre sussurrar “não vai dar certo, nem tente”. A sensação é sempre a mesma... Parece que algo está errado, e a melhor coisa a se fazer é garantir que fique assim e não piore. Nas entrelinhas, essa intenção pode ser interpretada como fator primordial para manter o seu bem-estar. Motivo fofo, não acha? Se ela não fosse tão sabotadora, seria. Todo cuidado é pouco com o mal que nós mesmos podemos nos impor. Culpa dos ancestrais A autossabotagem tem origem em uma mentalidade arcaica que veio de nossos antepassados. Nossos “tatataras”, os mesmos que não gostavam de tomar banho, escovar os dentes e não tinham a mínima preocupação em se manter apresentáveis. Até porque, em épocas remotas, isso não fazia

a mínima diferença. Essa espécie de instinto está enraizada na mente e não sossega enquanto houver qualquer resquício de responsabilidades. Tipo a vontade de comer a torta inteira do aniversário do sobrinho mesmo sem poder nem aguentar, sabe? Não confie tanto nessa voz. A proteção que promete pode ser somente um engodo. O que talvez esteja falando mais alto é o medo de ousar. Tente que vale a pena Todo mundo conhece uma pessoa que tem um timbre impecável e nunca deu bola para isso. Até aí, tudo bem. A questão é que essa mesma personagem, toda vez que tem uma oportunidade de soltar o gogó no karaokê está com dor na garganta ou rouca. Deu para perceber? A explicação pode ser a autossabotagem. Se essa criatura tentar uma carreira musical, a chance de, na realidade, não ser boa o suficiente e passar vergonha com algum produtor existe. Opiniões de amigos, às vezes, podem ser influenciadas. Então, para não descobrir se é bom ou não, de fato, nem encara uma tentativa. E ficará assistindo a programas de calouros, aos domingos, com aquela cobrança “e se eu tivesse tentado?”.

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A desculpa é proteger Há quem diga que a autossabotagem é um mecanismo de proteção da identidade e até mesmo instinto de sobrevivência. Uma força que luta para gozar daquela realidade que poderia ter acontecido sem querer correr o risco de comprová-la - por medo de sofrer. Para tirar a prova, leia algumas frases características de quem tem tudo para se dar bem e derrapa na curva.

“Na verdade, eu fui bem recebido na turma nova, mas não me enturmei porque estava com problemas particulares.”

“Antes só do que mal acompanhada. Prefiro não me envolver com um cara qualquer, estou superbem sozinha e quero permanecer assim.”

“Estudar, eu estudei, mas no dia da prova estava sem sorte e me deu um branco.”

“Se é para ser meu, vai ser. Não vou correr atrás.”

Identificou-se com alguma delas? Todas essas desculpas e suas variantes são socialmente aceitas para justificar o medo de tentar. Porque, afinal de contas, dessa maneira, o possível fracasso pode ser atenuado. Detalhe: o medo de errar que você mesmo criou.

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Como sabotar a autossabotagem Para finalizar esta matéria, caros leitores, tenho um prazo estipulado, e rígido, senão as coisas não funcionam, né? E sei que há um sabotador que me faz achar que qualquer coisa é mais interessante do que finalizá-la. Por isso, antecipo-me e faço todo o conteúdo de uma vez, sem pensar muito se vou me fazer entender ou não. E aí ganho de 1 a 0 de mim mesmo. Entusiasmado pelo assunto, listo abaixo alguns desvios de atenção que o sabotador interno costuma ter como cartas na manga. Vamos enganá-lo juntos?


Fotos Luca Lunardi

Canal mental Basta parar para estudar ou ler um livro que o programa de televisão que passa naquele horário se transforme, como em um passe de mágica, na atração mais estupenda do dia. Droga! Quando um amigo chama para sair, dá dor de cabeça; ligar para um fornecedor se torna algo menos importante do que fuçar no Facebook. Isso tudo porque sua mente quer distrair a atenção de uma tarefa que você está meio inseguro, não tem certeza dos resultados. Dica: finja para você mesmo. Pegue o controle da TV e fique trocando entre dois canais apenas. Ou, então, abra o Facebook e não atualize, lendo apenas conversas antigas e status de horas antes. Faça isso até se cansar. Engane sua percepção e, logo, logo, ela vai se encher da mesmice do que parecia legal e voltará ao foco inicial, por pior que ele ainda possa parecer. 8 ou 80 Fuja do tudo ou nada, meu caro! Essa desculpinha, quem dá, é seu autoboicote. Um exemplo disso é a malhação ou dieta. Se não emagreceu tudo o que queria em um mês ou fraquejou e comeu um bombom na hora errada, parece irresistível desistir de tudo. Mas não é a melhor saída. Foco e insistência são as melhores armas para concluir um objetivo, mesmo com uma voz na sua cabeça dizendo “não vai dar resultado”. Para isso, engane o seu lado mais mandão com pequenas recompensas. Nada muito atrativo, não force a conta bancária para se sentir melhor porque outros problemas virão como consequência. Recompensas interessantes, tipo uma ligação para um amigo distante, um café da manhã diferente em algum lugar bacana. Dessa

maneira, o seu cérebro vai ficar calminho, calminho e não vai querer desistir logo no primeiro tropeção. Isso vale para frações das tarefas. Eu, quando cheguei nesta parte do texto, parei para tomar uma Coca-Cola, algo que me dá grande prazer. Até comi uma maçã. Nada demorado, foi rapidão, mas já serviu como estímulo e me ajudou a manipular meu lado mais preguiçoso e inquisidor. Assim que eu terminar tudo, eu vou é atacar uma barra de chocolate. Faça o mesmo e dê um presente a você mesmo após concluir estas linhas. Vale a pena! Sem medo da prática O que mais a gente sabe fazer é criar projetos mirabolantes, que nunca saem do papel. Na teoria, a prática é outra, correto? Somos os melhores do mundo em começar um plano incrível - graças à melhor máquina do universo, o nosso cérebro -, mas essa fixação por grandes iniciativas é justamente a bala que colocamos no tambor do revólver que disparará contra nossos pés. Se for uma tarefa de longo prazo, então, socorro: o “não está surtindo efeito” apita na cachola em volume máximo. De nada adiante ter mil projetos e nenhum em andamento. Nosso Einstein cerebral precisa agarrar uma tarefa com vontade e, para isso, a resistência é chave. Não dá para jogar tudo para o alto quando uma dificuldade pipoca no caminho ou ninguém aplaudiu seus primeiros cinco minutos de tentativas. Para enganar a mente quando isso acontece, finja que aquela ideia gasta na sua cabeça e que nunca virou concreta é novinha em folha, “zero bala”. Remodele a expectativa inicial e faça por partes, divida em tarefas. Concluindo etapa por etapa, tudo parecerá mais fácil e próximo da finalização.

Falando em etapas, não se cobre muito na produção. Pode parecer um trabalho sobre-humano, mas tudo é possível de ser realizado, basta persistência. Por mais que pequenas tarefas em prol de um bem maior possam parecer irrisórias, elas são muito importantes. São as responsáveis pelo alicerce da concretização. Por mais que seu lado megalomaníaco queira hipérboles, grandes feitos, isso só será possível depois de minitarefas cumpridas, à exaustão.


“O escritor só começa o livro; quem o termina é sempre o leitor.” Goethe

“Uma pessoa não nasce gênio, torna-se um.” Simone de Beauvoir

“Nenhum vento é bom para o barco que não sabe aonde vai.” Sêneca

Uma obra literária que trata do fato é o livro Autossabotagem, escrito por Bernardo Stamateas. Ao longo de 192 páginas, o autor faz brincadeiras do tipo “sempre arruma o mesmo tipo de namorado, ainda que o anterior tenha feito você sofrer? Acha que são seus chefes os culpados por você não parar por muito tempo em emprego algum?”. Baita soco no estômago. E o cara mesmo dá a sentença: “Cuidado: esses são alguns sinais de autossabotagem. Sem perceber, é muito provável que se comporte de maneira que só atraia pessoas com determinadas personalidades ou dê uma impressão distorcida sobre sua competência no trabalho”. E olha que o cara é formado em Teologia e Psicologia e membro da Sociedade Argentina de Sexualidade Humana, terapeuta familiar e sexólogo clínico. Dá pra confiar, não? Selecionei, para você, algumas citações que constam no livro e são bem interessantes. Personalidades ilustres também sofriam com o autoboicote e criaram frases célebres para fomentar atitudes positivas perante esse monstro interno. Curta só:

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“Um homem que não se alimenta de sonhos, envelhece cedo.” Shakespeare

“Somos aquilo que acreditamos.” Gilbert Chesterton

“O fracasso é uma grande oportunidade de começar outra vez, mais inteligentemente.” Henry Ford

“Para que repetir os erros antigos tendo tantos erros novos para cometer?” Bertrand Russell

“A ninguém faltam forças; o que falta a muitos é vontade.” Victor Hugo

Humanize as cobranças Tenha certo em sua mente que você é humano, e tem falhas. Se alguma obrigação parecer longe demais de ser alcançada, respire e invista em tarefas menores, mesmo que pareçam humilhantes para o seu ego. Novamente, um exemplo do escritor que vos fala - no meu caso, toda vez que pensava nesta matéria ou no restante da revista pronto e redondo, o cansaço pegava. A ideia é terminar os conteúdos - da melhor forma - em uma tacada só, sem dores. Mas a vida não é um morango, e se eu não tivesse colocado a cabeça para funcionar em vários dias seguidos, nada disso estaria pronto. E aí, sim, fracassaria. Conhece o ditado “de grão em grão a galinha enche o papo”? Bem por aí. Solidão enfraquece Muitos preferem ficar sozinhos para terminar tarefas difíceis. E estes são louváveis, já que eu, particularmente, não acredito muito nessa teoria. Não ter ninguém por perto nem mesmo uma televisão ligada - é a pior armadilha para cair no engano da sabotagem. Até porque esse pensamento é só seu e tem vergonha de existir. A realidade é uma só: somos guiados por prazos externos e adoramos nos culpar por mau desempenho. Por isso, não avisar ninguém sobre o que está sendo feito é tentador. Se der tudo errado, como a voz diz, ninguém vai ver ou pentelhar depois. E ecoará na sua cabeça “viu?, eu avisei que daria errado”. Por isso, seja amigo de si mesmo e dos outros. Espalhe suas metas, seus objetivos de vida, mesmo que nunca os tire do papel (o que seria uma pena). Certamente, seu namorado ou namorada vai aborrecê-lo e, por algum



momento, sentirá ódio de toda essa invasão. Mas se parar para prestar atenção ao que dizem, será que é tão sem sentido assim? A vida está cada vez mais ligada, tudo é uma rede e moramos em uma aldeia global. Opiniões podem ser valiosas. E não ter pensado naquela solução antes de qualquer intrometido não é tão ruim quanto parece, viu? No mínimo, ao dividir as ideias, é inerente que sinta uma vergonha interna caso fracasse. Mas, e daí? Se pelo menos você tentou, está valendo. Menino birrento A autossabotagem pode ser interpretada como um eterno insatisfeito, um menino rebelde que quer sair da barra da saia de sua mãe,

mas não tem colhões para desistir da mesada. Sempre que o seu objetivo parecer uma obrigação, o inconsequente e birrento menino mental lhe dará as costas e empacará como um burro com sede. Daí é dose! A preguiça e o fato de protelar tudo pode parecer uma sacada esperta a princípio, mas, no fundo, o que sua mente diz é que você não é capaz de atingir o sucesso com aquele plano. Justo? Nem um pouco. Pelo menos já tentou? Então faça da seguinte maneira: deixe o rebelde procrastinador em banho-maria por mais uma ou duas horas. Faça de conta que ele é importante, o centro das atenções, execute o que ele pede. Diga que ele é o mais capaz do universo a terminar a tarefa, que ninguém fará melhor do que

ele e não é “seguro” depender dos outros para que tudo esteja finalizado. Malandro como ele só, vai cair como um patinho. O que importa é não contar para o sabotador que aquilo é trabalho ou tem prazo. Diga a ele que é um prazer realizar tal façanha. A guerra está ganha. Pois é, o sabotador está por toda a parte. Onde tiver um cérebro, vai ter uma voz com medo de ousar. Mas, como dito no início do texto, essa sensação é oriunda de mecanismos pobres e primitivos. De certa maneira é fundamental pensarmos que nem tudo pode sair como esperamos. Por mais que os caras que se consideram uns bambambans achem essas dicas idiotas, paciência! Na cabeça deles, o rebelde sem causa está ativo - e eles não devem ir muito longe. Por isso, como conclusão, use o pior que a autossabotagem pode fazer a seu favor. Coloque a preguiça, o orgulho e a vaidade para movimentar algo em sua vida. O resultado será surpreendente. Última dica: agora que você sabe como lidar com o autoboicote, faça um último exercício - mentalize que todas essas indicações já estavam na sua cabeça. Na real, só para achar que esta conclusão é mérito única e exclusivamente seu. Isso inibirá o “rebelde sem noção” e ainda motivará colocar em prática aquele plano antigo que ainda está no papel. Partiu? Ed Gomes / ed@mazup.com.br


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Testosterona “fresca”

Homens sofrem mais com fim de relacionamentos Oh, shit! Hahaha, muitos de vocês já tinham plena certeza desta teoria, não é mesmo? Pois então, confirmouse. Os homens são, de fato, psicologicamente mais abaláveis do que as mulheres quando o casamento ou namoro não perdura. E não importa o tempo, se o “enrosco” é recente, a dor é a mesma! Esta conclusão é resultado de um estudo feito pelo órgão público Statistics Canadá (SC).

Sexo frágil Na pesquisa, homens divorciados entre 20 e 64 anos apareceram com seis vezes mais possibilidades de ter depressão do que os que permaneciam com o par. E tem um período mais perigoso para a dor de cotovelo bater forte. O estudo indica que os dois anos que seguem à separação são os mais críticos. Se as primeiras semanas já são complicadas, vem bem mais pela frente... Entre os homens separados do Canadá, 12% sofreram de depressão, enquanto apenas 3% dos que viviam em casal. Bastante diferença. Pesquisadores americanos também entraram na dança dos “homens tristes e separados” e apontou outros dados, baseados na saúde deles. Resultado assustador A chance de caras separados ficarem doentes é 250% maior do que entre homens casados. Sabe por quê? Uma das teorias dita que o nicho “sozinho” é a turma com maior probabilidade de pegar uma gripe, desenvolver doenças cardíacas e até mesmo constatarem um câncer. Vish. Quem é o sexo frágil, agora, macho alfa? Homem é grosso Segundo o estudo americano, os homens possuem a saúde mais frágil logo depois que se separam porque os “garanhões”


possuem a fama de não se cuidarem bem. Uma mulher do seu lado faz toda a diferença na hora de procurar um médico. Elas vão ao ginecologista regularmente, cuidam da alimentação e mil outros truques que passam bem longe da rotina da maioria dos homens. Urologista? Só quando o bicho pega - ou não “pega” mais. Quando recém “solteiros”, os homens se cuidam menos ainda. Aí entra o abuso de álcool, algumas vezes até outras drogas mais

pesadas. E a depressão também é mais forte do que a feminina, nesses casos. A taxa de suicídio entre este grupo de homens é 39% maior do que os outros.

Por isso, saiba - um amor faz falta. Cuide da sua cara metade, acaricie, faça brincadeiras e segure a dama na sua teia. Até porque, sem ela, você é menos saudável, menos bonito e nem tão interessante.


Pobre Adão

Quem tem a sogra Se você não concorda com o título desta matéria, está equivocado. E quem engrossa o caldo na luta pelas “nem tão queridas” são pesquisadores da Universidade Deakin, na Austrália. Os caras (que devem amar a mãe de seus pares, só pode), exclamam, aos quatro ventos, que ter a sogra por perto significa gozar de uma vida mais feliz e realizada. A opinião é compartilhada. Mais de duas mil pessoas corroboram esta afirmação, por meio de pesquisa. Os estudiosos entrevistaram toda essa gente e, entre as perguntas, estavam listadas questões pontuais do tipo “com que frequência acontecem as visitas à sogra?”. Os “bem-aventurados” que podem encontrar com a sogrinha pelo menos uma vez por semana – mesmo que seja rápido – mostraram-se bem mais felizes do que os que não viam a “sogronça” ou “sogranja” com periodicidade. Os que mantêm contato próximo somente com a própria mãe, ou não encontram com matriarca do seu amor pelo menos uma vez por mês, ficaram atrás na cotação da felicidade. Márjori Fontoura, de 27 anos, concorda com a pesquisa. A guria diz que amava sua antiga sogra. Hoje ela não está mais naquele relacionamento, mas lembra que era, realmente, mais feliz. Em outros namoros, nos quais ela não curtia as sogras, o lance não durava. “Costumo gostar das minhas sogras,

desde que elas não me atucanem”, diz Márjori. Geral concorda, né? Letícia Contilde acha que sogra é como mãe, só tem uma. “Respeito do espaço alheio é a chave para qualquer relacionamento, seja com sogra, com sogro, vizinho, amigo ou namorado”, acredita. Mas concorda que as sogras


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perto é mais feliz a tomate. Fora que conseguem fazer o melhor feijão do mundo para eles”, brinca. E emenda “Tem a questão de vaidade materna daquela senhorinha que era o único objeto de amor daquele filho, que curava o joelho esfolado com merthiolate, assoprão e beijinho. Saber que quem faz isso hoje é “outra”, deve deixá-las desconfortáveis”, finaliza.

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também possuem um lado ácido que pode corroer os relacionamentos. “O problema delas é que são mães, né? Conhecem os nossos namorados ou maridos há mais tempo do que a gente, e vivem a eterna competição de quem sabe melhor do que é que ele gosta. Elas sabem se o filhote ronca ou se é alérgico

PENA QUE VOCÊ

Segundo os pesquisadores, os entrevistados mais felizes levam a melhor porque têm o aporte de mais do que uma figura maternal. E nem adianta insistir que a coitada é uma jararaca, porque, querendo ou não, é uma figura que inspira segurança emocional. A presença da sogra pode apontar uma vida familiar equilibrada. Este porém, por si só, indica a possibilidade de mais sorrisos. Tê-la por perto pode ajudar o cara ou a garota a entender as nuances de comportamento de seus companheiros, já que muito do que é reproduzido por eles vem da criação. Além do mais, convenhamos. Elas são as mães dos nossos amores, posição que não pretendemos ocupar, certo? Então, paciência. Melhor tê-la como aliada do que inimiga. UNIDADE LAJEADO RUA TIRADENTES, 698 • CENTRO • LAJEADO • RS (51) 3729-6970 /Siluets.Lajeado


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conversa casual Circense sem cifrões

Daijanelz Sanchez, de 40 anos, faz malabarismos com o rosto pintado em semáforos de Lajeado. Ele não gosta de ser chamado de palhaço, e sim de “malabarista circense”. O cara se explica: “Não tropeço, nem caio de propósito para alegrar os outros; minha arte é equilibrar malabares ou bolas no ar o maior tempo possível, o que exige muita técnica e concentração”. Justo! Ilustração Jéssica Bagatini

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Sanchez já viveu em outros Estados e está em Lajeado pela segunda vez na sua vida. Já ficou aqui por sete meses, no ano passado. Depois disso, andou pelo Litoral e estendeu o passo até a Argentina, onde fez cursos de reciclagem de sua arte. Está de volta há menos de um mês. Contudo, não se sente realizado. A arte milenar que executa com as mãos e muito empenho não é o suficiente para encher o estômago todos os dias, nem garantir um pedaço de chão para descansar o corpo, à noite. A situação está complicada, e ele diz que, cada vez mais, as pessoas estão desinteressadas pela diversão simples, pela arte. Sente que quem passa pelo semáforo todos os dias está imerso em sua rotina estressante e não enxerga o que se passa além do para-brisa.

tivesse insistido na carreira, hoje minha vida seria outra... Nessa época, tinha grana, então? Sim, dava para me sustentar. Era trabalho braçal, como tudo o que consegui desde então. Depois de um tempo, querendo estabilidade e condições melhores de trabalho, consegui uma vaga como monitor de escola em Novo Hamburgo, por um ano e meio. Era mais tranquilo e gostava do que fazia. E...? Pois então, daí afastei-me novamente. Dessa vez, por opção - iniciei um tratamento de desintoxicação. A esta altura, estava perdido no álcool e queria minha autoestima de volta.

Caramba, foi das Forças Aéreas, então? Sim, trabalhei por três anos nesse ofício.

Conseguiu livrar-se do vício? Sim, hoje vivo com mais saúde, consciente, querendo melhorar minha situação pessoal e financeira. Livrei-me da fixação pela bebida. Em 2010, quando saí da clínica, perdi meu emprego de monitor. Foi aí que recorri às artes circenses.

E por que largou? Não foi escolha, aconteceu. Em 2005, quando minha mãe faleceu, fui para Gravataí, onde ela residia, e deixei a Aeronáutica. Não deu para conciliar, estava devastado por dentro. Talvez se

Então foi uma “saída” ou uma “escolha” o ingresso no mundo das artes? Um pouco dos dois. Mais escolha, acredito. Sempre me encantei pela arte circense, resolvi apostar nisso. Tive aulas com o mestre Gilbran, muito

Nasceu onde, cara? Sou de Porto Alegre. Morei lá até os 18 anos; naquela época trabalhava na Aeronáutica.


conhecido em Cachoeira do Sul. Foi esse senhor quem me passou as informações básicas sobre o equilíbrio dos malabares e ensinou-me como fazer as ferramentas de trabalho artesanais. Foi com elas que comecei - e as tenho guardadas até hoje. É tão bom equilibrista na vida como na arte? Hehehe, nem tanto. Acho que sou melhor com o malabarismo de objetos. Ideias são difíceis de “equilibrar”, tudo muda a todo o instante. Do que já lhe chamaram na rua? De vagabundo para baixo. Concorda? Claro que não! Em Lajeado, inclusive, já me furtaram até os malabares. Vagabundo é quem rouba, quem não quer trabalhar. Sou um artista circense, não peço esmola e não roubo. Só mostro minha arte em troca de tostões. As pessoas costumam ajudar? Depende muito da boa vontade de cada um. Nos fins de semana, costumo ganhar mais, cerca de R$ 30 ou R$ 40 por dia. Mas tem que trabalhar o dia todo, sem cansar. O que faz com o dinheiro? Quando chove, pago um quarto de motel, que é mais em conta, para passar a noite. Dormir na rua é horrível. Quem tem uma cama, nem imagina a sensação, e como um “xis” quando sobra dinheiro ou conhecidos me pagam almoço... O pernoite no motel que frequento custa R$ 40, ou seja, tudo o que eu ganho em um dia de muita sorte. Quanto tempo dura teu “pocket show” nas sinaleiras? O tempo de sinal fechado. No local que costumo ficar, tenho 40 segundos. Dez segundos antes, já me preparo, cumprimento os motoristas, apresento-me, faço reverências. Quando o sinal fecha, tenho 30 segundos para mostrar a minha arte e dez segundos para passar o meu chapéu e recolher as moedas, quando uma boa alma faz sinal através da janela do carro.

Qual foi sua maior gorjeta? Foi em Lajeado. Ganhei R$ 20, duas vezes, de uma mesma senhora. Não sei quem ela é, só que dirigia uma Hilux. Na primeira vez, ela me estendeu a nota durante uma de minhas apresentações: cheguei a perder o tino e me emocionei. A segunda vez foi quando o sinal estava verde e, mesmo assim, ela estacionou e me chamou para entregar os R$ 20. Disse que Deus tinha mandado. Eu acreditei. O que espera da vida? Quero um emprego, nem que seja braçal, eu encaro. Preciso, também, de um lugar para dormir tranquilo. Se pudesse fazer da arte circense meu motivo de vida, faria, mas é difícil. Em nome da sobrevivência, largaria meus malabares e passaria a equilibrar-me em um emprego fixo. Melhoraria minha autoestima, que está em frangalhos. Em meio aos trancos e barrancos, o que ainda arranca um sorriso do “palhaço malabarista”? (para responder a esta, Sanchez perdeu o rebolado. Precisou de alguns minutos para formular a ideia e esperar os olhos secarem após ficarem marejados. Nenhuma lágrima foi derramada durante a entrevista) Respirar no outro dia é tudo o que eu posso esperar. E pelo que agradeço sempre. Uma coisa que me deixa feliz é ter um espaço como nesta revista para ser entendido. Peço que os leitores da revista Mazup, que são um público jovem de espírito, repensem suas conclusões sobre a vida. Não sentenciem a arte de rua como pedintismo. Muita gente acha que peço esmola. O que faço é mostrar uma pequena fração de um tipo de arte, o possível dentro de 30 segundos. Ensinem seus filhos a curtir e respeitar esse estilo de vida. Depois que os seus rebentos se formarem na faculdade, irão sustentar uma família, possivelmente. E nós sempre estaremos pela rua, pelo circo ou pelos palcos da vida para arrancar um sorriso de vocês todos, por mais que estejamos chorando por dentro.


DESABAFO Depois que o “corpo gritou”, na última edição, a autossabotagem veio forte no “corpitcho” da galera do Mazup. O tema, como os tratados nas revistas anteriores, caiu de bandeja no nosso colo. Criamos a pauta a partir daquela pergunta básica: “Mas, poxa, quero tanto isso, mas eu mesmo me saboto ao achar que não vai rolar”. Quando não damos muita bola para esse fantasma matraquento que habita o cérebro, as coisas fluem. E, então, resolvemos colocar o assunto em jogo com você. Sem medo de errar. A revista Mazup é um produto que dá muita atenção à qualidade editorial. E prego que se destaca, é martelado. Contudo, tudo (“trocadalho do carilho”) deu certo. Estamos na oitava edição e sentindo ares de coisas novas. Algumas cadeiras mudarão de protagonista nas próximas edições, mas empresas são assim mesmo,

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e quem está próximo da gente fica, de qualquer maneira, querendo ou não. E a revista Mazup ficará a dar dor de cabeça aos mais pudorentos e assustar os “de passagem”. Cada um na sua e todos na nossa! Faz um tempo que não somos um veículo somente de entretenimento. Arriscamonos a dizer que nunca fomos exclusivamente para diversão. Somos informantes, investigadores, fofoqueiros que contamos para você tudo o que se passa nas nossas cacholas - e por coincidência, na sua. Nossa mistura sempre deu liga, e a intenção é que permaneça dando, seja em ponto de massa de bolinho de chuva ou chiclete quente em asfalto e em sola de sapato, que não desgruda. Somos o que somos por causa dos nossos leitores. E ousamos oito vezes, até agora, em fazer um conteúdo diferenciado.

Nossa voz do subconsciente, aos moldes do que versou a matéria principal, algumas vezes, tentou nos sabotar. Mas e quem disse que o medo nos paralisa? Negativo, cambada! Tudo o que nos causa dúvidas vira assunto para matérias. E dúvidas na vida é o que não falta, não é?




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