Revista Tutti Condomínios 8ª edição

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‘A arte é o meu ar’ A artista plástica Vera Pavanelli comemora 40 anos de carreira

Condomínios

9 dicas para uma gestão nota 10

As férias estão chegando! Transforme seu condomínio num espaço de diversão

Turismo de luxo

Conheça pequenos hotéis com restaurantes estrelados pelo Guia Michelin

Penteados para noivas Confira as sugestões de Paulo César

Piracicaba |Junho /Julho 2013 | Ano 2 | Edição n° 08


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Senhora dos pincéis tutti

Editorial

Jornalistas gostam e vivem de contar histórias. Há quem diga (não sem alguma razão) que a imprensa aprecia os ‘enredos’ escabrosos e aquele sensacionalismo que exerce sobre as pessoas uma mórbida atração. Não nos cabe julgar quem é certo ou errado. Cada veículo cumpre o seu papel.

Revistas

Nós, da revista Tutti Condomínios, gostamos de contar boas histórias, aquelas que fazem a gente acreditar na grandiosidade da espécie humana. Por isso o destaque desta edição é Vera Pavanelli, a artista plástica piracicabana que, de uma só vez, comemora 40 anos de carreira, a chegada de Nicolas -- seu primeiro neto --, e a vitória sobre o câncer de mama. Numa dessas tardes lindas de Outono, Vera nos recebeu ¬¬em sua chácara, no Campestre, para nos contar generosamente sobre suas conquistas, seus temores, sua paixão pela arte e pela família, enfim, para falar da vida. Os detalhes

desta conversa estão brilhantemente relatados na matéria do jornalista Ronaldo Victoria. Ainda nesta edição, o leitor vai encontrar sugestões de como divertir a criançada nas férias de julho que se aproximam, saber como proceder durante a mudança no condomínio, conhecer pequenos hotéis europeus que têm restaurantes estrelados no Guia Michelin, ficar por dentro do que acontece com o nosso XV no ano do seu centenário, enfim, tem informação para todos os gostos e interesses. Desejo a você uma boa leitura!

Cristiane Sanches Editora

Entre os jornalistas Ronaldo Victoria e Cristiane Sanches, a artista plástica Vera Pavanelli posa para as lentes do fotógrafo Alessandro Maschio, após uma longa entrevista que rendeu a matéria de capa desta edição.

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gestão de conteúdo

plataform

Expediente Projeto editorial do MBM Escritório de Ideias desenvolvido especialmente para os clientes da Brancalion Administradora de Condomínios.

Colaboram nesta edição Orlando Guimaro Jr. Valéria Júlia Patriani

CNPJ 09461319/0001-99

Projeto gráfico e paginação MBM Escritório de Ideias Allan Felipe Dalla Villa Lívia Telles

Publicação bimestral

Diretor Bruno Fernandes Chamochumbi bruno@mbmideias.com.br Editora Cristiane Sanches (MTb 21.937)

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Reportagens e textos Ronaldo Victoria ronaldo@mbmideias.com.br Cristiane Bonin crisbonin@mbmideias.com.br Cristiane Sanches cristiane@mbmideias.com.br

Equipe MBM Débora Ferneda Fabrício Coral Susane Trevizan Teresa Blasco Thais Alves Anuncie na Tutti: 19 3371.5944 atendimento@mbmideias.com.br www.mbmideias.com.br

Anúncios e informes publicitários são espaços adquiridos pelos anunciantes e seu conteúdo é de inteira responsabilidade de cada um deles, cabendo à Revista Tutti Condomínios apenas reproduzi-los nos espaços comercializados. A opinião de colaboradores não é necessariamente a opinião da revista. Matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores. Rua Regente Feijó, 2387 – Vila Monteiro – Piracicaba – SP – CEP 13418-560 – Fone: 3371-5944 Tiragem 7.000 exemplares Distribuição gratuita, exclusiva e dirigida

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@mbmideias


A revista dos condomínios de Piracicaba

Junho / Julho 2013

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6 SEM ALTOS E BAIXOS 8 MUDANÇA COM REGRAS 10 9 DICAS PARA UMA GESTÃO NOTA 10 12 FÉRIAS ANIMADAS 16 FALAR EM PÚBLICO: É POSSÍVEL ATENUAR ESTE RECEIO? 18 OS GENIAIS, DE JACA ALMEIDA 19 ‘A ARTE É O MEU AR’

24 PARLAMENTARISMO CAIPIRA 26 XV, EU TE AMO! 28 100 COISAS QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE O XV 34 PARA DOCES E SALGADOS

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36 UMA BELA CAMINHADA 38 A ORDEM É HARMONIZAR

42 LUZ, QUERO LUZ! 43 INSPIRAÇÃO VINTAGE 44 GASTRONOMIA ESTRELADA NA SMALL LUXURY HOTELS OF THE WORLD 48 FRAUDES EMPRESARIAIS

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49 TALENTO DE VERDADE 50 PIRANEWS NA REVISTA

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Manutenção

A correta manutenção dos elevadores, além de preservar a segurança dos usuários, promove economia de energia

Por Ronaldo Victoria | Foto: Alessandro Maschio

Revistas

tutti

Sem altos e baixos

Zinsly diz que economia de energia chegou a 20%

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uando se pensa em condomínio vertical, um dos elementos principais para seu bom funcionamento é o elevador. Afinal, nenhum morador merece ficar preso ou ficar ouvindo barulhos estranhos e sentindo aquela sacudida que dá medo nos mais impressionados. Por isso, manter esse equipamento em boas condições é missão importante para a administração. Síndico do Edifício San Diego, que fica no Centro, próximo à Empem (Escola de Música de Piracicaba Maestro Ernst Mahle), Mauri José Zinsly comemora. É que os dois elevadores do prédio passaram, há dois meses, por uma revisão e adaptação e estão ao mesmo tempo mais modernos e econômicos.

‘sistema inteligente’. E Zinsly explica essa inteligência. “Suponha que o morador chegue e um elevador está no segundo andar e o outro no 11º. Ele não percebe e aperta o botão do que está mais alto. Isso não faz sentido, mas era o que acontecia. Agora é diferente: independente do botão acionado, desloca-se o elevador que estiver mais próximo. E obviamente isso traz economia”, explica. O sistema todo também foi trocado, não apenas o painel interno com os números dos andares, mas a fiação, toda digital. “Elevador é sempre uma preocupação e procuramos orientar os moradores quanto às regras de segurança. Uma das principais é não tentar abrir a porta em caso moradores de queda de energia”, explica.

“Fizemos essa modernização, que há algum tempo era necessá- No elevador, ria. Foi um investimento total de R$ 80 mil, mas creio ter sido uma devem transportar seus Existem também regras de etiqueta verba muito bem aplicada”, conta animais de estimação e comportamento, inclusive em relaZinsly. Um dos sinais mais evidenção aos de animais. “Não impedimos no colo tes dessa boa aplicação, conta o sína presença de animais, mas desde que dico, é a conta de energia elétrica do condomínio, que de lá para cá teve uma queda de sejam de pequeno porte. E é obrigatório que os doaproximadamente 20%, já considerando a diminuição nos entrem no elevador com o gato ou o cachorro no anunciada pelo governo federal. colo”, lembra. Pela regra do San Diego, a lotação máIsso porque os dois elevadores do condomínio es- xima dos elevadores é de cinco pessoas, ou 350 quilos tão funcionando no que se convencionou chamar de no máximo. 6


DICAS DE SEGURANÇA Confira as orientações da Otis, tradicional fabricante de elevadores. Quando se aproximar de elevadores:

Quando estiver em um elevador:

· Tenha certeza do seu destino. Aperte o botão do elevador uma vez para o andar para o qual deseja ir.

· Fique distante das portas.

· Veja ou ouça o sinal anunciando a chegada do elevador. · Fique ao lado da saída dos passageiros. Aguarde pela chegada do próximo carro se o elevador estiver lotado.

· Segure o corrimão, se disponível. · Preste atenção na indicação de andar e se prepare para desembarcar em seu destino.

· Utilize as escadas se houver incêndio ou outra situação que poderá levar a uma interrupção no fornecimento de energia.

· Se as portas não abrirem quando o elevador parar, aperte o botão ABRIR PORTA. Se as portas ainda não abrirem, toque o botão de ALARME e/ou use o telefone ou intercomunicador. Aguarde até que uma pessoa qualificada possa atendê-lo.

Quando entrar e sair dos elevadores:

Proteja-se se o elevador parar entre andares:

· Entre e saia cuidadosamente. Passageiros próximos às portas devem se mover primeiro.

· Aperte ou puxe o botão de ALARME para chamar a assistência.

· Pressione rapidamente o botão para o seu andar e se mova para o fundo do carro para deixar espaço para os demais passageiros.

· Telefone para solicitar ajuda, se o telefone estiver disponível. Um intercomunicador ou um alto-falante também podem estar disponíveis.

· Não tente parar o fechamento das portas com algo, incluindo mãos, pés, bengalas etc. Espere pelo próximo elevador.

· Segure firmemente crianças e animais. · Fique atento às portas, mantenha roupas e o que carregar longe delas. · Aperte e segure o botão de abrir porta se as portas necessitarem ser seguradas ou peça para alguém apertar o botão para você.

· Siga as instruções para o uso · Não force a abertura da porta do elevador. Não tente sair do elevador. · Seja paciente. A ajuda está a caminho. Você está seguro e há bastante ar. - Relaxe e espere ajuda.

Fonte: www.otis.com


Ao chegar ou sair de um condomínio com a sua mudança, lembre-se que quem tem que se adaptar às regras é você

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Viver coletivo

Mudança com regras

Revistas

Por Ronaldo Victoria | Foto: Alessandro Maschio

Marinez é síndica do Novitália, no Jardim Elite

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uando você vai morar num condomínio, ver- condomínios entre verticais e horizontais, não existe tical ou horizontal, é bom lembrar que é você uma regra única: cada um define a sua norma e a coquem tem de se adaptar ao local, e não o con- loca na convenção, para que seja de conhecimento pútrário. E se está saindo, mesmo que decepcionado, não blico. Alguns condomínios cobram taxa de mudança, custa deixar uma boa impressão final. Quem alerta é mas é minoria. Marinez Simão, síndica do Novitália, no Jardim Elite, Por isso, destaca Marinez é fundamental que quem condomínio vertical com cinco blocos e o sexto em esteja fazendo a mudança, normalmente um processo construção. “Mudança é sempre uma coisa complidesgastante, conheça as regras do local. “Nós temos de cada para o condomínio, principalter cuidado para que não incomode mente aquelas de chegada. Porque quem já está morando. Geralmen‘Temos que garantir que temos de colocar o zelador ou outro funcionário para acompanhar todo a chegada ou partida te as pessoas preferem se mudar no fim de semana para ter mais tempo o processo. E ao mesmo tempo ganão incomode os outros de acertar as coisas. Mas é preciso rantir que a chegada ou partida não moradores’ lembrar que essa é uma conveniência incomode os outros moradores”, delas. Eu não posso permitir barulho afirma. em horários tardios, nem perturbar o sossego dos conPor isso, lembra Marinez, os condomínios estabe- dôminos nos domingos e feriados. Por isso, também lecem regras, definindo horários em que a mudança não permitimos a entrada de terceirizados, como empode ser feita. No Novitália, só são permitidas de sepresas de telefonia ou de TV a cabo, fora dos prazos gunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e aos sábados das estabelecidos para a mudança”, explica. 8h ao meio-dia. Esta, aliás, é a tabela de horários adoO condomínio administrado por Marinez conta tada pela maioria dos residenciais. De acordo com a Brancalion, que administra em Piracicaba mais de 100 com 200 apartamentos, entre os cinco blocos, sendo

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atualmente 190 ocupados. “São 190 famílias, é muita gente com quem você precisa lidar, e são pessoas diferentes, com maior ou menor compreensão do que é viver em condomínio. Mas eu sempre opto pelo diálogo”, esclarece a síndica.

Ela também adianta que há a necessidade de fazer agendamento prévio, entender que o condômino deve se responsabilizar por eventuais danos às áreas comuns e, caso não possa acompanhar a mudança, especificar uma pessoa de sua confiança.

CONFIRA ESSAS DICAS O que o morador deve saber: - Informar-se sobre horários e dias permitidos - Realizar agendamento prévio - Não jogar as caixas de papelão no lixo. O faxineiro poderá recolhê-las no dia seguinte - Atentar para o descarte correto do que sobrou da mudança - Caso não tenha recebido, pedir para o síndico uma cópia do regulamento interno do condomínio - Não arrastar os móveis após o horário permitido - Informar-se sobre regras referentes a barulhos no condomínio

Como o condomínio deve se organizar: - Revestir o elevador de serviço com acolchoado - Escalar um funcionário para que fique de olho na garagem enquanto a mudança acontece - Ter um funcionário, de preferência o zelador ou o gerente predial, para acompanhar toda a mudança - Orientar o funcionário da faxina para limpar toda a área que foi o caminho da mudança - Registrar previamente os dados da mudança: nome do morador, empresa transportadora, horários, responsáveis FONTE: Síndico Net (www.sindiconet.com.br)

MUDANÇA SEM DRAMA Fazer uma mudança não é exatamente a situação mais esperada por alguém. Ao contrário, a maioria tem arrepios só de imaginar. Pensando nisso, transportadoras criam serviços especializados que façam com que o cliente tenha mais tranquilidade e menos estresse na hora de trocar de casa. É o caso da Transviciana, que atua em Piracicaba. De acordo com o diretor Daniel Mativi Viciana, a transportadora tem preocupação com várias questões durante a mudança. “Por exemplo, para o empacotamento de miudezas e pertences pessoais, temos sempre funcionárias. A mulher é mais delicada para este tipo de serviço”, explica. No mesmo departamento, o da mão-de-obra, Viciana conta que as equipes da transportadora são treinadas. “Nossa equipe é composta por dois a três funcionários em cada mudança. Todos, quando contratados, passam por um processo de aperfeiçoamento e aprendizagem. Com o conhecimento adquirido, eles podem lidar com qualquer situação e ambiente”, garante. Mapear é outro detalhe importante. O cliente da Transviciana entrega para a administração a planta

para onde está se mudando e detalha onde deseja que cada móvel ou pertence seja colocado. “Nós vamos antes e colocamos tudo no lugar indicado. Quando o cliente chega, já está tudo como ele deseja”, explica. Isso tudo, claro, sem deixar de lado as condições técnicas. Viciana diz que o estado dos caminhões é um detalhe importantíssimo e que evita aborrecimentos. A empresa conta com uma frota de caminhões Volkswagen novos, modelos 8-150 e 15-180. “Os nossos veículos passam por revisões constantes e contam com proteções laterais, em casos de colisão com outros veículos ou com motocicletas”. Para terminar, Viciana cita outra questão, que se torna inoportuna para o cliente: a limitação de materiais por meio da transportadora. “Na maioria das empresas de mudança, materiais como plástico-bolha, caixas e fitas são contados e cobrados a mais quando excedem o valor estipulado no contrato. Nós não fazemos isso. É o mínimo que uma empresa pode oferecer e acredito que ficar cobrando a mais causa um desconforto ao cliente. Ele então pensa que quanto mais caixas usar, mais caro terá de pagar. O nosso cliente não tem de se preocupar com isso”, afirma. Isso, claro, ajuda a tornar o preço mais acessível e justo, conclui o empresário.

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Condomínios Revistas

tutti

9 dicas para uma gestão nota 10

Veja quais são os aspectos que você deve avaliar para saber se a administração do seu condomínio é eficiente

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omo anda a administração do seu condomínio? Você tem parâmetros para avaliar? Uma gestão eficiente depende do bom desempenho do síndico e da qualidade dos serviços prestados pela administradora contratada. À frente da Brancalion Administradora de Condomínios, que atua no mercado piracicabano há mais de 30 anos, Rodrigo Brancalion mostra os aspectos que devem ser avaliados para saber se tudo vai bem (ou não) no seu condomínio. Confira as nove dicas:

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Por Cristiane Sanches | Fotos: Alessandro Maschio


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O regulamento interno e a convenção devem estar bem alinhados com o perfil do condomínio. Esses documentos devem ser amplamente divulgados a todos os proprietários/ moradores.

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Reuniões e assembleias devem ser bem organizadas, a fim de que sejam bastante objetivas e tenham todos os subsídios para votações, sem que haja dúvidas dos participantes.

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É necessário criar e seguir um plano de manutenção preventiva, para evitar arrecadações extras para suporte de manutenção corretiva.

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Manter sempre um caixa-reserva para despesas não-previstas (fundo de reserva), bem como outro fundo para pagamento de 13º salário e férias dos funcionários do condomínio.

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Elaborar um plano de segurança que envolva: um bom sistema de equipamentos, treinamento para funcionários e conscientização para moradores. Sem que esses três fatores estejam alinhados, a segurança certamente ficará comprometida.

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Ter uma assessoria administrativa comprometida com a legislação vigente, a fim de se evitar passivos trabalhistas e fiscais.

Deve-se ficar atento à contratação de prestadores de serviços, sempre levando em consideração o custo/benefício. Tendo em vista que o condomínio faz o rateio de despesas, muitos administradores internos avaliam somente o custo, o que pode levar a uma contratação errônea e acarretar em custos maiores no futuro.

Manter um sistema eficaz de cobrança de condôminos inadimplentes. Manter uma equipe de funcionários comprometidos com os interesses da coletividade, criando condições de trabalho que fixem o colaborador, evitando assim a rotatividade da mão de obra.


Boas ideias

tutti

animadas

Revistas

Condomínios podem proporcionar diversão e entretenimento aos pequenos durante as férias de julho

Por Cristiane Bonin | Fotos: Acervo Alphaville/Quality Ville

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riançada em férias e as ideias para entretê-los vão minguando com o passar dos dias. Em casa é aquela bagunça frequente e as atividades indoor vão perdendo seu poder atrativo. Mas calma! A solução está no velho ditado ‘a união faz a força’. Morar em condomínio, seja ele vertical ou horizontal, tem como pressuposto muita gente por perto. Então, vamos ao ataque. Reúna as forças administrativas – síndico e/ou presidente da associação dos moradores – e todos os vizinhos para uma proposta coletiva: brincar juntos.

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O Alphaville Piracicaba levou o assunto a sério e é um exemplo que pode ser copiado no quesito entretenimento. Mesmo ainda em fase de construção – apenas seis famílias estão instaladas no local e o número de casas sendo levantadas é de aprocimadamente 40 –, a associação de moradores mobilizou os condôminos para um cronograma de atividades coletivas durante as férias de julho, reunindo até 30 crianças e adolescentes. De acordo com o presidente da Associação de Moradores do Alphaville, Mauro Merci, e o diretor de esportes do mesmo condomínio, Regis Novaes, são dois


meses, junho e julho, com um mix de brincadeiras e pequenos campeonatos desportivos. As atividades são direcionadas para um público formado por crianças e adolescentes com até 13 anos de idade, e são realizadas todos os sábados, das 9h às 13h, nas dependências do condomínio. Tem disputas na piscina e no campo de futebol. Tem oficina para fazer e aprender a empinar pipas. Tem pega-pega e jogos de tabuleiro. Tudo bem pensado por uma equipe de educadores físicos da Quality Ville e sempre com o apoio de um bombeiro contratado para quaisquer necessidades de primeiros-socorros – a organização também inclui lanches para a garotada. “Tudo começou por conta da contratação da Quality Ville, que faz um trabalho de consultoria para atividades físicas aos condôminos, todos os dias na academia do condomínio, e em atividades como caminhadas, por exemplo. No ano passado, propusemos a esses consultores fazer algo durante as férias para as crianças e deu certo”, diz o diretor de esportes Régis Novaes. “Essa também é uma forma dos pais e filhos, futuros moradores, já usufruírem dos espaços do condomínio. Também é uma oportunidade de todos se conhecerem”, completa Merci.

NO SEU CONDOMÍNIO O mercado de entretenimento piracicabano oferece diferentes opções tanto para número de público, faixa etária e preço. Não é necessário ter grandes infraestruturas no prédio ou condomínio horizontal para juntar a garotada e proporcionar atividades longe da

televisão e do computador. Basta a iniciativa dos adultos para horas saudáveis e de convivência que podem promover aprendizagem, disciplina e tranquilidade aos pais. Nanci Sancinetti Monteiro, da Biolazer Promoções e Eventos, tem uma lista de equipamentos para alugar e fazer a galerinha se mexer. É cama elástica, piscina de bolinhas, escorregador de centopeia e tobogã de jacaré, tudo para gastar as energias dos pequenos. No campo da recreação, incluindo monitores especializados e materiais específicos, é possível promover para a garotada atividades como jogos, brincadeiras e gincanas dirigidas. “Podemos fazer recreação com diversas possibilidades, com 30 crianças ou 100 crianças. Para promover as atrações, o ideal é conhecer o perfil do público, mas em termos de brinquedos esta opção é mais ampla”, informa Nanci. A reportagem da Tutti Condomínios também apurou valores (veja no quadro 1). Com um pouco mais de empenho dos pais e adultos do condomínio, também é possível fazer uma força-tarefa e promover uma série de recreações, juntando os variados tipos de entretenimento que cada um tem em casa ou mesmo ideias de brincadeiras (veja no quadro 2 algumas sugestões). Tudo isso pode parecer um simples passatempo, mas não é! “O jogo infantil coletivo pode ser tratado como uma forma de interação específica, na medida em que proporciona comunicação com outras pessoas, objetos, animais e ambientes, além de mobilizar e modificar um grande repertório cultural”, destaca a mestre em educação e doutora em sociologia Tamara Grigorowitschs. 13


Boas ideias

tutti Revistas

Juntando a turma do condomínio Jogos de tabuleiro: separe turmas por idade e prepare mesas e cadeiras, ou um espaço no chão, para que haja conforto.

Festa temática: pode ser à fantasia ou com personagens; os pais podem preparar alguns tira-gostos e bebidas; música também é fundamental.

Games eletrônicos: faça campeonatos e coloque os resultados em uma lousa; conceda um pequeno prêmio aos vencedores.

Oficina de arte ou conserto: no caso da atividade de artes, cada um pode trazer um pouco de material como cartolina, sulfite, guache, giz de cera; fixe todos os trabalhos em uma parede e prepare uma exposição para pais, familiares e amigos; no caso da oficina de conserto, separe brinquedos e objetos quebrados, a ideia também incentiva conceitos de preservação e reciclagem.

Culinária: combine horários e pequenos grupos de até dez crianças ou jovens; pesquise receitas fáceis de fazer e que caiam bem no paladar do seu público.

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Contratando uma empresa de recreação 1ª opção Período: 7 (sete) dias de locação de três tipos de brinquedos. Equipamentos/atividades: cama elástica, piscina de bolinhas e centopeia inflável (escorregador duplo em sequência, com 2 metros de altura e 7,5 metros de comprimento). O pacote inclui quatro monitores. Preço: Custo diário para dias de semana: R$ 420; pacote de 6 dias (podendo ser 3 dias por semana): R$ 2.400. 2ª opção Período: 3 (três) fins de semana (um dia a cada fim de semana) com atividades e um brinquedo. Equipamentos/atividades: Este pacote propõe atividades recreativas com jogos, brincadeiras e gincanas

dirigidas com o apoio de três monitores e materiais incluídos. Esta proposta atende a um público de até 40 crianças da mesma faixa etária, entre 4 a 7 anos de idade ou de 7 a 10 anos. É possível incluir um brinquedo para fazer revezamento com a recreação, como cama elástica ou tobogã de jacaré. Preço: Custo diário para atividades recreativas por um dia no fim de semana: R$ 350; para três dias durante a semana: R$1.000; já para a recreação adicionada de um brinquedo, o preço da diária para fins de semana é de R$ 600, e para três dias durante a semana, o custo é de R$1.600. Fonte: Biolazer (contatos: 3434-7072 / 3301-1303; biolazerfestas@yahoo.com.br) Preços apurados em junho/2013 e sujeitos a alteração sem prévio aviso.

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Artigo

tutti Revistas

Falar em público:

é possível atenuar este receio? Valéria Júlia Patriani vjpess@yahoo.com.br

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esde os primórdios tempos, o ser humano utiliza a comunicação como forma de sobrevivência, satisfação de suas necessidades básicas e convivência com outros seres. Por que, então, encontramos hoje, na era da comunicação e do conhecimento, tantas pessoas com fortes restrições de falar em público? Relendo alguns autores que se dedicam a escrever sobre o tema, pudemos observar que essa limitação existe por inúmeras razões: falta de confiança em si mesmo, temor em errar, receio da exposição, medo de parecer ridículo, desconhecimento do assunto, timidez, vícios de linguagem, entre outros.

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Este artigo não tem a pretensão de fornecer e ensinar nenhuma fórmula ‘mágica’ sobre o assunto, mas, fundamentalmente, tem como objetivo orientar sobre as etapas que precedem uma apresentação, para que o futuro palestrante possa, seguramente, agir de maneira mais natural. E, para isso, algumas etapas precisam ser seguidas:


• Conheça o público para quem falará – faixa etária, escolaridade, sexo – essas informações o auxiliarão no tipo de discurso a ser utilizado;

• Mude o slide e lembre-se de alterar o tom de voz – o público mantém a concentração por, no máximo, cinco minutos;

• Divida a sua apresentação em início, meio e fim, pois dessa forma você terá a ideia do tempo necessário para cobrir todo o assunto;

• Vista-se com roupas discretas, chamando a atenção apenas para o seu discurso;

• Tome um pouco de água antes de sua apresentação e mantenha uma reserva próxima a você, no caso de necessidade; • Evite vícios de linguagem, tais como: “Tá?”, “Né”, “Tipo”, “Na verdade”. Policie-se; • Utilize os recursos do power point com cuidado; use tópicos sobre o tema e discorra sobre eles. Evite ler os slides;

• Desenvolva a sua apresentação e imagine possíveis questões; prepare-se para respondê-las; • Faça um ensaio diante do espelho analisando os seus gestos e peça a alguém para assisti-lo; • Aproveite o espaço que será seu durante a palestra – explore-o, andando de uma ponta a outra com tranquilidade, para interagir com o público; • E finalmente, seja simpático, mantenha a humildade e conquistará o público!

• Fale com clareza, pronunciando bem as palavras; • Faça a palestra para toda a plateia; olhe para todos os presentes alternadamente; • Evite fazer perguntas individualmente, para não intimidar os participantes;

Valéria Júlia Patriani é coach executivo - Reg: 1123 (Certificada pelo ICI - Integrated Coaching Institute); pedagoga, pós-graduada em educação e recursos humanos pela PUC-Campinas.

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Exposição

tutti Revistas

Os Geniais, de Jaca Almeida Artista plástica usa feltro para retratar grandes artistas de várias épocas Por Ronaldo Victoria | Fotos: Divulgação

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té o dia 29 de julho, o Navegantes Restaurante abre espaço para a arte de Jaca Almeida, que apresenta trabalhos em feltro com caricaturas de grandes nomes da música e do cinema. A exposição integra as comemorações dos 15 anos do restaurante que, além de novidades gastronômicas, terá opções culturais até o final de julho. A programação está sob a assessoria do MBM Escritório de Ideias. Os Geniais na Visão de Jaca Almeida é o nome da mostra, que reúne 70 quadrinhos de feltro, bordados e emoldurados com paspatur e formato quadrado: 16 x 16 cm. Os trabalhos ocupam duas paredes do salão principal do restaurante. Os traços são expressivos e ela detalha artistas diferentes, mas ao mesmo tempo com igual capacidade de ampliar as fronteiras da arte. Hoje seu trabalho é destaque numa exposição permanente do bar Genial, da Vila Madalena, em São Paulo “Os meus primeiros trabalhos, ainda pouco ricos em detalhes, amadureceram com o uso de novos re-

Seu trabalho é destaque

cursos, e as figunuma exposição ras passaram a ser permanente do bar mais precisas e expressivas”, conta Genial, da Vila Jaca. A escolha dos personagens tam- Madalena, em São Paulo bém foi aprimorada e o olhar da artista passou a privilegiar figuras que representam inovação, excelência ou ruptura de conceitos. A lista inclui Amy Winehouse, Elvis Presley, Marilyn Monroe, Michael Jackson, Lady Gaga, Tom Jobim, Chico Buarque, Adele, Ray Charles, Prince, Elis Regina, entre muitos outros. Publicitária por vocação, Jaca Almeida trabalhou durante vários anos como atendimento em grandes agências do mercado como MPM e F/Nazca. Foi depois de uma retirada estratégica da vida corrida das agências, em 2006, que Jaca encontrou tempo para fazer o que realmente gosta: criar.

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Matéria de capa

tutti Revistas

“A arte é o meu ar”

Por Ronaldo Victoria | Fotos: Alessandro Maschio

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frase é verdadeira para Vera Pavanelli desde que nasceu em Piracicaba e ainda menina se sentia um tanto quanto diferente das outras crianças. Mas ser diferente nunca foi pesado para ela. “Eu pensava que todo mundo era igual”, conta Vera, em sua chácara no bairro Campestre, que mantém há 35 anos, cercada de verde e com um ateliê no fundo, onde passa as noites e pedaços de madrugada, notívaga como sempre foi, a exercer seu dom e seu talento. De todas as formas de arte, Vera escolheu a mais difícil, a encáustica, que trabalha com cera de abelha levada ao fogo. Não por coincidência, é a arte mais natural. Vera atua em Piracicaba, passou longas temporadas em São Tutti Condomínios - O que a arte representa para você? Vera Pavanelli - A arte é o meu ar. Eu respiro arte. Não consigo me ver sem arte. O meu olhar é diferente do das outras pessoas. Desde quando sente essa diferença? Desde quando nasci. Eu não consigo ver nada se não vejo a arte. Em tudo que há no planeta, eu vejo a arte. Porque tudo é manifestado. A arte é uma salvação? É a maior religião que existe no planeta. Quando você está triste, escuta uma música. Você se individualiza por meio da arte. Quando você era criança e sentia essa diferença, se achava estranha, esquisita?

Na entrevista, Vera não economiza emoção e conta também seu longo trabalho em parceria com o botânico e professor Walter Accorsi, para quem fornecia ervas para a fitoterapia e garante já ter sentido o ‘agradecimento’ das plantas diante de seu cuidado com a terra. E foi com coragem e amor que ela recebeu no mesmo dia do ano passado duas notícias: a de que seria avó e a de que estava com um tumor bastante agressivo numa das mamas. Venceu a doença e hoje o neto Nicolas alegra seus dias. Coisas de mulher forte. eram dez. Eu aprendi a tocar com os irmãos do meu pai. Meus primos tocam, só que depois começaram a trabalhar com coisas que davam mais dinheiro. Para minha família, arte não era profissão. Era hobby, algo que se fazia depois do trabalho... É, acabava de trabalhar e aí todo mundo começava a tocar. Eu só parei com a música porque ela me amarrava demais. Em que sentido?

‘‘Foram muito raros os momentos em que eu parei para pensar no que os outros estavam pensando de mim’

Eu pensava que todo mundo era igual. Eu só achava esquisito ver que, às vezes, as coisas para mim não davam certo. É porque eu enxergava diferente. Mas tinha dentro de casa muito apoio, porque meus pais tocavam. A sua família era muito ligada à música? À arte em geral. Meu avô, pai da minha mãe, era maestro. Do lado do meu pai, todos os irmãos tocavam, 20

Paulo e já teve sua arte exposta em Paris. Mas conta que não gosta de ‘panelas’ e não suporta a superficialidade que, vez ou outra, paira nos vernissages.

Eu fiz música clássica, e você não pode se tornar independente. Você vira mais um, e eu tinha uma facilidade grande para compor. Exigia disciplina demais. Você não pode ‘inventar’ ao tocar um Noturno de Chopin...

Exige dedicação total. E quando eu fiz a minha opção de trabalhar com música popular, eu senti a distância dos meus amigos eruditos. Há preconceito? Sim, mas eu nunca liguei para isso. Eu ficava tão ligada com meu mundo que nunca liguei para preconceito. Foram muito raros os momentos em que eu parei para pensar no que os outros estavam pensando de mim. Porque a minha cabeça não parava de pensar. Eu


‘Quando você está trabalhando, concentrado, a energia do amor se faz presente. Aí você não sente cansaço’

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Matéria de capa

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estava sempre no mundo das ideias. A hora que eu via, já estava fazendo outra coisa. Por isso que as novidades não judiam de mim: porque eu não me apego! Em dois minutos, desisti de dar aulas de música aqui, fui embora e já encarei uma nova jornada em São Paulo. Sua atuação na música popular esteve ligada ao violão? O violão superou tudo. Eu tocava cinco instrumentos, todos de teclado. E o violão me possibilitou ganhar dinheiro, porque eu dava aula. E era gostoso porque eu era jovem, queria comprar coisas para mim, era independente e meu pai não conseguia me segurar. Você teve quantos alunos? Aqui tive mais de 100, depois fui para São Paulo e lá é outra moeda. Tinha muitos alunos lá. Em que momento você sentiu que Piracicaba estava pequena? Eu nunca me preocupei se Piracicaba era pequena ou grande para mim. Porque eu tinha meu mundo próprio. Eu nunca pensei em ser presidente da Apap (Associação Piracicabana dos Artistas Plásticos) para tirar proveito. Ao contrário. Eu fui lá para resolver os problemas dos associados e algo muito sério, porque

não tinha sede. E a minha preocupação era também Eu nunca pensei que com os novos talentos. Porfosse me digladiar que a cidade estava crescencom a morte’ do e tinha muita gente nova fazendo arte, e sem incentivo. Sou idealizadora do Salão Infanto-juvenil, que não existe mais. E fui homenageada na Assembléia Legislativa de São Paulo justamente por incentivo a novos talentos. Esse é um dos prêmios que prezo muito. Se você tem a mente ocupada com a arte, não está preocupada com o lado de fora. Você tem opiniões muito fortes. Já comprou muita briga? Eu não compro briga. Eu faço. Eu simplesmente falo: ‘Olha, meu trabalho é esse. Se não quiser aceitar, não aceite’. Eu vou seguindo meu caminho, eu não posso dar uma recuada para agradar. Não tenho essa preocupação! Mas não se paga um preço por isso? Paga-se um preço muito alto porque tem dias que você se sente sozinha. Não sabe se está fazendo certo ou não. Mas como em todo tempo estou sozinha, eu já criei uma individualidade. Sua ‘panela’ é você sozinha? É, mas isso é muito difícil. Porque tenho muitos amigos que estão neste patamar. Porque a arte proporciona isso. A arte é solitária? Ela é solitária. Ela é social enquanto você está preocupado em fazer e mostrar seu trabalho. Agrega quando você exibe. Mas para mim, um vernissage muitas vezes é um sacrifício. Por quê? Ninguém está preocupado com a evolução do meu trabalho, se tem 30 anos de pesquisa. Há comentários do tipo: “Nossa, seu cabelo está ótimo!” ou “Ah, esse espaço é lindo, pena que não pode bebida!” Fulana engordou, botou botox... Isso. Então, é uma situação que você tem que encarar, mas a maioria dos artistas que está preocupada com a arte pura, não liga para política artística, o que os outros vão falar. Nem com a quantidade de pessoas. Eu sei que muita gente vai para aparecer no jornal, para dizer que é culta. Mas isso é uma coisa geral, não é só aqui.

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Ossos do ofício... Exato. Agora, o que é mais interessante é que quando eu fiz essa escolha artística, que é a encáustica, pensei: ‘Agora estou perdida!’ Pouca gente faz encáustica. Por quê? A encáustica foi descoberta na Grécia antiga. Eles descobriram que fervendo a cera e com pigmentos naturais, a cera dava cor. Aí eles começaram a ralar lápis lazuli, pedras. Acabei de descobrir tudo e depois fui usando a intuição. Aí aconteceu de a minha filha Juliana escolher fazer artes plásticas escondida de mim. Ela prestou artes plásticas na Faap (Fundação Armando Álvares Penteado), passou em sétimo lugar e, quando eu vi, ela já estava fazendo. Quando ela começou a cair para o lado da pintura, pensei: o que ela vai fazer? A professora de encáustica era minha amiga e perguntei quando haveria aula de encáustica. Ela disse que não havia seguro para cobrir eventuais acidentes.. É literalmente brincar com fogo? É. Mas ela resolveu fazer as aulas e defendeu tese. Acabou levando 10 com louvor e por coragem. Te dá orgulho essa filha, não? É, porque eu não influenciei. E todos que trabalham com essa técnica têm os seus segredos. Não que eu seja uma mãe coruja, porque não sou de ficar paparicando. Ela fez encáustica, provou que sabe fazer, mas hoje a especialidade dela é gravura. E a avó é coruja? Ah, aí tem que ser! Eu me lembro que a primeira vez que eu soube que estava com problema (câncer de mama), soube que minha filha estava grávida. E nós estávamos de malas prontas para Paris. E o que isso trouxe como lição? Nós nos unimos. Eu ia lutar pela minha vida, enquanto ela ia lutar pela vida do filho. Eu nunca pensei que eu fosse me digladiar com a morte. Em que você pensava? Eu pensava que eu ia ficar mais bonita! Eu nunca imagino que as coisas venham para mim de uma maneira negativa. Você venceu o câncer? Venci! Não pense que foi fácil. Não foi fácil, e não está sendo. São cinco anos de tratamento. Mas isso não quer dizer nada. Porque eu posso durar mais que você. A coincidência foi tão grande entre eu estar vivendo meus 40 anos de carreira, ser avó e esse diagnóstico, que foi a oportunidade que Deus me deu de eu enxer-

gar as coisas de forma diferente. Ele me tirou de um lugar para por no outro. Depois de vencer um câncer, muda a percepção da vida? Total. O que é supérfluo passa a ser mais supérfluo ainda. Passa a ser nada. Tem gente que se preocupou comigo por coisas como ‘ah, ela vai perder o cabelo!’ Mas eu logo fui falando para o médico que queria duas perucas. Ultrapassei tudo, a minha recuperação foi fantástica e eles me têm como um exemplo. De tudo que a gente conversou, o que vale a pena na vida? O amor. No sentido verdadeiro. Não estou falando de paixão. O amor carnal é um embrulho. O que está dentro, o presente, o âmago, é o amor. Primeiro você tem que se amar. Mas a maioria das pessoas não se gosta, não se aceita. O que faz você aceitar o amor próprio é o silêncio. Quando você está trabalhando, concentrado, a energia do amor se faz presente. Aí você não sente cansaço. Eu sou uma pessoa muito feliz porque eu faço um trabalho que faria de graça. Eu ainda produzo, fico até duas horas da manhã e não vejo o tempo passar. Eu sempre trabalhei muito com organização. Então não me preocupo com quem me fecha portas, pois sempre tem quem me abra janelas. São tão vastos os caminhos que abro! E o que não vale a pena? A inveja. É o pior sentimento porque a pessoa se destrói por dentro. Em vez de andar para a frente, ela fica estagnada e não cria mais. E nós somos sombra do Criador. Nós temos uma chispa divina de sempre andar para a frente. Aquele que para é porque tem algo incomodando. O invejoso não quer tomar o seu lugar, ele só quer que você o perca.

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Nhô Quim

PARLAMENTARISMO

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CAIPIRA

Conselho Deliberativo do E.C. XV de Novembro tem poder de decisão sobre diretoria do time

Por Ronaldo Victoria | Fotos: Alessandro Maschio

O conselho se reúne mensalmente e seus integrantes são voluntários

E

m Piracicaba existe parlamentarismo. Onde? Justamente no espaço mais tradicional da cidade, o velho e bom E.C. XV de Novembro. Explica-se: é que o Conselho Deliberativo do clube, que hoje enfrenta uma fase tranquila (manteve-se com folga por mais um ano na elite do futebol paulista), tem poder até de demitir os diretores. Isso mesmo. “Eu, como presidente do conselho e da Assembleia dos Associados, tenho o condão de dissolver a diretoria”, explica o advogado Jonas Parisotto, que está no segundo mandato e acha graça quando se diz que ele seria o ‘primeiro-ministro’ quinzista. “Até pode ser teoricamente, mas sinceramente espero nunca usar deste poder porque é sempre melhor trabalhar sem crise”, destaca. Hoje, Parisotto conta que trabalha com apoio do Conselho Fiscal, outro órgão que compõe a estrutura administrativa do time, e

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o trabalho compreende mais a fiscalização. “Nós analisamos a conduta da diretoria na parte de finanças e contratos. É mais um órgão fiscalizador, mas não agimos em relação ao trabalho do técnico e dos atletas. Isso é tarefa da diretoria”, explica. Eleito pela segunda vez para o cargo, em novembro de 2012, Parisotto é quem comanda as reuniões mensais, realizadas na secretaria do XV, anexa ao Estádio Municipal Barão de Serra Negra. Apaixonado pelo time, o advogado conta que trabalha desde 2001, na fase em que o presidente era João Paulo Araujo. “Foi uma fase muito difícil, em que o time esteve literalmente ameaçado de fechar as portas. Com muito custo, fomos conseguindo recuperar o prestígio. Na época, o conselho era como um órgão morto e, em 2007, reformularmos todo o estatuto. É a vanguarda que o XV merece”, conta Parisotto, lembrando que o


‘parlamentarismo esportivo’ não é uma receita única do Nhô Quim, mas adotado por outros clubes. O administrador João Luis de Almeida, hoje primeiro-secretário, está no conselho desde 2008, na primeira gestão como suplente e desde o final do ano passado como efetivo. “Hoje, o conselho teve sua importância restaurada, assim como o próprio XV vem recuperando o espaço que sempre mereceu. Tanto que, em poucos anos, saiu da série A3 para a série A1. O interessante é que há pouco tempo era difícil completar o quadro dos conselheiros. Tinha de pegar gente ‘a laço’. E hoje é uma eleição bastante disputada”, afirma. O primeiro-secretário também explica que a atuação no conselho é totalmente voluntária, sem nenhum tipo de remuneração.

ALA FEMININA Por muitos considerada a torcedora-símbolo do alvinegro, Emília da Rocha Lima, a Lili, está no conselho há dois anos. “Quem me deu esse título de torcedora ‘número 1’ foi o (ex-presidente do XV, Romeu Ítalo) Rípoli, ainda nos anos 80. E tenho o orgulho de ser a primeira mulher a fazer parte, junto com a Ângela Barbieri”, lembra. Embora não goste de reclamar, Lili acredita que houve machismo no fato dela nunca ter sido considerada para o cargo. “Os antigos não deixavam e nem

me davam explicação. ‘O conselho teve sua Acho que era por eu ser mulher e por acharem importância restaurada, que não tinha capaciassim como o próprio dade”, lembra. Mas isso XV vem recuperando é passado. “Hoje tenho o espaço que sempre não só a honra de fazer mereceu’ parte, mas também de contribuir para que 13 torcedores também estejam no conselho”, conclui. O Conselho também é integrado por José Antonio do Amaral Caprânico (vice-presidente), Rodney Albert Roston (2º secretário), Alaor Antonio Menegalle, Antonio Carlos de Sousa Leite, Antonio Carlos Fernandes, Armando Thomaziello Junior, Dejair Santo Cristo Bortoletto, Edivaldo Antonio de Oliveira, Fabio Ricardo Batista, Fernando Lopes, Francisco Carlos Malosá Junior, Felipe Jorge Dario, João Carmelo Alonso, João Carlos Maiolo, José Silvestre da Silva, Jurandir Nascimento Filho, Laércio Trevisan Junior, Luis Roberto Lordello Beltrame, Luiz Antonio Lopes, Luiz Carlos Furtuoso, Moacir José Lordello Beltrame, Ocimar José Cella, Ledy Anderson Nascimento, Renata Perazolli, Rogério Sabino Bacchi, Rubens Leite do Canto Braga, Rui Alexandre Kleiner, Sylvino Luiz Torrezan, Valmir José Rodrigues, Vítor do Amaral Coelho Prates e Victor Fernandes. O presidente Jonas, o vice Caprânico e o 2º secretário Rodney Roston durante reunião do conselho

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No ano do centenário, personalidades da cidade declaram seu amor ao alvinegro

“O meu coração é piracicabano e preto e branco, cores dos meus times de futebol, o XV de Piracicaba e o Corinthians. Adotei Piracicaba e o alvinegro há 34 anos. Não há como amar Piracicaba e não amar o nosso Quinzão. Uma história de amor que se confunde e se funde uma com a outra. Parabéns Quinzão pelo seu centenário e pelas alegrias que dá aos piracicabanos nativos e adotivos como eu.” Rosiley Lourenço, jornalista

“O que o XV representa? Tudo! O futebol está estampado na alma do brasileiro e o XV está na do piracicabano. A cidade vive a esperança da vitória e vibra. E a paixão é tanta que das derrotas extraem-se grandes jogadas que alimentam a fé! Amo o XV! E Piracicaba! XV... XV... XV...!!!” Lourdes Nassif, jornalista

“Meu avô, Eduardo Fernandes Filho, participou da fundação de muitas entidades piracicabanas, como a Escola de Música, a Acipi, o Clube de Campo. E nasceu no mesmo ano do XV. Nestes dias, separando suas coisas, achei uma carteirinha de sócio cativo, afinal o time era uma de suas grandes paixões. Amo as histórias de família, por isso amo o XVzão da nossa cidade!” Bruno Fernandes Chamochumbi, publicitário e diretor do MBM Escritório de Ideias

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“O XV foi o grande orgulho da minha juventude e tornou Piracicaba referência no futebol, tanto no Estado de São Paulo quanto no Brasil. Amo o XV, o famoso Nhô Quim.” João Chaddad, arquiteto e vice-prefeito de Piracicaba

Foto: Alessandro Maschio

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XV, eu te amo!


“O XV representa a minha infância. Eu ia sempre, com meus tios, acompanhar os jogos e passou a ser minha referência de esporte. Lembro que, quando eu era menino, encontrar um jogador do XV na rua era um acontecimento, como ver um ídolo. Ainda acompanho os jogos, hoje menos, mas com mais prazer, pois não tenho mais a obrigação do jornalismo diário. E faço questão de levar meu filho Francisco, de seis anos, e ele já gosta.” Bolly Vieira, fotógrafo

“O XV é infância na rua gritando depois do gol, é a bandeirinha escrita XV com graxa de sapato, num lenço branco do meu pai. É o orgulho de cantar ‘Cáxara de forfre, carcanhá de grilo’. É saudades!” Carlos ABC, diretor de teatro

“Acho difícil um brasileiro que não tenha alguma ligação com o futebol. Eu adoro o XV e fico muito feliz em ver que o time está numa situação boa. Espero que continue assim, sem olhar para trás. Na minha infância, o XV era especial porque tinha toda uma estrutura, também no basquete. A gente sentia orgulho, fazia parte da nossa história e era um referencial para a cidade. Eu não sou muito de acompanhar jogos, mas admiro o talento dos jogadores brasileiros, ainda os melhores.” Mônica Corazza Stefani, fotógrafa e diretora da Geográfica Turismo

“Minha paixão pelo XV não remete somente à paixão pela minha cidade. Não somente pela tradição do nosso XV. Na minha família, meu avô levava meu pai aos jogos e meu pai me levava ao ‘Barão’. Mas, do que eu mais me lembro é das histórias sobre o XV que meu pai contava e que me levavam às gargalhadas. Meu pai e meu avô sempre me afirmaram que eram histórias verídicas, todas elas de um jogador chamado Ditinho. Uma delas conta que um repórter de campo perguntou: ‘Ditinho, como foi jogar aqui em Belém no Pará?’ E Ditinho teria respondido: ‘É muita emoção jogar com o XV na terra em que Jesus nasceu.’ É por essas e por outras é que eu sou uma apaixonado pelo XV.” Luigino Rigitano, presidente do grupo Quadix

“O XVzão começou a fazer parte do nosso DNA no ano de 1913. Na primeira fotografia conhecida e muito divulgada até os dias de hoje e que retrata uma das primeiras formações do ‘alvinegro mais importante do mundo’, frase criada pelo meu irmão radialista e jornalista Rogério Achilles Tomaziello, aparece o nosso avô Achilles Tomaziello, zagueiro que por anos defendeu o XV de Piracicaba como jogador e depois como seu treinador, e era conhecido como O Paredão.” Paulo Sérgio Tomaziello, jornalista e professor universitário 27


XV

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100 coisas que vocĂŞ deve saber sobre o XV Por Ronaldo Victoria | Fotos: Alessandro Maschio


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O time surgiu pela fusão de duas equipes de futebol amador da cidade: o Vergueirense e o 12 de Outubro.

2 – As cores oficiais sempre foram o preto e o branco.

3 - A camisa mais famosa é a ‘zebrada’, com listras em larguras iguais nas duas cores. 4 – Nos anos 1990, uma empresa aérea patrocinadora

18 – Em 1964, o time fez uma grande excursão por vários países da Europa e da Ásia. 19 - O XV disputou jogos na Suécia, na Polônia, nas Alemanhas Ocidental e Oriental (o país era dividido na época) e na então União Soviética. 20 – O XV disputou a série A do Campeonato Brasileiro em 1977 e terminou em oitavo lugar.

chegou a colocar listras azuis e vermelhas no uniforme. Mas durou pouco.

21 - Ganhou os campeonatos da segunda divisão em

5 – O nome do time foi uma escolha do primeiro pre-

22 – Seu mascote, o Nhô Quim, apareceu pela primei-

sidente, Carlos Wingeter.

ra vez num jornal de circulação nacional em 1949, na Gazeta Esportiva.

6 – O primeiro presidente era dentista famoso na cidade e capitão da Guarda Nacional. 7 – Por isso, ele quis homenagear o 15 de Novembro, dia da Proclamação da República e importante data militar.

8 – Wingeter não foi eleito presidente do XV, mas sim convidado pelas duas famílias que comandavam os times originais. 9 – As famílias eram os Pousa (Vergueirense) e os Guer-

1947, 1948, 1967 e 1983.

23 – Os traços de Edson Rontani para o personagem foram adaptados pelo cartunista paulistano Nino Borges. 24- Em 1998, o XV teve sete vitórias consecutivas na série B do Campeonato Brasileiro. Esse recorde da equipe piracicabana não foi batido até hoje. 25 – Em 2005, a equipe voltou a conquistar o acesso à serie A2 do Campeonato Paulista.

rini (12 de Outubro).

26 – A subida aconteceu depois de um jogo

10 – A data oficial de fundação é 15 de novembro de

contra o Monte Azul, em que a equipe da casa ganhou por 3 a 1.

1913.

11- O mascote é o Nhô Quim, um caipira de chapéu e botina. 12 – O XV é um dos poucos times a ter dois hinos: o oficial e o satírico, apelidado de ‘Cra Cra Cra’. 13 – O XV participou várias vezes de disputas na elite do futebol paulista e brasileiro.

14 – No Campeonato Paulista, sua maior conquista foi o vice-campeonato de 1976. 15 – O time foi quatro vezes campeão da segunda divisão do Campeonato Paulista. 16 – Foi o primeiro campeão do interior a alcançar o acesso para a primeira divisão, em 1948. 17 – Quem criou o Nhô Quim foi o desenhista piracicabano Edson Rontani.

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XV

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O Estádio Barão da Serra Negra estava com lotação total, com aproximadamente 22 mil pessoas.

o Guarani. O time de Campinas abandonou a partida após a marcação de um pênalti para o XV.

28 – Porém, logo depois de subir, no anterior o time

cedores do XV foi marcado pelo ano de 1949, quando o time era o primeiro do interior a disputar a primeira divisão.

caiu novamente para a terceira divisão.

42 – Um dos momentos de mais euforia para os tor-

29 – A crise fez com que tivesse início um processo de reestruturação, com apostas altas nas categorias de base.

43 – Para coroar o otimismo, o XV foi campeão do

30 – O primeiro resultado apareceu em 2007, quando

Torneio Início, que era disputado entre as equipes que participariam do campeonato.

a equipe conseguiu pela primeira vez chegar à decisão do Campeonato Paulista Sub-20, que teve como campeão o Santos.

44 – A curiosidade era o critério de desempate entre as

31 – Em 2010, disputou novamente a Série A3 estadu-

45 – Por isso, o XV ganhou a primeira partida, contra

al, terminando a primeira fase em sétimo lugar.

o Palmeiras, no dia 29 de maio, por ter dois escanteios contra um.

32 – Na segunda fase, ficou em segundo lugar no seu grupo e garantiu acesso à Série A2.

33 – Em 2011, terminou a primeira fase como segundo colocado na A2. Na fase seguinte, foi primeiro colocado de seu grupo.

partidas: o número de escanteios.

46 – A equipe de Piracicaba ganhou o segundo jogo, contra o Nacional, por 1 a 0, com gol de Cardoso. 47 – Nas semifinais, o XV de Piracicaba enfrentou o campeão do Torneio Início de 1948, o Ipiranga.

34 – Na decisão da segunda divisão, empatou com o Guarani (2 x 2) no tempo regulamentar e venceu nos pênaltis.

48 – A final aconteceu contra o São Paulo. O placar não se alterou, mas o XV teve três escanteios contra apenas um do adversário.

35 – Conseguiu assim o direito de novamente perten-

49 – Com isso o XV ficou com a Taça Transitória do Torneio Início, que tinha o nome de Roberto Gomes Pedrosa.

cer à elite do futebol paulista depois de 16 anos.

36 – Um dos títulos mais comemorados, antes desse, foi o de campeão da Série A2 em 1983.

37 – O time ganhou a final, numa partida dramática, disputada no dia 30 de novembro de 1983, no Barão, contra o Bandeirantes. O placar foi 3 x 2 para o time da casa.

38 – O quadrangular final, que envolvia o vencedor de cada grupo (com 13 times), também contou com o Noroeste e o Nacional.

51 – Outro momento marcante aconteceu

no dia 25 de maio de 1980, quando jogando no Pacaembu, pelo Paulista, o XV ganhou do Corinthians por 2 a 1.

50 – Outra curiosidade é que as partidas do Torneio Início tinham apenas 20 minutos.

52 – A equipe adversária contava com ícones do futebol como Sócrates, Biro-Biro e Zé Maria.

39 – A primeira partida do XV contra o Palmeiras 53- Os gols do XV foram marcados por Oriel e Zé aconteceu no dia 22 de outubro de 1922, quando o então Palestra Itália veio a Piracicaba.

Luiz. Pela equipe corintiana, marcou Toninho.

gol assinalado por Jacob Schmidt.

17 de janeiro de 1968 no Pacaembu.

41 – Um fato inusitado aconteceu em 27 de abril de 1924, no estádio da rua Regente, durante o jogo contra

55 – O placar foi de 4 x 3 para a equipe de Piracicaba, que novamente retornava à elite.

54 – O XV conquistou o acesso em 1967 após uma 40 – O jogo terminou em 1 a 0 para o Palmeiras, com partida emocionante contra o Bragantino, disputada em

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XV

56 – Para comemorar, o XV fez um ‘jogo das faixas’, um amistoso internacional contra a seleção da Romênia. 57 – A maior goleada imposta a outro time contra o XV ocorreu no dia 24 de junho de 1924, e a ‘vítima’ foi a Ponte Preta.

58 – O placar ficou em 8 a 1, com gols de Marcondes (três), Pereira (três) e Mazonetto (dois). 59 – Pelo time de Campinas, marcou Bino, numa cobrança de pênalti.

69 – O objetivo era também construir o Ginásio Municipal, pois Piracicaba iria sediar os Jogos Abertos do Interior, em 1955.

70 – Em 1960, já na administração de Francisco Salgot Castillon, a Lei Municipal 924, autorizou a construção do estádio e de 3.000 cadeiras cativas. 71 – As obras começaram em 1961, com a derrubada de quase todas as árvores existentes no bosque do local. 72 – A única árvore que resistiu é a sapucaia que se transformou em símbolo da cidade e dá nome a um blo-

60 – Um dos maiores ídolos quinzistas foi Vicente Na- co de Carnaval. val Filho, o Gatão, que começou a jogar pelo Palmeiras, em 1944, mas foi contratado pelo XV no ano seguinte.

61 – Ele fez a estreia com a camisa alvinegra em 18 de janeiro de 1946, num jogo internacional, contra o Libertad do Paraguai. O placar foi 3 x 2 para o XV, mas ele não marcou.

62 – O primeiro gol de Gatão pelo XV aconteceu dois dias depois, contra a Internacional de Limeira. Ele marcou o gol decisivo na vitória por 3 a 2. 63 – O Estádio Municipal Barão da Serra Negra, campo oficial do XV, foi inaugurado no dia 4 de setembro de 1965, com a presença do então prefeito Luciano Guidotti.

64 – A partida inaugural, contra o Palmeiras, foi assistida por 15.674 pessoas, gerando uma renda de 19.825.000 cruzeiros (moeda da época), mas as duas equipes não saíram do zero a zero.

65 – Antes da partida, houve hasteamento de bandeiras e a benção do estádio, chamado de Gigante de Cimento Armado, pelo frei Estevam Maria.

67 – A ideia da construção surgiu em 1953, quando o prefeito da cidade ainda era Samuel Neves.

68 – Ele desapropriou uma área de 48.767 metros quadrados, que formava a praça Barão de Serra Negra. 32

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A famosa excursão do XV, em 1967, por Suécia e cinco repúblicas comunistas foi ideia do então presidente, o lendário Romeu Ítalo Rípoli.

74 – Para conseguir mais destaque junto à imprensa, Rípoli prometeu que faria um discurso em sueco na primeira partida. E foi o que fez, contratando uma tradutora sueca, que o ensinou palavra por palavra. 75- Rípoli, nascido em 1916 e falecido em 1983, foi presidente do XV por duas ocasiões, de 1959 a 1966, e de 1973 a 1983, ficando por 17 anos no comando do time. 76 – O folclórico atacante Dadá Maravilha, maior ar-


tilheiro do Atlético Mineiro, com 211 gols, passou pelo XV em 1985 e não fez um gol sequer.

89 – O atual hino oficial do alvinegro tem como auto-

77 – O primeiro estádio do XV começou a ser construído um ano depois da fundação do clube.

90 – A música foi gravada pela primeira vez em 1960,

78 – O local era um quadrilátero entre as ruas do Conselho (hoje Regente Feijó), do Comércio (hoje Governador Pedro de Toledo), Santo Antônio e do Rocio (Monsenhor Manoel Rosa).

91 – O XV recebeu, em 11 de novembro de 1979, a equipe gaúcha do Grêmio, naquele que é considerado um de seus melhores jogos.

79 – O primeiro presidente, Carlos Wingeter, ganhou 10 contos de réis em fundo mútuo e os aplicou na compra do terreno.

92 – A partida, válida pelo Campeonato Brasileiro, vencido pelo Internacional, terminou com grande vitória do alvinegro. Marcaram os gols Zé Luiz, Oriel e Fernando.

80 – Logo, Wingeter deixou a presidência do time, que passou a ser exercida por Antonio Augusto de Barros Penteado, também prefeito. 81 – Penteado lançou na praça ações no valor de 200 mil réis para regularizar o terreno e erguer o estádio.

res Jorge Chadadd e Anuar Kraide. interpretada pelo seresteiro piracicabano Pedro Alexandrino.

93 – Outro grande momento aconteceu no ano anterior, quando o XV ganhou do Guarani de Campinas pelo placar de 2 a 1, com gols piracicabanos de Nardela e Zé Luiz.

94 – Um grande feito, já que o Guarani tinha acabado 82 – A escritura de arrendamento do campo foi lavrada de conseguir um feito inédito e ser o primeiro time do

em 18 de setembro de 1915 e assinada em 18 de abril de 1918.

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O primeiro jogo oficial no estádio aconteceu em 12 de dezembro de 1915, contra um time local. O XV ganhou por 3 x 0.

interior a ganhar o Campeonato Brasileiro da Série A.

95 – Na outra partida contra o Guarani, em 24 de fevereiro de 1979, no Brinco de Ouro da Princesa, o XV também não fez feio e garantiu o empate por 2 x 2.

96 – Momento inesquecível também foi a vitória 84 – O primeiro gol oficial coube a Belmácio Pousa em 1948, que garantiu a chegada da equipe à elite Godinho, às 17h, abrindo o placar para o XV. paulista. O adversário foi o Linense, em partida realizada no campo do Palestra Itália. 85 – O primeiro jogo internacional no campo da Rua do Conselho foi realizado em 15 de agosto de 1928, 97- O resultado final foi elástico, com 5 x 1 no placar contra o Peñarol do Uruguai. A equipe da casa acabou ganhando por 2 x 1.

em favor da equipe piracicabana.

86 – A primeira arquibancada foi desenhada por Au-

e De Maria. O único gol do Linense foi feito por De Maria.

gusto Rochelle Filho. A pedra fundamental foi lançada em 1° de janeiro de 1926 e só terminada em 9 de setembro de 1928.

87 – O primeiro jogo com arquibancada foi contra o Clube Atlético Piracicabano, rival do XV. O CAP ganhou.

88 – Pousa Godinho também foi o autor do primeiro hino do XV, em ritmo de valsa.

98 – Marcaram pelo XV: Gatão (dois), Rabeca (dois)

99 – Na época, o presidente do XV era João Guidotti, e o diretor de futebol, Jorge Coury. 100 – Os jogadores foram recebidos em triunfo na volta a Piracicaba e o trem que os trouxe foi chamado de Expresso da Vitória. Fontes: site do XV de Piracicaba (www.xvpiracicaba.com.br) e blog Histórias do XV (www.xv.com)

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Confira as dicas de como usar o aceto balsâmico em pratos quentes e sobremesas

Tempero tradicional de salada, o vinagre balsâmico é um ingrediente cada vez mais usado pelos chefs de cozinha tanto em pratos quentes como também em doces. Segundo Elaine de Araújo, consultora nutricional e gastronômica da Castelo Alimentos e diretora da La Belle Cuisine, o sabor agridoce e amadeirado do aceto balsâmico combina perfeitamente com entradas, carnes e legumes grelhados, além de dar um toque especial aos molhos diversos e calda de sobremesa. O balsâmico é produzido a partir do vinho tinto envelhecido lentamente com extratos vegetais e madeira, e o mercado oferece diversas variações do produto. Veja essas duas receitas:

FROZEN AO BALSÂMICO CREMOSO Ingredientes 1 lata de creme de leite 2 colheres de sopa de açúcar 2 potes de iogurte natural Para a calda 1 xícara de chá de abacaxi em calda, picado e escorrido 1 xícara de chá de Molho Balsâmico Cremoso Castelo Modo de preparo Bata o creme de leite na batedeira com açúcar até ficar bem fofo. Misture o iogurte e bata mais um pouco. Coloque o creme numa taça não muito funda e leve ao freezer por, no mínimo, quatro horas. Misture o abacaxi com Molho Balsâmico Cremoso Castelo. Regue o frozen com a calda na hora de servir. Variação: Se preferir, substitua o abacaxi por morango ou outra fruta de sua preferência. Dica: Para obter uma receita de baixa caloria, utilize o creme de leite e o iogurte light e substitua o açúcar por adoçante de sua preferência. Sugestão: Caso queira utilizar o abacaxi fresco, pique e leve ao fogo por 10 minutos com duas colheres de sopa de açúcar. Dessa forma, ele não ficará ácido. Crédito: Culinarista e nutricionista Elaine de Araújo para Castelo Alimentos Rendimento: 8 porções Tempo de preparo: 30 minutos

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CARRÉ DE CORDEIRO AO FRUTTATI DE FRAMBOESA Ingredientes 6 pedaços de carré de cordeiro 70 ml de Vinagre Balsâmico com Framboesa Castelo Fruttati 2 colheres (sopa) de mel 4 colheres (sopa) de azeite de oliva extra-virgem Sal a gosto Preparo Misture o mel com o vinagre balsâmico até diluir bem. Acrescente o sal. Banhe o carré na mistura e frite-o no azeite. Sirva a carne acompanhada de minicenouras refogadas na manteiga. Crédito: Chef Sidney Christ para Castelo Alimentos Rendimento: 6 porções Tempo de preparo: 40 minutos

Pequenos Chefs pelo mundo Culinária Infantil para crianças de 6 a 12 anos

Dias 23, 24 e 25 de julho, das 14 às 17h Será abordada a culinária mundial com brincadeiras e gincanas pedagógicas. Iremos fazer receitas e artesanato com a criançada! Inclui: apostila, degustação das preparações, uniforme (avental e chapéu) e certificado. nutrizonline.com.br |

nutrizgastronomia | 19 3434.7111 | 34227920 | Rua Floriano Peixoto, 2077 - Piracicaba

mbmideias

Rodape tutti jun13_02.pdf 1 11/06/2013 15:34:24


Uma bela caminhada Escola Passo a Passo atende 47 alunos das mais diversas idades e aceita doações

Por Ronaldo Victoria | Fotos: Alessandro Maschio

A Escola Passo a Passo está na nova sede desde o final de 2011

A

Escola de Educação Infantil Passo a Passo já passou por crises, esteve ameaçada até de fechar as portas, mas hoje está num momento mais tranquilo. A sede nova, no bairro Castelinho, cedida no final de 2011 pela prefeitura, garante bom atendimento para os 47 alunos de idades variadas. Mas ainda precisa de doações. Numa segunda-feira à tarde, o salão principal da escola fica cheio de alunos na hora do intervalo. A maioria apresenta deficiência múltipla e tem comportamento de criança, independente da idade. A estrutura física compreende cinco salas e uma oficina: sala de estimulação (para os mais dependentes), duas salas intermediárias (para aqueles mais independentes e que estão na fase de alfabetização) e outras duas de alfabetização, com aulas de manhã e à tarde. A atual diretora pedagógica Maria Luiza De Marchi Bortolazzo lembra que a escola existe desde 1989, criada como associação por pais de crianças com deficiência, preocupados com o futuro dos filhos. “Hoje 36

somos subsidiados por convênio com o poder público, tanto municipal, por meio da Semdes (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social), quanto estadual (que mantém os professores e a direção escolar). A entidade possui os certificados de utilidade pública em níveis municipal, estadual e federal. A psicóloga Marília Manarin Cordeiro destaca algo fundamental no atendimento: ninguém é visto como ‘vítima’. E a palavra-chave há alguns anos tem sido ‘inclusão’. “Nós trabalhamos com eles de forma individualizada, pois cada um é um caso. Ao mesmo tempo, todos são tratados de forma igual e os preparamos para assumir responsabilidades”, conta. Gláucia Janczur responde pela parte de assistência social. “Nós agendamos com os responsáveis e procuramos saber sobre a questão social da criança e do adolescente, que também recebem gratuitamente aulas de educação física e outras atividades como roda de conversa”, conta.


A fonoaudióloga Alyne Stella Rodrigues destaca que o nível de verbalização dos alunos é diferente. “São situações bem distintas. A metade fala, outros têm dificuldades de comunicação, enquanto outros conseguem se expressar por meio do gestual. Temos de trabalhar de formas diferenciadas”, diz. Para a terapeuta ocupacional Jussara Gomes Botti, o trabalho tem de ser realizado tendo em vista uma meta: a independência dos alunos. “Aos poucos estimulamos a autonomia, para que ele (o aluno) possa verbalizar o que quer. Apresentamos várias atividades para que escolha. Temos diversificado o máximo possível para que consiga perceber mais rapidamente as aptidões e interesses de cada um”. Atualmente, a Passo a Passo conta como empresa parceira a Alutec, de móveis, que manda para a escola, mensalmente, milhares de puxadores para serem montados pelos alunos, o que permite também que eles ganhem algum dinheiro. A escola tem apoio de algumas empresas como a Delphi e também arrecada verbas por meio de promoções ‘Todos são tratados como bingo, pizza e festa junina do Clube Crisde forma igual tovão Colombo. Quem quiser fazer doações, e os preparamos pode entrar em contato para assumir pelo telefone 3422-0504.

responsabilidades’

Alunos trabalham na montagem de puxadores e recebem remuneração


Cabelo

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A ORDEM É

HARMONIZAR

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squeça a moda e as tendências. Na hora de escolher o penteado que você vai usar no altar, a ordem é harmonizar o visual com seu tipo físico, o modelo do vestido, o horário da cerimônia e o estilo da festa. É o que afirma o hair designer Paulo César Felício, do Studio de Beleza Paulo César. A pedido da Tutti, o profissional criou quatro propostas de penteado com estilos bem diferentes. Um deles pode ser perfeito para você. Confira!

Romântico. A trança adornada com flores é uma ótima opção para noivas mais jovens


Despojado. Semipreso, traz um irresistível ar de jovialidade

Dica do profissional Para estar com o cabelo perfeito no dia do ‘sim’, Paulo César sugere que a noiva procure seu cabeleireiro com antecedência mínima de seis meses. “É o tempo ideal para acertar a cor, o corte, hidratar os fios e fazer todos os tratamentos necessários”, explica. Na opinião do hair designer, é importante que a noiva e o profissional de beleza escolhido por ela estabeleçam uma relação de confiança no período que antecede o casamento. “É preciso que ambos troquem informações e convivam, de modo que o profissional consiga captar os gostos e as expectativas da cliente”, comenta.

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Cabelo

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Clássico. Para mulheres que não abrem mão do glamour


Contemporâneo. Mistura o clássico e o casual, tem efeito superchique

Cabelo: Paulo César Make: Alex Bertolino Modelos: Yara da Rosa Cortinovis, Larissa Mizuhira e Viviane Passeri Vestidos: Anna Maria Noivas Produção: Equipe Studio de Beleza Paulo César Fotos: Alessandro Maschio

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Decoração

Luminária de Mesa Asimov - Plano de Luz

Revistas

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Produzida em MDF laqueado preto brilhante e fino tecido adamascado dourado. - Altura: 37 cm - Largura: 47 cm - Profundidade: 18c m - Designer: Breno Costa - Fornecedor: Plano de Luz

R$ 1.779,30

Luz, quero luz! Clássicas, modernas, joviais, com tonalidades neutras e até mais coloridas. A boutique virtual ObraVip.com oferece opções de luminárias para deixar os ambientes mais aconchegantes, descontraídos ou românticos. Há opções para diferentes propostas

Luminária de Mesa Jane - Plano de Luz A Luminária de Mesa Jane é concebida em alumínio polido lixado e madeira laqueada preta brilhante e prata. A cúpula é feita em papel medusa prata. - Altura: 88 cm - Largura (toda a cúpula): 42 cm - Designer: Silvia Pierri - Fornecedor: Plano de Luz

R$ 1.197,90

Luminária de Mesa Soyuz - Plano de Luz A Luminária de Mesa Soyuz é feita em MDF laminado e cúpula em tecido trama. - Altura: 47 cm - Largura (toda a cúpula): 55 cm - Designer: Breno Costa - Fornecedor: Plano de Luz

Luminária de Mesa Studebacker Produzida em PVC e polipropileno. - Altura: 600 mm - Comprimento: 400 mm - Largura: 400 mm - Fornecedor: Derick Objetos

R$ 756,90

R$ 1.403,10

Luminária de Mesa Pops Fabricada em acrílico e polipropileno na cor vermelha. - Altura: 400 mm - Largura: 400 mm - Comprimento: 200 mm - Fornecedor: Derick Objetos

Luminária de Mesa Odeon Produto feito em PVC e polipropileno. - Altura: 600 mm - Comprimento: 300 mm - Largura: 300 mm - Fornecedor: Derick Objetos

R$ 792,90

R$ 809,10 42

Onde encontrar: www.obravip.com Preços sujeitos a alteração sem prévio aviso


Inspiração vintage

A Herman Miller, multinacional norte-americana de mobiliário e pioneira na criação de móveis com design assinado, tem uma seleção de cadeiras com inspiração ‘vintage’, em que designers como Ward Bennett, George Nelson e o reconhecido casal Charles e Ray Eames são destaque nas suas releituras. Confira as peças que sugerimos.

Cadeiras Eames Moldes Plywood Dinning Chair -Assinada pelo casal de designers Charles e

Ray Eames, pode ser usada tanto em cômodos comerciais como em residenciais, dando um toque de exclusividade para o ambiente como uma peça de design único, moderna e ao mesmo tempo clássica.

Eames Molded Plastic Chair - Também assi-

nada pelos designers Charles e Ray Eames, é uma peça ícone e um marco design mundial. É a primeira cadeira de plástico fabricada industrialmente. Com simples formas para acomodar o corpo, são autênticas e o material usado para sua confecção é totalmente ecológico. A base de balanço, com as cores fortes, formam uma combinação perfeita.

Cadeira Ward Bennet Sled Chair - Assinada por Ward Ben-

nett, é nomeada como ‘trenó’ a sua tradução e surpreende com um formato elegante e moderno. Feita em aço tubular soldado cromado em forma de X, garante exclusividade e modernidade em uma única peça. Seu estofado pode ser encontrado em diversas cores de couro e em diferentes estofados.

Poltrona Coconout - Assinada pelo designer George Nelson para a Herman Miller, foi apresentada em 1995 e é um ícone da mobília do século 20. É completamente fiel ao desenho, materiais e detalhes originais de George Nelson. Com seu design estrutural único, a poltrona da Herman Miller atingiu o objetivo de ser uma cadeira confortável e atraente para salas de espera.

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Turismo

Small Luxury Hotels of The World Hotéis da rede oferecem experiências gourmet em seus restaurantes Michelin

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Gastronomia estrelada na

Fotos: Divulgação

FNimb Hotel, na Dinamarca

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os hotéis da rede Small Luxury Hotels of the World (SLH) estão alguns dos mais estrelados restaurantes do Guia Michelin. De cozinha dinamarquesa a fusion, em propriedades urbanas, casas de campo ou ilhas remotas, a experiência gastronômica completa qualquer roteiro de viagem. Escolha a sua: The Chester Grosvenor & Spa, na Inglaterra, é a casa de Simon Radley, renomado chef britânico do The Chester Grosvenor Restaurant, que mantém o prestígio da estrela Michelin há 23 anos. Localizado no centro histórico de Chester, oferece menu dedicado à cada estação do ano e conta com uma das mais extensas adegas do país. The Latymer é o restaurante do Pennyhill Park Hotel and The Spa, na Inglaterra, que recentemente foi premiado com sua segunda estrela do Guia Michelin. Apresentando seus pratos cuidadosamente elaborados, o chef Michael Wignall, com suas técnicas, ajudou o The Latymer a ser escolhido como um destino premium para visitar no sudeste da Inglaterra.

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O ABaC Restaurant & Hotel, em Barcelona, Espanha, é um dos hotéis mais luxuosos da região da Catalunha. O restaurante ABaC é conhecido pela excepcional especiali-

dade em fusion cuisine, já carrega duas estrelas Michelin e está sob o comando do chef Jordi Cruz, que aos 25 anos se tornou o mais jovem chef da Espanha a receber uma estrela Michelin. Um palácio do século 19 com vista para os jardins da Villa Borghese, o Hotel Splendide Royal, em Roma, é o lar de um dos melhores e mais belos restaurantes italianos, The Mirabelle. Comandado pelo chef executivo Giuseppe Sestito, este restaurante tem decoração clássica e luxuosa e um dos terraços gourmet mais marcantes de Roma. Na Dinamarca, o Nimb Hotel é um palácio em estilo mourisco. Com a recente chegada do reconhecido chef Alan Poulsen, o restaurante Nimb Louise tornou-se uma referência gastronômica com a interpretação moderna da cozinha dinamarquesa. Com sua localização luxuosa, nos Jardins de Tivoli, o Nimb Louise nunca deixa de oferecer sofisticadas experiências. Construído em 1863, o Le Grand Hotel Cannes é o mais antigo e um dos mais ilustres hotéis de Cannes, na França. Lá está o Le Park 45, com o talentoso chef Sébastien Broda na direção. O restaurante oferece gastronomia mediterrânica leve e original com produtos locais.


ESTRELADOS Veja lista completa dos membros SLH com restaurantes estrelados pelo Guia Michelin:

Grand Hotel Bellevue, Restaurant Prado Grill, Suíça

ABaC Restaurant Hotel, Restaurant ABAC, Espanha

Holbeck Ghyll Country House Hotel, Holbeck Ghyll, Inglaterra

Brandenburger Hof, Quadriga, Alemanha

Ketschauer Hof, Freundstück, Alemanha

Cour des Loges, Les Loges, França

L’Agapa, Le Bélouga, França

Hotel im Wasserturm, La Vision, Alemanha

Le Vallon de Valrugues & Spa, Hotel, Brasserie Lounge Restaurant, França

Hotel Le Cep, Loiseau des Vignes, França

Les Bories, Les Bories Restaurant, França

Hotel Splendide Royal, The Mirabelle, Itália

Les Sources de Caudalie, La Grand Vigne, França

I Portici Hotel di Bologna,I Portici, Itália L’Hôtel, Le Restaurant, França

Lords of The Manor Hotel, Lords of The Manor Hotel restaurant, Inglaterra

Nimb Hotel, Nimb Louise, Dinamarca

Pennyhill Park Hotel & The Spa, The Latymer, Inglaterra

Port Palace Hotel, Mandarine, Mônaco Schwarzer Adler, Schwarzer Adler Restaurant, Alemanha The Chester Grosvenor, Simon Radley, The Chester Grosvenor, Inglaterra The Dylan Amsterdam, Restaurant Vinkeles, Holanda Danesfield House Hotel & Spa, The Adam Simmonds restaurant, Inglaterra Devonshire Arms Country House Hotel & Spa, The Burlington Restaurant, Inglaterra Die Sonne Frankenberg, Philipp Soldan Gourmet Restaurant, Alemanha ABaC Restaurant Hotel, em Barcelona

Relais Villa d’Amelia, Villa d’Amelia Restaurant, Itália South Lodge Hotel, The Pass, Inglaterra The Manor House Hotel and Golf Club, Bybrook Restaurant, Inglaterra Villa Crespi, Relais & Chateaux property, Itália Wald & Schlosshotel Friedrichsruhe, Gourmet Restaurant, Alemanha Château Eza, Restaurant Château Eza, França Grand Hotel Principe di Piemonte, Piccolo Principe, Itália Le Grand Hotel, The Park 45, França The Atlantic Hotel, Ocean Restaurant, Inglaterra Le Grand Hotel, Cannes

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Revistas

tutti

The Chester Grosvenor, na Inglaterra

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PEQUENOS NOTÁVEIS A marca Small Luxury Hotels of the WorldT (SLH) é um portfólio de pequenos hotéis independentes ao redor do mundo. Com 520 propriedades em 70 países, a diversidade de experiências que eles oferecem é excepcional. De hotéis design a palácios do século 17, santuários urbanos a remotas ilhas particulares, históricas casas de campo a resorts idílicos, a Small Luxury Hotels of the World tem acomodações para todos os gostos e estilos.

Hotel Splendide Royal, na Itália


Artigo

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FRAUDES EMPRESARIAIS Orlando Guimaro Junior orlando@bnbb.adv.br

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levada carga tributária, encargos trabalhistas, escala reduzida. Longe da sofisticação dos malabarisinadimplência, juros bancários, greves de órgãos mos contábeis utilizados pelos bancos Panamericano, públicos... Inúmeros são os percalços que o em- Morada e Cruzeiro do Sul em fraudes desmascaradas presariado administra em suas atividades cotidianas, e nos últimos tempos, pequenas e médias empresas são a essa lista tão exaustiva acrescentamos mais uma ocorvitimadas geralmente pelo excesso de confiança de rência que desafia os gestores de entidades de todos os portes: as fraudes corporativas. No Brasil, a corrupção proprietários ou administradores em pessoas próximas, é sempre associada à malversação de dinheiro público que se aproveitam da negligência – total ou parcial – e conluios capitaneados por políticos desonestos, mas dos responsáveis na verificação dos negócios da emepisódios envolvendo irregularidades internas nas em- presa. Manipulando o pagamento de contas e entrega presas crescem a cada ano, abalande mercadorias, ou desviando pequenas do o patrimônio moral e material Empresas de menor porte quantias do caixa ou da conta corrente, das instituições envolvidas. dentre outras práticas, os prejuízos po-

não estão a salvo de sofrer danos em operações fraudulentas

Escândalos como o da Master Blenders, antiga Sara Lee, maior empresa de café do mundo, repetem um padrão em que a manipulação de dados e a falta de controles estão sempre presentes, estimulando operações simuladas ou vendas falsamente aumentadas que fazem brilhar os olhos de acionistas e do mercado, garantindo bônus e elogios para os envolvidos, mas que terminam em prejuízos milionários assim que constatado que os balanços escondiam números mentirosos. Segundo a revista Exame, edição de 19 de setembro do ano passado, foram apuradas perdas diretas de R$ 250 milhões na filial brasileira da Master Blenders, com queda de 7% no valor das ações da empresa, graças a um esquema que registrava vendas inexistentes. Ainda que uma apuração rigorosa tenha sido deflagrada na ocasião, sempre subsiste o receio de que os prejuízos constatados na ocasião podem ser maiores que o esperado.

Empresas de menor porte não estão a salvo de sofrer danos em operações fraudulentas, mesmo que em 48

dem se acumular ao longo de meses e anos até serem descobertos.

Uma correta divisão de tarefas dentro da empresa, evitando a concentração de poderes em poucas pessoas, o acompanhamento constante do giro dos negócios, a adoção de medidas de fiscalização e de controles e a realização de auditorias pontuais são instrumentos que podem diminuir a incidência de irregularidades. Para os interessados pelo tema, a Fundação Instituto de Administração (FIA), de São Paulo, oferece programa de pós-graduação que aborda a prevenção e o enfrentamento de fraudes corporativas, e obras como a elaborada pelo delegado Weser Ferreira Neto (Fraudes Empresariais, Editora Fórum, 2011) também fornecem subsídios relevantes para uma maior compreensão do assunto. Orlando Guimaro Junior é advogado especialista em direito contratual (PUC/SP) e pós-graduado (MBA) em agronegócios (Pecege/Esalq-USP).


George C. Scott em Patton, Rebelde ou Herói – As primeiras cenas já

são impactantes: tendo como fundo a bandeira americana, o general Patton faz um discurso arrogante. Na mesma linha, o ator ganhou o prêmio, mas o recusou.

Por Ronaldo Victoria ronaldo@mbmideias.com.br

Talentode verdade

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os últimos anos, virou quase regra em Hollywood dizer que os atores têm mais chance de ganhar o Oscar ao viver pessoas reais. Que o digam os premiados desempenhos de Daniel Day-Lewis (Lincoln), Colin Firt (O Discurso do Rei), Sean Penn (Milk, a Voz da Igualdade), Philip Seymor Hoffman (Capote) e Jamie Foxx (Ray). Mas a tradição vem de longe. Bem antes, outros astros conseguiram a vitória encarnando homens famosos. Vale a pena conhecer.

Paul Scofield em O Homem que não Vendeu sua Alma – Pena que o

nome desse não se perpetuou. Ele dá um banho na pele de Sir Thomas More, que enfrenta o rei Henrique 8º e não lhe dá o direito ao divórcio.

Robert De Niro em O Touro Indomável – Perfeccionista, o ator se dispôs a engordar quase 30 quilos para mostrar a fase decadente do boxeador Jake LaMotta. Mas o que contou mesmo foi a sua incrível performance. F. Murray Abraham em Amadeus – Ele viveu Antonio Salieri, o compositor medíocre da corte de Viena ofuscado pelo gênio de Mozart (Tom Hulce). No hospício, ele jura que matou o compositor. Verdade ou delírio?

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Sucesso total a revista Farrawi & Você, lançada pelo grupo de moda Farrawi para o Outono/Inverno 2013. A publicação de 80 páginas teve tiragem de 10 mil exemplares e foi distribuída de forma dirigida e gratuita. Os projetos gráfico e editorial levaram assinatura do MBM Escritório de Ideias, que está apostando no mercado de revistas corporativas de Piracicaba e região. Tem mais por aí... Foto Divulgação

Bolly Vieira

Revista Farrawi & Você

Dez anos do CCMW

IndusParquet na Mostra Black

A IndusParquet, maior fabricante brasileira de pisos e revestimentos de madeira maciça, marca presença na Mostra Black 2013, um dos principais eventos do setor de arquitetura e decoração, que acontece até 9 de julho, em São Paulo. Nesta terceira edição, a IndusParquet está no projeto da arquiteta Consuelo Jorge, e no restaurante projetado pelo arquiteto Jayme Bernardo.

Thiago Altafini

Orgulho para Piracicaba e importante espaço de valorização da história, da cultura e da arte, o Centro Cultural Martha Watts está completando 10 anos de fundação neste mês de junho. A data vem sendo comemorada com uma ampla programação. O CCMW fica na rua Boa Morte, 1257, Centro.

Quem quiser dar um up grade na carreira, pode começar a pensar em fazer pós-graduação numa das unidades do Senac no Estado de São Paulo, Aqui perto, em Águas de São Pedro, o Centro Universitário oferece os curso de administração hoteleira, finanças-banking, finanças corporativas, gestão de negócios, gestão de negócios em serviços de alimentação – foco em resultados, marketing de serviços; negócios do entretenimento: gestão e organização. Inscrições podem ser feitas até 1º. de agosto. Informe-se 19-3482-7000.

Alessandro Maschio

Pós no Senac


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Os condomínios da cidade em boas mãos

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